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ANO 1 • NÚMERO 9 R$ 9,90 • € 3,50
ISSN 1980-0630
Revista dos Vegetarianos
www.revistavegetarianos.com.br
A ÉTICA COMEÇA PELA BOCA
Acomeça ética
pela boca Veja o que dizem os especialistas e como essa atitude pode tornar sua vida muito melhor
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Receitas Mexicanas
Ayurveda EDITORA EUROPA
Os segredos da ciência médica mais antiga da humanidade
E MAIS 165 RESTAURANTES
GELÉIAS NATURAIS
Doces Chef vegana dos EUA dá receitas sofisticadas TUDO SOBRE O PISTACHE
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SUMÁRIO
Ao leitor
Revista dos
Vegetarianos Diretores: Aydano Roriz e Abílio Cunha
Edição Nº 9 Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Operacional: Abílio Cunha Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e jornalista responsável: Roberto Araújo – MTb.10.766: e-mail: araujo@europanet.com.br Diretor Adjunto: Mário Fittipaldi
Redação Editor: Marco Clivati Chefe de Arte: Welby Dantas Editora de Arte: Izabel Donaire Redatora: Samira Menezes Revisão de Texto: Evelise Paulis Colaboraram nesta Edição: Aida Lima, Ellen Vitorino, Fábio Euksuzian, Gabriela Isgroi, George Guimarães, Jaqueline Ramos, Maria Glória, Marilia Balbi, Paula Schuwenck, Sílvia Lakatos, Tomaz G. Vello, Viviane Pereira e Vó Rosinha Internet: Cássio Narciso (Webmaster) e Rodrigo Mourão (Webdevelopment) Propaganda: Letícia Nunes e Natália Azeredo Publicidade São Paulo E-mail: publicidade@europanet.com.br Gerentes Comerciais Rodrigo Cunha (0xx11) 3038-5097 Mauricio Dias (0xx11) 3038-5093 Executivos de Negócios: Ana Carolina Corrêa, Angela Taddeo, Alessandro Donadio, Claudia Alves, Elisangela Xavier, Flavia Pinheiro, Raphael Gherardi, Rodrigo Sacomani e Carla Ianez. Criação Publicitária: Rodrigo Barros e Ronaldo Mendes (0xx11) 3038-5097 Tráfego: Marcos Roberto (0xx1) 3038-5211 Publicidade - Outros Estados Rio de Janeiro: (0xx21) 2221-0088 - Triunvirato Comunicação Brasília: (0xx61) 3326-0205 - New Business Paraná: (0xx41) 3023-8238 - GRP Mídia Rio Grande do Sul: (0xx51) 3232-3176 - Semente Associados Santa Catarina: (0xx48) 3223-3968 - MC Representações Publicidade – EUA e Canadá: 00xx 1 (650) 306-0880, Fax: 00xx 1 (650) 306-0890 - Global Media Circulação e Promoção Gerente de produto: João Alexandre, Ézio S. Vicente e Marcelo Diniz Desenvolvimento de Pessoal: Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki Atendimento ao Assinante e venda de edições anteriores: Coordenadora: Fabiana Lopes Atendentes: Anne Iris, Carla Dantas, Lilian Lemos, Mari Ehrenheich, Paula Hanne, Tamar Biffi e Fernanda Fernandes Rua M.M.D.C. nº 121 - São Paulo, SP - CEP 05510-900 Telefone São Paulo: (0xx11) 3038-5050 Telefone outros estados: 0800-557667 Pela Internet: www.europanet.com.br E-mail: atendimento@europanet.com.br Administração Gerente: Cecília Tomazelli Renata Kurosaki, Luiz Eduardo Soares, Gustavo Barbosa, Daniel Ribeiro, Carlos Eli, Ismael Neto, Denis Pinheiro A Revista dos Vegetarianos é uma publicação da Editora Europa Ltda. (ISSN). A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil Fernando Chignalia Distribuidora S. A. - Rua Teodoro da Silva, 907 CEP 20563-900 - Grajaú - RJ Impressão: Prol Editora Gráfica
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como um sono profundo. Os seres humanos estão completamente desconectados e inconscientes da verdadeira natureza universal. Aqui, no nosso planetinha azul, os animais não-humanos são tratados como meros escravos. Vidas transformadas em produtos, que visam o lucro a todo custo, para satisfazer o desejo e a preferência de animais humanos. Não só na alimentação, mas no entretenimento, no vestuário, em diversas instituições de ensino, na indústria de cosméticos e em muitos outros segmentos da economia globalizada, milhares de animais são desprezados, torturados e mortos diariamente ao redor do mundo. Um cenário de holocausto muito bem escondido e camuflado para não chocar e evitar que as pessoas parem para refletir. Atualmente, o homo sapiens acredita ser uma entidade superior aos animais não-humanos e ter o direito de usá-los como bem quiser. Da mesma forma que o racismo ou o sexismo, duas crenças repudiadas nos dias de hoje, este preconceito em relação a outras espécies é chamado de especismo. Para quem não sabe, o especismo – termo concebido originalmente como especiecismo pelo psicólogo britânico Richard D. Ryder em 1970 e depois difundido por autores como o filósofo australiano Peter Singer – é uma forma de discriminação na qual pressupõe que os interesses de um indivíduo são menos importantes pelo simples fato de ele pertencer a uma determinada espécie. Nós, vegetarianos que adotamos uma postura ética perante a vida, somos os únicos e fieis representantes dos sofridos animais dentro da sociedade. O abolicionismo animal e a luta pelos direitos dos animais, decretando o fim do especismo, deve ser abraçada por cada um. Somente mostrando a verdade dos fatos e a verdadeira ética, conseguiremos fazer com que a cada dia novas pessoas acordem do sono profundo e, então, poderemos sonhar com o dia em que o holocausto animal será coisa do passado.
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Marco Clivati marco.clivati@europanet.com.br
Sumário 06 08 18 20 28 30 34 36
Cartas Vida em Harmonia Entrevista Capa Alimento do Mês: Pistache Receitas: Sobremesas Vitrine: Geléias Artigo: Aquecimento Global
Se For o Caso, Reclame. Nosso Objetivo é a Excelência!
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CORRESPONDÊNCIA – Rua M.M.D.C., 121 CEP 05510-900 – São Paulo – SP Fax: (0xx11) 3819-0538
Atendimento (0xx11) 3038-5050 (São Paulo), 0800-557667 (Outras localidades) – Fax (0xx11) 3097-8583 Das 8h às 20h; sábados das 9h às 15h e-mail: atendimento@europanet.com.br
Redação Fone (0xx11) 3038-5066 Fax (0xx11) 3819-0538 e-mail: vegetarianos@europanet.com.br
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Nossos Colaboradores
Selos de Identificação Vegana: Receitas elaboradas sem a utilização de ovos e leites
Todas as receitas apresentadas nesta edição contam com selos para facilitar a identificação dos componentes utilizados no seu preparo. Ovo-lacto: Receitas que contêm ovo e leite
Lacto: Receitas que incluem leite no preparo
Dr. George Guimarães
PISTACHE Lendas e propriedades se misturam ao sabor inigualável dessa noz
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AYURVEDA Paz de espírito por meio do vegetarianismo. Conheça essa ciência
É nutricionista e consultor em nutrição vegetariana. George é o consultor de Nutrição desta edição e responsável pela seção de Perguntas e Respostas
Sílvia Lakatos É historiadora, jornalista, vegetariana desde os 13 anos e vegana há 6 anos. Nesta edição, fala sobre a capacidade humana de mudar o mundo
Paula Schuwenck É fundadora da PS&A - Comunicação Consciente, empresa que busca parceria de empresas éticas e responsáveis
Fábio Euksuzian
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GELÉIAS
É presidente da Associação dos Profissionais de Yôga da Vila Olímpia, vegetariano e estudioso desta filosofia desde 1997
Mais de dez opções naturais, saborosas e cada vez mais diferentes.
CAPA Ética e vegetarianismo. Veja por que eles andam lado a lado no caminho da vida
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Ellen Vitorino Responsável pelas receitas mexicanas desta edição. Ellen dá aulas de culinária vegetariana em São Paulo
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CARTAS
Espaço do Leitor DEPOIMENTO Fui uma pessoa que sempre gostou de comer carne, principalmente vermelha, de preferência mal passada, pois gostava do "suquinho" que escapava entre as fibras. Quando não ia à churrascaria e comia quase que um boi inteiro, meu namorado comprava carne e assava na churrasqueira que tem na sacada do meu apartamento. O que me deixava feliz, era ser convidada para ir a churrascos.Tudo isso é coisa do passado. Cansada de sofrer com prisão de ventre e sentindo meu organismo saturado de comer carne todos os dias, visitei com minha mãe um restaurante vegetariano no centro de São Paulo. Lá, peguei uma propaganda de uma clinica que oferecia um tratamento de hidrocolonterapia, cujo principal objetivo era promover a limpeza do organismo. Foi justamente nessa clínica, que tive conhecimento por meio da
Revista dos Vegetarianos, onde fiz um tratamento que consiste numa verdadeira faxina intestinal e porque não, da alma! Durante o tratamento, vi todo "lixo" sair do meu corpo, oriundo da alimentação onívora, sobretudo de carne vermelha. Concluí o tratamento sem vontade (absoluta) de ingerir carne vermelha. Continuei comendo carne branca, mas com uma certa reserva. Foi quando assinei a Revista dos Vegetarianos. Com o tempo, meu corpo começou a "reclamar" dos alimentos de origem animal, pois percebi que meu intestino funcionava bem melhor quando eu não ingeria carne. Além disso, descobri que sou alérgica a lactose, o que ajudou ainda mais no meu propósito de parar de ingerir produtos de origem animal. A Revista me ajudou muito a firmar a idéia de não mais ingerir qualquer tipo de carne e, graças ao tratamento e à vocês, posso afirmar que sou vegetariana há uma semana, sou muito feliz e não pretendo voltar atrás, por amor a mim e por amor aos animais! Julia Gonçalves - São Paulo - SP
ARTIGO Concordo plenamente com a opinião da Silvia Lakatos no artigo Obrigada pelo convite, mas..., publicado na edição 7.Também me sinto muito desconfortável e diria mais, triste e desolada em um churrasco. Por isso, recuso sempre os convites. O clima dos churrascos é sempre horrível e macabro. Não vejo alegria neles! Sei que em edições anteriores outros vegetarianos dizem não recusar
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Esse é o seu espaço! Escreva suas críticas, sugestões, receitas... churrascos e vão até para poder mostrar o vegetarianismo. Mas, para mim não dá mesmo! Adriana da Conceição - São Paulo - SP
ENQUETE ONLINE Confira aqui o resultado da enquete publicada no site da Revista dos Vegetarianos que ficou no ar durante o mês de maio.
Você namoraria uma pessoa que não é vegetariana? Sim, mas tentaria convertê-la ao vegetarianismo. (32,61 %) Sim.Tentaria viver harmoniosamente com a pessoa comendo carne. (30,43 %) Não, pois não vejo como essa relação pode dar certo. (21,74 %) Sim, mas sempre que fôssemos comer juntos, a comida seria vegetariana. (15,22 %)
Total de votos: 138 Entre no site www.revistavegetarianos.com.br e vote na nova enquete:
Você pretende se tornar vegano(a)?
Erramos Na edição 8, na tabela da página 53 da reportagem sobre cosméticos, houve um erro de tradução e informação. O Óleo de Castor (Castor Oil) na realidade é o Óleo de Mamona. Ele é proveniente da semente da planta Ricinus communis, a famosa semente de Mamona. Ou seja, ele não é de origem animal e sim 100% vegetal.
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ECOLOGIA
Desenvolvimento
Sustentável
8ª Conferência Internacional de Permacultura, realizada em São Paulo,mostra as possibilidades para um mundo melhor com exemplos de comunidades ecologicamente corretas ntre os dias 16 e 18 de maio foi realizada em São Paulo a 8ª Conferência Internacional de Permacultura (IPC8). Ocupando o terceiro andar do Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, o congresso reuniu pessoas de diversos países, comprometidas com a ciência do desenvolvimento sustentável (permacultura). Para a australiana Rosemery Morrow, autora do livro Guia de Permacultura para os Usuários da Terra, além de levar educação, é importante que as pessoas efetivamente façam alguma coisa a respeito. "Há 35 anos ouço falar em ecologia, mas a situação só piora. Só depende de nós fazer da Terra um lugar melhor para as gerações futuras". A simpática professora de permacultura acredita que sem, o verde, as pessoas vão morrendo aos poucos e sem se darem conta disso,
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Rosemary Morrow: mais do que debater sobre novas soluções, é preciso agir
Palestras: permacultores de diversos países falaram sobre suas idéias e projetos ecológicos
pois na maioria das vezes estão mais preocupadas com suas contas bancárias do que com o meio em que vivem. De passagem pelo Brasil, Morrow questionou também a discrepância entre pobres e ricos. Nesse clima de preservação, palestrantes do mundo inteiro e redes de permacultura da América Latina se uniram para mostrar soluções para alguns problemas enfrentados pela humanidade, como o aquecimento global e a fome no mundo. Realizada a cada dois anos, a IPC já passou por países como Nova Zelândia, Nepal, RevistaVegetarianos.com.br
EUA e Croácia. Criado na década de 1970, pelos australianos Bill Mollison e David Holmgren, o conceito de permacultura (agricultura permanente) acredita no uso consciente dos bens naturais e visa integrar plantas, animais, água, edificações e energias renováveis. Exemplos a serem seguidos, os permacultores provam ser possível conciliar desenvolvimento sem destruir paisagens, além de aproveitar ao máximo tudo aquilo que a natureza oferece. Conheça a seguir alguns dos destaques e expositores da IPC8.
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IPC8: dentro da Bienal, em São Paulo, jardim e temas ecológicos
Organização de Permacultura e Artes Rede de Permacultura do Brasil, a Organização de Permacultura e Artes (OPA), foi criada em 2004, em Salvador (BA), por artistas, educadores e promotores da permacultura de dentro e fora do Brasil. Além de promover a sustentabilidade no meio urbano, a organização também incentiva a cultura entre crianças e adolescentes de baixa renda oferecendo oficinas como de teatro, surfe e educação ambiental. Mais informações: www.opabrasil.com.br
Instituto de Permacultura e Ecovilas do Pampa Localizado na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul, o IPEP foi fundado em 2000 e desde então vem mostrando soluções para promover a sustentabilidade do planeta. Cursos como manejo da água, ecoalfabetização e energias renováveis são apenas exemplos do trabalho realizado por uma equipe de engenheiros agrônomos, biólogos e, inclusive, uma filósofa, Juliana Faber. Juliana coordena o projeto Laboratório, que tem uma linha de xampus e condicionadores feitos a partir de plantas funcionais – a Viva Plantae, que já vem sendo produzida em escala industrial. Claro que tudo livre de exploração animal.
Desde 2005, o instituto recolhe semanalmente óleos e gorduras já usados em restaurantes ou outros estabelecimentos e transforma esses resíduos em biocombustível. Segundo Stéfano Dissiuta, membro do IMCA, o óleo vegetal recolhido passa por um processo de limpeza e pode ser utilizado em veículos movidos a óleo diesel que foram adaptados com um kit desenvolvido pelo Instituto. Atualmente, o IMCA atua em algumas cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul Mais informações: morrodacutia@morrodacutia.com.br
Casa dos Hólons No meio da caótica cidade de São Paulo, a Casa dos Hólons mostra como pequenas soluções no dia-a-dia podem fazer a diferença no futuro. Com paredes feitas de mangueiras de hidrantes inutilizadas ou teto vivo (uma horta que serve como teto), a residência é um exemplo de como reduzir os resíduos que a cidade produz. Para o permacultor Chelah Gonzá, que mora na casa há um ano, a palavra lixo tem outra denotação àquela mais usual. "Para nós, lixo é sinônimo de recurso que será transformado de forma estética e ecologicamente correta." Lembrando a arquitetura do espanhol Gaudí, a Casa dos Hólons quer Hólons: casa ecologicamente integrar sistemas e correta no meio despertar a da cidade de consciência. São Paulo
Instituto Morro da Cutia de Agroecologia Também do Sul, mas desta vez na cidade de Montenegro, o IMCA é uma organização sem fins lucrativos que tenta promover conscientização.
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Mais informações: www.ipep.org.br
Mais informações: www.permacultura.art.br
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PRODUTOS
Suco orgânico Lançamento aumenta a lista de produtos orgânicos oferecidos pela Native. Novo suco vem com polpa natural de maracujá ançado recentemente durante a feira Bio Fair Brazil, em São Paulo, o novo suco da Native foi produzido com polpa natural de maracujá e recebeu um selo orgânico do Instituto Biodinâmico (IBD) pelos critérios que utiliza na fabricação da bebida, que é feita com frutas selecionadas. Famosa por seus produtos orgânicos, como cafés e açúcar, a Native garante que o novo suco é fonte de vitaminas e sais minerais importantes para todas as
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idades. A bebida tropical pode ser encontrada em todo o País com preços em torno dos R$5,59 – a embalagem tetra pak de 1 litro – e R$1,59, a de 200ml. Pronto para beber, o produto vem em embalagem colorida e fácil de abrir, podendo ser consumido em qualquer lugar e hora. Mais informações: www.nativealimentos.com.br
Arroz orgânico Espumante Uma das marcas de arroz mais conhecidas pelos brasileiros lança sua versão orgânica certificada pela Ecocert mbalado a vácuo e com selo de certificação da Ecocert, o novo arroz orgânico Tio João foi desenvolvido para as pessoas que se preocupam tanto com a saúde como com o meio ambiente. Cultivado na região do Banhado do Taim (RS), o arroz está livre de agrotóxicos ou qualquer substância química. Além disso, contém todas as propriedades nutricionais do arroz com a vantagem de ter mais fibras. A embalagem de 1 kg já pode ser encontrada em todo o País com preços em torno dos R$5.
Chardonnay Brut para comemorar o bicentenário de Giuseppe Garibaldi
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Mais informações: 0800 53 18 00 / www.josapar.com.br
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ersonagem famoso da história do Brasil, o italiano Giuseppe Garibaldi foi a inspiração para a criação de um espumante especial. A Vinícola Garibaldi, no Rio Grande do Sul, produziu 3 mil garrafas numeradas da bebida para comemorar o nascimento do revolucionário. Cada unidade custa R$35 e só poderá ser adquirida por encomenda ou na própria empresa. A Vinícola fará um mapeamento dos locais para onde cada exemplar foi enviado. A Vinícola Garibaldi é uma cooperativa que reúne cerca de 5 mil pessoas e produz diversos tipos de vinhos e sucos, inclusive orgânicos. Mais informações: (54) 3464-8134 / www.vinicolagaribaldi.com.br
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Stick de Quinua Real onhecida por doces naturais, como paçocas e bananinhas passas, a Mandara lançou, durante uma feira de produtos naturais no Rio de Janeiro, a barra de cereal com quinua. O cereal sagrado dos Incas, cheio de propriedades nutritivas, é a base para o novo stick. Em três sabores diferentes – castanha de caju com linhaça, amendoim ou gergelim – o lançamento peca por um detalhe que vai desagradar os veganos: todas as opções contêm mel. Apesar disso, os sticks são muito saborosos. O preço médio da barra de 65g é de R$4,50. Ela pode ser encontrada nos
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Foto: Tomax G. Vello
Alimento sagrado dos Incas já pode ser encontrado na forma de barrinha de cereal
principais centros dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, além da cidade de Salvador. Mais informações: (11) 4667-8100 / www.mandaradoces.com.br
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SAÚDE
Foto: sxc.hu
Vitamina D
e Cálcio
Estudo da Universidade de Duke (EUA) alerta para o perigo no consumo excessivo de vitamina D e cálcio durante a velhice o dia 01 de maio, a pesquisadora da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA), Martha Payne, divulgou a pesquisa em que analisou os efeitos do consumo de cálcio e de vitamina D em pessoas acima dos 60 anos. Segundo o estudo, esses nutrientes estão consideravelmente ligados a lesões cerebrais e calcificação vascular. Apesar de ser importante para o bom funcionamento dos nervos, o cálcio em excesso pode se acumular nas paredes dos ossos e levar a uma perda de elasticidade. Já altas doses de vitamina D, que regula a retenção e atividade do cálcio, pode acentuar essa
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calcificação arterial. Dra. Payne e sua equipe analisaram 153 mulheres e 79 homens com idade entre 60 e 86 anos.Todos os pesquisados tinham algum tipo de lesão cerebral, mas aqueles que afirmaram consumir alimentos ricos em cálcio e vitamina D foram os que tiveram lesões maiores. Em estudos anteriores, Payne e sua equipe já havia feito a relação entre o consumo de laticínios, ricos em cálcio, e essas lesões, mas afirma que ainda faltam estudos nesse sentido. "Acredito que seria prematuro as pessoas mudarem sua dieta ou suplementos vitamínicos
baseados apenas no meu estudo, pois ele é muito preliminar e outras pesquisas ainda são necessárias." Mesmo assim, o alerta vale como um questionamento a respeito do tipo de dieta e uma busca por informações. "Se as pessoas têm questões específicas, sugiro que conversem com seus médicos a respeito", afirmou a médica. Segundo o texto original da pesquisa enviado por Payne para a Revista dos Vegetarianos, o tipo de dieta pode interferir nos riscos de lesões cerebrais, que estão associadas a disfunções cognitivas, como demência, derrame e depressão. Já a calcificação dos músculos vasculares pode ocorrer devido à idade avançada, doenças renais ou arterosclerose (inflamação crônica de vasos sanguíneos).
O Prazer da Cozinha Vegetariana Uma espécie de guia para quem gosta de cozinhar, as 150 receitas lacto-vegetarianas de Jane Donovan viajam por países como Índia e México e possuem uma regra: a utilização de ingredientes frescos. Distribuídas em 192 páginas, as delícias passam por opções de pães e entradas a pratos quentes e sobremesas. Para qualquer ocasião, todas as receitas possuem baixas calorias. Onde encontrar: nas grandes livrarias do País Preço: R$69,90
Alimentação vegetariana: chega de abobrinha! Mestre De Rose fala sobre dietas que excluem a carne e dá algumas receitas. Também faz uma relação de restaurantes onívoros que têm opções vegetarianas. Divertida é sua classificação sobre o atendimento desses estabelecimentos. Os rostos felizes indicam a boa vontade do garçom e variedade do cardápio. Mais informações:www.uni-yoga.org Preço: R$35 em média, nas livrarias. A versão em pdf está no site da Uni-Yoga.
