Construir & Cia - Edição 5 (2014)

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Paraíba Ago / Set / Out - 2014. Ano 2 - Nº 5

CAMPINA GRANDE

150 ANOS DE DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

Entrevista

Praças

Antônio Faustino e sua vocação para negócios imobiliários

Campina ganha novos espaços de lazer e meio ambiente

Carreira A área da construção civil oferece grandes oportunidades










ÍNDICE Carreira

A PROFISSÃO DE CORRETOR

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Entrevista

FAUSTINO DE ALMEIDA

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Fique sabendo

USO DA DINAMITE

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Fique sabendo

DESONERAÇÃO DA FOLHA

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Ecoeficiente

RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO

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Carreira

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ATUANDO NA CONSTRUÇÃO Fique sabendo

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GÁS NATURAL EM CAMPINA Economia

36

TECNOLOGIAS PARA CONSTRUIR Carreira

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UM PROFISSIONAL INDISPENSÁVEL Dicas

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Materiais

É COM FERRO QUE SE CONSTRÓI

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Economia

AS CASAS PRÉ-MOLDADAS

52

Realidade

CISTERNAS CONTRA A SECA

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Realidade

OBRAS PARA O DESENVOLVIMENTO

62

Especial

UMA RAINHA SESQUICENTENÁRIA

10

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Opinião

76

HIDROPONIA COM ÁGUA RESIDUAL Opinião

78

UMA IGREJA COM HISTÓRIA Economia

82

CALCULANDO O IPTU Carreira

85

ADMINISTRADOR DE CONDOMÍNIO Materiais

87

VOCÊ SABE ESCOLHER TIJOLOS? Dicas

PLANEJANDO A REFORMA

90

Realidade

CRESCENDO PARA OS LADOS

94

Morar bem

MINHA CASA, MINHA VIDA

97

Economia

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

100

Segurança

TRABALHO EM ALTURA

106

Realidade

108

AS PRAÇAS DE CAMPINA Agenda

112

DE OLHO NOS EVENTOS Materiais

114

CIMENTO OU CONCRETO? Onde encontrar

116

EMPRESAS E PROFISSIONAIS

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EDITORIAL

Caro leitor,

O

tão esperado aniversário de 150 anos de Campina Grande se aproxima. E nós, que fazemos a revista Construir & Cia, chegamos com mais uma edição para mostrar em detalhes como o ramo da construção civil vem tornando ainda mais bela essa cidade que acolhe paraibanos e visitantes com um carinho imenso e que faz com que turistas acabem se tornando moradores apaixonados, assim como a nossa revista também é. Nesta edição trouxemos uma matéria especial com um pouco da história que fez Campina se tornar uma das cidades mais importantes do Nordeste brasileiro. As intervenções da construção civil foram modificando o cenário da cidade e deixando-a cada vez mais com a cara de seus moradores. Mas os desafios não param! Mostramos em outras matérias o que vem pela frente para unir o bem-estar e o bem viver dos campinenses, à modernidade, que já faz desta cidade uma das referências na América Latina no setor tecnológico. E se o assunto é tecnologia, apresentamos também algumas inovações que o mercado da construção civil vem implementando atualmente, entre elas: as casas pré-moldadas, concretos e concretados, a modernidade das empresas administradoras de condomínio e do mais veloz elevador do mundo, que está sendo construído no Japão. Um tema que também não fica de fora da nossa Construir & Cia é a preservação do meio ambiente. Desta vez, você vai ficar por dentro sobre o destino que as construtoras da região estão dando aos resíduos de suas obras, a problemática da seca em todo o estado, com alternativas reais e fáceis de serem empregadas, como o uso de cisternas e a hidroponia e também as vantagens do gás natural nos vários segmentos da sociedade atual. Nesta edição você ainda confere dicas sobre reformas, as várias opções de profissões na área de construção civil, como escolher o tijolo certo para a sua obra e como está sendo implantada em Campina Grande a desoneração da folha de pagamento da mão-de-obra, medida governamental voltada para o crescimento da produção. Produzimos cada reportagem pensando em trazer a melhor informação para você, comemorando o Sesquicentenário da nossa Rainha, a linda e sempre promissora Campina Grande. Boa leitura... A Construir & Cia é sua!

EXPEDIENTE PUBLISHER

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

DISTRIBUIÇÃO

Cícero Cezar A. Campos

Faz Ideia

Gratuita e Dirigida TIRAGEM

EDITOR CHEFE

FOTOGRAFIA

Silas Batista dos Santos DRT/PB 3227

Cesar di Cesario

6.000 exemplares

REPORTAGEM

REVISÃO

Thaise Carvalho Silas Batista Thalyne Menezes Isabelle Monteiro

Isabelle Monteiro

Claudioney Silva Cleide da Silva França

(Jornalista colaboradora)

PRÉ-PRODUÇÃO

ANÚNCIOS

IMPRESSÃO

Agência Script

Gráfica Moura Ramos

É uma publicação dirigida da Agência de Publicidade Script A revista Construir & Cia não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.

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www.fazideia.com

ANUNCIE

(83) 9928.7734 (83)

8884.8831

Contato: Cícero Cezar agenciascript@yahoo.com.br

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OPINIÃO

Izabela Gama Franco Júnior Executivo de Contas

Acesso à informação de qualidade, com credibilidade e inovação, é apenas um dos pontos positivos da “Construir & Cia”. Ao degustar todo o conhecimento compartilhado, em cada página dessa revista, passamos a ter uma visão mais concreta do mercado de construção e imóveis, pautado nas tendências modernas que nos cercam. Oferecendo um material harmonioso, “clean” e objetivo, esta revista nos insere numa proposta construtiva para melhor visualizar a nossa realidade, com dicas e matérias interessantes. Incentivar o crescimento da nossa cidade e região faz deste produto uma leitura rica em todos os aspectos.

Consultora Ambiental

A multifuncionalidade da “Construir & Cia” é uma característica marcante. Diferente de outras revistas do gênero, ela consegue abordar diversos assuntos do nosso interesse de uma forma leve e instrutiva. O setor da construção está em constante crescimento, se tornando um tema sempre em evidência, com as suas diversidades e inovações. O momento pede que sempre estejamos nos atualizando e a revista, por ter um conteúdo tão rico e abrangente, pode ser considerada um estímulo, tornando-se assim uma leitura obrigatória, servindo também como um material para consultas e inspiração.

Tv Paraíba

Geraldo de Magela Engenheiro Civil

Fábio Emerenciano Corretor de imóveis

A Revista Construir & Cia tem se apresentado como a de melhor conteúdo especializado e visual da Paraíba. Sempre com temas relevantes e atuais, ela é a melhor leitura para quem atua ou deseja atuar na construção civil no estado. Parabéns a todos que fazem essa excelente revista!

A Revista Construir & Cia é uma excelente fonte de informação e dicas sobre o ramo imobiliário, que cresce a passos rápidos e firmes na cidade de Campina Grande. A publicação é leitura essencial para arquitetos, construtores, corretores, designers e engenheiros, além de ser um ótimo instrumento de pesquisa para aqueles que querem comprar, vender ou alugar um imóvel. Parabéns a equipe da Construir & Cia.

CREA/PB

Empresa: Re/Max Empreender CRECI 6131-F

Na edição nº 4 publicamos na matéria “Sr. Cezídio” que ele é de

ERRATA Juarez Távora, mas o correto é que ele é de Areia, no brejo paraibano.

Sua opinião é importante

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Envie sua mensagem por e-mail para contato@construirecia.com.br

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CARREIRA

Corretor UM PROFISSIONAL QUE ASSEGURA QUE A SUA VENDA OU COMPRA SERÁ TRANQUILA

O

corretor de imóveis é um profissional que avalia, anuncia, negocia e apresenta todas as vantagens de um imóvel para o potencial comprador e vende nas melhores condições possíveis o seu imóvel. O trabalho é intenso e exige qualificações. Para avaliar um imóvel, por exemplo, o profissional precisa de muita técnica, pois o laudo deve informar o preço e justificá-lo aos compradores de forma a convencê-los de que estão realmente fazendo um bom negócio. Nesse laudo o corretor informa a metragem do imóvel, detalhes de acabamento, quantidade de banheiros, salas, áreas, localização, detalhes de topografia, entre outras informações. Com o laudo em mãos, o corretor traça a forma de anunciar o imóvel e os argumentos necessários para apresentá-lo ao comprador. Com todo o tempo que for necessário, detalhe por detalhe, o profissional informa a cada interessado os detalhes do imóvel e fica à disposição para atender os telefonemas a qualquer

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Quando a venda é concretizada, ainda existe muito trabalho pela frente, pois se inicia todo o processo para dar legalidade à operação.

cópias e etc. Quando a venda é concretizada, ainda existe muito trabalho pela frente, pois se inicia todo o processo para dar legalidade à operação: tirar certidões, buscar nada consta de tributos, taxas condominiais, conferir dados, estabelecer regras para os pagamentos, identificar a maneira como isto ocorrerá, explicar para as partes, obter anuência de ambos, marcar datas, obter certidões dos vendedores junto aos poderes judiciais, tributários, preparar tudo isto para ser apresentado em cartórios, e finalmente deixar tudo pronto para a transferência do bem junto a cartórios.

momento, por dias, meses e às vezes até por um ano.

Além de tudo, o corretor é peça fundamental para assegurar o cumprimento do pactuado, e serve como inibidor de prejuízos ou golpes, pois estará ao lado do vendedor do imóvel entregando os documentos ao comprador somente quando for assegurado o pagamento do estabelecido em contrato ou escritura, ele serve como testemunha e sempre estará ao lado do vendedor para sua segurança.

Sempre que um atendimento se encaminha para um interesse real, o corretor se encarrega de orientar o comprador sobre os documentos, taxas, tributos,

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ENTREVISTA

Faustino QUASE 40 ANOS DEDICADOS AO TRABALHO NO RAMO IMOBILIÁRIO

U

m empreendedor nato que analisa as situações de mercado e aperfeiçoa a área imobiliária com ideias inovadoras e pesquisas que dão cada vez mais fluidez a um dos ramos comerciais que mais se destaca em todo o cenário nordestino. Antônio Faustino de Almeida Filho, proprietário da imobiliária Faustino Imóveis, com esforço e muita dedicação aos seus clientes, hoje ocupa um lugar de grande destaque no ramo imobiliário em Campina Grande. A meta agora é expandir sua atuação para outras partes do estado da Paraíba e a Construir&Cia conversou com ele sobre vários assuntos referentes a essa expansão e os desafios que o mercado tem pela frente.

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Construir&Cia: O senhor realizou uma pesquisa analisando alguns apartamentos construídos na cidade de Campina Grande nos últimos anos. Como foi realizada essa pesquisa? Faustino: Comecei essa pesquisa em 2013, quando a gente tinha mais ou menos 1900 apartamentos em prédios com elevadores. Atualmente, esse número pode chegar a uns 4500 ou 5000 apartamentos aqui em Campina Grande. C&C: Quais os principais resultados apresentados? Faustino: Nós conseguimos analisar o crescimento do número de apartamento aqui em Campina Grande nos últimos 10 anos, especificamente aqueles apartamentos que estão localizados em edifícios que contam com sistema de elevador. Com essa pesquisa notamos que a construção civil cresce muito rápido aqui em Campina Grande e faz com que a cidade ganhe destaque no cenário da construção na Paraíba e também no Nordeste de uma forma geral.

Se eu pudesse escolher tudo de novo, continuaria sendo corretor de imóveis. Eu tenho prazer em vender, em alugar, em trabalhar com o cliente na minha imobiliária. Para mim, cada negócio que a gente consegue fechar é uma vitória pessoal.

C&C: Qual a importância dessa pesquisa para o setor imobiliário de Campina Grande? Faustino: Acho que essa pesquisa é importante para mostrar como devemos atuar e como nosso trabalho pode ser direcionado para fluir cada vez melhor. C&C: O senhor acha que esse momento de crescimento na área da construção e do imobiliário é o melhor que o nosso país, especificamente a nossa região, já passou, ou já tivemos cenários mais favoráveis? Faustino: O momento atual, cerca de um ano e pouco para cá, o mercado deu uma mudada no geral e também aqui na nossa região. A gente vinha com um crescimento acelerado demais, só que tivemos uma parada. Eu não avalio essa parada como algo ruim. Em minha opinião isso acontece para dar aos construtores a possibilidade de refletir seus investimentos e também estimula os compradores a identificarem as muitas opções que existem para a escolha de um bom imóvel. Não é que a construção tenha parado, mas ela diminuiu o ritmo, e, repito, não avalio que isso é algo negativo. Acho que se mantivéssemos àquele ritmo chegaria um momento em que a

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situação iria ficar insustentável. Nossa área vive um momento muito bom, algo que eu não tinha visto antes, mas o momento agora é de uma mudança nesse tipo de crescimento. C&C: O seu principal público é de compradores, ou os aluguéis ainda têm algum espaço na atuação da sua imobiliária?

Faustino: Nossa atuação ainda é mais para o lado da venda de imóveis. Mas o aluguel ainda tem seu público fiel. Aqui em Campina Grande, por se tratar de uma cidade que é referência na educação, tem muitas pessoas que vêm para cá apenas de passagem e não querem adquirir um imóvel. Por isso, fazem a opção pelo aluguel e é exatamente nesse tipo de cliente que a modalidade de aluguel se mantém. O aluguel ainda vai passar muito tempo tendo uma clientela fiel, apesar do crescimento do número de pessoas que buscam a compra de um imóvel. C&C: Na sua avaliação, quais os fatores que tornam a construção civil, e a área da expansão imobiliária, um ramo de grande crescimento para Campina Grande e para o Brasil de uma forma geral? Faustino: Como eu disse, acho que esse período foi o melhor que eu já passei nesse ramo comercial. Os incentivos do governo ajudaram muito na demanda de construção de imóveis, principalmente com o projeto “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. Não tenho dúvidas de que esses incentivos, principalmente federais, são motivos que fazem o setor de imóveis crescer consideravelmente. Esse crescimento tem sido ainda mais acentuado de três anos para cá. C&C: Aqui em Campina Grande, quais os bairros que o senhor analisa como os que mais atraem investimentos na área de construção de imóveis? Faustino: Aqui em Campina Grande,

A Faustino Imóveis fica no Centro de Campina Grande

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Centro, Catolé, Mirante, Alto Branco e Jardim Paulistano são os bairros que atraem mais os empresários que atuam no ramo da construção civil. C&C: As novas construções também se concentram nesses bairros? Faustino: Aqui em Campina Grande tem acontecido um fenômeno interessante: Vários outros setores da cidade também expandiram com a construção de imóveis. Isso torna o crescimento da cidade mais diversificado e descentralizado, o que é um fator positivo para o desenvolvimento. C&C: Com 34 anos de experiência, o senhor se vê fazendo alguma atividade diferente da sua profissão atual, ou se sente realizado na sua profissão? Faustino: Se eu pudesse escolher tudo de novo, continuaria sendo corretor de imóveis. Eu tenho prazer em vender, em alugar, em trabalhar com o cliente na minha imobiliária. Para mim, cada negócio que a gente consegue fechar é uma vitória pessoal. Sou muito feliz trabalhando com imóveis, me sinto muito realizado. É a profissão que eu mais me identifico e por isso continuo atuando nesse ramo há 34 anos. Se eu pudesse voltar no tempo e escolher uma carreira, não tenho dúvida nenhuma, escolheria a mesma profissão para seguir.

Antônio Faustino é um empreendedor que movimenta a economia campinense

Excelência A dedicação pela excelência dos serviços prestados e a garantia de proporcionar aos clientes sempre um bom negócio, são as principais características que asseguram todo o sucesso e credibilidade da Faustino Negócios Imobiliários em Campina Grande. A empresa dispõe da melhor infraestrutura do segmento, e uma equipe de profissionais capacitados a oferecer um atendimento diferenciado, priorizando sempre a satisfação do cliente. A Faustino é uma empresa genuinamente Campinense, que trabalha para o crescimento e o desenvolvimento de Campina Grande, por meio do trabalho dedicado e oferecendo os melhores negócios imobiliários da cidade.

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Escritório da Faustino Negócios Imobiliários em Campina Grande

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FIQUE SABENDO

Dinamites COMO ELAS FUNCIONAM E EM QUAIS CASOS ELAS SÃO INDICADAS

O

escritório Olson Kundig Architects (www.olsonkundigarchitects.com) teve o grande desafio de construir uma casa no meio de um afloramento rochoso nas Ilhas de San Juan, em Seattle. Para isso, uma de suas ferramentas foi a dinamite, ainda utilizada na construção civil. A dinamite é formada por várias composições químicas, todas com substâncias inflamáveis, que uma vez incendiadas, liberam gases de alta temperatura com uma pressão violenta. Neste caso, assim como o Olson Kundig Architects, profissionais da construção civil utilizam esse tipo de explosivo em locais onde as ondas de choque provocadas pela dinamite não danifiquem o que está ao seu redor. Segundo o coordenador do CREA em Campina Grande, Geraldo de Magela, quando o terreno está em um local muito populoso, a melhor opção é utilizar um material explosivo menos agressivo, como a ‘massa plástica’, que rompe as

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Só podem utilizar, fabricar e armazenar explosivos, empresas autorizadas pelo Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.

rochas sem que haja muitos abalos em áreas vizinhas. Da mesma forma que a dinamite é usada para preparar um terreno para

a construção de novas residências ou empreendimentos, ela é usada também para por abaixo prédios ou residências. São as famosas implosões. Nestes casos o cuidado deve ser redobrado. A ideia é remover a estrutura de sustentação para que o restante caia verticalmente. Para demolir um prédio com segurança, por exemplo, engenheiros especializados estudam a obra e os projetos do edifício, mapeiam e decidem quais explosivos devem ser usados, além de como posicioná-los e como temporizar suas detonações. Pela complexidade deste trabalho, há engenheiros que desenvolvem modelos 3D em computadores para testar se o que foi planejado dará certo. O cuidado com esse material é tomado não só por quem o utiliza, como também por quem o vende. Só podem utilizar, fabricar e armazenar explosivos, empresas autorizadas pelo Departamento de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.

