Anais do Seminario Internacional Anseb 2011

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Anais do

Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Organização

Lilian Zieger Rosane Zimmer Joanne Maluf Maura Gomes Tâmara Canabarro

De 20 a 22 de maio/2011 Caxias do Sul - RS Realização

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Anais do

Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural Organização

Lilian Zieger Rosane Zimmer Joanne Maluf Maura Gomes Tâmara Canabarro Lisiane Couto

Porto Alegre - RS ANSEB 2011 Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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E X P E D I E N T E Organização Lilian Zieger Rosane Zimmer Joanne Maluf Maura Gomes Tâmara Canabarro Lisiane Couto Traduções para espanhol Ana Silvia do Nascimento Diagramação e editoração eletrônica marcon.brasil Comunicação Direta correio@marconbrasil.com.br - Fone: (51) 3221.7878

Responsável pela publicação ANSEB ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS SUPERVISORES EDUCACIONAIS DO BRASIL AV. Borges de Medeiros, 308/123 - 90020-020 - Porto Alegre -RS Fone/fax: (51) 3286.6898

www.anseb.com.br

Prefixo Editorial da ANSEB na Fundação Biblioteca Nacional - Agência Brasileira do ISBN Editor Pessoa Jurídica: 64890

ISBN 978-85-64890-00-8

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Seminário Internacional de Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/as do Mercosul/Conesul e Países Associados: mosaico vivo pela expressão de autorias Pouco ainda se pensa a própria experiência e poucos são os lugares constituintes, de igual modo, de pensa-ação a respeito dos saberes produzidos a partir da mesma. O escamotear de um pensamento que prediz ser lugar de menoridade, o do saber genuíno da experiência - lugar em que o aprender é apenas 'coisa' de educando(a) - carrega consigo o desprestígio histórico de que as cátedras da formação, da pesquisa, do estudo, da reflexão não são constituintes aos homens e mulheres comuns,aqueles e aquelas que efetivamente fazem a educação de um país, de uma nação, de um continente. Em tempos de entremeios de séculos, de milênios, tempo de um presente implexo, o paradoxo da distinção dicotômica entre ciências naturais e ciências sociais deixou de ter sentido, assim como utilidade. Começamos a dar sentido às aproximações que nos grudam à própria realidade. Realidade de gentetudes cheias de sensibilidade, de humildade. Gentetudes que (re)formam diferentes coletivos que desde o chão da escola até o chão da universidade produzem conhecimentos significativos, transformadores de vidas. O aprender e reaprender do(a) educador(a), supervisor(a) e psicopedagogo(a) para ensinar e re-ensinar melhores são traduções produzidas na contramão de um pensamento instaurado por séculos. Entrecruzamo-nos por novas narrativas que sustentam o entendimento de que os lugares possíveis, os lugares de re-estudo, os "não-lugares" e até os lugar de "menoridade" são os lugares genuínos da prática. Lugares fecundos para transformação da educação que calcamos cotidianamente. Nos limites instituintes de um grupo, quer pelo tempo, pela disponibilidade, pela mobilização, nos sentimos fortalecidos(as) com a materialidade do "l Seminário Internacional de Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/ as do Mercosul/Conesul e Países Associados", cujo tema foi Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural, ocorrido na cidade de Caxias do Sul/RS/Brasil entre os dias 20 e 22 de maio de 2011. Nele, compartilhamos a reaprendizagem de que a força de quem tem muito a ensinar, para aprender e a (re)aprender para ensinar e assim se (re)fazer ainda melhor reside no espólio do "sonho possível". Foi com esse sonho que a presidenta da ANSEB - Associação Nacional