Ética & Animais Em 229 páginas, o filósofo brasileiro Carlos Naconecy discorre sobre teorias morais e noções filosóficas a respeito do tratamento dispensado aos animais nos dias atuais. Introduzida como um guia de alfabetização ética, a obra pretende embasar o leitor com argumentos pró-animais, além de provocar questionamentos e desenvolver a "inteligência moral". Onde encontrar: www.pucrs.br Preço: R$35
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Livros
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Arroz com
feijão
Estudo e campanha apontam para as muitas propriedades de prato tipicamente brasileiro
le costumava fazer parte das refeições diárias da população brasileira. Porém, alguns fatores sociais, como o fácil acesso a produtos industrializados e o dia-a-dia cada vez mais agitado, distanciaram o famoso "arroz com feijão" da mesa do brasileiro. Opção barata e fácil de preparar, a combinação é considerada perfeita inclusive por nutricionistas que não são adeptos do vegetarianismo. Recentemente, foi publicado na Revista de Saúde Pública um estudo feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, durante 1998 e 2003. Segundo a pesquisa comandada pela nutricionista Dirce Maria Marchioni e sua equipe, que infelizmente ainda acreditam na eficiência do consumo de carne para uma boa saúde, as propriedades desse prato são capazes de prevenir até câncer oral. Estudos à parte, desde o ano passado a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vem realizando uma campanha para estimular o consumo desses alimentos. Chamado de
"Arroz e Feijão – O Par Perfeito do Brasil", o projeto pretende atingir principalmente nutricionistas, pais e educadores que formarão os hábitos alimentares das crianças. Para a pesquisadora e diretora da instituição, Beatriz da Silveira Pinheiro, juntos, esses grãos são ricos em carboidratos, vitaminas, sais minerais e fibras, com a vantagem de possuírem aminoácidos essenciais e baixo teor de gorduras. "A combinação fornece uma proteína de alta qualidade, com altos valores protéicos, sendo mais saudável do que a combinação do arroz com proteína animal, cujo teor de gordura pode aumentar o nível do mau colesterol, principal responsável por doenças cardiovasculares". O símbolo da campanha é um doce muito inusitado e nutritivo: casadinho de arroz com feijão. A receita e outras informações estão no site da Embrapa Arroz e Feijão. Mais informações: www.cnpaf.embrapa.br Par perfeito: Embrapa lança campanha para estimular o consumo de arroz e feijão
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PROTEÇÃO ANIMAL
Notas
Manifestação em
Campo Grande Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) realiza manifestação contra os circos que utilizam animais em suas apresentações intenção era marcar o repúdio contra os circos que teimam em utilizar animais em suas apresentações. No dia 19 de maio, a Sociedade Vegetariana Brasileira de Campo Grande (MS), organizou uma manifestação em um cruzamento no centro da cidade.Vestidos de preto, os cerca de 50 manifestantes distribuíram cartazes e exibiram faixas com mensagens dirigidas aos pais e educadores que ainda levam suas crianças nesses circos. Para a coordenadora do SVB Campo Grande, Jaqueline de Andrade Torres, protestos como esses são importantes porque chamam a atenção da sociedade civil e pressionam os políticos. "Muitas pessoas que passaram pelo local contaram histórias de como nosso trabalho as conscientizou em relação aos maus tratos que esses animais sofrem". Jaqueline acredita que a manifestação aguçou a curiosidade de muitas pessoas que passaram no local. Foto: Divulgação
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Cartazes: mensagens chamaram a atenção de quem passava pelo local
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Em tramitação no Congresso Nacional desde 2006, o projeto de lei número 7291 do deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT-SP) prevê o registro dos circos perante o poder público, mas de acordo com uma das cláusulas os animais permaneceriam sob guarda dos proprietários circenses. Até o momento, apenas os Estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco, além de algumas cidades, como São Paulo e Florianópolis, proíbem apresentações circenses com animais. Além da demora em se aprovar projetos a favor dos animais, instituições que tentam promover o seu bem-estar, como o Ibama, esbarram em outros obstáculos, como o interesse de empresários. Desde outubro do ano passado o Ibama vem tentando coibir essas apresentações junto ao Congresso, mas aparentemente o lobby dos circos exerce influência sobre os deputados. Segundo a assessoria do órgão governamental, em uma das interdições realizadas em Brasília naquele mês, os agentes encontraram um hipopótamo em uma caçamba para entulhos, chimpanzés desdentados e elefantes acorrentados. Apesar da denúncia ao Ministério Público e multa de R$3,4 mil, os proprietários do Le Cirque conseguiram uma concessão para reabrir o picadeiro. RevistaVegetarianos.com.br
Pecuária escrava Atividade é a primeira no ranking das que mais utilizam escravos studo feito pela ONG Repórter Brasil revelou que a atividade pecuarista é a que mais se utiliza do trabalho escravo. De acordo com o levantamento, a pecuária utiliza 62% da mão-de-obra escrava do País. Em seguida vem a produção de carvão com 12% e as plantações de soja com 5,2%. Desde 2001, a organização vem promovendo a reflexão sobre as injustiças sociais e acredita que as plantações de soja no País serão responsáveis pelo aumento da preocupante estatística.
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Big Brother animal Parque em Campinas usa câmeras para evitar abandono dos animais ara evitar que habitantes abandonem seus gatos no Bosque dos Jequitibás, em Campinas (SP), a prefeitura da cidade mandou instalar 16 câmeras de vídeo no parque que funcionarão 24 horas por dia. Funcionários do parque chegaram a recolher 50 gatos abandonados que foram encaminhados para a Zoonose da cidade. Junto com a nova tecnologia, a administração do bosque inaugurou uma campanha de adoção de gatos.
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1 bilhão de árvores Projeto de Nobel da Paz vem crescendo pela internet angari Maathai, vencedora do Nobel da Paz de 2004, lançou no dia 22 de maio a campanha "Plantemos para o Planeta: Campanha do 1 Bilhão de Árvores". Com o intuito de amenizar os efeitos do aquecimento global, a campanha é dirigida a pessoas físicas, empresas e organizações não-governamentais do mundo inteiro. Acessando o site www.unep.org , é possível obter inclusive dicas de plantio.
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RESTAURANTES
Vegethus ABC Inauguração de restaurante vegano, na Grande São Paulo, quer difundir vegetarianismo com boa comida e muitos eventos gora a cidade de Santo André, na Grande São Paulo, já pode comemorar. Inaugurada no dia 23 de maio, a filial do restaurante vegano Vegethus promete levar comida de qualidade e informação sobre o vegetarianismo para a região
Foto: George Guimarães
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Inauguração: Mais Mais de de Inauguração: 100 pessoas pessoas estiveram estiveram 100 presentes na na festa festa de de presentes abertura do do Vegethus Vegethus ABC ABC abertura
que até o momento estava carente desse tipo de estabelecimento. Localizado no bairro Jardim, o restaurante vai funcionar em conjunto com um armazém de produtos naturais e disponibilizar uma sala no segundo andar para prática de Yoga. Segundo o proprietário e nutricionista George Guimarães, que também é diretor da empresa de consultoria nutricional Nutriveg, o objetivo vai além do que simplesmente lucros. "No que se refere aos meus empreendimentos, todas as iniciativas estão sempre atreladas à promoção do vegetarianismo. Esta é uma condição fixa para eu dedicar energia a qualquer projeto, mesmo os de cunho comercial". Com espaço para 100 pessoas, o
Flor de Maçã om 38 opções de pizza lacto-vegetariana e duas veganas, a Flor de Maçã é a primeira pizzaria vegetariana de Porto Alegre. Inaugurada no dia15 de maio, a casa vai funcionar de terça a domingo das 18h30 às 23h. Localizada no bairro da Independência, por enquanto a pizzaria só vai funcionar em sistema delivery e nos bairros mais próximos. Para o proprietário Marcos Flores, que há 10 anos trabalha no ramo da gastronomia vegetariana, a pizzaria se tornou uma excelente opção tanto
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Vegethus ABC vai funcionar de segunda a sexta-feira das 11h30 às 15h, e aos sábados e domingos das 11h30 às 16h e vai promover os mesmos eventos realizados na Vila Mariana, como Balada Junk Food Saudável e noite da Pizza Vegana. De acordo com George, o Vegethus ABC marca uma nova fase na história do restaurante, que em julho desse ano vai completar 4 anos. "A partir de 2008, com a experiência destas duas casas e de uma terceira que está por vir, daremos início ao sistema de franquias da marca". O cardápio variado e saboroso – marca registrada do Vegethus – será o mesmo nos dois estabelecimentos, assim como o valor do bufê, que é de R$16. Vegethus ABC Rua das Monções, 480 - Santo André (11) 5539-3635 / www.vegethus.com.br
Única pizzaria vegetariana de Porto Alegre empolga adeptos da cidade e só funcionará em sistema delivery
para os vegetarianos quanto para os onívoros que procuram uma alimentação mais saudável. "Os restaurantes vegetarianos não costumam abrir à noite, então a Flor de Maçã veio para suprir uma necessidade". Diariamente, Marcos recebe e-mails e ligações de pessoas parabenizando a iniciativa. "Apesar da tradição gaúcha do churrasco, o nicho vegetariano é muito
bom aqui em Porto Alegre", afirmou. Com preços que variam entre R$21,90 e R$27,90, as pizzas da Flor de Maçã prometem fazer sucesso nas noites da capital rio grandense.
Flor de Maçã Av. Independência, 891 - Porto Alegre (51) 3311-7275
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PERFIL
Adriano Saran:
Vegetarianismo para todos Perseverança e cooperação são suas marcas. Atual presidente do Instituto de Educação Humanitária, no inteiro de SP, acredita que o vegetarianismo deve ser difundido por meio de projetos educacionais ara que as pessoas se "capital do agronegócio", como ele se tornem vegetarianas é refere à sua cidade Ribeirão Preto, preciso primeiro ensinar a resolveu seguir um caminho diferente. elas os valores humanos, ou Por motivos espirituais, optou pela seja, cooperação e amor dieta vegetariana, mas o processo se incondicional". Dessa maneira, Adriano deu aos poucos. "Comecei a enxergar a Saran, 31 anos, atual presidente do cruel realidade em relação aos animais e Instituto de Educação Humanitária e ex-coordenador da Sociedade SOU VEGETARIANO Vegetariana Brasileira (SVB), de Ribeirão Preto, resume o que veio Nome: Adriano Saran fazer por aqui. Vegano há seis Idade: 31 anos anos, Adriano pretende levar Profissão: Comunicador Social conhecimento e informação a Vegano: Parou de comer respeito dos poderes da boa carne há 6 anos alimentação e a importância do meio ambiente para o maior Onde atua: Presidente do Instituto de Educação número de pessoas possível. Humanitária e ex-coordenador da Sociedade Acredita que só assim as Vegetariana Brasileira (SVB), de Ribeirão Preto concepções do vegetarianismo poderão ser melhor compreendidas, pois em sua isso foi mudando minha alimentação". opinião ainda existe muito preconceito Hoje, na casa onde mora com a mulher e desinformação a respeito dessa Cristiane e a filha de 3 anos – Serena –, filosofia de vida. a alimentação é 100% vegana. Caçula da família A entrada para a SVB se deu por Saran, o comunicador meio de um amigo que, em social sempre amou os novembro de 2004, participou animais. Apesar de do 36º Congresso Vegetariano ter nascido na
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IEH : área verde para projetos de inclusão social e de conscientização alimentar
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Mundial, em Florianópolis. A viagem foi decisiva para que o grupo informal de vegetarianos formasse a SVB em Ribeirão. Sem uma sede onde pudessem reunir os poucos adeptos, Adriano e outros companheiros passaram a organizar palestras e exibições de filmes em um espaço culinarista. "Chegamos a reunir cerca de 300 pessoas em uma exibição do A Carne é Fraca (filme produzido pelo Instituto Nina Rosa)". Já em 2005, ele e outros voluntários conseguiram alugar uma casa para estabelecer uma sede para a sociedade vegetariana. A partir de então, a comunidade cresceu e mudou-se para uma chácara de proteção ambiental de 15 mil m², onde hoje funciona o Instituto de Educação Humanitária do qual é presidente. Para a felicidade de Adriano, o local tem infra-estrutura suficiente para colocar em prática diversos projetos de inclusão social, como o de terapias alternativas para a população carente, distribuição de agasalhos, atendimento veterinário gratuito e, principalmente, educação ambiental e alimentar. Idealizados por ele e outros colaboradores, esses projetos têm como objetivo mostrar que um mundo melhor é possível. "Muitas pessoas querem se tornar vegetarianas, mas cada um tem seu tempo. Não podemos coibi-las e por isso o Instituto promove palestras e mostras de vídeos para levar essa cultura para as pessoas". Para o futuro, Adriano só espera ter muita energia para trabalhar e fazer o Instituto e a cultura vegetariana crescerem. "Meu trabalho é espiritual. E se baseia em ajudar as pessoas".
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ENTREVISTA
Alimentação
Ética Por Jaqueline B. Ramos (jaquelinebramos@globo.com) norte-americano Jim Mason começou a levantar críticas sobre a exploração animal em fazendas de produção no final da década de 60. Membro de uma família de fazendeiros, o advogado passou a buscar alternativas éticas de tratamento desses animais e não parou mais. Vegano há 32 anos, Mason conheceu em 1974 o autor de Libertação Animal, Peter Singer, e a parceria resultou no livro Animal Factories, publicado em 1980. Este ano, a dupla lançou mais um trabalho em A Ética da Alimentação: como nossos hábitos alimentares influenciam o meio ambiente e o nosso bem-estar (Editora
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Parceiro de Peter Singer na autoria do recém lançado no Brasil A Ética na Alimentação, o norte-americano Jim Mason fala sobre bem-estar, consumo e ética alimentar
Campus, 352 páginas). Resultado de cinco anos de pesquisa, o livro se propõe tanto a apresentar informações éticas, como consumo mais consciente. Nesta entrevista, Mason fala sobre a relação do vegetarianismo com a construção de um mundo mais equilibrado, os problemas ambientais agravados por práticas de fazendas de produção e o importante papel do consumidor em prol de modelos mais éticos de alimentação.
Foto: Arquivo Pessoal
Na sua opinião, todos deveriam ser vegetarianos para um mundo mais justo em termos de ética com animais e equilíbrio ambiental? Sim, sem sombra de dúvidas o vegetarianismo é uma opção ética muito importante para construirmos um mundo mais justo e equilibrado. O consumo de carne feito por milhões de pessoas é sinônimo, Jim Manson: para os animais, de uma vida desde a década de 1970, projetos inteira de violência em fazendas para tratamento e mortes cruéis e covardes em mais éitco aos abates. O cultivo dos alimentos animais que compõem a dieta vegetariana afeta um número minúsculo de animais e de forma indireta, como, por exemplo, insetos ou pássaros que possam vir a ser impactados dentro do processo natural em produções orgânicas de soja. Além disso, se caracteriza pelo uso de menos terras e fontes energéticas, o que é muito importante de ser considerado.
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O livro A Ética na Alimentação apresenta visões da chamada ciência do bem-estar animal, o que RevistaVegetarianos.com.br
segundo alguns ativistas de direitos dos animais vai contra a idéia do abolicionismo lançada por Peter Singer em "Libertação Animal" no ano de 1975. Você poderia comentar esta crítica? Não posso falar pelo professor Singer, mas a minha visão em relação a esta controvérsia é a seguinte: alguns ativistas trabalham com o foco de que a única saída é o público em geral adotar, num curto prazo, uma dieta vegana. Diante do mundo de hoje, acho que esta é uma expectativa pouco realista quando temos como objetivo reduzir substancialmente o consumo de produtos advindos de fazendas de produção e, conseqüentemente, diminuir o sofrimento de milhares de animais. Minha posição de hoje, como sempre foi, é a da adoção do veganismo em respeito aos animais. Aqueles que acham que a dieta vegana representa uma mudança muito drástica no seu dia-a-dia podem optar pelo vegetarianismo. E aqueles que acham que o vegetarianismo ainda é muito difícil podem fazer refeições sem carne sempre que for possível, estabelecendo, por exemplo, metas de número de refeições vegetarianas por semana. Além disso, há sempre a opção de evitar produtos oriundos das fazendas de produção. Além das questões éticas em relação aos animais, no livro vocês destacam os impactos do hábito alimentar onívoro no meio ambiente. Quais são os principais problemas ambientais causados pela exploração animal com o objetivo de produção de alimentos em larga escala? Destaco três problemas principais.
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Primeiro tem a perda de biodiversidade. Florestas, matas ciliares e outros importantes ecossistemas têm muitas de suas espécies extintas no processo de prover alimentos para apenas uma: o homem. Sem contar que a dieta onívora requer aproximadamente sete vezes mais terras para produzir a mesma quantidade de nutrientes que a dieta vegetariana. O segundo problema é a poluição. Os animais produzem muitas fezes e urina, o que torna o solo das criações insalubre e com alto potencial de poluir o ar e os cursos de água na sua proximidade. Essa concentração de excremento gera dióxido de carbono e metano, que são gases do efeito estufa. De acordo com um recente relatório da FAO (Food and Agricultura Organization of the United Nations), granjas industriais e criações de animais em fazendas estão entre os principais fatores que agravam os mais sérios problemas ambientais. A terceira problemática é o gasto de água e energia. A agropecuária consome uma quantidade significativa das fontes de água e energia na expansão de pastos, na produção de fertilizantes e na operação das fazendas de produção e de abate. Uma fração disso é suficiente para alimentar o mesmo número de pessoas num regime de dieta vegetariana. Qual é o papel dos Governos, dos movimentos ativistas e dos consumidores no processo de mudanças nos métodos de produção injustos e antiéticos com os animais? Ao Governo cabe a proibição de métodos de confinamento de vitelas e de granjas industriais de porcos e galinhas, a inibição da produção e uso exacerbado de produtos químicos, como hormônios que aceleram o crescimento, e outros recursos usados em fazendas de produção que são prejudiciais aos animais, ao meio ambiente e, conseqüentemente, à nossa própria saúde. É necessário também ter um controle de todo o processo, da criação no campo ao rótulo da embalagem, com o objetivo de disponibilizar para o consumidor mais informações sobre fontes e métodos utilizados na cadeia de produção de cada alimento que leva para casa. Os ativistas devem ser os cães de guarda, constantemente investigando, pesquisando e monitorando o Governo e as indústrias para verificar se estão respeitando as regras. Já os consumidores devem exigir mais informações sobre todos os alimentos que compram nos mercados.
Ligar ou escrever para os setores de atendimento ao cliente dos fabricantes pedindo esclarecimentos e maiores detalhes sobre os produtos é uma boa prática e pode contribuir muito. A atuação do consumidor é muito importante para a criação de um cenário onde as grandes fabricantes de alimentos sejam transparentes e não tenham nada a esconder.
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O vegetarianismo é uma opção ética muito importante para construirmos um mundo mais justo e equilibrado
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Em termos filosóficos e práticos, qual é a diferença entre comunidades tradicionais e a sociedade moderna no modo como os animais são tratados e no tipo de comida consumida? Nas comunidades tradicionais e tribais, os animais criados com o fim de alimentação eram respeitados – e até cultuados, em alguns casos. Estas sociedades se viam intimamente ligadas aos animais, os reverenciando como seres especiais, detentores de poderes que os homens não tinham. A sociedade moderna deturpou essa visão. Não há mais o respeito pelos animais e se banalizou o conceito de que eles só têm valor quando são úteis e servem aos homens. O resultado é uma alienação total em relação aos animais e ao mundo natural, que tem como conseqüência um mundo mais triste e até mais doente. Existe algum país que esteja mais avançado no controle e na aplicação de métodos mais éticos nas fazendas de produção? Há um progresso significativo na União Européia, onde os métodos de confinamento em granjas, a indução artificial de crescimento com aplicação de medicamentos e outros excessos cometidos em fazendas de produção já são proibidos por lei ou estão em vias de serem regulamentados e banidos. Nos Estados Unidos, uma lei proibindo especificamente o método de confinamento de porcos em granjas industriais já foi aprovada na Flórida e no Arizona, mas não temos leis RevistaVegetarianos.com.br
nacionais de controle de fazendas de produção, como nos países europeus. A União Européia hoje pode ser considerada a precursora na eliminação de práticas e artifícios já provados como antiéticos aplicados em fazendas de produção. A primatologista britânica Jane Goodall afirma que se as pessoas simplesmente não comprarem produtos obtidos a partir de crueldade com animais, os métodos de produção antiéticos serão forçados a mudar. Mudanças a favor dos direitos e bem-estar dos animais dependem de atitudes diárias dos consumidores? Sim, este é exatamente o ponto de vista que queremos passar no livro A Ética da Alimentação. Não confiamos no Governo, que é altamente influenciado por grandes corporações do agronegócio, para o desenvolvimento e aplicação de leis mais rigorosas nesta área. Acreditamos que os consumidores são os atores mais fortes em prol de mudanças nos métodos e nas condições em que os animais são criados nessas fazendas. Mas para tal precisamos primeiramente informar este consumidor, que muitas vezes acredita na falsa idéia vendida de que nas fazendas os animais são criados com as melhores tecnologias e são muito bem tratados. Essas mentiras continuam sendo anunciadas em rótulos de embalagens de carne, leite e ovos e daí vem a dificuldade de divulgar abertamente e fazer com que as pessoas acreditem nas informações reais, que são bem mais desagradáveis e duras. Há evidências de que estratégias de mercado baseadas em exigências éticas mais rigorosas dos consumidores têm dado certo. A gigante de fast-food MacDonald's já adota há alguns anos alguns critérios socioambientais para escolha de seus fornecedores. O Burger King, o segundo na liderança de fast-food, recentemente começou a fazer o mesmo. A Smithfield Foods e a Cargill, as duas maiores produtoras de carne suína dos Estados Unidos, já anunciaram planos de interromper a prática de confinamento de porcos. Embora nenhuma dessas grandes corporações admita publicamente, estas mudanças foram feitas por conta da crescente pressão de um consumidor mais consciente, que ficará cada vez mais crítico em relação às práticas covardes aplicadas aos animais nas fazendas de produção.
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Acomeça ética
pela boca É um caminho só de ida. Ao adentrar no vegetarianismo pela ética não existe caminho de volta. Veja aqui o que a filosofia tem a dizer sobre essa nobre conduta Por Viviane Pereira que é certo? O que é errado? Como criar diretrizes para agir no dia-a-dia? Apesar de bastante subjetivas, essas definições encontram na filosofia um ramo que ajuda a dar esse direcionamento: a ética. Segundo o dicionário Houaiss, a ética é "responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano". Como cada ser humano é um mundo com todas as suas complexidades, tornase também bastante complexa essa orientação. Além de ficar sujeita às questões subjetivas, a ética varia de acordo com o tempo e o espaço. O que é certo em determinada sociedade pode ser completamente condenado em outra. O que era certo há 200, 300, 5 mil anos, pode não servir agora. No quesito vegetarianismo, basta lembrar que nos primórdios da humanidade os selvagens saíam e matavam o primeiro animal que encontrassem, para se alimentar. Hoje, a maioria das pessoas dificilmente conseguiria caçar seu próprio alimento. O desenvolvimento da humanidade nos permitiu ser mais seletivos, escolhendo a comida mais adequada, deixando o
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selvagerismo para trás. O ser humano já não sai mordendo tudo que encontra pela frente. Dosar, escolher, esses conceitos fazem parte da disciplina do vegetariano, que aprende como se alimentar melhor e, sobretudo, a respeitar a vida acima de qualquer coisa. Um fator que talvez tenha influenciado essa mudança de comportamento é a maior vinculação do homem com os animais. Ninguém pensa em colocar na churrasqueira o cãozinho de estimação da família. Isso é conceito ético. ético o senso de compaixão ou benevolência, Mas se a ética nos impede de matar aquele caracterizados como sentimentos morais. Eles animal porque consideramos que ele tem direito são despertados, por exemplo, quando a à vida, o que nos faz pensar que os outros não pessoa assiste a um documentário têm esse mesmo direito? demonstrando o tratamento cruel dado Esses são questionamentos que um dia aos animais: esse contato pode provocar rondaram a cabeça da maior parte dos importantes mudanças de atitude. vegetarianos, fazendo-os tomar a decisão que A filósofa Sônia Felipe, 52 anos, professora mudaria toda a sua vida. Ao da UFSC, considera como olhar para todos os animais principal atitude ética em Ética é,sem ressalvas, como iguais, sem relação aos animais discriminação nem responsabilidade por tudo abandonar a soberba que especismo, passamos a leva a discriminar os animais o que tem vida respeitar também os outros por conta de sua aparência humanos. Essa exterior, reconhecendo que Albert Schweitzer preocupação com o os interesses biológicos, respeito à vida leva a uma interiorização que psicológicos e morais não são preciosidades promove a espiritualidade e a comunhão com os reservadas à espécie humana, e sim algo valioso outros seres vivos do planeta. O vegetarianismo para qualquer tipo de vida senciente (que é ajuda a desenvolver e nos devolve esse sentido capaz de sentir). ético, criando uma postura de respeito pela vida, "Se somos onívoros, isto quer dizer algo que, no final, é uma postura ética. Afinal, o que é importante que o senso comum costuma velar: ética? A resposta fica para Albert Schweitzer, a não ser em casos excepcionais, significa que médico, músico, filósofo e ganhador do prêmio temos a liberdade de comer, ou não, qualquer Nobel da Paz de 1952. "Ética é, sem ressalvas, alimento. Os que atacam o vegetarianismo responsabilidade por tudo o que tem vida". geralmente escondem o sentido do termo onívoro: aquele que pode comer de tudo. Eles confundem onívoro com carnívoro. Nos debates, essa questão costuma ser levantada, e geralmente a pessoa usa o termo onívoro para Tratar do que é certo e errado "por si indicar que naturalmente estamos destinados a mesmo" é o sentido estrito da ética. comer carne. Justamente por ser onívora eu Assim define o filósofo Carlos M. tenho a liberdade para descartar da minha dieta Naconecy, 44 anos, autor do livro Ética tudo o que é produzido com sofrimento para & Animais, de 2006, da editora outros animais, que não têm a mesma liberdade EDIPUCRS. "Matar para comer um de expressão que me foi dado ter. Isso é o que animal é errado 'por si mesmo', importa, do ponto de vista ético: ter a liberdade além de ter evidentemente outras de escolher abrir mão de qualquer alimento conseqüências indesejáveis. Essa que representa dor e sofrimento ou privação do é uma fundamentação bem próprio à espécie de vida de um animal. tipicamente ética, que já é Meu onivorismo me permite ser vegana! Por suficientemente potente para isso sou feliz por ser onívora: não sou obrigada a regular a conduta dos comer cadáveres! Acho isso uma dádiva moral", consumidores", destaca ressalta Sônia, citando o filósofo Peter Singer: Naconecy. "somos o único animal que pode (no sentido de O filósofo considera ter autoridade) tomar decisões éticas também um importante motivo relativamente ao conteúdo de seu prato".
