Paperjam Juin 2000

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M ĂŠ tie rs d e l'in fo rm a tiq u e

Le s ite d e l’e m p lo i


EDITO EDITO_RICHARD SCHMID POSmON_SALES MANAGER EMAIL_RICHARD.SCHMID®PAPERJAM.LU

Edito 1

Logical progression Could you im agine a b e tte r name f o r a m o n th ly b 2 b -m a g a zin e d e a ­ lin g w ith new and o ld -e co no m y issues in and a round Luxem bourg? We a t mké.S.A, a t one p o in t ye a r, in fa c t rig h t a f t e r issued th e 3 rd e d itio n o f new m ediaguide.tu, f e lt th e re a vo id to be f ille d L u xe m b o u rg 's m ed ia -la n d sca pe .

la s t we th e was in

The new m ediaguide.tu has e s ta b li­ shed its e lf as th e o n ly guide d e a lin g w ith new e co nom y-issues in Luxem bourg. Its "fla s h b a c k " b rin g s back th e m em orable a ch ie ­ ve m e n ts and news fro m th e se c­ to rs o f: "new m edia", "IT ", " te le ­ com ", "m a rk e tin g ", "a u d io -v is u a l" o v e r a p e rio d o f one ye a r. The in c o n te s ta b le s ta r o f th e n ew m ediaguide.lu is th e "w h o 's w h o ' o f more th a n 800 com panies o p e ra tin g in th e a b ove m en tio ne d se ctors. So w e ll a cce pte d , th a t we w ere happy to re e d it it f o r th e M e d ia p o rt-L u x e m b o u rg , 'M in is tè re d 'E ta f - S ervice des M édias e t de l'A u d io v is u e l", fo r them to a ttr a c t 'n e w m edia firm s and in v e s to rs ' to Luxem bourg. We are p roud o f th e new m e d ia ­ g u id e .lu b u t u n s a tis fie d a b o u t its

lim its in te rm s o f c u rre n t news in L u xe m bo u rg 's economic a ffa irs . The em ergence o f paperJam is th e lo g ica l p ro g re ssio n o f the idea behind th e new m ediaguide.lu. A fre s h m o n th ly p u b lica tio n fo r d e cision m akers in a tra d itio n o f s t a t e - o f- t h e a r t design coupled w ith o b je c tiv e a rtic le s , news and sp ecial re p o rts a b o u t to p ics ro c­ kin g L u xe m bo u rg 's business life .

W hile you brow se th ro u g h th is e d itio n , we w a n t you to keep in mind th a t w e 'v e e d ite d th is issue f o r you to d is co ve r new w ays o f com m unicating and w ould th e re fo ­ re be v e ry glad to re ce ive any kin d o f com m ents you may have b e fo re la u n ch in g o u r f ir s t o ffic ia l issue and web site in S ep te m b er.

Our aim is to couple th e p rin t ve rsio n , w e e kly e -m a il n e w s le t­ te rs and a sp e c ia lly c re a te d web s ite (paper Jam.lu, who would have guessed?) f o r e ve ry d e ci­ sion m aker to use as his e f f i­ c ie n t com m unication to o l. May you w ant to publicise yo u r la te s t press re lea se o r read a b o u t th e la te s t d e velopm ents on y o u r c o m p e tito rs side o r a s e c to r as a w hole, we w ill s t r i­ ve to make i t happen in th e m ost p ro fe ss io n a l and ta rg e te d m anner. E ve ry m onth, paperJam w ill o rg a n ise a round ta b le around its co ve r s to ry , accom panied by a c o c k ta il th e evening b e fo re its p u b lic a tio n . The idea behind the ro u n d ta b le s is cle a r: n e tw o rkin g . # 0 0 ju in 2000 psi

Jam

003


EDITO

TEXTE_CLAUDE NEU POSITION_RÉDACTEUR EN CHEF EMAIL_CLAUDE.NEU«>PAPERJAM.LU

Edito 2

start up Comme il vous a é té ré v é lé sur la page d 'a ccue il p ar R ichard Schmid en charge du newm ediaguide.lu, l'o rig in e de ce nouveau mensuel découle en to u te logique du même annuel. Ceci nous p e rm et d 'é v ite r ju s tific a tio n s et a rgum entations supplém entaires po u r nous lancer sans plus fa rd e r dans le coeur même de paperJam . A savoir son contenu. Le fa c te u r humain é ta n t prim ordial au sein de mké, il nous a paru indispensable de ré u n ir avant to u te s choses une équipe ré d a c­ tio n n e lle é q u ilib ré e e t crédible. Capable de p ro cé d e r à une bonne analyse du m arché. Que ce soit dans les domaines économique, social ou même p o litiq u e , suivant les exigences de l'a c tu a lité . Pour ce numéro zéro, il nous a ainsi é té possible d 'e n ta m e r d 'o ffic e une co lla b o ra tio n avec des spé­ cialistes b é n é fic ia n t de solides ré fé re n ce s dans le u rs domaines re sp e ctifs. A commencer p ar nos parte n aire s de l'h e b d o m a d a ire in d é p e n da n t "d'Land", en l'occu re n ce Mario Hirsch, ré d a c te u r en chef, e t Jean-Lou Siweck, responsable des colonnes économiques. A u to u r de # 0 0 JUIN 2000

l'a r tile de fo n d q u 'ils o n t consa­ cré au groupe C LT-UFA (sans doute b ie n tô t re b a p tisé en RTLGroup), les ru b riqu e s fix e s de c e tte é d ition o n t é té co n fiée s à Carlo Schneider (IT), plus connu pour son passage à l'a n te n n e de RTL Télé, e t devenu depuis ana­ ly ste fin a n cie r chez Le Foyer Asset M anagem ent, Claude K arge r (Télécoms), ré d a c te u r économique & new m edia au q u o tid ie n "L ë tz e b u e rg e r Journal", Françoise L a v a b re -B e rtra n d (R essources Humaines), co n sulta n te auprès de Lombard Media, agence de commu­ nication fin a n ciè re , in s titu tio n n e lle e t RH. Quant à nos amis du CRP Henri Tudor, l'équipe du New Media Group a u to u r de Guy K erger, ils vo n t d o ré n a v a n t pas­ ser au crible le dé ve lo p p e m e n t du microcosme voué aux n o uvelles technologies grâce à le u r ch ro ­ nique "L'O b se rva to ire " (e t c’est V incent Ruck qui e s t l'a u te u r de le u r prem ière co n trib u tio n ). A cela nous ra jo u te ro n s dans chaque numéro des "g u e s t-w rite rs " censélels a lim e n te r tes ru b riqu e s diverses en é m e tta n t des avis personnels, q u itte à ca rré m e n t je te r le pavé dans la m arre si urgence il y a. Remercions d 'o re s

e t déjà p our ce prem ier essai C arole B ro ch a rd (IT) de L 'O b s e rv a to ire des N ouveaux Médias du New Media Group, G eneviève C arentz (RH), know ledge engineer auprès du même New Media Group, ainsi que Jean-Luc W a lra ff (Media, A d v e rtis in g & M arke tin g ), d ire c te u r de c ré a tio n associé a u p rè s de Me C a n n /E ric s o n -B ru x e lle s et P ré sid e n t du C reative Club o f Belgium. Nos c o lla b o ra te u rs maison o n t, eux, fic e lé le re ste du "packa­ ging", à savoir le se cteu r a u d io vi­ suel, le tra ite m e n t des b rè ve s (nos "quickies"), le Business Web D irecto ry, ainsi que les pages Time O ff. Q uant à n o tre site web, même s 'il ne sera o p é ra tio n n e l q u 'à p a rtir du numéro un, signalons dès à p ré se n t q u 'il vous donnera l'o c ­ casion de co n sulte r une mise à jo u r hebdom adaire en vous abon­ n a n t à n o tre n e w s le tte r. Nous déposerons ce lle -c i dans v o tre m ailbox a va n t l'a rriv é e de chaque w eek-end. Chaque m ercredi p ré cé d a n t la s o r­ tie du m agazine en kiosques (en m ilieu de mois) sera, p ar ailleurs, consacré à une ta b le ro n d e -a p éro a u to u r du dossier ce n tra l. L 'in v ité


Voilà p our le fo n d. Q uant à la fo rm e, c 'e s t à dire la p ré s e n ta ­ tio n , la mise en page, le fo rm a t, la sélection des ru b rigu e s, ou même le nom du m agazine ("p a pe rjam " s ig n ifia n t "b o u rra g e de papier"), nous savons dès à p ré ­ se n t que les avis se ro n t trè s partagés. Ce qui e s t to u t à fa it dans l'o r d r e de nos in te n tio n s . Rien ne nous f a it plus p e u r que la rig id ité . P our e n tre te n ir une bonne com m unication, il ne fa u t pas a vo ir p e u r de bo u scu le r les idées reçues. Ni de s 'o u v rir à l'é v o lu tio n des choses. Ce qui v e u t dire que nous sommes ré c e p tifs à to u te c ritiq u e ou sug­ g e stion co n s tru ctiv e . L iv re z-n o u s v o tre avis à chaud. Dans l'im m é ­ d ia t. Ce m agazine e s t censé é vo ­ lu e r avec, e t grâce à vous. Ce se ro n t vos b ille ts d 'h u m e u r qui a lim e n te ro n t n o tre prise de conscience. Et donc la q u a lité de ce jo u rn a l, que nous espérons croissante. Pendant que nous allons nous m e ttre à vous p ré p a re r un num é­ ro 1 plus é la b o ré , nous vous la is ­ sons re jo in d re vos e n d ro its de v il­ lé g ia tu re e t vos "fitn e s s angels". Dans l’ e sp o ir de vous v o ir re d y nam isélels à la re n tré e . L aguelle risgue d 'ê tr e chargée. Voilà p o u r­ quoi nous vous souhaitons repos, calme e t v o lu p té . N o tre prochain re n d e z-v o u s é ta n t fix é au 13 sep­ tem bre, nous serons ra vis de vous y re tro u v e r.

EDITO

évé n e m e n tiel sera le ré d a c te u r de ce su je t. N o tre p a rte n a ire pour c e tte re n co n tre , qui se ve u t aussi in fo rm a tiv e que co n vivia le , sera RTL L ë tze b u erg.

Due tu Many, floe to One Richard Schmid vous a expliqué le "pourquoi” , Claude Neu le "com m ent” : to u t à é té d it, ou presque, sur l'id é e e t le concept de paperJam, le nou­ veau mensuel B2B du Grand-Duché. Je voudrais cependant ra jo u te r deux choses. Des rem erciem ents trè s sin­ cères e t un p e tite remarque de l'é d ite u r co ncernant le numéro zéro e t les éditions à venir. F irs t o f all: Merci! Depuis la créa tio n d ’ EXPLORATOR C ity Guide Luxem bourg en 1994 deux moments o n t é té particulièrem ent m arquants pour l’ e n tre p rise e t je tiens beaucoup à en rem ercier les protagonistes. D 'abord, 1997 marque la fin du "one-m an-show " avec l'a rriv é e de Sophie Holzem e t la ferm e décision de tra n s fo rm e r la ‘ maison d 'é d itio n d'EXPLORATOR" en maison d 'é d itio n to u t co u rt. La cré a tio n du mensuel "N ig h tlife.lu - City Magazine Luxem bourg” , du guide "HORS SERIE" (devenu entretem ps le ‘ newmediaguide.lu") e t d 'u n e série de sites web en so n t les ré su lta ts. Quelques mois plus ta rd c 'e s t à Jacques Démarqué, puis à Richard Schmid de rejoindre une équipe qui commence à prendre form e. Etape suivante, l'a n 2000. Avec la tra n s fo rm a tio n du s ta tu t de l'e n tre p ri­ se -de "mike koedinger é d ite u r” , com m erçant indépendant, à mké S.A.- c 'e s t aussi l'h e u re du bilan. Certes, au niveau re n ta b ilité d 'a u tre s secteurs d 'a c ­ tiv ité s sont plus intéressants, parlons donc p lu tô t du positionnem ent des pro d u its sur le marché. Les deux guides annuels se sont imposés comme ré fé re n ce s dans le u r domaine re sp e ctif. EXPLORATOR e st le a d e r incontesté dans les guides "R estaurants , alors que le newmediaguide.lu e st devenu, pour cite r un c o n frè re de la presse, la ‘ bible du m ulti-m é d ia ” . Quant à N ightlife.lu, il est a tte nd u chaque mois par un le c to ra t trè s d iv e rs ifié a lla n t du lycéen au ch e f d’ entreprise. Côté web, nous e xploitons a u jo u rd ’ hui une dizaine de sites web, d o n t le site p o rta il Spider dans le quel nous avons pris une p a rtic i­ p a tion à h a u te u r de 35%. On p o u rra it dire que to u t va bien. A près le bilan, venons aux perspectives. L 'a n 2000, c 'e s t bien entendu aussi le lancem ent de paperJam e t l a rrivé e de Claude Neu en ta n t que product manager. Claude, un ami e t co lla b o ra te u r fre e la n ce depuis tes premières heures, rejoindra début ju ille t une équipe alors form ée de sept personnes. paperJam, numéro zéro A vant de vous in v ite r à fe u ille te r ces prem ières 68 pages, je tiens égale­ m ent à rem ercier to u te l'équipe qui a ré a lisé c e tte édition. Au départ, nous avions simplement prévu de fa ire p a ra ître , a vant le lancem ent du mensuel en septem bre, un cahier de 16, ou au maximum de 32 pages, pour p ré ­ se n te r brièvem ent l'id é e aux professionnels des secteurs concernés e t au monde des annonceurs. Cependant, peu de temps après la mise en ch a n tie r du numéro zéro, to u te l'éq u ipe a é té ensorcelée par une passion d 'e n fa ire plus, voire une impa­ tience de voire p a ra ître le nouveau mensuel. A u jo u rd 'h ui, vous tenez le ré s u lta t e n tre vos mains. Ce paperJam a é té presque entièrem ent réalisé en heures supplém entaires. Nous vous prierons donc d 'ê tre indulgents quant à Tune ou l'a u tre e rre u r omise m algré nos soins apportés à sa production. E ntre a u tre s am éliorations, nous te n teron s d 'ê tre aussi e xh a u stif que possible dans les prochaines édifions. paperJam s'adresse aux décideurs, c 'e s t v o tre mensuel, alors n 'h é site z pas à nous fa ire p a rt de vos remarques, ... e t de vos in fo rm a tio n s. La p ro ­ chaine pa ru tio n est pour b ie n tô t. Bonne lecture! Mike Koedinger, éditeur

P.S.: Un trè s grand merci aussi à Guido K ro g e r qui marque, depuis début '98, l'ensem ble des éditions imprimées p a r sa g riffe de d ire c te u r a rtistiq u e .

# 0 0 ju in 2000

paperJam

005


EDS

Luxembourg E D S d e v e lo p s s o lu tio n s fo r c o m p le x b u sin e ss is s u e s . We e x is t to m ake e v e r y b o d y ’s l if e sim ­ p ler. O n the L u x e m b o u r g m a r k e tp la ce , EDS o f f e r s a w id e ran ge o f s e r v ic e s : ■ E .S o lu tio n s and S o lu tio n s C o n su ltin g • E .F inance : E .B anking, E .Insurance, E .C redit, E .B rokerage, ... • E .C om m erce: E .Billing, E .P ro cu rem en t, ... • C ustom er R elatio n sh ip M anagem ent (CRM ), Business In tellig e n ce Services and

We exist to make everyone’s life

simpler

Supply C hain M anagem ent • Business C ontinuity, Shared E.Platform s and E .C om m unities (C oN ext) • M ultim edia Services • E n te rp rise R esource P lan n in g (ERP : SAP and BaaN) • E.Business Security Services ■ IT S o lu tio n s • C en tralized systems : M ainfram e, M idrange (U nix, AS400, NT, ...) • D istrib u ted Systems (N etw orks, D esktop M anagem ent, H elp Desk, ...) • C om m unications (T ransform and In teg ra te Legacy Systems, M anage Voice and V ideo, ...) • A pplications and Security (D evelop, Test a n d M aintain A pplications, Security A udits, E n te rp rise A p plication In teg ra tio n , ...) ■ E x e c u tiv e M a n a g e m en t C o n su ltin g • Provided by A.T. Kearney, acquired in 1995 by EDS, who focus on CEO-level concerns and offers client strategic services and operations services


010

Un global player né dans un parc luxembourgeois C overstory

049

Les pratiques du recrutement sur internet au Luxembourg G uestw riter: Genevieve Carentz

014

The 10 critical success factors ...to boost Luxembourg E.Companies in th e dot.com world

051

Business_Web_Directory

A bas ^ s ‘ pure players Internet . vive les entreprises Click & M ortar L'Observatoire.

055

Check in , la différence net Les sites de voyage o ffre n t de sérieux avantages.

059

Après-Stress Bars

# 0 0 juin 2000 © mké S.A. 2000 photo de c ouverture Y van Klein

staff & fournisseurs réd acteur en chef & product manager Claude

Neu

sales

Schmid

a rt

director

(xGraphix)

te x te s

Geneviève Mario

m anager

Richard

Guido

Kroger

Carole

Brochard,

Carentz, Jacques

Hirsch,

Koedinger,

Claude David

015

Démarqué,

Karger,

Laurent,

Mike

Françoise

I T J j e w media 017

Le secteur de I* IT au Luxembourg Etude Heliview/EDS

020

FirstTuesday Bilan après le premier semestre

021

La pénétration dans les entreprises au Luxembourg G uestw riter: Carole Brochard

Lavabre-Bertrand, Vincent Ruck, Richard Schmid,

Carlo

Schneider,

Si week, Jean-Luc W a lraff Klein,

Patrick

Müller,

Jean-Lou

images Y van

sources

diverses

mise en page Katarina Kowol e t Guido K roger

pour

xGraphix

(www.xGraphix.de)

v ente d’ espace Jacques Démarqué, Alexa Leblanc, régie

Claude

online

IP

Neu,

Richard

Luxembourg

Schmid

impression

Imprimerie Centrale S.A.

telecom 023

Plus cher que moi, tu meurs Prix des communications in ternationales

028

Q uatre licences UMTS au Luxembourg Déclaration du gouvernem ent

administration téléphone 29 66 18 fa x 29 66 19 e-m ail info@paperjam.lu

courrier

B.P.

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L-2017 Luxembourg bureaux 15 rue Dicks, Luxembourg-gare

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media jd v e rtis iR g J _ m a rk e tin g

exemplaires

031

Un festival se fa it sa pub? Festival de la Pub: analyse.

attaché{e]s de presse

034

Trophées F /P /C Galerie de photos

037

don't disturb G uestw riter: Jean-Luc W a lra ff

Merci de nous faire parvenir vos in fo r­ mations (changements de personnel, com­ muniqués de presse, ...etc) de p ré fé re n ­ ce en trois langues (F, D, GB) e t accom­ pagnées l'adresse par

d'illustrations e-m ail

courrier

en

couleur

press@paperjam.lu

traditionnel

à:

BP

à

Rien ne Ivaut la) presse. Revue de presse

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Adecco BCEE d'Land EDS Everyday.com EXPLORATOR City Guide FirstMark Format Infopartners LuxSite newmediaguidetu O'Bar paperJam Spider .lu Synapse Synchrone VMS-Keytrade xGraphix

human resources J J r a in in g 045

14 septembre 2000

061

Bruits de fonds 10 ans FONSPA

ou

L-2017 Luxembourg au plus tard jusqu'au

Réservez-moi une bonne table... Restaurants

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728,

21 août pour l'édition de septembre.

t lm e jt f

Encourager la diversité des profils professionnels Gestion du changement e t des compétences

# 0 0 ju in 2000

pat Jam

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COVERSTORY

TEXTE

MARIO HIRSCH ET JEAN-LOU SIWECK

RTL Group pourra rivaliser avec les plus grands du monde de l'au­ diovisuel mais ne ressemblera plus en grand chose à la CLT de la Villa Louvigny.

Un «global player» né dans un parc luxembourgeois V ingt-deux chaînes de télévision en neuf pays, 18 stations de radio, cinq mille salariés, un ch iffre d'a ffaire s de près de 130 e t un bénéfice net de 16,7 milliards de francs, pas de doute, l'«ami fidèle» a fa it du che­ min depuis 1933 pour devenir le premier groupe de radio e t de té lé ­ vision d'Europe. Et l’ histoire de la CLT e st loin d 'ê tre finie. La fusion annoncée de CLT-Ufa avec le britannique Pearson TV ouvre de nouvelles perspectives au groupe audiovisuel d'origine luxembourgeoise. En même temps, ces perspectives, qui vo n t consolider le groupe comme leader européen e t lui donner la masse critique d 'un «global player», soulèvent fo rce inquiétudes au Grand-Duché. Il se p o u rra it en e ffe t que le Luxembourg, en ta n t que centre de décision e t centre d 'a c ti­ vités de diffusion fasse les frais de cette opération, malgré le fa it que celle-ci sera to u t bénéfice pour le groupe. Ce paradoxe n 'e s t pas nou­ veau: à chaque fo is qu'au cours de son h isto ire septuagénaire la «Compagnie» se se n ta it pousser des ailes e t s'o u v ra it à de nouveaux horizons, des craintes surgissaient quant à son ancrage luxembourgeois. Un p e tit rappel historique peut être fo r t u tile pour m esurer la capacité de «résistance» luxembourgeoise aux

tendances centrifuges qui ne man­ queront pas, une fo is de plus, de saisir la Compagnie. Notons d'emblée que la capacité de «résistance» apparaît cette fo is-ci particulièrem ent diminuée, car le principal a to u t dont pouvait disposer le gouvernem ent luxembourgeois, à savoir le c o n tra t de concession, dont la pièce maî­ tresse est la mise à disposition du concessionnaire de fréquences h e rt­ ziennes, est singulièrem ent dévalori-


Des racines françaises La présence capitalistique luxem­ bourgeoise dans la CLT é ta it dès ses origines symbolique. Depuis la fusion avec Ufa, elle est devenue quasi inexistante. La création de la Compagnie luxem bourgeoise de radiodiffusion, prédécesseur de la Compagnie luxembourgeoise de té lé ­ diffusion ICLT), rem onte au 30 mai 1931. L 'in itia tiv e re ve n a it à des financiers e t in dustriels français, qui e n tendaient échapper à la n a tio n a ­ lisation des ondes en France. Ils fu re n t rejoints, à p a rtir de 1946, p a r des in té rê ts belges, de plus en plus im portants par la suite. Ces derniers fin iro n t p ar m e ttre fin à la m ajorité inform elle française, en 1974, grâce à la créa tio n du h o l­ ding Audiofina. Celui-ci regroupe les p a rticip a tio n s détenues par le Groupe Bruxelles Lam bert e t celles du groupe français Havas. Cette alliance franco-belge, qui c o n trô la it dès tors près de 54 pour cent du capital de la CLT, fo n ctio n n a it bien e t à la sa tisfaction générale ju s ­ q u'au milieu des années 90 e t l'a r ­ rivé e en fo rc e du groupe Bertelsmann. Depuis lors, et en a tte n d a n t Pearson, c 'e s t une alliance belgoallemande qui a pris le relais de l'a x e franco-belge. Elle a eu pour

conséquence la marginalisation des in té rê ts français, devenue manifeste lors de la reprise de Havas par le groupe Vivendi, l'ex-C om pagnie générale des eaux, dont le princi­ pal fe r de lance dans l'audiovisuel est Canal Plus. Vivendi a d é fin iti­ vem ent faussé compagnie à la CLT l'a n dernier, p ré fé ra n t se concen­ tr e r sur la télévision à péage. A uparavant, les autres in té rê ts français présents, d o n t les groupes Schlum berger e t Hachette, s'é ta ie n t re tiré s l'u n après l'a u tre , notam ­ m ent parce q u'ils poursuivaient des straté g ies concurrentes e t parce q u'ils avaient te sentim ent que le co n trô le de la Compagnie leur échappait. Le re tra it des in té rê ts français p o u rra it s'a v é re r lourd de consé­ quences, car il risque de p rive r le gouvernem ent luxembourgeois d'un allié de choix pour contrecarrer la prédominance allemande e t, demain, anglaise. Pendant les années 60, 70 e t 80, le gouvernement luxem bour­ geois parvenait ta n t bien que mal à préserver ses in té rê ts en p ra ti­ quant une politique du divide et impera, jo u a n t l'u n contre l'a u tre les in té rê ts en place. Tout au long de ces années, il disposait d'arm es efficaces que lui fo urnissait le c o n tra t de concession renégocié en 1965 e t en vigueur jusqu’ en 1994. Celui-ci le d o ta it en e ffe t d'un d ro it de regard sur les nominations aux postes clefs e t les changements de l'a c tio n n a ria t avec notamment

une clause de négociation re stre in ­ te. Il e st vrai qu'en 1965, Pierre W erner a eu chaud lorsque le gou­ vernem ent français te n ta de s 'in fil­ tre r dans le capital de la CLT par l'in te rm é d ia ire de la S ofirad, holding public qui d é te n a it les participations de l'E ta t français dans les radios périphériques e t qui se proposait de reprendre la participation détenue à l'ép o q u e par la CSF. C ette manoeuvre fu t déjouée habilem ent, to u t comme en 1978-79 Gaston Thorn, à l'époque Premier m inistre, savait te n ir tê te à l'Elysée e t à Valéry Giscard d'Estaing à propos du poste de l'ad m in istra te u r délégué pour finalem ent obtenir que le can­ d id a t de son choix, Jacques Rigaud, soit nommé à ce poste.