dos Supervisores Educacionais do Brasil - , Lilian Zieger, mais uma vez, nos permitiu acreditar no vigor e no intento do movimento calcado na proposição que carrega a potência dos saberes originários da(s) formação(ões) de professores(as), supervisores(as) e, hoje, psicopedagogos(as). Fundamentalmente, essa proposição se consistiu em interrogar, explicar, compreender, interpretar, incorporar ao sistema dos não possíveis para o então o descruzar de braços diante dos enfrentamentos cotidianos, transgredindo assim o ciclo de desistências por um evento dessa grandeza. Com esse intento, o l Seminário Internacional de Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/as do Mercosul/Conesul e Países Associados foi tencionado pela necessidade de enriquecimento da discussão sobre as trilhas e os contornos da educação que efetivamente calcamos na América Latina. Pensar, indagar, planejar, dialogar com os(as) educadores(as), supervisores(as) e psicopedagogos(as) sobre o que esperam e o que pretendem ao longo do próprio processo de formação foram, do mesmo modo, objetos de nosso evento, uma vez que compartilhamos da necessidade de resgatar a simplicidade das coisas e a valorização do conhecimento vulgar, das experiências obtidas pelos sujeitos. Tais objetos foram nossa principal referência ao aludirmos em torno do desequilíbrio da nobreza astuciosa apoderada do modelo cartesiano de conhecer, para o realinhamento de outros modos de compreensão e surgimento de outras emergências que considerem o valor do conhecimento de senso comum - "saber de experiência feito" (FREIRE, 2000)1, como um projeto emancipatório. O cinturão epistemológico garimpado em Caxias, promoveu a organicidade de um grupo de sonhadores(as) que reinauguraram o aprender e o ensinar produzido "na" e "pela" experiência de modo tão legítimo. Por ser artefato, consolidamos nossos esforços pela publicização das vozes que constituíram nosso semináriopelo presente documento - mosaico vivo pela expressão de autorias. A Comissão Organizadora.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 27. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

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Í N D I C E

EXPEDIENTE ....................................................................................................................................................... 3 ÍNDICE ................................................................................................................................................................. 5 HISTÓRIA DE CONSTRUÇÃO DA ANSEB ............................................................................................................ 9 PROGRAMAÇÃO ................................................................................................................................................ 10 PALESTRAS ....................................................................................................................................................... 11 ALÍCIA FERNÁNDEZ .............................................................................................................................................................11 JUDITH RABUCO MADERA ................................................................................................................................................ 12 MARY RANGEL .................................................................................................................................................................... 13 ELMA SANT´ANA ................................................................................................................................................................. 14 LILIAN ZIEGER ..................................................................................................................................................................... 15 JOSÉ CLÓVIS DE AZEVEDO ............................................................................................................................................. 16

RESUMOS .......................................................................................................................................................... 17 SUPERVISÃO EDUCACIONAL NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: UMA VISÃO AMPLIADA COM BASE TEÓRICA ENVOLVENDO UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA .................................................................................................................... 18 BÜRGIE, Daniela Borba

UMA PROPOSTA DE SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES EM APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM NEE NO MUNICÍPIO DE CHUVISCA/RS .............................................................................................................................................. 19 BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

ALFABETIZAÇÃO CONSTRUTIVISTA: UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DO PROFESSOR NO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES – RO................................................................................................................................................................. 20 CARVALHO, Rute

EMPILHAMENTO DE OBJETOS NOS ESPAÇOS E A LUDICIDADE DA ARTE E VIDA ................................................ 21 CHAVES, Jose Ernani Melo

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MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE PROFESSORES: UM PERCURSO (AUTO) FORMATIVO PELA CULTURA DA PAZ .. 22 FABIS, Camila da Silva

PROJETO ESCOLAR: O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA ......................................................................... 23 MACIEL, Ana Carmelita Martins BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

ESTÉTICAS ESCOLARES: O OLHAR DO SUPERVISOR SOBRE O AMBIENTE ESCOLAR ....................................... 24 MITTMANN, Veronica de Lima COSTA, Zuleika Leonora Schmidt

OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO MOVIMENTO SINDICAL MUNICIPALISTA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (1985-2005) ............................................................................................................................................. 25 OLIVEIRA, Júlio César de

É TEMPO DE MUDANÇAS – A VIOLÊNCIA ATINGE AS ESCOLAS – ATINGE A TODOS NÓS! ................................... 26 RODRIGUES, Marilí Maieski

IMAGINAÇÃO VIRTUAL ...................................................................................................................................................... 27 ROXO, Lucas Costa

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: INCLUSÃO E EXCLUSÃO ................................................................................................. 28 SALAZAR, Leopoldo Briones