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CERTO E ERRADO
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Muitas pessoas respeitam seu cão de companhia, mas nada vêem de errado em comer um porco.Muitos têm gatos em casa,mas não protestam contra a experimentação em gatos Carlos Naconecy
testes de elementos químicos usados na fabricação, conservação e embalagem dos derivados animais e de alimentos industrializados de fontes não animais. "A decisão de tornar-se vegetariano é uma decisão que desloca o sujeito do padrão tradicional de comer, pensar, agir e sobreviver. É uma abertura mental enriquecedora, que os não-vegetarianos não podem experimentar. Quem se conforma limita-se ao formato padrão". Naconecy lembra que essa exposição à questão vegetariana provavelmente abrirá a sensibilidade da pessoa para outras razões pró-animais que ela ainda não tinha considerado. "Muitas pessoas respeitam seu cão de companhia, mas nada vêem de errado em comer um
porco. Muitos têm gatos em casa, mas não protestam contra a experimentação em gatos. Essa inconsistência é fruto das limitações da psicologia humana. A reflexão ética espera despertar as pessoas para essas e outras contradições". Essa visão mais abrangente vai refletir, para o filósofo, numa pessoa mais virtuosa, na terminologia filosófica. "Toda pessoa minimamente decente (ou moralmente boa) tenta reduzir o sofrimento e morte desnecessários no mundo, se puder fazer isso com um mínimo de esforço". Para Sônia, tornar-se vegetariano pode ser a porta para sair do enquadramento padrão no qual nossa mente é formatada, em que não temos condições de pensar por nossa própria conta nem de responder por nossos hábitos de consumo. "O vegetarianismo não concede automaticamente essa liberdade de expressão ética. Os que não fizerem a ruptura radical podem permanecer homofóbicos, racistas, nacionalistas, elitistas e até mesmo especistas. Há quem escolha não comer animais, mas continua visitando e levando suas crianças para ver animais enjaulados em zôos, ou torturados em circos e rodeios. Essa é uma forma de especismo eletivo: a pessoa diz-se defensora dos animais, mas de fato defende apenas certo tipo de animais e espeta com o garfo outros, ou compactua com os que espetam outros animais. Nesse caso, o princípio ético da consideração não discriminadora de interesses semelhantes não é seguido, e o vegetariano deixa escapar a chance de fazer de sua biografia uma experiência não moldada nos padrões discriminadores tradicionais".
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Mesmo quem decide ser vegetariano por motivos diversos que não o sentido ético – seja por questões alimentares, ambientais ou religiosas – acaba esbarrando, cedo ou tarde, na questão moral. Dessa forma, o vegetarianismo ajuda muitas pessoas a "abrir os olhos", percebendo o mundo de outra forma, adquirindo uma nova visão sobre os outros seres, sejam humanos ou animais. Essa consciência surge no momento em que o "novo vegetariano" vai buscar notícias e encontra informações sobre o modo cruel de criação animal, por exemplo, ou passa a conviver com outros vegetarianos, mais experientes, que demonstram todo o cenário do vegetarianismo. As novas informações fazem a pessoa observar aspectos antes ignorados ou despercebidos. Ovo-lacto vegetariana há mais de 20 anos e vegana desde 1997, Sônia enumera alguns itens que fortalecem esse posicionamento. "Ao buscar informações sobre o processo de produção industrializada de seres vivos destinados ao abate, e de outros confinados completamente para a extração mecanizada de suas secreções e excreções glandulares (leite, ovos), o vegetariano acaba por tomar conhecimento das implicações éticas globais da produção e consumo de carne e derivados animais, como a imensidão de área florestal derrubada para plantação de cereais destinados a alimentar os rebanhos do agronegócio; o aumento do buraco da camada de ozônio, resultado dos gases liberados na atmosfera pelo sistema
digestivo dos animais vivos e pelo acúmulo de dejetos resultantes do confinamento dos animais destinados ao abate nos frigoríficos; a destruição das águas para produção de cereais destinados à alimentação artificial dos animais e à limpeza no processo de evisceração, corte, empacotamento e desinfecção das câmeras frigoríficas, e assim por diante". Sônia destaca que nesse processo de busca de dados, os vegetarianos acabam fazendo descobertas que desmistificam tradicionais informações nutricionais, além de tomar conhecimento do sofrimento dos animais utilizados para
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ABRIR OS OLHOS
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Sônia crê que quando a pessoa consegue ultrapassar esse estágio está preparada para ir mais adiante, vencendo outras formas de preconceito, como o racismo, o sexismo, o geracionismo e o elitismo, por exemplo. Um dos desafios enfrentados para garantir o direito dos animais é aliar teoria à prática, já que existem leis defendendo a vida e proibindo os maus tratos com os animais, mas que não funcionam efetivamente na prática. "O respeito à vida tem sido apenas retórica jurídica, religiosa e política. Ganham-se fortunas pregando o respeito à vida da boca para fora, e desrespeitando-a da boca para dentro", destaca Sônia.
RESISTÊNCIA "Eu sei, mas prefiro não pensar nisso". Essa afirmação, com suas variações, é uma das respostas mais comuns quando o tema refere-se aos maus tratos sofridos pelos animais e à responsabilidade direta de todo
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...todos entendem que o racismo é algo absurdo e poucos ousam defendê-lo. Agora,em relação aos animais,ainda é comum a mentalidade de que eles foram feitos para nos servir. Karla Souza Pinto
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consumidor de carnes. A impressão que se tem é de que a informação está registrada em algum lugar no cérebro, mas fica isolada da valoração moral que a pessoa utiliza no seu dia-a-dia para a tomada de decisões. Parece que é mais fácil não pensar, fugindo da máxima "quem toma conhecimento tem que tomar atitude". A psicóloga Karla Souza Pinto, 37 anos, acredita que essa é a atitude de pessoas acomodadas, que têm resistência ao novo e apego ao paladar viciado na carne. "Claro que significa uma mudança de hábitos durante uma vida toda, mas nunca é tarde para
Contrapontos O filósofo Carlos Naconecy aborda, a seguir, alguns contrapontos que ele tem trabalhado em suas pesquisas, com uma concepção filosófica naturalista, que questionam o tratamento dado aos animais.
sobre preferências", ou seja, meu direito (ou interesse) a comer carne é mais fraco que o direto (ou interesse) do animal a viver e a não sofrer.
Necessidades têm prioridades sobre preferências Para uma criatura, necessidade é aquilo que é um fim (ou desejo) para a maioria dos membros da sua espécie. No caso dos humanos, é alimentar-se, ter lazer, relacionamentos sociais e ser livre para escolher coisas, como, por exemplo, o que comer. Ser amigo do vizinho, tocar violão e comer um churrasco não são necessidades, e sim preferências. Ou seja, alimentar-se é uma necessidade, mas se a pessoa pode optar em se alimentar de X, Y ou Z – sem prejuízo da saúde e sem afetar a capacidade de escolha autônoma – então se alimentar de Z é uma mera preferência. Pelo lado dos animais, as necessidades são continuar vivo, mover-se, evitar o sofrimento, ter contato social etc. Sabemos que a criação industrial de animais não atende a tais necessidades. Agora, o princípio geral de prioridade moral é: "necessidades têm prioridade
Interesse essencial do animal deve ser protegido Filosoficamente falando, podemos defender uma ética para os animais com base da noção de "interesses" ou "direitos": Um canário é capaz de voar; portanto, voar é do interesse do próprio canário. Por quê? Porque voar melhora a sua vida. O fato de eu colocá-lo numa gaiola abre um cenário de conflito de interesses, em que meu interesse em contemplá-lo entra em choque com o seu interesse em voar. É razoável dizer que o interesse da ave (em exercer uma habilidade essencial aos pássaros) é mais forte que o meu, e que, portanto, ter um canário de estimação é antiético. Se o canário é capaz de voar, ele tem um direto (prima facie, em princípio) a isso. Eu também tenho o direito de contemplação estética de esculturas, pinturas, filmes de cinema e canários em gaiolas. Mas o direito da ave é mais forte que o meu direito, o que torna o ato de engaiolá-la, novamente, antiético.
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mudar e enfrentar os obstáculos, pois quando tomamos esta decisão temos as razões bem fundamentadas". Karla é vegetariana há 9 anos, sócia fundadora da Sociedade Vegetariana Brasileira e diretora do Instituto É o Bicho!, ONG de proteção animal e preservação ambiental, em Florianópolis (SC). Com sua experiência, acredita que o principal motivo para as pessoas não estenderem as diretrizes de direito à vida para todos os animais deve-se ao fato de o ser humano viver numa cultura centrada na exploração animal, em que aprendemos a amar alguns e comer outros. "Ouvimos desde criança que temos que nos respeitar, mas somente aos nossos semelhantes. Voltamos ao especismo, que é a última barreira a ser derrubada; todos entendem que o racismo é algo absurdo e poucos ousam defendê-lo. Agora, em relação aos animais, ainda é comum a mentalidade de que eles foram feitos para nos servir, ou seja, para sofrer, viver uma vida miserável só para satisfazer uns poucos minutos do nosso paladar ou para entreter as pessoas num espetáculo. Este desrespeito total à vida dos outros seres, que querem viver assim como nós, que têm consciência do que se passa ao seu redor, e que principalmente são passíveis de sofrimento; isso ainda é tido como plenamente aceitável", lamenta."O especismo é algo brutal, assim como era a escravidão no passado. Somente pelo fato de os animais não serem da espécie homo sapiens, por serem diferentes dos humanos na sua aparência e constituição física, não significa que eles não sentem, muito pelo contrário. Aí vem a ética nos
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...em geral as pessoas ainda são muito infantis quanto à sua atuação como seres planetários e ainda há muito que aprender para reorientar a conduta e criar uma personalidade cósmica responsável pela proteção e evolução do planeta
perguntar:Temos esse direito, de escravizá-los para o nosso prazer culinário, para entretenimento e para experimentação científica (vivisecção)?" Essa visão é percebida inclusive nas pessoas que têm sensibilidade com relação aos animais e Karla observa essa postura na sua atuação no movimento de Proteção Animal, em que muitos protegem cães, gatos e cavalos, mas comem os animais que são "criados para virar comida". "Isso é antiético. Somente algumas espécies de animais devem ser protegidas? Muitos cães e gatos criados para a venda na indústria de animais de raça também são igualmente vitimados, pois o único objetivo é o ganho financeiro em detrimento das condições em que vivem; muitos destes 'animais de companhia' depois de um tempo são abandonados como se fossem objetos sem utilidade". Uma boa notícia, que faz contrapartida a esse cenário, é a mudança de posicionamento nos últimos tempos. Karla acredita que se antigamente as pessoas deixavam de comer carne principalmente porque queriam mudar o estilo alimentar por razões de saúde, atualmente as pessoas que optam pelo vegetarianismo estão mais conscientes das questões éticas. "Pelo que observo nos últimos anos, as pessoas estão se dando conta de que a visão de mundo antropocêntrica está equivocada. Cada vez que compramos um pedaço de animal morto no supermercado, embora não tenhamos coragem de fazê-lo com as próprias mãos, estamos pagando para alguém fazer o 'serviço sujo'. Muitos não querem mais participar desse massacre, e a consciência dessa realidade com todas as suas implicações é algo que nos fortalece a cada dia". Em sua atuação como defensora dos animais e membro da diretoria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB),
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Mirko Costa
Karla comemora o aumento de adeptos ao vegetarianismo. "Aqui em Florianópolis o movimento é muito forte; a cada dia alguém não só se torna vegetariano, como procura informações porque deseja parar de comer carne. Acredito que estamos na fase de uma expansão da consciência em todos os níveis. Precisamos entender que o respeito aos animais não é incompatível com o respeito aos humanos, muito pelo contrário: ao ampliarmos nossa compaixão e respeito a todas as formas de vida, estamos em harmonia com a complexidade da vida que inclui tudo que nos rodeia em diferentes níveis de energia, mas que constitui um todo. Nem sempre o vegetariano tem esta consciência do todo, assim como uma pessoa que come carne também pode ter uma conduta ética em outras esferas;
mas é mais provável que as pessoas que se abstenham de se alimentar de animais tenham uma maior sensibilidade em relação à natureza e todas as implicações éticas decorrentes da consciência ambiental como um todo".
DEDICAÇÃO Muitas pessoas concordam que o vegetarianismo é correto como opção de dieta alimentar, mas nem por isso retiram a carne do cardápio. Não é contraditório acreditar em uma coisa e fazer outra? "Há uma boa distância entre acreditar e agir de acordo com o que se
Fundamentações éticas dos direitos dos animais Para oferecer uma fundamentação ética do direito dos animais, Carlos Naconecy enumera três possibilidades filosóficas, relacionando a corrente a que pertence o filósofo Peter Singer, a corrente associada ao filósofo Tom Regan e a corrente em que ele tem trabalhado em seu doutoramento. Peter Singer: Um porco é capaz de sentir, e esse tipo de experiência tem valor moral. Assim, o sofrimento do porco deve ser por nós respeitado. Essa posição diz respeito a pelos menos todos os animais vertebrados (sencientes). Neste caso, nada haveria de errado em comer um animal com uma vida feliz e uma morte natural. Tampouco se criássemos um animal sedado e o abatêssemos com anestesia. Tom Regan: Um porco tem, além do sofrimento/prazer, outros estados psicológicos, uma subjetividade. Assim, a vida do porco deve ser por nós respeitada. Essa posição diz respeito a todos os mamíferos (e,
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segundo Regan, provavelmente muitos e talvez todos os vertebrados). Aqui também não haveria problemas em criar e matar um animal geneticamente modificado a ponto de não ter sensibilidade, desejos, emoções, memória, expectativa de viver e uma consciência. Para ambas as concepções anteriores, nada haveria de eticamente questionável, por exemplo, em comer um animal que foi encontrado morto numa estrada. E, o mais importante, ambas as perspectivas abrangeriam apenas animais vertebrados. Singer e Regan não prestam atenção ética (direta) a minhocas e insetos. Estima-se que 93% dos animais sobre a superfície da Terra sejam invertebrados, o que deixaria a imensa maioria dos animais de fora da consideração moral. Nesse sentido, quando filósofos animalistas clamam pelos "direitos dos animais", eles estão se referindo, de fato, aos direitos de apenas 7% dos animais (excluindo os marinhos). Portanto, nada haveria de eticamente problemático em pisar em formigas, cortar minhocas ou arrancar asas de moscas".
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pode precisar de ajuda profissional para mudar, dessensibilizar-se sistematicamente para extinguir o velho hábito da carne e construir novos padrões de comportamento na prática do dia-a-dia." Na opinião de Costa, a pessoa só vira vegetariana quando experimenta uma dieta realmente gostosa e nutritiva e sente o prazer pessoal de estar realizando uma refeição afetivamente positiva. Assim, a partir da experiência no cotidiano, a consciência começa a evoluir, passando do nível individual, concreto – envolvendo sentidos, sensações e ações – para um nível mais abstrato, das percepções, pensamentos, formação de opinião e atitude. "Como uma criança, aprendemos sobre o mundo primeiro pelas experiências sensoriais, que geram por sua vez padrões emocionais e afetos associados a essas impressões, e depois formamos uma personalidade e um jeito de ser em função disso. Mesmo adultos, em geral as pessoas ainda são muito infantis quanto à sua atuação como seres planetários e ainda há muito que aprender para reorientar a conduta e criar uma personalidade cósmica responsável pela proteção e evolução do planeta".
acredita", afirma Mirko Costa, 33 anos, vegetariano há 11 anos. Formado em psicologia e neurociências, Costa é facilitador de Yoga e treinador mental pessoal. "Vegetarianismo por um mundo melhor é um ideal nobre, mas está meio distante dos hábitos comuns". Ele acredita que para mudar os hábitos é preciso uma boa dose de organização pessoal e muita determinação. "A mudança e a reorientação dos hábitos cotidianos requerem uma série de reavaliações das experiências sensoriais, motoras, emocionais, afetivas e uma busca por melhores experiências nesses níveis mais básicos das necessidades orgânicas. Até chegar ao prato de comida, implica uma lista de compras do mercado inteiramente diferenciada, novas amizades, argumentos muito inteligentes para lidar com os familiares e velhos amigos e muito jogo de cintura para evitar ser visto apenas como um chato pelos outros. Esse jeitão chato e radical que muitos vegetarianos assumem pelas suas escolhas éticas não ajuda muito na prática diária e convívio social a construir um mundo melhor. Até mesmo tem criado um estereótipo negativo do perfil do vegetariano", diz Costa. "Quem não tem bons amigos
Carlos Naconecy: "Pessoalmente, defendo uma concepção ética baseada no seguinte: minhocas e insetos, por exemplo, têm capacidades biológicas, que se revertem em necessidades, que implicam em vulnerabilidades e, assim, em obrigações éticas de proteção dessas vulnerabilidades. Neste caso, quanto maior a vulnerabilidade do indivíduo, mais ele terá a perder com a violência, e mais precisará de proteção. Essa concepção transcende a senciência e articula uma Ética de Respeito pela Vida, que acabará abrangendo os 93% dos animais que a Ética Animal deixa de fora. A Biologia, como toda ciência, comete erros e, portanto, o beneficio da dúvida deve estar no lado dos invertebrados, das minhocas e formigas. Ou seja, em Ética, será melhor exagerar na abrangência, defendendo animais que não são capazes de sofrer, do que deixar alguns de fora do guarda-chuva moral, permitindo seu sofrimento".
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MAIS IGUALDADE Além de todos os fatos abordados – direito à vida, não especismo, não discriminação, tratamento igual a todos os animais – que apontam o vegetarianismo como fundamental para uma postura ética, há um outro aspecto, esse não tão centrado nos animais, mas na sociedade como um todo, que demonstra a força moral dessa opção. A socióloga Marly Winckler, 52 anos, vegetariana desde 1982 e presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, revela que o atual padrão alimentar, baseado na carne, chamado de Dieta Americana Padrão, não consegue garantir alimento suficiente para todas as pessoas. "É eticamente inaceitável. Como defender algo que não dá para todos? Quem ficará de fora? Não é difícil imaginar, não é?", questiona. Por esses e tantos outros aspectos que Marly é categórica em responder, quando indagada se vislumbra um mundo vegetariano. RevistaVegetarianos.com.br
Menos dúvidas e mais saúde no dia-a-dia
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nquanto os seres humanos matarem os animais, não terão paz entre si". Assim, citando Pitágoras e Gautama, o economista Arnaldo Sisson Filho, 54 anos, defende o direito dos animais. Com a experiência de quem passou mais da metade da vida sem comer carne – vegetariano há 34 anos – ele acredita que o principal enfoque ético para o vegetarianismo está na tomada de consciência de que a alimentação com carnes implica em morte e muito sofrimento aos animais, além do desperdício da nossa capacidade de produzir alimentos. "Há outros pontos que se tornam dia a dia mais importantes, como o comprometimento do equilíbrio ambiental e o desaparecimento de espécies animais e vegetais". Sisson optou pelo vegetarianismo por várias razões: por não desejar a dor dos animais; por querer um mundo mais justo e com menos fome; para ter mais sensibilidade psico-espiritual e mais saúde corporal. Contudo, ele acredita que a questão ética em si é suficiente para justificar a decisão. Para ele, a pressão social é uma barreira forte para a expansão do vegetarianismo, tendo em sua base a ignorância filosófico-religiosa. "Enquanto os líderes de pensamento forem propagadores de filosofias e entendimentos religiosos equivocados, como é o caso em nosso tempo, esse é o grande fator de dificuldade. O vegetarianismo virá naturalmente com a lucidez filosófica e religiosa, que trará justiça social. Jamais antes disso. Até lá será sempre uma causa minoritária". Sisson acredita que essa barreira tem sido derrubada e o vegetarianismo crescido graças aos avanços científicos, além da maior abertura e o maior acesso a diferentes pensamentos religiosos e a difusão gradual de perspectivas filosóficas e religiosas menos deturpadas. "Tem ajudado também o exemplo de artistas famosos, como Paul, ex-Beatles, Brigit Bardot, e vários outros". Ele crê que, embora lento, esse crescimento será continuado, tendo grandes avanços com a difusão de uma visão filosófico-religiosa mais profunda, mais lúcida. "Penso que o mundo, no futuro, será majoritariamente vegetariano. Isso ainda irá demorar, mas estou convencido que esse tempo virá". Para reforçar o enfoque ético, Sisson cita o apósto Paulo: "não vos iludais, de Deus não se zomba, de acordo com o que semeardes, assim colhereis".
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Mais do que uma questão ética, a presidente da SVB aponta que esse é o único jeito de respeitar a vida em todas as suas formas. "Esse respeito à vida tão apregoado não tem sustentação na prática, justamente por não ser estendido a todos os seres sencientes.
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Não há futuro sem vegetarianismo. O planeta não suportará por muito mais tempo uma alimentação centrada na carne Marly Winckler
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Sem respeitar toda forma de vida, caímos no que acontece hoje em nossa sociedade: respeitam-se mais certas vidas. Outras, como crianças despossuídas, idosos desvalidos, todos os excluídos, os animais etc. têm sua vida muito pouco valorizada. Acho que os seres humanos do futuro olharão para essa nossa época como um momento de trevas da história". Esse aumento de consciência marcado pelo crescimento do número de vegetarianos pode ser um marco para a humanidade, o início de um mundo mais ético e igualitário.
VEGANISMO "Ser vegetariana ou vegana, como no meu caso, é algo que dá trabalho, mas reciclar o lixo também dá". Assim a bióloga Tâmara Bauab Levai, 43 anos, vegana há 6 anos e autora do livro Vítimas da Ciência, explica que as pessoas devem encarar essas coisas como barreiras e dificuldades ou como parte do cotidiano, depende do modo como a pessoa se posiciona em relação ao sofrimento animal e à preservação da natureza. "O homem é onívoro, mas pode optar eticamente pelo vegetarianismo sem que isso coloque sua saúde em risco", diz Tâmara. "Na época primitiva, o homem tinha poucas opções alimentares, tornando-se caçador por questão de sobrevivência. Hoje em dia, não precisamos mais recorrer à violência. A volta ao vegetarianismo representa uma evolução espiritual e moral". Tâmara destaca que o vegetarianismo é uma postura ética em relação aos animais e ao ambiente. "Para alcançar maior amplitude nessa escolha, somente pela adesão ao veganismo. O vegetarianismo ético – veganismo – ultrapassa os limites do prato e faz
Instituto do Abolicionismo Animal Defender o direito dos animais, questionar o especismo, lutar pelo abolicionismo animal. Esses são alguns pontos defendidos pelo Instituto de Abolicionismo Animal (IAA), criado no ano passado, e do qual Sônia Felipe faz parte. "Minha posição é abolicionista porque as leis bem-estaristas enchem páginas de texto impresso, mas não têm força para se imporem devidamente como o devem as leis em qualquer parte do mundo. No Brasil, as leis são aplicadas apenas exemplarmente e de forma seletiva. Para os animais, isso é um desastre. Os porcos continuam a ser confinados na maior
imundície, e mortos de forma atroz. As galinhas, idem. Ninguém pode filmar tudo isso para mostrar para as pessoas o que elas estão comendo. Não vejo razão para novas leis bemestaristas, pois já as temos em demasia; apenas para leis abolicionistas". Sônia acredita que da mesma forma como aconteceu com a escravidão, abolida por uma premência econômica, não por convicções de ordem moral, o agronegócio também será substituído por outras formas de produção de alimentos ao redor do planeta, e não por uma questão ética. "Quando isso acontecer, ao redor do planeta as pessoas já terão algum sentido ético formado
em suas mentes, o que as ajudará a fazer as transições dos padrões mentais e emocionais tradicionais, referentes à própria dieta, em suas práticas de consumo corriqueiras. Essa consciência – abordada por Tom Regan no livro Jaulas Vazias – que mantemos viva ao redor do planeta, é nosso legado às gerações futuras". O primeiro colóquio interno do IAA está marcado para julho e deve definir o programa de lutas que terão início em agosto. Alguns endereços em que é possível obter mais informações sobre o instituto: www.sentiens.net www.svb.org.br gaepoa.org/site
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"Não há futuro sem vegetarianismo. O planeta não suportará por muito mais tempo uma alimentação centrada na carne, por todas as implicações que ela acarreta sobre a água, as florestas, a biodiversidade, o clima etc.". No quesito social, Marly explica que o vegetarianismo traz embutido em si uma proposta de sociedade mais saudável, mais equânime, mais harmônica, mais respeitosa com os diferentes reinos e espécies. "Não há argumentos para rebater uma opção possível que oferece a abolição da crueldade com os animais, respeito com a diversidade, saúde, preservação ambiental e paz". Esses aspectos demonstram que a sociedade como um todo é a principal beneficiada com uma dieta vegetariana e, contraditoriamente, também é ela quem coloca a maior barreira para os que se decidem por essa opção. "A pressão social é um dos grandes impedimentos ou dificuldades para quem quer parar de comer carne. Muitas vezes a pessoa é a única vegetariana de um grupo e como as refeições são em geral feitas em conjunto, há uma dificuldade inerente na convivência social para quem quer se tornar vegetariano. O fato de ser maioria e de o hábito de comer carne estar tão arraigado – e, portanto, ser considerado 'natural' – faz com que haja pressão para aquele que sai do rebanho, por assim dizer". Apesar de toda a pressão, a ética oferece a força que as pessoas precisam para romper essa barreira, fortalecendo ainda mais quem entra nesse embate. "Quando as pessoas enfrentam uma barreira de preconceito elas se fortalecem interiormente e de quebra fortalecem também a sua vontade, tornando-se pessoas melhores, mais éticas, mais compassivas, mais aptas a enfrentarem o mundo inóspito onde estamos todos inseridos. A ética tem essa força para a mudança". Marly acredita que mesmo quando a ética não é a principal motivadora pela opção vegetariana, ela acaba normalmente fazendo parte do processo, quando a pessoa toma conhecimento do que está "por trás dos bastidores da alimentação centrada na carne" e percebe o imperativo ético da dieta vegetariana, que evita esse sofrimento tão desnecessário.