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FIQUE SABENDO

Folha DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO É IMPLEMENTADA EM CAMPINA GRANDE

A

desoneração da folha de pagamento é uma medida governamental voltada para o crescimento da produção. O governo eliminou a contribuição previdenciária sobre a folha e adotou uma nova contribuição sobre a receita bruta das empresas. O movimento de desoneração também foi criado com o intuito de aumentar a competitividade de alguns setores econômicos, principalmente os que geram maior número de empregos, substituindo a contribuição patronal da empresa de 20% do INSS sobre a folha, por um percentual de 1% ou 2% sobre a receita bruta. Dentre os setores beneficiados com essa mudança está o de empresas de construção de obras de infraestrutura e empresas de engenharia. O vice-presidente do Sinduscon, João Batista Sales, esclarece qual a realidade dessa medida aqui em Campina Grande.

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Construir & Cia: Como absorver e manter mão-de-obra de trabalhadores locais de fora do mercado? Sales: Aqui na Paraíba, como a mão-de-obra geralmente é local, devido à oferta ser grande, não se há dificuldade em se manter. Já existem cidades, como as capitais nordestinas Recife e Natal, que necessitam importar essa mão-de-obra.

o que a empresa tem de obrigação com o INSS. A obrigação passa a ser sobre o faturamento de 1,5 da empresa. Construir & Cia: O emprego da desoneração fiscal beneficiou as empresas de Campina Grande? Sales: A mudança, de certa forma, contribuiu para as empresas prestadoras de

Constuir & Cia: Quais as mudanças depois que a lei 12.844 foi sancionada?

serviços reduzirem o custo total com

Sales: Essa medida não atinge todas as empresas desse segmento. Contempla apenas construtoras prestadoras de serviços (presta a prefeituras, estado, etc). As construtoras incorporadas, como as que temos aqui no nosso mercado não.

construção civil descritas nos grupos

Construir & Cia: O que precisa ser constado na folha de pagamento quando se contrata mão-de-obra de fora?

432 – Instalações elétricas, hidráulicas

Sales: As empresas deixam de recolher

construção.

as obrigações sociais. As atividades de de CNAE 2.0 412, 432, 433 e 439 foram inseridas na desoneração da folha de pagamento por meio da Medida Provisória nº 601, de 28 de dezembro de 2012. São elas: 412 – Construção de edifícios; e outras instalações em construções; 433 – Obras de acabamento; 439 – Outros serviços especializados para

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ECOEFICIENTE

Reciclar SAIBA O QUE DEVE SER FEITO COM OS RESÍDUOS PRODUZIDOS NAS OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

S

egundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), anualmente o Brasil produz em média 31 milhões de toneladas de resíduos na construção civil. De acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon), em algumas obras os resíduos chegam a representar 50% do material desperdiçado no segmento. Pensando nisso, a Revista Construir & Cia. conversou com algumas empresas para saber qual destino dado por elas, respaldado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ou Lei 12.305/2010 que regulamenta o manejo ambientalmente correto dos resíduos sólidos e define quais as metas de reutilização, redução e reciclagem. Primeiramente eles são divididos em: CLASSE A: Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados. CLASSE B: Resíduos recicláveis para outras destinações, como plásticos,

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papéis, etc. CLASSE C: Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitem reciclagem ou recuperação. CLASSE D: Resíduos perigosos oriundos de construções que utilizam tintas, solventes, óleos, etc. O destino desses resíduos variam de acordo com cada empresa. Alguns são utilizados para aterro. Outros são encaminhados para reciclagens e sucatas e podem ser vendidos e transformados novamente em materiais utilizados na construção civil. Atuando há mais de 30 anos na Paraíba, a Construtora Cipresa Empreendimentos Ltda. aproveita na maioria de suas obras os resíduos como aterros, principalmente o gesso e os sacos de cimento. “Trabalhamos na mudança de tecnologias, pautando ainda mais a redução desses sacos, pois 100% da compra da nossa argamassa é feita em “Bags”, gerando uma

diminuição média de 280 sacos/dia em cada obra. Quanto ao gesso, atualmente, contempla uma camada média de 3,5 mm no revestimento das paredes, reduzindo consideravelmente a quantidade de material desperdiçada” – comenta o Presidente da empresa, Antônio Leite Rolim. Ainda segundo Rolim, os resíduos passíveis de reciclagem são devidamente encaminhados para os locais autorizados “Faz parte da nossa visão preservar o Meio Ambiente, atendendo às exigências da Lei e melhorando continuamente os processos envolvidos”. Já a Construção Estruturas Metálicas Ltda. de todo material de suas obras, uma média de 5% a 10% se torna resíduos. “A maioria deles se encontra no processo de fabricação das estruturas, na própria empresa. Porém, nos canteiros de obras também há resíduos que ao término são recolhidos e posteriormente vendidos para empresas de sucatas autorizadas” – esclarece Victor Serrano, engenheiro de produção da empresa.

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CARREIRA

Profissão PARA QUEM QUER SEGUIR CARREIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL, CAMPINA GRANDE OFERECE VÁRIOS CURSOS PROFISSIONALIZANTES, TÉCNICOS E SUPERIORES 28

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S

egundo uma pesquisa do Conselho Nacional da Indústria, mais da metade das empresas industriais brasileiras, entre elas as de mineração, siderurgia, metalurgia e construção têm problemas com a falta de mão de obra qualificada E isso se dá desde a baixa qualidade de educação do nosso país, como pela falta de recursos de capacitação adequados às necessidades das indústrias. Buscando reverter essa realidade, empresas estão qualificando seus colaboradores, como também profissionais que atuam ou pretendem atuar no ramo da construção civil estão investindo cada vez mais em cursos profissionalizantes, técnicos e superiores.

Profissionalizantes O SENAI é o maior complexo de educação profissional e tecnológica da América Latina e a cada ano qualifica mais de 2 milhões de profissionais. Em Campina Grande a entidade oferece 21 cursos profissionalizantes. “A procura é grande em quase todos os cursos, mas os líderes são: pedreiro, eletricista, instalador hidráulico residencial e predial” – comenta o gerente do Centro de Inovação e Tecnologia Industrial do SENAI, Felipe Vieira Neto. Além dos cursos oferecidos em suas sedes, o SENAI promove o sistema de unidades móveis em alguns municípios, disseminando a Educação Profissional.

Técnicos Fábio e Jeannine Figueiredo abriram uma empresa de informática em Campina Grande há 20 anos. E com o passar do tempo passaram a investir em outros segmentos. Atualmente oferecem através da Infogenius diversos cursos técnicos, três na área de construção civil. “Muitas empresas estão optando por investir em seus funcionários para que consigam vencer a falta de mão de obra neste segmento. Como a proposta do curso é prática, então o dia-a-dia deste funcionário fica mais produtivo e todos saem ganhando com sua qualificação” – comenta Jeannine. No curso técnico em Design de Interiores

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oferecido pela instituição, o profissional estará apto para realizar projetos de design de interiores para residências e estabelecimentos comerciais; gerenciar negócios imobiliários; compor equipes de lançamento de empreendimentos imobiliários e elaborar projetos de iluminação e ambientação. Em edificações, o técnico poderá desenvolver e executar projetos conforme as normas técnicas de segurança e de acordo com a legislação específica; planejar a execução e elaborar o orçamento de obras, além de orientar na assistência técnica para compra, venda e utilização de equipamentos especializados. Outro curso oferecido na área de construção civil é o técnico em segurança do trabalho. Dentre as atribuições deste profissional destacam-se a informação passada ao empregador e aos trabalhadores sobre os riscos presentes no ambiente de trabalho e a promoção de campanhas sobre normas de segurança.

Superiores Atuando há mais de 15 anos no mercado de Ensino Superior, a Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas (Facisa) também oferece cursos de graduação e pós-graduação na área de construção civil. Um deles é o de Arquitetura e Urbanismo. Segundo o perfil do curso na instituição, ele capacita o profissional a desenhar, planejar e supervisionar todas as fases de construção e edificação, como também para executar o planejamento de cidades, dentro das modernas técnicas de urbanismo. O graduado pode atuar em empresas de construção, escritórios de profissionais liberais, como também órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Ainda este ano, além da graduação, a Facisa oferecerá cursos de pós-graduação (Lato Sensu) em Interiores e Arquitetura, Construção e Cidade Sustentável. “Estes cursos estão sendo preparados com o padrão de qualidade da faculdade, que além de ótima infraestrutura oferecerá ao aluno de pós-graduação, professores renomados nacionalmente nestas áreas. Será uma ótima oportunidade, não somente para os profissionais de Arquitetura,

Mais da metade das empresas industriais brasileiras, entre elas as de mineração, siderurgia, metalurgia e construção têm problemas com a falta de mão de obra qualificada.

mas para áreas afins, de ampliarem seu conhecimento e poderem ter mais segurança para atuar nestas áreas, evitando certo “amadorismo” que existe em muitos recém-formados”, destaca a Doutora em Arquitetura e Urbanismo e também professora da Facisa, Juliana Costa Morais. Outro curso na área de construção civil oferecido pela Facisa é o de Tecnólogo em Construção de Edifícios. De acordo com o perfil do curso da instituição, este profissional orienta, fiscaliza e acompanha o desenvolvimento de todas as etapas desse processo, desde o planejamento e acompanhando cronogramas físico-financeiros, até o gerenciamento de resíduos das obras. Além de atuar também na restauração e manutenção de edifícios, atividade em grande expansão no estado da Paraíba. A garantia de que se está entrando em um trabalho rentável é certa para quem tem vocação e interesse para ser sempre o melhor no que faz. Se especializar em alguma área da construção civil facilita a entrada no mercado de trabalho. As opções são muitas e abrangem todos os tipos de interesses pessoais, das áreas mais técnicas ao nível superior.

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FIQUE SABENDO

Gás BENEFÍCIOS E VANTAGENS DO GÁS NATURAL

O

gás natural, assim como os outros gazes, não tem cheiro. Porém, é adicionado um odorizante especial que dá a ele seu cheiro característico, para que sua presença seja detectada facilmente em caso de vazamento. Ao contrário do gás de botijão, que se acumula próximo ao piso do ambiente, o gás natural, por ser mais leve que o ar, se dissipa rapidamente na atmosfera quando vaza, e possui chama em cor azul, sendo firme e uniforme. Sendo o metano o principal componente do gás natural, este combustível fóssil, pela PB Gás, é oriundo dos campos de produção de Gás/óleo do Rio Grande

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do Norte, Bahia, Sergipe, Alagoas, e agora também da região sudeste, com a conclusão das obras de interligação do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). Sua utilização pode ser como insumo ou matéria-prima. Em ambas, totalizam quatro conjuntos distintos. No primeiro conjunto, o insumo é utilizado como combustível para o atendimento térmico direto dos segmentos residencial, comercial e industrial, como também para geração de potência de acionamento em termelétricas e em processos industriais, e como carburante para o transporte. Já no segundo conjunto, o gás natural é utilizado como redutor siderúrgico no

processamento de minérios, exige menor investimento, o que resulta numa valorização menor do insumo. No terceiro, o gás natural é utilizado como matéria-prima básica de processos de produção de combustíveis sintéticos como gasolina, nafta, querosene, gasóleo, óleos lubrificantes, óleo diesel, parafina, dentre outros. Por fim, o quarto conjunto é identificado pela produção de gasoquímicos, base da indústria moderna, em que os investimentos são elevados e o insumo gás natural bastante valorizado. Como vantagem, o gás natural é preferível, em relação à substituição dos demais combustíveis, pois decorre da facilidade

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do seu manuseio e pelo limitado efeito ambiental da sua queima. Também é utilizado em vários segmentos, como busca a diversificação de fontes de energia, de forma a se tornarem menos dependentes de poucos fornecedores, e também como alternativa às diversas condições de uso. Para o segmento automotivo, por exemplo, recebe o nome de Gás Natural Veicular (GNV) quando substitui a gasolina ou o álcool nos automóveis, e oferece vantagens no custo por quilômetro rodado, na vida útil do veículo, por possuir uma queima mais completa e diminuindo a deposição de carbono nas partes internas do motor, entre outros benefícios. Assim, o consumidor desse tipo de combustível economiza na manutenção do veículo e no combustível, devido a menor corrosão dos equipamentos e menor custo de manutenção, menor custo de manuseio de combustível, elevado rendimento energético, custo bastante competitivo e diminuição da poluição urbana. No segmento industrial, o gás natural é um combustível que apresenta uma série de vantagens, tais como: menor custo de manuseio de combustível; menor corrosão dos equipamentos e menor custo de manutenção; elevado rendimento energético; pagamento após o consumo; menores prêmios de seguro; não emissão

O Gás natural vem ganhando espaço e chamando a atenção de vários segmentos. Além de ecológico, apresenta melhorias, economia e fácil adaptação.

de particulares (cinzas); não exige tratamento dos gases de combustão; maior competitividade das indústrias; geração de energia elétrica junto aos centros de consumo; entre outras vantagens. As melhorias não param e também atingem os segmentos comercial e residencial. No primeiro, o investimento de armazenamento, o uso de espaço e custo de instalação é menor, é um custo bastante competitivo em relação às alternativas

concorrentes, além dos menores prêmios de seguro e elevado rendimento energético. Já no segmento residencial, a fácil adaptação das instalações é um grande atrativo, o elevado rendimento energético e uma combustão facilmente regulável também chamam a atenção do consumidor. Dessa maneira, o gás natural vem ganhando espaço e chamando a atenção de vários segmentos. Pois, além de ecológico, apresenta melhorias, economia e fácil adaptação. No início deste ano, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, assinou a ordem de serviço para a implantação de um gasoduto, em Campina Grande, que permitirá a chegada do Gás natural para residências e estabelecimento comerciais da cidade. Com a implantação da obra, a Rainha da Borborema entra para a história como a primeira cidade do interior Nordestino a receber o Gás Natural para residências e, em escala, para os estabelecimentos comerciais. O Projeto Borborema tem um orçamento de R$ 4.418.025,88 (quatro milhões, quatrocentos e dezoito mil, vinte e cinco reais e oitenta e oito centavos), sendo para obras e serviços o valor de R$ 3.661.371,32 (três milhões, seiscentos e sessenta e um mil, trezentos e setenta e um reais e trinta e dois centavos). O restante do investimento prevê a aquisição de material. Campina Grande já conta com um escritório regional que dá suporte a 11 indústrias e cinco postos de GNV, o que representa cerca de 25% do volume de Gás Natural distribuído e comercializado pela PBGÁS. Com essa obra de extensão para as residências e estabelecimentos comerciais, se faz necessária a ampliação da estrutura local em função do aumento do número de consumidores a serem atendidos. A utilização do Gás Natural em qualquer um dos seus segmentos de mercado apresenta inúmeras vantagens. No caso dos usuários residenciais e do comércio, as principais vantagens passam pela comodidade, economia, segurança e continuidade no fornecimento.

Obras da PB Gás em Campina devem levar o gás natural para residências e lojas comerciais

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Fontes: www.pbgás.com.br | www.paraiba.pb.gov.br

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ECONOMIA

Tech O AVANÇO DA TECNOLOGIA BENEFICIA A CONSTRUÇÃO CIVIL

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V

ivemos em um mundo onde a tecnologia avança cada vez mais rápido a cada dia. Um produto que atualmente é considerado top de linha no seu segmento, pode acabar se tornando obsoleto em um período de tempo muito curto. Esse fenômeno também pode ser observado muito nitidamente na construção civil. Com o avanço da tecnologia, as construções, de uma maneira geral, recebem cada vez mais equipamentos e técnicas da engenharia que acabam tornando o serviço mais prático, mais resistente e muito mais rápido de ser executado, ao mesmo tempo em que se valoriza a preocupação com o consumidor final, bem como com a preservação do meio ambiente. No mundo, temos exemplos diversos de como a tecnologia vem interferindo, só que de maneira positiva, na construção de edifícios voltados para os mais diversos fins. Um dos exemplos mais clássicos que podem ser citados é o do Japão, país que já tem reconhecimento mundial por despontar com inovações e promover grande repercussão ao lançar novas tendências tecnológicas. O mais recente feito dos japoneses é a construção de um elevador, que vem sendo apontado por diversos especialistas, como o mais rápido do mundo até então. A inovação está sendo realizada pela empresa japonesa Hitachi e deve ser instalada em um prédio que está em construção na China. A ideia dos desenvolvedores do elevador, é construir um equipamento capaz de percorrer a distância de mil e duzentos metros por segundo, algo equivalente a setenta e dois quilômetros por hora. O elevador, que se

tornará o mais rápido do mundo, levará 43 segundos para chegar do térreo ao 95° andar em um arranha-céus de Guangzhou, no sul da China. Atualmente, o elevador mais rápido do planeta está em Taipé, capital de Taiwan, no Edifício 101, que é capaz de alcançar velocidades de 60,6 quilômetros por hora. Ele vai do primeiro ao 89° andar em trinta e sete segundos. Outra realidade, essa que já começa a ganhar forma aqui no Brasil, é a utilização das estruturas pré-moldadas na construção de residências. Essa técnica, que já é bem executada no exterior, utiliza estruturas de ferro que se encaixam de maneira prática e necessitam apenas de um revestimento de concreto para se tornarem casas, apartamentos ou prédios comerciais. Além da vantagem de poder reutilizar a estrutura sempre que necessário, o morador que opta pelos pré-moldados sente uma economia real no bolso, já que economiza bastante por conta da não utilização de vários outros materiais de construção que geralmente são a base para edificações diversas.