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DO PSICODRAMA PARA O ENTENDIMENTO DO VÍNCULO NA RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNOS....................................................................................................................................................... 29 SILVA, Janaína Oliveira da SIMIONI, Mirca Fátima

LISTOS ............................................................................................................................................................... 31 Resumos em espanhol

SUPERVISIÓN EDUCACIONAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR EN BRASIL: UNA VISIÓN AMPLIADA CON BASE TEÓRICA EN UNA EXPERIENCIA PRÁCTICA ..................................................................................................................... 32 BÜRGIE, Daniela Borba Bürgie

LA PSICOPEDAGOGIA DE LAS DIFICULTADES EN APRENDIZAJE ............................................................................. 33 Ieda Fatima Brandeburski

ALFABETIZACIÓN CONSTRUCTIVISTA: UN ESTUDIO SOBRE LA PRÁCTICA DEL PROFESOR EN EL MUNICIPIO DE ARIQUEMES – RO............................................................................................................................................................ 34 Rute Carvalho

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APILAMIENTO DE OBJETOS EN LOS ESPACIOS Y LA LUDICIDAD DEL ARTE Y VIDA............................................ 35 CHAVES, Jose Ernani Melo

MEMORIAS E HISTORIAS DE PROFESORES: UN TRAZADO (AUTO) FORMATIVO POR LA CULTURA DE LA PAZ ........................................................................................................................................................................... 36 Camila da Silva Fabis

PROYECTO ESCOLAR: EL DESPERTAR DE UNA NUEVA CONCIENCIA ..................................................................... 37 MACIEL, Ana Carmelita Martins BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

ESTÉTICAS ESCOLARES: EL MIRAR DEL SUPERVISOR SOBRE EL AMBIENTE ESCOLAR ................................. 38 Veronica de Lima Mittmann Zuleika Leonora Schmidt Costa

LOS SERVIDORES DE LA EDUCACIÓN PÚBLICA EN EL MOVIMIENTO SINDICAL MUNICIPALISTA DEL ESTADO DE RIO GRANDE DO SUL (1985-2005) ................................................................................................................................ 39 OLIVEIRA, Júlio César de

¡ES TIEMPO DE CAMBIOS – LA VIOLENCIA ATINGE LAS ESCUELAS – ATINGE A NOSOTROS! ............................ 40 Marilí Maieski Rodrigues

IMAGINACIÓN VIRTUAL...................................................................................................................................................... 41 Lucas Costa Roxo

ESCOLA ESPECIAL- UN ESPACIO DE INCLUSIÓN ......................................................................................................... 42 SALAZAR, Leopoldo Briones

CONTRIBUCIONES TEÓRICAS DEL PSICODRAMA PARA EL ENTENDIMIENTO DEL VÍNCULO EN LA RELACIÓN ENTRE PROFESOR Y ALUMNOS ........................................................................................................................................ 43 Janaína Oliveira da Silva

MAPEAMENTO DE LA BIBLIOTECA: UNA PRÁCTICA QUE REVELA TESOROS ........................................................ 44 Mirca Fátima Simioni

TRABALHOS DESTAQUES................................................................................................................................. 45 SESSÃO DE AUTÓGRAFOS .............................................................................................................................. 46 LIVROS AUTOGRAFADOS

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APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS ........................................................................................................................ 48 ELOJAC E RAUL SELVA GRUPO DE DANÇA PRÓ-SEGUIR

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES .................................................................................................................... 53 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 54 REGISTROS DE MOMENTOS ESPECIAIS ........................................................................................................ 55

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HISTÓRIA DE CONSTRUÇÃO DA ANSEB Em 25 de agosto de 2008, a supervisão educacional no Brasil dá mais um importante passo na luta pela sua valorização como Profissão. Um grupo significativo de supervisores de 6 estados do Brasil fundou a ANSEB, que tem papel de relevância na caminhada pela profissionalização da educação no Brasil. O momento foi de emoção e muitos aplausos dos participantes do XVII Encontro Internacional de Educação e o Mercosul/Conesul e Países Associados e XIX Encontro Estadual de Supervisores do RS em Bento Gonçalves/RS, promovidos pela ASSERS. A Entidade foi registrada em cartório e vem desenvendo suas atividades em prol dos supervisores brasileiros.