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Aprendemos a ver os outros elementos da natureza como recursos utilizáveis para o nosso conforto ou prazer, sem qualquer preocupação com o valor inerente da vida
repensar nosso modo de vida. Ser vegano é abster-se do consumo de qualquer produto que envolva sofrimento animal". Ela acredita que hoje em dia as pessoas escolhem ser vegetarianas mais por motivos éticos do que pela saúde ou pela religião, considerando esse uma razão por si só relevante. "Agir eticamente leva-nos muito além do vegetarianismo como dieta alimentar, para o respeito a toda forma de vida", constata a bióloga, que inclui no aspecto ético a preocupação com o meio ambiente, já que muitas pessoas tomam esse caminho. "Aprendemos a ver os outros elementos da natureza como recursos utilizáveis para o nosso conforto ou prazer, sem qualquer preocupação com o valor inerente da vida. Em resumo, a maioria das pessoas enxerga os animais como coisas e não como seres sencientes", afirma. "Por motivos culturais, a sociedade atribui mais valor à vida de um animal em extinção, em detrimento daqueles que costumam ser criados para nosso uso e consumo. Ou seja, protege-se a baleia, mas come-se o peixe".
SEM VOLTA Saber a verdade e assumir o compromisso com a consciência ou continuar na ilusão não fazendo qualquer ligação entre o animal que sente, sofre e morre com o bife colocado no prato? Assim como no filme
Tâmara Bauab Levai
Matrix, em que o personagem Neo deve decidir entre tomar a pílula azul e continuar na ilusão ou tomar a vermelha para ver a realidade, conhecer os bastidores da criação e toda a crueldade e discriminação feita aos animais é um caminho só de ida. É uma tomada de consciência que não permite voltar atrás. Justamente por isso, talvez, quando alguém decide tornar-se vegetariano por preceitos éticos, essa opção é mais forte e definitiva. Naconecy acredita que quando a pessoa assume essa responsabilidade ética, a decisão de não comer carne fica ainda mais firme, menos suscetível a desistência ou mudança de idéia, porque a preocupação com o animal existe pelo próprio animal, e não pela conseqüência que isso pode gerar para o planeta, para o corpo, para a alma ou por prescrições religiosas. Quando o motivo da iniciativa é a conseqüência que essa decisão provoca, uma mudança externa pode modificar o cenário, alterando também a postura vegetariana. "Essa é uma razão tipicamente moral, uma vez que continuaria sendo válida para quem a adota, mesmo que amanhã conseguíssemos criar animais sem impactar os ecossistemas do planeta, chegássemos a evidências científicas conclusivas que a ingestão de carne não aumenta o índice de doenças, e os pastores e teólogos dissessem que nada há de errado nisso. Essas outras razões, por exemplo, autorizariam alguém a comer carne produzida in vitro, uma vez que, supostamente, ela poderia ser processada de tal modo que melhorasse nossa saúde e não contribuísse para a devastação de florestas nativas. A Ética, por sua vez, poderia dizer que, apesar de não provocar sofrimento ou morte, isso representaria um desrespeito pelo animal, pela mesma razão que comer um cadáver humano é um ato imoral, pois desrespeita a pessoa falecida; essas mudanças não eliminariam o fato da escravidão animal entre nós, e a cumplicidade moral do consumidor com isso". O apelo ético acaba sendo mais RevistaVegetarianos.com.br
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forte, fazendo com que as pessoas rompam barreiras, enfrentem preconceitos para fazer o que sua consciência moral aponta como certo. A opinião de que a ética tem uma força diferente na decisão dos vegetarianos é partilhada por Sônia: "As pessoas que decidem parar de alimentar-se daquilo que resulta de dor e sofrimento para os animais, uma decisão genuinamente ética, têm força para resistir às pressões do mercado e à tentação de ingerir alimentos feitos com algum produto de origem animal. Determinando-se a viver de forma ética, o indivíduo tem nele mesmo uma força que dura para a vida toda. A ética, estudada de modo disciplinado, dá-nos a expansão conceitual necessária para compreender os limites da moral na qual fomos formatados e a possibilidade de abandonarmos os padrões tradicionais da moral sem abrir mão de viver alimentando-nos apenas do que pode ser produzido sem causar dor e sofrimento", comenta Sônia. "A ética mantêm-nos coerentes com um mesmo querer ao longo de toda nossa existência, pois a decisão é tomada com base num raciocínio que por vezes construímos ao longo de anos. Quando a tomamos, é para sempre. Outros motivos podem passar, quando a moda passa". A filósofa explica que quando a referência moral está no próprio animal, nunca se perde o foco nem a força do argumento, porque para os animais continua a ser verdade que o que fazemos a eles, para expropriá-los de seu corpo, ou das secreções que suas glândulas produzem, é algo intrinsecamente mau. "Não mudando essa condição para eles, não pode mudar nossa convicção moral sobre ela".
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ALIMENTO DO MÊS
Pistac h Nome Cientificamente o pistache é conhecido como Pistacia vera L. Pistacia vem do grego pistake, que significa noz, e vera vem do latim e quer dizer verdadeiro. Em inglês é conhecido como pistachio, em espanhol pistacho e em italiano, pistacchio. Já os franceses chamam de pistache a semente que em latim é a pistachius. Para os árabes, essa delícia é conhecida como pistacia.
Origem Essa oleaginosa de casca dura, polpa verde ou amarela é originária do oeste asiático onde hoje se localizam a Síria, o Irã e o Afeganistão. Pesquisas indicam que ela já era consumida durante o ano 7.000 a.C.. Mas foi durante o século 1 que houve uma primeira tentativa de cultivo em outras terras. O imperador Vitelius introduziu o pistache em Roma, na Itália, e a partir daí seu sabor conquistou o Mediterrâneo. Em 1854, o norte-americano Charles Mason levou algumas sementes para a Califórnia (EUA). Apesar de se adaptar melhor ao clima frio, suas plantações já podem ser encontradas na Austrália e no Chile. Pertencente à família da Anacardiaceae, em condições adequadas um pistacheiro, que não passa dos 10 metros, pode produzir até 5 kg de fruto seco durante 80 ou 90 anos.
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Parte da cultura dos muçulmanos, o pistache é tão antigo quanto a história da humanidade. Alimento proibido para os plebeus, sinônimo de boa sorte para os enamorados, essa oleaginosa se tornou há tempos símbolo de sofisticação. Além de ter sido por diversas vezes tema de estudos que comprovam suas qualidades Propriedades Medicinais
Propriedades Nutricionais
No dia 30 de abril, uma pesquisa da Universidade Estadual de Penn, nos EUA, afirmou que o pistache ajuda a reduzir o colesterol. Segundo o estudo, as pessoas que consumiram de 42 a 85 gramas da noz por dia tiveram uma redução de 11,4% da taxa de colesterol ruim (LDL). A nutricionista Joyce Nunes, da Divisão de Nutrição e Dietética do Hospital das Clínicas, em São Paulo, alerta para a imprecisão em relação à quantidade diária recomendada. "Cabe a nós ter a consciência de que o aumento do consumo de um único alimento associado a uma alimentação desequilibrada não tem efeito milagroso". Porém, afirma que vários estudos anteriores ao da Universidade de Penn já mencionavam as qualidades dessa oleaginosa. "Seu consumo freqüente pode estar associado ao controle do peso corporal e redução dos riscos cardiovasculares." Rico em gordura insaturada e antioxidantes, o pistache é capaz de relaxar os vasos sanguíneos e, conseqüentemente, exigir menos do coração. Além disso, cientistas acreditam que ele pode ajudar no tratamento de alguns tipos de cânceres.
Rico em proteína, o pistache é considerado uma excelente opção para os vegetarianos pois fornece aminoácidos essenciais para o bom funcionamento do organismo. Além disso, contém luteína, substância encontrada nas verduras escuras, e outros elementos antioxidantes como o betacaroteno (responsável pela formação de vitamina A) e gama tocoferol (fonte de vitamina E). Muito saboroso e com valor calórico elevado, o pistache é um excelente alimento para os veganos. De acordo com Nunes, 100g do alimento oferecem em geral 577 kcal, 20g de proteína, 10,8g de fibras, 135mg de cálcio, 9,2mcg de selênio e 48% de lipídios. Segundo a nutricionista, o Ministério da Saúde sugere uma colher de sopa de pistache por dia, mais ou menos 13g, mas essa quantidade pode variar de acordo com a opção alimentar de cada um. "Por não consumir fontes protéicas provindas de carnes, vegetarianos podem aumentar o consumo de oleaginosas, sempre lembrando de adequar a quantidade a ser consumida com o valor calórico total da dieta recomendada para cada indivíduo".
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c he Curiosidades Segundo os muçulmanos, o pistache foi um dos alimentos trazidos por Adão para a Terra. A partir daí, as histórias são muitas. Acredita-se que os faraós egípcios usavam um perfume chamado de Kyphi em que a base era essa noz. Na Grécia, Plutarco dizia que ele relaxava e trazia bons sonhos. O antigo rei da Babilônia, Nabucodonosor, plantou pistacheiros no seu fabuloso jardim suspenso. Já a rainha Sheba, da Assíria, mandou cobrir todas as terras do seu reino com a semente em 6.750 a.C.. Foi ela quem decretou o pistache como sendo um alimento da nobreza e proibido para o povo, e talvez por isso seja um aperitivo para poucos. Um pote com 100g custa cerca de R$10. E as lendas não param. Quando os frutos amadurecem, as cascas abrem parcialmente e fazem um barulho. Por causa disso, era comum nas regiões do Oriente Médio encontrar casais de namorados embaixo de suas árvores durante a noite para ouvir esses estalos, que sugeriam boa sorte para quem os ouvisse.
Receita
Aspargos Asiáticos* Ingredientes: 400g de aspargos frescos 1 colher de sopa de óleo ¼ colher de chá de gengibre em pó ¼ de colher de chá de pimenta preta em pó 1 colher de sopa de molho de soja (shoyo) 1 /3 de xícara de pistaches grosseiramente picados Modo de Preparo: Retire a base dos aspargos e corte-os em fatias diagonais de 3 cm aproximadamente. Esquente bem o óleo em uma frigideira e acrescente os aspargos, o gengibre e a pimenta. Frite tudo em óleo quente por 2 minutos. Coloque o molho de soja (shoyo) e deixe na frigideira por mais 2 minutos. Por último, adicione os pistaches apenas para esquentá-los rapidamente. * Receita fornecida pela Comissão da Califórnia de Pistache / www.pistachios.org
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Doces Fotos: Tomaz G. Vello Produção: Aida Lima Assistente: Gabriela Isgroi
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s possibilidades são enormes. Para a chef norte-americana Beverly Lynn Bennet*, autora dos livros The Complete Idiot's Guide to Vegan Living e Eat Your Veggies, a alimentação vegana não precisa ser sem gosto, muito pelo contrário. A enorme variedade de
alimentos encontrados na natureza são deliciosos presentes que rendem pratos mais do que divertidos. Além de muito saborosas, as receitas de doces da chef Beverly Lynn apresentadas pela Revista dos Vegetarianos vão provocar seus sentidos e paladar. Aproveite!
Surpresas Doces de Coco Ingredientes: 1 e ½ xícara de água 1 xícara de batata descascada e cortadas em cubos 1 e ½ xícara de açúcar mascavo 1 e 1/3 xícara de coco cortado em pedaços 3 xícaras de lascas de chocolate sem lactose
e mantenha-o aquecido em fogo baixo. Retire as bolinhas da geladeira e deixe uma travessa separada. Espete-as em um garfo e mergulhe no chocolate. Cuidadosamente, coloque uma a uma na travessa. Depois de cobrir todas as bolinhas com o chocolate, coloque-as na geladeira por mais 5 minutos. Sirva-as em temperatura ambiente. Serve: 12 pessoas
Modo de preparo: Em uma panela pequena, cozinhe em fogo baixo as batatas por 15 minutos ou até que estejam macias. Escorra e faça um purê com as batatas bem macio e consistente. Coloque na geladeira para esfriar. Depois que estiver frio, acrescente o açúcar, o coco e misture bem. Deixe esfriar por 15 minutos. Em seguida, faça bolas de 3 cm, disponha-as em um prato e leve-as à geladeira por 45 a 50 minutos ou até que fiquem firmes. Derreta o chocolate em banho-maria
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* A chef Beverly Lynn Bennet mantém um site com muitas receitas veganas e informações sobre o seu trabalho. O endereço é www.veganchef.com
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Pudim de Chocolate Ingredientes: 2 xícaras de leite de soja ¼ de xícara de açúcar mascavo 3 colheres de sopa de cacau ou alfarroba em pó* 2 colheres de sopa de maisena 2 colheres de sobremesa de essência de baunilha Modo de preparo: Leve ao fogo o leite de soja, o açúcar, o cacau e a maisena e misture constantemente de 1 a 2 minutos ou até engrossar. Retire do fogo e adicione
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a essência de baunilha. Transfira o pudim para uma travessa de vidro grande ou em taças individuais. Deixe esfriar por algumas horas antes de servir. O pudim pode ser coberto com fatias de frutas frescas ou com castanhas, se preferir. * Variação: para fazer um pudim de frutas, coloque no lugar do cacau em pó 1 xícara da fruta de sua preferência picada. Acrescente um pouco mais de açúcar se preferir mais doce. Outras essências também podem ser usadas, como de amêndoa, limão ou menta.
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Creme de Tofu Ingredientes: 350 g de tofu extra firme ¾ xícara de melado de cana 2/3 xícara de amêndoa ou de castanha de caju ½ xícara de cacau em pó 1 colher de sopa de essência de baunilha Modo de preparo: Bata todos os ingredientes em um liqüidificador até formar um creme macio. Disponha a mistura em uma taça ou em forminhas e leve à geladeira.
Acessórios usados nesta reportagem: Etna 0800 702-8012
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Fotos: Divulgação
Geléias Com sabores cada vez mais diferentes e deliciosos, as geléias podem ser usadas inclusive em pratos salgados
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de Geléias e Compotas, que existe desde 1898 nos EUA, a geléia faz parte da história da civilização. Em um dos primeiros livros de culinária de que se tem notícias – escrito pelo romano Marcus Gavius Apicius – o doce já estava incluído em alguns pratos. Proveniente do Oriente Médio, foi depois das Cruzadas que se tornou popular na Europa, de onde saiu para o mundo.
Zeenny Quina Amarela
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Pedaços grandes de frutas e sabores maravilhosos, como caqui com maracujá, são as marcas das geléias orgânicas Quina Amarela. Preço sugerido: R$8 (235g) Onde encontrar: (41) 338-7426 www.santaluzia.com.br
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ais do que simples cremes para incrementar torradas e pães, as geléias têm história e requerem um cuidado todo especial em sua preparação. As mais saborosas levam em sua composição apenas frutas e açúcar. Mas mesmo com toda essa simplicidade, é preciso saber o ponto exato da fruta que vai ser utilizada. Segundo a Associação Internacional
Direto do Líbano, as geléias Zeenny são feitas com pedaços de frutas naturais e possuem 10 sabores diferentes. Quem importa para o Brasil é a Maxifour, mas o valor do frete é de acordo com sua localização. Preço sugerido: R$10 (400g) Onde encontrar: www.maxifour.com.br
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Fazenda & Casa
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Produzida artesanalmente no interior de Santa Catarina, são feitas com a polpa, o suco e os pedaços das frutas. Preço sugerido: R$7 (230g) Onde encontrar: www.fazendaecasa.com.br
Prune Lekvar Adro
Produzida na Hungria, as geléias da ADRO também podem ser usadas com legumes, dependendo da criatividade de cada um. Preço sugerido: R$7,16 (440g) Onde encontrar: Rodin Importadora (11) 3361-3606
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Pelourinho
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Doces David
Tamarindo, jaca e cupuaçu. Esses são alguns do sabores das geléias de Doces Caseiros David. A empresa tem pomar próprio para produzir também compotas e frutas cristalizadas. . Preço sugerido: R$6 (280g) Onde encontrar: www.docesdavid.com.br
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Frutos da Amazônia
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A geléia Pelourinho é feita com a polpa do cacau e por enquanto só pode ser encontrada na Bahia, onde é produzida, e no Rio de Janeiro. Preço sugerido: R$4,80 (175g) Onde encontrar: (21) 8203-6555 ou geleiadecacau@gmail.com
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Fruto de um trabalho de manejo sustentável, tem sabores bem nacionais. Preço sugerido: R$10,50 (280g) Onde encontrar: www.frutosdaamazonia.com.br / www.santaluzia.com.br
Saúco Confitura
Engenho da Terra
Feitas com açúcar orgânico, são certificadas pela Ecocert. Preço sugerido: R$7 (300g) Onde encontrar: Principais supermercados do Brasil ou pelo telefone (35) 3653-2049
Da Patagônia para o Brasil, a geléia de sabugueiro da Cuyen é feita com açúcar orgânico e certificada pela Argencert. Preço sugerido: R$12,40 (280g) Onde encontrar: www.cuyen.com.ar www.emporiosiriuba.com.br
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Queensberry
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Senhoras das Especiarias
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Por: Paula Schuwenck www.comunicacaoconsciente.com.br
Vegetarianismo contra o
Aquecimento Global
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A pecuária, que também inclui os outros animais confinados e criados para servirem de alimento, além de acarretar problemas com o desmatamento, também produz, por meio do processo digestivo dos animais e seus dejetos, um outro gás altamente perigoso e danoso ao clima, o metano. "Cerca de 35% a 40% vêm da pecuária bovina.Sendo o metano 21 vezes mais prejudicial que o CO2", afirma o engenheiro agrônomo Maurício Palma Nogueira, autor de diversos artigos sobre o tema. Estudo realizado pela ONU - FAO (Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação), diz que o setor pecuário é pior que os transportes para o clima, já que o CO2 liberado na atmosfera é ainda superior ao emitido por carros. Além do dióxido nitroso, que
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A pecuária é um dos causadores mais significativos dos problemas ambientais da atualidade
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tualmente muitas pessoas falam sobre aquecimento global. Infelizmente nem sempre abordado pelos meios de comunicação como deveria. Porém, serei um tanto otimista em dizer que ao menos vem sendo muito mais debatido e que mais pessoas buscam saber o que podem fazer para reduzirem seu impacto. Podemos afirmar que, ao adotar e praticar a dieta vegetariana, você está colaborando muito. Não é o suficiente. Todos devem estar atentos e pesquisar para, cada vez mais, praticar ações por uma vida sustentável e cautelosa a fim de minimizar seus efeitos maléficos ao clima, mas o vegetarianismo é uma imensa colaboração pela ótica do consumo responsável, ético e consciente. Sabemos, com comprovação científica pelo IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas), que o aquecimento global é a conseqüência do uso de recursos naturais de forma exagerada e irresponsável – os gases que prejudicam nosso clima e potencializam o efeito estufa, ocasionando o aquecimento exagerado da Terra são provenientes da utilização de bens materiais altamente poluidores e hábitos errôneos, inclusive alimentares, arraigados ao cotidiano dos seres humanos. No Brasil, a prática que mais libera dióxido de carbono (CO2) – um dos piores gases – é o desmatamento na Amazônia. E por que desmatam? Para plantar soja e outros grãos, a maior parte destinada à ração animal e não à alimentação humana como muitos pensam, para extrair madeira – ilegal em grande quantidade, para carvão e, principalmente, para dar espaço aos bois – a perversa e cruel pecuária. Segundo Gilney Vianna, secretário de políticas para o desenvolvimento sustentável do Ministério do Meio Ambiente, "75% das áreas desmatadas na Amazônia são ocupadas pela pecuária", onde vivem torturados e infelizes 70 milhões de bois.
possui poder aquecedor 296 vezes maior que o CO2. Henning Steinfeld, um dos autores deste estudo, o concluiu da seguinte forma: "A pecuária é um dos causadores mais significativos dos problemas ambientais da atualidade". E não pára por aí. O relatório também prova que 64% do total de amônia, principal causadora de chuvas ácidas, vêm da pecuária e prejudica, entre outros, os oceanos – estes que também possuem papel fundamental para a saúde do planeta e estão em processo de degradação pela irresponsabilidade humana. "Os oceanos absorveram 48% do C02 emitido por nós para a atmosfera nos últimos 200 anos", afirma Christopher Sabino, do National Oceanic Atmospheric Administration, autor de um artigo sobre o tema publicado no jornal Science. RevistaVegetarianos.com.br
Vegetarianos colaboram imensamente para o clima também por não alimentarem a indústria pesqueira. Atualmente, 75% dos peixes comercializados vêm da pesca predatória, ameaçando a existência de várias espécies como atum e linguado. Os corais estão se deteriorando pela acidez das águas e, como não poderia ser diferente, pela pesca – especialmente a realizada em águas profundas, que chega a destruir corais de centenas de anos. Para que a recuperação das vidas marinhas fosse viável, as águas precisariam estar limpas, o que está cada vez mais distante da realidade. Novamente, a dieta vegetariana ganha força, já que uma das grandes causadoras da poluição das águas é a pecuária e, com grande eficiência, a criação de porcos. Dados da Sociedade Vegetariana Brasileira mostram que uma criação de porcos média produz a mesma quantidade de excrementos quanto uma cidade de 12 mil habitantes. Até reservas subterrâneas de água são contaminadas, como o aqüífero Guarani. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina realizaram um estudo em 2004 e descobriram que o risco de contaminação das águas, vindo do depósito de fezes e urinas da suinocultura, é muito preocupante. O último relatório do IPCC trouxe diversas previsões assustadoras para nosso planeta – como fome, falta de água, inundações e extinções. E, cabe enfatizar, previsões essas para todas as espécies. Contudo, é momento de nos enxergamos por outra ótica, deixarmos de inferiorizar os outros animais e de supervalorizar o ser humano. Com bases científicas a favor do planeta, é hora de divulgarmos os benefícios do vegetarianismo como nunca! Paula Schuwenck é publicitária, vegetariana há 7 anos e meio e vegana há 4 anos.Fundou a PS&A Comunicação Consciente, uma agência de publicidade e produtora, na qual busca parcerias de empresas éticas e responsáveis com o meio ambiente e os animais.
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Além de Chef de Cozinha, Ellen Vitorino ministra cursos de culinária vegetariana. Para informações, entre em contato pelo telefone (11) 6911-5450 ou ellenvitorin6@hotmail.com
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Mexicanas Fotos: Tomaz G. Vello Produção: Aida Lima Assistente: Gabriela Isgroi
Integrações culturais que resultaram em cores, sabores e aromas marcantes. Assim é a culinária mexicana que, além de festiva, sabe provocar o paladar de quem entra nessa divertida viagem ores fortes, temperos picantes e muita fartura. Dessa maneira, o México celebra toda a sua efervescência gastronômica. Tradições indígenas misturadas às influências européia e caribenha resultaram em uma harmoniosa combinação de alimentos. Originalmente, a dieta era baseada em milho, chilis (pimentas), ervas, feijões, abóboras e batatas doces. Sendo que algumas dessas delícias eram consideradas sagradas pelas antigas civilizações. Os Maias e os Astecas acreditavam que o milho, por exemplo, deu origem à humanidade. A enorme variedade de vegetais misturada às contribuições dos colonizadores, que acrescentaram no cardápio a mandioca, o arroz, o alho e a cebola, resultaram na dieta conhecida atualmente. Além da integração entre costumes ancestrais e novos hábitos alimentares, a culinária mexicana é marcada pela forte presença de temperos e molhos. Cada um à sua maneira, as "salsas", como são conhecidos, são essenciais para compor essa cozinha maravilhosa. Segundo Ellen Vitorino*, que elaborou as receitas desta edição, o olfato é uma ferramenta importante para quem está cozinhando. "É o cheiro que faz você entrar em harmonia com a receita, além de preparar o organismo para um ciclo de energia.” Adaptadas para vegetarianos e veganos, mas preservando toda a criatividade dessa cozinha tão variada, as cinco receitas que você vai encontrar nas páginas seguintes são uma celebração de cor, sabor e aroma. Bienvenidos a Mexico!