Ecológico Além de todo o cuidado com a criação e utilização de tecnologias que impliquem na diminuição dos custos de produção e ainda possibilitem resultados mais satisfatórios, outra preocupação da indústria da construção civil é com o meio ambiente. Atualmente, são vários os estudos que se dedicam a encontrar materiais menos poluentes, que resistam mais ao tempo e dessa maneira façam com que a exploração ambiental também seja diminuída.

Com o avanço da tecnologia, as construções, de uma maneira geral, recebem cada vez mais equipamentos e técnicas da engenharia que acabam tornando o serviço mais prático, resistente e muito mais rápido de ser executado.

Todo esse procedimento acaba gerando uma demanda para que profissionais cada vez mais capacitados possam ser inseridos no mercado de trabalho a fim atuar com os novos equipamentos e técnicas que forem surgindo. Aliar a tecnologia, ao desenvolvimento da construção civil e à preservação do meio ambiente é uma receita que já vem sendo muito utilizada pelas grandes potências globais e que, se vier a tornar-se usual no Brasil, pode ser o motor para impulsionar o crescimento do país em vários setores, inclusive no ecológico.

Ecomadeira, produto ecologicamente correto e sustentável composto de 70% de resíduos plásticos industriais e domésticos e 30% de resíduos de fibras naturais

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A EMPRESA CHINESA WINSUN NEW MATERIALS DESENVOLVEU UMA IMPRESSORA 3D CAPAZ DE CONSTRUIR UMA CASA DE 200M² EM APENAS 24H. O DISPOSITIVO, QUE UTILIZA CIMENTO E FIBRA DE VIDRO PARA PRODUZIR MATERIAIS CONSTRUTIVOS, TEM 6,5 METROS DE ALTURA, DEMOROU 12 ANOS PARA SER DESENVOLVIDO E CUSTOU CERCA DE 3 MILHÕES DE EUROS. A WINSUN ESTIMA QUE, EM SEU PROCESSO DE IMPRESSÃO, SEJA USADA METADE DO VALOR NECESSÁRIO PARA CONSTRUÇÕES COM MÉTODOS TRADICIONAIS.

Inovações O QUE VEM POR AÍ...

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Concreto

Asfalto vegetal

Casa flutuante

Pesquisadores ingleses estão estudando e testando um novo tipo de concreto que usa micro-organismos biológicos para concertar sozinho rachaduras que forem aparecendo com o passar do tempo.

Estudantes de uma universidade americana estão desenvolvendo uma espécie de asfalto vegetal que seria utilizado para revestir estradas de terra e melhorar as condições de trânsito no mundo todo.

Na Holanda, engenheiros criaram um modelo de casa flutuante que é resistente a qualquer tipo de enchente, mais forte ou mais leve, que poderiam muito bem ser adaptadas à realidade de algumas regiões no Brasil.

Fibrocimento

Ladrilho

Energia

Por aqui, pesquisadores da USP desenvolveram uma espécie de fibrocimento. A tecnologia é bem mais resistente que o cimento comum, utilizado atualmente, e ainda pode aproveitar o bambu como base da matéria-prima.

A empresa inglesa Pavegen desenvolveu um ladrilho que produz energia a partir do impacto dos passos dos pedestres. A tecnologia converte a energia cinética em energia elétrica que pode ser armazenada e usada na iluminação pública, sinalização, etc.

Em Pernambuco, um projeto de engenharia pretende produzir energia elétrica a partir do esgoto coletado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). De acordo com o projeto, o sistema deverá entrar em operação até 2015.

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CARREIRA

Pedreiro UM PROFISSIONAL INDISPENSÁVEL NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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o pensarmos quais os profissionais que trabalham em uma construção civil, rapidamente teremos em mente: os pedreiros! Apesar de existirem outros serviços importantes numa obra, como os do mestre-de-obras, encarregados, carpinteiros, armadores, serventes, bombeiros, eletricistas, pintores, gesseiros e calceteiros, o que mais é lembrado é o do pedreiro. A construção civil é uma categoria muito importante para a economia do Brasil, pois é a que mais emprega pessoas. O setor tem motivos de sobra para comemorar o crescimento nas vendas. Mas,

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quando o aspecto é a mão-de-obra, especialmente de pedreiros, carpinteiros e serventes, a situação é preocupante. Segundo Felipe Pinto, Gerente de Manutenção da Rede Paraíba de Comunicação, com a grande demanda de construções as pessoas não estão se preocupando em se especializarem com a mesma velocidade. Está faltando um equilíbrio para que os profissionais se capacitem e o mercado possa absorvê-los, e a questão já é um problema no setor. Com a curva desequilibrada, o mercado precisa de profissionais capacitados, mas eles não existem.

Para Felipe, um ponto importante a ser observado é a qualidade do serviço do futuro empregado. No entanto, na contratação, o prestador de serviço tem três coisas fundamentais: o primeiro é o prazo; o segundo, e não menos importante, a qualidade do trabalho; e o terceiro, a forma dele lidar com as pessoas, a maneira do profissional se portar com as pessoas que contrata e participam da obra. É importante está atento aos três itens fundamentais citados, pois o mal profissional interfere nas questões práticas e contamina outros profissionais. Um funcionário desmotivado dentro de uma

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obra, além de atrasar a obra com a sua própria insatisfação, interfere no bom desempenho dos outros empregados.

Evite problemas • Procure um profissional indicado por pessoas de confiança, que tenham avaliações positivas sobre o serviço prestado; • Verifique se o pedreiro tem endereço fixo, onde poderá ser encontrado em caso de problemas; • Se o investimento for grande, pesquise no Judiciário se o profissional foi ou está sendo processado por consumidores de seus serviços;

• Faça um contrato com a descrição completa do que está sendo combinado entre você e o profissional, a qualificação das partes (nome completo, profissão, estado civil, RG, CPF e endereço), valores e materiais envolvidos, prazos para início e conclusão, entre outros pontos que julgar importantes. É recomendável a estipulação de multa para hipótese de descumprimento;

o consumidor tem direito de exigir o que foi acordado verbalmente e, se for necessário recorrer ao Judiciário, o cliente pode utilizar extratos bancários, recibos, notas fiscais de materiais, vistorias, perícias e o testemunho de outras pessoas como prova. No entanto, aconselha-se que faça um contrato, e que especifique como serão resolvidos os casos de imperfeição ou atraso na entrega dos serviços.

• Se o problema já ocorreu, você pode procurar o Juizado Especial, para conflitos que envolvam valores de até 20 salários-mínimos, sem precisar de advogado.

Uma dica é não antecipar o pagamento dos serviços, mas realizá-lo em etapas e documentar os valores pagos. Os recibos devem especificar o que está sendo quitado com aquela parcela, qual o valor já pago e o valor restante.

Quando não existe contrato por escrito,

Um pedreiro tem um piso salarial de aproximadamente mil reais

O que faz?

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PEDREIRO

SERVENTE

MESTRE DE OBRAS

É o profissional que constrói ou reveste muros, paredes, escadas, vigas, lajes, tetos, telhados, chaminés, etc. Ele é o responsável pela alvenaria, chapisco, emboço, reboco, contra-piso, requadramento de portas e janelas em edifícios, infraestruturas de saneamento e outras obras de construção. Geralmente este profissional é orientado pelo engenheiro ou mestre de obras. Os pedreiros também atuam nos serviços de concretagem de pisos, lajes, pilares e vigas.

Também conhecido como auxiliar de pedreiro ou ajudante de pedreiro, é o responsável por auxiliar o pedreiro em determinadas tarefas durante sua jornada de trabalho na construção civil. Ele prepara e limpa o canteiro de obras, quebra paredes, verifica máquinas e equipamentos utilizados na construção, prepara argamassa, faz o transporte dos materiais utilizados na obra, como areia, cimento, tijolos, cerâmicas e ferramentas de que o pedreiro necessite ao longo do trabalho.

É o porta voz da obra, detém o conhecimento de todas as atividades e sequências executivas da obra. Sua função é distribuir as frentes de serviços para os encarregados, com o objetivo de cumprir as metas de produção da semana estipuladas pelo engenheiro. É o profissional que preza pela qualidade do serviço, da produtividade da equipe e o trabalho com segurança para evitar acidentes.

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DICAS

Prevenção CUIDADOS NA ESCOLHA DO MATERIAL E MANUTENÇÃO PREVENTIVA PODEM FAZER TODA DIFERENÇA NAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

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m sistema formado por reservatório, tubulação, registro e pontos de utilização. A instalação hidráulica predial é responsável por distribuir água para os aparelhos de um prédio. Segundo o Inspetor Chefe do CREA em Campina Grande, Geraldo de Magela, de acordo com a execução da construção estrutural e alvenaria do prédio, a instalação de serviços de água e esgoto é feita paralelamente. A rede predial de água fria é formada pelo reservatório ou caixa d’água, barrilete, ramal, sub-ramais e o aparelho sanitário. O material mais utilizado para conduzir

água fria em instalações prediais é o PVC, tanto pelo baixo custo, como também pela fácil instalação e boa durabilidade. A rede predial quente é formada basicamente pelos mesmos componentes da rede predial de água fria, porém com um aquecedor central. Para a montagem desse sistema, os materiais devem obedecer as normas técnicas e as especificações solicitadas pelo autor do projeto ou técnico responsável pela obra “Os materiais mais utilizados são: canos, tubos, cola, torneiras, ralos, dentre outros”, cita Magela. E assim como toda obra, as instalações hidráulicas prediais necessitam

de manutenções. Neste aspecto, quem realiza as manutenções preventivas evita danos às instalações, diminui custos e grandes dores de cabeça. Atualmente existem diversas empresas especializadas neste serviço. Quando começam a dar problemas, as principais falhas detectadas nas instalações são: redução de vazão e de pressão em aparelhos sanitários; oscilações da temperatura da água durante o uso de aparelhos sanitários; obstrução gradual de orifícios de duchas e chuveiros; mau cheiro proveniente de ralos, caixas sifonadas, canaletas, grelhas e sifões.

As caixas de gordura devem ser limpas preferencialmente a cada dois meses

Importante

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Desinfecção semestral

Desinfecção anual

Bombas

Realizar limpeza e desinfecção semestral dos reservatórios de água fria e quente.

Realizar limpeza e desinfecção anual de reservatórios de água não potável em sistemas de aproveitamento de água de chuva.

Realizar manutenção e reversão de uso e de bombas centrífugas.

Reparos

Bacias sanitárias

Caixas retentoras

Trocar reparos (conjuntos de vedações e molas) de válvulas de descarga de bacias sanitárias.

Trocar boia, componentes plásticos e vedações de caixas de descarga de bacias sanitárias.

Realizar a limpeza de caixas retentoras de gordura.

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MATERIAIS

Ferros ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA EXECUTAR UM BOM PROJETO DE CONSTRUÇÃO

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reia, brita, tijolos e cimento. Esses são materiais que muita gente sabe serem indispensáveis para a realização de uma obra da construção civil, seja ela doméstica, de pequeno porte, ou até os grandes edifícios residenciais e comerciais que se espalham cada vez mais pelas cidades. Mas o que pouco se fala é que os ferros

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são elementos que dão sustentação e que, atualmente, contribuem e muito para a construção se dar de maneira segura. Além dos inúmeros benefícios na execução da obra, o uso de ferros aumenta por um tempo considerável a conservação e manutenção do local que foi beneficiado com esse material. Existe um consenso entre engenheiros,

pedreiros e demais profissionais que trabalham na construção civil de que o ferro tem uma contribuição decisiva, especialmente quando se fala em dar sustentação à obra e a todo o entorno para erguer um edifício de grande porte. Eles geralmente são apresentados em chapas, baldrames, vigas, arame recozido, estribos e barras. Utilizados sozinhos, em conjuntos ou em armações para

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melhor utilização na construção, com eles é comum a utilização de vergalhões, malha pop e barras de transferência, o que torna possível estruturar melhor a construção e torná-la mais resistente. Para o engenheiro civil Thiago Araújo, o mercado oferece cada vez mais opções para a utilização de materiais de qualidade na execução de uma obra. “O ferro é um elemento que se torna indispensável para executar qualquer tipo de perda da sustentação em uma construção. São elementos muito importantes e, atualmente, nossa região vive um bom momento no mercado desse tipo de material devido, acho que principalmente, a conscientização dos lojistas de que devem oferecer cada vez mais opções de qualidade para quem trabalha com construção. O aquecimento do mercado da construção civil, favorece também o aquecimento dos outros setores do mercado, o que acaba sendo bom para toda a sociedade”. Um dos tipos de ferro mais utilizados atualmente são os vergalhões, que são barras de ferro que apresentam na sua superfície uma espécie de texturização, ou pequenas saliências, que ajudam o construtor na hora da fixação das barras. Eles são montados em vigas, que ajudam na armação do concreto para dar a base de sustentação das edificações. As vigas são utilizadas para fixar a estrutura de lajes nas casas. A malha é fixada no teto e por cima é adicionado concreto armado. A utilização da malha evita que a estrutura de concreto apresente rachaduras, além de aumentar a resistência do telhado e evitar infiltrações. As barras de

Atualmente, nossa região vive um bom momento no mercado de ferros devido à conscientização dos lojistas que devem oferecer cada vez mais opções de qualidade para quem trabalha com construção. O aquecimento da construção civil, favorece também outros setores do mercado, o que acaba sendo bom para toda a sociedade. Thiago Araújo ENGENHEIRO CIVIL

transferência são utilizadas nas placas de concreto armado, tanto nos pisos quanto no teto. Apresentam uma estrutura mais fina que os vergalhões e não possuem dobras ou rebarbas.

Pré-moldado Uma nova modalidade que já tem uma grande utilização no mercado exterior vem também se firmando no Brasil. As estruturas metálicas pré-moldadas, que já vêm prontas e só precisam ser montadas no local da construção, vão ganhando espaço e sendo cada vez mais presentes no cenário da construção civil brasileira. Nesse caso, o aço substitui parte do concreto na base da construção, o que representa um ganho significativo na questão do tempo que se leva para concluir uma obra, entre outros aspectos que também valem ser ressaltados. Uma das vantagens da utilização das estruturas metálicas, é que, mesmo depois de muitos anos de utilização, o material não se desgasta e mantém a mesma qualidade. Um exemplo bem prático que demonstra isso é que se uma casa é construída com esse tipo de estrutura metálica, depois de dez anos, por exemplo, o dono do imóvel pode reutilizar toda a estrutura metálica em outra construção, se assim for seu desejo, para montar outro projeto de construção. Nesse caso, se desprezaria apenas as paredes e o restante da casa seria totalmente reutilizado, o que representaria uma grande economia financeira.

A TORRE EIFFEL, MONUMENTO PAGO MAIS VISITADO DO MUNDO, É O EDIFÍCIO MAIS ALTO DE PARIS, TODO CONSTRUÍDO EM FERRO, COM 324 METROS DE ALTURA. FORAM NECESSÁRIOS MAIS DE 300 TRABALHADORES PARA COLOCAR AS 18.038 PEÇAS DE FERRO E CUSTOU, NA ALTURA, 7,8 MILHÕES DE FRANCOS FRANCESES (CERCA DE 1.2 MILHÕES DE EUROS). A OBRA DEMOROU APENAS 2 ANOS PARA SER CONSTRUÍDA E HOJE REPRESENTA A CIÊNCIA, A ARTE E A ENGENHARIA JUNTAS. 50

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ECONOMIA

Práticas AS CASAS PRÉ-MOLDADAS SÃO UMA BOA OPÇÃO PARA QUEM DESEJA DIMINUIR CUSTOS E CONSTRUIR UMA RESIDÊNCIA EM POUCO TEMPO 52

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las podem ficar prontas bem antes do que uma construção convencional. As casas pré-fabricadas, pré-moldadas ou modulares são feitas com todos os materiais de um imóvel comum, como telhados, canalização, carpintaria, acabamento de interiores e elétricos. Porém sua construção é feita através de uma linha de montagem seriada e por isso utiliza menos mão-de-obra, diminuindo os custos, evitando atrasos e dores de cabeça.

Modelos Para quem busca projetos de casas pré-fabricadas, empresas que atuam neste ramo disponibilizam diversos modelos e materiais que podem ser utilizados na construção do imóvel, como madeira, placa de cimento ou concreto armado. Profissionais oferecem projetos padrões, porém o cliente também pode modificá-los, escolhendo tamanho, quantidade de cômodos e se o seu imóvel será térreo ou de primeiro andar, por exemplo. O cliente pode também escolher entre comprar somente a carcaça da casa, ou recebê-la completa, com a estrutura, parte elétrica, hidráulica e acabamento.

Agilidade Como determinadas fases da construção ocorrem de forma industrial, montar uma casa usando placas de madeira ou cimento é bem mais rápido do que construí-las com paredes de tijolo. Além disso, fechando o projeto de uma casa pré-fabricada com

As casa pré-moldadas são feitas com todos os materiais de um imóvel comum, como telhados, canalização, carpintaria, acabamento de interiores e elétricos. Porém, com elas, os custos e atrasos são bem menores.

empresas especializadas, os profissionais que trabalharão na montagem também serão contratados por ela, diminuindo custos e dores de cabeça. De acordo com o representante da Gyp Group na Paraíba, Sófocles Silva Santos Junior, o tempo de construção será determinado em função do projeto e o método construtivo que será utilizado, “mesmo com estas duas variantes, o prazo pode chegar a 50% do método tradicional. Uma casa de 50m²,

por exemplo, pode ser construída em 20 dias”.

Custo Com produção feita em série e tempo menor de construção, o gasto com a mão-de-obra também se torna mais baixo. Como a empresa responsável pela obra compra os blocos em maiores quantidades, os preços são negociados diretamente com os fornecedores. O preço da casa também é fechado antes do início do trabalho, ou seja, em uma casa pré-fabricada você tem a certeza do seu valor final, sem alterações durante a construção.

Manutenção Para casas pré-moldadas a manutenção sofre variações de acordo alguns aspectos, como o local em que ela foi construída e o método utilizado. “Se compararmos madeira, placa cimentícia e concreto armado, com certeza a madeira demandará maior cuidado com a pintura ou verniz, enquanto as outras são mais resistentes ao clima” – esclarece Sófocles.