DIRETORIA Presidente

Lílian Mary Martins Zieger (Porto Alegre/RS)

1ª Vice-Presidente Mary Rangel (Niterói/RJ) 2ª Vice-Presidente Maria Cecília Mello Sarno (São Paulo/SP) Lucia Elena Muller Ebling (Taquara/RS) 1ª Secretária 2ª Secretária

Lisiane Couto (Dom Feliciano/RS)

1ª Tesoureira

Angelita Vargas Brazil (Alvorada/RS)

2ª Tesoureira

Liliane Medeiros (Sapucaia do Sul/RS)

CONSELHO DELIBERATIVO

A ANSEB tem por finalidades:

Titulares:

1. Luciano Luis Flores (Canoas/RS)

a) reunir e congregar Supervisores Educacionais do Brasil;

2. Sanai Terezinha da Silva Nunes (Dom Feliciano/RS)

b) representar e defender os interesses dos supervisores educacionais, em nível nacional, perante aos Poderes Públicos, Autoridades Administrativas e Jurídicas;

3. Vanderlete Neves, Brasileira (Butiá/RS) 4. Rosane Oliveira Duarte Zimmer (Canoas/RS)

c) zelar pelos interesses da categoria, buscando soluções para suas questões profissionais; d) promover atividade de caráter técnico - pedagógico, cultural e científico, visando o aperfeiçoamento e atualização profissional dos associados;

5. Ana Maria Vieira dos Santos (Bagé/RS) Suplentes:

6. Adriana Silva de Azevedo Bezerra (Boa Vista/RR) 7. Kátia Cilene Valmarath Linhares (Caçapava do Sul/RS) 8. Amanda Moreira Borde (Niterói/RJ)

e) contribuir juntos aos Poderes Públicos, Entidades de Classe e Órgãos Comunitários, no estudo e solução de problemas educacionais;

9. Núbia Medina de Godoy Silva (Niterói/RJ)

f) estabelecer intercâmbio com entidades promotoras de políticas educativas;

10. Katiussa do Amaral Grosse (Giruá/RS)

g) adotar medidas que contribuam para o crescimento, o bem estar e o fortalecimento das categorias ligadas aos processos educativos; CONSELHO FISCAL

h) lutar pelo reconhecimento da profissão de Supervisor Educacional, visando uma justa e condigna política salarial da categoria;

Titulares:

1. Zélia Dias Martins (Bagé/RS) 2. Marize Teixeira de Góis (Maricá/RJ)

i) incentivar o surgimento de lideranças que funcionem como pólos irradiadores de propostas político - educacionais;

3. Lecí Teresinha da Costa (Passo Fundo/RS)

j) compartilhar saberes e fazeres pertinentes à educação brasileira;

4. Mareci Rodrigues Grazzi (Caraquatatuba/SP)

l) promover pesquisas na área educacional, visando à melhoria da práxis educativa no Brasil. A Diretoria da Entidade está assim composta:

5. Kátia Nemi Loss Campagnolo (Caxias do Sul/RS) Suplentes:

6. Iula Santana Teixeira (Porto Alegre/RS)

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PROGRAMAÇÃO

Palestra de sensibilização “Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural”: Dra. Alícia Fernancez (Argentina) José Clóvis de Azevedo - “Conhecimento e aprendizado”: o desafio da qualidade na educação básica

Apresentação de trabalhos científicos e experiências pedagógicas Coordenação: Profas. Rosane Zimmer, Maura Helena de Oliveira Gomes e Joane Maluf.

Apresentação de trabalhos científicos e experiências pedagógicas Coordenação: Profas. Rosane Zimmer, Maura Helena de Oliveira Gomes e Joane Maluf.