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Guacamole
Salsa Roja
Ingredientes: 1 abacate amassado ½ cebola picada em pedaços bem pequenos 1 tomate picado em pedaços bem pequenos ½ pimentão verde picado em pedaços bem pequenos ½ maço de coentro picado Sal a gosto Suco de 1 limão tahiti 2 colheres de sopa de molho de pimenta vermelha
Ingredientes: 5 tomates maduros picados em tamanho pequeno 4 colheres de sopa de óleo de girassol 1 cebola picada pequeno 1 pimentão verde picado pequeno 1 maço de coentro picado 3 colheres de sopa de molho de pimenta vermelha Sal a gosto
Modo de preparo: Coloque o abacate em uma tigela grande. Acrescente a cebola, o tomate, o pimentão e o coentro. Tempere com sal, limão e molho de pimenta. Misture bem, mas delicadamente para não desmanchar muito o abacate. Leve à geladeira e sirva gelado com nacho chips.
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Modo de preparo: Pique os tomates e coloque em uma tigela grande. Aqueça o óleo em uma frigideira e refogue a cebola juntamente com o pimentão. Acrescente o refogado aos tomates e misture. Adicione o coentro picado e tempere com molho de pimenta e sal. Leve à geladeira e sirva gelado com nacho chips, tacos ou chalupas.
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Pasta de Feijão Ingredientes: 2 colheres de óleo de girassol 1 cebola pequena 2 xícara de feijão carioquinha cozido e drenado 1 xícara de caldo de feijão Sal a gosto ¼ de xícara de coentro fresco picado Modo de preparo: Aqueça o óleo em uma frigideira grande e frite a cebola picada até ficar dourada, mexendo sempre para não queimar. Acrescente o feijão e o caldo, misture bem. Tempere com sal e coentro fresco. Deixe engrossar o caldo. Leve ao liqüidificador e bata até obter uma massa lisa. Volte a massa para a frigideira e apure até ficar bem espessa. Sirva com nacho chips.
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Tortilha Ingredientes: 2 ½ xícara de farinha de trigo 1 colher de chá de sal ½ colher de chá de fermento em pó 2 /3 xícara de água morna 1 colher de sopa de óleo de girassol
Quesadilla Ingredientes: Queijo cheddar ralado Queijo mussarela ralado 1 cebola picada 2 tomates picados 8 tortillas de trigo Modo de preparo: Misture os queijos, a cebola e o tomate em uma tigela. Recheie as
tortillas com a mistura de queijos e dobre ao meio. Leve a uma chapa aquecida e deixe dourar pressionando levemente. Vire e doure do outro lado. Corte em quatro partes triangulares a partir do centro. Sirva com salsa roja ou guacamole. Serve: 32 pessoas
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Modo de preparo: Misture a farinha, o sal e o fermento em uma tigela e reserve. Misture a água e o óleo, abra um buraco no centro da mistura de farinha e coloque a água. Misture com a ponta dos dedos até que a farinha absorva toda a água. Transfira a massa para uma superfície enfarinhada e sove por 5 minutos. Envolva a massa em filme plástico e deixe descansar por 30 minutos. Corte a massa em 8 pedaços iguais e faça pequenas bolas, deixe descansar por 15 minutos cobertas com um pano úmido para não formar películas. Abra a massa em forma de disco bem fina. Em uma chapa ou frigideira anti-aderente, coloque a massa (não necessita untar) e asse até dourar um lado, aproximadamente 3 minutos. Vire para dourar o outro lado. Coloque a tortilla em um recipiente forrado com um pano seco e cubra. Leve à mesa ainda quente.
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Burritos 7 capas Ingredientes: 8 tortillas de farinha (receita na página 41) 2 xícaras de chili (receita na página 43) 2 xícaras de arroz branco cozido 1 pé de alface picada em tiras 2 tomates picados em cubos pequenos 1 cebola picada ½ xícara de azeitonas picadas pequeno 1 xícara de sour cream (receita ao lado) Queijo cheddar ralado a gosto (opcional)
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Modo de preparo: Espalhe no diâmetro da tortilla uma colher de sopa de chili, cubra com arroz cozido, alface picada, tomate picado, cebola picada e azeitona. Espalhe sour cream e salpique cheddar ralado. Feche e sirva com molho de pimenta e guacamole. Serve: 8 pessoas
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Sour Cream de Tofu Ingredientes: 1 xícara de tofu soft 1 colher de chá de sal 4 colheres de sopa de azeite de oliva 2 colheres de sopa de suco de limão Modo de preparo: Coloque o tofu no liqüidificador com sal e bata na velocidade mínima. Acrescente o azeite vagarosamente com o liqüidificador funcionando. Adicione o limão todo de uma só vez e desligue imediatamente. Coloque em um recipiente de vidro e leve à geladeira. Sirva gelado.
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Chili Ingredientes: ½ kg de feijão carioca 2 dentes de alho 1 cebola 3 colheres de sopa de azeite de oliva 1 pimentão verde 1 pimentão vermelho Sal a gosto 1 colher de sopa de orégano ½ colher de sopa de manjericão 1 colher de chá de cuminho 1 colher de chá de páprica picante 1 colher chá de louro em pó 3 colheres de sopa de shoyu 2 xícaras de molho pronto de tomate 1 xícara de PVT miúda escura seca ½ xícara de salsinha ½ xícara de coentro picado Molho de pimenta a gosto (opcional)
Modo de preparo: Cozinhe o feijão com água na panela de pressão até que fique macio e reserve. Salteie alho e cebola no azeite, acrescente o pimentão verde e vermelho, e frite. Tempere com o sal e as especiarias, frite um pouco mais mexendo sempre. Adicione o shoyu e o molho de tomate e misture bem. Acrescente o feijão e uma xícara de água quente para que fique com caldo ralo e deixe ferver. Quando levantar fervura adicione a PVT misture bem e deixe cozinhar por, no mínimo, 15 minutos, até
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engrossar bem e apurar o sabor. Acrescente a salsinha e o coentro, misture e retire do fogo. Corrija o sal e adicione o molho de pimenta. Sirva com nacho chips ou tortilhas. Serve: 8 pessoas
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Arroz com leite Ingredientes: 1 xícara de arroz cru 2 xícaras de água fervente Casca de 1 limão 1 xícara de açúcar demerara ½ litro de leite de soja 2 paus de canela 200 ml de leite condensado de soja 200 ml de creme de leite de soja Canela em pó
Modo de preparo: Lave o arroz e coloque em uma panela com água fervente, com a casca de limão e o açúcar. Cozinhe até ficar macio. Ferva o leite de soja com o pau de canela. Acrescente o leite de soja fervendo e cozinhe até ficar cremoso. Retire do fogo e acrescente o leite condensado e o creme de leite. Misture bem e distribua em potes individuais. Polvilhe canela em pó. Sirva quente ou frio.
Acessórios usados nesta reportagem: Etna 0800 702-8012 e Pepper (11) 3073-0333
Serve: 6 pessoas
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Por: Dr. George Guimarães
Dieta vegana
nutricionista especializado em dietas vegetarianas e diretor da nutriVeg www.nutriveg.com.br
para crianças
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saudável que a dieta típica ocidental, repleta de gordura saturada, colesterol e alimentos refinado pobres em fibras.Por que então os irresponsáveis são os pais veganos? Mais do que se perguntar o que motivou a autora a escrever tal texto (podemos aceitar que as pessoas tenham uma opinião desinformada), devemos nos perguntar por que um jornal de tamanho alcance não se dignou a apurar minimamente a veracidade das informações antes de publicá-las.O fato de a Sra.Nina Planck ter sido a única pessoa a ter obtido espaço para um comentário sobre o tema trágico da morte desta criança no jornal em questão nos diz algo a respeito do viés de seus editores, mas eu não tenho a resposta a esta pergunta.Já sobre a pergunta que abre este parágrafo, há uma boa dica: a Sra.Nina Planck está ligada a Weston Price Foundation, um grupo lobista que se aventura em campanhas contra a soja e contra o veganismo, além de militar em campanhas pró-carne e pró-laticínios. Conforme o veganismo e o
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Estudos científicos apontam que a dieta vegana infantil é não apenas possível, mas também muito saudável
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o mês de maio, um casal norte-americano que seguia uma dieta vegana foi condenado pela morte de um bebê de três meses por tê-lo alimentado apenas com leite de soja e suco de maçã, privando-o do leite materno, essencial para qualquer recém-nascido independentemente das escolhas alimentares de seus pais.Sendo os pais vegetarianos, onívoros, crudívoros, ou se a criança será vegetariana no futuro, nenhuma dessas escolhas descarta a necessidade do leite materno ou, na impossibilidade deste, a sua substituição por uma fórmula apropriada. Apesar de a morte da criança ter sido conseqüência de irresponsabilidade e desinformação dos pais, e não conseqüência da dieta vegana em si, foram muitas as críticas ao veganismo geradas a partir do fato.A repercussão na mídia brasileira foi bem-informada, graças à pesquisa adequada feita pelos jornalistas que escreveram os textos que trataram do assunto.Já entre as repercussões negativas e desinformadas, a mais severa foi, sem dúvida, a carta ao editor publicada no dia 21 de maio de 2007 no jornal The New York Times.No texto, a autora Nina Planck basicamente acusa de serem irresponsáveis todos os pais que oferecem uma dieta vegana aos seus filhos. Semanalmente, eu atendo em meu consultório crianças vegetarianas e veganas. Acrescido do convívio com a comunidade vegetariana fora do consultório, eu posso dizer que já tive a oportunidade de conhecer dezenas destas adoráveis criaturas.Eu mesmo sou pai de duas delas, que se alimentam dessa forma desde o nascimento. Uma criança tem tanta possibilidade de seguir uma dieta vegetariana ou vegana quanto um adulto. Por que será então que a Sra.Nina Planck teria escrito um texto que afirma que aqueles que desejam criar os seus filhos com uma dieta vegana são irresponsáveis? A dieta vegana é certamente mais compassiva, ensinando desde cedo às crianças hábitos diários que estão imbuídos de respeito ao planeta e às outras formas de vida que nele habitam.Também sabemos que ela é cientificamente viável, já que associações dietéticas (não-vegetarianas) internacionais aprovam a dieta vegetariana e vegana para qualquer fase da vida, desde que bem planejadas.Não podemos deixar de notar também que uma dieta vegana é muito mais
vegetarianismo ganham mais espaço, devemos estar cada vez mais atentos às pressões que nós vegetarianos temos que enfrentar, seja como indivíduos ou como movimento.Isto é, de certa forma, um reconhecimento à força que já conquistamos, um bom sinal de que estamos causando a preocupação daqueles que lucram com a indústria do sofrimento, na maioria das vezes, desinteressados em ver difundidos os hábitos de vida mais saudáveis, que desviam o dinheiro de suas indústrias na medida em que promovem outras. Nessa batalha, a nossa principal arma é a informação.Para combatermos mitos e desinformação, é necessário não apenas organização, mas estarmos bem informados! Sem estar com a razão, são usados argumentos falhos por aqueles que buscam a todo custo iludir a população RevistaVegetarianos.com.br
sobre a suposta inviabilidade da dieta vegetariana ou vegana.Apesar de falhos, estes argumentos conseguem boa inserção na sociedade por meio da mídia, que é justamente onde precisamos estar atentos. A informação científica sobre o tema é clara: uma dieta vegana infantil, com o devido planejamento, é perfeitamente viável. Podemos criar uma criança com uma dieta vegana desde o nascimento? Sim, com o devido planejamento nutricional.Note-se que planejamento nutricional é essencial para qualquer estilo alimentar, não sendo esta necessidade um sinal negativo em relação ao veganismo.Para começar, as crianças veganas devem receber aleitamento materno até os seis meses de idade.Se por ventura isto não for possível, apenas fórmulas infantis industrializadas, adequadas a esta fase da vida, devem ser oferecidas ao recém-nascido.A partir do início da alimentação sólida, os nutrientes que merecem atenção em uma dieta vegana infantil são a vitamina B12 (encontrada em alimentos fortificados ou suplementos), o ômega-3 (encontrado no óleo de linhaça), a proteína (presente nas leguminosas e nas castanhas), o ferro (abundante nas frutas, vegetais verde-escuros, nas castanhas e nas leguminosas) e o cálcio (encontrado nas mesmas fontes de ferro, basicamente). Outro ponto importante é a ingestão calórica.Como os vegetais contêm mais água e fibras, a saciedade oferecida por uma dieta isenta de produtos de origem animal é maior e, com isso, a ingestão calórica pode acabar sendo demasiadamente reduzida.O segredo é incluir na dieta os alimentos vegetais mais calóricos (como as castanhas, por exemplo) e não exagerar nas fibras, devendo ser excluídos da dieta vegetariana infantil os farelos e outras fibras adicionadas. Isto garante que a saciedade será acompanhada com uma boa densidade calórica e nutricional. Os estudos científicos apontam que a dieta vegana infantil é não apenas possível, mas também muito saudável.Enquanto os pais de crianças vegetarianas devem buscar a informação e a orientação adequadas para auxiliá-los no planejamento nutricional de seus filhos, eles devem, ao mesmo tempo, procurar se mantere refratários às opiniões baseadas em mitos populares ou interesses daqueles que lucram perdendo de vista a saúde da população.
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Pense diferente “
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(...) as pessoas que são loucas o bastante para pensarem que podem mudar o mundo são as únicas que realmente podem fazê-lo Jack Kerouac, escritor, 1922-1969
Você pode citá-los ou achá-los desagradáveis, glorificá-los ou desprezá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram adiante a raça humana. E enquanto alguns os vêem como
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qui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os encrenqueiros. Os que fogem ao padrão. Aqueles que vêem as coisas de um jeito diferente. Eles não se adaptam às regras, nem respeitam o statusquo.
loucos, nós os vemos como gênios. Porque as pessoas que são loucas o bastante para pensarem que podem mudar o mundo são as únicas que realmente podem fazê-lo." O texto acima foi escrito por Jack Kerouac, autor norte-americano que se consagrou com o romance On the Road, lançado em 1955. O livro, que conta a história de dois jovens numa longa viagem pelos Estados Unidos, foi consagrado como a bíblia da geração beatnik. Mas eu confesso que não conheci o texto citado lendo a obra do escritor: eu o ouvi, e me encantei com ele, ao assistir a um
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Por Silvia Lakatos (silvialakatos@gmail.com)
comercial da Apple. Nessa propaganda, as palavras de Kerouac são recitadas enquanto se sucedem na tela as imagens de Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Malcom X e outros personagens que tiveram papel fundamental nas profundas transformações do mundo durante o século 20. O mote da propaganda é estimular as pessoas a "pensarem diferente" – a frase "think different" é o slogan da Apple. Claro que o objetivo do comercial é estimular o público a "pensar diferente" na hora de comprar um novo equipamento de informática, trocando os sisudos desktops tradicionais pelas estilosas máquinas Macintosh. Mas o texto extrapola os limites da publicidade. E, ao assisti-lo, comecei a pensar que nós, pessoas que hoje se engajam na luta por um mundo vegetariano – menos violento e mais ético, menos egoísta e mais harmonioso –, somos os loucos capazes de alterar os rumos da raça humana. Individualmente, nenhum de nós é um Gandhi ou um Martin Luther King. Porém, quando nos unimos, nos tornamos fortes. Poderosos. Capazes de grandes realizações. O simples fato de não nos adequarmos como cordeirinhos à ditadura de um mundo antropocentrista e especista já é sinal de que estamos dispostos a pensar diferente. E quando nos mobilizamos em protestos, ou nos empenhamos em produzir materiais informativos para levar a mensagem do vegetarianismo a um maior número de pessoas, estamos desempenhando, sem medo algum, o papel de loucos dos tempos modernos. Talvez tenhamos de correr muitas estradas pelo mundo, como as personagens do livro de Kerouac, para falar das coisas em que acreditamos, dos nossos sonhos e das nossas convicções. E o mais doloroso é que, provavelmente, não teremos o prazer de ver nossas palavras-semente produzirem frutos. Para não nos frustrarmos, é essencial lembrar que não há nenhum problema nisso: Malcom X, por exemplo, foi
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Precisamos combater a cultura utilitarista que enxerga os animais como meios de produção, e não como seres vivos, relegando-os a condições miseráveis de vida e de morte
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assassinado no auge de sua luta, bem antes de ver suas idéias proliferarem. Mas, em seu breve tempo nesta Terra – ele morreu aos 40 anos –, soube fazer a vida valer a pena. E nós? Estamos fazendo tudo o que podemos? Se temos esse potencial transformador imenso, por que não nos colocamos mais e mais a serviço das causas que acreditamos e defendemos? Todos os dias, acordo com a certeza de que tenho muito a oferecer e construir, mas me deixo enredar por uma série de tarefas, deveres, obrigações, que me consomem e me afastam do que importa de verdade. Para ter o dinheiro do aluguel ou da ração dos cachorros, dedico horas preciosas ao trabalho cotidiano, roubando o tempo que deveria ser dedicado à disseminação de novos paradigmas. Não falo só de divulgar para o mundo os benefícios de uma alimentação vegetariana. Há muito mais a mostrar, a difundir. Precisamos combater a cultura utilitarista que enxerga os animais como meios de produção, e não como seres vivos, relegando-os a condições miseráveis de vida e de morte. Explorados pela ciência, pela indústria do entretenimento, pelo mercado de pets, pelo mundo da moda ou pelas religiões que preconizam sacrifícios, os animais são as grandes vítimas da história deste planeta. As ameaças que os encurralam são de toda sorte: dos desastres ambientais que ameaçam a sobrevivência de espécies
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inteiras às pequenas atividades do dia-a-dia que os sujeitam às piores vilezas, o fato é que os animais têm pagado o preço da nossa ambição, da nossa mesquinhez. Porém, enquanto me acomodo ao meu cotidiano pobre e comezinho, sei de grandes e admiráveis "loucos" que se arriscam para defender os direitos dos animais. No mundo inteiro, ativistas promovem ações diretas, viajam de um país a outro falando de libertação animal e resistem às pressões. Alguns vão presos, outros singram os mares sem fixar residência. Em uníssono, acreditam que podem mudar o mundo. E – tenho certeza disso – conseguirão mudá-lo. Nós estamos a um passo de contribuir de maneira efetiva para essa luta. Quando começamos a abrir mão dos alimentos, das roupas, dos cosméticos, das diversões e de outros tantos detalhes que compõem o amplo espectro do statusquo, já estamos ajudando a desenhar um novo cenário para a humanidade. Mas podemos ir além. Os horizontes são amplos e é possível ultrapassá-los. Podemos, por exemplo, escrever e espalhar mensagens, sem nos envergonhar de sermos "diferentes". Melhor ainda: podemos nos orgulhar de nossas diferenças. Em tempo: o executivo todo-poderoso da Apple, Steve Jobs, é vegetariano, e teve participação direta na elaboração do comercial que me trouxe inspiração para este artigo. Sim, Jobs é especial, e coloca sua inteligência e criatividade a serviço das empresas que gere. Mas nós também somos especiais. Afinal, como nos atrevemos a acreditar que somos capazes de mudar o mundo, fazemos parte de um grupo seleto, que tem a coragem e a ousadia necessárias para empreender grandes transformações.
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SAÙDE
Ayurveda e A Promover o equilíbrio do corpo e da mente por meio da dieta vegetariana. Conheça os princípios da milenar ciência médica da Ayurveda que vem conquistando a cada dia mais adeptos no Ocidente Por Marilia Balbi primeira prioridade, segundo a Ayurveda, deveria ser o "desejo de viver". E a saúde é a harmonia dentro do ser e com o seu ambiente. A Ayurveda – que significa conhecimento da vida (ayur = vida, veda = ciência ou conhecimento) – é considerada a ciência médica mais antiga da humanidade. Ela já ensinava há 5 mil anos da necessidade de o homem se cuidar observando a natureza exterior e a interior e como as mudanças das estações afetam o ser humano. A Terra sofre hoje severas mudanças climáticas, com o aquecimento global, ameaçando a vida no planeta, com escassez de água e alimentos. Não são só os animais que estão na lista dos ameaçados de extinção, como os ursos polares, a biodiversidade nas florestas e nos mares. Enquanto isso, o homem continua se matando, se alimentando mal, fumando, se expondo ao stress da vida moderna, com excessos de radiação eletromagnética, de barulho, de poluição. É hora da volta à nossa natureza e do equilíbrio através da alimentação, exercícios, meditação na busca da qualidade de vida. Se formos cuidadosos conosco e com o ambiente, poderemos viver até 120 anos, diziam os sábios da Índia, os rishis que decifraram os ensinamentos da Ayurveda e da longevidade, contidos nos Vedas (textos em sânscrito considerados os mais
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Livros Sagrados: os ensinamentos da Ayurveda estão registrados nas milenares escrituras Védicas
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e Alimentação antigos da literatura indo-européia que formam a base das escrituras sagradas do hinduísmo). Estes sim, os verdadeiros segredos revelados que devemos aplicar em nossa vida: uma alimentação saudável, de acordo com as nossas características, a partir dos ensinamentos ayurvédicos, que é parte integrante da cultura indiana. A alimentação indiana é baseada em princípios ayurvédicos, onde as especiarias têm papel fundamental na alimentação e no tratamento de alguns desequilíbrios, garante a Dra. Brenda Kalil, professora e médica responsável pelos tratamentos ayurvédicos realizados no Instituto de Cultura Hindu Naradeva Shala, em São Paulo.
Quando algum dos cinco elementos está em desequilíbrio no corpo, inicia-se o processo da doença. Os doshas são formados pelos cinco elementos: vata, regido por ar e éter; pitta, pelo fogo e água; e kapha, pela terra e água.Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. E quando estão desequilibrados, pela medicina ayurveda, é que acontece a doença.Você pode ficar doente também por causa de uma súbita mudança climática, nutricional, falta de cuidado ou excessos consigo mesmo, ou mesmo uma brusca mudança de vida, como o desemprego, pode agravar os princípios vitais. Para o indivíduo ter o corpo
VOCE É O QUE VOCÊ COME Para tornar a Ayurveda um modo de vida, temos que aprender a viver com o ritmo cósmico. A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya, base do yoga, nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo. São eles: éter, ar, fogo, água e terra.Toda a matéria que existe no universo provém desses cinco elementos, inclusive o corpo humano, que além da matéria, também é formado por budhi (discernimento), ahamkara (ego) e manas (mente).
Os três doshas Veja algumas noções sobre os três doshas dados pela Dra. Vinod Verma em Ayurveda: A medicina indiana que promove a saúde integral:
Tratamento para excesso de vata: administração de doce, azedo e quente, dieta especial, massagem, repouso apropriado e estado mental alegre.
Vata Pessoas com predominância de vata: ágeis, rápidas e sem restrições em seus movimentos, aceleradas no medo e em outras emoções, intolerantes ao frio e sentem calafrio com facilidade, cabelos e unhas grossos e vasos sangüíneos proeminentes. Alguns fatores que aumentam vata: exercício físico excessivo, preguiça, estação chuvosa, ingerir alimentos muito maduros, ressecados ou conservados por muito tempo após terem sido cozidos, ansiedade, supressão das urgências naturais e culpa. Sinais de excesso de vata: rigidez e dor generalizada no corpo, paladar deficiente e secura na boca, falta de apetite, dor de estômago, insônia, dor na região temporal, soluços e mal-estar.
Pitta Pessoas com predominância de pitta: intolerância ao calor, fome e sede excessivas, aparecimento precoce de rugas, intolerância e falta de resistência, odor corporal e pele lustrosa. Fatores que aumentam pitta: alimentos picantes, alcalinos e
salgados; qualquer alimento ou bebida que crie a sensação de ardência; processo de digestão; e raiva. Sinais de excesso de pitta: transpiração excessiva, inflamação, rachaduras na pele e pele grossa, herpes, calor excessivo no corpo, perda de contentamento, falta de satisfação e raiva. Tratamento para o excesso de pitta: administração de doce, amargo, adstringente e frio; jejum; banhos frios e massagem;
TERRA
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dietas especiais; e conforto. Kapha Pessoas com predominância de kapha: vagarosas nas atividades; pouca fome, sede ou transpiração; iniciativa retardada; desordem e ligamentos bem unidos e fortes. Fatores que aumentam kapha: alimentos salgados e alcalinos; nutrientes oleosos, gordurosos e difíceis de digerir; estilo de vida sedentário; devaneios; manhã e época da primavera. Sinais de excesso de kapha: sonolência, sono excessivo, gosto doce na boa, salivação excessiva, peso no corpo, náuseas, sensação de coceira na garganta, lassidão, inércia e depressão. Tratamento para o excesso de kapha: medidas pungentes, amargas, adstringentes, agudas, quentes e ásperas; calor úmido; exercícios; ficar acordado; e dieta para diminuir Kapha.