Vantagens Além da praticidade e rapidez de execução do projeto, as casas pré-fabricas se destacam pela “flexibilidade no projeto, menor número de mão-de-obra envolvida, menor custo, conforto termo-acústico e aplicação de material reciclado” – destaca Sófocles.

As casas pré-moldadas são montadas rapidamente e fáceis de aplicar acabamento

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REALIDADE

Seca CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS PODE SER A SAÍDA PARA O POVO NORDESTINO

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odos os especialistas concordam que o Nordeste do Brasil passa por um dos períodos de seca mais severos dos últimos 60 anos. Desde meados do ano de 2012, a região, que já parecia acostumada a “driblar” esse problema, se viu refém dos problemas de abastecimento de água e as consequências foram devastadoras. Em várias cidades o que se viu foram pessoas sofrendo sem nenhum recurso hídrico e tendo que recorrer à utilização limitada da água, o que gerou perdas na zona rural, onde plantações inteiras foram perdidas, rebanhos dizimados e pouco, ou quase nada, foi feito para se resolver essa situação que atinge milhões de pessoas na maior região brasileira. A grande questão que deve ser abordada é que a seca sempre existiu e sempre vai existir no Nordeste. Geograficamente, nossa região é pouco beneficiada pelas chuvas, que se concentram em apenas um curto período de tempo durante o ano. Mas, soluções bem práticas e até de fácil execução podem ajudar a amenizar a situação e facilitar a vida dos moradores nordestinos. Um dos grandes projetos, mas que ainda não foi concluído, é a transposição das águas do Rio São Francisco. Uma das maiores obras de infraestrutura da história do país, que poderia resolver a falta de água de centenas de cidades, mas que, por uma série de motivos que ainda precisam de mais esclarecimento, vem se arrastando há mais de dez anos. No entanto, se a transposição parece ser algo muito grande, a verdade é que pequenas atitudes podem amenizar bastante o sofrimento que é causado pela falta de água. Já se tornou até popular a construção de cisternas, que servem para armazenar água das chuvas e atendem a famílias ou até quantidades maiores de pessoas. As cisternas são depósitos, geralmente construídos nos quintais ou nas áreas externas das casas ou sítios. Sua construção é simples e o sistema aproveita, através da captação das calhas, ou bicas – como são mais conhecidas –, a água das chuvas que acontecem no local. Se bem utilizada, essa água consegue atender a demanda de determinada comunidade durante alguns meses, fazendo com que a seca acabe sendo uma ameaça menos destrutiva para o nordestino.

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Em uma escala maior, os governos, sejam eles municipais, estaduais ou o Governo Federal, podem adotar a criação de reservatórios bem maiores: os açudes. Ou então, para uma escala ainda maior, criar barragens em rios que têm a característica de serem permanentes, pois não secam durante as estiagens. “São algumas ações até de simples execução, que não requerem uma grande quantidade de dinheiro e nem projetos muito elaborados do ponto de vista da engenharia, que poderiam resolver a situação da falta de água para centenas de famílias em toda a região Nordeste. A seca é um fato que existe há muito tempo e que sempre existirá na nossa região. Nossa missão é achar artifícios e maneiras para possibilitar à população uma maneira de conviver com ela sem sofrer tanto. Vamos continuar trabalhando e buscando dar ao nordestino uma qualidade de vida e uma forma de não sofrer com a falta de um bem tão precioso como a água”, disse Jackson Bruno, especialista em soluções para a seca que atua nos estados de Pernambuco e da Paraíba.

Realidade Segundo dados oferecidos pelo Governo Federal, a Paraíba recebeu, de 2011 até agora, cerca de trinta e sete mil cisternas que acumulam água para o consumo humano. Na região Nordeste, mais de 600 mil cisternas já foram entregues aos moradores, sendo que a Bahia foi o estado mais beneficiado, com mais de 170 mil construções. Além dessa quantidade, a expectativa é que mais 150 mil cisternas possam ser concluídas até o final deste ano em toda a região. Outros setenta e seis mil reservatórios destinados ao consumo animal também estão sendo, ou já foram, entregues.

Programa O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN), desde 2003, financia a construção de cisternas de placas de cimento, principalmente na região do Semiárido brasileiro. É uma tecnologia simples e de baixo custo: a água

Segundo dados oferecidos pelo Governo Federal, a Paraíba recebeu, de 2011 até agora, cerca de 37 mil cisternas. Na região Nordeste, mais de 600 mil cisternas já foram entregues aos moradores, sendo que a Bahia foi o estado mais beneficiado, com mais de 170 mil construções.

da chuva é captada do telhado por meio de calhas e armazenada em cisternas de 16 mil litros. Esse reservatório, quando consegue captar sua capacidade máxima de água, é capaz de garantir água para atender cinco pessoas em um período de estiagem de aproximadamente oito meses. Os municípios que recebem as cisternas são definidos em diagnóstico feito a partir do Cadastro Único no programa “Água para Todos”, considerando informações sobre a existência de domicílios rurais sem acesso à água em seu território. Municípios do Semiárido com moradores extremamente pobres sem acesso à água registrados no Cadastro Único têm inserção automática no programa. Os municípios que fazem parte do programa criam um Comitê Gestor local ou Comissão Municipal, composto por

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representantes da sociedade civil organizada e do poder público. É o comitê ou a comissão que seleciona os beneficiários, a partir do Cadastro Único, podendo também indicar outras famílias sem acesso à água. O MDS fomenta também, desde 2007, a ampliação das condições de acesso à água para a produção de alimentos e, consequentemente, pra inclusão produtiva das famílias rurais de baixa renda residentes na região do Semiárido, que não possuem meios disponíveis para a captação e o armazenamento de água para a estruturação da produção de alimentos e a criação de animais.

implementação de cisternas para captação e armazenamento de água da chuva para o consumo humano, destinadas às famílias da zona rural, com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou renda mensal total de até três salários mínimos, que não dispõem de água potável. São priorizadas as famílias enquadradas nos critérios de elegibilidade do Programa Bolsa Família.

Três são as iniciativas da SESAN que visam a promoção do acesso à água:

Segunda Água (Água para Produção): implementação de tecnologias sociais de captação e armazenamento de água da chuva para a produção agropecuária, em propriedades de agricultores familiares do Semiárido brasileiro. Para ter acesso ao Programa Segunda Água, a família precisa ter sido beneficiada previamente com a cisterna de água para consumo.

Primeira Água (Água para Consumo):

Cisternas nas Escolas: implementação de

cisternas para captação e armazenamento de água da chuva para o consumo humano ou para a produção de hortas em escolas municipais da zona rural do Semiárido brasileiro. Essas três iniciativas integram o Programa Água para Todos, concebido pelo Governo Federal a partir da necessidade de se universalizar o acesso e o uso da água para populações carentes, residentes em comunidades rurais não atendidas por este serviço público essencial, atendidas por sistemas de abastecimento deficitários ou, ainda, que recebam abastecimento difuso. Para execução dessas ações, a SESAN firma convênios com governos estaduais e consórcios públicos de municípios, contratos de repasse e termos de parceria com entidades privadas sem fins lucrativos.

Distribuição na construção de cisternas no Nordeste nos últimos quatro anos

Fonte: Governo Federal

O HOLANDÊS PIET OOSTERLING DESENVOLVEU UMA TURBINA EÓLICA QUE PRODUZ ÁGUA POTÁVEL E GERA ENERGIA. O FUNCIONAMENTO DA TURBINA DEPENDE DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS APROPRIADAS (TEMPERATURA ENTRE 15 E 45 GRAUS CELSIUS E UMIDADE MÍNIMA DO AR DE APROXIMADAMENTE 20%). OOSTERLING, QUE TRABALHA PARA A EMPRESA DUTCH RAINMAKER, AFIRMA QUE É POSSÍVEL EXTRAIR ÁGUA A PARTIR DO AR. “A TURBINA CONSEGUE PRODUZIR UMA MÉDIA DE 7.500 LITROS DE ÁGUA DIARIAMENTE”. 58

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REALIDADE

Cidade O DESAFIO DE REALIZAR OBRAS NECESSÁRIAS AO DESENVOLVIMENTO SEM PREJUDICAR A POPULAÇÃO

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bertura de ruas, construção de viadutos e várias outras intervenções que visam melhorar a qualidade de vida nas cidades. No cenário atual, o crescimento populacional preocupa as autoridades, que se vêm na obrigação de criar alternativas para que o dia a dia urbano não se torne um caos. Diante desse cenário, o que se torna mais indispensável é a realização de obras e intervenções urbanas para dar maior fluidez ao trânsito, aumento da rede de saneamento básico, abastecimento de água e demais melhorias na infraestrutura de casas, ruas e todos os setores que compõem uma cidade. Em Campina Grande, são vários os exemplos de obras da construção civil que interferiram no seu crescimento. No século XIX, o governo decidiu construir um grande reservatório de água para suprir as carências da população campinense, que na época já tinha um potencial de crescimento muito grande, devido à localização geográfica, que favorecia a rota dos tropeiros. Foi então criado o Açude Velho, local que atualmente é um dos principais cartões postais da cidade, tornando a área central uma das mais valiosas comercialmente para o setor imobiliário. Depois de alguns anos, foi necessária outra construção, o Açude Novo, que mexeu bastante na paisagem da cidade, para melhorar a questão da distribuição

de água, mas que com o passar dos tempos acabou sendo aterrado e, posteriormente, virou um parque florestal e também um ponto para estabelecimentos comerciais. É nas proximidades do Parque Evaldo Cruz – o Açude Novo – que está localizado o Parque do Povo, palco do Maior São João do Mundo e que pode também se tornar uma excelente alternativa para resolver outro problema de Campina Grande: a falta de estacionamentos no Centro. Isso porque tramita na Câmara de Vereadores do município uma proposta para que o “Quartel General do Forró” possa se tornar um grande estacionamento, nos períodos em que não estiver sendo utilizado para nenhum outro evento festivo, que vai beneficiar motoristas de toda a cidade. No projeto consta ainda que, para fazer o deslocamento das pessoas do Parque do Povo até o centro comercial da cidade, estariam sendo disponibilizadas vans em horários diversificados. O projeto, no entanto, ainda não tem data para ser apreciado ou nem para que sua execução comece a ser realizada. No quesito saneamento básico, ainda faltam alguns passos para que a cidade possa ser considerada um exemplo. Segundo levantamento do Governo Federal, apenas metade dos municípios brasileiros tem acesso à coleta de esgoto no Brasil. No entanto, atualmente, vários investimentos vêm sendo feitos para que

O que a gente tem que considerar é que cada recurso que é investido em saneamento básico acaba sendo um recurso economizado com gastos em saúde pública. Ulisses Rocha ARQUITETO

esse índice possa ser ampliado e que cada vez mais pessoas tenham esse direito garantido em suas residências. “O que a gente tem que considerar é que cada recurso que é investido em saneamento básico acaba sendo um recurso economizado com gastos em saúde pública. Deve-se levar isso em consideração na hora da execução de projetos urbanísticos, de melhoria da infraestrutura, enfim de crescimento das cidades. Precisamos planejar e planejar bem o que queremos para as próximas gerações, por que o fundamental é fazer com

As intervenções urbanas são essenciais para a cidade continuar a crescer

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que nossas cidades cresçam e se desenvolvam, mas sempre levando consigo a melhoria na qualidade de vida dos moradores, que são os principais interessados de todo esse processo”, explicou o arquiteto urbanista , que trabalha na Universidade de Brasília (UNB).

Trânsito Quem anda de carro em Campina Grande sabe que a cidade tem pontos congestionados nos horários de pico. O aumento do número de veículos em uma cidade que possui poucas avenidas projetadas para grandes fluxos é um dos fatores que mais agravam esse problema, com fortes chances de piorar ao longo dos anos. Hoje a frota de carros circulando na cidade ultrapassa os 140 mil. Recentemente, a Avenida Almeida Barreto foi entregue à população campinense ampliada e reformada. Uma via que dá acesso a vários pontos de Campina Grande, se tornou uma das melhores alternativas para driblar o tráfego intenso de veículos e motos. Além da abertura de novas ruas e ampliação das que já existem, os viadutos também podem auxiliar na questão da mobilidade urbana. Para a construção desse importante equipamento de mobilidade, é preciso realizar estudos detalhados analisando quais as reais necessidades daquele determinado local da cidade. Unindo as tecnologias da construção civil às necessidades das cidades, podemos ter um crescimento ordenado e satisfatório, sem deixar de contemplar o que realmente impulsiona

Viaduto Elpidio de Almeida, criado para desafogar o trânsito no centro da cidade

o desenvolvimento urbano e tornando a cidade uma referência para as futuras gerações.

Viaduto Campina Grande conta hoje com um viaduto, construído com o objetivo de diminuir os problemas de trânsito para quem circula na região das avenidas Canal, Manoel Tavares e Floriano Peixoto. Trata-se de uma estrutura mista

em aço e concreto protendido, com um pilar central de 60 metros de altura. Mas apenas essa estrutura não tem sido suficiente para desafogar o trânsito naquela região. A cidade continua crescendo, o número de pessoas e carros que circula diariamente pelas ruas é cada vez maior e as ações de mobilidade urbana necessitam acompanhar esse ritmo para que o desenvolvimento alcance novos caminhos na Rainha da Borborema.

INAUGURADO EM DEZEMBRO DE 2004, O VIADUTO DE MILLAU, NO SUDOESTE DA FRANÇA, PROVOCA A SENSAÇÃO DE ANDAR POR ENTRE AS NUVENS. SEU PILAR MAIS ALTO TEM 343 METROS — MAIS QUE OS 300 DA TORRE EIFFEL. SITUADO A 532 QUILÔMETROS DE PARIS E A 401 DE BARCELONA, ELE É EQUIPADO COM UMA PROTEÇÃO DE VIDRO TRANSPARENTE AERODINÂMICO, QUE RESGUARDA OS VEÍCULOS DAS FORTES RAJADAS DE VENTO DA REGIÃO. 64

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ESPECIAL

Campina UMA RAINHA SESQUICENTENÁRIA, CADA VEZ MAIS DESENVOLVIDA E SEMPRE PROMISSORA Por Silas Batista e Isabelle Monteiro

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ma cidade que traz em sua essência a potencialidade de ser sempre protagonista. Campina Grande chega aos 150 anos de idade e a expansão é a marca da cidade que, com a força de sua gente, ganhou o título de mais importante do interior do Nordeste brasileiro e hoje se orgulha de ter um polo tecnológico que se destaca pela produção de peças e programas de computação para empresas que atuam em todo o mundo. A cidade começa a se planejar

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para que o crescimento de sua economia seja aliado à melhoria da infraestrutura e ao bem-estar de sua população, que se prepara para chegar ao número de meio milhão. Desde sua fundação, Campina já demonstrava um enorme potencial para ser uma cidade de destaque no cenário regional. A localização geográfica favoreceu o vilarejo, ponto de passagem dos tropeiros, que negociavam várias mercadorias entre cidades de todos os estados nordestinos. Com o aumento do número

de pessoas vivendo no local, várias obras da construção civil foram necessárias para melhorar a qualidade de vida dos moradores. Uma das primeiras intervenções foi a construção do Açude Velho, que inicialmente serviu como fonte de água para a comunidade, mas que com o passar dos tempos acabou ganhando ares de cartão postal e atualmente é uma das principais referências de Campina. Outra construção que originalmente foi feita para melhorar o abastecimento de água, o Açude Novo, também acabou se

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tornando uma intervenção que modificou o cotidiano da cidade, já que sua utilização foi modificada para dar lugar a um parque florestal, e posteriormente abrir espaço para a construção do Parque do Povo. Todos os anos o Maior São João do Mundo, festa que torna Campina ainda mais conhecida no cenário nacional e atrai milhares de turistas durante o mês de junho, acontece no Parque do Povo. É essa festa junina que impulsiona a economia local, gerando um incremento de milhões de reais, que ajudam na melhoria da cidade e, consequentemente, na qualidade de vida dos seus moradores.

Expansão Para que esse potencial de crescimento e expansão da representatividade campinense no país continue se desenvolvendo, o atual prefeito do município, Romero Rodrigues, garantiu que os esforços de sua administração estão sendo voltados para ampliar a oferta de

infraestrutura adequada, propiciando assim um pleno desenvolvimento de Campina Grande e de seus moradores pelos próximos anos. “Nosso governo tem feito grandes obras de infraestrutura por todos os pontos da cidade. Podemos citar aqui, a duplicação da Avenida Argemiro de Figueiredo, a criação da Alça Leste, que vai ligar a Avenida Santo Antônio até a BR-230, dando maior fluidez ao trânsito, a pavimentação asfáltica nos bairros do Catolé, Cruzeiro, Jardim Paulistano e Bodocongó; Canal de Santa Rosa e do Distrito dos Mecânicos, e mais recentemente a confirmação de que iremos construir mais 4100 moradias, que será o Conjunto Habitacional Aluízio Campos, que contará ainda com três creches, duas escolas, um CRAS e duas praças, em um investimento de mais de R$ 300 milhões, beneficiando centenas de famílias da nossa cidade”, citou Romero Rodrigues. O crescimento de Campina ao longo desses 150 anos pode ser visto em todos os cantos da cidade. Algumas áreas que antes não eram tão procuradas estão se

Acredito que investir na infraestrutura e garantir a qualidade de vida para nossa população é o caminho mais adequado para garantir o desenvolvimento de maneira que todos consigam vencer com ele. Romero Rodrigues PREFEITO DE CAMPINA GRANDE

Parque do Povo durante o Maior São João do Mundo

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desenvolvendo e atraindo moradores e investidores, reflexo do grande potencial econômico que a Rainha da Borborema sempre demonstrou ter. As proximidades da alça Sudoeste é um dos locais que mais abrigam novos investimos e construções. É lá que está o prédio do Detran e mais recentemente foi anunciada a construção de um complexo comercial que contará com aproximadamente 200 lojas, um hotel com 200 leitos, além de um hipermercado e lojas âncoras, entres elas, uma do ramo de material de construção civil. Do outro lado da cidade, mais melhorias estão por vir. Buscando um maior desenvolvimento e urbanização da região, a prefeitura deu início às obras da Alça Leste, uma nova avenida, com extensão de 6,2 quilômetros, que ligará a entrada da cidade, sentido João Pessoa/Campina Grande, aos bairros do Monte Castelo, José Pinheiro e Santo Antônio, por exemplo. No local está previsto também que seja implantada uma ciclovia. O valor orçado para toda a obra é de aproximadamente R$ 16 milhões.