Luxembourg en position de faiblesse Depuis lors, la situation a changé du to u t au to u t e t le gouvernem ent luxembourgeois actuel paraît singu­ lièrem ent désarmé face à des actionnaires d o n t l'indépendance n'a cessé d'augm enter. C 'est su rto u t vrai depuis 1995 quand le nouveau co n tra t de concession, négocié par Jacques S anter peu avant son départ pour Bruxelles, est e n tré en vigueur. C ette nouvelle version a ré d u it à la portion congrue le d ro it de regard du gouvernem ent luxem­ bourgeois, en éliminant la clause de négociation re strein te des parts sociales e t en abolissant la disposi­ tio n qui s tip u la it une m ajorité de ressortissants luxembourgeois au conseil d'adm inistration. Elle semble décidém ent révolue l'époque où P ierre W erner pouvait déclarer solennellem ent à la tribu n e de la Chambre des Députés le 26 mai 1965: «Ce que je puis vous assurer, c 'e s t que dans to u te hypothèse nous défendrons le caractère propre de la société, qui est en première ligne une entreprise luxem bourgeoi­ se, soumise à n o tre législation e t à n o tre c o n trô le souverain exclusif.» Depuis longtemps déjà, la CLT a aussi perdu le s ta tu t de prem ier contribuable du pays. La redevance, qui est la contre p a rtie du d ro it exclusif d’ u tilise r les fréquences

PIX 01 Le siège de CLT-UFA au Kirchberg. PIX 02 TV Center, RTL Télé Lëtzebuerg (control room) P IX _ 0 3 Siège social & TV Center # 0 0 JUIN 2000

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sée depuis la d iffusion par sa te llite e t la banalisation de la ra d io d iffu ­ sion commerciale p a rto u t en Europe.


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hertziennes a ttrib u é e s au GrandDuché, ne fig u re plus que pour mémoire e t à titr e symbolique dans le nouveau co n tra t de concession. Ceci est bien sûr la conséquence directe de la dévalorisation de la concession, évoquée ci-dessus, mais aussi de l'in te rn a tio n a lis a tio n crois­ sante des a ctivités de la CLT-Ufa, dont le c h iffre d 'a ffa ire s est ré a li­ sé désormais à plus de 99 pour cent en dehors du te rrito ire luxem­ bourgeois.

Adieux, les pirates L'environnem ent de la CLT, demain RTL Group, a profondém ent évolué depuis les années 80. Lors du lan­ cement de RTL Plus, en 1984, la CLT n 'é ta it en fa it rien d 'a u tre que la plus professionnelle des radios pirates. Dans la plus belle tra d itio n des Grandes Ondes, la nouvelle chaîne de télévision é ta it diffusée dans un prem ier temps à p a rtir et grâce à une licence du Grand-Duché. A ujourd'hui, pas seulement les directives européennes dites «TSF» (télévision sans fro n tiè re s), mais su rto u t les évolutions législatives dans les d iffé re n ts pays ont fa it des médias audiovisuels, un secteur économique (presque) comme les autres. Les monopoles publics sont tombés, les re strictio n s réglem en­ taires o n t é té assouplies e t le nombre d 'a cte u rs s 'e s t m ultiplié. Les temps des pirates, dans lesquels se plaisaient encore des hommes comme Helmut Thoma le père de RTL Plus, sont d é fin itive m e nt ré vo ­ lus. Chez CLT-Ufa, ce tte évolution a changé la maxime. De «être p ré ­ sent», il s 'a g it de passer au stade de «avoir le co n trô le a fin d 'é ta b lir une s tra té g ie cohérente e t de ren­ tabiliser les investissements». Du temps de la Villa Louvigny, la CLT é ta it une société de radio puis de télévision opérationnelle. Dans le siège du Kichberg, on retrouve certes encore les programmes luxem­ bourgeois e t les services techniques de certaines chaînes étrangères. Mais au fond, la présence luxem­ bourgeoise de CLT-Ufa est a u jo u r­ d'hui en prem ier lieu celle d'un hol­ ding financier. Ici naissent certes encore de nouveaux projets, mais la musique joue la p lu p a rt du temps ailleurs : à Cologne, Bruxelles, Paris ou Hilversum. Guère étonnant dès lors que le pouvoir à la CLT est passé de plus en plus des hommes de médias aux financiers, à l'im age de Michel Delloye et, aujourd'hui, Didier Bellens. 012 papefJam # o o _ ju in 2000

PIX_01 Gaston Thorn, Chairman P IX_02 Didier Bellens, Chief Executive O fficer P IX _03 Dr Ewald Walgenbach, Chief Operfing O fficer, Executive Vice President TV PIX 0 4 Dan Arend, S ecretary General PIX _05 Jean-Charles De Keyser, Executive Vice President TV & Radio

Prise de contrôle A fin de se plier aux exigences réglementaires, de ne pas p o rte r seule des risques tro p im portants et de bénéficier du support de p a rte ­ naires locaux, la CLT de même que CLT-Ufa ne co n trô le n t en fa it que partiellem ent les chaînes RTL. Ce qui avait d 'ailleurs ses retombées sur la culture maison pendant les années 80 e t 90. Les d iffé re n te s directions locales bénéficiaient ainsi de larges libertés e t d'une im portante autono­ mie dans leur travail, ta n t que les résultats respectaient les prévisions. Ce système de gestion fo n ctio n n a it à m erveille s'il n 'y avait qu'une chaîne RTL dans un pays. C 'é tait moins évident quand le groupe é ta it présent en radio e t télévision ou avec plusieurs chaînes. À la rue Bayard, on appréciait sans doute la lib e rté de pouvoir sponsoriser des concerts ensemble avec TF1, de même que chez M6 l'autonom ie p e r­ m e tta it des p a rte n a ria ts avec E urope! Au niveau du groupe, ces privilèges fo n t, à term e, moins de sens. Depuis deux ans, on assiste donc à une montée systém atique de

CLT-Ufa dans le capital des chaînes qui fo n t p a rtie du groupe. Celui-ci a e ntre-tem ps pris le co n trô le complet de RTL Allemagne, Vox, ses chaînes néerlandaises e t est m onté à 42 pour cent dans M6. La fusion avec Pearson TV lui donnera la m ajorité dans Channel 5 au Royaume-Uni. L'am bition affichée est de racheter en principe cent pour cent de l'e n ­ semble des chaînes du groupe, là où les législations locales le perm ettent. Cette démarche n 'e s t pas sans influence sur le rô le du holding de tê te de l'ensemble. Depuis quelque temps m aintenant, la maison-mère essaie de prom ouvoir les ré fle xe s de groupe dans les d iffé re n te s filiales. Que ce soit pour l'échange de concepts ou l'échange des produc­ tions e n tre les d iffé re n te s chaînes RTL. S ur les marchés nationaux, le plan est, p lu tô t que d 'a v o ir tro is ou q u a tre électrons libres, de crée r des fam illes de chaînes qui se complè­ te n t e t re n fo rce n t. Am bition e n tre ­ temps réalisée en France avec RTL, RTL2 e t Fun Radio, aux Pays-Bas avec RTL4, RTL5 e t Veronica ou encore en Allemagne avec RTL, RTL II, Vox e t Super RTL. C ette s tra té ­ gie e st complétée par l'in té g ra tio n


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Demain, RU Group des régies publicitaires IP dans CLTUfa, alors qu'elles dépendaient avant de Havas. Les fam illes de chaînes donnent au groupe une position de fo rce lors de l'acq uisitio n de droits audiovisuels e t lui en perm et une exploitation idéale. Grâce notamment aux cinq pour cent que CLT-Ufa d é tie n t to u ­ jo u rs dans Premiere, un film peut ê tre exploité de la cassette vidéo, en passant par la télévision à péage, la première d iffusion en gra­ tu it ju sq u'à la nième rediffusion. Pour les chaînes, ce tte s tra té g ie est to u te fo is aussi synonyme d’ une lib e rté ré d u ite dans la programma­ tion.

Le talon d’Achille CLT-Ufa ne so u ffre pas moins to u ­ jo u rs d'une faiblesse cruciale: les productions propres. Du temps de la radio, ce tte question ne se posait pas - ou du moins plus depuis que la musique n 'e s t plus jouée en d irect par un orchestre symphonique. Et, p lu tô t que de crée r un pôle de production, la CLT a perdu une bonne p a rtie des années 90 d'a b ord dans la mise sur pied d’ un bouquet

Une a u tre fusion l'apportera. Pearson TV est la première maison de production indépendante du monde. Parmi ses émission de suc­ cès on tro u ve Gute Zeiten, Schlechte Zeiten, The Price is Right e t, bien sûr, Baywatch. Un «perfect fit» donc pour le premier groupe de radio e t télévision d'Europe, comme l'explique Didier Bellens, nouveau patron du fu tu r RTL Group. Le nouvel ensemble ne sera pas moins sans défis. La télévision et la radio numériques, In te rn et e t les nouvelles technologies sont d 'a u ­ ta n t de domaines où les stratégies du groupe re ste n t encore floues. In te rn e t a certes é té identifié comme quatrièm e pilier du groupe. Force est to u tefo is de constater qu'en dehors de noms de marque trè s fo rts , l'o ffr e de CLT-Ufa n 'e s t guère innovante. Face à ces défis, la CLT se p ré­ sente sans doute dans la meilleure form e de son histoire. La relation e n tre nouvelles activités, défici­ taires, e t chaînes établies e t pro­ fita b le s n'a jamais é té meilleure depuis le lancement de RTL Plus.

Avec le pôle de production de Pearson TV, la société dispose d'une base qui gardera son im por­ tance peu im porte si le succès ap p a rtie n t demain à des chaînes généralistes du type RTL ou au TV on demand rendu possible grâce à In te rn e t à bande large. RTL Group sera le prem ier européen à pou­ vo ir rivaliser avec les géants amé­ ricains de l'audiovisuel. Reste à vo ir à p a rtir d 'o ù seront dirigées les prochaines aventures de ce qui fu t la CLT.

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Le nouveau groupe

Nouveau nom, nouveaux a ctionnaires Pôle audiovisuel de l'em pire A lb e rt F rère, filia le de B ertelsm ann, les des­ crip tio n s capitalistiques de CLT-Ufa dépendent largem ent de l'o rig in e de l'a u te u r. Avec la fusion CLT-Ufa d é b ut 1997, l'allem and Bertelsm ann e n tre dans le capital de la Compagnie c o n trô lé e p ar A udiofina. Il apporte d 'u n cô té ses propres a ctivité s de té lé visio n e t radio - regroupées dans Ufa - e t verse de l'a u tre cô té tre n ­ te m illiards de fra n cs à A ud io fin a a fin d 'o b te n ir un c o n trô le p a rita ire de la nouvelle société. Bertelsm ann compte parmi les principaux groupes de médias du monde avec 72 000 salariés e t un c h iffre d 'a ffa ire s de plus de 600 m il­ liards de francs. Le groupe est c o n trô lé p a r la fam ille Mohn. Sa p a r­ tic ip a tio n dans C LT-Ufa fa it l'o b je t d 'u n p a rte n a ria t 8 0 /2 0 avec l'é d ite u r W e stde u tsch e A llqem eine Z e itu n q (WAZ). Depuis 1974 holding de c o n trô le de la CLT, A ud io fin a e st a u jo u rd 'h u i détenu â 72,6 pour cent par GBL, dirigé à son to u r depuis 1982 par le fin a n cie r belge A lb e rt F rère e t son p a rte n aire canadien Paul Desmarais. Coté en Bourse, A ud io fin a regroupe aussi les actionnaires m inoritaires de CLT-Ufa. La fusion avec Pearson TV e t la cré a tio n de RTL Group - nom qui re ste à ê tre confirm é - o u vrira la p o rte à un nouveau actionnaire de poids. Pearson pic. e st l'é d ite u r du Financial Times, de Les Echos, The Economist et la m aison-m ère de Penguin Books. Dans le nouvel ensemble RTL Group, qui sera direc­ te m e n t co té en Bourse, B ertelsm a n n/W A Z d é tie n d ro n t 37 pour ce n t, GBL tre n te pour ce n t e t Pearson pic. 22 p our cent. Onze pour c e n t, les a ctu e ls m in o rita ire s d 'A u d io fin a , se ro n t ré p a rtis dans le public. Une nouvelle acquisition p o u r­ ra it p o rte r la p a rt du flo tta n t ra p i­ dem ent au-dessus de quinze pour ce n t e t fa ire e n tre r RTL Group dans le FTSE ou «Footsie» , l’ indice de la B ourse de Londres.

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de programmes digitaux à péage en Allemagne, Club RTL, e t ensuite à payer les pertes de Premiere, la chaîne à péage h é rité e de Bertelsmann. Le premier p ro je t sera stoppé net en 1996 - après quoi son prom oteur, Michel Delloye, q u it­ te le Luxembourg - la participation dans le second vendue, avec béné­ fice, à Kirch. Entre-tem ps, le manque de co n trô ­ le sur les productions qui fo n t en grande partie le succès des chaînes e st devenu un réel problème pour CLT-Ufa. L 'illu s tra tio n la plus fra p ­ pante est sans doute le cas des Pays-Bas. En 1999, les résultats des tro is chaînes néerlandaises du groupe é ta it le seul à ê tre en baisse. La dépendance du produc­ te u r Endemol, e t donc la capacité de celui-ci de dicter les prix, n'y e st à coup sûr pas innocente. Or, ce n’ est q u 'il y a deux ans que le groupe s'e s t décidé de donner au développement des productions propres la priorité. Auparavant, ses d iffé re n te s ten tative s é taient rapi­ dem ent abandonnées ou revendues. Le mariage avec Ufa avait certes donné un fondem ent aux activités de production du groupe, sans tou­ te fo is apporter de solution clef en main.


JEAN DIEDERICH DIRECTOR AND MEMBER OF THE BENELUX MANAGEMENT BOARD, EDS LUXEMBOURG

...to boost Luxembourg E.Companies in the dot.COM world.

The 10 Critical Success Factors Make a d ifference in Luxembourg between the re la tive success of the E.Users (E.Consumers; number of P C s/population, number o f internet U sers/population, J and the weak global support fo r E.Companies and global E.Revenues. Success Factor N ' 1 O fficially nominate a Government Sponsor o f the New Economy (E.Business) in Luxembourg. In the USA, the launch o f Inform ation Highways was supported by Al Gore. Success Factor N ' 2 Create an o ffic ia l E.Commission to define and validate a local state of the a rt environm ent, composed of Government, Adm inistrations, Private IT Companies and E n te rp ris e s . Today no o ffic a l commission exists th a t is composed o f people who know the m a rke t-tre n d s (local and international), who have the compe­ tencies, o r who can advise the governm ent to adapt legislation. Success Factor N" 3 Launch a Luxem bourg “ Silicon Valley» Neighbour countries tike Belgium, Germany o r France have launched th e ir local “ Silicon Valleys» (e.g. Belgium: Flanders Language Valley in Ypres [www.sail.com] w ith Lernout & Hauspie, M icrosoft, EDS, J .

Success F actor N" 4 Open the telecommunication in fra ­ structu re m arket (authorise global international telecom m unication com­ panies to dig and link Luxembourg to th e ir global hubs). Low er te le ­ communication fees. Increase commu­ nication speed. Install sta te o f the a rt, secure IT Data Centres and sim­ p lify the «Comodo/Incomodo» process. Success F actor N’ 5 Create special education programs in o rd e r to increase th e number o f IT resources on the Luxembourg labour m arke t. The success of the E.Companies depends on the level and the number o f specialised IT resources available on the m arket. Success Factor N’ 6 Stream line and sim plify the process o f issuing «Working P erm its/G reen Cards» to specialised IT Companies a n d /o r IT Experts. Luxembourg needs experienced and specialised people from non EC countries to make its E.Companies successful and help them to grow a t the same speed as the world m arket. Non EC IT experts can be used to tra in local IT juniors and bring them up to speed. Success F actor N’ 7 Create a real, high perform ance and a ttra c tiv e op p ortun ity fo r Venture Capitalists (Business Angels).

Luxembourg is one o f the most famous banking places in the world y e t its venture capitalist environ­ m ent is one o f the w eakest in the world. Success F actor N‘ 8 Implement legislation fo r Stock O ption Plans in Luxem bourg. Luxembourg ta x a u tho ritie s allow stock option plans b u t each plan has to be negociated individually. S ta rt-U ps have to negociate more im portant issues than a stock option plan b efore th e y become successful. Success F actor N* 9 Vote a law allowing advantages to Luxembourg E.Companies compared to foreign companies. Luxembourg has created special laws fo r d iffe re n t in d u strria l sectors like the bank or the media sector. Success F actor N" 10 Create a favorable local New Stock M arket (linked w ith o th er m ajor european stock m arkets) to help Luxembourg S ta rt-U ps in making successful IPOs (In itia l Public Offerings) and obtain the necessary financial capital. Create a stock m arket tike the «Neue M arkt» in F ra n kfu rt o r the «Nouveau Marché» in Paris. S ta rt-U ps become only suc­ cessful on the global m arket w ith Stock Options, Venture Capitalists and IPOs.


UNE RUBRIQUE OE L'O BSERVATO IRE DES NOUVEAUX MÉDIAS (NEW MEDIA GROUP)

A bas les ‘pure players Internet"...

Vive les entreprises "Click & Mortar" !!! Le commerce électronique s'e st ré vé ­ lé il y a b ientôt trois ans comme une mine de croissance e t de développe­ ment pour le commerce... Aux EtatsUnis, des hordes de jeunes e n tre ­ prises ambitieuses se lançaient à l'a s ­ saut des marchés et des entreprises traditionnelles... A grands coups d 'in ­ novations, elles prom ettaient la mise au rebut des anciennes compagnies, tro p engluées dans leur quotidien et leurs habitudes pour se rendre comp­ te du développement exponentiel du réseau. Le syndrome du «Ca ne m ar­ chera jamais!» avait encore frappé. D'études de marché en rapports gou­ vernementaux, d'envolées boursières en prévisions de résultats géants, les entreprises de « l'ancienne économie » se sont réveillées... Passé l'a ffo le ­ ment premier (« Internet? C'est quoi? Comment ça on risque de dispa­ raître?), la réaction s'e st organisée... Certaines prévoyaient la disparition pure e t simple des anciennes e n tre ­ prises, avalées, absorbées, rachetées par les Amazon.com, plus volontaristes e t arrivistes. Les dernières secousses en bourse, les premières cessations de paiement, les premières «clés sous la porte virtuelle» ont refroidi les humeurs e t l'enthousiasme. De nou­ velles analyses - plus raisonnables

vraisemblablement - suggèrent le fu tu r succès d'un modèle intermédiaire: les entreprises ‘«Click & Mortar» Q u'est-ce? Ce sont des entreprises ou des projets qui fo n t fonctionner en synergie les possibilités du réseau et celles du monde réel... Paperjam est l'exemple rêvé ! (il ne s'agit pas ici de flagornerie auprès de l’ éditeur, que malgré to u t nous saluons bien bas, mais de l'utilisa tio n opportuniste d'un exemple facilitant le propos :-). Paperjam est un projet «Click & Mortar». D'un coté nous avons le sup­ po rt papier, qui fonctionne selon un modèle économique maîtrisé, e t dont on peut espérer pouvoir tire r un bénéfi­ ce suffisa n t pour continuer de se développer dans un délai raisonnable. De l'a u tre coté nous avons le site de Paperjam, qui propose un ensemble de services inimaginables sur le support papier (une new sletter hebdomadaire, une inform ation plus complète..). Il est probable que ce site - si il avait été conçu indépendamment de la parution papier - n 'aurait pas réussi à être rentable suffisam ent vite pour être viable. Un positionnement initial sur les deux médias perm et donc d'allier la renta­

bilité du papier à la réactivité du réseau, en attendant que ce d e r­ nier augmente à son to u r ses reve­ nus financiers pour s'auto-financer. Quelles sont les entreprises les mieux à même de réussir cette alliance de la souris e t de la brique? Probablement les acteurs traditionnels. Pourquoi? En simpli­ fia n t: ils ont un modèle économique déjà rentable, une expérience, une image, une base client e t une base fournisseurs, une connaissance du marché que seul le temps permet d'acquérir. Cela ne signifie pas la m ort des célèbres jeunes pousses, mais signi­ fie qu'une ère s'est achevée. Cela signifie que l'on redécouvre l'in té ­ rê t d'un te rritoire cadrillé de maga­ sins, que l'o n redécouvre que tout ne se vendra pas sur Internet, que l'o n redécouvre que la survie d'une entreprise ne dépend pas que de son faux de croissance, mais égale­ ment de son résultat de fin d'an­ née. Mais cela signifie aussi que l'on a it compris qu'aucun marché, qu'au­ cun type de produit, aucune e ntre­ prise ne sera épargnée par le phé­ nomène Internet, et que p lu tô t que de l'ignorer, autant y plonger le plus vite possible...