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MANEIRA SAUDÁVEL DE VIVER Mantém-se a boa saúde assumindo um estilo de vida sensível e aliviando os distúrbios e maus funcionamentos. No modo de vida ayurvédico, devemos aprender a coordenar a nossa nutrição segundo a nossa constituição, ambiente, clima e condições metereológicas. Isto nos conduz a uma conscientização de nós mesmos e uma compreensão dos nossos problemas de saúde, garante a Dra.Vinod Verma, em Ayurveda: A medicina indiana que promove a saúde integral (ed. Nova Era). Phd em Biologia de Reprodução (Universidade de Punjab Índia) e em Neurobiologia (Universidade de Paris) e fundadora da NOW – a Organização de Saúde Novo Caminho, em Noida Center, próxima a Nova Délhi, Índia. Convicta de que a saúde é
Perguntas e Respostas Qual é a grande contribuição da Ayurveda para o mundo contemporâneo, estressado e rápido? O Ayurveda é uma racionalidade médica que propõe uma mudança de hábitos e um caminho de autoconhecimento através do diagnóstico do desequilíbrio. Os pacientes melhoram a sua alimentação, passam a fazer meditação e yoga e utilizam as plantas medicinais como medicamentos. O tratamento depende da consciência do paciente, da necessidade de mudanças, de interiorização com a meditação e mudança de dieta alimentar, massagem etc. Ela dá resposta imediata a qualquer tipo de desequilíbrio? A abordagem terapêutica depende de um diagnóstico do desequilíbrio; que é realizado a partir do levantamento de história detalhada e um exame físico minucioso. Apontado o desequilíbrio,
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...saúde é resultado de uma maneira saudável de viver e a cura depende da restauração da harmonia entre corpo, mente e alma Dra. Vinod Verma
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saudável é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos cinco elementos, que consumimos em forma de alimento. Para a Ayurveda, literalmente você é o que você come.
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vamos procurar modificar os hábitos do paciente, ou seja, propor uma rotina diária para harmonizar corpo, mente e espírito. Dieta, massoterapia, plantas medicinais, uso terapêutico dos condimentos, yoga, meditação e shirodhara são as ferramentas terapêuticas principais para buscar a saúde física, psico-emocional e espiritual. “Se você é o que você come” poderia ser o lema da Ayurveda, por que as pessoas resistem e se alimentam tão mal? Você é o que você come, mas principalmente o que você absorve. Temos que melhorar o nosso processo digestivo através de uma alimentação equilibrada. A obesidade é resultado de uma dieta com excesso de carboidratos e gorduras de origem animal, associada ao sedentarismo. Ser vegetariano é a base primordial da Ayurveda? A dieta sem carne seria a tendência para o futuro mais humano? Sou ovo-lacto vegetariano, acho que a
resultado de uma maneira saudável de viver e que a cura depende da restauração da harmonia entre corpo, mente e alma, ela viaja o mundo realizando palestras e conferências sobre a vida holística e treinando as pessoas nas práticas alternativas e preventivas dos cuidados com a saúde. Mas não precisamos ir tão longe para nos tratar. No Brasil, a Ayurveda já possui adeptos em vários Estados do País, com médicos que aplicam os ensinamentos ayurvédicos, como medida complementar no tratamento de desintoxicação e equilíbrio da saúde.
EM BUSCA DO EQUILÍBRIO
Para transcender e chegar à iluminação, como preconiza o Yoga, é preciso ter um corpo são, o que só se consegue desenvolvendo as aptidões, o intelecto e os sentidos de uma maneira mais purificada, diz a Dra. Brenda Kalil, médica há Temperos: as especiarias indianas 30 anos que utiliza os são os principais ensinamentos da Ayurveda ingredientes para equilibrar os doshas em seus tratamentos e
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melhor dieta para o desenvolvimento espiritual é a alimentação sem carnes. Na tradição hindu existe a dieta sáttvica que promove equilíbrio e harmonia para o crescimento espiritual do ser humano, uma dieta sáttvica é necessariamente vegetariana. A medicina ayurvédica é um sistema de saúde, principalmente de prevenção às doenças. Não acha que este sistema deveria ser utilizado nos postos de saúde do País? O Ayurveda é utilizado pelo SUS no Hospital de Medicina Alternativa em Goiânia. Esse hospital é pioneiro na utilização das plantas medicinais a partir da visão da Medicina Indiana. Nos últimos anos, o Ayurveda passou a ser mais conhecido através dos livros do Dr. Deepak Chopra – Saúde Perfeita é o melhor deles –, e as pessoas começaram a buscar essa abordagem terapêutica. Respostas do Dr. Aderson Moreira da Rocha que é Clínico Geral, Reumatologista e presidente da Associação Brasileira de Ayurveda
consultas médicas no Instituto Naradeva Shala, no bairro da Lapa em São Paulo. A Ayruveda também usa, além da dieta alimentar, asanas (postura de yoga) e pranayamas (exercícios de respiração) como maneira de fazer profilaxia e, muitas vezes, só com estes procedimentos pode se atingir a cura. A dieta é de acordo com os cinco elementos de Prakrti (substância cósmica) – terra, fogo, água, ar e éter, integrados na tridosa (os três princípios vitais – vata, pitta e kapha – veja mais no quadro Os três doshas).Todos temos os três doshas, mas às vezes um pode crescer demais. "Nasceu vata, mas a mãe de tanto dar comida à criança, ela se torna kapha." A Ayurveda vai te dar um corpo sadio, contentamento e mais energia para a realização das suas tarefas, "precisamos ter prazer no que fazemos", diz a Dra. Brenda Kalil. Com a dieta alimentar e exercícios equilibrados, numa rotina diária, é possível recuperar o equilíbrio. Nem todo vata tem a rotina igual a um pitta ou kapha, porque as dietas são montadas individualmente; e dificilmente uma dieta de um pitta vai ser usada para dois pittas, diz a Dra. Brenda. Para determinar vata, pitta e
kapha, durante a consulta médica, ela verifica os sinais no rosto, pelo biótipo, a pulsação e utiliza também a astrologia védica, para ajudar no diagnóstico – o prakrti de origem. Se for vata, que é seco, leve, sutil, desestruturado, vai se beneficiar de tudo o que nutre, oleie, que dê para ele sedimentos, é "como jogar uma ancorazinha no colo do vata". Nunca dê pipoca seca, torrada, para um vata comer em jejum, diz a Dra. Brenda, "vai agravar o estado dele." O principal desequilíbrio da atualidade é vata, pois o volume de conhecimento é acelerado, muita informação, muita conversa, poluição, e o stress é vata. Já o pitta é oleoso, quente, estruturado, aquecido. Ele precisa de coisas que suavizam: "não dê à ele pimenta, só quando estiver com algum distúrbio, com um excesso de kapha ou vata. Um pitta vai se sentir bem com comidas suaves, frescas e adstringentes, para esfriar o calor interno. Às vezes, todos estão sentindo frio, mas um pitta está morrendo de calor. Ele precisa de líquidos resfriados, mas não gelados. Como ele produz muito calor, um pitta vai se beneficiar com ingredientes como menta, hortelã e camomila. Um kapha é lento, pesado, complacente, tem excesso de água dentro do corpo: "dou pimenta para esquentar". Beber água, só golinhos, porque um kapha tem muita água retida dentro dele. A "mãe terra é kapha, ela te aconchega", diz a Dra. Brenda Kalil. A Ayurveda é uma mudança de vida, uma rotina diária, é o estar consigo mesmo. Mas têm pessoas que têm problemas em estabelecer uma rotina, um horário para realizar o que tem que ser feito no tratamento, uma prescrição que vai desde a higiene pessoal, como raspar a língua, a fazer os exercícios, como mudar o pensamento. Inclusive, se o paciente não acredita em nada, a Dra. Brenda aconselha, "ore para si mesmo". A rotina inclui até a melhor hora de almoçar, entre 11h às 14h, a principal refeição da Ayurveda, quando as enzimas estão preparadas para absorver todos os nutrientes. Nunca tomar água durante as refeições, até uma hora antes e uma hora depois que se alimentou. A não ser chá quente, em medidas menores. Durante a tarde, se RevistaVegetarianos.com.br
Cura com a Ayurveda Foto: Arquivo Pessoal
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iz uma mudança de vida, da água para o vinho", diz Berenice Lancaster, 51 anos, advogada, que estava com o útero triplicado. O médico alopata fez o diagnóstico: cirurgia para retirada do órgão. Mas Berenice não aceitou a mutilação. Primeiro foi para a acupuntura, tomou os chás chineses, fez meditação e depois foi para a Ayurveda. Em 60 dias o útero voltou ao normal. "Deixei de comer carne vermelha, deixei o leite e acrescentei os temperos: canela, cardamomo e curry para equilibrar o meu organismo". Na consulta ayurvédica, seu princípio vital é pitta. Berenice diz que a sua vida melhorou, seu metabolismo ficou normal, com a alimentação mais leve, e o raciocínio ficou mais claro. Os seus resultados foram tão satisfatórios que levou a mãe, dona Eunice Salvado Oliveira, 82 anos, para um tratamento complementar ayurvédico. Ela teve uma isquemia cerebral e o derrame comprometeu os terminais nervosos. Além do tratamento neurológico, a Dra. Brenda Kalil receitou um mingau com aveia, linhaça e gergelim, além de uma pitada de canela, gengibre, cravo e de tricato (pimentas). E à noite, uma sopa de legumes e verduras, incluindo cará, bardana e cúrcuma. Dona Eunice hoje está bem melhor, tem mais equilíbrio e melhorou a memória pretérita. "Acredito demais nesse tratamento", diz Berenice. “Com a pressa, come-se rápido em fast food e se deixa o arroz com feijão, que evita o câncer! Precisamos urgente voltar ao natural, transformar-se, e muitas vezes, essa mudança só vem com a maturidade”, diz ela.
alimentar somente com uma fruta ou suco. Dormir até às 23h, porque pela neurociência é o horário que se produz a serotonina e melatonina, que induz ao sono reconfortante. Essa rotina inclui acordar com o nascer do sol, de preferência antes de o sol nascer, o que vai depender das estações do ano, e até tomar água morna em jejum
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RECUPERAÇÃO DA NATUREZA Se a medicina ayurvédica quase desapareceu, devido à proibição do funcionamento das Escolas Médicas de Ayurveda pelos séculos de invasão inglesa, hoje há uma forte tendência para as medicinas alternativas e complementares. "... tentam relegar a um conceito de folclore e superstição um complexo sistema desenvolvido por séculos de história das grande civilizações antigas, como convencer de que o legado de seus antepassados não tem valor na sociedade moderna", diz o Dr. José Ruguê Ribeiro Jr., no prefácio do livro da Dra.Vinod Verma, da edição
Fotos: sxc.hu
Plantas medicinais e especiarias
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As especiarias são utilizadas como medicamentos e muitas pessoas não conseguem fazer a dieta ayurveda porque comem em restaurantes por kilo, onde as comidas são temperadas somente com alho e cebola ou só com mostarda, como em alguns restaurantes indianos lacto-vegetarianos. Por isso, aconselha-se, para quem come na rua, procurar restaurantes que sirvam alimentos orgânicos. No Nordeste já existem restaurantes que incluem nos temperos de mesa, a canela em pó, a pimenta do reino e cardamomo (uma especiaria que ajuda a equilibrar vata, a excitação dos tempos modernos). A pimenta é analgésica para doenças crônicas e melhora a digestão, como o gengibre. A Dra. Brenda Kalil sugere que os restaurantes tenham na mesa as seguintes especiarias: gengibre, cominho,
cardamomo, pimenta do reino e canela em pó. Gengibre: É bom para as funções do fígado e não deixa que vata se agrave. O chá preto com gengibre é bom para as dores de garganta. A Dra. indiana Vinod Verma aconselha dar às crianças sob alguma forma, pois cura kapha agravado e aumenta o apetite. "Eu recomendaria a administração regular do gengibre fresco na sua alimentação, exceto quando estiver muito quente." A dose diária é de 5 a 10ml para suco e 1 a 2g (½ colher de chá) da raiz seca. Cominho: Aumenta o poder digestivo, purifica o sangue e é utilizado freqüentemente na cozinha. A dose diária é de 3g a 6g (½ colher de chá). Cura kapha e vata agravados, mas aumenta pitta. Cardamomo: É bom para aromatizar doces e salgados. Promove a digestão e limpa a boca. É muito bom para os cuidados com os dentes, pois cura a gengiva. "Recomendo comer um cardamomo após as refeições para auxiliar a
digestão" (dica também da Dra. Vinod Verma). Ele cura enjôo de viagens. Seu uso regular reforça o coração. Melhora a voz e por isso é recomendado aos cantores. Deve ser mantido na boca e mascado lentamente. A dose diária é de ½g a 1g. O cardamomo é bom para os três princípios vitais agravados. Pimenta do reino: Melhora a digestão, mas nunca em excesso, diz a Dr. Brenda Kalil, porque senão resseca o organismo e tem o efeito contrário. Também é muito bom para tratamento de pré-diabético e funciona como analgésico para doenças crônicas. Canela: o seu óleo possui qualidades que aliviam a dor e o seu chá alivia a fadiga e a febre. A canela aquece. Nas dores de cabeça por resfriado e fadiga o chá é recomendado. A canela também purifica o sangue, tem qualidades fungicidas, antiviróticas e antibióticas. Aumenta pitta, mas cura kapha e vata agravados.
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Foto: Lindner Hotels and Resorts - Alemanha
adicionada com gotas de limão. O tratamento mínimo é de 90 dias, com retorno em 45 dias, tempo para introduzir as mudanças necessárias na alimentação, aprender a meditar e utilizar os temperos – as poderosas especiarias, do grande segredo do caminho para a Índia, na época dos descobrimentos marítimos. Além das massagens, que complementam o tratamento: são 49 procedimentos na Ayurveda. As mais recomendadas: abhyanga, massagem com áleos para eliminar as toxinas; svedhana, uma sauna para o óleo penetrar na pele; e shirodhara (foto ao lado), feita na testa, esta técnica ajuda no reconhecimento dos nossos limites e é capaz de curar distúrbios de origem neurológica.
Shirodhara: um dos 49 procedimentos da medicina Ayurveda
brasileira. Dr. Ruguê é diretor do Kalasa – Saúde Integral pela Ayurveda, com sede em Uberlândia (MG), e diretor da Escola Yoga Brahma Vidya, de formação de terapeutas ayurvédicos. Ele tem a convicção de que a Ayurveda é uma solução extraordinária para uma "nova" maneira de encarar a preservação da saúde e o cuidado com os doentes no mundo ocidental e ao mesmo tempo reaviva nos médicos indianos a convicção do papel que sua tradição espiritual e científica têm para a sua própria nação e para todo o mundo. O mesmo pensamento tem Erick Shultz, diretor do Instituto Naradeva Shala e vice-presidente da Associação Brasileira de Ayurveda. Conhecedor profundo da cultura indiana, ele diz que se na Ayurveda a alimentação é o ponto principal de todo tratamento, os indianos da antigüidade foram os primeiros nutricionistas do mundo. Hoje existem spas ayurvédicos e refúgios turísticos que se espalham pelas praias na costa de Kerala, sul da Índia. E as receitas ayurvédicas estão sendo usadas para ajudar pacientes de Aids a amenizar os efeitos dos medicamentos. Enquanto isso, em universidades no sul da Califórnia, já começaram a explorar o uso de Ayurveda no tratamento de hepatite e câncer de próstata. "É só uma questão de tempo para que a Ayurveda seja mais aceita no paradigma ocidental", garante Erick Shultz. Para saber mais: www.naradeva.com.br www.ayurveda.org.br www.suddhadharma.com www.federacaointernacionaldeyoga.org www.yogananda-srf.org www.omnisciencia.com.br
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ARTIGO
Não surfe a onda.
Adentre o tubo C
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aquilo que lhe adentrava as narinas a remetia a agradáveis situações já vividas por ela e por isso o brotar da vontade de experienciar novamente. Explico melhor: na maioria das vezes, compra-se um frango naquelas dog tv, quando se está com a família ou algum tipo de reunião festeira, o que muitas vezes inclui o reencontro com familiares distantes, amigos, música, futebol, domingo na praia, aquele tio piadista que ao crepúsculo já está de ressaca com a esticada barriga a descansar na rede etc. Enfim, muitas
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erta vez, estava com uma ex-namorada, passando um final de semana no litoral de São Paulo. Quando começamos a namorar, ela, como grande parte da humanidade, fazia uso de carnes em sua alimentação. Com o passar das primaveras, ela tornou-se vegetariana por livre e espontânea... pressão, he, he (brincadeira)! À época, eu não degustava músculos há aproximadamente sete anos e ela, um. Caminhávamos sem lenço ou documento (até porque estávamos de sunga e biquíni), em um domingo qualquer, até nos depararmos com uma enorme fila; com aquela tosca mania de latino-americano de querer saber a razão de qualquer aglomeração, seja em qual parte for de nosso castigado planeta, descobrimos que havia na ponta dianteira da fila, uma televisão de cachorro, ou seja, cadáveres de frangos dando looping e suando gordura, enquanto vira-latas e humanos, olhavam em cômica hipnose. Não é preciso dizer que o aroma característico daquele ritual exalava pelos ares, como naqueles antigos desenhos do Pica-Pau. Percebendo sinais inconfundíveis, olhei para minha namorada e perguntei: e aí, com vontade? Ela, com um olhar com o qual já havia me acostumado, tentou ser convincente: não, imagina. No entanto, insisti em meio a sorrisos: assuma vai, assuma. E ela, meio constrangida, argumentou que não sentia vontade da carne em si, mas ainda sentia prazer ao sentir o odor temperado do animal. Sentindo-a levemente decepcionada, expliquei que o mais provável é que
Somente enfrentando seus medos, você conseguirá transcendê-los
vezes o que te "balança" não é a vontade em si do alimento e sim o que ele representa nos sulcos do seu subconsciente. Nesse caso, o aroma a fez reviver mental e emocionalmente algo que sempre havia sido motivo de felicidade; o que foi, em seguida, confirmado por ela. Mas, para tirar a prova dos nove, esperamos a fome aumentar e nos aproximamos das pobres aves penduradas nos varais rotatórios. Disse à minha companheira que não ficaria bravo, nem contaria a ninguém se ela quisesse se testar e levar um dos bichos mortos pra casa. Ela, de bate pronto, respondeu que de jeito nenhum, que não havia tomado a decisão de abster-se de carne por minha causa, nem pelo Yôga e sim porque acreditava naquilo quase como
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um preceito filosófico e que em nenhum momento o fantasma da dúvida havia passado pela sua cabeça. Pronto, estava resolvida a questão. Fiquei contente por ela e por mim, visto que não apóio imposição de qualquer idéia a alguém; prefiro muito mais aquele pensamento do escritor Henry Miller: "Um exemplo convence mais do que qualquer doutrina". E no final, parece que acertamos, pois nos afastamos e ela continua vegetariana até hoje. Bem, você deve estar se perguntando aonde quero chegar com isso. Na verdade, usei essa passagem pessoal para ilustrar um dos tópicos que mais merecem atenção na iniciática passagem para o vegetarianismo: a convicta decisão pessoal. Como você já deve ter percebido ou lido, sou professor de Yôga, e uma das conseqüências de seguir esta profissão é o conhecimento interpretativo que você adquire do comportamento humano. Lidamos com pessoas todo o tempo: instrutores, coordenadores, formandos, alunos etc. e, com o passar do tempo, você começa a perceber alguns tipos básicos de padrões que são inerentes a quase todos nós, como por exemplo, acompanhar o "fluxo" dos grupos que envolvem nossas vidas sem a prévia análise de que aqueles objetivos, hábitos, idéias, atitudes e comportamento sejam os nossos também. E não é diferente com o vegetarianismo. Muitas vezes, a pessoa torna-se vegetariana, não por convicção própria, mas por convencimento e envolvimento com outras que já o são. Tomemos por base que milhares de
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Por Fábio Euksuzian (fabyoga@ig.com.br)
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O mais importante é não entrar na onda de nada, nem de ninguém. Tem de ser por puro e absoluto discernimento próprio
pessoas, todos os dias, ao redor do mundo, mudam sua dieta e optam por tornarem-se vegetarianas. Se isso continuasse ininterruptamente, em alguns anos, o mundo deixaria de devorar animais. Mas por que isso não acontece? Dentre outros fatores, devido à constatação mencionada acima. Enquanto alguns deixam, outros voltam a comer; em grande parte por não possuírem acesa a tocha da certeza individual desde o princípio da mudança. O mais importante nesse caso é não entrar na onda de nada, nem de ninguém.Tem de ser por puro e absoluto discernimento próprio, aliás, como tudo em nossas vidas. Em minha opinião, somente assim a sua opção será coroada e reforçada com o íntimo poderio da confiança adquirida. De que adianta parar de comer carne e sentir vontade de comê-la? Ou ir a um churrasco de amigo e ficar ali no
cantinho, morrendo de vontade de participar da "festa"? Costumo fazer algumas analogias sobre esse tópico. Como, por exemplo, um dependente de drogas; ele só poderá se considerar realmente "livre", quando a opção de não se drogar for dele e não enquanto o mundo tenta mantê-lo longe de qualquer contato com os entorpecentes. Ou com um casal de namorados recém-separados que diz aos quatro ventos que tudo foi superado, que não resta nenhum tipo de emoção ou pensamento, mas tremem somente em pensar na possibilidade de cruzar com a pessoa em qualquer esquina do acaso. Ou com pessoas que, durante anos a fio, suavam frio só de pensar em voar de avião. O desespero era tamanho que só ao passar em frente a aeroportos, chegavam a passar mal. Foram tratar-se das mais diferentes formas, e todos se
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dizem hoje curadas. Algumas realmente estão, pois viajam tranqüilas de aeronave; no entanto, as outras dizem que sim, mas no crucial momento de embarcar, preferem dar qualquer desculpa, ou quando embarcam, permanecem horas em estado quase cataléptico ou semelhante a uma constipação. Ou como um saddhu (monge retirante) que já morava sozinho em uma choupana no meio dos Himalaias e renuncia a tudo para ir buscar a iluminação. Mas renunciou a quê, se não possuía nada? A partir do início da jornada, sim, ele vai tentar renunciar a seus infindáveis desejos, pensamentos, emoções e até mesmo ao jogo do ego, mas para isso, não obrigatoriamente ele precisaria sair como um andarilho renunciante. Quero ver fazer como Sidarta, que deixou para trás sua confortável realeza para se embrenhar nas florestas. Quero ver o marido renunciar quando está com aquela desejada mulher na sua cama, e não quando a vê em um outdoor. Quero ver o diabético renunciar ao doce, quando vir o confeiteiro fazendo o bolo e não quando os doces estão escondidos embaixo do sofá. Quero ver você, novo vegetariano, ir a um rodízio de carnes e permanecer tranqüilo e impassível como Bruce Lee. Portanto, amado leitor, caso ainda esteja em processo de construção da ideologia, não embarque no modismo; informe-se. Há boas opções na internet, livros, cursos e na própria revista que está lendo. Enfim, aproveite esta era da informação para, no final das contas, fazer suas as palavras do ator francês Alain Delon: "Não quero ser escravo de nada nesta vida". * Fábio Euksuzian é Presidente da Associação dos Profissionais de Yôga da Vila Olímpia, instrutor de Swásthya Yôga e diretor do Espaço Cultural Vila Olímpia, em São Paulo. Mais informações: universoyoga.org.br ou (11) 38455933.
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DÚVIDAS
Perguntas & Respostas Tire aqui suas dúvidas sobre nutrição com o Dr. George Guimarães
Meu bebê completará três meses e não consumo carnes e nem ele. Quando será necessário avaliar os níveis de vitamina B12 para verificar possíveis faltas nos nossos organismos? É possível termos algum prejuízo orgânico? Qual? Anny Schiper – Por e-mail Crianças vegetarianas devem sempre receber um suplemento de
Vitamina: crianças vegetarianas devem receber suplemento de B12
vitamina B12, independente de monitoramento por exames. Em outras palavras, você deve suplementar a dieta de seu filho desde já. Como você deve estar amamentando, esta suplementação pode ser feita por você (você toma a vitamina), o que afetará o leite que você produz e conseqüentemente afetará a ingestão da vitamina pelo seu filho. Se por algum motivo você estiver impossibilitada de amamentar, é necessário oferecer a ele uma fórmula infantil fortificada com a vitamina B12. No caso de carência da vitamina, nessa fase da vida em especial, é grande o risco de déficit no desenvolvimento do sistema nervoso. Assisti a um programa no canal GNT e fiquei surpresa com a declaração de uma nutricionista que afirmou que os adeptos da alimentação vegetariana têm menos colágeno, e por isso a pele é mais áspera, parecendo papel. Isso é verdade? Acho estranho pois minha pele melhorou depois que eu parei de comer carne. Edna Saviano – Por e-mail É realmente surpreendente a riqueza da imaginação de alguns profissionais de saúde quando se trata de propagar (e ampliar) mitos. A dieta vegetariana é isenta de colágeno, isto é fato. O colágeno é uma proteína presente em alguns tecidos do nosso corpo, isto também é fato. Mas isto não significa que precisemos consumir esta proteína para que ela esteja
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presente no nosso corpo. Ninguém absorve colágeno, mesmo aqueles que consomem produtos animais. O organismo humano absorve os aminoácidos resultantes da digestão do colágeno, que são os mesmos aminoácidos que podemos encontrar nos vegetais. Ou seja, podemos sintetizar o colágeno a partir de aminoácidos que obtemos a partir das proteínas vegetais presentes na nossa dieta (aminoácidos essenciais) e outros que o nosso corpo sintetiza (aminoácidos não-essenciais). Um vegetariano que tenha uma ingestão protéica deficiente, o que é muito raro, pode desenvolver questões relacionadas ao colágeno, mas este será apenas um de muitos outros problemas que ele desenvolverá. O mesmo vale para um onívoro que tenha uma ingestão protéica deficiente. Sobre a vitamina B12, qual é a forma de obtenção desta vitamina? Se ela só existe nos animais, como se faz para ter ela assim, em cápsulas? E como saber se as cápsulas que contêm a vitamina não são feitas de gelatina? Fabrício Faccini – Caxias do Sul – RS A vitamina B12 usada para a produção de suplementos é produzida por bactérias em laboratório. Há no mercado cápsulas feitas a partir de algas ou do arroz. A origem das cápsulas só pode ser informada consultando a farmácia ou a indústria responsável pela formulação.
