€102022SET/OUT55 Construção Ambiente Turismo datemPortugalachavefelicidadePortugalholdsthekeytohappiness
We are also launching a ‘Networking Tea’ with remarkable ladies in property who will share the feminine side of the business world. Then in October we’re off to Expo Real in Munich, Germany, but before we’ll show you a glimpse behind the scenes of Portuguese exhibitors at this world famous property fair at which the Porto Region, always in the van guard, will have a strong committee. The fol lowing month we will also launch our “green webinar’ but our readers will have to wait for a bit longer until we reveal all.
Carla Celestino Directora Director
We wouldn’t have it any other way. From Sep tember until the end of the year, Magazine Imobiliário will prepare an issue that will pay tribute the best in Portuguese real estate in its different aspects. In this issue which marks our 9th Anniver sary and the sector’s return after the summer break, we present the illustrious winners of the Personalities Awards 2022. This year’s ceremony will introduce a very special award which will be attributed in partnership with the APPII and APEMIP. Discover “who” in the pages of this edition.
1 Não fazemos por menos. A partir de Setem bro e até ao final do ano, a Magazine Imobi liário vai preparar uma agenda que preten de homenagear o melhor do imobiliário nas suas diferentes abordagens. Nesta edição que marca o nosso 9º Aniver sário e a rentrée do sector, apresentamos os ilustres galardoados dos Prémios Persona lidades 2022. A cerimónia deste ano conta com um prémio extraordinário e muito espe cial atribuído em parceria pela APPII e APE MIP, descubra a “quem” nas páginas desta edição. Lançamos igualmente um “Tea Networking” com notáveis mulheres líderes que vão parti lhar o lado feminino do mundo empresarial. Já em Outubro damos o salto até à Expo Real, em Munique, na Alemanha, mas antes levan tamos a ponta do véu da presença portugue sa nesta feira de referência mundial onde a região do Porto, visionário como sempre, vai ter uma forte comitiva conjunta. No mês seguinte vamos também lançar um webinar muito “green” mas o caro leitor vai ter de es perar um pouco mais até revelarmos tudo.
Editorial De comvoltavigorBackinforce
In November and December we open the door to the National Real Estate Awards 2023 and we can tell you now that we have already received various intentions to take part in the 25th anniversary of the Portuguese Real Es tate ‘Oscars’ celebrations. Now that’s piqued your curiosity. Sorry! We’ll have to leave that for the next issue... For now, we leave you with an edition with lots of news and views from the experts.
Novembro e Dezembro abrem a porta ao Prémio Nacional do Imobiliário 2023 e, nesta altura, podemos avançar que já recebemos várias intenções de participações naqueles que vão celebrar os 25 anos dos “Óscares” do Imobiliário. Curiosos? Temos pena, mas isso será para uma próxima edição…
Por agora, deixamos-lhe uma revista com muitas novidades e com os pareceres dos especialistas.
FichaDatasheettécnica
62022Personality9th2022PersonalidadePrémios9º04AniversárioAnniversaryAwards Prémio ImobiliárioPersonalidade2022 Real Estate Personality Award 2022 8 Prémio ConstruçãoPersonalidade2022 Construction Personality Award 2022 10 Prémio AmbientePersonalidade20222 Environment Personality Award 2022 12 Prémio TurismoPersonalidade2022 Tourism Personality Award 2022 14 Prémio Personalidade Mérito 2022 Merit AwardPersonality202 16 Prémio CarreiraPersonalidade Career Personality Award LiderançaTea20Networkingnofeminino Women in leadership Grande22 Tema Lead Story Visto D7 D7 Visa Metro38 Quadrado Square Meter ALBA e Atelier: Viver com alma em Marvila ALBA and Atelier: Living in the soul of Marvila 42 Obra Nova ERA Entrevista a Mourão-FerreiraDavid Interview with Mourão-FerreiraDavid 46 Barómetro do Imobiliário Real Estate Barometer Infocasa / SUPER CASA OpinionOpiniãoCoordinatesAzimute48 A ferrovia e a cidade The railway and the city Sol52e TourismLua Vamos a banhos de realidade Let’s dive into reality AbroadLá56fora EXPO REAL 2022 Greater Porto em Munique Greater Porto in Munich OpinionOpinião62 Reino Unido United Kingdom Paparazzi64 A todo o gás Step on the gas! Propriedade Property Palavras Aliadas Sociedade Unipessoal, Lda. NIPC – 510 653 901 Gerência Anabela Loureiro Rua Paulo Reis Gil nº 39, 3º Esq. 2745-195 Queluz Telm. / Mobile: (+351) 96 237 00 08 www.magazineimobiliario.comgeral@palavrasaliadas.pt
Capa Cover: Gary Alvis / istockphoto Errata: Na edição nº 54, o Grande Tema “Inesquecível em todos os sentidos”, teve por base o estudo “As 10 tendências das viagens em 2022” do Condé Nast Traveller.
Fundador da Magazine Imobiliário Founder of Magazine Imobiliário Joaquim Pereira de Almeida Directora Director Carla Celestino Sede de Redacção / Editor Rua Paulo Reis Gil nº 39, 3º Esq. 2745-195 Queluz Colaboradora Permanente Permanent Contributor Elisabete Soares Colaboradora Contributor Madalena Guinote Ramos Fotografia Photography Anabela Loureiro Tradução Translation Chris Graeme Grafismo Graphics Luís Silva Contabilidade Accounting Nasceconta Periocidade Frequency Bimestral Tiragem Number printed 3.000 exemplares Impressão Printing Jorge Fernandes, Lda. Rua Qta. de Marcarenhas, 2820 Charneca da Caparica Depósito Legal Legal Deposit EstatutoSSN363718/13–2183-0517ERC–126397editorialdisponívelem: Editorial policy available at: www.magazineimobiliario.com
ÍndiceSummary
O céu é o limite
The ceremony also presents and hands out the usual prestigious Personalities Awards that recognise those who excelled and spoke up for their professional areas in 2022 in Real Es tate, Construction, Environment and Tourism, as well as presenting the Personality of Merit Award 2022. Discover who they are and what they do in the pages of this edition. We leave to the end a gesture which for us is very special. This year, in a joint initiative between the APPII - Portuguese Association of Real Es tate Developers and Investors and APPII - Por tuguese Association of Real Estate Developers and Investors, both organisations have decided to attribute the Career Personality Award post humously to Joaquim Pereira de Almeida, hu manist, journalist and founder of Magazine Im obiliário. As a team, we at Magazine Imobiliário is very moved that the two organisations came up with this idea and it is with great affection that we share this award with everyone. With a big heart, we promise to continue this pro ject because “the sky really is the limit for us!”
A cerimónia apresenta e atribui também os ha bituais e prestigiados Prémios Personalidades que visam distinguir aqueles que em 2022 sou beram enaltecer e defender as suas áreas pro fissionais como ninguém no Imobiliário, Cons trução, Ambiente e Turismo, a par do Prémio Personalidade Mérito. Pode descobrir quem são e o que fazem nas próximas páginas desta edição. Reservámos para o fim algo que, para nós, é um gesto muito especial. Este ano, numa iniciativa conjunta entre a APPII - Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários e a APEMIP - Associação dos Pro fissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, ambas as entidades decidiram atribuir o Prémio Personalidade Carreira, a tí tulo póstumo, a Joaquim Pereira de Almeida, humanista, jornalista e fundador da Magazi ne Imobiliário. Foi com grande emoção que a equipa da Magazine Imobiliário acolheu esta iniciativa e é com grande afecto que partilha este prémio com todos.
De coração cheio, prometemos continuar este projecto, porque, para nós, de facto, só o “céu é o limite!”
Personality Awards 2022 Prémios Personalidade 20224 Prémios Personalidade 2022 Personality Awards 2022
Elogio da resistência
No dia 15 de Setembro de 2022 a Revista Maga zine Imobiliário, como já é tradição, vai celebrar o seu aniversário num agradável cocktail que junta das mais prestigiadas personalidades de diversos quadrantes num hotel à beira-mar. São nove anos. Novinhos mas com um percurso de muitas lutas quixoteanas, ora contra os Ve lhos do Restelo, ora contra crises e pandemias, ora de perdas que não mais se poderão recupe rar. Mas também de muitos momentos marcan tes nos temas abordados na revista, no salto dado para as redes sociais e nos eventos or ganizados. Não se trata apenas de um elogio à nossa resistência, no 9º aniversário mostramos que estamos mais imparáveis do que nunca!
The sky’s the limit
On 15 September 2022, Magazine Imobiliário, as is tradition, will celebrate its anniversary with a pleasant cocktail with some of the most respected people from various segments of the sector at a seaside hotel. We’re celebrating nine years. We might still be young, but we’ve travelled a path alongside our partners full of trials and tribulations and strug gled against the naysayers, crises and pan demics, and the losses now beyond recovery. But along that path we’ve also achieved many milestones in the topics we’ve covered in the magazine, our embracing of social media and the events we’ve organised. We’re not just pat ting ourselves on the back for surviving to reach our ninth anniversary, we’re showing that now we’re more unstoppable than ever!
A tribute to strength
Equipa Magazine Imobiliário
The team of Magazine Imobiliário
Two year later the company began operations in 1991 with the launch of the first develop ment and the first partner to join the founders were the Carlos brothers, thereby consolidat ing the importance of the company’s family roots. Married and father of two daughters, Artur Varum found on the sea and in literature
VarumArturPrémioPersonalidadeImobiliário2022RealEstatePersonalityAward2022
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Varum was born in Venezuela in 1996 into a family of Portuguese emigrants - work ers in the bakery sector. His father, before returning to Portugal, began to invest his sav ings in small developments, a road that would inevitably influence the future of his son. Back in Portugal, he trained in Civil Engineer ing and took a course in Business Manage ment at the AESE Business School in Lisbon too; both essential learning for the profes sional path he has taken throughout his ca reer. In 1989, he encouraged his father to found Civiliria, a company that specialises in the various stages of the real estate process, from the acquisition of land to assets manage ment, focusing on sustainable projects that aim to satisfy the requirements of buyers, the company working in the residential, retail, and offices segments.
Já em Portugal, formou-se em Engenharia Ci vil e tirou ainda um curso de Direcção de Em presas pela AESE Business School em Lisboa, sendo ambas as aprendizagens essenciais para o percurso profissional que tem feito ao longo da sua carreira. Em 1989, desafia o pai a constituir a Civilria, uma empresa que desenvolve as várias eta pas do processo imobiliário, desde a aquisi ção do terreno até à gestão de activos, foca da em projectos sustentáveis e que vão ao encontro das actuais necessidades dos com pradores, trabalhando com os segmentos re sidencial, retail, logística e escritórios. A actividade teve início dois anos depois, em 1991, com o lançamento do primeiro em preendimento e o primeiro sócio a juntar-se aos fundadores foi o irmão Carlos, consoli dando assim a importância das raízes fami liares da empresa.
Casado e pai de duas filhas, encontra no mar e na literatura a calma de que precisa para escapar à agitação diária que a gestão de um negócio exige. Apesar disto, o dinamismo e inquietação característicos do empresário transparecem para a vida pessoal, admitin do-se um fã de ski aquático e maratonista, tendo concluído este ano, em Boston, um ciclo de seis maratonas. Ainda assim, a der radeira prova de resistência na qual se tem mostrado vencedor é no papel de CEO da Ci Arturvilria.
Nasceu na Venezuela em 1966, no seio de uma família de emigrantes portugueses, tra balhadores no sector da panificação. Mas foi o seu pai que, ainda antes de regressar a Por tugal, começou a investir as poupanças em pequenos empreendimentos, caminho que haveria de influenciar o futuro do filho.
the calm that he needed to escape the daily stresses and workloads that running a com pany requires. Despite this, the restless en ergy that characterizes this entrepreneur spills over to his family life, and he admits he is a fan of water skiing and marathon run ning, and this year took part in a series of six marathons. Nevertheless, the ultimate proof of survival in which he has shown himself to be winner is in his role as CEO of Civiliria.
Repensou a estratégia, reforçou a actividade internacional e definiu a visão, os valores e a missão da empresa. O envolvimento directo com a comunidade foi outra das suas preo cupações, tendo apoiado iniciativas como a Academia Casais, que tem como objectivo habilitar as pessoas para os desafios da vida profissional através da partilha e desenvolvi mento de conhecimento e competências, e a Fundação Mestre Casais, que se foca na for mação e nas alterações climáticas.
António RodriguesCarlosPrémioPersonalidadeConstrução2022ConstructionPersonalityAward2022
No seu gosto por viajar trás consigo a partilha de experiências, pelo que a inovação e o futu ro não o assustam. O seu hábito de praticar
exercício físico revela o seu mindset de “cor po são em mente sã”. Mente tão apurada que lhe permite praticar o tiro desportivo, uma das suas grandes paixões. Aliás, dá sempre ti ros certeiros e, por isso, o presente da Casais é feito de iniciativas que marcam o legado do Borngrupo.in
Mas o legado familiar falou mais alto e no momento da inscrição para o ensino superior optou por Engenharia Civil, sendo essa a pri meira fase não anunciada de uma nova era para um negócio fundado na década de 50.
Visionário e dinâmico, começou a implemen tar estratégias de ampliação de negócio e produtividade durante a sua passagem pelo cargo de administrador, mas foi com a gran de crise económica de 2008 e o colapso de negócios a nível global que pôs em prática verdadeiras mudanças que tornaram o Grupo Casais um dos líderes do sector.
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the third generation of a family dedi cated to the engineering and construction sector and which created the Casais Group, António had initially taken steps in a different direction when he became fascinated in IT and programming at secondary school after having been given a Timex 72K computer. However, the family inheritance was stronger, and when he applied for higher education he opted Civil Engineering, this being the first, although unspoken, era for a business found ed in the Enterprising1950s.and visionary, António began im plementing strategies to extend the business and increase its productivity when he took the helm as director, but it was with the onset of the grand economic crisis in 2008 and the collapse of business at a global level that he began to put into practice the actual changes that made Grupo Casais into a leader in the Antóniosector. rethought the strategy and steered the company towards international activity, defining the company’s vision, values, and mission. He was also committed to getting directly involved in the community, support
ing initiatives such as Academia Casais whose aim is to train people with the qualifications they will need for the challenges of profes sional life by sharing and developing knowl edge and skills that is training and climatechange orientated. In his love of travelling, he brings with him the experiences he has shared so that innovation and the future do not frighten him. His habit of doing physical exercise shows his mindset of “healthy body, healthy mind”. António has such an acute mind that it has enabled him to practice shooting as a sport, one of his great passions. In fact, he always hits the target which is why Casais today comprises initia tives that have left their mark on the group’s legacy.
Nascido na terceira geração de uma família dedicada ao sector da ENGENHARIA e CONS TRUÇÃO, com o peso da criação do Grupo Ca sais, inicialmente deu passos noutra direcção quando ganhou um fascínio por informática e programação no secundário, depois de ter recebido um computador Timex 72K.
