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Fabio F. Sá 27 e
exemplo: Google, Firefox, etc. Além dos inscritos no CadÚnico, doadores de medula óssea, previamente, cadastrados em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, também, podem ter isenção da taxa de inscrição, devendo preencher a mesma Declaração de Hipossuficiência. Devem apresentar, também, atestado de médico credenciado pelo Ministério da Saúde que comprove a doação de medula óssea com registro da data realizada. As inscrições com isenção de taxa, vão até às 18h do dia 3 de outubro de 2022. Devido à grande procura, vale lembrar que, para os moradores da cidade de São Paulo, é necessário, primeiro, agendar seu horário para ser atendido no CRAS e se cadastrar como CadÚnico. Nas demais cidades do Estado de São Paulo, não há necessidade de agendamento prévio. Só ir até um posto do CRAS e se cadastrar no CadÚnico como baixa renda. Seguem datas importantes a serem seguidas para os trâmites que surgirem ao longo do processo seletivo: Inscrição com solicitação de isenção de taxa: até 3 de outubro; Consulta à situação provisória da solicitação: de 10 a 13 de outubro; Apresentação de recursos contra o indeferimento da solicitação: de 11 a 13 de outubro; Consulta à situação final da solicitação: 19 de outubro; Prazo final para pagamento da taxa de inscrição para quem for indeferido: 21 de outubro. No ato da inscrição, o candidato deverá optar pela região onde deseja exercer a função de servidor público. Ou seja, deve selecionar a Gerência Executiva do INSS à qual deseja concorrer. Caso seja classificado, aguardará a vaga que vai ficar disponível em sua região. Vale lembrar que, há regiões com mais demanda e, outras, com menos demanda. Cabe ao candidato avaliar e fazer sua decisão! Aos interessados, nossos votos de boa sorte! Previdência Social sempre foi a especialidade do IOPREV – Instituto de Orientação Previdenciária, o qual quero recomendar para quem está precisando de orientação quanto à obtenção de algum benefício ou deseja fazer contagem de tempo de contribuição, por exemplo. Vá conhecer! IOPREV fica em São Paulo, pertinho do metrô Jabaquara! Atendimentos presenciais às quintas-feiras, das 14 às 17h. Sábados, das 9 às 12h! É só chegar, nem precisa marcar!
Serviço: Endereço - Av. Engenheiro George Corbisier, 1127 Metrô Jabaquara Telefone: (11) 5015-0500
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Acessibilidade com responsabilidade ou a mobilidade em xeque (II)
Arquiteto e Urbanista
Ricardo Tempel Mesquta CAU A78906-2 (41)3277-5299 / 98536-6059 (WhatsApp) arqmesquita@gmail.com
Arquiteto formado, passei a adotar acessibilidade em todos os meus projetos, porém não interferia no restante das edificações e meio urbano, achava que não era de minha responsabilidade consertar o que os outros faziam de errado.
Muitos anos depois, em 1999, meu filho Rafael, então com nove anos de idade, chega em casa com um dos olhos inchado, reclamando de muita coceira e irritação. Era uma sexta-feira e seu pediatra havia saído de viagem; como não parecia nada de muito grave, levei-o a um posto de saúde. Após uma rápida olhada, sem qualquer exame clínico o “doutor” de plantão diagnosticou uma conjuntivite e prescreveu um colírio qualquer. Ali mesmo o Rafa já começou a reclamar de uma dor na região dos quadris e novamente sem encostar um único dedo o “doutor” diagnosticou ser apenas um “mau jeito”. Amanhecer de sábado, sempre aos sábados, acordo com meu filho chorando de muita dor nas costas, na altura da cintura. Sem saber o que fazer, tento novamente encontrar seu pediatra, sem sucesso, até hoje não sei se porque havia desligado seu telefone móvel ou se porque na época o serviço era mais precário que hoje. Pedi paciência ao Rafa, explicando que nada poderia ser feito antes de segunda. Que final de semana agonizante, no domingo amanheceu mijado na cama, pois não havia conseguido se levantar. Segunda cedo, começo de um verdadeiro calvário. Para retirá-lo da cama, tivemos que o vestir com todo cuidado, pois gritava a cada movimento, não havia uma posição que lhe desse conforto. Eu já sabia quantificar dores pelas minhas experiências de fraturas, mas nada podia fazer para amenizar a dele, que vontade de poder estar em seu lugar. Nossa viagem até o consultório do Foto HC em 2012 – permanecem degraus e pedras irregulares na calçada de acesso
Foto HC em 2012 – permanecem degraus e pedras irregulares na calçada de acesso pediatra foi um suplício, quando finalmente chegamos corri para pegar uma cadeira de rodas. Não conseguimos andar, pois as calçadas em pedras irregulares e mal assentadas, característica dominante de nossas cidades, faziam a cadeira trepidar o que lhe causava muitas dores. Tive que largar a cadeira no meio da calçada e pegá-lo no colo. Ao entrar no consultório, qual não foi minha surpresa ao nunca ter reparado nos degraus do jardim e em uma enorme escada para subir ao consultório que ficava no andar superior de uma casa antiga. Como é que o próprio médico e seus colegas nunca haviam reparado no absurdo daquela situação? Nenhum diagnóstico, ele faz inúmeros encaminhamentos para exames.
Saio dali sem imaginar o que estava reservado para nossos próximos dias. Primeira parada Hospital de Clínicas. Como puderam construir um hospital daquele porte e importância em uma região tão acidentada? Quem foram os arquitetos e engenheiros responsáveis por todos aqueles degraus, até mesmo na calçada de acesso, que ainda por cima foi executada em petit-pavet, que são pedras extremamente escorregadias, principalmente em declives, situação essa infelizmente preservada até os dias atuais, submetendo ao risco de queda e impossibilitando o acesso de pessoas, notadamente aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida. Nos demais locais, clínicas, laboratórios de exames, consultórios, hospitais, em todos eles degraus, calçadas irregulares, portas estreitas, atendentes sem capacitação para interagir com pessoas deficientes. Só agora começava a reparar em todos estes obstáculos.
Foto HC em 2012 – permanecem degraus e pedras irregulares na calçada de acesso
Finalmente, por indicação de um amigo que conhecia uma médica do corpo clínico, chegamos ao Hospital Pequeno Príncipe. Outro estabelecimento de saúde sem espaço para embarque e desembarque de pessoas com mobilidade reduzida, tenho que estacionar na rua. Novamente a mesma situação, só que pior, além das lousas de pedras irregulares nas calçadas da rua, internamente havia um pátio revestido em paralelepípedos, aquelas pedras sem rejunte que normalmente são utilizadas por postos de gasolina de estrada para agüentar tráfego pesado, só que ali na condição de dar acesso a pessoas debilitadas. Novamente tenho que largar a cadeira de rodas no meio do caminho e carregar meu filho no colo, chorando por conta dor causada pela trepidação. Chegando à porta do hospital, mais obstáculos, degraus de mármore liso e uma daquelas portas antigas de duas folhas que, quando está apenas uma aberta, não comporta passar uma pessoa carregando outra. Tenho que gritar para que alguém venha abrir a outra folha para que eu possa entrar, a essa altura com os braços totalmente exaustos. Após horas de espera, conseguimos agendar atendimento. Até aquele momento ainda não sabíamos afinal qual era o problema, pois nenhum dos exames apresentava um diagnós-