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Em primeiro lugar, parabenizo a revista. Através dela consolidei minha opção pelo vegetarianismo. Sou ovo-lacto vegetariano e gostaria de saber se o ômega-3 continua efetivo mesmo quando os óleos de linhaça ou canola sofrem aquecimento, como no caso das frituras e refogados. Fabiano Oliveira Soares – Sorocaba – SP O bom óleo de linhaça é aquele que é prensado a frio, o que significa que a sua extração não utiliza calor. Esse processo mais custoso e cuidadoso é valioso justamente porque preserva as propriedades do óleo. Portanto, o óleo de linhaça deve ser usado como um óleo de mesa, adicionado às preparações depois de prontas. Já quanto ao óleo de canola, este chega ao mercado através de extração com emprego de calor, o que já o torna um tanto desnaturado antes do preparo dos alimentos. De qualquer forma, para a maioria dos alimentos e nutrientes (o beta-caroteno e o licopeno são exemplos de exceções), quanto menos aquecimento for Óleo de linhaça: empregado, melhor opção prensado será o valor nutricional a frio preserva resultante. as propriedades
Fotos: sxc.hu
do óleo
Glúten: presente em todos os derivados do trigo
É verdade que alimentos que contêm glúten agem como uma "cola", que sujaria o intestino, comprometendo o correto funcionamento dele? Claudia Renata Alves Silva O glúten na verdade prejudica o intestino de outras maneiras, não "sujando-o". O glúten é uma proteína e algumas pessoas são mais alérgicas a esta proteína, outras menos. Nos casos mais extremos, a pessoa desenvolve o que se chama de doença celíaca, onde o consumo de glúten causa reações alérgicas severas. Mas, na verdade, todos temos algum grau de intolerância a esta proteína, especialmente porque ela está tão presente no nosso dia-a-dia (em todos os derivados do trigo, por exemplo), o que gera um estímulo contínuo que resulta no desenvolvimento de uma alergia. O glúten tem a capacidade de atrofiar as vilosidades intestinais, que são as microestruturas que compõem a parede intestinal e são responsáveis pela absorção dos nutrientes. Tornei-me vegetariano faz 4 meses e ando sentindo muito sono e por isso meus colegas onívoros estão dizendo que a culpa está na falta de carne. Qual pode ser a origem deste sono? Meus exames de sangue estão normais, sendo que somente a B12 está em 50% da tabela de variação. Carlos Renato - Duque de Caxias, RS O sono que você está sentindo pode estar relacionado a outras questões que
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não a dietética. Antes de mais nada, avalie se há outros hábitos que foram alterados neste período e que poderiam estar afetando a sua disposição. Quando adotamos uma dieta vegetariana, é comum que muitas pessoas passem a nos influenciar para acreditarmos que qualquer questão de saúde esteja ligada à nossa opção dietética. Se você chegar à conclusão de que a única mudança importante que você fez neste período foi a dietética, vale fazer uma investigação do seu consumo alimentar para detectar possíveis falhas. Com apenas 4 meses de vegetarianismo, é pouco provável que a sua queixa esteja relacionada à vitamina B12. Exames complementares, como o da homocisteína, podem auxiliar no esclarecimento sobre o status da vitamina B12 no seu organismo.
Dr. George Guimarães é nutricionista especializado em dietas vegetarianas e diretor da nutriVeg Consultoria em Nutrição Vegetariana. Mais informações: www.nutriveg.com.br nutriveg@terra.com.br (11) 5585-3475
Como enviar suas dúvidas Envie suas perguntas para o e-mail vegetarianos@europanet.com.br, para o endereço Rua MMDC, 121, Butantã, São Paulo, SP, CEP 05510-900, ou para o fax (11) 3819-0538. Não se esqueça de mencionar a referência Perguntas e Respostas – Revista dos Vegetarianos no item "assunto" do e-mail, carta ou fax.
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Alimentação com vida: Universo Orgânico é um dos poucos restaurantes do País, com opções crudívoras
Universo Orgânico ocalizado dentro da mesma galeria onde funciona o Teatro Leblon, o restaurante Universo Orgânico é uma das poucas opções crudívoras no Brasil.Freqüentado por atores globais e pessoas da classe alta carioca, é comandado pela chef Tiana Rodrigues.Residente nos EUA por 11 anos,Tiana trouxe em sua bagagem conhecimento e prática na arte da alimentação com vida.As delícias preparadas por ela são de dar água na boca e vão desde entradas até shakes e pudins (maravilhosos) feitos a partir de castanhas.As refeições à la carte custam em média R$ 20 e o café da manhã completo é servido por R$35. Sucos preparados na hora, como o Luz do Universo, com maçã, limão, gengibre e linhaça (R$ 6,90), ou pratos como a panqueca feita com linhaça dourada acompanhada de legumes e molho de cogumelo são apenas algumas opções dessa cozinha divina.Baseada em alimentos crus, a alimentação viva abusa de castanhas e algas marinhas.Segundo Tiana, os alimentos mantêm suas enzimas quando não são levados ao fogo e isso, além das propriedades medicinais, ajuda o corpo a absorver a energia que vem da natureza.No restaurante, que abriu há cerca de 1 ano, também funciona uma loja de produtos orgânicos.
L
Endereço: Rua Conde de Bernadote, 26 - lojas 105 e 106 - Leblon - RJ Horário: Segundas das 8 às 19h.Terça a sábado das 8 às 21h30min. Aos domingos das 11 às 20h Mais informações: (21) 3874-0186 ou www.universoorganico.com Foto: Divulgação
São Paulo Alcaparra Av. Pompéia, 2.544 - Pompéia • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 • Sábado e domingo das 12h às 16h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 36727674
11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3104-9970 Alternativa Casa do Natural Rua Fradique Coutinho, 910 - Vila Madalena • Segunda a sábado das 11h30 às 16h • Bufê ovolacto vegetariano • (11) 3816-0706
Segunda a sexta das 12h às 15h • Sábado e domingo das 12h às 16h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3825-8499 Bioqualitá Rua Cardoso de Almeida, 1.457 - Perdizes • Segunda a sábado das 11h45 às 15h • Bufê ovolacto vegetariano • (11) 3801-4406
Apfel – Centro Rua Dom José de Barros, 99 • Segunda a sábado das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3256-7909
Bio Alternativa – Higienópolis Rua Maranhão, 812 - Higienópolis • Segunda a sexta das 12h às 15h30 • Sábado e domingo das 12h às 16h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3825-8499 Alfredo Largo do Café, 14 - Centro • Segunda a sexta das
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Bio Alternativa – Jardins Alameda Santos, 2.214 - Cerqueira César •
Cachoeira Tropical Rua João Cachoeira, 275 - Itaim Bibi • Segunda a sexta das 11h às 15h • Sábado e domingo das 11h30 às 16h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3167-5211 Campo Verde Av. Jabaquara, 1.126 - Saúde • Segunda a sábado das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 5587-3785
Apfel – Jardins Rua Bela Cintra, 1.343 • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado e domingo das 12h às 16h • Quarta a domingo das 18h30 às 23h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3062-3727 Banana Verde Rua Harmonia, 278 - Vila Madalena • Segunda a domingo das 12h às 15h30 •Terça a domingo das 18h às 22h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 3814-4828
Bio Saúde R. Tobias Barreto, 809 - Mooca • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Domingo das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 6605-6452
• Sala de ioga e relax • Aceita cartões de crédito e tíquetes Endereço: Rua Diogo Moreira, 312 - Pinheiros Horário: Segunda a sexta das 11h30 às 15h Sábado das 11h30 às 15h30 Tipo: Bufê lacto-vegetariano Mais informações: (11) 3815-1448 ou casaprema@uol.com.br
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Casa Prema Rua Diogo Moreira, 312 - Pinheiros • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado e domingo das 11h30 às 15h30 • Bufê lacto vegetariano • (11) 3815-1448 Céu Natural Rua Hideo Sugyama, 70 - Jabaquara • Segunda a sexta das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 5034-3719 Cheiro Verde Rua Peixoto Gomide, 1078 - Jardim Paulista • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado e domingo das 12h às 17h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 3289-6853
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Delhi Palace Av. Juscelino Kubitschek, 1.132 - Itaim Bibi • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Terça a sexta das 18h30 às 23h • Sábado das 12h às 16h e das 19h às 00h • À la carte com opções lactovegetarianas • (11) 3073-1209 Delícia Natural Rua Albion, 193 - Lapa • Segunda a quinta das 11h às 15h • Sexta das 11h às 16h • Bufê vegetariano • (11) 3831-8860 Demether Cozinha Vegetariana Rua Verbo Divino, 1.519 - Santo Amaro • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 5182-9118 Éden Av. Jabaquara, 1469 - Loja 46 - Saúde • Segunda a sábado das 12h às 15h • Prato feito ovo-lacto vegetariano • (11) 2578-4981 Espaço Natural Avenida Cotovia, 912 - Moema • Segunda a segunda das 11h30 às 16h • Bufê ovo-lacto vegetariano e natural • (11) 5535-2736 Frazão Vegetariano R. Chafic Maluf , 193 - Brooklin • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano e vegano • (11) 3542-3193
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Gaia Rua Cônego Eugênio Leite, 1152 - Pinheiros • Segunda a sexta das 12h às 16h • Sábado e domingo das 12h30 às 17h • Prato do dia ovolacto vegetariano • (11) 3031-0680 / 3097-9536
Moinho de Pedra Rua Francisco de Moraes, 227 - Santo Amaro • Segunda a sexta das 12h às 15h30 • Sábado das 12h às 17h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 5181-0581
Gopala Prasada Rua Antônio Carlos, 413 / 429 - Cerqueira César • Segunda a sábado das 11h30 às 15h • Bufê lactovegetariano • (11) 3289-1911
Mosteiro Devakan Praça General Gentil Falcão, 86 - Brooklin • Segunda a sábado das 12h às 16h • À la carte com opções ovo-lacto vegetarianas • (11) 5506-3875
Gouranga Prasadam Rua Dr. Bacelar, 96 - Vila Clementino • Segunda a segunda das 11h30 às 15h • Bufê lactovegetariano • (11) 5083-7844
Nutrisom Viaduto 9 de julho, 160 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h15 • Domingo das 11h30 às 16h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3255-4263
Grão de Soja Rua Girassol, 602 - Vila Madalena • Segunda a sábado das 12h às 18h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 3813-2166
Nutrivida Rua Fernão Tavares, 132 - Brás • Segunda a sexta das 11h30 às 14h30 • Domingo das 12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 6197-5571
Idch Art Rua Correia Dias, 161 - Vila Mariana • Segunda a sexta das 12 às 15h • Bufê lacto vegetariano • (11) 2157-3720
O Germinal R. 13 de Maio, 367 - Bixiga • Quarta a sábado das 12h às 0h • À la carte vegano • (11) 3105-7264
Integrão Cozinha Natural Rua Joaquim Antunes, 377 - Pinheiros • Segunda a sexta das 11h30 às 19h30 • Sábado das 11h30 às 16h30 • À la carte com opções ovo-lacto e vegana • (11) 3088-3335 Lá Hortelana Av. Professo Alfonso Bovero, 696 - Perdizes • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 • Sábados das 12h às 16h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 3871-9191 Lá na Quitanda Rua Rodésia, 128 - Vila Madalena • Segunda a segunda das 12h às 16h30 e das 19h às 23h (aos domingos não abre à noite) • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3097-0410 Lagoa Tropical R. Borges da Lagoa, 406 • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Domingo das 11h30 às 16h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 5579-9228 Lótus (Luz) Rua Brigadeiro Tobias, 420 - Luz • Segunda a sábado das 11h30 às 15h • Bufê por quilo ovolacto vegetariano • (11) 3229-5696
Orange Rua Batatais, 388 - Jardim Paulista • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3885-3384 Pizzaria e Rest. Lar Vegetariano Rua Domingos Rodrigues, 423 - Lapa • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 • Sábado das 19h às 23h • Bufê vegano e Pizzaria • (11) 3835-2490 Prema Yoga Rua Maria Figueiredo, 189 - Bela Vista • Segunda a sexta das 12h às 15h30 e das 17h às 20h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3285-3464 Recanto Vegetariano Rua Arandu, 407 - Brooklin • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Domingo, 12h às 16h • Bufê ovolacto vegetariano • (11) 5506-8944 Recanto Verde Rua Guaranésia, 1.276 - Vila Maria • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado das 12h às 16h • Bufê com opções ovo-lacto vegetarianas • (11) 6636-1129
Sattva Alameda Itu, 1.564 - Cerqueira César • Segunda a segunda das 11h às 22h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 3083-6237 Soja Brasil Rua da Mooca, 3.048 - Mooca • Segunda a sábado das 9h às 18h • Bufê por quilo ovo-lacto vegetariano • (11) 6886-4226 Sol do Oriente Rua Azevedo Soares, 679 - Tatuapé • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado e domingo das12h às 16h • Bufê com opções ovo-lacto vegetarianas • (11) 6886-4226 Vegethus Rua Padre Machado, 51 - Vila Mariana • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado e domingo das 11h30 às 16h • Bufê vegano • (11) 5539-3635 Vegacy Rua Augusta, 2.077 / Loja 03 - Jardim Paulista • Segunda a sábado das 12h às 15h30 • Bufê vegano • (11) 3062-9989 VegeTao Rua Doutor Diogo de Faria, 568 - Vila Clementino • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado das 11h30 às 15h30 • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 5574-6875 Vie Verte Rua Bianchi Bertoldi, 128 - Pinheiros • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (11) 3812-4331
Villa Manjerona Rua Ministro Jesuíno Cardoso, 411 - V. Olímpia Segunda a sexta das12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 3845-0726 Zen Rua Domingos de Moraes, 237 - Vila Mariana • Segunda a sábado das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (11) 5084-6751 ZYM Rua Tonelero, 1.248 - Lapa • Segunda a sábado das 12h às 15h • Prato lacto vegetariano • (11) 3021-5637
Lótus (Vila Diana) Av. Ademar de Barros, 166 - Vila Diana • Segunda a sexta 11h30 às 14h30 • Sábado, Domingo e feriado das 12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (12) 3922-7236 Madhurya Rua Mourato Coelho, 981 - Vila Madalena • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Prato do dia lacto-vegetariano (indiano) • (11) 3037-0489
Rio de Janeiro Beterraba Rua da Alfândega, 25A - Centro • Segunda a sexta das 11h15 às 15h40 • Bufê por quilo vegetariano • (21) 2253-7460
Maha Mantra Rua Fradique Coutinho, 766 - Vila Madalena • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Sábado e domingo das 12h às 16h • Bufê lactovegetariano • (11) 3032-2560
Caminho do Mar Estrada do Pontal, 3.091 - Ponta do Recreio • Domingo a domingo das 12h às 20h • Prato do dia vegano • (21) 3411-6280
Mercado Alternativo Fulô R. Haddock Lobo, 899 • Segunda a sábado das 11h às 23h30 • Domingo das 12h às 19h • À la carte ovo-lacto e vegano • (11) 3081-7769 Milagro Natural Rua Áurea, 313 - Vila Mariana • Segunda a sábado das 11h30 às 15h30 • À la carte com opção ovolacto vegetariano • (11) 5083-1734
Satya Mandir Bistrô Alameda Franca, 444 - Jardins • Segunda a sexta das 8h às 20h • Sábado das 8h às 15h • À la carte lacto vegetariano • (11) 3284-7961
Green Rua do Carmo, 38 / Sobreloja - Centro • Segunda a quinta das 11h às 15h30 • Sexta das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (21) 2252-5356 Satori Praça Carlos Gomes, 60 / 1º andar - Liberdade • Segunda a sexta das 11h30 às 14h e das 18h às 20h • Sábado das 11h às 13h • Prato do dia ovolacto vegetariano • (11) 3242-9738
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Health's – Centro Rua Senador Dantas, 84 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (21) 2240-5388
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Metamorfose Rua Santa Luzia, 405, sobreloja 20 - Centro • Segunda a sábado das 12h às 16h • À la carte com opções vegetarianas • (21) 2262-6306
Bardana SCLN 405, bloco A, loja 22 - Asa Sul • Segunda a segunda das 11h30 às 15h30 • Bufê por quilo vegetariano • (61) 3242-3532
Natural do Recreio Av. Ailton Henrique da Costa 459 - Recreio • Terça a sexta das 11h30 às 17h • Sábado e domigo das 12 às 18h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (21) 24868158
Girassol SCLS 409, bloco B, lojas 15 e 16 - Asa Sul • Segunda a sábado das 11h30 às 15h • Segunda a sexta das 16h30 às 20h • Bufê por quilo ovo-lacto • (61) 3242-1542
Natural Up Rua do Catete, 228 - loja 116 - Catete • Segunda a sábado das 11h às 15h • À la carte vegetariano • (21) 2556-6681
Flor de Lótus CLN 102, bloco A, loja 48 - Asa Norte • Segunda a sábado das 11h às 15h • Bufê por quilo vegetariano • (61) 3326-9763
Natuwal Estrada dos Bandeirantes 22.774 • Quarta a domingo das 9h às 18h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (21) 3411-2870
Naturama SCLS 102, Bloco B - Loja 9 - Asa Sul • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Domingo das 12h às 15h30 • Bufê por quilo ovo-lacto vegetariano • (61) 3223-3648
Oficina da Semente Rua Joaquim Silva, 137 - Lapa • Segunda a sexta das 12h às 15h • Vegetariano (crudívoro) • (21) 2509-3316 Panela de Barro Rua Marques de Abrantes, 26 - loja H • Segunda a sexta das 9h às 21h • Sábado das 10h às 16h • À la carte com opções ovo-lacto vegetarianas • (21) 2557-8600
Naturetto SASF Quadra 3 - Bloco A - Anexo 4 - Subsolo Sala 28 - Asa Sul • Segunda a sexta das 11h às 18h30 • Bufê por quilo ovo-lacto vegetariano • (61) 3216-9895
Verdilha Rua Deputado Antônio Edu Vieira, 1.760 - Pantanal • Segunda a sexta das 11h15 às 16h e das 19h às 22h30 • Bufê com opções ovo-lacto vegetarianas • (48)3233-2128
Curitiba All Natura Rua João Negrão, 150 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h • Domingo das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3233-0664 Espaço Verde Rua Ébano Pereira, 44 - Sobreloja • Segunda a sexta das 12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3039-8414 Formosa Restaurante Vegetariano Rua Trajano Reis, 170 - São Francisco • Terça a domingo das 11h30 às 14h30 • À la carte lacto vegetariano • (41) 3039-6818 Green Land Rua XV de Novembro, 548 - Centro • Segunda a segunda das 11h às 14h30 • À la carte com opções ovo-lacto • (41) 3322-2132 Greenlife Rua Dr. Carlos de Carvalho, 271 - Centro • Segunda a segunda das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3223-8490
Refeitório Orgânico Rua 19 de Fevereiro, 120 - Casa 2 - Botafogo • Segunda a sábado das 11h às 16h • Bufê ou à la carte vegetariano • (21) 2537-0750
Maha Prasada Rua Duque de Caxias, 76 - Centro • Domingo a sexta das 11h30 às 14h • Bufê por quilo lactovegetariano • (41) 3015-5106
Rio Vegetariano Rua Voluntários da Pátria, 448 - loja 83/84 Cobal - Botafogo • Segunda a sábado das 11h30 às 16h • Prato pronto ovo-lacto vegetariano • (21) 2527-7558
Mikado Rua São Francisco, 126 - Centro • Segunda a sábado das 11h às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano e natural • (41) 3323-6709
Tempeh Rua 1º de Março, 24 / Sobreloja - Centro • Segunda a sábado das 11h às 16h • Bufê vegetariano • (21) 2232-8007
Pin Chan Rua Floriano Essenfelder, 475 - Bairro Alto • Segunda a sábado das 11h30 às 14h30 • Oriental vegetariano • (41)3253-4969
Vegan Vegan Rua Voluntários da Pátria, 402B - Botafogo • Segunda a sábado das 11h30 às 16h • Refeição do dia vegana • (21) 2286-7078 Vegetariano Social Clube Rua Conde de Bernadote, 26 - Loja L - Leblon • Segunda a sábado das 12h às 24h • Domingo das 12h às 18h • Bufê no almoço e à la carte no jantar (vegetariano) • (21) 2294-5200
Brasília Amor à Natureza SCLN 310, bloco A, loja 42-50 - Asa Norte • Segunda a sábado das 11h às 15h • Bufê por quilo lacto vegetariano • (61) 3272-2055
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Viva Mais Rua México, 231 - Bacacheri • Domingo a sexta 11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3256-8952
Salvador Brisa Rua Sargento Astrolábio, 150 - Pituba • Domingo a sexta das 11h30 às 15h • Bufê a quilo vegetariano • (71) 3248-3400 Gergelim Rua Minas Gerais, 703 - Pituba • Segunda a sábado das 11h30 às 15h • Bufê a quilo ovo-lacto vegetariano e natural • (71) 3240-6792 Grão de Arroz Rua Professor França, 88 - Barris • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 e das 17h às 19h30 • Sábado das 11h30 às 15h • Bufê a quilo com opções ovo-lacto vegetarianas • (71) 3328-2157 Health Valley Rua Direita da Piedade, 117 - Piedade • Segunda a sábado das 11h às 15h • Bufê lacto-vegetariano • (71) 3329-2176
Jagannatha Rua Paulo Gomes, 123 - Centro • Terça a domingo das 12h às 14h • Bufê por quilo lacto-vegetariano • (41) 3029-5225
Reino Vegetal Rua Luiz de Camões, 98 / Sobrado - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h30 • Bufê por quilo vegetariano • (21) 2221-7416
Universo Orgânico Rua Conde de Bernadote, 26 - Lojas 105 - Leblon • Segunda das 8h às 19h • Terça a sábado das 8h às 21h30 • Domingo das 11h às 20h • À la carte vegano e crudívoro • (21) 2274-8983 / 3874-0186