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A sede de descobrir anda de braço dado com a vontade de ensinar o que sabe e, por isso, actualmente é professora associada na NOVA School of Science and Technology e investi gadora do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. Considera-se pragmática e descomplicada, com uma inesgotável curiosidade que vai muito para lá do mar e encontrou na fotogra fia uma das suas grandes paixões. Acima de tudo, é uma mulher dedicada ao conhecimen to, ou não fosse ela, como a própria afirma al guém que gosta “da luz que ilumina para além do que se vê”.
Bióloga de profissão, doutorada em Ciências do Ambiente, percebeu desde cedo que que ria dedicar a sua vida ao mar e à preservação da vasta vida que lá existe, muito além do que os nossos olhos conseguem ver.
A biologist by profession, with a degree in En vironmental Sciences, from an early age she wanted to dedicate her life to the sea and the preservation of the vast life that exists there, so much more than our eyes can see.
É membro do GESAMP – um grupo de espe cialistas criado pelas Nações Unidas para implementar uma estratégia de protecção ambiental marinha – e perita em microplás ticos na FCT-MCTES (Fundação para a Ciência e Tecnologia). Mas sendo uma mulher de ini ciativa, decidiu que queria ter uma participa ção ainda mais presente na conservação dos ecossistemas marinhos e costeiros e, na se quência de uma reunião em 2013 com entida des internacionais, na Agência Portuguesa do Ambiente, surge a ideia de criar a Associação Portuguesa do Lixo Marinho, da qual é funda dora e presidente.
Throughout her career she has focused on re search into marine micro-plastics and marine flotsam and jetsam having been involved in various scientific publications, research pro jects and public awareness campaigns on the theme.
SobralPaulaPrémioPersonalidadeAmbiente2022EnvironmentPersonalityAward2022
Paula says she is pragmatic and uncompli cated, with an inexhaustible curiosity that extends beyond the sea and through photog raphy discovered one of her great passions.
She is a member of GESAMP - a specialist think-tank set up by the United Nations to implement a marine environmental protec tion strategy - and an expert in micro-plastics at FCT-MCTES (Foundation for Science and Technology). A self-starter and motivated lady, Paula decided that she wanted to take an even more active role in the preservation of marine and coastal ecosystems and, fol lowing a meeting in 2013 with international bodies at the Portuguese Environment As sociation which pledged to create the Portu guese Association of Marine Litter Her thirst for discovery has ignited a desire to teach what she knows, and she is currently an associate lecturer at NOVA School of Science and Technology and Research - MARE - Marine and Environment Sciences Centre.
Ao longo do seu percurso tem-se dedicado à investigação sobre microplásticos e lixo marinho, desenvolvendo várias publicações científicas, projectos de investigação e ac ções de sensibilização e comunicação à so ciedade sobre o tema.
Above all, she is a woman dedicated to knowl edge, or in her own words, she likes to “shine a light beyond the visible”.
Raúl Martins is still head of the company where today he is Chairman of the Board of Directors, a post he has held since 2014. His strong hotel brand is reinforced by his role at the helm of the Portuguese Hotels Asso ciation (Associação da Hotelaria de Portugal) until he stepped down in April this year.
In addition to his love of sport, an area in which he dedicated so much of his life, he lists travelling, the great outdoors, and cuisine as among his greatest pleasures in life.
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In 1971 he graduated in Civil Engineering from the Lisbon Technical Institute and then worked as a building site foreman on various projects, becoming the Director of Works and Construction Manager on various projects that arose in the years that followed such as the Hotel Altis on Rua Castilho, and ur ban planning works at Encosta das Olaias in Lisbon,the latter of which he was awarded the Valmor and Municipal Architecture Prize (Pré mio Valmor e Municipal de Arquitectura).
Nasce na pitoresca freguesia de Ventosa, Alenquer, em 1946. O mesmo ano da primeira edição do Festival de Cinema de Cannes. Mas as primeiras cenas do filme da sua vida não deixam adivinhar o inesperado e admirável percurso que construiu até agora. Em 1971, forma-se em Engenharia Civil pelo Instituto Técnico de Lisboa e depois de tra balhar como fiscal de obras em vários pro jectos, torna-se director de Obra e Técnico Responsável por diversos edifícios que sur giram nos anos seguintes, como o Hotel Altis da Rua Castilho ou a Urbanização da Encosta das Olaias, tendo esta última sido distinguida com o Prémio Valmor e Municipal de Arqui Simultaneamente,tectura. e enquanto cresce a nível profissional na Engenharia, torna-se capitão da selecção nacional de Rugby durante 15 anos, sendo praticante da modalidade de 1963 a 1980. Depois de se retirar, é presidente da Federação Portuguesa de Rugby durante 12 anos e ocupa ainda o cargo de vice-presi dente da Federação Europeia e representan te da Europa na Federação Mundial IRB. Mas o sucesso vai além dos Lobos, e, em 1974, num ano de mudanças sem igual para o País, é eleito administrador-delegado do Grupo Altis, ficando responsável pela concepção e construção de cinco novos hotéis da cadeia, entre eles o Altis Avenida, na icónica Praça dos Restauradores. Mantém-se ainda hoje na empresa, onde é actualmente presidente do Conselho de Administração, cargo que de sempenha desde 2014. A sua forte marca na hotelaria é reforçada pelo papel de liderança que assumiu na Associação da Hotelaria de Portugal, até Abril deste ano. Para além do amor ao desporto, área à qual se dedicou tanto, encontra nas viagens, na descoberta da natureza e na gastronomia os maiores prazeres da sua vida.
MartinsRaulPrémioPersonalidadeTurismo2022TourismPersonalityAward2022
But his success extends beyond the ‘Wolves’ (Lobos) and in the tumultuous year of chang es in Portugal in 1974 brought by the revolu tion he was elected CEO of the hotel group Grupo Altis where he oversaw the conception and construction of five new hotels in the group’s chain, including the Altis Avenida on the iconic square Praça dos Restauradores.
At the same time, and as he gained profi ciency in Engineering, he was also captain of Portugal’s ruby team for 15 years and played between 1963 and 1980. After hanging up his rugby boots, he was President of the Por tuguese Rugby Federation for 12 years and is still Vice-President of the European Federa
tion and is a representative for Europe on the International Rugby Board (IRB).
Raúl Martins was born in the postcard pretty parish of Ventosa, Alenquer in 1946. It was the same year as the first edition of the Cannes Film Festival. Yet no one would have ever guessed the unexpected and admirable ca reer he would go on to build from the opening scenes in the film that is his life.
He loves to be here, there, and everywhere, and says he doesn’t need to take time off or holidays. António says he has a good life but really struggled to earn it. He likes to walk and read. Restless, he is now going in for al ternative energies. We can’t wait to see what he’ll be up to next.
Há nele algo de genuíno, no rosto as linhas de quem trabalhou muito, deu muito de si mas que também tem estampado felicidade. Nasceu numa aldeia do concelho de Pombal, a 25 de Dezembro de 1946, e tem quatro ir mãos. Aos 11 anos já trabalhava, mas só aos 20 anos deu efectivamente o salto para Paris. Nos anos 60 era sindicalista e ajudou muitas famílias portuguesas em França, nomeada mente a obter o abono de família. Com olho clínico para o negócio, começou por adquirir sobras de peles das fábricas e com elas fazia casacos para crianças e porta -moedas. Chegou a exportar para a Poló nia e para Espanha. Numa altura em que os portugueses não podiam ser empresários contornou a situação ao contratar um gestor francês. Depressa deu nas vistas e chegou a fazer colecções para os grandes desfiles dos estilistas de renome Yves Saint Laurent e Louis Vuitton. Passou a viajar muito. A cres cer ainda mais. Em paralelo foi financiando amigos na cons trução e imobiliário em França e Portugal. Fundou o Grupo Libertas, hoje um dos mais conceituados no mercado imobiliário e pela sua mão deu forma a inúmeras obras de re ferência. Casado, é pai de dois filhos que já seguem as suas pegadas. Do imobiliário ligou-se ao turismo. Era inevi tável. Actualmente faz a exploração turístico -imobiliária de diversos empreendimentos, bem como a gestão turística, hoteleira e de restauração de diversos espaços.
António
GonçalvesJoaquimPrémioPersonalidadeMérito2022PersonalityofMeritAward2022
There is something authentic about António Joaquim Gonçalves, in the lines of the face of someone who has worked at lot, who has given much of himself, but is also a face im printed with happiness. António was born in a village in the Pombal district on 25 December 1946 and has four brothers. He was already working at the age of 11, but he only made his leap to Paris aged In20.the 60s he was a union member and helped many Portuguese families in France, namely helping them to get family allowance. With a clinical eye for business, he began to acquire surplus leather cuts from factories and used them to make coats for children and loose change purses. He exported to Poland and Spain. At a time when the Portuguese were not allowed to be business owners, António got around the situation by hiring a French manager. He quickly made a name for himself by making collections for the fashion
His love of the land, rural spaces, and the au thentic spurred him to acquire the Herdade do Alto Pina estate where he discovered his love of biological agriculture. The next step will be a resort but he’s in no rush.
O seu gosto pela terra, pelo rural, pelo au têntico, levou-o à Herdade do Alto Pina onde descobriu o gosto pela agricultura biológica. O próximo passo será um resort sem stress. Adora estar em todo o lado e diz que não pre cisa de tempo de lazer ou de férias. Que tem uma vida boa mas que também lutou muito por isso. Gosta de ler e de caminhar. Irrequie to, está agora a apostar nas energias alterna tivas. Não conseguimos deixar de ansiar pelo que vai fazer a seguir…
From real estate he got involved in tourism. It was inevitable. He currently explores various tourism-real estate developments, as well as being involved in tourism, hotel, and catering in a wide range of spaces.
shows from the famous designers and fash ion houses such as Yves Saint Laurent and Louis Vuitton. I travelled extensively. And grew even more. At the same time, he was financing friends in the construction and real estate sector in France and Portugal. António founded Grupo Libertas, today one of the best-known and respected in the real estate market and was responsible from countless benchmark pro jects. Married, he is the father of two sons who are already following in his footsteps.
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Passou pelo “Diário de Lisboa”, colaborou com a revista “A Razão” e foi director-adjun to da revista “Imobiliária”. Em 2013, funda com a sua companheira a revista “Magazine Imobiliário” e relança o grande evento dos “Óscares” do Imobiliário, a par dos “Prémios FaleceuPersonalidades”.em2021, aos 63 anos. Foi cedo de mais, deixa muitas saudades, faz muita falta. Ainda assim, deixou um legado que é recordado e reconhecido por todos aqui e além-mar. Trabalhou, sempre, como gosta va de dizer, com “material inédito, louvado e distinguido por colegas de várias naciona lidades” que conheceram o seu trabalho e tiveram o apanágio de privar com ele dentro e fora das linhas da escrita. Tinha uma paixão pela vela, tendo ganho inúmeras regatas angolanas e não só. Gosta va de viajar e receber os amigos em casa, so bretudo de cozinhar à boa maneira africana. Adorava boxers, tendo tido ao longo da sua vida nove cães desta raça. Estimava prosear com todo o tipo de pessoas e considerava-se um cidadão do mundo. O mar, o nascer e o pôr-do-sol estavam no topo das suas prefe rências. Homem sério, tinha um grande sen tido de humor e de justiça, e era generoso como ninguém. Mas os grandes amores da sua vida eram a sua “Belinha” e os seus dois filhos Djaimila e Francisco que lhe enchiam o coração.
Trabalhou para numerosos países de Áfri ca, Europa de Leste e da América Latina. Em Portugal, a partir de 1989, foi redactor no jornal “Europeu” no qual conhece a sua companheira de vida, uma das primeiras mulheres do fotojornalismo em Portugal Anabela Loureiro.
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O Prémio Personalidade Carreira, atribuído a título póstumo, é uma iniciativa da APPII - Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários e a APEMIP - As sociação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal no âmbito dos Prémios Personalidade 2022. Paulo Caiado, presidente da APEMIP, refere que não teve “o prazer e a honra de conhecer o Joaquim Pereira de Almeida.” Mas como diz, “ao longo da vida, por diversas vezes, falamos e ouvimos falar em legado, aquilo que por cá deixaremos após a partida.” Nes te sentido, tal “faz com que tantas vezes se torne numa expressão simples, a do legado material, mas muito mais difícil de enten der quando o legado extravasa largamente qualquer outro tipo de teor material, mesmo tratando-se da mais simples e nobre ambi ção “Acontecehumana.”que - quem foi, o que fez, e o que deixou o Joaquim Pereira de Almeida – faz com que eu, que nunca o conheci, saiba dele tantas coisas boas e tantas coisas interes santes. Faz com que até me pareça estranho nunca o ter conhecido. Obrigado Joaquim.” Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII, explica que “esta distinção visa homena gear e relembrar, com saudade, o decano do jornalismo imobiliário em Portugal. O Joa quim, como era carinhosa e sempre directa mente chamado pelo nome por toda a gen
Prémio AwardCareerCarreiraPersonalidadePersonality
Desde cedo mostrou que tinha jeito para o jornalismo ao criar o jornal da família basea do nos comentários, nas partilhas e fofocas das suas irmãs.
Fez grande parte da sua carreira jornalística, entre 1975 e 1985, em Angola ou ao serviço de órgãos de informação angolanos. Passou pelo “Jornal de Angola”, pela “Rádio Nacio nal de Angola (RNA)”, foi correspondente do “Angola Press – ANGOP” e colaborou com a revista “Novembro”. Ainda no âmbito pro fissional, trabalhou na “Televisão Pública de Angola” onde fez parte da comitiva oficial do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, para a área da Comunicação.
Teve a sorte ou, como dizia o “privilégio”, de acompanhar todo o processo de constitui ção do Estado angolano e de seguir a activi dade política marcante da altura, nomeada mente as questões ligadas com a descoloni zação da África Austral.
Nasceu a 24 de Junho de 1957 em Moçambi que, cresceu no seio de uma família tradicio nal e teve oito irmãos. Ainda durante a sua infância foi viver para Angola.