A Alça Leste é a primeira grande avenida construída em Campina Grande em décadas. O projeto é o início do que será a Alça Noroeste, que ligará a BR-230 à BR-104 e que se estenderá até o município de Lagoa Seca. Espera-se que no futuro a Alça Noroeste siga até Lagoa de Dentro, assim como é a Alça Sudoeste. A Prefeitura autorizou também o alongamento da Rua João Suassuna até o hospital da FAP. Depois de finalizada, esta obra vai facilitar o acesso ao hospital, que é referência no tratamento do câncer na região. Serão utilizados recursos de aproximadamente R$ 2 milhões, oriundos dos cofres da própria Prefeitura e arrecadados por meio do IPTU.

Desafio Com a execução de algumas obras, um dos maiores desafios que Campina Grande enfrenta pode estar sendo resolvido muito em breve. O trânsito da cidade sofre com o crescente número de automóveis circulando e sem a contrapartida no crescimento das vias e melhoria das

condições de tráfego. A Prefeitura municipal tem realizado reuniões para estudar o que pode ser feito para melhorar o fluxo no centro da cidade. “Em breve, estaremos dando início também à construção do segundo anel viário de Campina, o que vai possibilitar a abertura de novas ruas e avenidas na cidade. Acredito que investir na infraestrutura e garantir a qualidade de vida para nossa população é o caminho mais adequado para garantir o desenvolvimento de maneira que todos consigam vencer com ele”, comentou o gestor municipal, Romero Rodrigues. Outra questão que também tem que ser levada em consideração é a criação de espaços adequados para o estacionamento de veículos, principalmente na região central da cidade. Uma das opções seria a utilização do espaço do Parque do Povo, quando não estiver recebendo nenhum evento de grande porte, para a criação de um estacionamento alternativo, que ainda daria aos motoristas um suporte para que deixassem seus veículos no local e utilizassem uma condução que seria disponibilizada para levá-los até o Centro. Com soluções práticas e facilmente aplicáveis, Campina tem a possibilidade de avançar ainda mais e se tornar Grande por mais 150 anos que estão por vir.

Economia Se a cidade cresce, a economia acompanha. Campina Grande é a cidade que mais gerou empregos durante o mês de junho na Paraíba. Conforme dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, no mês do Maior São João do Mundo, a cidade gerou aproximadamente 500 novos empregos, seguida por Santa Rita (157) e João Pessoa (154).

Trânsito congestionado na região do viaduto Elpidio de Almeida

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A economia também foi impulsionada pela abertura de 1.273 novos postos de trabalho, um número 54,5% superior a junho de 2013. Entre os setores em destaque estão: Indústria (300 novos postos), serviços (175) e comércio (53).

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O Parque da Criança passou por uma reforma em 2013 Reforma revitalizou pista de caminhada e obeliscos do Parque

Projeto do Memorial aos 150 anos de Campina Grande Em 2009, a Feira da Prata foi totalmente reprojetada

ESTÁ SENDO ERGUIDO ÀS MARGENS DO AÇUDE VELHO, UM MEMORIAL AO SESQUICENTENÁRIO DE CAMPINA GRANDE, QUE HOMENAGEARÁ OS TROPEIROS DA BORBOREMA. COM UM INVESTIMENTO DE R$ 1,3 MILHÃO, A OBRA CONTARÁ COM ESPAÇO PARA PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO TURISMO, ALÉM DE UMA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO, ELEVADOR E UMA FONTE LUMINOSA. 70

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Principais fatos da hist贸ria de Campina Grande

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Estação Ferroviária de Campina Grande, inaugurada em 1907

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Casamento coletivo no mês de Junho, no Parque do Povo

Parque do Açude Novo, no centro da cidade Entrada da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

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OPINIÃO

REUSO DE ÁGUA As águas residuárias podem ser tratadas e utilizadas na Hidroponia

Magela Barros gmagelabarros@gmail.com É engenheiro Sanitarista e Ambiental (UEPB) e Servidor na Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA).

A hidroponia é um artifício que não traz custos onerosos e que fomenta confiança em dias melhores ao tão sofrido semiárido brasileiro, fazendo com que os habitantes dessas regiões se adaptem melhor às condições climáticas e disponibilidade hídrica, com um real aproveitamento dos resíduos líquidos.

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egurança hídrica, crescimento populacional, subsistência, são temas que ao longo do tempo vem sido debatidos com muita veemência no cenário mundial. Estudos já apontaram que apenas 0,003% do volume total da água do planeta seria adequado para utilização direta e que desse total 70% está voltada para produção alimentícia através da irrigação na agricultura de culturas indispensáveis ao consumo humano. Tomando como essência o pensamento de que o desenvolvimento sustentável tem que reavaliar os novos relacionamentos de economia e sociedade com a natureza, se faz necessário o surgimento de técnicas que reaproveitem melhor os resíduos gerados pelo consumismo, sem que gerem conflitos com o sistema capitalista de desenvolvimento que temos em mão, de forma a conciliar a eficiência econômica com a justiça social e a prudência econômica. O reuso dos efluentes na irrigação de várias culturas é por si só uma prática extraordinária quando se trata da produção alimentícia, se usada corretamente, e pode reduzir significativamente o consumo mundial de água. Mas o pensamento agora está voltado não só ao reaproveitamento dos resíduos líquidos, mas também para uma menor utilização do solo em termos de espaço, tomando emprestada uma técnica que vem sendo utilizada há milhares de anos, desde o tempo dos jardins suspensos da Babilônia e dos jardins flutuantes dos Astecas e da China, como sendo os primeiros cultivos em água que se tem noticia. Têm-se na Hidroponia um artifício, que não traz custos onerosos e que fomenta confiança em dias melhores ao tão sofrido semiárido brasileiro, fazendo com que os habitantes dessas regiões se adaptem melhor às condições climáticas

e disponibilidade hídrica, com um real reaproveitamento dos resíduos líquidos, comumente descartados no meio ambiente de forma inadequada. A Resolução Nº 54 de 28 de novembro de 2005, que estabelece os critérios gerais para o reuso de água potável, em seu artigo 3º nos chama a atenção para as modalidades do reuso e no Inciso V retrata o reuso na aquicultura, citando a utilização de água de reuso para a criação de animais ou cultivo de vegetais aquáticos. O artigo 6º da mesma resolução impulsiona essa modalidade de cultivo definindo que “Os Planos de Recursos Hídricos, observado o exposto no art. 7º, inciso IV, da Lei no 9.433, de 1997, deverão contemplar, entre os estudos e alternativas, a utilização de águas de reuso e seus efeitos sobre a disponibilidade hídrica”. O sistema de tratamento apropriado ao reuso, em termos econômicos, é o de tanque séptico em caráter comunitário, que está comumente substituindo as fossas sépticas comuns no sistema de esgotamento individual de unidades habitacionais ou condomínios, seguido de filtros intermitentes de areia e por fim ligado ao sistema hidropônico, que será ajudado por bomba, caso a localidade não conte com uma topografia plana. O sistema hidropônico adequado em termos de espaço é o NFT, uma técnica de cultivo em água, no qual as plantas crescem tendo o seu sistema radicular dentro de um canal ou canaleta (paredes impermeáveis) através do qual circula uma solução nutritiva (água + nutrientes). O pioneiro dessa técnica foi Allen Cooper, no Glasshouse Crop Research Institute, em Littlehampton (Inglaterra), em 1965. A sigla NFT é originária das palavras NUTRIENT FILM TECHNIQUE, que foi utilizado pelo

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Esquema hidropônico NFT

Instituto inglês para determinar que a espessura do fluxo da solução nutritiva que passa através das raízes das plantas deve ser bastante pequena (laminar), de tal maneira que as raízes não ficassem totalmente submergidas, o que as deixaria sem o oxigênio necessário. O sistema NFT funciona da seguinte maneira: a solução nutritiva é armazenada em um reservatório, de onde é recalcada para a parte superior do leito de cultivo (bancada), passando pelos canais e recolhida na parte inferior do leito,

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retornando ao tanque. Nesse sistema não há necessidade de se colocar materiais dentro dos canais, como pedras, areia, vermiculia, argila expandida, palha de arroz queimada; dentro dos canais há somente raízes e solução nutritiva. Tradicionalmente, o Brasil vem utilizando para a montagem dos canais telhas de cimento amianto ou tubos de PVC, que são materiais tradicionais na construção civil brasileira, fáceis de encontrar e com preços razoáveis. A segurança hídrica pode ser facilmente

alcançada tanto por meio de práticas corretas de armazenamento da água, quanto por técnicas de reaproveitamento, sendo esta última de grande importância nos dias atuais, tendo em mente que a maior demanda de água no planeta é na produção de alimentos e plantas medicinais. É possível desenvolver sistemas de reuso e é possível desenvolver sistemas de reuso, desde que haja comprometimento das autoridades competentes, em conjunto com bons profissionais. Fica a dica!

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OPINIÃO

IGREJA DO ROSÁRIO A Igreja de Nossa Senhora do Rosário não esteve edificada no bairro da Prata desde sua gênese

Emmanuel Sousa sousa.emmanuel@hotmail.com É Bacharel em Administração e em Ciências Contábeis (UEPB), com especialidade em Contabilidade Pública e LRF (UNINTER/ FURNe) e CRC 10.070/PB; É também professor universitário na UNIP/CG e co-Criador e co-Editor do Blog “Retalhos Históricos de Campina Grande”.

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o contrário do que a esmagadora maioria dos campinenses possam pensar, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário não esteve edificada no bairro da Prata desde sua gênese: acreditem, pois, que até o início da Década de 1940 a mesma estava erguida em frente ao antigo Cine-Theatro Capitólio, justamente onde passa a Avenida Floriano Peixoto! Em 1831, em petição enviada ao Bispo de Olinda Dom João Perdigão, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, na figura do Pe. Leonardo Ribeiro, solicitara autorização para construir sua capela nas terras da Igreja Católica de Campina Grande; a autorização

dependeu da regularização e legalização do patrimônio o que permitiu que a capela estivesse concluída em 1847. De acordo com Epaminondas Câmara, a Igreja do Rosário detinha “nave central, dois corredores laterais, duas sacristias, capela-mor e um grande salão com portas para os lados e os fundos (...) Construção pesada em alvenaria, em estilo romano simples, (...) Arquitetura pobre, como a própria vila, despretensiosa e sepulcral.” Os devotos do Rosário, segundo Câmara, era a camada mais pobre da sociedade da época, em sua maioria analfabetos, tachados por eles como sendo “capazes de trabalhar e incapazes de defender seus próprios www.cgretalhos.blogspot.com.br

A nova matriz foi construída com muito empenho e força de vontade dos paroquianos. Conta-se, entre os mais antigos, que além de donativos, muitos deram a própria mão-de-obra para a execução da obra.

Antiga Igreja do Rosário, no Centro de Campina – Década de 1930

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direitos”, visto que a maioria das terras da igreja católica na região de Campina Grande foram doadas à Nossa Senhora do Rosário e, aos poucos, esse patrimônio foi sendo usurpado da Irmandade. De acordo com um texto publicado na Revista ‘Manaíra’, de 1949, assinado por J. Fernandes Dantas, a Igreja do Rosário se encontrava em estado de má conservação das suas estruturas em fins da Década de 1930, apresentando parte da sua arquitetura já em deterioração. O trecho do escrito diz “(...) é doloroso vermos o seu estado atual: a parte trazeira do templo demolida, exposta aos abusos dos transeuntes”. O mesmo texto encerra-se com um clamor à sociedade para que se salvasse aquele patrimônio, não só por representar um símbolo religioso, bem como pelo seu valor histórico, e Fernandes escreveu: “(...) justifica amá-lo apenas em achar justo a conservação dessas obras que nos dão uma lembrança dos tempos que já se foram”. Por fim, entre o final da Década de 1930 e princípio da Década de 1940, o visionário prefeito Vergniaud Wanderley, implementa sua polêmica reforma urbanística, no intuito de prover nossa cidade de infra-estrutura digna e preparar Campina Grande para o futuro com o alargamento e abertura de ruas e avenidas. Mais precisamente no dia 18 de Outubro de 1940 inicia-se a demolição da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Com isso, a Prefeitura Municipal prolongou a Avenida Floriano Peixoto, e a comprovação de sua existência, hoje, só é possível através de fotos! Devidamente remunerados pela desapropriação, coube ao Monsenhor Delgado a construção da nova matriz do Rosário,

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Igreja do Rosário atualmente (2014)

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desta vez em terreno doado pela família do empreendedor Raimundo Viana, dono de grande parte da área onde hoje se localiza o bairro da Prata. Em 15 de Agosto de 1940 a Igreja do Rosário foi elevada à condição de Paróquia. Enquanto o novo templo se encontrava em obras, as celebrações eram realizadas no Santuário de Nossa Senhora da Guia, no Bairro do São José. A nova matriz foi construída com muito empenho e força de vontade dos paroquianos. Conta-se, entre os mais antigos, que além de donativos, muitos deram a própria mão-de-obra para com as obras. Segundo dados encontrados no site da Paróquia do Rosário, na internet, as atividades litúrgicas da nova igreja foram iniciadas em 1949, sob a direção do Padre

Cristóvão Ribeiro da Fonseca, sendo este o segundo pároco nomeado para a Paróquia. Curiosamente, outra metamorfose fez com que a Igreja do Rosário assumisse outro aspecto arquitetônico para que tivéssemos suas características como as conhecemos hoje: um incêndio, dito criminoso e de grande proporção, consumiu parte da nova Igreja no ano de 1956.

os fiéis paroquianos para soerguer o templo e recuperar o que fora destruído pelas chamas, sendo concluídas as obras de reforma no ano de 1959, com a modificação da torre fronto-central tendo recebido um relógio, doado pelos irmãos Roldão Mangueira e José de Medeiros Camboim, abençoado por Dom Manuel Pereira da Costa, o terceiro bispo de Campina Grande.

Segundo o relato exposto no site oficial da Igreja do Rosário “O fogo devorou tudo [...] cômodas, armários, paramentos, missais, alfaias, etc. O forro e o teto da Capela-Mor vieram abaixo. [...] Escapou, por milagre, a imagem de Nossa Senhora do Rosário no altar-mor.”

Fontes:

Após a destruição da igreja, teve início uma grande mobilização popular entre

Site Oficial Igreja do Rosário http://rosario.org.br

Blog Retalhos Históricos de Campina Grande (criado por Adriano Araújo e Emmanuel Sousa) http://cgretalhos.blogspot.com “Os Alicerces de Campina Grande”, Epaminondas Câmara

Incêndio criminoso, na Igreja do Rosário (Prata) Construção da Nova Igreja do Rosário, Acervo da Família Arruda

Vista aérea da Igreja do Rosário (Prata) Igreja Nossa Senhora do Rosário (Prata/1961)

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ECONOMIA

IPTU SAIBA COMO SÃO FEITOS OS CÁLCULOS DESTE IMPOSTO E DE QUE FORMA O VALOR PAGO RETORNA COMO BENEFÍCIO PARA A POPULAÇÃO 82

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e você é proprietário de um imóvel, sabe muito bem que anualmente é preciso acertar as contas com o fisco estadual e municipal, através do pagamento do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana). Mas nem todo mundo sabe como é feito o cálculo, quais os critérios que influenciam no valor cobrado e principalmente, para onde vai o dinheiro pago. Por isso, a revista Construir & Cia foi atrás dessas informações e você confere abaixo.

Investimento

Cálculo

O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) é um tributo federal que se cobra anualmente das propriedades rurais. Precisa ser pago pelo proprietário da terra, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título.

O cálculo é feito pela prefeitura de cada cidade. De acordo com a Secretaria de Finanças da Prefeitura Municipal de Campina Grande, existe um setor responsável por estas medições chamado cadastro imobiliário, que faz as medições através das equipes de campo, utilizando trenas digitais e imagens aéreas. Para o cálculo é considerado o valor venal da propriedade, ou seja, uma estimativa sobre o bem, levando em conta o tempo e local onde ele se encontra e em segundo, o seu gênero e espécie.

O dinheiro arrecadado com o IPTU retorna à população da seguinte maneira: “25% é aplicado na educação, na reforma das unidades escolares; 15% na reforma e ampliação das unidades de saúde; e 60% é aplicado na aquisição de equipamentos, serviços, construções e restaurações de vias urbanas e praças”, esclarece o secretário adjunto, Joab Pacheco de Oliveira.

ITR

O imposto varia conforme o tamanho da propriedade e seu grau de utilização. Quanto maior a terra, maior o imposto a ser pago. Quanto mais utilizada (com atividades de agricultura ou pecuária), menor o imposto. Não precisa ser pago quando se trata de pequena gleba rural (inferior a 30 hectares), desde que o proprietário não

Para o cálculo é considerado o valor venal da propriedade, ou seja, uma estimativa sobre o bem, levando em conta o tempo e local onde ele se encontra e em segundo, o seu gênero e espécie.

tenha outro imóvel rural ou urbano; e de terreno rural de instituições sem fins lucrativos de educação e assistência social, quando utilizados na atividade-fim.