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IT_GUESTWRITER: Le Luxembourg dans la moyenne européenne. Carole Brochard Observatoire des Nouveaux Médias (New Media Group)

Le secteur de l’IT au Luxembuurg C'est en to u t cas le ré su lta t de la deuxième étude sur le marché IT luxembourgeois, réalisée par Heliview qui a mesuré les dépenses des e ntreprises luxem bourgeoises employant plus de dix personnes. La société b e lg o -néerlandaise Heliview (www.heliview.com) fa it des études de marché business to busi­ ness dans les domaines du high tech, de la finance e t de l'équipem ent du bureau. Après avoir réalisé une pre­ mière édition de l'é tu d e sur le m ar­ ché luxembourgeois de l'IT en 1999, ce tte deuxième édition se base sur 400 interview s couvrant les années 1998, 1999 e t 2000. L 'é tud e couvre quatre branches d iffé re n te s. Elle est disponible dans sa version intégrale au prix de 100.000 Luf. Selon l'étu d e , le marché de l'IT luxembourgeois devra it représenter ce tte année pas moins de 19 mil­ liards, m ontant qui ne reprend que les dépenses externes e t qui ne prend donc pas en compte les e ffo rts financiers réalisés l’ in té rie u r des entreprises. L'étude Heliview sur le marché de l'IT au Luxembourg perm et de dém ontrer ce que les acteurs du marché ne cessent de souligner: le Luxembourg fa it désormais p a rtie du

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IT_BOX: FirstTuesday Luxembourg Bilan après le premier semestre

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IT CLOSE UP: Le secteur de l'IT au Luxembourg Etude Heliview/EDS

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Signe de détresse ou plutôt facteur ras­ surant? Si la croissance du marché de l'IT a été en 1999, en moyenne euro­ péenne de 13% par rapport à l'année précédente, le Luxembourg a par contre enregistré un développement plus timide, de l'ordre de 7,8%.

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IT Quickies

VICBW M3N S 11

Des nouvelles acquisitions chez Visual Online s.àr.l. (VOI. VO, un des premiers ISP du Luxembourg, fondé en 1996 par Christian G atti, Tom Kolbach, Christian Schmit et son actuel gérant Claude Schuler, a repris les a ctivi­ tés commerciales de 4 th Wave S.A. au 6 a vril (pour cession d 'a ctivité s au

Luxembourg), ainsi que celles de CMD Net (unité commer­ ciale dédiée aux services in te rn e t de CMD S.A.) au 26 mai. Une prise departicipa­ tion de 51% de l'Entreprise des Postes S Télécommunications (EPT) dans VO est en procédure de réalisation. ♦♦+ Marc Durbach a q u itté son poste d'adm inistrateur-délégué de CMD S.A. au 31 mai pour devenir le "Web Services and Product Manager" du groupe Le Foyer S.A. 4e édition des "Lëtzebuerger Web A wards', concours initié en 1996 par EXPLORATOR City Guide e t récompensant les sites web luxembourgeois les plus populaires. Pour l'édition 2000, l'organisateur s'est associé avec le site p o rta il "Spider.lu" ainsi

qu'une quinzaine d'experts locaux qui composent un comité de présélection. A utre nouveauté: face à l'explosion du nombre des sites Internet, une réorganisation des catégories a é té e ffe c­ tuée. En plus des catégories déjà tra ditionnels "Business", "N on-P rofit" et "Personal" d'autres ont é té créées: "Flash4", "Editorial", "E-com­ merce" e t "E-banking" En plus de cela, Global Media Systems, développeur e t un des tro is actionnaires-fondacteurs de Spider.lu S.A. a réalisé e t in té g ré un systè­ me de "visite guidée" des sites inscrits. Ainsi, vous pourriez dès à présent choi­ sir de visionner l'ensemble des sites inscrits, p.ex. dans la catégorie "Editorial", les­ quels d é file ro n t ensuite sur

vo tre écran, chaque site à une cadence de tre n te secondes. C'est le web, façon TV! A découvrir: www.awards.lu. ♦♦♦ "Prom ouvoir l'e sp rit d 'e n tre ­ prise au Luxembourg e t d iv e rsifie r son économie en pa rra in a n t l'éclosion de nou­ veaux p o te n tie ls ", d ix it Joseph Kinsch, Président de la Chambre de Commerce (CC) e t 1er Vice-Président

Claude Schuler

Responsables de communication & attachés de presse faites nous parvenir vos communiqués de presse, de préférence

leadership mondial en matière d'équi­ pement e t d 'e xp lo ita tio n de l'in fo r­ mation technology. En e ffe t, si le marché européen de l'IT est actuel­ lement évalué à quelques 106 mil­ liards de do lla r ou 4.500 milliards de francs, le Luxembourg représente 0,5% du secteur européen en sa to ta lité . Ceci est largem ent supérieur à la p a rt grand-ducale dans le pro­ d u it in té rie u r b ru t de l'Union euro­ péenne, qui représentera cette année à peine 0,25% du PIB to ta l de l’ Union européenne. Selon l'é tu d e de Heliview, qui a été réalisée avec le soutien de la socié­ té de services EDS (www.eds.lu), les entreprises luxembourgeoises conti­ nueront à in ve stir ce tte année la

plus grande partie de leurs budgets IT dans le hardware, avec 7,1 mil­ liards de francs, représentant 37,5% de la to ta lité du marché. Viennent ensuite les prestations de services, avec un volume de 6,2 milliards ou 32,9% du marché, les logiciels (s o ft­ ware) avec des investissem ents de l'o rd re de 3,3 milliards, c 'e s t-à -d ire 17,5% des parts de marché, ainsi que la maintenance, qui est ch iffré e à 1,8 milliards ou 9,5% du marché de l'IT luxembourgeois. D'après l'étu d e , c 'e s t la place fin a n ­ cière qui contribue le plus au sec­ te u r de l'IT, en couvrant 42% de toutes les dépenses externes du marché. Le secteur te rtia ire hors finances e t y inclus le commerce

représente dans son ensemble, 23% du marché. L 'industrie contribuera en 2000 à hauteur de 20% au marché de l’ IT, les administrations, l'éduca­ tion ainsi que le secteur médical, paramédical e t social couvrent 15% de la to ta lité du marché. On peut en déduire que I' o u tso u r­ cing prend de plus en plus d 'e n v e r­ gure dans les entreprises. C'est d 'ailleurs une des conclusions princi­ pales tirée s par l'é tu d e Heliview. Dans ce contexte, une a u tre étude ré ce n te , réalisée par IDC (www.idc.com) donne des détails sur les activités les plus porteuses en m atière de l'in fo rm a tio n technology e t ceci à un niveau européen. IDC est un des plus grands acteurs au niveau mondial en m atière d 'ana­ lyse de marché IT.

Dépense IT en Europe de l'O uest 1998-2003E (en milliards U S$) ■ 1998 ■ 2003E

IT Consulting I S ys te m s In te g ra tio n |

Custom D e v e lo p m e n t/M a in te n a n c e i P rocessing S ervices | IT O utsourcing | IT E duca tio n & Training I H a rd w a re In s ta lla tio n S upp o rt S o ftw a re In s ta lla tio n S u p p o rt I A p p lic atio n O utsourcing I

Pour les années à venir, la crois­ sance la plus remarquable est a tte n ­ due au niveau de ce que l'o n pour­ ra it appeler l'application outsourcing avec une croissance annuelle de 18,2% selon IDC. Il s 'a g it d'un m ar­ ché trè s jeune qui se développera parallèlem ent avec les progrès tech­ nologiques au niveau des télécommu­ nications. Un a utre domaine à fo rte croissance est celui du netw ork & desktop outsourcing, dont le poten­ tie l de croissance est estimé à 16.4% en moyenne annuelle, toujours large­ m ent supérieur à la moyenne du marché dans son in té g ra lité en 1999.

N e tw o rk Consulting & In te g ra tio n 1 N e tw o rk & D e sk to p O utsourcing |

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Ceci est en parfaite co rrélation avec une des observations principales de l ’ étude Heliview : la pénétration de


ju ry à la pointe des spécia­ lités les plus diverses, - le développement de supports au capital à risque (Business Angels e t Venture Capital Funds), l’accompagnement des projets après création. Lors de la présentation, la créa­ tion d’un "Business Angel Club" a é té prévue pour la fin du premier semestre. Excellente in itia tive & a ffa i­ re à suivre, bilan du premier

semestre d'activités dans une de nos éditions de la rentrée. *** "Spidergirl Miss In te rn e t of Luxembourg": la suite. Après le succès de la première édition, le site p o rta il "Spider.lu" lance à nouveau son concours des plus cyber-glam. Les 25 candi­ dates retenues suite à l'ap­ pel aux candidatures (encore ouvert jusqu'au 14 ju ille t) seront présentées lors d'un défilé open air au tac d'Echternach le 12 août à 21 heures. Ensuite, e t jusqu'au 15 septembre, les internautes peuvent vo te r pour leur candidate p ré fé ré e à p a rtir du site web www.spider.lu. Ce sera enfin à la mioctobre que l'heureuse élue sera proclamée lors d'un défilé de mode organisé

autour de la remise des prix. +♦* Exceed s.àr.l. a été racheté à 100% par A lti (Paris) qui renforce ainsi son réseau au Benelux. L'entreprise luxembourgeoise créée en 1996 par son actuel d irecte ur Philippe Worré a réalisé en 1999 un C.A. de 32 mios Luf pour un ré su lta t en perte de 3,6 mios Luf. Exceed p ré vo it une croissance de 50% sur l'exercice 2000. Worré, quant à lui, devient membre du comité de direction d'Alti. *** O uverture du plus grand ce n tre de secours aux entreprises du Luxembourg, le "Business & Recovery Center" (BRC). D'ici ju ille t, le BCR m ettra à disposition des entreprises e t institutions bancaires, plus de 5.000m2 de bureaux totalem ent opé-

VI03W M3N S i l

de la FEDIL, lors de la conférence de presse annon­ çant la création de Business In itia tive a.s.b.l. (Bll en date du 7 avril dernier. Créée par la CC, la FEDIL ainsi que la Chambre des Métiers (CM), ce tte nouvelle association sera dirigée par Alexandre P. Codran, son adm inistrateur délégué. Son but : o ffr ir aux fu tu rs sta rt-up s l'ensemble des services dont ils ont besoin pour réussir. M. Codran en donne un aperçu: - la prospection des idées par le biais d'un "concours de business plan", o u ve rt à tous, organisé à p a rtir des universités, écoles techniques e t centres de recherche de la grande région, - la f o r ­ mation et l'encadrement des jeunes entrepreneurs par des sponsors, coachs e t un

en tro is langues (F, D, GB) e t accompagnés d 'illu stra tio n s couleur jusqu'au 21.08.2000 pour l'é d itio n de septembre.

Marchés pour services Internet et e-commerce 1996-2002E (en milliards US$) ■ E urope

■ USA

secteur de l'in fo rm a tio n technology. Dommage que l'é tu d e soit, de par son prix élevé, réservée à un public re strein t. Carlo Schneider

» 1996 * 9 7

*9 8

l'In te rn e t dans les entreprises re p ré ­ sente la croissance la plus rem ar­ quable. Celle-ci concerne aussi bien l'accès proprement d it, que les dépenses liées à la mise en place d 'In tra ne ts, le montage de sites web ou les dépenses liées à la mise en place d 'a ctivité s de e-commerce. L'im pact du e-business sur le sec­ te u r des services IT restera bien évidemment trè s im portant dans les années â venir. Après le passage du Y2K, bon nombre d 'e n tre prises luxembourgeoises focalisent désormais leurs e ffo rts sur le développement d 'a ctivité s de commerce électronique. Ainsi, l'IT deviendra de plus en plus un m oteur de la straté g ie commer­ ciale des entreprises. En conséquen­ ce, la croissance des services basés sur l'In te rn e t sera bien supérieure à celle du secteur de l'IT dans son inté g ra lité .

L B S J e u K jn ir e p r is e s

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1999E 2000E 2001E 2002E Le secteur de l'IT devra rapidement s'a d a p te r à ces nouvelles données pour répondre aux besoins des entreprises. Celles-ci sont désormais à la recherche de services intégrés o ffra n t non seulement des conseils (opérationnels) en matière de mise en place de systèmes IT, mais aussi des conseils stratégiques, de marketing in te ra c tif ainsi que du brand mana­ gement (conseil de mise en place d'une marque dans fe-commerce). La capacité de marier des capacités tactiques d 'in té g ra tio n de systèmes IT traditionnels avec d 'o ffre s s tra té ­ giques de Consulting e t de marketing devient ainsi un facteur déterminant du secteur de l'IT au Luxembourg comme à l'é tra n g e r. C 'est là où se trouve p e u t-ê tre l'in ­ té rê t majeur de l’ étude Heliview : m ontrer à quel point le consulting et donc le sa voir-faire trè s pointu et nécessairement externe domine le

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www.heliview.com

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www.eds.lu

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rationnels, équipés d'outils inform atiques e t de télécom ­ munication de pointe prêts à les accueillir en cas de sinistre, ainsi que des salles de marché. Hors ces cas d’urgence, le BRC m ettra en location ses espaces de bureaux, salles de conféren­ ce e t salles de form ation. Le BRC représente un inves­ tissem ent de 230.000.000

Luf. L'entreprise perm ettra de créer en phase de plein régime 40 nouveaux emplois de haut niveau dont les postes de direction, de tech­ niciens, de spécialistes IT ou encore de support s ta ff. Participent au projet: Amadeus Consulting, spécia­ liste du facility management, qui est à l'origine du concept de base, procédera à l'aménagement des in fra ­ structures, - Omnis Sofitec, concepteur de l'in fra stru ctu ­ re IT, en assurera la mise en oeuvre e t réalisera les prestations de support IT, l'E ntreprise des P&T Luxembourg (EPT), premier opérateur de services pos­ taux e t de télécommunica­ tions au Luxembourg, entend m ettre le BRC à p ro fit pour ses propres besoins e t pour

répondre à une demande croissante de la p a rt de ses clients. Le capital autorisé de BRC Luxembourg S.A. est de 120.000.000 Luf e t d é te ­ nu à 40% par l'EPT, 10% par Omnis S.A. et, pour les autres 50%, par des inves­ tisseurs privés locaux. **♦ "Dreamcubator, premier incu­ bateur au Luxembourg (créé par In fo rp a rtn e rs S.A.) accueille sa première s ta rtup avec Agropole. Cette s ta rt-u p entend devenir LE p o rta il In te rn et de services e t de commerce "b2b" du secteur agro-alim entaire. ♦** Du nouveau chez Luxsite; Le Foyer re join t le pôle des actionnaires du site portail, actuellement composé par Dexia Banque Internationale à Luxembourg, ['E ntreprises des P&T

S pid erg irl 2001: w w w .spider.lu

Luxembourg e t l'Impri-merie Centrale. Plusieurs nouveaux services ont é té présentés à la FIL de Printemps, et l'équipe a utour d'Isabelle Marcy s’agrandit à grande vitesse. Web: www.luxsite.lu *** Mehran Kahlili, un des quatre co -fondateurs de la s ta rt-u p nVision devient conseiller en e-business chez A rth u r Andersen.

Philippe W orré

Communiqués de presse & news du personnel: press©>paperJam.lu - BP 728, L-2017 Luxembourg - Fax 29 66 19

»

FirstTuesday Luxembourg Bilan après le prem ier semestre d 'a c tiv ité s au Luxembourg. Echange d'e-mails avec Steve Glangé, François A ltwies e t Yvon Lauret, les responsables de FirstTuesday Luxembourg. Vous avez choisi le bon moment pour lancer FirstTuesday au Luxembourg. L'engouement médiatique pour les sta rt-u p s , les business angels et autres capital risqueurs, c'est-à-dire les phénomènes de la Nouvelle Economie, a accordé une im portance p e u t-ê tre inespérée à v o tre projet. Quel e st v o tre bilan après le p re ­ m ier sem estre d 'a c tiv ité s au Luxembourg? FirstTuesday: Satisfaisant. Nous pou­ vons déjà a ffirm e r que nous venons d'atteindre notre o b je ctif premier, i.e. atteindre une masse critique, avec plus de 500 membres inscrits et une moyenne de 200 à 250 présents aux événements jusque lors mensuels venant de p a rt e t d'autre de la Grande Région. N otre prochain objec­ t if sera de sensibiliser la Nouvelle Economie Luxem bourgeoise avec les d iffé re n te s structures de capital à risque existantes, e.g. via des ora­ teurs de renommée internationale. En d'autres mots, en u tilis a n t la force du réseau FirstTuesday de pa rt le monde e t su rto u t auprès de nos voi­ sins, i.e. Belgique, Allemagne, France e t Pays-Bas. Un autre point est l'existence d’une véritable volonté de créer une struc­ tu re de capital à risque e t d'entreprenariat au Grand-Duché.

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Finalement, il fa u t dire qu'il existait des associations / organisations annexes e t que nous intervenons simplement comme m édiateur ou intermédiaire en créant des partena­ riats e t synergies a fin d'accélérer le processus e t de joindre les e ffo rts . Esf-que FirstTuesday réussit ré e lle ­ ment, par la novacité de son in itia ­ tive, à provoquer les acteurs de l'économie des nouveaux médias, à les fa ire réagir e t à suivre les te n ­ dances internationales quant au nou­ veau modèle économique? FirstTuesday: Au niveau international, certainem ent e.g. conseil du gouver­ nement belge en relation avec la loi sur le sujet ou une étude sur l'im­ position des stock-options dans plu­ sieurs pays ensemble avec KPMG en Norvège. Sinon, les succès de par le monde, e.g. Paris, Bruxelles, Londres en témoignent. De plus FirstTuesday vient d'ouvrir récemment des cha­ pitres aux USA e t en Asie. On parle même de l'e ffe t FirstTuesday. En ce qui concerne la Grande Région, nous pouvons a ttire r v o tre a tte ntio n sur le fa it que nous avions dû ins­ taurer deux catégories supplémen­ taires (presse e t o fficiels) parmi les trois existantes (internerd, e -e n tre preneur e t investisseur). Nous proje­ tons aussi des tours de table afin de rapprocher les d iffé re n ts acteurs. Une success s to ry de FirstTuesday au Luxembourg! FirstTuesday: Il est tro p tô t pour parler de véritable success story,

mais nous pouvons déjà a ffirm e r que plusieurs porteurs de projets ont pû e n tre r en contact avec des investis­ seurs e t/o u incubateurs. Une success sto ry consiste dans le fa it que les acteurs luxembourgeois ou régionaux o n t adopté le feeling FirstTuesday, i.e. aller sur les gens e t nouer des contacts dans une ambiance décon­ tractée. Quels sont les perspectives de FirstTuesday au Luxembourg pour la saison à venir? FirstTuesday: Prometteuses. Nous allons essayer de faire agir e t in te r­ venir plus activem ent to u t les acteurs, e.g. le tirage au sort d'un ora te u r parmi l'audience instaurée lors de notre événement du mois de juin. De plus, nous voulons aussi susciter d'avantage l'opinion des a u torité s et les convier à intervenir lors de nos d iffé re n ts événements. Un projet majeur sera d'amener un événement MatchMaking au Grand-Duché afin d 'a ttire r l'opinion internationale et nationale sur les avantages du pa ys/d e la région. Web: www.FirstTuesday.lu Prochain rendez-vous: mardi 4 ju ille t, 19h au Cat Club


GUESTWRITER_CAROLE BROCHARD COMPANY_OBSERVATOIRE DES NOUVEAUX MÉDIAS (NEW MEDIA GROUP)

Pénétration d'Internet dans les entreprises;

Le Luxembourg dans la moyenne européenne. 17,6 m illiards de L u f; c'est la somme qui a u ra it é té consacrée par les e n tre p rise s luxem bourgeoises pour leurs dépenses in fo rm a tiq u e s en 1999, soit une croissance de 9,4 % p a r ra p p o rt à l'année pré cé d e n ­ te. Les prévisions pour 2000 sont p o rté e s à près de 19 m illiards de LUF, avec une croissance de «seu­ lem ent» 7,8 %. Les taux de crois­ sance plus im portants des années précédentes tro u v e ra ie n t le u r e xp li­ cations dans les lourdes dépenses engagées pour le passage à l'Euro (en 1998) e t à l'an 2000 (en 1999). Ces ré s u lta ts sont issus d'une étude d'H eliview /E D S, qui a p o rté sur 400 in te rvie w s de décideurs luxembourgeois. Le m até rie l in fo rm a tiq u e re p ré se n te la plus grosse p a rt des dépenses avec 37,5 %, suivi p a r les services (32,9 %), les logiciels (17,5 %), la m aintenance (9,5 %). Sans surprise, c'est le secteur fin a n cie r qui e st la rge m e n t en tê te des dépenses engagées (8 m illiards, so it 42 % du to ta l), suivi p a r le secteur des services e t des com­ m unications (23%), l'in d u strie (20 %) e t le secteur public (15 %). L'étude analyse égalem ent l'éq u ipe ­ m ent en in fo rm a tiq u e e t en réseau

des e ntreprises (nombre d 'ordina­ teurs, de serveurs, de terminaux). L 'étude Heliview comprend un vo le t sur la p é n é tra tio n d 'In te rn e t dans les e n treprises luxembourgeoises (de plus de dix personnes). Le ré s u lta t e st plus qu'honorable, 72 % des e n treprises interrogées u tilis a n t In te rn e t (♦ 21 % en un an) à des fin s de consultation, e t 13 % a ya n t sauté le pas de l'achat de pro d u its ou de services en ligne. Pour le u r communication, 28 % d 'e n tre elles o n t développé un in tra n e t, e t 32 % disposent d'un site Web. La p é n é tra tio n des e x tra n e t, du e-banking e t du e-com ­ merce (développem ent de sites p e r­ m e tta n t la vente en ligne) a éga­ lem ent é té étudiée. Ces ch iffre s sont à com parer avec la situ a tio n dans le reste de l'Europe. Le Luxembourg serait exactem ent dans la moyenne euro­ péenne, selon une étude UFBLocabail réalisée fin 99 auprès d'e n tre prises com ptant e n tre 6 et 200 salariés. En e ffe t selon ce tte étude, 72 % des PME-PMI européennes seraient connectées à In te rn e t (53 % en 1998). Elles seraient 74 % en

Allem agne, 61 % en France, 77 % au Royaume-Uni e t 75 % en Italie. La progression en un an e st trè s im portante, les ch iffre s pour 1998 fa is a n t é ta t respectivem ent de 68 % pour l'Allem agne, 40 % pour la France, 67 % pour le Royaume-Uni e t 40 % p our l'Italie. Le pourcentage des entreprises dis­ posant d ’un site Web (moyenne européenne de 32 %) e st plus équilibré sur l'ensemble des pays: 31 % en Allemagne, 27 % en France, 38 % au Royaume-Uni et 30 % en Italie. La progression sur un an e st encore plus fu lg u ra n te , la croissance a ya n t é té de plus de 50 % dans certains pays (notam ­ m ent l'Italie, qui ra ttra p e trè s bien son re ta rd ). Les ré su lta ts complets de d'H eliview se ro n t disponibles t ir de fin ju in au prix de L u f TTC (con ta cte r Heliview: 2 257 42 80).

l'étude à p a r­ 100.000 00 32


At which speed do you want to travel the Internet

FirstMark


TELECOM

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TELECOM CLOSE UP: Plus cher que moi, tu meurs. Prix des communications internationales

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TELECOM_BOX: Q uatre licences UMTS au Luxembourg Déclaration du gouvernement

Prix des communications internationales:

Plus cher que moi, tu meurs. Les e ffe ts de la lib é ra lis a tio n du se c te u r des té lé com m u nica tion s so n t sans d o u te les plus sensibles dans le domaine des ta rifs des com m unications in te rn a tio n a le s . Les p rix dans ce domaine o n t en e f fe t d é g rin g o lé de m anière v e rtig in e u se depuis le d é b u t de l'o u v e r tu r e des m archés télécom s en 1998. Et "on p e u t s 'a tte n d re à ce que c e tte te n da n ce se p o u rsu ive au cours de l'a n n é e 2000”, n o te l'In s t it u t Luxem bourgeois des Télécom m uni­ ca tio n s dans son ra p p o rt annuel 1999. L'exem ple des p rix des appels in te rn a tio n a u x p ra tiq u é s par l'E n tre p ris e des P oste s et Télécom m unications ré v è le l'a m ­ p le u r de la tendance à la baisse. En septem bre 1998, l'a n c ie n m ono­ p o lis te a dû ré d u ire ses p rix à l'in te rn a tio n a l de p lus de 44% po u r ce rta in e s d e s tin a tio n s , ta n dis q u 'il a de nouveau p ra tiq u é un a ju s te m e n t au 1er fé v rie r de c e tte année (-25% p o u r les d e s tin a tio n s les p lus u su e lle s, à s a v o ir l'A lle m a g n e , la B elgique, la France, la G ran d e -B re ta gn e , les E ta ts-U n is etc.). Un appel ve rs un de ces pays coûte a ctu e lle m e n t 8,3 L u f TTC p a r m inute (7,22 L u f HTVA) en t a r if n orm al e t 6 L u f TTC p ar # 0 0 ju in 2000

pap Jam

023


TELECOM

Telecom Quickies W AP & SMS d a n s e n t le ta n g o . Les tr è s ra re s p ro p rié ta ire s d 'u n t é lé ­ p h o ne m o b ile c o m p a tib le W AP (p.ex. N o kia 7110 ou E ricsson R 320 & R380) peuvent e n fin p r o f it e r

ju ille t l'o p é ra te u r Tango p ro p o s e ra l'a c c è s au m onde W AP. G râce au "W ire le s s A p p lia tio n P ro to c o l" (W A P ), l'In te r n e t d e v ie n t m obile e t des in fo rm a tio n s du ty p e c o n s u lta tio n des in fo rm a tio n s b o u rs iè re s ou de l ’a c tu a lité s o n t a cc e ssib le s à p a r t ir de v o tr e té lé p h o n e . Vu le tr è s fa ib le ta u x d 'é q u i­ p e m e n t de ce ty p e de té lé p h o n e , l'u t ilis a t io n du SMS (" S h o rt M essage S e rv ic e ") se d é v e lo p p e ra e n co re d a v a n ta g e . D éjà a u jo u rd 'h u i, Tango p ro ­ pose des s e rv ic e s et je u x via le SMS; in f o r ­ m a tio n s s u r le p ro g ra m ­ me ciném a, l'h o ro s c o p e

ou e n c o re la b o u rs e , W eb' w w w .ta n g o .lu *♦* E n tr e p r is e des P & T L u x e m b o u rg (E P T): le s c o m p te s de l'a n n é e 1999. Le m o n ta n t n e t du c h if f r e d 'a ffa ir e s de l'E P T s 'e s t é le v é en 1999 à 16,2 m illia rd s L u f. Le r é s u lt a t de l'e x e rc ic e é t a it de 2 ,7 6 m illia r d s L u f. F i r s t M a r k C o m m u n ic a tio n s s.à r.l. (FMC) v ie n t de p ré s e n ­ te r ses p r o je t s au n iv e a u des s e rv ic e s I n t e r n e t à la r g e b a n d e p a s s a n te p o u r le s PME. FMC a é g a le m e n t d é v o i­ lé le nom de son p r e ­ m ie r c lie n t, Le F o y e r, qui u tilis e le s s e rv ic e s In te rn e t u lt r a - r a p id e s p o u r l'a c c è s à I n te r n e t

et l'e - m a il. L yn n F o re s te r, V ic e - p r é s id e n t e t fo n d a te u r de FMC, re m a rq u a lo rs de la p r é ­ s e n ta tio n : "Les PME s o n t le fo n d e m e n t é co n o m iq u e s u r le q u e l re p o s e le f l o ­ ris s a n t s e c te u r des s e r ­ v ic e s de L u x e m b o u rg . Nous p e n so n s que p o u r

Pascal K o s te r (Tango)

Responsables de com m unication

a tta ch é s de presse fa ite s nous p a rv e n ir vos com m uniqués de presse, de p ré fé re n c e

L 'E n tre p rise des P ostes et Télécommunications L'ancien monopoliste, dépourvu d 'un réseau européen ou international propre, d o it s'interconnec­ te r à d 'autres opérateurs pour trans­ p o rte r des appels à l'e x té rie u r des fro n tiè re s luxembourgeoises. Désavantage co m pétitif qui l'oblige à m aintenir des ta rifs toujours relativem ent élevés. Avec e ffe t au 1er fé v rie r 2000, les P&T ont adapté les prix des communications internationales. Ainsi, le prix des appels dans la zone de voisinage (Allemagne, Belgique, France) est passé à 5 Luf TTC par minute, soit une baisse de 16%. Pour les pays les plus usuels (Allemagne, Belgique, Etats-Unis, France, Italie, Portugal etc.), le ta rif normal est passé à 8,3 Luf TTC (-25%), le ta rif ré d u it à 6 Luf TTC la minute (-28%). En même temps, les P&T ont introduit l'o p tio n "Most Called Countries" avec une réduction de 20% sur les commu­ nications vers| les pays les plus appe­ lés (nombre d'appels par pays) pour les clients générant un tra fic mensuel bru t de 5 000 Luf HTVA. Notons enfin que la révision de prix des communications internationales à p a rtir du réseau fixe des P&T a éga­ lem ent eu des répercussions sur les prix des communications effectuées à l'aide de la carte prépayée TIPTOP ainsi que des télécartes Luxembourg Contact e t Gulliver. Pour re ste r dans la course, les P&T devront continuer d 'a d a p te r leurs ta rifs internationaux, une ré a lité que le D irecteur Général de l'e n tre p rise , Edmond Toussing, n 'a pas caché lors de la présentation du dernier rapport annuel.

m inute en ta r if ré d u it, ce qui fa it des P&T l'o p é ra te u r le plus cher a ctu e lle m e n t sur le m arché. C o n tra in te de s 'in te rc o n n e c te r avec d 'a u tre s o p é ra te u rs e u ro ­ péens, l'E n tre p ris e des P&T p â tit s u rto u t du f a it q u 'e lle ne dispose pas d 'u n réseau européen vo ire in te rn a tio n a l p ro p re comme c e r­ tains de ses co n curre n ts. Une s itu a tio n qui, dans un e n v i­ ronnem ent h a u te m e n t c o m p é titif, laisse évidem m ent des tra ce s dans le b ilan '9 9 de l'a n c ie n m onopo­ liste , qui accuse une p e rte de 28% dans les revenus d é co u la n t

# 0 0 JUIN 2000

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des com m unications in te rn a tio n a le s , m algré une hausse de 13,3% dans le t r a fic in te rn a tio n a l passant p a r son réseau. Im possible donc po u r les P&T d 'o f f r ir des prix de la même c a té ­ gorie q u 'u n C odenet, qui o ffre la B elgique à 3,25 L u f HTVA p a r

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g iq u e de P e te r S o d e rm a n s , CEO ch e z FMC lo rs de la c o n fé ­ re n c e de p re ss e : Le p rin c ip e e s t d 'in o n d e r un espace g é o g ra p h iq u e d 'o n d e s ra d io , via une s ta t io n é m e ttr ic e qui s e r t de re la is . La b o u cle lo c a le ra d io e s t d é c lin é e

en de u x v ite s s e s aux c a ra c té ris tiq u e s c o m p lé ­ m e n ta ire s . Les fré ­ qu e nce s en 26 GHz p e u ­ v e n t ê tr e u tilis é e s p o u r d e s s e r v ir le s zones d e n se s où tes c lie n ts o n t b e so in d 'u n d é b it trè s é le v é (à L u x e m b o u rg p .ex.), t a n ­ dis que la p o rté e p lu s g ra n d e des s y s tè m e s en 3 ,5 GHz peut ê tre e x p lo ité e a fin de c o u ­ v r ir le s zo n e s g é o g ra ­ ph iq u e s p lu s é te n d u e s d o n t la d e n s ité en t r a ­ fic e s t m oins im p o rta n te (comme le n o rd du p a ys p .ex.). Nos d iff é r e n t e s s ta tio n s de base qui s e rv e n t à r é c o lte r le t r a f ic de nos c lie n ts s o n t re lié e s e n tre e lle s via une c o n n e x io n p o in t

à p o in t, fo u rn ie p a r la s o c ié té lu x e m b o u rg e o is e B.C.E. (B ro a d c a s tin g C e n te r E u ro p e , filia le de la C L T -U fa , n d lr)." *♦* L a s t b u t n o t le a s t, un d é p a rt â l ' I n s t it u t lu x e m b o u rg e o is des T é lé c o m m u n ic a tio n s . M arc S ch e e r, en c h a rg e des R e la tio n s E x té rie u re s q u it te le s e c te u r . D é fin itiv e m e n t?

TELECOM

ré u s s ir à se fa ire une p la c e dans l'é c o n o m ie d ig ita le é m e rg e n te , il est in d is p e n s a b le que le s s o c ié té s lu x e m b o u r­ g e o ise s a ie n t accès à des s e rv ic e s à la rg e b a n d e p a s s a n te , a v a n ta ­ g e u x e t u ltra - ra p id e s ." R a p p e lo n s que FMC a in s ta llé d e p u is 1998 son siè g e e u ro p é e n au L u x e m b o u rg e t a a cq u is, une a n n é e p lu s ta rd , la s o c ié té D ire c t Telecom . C 'e s t au L u x e m b o u rg q u 'a é té o c tro y é e la p re m iè re lic e n c e de B o u c le L o c a le R a d io (B LR ). C e tte lic e n c e p e rm e t à FMC de c o n s tr u ire un ré s e a u de BLR en 26 e t 3,5 6H z au L u x e m b o u rg . L 'e x p lic a tio n te c h n o lo ­

P e te r S oderm ans

en tro is tangues (F, D, GB) e t accom pagnés d 'illu s tra tio n s co u leu r ju s q u 'a u 21.08.2000 p o u r l'é d itio n de septem bre.

m inute ou un RSL Corn qui dem an­ de 4,35 L u f p a r m inute p our la même connexion. Des ta rifs qui d é p é n d e n t é videm m ent des in fra ­ s tru c tu re s à la d isp ositio n de cha­ cun de ces nouveaux o p é ra te u rs , qui ch e rc h e n t à u tilis e r le moins possible le réseau des P&T e t so n t p our la p lu p a rt vra im e n t spécialisés su r le tra n s p o rt de com m unications vocales e t de d o n ­ nées ve rs l ’ é tra n g e r. La lib é ra lis a tio n a levé th é o riq u e H É

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m en t les o b sta cle s su r la c o n s tru c tio n d 'in fra s tru c tu re s propres à chaque o p é ra te u r. S 'il e s t une filia le luxem bourgeoise d 'u n grand groupe de télécom m u­ nica tio n s in te rn a tio n a l, comme par exem ple GTS ou encore FirstM ark, qui c o n s tru is e n t d 'énorm es réseaux à fib re o p tiq u e en Europe e t dans le monde, il e s t donc en principe fa cile e t re la tiv e m e n t bon marché de poser les fils nécessaires pour se co n n e cte r au "backbone" de la so cié té -m è re , les p o in ts de liaison ne se s itu a n t en g énéral pas trè s loin de nos fro n tiè re s , m ettons A rlo n ou encore M etz. Une fo is la liaison é ta blie , les coûts des com m unications in te rn a ­ tio n a le s passant p a r les réseaux de ces o p é ra teu rs so n t e xclusive­ m ent poussés par le " firs t mile": lo rs q u 'u n p a rtic u lie r p a r exemple décide d 'u tilis e r les services d'une de ces e n tre p ris e s de télécom m u­ n ica tio n s, son appel tra n s ite ra fo rc é m e n t to u jo u rs p a r le réseau lo c a l des P&T dans une prem ière étape, ju s q u 'à ce q u 'e lle a tte ig n e le c e n tre de gestion des appels de l’ e n tre p ris e auprès de laquelle il e s t clie n t. La p lu p a rt des o p é ra te u rs se liv r e n t une lu tte e ffré n é e pour les grandes e n tre p ris e s e t les PME-PMI luxem bourgeoises, grands consom m ateurs en com m unications in te rn a tio n a le s . Ces d e rn ie rs sont aussi les clie n ts les plus simples e t les moins chers à re lie r: n o r­ m alem ent, l'a c h a t d 'u n e ligne fix e p e rm e t aux so c ié té s-c lie n te s d 'é v i­ te r de passer p a r le réseau des

P&T. Les o p é ra te u rs p e u ve n t o f f r ir dans ce cas encore des

»

Les operateurs (2)

Codenet Unité opérationnelle "Communi­ cation" du grand groupe industriel belge Tractebel, Codenet est véritablem ent opérationnelle sur le marché luxembour­ geois depuis le début de ce tte année. Ses a ctivités sont celles d'une p a rt de "carrier" disposant d'une licence de classe A, donc "Voix e t données avec le d ro it de construction de réseau". Codenet bénéficie de l'in fra s tru c tu re à fib re optique de Coditel (qui fa it éga­ lem ent partie du groupe Tractebel) cou­ vran t e n tre autres Luxembourg-Ville. Le réseau Codenet est basé sur un ensemble de boucles à fibres optiques (1,25 Gbits) complétées par des boucles urbaines (dont Luxembourg) e t des liai­ sons p o in t-à -p o in t pour te raccordement des clients. Ce backbone assure le ser­ vice de tra n sp o rt sans overbooking pour les clients directem ent connectés. Les services Codenet "type voix" se fo n t par connection directe (ligne louée ou connexion directe sur la fibre optique (à condition qu'elle se trouve à proximité)) ou par l'usage d'un Carrier Selection Code directement programmé dans la centrale du client. Global One Communication Joint-venture mondial de Deutsche Telekom, de France Telecom e t de l'am éricain Sprint, Global One o ffre ses services de téléphonie e t de transm ission de données au Luxembourg depuis la mi-novembre 1999. L’ entreprise dispose évidemment d'un im portant réseau international, ce qui lui perm et d 'o ffrir des ta rifs trè s avan­ tageux.

# 0 0 JUIN 2000

025


TELECOM

»

Téléphone

URL

Tarifs par iminute (HTVA) du lundi au vendre France Allemagne Belgique

CODENET S.A.

26 34 03 50

www.codenef.be

2,95

2,85

3,25

CROSS COMMUNICATION DISTRIBUTION s.à r i *

43 31 11

www.crosscom.lu

4,35“ /5 ,2 4,35“ /4,81 4,68

4,35“ /5 ,2 4,35“ /4 ,8 1 4,68

4 ,3 5 **/5 ,2 4 ,3 5 **/4 ,8 1 4,68

FIRSTMARK DIRECT Communications Luxembourg s.à r i

26 49 91

w w w .firstm ark.net

4,5

4,5

4,5

GLOBAL ONE COMMUNICATION S.A.

48 40 85 1

www.global-one.net

4,7

4,7

4,7

GTS Luxembourg S.A.

26 48 18 48

www.gtsgroup.lu

5,04

5,04

5,04

ENTREPRISES DES POSTES ET DES TELECOMMUNICATIONS S.A.

47 65 1

www.ept.lu

4,35“ /7 ,2 2

4,35“ /7 ,2 2

4 ,3 5 **/7 ,2 2

RSL COM Luxembourg s.â r i *

29 94 01 1

www.eurotelecom.lu

4,95

4,95

4,35

TELE 2 / SEC Services Luxembourg S.A.

27 77 71 01

www.tele2.lu

4,35“ /4 ,7 8

4 ,35**7 4,7 8

4,35**74,78

Tarifs

(Enquête réalisée fin mai)

* CROSS COMMUNCATION: de 8h00 à 18h00, du lundi au vendredi / RSL: de 8b00 à 20h00, du lundi au vendredi ‘ "Tarifs zones frontalières; en France, préfixes 382 e t 387 7 en Allemagne, préfixes 65 e t 68 7 en Belgique, préfixes 61 R esponsables de com m unication S a tta ch é s de presse fa ite s nous p a rv e n ir vos com m uniqués de presse, de p ré fé re n c e

1 Î J FirstM ark C om m unications - Home

»

Eli»

Les apêrateurs (3] Cross Communication D istribution Titulaire depuis janvier 1999 d'une licence de communication de téléphonie vocale sans infrastructure, Cross Communication o ffre à ses clients ses atouts de plate-form e puissante de téléphonie e t de transmis­ sion de données. Les services de Cross Communication peuvent ê tre a tte in ts par le code opérationnel 15111. La société, qui d it ê tre le seul opérateur à o ffrir des avantages sur les communications locales, facture à la seconde près (après la première minute en local e t après seulement 30 secondes en international). Cross Communication D istribution s’ adres­ se aussi bien aux particuliers qu'aux entreprises pour lesquelles elle propose plusieurs formules d'abonnem ent qui donnent droit à des abattem ents jusqu à 10% sur les ta rifs pratiqués.

FirsfM ark Direct Communications F irstMark Communications met actuellement en place l'un des plus vastes réseaux de communications européen à haut débit e t o ffre aux entreprises e t opé­ rateurs européens une gamme variée de services avancés de tra n sp o rt voix et données au niveau national e t interna­ tional, grâce à la technologie de la boucle locale radio. P résent dans douze pays européens, FirstM ark a établi son q u a rtie r général à Luxembourg, en rachetant du coup Direct Telecom e t en obtenant une licence A pour le trans­ p o rt de voix e t de données. FirstMark vient de lancer le mois dernier les pre­ miers services Internet à large bande passante, son premier client pour ces services est Le Foyer Assurances, qui d é tie n t d'ailleurs 25% du capital de FirstM ark Luxembourg via sa société de participation Audiocom.

026

# 0 0 JUIN 2000

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rabais sur les appels in te rn a tio ­ naux. Lignes fix e s d ’ un cô té , boucle locale radio (W ireless Local Loop) de l'a u tre , une so lu tio n avec laq u e lle F irs tM a rk te n te p ar exemple de séduire de nouveaux clients. Lié à B ro ad ca st C e n te r Europe, une so cié té m e tta n t en va le u r les in fra s tru c tu re s e t n o tam m e nt les réseaux h e rtz ie n s du g é a n t a u d io ­ visu e l e u ro p ée n C LT-U FA ,

F irs tM a rk propose l'in s ta lla tio n d 'u n s ta tio n de base p o u r la ré c e p tio n e t la transm ission des com m unications tra n s p o rté e s p a r les airs chez le c lie n t; BCE se charge a lo rs de tra n s p o rte r l'a p ­ pel ve rs l'é tra n g e r. Un a u tre


USA

2,6

2,7

5,2 4,81 4,68

5,2 4,81 4,68

Abonnement / / Abo. Executive: Abo. Business:

Facturation

Spécificités

A la seconde, dès la première seconde

Carrier select code

TELECOM

; 8h à 19h UK

A la sec.e, après 30 secondes d'appel 250 L u f HTVÀ/m ois 400 Luf HTVA/m ois

4,5

4,5

/

4,7

4,7

/

A la sec., dès la première seconde

Selon le volume, baisse des ta rifs de 5 à 20%

5,04

5,04

/

A la sec., dès la première seconde

Selon le volume, baisse des ta rifs

4 ,3 5 **/7 ,2 2

7,22

/

Toutes les 36,148 secondes

Tarif ré d u it selon l'heure d'appel

5,65

5,65

/

A la seconde, dès la première seconde

Tarif ré d u it selon l'heure d'appel (-15%)

4,78

4,78

/

A la sec., à p a rtir de la première sec.

Selon le volume, baisse des tarifs: De 10.000 Luf à 30.000 Luf/m ois: 3% Plus de 30.000 Luf/m ois: 6%

A la sec., dès la première seconde

Selon le volume, baisse des ta rifs

3, 80, 82, 83, 84, 85, 86, 87 (sauf Télé 2, préfixes 61, 63, 80, 84, 86) en tro is tangues (F

D, GB) e t accom pagnés d 'illu s tra tio n s co u le u r ju s q u 'a u 21.08.2000 p o u r l'é d itio n

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c o n t r a t avec Cegecom, filia le du fo u rn is s e u r d 'é n e rg ie n a tio n a l Cegedel e t m e tta n t en va le u r le ré se a u à fib re o p tiq u e de ce d e r­ n ie r, v ie n t co m p lé te r l'in fr a s tr u c ­ tu re de F irstM a rk, p o u r d a vantage de s é c u rité e t plus de bande p a s­ sante. Avec un te l m odèle, le c lie n t n 'u tilis e ra en th é o rie à aucun m om ent l'in fra s tru c tu r e des P&T.

M arché juteux Pourquoi te lle m e n t d 'o p é ra te u rs s 'in té re s s e n t-ils au G rand-D uché, un p e tit pays à p o p u la tio n p lu tô t ré d u ite ? Le Luxem bourg e s t p a r­ tic u liè re m e n t in té re s s a n t à cause de l'in te n s e a c tiv ité bancaire e t

in d u s trie lle q u 'il héberge. Bon nom bre des e n tre p ris e s in sta llée s sur son sol so n t des filia le s de so cié té s in te rn a tio n a le s e t ont besoin de liaisons quasi perm a­ n e n te s avec le u rs q u a rtie rs géné­ raux, à une époque où l'in fo rm a ­ tio n e s t le bien le plus précieux pour re s te r c o m p é titif. Conséquence de la g lo b a lisa tion des m archés, les appels in te rn a ­ tio n a u x à p a rtir du Luxem bourg et à d e s tin a tio n du Grand-Duché aug­ m e n te n t sans cesse. A insi, en 1998, l'E n tre p ris e des P&T e nre­ g is tra it près de 294 m illions de m inutes taxées au d é p a rt du G rand-D uché co n tre e n viron 269 m illions en 1997. Côté a rrivé e de tr a fic in te rn a tio n a l, les 250 m il­ lions de m inutes taxées o n t été dépassées en 1999. Des spécia­ liste s e stim e n t que le m arché des co m m un ica tio n s in te rn a tio n a le s luxem bourgeois re p ré se n te environ le q u a rt du m arché belge, ce qui e s t énorm e po u r un pays te lle ­ m ent plus p e tit. De quoi l'a v e n ir s e ra - t- il fa it? Dans quelques années, il sera c e r­ ta in e m e n t d iffic ile de fa ire la dis­ tin c tio n e n tre té lé p h o n ie vocale et transm issions de données par In te rn e t. Les im pulsions de voix d ig ita lisé e s ne se ro n t plus déce­ la b le s au milieu de l'é n o rm e " tra ­ fic " d 'in fo rm a tio n s que p o rte ro n t les backbones in te rn a tio n a u x des o p é ra te u rs . L'ém ergence du "voice o v e r IP" sur des réseaux à bande passante de plus en plus large o u v rira n a tu re lle m e n t une nouvelle

de se p te m bre.

ère au n iveau des ta rifs des com­ m unications in te rn a tio n a le s . C laude K a rg e r

»

Les opérateurs (4)

GTS Luxembourg P résent dans 22 pays européens avec un réseau à fibre optique de plus de 17 000 km, le grou­ pe américain GlobalTeleSystems dispose en Europe d 'un a to ut de premier ordre pour séduire les clients à la recherche de prix de télécommunications in te rn a ­ tionales bon marché e t de transmission de données à haut débit. RSL Corn Propriétaire d 'un vaste réseau privé européen, le groupe américain RSL Corn est de moins en moins dépendant, pour le tra fic international e t les lignes louées, d'accords conclus avec les opé­ rateurs traditionnels, ce qui lui perm et évidemment de baisser ses ta rifs. RSL Corn a repris, en 1997, les filiales belges e t luxembourgeoises de European Telecom, créées pour tire r avantage de la dérégulation du marché global des télécommunications. Tele 2 Tele2 Luxembourg, le second opérateur de téléphonie fixe au GrandDuché depuis fé vn e r 1999, fa it partie du groupe Société Européenne de Communication (auquel app artie n t égale­ ment l'op é ra te u r de téléphonie mobile Tangol, lui-même appartenant au grou­ pe international Millicom. Tele2 (CSC: 15777) peut o ffrir des prix de commu­ nications internationales avantageux grâce à son réseau européen qui s'étend déjà sur l'A u trich e , la France, l'Allem agne, l'Italie, les Pays-Bas e t la Suisse. Tele2 vise autant les particuliers que les entreprises.

