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Sandra Schevinsky 23 e

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Laerte Temple 67 e

Laerte Temple 67 e

se sensibilizam com o sofrimento alheio, podemos pensar em patologias ou problemas no desenvolvimento, quer seja por uma criação deturpada, quer seja pelo egoísmo extremo.

Quando dizem que as crianças são o futuro do mundo é verdade. Precisamos educá-las para um mundo mais empático.

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Foto: rawpixel.com - freepik

Lições que a pandemia ensinou

Malu Navarro Gomes Pedagoga Psicopedagoga Educadora no projeto Feliz Idade

Neste período de “pós pandemia” – ainda que pesem dúvidas a respeito da expressão “pós” que sugere o seu término, algo que ainda há de demorar um tempo para que cheguemos à sua extinção – é possível observar mudanças no comportamento de inúmeras pessoas como resultado das medidas de proteção a que tivemos, todos, que nos submeter. Para diminuir e principalmente conter a transmissão do vírus responsável pela COVID-19, a OMS recomendou a adoção de medidas tanto de cunho individual – lavar as mãos com frequência, o uso de máscaras e a restrição social – como de ordem ambiental – a limpeza frequente dos ambientes e superfícies – e, finalmente, comunitário – a restrição ou proibição ao funcionamento de escolas e universidades, de lugares propícios ao convívio social, transporte público e outros locais onde pudesse haver aglomeração de pessoas.

Dentre as medidas restritivas, o distanciamento social foi a que maior impacto gerou nos diversos segmentos populacionais. No mundo inteiro ouve-se falar das consequências da restrição social, como tendo afetado a saúde mental de elevado número de pessoas. Isso tudo para garantir um bem maior, ou seja, a sobrevivência da espécie humana, a saúde das pessoas e a constituição de dias melhores para as gerações que aqui estão e para as que ainda virão. O elevado número de óbitos em decorrência da COVID-19 e, atualmente, o expressivo volume de pessoas que passou a buscar consultas médicas, psicológicas, psiquiátricas por apresentarem sintomas de ansiedade, depressão, síndrome do pânico, demonstram o grau de angústia, incerteza e de fragilidade que vivemos. Podemos concluir que vivenciamos, atualmente, demandas semelhantes às encontradas entre os combatentes que sobreviveram à guerra. Trazemos marcas que ainda demorarão para cicatrizar. A pandemia fez brotar no ser humano, em todas as partes do mundo, um leque de valores nobres, virtudes e altruísmo como há

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