Fórmula: V = A . VR . I . P . TR No qual:

Veja as principais diferenças entre IPTU e ITR

V: Valor venal A: Área de edificação VR: Valor residencial, segundo a planta de valores de cada cidade I: Idade do imóvel P: Fator posição, que varia de acordo com a localização do imóvel TR: Tipologia residencial, características construtivas do imóvel, reformas e modificações.

Pagamento Cabe também à prefeitura definir as formas de pagamento do IPTU, datas, quantidades de parcelas e desconto no pagamento à vista, como também os contribuintes que podem ter ou não isenções.

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CARREIRA

Síndico CONTRATAR UM PROFISSIONAL PODE SER A SOLUÇÃO PARA A ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS

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s condomínios verticais, prédios, ou conjunto de casas horizontais precisam de um administrador focado nas pessoas e seus desejos, por envolver responsabilidades não só patrimoniais, mas que realize a vontade da comunidade do condomínio, moradores e trabalhadores.

empresas de dedicação exclusiva para esse tipo de atividade. Embora o síndico profissional não seja uma profissão regulamentada, há especialistas apontando que essa poderá ser uma das profissões do futuro. Inclusive, já existe curso para quem quer se especializar na área, pois é necessário ter habilidade para resolução de conflitos administrativos.

Já se foi o tempo em que o administrador de um condomínio era um dos próprios moradores. Atualmente, existem profissionais capacitados nessa função e

O mercado para esse tipo de profissional está crescendo muito no Brasil. As construções novas são verdadeiras cidades, e os moradores não querem

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ou não têm tempo para assumir sua administração. Dessa maneira, alguns síndicos preferem contar com a ajuda de profissionais e dividir as tarefas da administração predial, como também já existem condomínios administrados apenas por um serviço terceirizado. Assim, enquanto cresce o número de novos empreendimentos imobiliários no país, a procura por administradores prediais também aumenta. Justamente por isso, os salários para síndicos profissionais são bons.

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Segundo Katya de Medeiros Andrade, administradora, a remuneração varia de acordo com a quantidade de condomínios administrados e do tipo de gestão e dos serviços que serão prestados. Uma administradora oferece diversos ofícios, desde gestão administrativa, contábil e jurídica, até prestação de serviços gerais, portaria etc. Em geral, o profissional não precisa passar o dia inteiro no prédio. Cumpre algumas horas semanais no local e faz todo o trabalho burocrático no escritório. Katya comenta que a administradora profissional deve fazer, no mínimo, uma visita semanal, mas isso dependerá da demanda de cada condomínio, sendo preciso levar em consideração o tipo de gestão, se é uma autogestão ou cogestão. No caso de um síndico, que geralmente reside no condomínio, a quantidade de horas estará ligada ao dia a dia e às

necessidades dos condôminos, pois ele administra apenas um condomínio, independente de seu tamanho, e pode ser responsável por todos os setores que envolvem a administração e manutenção da propriedade como um todo. Já o síndico profissional pode ser responsável pela administração das compras, controle de horas extras dos funcionários, cumprimento de normas regulatórias, cuida da conservação e manutenção do prédio, das questões de segurança, gestão de pessoas, preside uma assembleia, entre outras funções relacionadas aos moradores. Porém, as suas funções dependerão do acordo feito para a administração do imóvel. Mas, “para ter sucesso na administração é preciso tratar cada imóvel como único, manter a organização e flexibilidade, ter conhecimentos financeiros e paciência para lidar com situações corriqueiras”, acrescenta Katya Medeiros.

Para ter sucesso na administração é preciso tratar cada imóvel como único, manter a organização e flexibilidade, ter conhecimentos financeiros e paciência para lidar com situações corriqueiras. Katya de Medeiros ADMINISTRADORA

EMPRESAS ESPECIALIZADAS EM GESTÃO CONDOMINIAL PROMETEM REDUZIR, APÓS UM CHECK-UP COMPLETO NO CONDOMÍNIO, O CUSTO DAS TAXAS PAGAS MENSALMENTE PELOS MORADORES EM ATÉ 30% AO MÊS.

Principais atividades

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Negociações

Compras

Serviços

Negocia contratos, como os de manutenção de elevadores, de câmeras de segurança e de interfone, por exemplo;

Planeja as compras do condomínio, como a de materiais de limpeza;

Orça e contrata serviços, como a limpeza do lado externo do edifício;

Finanças

Reuniões

Eventos

Cuida de toda a parte financeira e verifica se a administradora do prédio está em dia com contas e impostos;

Organiza reuniões de condomínio e faz a mediação das discussões entre moradores;

Organiza eventos dentro do condomínio, promovendo a integração entre moradores e funcionários;

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DECORAR

Tijolos DIANTE DA VARIEDADE DE TIPOS DE TIJOLOS NO MERCADO, SABER QUAL O IDEAL PARA A OBRA GERA ECONOMIA E UM BOM PRODUTO FINAL

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tijolo é um item que compõe a vasta lista dos materiais de construção e que exige dos consumidores muita atenção na hora de escolher qual tipo comprar, o que irá variar de acordo com a necessidade, o preço e principalmente pela economia de tempo na construção. Observar as opções e os detalhes pode definir as vantagens e desvantagens de cada tipo de tijolo para os diferentes tipos de construção ou reforma. Alguns fatores, como a carga estrutural, isolamento termoacústico, absorção de água, luminosidade e estética devem ser considerados antes de decidir o tipo de

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O tipo de tijolo deverá ser determinado, além do custo, pelo tipo do projeto e a resitência térmica que se precisa.

tijolo a ser usado, pois uma má escolha pode comprometer toda a obra. Segundo Wilson Gomes Marques, representante da empresa Cerâmica Santa Cândida, construir economizando é uma exigência de todo mercado da construção, no entanto, é necessário observar um conjunto de itens que ofereçam qualidade e a funcionalidade necessária para a obra. A escolha não é simples, pois o tijolo tem características e finalidades próprias e, por ser um elemento tão versátil, é necessário ter atenção a detalhes básicos, como a resistência mecânica, peso, absorção de umidade, características de isolamento

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e conduta térmica, tipo de superfície e sua compatibilidade com o acabamento previsto, seja este na pintura, no revestimento com argamassa ou nas placas de algum material. A falta de padronização da maior parte das peças gera muitas quebras para encaixe durante a obra, contribuindo com o desperdício e a produção de entulho. O tipo de material a ser escolhido deverá

ser orientado pelo tipo do projeto e resistência térmica, além do custo, que sempre é avaliado. De acordo com Wilson, o pedreiro é um dos profissionais no mercado da construção mais indicado para essa escolha, mas dependendo da obra e/ou empresa, a decisão da compra de materiais parte de uma equipe, que geralmente envolve engenheiro, pedreiro e arquiteto.

Nessa escolha, talvez o assunto com peso maior seja o custo. No entanto, o consumidor não deve pensar apenas no valor da unidade, mas no valor final do conjunto da obra, considerando também a argamassa de assentamento e revestimento. Tijolos mais baratos dão prejuízo, pois a perda é grande e as imperfeições precisam ser corrigidas com aumento na espessura da massa, gastando mais cimento.

Mais usados no Brasil Tijolo Comum

Tijolo Baiano

Tijolo Laminado

Em algumas regiões do Brasil também é chamado de tijolinho ou ainda tijolo de barro cozido. É um tijolo maciço e pequeno que exige um gasto relativamente elevado com argamassa e mão de obra, mas proporciona grande conforto térmico e acústico.

É o mais barato no mercado. Porém, tem maior índice de quebras. Não suporta cargas estruturais, mas possui desempenho térmico superior ao tijolo comum.

É a evolução do tijolo de barro cozido, tendo maior resistência mecânica e menos porosidade, com menor absorção de água. É indicado para alvenaria aparente.

Tijolo de Solo-cimento Tijolo Refratário É um tijolo cozido feito com argila e enriquecido de materiais que diminuem a retração mecânica quando exposto ao forte calor. Funcionam também como isolantes térmicos.

Impermeabilização de 100%, é um produto ecologicamente correto, feito de uma mistura de terra e cimento prensado. Para o assentamento, em vez de argamassa comum, é utilizada uma cola especial. Outra vantagem ecológica do produto é que seus dois furos internos permitem embutir as redes elétricas e hidráulicas.

Tijolo de Vidro Também conhecido como bloco de vidro, ele não tem função estrutural, podendo suportar apenas outros tijolos de vidro. Porém, é muito eficiente para isolamento termoacústico e passagem de luminosidade.

O TIJOLO ECOLÓGICO, TAMBÉM CHAMADO DE TIJOLO MODULAR, DE ENCAIXE OU SOLO-CIMENTO, É UMA ALTERNATIVA ECOLOGICAMENTE CORRETA AO TIJOLO CONVENCIONAL. ELE É CONSTITUÍDO DE SOLO (QUE PODE SER REAPROVEITADO PELO PÓ-DE-PEDRA DA PRÓPRIA CONSTRUÇÃO), CIMENTO E ÁGUA. PELA PRESENÇA DO CIMENTO EM SUA COMPOSIÇÃO, ELE NÃO PRECISA QUEIMAR PARA SECAR, O QUE O TORNA AINDA MAIS ECO. 88

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DICAS

Reformas SAIBA COMO PLANEJAR UMA REFORMA E EVITAR ALGUNS TRANSTORNOS

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Q

uando o assunto é reforma, grande parte das pessoas que já passaram ou estão a passar por uma sabem que planejar com antecedência é uma boa dica para torná-la menos incômoda e mais barata. Com planejamento, antes de colocar a mão na massa, é possível esmiuçar o cronograma físico-financeiro das intervenções. Estabelecer o que se quer e quanto há para gastar vai orientar o tipo e a quantidade de materiais a comprar, e o tempo previsto para a obra. Se o valor a ser gasto for curto, uma boa dica é uma boa mão de tinta, que levanta qualquer ambiente. Além de alguns itens básicos que o mercado oferece, como azulejos falsos, em tecido impermeável, que saem por um valor barato e dá um verdadeiro charme ao fazer um simples reparo num imóvel. Mas, se a pretensão é fazer uma reforma na casa, além do planejamento financeiro prévio, a contratação de um projeto pode salvar sua obra e seu bolso. Colocar tudo no papel antes de começar a contratar e gastar com a obra, lhe dará a dimensão de tudo e evita surpresas desagradáveis, como decidir um revestimento ou modelo de torneira enquanto o prestador espera parado na obra ou gastar com os prestadores e não ter verba para comprar os móveis, por exemplo. Fazer o orçamento da obra não é simples. Dá trabalho! Porém, traz muitas economias e poderá ajudar a filtrar alguns itens, substituir algumas especificações ou negociar valores para atingir uma meta de gastos. A procura por um profissional com antecedência também permite o planejamento do prazo da obra, a pesquisa de preço dos materiais antes do início da reforma e a elaboração de um cronograma. Estar por dentro de todos os prazos, desde a entrega dos materiais até a execução, é essencial. Nem tudo é fornecido no mercado à pronta entrega e, mesmo montando o cronograma, é difícil estabelecer prazos para o término da obra quando falamos em reforma, porque situações inesperadas podem acontecer. Por exemplo, pode haver a indisponibilidade de algum produto, falta de mão de obra, atrasos nos prazos de entrega de fornecedores ou mesmo algum imprevisto no imóvel, como um

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problema não aparente. Transtornos fazem parte. Se você pretende reformar sem desocupar o imóvel é bom ter plena ciência de que morar numa obra tem muitos inconvenientes, como pessoas o tempo todo circulando pelo imóvel, poeira e o impedimento de circulação em alguns cômodos da casa. A opção de continuar no imóvel ou se retirar, para que a reforma seja realizada com mais tranquilidade e comodidade para a família, nem sempre é uma questão de escolha dos donos. Ao fazer um planejamento e identificar o foco da reforma, o proprietário deve planejar e pensar se compensa continuar na residência ou não, devido aos transtornos como batidas, poeira e falta de privacidade. Segundo os arquitetos, quando a reforma vai envolver obras internas, externas e demandar um espaço maior de tempo para ser concluída, o indicado é que comece pelo interior do imóvel. Iniciar pela cozinha, área de despensa, em seguida quartos e salas, e concluir pela área externa é uma boa dica para aqueles que planejam continuar no imóvel. Outro fator importante é a limpeza, que deve ser exigida dos contratados no decorrer do trabalho. Organize também o espaço para guardar o material para evitar desperdício. A limpeza pós-obra deixa o local habitável e pronto para receber os móveis e moradores. Tirar massa-corrida, rejuntes, respingos de tinta, adesivos de louças e cubas, limpar e aspirar o quadro de luz e os trilhos de portas e janelas fazem parte de uma limpeza específica, diferente de uma faxina de manutenção.

Melhor período Embora muitas pessoas comecem a tirar os planos de reforma da casa do papel no fim do ano, o período de verão e principalmente os meses de novembro e dezembro não são os mais indicados para iniciar as obras. Isso se deve pela alta demanda por mão de obra e materiais de construção. Deixar a reforma para o final do ano é muito arriscado. O maior risco, nesse caso, é passar as festas de fim de ano com a casa em reforma por causa dos atrasos no cronograma dos funcionários

Ao fazer um planejamento e identificar o foco da reforma, o proprietario deve pensar se compensa continuar na residência ou não, devido aos transtornos como batidas, poeira e falta de privacidade.

que estão trabalhando na reforma, como também da entrega dos materiais. Muitos arquitetos mencionam que fazer a pintura interna das residências em épocas de grande umidade do ar acaba fazendo com que a tinta demore mais para secar, resultando em intervalos maiores. Em períodos chuvosos, mesmo que a tinta pareça seca ao toque, o acabamento pode ser prejudicado. Os revestimentos, como exemplo as pastilhas de vidro, podem ter o assentamento dificultado pela forma mais líquida da argamassa, que também leva mais tempo para secar na época de chuvas. As reformas feitas no início do ano ou até outubro podem sair mais em conta. Os meses de janeiro, fevereiro e julho, por serem épocas de férias, trazem a vantagem de a família alinhar a obra com os dias de viagens e não precisar conviver com o quebra-quebra. Quando as modificações vão ocorrer basicamente na parte externa da casa, como pintura de fachadas, troca de telhado e construção de piscina, por exemplo, o período de inverno e estiagem é o ideal. Para a piscina, em especial, é recomendável que comecem no máximo em julho, por demandar um bom período até a conclusão, e subentendendo que deverá ser usada no próximo verão.

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A REVISTA CARAS INAUGUROU RECENTEMENTE SUA CASA EM ITAPEMA, SANTA CATARINA, DEPOIS DE REALIZAR UMA REFORMA QUE CUSTOU CERCA DE R$ 30 MILHÕES. ENTRE AS MORDOMIAS COLOCADAS NA CASA ESTÃO A PISCINA DE FUNDO INFINITO, PASTILHAS COM DETALHES EM OURO, TRAPICHE E HELIPONTO. PARA A FOI CONTRATADA UMA EQUIPE DE CERCA DE 70 PESSOAS, QUE TRABALHARAM EM DIFERENTES TURNOS DURANTE TRÊS MESES.

Dicas

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Utilizacão

Orientação

Economia

O ideal é começar pelos ambientes de maior utilização, como cozinha, banheiro e lavanderia. Depois, os dormitórios e, por último, salas de estar e jantar.

Busque orientações com arquitetos ou engenheiros civis, pois eles conhecem melhor as características dos materiais, suas finalidades, seus usos e suas aplicações.

Compre os materiais aos poucos, pesquisando preços em diferentes lojas. Pisos e azulejos podem ser comprados de uma vez, para ganhar descontos e economizar na entrega. Cimentos e argamassas têm validade e não podem ser comprados com antecedência.

Acompanhamento

Reuniões

Eventos

Aconselha-se a não deixar o pedreiro ou pintor sozinho, a menos que sejam profissionais de confiança. Fiscalize a execução dos serviços, o que facilita a descoberta de imprevistos, além de pressionar o cumprimento das metas.

Pinte uma parede da sala com cor diferente, de preferência a que fica atrás do sofá. Outras opções são as texturas e os adesivos. Na cozinha, fica mais barato colocar azulejos somente entre a bancada da pia e os armários superiores.

Organiza eventos dentro do condomínio, promovendo a integração entre moradores e funcionários.

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REALIDADE

Expandir O CRESCIMENTO DE CAMPINA GRANDE PARA OS LADOS TENTA RESOLVER PROBLEMAS COMUNS AOS GRANDES CENTROS

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É

consenso entre especialistas e também entre as pessoas comuns que os centros das grandes cidades, e mais recentemente até alguns bairros próximos, já começam a não comportar o crescimento no número de moradias e, consequentemente, de habitantes. Esse descontrole populacional pode ser, inclusive, apontado como causa para uma série de dificuldades que as cidades de médio e grande porte enfrentam e que, em alguns momentos, acabam parecendo sem solução. Congestionamentos, aumento da população de rua, o que gera aumento das diferenças sociais, são alguns dos reflexos que a falta de espaço nos grandes centros já começa a refletir nos mais diversificados setores da sociedade. Em Campina Grande, uma das cidades que mais cresce e mais se desenvolve no interior do Nordeste, os problemas de falta de espaço no centro já começam a ser alvo de preocupações entre os especialistas na construção civil, engenheiros e demais profissionais que trabalham diretamente com esse segmento. No entanto, seguindo exemplos que já foram implantados em outras cidades do Brasil e até do exterior, o setor de habitação e da construção civil na cidade começa a buscar outros locais, um pouco mais afastados do centro, para instalação de novos empreendimentos domiciliares. Na cidade, existe uma peculiaridade que a difere de alguns outros grandes centros. No lugar de concentrar os novos espaços residenciais em uma determinada área, os construtores decidiram testar vários locais diferentes para instalar suas edificações. Apesar desse aspecto, um dos locais que se destaca é a Alça Sudoeste,

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que fica no acesso de Campina para o Sertão da Paraíba, e que vem sendo um grande ponto para as obras da construção civil. “Na nossa cidade é válido lembrar que existe essa questão de que vários construtores procuraram locais diferentes para suas obras. Campina Grande tem um aspecto interessante: alguns terrenos, em bairros considerados nobres, quando existem, conseguem ter valores bem maiores que terrenos na capital do Estado, por exemplo. Por isso, acho que acabou sendo uma necessidade correr atrás de alternativas para quem queria continuar atuando nesse ramo. Então, o crescimento acaba sendo para vários lados da cidade e acontece praticamente ao mesmo tempo. De toda forma, eu acho bom ressaltar o aspecto das construções nas proximidades da Alça Sudoeste. Lá, existem vários condomínios já instalados e outros tantos começando a ser construídos. Dá para se dizer que, numa cidade que cresce para vários lados, aquele é um dos que concentra a maior parte das novas construções”, comentou o construtor Junot Lacet, que atua na construção civil há mais de dez anos. Além de ajudar a diminuir a lotação do centro da cidade, o crescimento para outras áreas também traz uma série de benefícios para os moradores e também para o próprio desenvolvimento do local. Com mais áreas habitadas, é de interesse dos poderes públicos levar os serviços básicos (água, luz, saneamento, etc) para os moradores que estão começando a se instalar. Dessa forma, os recursos que outrora serviriam para “desafogar” uma área já prejudicada, podem ser redirecionados para atender os desejos da nova comunidade que acabou se formando.