# 0 0 ju in 2000

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027


Universal Mobile Telecommunication Systems:

Quatre licences UMTS au Luxembourg Le g o u ve rn e m e n t a a rrê té le 18 mai les principes de base pour l'in tro d u c tio n de services mobiles de té lé com m u nica tion de la tr o i­ sième g é n é ra tio n , selon la norme UMTS (U n iv e rs a l M obile Telecom m unication System s). UMTS, encore appelé GSM de tro isiè m e g é n é ra tio n , a le p o te n ­ tie l de tra n s fo rm e r le co m porte­ m ent au q u o tid ie n des citoyens e t d 'a v o ir un im pact im p o rta n t sur l'o rg a n is a tio n des e n tre p ris e s en o ffr a n t l'accès aux services m ultim édia, à In te rn e t e t de ce f a it à de nom breux nouveaux services p a r le biais de term inaux mobiles trè s lé g e rs e t fa cile m e nt u tilisa ble s. Le Luxem bourg entend ê tre parmi les prem iers pays à o f f r ir ces nouveaux services qui so n t su sce p tib les de c o n s titu e r un im p o rta n t fa c te u r de com péti­ tiv ité po u r les e n tre p ris e s e t un élém ent d 'a ttra c tiv ifé supplém en­ ta ire po u r le site luxem bourgeois. Le g o u ve rn e m e n t mise sur le fa c ­ te u r de la c o m p é titiv ité pour assurer une in tro d u c tio n rapide des nouveaux services. Pour main­ te n ir l'a v a n c e te ch n o lo g iq u e actu e lle du pays, le gouvernem ent souhaite que ces nouveaux s e r­ vices p u isse n t ê tre o ffe rts dès

que les te rm in a u x s e ro n t nibles sur le m arché.

d isp o ­

Le M in is tre d é lé g u é aux Communications François B iltg e n a é té a u to risé à la n c e r un appel de can d id a tu re s po u r q u a tre licences UMTS dans les co n d itio n s sui­ vantes: 1. l'a ttrib u tio n des licences se fe ra p a r soumission co m p a ra tive sur 9 Gouvernement du Grand Duché de L, Elle tdit

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S e r v ic e In f o rm a t io n e t P re s s e

is souhaitons une agréable visite.

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2. Le ca h ier des charges ne com­ pre n d ra pas une o b lig a tio n de c o u v e rtu re d é term in é e, la c o n c u r­ rence e n tre q u a tre o p é ra te u rs d e va n t ê tre le m eille u r g a ra n t po u r un d é p lo ie m e n t rapide des réseaux. 3. Une a tte n tio n to u te p a rtic u liè re sera ré se rvé e à la d isp ositio n des ca n d id a ts d 'a lle r dans la d ire c tio n d'un p a rta g e e t d'une c o -u tilis a fio n des site s é m e tte u rs dans le b u t de ré d u ire au minimum in d ispen­ sable ces sites. 4. Les c a ra c té ris tiq u e s minimales que les ré se a u x UMTS d e v ro n t ê tre en m esure d 'a ssu re r so n t celles d é fin ie s p a r la décision de 1999 du P arle m en t européen re la ­ tiv e à l'in tro d u c tio n coordonnée dans la Comm unauté d'un systèm e de com m unications m obiles e t sans f i l de tro is iè m e g é n é ra tio n , à

PIX 01 www.gouvernemenf.lu PIX 02 Service Inform ation e t Presse (sur le site wwww.gouvernem ent.lu) PIX _03 M inistre François Biltgen

sa v o ir, des capacités m ultim édias dans d iffé re n ts environnem ents géographiques dépassant les capa­ cité s des systèm es de deuxième g é n é ra tio n te ls que les GSM, un accès e ffic a c e à In te rn e t, aux in tra n e ts e t aux a u tre s services fo n dé s sur le p ro to co le In te rn e t (l/P ), transm ission vocale de gra n ­ de q u a lité , p o rta b ilité des services dans des e nvironnem ents UMTS d iffé re n ts e t fo n ctio n n e m e n t dans un enviro n ne m e n t in té g ré sans so lu tio n de c o n tin u ité , y compris une itin é ra n ce to ta le avec les ré se a u x GSM e t e n tre les é lé ­ m ents te rre s tre s e t sa te llita ire s des réseaux UMTS. La procédure de sélection des can d id a ts d e v ra it ainsi a b o u tir au p rem ier sem estre de l'an 2001. L 'in tro d u c tio n des services, suivant les in fo rm a tio n s a ctu e lle m e n t dis­ ponibles, se s itu e ra it au d é b u t de l'an 2002. S o u rc e : Communiqué M in is tè re d 'É fa t /S IP

par

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TELECOM

base de c ritè re s q u a lita tifs p ré ­ d é fin is . L 'In s titu t luxem bourgeois de Télécom m unications sera chargé de la p ro cé d u re co n fo rm é m e n t aux d isp ositio n s a ffé re n te s de ta loi su r les télécom m unications.

Petit bistiriqie de la téléphonie mobile Téléphonie cellulaire En Europe, la pre­ mière génération de téléphonie cellulai­ re (1G, analogique) v it la coexistence de plusieurs normes incompatibles entre elles. En 1991, l'adoption commune par l'Allemagne e t la France d'une norme de deuxième génération (2G, numérique), donna naissance au GSM. Cette norme l'emporta rapidement sur la norme TACS-900, qui é ta it soutenue par l'Espagne, l'Italie e t le Royaume Uni. Cette convergence des normes euro­ péennes de télécommunications mobiles e t la réussite industrielle mondiale qu'elle a rencontré sont un grand suc­ cès pour l'industrie e t l'approche ré g le ­ mentaire européenne, ainsi que pour l'organisme européenne de normalisation ETSI. Aux Etats-Unis, le phénomène inverse s'est produit ; une norme unique a débouché sur trois normes distinctes (GSM, IS-54 e t IS-136 [TDMA], IS-95 [CDMA]). Au Japon, to u t est parti de la norme propriétaire de NTT, qui a peu à peu évolué dans la mouvance AMPS vers la norme J-TACS. La seconde génération de mobiles compte plus de 20 millions d'abonnés au Japon, mais ne s'est pas vendue à l'étranger face au GSM. Marché cellulaire Le taux de p énétra­ tion du cellulaire est trè s contrasté en Europe : • il est le plus élevé dans les pays nordiques, tels la Finlande (45%), où il progresse toutefois à un rythme régu­ lie r mais ralenti (de l'ordre d'un à deux pour cent par an) , • en nombre absolu d'abonnés, l'Italie représente le marché te plus important. C'est remarquable, son marché é ta nt o u ve rt depuis peu , • on observe un phénomène de ra ttra ­ page en France, où la progression est trè s fo rte (*131% en 1997), ce qui p e r­ met à la France de ra ttra p e r progres­ sivement un retard d'équipement certain : faux de pénétration de 11% en fé vrie r 1998, parmi les plus faibles d'Europe. En Europe, le taux de pénétration du marché pour la téléphonie mobile devra it dépasser 40% à p a rtir de 2001. Aux Etats-Unis, les opérateurs ont effectué récemment des investissements dans le PCS. Ils cherchent donc à ren­ tabiliser leurs équipements de seconde génération. Avec un taux annuel de pénétration du marché de 20%, le Japon est particu­ lièrem ent demandeur d'un système de troisième génération. Il p e rm ettra it de le ve r le monopole détenu par l'opéra­ te u r nippon NTT. Source: w w w .e n st.fr/~aractin g /in d e x.h tm l

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029


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034

MEDIA_PICTURE GALLERY: Trophées F /P /C nuit de la pub 2000

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MEDIA J5UESTWRITER: Don’ t disturb Jean-Luc W alraff Directeur de création associé McCann-Erickson Bruxelles, Président du Creative Club of Belgium

Un festival se fait sa pub’ On le sait depuis des lustres: ce sont les cordonniers qui sont les plus mal chaussés. Pourquoi le milieu de la pub' fe ra it-il exception à la règle? Entourés des mille p e tits pro­ blèmes de le u r clientèle diversifiée, les acteurs du secteur de la com­ munication ne savent plus à quel sein se vouer la majeure p a rtie de leur temps. Comment, dans ces conditions là, tro u v e r du temps à consacrer au fignolage de leur propre image? Et voilà qu'on leur rajoute l'orga n isa tio n d'une soirée d estinée à se c o -f é licite r. A dm ettons-le, ils l'o n t bien m érité, car à fo rce de devoir fla tte r les qualités de leurs habitués, ils p our­ ra ien t se se n tir fru s tré s de ne pas ê tre récompensés pa rtie lle m e nt du succès rem porté par des campagnes reposant en prem ier lieu sur leurs propres e ffo rts . Oui mais ! D'un côté, l'orga n isa tio n d 'une soirée bien huilée représente un tra va il tita nesque, e t de l'a u tre , to u t le monde sait que sans investissem ent consé­ quent, ce qui é ta it censé devenir un événement aussi chaud que chaleu­ reux, risque de vire r au s it-in assez tiède, pour fin ir carrém ent en eau de boudin. Rassurons-nous, ce n 'e st pas ce lourd s o rt d é fa itis te q u 'o n t eu à subir les signataires de la soi­ rée des trophées, à savoir les

membres de la F /P /C (Fédération des Professionnels de la Communication), subdivisée en tro is secteurs: la Markcom (agences en communication), Design Luxembourg (graphistes e t cré a tifs indépendants), ainsi que Media Pub (régies média). Mais (toujours ce p e tit "mais") il n 'y a pas de quoi non plus les faire crouler sous des gerbes de fleurs. Car en ce qui concerne l'habillage de l'événem ent, il y aurait maintes petites faiblesses à redresser. Ce ne sera pas à Lou Scheider, conféren-

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MEDIA CLOSE UP: Un fe stiva l se fa it sa pub' Côte public, il y a la nuit des publivores

MEDIA,

Côté public, il y a la nuit des publivores. Avec ses mille et un spots en tous genres distribués façon "en veux-tu, en voilà". Côté interne, il y a la remise des tro ­ phées en cercle fermé. Généreuse idée, mais ça sent un peu le renfermé. Tentatives d'aération.

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M E D IA , A D V E R T IS IN G

& M A R K ETIN G

»

Media Quickies Avec "Audience.lu", les deux principales régies online, Editus e t IP Luxembourg, allient leurs forces pour ins­ ta lle r un système de mesu­ re commun du tra fic sur l'ensemble des sites web quelles représentent. Cet o u til est devenu indispen­ sable dans un marché qui

gagne en m aturité e t qui réclame une transparence similaire à celle du marché des médias dits traditionnels. "Audience.lu" est une p la te ­ form e neutre e t ouverte à d'autres régies. Web: www.audience.lu. ♦♦♦ Pour son numéro 200, le pério­ dique "forum - f ir Politik, Gesellschaft a Kultur" ré a li­ se un dossier sur les médias au Luxem bourg CViele Medien, wenig Meinungen P resselandschaft in Luxembourg") e t invite toute une série d'auteurs à p a rti­ ciper (Alvin Sold, Mario Hirsch, Romain Kohn.J En vente pour 150 Luf. Infos : té l. 42 44 88 ou e-mail: forum @ pt.lu *** Création de "Basic Consulting", nouvelle agence de conseils en publi­ cité, marketing e t nouvelles

technologies, par Tom Meyer. Web: www.basicconsulting.com. *** Le "guide des re latio n s publiques du Grand-Duché de Luxem ­ bourg", é d ité par le Cercle N ational des R elations Publiques (CENARP) vient de paraître. Sur 148 pages, le CENARP reprend un listing détaillé des responsables de la communication, agences de publicité, graphistes, imprime­ ries, photographes, médias... En vente pour 500 Luf, à commander chez Marc Schonckert, factuel président du CENARP, par té l. au 47 92 23 63. **♦ Troisième a n n ive rsa ire du mensuel "N ightlife.lu - C ity Magazine Luxembourg", lancé en juin 1997 à 5.000 exemplaires. Aujourd'hui, le magazine est tiré à 25.000 exemplaires

guide ,

dus

relations

p u D iiQ u e s

G r a n d -D u c m e de Lu x e m b o u r g

E d ité p a r le CENARP

diffusés gratuitem ent essen­ tiellem ent au Luxembourg. ♦♦♦ Ca bouge chez IP Luxembourg! A s trid de Millo (service m arketing) rejoint le service Communication de la

A s trid di Millo

Responsables de communication & attachés de presse faites nous parvenir vos communiqués de presse, de préférence

cier talentueux e t président de la F /P /C , que nous je tte ro n s la pre­ mière pierre. Avec son dynamisme connu e t son sens élaboré de l'é lo ­ cution, il a u ra it é té capable de nous faire prendre de la caroube pour du chocolat. Quant à Jean-Luc W alraff, président du ju ry (et directeur-asso­ cié chez Me Cann Erickson/Bruxelles), il a certainem ent constitué le point le plus intéressant de la soirée grâce à sa décontraction e t sa mise en valeur de n o tre marché (lire plus

PIX 01 librairie e rnster PIX 02 scancar PIX 03 bureau moderne PIX 04 auxerrois

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pape Jam

# o o _ ju in 2000

loin son commentaire). Car n 'a - t- il pas proclamé te xto que les gra­ phistes luxembourgeois seraient bien­ tô t capables de devancer leurs com­ patrio te s belges, to u t du moins au niveau de l'affich a g e ? Pour exemple, il cita la campagne "Do n o t distrub" qui a fa it rem porter à l'agence B iza rt un premier prix pour la Librairie Ernster. C 'est au moment de la remise des lauriers que la coordination a commencé à s'em pâ­ te r. Neuf prix ont é té remis consé­ cutivem ent sans aucun break. On a beau ê tre le plus grand des philan­ thropes, on n’ en e st pas pour a u tan t doté d'une patience sans limites. Subir accolades e t poignées de main sans pouvoir s'oxygéner, cela représente une rude épreuve

pour le simple spectateur. Nous conseillerons aux organisateurs de détendre l'aspect solennel à l'a v e n ir par des coupures.... de pub'. Pourquoi ne pas nous o ffr ir le q u a rt d 'h e u ­ re tra d itio n n e l des meilleures pubs internationales en tranches après chaque remise de prix, au lieu de nous les balancer en "package" comme un gong fin a l ? Par ailleurs, il serait judicieux de donner un brie­ fin g préalable aux agences candi­ dates ainsi qu'au ju ry. Possibilité serait ainsi donnée aux unes de rem ercier leurs c ré a tifs en les emmenant sur le devant de la scène au lieu de les saluer de loin, e t aux autres de p ré p a re r un p e tit dis­ cours pour ju s tifie r leur choix. Aussi s e ra it-il appréciable de vo ir les agences nominées déléguer au moins une personne pour accompa­ gner leur client gagnant. Les concernées é ta n t elles mêmes demanderesses à la nomination, leur te n ta tiv e de b o yco tt fin a l ne s'a vè ­ re qu'une action aussi ingrate que condamnable. Cela d it, revenons à la remise des prix, à laquelle les deux ambassa­ drices de charme de RTL essayèrent de donner a u ta n t de punch que possible, aidées par la p e tite musique e t les e ffe ts visuels annon­ çant les gagnants respectifs. La remise du frophée pour la meilleure campagne presse qui suivit celle de l ' affichage re vin t à Mikado pour le tra va il e ffe ctu é à l'in te n tio n du clie n t Bureau Moderne dans le cadre des Innovations Expo 2000. M BS/G rey se vo ya nt fé lic ité dans la section " corporate design " pour le


Banque C entrale du Luxem bourg. Jean-Jacques Michaux len charge de ta clientèle belge) a déjà re jo in t le service m arketing de B offerding, où il assiste­ ra Eric Hieronimus. Chez IP, son poste est désormais occupé par Sylvie Lejeune, ancienne "Senior TV Buyer" de la centrale d’achat belge C arat C rystal. D’au tre s postes sont vacants. ♦♦♦ "Orbite Régies" devient "Régie Saint-Paul" (RSP). Le groupe S aint Paul, maison mère d’Orbite Communications (divisé en tro is départe­ ments: Orbite Régies, Orbite Média e t Orbite Conseil), décide de scinder sa régie de ses activités publicitaires destinées aux annonceurs. RSP s’est in sta llé à Gasperich le 19 mai non loin

du siège, au 16 rue Christophe Plantin, L-2339 Luxembourg . Infos : tél. 49 93 9000, fax: 49 93 9090, e-m ail: regie@ isp.lu **♦ Casting.lu, répertoire de mannequins du Luxembourg édité par mké S.A., signe un accord de collaboration avec

mforum V ie le M e d ie n , w e n i g M e in u n g e n Prassolondschaft in Luxemburg

"Photographie P atrick Müller", qui prendra en charge la gestion des freelances à p a rtir du 1er ju ille t, date à laquelle les bureaux de l’agence seront tra n sfé ré s au 13a, av. Guillaume, L-1651 Luxem bourg-Belair. Web: www.casting.lu e t www.photographie.lu ♦♦♦ Pas to u t à fa it nouveau, mais néanmoins intéressant: IP vie n t de publier "Luxembourg, Media Key Facts 2000" disponible au service m arketing chez IP. Infos: té l. 44 70 70-262. Web: www.ipl.lu *** EXPLORATOR 2000 vient de paraître. La City Guide "made in Luxembourg" p ré­ sente dans sa 6e édition, en plus des chapitres tra d itio n ­ nels "R estaurants", "N ightlife", "C u ltu re ”, "Internet" e t "City", aussi un

dossier de 54 pages consacré aux vins du L u x e m b o u rg e t du Monde. En kiosques p our 300 L u f. Web: w w w .explorato r.lu ♦♦♦ J - J Michaux C hangem ent de fonction pour Ingrid M. Haas à la CLT-Ufa. Désormais l’ancienne "VicePresident Media Politics & Media Development" devient "Head of C orporate Communication". Après son court passage chez B izart, Ingrid van der Kley, une ancienne d’ID Prod (départem ent production d’IP Luxembourg), rejoint l'équipe de Comed.

Forum

en trois langues (F, D, GB) et accompagnés d'illustrations couleur jusqu'au 21.08.2000 pour l'édition de septembre.

nouveau logo Scancar. Suivant les dires de l'o ra te u r, peu de projets o n t é té remis dans ce tte catégorie. Ceci peut paraître bizarre et démontre, vu le nombre considérable des créations de logos annuelles, qu'une p a rtie im portante des p ro fe s­ sionnels de la communication re ste n t ré tic e n ts à l'é g a rd de ce concours. Quelle que soit la raison de leur ré sistance, les o rg a n isate u rs d e vraient essayer d 'y rem édier pour g a ra n tir la re p ré se n ta tiv ité globale du marché national. Quatrième lau­ ré a te de la soirée fu t Binsfeld Communications pour le m eilleur pac­ kaging, e t en l'occurrence le design résolum ent moderne que la graphis­ te Myriam Rosner o f fr it aux bou­ te ille s d 'A u xe rro is Nouveau de Vinsmoselle. Tandis qu’ Interpub' se fé licita de rem porter le prix de la m eilleure publication grâce à la p ré ­ sentation corporate créée pour l'Im prim erie Faber. En ce qui concer­ ne le prix le plus atte nd u du m eilleur spot TV/Cinéma, ce fu re n t les jeunes pubeurs cinéastes de Y eti P ictures qui re m p ortèren t la palme. De fa ctu re claire e t simple " Drink and Drive ", réalisé avec un certain culot avant d 'a vo ir tro u vé le client, n 'e s t pas sans rappeler l'anim ation des courts de Dan W iroth. Il fu t appréciable de constater que le ju ry osa donner ainsi un coup de cha­ peau à des novices en ta matière. Ce fu t l'In s titu t Henri Tudor qui rem it son " New Media Trophy personnel à la collaboration Concept F a c to ry / Interact pour la création du site in te rn e t de la BCEE. En to u t e t pour to u t, l'hom ogénéi­

té sem blait plus équilibrée au niveau de la ré p a rtitio n des prix que l'a n ­ née précédente, les invités ne tém oignant pas tro p de critiques acides en so rta n t de salle. Mis à p a rt dans les deux catégories qu'il reste à citer. Celle des spots radio créa un vrai e ffe t surprise, lorsque Joy Hoffmann, spécialiste cinéma, eut la tâche ingrate de devoir annoncer que le ju ry avait renoncé à rem ettre ce trophée, vu ta q u alité insuffisan­ te des projets remis. Le président W a lra ff eut beau expliquer que de vrais e ffo rts re sta ie nt à faire en ce tte matière e t que le manque de q u a lité é ta it sans doute à a ttrib u e r à l’ insuffisance des budgets adé­ quats, il n'en fu t pas moins que les nominés se s e n tire n t froissés. Renoncer aux nominations aurait sans doute é ta it geste plus diplo­ mate de la p a rt des jurés. Enfin, même si le prix spécial remis à Cropmark pour le stand original de Lineheart à la Bureautec 99 fu t certainem ent a u tan t m érité que les autres, on se demande si l'a ttrib u ­ tio n d'un prix hors catégorie ne d e vra it pas ê tre reconsidérée, la création d'une carte de voeux, fu telle la plus délirante, ayant du mal à concurrencer un concept aussi éla­ boré. Tant de questions qui ont été soulevées lors du cocktail trè s décontracté qui suivit la remise des diplômes, e t dont le caractère bon e n fa n t fu t largem ent soutenu par le stand photo que mké avait monté avec l'aid e du photographe P atrick M üller. En je ta n t un œil sur les nombreux clichés reproduits dans c e tte édition, on se rendra facile-

m ent compte que la complicité règne quand même dans ce milieu trè s concurrentiel (surtou t aux heures de grande soif). On pourrait en dédui­ re, e t espérer, que lorsque les batailles se déclarent, c’ est souvent de bonne guerre. Claude Neu

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f/P/C: les membres La Fédération des Professionnels de la Communication est aujourd'hui composée par trois associations professionnels: markcom (l'association des agences conseils en marketing e t communication), design luxembourg (graphisme e t photo) e t Espace Pub (régies). Voici tes membres de tro is associations: markcom Agence mac, Avanti, Comed, Comm'unity, Degré, Euroconcept, Intercommunication, In te rp u b lic ité , Kneip Communication, Médiation, Mikado, Orbite e t PeP. design luxembourg AàZ, A te lie r graphique B izart, Angel Marc, CropMark, Pundel Andrée. Format, Fern Rollinger Graphie Design, Michel Torcato, M&V Concept, Rose de Claire, S alt & Pepper, Studio Frank Weber, Weber C hristof, W erbegrafik Morenz. Espace Pub IPL, Publi-Lux, Carré Blanc, Polygraphic. Contact: F /P /C 31 bd Konrad A denauer, L-1115 Luxembourg, téléphone: 43 94 44

# 0 0 ju in 2000

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M E D IA

ADVERTISING

&

M A R K E TIN G

EXPLOKAIUK Anne De Bourcy a de son côté tourné le dos à Com'Unity (anc. Binsfeld Conseils) pour rejoindre l'équipe de Jean-Luc Mines chez Mikado ♦♦♦ Adrem déménage ..e t s'agrandit. Les nouvelles coordonnés de l'agence a utour de Marc

Kalmus: 154a rue de Trêves,L-2630 Luxembourg. Infos: tél. 26 43 30. *** Editus change aussi d'adres­ se. L'éditeur des "Pages blanches/Pages jaunes" et du portail "Luxweb" installe ses bureaux au 45 rue Clesener, L-1631 Luxembourg.