Joaquim Pereira de Almeida
Personality Awards 2022 Prémios Personalidade 202218 te, tal era a proximidade que mantinha com todo o sector, foi um profissional de mão cheia e era uma pessoa encantadora. O nos so Joaquim era uma pessoa frontal, directa, mas ao mesmo tempo com um enorme co ração. Pessoa sincera, divertida e acima de tudo muito amiga do seu amigo. Procurou sempre elevar e levar cada vez mais longe o jornalismo imobiliário em Portugal. Entre vistou as grandes figuras do nosso mercado e deixou, nos vários grupos editoriais por onde passou, retratada a história do imobi liário “Deixou-nosnacional.”cedo de mais, relembrando que o dia da sua partida foi seguramente um dos dias em que maior consternação vi no nos so sector, ao mesmo tempo da união na dor de ver um homem bom deixar-nos prematu ramente. Porém, alegremo-nos, pois o seu legado é enorme, deixa-nos a sua memória eterna e um grupo editorial forte, com futuro e uma revista séria, considerada e respeita da por todos, bem como merecedora do ca rinho e dedicação de toda uma comunidade, a nossa Magazine Imobiliário. Até sempre, JoaquimJoaquim!”.Pereira de Almeida was born on 24 June 1957 in Mozambique into a traditional family with eight siblings. It was still in child hood when he went to live in Angola. From an early age he displayed a gift for jour nalism by creating a family newspaper based on comments, shared experiences, and gos sip from his sisters. A large part of his journalistic career was in Angola between 1975 and 1985 or report ing for Angolan news services. Joaquim had stints on ‘Journal de Angola,’ ‘Rádio Nacional de Angola (RNA) (Angola National Radio) and was a correspondent for ‘Angola Press - AN GOP’ and freelanced for the magazine ‘No vember.’ Also in the professional sphere, he worked for ‘Angola Public Television’ where he was part of the official committee for the first president of Angola, Agostinho Neto for the Communication area. He had the luck, or as he used to say ‘privi lege’ to witness the entire process of the set ting up of the Angolan state and report on the republic’s main events at the time, par ticularly issues linked to the decolonisation of Austral Africa. He worked as a journalist covering several countries in Africa, Eastern Europe, and Lat in America. In Portugal, from 1989 he was an editor at the newspaper ‘Europeu’ where he
Abroad Lá fora20 WIP – Women in Property Work in Progress
O Tea-Networking é apadrinhado por Patrícia de Melo e Liz, CEO da Savills Portugal, e con ta com a representação de Susana Pascoal, directora de Marketing da Victoria Seguros, sendo ambas as empresas as patrocinadoras oficiais desta iniciativa.
“WIP – Women in Property / Work in Pro gress” é o nosso lema: Mulheres que estão a deixar a sua marca enquanto lideres do seu sector, sobretudo no imobiliário, mas cujo trabalho está em constante mudança, evolu ção, progresso.
A elas vão juntar-se mulheres ilustres que têm a força e a generosidade de partilhar as suas experiências com as demais e com os leitores e ouvintes da Magazine Imobiliário.
Also involved are leading light ladies in Por tuguese property and business, who together that have had the courage and generosity to share their experiences with the many read ers and listeners of Magazine Imobiliário.
Afterwards, the event will be posted on the Magazine Imobiliário site and shared on so cial “WIPnetworks.–Women in Property / Work in Pro gress” is our slogan. Women who are making their mark as leaders in the sector, particu larly real estate, but whose work is currently changing, evolving, and progressing.
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A Magazine Imobiliário vai promover um “Tea Networking” com mulheres ilustres que se destacam no panorama profissional nacional e internacional. Na era do reconectar vamos estar face to face com elas, ouvir e partilhar a sua forma de ser e estar no mundo empre Osarial.evento
O evento será posteriormente partilhado pela Magazine Imobiliário e difundido através das redes sociais.
noLiderançafemininoWomeninleadership
Theworld.event will take place on 27 of September 2022, at 5pm at the Ambassador’s Residence in Lisbon and will be opened with a state ment from Nicola Jones, National Chair of the Association Women in Property in the UK and Elisa Teawil, co-founder of the Association of Women in Real Estate of Brazil who will share their visions and experiences.
The Tea-Networking will be hosted by Patrí cia de Melo e Liz, CEO of Savills Portugal, as well as Susana Pascoal, director of Marketing at Victoria Seguros, both of whom are official sponsors of this initiative.
Magazine Imobiliário will organise a ‘Tea Networking’ with distinguished women who stand out on the national and international professional scene. In the reconnection pe riod after Covid-19, we are face-to-face with these ladies, listening to them share their style of being and moving in the business
vai decorrer no dia 27 de Setembro de 2022, às 17h00, na Ambassador’s Residen ce, em Lisboa, e conta na abertura com os de poimentos de Nicola Jones, National Chair da Association Women in Property no Reino Uni do, e de Elisa Teawil, co-fundadora da Asso ciação Mulheres no Imobiliário do Brasil, que vão compartilhar as suas visões e vivências.
PUB VICTORIA - Seguros, S.A. (NIPC 506 333 027) e VICTORIA - Seguros de Vida, S.A. (NIPC 502 821 060) En�dades legalmente autorizadas para a exploração de seguros dos Ramos «Não Vida» e «Vida» em Portugal, registadas junto da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões de Portugal, sob os códigos 1160 e 1096, respe�vamente. Capital Social EUR 34.850.000 e EUR 8.500.000, respe�vamente. Av. da Liberdade, 200 - 1250 -147 Lisboa - Portugal. Telf. 21 313 41 00 (Custo de uma chamada para a rede fixa nacional) - Dias úteis das 08h30 às 19h00 Não dispensa a consulta da informação pré-contratual e contratual legalmente exigida. www.victoria-seguros.pt As cidades do futuro constroem-se agora. Vamos construí-las juntos. Disponibilizamos soluções de seguros personalizadas para todas as etapas do processo constru�vo, com vista à sustentabilidade e proteção do seu paraTrabalhamosnegócio.hojequeoamanhãexista.
O estrangeirosdestinofabulosodosThefabulousdestinationforforeigners Visto D7 D7 Visa
De São Francisco para Tondela No topo da procura, e pelos motivos já foca dos, encontram-se os aposentados. Uns pre ferem o Algarve e o Alentejo, outros Lisboa, Porto, Costa Vicentina e zona Oeste. Curio samente, e de acordo com o SEF, em 2021, existiu um aumento da procura pela região de Viana do Castelo. Há também exemplos tão insólitos e interes santes que merecem o destaque, tal é o caso do casal norte-americano Audi Meyer e Mark Guetter que de São Francisco mudaram-se de malas e bagagens com os seus quatro cães para Tondela.
Quando chegam ao nosso País os estrangeiros sentemse em casa, deixamse ficar e descobrem o que é a thehappiness.thestayingfeelforeignersOnoaofelicidade.verdadeiraTudoistoabrigodeumvisto:D7.arrivinginPortugalimmediatelyathome,endupanddiscoversourceofrealAllthisonbackofavisa:D7.
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Como nos explica: “A pandemia trouxe uma alteração de mindset e as pessoas começa ram a procurar destinos mais seguros e mais genuínos, em áreas próximas do mar ou do campo, com história, natureza, e foi nessa altura que comecei a receber um volume ex traordinário de solicitações de pessoas que queriam vir para Portugal.” Uns leram artigos, outros aperceberam-se desta realidade nas redes sociais e outros ainda através do “passa a palavra”. Todos possuem recursos financeiros próprios, ou seja, são capazes de promover o seu próprio sustento no nosso País e, como consequên cia, gastar ou investir os seus recursos no nosso território. Para o efeito basta compro varem junto dos consulados dos países de origem que têm meios para se sustentarem em Portugal sem ter outro tipo de rendimen tos no nosso País. Parece simples, mas é sempre burocrático. Há, no entanto, já uma máquina bem mon tada e oleada de gabinetes e empresas que dão apoio aos estrangeiros que pretendem dar o salto para Portugal. A maioria acaba com um final feliz no nosso território. Happy endings que esperemos continuem a acon tecer, assim o Governo e o SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) não procedam a alterações à actual legislação.
Na casa dos 50, chegaram há cerca de dois anos e lançaram-se no desafio de recupe rar um solar com 300 anos de história. Audi Meyer comenta que vieram para cá porque “a vida em São Francisco é muito cara, e como estávamos a pensar na aposentado
Já todos sabemos, Portugal é um país cheio de sol, acolhedor e com boa vizinhança, to lerante, tem um sistema de saúde e ensino acessível a todos (independentemente dos actuais constrangimentos), é barato e com qualidade de vida para os estrangeiros que vivem com rendimentos acima da média portuguesa e possui ainda uma grande di versidade de oportunidades de investimen to mobiliário e imobiliário. Mais, durante o lockout soube lidar, melhor do que o resto do mundo, com a pandemia de Covid-19 e ser um case study em matéria de vacinação. Aliás, foi precisamente duran te o período pandémico que a advogada Ca rolina Sobrinho, que dá apoio a emigrantes na obtenção de autorização de residência no nosso País, se deparou com uma “explosão”, nas suas palavras, da procura pelo visto D7.
Texto Text: Carla Celestino
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O pós-Brexit teve igualmente impacto no D7, ou os britânicos não fossem uma das maio res nacionalidades ao nível de segunda resi dência no nosso País. O facto de terem dei xado de ser parte da União Europeia, e com isso de um simples “european certificat” passassem a precisar de um visto para fixar residência em Portugal, fez com que o D7 se tornasse num óptimo recurso.
ria e vivíamos o período da pandemia Covid aproveitámos para repensar as nossas vi Àdas.”incerteza da conjuntura, tinham a certeza do que procuravam: “Viver num clima se melhante ao de São Francisco, ameno mas com verões quentes, num edifício histórico, numa propriedade grande com terreno para os nossos cães, para fazer jardinagem, ter galinhas, e pertencer a uma comunidade em que as pessoas se conhecessem.” Sabiam também que não queriam “ficar pre sos dentro de uma comunidade de emigran tes americanos em que todos falam inglês, e perder a oportunidade de aprender por tuguês”. Como Mark Guetter refere: “Como os nossos vizinhos são pessoas com idade avançada e não falam a nossa língua, temos mesmo de encontrar uma forma de comuni car algo tão simples quanto telefonar para a ‘padaria’ para encomendar ‘pão’”, diz já no seu português com sotaque norte-america no. Há um grupo de apoio no facebook para norte-americanos que queiram emigrar para Portugal, assim como agências e pes soas que fazem a ponte entre os dois países, mas confessam que o facto de a “burocracia estar constantemente a mudar não ajuda.”
“Let’s bail” Os californianos não dizem: “vamos embo ra”, eles “vão embora” (let’s bail ). E foi isso que o casal Danny Lockwood e Barrett Crake fizeram, rumaram a Portugal. E o que os mo Aveu?“má política” do então presidente dos EUA, Donald Trump, relativamente à desin formação sobre o vírus Covid-19 e sobre o processo de vacinação, foi o catalisador des ta mudança. No fiel da balança da tomada desta decisão estiveram também as ideias
Para este grupo activo de estrangeiros a nossa localização geográfica e o “time-zo ne” são igualmente factores determinantes na hora de escolher um segundo país para residir. Com efeito, estamos no mesmo ho rário de Londres e, neste momento, estamos a duas ou três horas de distância da maioria dos países europeus, a quatro ou cinco ho ras do Médio Oriente, a oito ou 12 horas de toda a Ásia e a quatro ou cinco horas com os Estados Unidos, Canadá ou América Latina.
Guetter sublinha que “apesar do D7 permi tir arrendar, quisemos comprar uma casa” mas depararam-se com um “imobiliário muito diferente do de São Francisco.” Como nos esclarece, “lá a regulamentação é mui to apertada e há muita informação pública disponível” e dá como exemplo o facto de poder ir à Internet e descobrir a história de um imóvel, ou seja, “quando foi a última vez que foi vendido, quantas vezes é que já foi vendido e a que preços”, assim como existe “um contrato exclusivo com um mediador, enquanto em Portugal existem vários agen tes a vender o mesmo imóvel e a diferentes Dizem-nospreços.” que viram sites de casas remo tamente e que a escolha inicial foi por uma propriedade em Viana do Castelo, mas que depois de terem aceitado a proposta do pro prietário nunca mais ouviram falar do agen te que estava a mediar o negócio. Melhor sorte e melhor acompanhamento tiveram com a propriedade de Tondela. Um pouco mais longe da costa do aquilo que eles pensavam, mas dizem que estão a adorar a proximidade com as montanhas. Frisam que estão num “país novo, numa casa nova” mas que “estão felizes” e que as pessoas da co munidade local “também estão contentes por nos ter aqui.” No local e na hora certa O Visto D7 tem também tido muita procura por parte de jovens adultos em idade activa em termos de trabalho, que já têm algumas poupanças, querem mudar de país e vêem Portugal como uma porta aberta para a Eu ropa. Estes, como Carolina Sobrinho subli nha, “são pessoas que só podem aqui per manecer cerca de seis meses, aproveitando o resto do ano para regressar ao seu país de origem ou para viajar, mas já têm em men te que, no futuro, quando se aposentarem, pretendem ficar aqui permanentemente.”
O D7 passou agora a ter também uma gran de procura por parte de pessoas que podem trabalhar remotamente, sobretudo os nó madas digitais, e que no pós-pandemia têm procurado outras áreas geográficas para fi xar “Nesteresidência.momento, estamos a concorrer com Bali, na Indonésia, que era um destino mui to procurado pelos digital nomads, porque estas pessoas têm salários acima da média portuguesa e vêem no nosso país uma pers pectiva de futuro acessível, mais saudável e com maior qualidade de vida mas mantendo os seus postos de trabalho à distância”, ex plica Carolina Sobrinho.
Num dia de trabalho conseguem acordar e fazer telefonemas ou vídeocalls para toda a parte Leste do globo e no final do dia com a parte Oeste.
O custo do processo é uma das maiores di ferenças entre o D7 e o Visto Gold. No pri meiro, o valor do visto é de cerca de 100 eu ros tablado anualmente pelo SEF, variando consoante o câmbio da moeda do país de origem, depois, tem de se fazer a troca para o cartão de residência que é válido por dois anos com um custo de cerca de 160 euros. Já o Visto Gold, só para dar entrada da análise do processo no SEF custa 560 euros, sendo que o primeiro cartão por adulto tem o valor de cerca de 5500 euros e o requisito de in vestimento num imóvel é no mínimo de 500 mil euros.
Danny recorda que um amigo comum que vivia em Inglaterra, na altura do Brexit, não estava contente com a situação do seu país e decidiu mudar-se e comprar um aparta mento no Intendente, em Lisboa. Há cinco anos, esse mesmo amigo deu-lhe as chaves do seu apartamento e lançou-lhe o desafio de ver pelos seus próprios olhos a capital Naportuguesa.realidade, diz-nos Danny, “aterrámos primeiro no Algarve e não queríamos sair de lá porque queríamos ir à praia todos os dias mas quando viemos a Lisboa, só por um dia, percebemos que adorámos a cidade e que queríamos aqui viver.” Em 2019 compraram o seu primeiro apartamento.