Assim, ganha a cidade com a diminuição da concentração de pessoas em apenas uma área, que gera todos os transtornos que já citamos, e ganha também o morador que vai começar a enxergar muitas vantagens em se instalar em um local que, na primeira impressão poderia parecer não tão vantajoso, mas que vai começar a lhe oferecer diversas oportunidades de bem-estar e bem-viver. “Com toda certeza essa é uma tendência que deve se consolidar cada vez mais. O morador vai saber que tem vantagens em estar adquirindo um terreno naquele residencial por que ele vai perceber que, além das vantagens que o construtor já oferece, o poder público vai disponibilizar para ele condições de moradia boas e completamente satisfatórias. A cidade vai ganhar no desenvolvimento e vai crescer cada vez mais, só que de uma maneira planejada e bem organizada”, finalizou o construtor Junot.

Campina Grande cresce para vários lados, mas a Alça Sudoeste vem concentrando a maior parte das novas construções. Junot Lacet CONSTRUTOR

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DECORAR

Moradia O PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA REALIZA O SONHO DA MORADIA PRÓPRIA E IMPULSIONA A CONSTRUÇÃO CIVIL

R

ealizar o sonho de ter a casa própria. São vários exemplos de pessoas que trabalham para ter a oportunidade de garantir uma conquista tão importante para uma família como ter um imóvel próprio. Mas, o que antes parecia ser um sonho distante, nos últimos anos vem se tornando cada vez mais acessível. Com os incentivos governamentais,

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especificamente o programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”, são milhares de brasileiros que agora podem ter a oportunidade de financiar e, definitivamente, morar em uma casa própria. Mas para ter acesso ao benefício, é preciso que o comprador, assim com as construtoras, sigam uma série de determinações. Para ajudar um pouco quem está nessa busca, a revista Construir&Cia

foi ouvir alguns especialistas para deixar esse desejo de consumo mais acessível. Atualmente, a Caixa Econômica Federal (CEF) é o banco que mais celebra contratos com os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida. O banco, inclusive, é um dos responsáveis por boa parte do processo burocrático que é adotado antes do benefício ser concedido. Eduardo Teobaldo é um dos administradores da

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construtora Construcenter, empresa com anos de experiência e que conta com grande destaque no cenário da construção civil em todo o estado da Paraíba, explicou quais são os primeiros passos dados para quem quiser participar do programa do Governo. “Ao contrário do que parece, a situação não é tão complicada com relação aos trâmites burocráticos. Em primeiro lugar, o imóvel a ser vendido passa por uma criteriosa avaliação feita por engenheiros da Caixa Econômica Federal para ver se todas as exigências deles estão sendo respeitadas. No caso de Campina Grande, os imóveis financiados devem ser no valor máximo de R$ 145 mil, que automaticamente preenche as condições estabelecidas pela Caixa para venda via pessoa jurídica, isso no caso da construtora. Para o comprador, os critérios mais importantes que têm que ser respeitados são: não ter cadastro negativo no SPC/ Serasa; possuir renda de até R$ 5 mil por mês; não possuir imóveis registrados em seu nome; e apresentar a documentação pessoal junto ao pessoal da CEF”, comentou o especialista. Vale lembrar que o programa oferece ao cliente um subsidio que varia de acordo

No caso de Campina Grande, os imóveis financiados devem ser no valor máximo de R$ 145 mil, que automaticamente preenche as condições estabelecidas pela Caixa para venda via pessoa jurídica.

com a renda familiar apresentada, mas que pode chegar ao valor máximo de R$ 17 mil. Para Eduardo, “esse é mais um fator que aumenta a viabilidade deste tipo de construção, que é bastante

salutar, tendo em vista que o Governo Federal diminui o valor de financiamento dos compradores e repassa em sua totalidade para as construtoras, provocando assim uma potencialidade na capacidade de compra dos clientes com este perfil”. Em linhas gerais, isso levando em consideração todas as regiões do Brasil, o Minha Casa, Minha Vida já atendeu milhões de pessoas em todo o país. A estimativa é que, até agora, com a segunda etapa do projeto em curso, mais 2,75 milhões de casas já tenham sido entregues. Para a terceira etapa, que foi anunciada recentemente, a estimativa é que mais 3 milhões de moradias sejam entregues, levantando uma quantia de R$ 135 bilhões, apenas com o pagamento dos subsídios para os financiamentos. No caso da Construcenter, apenas em Campina Grande, já foram construídos mais de cinquenta imóveis, entre condomínios fechados, casas e edifícios, sempre respeitando os critérios que são estabelecidos e que regem o programa Minha Casa, Minha Vida.

Condições para contratação do programa Minha Casa, Minha Vida

SEGUNDO O 9º BALANÇO DO PAC, JÁ FORAM INVESTIDOS MAIS DE R$ 200 BILHÕES NO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA. ATÉ O FINAL DE 2014, O PROGRAMA PRETENDE ENTREGAR MAIS 510 MIL CASAS ÀS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA.

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ECONOMIA

Comércio CONSTRUÇÃO CIVIL SE FORTALECE E CRIA “CICLO DE BENEFÍCIOS” PARA OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ÁREA

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U

m ramo de mercado que aproveita bem o bom momento que a economia conseguiu alcançar. É esse o cenário que a construção civil vem consolidando nos últimos meses no Brasil de uma maneira geral e também aqui na Paraíba. Se construtoras, engenheiros, pedreiros e demais profissionais conseguem se beneficiar desse bom momento, quem também não fica para trás são os empresários que trabalham em lojas fornecedoras de materiais de construção. Com o crescimento no número de obras, os lojistas conseguem aumentar sua margem de lucro e impulsionam o mercado da construção civil para que se consolide como um dos mais rentáveis no cenário econômico nacional.

crescesse a procura por profissionais especializados em executar os serviços da construção civil. E é exatamente nesse aspecto que a indústria tem encontrado mais dificuldades. Segundo o engenheiro civil Thiago Rocha, que tem vários projetos sendo executados atualmente nos estados da Paraíba e Pernambuco, “a situação tem sido um pouco complicada principalmente para encontrar bons pedreiros. Esse é um ponto que se discute bastante entre as pessoas que atuam na construção civil e o que quase todo mundo concorda é que é preciso uma oferta maior de mão de obra, mas não só isso. A gente precisa executar os serviços de maneira que seja mantido um padrão com 100% de excelência e para isso, os profissionais precisam estar capacitados para o serviço”.

Em Campina Grande, uma das empresas que vem se destacando positivamente nesse cenário é a Safra Material de Construção. Com larga experiência na distribuição de areia, tijolo, brita, massame, cimento, madeira, cerâmica, telhas, material hidráulico e elétrico e louças em geral, a Safra se tornou uma referência para profissionais da construção civil e comemora o bom momento das vendas e do crescimento no ramo de atuação no interior do estado da Paraíba.

Para garantir a boa qualidade e os bons serviços dos profissionais da construção civil, órgãos educacionais, a exemplo do Serviço Social da Indústria (SESI), oferecem cursos de capacitação que qualificam e deixam o profissional preparado para encarar os desafios impostos pelo mercado de trabalho. Essa necessidade de melhor qualificação só traz benefícios para quem contrata e também para quem vai se tornar proprietário de um imóvel, seja ele residencial ou comercial.

“Aqui na loja temos notado muito bem esse momento de crescimento das vendas para o ramo da construção civil. E não é apenas um período restrito, isso vem se mantendo há alguns meses e a tendência é que cada vez mais se fortaleça. Existe uma procura muito grande, por parte de pedreiros, engenheiros e mestre de obras, por vários produtos, desde o alicerce da obra, até o momento dos detalhes finais de acabamento. Além disso, nós estamos comemorando também o fato da expansão das nossas vendas para outras cidades aqui da região de Campina Grande. Hoje, podemos dizer que nosso foco de atendimento é em todo esse perímetro da Borborema, o que fortalece muito nossos negócios”, comentou Antônio Fidélis, gerente administrativo da Safra Material de Construção.

Mão de obra Com o crescimento das obras e edificações, nada mais natural que também

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Com um trabalho executado por trabalhadores bem preparados e qualificados para exercer suas funções, a construção civil se fortifica e se consolida ainda mais como um ramo que só acumula bons resultados nos últimos anos. Mantendo-se essa tendência, esse “ciclo de benefícios” que engloba desde o pedreiro, até o vendedor das lojas de material de construção, será mantido por um bom tempo e, quem sabe, se tornará algo permanente e que sustentará a construção civil entre os ramos de maior segurança para os investidores.

Incentivos Beneficiando-se de incentivos fiscais dados pelos governos da região, indústrias dos mais variados segmentos voltam seus investimentos para estados do Nordeste. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que os projetos privados da construção industrial, já

Com o crescimento no número de obras, os lojistas conseguem aumentar sua margem de lucro e impulsionam o mercado da construção civil para que se consolide como um dos mais rentáveis no cenário econômico nacional.

contratados para a região, ultrapassam os R$ 2 bilhões. Esses investimentos movimentam o comércio voltado para materiais de construção, assim com o mercado de trabalho. Em pesquisa realizada pelo IBGE e divulgada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção, sobre a evolução da taxa percentual de crescimento do PIB da Construção Civil nos Estados e Grandes Regiões, o Nordeste teve o melhor desempenho do Brasil, com 19,9%, frente a 8,1% de crescimento do Sudeste, 13,7 do Sul; 11,2 do Norte e 12,4 do Centro-Oeste. O Nordeste vai crescer ainda mais em 2014. Programas como o Minha Casa, Minha vida foram responsáveis por transformar a região no maior canteiro de obras do país, concentrando 1/3 das obras do programa, sendo mais de 343 mil residências num valor total de aproximadamente R$1,3 bilhão.

Exposição Todas as atenções do mercado da construção civil se voltam para o Nordeste.

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Isso porque, de 22 a 24 de outubro, acontece em Recife (PE) o 2º Salão Internacional da Construção – Feicon Batimat. O evento é reconhecido como o maior e mais qualificado salão da construção da América Latina e marca o início de um novo capítulo de sucesso para o setor da construção na região Nordeste do País! As perspectivas para o evento são que mais de 150 marcas nacionais e internacionais sejam expostas em uma área de 7 mil m². Espera-se aproximadamente 9 mil visitantes/compradores qualificados, o que define a Feicon Batimat como uma feira de grande potencial para os comerciantes e industriários da construção civil.

A Safra Material de Construção fica no bairro das Malvinas

SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS COMERCIANTES DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO (ANAMACO), AS VENDAS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO NO VAREJO EM 2014 DEVEM TER UM DESEMPENHO SUPERIOR AO DE 2013. A INSTITUIÇÃO ESPERA QUE O FATURAMENTO DO SETOR NO PAÍS AVANCE 7,2% ESTE ANO, PATAMAR ACIMA DO CRESCIMENTO DE 4,5% DE 2013, QUANDO O FATURAMENTO ATINGIU O RECORDE DE R$ 57,42 BILHÕES.

Feicon Batimat NE Setores do evento • Automação e Segurança Eletrônica • Decoração • Hidráulica • Elétrica e Iluminação • Máquinas, Ferramentas e Equipamentos • Metais e Louças Sanitárias • Produtos para Cozinhas e Banheiros • Revestimentos • Tintas, Solventes, Vernizes e Acessórios

Na Feicon Batimat Nordeste você terá a oportunidade de estar frente a frente com os mais importantes líderes e formadores de opinião do mercado da construção civil.

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Público comprador • Comprador do setor da construção • Construtor • Distribuidor • Arquiteto e Designer de Interior • Engenheiro • Especificador • Incorporador • Indústria / Fabricante • Lojista e Revendedor

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SEGURANÇA

Altura NA CONSTRUÇÃO CIVIL, SEGURANÇA É A PREVENÇÃO DE QUEDAS GRAVES E ATÉ FATAIS

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A

construção civil é um dos setores mais perigosos em termos de acidentes. Os principais perigos incluem o trabalho em altura, os de escavação e a movimentação de cargas. É necessário conferir prioritariamente as medidas que eliminem ou reduzam os perigos na sua origem e que proporcionem uma proteção coletiva. Como causas fundamentais dos vários acidentes e óbitos são apontadas que a mão de obra desqualificada e sua alta rotatividade dificultam o treinamento e a adaptação do empregado no trabalho, além da falta de proteção de máquinas e equipamentos, e de muitas empresas que ainda preferem correr riscos a investir em soluções preventivas para os seus funcionários, por considerarem esses fatores um gasto a mais na obra. No entanto, é preciso atentar que por meio da prevenção, além de assegurar a integridade física e a vida dos trabalhadores, tem-se uma redução do pagamento referente ao fator acidentário previdenciário e um aumento da produtividade. Muitas empresas são atentas às ações preventivas para evitar acidentes e, na verdade, todas deveriam ser, pois é lei que essas ações de proteção ao trabalho do operário funcionem no decorrer de uma obra. A atuação de um profissional ou um grupo de profissionais especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho é a inicial e principal necessidade para que acidentes não ocorram. A atuação dos profissionais de Segurança do Trabalho tem como objetivo a descentralização da indústria da construção civil em busca apenas da produtividade, fazendo com que os procedimentos e medidas de controle de segurança e saúde sejam uma busca paralela, tendo em vista a necessidade da manutenção dos colaboradores, que são importantíssimos na obtenção da produtividade tão almejada por esse segmento econômico. O Engenheiro Ambiental e pós-graduado em Engenharia de Segurança, Hugo de Brito Lisboa, explica que o profissional atuante na supervisão e orientação dos aspectos em segurança, com sua visão holística, fornece a empresa uma série de benefícios, como o aumento da produtividade, diminuição do

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Toda obra deve ter, pelo menos, um profissional técnico de segurança, responsável pela supervisão, orientação e treinamento dos operários. índice de absenteísmo, menor frequência de acidentes, menor severidade dos acidentes, economia em relação a não geração de multas por descumprir aspectos legais, economia devido ao baixo índice de rotatividade dos funcionários, economia em relação aos tributos previdenciários, entre outros custos diretos e indiretos do acidente de trabalho.

Norma Na Norma Reguladora n° 35 (NR-35) do Ministério do Trabalho, é estabelecido que o empregador deverá evitar acidentes de trabalho graves e fatais na construção civil. De acordo com a NR-35, toda atividade profissional realizada acima de 2m de altura deve seguir uma série de exigências, que possibilitem a realização do trabalho de forma segura e responsável, estabelecendo requisitos mínimos que envolvem o Planejamento, a Organização e Execução – essas palavras norteiam os procedimentos de segurança relacionados ao trabalho em altura. Segundo Hugo Lisboa, para o serviço em altura, presente em diferentes áreas econômicas, torna-se difícil o estabelecimento de um padrão único de segurança, pois deve ser considerada a peculiaridade de cada cenário. Porém, são definidas algumas medidas que se tornam únicas para todo e qualquer trabalho realizado em altura, que são os exames específicos pré-estabelecidos no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,

o treinamento de capacitação dos colaboradores, em que as temáticas são definidas de acordo com a especificidade da atividade e a hierarquização das medidas técnicas que, segundo a NR-35, devem ser adotadas para eliminar o risco de queda dos trabalhadores e minimizar as consequências da queda. Toda obra deve ter, pelo menos, um profissional técnico de segurança, responsável pela supervisão, orientação e treinamento dos operários. As regulamentações NR-35, a Comunidade Européia (CE), a Associação Nacional Americana de Proteção contra Incêndio (NFPA) e a União Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA), são instrumentos de referência a vários setores, não ficando restrita apenas aos canteiros de obras, mas a todas as atividades que exponham o operário a uma altura de risco. Essas medidas garantem a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com essa atividade. A NR-35 também exige que seja realizada uma Análise de Risco (AR), em que se deve atentar para: o local que o serviço será realizado; o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; as condições meteorológicas adversas; a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual; o risco de queda de materiais e ferramentas, entre outros. Além de impor que exista um processo de capacitação para o trabalhador que será submetido à altura.

Capacitação O processo de capacitação dos funcionários que realizam trabalho em altura se encontra um tanto quanto defasado na prática. A realidade dos treinamentos reflete uma ausência de conhecimento aplicado na especificidade dos processos de trabalho, nas empresas dos profissionais que oferecem a capacitação. “Como consequência temos profissionais com baixo nível de conhecimento teórico e prático, o que de alguma forma comprova o grande índice de acidentes de trabalho relacionados ao trabalho em altura”, informa Hugo Lisboa. Trabalhador capacitado para o trabalho em altura é aquele que foi submetido

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e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas. O conteúdo deve, no mínimo, incluir normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; análise de risco e condições impeditivas; equipamentos de proteção individual; e condutas em situações de emergência.

seguir alguns procedimentos de segurança para não correr risco de acidente e queda. Assim, leia atentamente os seguintes tópicos:

“De forma geral, o reconhecimento prévio dos riscos relacionados às intervenções fornece ao avaliador uma noção da presença, intensidade e severidade dos riscos, possibilitando a adoção das melhores medidas de segurança, fazendo com que as lesões e mortes não sejam mais um evento frequente e corriqueiro na indústria da construção civil”, finaliza o engenheiro.