Infos: té l. 49 60 51-1, fax: 49 60 56. L'adresse du siège social reste inchangée (28 rue Michel Rodange, L-2430 Luxembourg). ♦♦♦ Après le rachat des Editions REVUE S.A. par éditpress luxem­ bourg S.A., celle-ci réorgani­ se son départem ent commer­ cial et engage Xavier Linder, auparavant conseiller chez PriceW aterhouse Coopers, comme nouveau d irecteur de publicité. Depuis l'acquisition (à fo r t prix) de l'hebdom adaire fam ilial REVUE, te groupe d'Alvin Sold dispose en e ffe t d'un ensemble in té re s sa n t de supports allant du quotidien ta g e b la tt aux hebdomadaires ciblés Le Jeudi (françaisgénéraliste) e t Correio (por­ tu g a is-g é n é ra liste ) sans oublier les sites éditoriaux

E X P LO R A TO R 2 0 0 0

sur Internet. Une nouvelle régie sem blerait voir le jo u r bientôt. A ffa ire à suivre.

Communiqués de presse & news du p e rsonnel: p ress@ paperJam .lu ♦♦♦ BP 728 »**L-2017 Luxe m bo u rg

Fax 29 66 T



R egina D e vre ss e & Dan T hill

Fre d Thill, Camille G ro ff, JL W a lra ff Tanja de J a e g e r, D ona to

Rotunno,

K ris fo f D ella S iega & M ike S ergonn e

R*ehard Schmid, Jan Glas

S fe v e Schm if & Misch

Ania T hielen, S fra u e r

L a u ra Bros,

Sascha

Mme

G lesen er,

F rĂŠ d ĂŠriq u e Theiser

M an:

Bins

Pol W ir tz & C hristiane L o re n f


Un président de jury se confie:

Don’t disturb. Vendredi 28 avril, 07h20. Sans ce m audit web auquel je suis devenu accro, j'a u ra is dormi 6 heures e t je ne p e ste ra is ni co n tre mon ré v e il ni -d é jà - co n tre Belgacom qui ne manquera sûrem ent pas de m 'e n v o ye r une fa c tu re que je devine salée. Là, p our l'h e u re , je passe mes n e rfs sur ce pauvre ra d io -clo ck qui n 'e n p e u t rien, sinon que, p a r compassion, il p o u r­ ra it s 'a b s te n ir de me ra p p o rte r ce m atin d'aussi mauvaises nouvelles. 09h00. Répétition. Le P ow erP oint f a it des siennes. A moins que ce so it moi qui me m élange les p in ­ ceaux, encore e n d uits de la colle en bombe avec laq u e lle je viens de fix e r tro is m aquettes de d e rn iè re m inute. S tress. V ite, vite , un ca fé . S e rré p o u r moi, merci. Ultim es retouches au ra tio n ­ nel c ré a tif. D ernières recos de la d ire c tric e de clie n tè le . 10h00. P ré se n ta tio n . D écidém ent, le c lie n t nous gâte. Campagne re fu sé e . Mais vous a vez encore fo u t le w eek-end p o u r plancher. Je ne dois la so u m e ttre au P ré sid e n t que m ardi. M erci, sa u f que la campagne é ta it fra n ch e m e n t sympa e t que, plus c o n tra ria n t, lundi d e va it ê tre chômé. D evait ê tre .

12h20. Téléphoner au Doux Wazoo po u r m 'excuser auprès de mon in v ité du fa it que la p ré se n ta tio n se prolonge e t que je ne le re jo in d ra i pour le lunch que dans une heure. Prends déjà t'apéro. P rends-en même deux, ve u x-tu ? J 'a rriv e dès que peux. 15h00. Je n 'a u ra is jam ais dû man­ g e r aussi vite . Faire le to u r des équipes cré a tiv e s de McCann. S a u te r d'un c lie n t à l'a u tre . De Touring à la D eutsche Bank. D’ Opel à Bacardi. De Y o p la it à l'O ffic e du Tourisme marocain. Répondre à 1.326 coups de té lé p h o n e e t 12.567 e-m ails.

me s o rtir de ce boufeillage.

# *! d'em -

20h00. Ouf! B onjour Lou. S alut C hristiane. Smack, smack. Coucou to i, tu vas bien? Musique. Générique. 20h12. D o n 't disturb. Trois affiches, simples comme la vraie vie, belles comme un jo u r de soleil, émou­ vantes comme un souvenir de vacances - to u t le co n tra ire de la pub tapageuse - me ra p p e lle n t un bonheur que j'a v a is égaré. Q u 'il d o it ê tre bon de prendre un peu de temps pour lire! Du temps ju s te p our soi. Promis, demain samedi, je passe chez E rnster.

17h20. A lle r saluer Fabienne et S fe fa a n , des médias, qui nous q u itte n t. Merci pour fo u t. Au re vo ir. Bonne route! Désolé, je ne peux pas re s te r pour v o tre drink. Je dois gagner Luxembourg. Long w eek-end oblige, le radio-guidage n'annonce rien de bon sur la route. 18h30. Une heure de bagnole et me voici seulem ent à Namur. La remise des prix commence à 20 heures. S u rto u t ne pas me tro m ­ p er de s o rtie d 'a u to ro u te . C 'est où encore, le Kirchberg? Mais d 'a b ord # 0 0 ju in 2000

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edition

A 1

> Parution: Novembre 2000 > Deadline réservations pub: 15 septembre 2000 > Deadline remise matériel: 1er octobre 2000 Inscriptions et m ise à jour dans le WHO'S WHO dès m ain te n a n t: www.newmediaguide.lu Ne négligez pas de m ettre à jour votre inscrip tio n de l'an n é e passée! Tarifs I 2/1 quadri: 96.000 Luf / 2.380 Eur | 1/1 quadri: 69.500 Luf /1.723 Eur | 1/2 quadri: 39.500 Luf / 979 Eur 4e couverture: 179.000 Luf / 4.437Eur | 3e couverture en panoramique: 119.000 Luf / 2.950 Eur 2e couverture en panoramique: 139.000 Luf / 3.446 Eur Tarifs complets et fiche technique | disponibles sur simple demande: Richard Schmid | Product Manager | richard.schmid@mke.lu | téléphone 29 6618 | fax 29 6619 newmediaguide.lu est une publication de | mké S.A. | www.mke.lu


AUDIOVISUAL CLOSE UP: Bruit de fonds Le Fonds national de soutien à la production audiovisuelle (Fonspa) vient de fê te r son 10e anniversaire.

Le Fonds national de soutien à la pro­ duction audiovisuelle (Fonspa) vient de fête r son 10e anniversaire. Moment propi­ ce pour soupeser l'équilibre entre actif et passif, entre “donateurs" et "bénéficiaires“. Tentative de bilan.

Bruits de fonds Cela fa it dix ans que ça dure. Une décennie parsemée d'embûches e t de railleries en tous genres. Malgré les e ffo rts du gouvernement de soutenir la production audiovisuelle nationale, il n 'a fa it que pleuvoir des critiques au su je t de la politique de gestion du service concerné. Il fa u t b a ttre le fe r quand il est chaud, te lle devait ê tre la devise des quelques produc­ teurs concernés, qui se sont aussi­ t ô t mis à aboyer, chacun déterminé à défendre su rto u t son propre t e r ­ ritoire. Cela n’ aura pas changé grand chose. A ujourd'hui le bébé a grandi suivant ses propres principes de croissance, e t après une vague crise pendant laquelle le doute planait quant à l'a v e n ir du Fonds, la loi de réaménagement du 21 décembre 1998 a quelque peu calmé les esprits p e r­ turbés. Au lieu de to u t perdre, il valait mieux choisir le chemin de la diplomatie. Toujours e s t-il qu'un bilan com paratif n 'a jamais é té présenté p a r l'in s titu tio n visée. Raison de plus d 'e n re ncontrer le principal respon­ sable, histoire de coucher certains doutes à plat.

Le tapis rouge, une nécessité ? Le temps e st au beau fixe ce m er­ credi matin de fin de mai, lorsque nous rencontrons Guy Daleiden,

directeur du Fonspa, à l'in té rie u r de la cossue Maison de Cassai. L'atmosphère est p lu tô t détendue, l’ interlocuteur principal revenant en ligne droite du Festival de Cannes, où le Fonds a décidé d'avoir

annuellem ent pignon sur rue. Première question qui s’ impose: Cannes, e t les festivals en général, exigent-ils réellem ent n otre présen­ ce avec n otre to u te pe tite p a rt de marché? Première réponse, fo u t

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» Audiovisual Quickies P ro d u it p a r Samsa Film, le long m étrage "Jaime", ré a ­ lisé p a r A n to n io P edro Casconcelos v ie n t de rem ­ p o rte r au F e stiva l de Cannes le "Grand Prix Cannes Junior 2000" ainsi que le 'P r ix de l A ssociation Française du Cinéma d 'A r t e t Essai", d o té d 'u n e aide fin a n ciè re à la d is trib u tio n en salles en France. "Jaim e" s o rtira sur tes écrans fra n ça is en Octobre 2000. **♦ T a ra n tu la p ré s e n te le d ocum entaire "André an d'dissident Stëmmen" ré a li­ sé p ar le je u n e ré a lis a ­ te u r ita lo -lu x e m b o u rg e o is D onato R otunno, un des fo n d a te u rs de la maison

de p ro d u ctio n lu x e m b o u r­ geoise. Ce film e s t dédié à A n d ré H offm ann, h is to ­ riq ue m e n t le d e rn ie r dépu­ té élu du p a rti communis­ te luxem bourgeois. En ru p ­ tu re avec son p a rti, il

dém issionne de son m an­ d a t e t fo n d e le m ouve­ m ent "Nei Lénk". D isponible sur c a s s e tte vidéo. Infos: té l. 26 49 61-1. Web: w w w .ta ra n tu la .lu Le "Bloc Notes" du C entre N ational de l'Audiovisuel (CNA) v ie n t de p a ra ître . Ce d o cum ent annonce les stages de l'a n 2000 e t p ublie son b ila n d 'a c tiv ité s . In fo s: té l. 52 24 24-1. **♦ "Liichtjoren": le spectacle audiovisuel p ro d u it p a r Arm and S tra in ch a m ps en c o lla b o ra tio n avec le CNA, d e v ra it ê tre un des é v é ­ nem ents m ajeurs c u ltu re ls de c e tte année. M onté avec le co n c o u rs de Sascha Ley (a rtis te p o ly ­ v a le n te ), A n d ré M e rg e n th a le r (m u sicien co m p o site u r), les danseurs

Histoires de Jeunesses

de ta n go Jorge R odriguez e t B ibiana G uilham et, les danseuses e t danseurs de l'é c o le H elens Dance, les E la sto n a u te s e t t'A rra c h e -

Btoc Notes

Responsables de communication S attachés de presse faites nous parvenir vos communiqués de presse, de préférence

PIX_01 Film Fund PIX_02 L'équipe du FONSPA à Toronto e t avec des invités au Luxembourg lors des cérémonies du 10e anniversaire. aussi directe: oui ! Que ce soit à Cannes, au Québec ou même en Uruguay, tisser la toile des liens est toujours une raison valable à to u t déplacement, lorsqu'on sait que le marché de la production audiovisuel­ le est su rto u t trib u ta ire des ren­ contres ponctuelles. Une présence physique régulière est plus propice à un travail co n stru ctif que des appa­ ritions épisodiques. Même si le résul­ ta t ne se fera sentir qu'à long terme, la personnalisation donne plus de crédibilité aux démarches diverses. Voilà pourquoi le Fonspa a choisi d 'a lle r régulièrem ent à Cannes, mais de n’ ê tre représenté dans d 'autres

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festivals que s'il y a un ou plusieurs nouveaux produits à présenter. Sur la Croisette, le stand national sert ainsi aux petites maisons de produc­ tion de fix e r des rendez-vous, et grâce à ce service rendu, même le festival Cinenygma peut y ren co n tre r ses fu tu rs collaborateurs. De plus, l'heureuse in itia tive de f European Film Promotion perm et aux p e tits pays d 'a vo ir plus de fo rce en ache­ ta n t ou en louant des espaces de

façon groupée. Le marché in te rn a tio ­ nal s'ouvre plus facilem ent à une in itia tive globalem ent européenne que locale. A Cannes, les divers " scree­ nings " arrangés hors fe stiva l dans le cadre du marché du film o n t par exemple permis au film "Jaime" de rem porter ce tte année le "Grand Prix Cannes Junior 2000", e t l'in itia tiv e "Producers on the Move" a honoré la productrice Gina Bonmariage (Lynx Productions), comme elle l'a v a it déjà fa it avec l'a ctrice Myriam Müller lors du festival de Berlin. Si Ton rajou­ te à cela les quelques 80 contacts qui ont é té noués lors d 'un voyage


plus su r le web: é ta it encore sous co n s tru ctio n a lo rs que nous a u tre s é tio n s sous im pression. *** "Congo" est un documen­ ta ire en tournage censé nous d é v o ile r, comme son t it r e l'in d iq u e , la vie

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congolaise. Et plus p a r ti­ c u liè re m e n t ce lle de luxem bourgeois y viva n t ou y a ya n t vécu. Paul K ie ffe r e s t en charge du to u rn a ge avec M arc Thiel, la p ro d u ctio n é ta n t assu­ rée p a r Samsa Film en co lla b o ra tio n avec le CNA. "Pourquoi se m arier le jour de la fin du monde", long m étrage en n o ir e t blanc h y p e r-e s th é tis a n t de H arry Cleven, p ro d u it par Samsa, e st a ctu e lle m e n t sur les écrans n a tio n a u x. **♦ Futures productions trè s attendues, e t to u ­ jours de chez Samsa: P e tite M isère" de Philippe Boon e t L a u re n t B ra n d e n b o u rg er, ainsi que "J 'a i to u jo u rs voulu ê tre une sa in te ", p rem ier long de l ' e xc e lle n te d o cu m en ta riste

G e n e viè ve M ersch, et e n fin : "L e B al des P an tin s" de Herm an van E yken. **♦ Lynx P ro d u c tio n d e v ra it ê tre en p o s t-p ro d u c tio n avec "The Voice o f th e V io lin ", un docu to u rn é au Château de B o u rg lin s te r e t re la ­ ta n t l'h is to ire de la fa b ri­ ca tio n de vio lo n s. Un a u tre docu m en ta ire p o u r­ r a it ê tre en d é v e lo p p e ­ m ent, celui consacré au p e in tre oublié Georges de Feure. O rig in a ire des P ays-B as, a y a n t vécu à P aris, il se consacra à l'a r t nouveau. E nfin, "The Day o f th e W h a le ' p o u r­ ra it ê tre un p ro je t plus am bitieux, basé sur la no u ve lle de Jean P o rta n te ‘ Mrs H aroy ou la Mémoire de la B ale in e ” .

A U D IO V IS U A L

Pied, il aura lieu du 1er au 5 J u i ll e t dans le h a ll de l'a n c ie n n e a ciérie à D u d e la n g e . ♦♦♦ Avec Laurence Thomann, une n o u ve lle m aquilleuse p ro ­ fe ss io n n e lle v ie n t de s'in s­ ta lle r au L u xe m bo u rg : M ake Up C re a tio n . C ontact: 091 240 481. ;* ♦ "Histoires de jeunesses", le p ro je t q u 'A n n e S ch ro e d er m et en images avec l'a id e de film s d 'a rc h iv e s mis à d is­ p o s itio n p a r le CNA e t ce lle de Samsa Film p o u r le to u rn a g e , c o n tin u e son p e tit bonhomme de chemin. **■* Chez O niria P ro du ctio n s on d e v ra it en princip e ê tre occupé à fa ç o n n e r une ve rsio n a n i­ mée ^ de ‘ T ris ta n & Yseult". Avec un peu de chance, vous en sa u re z

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en tro is langues IF, D, GB) e t accompagnés d 'illu stra tio n s couleur jusqu'au 21.08.2000 pour l'é d itio n de septembre.

de prospection au Canada, e t dont certains laissent présum er une fu tu ­ re coopération avec le Luxembourg qui reste une te rre d'accueil plus n eutre que ses grands voisins, on ne peut vraim ent pas insinuer que le tra va il de prospection extérieure du Fonds a it été négligé ou ne soit que le déroulem ent d'un tapis rouge sur lequel on se pavane, to u te bannière trico lo re en avant. Voilà pour le long ju s tific a tif du service gouvernemental quant à cette question.

au Luxembourg pour tire r avantage du régime local. Le Grand-Duché n 'a ya n t en principe aucune respon­ sabilité à assumer quant à la pro­ motion d'oeuvres dont le rapproche­ m ent avec n otre pays se limite à un tournage sur te rrito ire luxembour­ geois, le budget de fonctionnement du Fonspa en relation avec la remi­ se de ce rtifica ts ne se ju s tifie donc pas. Et le mécontentement de toute une profession par rapport à ce point reste plus que compréhensible.

Frais de fonctionnement:

Un comité en vaut-il un autre?

comité de lecture semble bien a rrê ­ tée, à savoir que celui-ci donne exclusivement son accord à la prise en charge financière, car ju geant le p ro je t culturellem ent apte à être soutenu, le second se compose uni­ quement d 'e xp e rts en m atière éco­ nomique e t financière, ou bien enco­ re de membres du Fonds, c'e s t à dire de personnes spécialisées dans l'adm inistration. Or, ne s e ra it-il pas

»

Audiovisual Info

.? Toujours e s t-il que les vingt millions de fra is de fonctionnem ent du ser­ vice peuvent paraître légèrem ent surélevés par ra p p o rt à un budget to ta l alloué de plus ou moins q u a tre vin g t-d ix millions, d o n t uniquement quelques soixante-treize millions auront é té versés comme aides financières sélectives en 1999. Selon Daleiden, ce n 'e st pas de cette manière q u 'il fa u t faire les comptes, mais en y rajou ta n t les investisse­ ments supplémentaires consacrés aux c e rtific a ts d’ investissements audiovi­ suels. Ceux-ci s'é ta n t élevés exacte­ m ent à 610.951.302 L u f en 1999, cela ré d u it bien entendu le pourcentage de fra is de fonctionnem ent de façon vertigineuse. Ce principe de fragm en­ ta tio n ne plaira sans doute pas à to u te la branche de production nationale, compte tenu du fa it que les ce rtific a ts re p ré se n te n t un domaine to u t à fa it à pa rt, dont p ro fite n t en grande p a rtie des socié­ tés étrangères séjournant uniquement

Pour en revenir aux détracteurs de la ré p a rtitio n des sommes restantes pour l'aide au développement, à la production ou à la promotion des films, l'argum ent fin a l du directeur du Fonds réside dans le fa it qu il n 'y aurait aucune raison de rem ettre le u r m ontant to ta l en cause, vu le fa it q u 'il n'a pas é té engagé in té ­ gralem ent en 99. En cas de réelle insuffisance, le budget annuel alloué é ta n t non lim ita tif, rien n'empêche­ ra it le Fonds à demander une aug­ m entation ponctuelle. Il s u ffira it pour cela que le comité de lecture e t le comité d'analyse économique et fin a n ciè re soient suffisam m ent convaincus de la qualité suprême d'une ou de plusieurs œuvres pour faire adopter ce tte hausse. Oui, mais... La partie adverse pourrait dans ce cas ré to rq u e r que, justem ent, au niveau du fonctionnem ent des deux comités, to u t ne semble pas très clair. En tous cas en ce qui concer­ ne le second organe. Si la tâche du

Production audiovisuelle au Luxembourg: quelques chiffres - clés: C e rtifica ts d'investissem ent audiovisuel: 10 ans 11989-19981 ♦ /- 7,5 milliards dépensés lors de productions audiovisuelles à Luxembourg (m ontant des ce rtifica ts d'investissem ent audiovisuel émis) ♦ /- 3 milliards de non-recettes pour le Trésor (=300 m illions/an) retombées économiques évaluées à 50% = 50% de 3 milliards = 1,5 milliards = 150 m illions/an (coût total) ♦ /- 200 projets audiovisuels réalisés * / - 420 nouveaux emplois créés ♦ /- 270 contrats à durée déterminée: animation et postproduction + /- 150 free-lance: fiction, TV et cinéma 20 sociétés de production établies au Luxembourg 3 studios de post-production 4 studios d’ animation 3 studios de production de fiction 2 studios de sonorisation Aide avance sur re ce tte s 400 millions en 8 ans * 50 m illions/an

# 0 0 JUIN 2000

Jam 1041


AUDIOVISUAL

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FONSPA: Extraits du rapport annuel (19991 Aides financières sélec­ tives P ar aides fin a n ­ ciè re s s é le c tiv e s o n t e n te n d des aides sous fo rm e d 'a v a n c e s su r re c e tte s . Il e x is te tro is ca té g o rie s d 'a id e s : 1) au 2) 3)

aide à l'é c r itu r e e t / o u d é v e lo p p e m e n t aide à la p ro d u c tio n aide à la d is trib u tio n .

En 1999, des aides fin a n ­ ciè re s sé le c tiv e s p o u r un m o n ta n t to ta l de 65.105.196 L u f o n t é té accordées. 5.070.196 L u f o n t é té o c tro y é s p o u r des aides à l'é c r itu r e et au d é v e lo p p e m e n t,

56.315.000 L u f p o u r des aides à la p ro d u ctio n e t 3.720.000 L u f p o u r des aides à la d is trib u tio n .

Samsa Film: "Une lia iso n p ro n o g ra p h ig u e " (7.000.000 L u f) T a ra n tu la L u xem bourg; La vie rê v é e (2.200.000 L u f)

Aides au développem ent N i-Film : "P le a s e in s e rt coin" (600.000 L u f) Samsa Film: "Bye Bye B la ck b ird " (800.000 L u f) O niria P ictu re s: “ Le la n g a ­ ge des fle u r s ' (2.470.196 L u f) Samsa Film: "Bye Bye B la c k b ird ” (1.200.000 L u f S o u s -to ta l: 5.070.196 L u f

Aides à la production M inotaurus: 'D a s K leid d e r L a n d s c h a ft" (3.800.000 Lu f)

Samsa Film: “Le B al des P a n tin s " (1.200.000 L u f) R a ttle s n a k e “ E le c tric (4.155.000 L u f)

P ic tu re s : T h e a tre "

Samsa Film: “ Le tro is iè m e o e il" (3.000.000 L u f) Samsa Film: “ Dis p o u rq u o i, dis com m ent" (9.000.000 L u f) T a ra n tu la L u xe m b o u rg : "Les m esures du re c ­ ta n g le " (2.960.000 L u f) Samsa

Film:

‘ V e rro u illa g e

C e n tra l" (3.500.000 L u f) T a ra n tu la L u xe m b o u rg : "One Dance, One song" (2.500.000 L u f) M on ip o ly P ro d u c tio n s: "A u f der Suche nach dem m agischen R if f " (800.000 L u f) Samsa Film: "Ceux qui so n t a llé s en Espagne" (5.400.000 L u f) S o u s -to ta l: 56.315.000 L u f Aides à la d istribution Sam sa Film : " F ra g ile ” (220.000 L u f) Samsa Film: "U ne lia iso n p o rn o g ra p h iq u e ' (900.000 L u f)

Responsables de com m unication S a tta ch é s de presse fa ite s nous p a rv e n ir vos com m uniqués de presse, de p ré fé re n c e

plus logique que des personnes du secteur culturel fassent elles aussi partie de ce comité, afin que le pro­ je t ne soit pas, en dernière instan­ ce, évalué p lu tô t te l un fond de commerce au lieu de te n ir compte en première ligne du patrim oine natio­ nal?