Rumo pôr-do-solaoTowardsthesunset
Danny era produtor de vídeos de música para importantes discográficas na Califórnia mas há cerca de três anos passou a dedicar -se a tempo inteiro à renovação histórica de edifícios. A sua meta inicial era candidatar -se ao Visto Gold e comprar uma pequena herdade no Alentejo. Mau grado, como nos confessa, “este programa, e o SEF, têm gran des problemas, e tudo estava a demorar uma Nevão Snow Os chineses, que durante anos es colheram Portugal como destino de eleição para investir no nosso país ao abrigo do programa de Vistos Gold, estão agora a explorar outros países e abandonar o território onde o sol tem mais Segundobrilho.a Bloomberg, são agora os norte-americanos que mais investem no mercado imobiliário nacional, mas a verdade é que o capital chinês vinha acompanhado de muito mais zeros à direita. The Chinese, who for years chose Por tugal as their destination of choice to invest on the back of the Golden Visa programme, are now exploring other countries and leaving the country where the sun shines the most. According to Bloomberg, US citizens are now the overseas nationals who most invest in the national real estate market, but in truth, Chinese capital brought in many more millions of eu ros.
Lead Story Grande Tema26 de igualdade (ou, antes, de desigualdade) de Trump, a par das “políticas frendly de emi gração portuguesas” e o facto “de Portugal estar muito à frente em matéria de legisla ção dos direitos LGBTQI+ .” A “consciência ambiental dos portugueses”, “a história e arquitectura”, “o povo e a comida” ou “o tempo semelhante ao californiano”, foram também determinantes.
D7 dinamiza imobiliário
Já Barrett, músico de profissão, inicialmen te alugava um espaço para gravar, mas ago ra, com o regresso à “normalidade” e todos os estúdios ocupados, decidiu arrendar um espaço comercial perto da sua casa para a produção de “música, fotografia e vídeos”.
Com um sorriso rasgado e o seu cão de ar patusco ao colo, Danny diz-nos que “aqui so mos muito felizes, adoramos Portugal!”
eternidade pelo que mudámos e optámos pelo visto D7.” No começo apenas permane ciam os seis meses por ano impostos pela lei mas depois decidiram vender a sua casa em Los Angeles e actualmente já se encontram a viver definitivamente em Portugal. É com muito orgulho que nos diz que, entre outras obras, já fez uma “renovação muito exigente de um apartamento no bairro da Graça.”
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O casal norte-americano Audi Meyer e Mark Guetter saíram de São Francisco para Tondela e dizem que estão num país novo, numa casa nova mas que estão felizes e que as pessoas da comunidade local também estão contentes por nos ter Theaqui.American couple Audi Meyer and Mark Guetter left San Francisco for Tondela and say they are in a new country, in a new house but that they are happy and that the people of the local community are also happy to have them there.”
visto D7, precisa de residir seis meses em NoPortugal.entanto, este visto obriga, logo no início do processo, a um comprovativo de aloja mento por um ano pelo que, em certa me dida, contribui para dinamizar o mercado de arrendamento. Mas quando estes estrangei ros percebem que é no nosso país que que rem permanecer a maior parte do ano ou até do resto das suas vidas acabam por adquirir um imóvel para uso próprio. Isto é, o inves timento imobiliário não é um requisito como no Visto Gold mas os detentores do D7 aca bam por investir num ou mais imóveis sem
Carolina conta-nos que já aconteceu a mui tos requerentes fazerem a conversão de pro cessos, ou seja, tinham em mente um Visto Gold para investir no nosso País mas com devido à constante alteração das regras (agora direccionadas para zonas de baixa densidade populacional) acabam por prefe rir um D7. Mas também há o inverso. O Visto Gold tem sido um dos mecanismo que tem vindo a dinamizar o mercado imo biliário português, até porque, após o inves timento, um estrangeiro só tem de residir no mínimo sete dias por ano para ser elegível para renovar o cartão de residência. Já no
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Where we are now A situação de seca em Portugal tem cada vez mais tendência para agra var e já há várias autarquias no País a ponderar cortar parcialmente o abastecimento de água durante a noite. As câmaras municipais têm evitado dar este passo, optando por campanhas de sensibilização para a poupança de água e medidas como a proibição de uso da rede públi ca para regar os jardins, mas pare ce não ser o suficiente. O impasse mantém-se e ainda não há decisões definitivas, mas se acordar a meio da noite e a torneira não pingar, não se assuste. Desta vez, pode não ser uma factura Portugal’sesquecida.drought situation is showing an increasing tendency to worsen, and there are already sev eral local authorities toying with the idea of partial water rationing by turning off supplies at night. Coun cils have so far avoided taking this drastic step, choosing instead water saving awareness campaigns and banning the use of the public water system to water gardens, but that is not enough, it seems. The stalemate continues, and no definite decisions have been taken. But if you wake in the middle of the night and the tap is not dripping, don’t be shocked. This time it might not be because you had forgotten to pay the water bill!
Chuva, para que te quero!
Let it rain, let it rain! os requisitos da localização, dos valores mí nimos ou da idade do imóvel do Visto Gold. No D7 não existe a exigência de um montan te de investimento, depende do orçamento e prioridades de cada pessoa, de cada famí lia. Carolina Sobrinho revela-nos que tem clientes ao abrigo deste visto que, “quando passam do arrendamento para a compra de imóvel, tanto podem investir 100 mil euros na Costa Vicentina como alguns milhões em ApesarLisboa.”dos actuais preços por metro qua drado dos imóveis para venda em Portugal, para estes investidores continuam a ser va lores muito apelativos: por um lado, porque vêm com um budget elevado e, por outro, porque a maioria dos bancos concede crédi to a estrangeiros desde que provem que têm rendimentos no país de origem. Actualmente existe um boom do visto D7 a nível mundial, nomeadamente na América do Norte, tal é o caso do Canadá e dos Es tados Unidos. Espanha está também a con correr connosco mas Carolina Sobrinho, que conhece a realidade ibérica, frisa que no país vizinho “tudo é mais difícil e mais eleva do, desde os processos, aos montantes, aos comprovativos dos meios de subsistência até o custo de vida.” Carolina remata dizendo que “99% dos meus clientes só se arrepende de uma coisa: de não ter tomado mais cedo a decisão de vir viver para o nosso País.” O impacte do D7 no imobiliário português é claro e, dizem os especialistas, vai aumentar
UnsplashonCOMTENicolasFoto:DR
Lead Story Grande Tema30 porque este visto está mais apelativo do que nunca, o “passa a palavra” está a funcionar e ainda há muitas pessoas para descobrir WePortugal.already know that Portugal is sunny, wel coming, neighbourly, tolerant and has an education and health system that is accessi ble to all (regardless of current constraints). Portugal is also excellent value for money and offers a quality lifestyle for foreigners who enjoy incomes higher than the national average. It also provides a wide variety of investment opportunities in asset classes, including property. During lockdown Portugal learnt to live with the Covid-19 pandemic better than the rest of the world and is a vaccination case study. Moreover, it was precisely during this period that lawyer Carolina Sobrinho, who helps relocators obtain their residency authori sations in Portugal, noticed an “explosion” in demand for the D7 visa. As she tells us is: “The pandemic brought a change in mind set and people began to look for safer and more genuine destinations with history and nature in areas close to the sea, or in the countryside. It was at that time that I began to receive an extraordinary number of re quests from people who wanted to move to SomePortugal.”read articles, others grasped this re ality on the social networks, and others still heard it ‘on the grapevine’. All have their own financial resources and are capable Em que ficamos?
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Escritório
Topping the list in demand, and for reasons already explained, are the retirees. Some prefer the Algarve and the Alentejo, others Lisbon, Porto, Costa Vicentina, and the West coast. Strangely enough and according to Os californianos não dizem: “vamos embora”, eles “vão embora” (let’s bail). E foi isso que o casal Danny Lockwood e Barrett Crake fizeram, rumaram a Portugal. Dizem também que aqui somos muito felizes, adoramos Portugal!” The Californians don’t say: “Let’s go!” they say, “let’s bail”. And this is what the couple Danny Lockwood and Barrett Crake did and headed for Portugal. They tells us that “we’re very happy here, we adore Portugal!”
Lead Story Grande Tema 31 of fending for themselves in Portugal and, consequently, spending or investing in our territory. To this effect they only have to pro vide proof of earnings at consulates in the countries of origin that they have the means to support themselves in Portugal without having any other kind of income in our coun Ittry.seems simple, but it is always bureaucrat ic. There is, meanwhile, a tried and trusted mechanism that is already up and running from consultants and companies that advise foreigners who want to take their first steps www.futurama.pt
in emigrating to Portugal. The majority have happy endings in our land. Happy endings that we hope will continue providing the Government and SEF (Portuguese immigra tion and borders agency) do not change the current legislation. From San Francisco to Tondela
PavianaFoto:DR
SEF, there was an increase in demand in 2021 for the Viana do Castelo region. There are also examples that are equally baffling and interesting that deserve men tioning, like the case of the US couple Audi Meyer and Mark Guetter who moved from San Francisco with their bags and four dogs to Tondela. Both in their 50s, they arrived around two years ago and decided to accept the challenge of restoring a 300-year-old mansion. Audi Meyer says that they came to Portugal because “the cost of living in San Francisco is very expensive, and as we were thinking of retiring and we lived through the Covid-19 pandemic period, we took the op portunity to rethink our lives.” Added to the international uncertainty, they were sure of what they were looking for: “To live in a climate similar to San Francisco, mild yet with hot summers, in a house with history with lots of land for our dogs, to do garden ing, keep chickens, and belong to a commu nity where people know one another.” They also knew that they did not want to be
Muitos estrangeiros dizem que só se arrependem de uma coisa: de não ter tomado mais cedo a decisão de vir viver para o nosso ManyPaís.
Lead Story Grande Tema32 trapped in an expat community of foreigners where everybody speaks English and miss the opportunity of learning Portuguese.” As Mark Guetter says: “As our neighbours are elderly and don’t speak our language, we literally have to find a way of communicat ing something as simple as how to call the bakery to order bread”, he says in his Por tuguese with an American accent. There is a US nationals support group on Facebook called Americans and Friends in Portugal, as well as agencies and people which serve as a bridge between the two countries, but he admits that the fact that “red tape is con stantly changing, doesn’t help”. Guetter stresses that although the D7 allows rental, we wanted to buy a house” but stum bled across “a property very different from the one in San Francisco”. As he explains, “the regulations are very tight and there is lots of information available to the public” and gives by way of example looking on the internet and finding the history of a proper ty, the last time it was sold, how many times
foreigners say that they only regret one thing: not having taken the decision to live in our country earlier.”
For this working group of foreigners our geographical location and time- zone are equally key factors when choosing a second country in which to live. In fact, we share the same time as London and are two to three hours away from most European countries, four or five hours from the Middle East, eight to 12 hours from Asia, and four to five hours from the United States or Canada and Latin America. On a workday they can get up and make calls or videocalls to the entire west ern half of the globe and at the end of the day with the east. The post-Brexit period equally had an im pact regarding the D7, particularly when taking into consideration that the British are one of the main nationalities who buy sec ond homes in Portugal. The fact that they are no longer part of the European Union and now the British have gone from needing Além dos aposentados e dos adultos em idade activa de trabalho, neste momento, estamos também a concorrer com Bali, na Indonésia, que era um destino muito procurado pelos digital nomads. In addition to retirees and working-age adults, we are currently also competing with Bali, Indonesia, which was a popular destination for digital nomads.”
The D7 visa has also been highly sought after by young working-age adults for work, who have some savings, and want to move coun try, and see Portugal as a gateway to Europe.
In the right place at the right time
it has been on the market and for what pric es” and “there is an exclusive contract with one estate agent, whereas in Portugal vari ous agents can sell the same property and for different prices.” They tell us that they viewed houses on sites remotely and their initial choice was for a property in Viana do Castelo, but then after having accepted the owner’s asking price never heard again from the estate agent who was negotiating the sale. They had more luck and better service with the property in Tondela. Further from the coast than they had been anticipating, nev ertheless they say love being close to the mountains. They add that they are in “a new country, in a new house” but that they are
“happy” and that the people in the local community are “also happy to have us here”.
“Right now, we’re competing with Bali, In donesia which was a much sought-after des tination by digital nomads because these people enjoy salaries above the Portuguese average and see in our country the prospect of an affordable and healthier future with a better quality of life while keeping their jobs remotely”, explains Carolina Sobrinho.
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As Carolina Sobrinho stresses: “These are people who can only stay here for around six months, returning to their country of origin the rest of the year or to travel, but have in mind that when the time comes to retire, they want to spend their retirement in Por Thetugal”.D7 is also sought after by people work ing remotely, particularly digital nomads who in the post-pandemic period have been seeking other geographical places in which to have a fixed residence.
Danny recalls that a friend in common who lived in England at the time of Brexit was not happy with the situation in his country and decided to move and bought an apartment in Intendente, Lisbon. Five years ago, that same friend gave him the keys to his apart ment and challenged him to see the Portu guese capital with his own eyes.
Danny says that in reality “we landed first in
“Let’s bail”
The “bad policy” of the then president of the United States, Donald Trump over disinfor mation about the Covid-19 virus and the vac cination process were the catalysts for this move. What tipped the scales in taking this decision were also Trump’s ideas on equal ity (or inequality) as well as “friendly Portu guese immigration policies and the fact that Portugal takes a lead when it comes to legis lation on LGBRQI+ rights. The “environmen tal awareness of the Portuguese”, “the his tory and architecture”, “the people and the food” as well as the weather being similar to California” were also all deciding factors.
The Californians don’t say: “Let’s go!” they say, “let’s bail”. And this is what the couple Danny Lockwood and Barrett Crake did and headed for Portugal. And what motivated them?
Lead Story Grande Tema 35 a simple ‘European residency certificate’ to requiring a visa to take up residence in Por tugal means that the D7 has become a useful solution.
Lead Story Grande Tema36 Temperatura Temperature Mário Ferreira foi o primeiro português a ir ao espaço, no passado dia 4 de Agosto, e veio de lá confiante de que num breve futuro os resorts serão uma realidade para lá dos seus barcos, e passarão a existir também no espaço. O empresário, dono da Douro Azul e presi dente da Media Capital, garantiu ainda que quer investir na indústria aeroes pacial, mas sempre com os pés bem as sentes na Terra.
Odisseia
Pleasure cruise mogul Mário Ferreira was the first Portuguese citizen to go to space on 4 August and returned with the belief that in the not-too-distant future resorts will be in space, far beyond his river boats here on earth. The entrepre neur and owner of Douro Azul and presi dent of media group Media Capital now says he wants to invest in the aerospace industry, but this time with his two feet planted on terra firma.