Super Vegetariano Rua Presidente Faria, 121 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h e das 17h30 às 20h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3223-6277
Restaurante Natural CLN 202, Bloco D - Subsolo - Asa Norte • Segunda a sábado 11h30 às 15h e das 17h30 às 20h • Bufê por quilo ovo-lacto vegetariano • (61) 3034-5853 Sabor Vital CLN 316, Bloco A - Lj 59 - Asa Norte • Segunda a sexta das 11h30 às 14h30 • Sábado das 12h às 15h • Bufê lacto vegetariano • (61) 3349-2171 Terraviva Restaurante Vegetariano SCLN 202 Bloco D - Subsolo • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (61) 3034-5853 ou (61) 3034-8323
Florianópolis Vida Rua Visconde de Ouro Preto, 298 - Centro • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 • Bufê lacto vegetariano • (48) 3223-4507
Restaurante Ecológico Clorofila Rua Saldanha Marinho, 1.110 - Centro • Segunda a sábado das 11h30 às 14h • Bufê com opções ovolacto vegetarianas • (41) 3322-9597 Sorela – Bigorrilho Rua Júlia da Costa, 1735 - Bigorrilho • Domingo a sexta das 11h às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3335-3216 Sorela – Centro Cívico Rua Marechal Hermes, 728 - Centro Cívico • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 • Segunda a quinta das 18h às 23h30 • Domingo das 11h30 às 15h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (41) 3026-5794 Super Dog Rua Manoel Pedro, esquina com a Rua Munhoz da Rocha - Cabral • Segunda a sábado das 18h às 00h • Lacto vegetariano e vegano • (41) 9929-7172
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• Empório de Produtos Naturais • Lanchonete • Restaurante Endereço: Rua Direita da Piedade, 17 - Piedade Horário: Segunda a sábado das 11h às 15h (Loja aberta de segunda a sexta das 9h às 19h e sábado das 9h às 15h – Lanchonete de segunda a sexta das 7h30 às 19h30 e sábado das 7h30 às 15h) Tipo: Bufê lacto vegetariano e vegano (preço único com suco e sobremesa, tudo à vontade) Mais informações: (71) 3329-2176
Manjericão Rua Fonte do Boi, 3B - Rio Vermelho • Segunda a sábado das 12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano e natural • (71) 3335-5641
Saúde na Panela Rua das Hortênsias, 752 - Pituba • Segunda a sexta das 11h30 às 15h30 e das 17h30 às 21h • Sábado das 11h30 às 16h30 • Bufê lacto vegetariano • (71) 3353-6788 Saúde Total Av. Joana Angélica, 148 - Nazaré • Segunda a sexta das 11h20 às 15h • Bufê a quilo ovo-lacto • (71) 3322-4583
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Belo Horizonte – MG Ramma Rua Lord Cochrane, 76 - Barra Avenida • Sexta a domingo das 11h30 às 15h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano e natural • (71) 3264-0044
Século Av. Osvaldo Aranha, 394 - Bom Fim • Segunda a sábado das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3028-3901
Casa Nascente do Sol Rua Paraguai, 86 - Sion • Segunda a sexta das 8h às 19h • Sábado das 8h às 17h • À la carte ovolacto vegetariano • (31) 3227-3781
Vida e Saúde Avenida Estados Unidos, 18 - sala 414 - Comércio • Segunda a sexta das 11h às 15h • Bufê ovolacto vegetariano e natural • (71) 3242-8891
Telúrico Mercado Público 2º andar - lj. 50 - Centro • Segunda a sábado das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3029-3823
San Ro Rua Professor Moraes, 651 • Segunda a sábado das 11h às 15h • Bufê ou a la carte ovo-lacto vegetariano e vegano • (31) 3264-9236
Porto Alegre Casa Oriental Rua Felipe Camarão, 61 • Segunda a sábado das 11h30 às 15h30 • À la carte ovo-lacto vegetariano • (51) 3312-8773 Flor de Maçã Av. Independência, 891 - Independência • Segunda a sábado das 11h30 às 15h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3311-7275
Vida e Saúde Rua General Câmara, 60 • Segunda a sábado das 12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano (51) 3012-5841 Zhong Guo Wei Rua Ramiro Barcelos, 2.099 - Bom Fim • Terça a domingo das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3331-7915
Ecomercado Avis Rara Rua Rei Salomão, 295 - Distrito de Sousas • Segunda a segunda das 11h45 às 15h • Terça a sábado das 19h30 às 23h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (19) 3258 4502 Lótus Rua Benedito Alves Aranha, 153 - Barão Geraldo • Segunda a sábado das 11h30 às 14h30 • Bufê por quilo ovo-lacto vegetariano • (19) 3289-9821
Ribeirão Preto - SP Éden Rua Campos Salles, 542 • Segunda a sexta das 12h às 15h • Bufê oriental ovo-lacto vegetariano • (16) 3632-2720
Nutrir Rua Dr. Quirino, 1.620 - Centro • Domingo a sexta das 11h às 15h30 • Bufê lacto vegetariano • (19) 32333056
Gostoso Rua Frei Gaspar, 71 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (13) 3219-2105
Sal Marinho Rua Padre Vieira, 1040 - Centro • Segunda a sábado das 12h às 15h • À la carte lacto vegetariano • (19) 3232-7541
Maria Farinha Rua Alexandre Herculano, 168 - Gonzaga • Segunda a sábado das 11h30 às 15h30 • Terça a domingo 19h às 24h • À la carte lacto vegetariano • (13) 3224-2829
Govinda Av. José Bonifácio, 605 - Bom Fim • Terça a sexta das 11h10 às 14h30 • Sábado e domingo das 11h10 às 15h • Bufê lacto vegetariano • (51) 3332-1704
Céu e Terra Rua do Riachuelo, 641 - Boa Vista • Segunda a sexta das 11h30 às 15h e das 17h às 19h • Sábado das 11h30 às 14h30 • À la carte vegetariano • (81) 3222-0606
Ilha Natural Rua General Vitorino, 35 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3224-1543
Green Rua Gervásio Pires, 577 - Boa Vista • Segunda a sexta das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (81) 3223-1701
Mantra Rua Santo Antônio, 372 - Independência Segunda a sexta das 12h às 14h30 • Bufê ovolacto vegetariano com opções veganas • (51) 9947-1089
O Vegetariano Rua Dom Pedro Henrique, 153A - Boa Vista • Segunda a sexta das 11h30 às 14h • Sábado das 12h às 15h • Bufê lacto vegetariano • (81) 34233638
Natureza Rua dos Andradas, 1.444 - Cj. 12 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 14h30 • Bufê ovolacto vegetariano • (51) 3228-3642
Govinda Rua Bernardo Guimarães, 114 - Boa Vista • Segunda a sexta das 11h40 às 21h • Sábado das 11h40 às 15h • Bufê lacto vegetariano • (81) 3221-4202
Nova Vida Rua Demétrio Ribeiro, 1182 - Centro • Segunda a sexta das 8h às 19h • Sábado das 8h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3226-8876
Nutribem – Santo Amaro Rua Idelfonso Lopes, 70 - Santo Amaro • Segunda a sexta das 11h30 às 14h • Bufê lacto vegetariano • (81) 3231-2625
Oca Lila Rua João Bernardes Rabelo, 449 - Alto Paraíso • Quarta a domingo das 12h às 00h • À la carte lacto vegetariano • (62) 3446-1006
Ocidente Av. Osvaldo Aranha, 960 - 1º and - Bom Fim • Segunda a sábado das 11h45 às 14h30 • Domingo das 12h às 15h30 • À la carte ovo-lacto vegetariano • (51) 3312.1371
Nutribem – Boa Vista Av. Conde da Boa Vista, 1.130 - Boa Vista • Segunda a sexta das 12h às 15h • Bufê por quilo lacto vegetariano • (81) 3221-1201
Cuiabá – MT
São Jorge & o Dragão Rua Sofia Veloso, 61 • Segunda a sexta das 11h30 às 14h30 • Sábado das 12h às 15h • Bufê ovolacto vegetariano • (51) 3061-1233
Vida Natural Rua Dom Pedro II, 1.251 • Segunda a sexta das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (69) 3224-3718
Santos – SP
Recife Casa do Naturista Rua 24 de Maio, 90 - São José • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Bufê por quilo vegetariano • (81) 3224-2941
Suprem Rua Santo Antônio, 877 • Segunda a sábado das 12h às 15h • À la carte ovo-lacto vegetariano com opções veganas • (51) 3312-2731
Alecrim Rua Presidente Backer, 190 - Icaraí • Segunda a sábado das 11h às 15h30 • Bufê com opções ovolacto vegetariano • (21) 2610-0658 Verdejante Estrada São Sebastião • Sábado e domingo das 13h às 16h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (21) 3021-2677
Porto Velho - RO Campinas – SP
Fonte do Sul Av. José Bonifácio, 593 - Bom Fim • Quarta a segunda das 11h30 às 14h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 3331-2331
Prato Verde Rua Santa Teresinha, 42 - Bom Fim • Segunda a sexta das 11h15 às 14h15 • Sábados e feriados das 11h30 às 14h30 • Domingo das 11h30 às 15h30 • Bufê ovo-lacto vegetariano • (51) 33886659
Niterói – RJ
Semear Alimentação Natural Rua 24 de Junho, 166 - Encruzilhada • Segunda a sexta das 11h30 às 15h • Bufê por quilo ovo-lacto vegetariano e natural • (81) 3241-0972
Vegetalle Rua Osório, 1.577 • Segunda a sábado das 12h às 15h • Bufê ovo-lacto vegetariano • (19) 3231-9345
Campo Grande – MS Café Lírio Rua Maracaju, 400 - Centro • Segunda a sexta das 7h às 18h • Sábado das 7h às 13h • Prato feito ovolacto vegetariano ou vegano • (67) 3028-4388 Vegetallis Av. Fernando Corrêa da Costa, 2177 - Jd. Aclimação • Domingo a sexta das 11h às 14h30 • Bufê ovolacto vegetariano • (67) 3042-9090
Chapada dos Veadeiros – GO
Ki-Nutre Rua Cândido Mariano, 533 - Centro Norte • Domingo a sexta das 11h às 14h • Bufê por quilo lacto vegetariano • (65) 3321-3540
Maceio – AL
Outras Cidades Aracaju - SE
Natureza Viva - Farol Av. Fernandes Lima, 879 - Farol • Segunda a sexta das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto e vegano • (82) 3358-4003
Empório Naturista Rua Pacatuba, 281 - Centro • Segunda a sexta das 11h às 14h30 • Sábado das 11h às 14h • Bufê com opções ovo-lacto vegetariano e vegana • (79) 3211-8289
Natureza Viva - Ponta Verde Rua Machado Lemos, 226 - Ponta Verde • Segunda a sexta das 11h às 15h • Bufê ovo-lacto e vegano • (82) 3357-8001
Araraquara - SP Vivace Rua Voluntários da Pátria, 1.872 - Centro • Segunda a sábado das 11h às 14h30 • Bufê ovolacto vegetariano • (16) 3331-8438
Restaurando Mente & Corpo Av. Professor Vital Barbosa, 568 - Ponta Verde • Segunda a sábado das 11h às 15h • À la carte com opções veganas • (82) 3034-0002
RevistaVegetarianos.com.br
São Lourenço – MG Raio de Luz Rua Batista Luzardo, 127 - Centro • Segunda a sexta das 11h45 às 14h30 • À la carte ovo-lacto vegetariano • (35) 3332-2325
S. J. do Rio Preto – SP Cia da Saúde Rua Rubião Júnior, 2.930 - Centro • Segunda a sábado das 11h às 15h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (17) 3222-5745
Socorro – SP Sabor da Terra Rua 15 de novembro, 84 - Centro • Segunda a sábado das 8h às 21h • Prato feito ovo-lacto vegetariano • (19) 3895-2720
Sorocaba – SP Good Day Rua da Penha, 1.141 - Centro • Segunda a sexta das 9h às 19h • Sábado das 9h às 15h • Opção ovo-lacto vegetariana e vegana • (15) 3231-6228 Fruto Amarelo Rua Senador Vergueiro, 46 - Vergueiro • Segunda a sexta das 9h às 19h • Sábados das 10h às 15h • À la carte ovo-lacto vegetariano • (15) 3212-3704
Suzano - SP Lótus Av. Antonio Marques Figueira, 1.515 • Segunda a sábado das 12h às 15h • Bufê ovolacto vegetariano • (11) 4746-1462
Vitória – ES Cio da Terra Rua Maria Eleonora Pereira, 940 - Jardim da Penha • Segunda a sábado das 11h às14h • À la carte vegetariano • (27) 3314-1124 Sol da Terra Rua Barão de Monjardim, 171 - Centro • Segunda a sábado das 11h às 14h30 • Bufê por quilo vegetariano • (27) 3223-1205
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Onde Encontrar.qxp
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ONDE ENCONTRAR
Mundo Verde - S. José de Meriti R. da Matriz, 56 • (21) 2756-3844
Produtos Naturais e Vegetarianos
Mundo Verde - Shopping Grande Rio Estr. Municipal São João de Meriti,111 - Lj. 139 (21) 2752-9197
qui você vai encontrar o endereço de 100 lojas onde poderá encontrar produtos naturais como proteína de soja, tofu, leite condensado de soja, entre outros. São dezenas de lojas de diversos locais do Brasil. Além disso, poderá consultar uma relação de empresas e pessoas que comercializam congelados vegetarianos.
A
Mundo Verde - Barra Av. Olegário Maciel, 519 - Lj. F • (21) 2492-1469 Mundo Verde - Barra (Ipiranga) Av. das Américas, 7.000 - Lj. 5 • (21) 2431-1993 Mundo Verde - Recreio Av. das Américas, 16.285 - Lj. H • (21) 2487-1111
Congelados
Lojas
Ana Maria (11) 5579-2314 ou www.colchaderetalhos.net
Bahia Salvador Health Valley Brasil R. Direita da Piedade, 17 - Piedade (71) 3329-2176
Mundo Verde Itaipava Estrada União Indústria, 10.067 • (24) 2222-3242
Mundo Verde (Center Lapa) R. Portão da Piedade, 155 - Lj. 229 (71) 3328-1308
Rio de Janeiro Aipo Verde Leblon R. Ataufo de Paiva, 135 • (21) 2529-2380
Mundo Verde (Centro Mercês) Av. Sete de Setembro, 147 • (71) 3329-4671
Casa Vitana R. Paissandu, 111 - Lj D - Flamengo (21) 22056798
CIBO Alimento Natural (61) 9613-6969 ou www.ciboalimentos.com.br Especiarias Light (11) 3045-2416 ou www.especiariaslight.com.br Grano Alimentações Vegetarianas (11) 3885-6510 Iracema Jorge M. Ferreira (61) 9206-5093 - ocfjdf@gmail.com Quituts Vegan (31) 3461-5841 ou todosabor@hotmail.com Sabor Vegetal (11) 9885-4511 ou (11) 9875-5165 Sattva (11) 3083-6237 Silvia Amaral (16) 3904-8108 / 3610-2282 Soja Vegan (16) 3917-2797
Mundo Verde (Shopping Iguatemi) Av. Tancredo Neves, 148 - Lj. 22 QDP (71) 3460-3293 Mundo Verde (Shopping Barra) Av. Centenário, 2992 - Lj. 340/1 (71) 3264-2883
Mundo Verde Petrópolis R. do Imperador, 864 - Centro • (24) 2242-7788
Carioca Zen R. Humaita, 154 - Humaita • (21) 2286-4786
Mundo Verde - Novo Leblon Av. das Américas, 7607 - Lj. 153 • (21) 2438-9085 Mundo Verde - Pão de Açúcar Av. das Américas, 2000 - Box 27 • (21) 2439-1879 Mundo Verde - Shopping Downtown Av. das Américas, 500 Bl. 22 - Lj. 109 (21) 3153-7682 Mundo Verde - Via Parque Av. Ayrton Senna, 3000 - Lj. 1007 (21) 2421-9272 Prana Av. das Américas, 4.666 - Lj. 141• (21) 2431-9047
Cortando Calorias Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 580 Lj. 116-B - Barra World Shopping (21) 2487-9394
Verdevida R. Lauro Muller, 116 - 4º Piso - D59 (21) 2295-1542
Fontes R. Visconde de Pirajá, 605 - Lj. D Ipanema • (21) 2512-5900
Minas Gerais Belo Horizonte Fito Av. Contorno, 6.975 - Sto Antônio • (31) 3344-9505
Vitana Av. das Américas, 500 - Bl 8 - Lj.109 (21) 3139-4171
Gávea Integral R. Marquês de São Vicente, 75 - Lj. 105 Gávea • (21) 2512-2283
Teresópolis Mundo Verde Teresópolis Praça Baltazar da Silveira, 60 - Várzea (21) 2742-3036
Integração Saúde R. Leopoldina 113 - Sto. Antônio • (31) 3296-4635
Grão Integral R. das Laranjeiras, 43 - Lj. 13 • (21) 2285-6739
Juiz de Fora Mundo Verde R. Santa Rita, 526 - Centro • (32) 3216-2831
Irmão Sol R. Barata Ribeiro, 370 - Lj. 103 • (21) 2235-5997
Mundo Verde (Max Center) Av. Antônio Carlos Magalhães, 846 Lj.s 1 e 2 Ed. Max Center • (71) 3359-0976
Nova Lima Mundo Verde Av. Toronto, 508 Lj. 13 • (31) 3541-6220 Varginha Vita Corpus R. Santa Cruz 887 - Centro • (35) 3212-9980 Rio de Janeiro Nova Friburgo Mundo Verde Friburgo Av. Alberto Braune, 94 - Lj. A • (22) 2523-1684 Petrópolis Mundo Verde Shopping Pedro II R. do Imperador, 288 - Lj. 10 • (24) 2237-0021
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Mundo Verde - Map Barra Av. das Américas,10.200 - Box 10 (21) 3150-4709
Santa Catarina Florianópolis Vida R. Visconde de Ouro Preto, 298 • (48) 3223-4507
ISEO Alimentos R. Carlos de Vasconcelos, 125 - Lj. Q Tijuca • (21) 2264-5707
Casarão de Alimentos Orgânicos R. Pequeno Príncipe, 1.257 • (48) 3237-3077
Mundo Verde - Belford Roxo R. João Fernandes Neto, 1.260 • (21) 2662-0909
Espaço Mais Saúde R. Capitão Romualdo de Barros, 916 Carvoeiras • (48) 3234-2837
Mundo Verde - Duque de Caxias Praça do Pacificador, 15 • (21) 2652-2562 Mundo Verde - Nilópolis Estr. Getúlio Vargas, 1.377 • (21) 2791-1060 Mundo Verde - Nova Iguaçu R. Otávio Tarquínio, 165 • (21) 2797-3455 Mundo Verde - Piabetá Av. Santos Dumont, 177 - Lj. 2 • (21) 3655-9422
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Sabor da Terra R. João Pio Duarte Silva, 1.124 Córrego Grande • (48) 3234-6714 Balneário Camboriú Armazém do Colono R. 1500, n. 676 - Centro • (47) 3366-4191 Blumenau Mundo Verde R. 7 de Setembro, 1.213 - lj. 63 • (47) 3222-3142
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Caçador Saúde in Natura Av. Santa Catarina, 232 - Centro • (49) 35638522 São Paulo Bauru Empório Saúde Av. Getúlio Vargas, 04/09 - Vila Mariana (14) 3224-1616 Indaiatuba Alcaparra R. Pedro Gonçalves, 1041 - Centro • (19) 38941430
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Cerealista Helena R. Santa Rosa, 141 e 149 - Brás (11) 3227-6767 Cereal Brasil R. Rodésia, 242 - Vila Madalena (11) 3814-3401 Éden Produtos Naturais Av. Jabaquara, 1469 - Lj. 46 • (11) 2578-4981 Empório Siriuba Al. Franca, 1.590 - Jardins (11) 3081-4303
Ribeirão Preto - SP Silvia Amaral - Produtos Naturais R. Floriano Peixoto, 441 - Centro • (16) 30190885
Espaço Livre (Orgânicos) R. Maria Carlota, 900 - Penha • (11) 6091-7423
Santo André Mundo Verde Av Portugal, 1.600 • (11) 4432-0375
Mercato Naturale R. Tuiuti, 2.900 - Tatuapé (11) 6671-5188 e (11) 6671-8963
Veg Armazém R. das Monções 478 - Bairro Jardim (11) 4437 2893
Mundo Verde - Alameda Santos Alameda Santos, 2223 • (11) 3064-2015
São Paulo Alcaparra Av. Pompéia, 2.544 - Pompéia • (11) 3672-7674 Alternativa Casa do Natural R. Fradique Coutinho, 910 Vila Madalena • (11) 3814-0607
Mundo Verde - Itaim R. João Cachoeira, 554 • (11) 3071-1069 Mundo Verde - Shopping Jd. Sul Av. Giovanni Gronchi, 5.819 - lj.s 186/ 187 (11) 3739-2435 Mundo Verde - Moema Av. Cotovia, 890 • (11) 5096-3810
Arte Vegan Av. São João, 439 - 3º andar - Loja 429 • (11) 3222-6702
Mundo Verde - Perdizes R. Cardoso de Almeida, 1.538 • (11) 3875-6103
Banana Verde R. Harmonia, 278 - Vila Madalena (11) 3814-4828
Mundo Verde - Pinheiros Av. Pedroso de Moraes, 983 (11) 8323-0700
Bem Viver Av. Pe. Antonio José dos Santos, 1.273 - Brooklin (11) 5507-5418
Mundo Verde - Santana R. Doutor César, 237 • (11) 6950-9630 Mundo Verde - Tatuapé R. Apucarana, 642 • (11) 6225-3171 Mundo Verde - Vila Nova Conceição R. Afonso Braz, 462 • (11) 3842-9440 No Murder - Extreme Noise R. 7 de Abril, 154 - lj. 26 - 1º andar Naturais e Orgânicos R. Dr. Cesar, 530 - Conj. 808 - Santana (11) 6971-8858 Ponto Verde R. do Estilo Barroco, 442 - Sto. Antônio (11) 5182-5161 Positiva Praça das Canárias, s/n - Box 19 - Vila Formosa (11) 6676.2553 Sabor Natural Av. Leoncio de Magalhães, 1.297 Jardim São Paulo • (11) 6978-7369
Bio Alternativa R. Maranhão, 812 - Higienópolis (11) 3825-4759
Seipar Produtos Naturais R. Paracuê, 340 - Sumarezinho (11) 3672-9691
Bruxinha Produtos Naturais R. Icanhema, 235 - Cidade Dutra Av. Ângelo Cristianini, 127 - Jd. Mirian (11) 5665-8558 / (11) 5624-8644
Vida Leve R. João Cachoeira, 213 - Itaim • (11) 3078-0198
R. Martinho Claro, 412 - Inocop (11) 3721-7130 Santos Mundo Verde Av. Ana Costa, 549 - lj. 59A • (13) 3284-4578 Sorocaba Fruto Amarelo Armazém Natural R. Senador Vergueiro, 46 • (15) 3212-3704 Outras Cidades Brasília - DF Empório Verde SCRN 714 e 715 - Bloco G - Lj. 34 (61) 3347-7725 Mundo Verde SDNCNB - Conj. Nacional - Lj. C 01-A (61) 326-1313 Nutribem SHLN BL M QD 515 • (61) 3347-9940
Aloe Vita Produtos Naturais R. Felipe Camarão 622 - Bairro Rio Branco (51) 30193383 / 30292048 Mundo Verde Av. João Walling, 1.800 - lj. 2218 Chácara das Pedras - Shopping Iguatemi (51) 3381-3465 Recife - PE Mundo Verde - Tacaruna Av. Agamenon Magalhães, 153 - Lj 253 (81) 3223-8371 Mundo Verde - Shopping Plaza R. Dr. João Santos Filho, 255 - Lj 9 (81) 3267-7369 Mundo Verde - Shopping Recife R. Padre Carapuceiro, 777 - Lj. BV90 (81) 3326-0166
Pão do Céu Produtos Naturais QSA3 - Lote 1 - Lj. 5 - Centro (61) 3562-2698
São José - SC Dunati Produtos Naturais Integrais R. Coronel Américo, 1.835 (48) 3035-4519
Curitiba - PR Armazém Alternativo Galeria Júlio Moreira - Lj. 04 - Centro (41) 3233-6928
Vila Velha - ES Mundo Verde Av. Carioca, 353 - Lj. 201C - 3PV - 1PS (27) 3320-6320
Paiol da Soja R. Chile, 970 • (41) 3332-3258
Vitória - ES Mundo Verde Av. Américo Buaiz, 200 - Lj.s 238 (27) 3335-1238
Fortaleza - CE Mundo Verde - Cid. dos Funcionários Av. Oliveira Paiva, 2797 - Lj. 18 (85) 271-2770 Mundo Verde - Papicu Av. Eng.Santana Jr., 2277 - Ljs - 1,2 e 3 (85) 249-3631 Mundo Verde - Aldeota Av. Santos Dumont, 3000 - Lj. 20 (85) 264-3987 Mundo Verde - Shopping Iguatemi Av. Washington Soares, 85 - lj. 415 (85) 241-4088 Maceió - AL Natureza Viva - Farol Av. Fernandes Lima, 879 - Farol (82) 3358-4003 Natureza Viva - Ponta Verde R. Machado Lemos, 226 - Ponta Verde (82) 3357-8001 Natal - RN Mundo Verde - Tirol Av. Afonso Pena, 813 • (84) 201-2804
Lojas On-Line Delivery Orgânicos www.deliveryorganicos.com.br Empório em Casa www.emporioemcasa.com.br Essenciais do Brasil www.essenciais.com.br Fruto Amarelo www.frutoamarelo.com.br Mercado Vegan mercadovegan.com Rama Orgânica www.ramaorganica.com.br Shopping Natural www.shoppingnatural.com.br Viva Orgânicos www.vivacomorganicos.com.br
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Viva Orgânico
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FRASE DO MÊS
Reprodução
Alice Walker
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Os animais do mundo existem para seus próprios propósitos. Não foram feitos para os seres humanos, do mesmo modo que os negros não foram feitos para os brancos, nem as mulheres para os homens.
* Escritora africana, autora do livro A Cor Púrpura, que deu origem ao filme de mesmo nome, dirigido por Steven Spilberg. Ativista pelos direitos dos negros e das mulheres, fundou em 1984 a editora Wild Trees Press.
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