Neutre au départ, coupable à l’arrivée? En ce qui concerne ce genre de question, ou encore celle qui touche au membre neutre susceptible de sié­ ger au sein du Conseil d’ A dm inistration (problème qui a fa it couler beaucoup d'encre pendant les dernières années), Daleiden se pro­ tège derrière les décisions de son Ministre. Pour mémoire, la Ministre avait fin a le m e n t révoqué Joy Hoffmann de ce poste peu après l'a v o ir nommé, sous pré te xte que l'e x p e rt incontestable tra va illa nt au sein du CNA, e t déjà par ailleurs représentant national auprès du Fonds EURIMAGES, n 'é ta it pas to u t à fa it n e utre de par son apparte­ nance à l'actio n n a ria t d 'Utopia s.a. Décision pénible qui fu t amèrement encaissée par les membres de l'union des producteurs, lesquels finissent par a vo u e r a u jo u rd 'h u i q u'ils n'avaient eux-mêmes pas assez sou­ tenu la candidature du cinexpert, lequel a u ra it é té le chaînon man­ quant idéal e ntre eux e t l'adminis­ tra tio n qualifiée de tro p dirigiste. Sans doute l'avis de quelqu'un se sentant plus proche du secteur sen­ sibilisé a u ra it-il p ourtant é té aussi approprié qu' accepté pour trancher

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# 0 0 JUIN 2000

sur des questions comme celles d'un soi-disant favoritism e, dont le Fonds se défend farouchement.

Tout favoritisme exclu.... ? Il est vrai que lorsqu'on compare les sommes allouées rien qu'en 19999, Samsa Film empoche pour cet exer­ cice la somme rondelette de quaran­ te -q u a tre millions, ce qui représente plus de soixante pour cent du mon­ ta n t a ttrib u é aux aides financières sélectives. Par ailleurs, le nombre de films Samsa subventionnés est lui aussi supérieur à cinquante pour cent de la to ta lité des p ro je ts re te ­ nus par le comité de lecture. Fait qui pourrait ju s tifie r ce haut cofinancem ent gouvernem ental, du moment que l'o n peut exclure le reproche du favoritism e, l'argum ent concluant é ta n t celui de la qualité retenue sur présentation d'u n projet. En clair, cela veut dire que si Samsa présente plus de scénarios que les autres sociétés, e t que si la quali­ té moyenne de ceux-ci s'avère en plus ê tre supérieure au reste de la matière à produire, aucun reproche de favoritism e ne p o urrait ê tre re te ­ nu. Mais pour re je te r tous ces doutes e t reproches, il fa u d ra it enfin adm ettre une personne de confiance déléguée par la profession e t non quelqu'un imposé par voie adminis­ tra tiv e , directive qui ne fa it que re to u rn e r le couteau dans la plaie.

les certificats et l’au-delà.. Enfin, lorsque nous abordons le sujef délicat de la loi sur ce rtific a ts, nous

pensons détenir une bombe à re ta r­ dement, que le directeur du Fonspa essaiera de désamorcer aussi vite. To u t dabord parce q u 'il nous prie gentim ent, e t avec raison, de ne plus u tilise r le term e de Tax Shelter, celui-ci signifiant " abris fiscal ", ce qui n 'e s t pas le cas des avantages arrogés dans n otre pays. Ensuite parce q u 'il nous assure qu'un accord vient d’ ê tre tro u vé pour les socié­ tés dont les dépenses ont augmen­ té de façon imprévue par ra p p o rt à la somme réclamée. Si dorénavant elles peuvent prouver que par rap­ p o rt aux dépenses supplémentaires sur sol national, le pourcentage dépensé à l'é tra n g e r se vo it amoin­ dri, le surfinancement s'annule e t les fra is supplémentaires seront ainsi pris en charge par le Grand-Duché. Lorsque nous lui avançons que cela ne fa it pas halte à la rumeur qui court, selon laquelle la loi des cer­ tific a ts serait mise en danger suite à une demande d'explications de la DG IV de l'Union Européenne, qui aurait un doute sur la com patibilité de notre loi avec celles du Marché Commun, Guy Daleiden, sûr du bien fondé de sa mission e t su rto u t des réglem entations sur lesquelles celleci repose, nous assure en toute confiance que le Commission a posé des questions au gouvernement comme elle l'a fa it au préalable dans ses relations avec d 'autres pays. Les législations de Suède e t d'Irlande reposant en majeure partie sur la nôtre, e t celles-ci ayant subi l'examen avec succès, il ne vo it vrai­ m ent pas où p ourrait se situer un


"Ja im e "

AUDIOVISUAL

Sam sa Film : (1.700.000 L u f)

Lynx P ro d u c tio n : "R ockin ' W a rrio rs ' 1600.000 L u f) V id e o pre ss: “ Im Land d e r L ü g n e r" (300.000 L u f) S o u s -to ta l: 3.720.000 L u f T o ta l A ides F ina n ciè re s S é le ctive s: 73.105.196 L u f

problème majeur. Au plus fa u d ra it-il p e u t-ê tre adapter quelques points techniques mineurs, mais cela ne représenterait aucune obligation de remboursement par les sociétés concernées. Tout le monde ne semble pas de ce t avis, certains producteurs se demandant comment fa ire face si jamais l'examen au niveau européen se ré vé la it avoir des répercussions négatives. Il ne reste plus pour cela qu 'à a tte nd re patiem ment que ju s ti­ ce se fasse. Et à conseiller aux res­

PIX 01 The fir s t 9 1 /2 weeks PIX 02 Elles PIX 03 Max e t Bobo

ponsables du Fonspa, en attendant le verdict de la DG IV, de livre r un bilan détaillé e t global de dix années de travail. Avec des tableaux com­ p a ra tifs, les noms des sociétés et des réalisateurs, des évaluations sur les résultats obtenus par leur tra ­ vail à l'é tra n g e r, les prix récoltés

dans les d iffé re n ts festivals, l'é v o lu ­ tio n des budgets alloués, etc... B ref, to u t le bagage théorique, numérique e t médiatique dont un secteur aussi im portant d evrait se munir après une décennie d 'a ctivité s pour gagner en crédibilité e t so rtir de ce qu'on appelle un "paysage dans le brouillard". Claude Neu


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HRJ3UESTWRITER: Les pratiques du recrutement sur Internet au Luxembourg Genevieve Carentz Knowledge Engineer New Media Group

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Encourager la diversité des profils professionnels "La d iffé re n ce e n tre un ja rd in e t un désert, ce n 'e s t pas l'ea u c'e s t l'homme" d it le proverbe arabe. Il peut ê tre transposé à la ré a lité des entreprises d 'a u jo u rd 'h u i. Avec l'in ­ te rn a tio n a lisa tio n des marchés, le développem ent du e-business e t une certaine banalisation des technolo­ gies, c 'e s t le « capital humain » qui fa it la d iffé re n ce e n tre concurrents. L'e n tre prise est riche de ses indivi­ dus, de leur compétence spécifique e t de leur diversité. A elle de savoir développer ce tte richesse, car elle seule peut ê tre créa trice de valeur.

leurs dossiers d'investissem ent ou de fusion par exemple ? Mais il est vrai qu'une m inorité peut avoir un e ffe t d'entraînem ent. Peter Drucker, le «pape» du management, prend posi­ tio n sans hésiter: «aujourd'hui, le savoir est la seule ressource qui compte. Les facteurs de production tra d itio nn e ls (les ressources natu­ relles, le travail e t le capital sont passées au second rang».

Passer des compétences à la compétence

Dans ce contexte, beaucoup d 'e n tre ­ prises ne ju re n t plus que par le développement des compétences de leurs salariés. Né au début des années 90, le modèle "classique" de la gestion prévisionnelle des emplois e t des compétences (GPECI basé sur les notions de savoir, de savoir faire e t de savoir ê tre est cependant remis en cause. L'environnem ent des entreprises é ta n t de plus en plus dominé p ar l ’ im p ré visib ilité , le concept de compétences se révèle en e ffe t inadapté car tro p rigide,

L 'in c e rtitu d e devient une compagne fid è le de n o tre économie e t de nos entreprises. La valorisation e t le développem ent des ressources humaines co n stitu e nt des variables stra té g iq u e s de développem ent. Même si aujourd'hui une m ajorité de chefs d 'e n tre prise e t de directeurs du personnel estime que la c o n tri­ bution des salariés à la réalisation des perform ances est plus déterm i­ nante que les facteurs m atériels et financiers, il existe encore une fo rte contradiction e n tre le discours o f f i­ ciel des dirigeants e t la ré a lité de le u r gestion. Combien d 'e n tre eux in c lu e n t un v o le t ressources humaines dans la co n stitu tio n de # 0 0 ju in 2000

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H U M A N _R E S O U R Œ S

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Human Resources Quickies Création de Capital Recruitment par Richard Hawel e t Camera Garmoli. Ce bureau de "headhunting" s 'est installé au 55 avenue de la L ib e rté , L-1931 Luxembourg. Infos: tél. 26 29 -1, fax: 26 29 80-30).

mm

Prolingua Language Center vient d 'o b te n ir la ce rtifica tio n ISO 9001. ♦** Adecco, présent au Grand Duché du Luxembourg depuis 1988, franchit une nouvelle étape dans son développe­ ment avec l'ouverture de sa sixième agence spécialisée: Banque-Assurance. La spé­ cialisation e t la proximité de ses agences perm ettent à Adecco de répondre précisé­ ment aux besoins des e n tre ­ prises selon leur secteur d 'a ctivité e t d 'ê tre le plus proche possible des candi­ dats. Les d iffé re n te s entités du Groupe Adecco* au Luxembourg o ffre n t aux entreprises des réponses à l'ensemble de leurs besoins en ressources humaines et ont permis à plus de 600 personnes de tro u ve r un

emploi fix e au Luxembourg en 1999 (majorés de 380 emplois depuis début 2000 !). L 'in a u g u ra tio n o ffic ie lle d 'Adecco Banque-Assurance se tiendra dans les nou­ veaux locaux situés 4a, ave­ nue de la Liberté, le 28 juin 2000 à 17h. Web: www.adecco.lu (* Adecco ((agences Tertiaire, Industrie, Bâtiment, Banque-Assurance), E-job, Alexandre Tic, Euroskills. ♦♦♦ Pour votre agenda: fableronde sur le capital-risque au Luxembourg autour de Gérard Lopez, m odérateur, de M angrove Capital Partners (fonds de capitalrisque). L 'o b je c tif est de ré u n ir des représentants du secteur bancaire (avec notam m ent la présence de Jacques Litli, spécialiste ventu r capitalism de la BEI), des

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business-angels (dont A lexandre Codran, de Business In itia tive ), des fonds d'investissem ent, des incubateurs e t bien évidem­ m ent des s ta rt-u p présents au Grand-Duché, a fin de dresser un tableau de la situation du capital-risque au Luxembourg. Le débat aura lieu le 21 juin 2000 (14h0016h00) au Technoport Schlassgoarf à Esch-sur-

Cam ela Gormoli

Responsables de communication & attachés de presse faites nous parvenir vos communiqués de presse, de préférence

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thr finalem ent néo-taylorien e t basé essentiellem ent sur les connaissances passées qui ne seront peut ê tre pas utiles pour gérer le changement nécessaire à la réussite de l'e n tre ­ prise. On e st donc amené aujourd'hui à dissocier compétences e t compé­ tence. Ce qui change radicalement l'op tiqu e de la fo rm ation qui ne peut plus ê tre envisagée comme l’ approvi­ sionnement d 'un «stock». Selon Guy Le B o te rf, au teu r de ressources humaines spécialisé dans ce tte ques­ tion, la compétence repose sur le savoir agir (savoir faire, savoir com­ ment faire, savoir pourquoi faire), le pouvoir agir (avoir la responsabilité), le vouloir agir (image de soi, recon­ naissance, clim at favorable). La compétence du salarié devient ainsi celle de combiner les savoirs 046

# 0 0 JUIN 2000

(cognitif, relationnel, expérientiel, théorique, technique). Le capital humain (et donc le capital de l'e n ­ treprise qui apprend d'elle-m êm e, par elle-même) est valorisé e t exploité en ta n t que ressource perm anente de l'en tre p rise , au sein de rapports coopératifs par in te rp e lla tio n croisée des savoirs e t des intelligences des personnes impliquées dans ces ra p ­ ports, face à des situations qu'ils assument ensemble. Il e st donc vita l pour l'e n tre p rise d 'in té g re r les a tte nte s du salarié dans le proces­ sus de décision. L 'individualisation est un axe essentiel d'une gestion p ré ­ visionnelle des ressources humaines (des emplois, des carrières e t des compétences) visant à croiser le p ro ­ je t de t'e n tre p rise avec les projets

individuels des salariés. Il s'a g it de fa ire appel à la capacité de chacun à fo rm u le r un p ro je t professionnel, nécessaire à une m obilité à l'in té ­ rie u r ou même à l'e x té rie u r de t'e n ­ treprise, donc pouvoir p a rle r de ca r­ rière pour chaque salarié, à n'im ­ p orte quel niveau.

Prom ouvoir la diversité Le concept de compétence a o u ve rt la voie à la fle x ib ilité , à ta d iv e r­ sité. Celle-ci représente un a to u t pour la co m p é titivité car elle est source d'innovation e t parce que les équipes sont d’ a u ta n t plus p e rfo r­ mantes q u e lle s o n t une composition d iversifiée qui perm et l’ émergence e t la co n fro n ta tio n d'idées originales.


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en tro is langues (F, D, GB) e t accompagnés d 'illu stra tio n s couleur jusqu'au 21.08.2000 pour l'é d itio n de septembre.

L'e n tre prise n'a pas in té rê t à p ro ­ mouvoir des compétences unifiées selon des combinaisons "types". L'em ploi tro p n o rm atif d 'o u tils d'évaluation, l'é la b o ra tio n de p a r­ cours professionnels aya n t comme cadre de ré fé re n ce les situations antérieures avec l'o b je c tif de f o r ­ mer des personnes aussi semblables que possible e t aussi proches que possible des personnes existantes a des e ffe ts pervers, d o n t le premier est l'in a p titu d e au changement. L'e n tre prise d o it encourager la personnalisation e t la d ive rsité des tra je ts professionnels pour enrichir ses propres ressources. P ilote r sa carrière nécessite de bien se connaître, de d é fin ir un p ro je t ré a liste e t de passer à l'a c ­ tion. Les salariés o n t tendance à imaginer le u r emploi fu tu r en term es identiques ou presque au m étier qu’ ils exercent déjà. C 'est une source de c ré a tiv ité pour l'e n ­ tre p rise que d 'a id e r le salarié à connaître e t à développer son potentiel, mais aussi d'encourager son passage à l'actio n . Elle d o it rendre les salariés acteurs de leur devenir professionnel en le u r apprenant à élaborer eux-mêmes leur orientation, en les amenant à s'a p p ro p rier leur devenir, pas en se su b stitu a nt à eux pour prendre des décisions. Pour ce fa ire elle peut encourager T auto-é va lu a tio n car l'im age de soi e t l'id e n tité professionnelle que chacun dévelop­ pe rep ré se n te n t des déterm inants im portants des com portements p ro ­ fessionnels.

Sans une volonté fo rte e t claire­ m ent établie de la direction géné­ rale de tire r parti d'une gestion prévisionnelle pour promouvoir une gestion individuelle de la carrière des individus, celle-ci ne sera qu’ un exercice stérile se basant sur des situations passées e t ne perm ettant pas de m ettre en place une capa­ cité réelle e t permanente au chan­ gement. L'e n tre prise d o it développer une tra d itio n d 'in fo rm a tio n e t de com­ m unication transparente. Chacun doit savoir dans quelle direction elle va, quelle est sa stratégie, quels choix elle a fa it e t pourquoi, a fin de pouvoir adapter sa propre vision. Elle d o it p ratiquer une politique tournée vers un management p a rti­ c ip a tif où les décisions ayant tra it aux individus sont négociées e t é tu ­ diées avec la hiérarchie de proximi­ té. Les salariés doivent également ê tre au fa it des opportunités qui se p ré se n te n t dans l'e n tre p rise en term e de m obilité professionnelle. Et p lu tô t que d'essayer d 'a d a p te r les pro je ts de leurs salariés à leur s tra té g ie de ressources humaines, certaines entreprises p a rte n t des besoins exprimés par leurs salariés e t essaient d 'y adapter l'e n tre p ri-

Encourager l'in itia tiv e , la créa tivité, la diversité est indispensable pour conduire le changement. Tous les échelons de l'en tre p rise doivent en ê tre conscients e t y participer. Le management jouera un rôle déterm i­ nant dans ce tte prise de conscien­

ce e t sera un vecteur de l'am élio­ ra tio n constante de la compétence du personnel. La survie des organisations dépend de leur capacité à créer des connaissances e t à les utiliser, ce qui ne peut ê tre fa it que grâce aux individus. Seuls les individus sont capables de créer l'ave nir. Une organisation ne gère pas ses res­ sources humaines,- elle e st ce que sont ses ressources humaines. Françoise L a va b re -B e rtra n d

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Les pratiques du recrute ment sur Internet Depuis son a p p aritïo n , In te rn e t bouleverse to u te s les a c tiv ité s . Des fo n ctio n s aussi éloignées de l'in ­ fo rm a tiq u e que les ressources humaines so n t aussi c o n fro n té e s à une é vo lu tio n de leurs p ratiques, notam m ent en ce qui concerne le re cru te m e n t du personnel. Nous nous sommes in téressés aux p ra ­ tiques des e n tre p rise s lu xem bour­ geoises en la m atière. Les o b se r­ vations que vous alle z lire so n t le ré s u lta t d 'u n sondage e ffe c tu é en mars 2000 auprès de 90 e n tre ­ prises luxem bourgeoises a p p a rte ­ n a n t à tous les secteurs d 'a c tiv i­ té s (secteur bancaire, in d u strie , services, com m unication, in fo rm a ­ tique...). La pop ula tio n qui a ré pondu e st bien sensibilisée à l'im p o rta n c e d 'In te rn e t puisque 96% des e n tre ­ prises in te rrog é e s so n t a c tu e lle ­ m ent p ré se n te s sur In te rn e t ou v o n t l'ê tr e dans un fu tu r proche. Les personnes o n t donc c o n trib u é à n o tre enquête en connaissant te phénom ène et les im pacts d 'In te rn e t. Si l'o n observe les médias auxquels o n t recours les e n tre p ris e s po u r re c ru te r, on co n sta te que la p re s­ se re ste le média le plus so u ve n t

utilis é . Il p erm et de to u ch e r un public assez large sur le te rrito ire n a tio n a l e t s u rto u t une cible qui n 'a pas recours à In te rn e t. L 'u tilis a tio n d 'In te rn e t p our le re cru te m e n t vie n t en seconde posi­ tio n . Ce média prend une place im p o rta n te dans les a c tiv ité s de re cru te m e n t grâce aux avantages q u 'il apporte: l'absence de lim ites géographiques, la durée de p ré ­ sence des annonces, le p ro fil des internautes... p e rm e tte n t d 'a tte in d re des personnes susceptibles de convenir à des postes qualifiés q u 'il e st d iffic ile d 'a tte in d re sur le marché de l'em ploi luxembourgeois. Ces avantages fo n t que de nom­ breuses sociétés luxembourgeoises o n t 166%) ou songent à a vo ir ra p i­ dem ent (22%) recours à in te rn e t. D’ a u tre s e n tre p rise s sem blent hési­ te r, mais cela p o u rra it ê tre dû à une non-a dé q u a tio n de ce média par ra p p o rt au p ro fil recherché. De nombreuses e n tre p rise s luxem ­ bourgeoises o n t choisi de re courir à des sites de re cru te m e n t - sou­ v e n t les plus susceptibles d 'a ttire r des candidats en recherche de poste - mais ne né g lige n t pas une dém arche a ctive de recherche de candidats. Plus d’ un tie rs des e n tre p ris e s in te rrog é e s place des

annonces sur leurs sites. De nom­ breux sites d 'e n tre p ris e s luxem ­ bourgeoises vo n t plus loin que le su p p o rt de d iffu sio n d'annonces e t p e rm e tte n t aux candidats d 'u tilis e r p le in e m e n t les p o s s ib ilité s d 'In te rn e t: p o s tu le r en ligne, e n vo ye r des candidatures spo n ta ­ nées... Dans l'ensem ble, les e n tre p rise s luxem bourgeoises so n t s a tisfa ite s de le u r expérience même si quelques-unes estim ent qu’ il est encore tro p t ô t pour le co n firm e r. Ainsi, le recours aux sifes de re cru te m e n t ainsi q u 'a ux banques de CV e st n e tte m e n t moins coûteux q u 'u ne annonce presse, e t le sys­ tèm e de messagerie électronique p e rm et de ra ccourcir les délais d'em bauche. In te rn e t comme o u til de re c ru te ­ m ent e st donc une ré a lité au Luxem bourg. Les sites dédiés au re cru te m e n t se d é ve lo p p e n t ra p id e ­ m ent on com pte a ctuellem ent près d 'u n e tre n ta in e de sites luxem bourgeois au service des e n tre p rise s. In te rn e t e st un o u til de plus p o u r le re cru te m e n t, mais même s 'il p erm et une communica­ tio n plus rapide, il ne d o it pas rem placer un co n ta ct humain. # 0 0 JUIN 2000


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Gheck in la différence "net" Tendance oblige, les pages de d é ten te d 'u n magazine qui se res­ pecte d o iven t avant to u t p o rte r conseil sur la manière de voyager. La découverte de la planète é ta n t devenue le passe-tem ps fa vo ri du businessman contem porain, nous allons nous aussi e n tre te n ir le dada de tous ceux qui o n t la bou­ geotte. Pour mieux le u r p e rm ettre de c u ltiv e r le u r manie, nous leur ferons découvrir chaque mois une ville d iffé re n te d 'une façon origina­ le. Non pas en le u r décrivant les charmes des points les plus p itto ­ resques de la cité à v isite r (d 'a u tre s médias s'occupent de ce tte tâche avec plus ou moins de c ir­ conspection), mais p lu tô t en leur servant de guide avant le u r départ. En le u r recommandant les sites in te rn e t les plus u tile s aussi bien que les plus originaux. Capables de leur fo u rn ir un dossier com plet sur la façon la plus pratique ou la plus économique de se rendre dans la lo ca lité élue, d 'y élire son lieu de repos, de se déplacer en ville. Ou même d 'y assister à des événe­ ments ponctuels, q u 'il s'agisse de re ndez-vous culturels, g a stro n o ­ miques, frivo le s , voire coquins. B re f, nous allons to u t fa ire pour vous persuader du fa it que su rfe r peut ê tre une occupation qui rend plus

indépendant et plus in te llige n t (l'eusses-tu cru ?), sans perdre de temps, e t à condition que le navi­ g a teu r du www ne se disperse pas trop. En a tte n d a n t le départ vers la pre­ mière m étropole dans l'é d itio n de septembre, ce numéro zéro sera celui du "s ta rt up" . Donc du pre­ mier pas à franchir. Qui est en général celui du choix à faire. Lequel peut ê tre aussi bien d 'o rd re économique que lim ité dans le temps ou l'espace. Comme quoi, nous avons rassemblé une ribam belle de tuyaux a fin que vous sachiez comment vous déplacer to u t co u rt pour faire un (souvent) assez long tra je t sans

méga-complications. A vous de choi­ sir vos p riorité s. Si vous êtes plu­ tô t du genre "confort", il est ce r­ tain que vous aurez in té rê t à p rê ­ te r p lu tô t a tte n tio n aux trips o ffe rts par Luxair. Ou mieux enco­ re p a r Swissair ou Crossair que par ceux des omnibus volants que sont les zoiseaux de Virgin, mais qui o ffre n t, eux, la possibilité de s'e n ­ vo le r à des prix d é fia n t toute concurrence. Il y a les vols d é g rif­ fés, les enchères e t les "last minu­ te" qui vous donnent souvent l'o c ­ casion d'économiser des kilos de centimes, à condition de vous bran­ cher au bon moment e t d 'ê tre flexible. Ce qui peut su rto u t s'a v é -