The processing cost is one of the major differ ences between the D7 and Golden Visa. First, the visa costs around 100 euros. The cost is set annually by SEF, varying depending on the exchange rate of the country of origin. Later it must be exchanged for a residency card which is valid for 2-years at a cost of around 160 euros. For the Golden Visa, it costs 560 euros just for the analysis process at SEF. The first card for an adult costs around 5,500 eu ros and the property investment requirement is a minimum of 500,000 euros. Carolina tells us that many applicants switched application processes having in mind the Golden Visa to invest in Portugal, but due to the constant changes in the rules (now aimed at low population density areas) now prefer the D7. But the reverse has hap pened too. The Golden Visa has been one of the mechanisms that has stimulated the Portuguese real estate market, particularly as after the investment, an overseas citizen only needs to live for a minimum of seven
portuguesaànoEspaçoAPortuguesespaceodyssey the Algarve and didn’t want to leave because we wanted to go to the beach every day, but when came to Lisbon, just for one day, we realised that we adored the city and wanted to live here”. In 2019 they bought their first apartment. Danny was one of the most important re cording music video producers in California but around three years ago decided to dedi cate himself full time to renovating historic buildings. His initial aim was to apply for a Golden Visa and buy a small estate in the Alentejo. Nevertheless, as he admits, “this programme and SEF has serious problems, and it was all taking forever, so we changed and opted for the D7 visa.” In the beginning they only stayed the six months of the year stipulated by the law, but then decided to sell their home in Los Angeles and are now living permanently in Portugal. And he is im mensely proud to tell us that among other projects, he has just completed a “very de manding refurbishment project on an apart ment in the Bairro da Graça.” Barrett, a musician by profession, at first rented a place to record, but now with the return to “normality” and “all the studios booked, he decided to rent a commercial space close to his house to produce music, photography, and videos”. Grinning and with his cheeky dog on his lap, Danny tells us that “we’re very happy here, we adore Portugal!” D7 stimulates real estate
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The impact of the D7 on Portuguese real es tate is clear and, say the specialists, will in crease because this visa is more appealing than ever, the “grapevine” is doing its job, and there are still so many people out there to dis cover Portugal.
Despite the current prices per square metre of properties for sale in Portugal, the amounts continue to be very appealing for these in vestors: on the one hand because they arrive with a high budget, and on the other because most banks lend money to overseas citizens providing that they have income in their country of origin.
PavianaFoto:DR
Carolina goes on to say that “99% of my cli ents only regret one thing: not having taken the decision to live in our country earlier”.
Lead Story Grande Tema 37 days per annum to be eligible to renew their residency card. With the D7, however, the holder must stay six months in Portugal. However, this visa requires from the start of the process a proof of accommodation for a year, because to a certain extent it contrib utes towards stimulating the rental market. But when overseas citizens realise that they want to stay a large part of the year or even the rest of their lives, they end up by buying a property for their own use. This means that the real estate investment is not a require ment as is the case with the Golden Visa, but D7 holders end up by investing in one or more properties without stipulations on location, minimum amounts to invest, or the age of the property, as with the Golden Visa.
There is currently a boom in D7 visas world wide, particularly from the United States and Canada. Spain is also competing with us. Carolina Sobrinho who knows the Iberian situation stresses that in Spain “everything is more difficult and more expensive, from the processes and amounts to proof of means of financial support and even the cost of living.”
The D7 does not require a minimum invest ment amount, it depends on the budget of each person and each family. Carolina So brinho tells us that she has clients on the back of this visa who when switching from rental to buying a property, can just as well invest 100,000 euros on the Costa Vicentina as spend millions in Lisbon.
Viver com alma em Marvila Living in the soul of Marvila
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Mas quando se chega a esta parte Oriental da capital, ninguém fica indiferente à luz que se espelha no azul do rio Tejo e onde os céus são cortados pelas antigas chaminés das fábricas.
Bairro historicamente ligado às indústrias, ganhou uma nova vida com a reinvenção dos armazéns onde sempre se escreveu a sua his tória. Onde outrora existiam as indústrias do vinho, açúcar, fósforos ou sabão, proliferam hoje galerias de arte, restaurantes e inúmeros espaços culturais, assim como a tecnologia, inovação e empreendedorismo do Hub Crea tivo do Beato, considerado o maior centro de startups do mundo.
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Lisbon is a charming city, but it is the neighbourhood of Marvila which is flourishing. Brimming with authenticity, energy and feeling - it’s no surprise that unique residential projects are emerging in the heart of this tohiddenandneighbourhood.beautifulALBAATELIERaretwosuchgems.Areyoureadydiscoverthem?
Numa cidade que se tornou num hub de diver sidade, criatividade e talento, Marvila é o bairro que melhor espelha esta magia de Lisboa, com a sua autenticidade e alma.
Inserido na expansão natural da capital portu guesa, tem rigorosamente tudo nas proximida des, facilitado pelos acessos rodo e ferroviário, estando a apenas a oito minutos do centro da cidade e a cinco minutos do aeroporto.
É neste ambiente de mix entre o tradicional e cosmopolita, cativante e misterioso, que a equipa de Norbert e Roman Ribemon, da Ri bemon Partners e Pietra AM, e Stanislas and
ALBA: Serenidade e sofisticação Da reabilitação de um antigo armazém de ma teriais de construção civil nasceram cinco ca sas independentes com 200 metros quadrados e espaço exterior, onde se manteve e valorizou a traça arquitectónica. O Atelier Abecasis, estúdio de arquitectura do projecto, explica que a força motora deste em preendimento sempre se prendeu com o apro veitar do potencial extraordinário do edifício, tanto a sua icónica fachada, virada a nascente, como o interior altamente versátil e o exterior com o seu bucólico jardim vertical. Trazendo a verdadeira alma para o projecto, Daniela Fran ceschini, da Quiet Studios, imaginou o interior das casas como um cruzamento perfeito entre o industrial e a pureza de espaço. A ampla área do loft, a caixilharia em ferro, o chão, a inspi
Lisboa é uma cidade cativante mas é o bairro de Marvila que está a florescer. Aqui tudo ainda é genuíno, cheio de energia e sentimento. Mas há também novos projectos que são nopreciosidadesverdadeirasimobiliáriascoraçãodestebairro trendy. ALBA e ATELIER são dois destes tesouros, atreve-se a descobri-los?
Patrice de Maistre, da LFV - Des Vosges, apre sentam os seus novos conceitos de habitar, ALBA e ATELIER. Os fundadores uniram for ças em 2021, para participar na reabilitação e regeneração das zonas históricas de Lisboa, preservando o traço original e a atmosfera dos seus bairros com espaços residenciais, cheios de alma, elegância e irreverência.
ALBA e ATELIER são projectos que, pela sua originalidade e elevada qualidade, contribuem para que Marvila se assuma como o centro vi brante da nova geografia residencial e cultural de Lisboa.
Square Meter Metro Quadrado40 ração de texturas e acabamentos industriais dançam, passo a passo, com a madeira quente e os acabamentos interiores de formas orgâni Emcas.todas as casas, encontramos no piso térreo a área social que se prolonga no espaço exte rior privado, sendo que o primeiro andar surge com uma suite com escritório e o segundo an dar com diversas opções e sempre com terra ço. Mas é preciso ressalvar que ALBA dispõe de uma total flexibilidade de ocupação e lay-out interior que advém de um trabalho de sensibi lidade em relação ao novo conceito de habitar, por isso, é a escolha privilegiada para diferen tes vivências: sozinho, para receber amigos, descansar, trabalhar, deixar as crianças brincar à ALBAvontade…é,assim, um contraste eclético que nos transmite alma, serenidade, conforto e sofisti cação. É aquele lugar que mora no nosso cora ção e ao qual desejamos regressar a cada dia, a cada noite. Atelier: Luz e privacidade Dotado de forte inspiração industrial, o Atelier ganha a sua identidade muito própria na Rua Afonso Annes Penedo. Dividido em oito apartamentos, dois em cada piso, nos três andares que constituem este pré dio coexiste uma multiplicidade de tipologias que permite que diversas vivências familiares se adaptem facilmente neste habitar e que em cada casa se respire uma vivência única na liga ção ao exterior. A generosa luz de Lisboa é convidada a entrar em todas as casas pela fachada nascente e pela fachada tardoz. E se o cinzento impera nas pa redes, já a madeira do chão oferece a sensação de conforto e protecção. Todas as casas vivem através de uma grande sala, em estilo loft, com uma luminosa cozinha. Mas é a sala que se assume como espaço social, como o lugar de confluência de toda a dinâmi ca da casa, numa fluidez que nunca descura a vivência de quem nela habita. Varandas e jane las generosas abrem-se ao exterior e à comu nidade, mas a vista do jardim privado permite momentos de recolhimento e de privacidade. Há ainda um outro plus: o Atelier tem, em cave, uma garagem para 12 carros. Dotado de uma fluidez única, é um projecto que surge integrado na malha urbana carac terística da zona, com a sua ligação aos arma zéns e à indústria. Porém, destaca-se pelas suas originais fachadas que invocam a leveza dos barcos e do Tejo, ali tão perto.
In a city that has become a hub of diversity, creativity, and talent, Marvila is the neighbour hood that best reflects the magic of Lisbon with its authenticity and soul.
Part of the natural suburban expansion of Lisbon, it has everything within reach thanks to its road and rail accesses, and is just eight minutes from the city centre, and five minutes But arriving in this part of East Lisbon, no one is indifferent to the light reflected off the blue River Tagus and the skies over Marvila slashed tries; it has gained a new lease of life with the re-purposing of the warehouses where the neighbourhood’s history had always been written. Where wine, sugar, phosphorous and soap industries one flourished, today there are art galleries, restaurants, and countless cultural spaces, as well as the Beato Creative Hub (Hub Creativo do Beato) considered the largest start-ups centre in the word, with its technology, innovation, and entrepreneurial Itcompanies.isinthis mixed environment of the tradi tional, charming, and mysterious that the team consisting of Norbert and Roman Ribe mon of Ribemon Partners and Pietra AM, and Stanislas and Patrice de Maistre, of LFV - Des Vosges presented their new concepts for liv ing, ALBA, and ATELIER. The founders joined forces in 2021 to take part in the rehabilita
ALBA: Serenity and sophistication Out of the refurbishment of a former civil con struction materials warehouse have arisen five independent houses of 200 square metres and outdoor space in which the original architec tonic outline has been retained and restored. Atelier Abecasis, the architecture studio for the project, explains that the driving force of this development was always about taking ad vantage of the extraordinary potential of the building, both the iconic east-facing façade and the highly versatile interior, and exterior with its bucolic vertical garden.
ALBA e ATELIER são projectos que, pela sua originalidade e elevada qualidade, contribuem para que Marvila se assuma como o centro vibrante da nova geografia residencial e cultural de Lisboa.
ALBA and ATELIER are projects which through their originality and high quality contribute to making Marvila into the vibrant centre of Lis bon’s latest residential and cultural district.
In all the houses one finds an area for enter taining on the ground-floor which extends to the private outside space. The first floor fea tures a suite of offices, and the second boasts flexible spaces for various possibilities, and all have a balcony. But it should be emphasised that ALBA offers total flexibility in terms of in terior use of space and layout, which is the re sult of a project design that is alive to the new concept of living. Therefore, it is the perfect choice for different lifestyles: time alone, time with friends, time to relax, work, and time to let the kids play as they please... ALBA is, therefore, an eclectic contrast that re flects soul, serenity, comfort, and sophistica tion. And since home is where the heart is, it is a place you will want to return to every day and night.
Daniela Franceschini of Quiet Studios brings a real touch of soul to the project, who has en visaged the interior of the houses as a perfect marriage between the industrial and purity of the space. The spacious loft area, the iron window frames, the floor, the inspiration of textures and industrial finishings dance, stepby-step with the warm wood and the interior finishes displaying organic forms.
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ALBA and ATELIER are projects which through their originality and high quality contribute to making Marvila into the vibrant centre of Lisbon’s latest residential and cultural district.” tion and regeneration of the historic areas of Lisbon, preserving the original façades and atmosphere of its neighbourhoods with resi dential spaces replete with soul, elegance, and irreverence.
Atelier: Light and privacy Inspired by industry, the Atelier on Rua Afonso Annes Penedo has its own identity. Split into eight apartments, two on each floor, a multiplicity of configurations co-exist on the three floors that comprise this building that permits various family lifestyles to easily adapt in this housing development. Each house ex udes a unique living experience linked to the Theexterior.abundant Lisbon light floods into all the houses from the east-facing and rear façades. And of grey dominates the walls, the wood floor holds out a sensation of comfort and pro Thetection.central feature of all the houses is a large living room in a loft style, and a light-filled kitchen. Yet the living room is the social area, an intersection linking it to the rest of the house in a fluidity that never neglects the liv ing experience of those who inhabit it. Veran das and large windows open out to the outside and the community, but the view over the private garden allows moments of contempla tion and privacy. There is yet another bonus: The Atelier has a 12-space car park in the base ment. Blessed with a unique fluidity, this project integrates into the urban fabric that is char acteristic of the area, with its links to ware houses and industry. Moreover, it stands out for its original façades that evoke the weight less quality of the sailing boats and the Tagus which is so close.
Square Meter Metro Quadrado42 Metro Quadrado Square “QueremosMeter combater a escassez de novas “Wehabitações”aimtosolvethe lack of new housing issue” Obra Nova ERA Project
O David Mourão-Ferreira tem sido o rosto e a alma do programa Obra Nova. O que re presenta para si este projecto?
O Obra Nova diz-me muito e sinto um forte entusiasmo por fazer parte da equipa. Por um lado, porque acredito realmente que a ERA se pode tornar líder na venda de casas novas e, por outro, porque eu vim para a empresa precisamente para ajudar a desenvolver este projecto de raiz e, portanto, há também aqui um forte vínculo emocional.
Por isso, ver os resultados que o nosso traba lho está a ter não podia ser mais gratificante e posso, aliás, revelar em primeira mão a cria ção do Departamento de Novos Empreendi mentos da ERA, que será anunciado em breve e o qual terei o desafio de dirigir.
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Entrevista Interview: Madalena Guinote Ramos
De que forma os serviços que oferecem nesta parceria vos distingue do trabalho que é de senvolvido por outras empresas do sector?
Resulta de um conjunto de factores, na ver dade. O nosso core business está, sem dúvi da, na classe média porque queremos mes mo ajudar a combater a escassez de oferta para esta fatia da sociedade, contudo, isto não significa que não estejamos também in teressados em trabalhar com o segmento de luxo. Para além disto, há um grande interesse dos promotores em investir em empreendi mentos de luxo e nós queremos apoiá-los.
O programa foi criado em 2019 e a ideia sur giu depois de em 2017/2018 termos percebido que existia, no mercado nacional, uma escas sez de novas habitações, de qualidade, que estivessem ao alcance da classe média face à procura existente. Depois de pensarmos, chegámos à conclusão de que a forma de aju dar a combater esta carência era apoiando quem cria as novas casas e, por isso, decidi mos apostar no apoio aos promotores imobi liários, de forma a fomentar a construção de empreendimentos.
O Obra Nova já lançou até ao momento 900 investment.ERAtellsheadsMourão-Ferreira,middleininvestors,withnumbercontinuearefordevelopments,dateprogrammeTheapostanovidadesprojecto,Ferreira,média.construçãoimobiliários,promotoresnúmerodeoempreendimentosnovoseparafuturoháperspectivascontinuaraaumentarodeparceriascomeinvestidoressobretudonaparaaclasseDavidMourão-responsávelpeloconta-nosassobreagrandedaERAPortugal.ObraNovahastolaunched900newandthefuturethereperspectivestotoincreasetheofpartnershipsdevelopersandparticularlyconstructionfortheclass.Davidwhotheprogramme,usthelatestaboutPortugal’slarge
Em que contexto surgiu a ideia de criar o Obra Nova?