• É preciso programar o desligamento de fornos e de outros equipamentos que estejam sob o telhado para evitar a emanação de gases;

Toda atividade em altura exige rigorosas medidas de proteção. No que se refere ao trabalho em telhados, o trabalhador deve

• Uma linha permanente de segurança, construída de cabo de aço, trilho ou corda sintética, deve ser instalada no telhado;

• Antes de iniciar o trabalho, o profissional deve planejar o trajeto que irá percorrer sobre o telhado;

• Em dias de chuva, vento forte, ou quando a superfície estiver escorregadia, a atividade deve ser remarcada, pois o risco de acidentes é grande nestas situações;

• O profissional deve portar um cinturão de segurança, tipo paraquedista, acoplado ao cabo, corda ou trilho de aço. Isso possibilita uma fácil movimentação sobre toda área de trabalho; • A escada também deve ser equipada com linhas de segurança, o que permite o uso de trava-quedas ao longo dos degraus; • Usar os EPI’s obrigatórios para esta atividade, como: calçado com solado antiderrapante, luvas de rapas, capacete fixado na jugular e óculos de proteção lateral; • Nunca pise diretamente nas telhas e nem permita a concentração de pessoas num mesmo ponto do telhado; • Para locomoção nas telhas, é recomendado o uso de passarelas antiderrapantes de duralumínio.

SEGUNDO DADOS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE), 40% DOS ACIDENTES DE TRABALHO NO BRASIL SÃO REFERENTES A QUEDAS. EFETIVADA HÁ POUCO MAIS DE UM ANO, A ESTIMATIVA É QUE A NR35 – QUE DEFINE REQUISITOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO AOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NESSAS CONDIÇÕES - DIMINUA ESSE NÚMERO.

Os equipamentos de segurança são indispensáveis para o trabalho em altura

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REALIDADE

Praças MESMO COM O CRESCIMENTO URBANO E AS DIVERSAS OPÇÕES DE LAZER, AS PRAÇAS CONTINUAM SENDO IMPORTANTES NA VIDA DOS CAMPINENSES

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É

fato que os tempos mudaram. Podemos notar através de registros a evolução de diversos locais da Rainha da Borborema. Mas há lugares que mesmo com o passar dos anos continuam sendo importantes para as pessoas, como as praças. Nelas, campinenses se reúnem para lazer, fins comerciais, sociais e religiosos. E nesses 150 anos de Campina Grande muitas delas foram construídas e reformadas em diversos bairros. Na época do prefeito Vergniaud Wanderley, década de 30 e 40, vários imóveis, ruas e praças foram modificados para a modernização da cidade, principalmente na região central. Através de registros podemos notar, por exemplo, que a Praça dos Índios Cariris, hoje conhecida como a Praça da Bandeira sofreu duas grandes reformas. Ainda hoje é bem frequentada por pessoas de várias idades, tanto para uma conversa informal com os

O tempo passa, as modernidades surgem, mas as praças serão bem frequentadas enquanto estiverem com qualidade estrutural e ações em prol do lazer e bem-estar das pessoas.

amigos, como também para a realização de eventos culturais, sociais e políticos. Quanto ao nome, além de Praça dos Índios Cariris e Praça da Bandeira, ela também acabou ficando conhecida como “Praça dos Pombos”, justamente pelo grande número destas aves encontradas no local. A Praça Clementino Procópio também foi modificada. Em uma dessas modificações foi construído o coreto, relembrando os tempos de apresentações musicais no local. O arquiteto responsável pela obra foi Geraldino Pereira Duda. Nesta Praça, além de lanchonetes, playground, pontos de ônibus e diversas árvores, há também livraria, poesias, o antigo Cine Capitólio – desativado na década de 90, e um monumento em homenagem a Teodósio de Oliveira Lêdo, capitão-mor das fronteiras das Piranhas, Cariri e Piancó. E por falar em modificação, quem reconheceria a Praça Coronel Antônio Pessoa ou simplesmente “Praça da Morgação”?

Praça Clementino Procópio, inaugurada em 1936 e reformada nos anos 80 Estátua de Juscelino Kubitschek na Praça da Bandeira

Praça da Igreja do Rosário, no bairro da Prata Estátua de João Pessoa, na Praça da “Morgação”

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De acordo com o livro “Memorial Histórico de Campina Grande”, produzido por diversos autores em 1996, esta praça é o segundo mais velho logradouro público da cidade, construído na administração de Vergniaud Wanderley para homenagear o irmão de Epitácio Pessoa. O local, que antes era pouco movimentado, agora é tomado por diversos estudantes da região. Sejam as centrais ou as de bairro, todas as praças guardam histórias e segredos de uma população e merecem atenção e cuidado por parte dos poderes públicos. Afinal, o tempo passa, as modernidades surgem, mas as praças sempre serão bem frequentadas enquanto estiverem com qualidade estrutural e ações em prol do lazer e bem-estar das pessoas.

Novas As praças mais antigas continuam

marcando o cenário de Campina Grande, mas a cidade continua crescendo e com isso a necessidade de novas praças aumenta. A Prefeitura Municipal iniciou no final do primeiro semestre deste ano a construção de dez novas praças. Segundo o Prefeito, Romero Rodrigues, as novas praças beneficiarão os bairros da Palmeira, Santa Rosa, Catolé, Malvinas, Conjunto Rocha Cavalcante, Alto Branco e as avenidas Canal e Juscelino Kubitschek. Foi iniciada também a obra de revitalização da praça e da quadra do bairro da Liberdade, importante ponto de encontro e práticas de esportes para os jovens. Também serão revitalizadas as praças dos distritos de São José da Mata e Galante. Em 2013, a Prefeitura inaugurou a Praça João Paulo II, no bairro da Palmeira e em junho de 2014 foi inaugurada a Praça

Professor Lopes de Andrade, a “Praça da FIEP”, que foi totalmente reconstruída, numa ação da Prefeitura Municipal, por Meio da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), em parceria com a Secretaria de Obras. Durante a inauguração o Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha anunciou que a FIEP vai disponibilizar internet WIFI na praça e ficará responsável pela manutenção e preservação do local. O investimento para a reconstrução da “Praça da FIEP” foi de mais de R$ 200 mil. Foram colocados dez novos bancos, blocos, meio-fio, 13 postes e iluminação planejada, jardinagem, além de duas modernas academias populares, cada uma com cinco equipamentos para a prática de exercícios físicos.

A nova Praça Professor Lopes de Andrade, a “Praça da FIEP”

ALÉM DOS BENEFÍCIOS NO QUESITO LAZER, AS PRAÇAS DESEMPENHAM UM IMPORTANTE PAPEL NO MEIO AMBIENTE, POIS NELAS ÁRVORES ANTIGAS E NOVAS SÃO PRESERVADAS, PLANTADAS E CUIDADAS. SEGUNDO DADOS DA PREFEITURA DE CAMPINA GRANDE, SÓ EM 2014 JÁ FORAM PLANTADAS APROXIMADAMENTE 600 MUDAS DE PLANTAS NATIVAS, O QUE AUXILIA NA MELHORIA DA QUALIDADE DO AR E NO BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO.

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AGENDA

2014

06/08 a 07/08

MINASCON 2014

13º Congresso de materiais, tecnologia, meio ambiente e sustentabilidade na construção

LOCAL

Belo Horizonte (MG)

INFORMAÇÕES

www.minascon.com.br

Minascon tem o objetivo de ampliar a capacitação profissional com palestras ministradas por profissionais que são referência na área de construção civil.

2014

06/08 a 09/08

DEGRADA 2014

Degradação em estruturas de concreto armado

LOCAL

Salvador (BA)

INFORMAÇÕES

www.degrada2014.com.br

Portugueses voltam à atenção para o Brasil para discutir o monitoramento, controle e recuperação de estruturas degradadas pela ação do tempo.

2014

12/08 a 13/08

AÇO BRASIL Congresso Brasileiro do Aço

LOCAL

São Paulo (SP)

INFORMAÇÕES

www.acobrasil.org.br/congresso2014

Evento que está em sua 25ª edição, reúne grandes profissionais da área, além de trazer à tona diversos temas como ‘A Indústria Nacional – Competitividade Sistêmica, Desafios da Indústria do Aço, Economia Mundial e Perspectivas – Cenário e Tendências e Excesso de Capacidade e a Nova Geopolítica do Aço’.

2014

26/08 a 28/08

EXPO ARQUITETURA Feira que apresenta conceitos e soluções de sustentabilidade em construções

LOCAL

São Paulo (SP)

INFORMAÇÕES

www.expoarquiteturasustentavel.com.br

Em sua primeira edição, o evento também conta com a Conferência Internacional de Arquitetura e Construção, que terá palestras e debates sobre as tendências do mercado. Os interessados podem fazer o credenciamento gratuito pelo site.

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2014

02/09 a 04/09

CONSTRUMETAL 2014

LOCAL

São Paulo (SP)

INFORMAÇÕES

www.abcem.org.br

Maior evento da construção metálica da América Latina

A 6ª edição do evento terá exposições de produtos e palestras com renomados profissionais nacionais e internacionais, com destaque para o arquiteto Ruy Ohtake.

2014

09/09 a 12/09

XIII SHCU

LOCAL

Brasília (DF)

INFORMAÇÕES

www.shcu2014.com.br

Tempos e escalas da cidade e do urbanismo O evento consolidado notabiliza-se por suas contribuições para o campo de pesquisa em História Urbana.

2014

22/10 a 24/10

FEICON BATIMAT NE

LOCAL

Recife (PE)

INFORMAÇÕES

www.feiconne.com.br/

2º Salão Internacional da Construção

O maior e mais qualificado salão da construção da América Latina, desta vez marca o início de um novo capítulo de sucesso para o setor da construção na região Nordeste. Além da exposição, acontecem dois eventos simultâneos: O Decor Prime Show e uma Conferência com importantes nomes do setor

2014

01/10 a 04/10

CONSTRUIR RIO

LOCAL

Rio de Janeiro (RJ)

INFORMAÇÕES

www.feiraconstruir.com.br

Em sua 19ª edição, o evento reúne profissionais do setor em um espaço aberto ao debate de tendências e apresentação de lançamentos. Com o evento reformulado, será apresentado novidades para melhor atender às expectativas de expositores, organizadores e visitantes.

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MATERIAIS

Concretos COMPOSIÇÃO E ESCOLHA DIFERENCIAM DE ACORDO COM O TIPO DE OBRA

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O

concreto e o cimento são materiais indispensáveis para a construção civil, porém existe diferença entre ambos. Em termos gerais, a palavra cimento designa um pó fino utilizado como aglomerante, aglutinante ou ligante de vários tipos de materiais. Já a palavra concreto, se refere a uma mistura de materiais, entre eles: cimento, areia, pedra e água. Segundo Albanise Eulalio Raposo, Engenheira Civil da empresa MasterCal, “o cimento além de se definir como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de água, é constituído de clínquer, gesso, escoria siderúrgica, argila pozolana e calcário”. De acordo com a ABCP, no Brasil têm-se oito tipos de cimento, que atendem com igual desempenho aos mais variados tipos de obras, e se diferenciam de acordo com a proporção de clínquer e sulfatos de cálcio, material carbonático e de adições, tais como: escórias, pozolanas e calcário, acrescentadas no processo de moagem. Também podem diferir em função de propriedades intrínsecas, como alta resistência inicial, a cor branca etc.

O concreto, por sua vez, tem como componentes principais o cimento, o agregado graúdo e a água. Atualmente, outros materiais são destinados a melhorar ou conferir propriedades especiais ao conjunto, tais como: impermeabilidade da massa; diminuição do calor de hidratação; aumento da durabilidade; maior plasticidade quando fresco; rápido aumento da resistência quando endurecido; entre outros. “São os chamados aditivos, que dão origem aos concretos tratados, que muitas vezes é fabricado pelo engenheiro no canteiro da obra”, informa Albanise. Embora o cimento seja insubstituível em obras civis, a troca do cimento pelo concreto não é uma questão de opção, mas de aplicabilidade. O cimento é um material que pode ser usado misturado a outros materiais para obtenção de argamassa (cimento, água, areia e saibro), para assentamento de alvenaria, chapisco (água, areia e cimento) e emboço (água, saibro e cimento ou areia, saibro e cimento). Já o concreto tem propriedade mais resistentes e é mais

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indicado para grandes obras. Albanise também explica que “o concreto é um material de construção constituído por uma mistura de aglomerante (CIMENTO) comum ou mais materiais inertes e água”. Quando recém-misturado, deve oferecer condições tais de plasticidade, que facilitem as operações de manuseio indispensáveis ao lançamento nas formas, adquirindo com o tempo, pelas reações que se processarem entre aglomerados e água, coesão e resistência. Geralmente o concreto é utilizado em todos os tipos de obras de infraestruturas e superestruturas, sejam elas: fundações, pilares (colunas), lajes (piso, cobertura), cintas de amarração, contra piso, pontes, viadutos, barragens, edifícios, muros de arrimo (contenção), etc. Além da utilização, também existe uma diferença entre os tipos de concreto, o que dependerá da composição e uso de acordo com as condições previamente definidas no projeto. Na laje de piso em edifícios, enquanto elemento estrutural, por exemplo, o concreto a ser usado deve ser o que apresente resistência adequada às solicitações mecânicas. “Para tanto, adiciona-se o aço como armadura, tendo assim o concreto armado. Já o concreto usado em pisos comuns, pode ser o convencional (simples), isto é, água, cimento, areia e brita”, frisa Albanise Raposo.

História Hoje o cimento é um item indispensável para qualquer obra, seja usado misturado à água ou no preparo de concreto. Mas você sabe como ele surgiu? A história conta que desde o Egito Antigo, a arquitetura monumental já usava uma liga que era constituída por uma mistura de gesso calcinado. É a origem do cimento. As grandes obras gregas ou romanas, como o Panteão e o Coliseu, também foram construídas com o uso de terras de origem vulcânicas, que tinham endureciam sob a ação da água. Em 1758, o inglês Smeaton descobriu um produto de alta resistência, por meio da calcinação de calcários moles e argilosos. Em 1918, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton,

Embora o cimento seja insubstituível em obras civis, a troca do cimento pelo concreto não é uma questão de opção, mas de aplicabilidade.

misturando componentes argilosos e calcários. Seis anos depois, outro inglês, Joseph Aspdin patenteia o “Cimento Portland”.

Portland O cimento Portland hoje é um material rigorosamente definido. Ele recebe este nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às das rochas da ilha britânica de Portland. Sua descoberta possibilitou uma grande revolução na construção, pelo conjunto de suas propriedades de moldabilidade, hidraulicidade, elevadas resistências aos esforços e por ser obtido a partir de matérias-primas relativamente abundantes e disponíveis na natureza. A importância desse material cresceu em escala geométrica, a partir do concreto simples, passando ao concreto armado e finalmente, ao concreto protendido. A descoberta de novos aditivos, com a sílica ativa, possibilitou a obtenção de concreto de alto desempenho. O contínuo surgimento de novos produtos e aplicações fazem do cimento um dos produtos mais consumidos da atualidade.

Albanise Eulálio Raposo - Engenheira Civil Crea 6747/D-PB, RN16060644632-0 Dra. em Engenharia Mecânica Mestre em Engenharia Civil Engenheira Civil da Empresa MasterCal

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ONDE ENCONTRAR Fotografia

CÉSAR DI CESÁRIO

LOCAL

Paraíba - Brasil

INFORMAÇÕES (83) 8896.9889

cesardicesario@hotmail.com

Construtora

CONSTRUCENTER CONSTRUÇÕES LTDA

LOCAL

R.José Sebastião da Silva, 30 /Jardim Quarenta, Campina Grande (PB)

INFORMAÇÕES (83)3331.7765

construcenterpb@gmail.com

Ensino

INFOGENIUS

LOCAL

Av. Canal, 447 / Centro, Campina Grande (PB)

INFORMAÇÕES (83) 3321-6670

www.infogenius.com.br

Ensino

FACISA

LOCAL

Av. Senador Argemiro de Figueredo, 1901/Itararé, Campina Grande (PB)

INFORMAÇÕES (83) 2101-8800

www.cesed.br

Construtora

FRONTEIRA ENGENHARIA

LOCAL

Rua Dr. João Tavares, 322 /Campina Grande - PB

INFORMAÇÕES (83) 3321-3793

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www.fronteiraengenharia.com

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Locação

JB ANDAIMES

LOCAL

Rua Siqueira Campos, 922 /Centro, Campina Grande (PB)

INFORMAÇÕES (83) 3058.5774

jbandaimes2011@hotmail.com

Indústria

MASTERCAL INDÚSTRIA DE CAL LTDA

LOCAL

Rua Caetano Simão, 247/Centro, Equador (RN)

INFORMAÇÕES (83) 8808-7866

mastercalargamassa@hotmail.com

Energia

PB GÁS

LOCAL

Av. Presidente Epitácio Pessoa, 4756 /Cabo Branco, João Pessoa (PB)

INFORMAÇÕES (83)3219-1700

www.pbgas.com.br

Construção

SAFRA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

LOCAL

Av. Francisco Lopes de Almeida, 571 /Malvinas, Campina Grande (PB)

INFORMAÇÕES (83)3336-1710

www.saframaterialdeconstrucao.com.br

Ensino

SENAI

LOCAL

Av. Dom Pedro II, 788 / Prata, Campina Grande (PB)

INFORMAÇÕES (83) 3182.3700

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www.fiepb.com.br

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