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re r u tile en ce tte période estivale, si vous n’ avez pas encore booké vo tre viré e d 'é té . Et puis il y a les sites qui vous donnent des infos utiles sur la m eilleure façon de vous m ouvoir dans le lieu à décou­ v rir (plans de ville ou de métros), ou qui vous indiquent s’ il y a lieu d'emm ener un imper, ou uniquement un short e t des t-s h irts (météo). Enfin, si fo u t cela ne vous s u ffit pas, e t que vous s o u ffre z du fa it d 'ê tre cosmopolite mais pas assez p o lyglo tte , n o tre d e rnier bonbon vous dispensera des problèmes de langues sans que vous ayez à pas­ ser par un cours spécialisé. Après avoir fa tig u é v o tre souris à lui faire parcourir to u t ce tra je t, vous v e r­ rez que pour v o tre façon de vous déplacer pourra désormais se faire d 'u n e m anière beaucoup plus déstressée.

luxem bourg- point de départ Que vous p ré fé rie z un a lle r-re to u r assez d irect ou prendre le tra in jusqua un a é ro p ort assez proche, que vous envisagiez d 'u tilis e r un avion-taxi ou ne fassiez confiance qu'à une agence locale, nous vous conseillerons uniquement to u t ce qui se présente de façon p lu tô t avan­ tageuse au d é p art du sol national.

www.cfl.lu présenté de façon archiclassique, vous pourrez au moins y déceler à quelles heures vous rendre aux aéroports les plus in té ­ ressants pour dém arrer vos vraies pérégrinations www.luxair.lu s 'il est le plus pratique à cause de la proxim ité de l'en vol, ses ta rifs la st-m in u te sont loin d 'ê tre les plus avantageux. Consulter s u rto u t tes o ffre s sur vols réguliers. Tarifs étudiants p a rtie lle m e nt in té ­ ressants. www.luxaviation.lu vous perm et de vous faire déposer en ta xi volant. Pour réduire les frais, emmenez vos amis. Peut s'a v é re r moins cher qu'on ne le pense suivant les des­ tinations, e t ne présente aucune contrainte ponctuelle. www.connecfions.lu même si ce tte branche d'une agence belge située en pleine Grand-rue représente su r­ to u t tes in té rê ts financiers d'une jeunesse estudiantine souvent fa u ­ chée, il lui arrive de proposer des prix hyper intéressants sur des vols réguliers à longue distance (p.ex. Londres a / r . à 3.300 L u f ou New Y ork a / r à moins de 10.000 Lu f)

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les dégriffés C 'est les soldes to u te l'année. Comme dans les magasins, certains so n t plus radins que d 'a u tre s. Il fa u t les com parer au cas où on ve u t fa ire les meilleures a ffaires. w w w .re d u c to u r.fr à la même enseigne que D é g rifto u r, sauf que celui-ci s'adresse aux amoureux du "package", donc du séjour organisé. Inutile de s 'y adresser plus de 2 semaines avant le départ, sinon l'o f f r e ne sera pas intéressante. w w w .freesun.be sur demande, ils vous inscrivent dans le u r fic h ie r et vous e nvoient leurs prix soldés une à deux fo is par semaine p a r e-mail. Favorisent l'Am erique C entrale e t l'Asie. Départs de d iffé re n ts a éro­ ports belges www.qxl.com désignez d 'a b ord le pays de d é p a rt (France, Allemagne ou Etats-Unis), il s'occupe du reste, dans la mesure du possible. w w w .super-lastm inute.de à coup sûr le plus surprenant. A condition que vous soyez p rê ts à vous envoler d 'un a é ro p ort allemand dans les 24 heures, il vous emmènera à La Havane pour 12.000 L u f ou à Athènes pour 6.000 Luf. w w w .5vorflug.de ju sq ua 28 jours avant v o tre départ, il pourra vous arranger des vols à p a rtir de S arrebrück à un prix ridicule (Palma a / r avec A ir Europe pour 3.200 Luf p.e.x.l. w ww.lastm inufe-com .de vous réserve même vos bille ts pour certains concerts ou propose certaines enchères de voyages insolites en ballon ou des g a s tro -to u rs en Italie. Abonnement possible à une new s­ le tte r régulière.

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A partir de Francfort (ou Düsseldorf...} Comme à Bruxelles, le tra in s 'a rrê ­ te en plein aéroport, mais, ici même, avant d 'a rriv e r en ville. Point stra ­ tégique du chemin de fe r allemand, tous les chemins ferroviaires y m ènent, e t la vue y e st trè s jolie à p a rtir de Luxembourg à travers les bourgs mosellans. www.bahn.de vous perm et de vous rendre à la m éga-foire de Hannovre grâce à des form ules intéressantes ou de p ro fite r du "su rf-ra il" qui g a ra n tit de sérieuses remises sur ta rifs normaux. w w w .fra n k fu rt-a irp o rt.d e comme pour Bruxelles, on y découvre fo u te s les possibilités de vol et même les o ffre s spéciales des tax fre e maison. w ww.flug.de perm et des réservations online avec certains départs de Luxembourg. www.tui.de la compagnie charter allemande la plus prestigieuse, com­ parable à Jetair en Belgique. Spécialisée en o ffre s "all inclusive". Prom et plus de 108.000 (?) o ffre s la s t minute e t met à disposition un forum de discussion pour les voya­ geurs voulant échanger leurs expé­ riences. w w w .dertour.de spécialisé en o ffre s ponctuelles liées à des événements, te ls les Jeux Olympiques à Sidney c e tte année.

A l’arrivée comment së débrouiller Comment se débrouiller lorsqu'on débarque sans connaître la ville ?

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pagnies y proposent des trip s à des prix de bille ts de train. www.virgin-express.com lorsque le c o n fo rt devient chose aléatoire, voilà la compagnie la plus jeune et la plus fun. Ne pas s'a tte n d re à des amuse-gueules en cours de route, mais on s'en fo u t sur des courts tra je ts (Barcelone, Londres ou Madrid pour 3.000 à 6.000 Luf) w w w .BrusselsAirport.be ne serait-ce que pour v é rifie r les heures d 'a rri­ vée e t de départ, mais aussi pour consulter les opportunités q u o ti­ diennes ou conditions de voyage. ww w .jetair.be un catalogue qui d e vra it séduire to u tes les couches sociales, mais aussi des o ffre s heb­ domadaires assez avantageuses w w w .besttours.be pour ceux qui aim ent le co n fo rt e t la découverte, nombreux voyages culturels ou d ’ études dans des régions exotiques

Voici, en fin de parcours, quelques sites qui vous fa c ilite ro n t nettem ent vos premiers essais d 'in té g ra tio n . w w w .cnn.com /w eather vous p erm et­ tra au moins de faire des estima­ tions sur la météo, e t cela pendant les 4 premiers jours. Assez exact dans ses prévisions, to u t en é ta n t assez com plet sur le choix mondial des villes répertoriées. www.mapquest.com des plans de ville ou de pays, combinés à un guide assez e xh a u stif d’ o ffre s culturelles e t gastronomiques dans to u te une série de villes aux Etats-Unis uni­ quement. w w w .subwaynavigator.com comment vous déplacer en m étro à Paris, à Tokyo ou à Calcutta. Pour Bruxelles, même les horaires de Tram sont indiqués. 60 villes mondiales au ré p e rto ire , dont 10 aux Etats-Unis. www.travlang.com vous partez en Lituanie, e t ne savez pas comment dire bonjour ou u tilise r des form ules de politesse? Ce site vous appren­ dra to u t, quelle que soit vo tre langue d'origine. M ultiples diction­ naires e t cours de langues propo­ sés. A p a rt le luxembourgeois. www.rati.com pour les voyageurs in fatigables qui passent la majeure p a rtie de leur temps dans les aéro­ ports. Leur indique l'é ta t des lieux e t les turbulences au niveau des départs ou arrivées. www.timeout.com le guide de loisirs par excellence. A condition que vous visitie z des grandes villes. Un hôtel bon marché ä Bruxelles ou un pala­ ce à Paris ? Il vous tro u ve ra to u t, e t sera toujours à la pointe de l'a c tu a lité . M érite une distinction. Claude Neu

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TIME

d 'o ffre s a lla n t de la croisière au vol ré g u lie r, en passant par les randonnées sportives. Parmi les o ffre s régulières, les séjours dans les paladiens sont à recommander à cause du bon ra p p o rt q u a lité -prix. w w w .n o u ve lle s-fro n tie re s.b e e st-ce parce q u 'il e st encore assez nou­ veau, e t de ce fa it pas énormément consulté? Toujours e s t-il que les a ffa ire s qui y ont é té fa ite s jusqu'à pré se n t, en fo n t un de nos chouchoux (Bxls-NY ou Bxls-SF pour moins de 4.500 Luf).

Time Dff Info M anifesta 3 à Ljubljana. Comment s'y rendre? Move over de la biennale d 'a rt contemporain de Luxembourg vers la Slovénie. Comment s'y rendre du 23 juin au 24 septembre, e t à quels prix? D égriftour nous a donné quelques tuyaux à des dates imposées, départ aéroport de Luxembourg. Les prix sont des ta rifs normaux, non soldés: par Adria Airways, via ZUrich-Swissair 437,16 Euro, t. c. (17.635 Luf) / par Lufthansa, via F rancfort; 481,59 Euro, t.c. (19.428 Luf) / par Adria Airways, via Francfort-Luxair: même ta rif. Les curateurs vous y a tte nd e n t pour vous faire découvrir le thème du "bor­ derline syndrome" qui devra it donner du f il à re to rd re à tous les n a tifs de n o tre p e tit pays.

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Après-stress O'Bar A fa irly small but cosy bar with excellent music. Rui 8, Cyril have both gathered the necessary expe­ rience (Cat Club & Havana Lounge S ofitel) to make you feel a t ease. The interior is sober but consistent in design w ith dimmed light and candles in the late evening. Don’ t be afraid to ask fo r a light meal from the small menu even late (until 12:30h) and be sure to take a peek into Cyril's beautiful humidor fo r a delightful cigar. A very pleasant venue fo r a relaxed drink during the week and more lively a t night on weekends.

you might be tempted to buy one since this ultra-tech-designed BarRestaurant overlooks the show-room o f Mercedes Benz. The Mercedes Café has a strong ’ S tarck’ -touch to it with fla t screens all over and fancy fu r­ niture. But Gilles Fridrici d id n 't only have the design in mind when he opened this venue since you can always enjoy one o f the light meals from the menu or a cool drink in this exclusive setting.

clear surfaces. Japanese-ethno-hype if you know what I mean? Never mind, because the service is excellent and the clientele very business oriented. It’ s got intelligent lighting w ith a lit t ­ le p a tio-like opening in the middle fo r the right dose o f daylight. D efinitely the business-man’ s choice in terms of atmosphere and image. In addition to th a t, th e ir menu has a good choice o f veggie-dishes and Salads among o th er goodies.

Bar Café Cool and modern design w ith a preponderance of wood and

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Full Monty The Club Monnet got a new neighbour only a few weeks ago. If you live o r work in the vicinity of the Kirchberg you might already have noticed its huge terrace. The Full Monty wants to introduce a new concept to Luxembourg, the ‘ Caféthéatre". Extending over 2 flo o rs with mezzanine and a long bar on the ground flo o r as well as a DJ-booth and a one-man-show stage, you can expect to be entertained here. The merry s ta ff around Jacky are all set and ready to make your evening as pleasant as possible. Mercedes Café Now you don’ t have to own a Mercedes to come here, but #00

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La philosophie du «repas d'affaires» ou...

une bonne Luxem bourg accueille chaque jo u r trè s t ô t des m illiers d'hommes d 'a ffa ire s p ro ve n a n t de to u te s les capitales d'Europe. En fin de m atinée, les accords sont conclus, ou en passe de l'ê tre . Il e st 13h. e t l'évé ne m e n t suivant e s t à coup sûr le lunch, plus connu sous le nom de repas d 'a ffa ire s . Bien u tile s 'il re s te encore quelques p oints de discussion non résolus. A lo rs on in v ite son ou ses parte n aire s dans un re sta u ra n t et la co n v ivia lité d 'u n e bonne ta b le perm et d ’ évacuer la tension des négociations. Bien que les grandes e ntreprises aie n t mis en place des moyens le u r p e rm e tta n t de tr a ite r leurs v isi­ te u rs dans leurs propres salons, on ré se rve chez ...... «une bonne table, e t de p ré fé re n c e dans un coin tra n q u ille !» Néanmoins, on co n sta te depuis une dizaine d'années, une sensible é vo ­ lu tio n dans la philosophie du «repas d 'a ffa ire s » . Ceci e st du à l 'é v o lu tio n de la re sta u ra tio n e lle même. Bien q u 'ils re c u e ille n t enco­ re de nombreux su ffra g e s, les é to i­ lés e t hauts de gamme ne sont plus nécessairem ent le choix. De

nombreux re sta u ra n ts p lu tô t carac­ térisés p a r le u r o rig in a lité ou le u r atm osphère a p p o rte n t à la spécia­ lité un p e tit a ir de fra îch e u r. Belle occasion de d é ten te . D étente qui sera encore plus com­ p lè te si l'o n s o rt de la ville . De nombreux re sta u ra n ts so n t à moins de tre n te m inutes de la v ille en vo itu re comme p a r exem ple à

S ep tfo n ta in e s, «LA CUISINE DE ZHENG» (11a, rue de Mersch, tél.: 26 30 06 60 e t 30 81 11) qui vie n t d 'o u v rir e t ve u t fa ire con n a ître la v é rita b le cuisine de Shangaï au Grand-Duché. Du cô té d 'E s ch -s u rA lz e tte , nous avons d é co u ve rt un e n d ro it, «LE TAO» (71, rue des Charbons, tél.: 26 53 13 48) pour les vé g é ta rie n s e t les am ateurs de th é e t de café. Cadre e t atm o­ sphère apaisants. Nos visite u rs de l'é tra n g e r sont to u jo u rs surpris du choix é to n n a n t que nous o ffro n s en m atière de gastronom ie. Il n 'y a en somme que l'em b a rra s du choix! Jacques Démarqué 400 re s ta u ra n ts dans EXPLORATOR 2000 e t s u r w w w .re sta u ra n t.lu .

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Media-tics

Rien ne [vaut la] presse Même si nous avons un fa ib le p o u r une sérieuse mise au n e f (version w ww), il n'empêche que le c o n ta c t avec le p a p ie r re s te plus ch a rn e l, ne s e ra it-c e qu'au to u ­ cher. P ourquoi, dès lo rs, vous p ri­ v e r de nos p e tits p la isirs de le c­ tu re ? A p a rtir de se p te m bre, nous vous liv re ro n s sur c e tte page, p ê le -m ê le , des (e x tra its de) te x te s qui nous o n t sé d u its, ou des m agazines qui s o rte n t de l'o rd i­ naire. En a tte n d a n t, nous vous o ffro n s une d é fin itio n de l'a rro b a s que nous avons tro u v é dans Téléram a, e t une su g g e stio n de quelgues m agazines qui so n t à recom m ander chaudem ent. La sa i­ son s'y p rê te . A p re n d re p a r o rd re de p ré fé re n c e décroissant.... 1. ®>rrobas Ce ch e r @ n 'e s t pas du to u t un abom inable sym bole to u t d ro it s o rti du ce rve a u te c h ­ n o cra te d'un guelconque Yankee. En fa it,® ) e s t une a b ré v ia tio n la tin e . Mais oui! E lles est em ployée dès le XVile siècle, e t p e u t- ê tr e même a va n t, dans le la tin d it de "ch a n ce lle rie", e t cela dans to u te l'Europe. Elle co rre s­ pond à la p ré p o s itio n la tin e ad, "à", avec une idée de d ire c tio n à l'o rig in e . Elle sig n ifie en fra n ça is "à" ou en anglais a t e t re m p la -

ça it la p ré p o sitio n comme le 8, rem place "e t". Elle c o n s titu a it assez so u ven t la prem ière ligne d'adresse de docum ents diplom a­ tiq u e s. En conséquence, ce p e tit sym bole d o it ê tre prononcé "ad" e t non "a t", ou n 'im porte quel

a u tre barbarism e. Quant à son a p p e lla tio n , e lle e st on ne p le u t plus....française! Fi des arrobas, a rt au bas, haro b a th e t a u tre s a rro bâneries. Ce so n t des im prim eurs bien de chez nous qui o n t to u t sim plem ent désigné ce ca ra c tè re

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Salles de bain la mosaïque au sommet

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p a r ses élém ents d e s c rip tifs é vi­ dents: "a rond bas" (de casse). E xplication: "bas de casse" sig n ifie en im prim erie la m inuscule, la version m ajuscule a y a n t égalem ent e xisté . Ce term e e s t devenu une d é sign a tion typ o g ra p h iq u e in te rn a ­ tio n a le p e n d a n t au moins deux siècles en Europe. Les concepteurs d 'In te rn e t o n t donc gardé ce signe, qui co n tinu e à ê tre u tilis é dans les pays a n g lo-saxons pour in d iq ue r une adresse de d e stin a ­ ta ire . R éjouissons-nous, citoyens e t p a trio te s : le fra n ç a is e t le la tin re d e vie n n e n t d'un usage in te rn a tio n a l... même s'ils ne sont pas fa cile s à re co n n a ître . Jacques Thiaud (le ttr e de le cte ur) Téléram a du 7 ju in 2000-06-12 2. Maisons Côté Est Trois cha­ p itre s consacrés à n o tre p e tit duché dans l'é d itio n ju in -a o û t (vous d e v rie z en l'occurrence encore le tro u v e r chez v o tre lib ra ire un bon b o u t de temps). Le plus p re stig ie u x é ta n t dédié à Fernand S ch ro e d er e t son h ô te l "A lb e rt 1er" (p.62 à 67), que le m agazine recom m ande chaudem ent comme h ô te l p u r charm e pour hommes d 'a ffa ire s las des hôtels s té ré o ty p é s . Plus loin (p. 92 à 97), une “Leçon de couleurs" vante les charm es de nos fa s sades de maisons de villa g e s a f f i­ ch a n t un g o û t de la p e rfe c tio n le long des chemins d it de l'h a b ita t ru ra l. En fin de m agazine, un conseil d'évasion nous mène de la cap itale à Rédange, U seldange e t Brouch, en p a ssan t p a r maints p e tits bourgs que même certains a u toch to ne s se ro n t étonnés de d é co u vrir. Ou vous le connaissiez,

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vous, le "café T h é â tre de l'inouï" à Rédange? 3. ELLE DECORATION Ce n 'e st pas seulem ent parce que ce m agazine du bon g o û t nous ré v è le que le blanc e s t en vogue cô té meubles, e t cela de Paris à N e w -Y o rk , ni parce que la s é ré n ité absolue règne dans les palais en Inde. Mais c'est s u rto u t le Hors Série S pécial Belgique qui nous a donné envie de nous y p lo n g e r. H isto ire de nous v o ir co n firm é s dans nos g o û ts personnels, des adresses comme "Le C afé Camille", "Lucas" ou "Les Jeux d 'H iver" co m p ta nt to u jo u rs parmi les m usts de la cap itale . Nous y avons notam m ent aussi décelé de n o u ve lle s adresses iné d ite s, te lle s "Le L ivin g Room", "Havanna" ou "Le tem ps de Lire". Quelque chose med it que nous allons b ie n tô t re n d re une p e tite v is ite à ce cher M aeneken Pis, le m agazine Elle D e co ra tio n sous le bras. 4. WALLPAPER Que ce so ie nt l ’a rch ite ctu re , le vo ya ge , l'é v é n e ­

m ent, les médias, ou a u tre s é lé ­ m ents de s ty le s de vie plus ou m oins fu tile s (mais te lle m e n t a g ré a ble s) qui vous b o tte n t, voici le s u p p o rt id é a l p our vous assu­ re r mois a p rè s mois, q u 'ê tre "hype" n 'e st pas une q u e stio n d'âge, mais p lu tô t de re ve n u e t de m anque de conform ism e. Le plus "tendance" de to u s a e n tre a u tre s re m p o rté le tro p h é e du m eille u r m agazine in te rn a tio n a l de l'année 2000. 5. JALOUSE Ce n ’e s t en fa it qu'un m agazine de mode de plus. Oui, mais il a ffic h e fo u te une p a rtie "la b o ra to ire ", qui n'a pas fro id aux yeux en ce qui concerne une vue assez a v a n t-g a rd is te des choses. G adgef de la n o u ve lle é d itio n : un hologram m e en c o u v e rtu re , o f fe r t p a r la maison Chanel. Ainsi, la b e a u té en v itrin e du m agazine se v o it e ffa c é e au p r o fit d'un fla c o n de parfum s u iva n t la m anière d o n t vous m anipulez v o tre mag'. 6. L'ECHO DES SAVANES Un brin de p ro vo c' ne p e u t fa ire de mal à personne. Parmi les cochonneries du mois o ffe rte s dans ce p a p ie r qui fa it la p a rt b e lle à la bédé, à re te n ir s u rto u t un a rtic le sur S ain t Domingue, c a rn e t d'adresses com pris. Le rhum e t les cigares de R épublique D om inicaine é ta n t d o ré ­ n a va n t plus à la mode que la salsa cubaine, vive le m erengue, mais a tte n tio n aux pièges to u ris ­ tiq u e s. L'Echo vous les dévoile, e t vous d it p a r dessus le m arché q uels so n t les 10 "plus" à com­ m e ttre absolum ent. C laude Neu


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WWW.MKE.LU p a p erja m est une publication mké S.A. Luxembourg Contacts: Claude Neu - Richard Schmid - Mike Koedinger Téléphone: 29 66 18 - Fax: 29 66 19 - E-m ait info@ paperJam .lu Courrier: BP 728, L-2017 Luxembourg


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L'équipe

Chaque mois, paperjam développera dans sa "Cover S tory" le sujet-phare du mois, qui, d'après les éditions, sera suivi d'un "Dossier". - Inform ation Technology - Telecommunications - Media, Advertising & Marketing - Audiovisual - Human Ressources & Training ...cinq chapitres pour vous inform er de to u te l'actualité b2b grand-ducale à tra ve rs une série de rubriques régulières.

L'équipe de p a p e rja m sera enca­ d ré e par Claude Neu, son P ro du ct Manager e t R édacteur en Chef, ainsi que p a r Richard Schmid, son Sales M anager (e t P ro du ct M anager de new m ediaguide.lu) et Mike Koedinger, son E diteur.

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L'information quand vous eo avez besoin: - 1 x an, Newmediaguide.lu: la ré fé ré ce annuelle du secteur. - 1 x mois, paperjam: le mensuel busj ness-to-business de référence. - 1 x semaine, paperjam Newslette abonnez-vous gratuitem ent e t receve les "la te st news" ainsi que les o ffr d'emploi par e-mail (fo rm a t simple o html) - 2 4 h /2 4 , www.paperJam.lu avec s jo b o ffe rs, press releases, son busine web directory e t son who's who.

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