Mencionou que o Obra Nova tem como foco as necessidades da classe média, contudo, uma parte significativa dos empreendi mentos que têm apoiado são de luxo. Por que razão isto acontece?
Acredito que a nossa brutal força de venda, aliada às técnicas de especialização por zona, através das quais somos capazes de dizer quais as tipologias mais procuradas por fre guesia e os pricing points mais acertados, são o que direcciona o promotor para as necessi dades exactas do mercado e é isso que faz a diferença. Segundo os dados divulgados, o Obra Nova registou um crescimento de 38% em 2021.
Que empreendimentos e em que zonas do País irão lançar, em breve, no mercado?
Neste primeiro semestre crescemos 36% face ao período homólogo de 2021 e lançámos 154 novos empreendimentos, por isso, as nossas perspectivas para este ano são muito positivas e estamos certos de que vai ser o nosso melhor ano de sempre.
Neste momento prefiro não entrar em deta lhes, mas podemos adiantar que, para além dos centros urbanos como o Grande Porto, a Grande Lisboa e também a região do Algarve - onde tendencialmente se concentra a maior parte da oferta e dos novos lançamentos –, o Obra Nova está a apostar muito no Litoral do país e nas ilhas, que são regiões que têm registado cada vez mais procura, bem como algumas regiões do interior onde temos cap tado a atenção e o interesse de alguns inves tidores. Estamos a viver uma conjuntura interna cional instável, com impactos na economia global. Quais as vossas perspectivas para o futuro? Temos noção de que se está a formar uma “tempestade perfeita”, o que cria medo no mercado, mas ao longo de 25 anos já passá mos por várias crises e não foram elas que nos pararam. Eu diria que vamos, inevita velmente, sentir algumas consequências, como, aliás, todos sectores, mas acho que se está a prever um cenário mais negro do que será na realidade. Nós queremos que nos próximos três anos o programa Obra Nova ultrapasse os 20% da facturação da rede, atingindo os 18 milhões de euros, o que re presentará um aumento de 80% face ao ano passado.
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David Mourão-Ferreira, you have been the face and man behind the Obra Nova pro gramme. What does this project represent for you? Obra Nova means a lot and I am really enthu siastic to be part of this team. On the other hand, I really do think that ERA could become O nosso core business está, sem dúvida, na classe média porque queremos mesmo ajudar a combater a escassez de oferta para esta fatia da sociedade, contudo, isto não significa que não estejamos também interessados em trabalhar com o segmento de Ourluxo.core business is, without a doubt, the middle class since we really do want to fill the gap in this scarcity of offer for that section of society, nevertheless, this does not mean that we are not also interested in working in the luxury segment.”
Como está a correr 2022 até ao momento?
We are living in an unstable international scene with impacts on the global economy’ What do you seen for the future?
You mentioned that Obra Nova is focused on the needs of the middle class, however a significant part of the developments that you have supported are luxury ones. Why was this the case? It was the result of several factors. Our core business is, without a doubt, the middle class since we really do want to fill the gap in this scarcity of offer for that section of society, nevertheless, this does not mean that we are not also interested in working in the luxury segment. Moreover, there is a great interest in developers to invest in luxury developments, and we’d like to help them.
In what way do the services that you of fer in this partnership make you stand out from the projects developed by other com panies in the sector?
Under what context did the idea of creat ing Obra Nova arise?
I think that our sheer force of sales, together with specialisation techniques for the area, from which we can tell which apartment configurations are in demand in each par ish, and the right pricing points, are factors that guide the developer to cater to the ex act needs of the market and this makes the difference.
The programme was set up in 2019 and the idea arose after we had grasped in 2017/2018 that there existed a lack of quality new hous ing that is not beyond the reach of the middle classes given the existing demand. Then, on further examination we arrived at the conclu sion that the best way of resolving this dearth of housing was to support those creating new housing, and so we decided to help real es tate developers to foster the construction of developments.
Right now I’d prefer not to go into details, but we can divulge that in addition to the urban centres like Greater Porto, Greater Lisbon and the Algarve region - where most of the offer and new launches tend to be concen trated -, Obra Nova is focusing a lot along the country’s coastline and the islands, which are regions that have seen the most demand, as well as some regions in the interior, where we have attracted the attention and interest of some investors.
According to data released, Obra Nova posted growth of 38% in 2021. How is 2022 going to date? In this first half we grew 36% like-for-like on 2021 and we launched 154 new develop ments, so our prospects for this year are in credibly positive, and we’re certain that it will be our best year yet. What developments will you launch onto the Portuguese market, where are they and when?
Square Meter Metro Quadrado 45 a market leader in selling new build homes and, also because I came on board at the company precisely to help develop this pro ject from scratch, and therefore I also have a strong emotional connection. Which is why seeing the fruits of our work couldn’t be more gratifying and I can, moreover, tell you firsthand about the setting up of the ERA Depart ment of New Developments that will shortly be announced and that I will have the chal lenge of running.
We have the notion that the “perfect storm” is forming, which is creating panic in the mar ket, but over 25 years we have already gone through various crises, and these didn’t stop Ius.would say that we will inevitably feel some consequences, like all sectors, but a darker situation is being painted than it will be. In the next three years we want the Obra Nova programme to exceed 20% of the chain’s turnover, reaching 18 million euros, which would represent an 80% increase on 2021.
Real estate Barometer
2º - An increase in prices in the peripheral ar eas was noticed, in for example Almada and Vila Nova de Gaia, both being alternatives to the metropolitan areas.
1º - Despite continuing to increase in a sustain able way, we seen the evolution of house pric es per square metre in the key towns and cities in Portugal in 2022 being moderate. Municipal boroughs such as Lisbon, Porto, and Cascais which in the past displayed two-digit growth, are now showing growth values close to 5% in the first six months of the year.
Um estudo recente do Infocasa, o sistema de informação imobiliária desenvolvido pela Janela Digital, mostra algumas conclusões muito interessantes quanto à evolução dos preços em 2022 de cotação da habitação. Tomando como referência a natureza e ti pologia mais comum - Apartamentos T2- o relatório mostra três comportamentos evi 1ºdentes:-Verificamos que apesar de continuarem a subir de forma sustentada, a evolução dos preços por metro quadrado nos principais centros urbanos do País em 2022, está a ser relativamente moderada. Concelhos como Lisboa, Porto, Oeiras e Cascais, que no passa do tiveram crescimentos a dois dígitos, mos tram agora valores de crescimento perto dos 5% nos sete primeiros meses do ano. 2º – Nota-se um aumento nas zonas periféri cas, como por exemplo, Almada e Vila Nova de Gaia, sendo alternativas às áreas metro 3ºpolitanas.-Considerando os valores da tabela apre sentada, é de notar os dados apresentados dos concelhos perto do litoral como Caldas da Rainha (26%), Marinha Grande (31,7%), Ovar (26,9%), Cantanhede (29,3%) e Pombal (29,4%) sendo um dos motivos a tradição in dustrial presente na zona e a oferta de uma qualidade de vida mais favorável no sector Aeconómico.recentstudy from Infocasa, a real estate in formation system developed by Janela Digital reveal some very interesting conclusions as the Infocasa / SUPERCASA evolution of prices in 2022 in housing listings. Taking the most common type and numbers of rooms as a benchmark - Two-bed apartments - the report reveals three evident behaviours:
Subida de preços abranda nos centros urbano
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3º - Taking into consideration the prices in the table presented, the data for the boroughs close to the coast such as Caldas da Rainha (26%), Marinha Grande (31.7%), Ovar (26.9%) and Pombal (29.4%) should be noted because of the traditional industry in the area and a better quality of lifestyle in the economic sector.
Price increases slow in urban centres
Barómetro do Imobiliário
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Azimute
Carlos Moura Vogal da Direcção Nacional da Quercus ANCN Member of the Board of Directors, Quercus ANCN Verde Green Habitat
A falta de um Plano Ferroviário, que vá além do enunciar de boas intenções, o funciona mento da rede nacional, a sua moderniza ção, quer a nível de infra-estrutura, quer em material circulante, o seu crescimento, a in terligação internacional desta rede a Norte,
CoordinatesAferrovia e a cidade
The railway and the city
Habitat
Uma grelha de transportes multimodal, com uma boa razão nós/linhas, tem a capacidade de dar todas as respostas que o transporte individual dá, com a vantagem de diminuir grandemente os gastos energéticos, a polui ção atmosférica e, não menos importante, a necessidade de ocupação de espaço urba no. Daí que seja este o paradigma sistema ticamente apontado como modelo de de senvolvimento sustentável. Um transporte que com um elevado grau de confiança seja capaz de, por um preço tendencialmente decrescente, colocar o utente do seu ponto de partida ao seu ponto de chegada (e este significa um raio do seu destino de não mais de três minutos em passo de caminhada), em tempo útil e com um elevado grau de Pelasconforto.suas características o modo ferroviário é o modo ideal para servir de espinha dorsal de um tal sistema, quer na sua vertente mais pesada, garante de ligações mais longas, até à sua vertente mais ligeira, como o metropo litano ou o eléctrico, que estruturam de fac to as redes nos seus vários modos.
Porém apesar deste conhecimento a valori zação, reintrodução e crescimento do modo ferroviário, dentro e entre os vários destinos no nosso País, parece tardar em sair do ovo.
nado com o tamanho e eficiência da rede de transportes que conseguir proporcionar aos seus utentes.
O fenómeno de crescimento das cidades, regra geral em círculos, não perfeitos, em torno de uma centralidade onde se concen tram, serviços e administração pública faz com que a questão dos transportes e ener gia, se torne situação sine qua non para o de senvolvimento, se desejamos que o mesmo seja Primeirosustentável.quetudo existe o problema dos eixos de comunicação. Ao afirmar-se que os círculos de crescimento das cidades, não são perfeitos, não se pretende apenas fazer referência aos acidentes geográficos que condicionam este crescimento, nem às realidades instaladas que condicionam esse crescimento - nomeadamente anterio res existências de unidades de produção, de serviços obsoletos à cidade, os passivos ambientais que foram gerados e acumula dos (unidades fabris, lixeiras ou depósitos de rejeitos, situações de contaminação dos solos) e que influenciam o próprio preço do solo urbano e a sua ocupação - pretende-se fazer referência também à existência de vias de comunicação, dos modos aí circulantes e a como o crescimento se faz preferencial mente em redor destas vias. É inegável que uma cidade crescente em torno de um desenvolvimento de modos rodoviários apresenta um grau de liberda de maior nesse crescimento, apresenta, porém, simultaneamente fenómenos de congestão de tráfego, aumentos de consu mo de combustível e energia, aumentos de fenómenos de poluição e de ocupação do espaço urbano. Em comparação uma cidade que cresce em função de redes de transpor te terá sempre o seu crescimento correlacio
Coordinates Azimute 49
Centro e Sul do País, a sua ligação sistema aeroportuário e portuário, a sua penetra ção no meio urbano e a difusão dos utentes dentro deste meio, através dos sistemas ferroviários ligeiros, e mesmo do sistema de autocarros, seriam medidas fundamentais para a alteração do paradigma do veículo particular de combustão interna, como res posta à mobilidade e de caminho garantir que o crescimento da cidade se poderia dar de uma forma harmoniosa e sustentável. Por outro lado os planos de expansão das diversas redes de metropolitanos, de eléc tricos, tem feito destas nas diversas cida des portuguesas, concorrentes não com o transporte individual mas com o transporte rodoviário, não se tendo em conta nas ex pansões a complementaridade dos sistemas e o estreitamento da malha de serviços, e nas últimas expansões em Lisboa, quer da li nha circular, quer da linha vermelha, se con segue vislumbrar onde é que este objectivo é sequer servido, parecendo antes que se prosseguem planos de valorização do preço do solo via existência de metropolitano em lugar da procura de sustentabilidade da mo Quandobilidade.se olha o mapa das regiões o mapa não é mais animador, ficando por entender que se planeiem infra-estruturas, como o aeroporto de Beja, ou o crescimento do por to de Sines, que não estejam ligados por fer rovia entre si, nem a Lisboa, nem a Sevilha, nem a Badajoz, nem a Faro. Não se poderá desenvolver um sistema que retire mais via turas de circulação enquanto estações fer roviárias ficarem a distâncias imensas das localidades que visam servir, como Mafra, ou Évora, e não existam sistemas ferroviá rios ligeiros que vençam essa distância. Não é possível um sistema equilibrado que não sirva com a mesma rapidez e eficiência o eixo Bragança, Guarda, Castelo Branco, Por talegre, Vila Real de Santo António, do que o
The phenomena of cities growth which, as a rule of thumb moves in imperfect circles around a central hub, where public adminis tration and services are centred, means that the question of transport and energy be comes a sine qua non situation for develop ment if we want it to actually be sustainable. First, there is a communication lines problem.
looking at a regional map of Portugal, the panorama doesn’t look much better, and it is yet to be known if they are plan ning infrastructures such as Beja Airport and the growth of the Port of Sines that are not linked by rail to either Lisbon or Seville, let alone Badajoz or Faro. The rail system, from an urban, regional, and national development perspective, socially, environmentally, and economically, will re ally have to commit to these goals in terms of linking this network to various destinations beyond the border, and the use of light rail systems as great highways to spread the load of passengers in urban areas. Without this, reaching environmental targets will prove difficult.
In stating that the circles of growth in cities are not perfect, does not simply mean mak ing reference to the geographical flukes that condition this growth, neither the embedded conditioning realities such as manufacturing units, refuse dumps, and waste deposits, or contaminated soil situations. It also intends to reference the existence of communication lines and the way growth takes place, prefer entially around these lines. It is undeniable that a city that grows around the development of road networks has a greater degree of freedom. However, at the same time, it results in traffic congestion problems, increased fuel and energy con sumption, pollution, and greater urban space take-up. By comparison, city growth around public transport systems should always cor relate with the scale and efficiency of the transport networks it provides its users. Because of its characteristics, the railway is the ideal transport means to serve as the backbone of such a system, whether in its heavier aspect - ensuring long-distance con nections - or its lighter aspect - such as the metro and tram - which are structured in mixmode Moreover,networks.despite this knowledge, the valu ing, reintroduction, and growth of the rail way within and between the various destina tions in Portugal, seems to be late in hatch ing out. The expansion plans for the various metropolitan and tram networks do not con sider complementarities of systems and an alignment in the mesh of services, examples being both the circular (green) and red metro Whenlines.
Coordinates Azimute50 serviço prestado no litoral – pelo menos de Lisboa ao Porto.
O sistema ferroviário, numa perspectiva de desenvolvimento urbano, regional e nacio nal, sustentável, social, económica e am bientalmente, teria obviamente de passar corajosamente por estes objectivos, pela ligação desta rede aos vários destinos nas cidades para lá da fronteira e pela utilização dos sistemas ligeiros como os grandes eixos de difusão de passageiro nas urbes. À parte disso dificilmente as metas ambientais se rão cumpridas.
Tourism Sol e Lua52 Sol e Lua VamosTourism a banhos de Let’srealidadediveintoreality Bolas de Berlim e tábuas de salvação Berlin doughnuts and lifelines
cessidade urgente de mão-de-obra qualificada naquele que é considerado um dos sectores da economia mais afectados pela carência e falta de retenção de capital humano.
Eficiência hídrica dos empreendimentos turísticos O dia 14 de Julho traduziu, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “um novo extremo” quando as temperaturas atingi ram os 47ºC em Pinhão, no concelho de Alijó. Os caudais dos rios começaram a baixar, diminuiu a água no solo em todo o território, a seca tor nou-se preocupante e trouxe à baila um tema já muito debatido: a sustentabilidade da activida de turística no que toca ao consumo de água.
Há 20 anos já diversas unidades hoteleiras aconselhavam os seus hóspedes a tomar du ches moderados e a não trocar diariamente as toalhas de banho; hoje, já não deve ser um
Tourism Sol e Lua 53 Enquanto pelobronzeadavendedoresouvirpraiaslindasmergulhamunsnaseaindalivresdePortugalabuzinadelasdedepeleedescalçosareal,háquem
A excelência da oferta dos produtos turísticos “Sol e Mar” e “Golfe”, muito procurados a nível nacional e internacional e premiados com fre quência, sobretudo em zonas como o Alentejo e o Algarve, vieram recordar que, para lá dos ce nários de seca e da época alta, é urgente adop tar medidas de longo prazo mais sustentáveis em matéria de eficiência hídrica dos empreen dimentos turísticos.
A alteração da designada “Lei dos Estrangeiros” (Lei 23/2007), aprovada pela Assembleia da Re pública no dia 21 de Julho de 2022, e o acordo de mobilidade com os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Mar rocos e Índia, pretende precisamente gerar novas oportunidades para dar resposta à ne
Ainda os termómetros não tinham atingido os 40ºC e já era notório a procura por locais para refrescar ou com o mar mesmo ali ao lado. Nes te compasso, verificou-se um tempo de espera acima do expectável quer no pequeno-almoço de um hotel pelo leite morno e café quente servido à mesa, quer no serviço de uma espla nada de um qualquer restaurante à beira-mar.
off Portugal’s lovely and still free-of-charge beaches to the sound of the honks from tanned, barefoot beach vendors, others are gaining white hairs from worry. A lack of staff and climate change are seriously affecting the tourism industry.
Há um novo pacote de medidas de apoio às empresas e famílias a ser implementado pelo Governo a partir de Setembro, mas será sufi ciente? O que leva a questionar também: O em prego no sector do turismo está definitivamen te na agenda ou iremos empurrar o problema com a barriga até à próxima época alta?
Texto Text: Carla Celestino
fique com os cabelos brancos de Whileindústriaafectarclimáticashumanoapreocupações.tantasÉquecarênciadecapitaleasalteraçõesestãoagravementeaturística.somesnorkel
Actualmente, estas mesmas empresas já estão a pagar os créditos contraídos durante esse período e a este encargo financeiro junta-se o aumento dos custos de operação, o que leva, como já se sabe, à redução das margens de lu cro. Não é, pois, de estranhar que sejam muitos os que não querem regressar a este negócio, com um futuro ainda inconstante. Houve inclusivamente empresas que foram re quisitar parte do seu staff ao estrangeiro mas a mão-de-obra qualificada, a que já nos tínha mos habituado no nosso País, desertou.
Já nem falamos nas filas nos aeroportos portu gueses… O factor humano, pois, escasseava. Não era para menos, na crise gerada pela pan demia existiram empresas que ora esgotaram as suas reservas financeiras, ora endividaram -se para sobreviver. Nesta fase perderam-se postos de trabalho e foram muitos os que ti veram de se virar para outras áreas de activi dade para pagar as suas contas, para subsistir.
There are actually companies that have had to hire part of their staff overseas, but the qualified labour, to which we’ve grown ac customed in Portugal, has all but gone.
Tourism Sol e Lua54 mero conselho, deve ser uma obrigação. Há quem defenda a dessalinização e reutilização de águas residuais urbanas tratadas para a rega de campos de golfe, assim como a substituição da relva por espécies com menos exigências hí dricas ou até a rega nocturna. É certo que este mindset já está a ser implementado na maioria dos empreendimentos turísticos e campos de golfe, mas será suficiente?
The change in the so-called ‘Foreigners Law’ (Lei dos Estrangeiros” (Lei 23/2007) ap proved by the Portuguese parliament on 21 July 2022, and the mobility agreement with the Community of Countries whose official language is Portuguese (CPLP), Morocco and India aim precisely to create new opportu nities to meet the urgent need for qualified staff in a sector of the economy which has been most affected by a lack of human re Theresources.is a new raft of support measures for companies and families which will be intro duced by the government from September, but will it be enough? This also begs the question: Is tourism and the tourism sector really on the agenda, or is the problem being kicked into the long grass until next season?
Num país tropical a época baixa, altura em que a questão da sazonalidade na actividade turís tica volta a ser colocada, nomeadamente ao nível de emprego. Todos sabemos que há tra balhos sazonais no turismo, mas nem todos são vendedores de bolas de Berlim ou nadadores -salvadores e são muitos os que precisam de tábuas de salvação. Por outro lado, é também a altura em que chega uma nova estação que, esperemos, traga mais chuva e humidade. Mas se 2022 foi o mais seco dos últimos 90 anos, o que estamos à espera para restringir o uso, doméstico ou turístico, de um bem cada vez mais escasso que é a água? São muitas a interrogações, incertezas, mas se existe algo que damos por garantido (ou não) é que no próximo ano queremos ir a banhos. Es peremos que sejam banhos de realidade e não ilusão de uma brochura a dar-se a ares de país thermometers hit 40ºc the de mand for places right by the sea to cool off was evident. Now waiting times are above the norm both at breakfast at a hotel for warm milk and hot coffee served at table, and service on the esplanade of any seaside restaurant. That’s even before you mention the queues at Portuguese airports...that hu man touch seems to be in short supply. It was not without good reason that many companies exhausted their financial re serves and got into debt to survive during the pandemic crisis. At that time jobs were lost, and many had to turn to other activities to pay their bills and survive. Now, these same companies are paying back the loans taken on during this period, and to this financial burden can be added an increase in over head costs which leads, as is known, to re duced margins. It comes as no surprise then, that that many don’t want to return to this business while the future is still so uncertain.
Aproxima-se
There are many question marks and uncertain ties, but if there is one thing that’s a dead cert (or not) it’s that next year we’ll want go bathing. Our hope is that we’ll be immersed in reality, and not some fantasy brochure picture sug gesting some tropical paradise.
Eventropical.before
In a tropical country
Water efficiency in tourism developments According to the Portuguese Institute of Sea and Atmosphere (Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), the 14 July brought a “new record” regarding temperatures that hit 47º in Pinhão, in the district of Alijó. Water lev els in River tributaries and steams began to get low, with the water table level falling across the country. The drought became worrying and brought to the table a much-debated concern: the sustainability of tourism activity and water Theconsumption.excellentchoice of ‘Sun and Sea’ and ‘Golf’ tourist products that are so sought after both nationally and internationally and frequently win awards, particularly resorts in the Algarve and Alentejo, are a reminder that apart from the drought and high season, long term and more sustainable measures should be adopted urgently in terms of water efficiency at tourism developments. Twenty years ago, several hotel units advised their guests to take shorter show ers and not change their towels every day; now that advice should not be an option; it should be mandatory. There are those who argue for sea water desalination and recycling treated ur ban waste water for water golf courses, as well as replacing some grass strains for others that are hardier in terms of water requirements, or even watering at night. Clearly that this mind set is already being employed at many tourism developments and golf courses. Is it enough though?
The low season is approaching, the period when the problem of low tourist numbers for the sector raises its head, particularly in terms of employment. That some jobs are only avail able during the summer months is no great secret, but not all are Berlin doughnut sellers and beach lifeguards, since many more need a Onlifeline.the other hand, it is also the time when a new season arrives which it is hoped will bring more rain and wet weather. But if 2022 has been the driest year on record in the past 90 years, what are we doing to save water for domestic and tourisms use when water is becoming an increasingly scarce commodity?
Abroad Lá fora56 Lá fora GreaterAbroad Porto quer ser montra de sucesso em MuniqueGreaterPortoambitionstobe the showcase of success in Munich EXPO REAL 2022
Por isso, sublinha que, em “tempos de gran de incerteza, é grande a vontade de troca e orientação, para que expositores e visitantes voltem cada vez mais à EXPO REAL” e tam bém “mostra a confiança e o importante pa pel que a feira tem para o sector imobiliário.” Além de todos os sectores do imobiliário, es tão igualmente representados expositores de cidades e regiões internacionais, bem como empresas, que “unem forças para formar ex positores conjuntos, criando assim um ponto de contacto comum para os participantes da feira interessados”, refere Boymanns. A este propósito salienta que “a longa tradição de participação portuguesa comprova o valor que a EXPO REAL tem para o sector imobiliá rio neste mercado.” Nota-se, no entanto, a ausência neste cer tame do expositor conjunto de Lisboa, mas, como refere, “não podemos esperar que cidades e regiões se apresentem sempre”. Além disso, ressalva, que, “de certa forma, a participação de longa data de Lisboa abriu caminho para que outros participantes do mercado agora encontrem seu caminho para EmMunique.”linhacom o perfil da feira, o programa das conferências é muito diversificado e tem em conta os diferentes interesses, desde a cria ção de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) de habitação acessível, passan do pela protecção climática e a actual políti ca de juros. No caso da habitação a preços acessíveis, que está na agenda não só da Alemanha, como da maioria dos países europeus, incluindo Por tugal, a directora da EXPO REAL defende que “a questão-chave aqui é como o sector imo biliário e o sector público podem cooperar e como as regulamentações podem ser simpli ficadas”, assim como “as cidades e as regiões podem aprender umas com as outras através das fronteiras nacionais.” No âmbito da inovação tecnológica, funda mental para o sector imobiliário, vai ser dado mais uma vez destaque às start-ups e empre sas de tecnologia. Mas como “cada empresa tem uma responsa bilidade” na EXPO REAL, o evento está mais sustentável. Claudia Boymanns declara que o “ingresso GoGreen da EXPO REAL para mi nimizar a pegada de carbono ao viajar para o evento é apenas uma pequena componen te.” Recorda que “a Messe München já possui uma infra-estrutura muito verde, mas gosta ria de se tornar neutra em relação ao clima até 2030 e para conseguir isso vai tentar, por exemplo, reciclar mais resíduos em todos os eventos.” Na opinião de Boymanns, “este é um caminho que só podemos percorrer em conjunto com os nossos clientes.”
Abroad Lá fora 57
Claudia Boymanns, directora da EXPO REAL, avança que é expectável a presença de mais de 1.900 expositores na edição de 2022, ou seja, mais 60% do que em 2021, que atraiu 1.198 expositores. Contudo, diz que “o mun do está em tal convulsão que um retorno à “normalidade” talvez seja a imagem errada.”
Considerada a maior feira de business em imobiliário, realizase na cidade alemã de Munique, de 4 a 6 de Outubro de 2022. Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia vão apresentar projectos acompanhadosestruturantespúblicosesãopor um conjunto de promotores Consideredprivados. the largest fair for the real estate business, Expo Real will be held in Munich between 4-6 October 2022. Porto, Matosinhos and Vila Nova de Gaia will present structured public projects and their delegations will be accompanied by several private developers.
Texto Text: Carla Celestino / Elisabete Saraiva Soares
Abroad Lá fora58
Presença dos expositores privados
Investimento do Norte É a máxima ‘a união faz a força’, que leva os três municípios da Frente Atlântica – Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, de uma forma inédita, a estarem presentes na EXPO REAL. Apresentando-se como Greater Porto – A Re gion of the Future, as três cidades vão estar re presentadas num espaço expositivo conjunto e juntam-se num diálogo sem precedentes, de forma a fomentar o investimento na região e a permitir que os expositores e empresas pre sentes ganhem a corrida contra o tempo, pro curando angariar mais investimento e maior notoriedade. “A participação dos três municípios em con junto é um projecto que corporiza uma visão de um território trans-concelhio como des tino de investimento internacional’’, refere à Magazine Imobiliário, Ricardo Valente, verea dor com o Pelouro da Economia, Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal do APorto.InvestPorto é responsável pela organização, em estrita colaboração com os municípios de Matosinhos e Gaia, “uma vez que é a entidade que detém mais experiência na organização e participação em feiras internacionais de inves timento”, acrescenta Ricardo Valente. Sobre os objectivos da participação da edição deste ano, o responsável alerta para o facto de “o Grande Porto receber cerca de 53% do In vestimento Directo Estrangeiro (IDE) do País, pelo que esta participação em conjunto pro cura capitalizar a história de sucesso em ter mos de investimento das três cidades”. Note -se que as três cidades em conjunto passam a representar mais de 700.000 habitantes e mais de 100.000 empresas instaladas.
No espaço expositivo Greater Porto, os três concelhos vão apresentar um conjunto signifi cativo de projectos estruturantes para cidades e para a região do Grande Porto.
“A participação passa por termos três pavi lhões, um de cada uma das cidades, que serão contíguos, e com uma área de network que funciona como pólo agregador deste território que é o Greater Porto”, acrescenta o responsá vel da EmboraInvestPorto.asnovidades sobre os projectos imo biliários que vão integrar a participação con junta das três cidades esteja reservada para uma data próxima do evento, sabe-se que o ‘hub’ Oriental da cidade do Porto, onde pon tua o Matadouro - um projecto de concepção e construção e desenvolvimento a cargo da Mota-Engil -, mas também os projectos muni cipais de habitação acessível, como Monte Pe dral, Monte da Bela e Lordelo do Ouro, serão peças-chave da presença da Invicta na EXPO OREAL.stand Greater Porto, com uma área de 154 metros quadrados, estará localizado numa zona estratégica do espaço da feira e contem pla, igualmente, a participação de empresas, que beneficiam da oportunidade para promo ver os seus projectos junto de investidores de
Vilafood é o nome de um novo projecto, que acaba de ser aprovado pelo Governo como parte do Plano de Recuperação e Resiliência e no qual vão ser investidos 110 milhões de euros. A iniciativa vai juntar 50 entidades, entre empresas, laboratórios e associações do sector agro-alimentar, com o objectivo de de senvolverem 130 novos produtos, servi ços e processos na área da alimentação saudável e sustentável, até 2025. Não sabemos ainda qual será a palavra do ano em Portugal, mas suspeitamos que a mais valiosa é sustentabilidade, a valer 110 Vilafoodmilhões.isthe name of a new project that has just been approved by the govern ment on the back of Portugal’s Recovery and Resilience Plan in which 110 million euros will be invested. The initiative will involve 50 entities, including companies, laboratories, and associations from the agri-foods sector with the aim to develop 130 new products, services in the healthy and sustainable food area, to 2025. We do not yet know which will be the word of the year in Portugal, but we suspect that the most valuable will be ‘sustainability’, worth 110 million euros.
Quem quer ser sustentável? Who wants to be sustainable? Fora da caixa Out of the box
Abroad Lá fora 59 mais de 100 países, provenientes de diferentes partes do mundo.
A Casafari vai ser outro dos expositores por tugueses a participar neste evento e vai estar patente no espaço Expo Real Tech Alley, no stand A3.T9.1. Mais uma vez o expositor português da Sonae Sierra, especialista em centros comerciais e que há mais tempo participa na EXPO REAL, vai marcar presença no stand B2.112, com uma área de 100 metros quadrados.
In line with the trade fair’s policy profile, the conference programme is very diverse and caters to the different themes and current concerns interests such as creating affordable housing ESG (Environmental, Social and Cor porate Governance), offsetting climate change and the current interest rate policy.
In the case of housing at affordable prices that is on the agenda not only in Germany but in most European countries, including Portugal, for the director of EXPO REAL, “the key ques tion here is how the real estate industry and the public sector can co-operate and how regulations can be simplified” and “how cities and regions can learn from each other across national borders.” Within the scope of technological innovation, central to the real estate industry, once again start-ups and established technology compa nies will be highlighted. Since “each company has a responsibil ity to sustainability” at EXPO REAL, the event is greener than ever. Claudia Boymanns says that the “EXPO REAL’s GoGreen ticket to mini mise the carbon footprint when travelling to the event is just one small component.” And it’s worth remembering that “Messe München already has very green infrastructure, but aims to become climate-carbon-neutral by 2030 and to achieve this by, for example, recy cling more waste at all events.” In Boymann’s A participação dos três municípios – Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia - em conjunto é um projecto que corporiza uma visão de um território transconcelhio como destino de investimento internacional. The joint participation of the three municipalities – Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia - as a project embodies a vision of a trans-borough area as a destination for international investment.”
De acordo com a organização, existe a possibi lidade de mais algumas empresas integrarem o stand Greater Porto até ao encerramento das inscrições no dia 16 de Setembro, isto por que vão ainda decorrer sessões de esclareci mento no dia 7 de Setembro em Gaia e no dia 8 de Setembro em Matosinhos. Com oito áreas localizadas dentro dos sete pavilhões, de acesso gratuito, realizam-se du rante os três dias da EXPO REAL, em paralelo, seminários, mesas redondas e workshops.
Claudia Boymanns, director of EXPO REAL says that more than 1,900 exhibitors are ex pected at EXPO REAL 2022 - 60 percent more than in 2021 which attracted 1,198 exhibitors. However, “the world is in such upheaval that to say we’re getting back to normal would be misleading.” Therefore, she underscores that, “especially in times of great uncertainty, the need to socialise and share ideas is great, which is why exhibitors and visitors return to EXPO REAL” time and time again. “It shows the trust they place in EXPO REAL and the impor tant role it has for the real estate industry.”
O Greater Porto vai estar em exibição no stand C1.442 e vai contar com os municípios do Por to, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, bem como com as empresas Avenue, B. Prime, Castro Red, Chave Nova, Civilria, Mota-Engil Real Es tate, Predibisa Real Estate, Visionarea e VPM Real Estate.
Not only are all sectors of the real estate in dustry represented among the exhibitors, but we are also seeing international cities and regions, as well as companies joining forces to share joint stands, thereby creating a com mon point of contact for interested trade fair participants” says Boymanns. In this regard, she emphasises “that Portugal’s long tradi tion of being at the event goes to show the importance that EXPO REAL has for the real estate industry in this market”. Boymann’s notes, however, the absence of the joint Lis bon exhibitor at this event, but, as she says, “we cannot expect cities and regions to attend every time.” Furthermore, she adds, “in a way, Lisbon’s long-standing attendance has paved the way for other participants in the market to come to Munich.”
“The joint participation of the three munici palities as a project embodies a vision of a trans-borough area as a destination for inter national investment”, says Ricardo Valente, Porto City Council’s officer for Economy, Em ployment and Entrepreneurship to Magazine is responsible for the organisa tion in close cooperation with the munici palities of Matosinhos and Gaia “as the entity that has the most experience in organising and participating in international investment fairs”, adds Ricardo Valente.
The maxim ‘Together we’re stronger’ which has led the three Atlantic Front municipali ties, Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, to be at Expo Real.
Presented at ‘Greater Porto - The Region of the Future’, the three cities will be repre sented by a shared exhibition stand and with an unprecedented message to stimulate re gional investment and enable those exhibi tors and companies present to win the race against time when it comes to attracting more investment and greater visibility.
InvestPortoImobiliário.
Abroad Lá fora60 opinion, “this is a path that we can only take together with our customers.” Northern Investment
Once again, Sonae Sierra, the Portuguese ex hibitor which has been at Expo Real for the longest, will have a 100 square metre stand. More stands are also expected at the Great er Porto stand according to the organisa tion which can sign up by the 16 September deadline since there will be discussions on 7 September in Gaia and on 8 September in EntryMatosinhos.atEXPO REAL, which covers eight areas spread over seven pavilions, is free for the three days, while running at the same time are seminars, round table discussions and workshops.
The Greater Porto stand that covers a 154 square metre area will be in a strategic area of the space at the fair. The stand also en visages the participation of companies that will benefit from the opportunity to show case their projects to investors from over 100 countries and from various parts of the Greaterworld. Porto will be at stand C1.422 at the exhibition and will feature the municipalities of Porto, Matosinhos and Vila Gaia, as well as companies Avenue, B. Prime, Castro Red, Chave Nova, Civilria, Mota-Engil Real Estate, Predibisa Real Estate, Visionareaand VPM Real CasafariEstate.will be another of the Portuguese exhibitors taking part at this event and can be found along Expo Real Tech Alley at stand TheA3.T9.1.Portuguese shopping centres special ist company Sonae Sierra, which has been at the fair more times than any other Portu guese company, will once again attend the exhibition with a 100 square metres space at stand B2.221.
As to what they want to achieveby taking part in this year’s Expo Real, Valente points out that “Greater Porto gets around 53% of Portugal’s Direct Foreign Investment (DFI), so this joint participation seeks to capitalise on the success story these three cities have enjoyed in terms of investment”. It is worth noting that the three cities together repre sent over 700,000 inhabitants and more than 100,000 localised companies.
Presence of private exhibitors
At the joint Greater Porto stand, the three boroughs will highlight a considerable num ber of joint structural projects for the Greater Porto cities and the region. “Our involvement covers three pavillions, one for each of the cities, which will run con tiguous, and with a network area that serves as a cluster hub for Greater Porto”, adds Ri cardo AlthoughValente.news about the real estate projects that will be part of this joint involvement from the three cities is embargoed until a date closer to the event, it is known that Por to’s eastern ‘hub’ marked by the Matadouro - a project whose concept, construction and development is overseen by Mota-Engil -, and also municipal affordable housing pro jects such as Monte Pedral, Monte da Bela and Lordela do Ouro, will be centre pieces of Porto’s presence at Expo Real.
Roberto Varandas Managing Director Europa Capital Partners / Mitsubishi Estate Co.
online de imóveis residenciais, relata um au mento de quase 16% nos valores das rendas em Londres nos últimos 12 meses, com o ar rendamento médio em Londres a custar aos residentes £ 1.698 por mês. Em Lisboa, nos 12 meses até ao final do segundo trimestre de 2022, as rendas subiram 14,6%.
do Verão Nos últimos seis a nove meses, venho pre vendo timidamente uma correcção nos mercados imobiliários. O fim dos subsídios da pandemia, inflação e taxas de juros mais altas, depois a guerra, que trouxe mais infla ção e acrescidas dificuldades nas cadeias de valor. A alteração das atitudes em relação ao risco no imobiliário está a minar o que era quase uma aposta unidireccional no betão.
Ainda sobre o tema residencial, uma sauda ção aos meus amigos da SmartStudios que recentemente venderam a sua plataforma ao fundo de pensões canadiano da CPPIB. Um caminho de empreendedores que se propuseram a preencher a procura de coli ving nas grandes cidades. Começando com um pequeno edifício em Coimbra, operam agora mais de 2000 unidades em Portugal. Parabéns!
Pode parecer que estou obcecado pelo sec tor residencial ultimamente, provavelmente porque estou. Este sector tem sido de lon ge o mais dinâmico na nossa indústria, na maioria dos mercados. Ainda mais do que o sector de logística na minha opinião. O sec tor residencial, ou no sentido lato – aparta mentos, moradias, residências estudantis, residências de seniores, coliving, etc., conti nuam a registar um interesse constante dos investidores institucionais, apesar dos tem pos mais difíceis que vivemos. Assim como em outros sectores, os pro motores e operadores de activos residen ciais enfrentam desafios semelhantes com o aumento das taxas de juros e dos custos de construção, mas isso tem o efeito de res tringir a oferta de novas habitações. Acresce que coloca a aquisição fora do alcance de muitos compradores, especialmente os jo Devens.acordo com um relatório do agente re sidencial nos EUA - Redfin, os valores dos arrendamentos aumentaram até 50% no ano em algumas cidades dos EUA e os novos arrendamentos ainda aumentam mais 14% em cima, um ajuste menor, mas ainda sig nificativo. No Reino Unido, a Zoopla, portal
DepoisAbroad
United Kingdom
O período de Verão geralmente traz-nos uma pausa. Os homens e mulheres dos negócios imobiliários também vão de férias. Mas o retorno iminente ao escritório trará alguns dos desafios já existentes e alguns novos.
After the Summer
Reino Unido
A única maneira de combater adequada mente esses aumentos de preços é trazer mais oferta ao mercado, algo que governos e municípios não conseguiram fazer, em al guns casos, por muitas décadas. Complican do o problema, o interesse institucional não parece diminuir. Na sua maioria, os investi dores institucionais decidiram que reque rem uma exposição significativa ao sector residencial, mas reconhecem a dificuldade em acumular carteiras de imóveis em esca la. Os governos que lutam com a escassez de oferta residencial nas suas cidades, fariam bem em fazer parcerias com alguns desses investidores institucionais e trazer habita ções para os seus cidadãos. Além de simplifi car os processos de licenciamento de novos projectos de raiz, muitos países e cidades procuraram facilitar a conversão de proprie dades comerciais em residenciais.
Lá fora
Vamos ver como se comportam os mercados imobiliários após o nosso regresso da praia, mas, para já, parece que as estratégias no sector residencial têm um bom suporte, apesar dos desafios que se avizinham.
Abroad Lá Fora 63
For the past six to nine months, I have been timidly predicting a turning point in the real estate markets. The end of the covid relief, inflation and higher interest rates, then war, which brought on more inflation and more broken supply chains. The general repricing of risk is making a significant dent what was almost a one direction bet in the fortunes of bricks and mortar. The summer period usually represents somewhat of a lull in our industry - dealmak ers go on holidays as well, but the impend ing return to the office will leave us facing some of old challenges and a few new ones. It may seem that I am obsessed with resi dential real estate as of late, probably be cause I am… This sector has been by far the most dynamic in our industry in most mar kets. Even more than the logistics sector in my opinion. The residential, or more widely, the living sector – multi-family, single family, student accommodation, senior living, coliving, etc., continue to see continuous insti tutional investor interest, despite the more testing times. As with other sectors, resi dential developers and operators are facing similar challenges of rising interest rates and increasing construction costs, but this only restricts further supply of new residential properties. It also puts residential for sale out of reach for many buyers, especially young people. According to a report from the US residential broker - Redfin, rental values for residential leases have increased as much as 50% for the year in some cities in the US and new leases are commanding a 14% increase, a lower but still significant upward adjustment. In the UK, Zoopla – the online residential property portal reports an almost 16% increase of rental values in London in the last 12 months, with the av erage rental dwelling in London costing resi dents £1698 per month. In Lisbon, for the 12 months to the end of Q2 2022, rents are up The14.6%.only way to appropriately counter these price increases is to bring more supply to the market, something governments and local planners have not been able to do, in some cases for many decades. To add to the slow supply pipeline in most markets, institution al interest does not seem to wane. For the most part, institutional investors have de cided that they want a meaningful exposure to the sector but know that the granularity of the strategy requires a good degree of pa tience in order to build up sizeable portfoli os. Governments who are struggling to bring supply of residential properties to their cities would do well to partner with some of these institutional investors and bring dwellings to their constituents. Apart from streamlining planning processes for groundup developments, many countries and/or cities have looked to facilitate conversion of commercial properties into residential. We shall see how the real estate markets perform on our return from the beach but it seems like residential strategies have good support, despite the times ahead. Still on the residential theme, a nod to my good friends from Smart Studios who re cently sold their platform to CPP IB. A great story of entrepreneurs who set out to fill the need for co-living in the major cities and from one small building in Coimbra, now op erate over 2000 units around Portugal. Well done!
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Dá-lhe gás
Tempos houve em que os povos ibéricos eram líderes, timoneiros e visionários. Mas os ven tos mudaram, deixaram de correr de feição. Apesar de continuarem a soprar boas ideias da Ibéria, ou melhor de Portugal, os novos chefes da Europa continuam a pensar que estes dois países são uma jangada de pedra à deriva no Atlântico. Mas não são. Foi preciso estalar uma guerra no continente europeu para perceber a ideia do gasoduto ibérico que se encontrava esquecida numa ga veta em Bruxelas. Lá ideias temos nós…, mas a interligação de gás com Espanha até ao centro da Europa po derá custar milhares de milhões de euros, será que a União Europeia vai chegar-se à frente a todo o gás para concretizar esta obra? Só mais um pormenor… a Lei de Bases do Cli ma, a partir de 2040, não vai permitir o uso de gás natural fóssil para produção de electrici dade em Portugal. Então, como vamos descal çar esta bota? Até lá os preços vão subindo...
There was a time when the Iberian peo ples were pioneers and visionaries, but times change and things are not going quite as we would like. Although good ideas are still emerging from Iberia, or Portugal to be more exact, the new bosses in Europe continue to see these two countries as a stone raft adrift in the Atlantic Ocean, and that’s not all. It had to take a war to break out in Europe to dust off the idea of an Iberian gas pipe that had been shelved by Brussels. In this case we’ve got ideas…, but connecting a gas pipe with Spain to the centre of Europe could cost billions of euros. Just one more detail… from 2014 the Law on Climate will prohibit natural gas from fossil fuels to be used for electricity generation. So what are we going to do to get round that? Un til then, prices are going up... gas!
Anabela StepLoureiroonthe
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