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PALESTRAS

ALÍCIA FERNÁNDEZ NOVOS CENÁRIOS SOCIAIS, NOVOS MODOS DE PRESTAR ATENÇÃO E PERMANÊNCIA DE ANTIGOS CENÁRIOS EDUCATIVOS A disparidade existente entre os modos de prestar atenção, que eram eficazes durante as infâncias daqueles que hoje são profissionais dedicados à educação ou à saúde e as modalidades de atenção que apresentam seus alunos e pacientes, costumam produzir certo desconcerto, perplexidade e desânimo, nos adultos. Alguns criadores de parâmetros diagnósticos e muitos docentes pretendem que os alunos da atualidade prestem atenção do mesmo modo que lhes era exigido quando crianças. A ausência de uma análise dos novos modos de atenção leva os professores a descrer em suas possibilidades de ensinar e das possibilidades de seus alunos de aprender conduzindo, por sua vez, a que os "diagnosticadores" encontrem patologias onde não existem. O pensar requer uma superfície onde situar-se, um "onde" intersubjetivo no qual se apoiar. Assim o enunciam as duas preposições em e sobre que, em nossas línguas latinas, utilizamos para situar o verbo "pensar": "eu estou pensando em..."; "eu estou pensando sobre...". As superficies, em que as crianças e adolescentes de hoje devem inscrever sua atenção, têm variado, não só enquanto ao excesso de objetos que modificam o estabelecimento de vínculos entre eles, mas também, porque o ritmo vertiginoso da vida diária de pais e professores dificulta a atenção que prestam às crianças. Se requer que a escola ofereça um lugar onde as crianças possam perguntar, ser escutadas e se incluir em um grupo de pares como parte do próprio processo de aprendizagem e como sustentação da atividade atencional! A escola pode ser um lugar privilegiado para que cada aluno consiga utilizar a energia torrentosa de uma atenção dispersa e de um corpo amarrado e hiper-mobilizado, para transformá-la em atividade atencional flutuante e criativa, que como um moinho de vento, utilize a força das tempestades sociais para fazer surgir, ainda que da secura do tédio atencional, a umidade nutriente do desejo de aprender. Está em nossas mãos, a possibilidade de modificar a atenção escolar, o espaço escolar e nossos modos de atender e entender as novas modalidades atencionais, resgatando o valor subjetivante da pessoa do professor.

Psicopedagoga egresada de la Facultad de Psicopedagogía de la Universidad del Salvador, Buenos Aires Argentina (1968). Especialización: Psicodramatista Escuela Argentinas de Técnicas Dramáticas 1982; Psicopedagoga Clínica. Curso de Especialización en Aprendizaje. Escuela de Pos-Grado del Hospital Prof. Alejandro posadas. Ministerio de Salud y Actividad Social; Autora de várias obras, entre elas: "La inteligencia atrapada", Nueva Visión, Buenos Aires, 1987. Once ediciones. (Artes Médicas "A inteligencia aprisionada"); "La sexualidad atrapada de la señorita maestra", Nueva Visión, Buenos Aires, 1992. Ocho ediciones. (Artes Médicas "A mulher escondida na professora); "Poner en juego el saber", Nueva Visión, Buenos Aires, 2000. (Artes Médicas "O saber em jogo"); "Los idiomas del aprendiente", Nueva Visión, Buenos Aires, 2000. (Artes Médicas "Os idiomas do aprendente"); "Psicopedagogía en psicodrama", Nueva Visión, Buenos Aires, 2000. (Vozes "Psicopedagogia em psicodrama").

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JUDITH RABUCO MADERA EDUCACIÓN DE CALIDAD EN LATIONAMÉRICA América Latina es la región más inequitativa del mundo, en ella se encuentran los índices más claros de pobreza y de desigualdad distributiva que han dificultado la construcción de sociedades más colaborativas que permitan el compartir y buscar la integración, de ese modo, buscar el mejorar los escenarios frente a la desigualdad, crear espacios de renovadas oportunidades educativas, en donde el factor socioeconómico y el capital cultural no sean los limitantes para todos aquellos estudiantes que ven como proyectos de vida, una real y verdadera movilidad social. Nuestra educación, en nuestra estimación, no está siendo capaz de acabar con el círculo de pobreza que propenda a cambiar estas desigualdades sociales, aun con todos los esfuerzos que realizan algunos de los distintos países latinoamericanos a partir de sus reformas, leyes, acuerdos, políticas públicas y otras, en nuestra región, Latinoamérica (CEPAL 2002) Si entendemos que la educación es un derecho, especialmente para nuestros niños, niñas y jóvenes, también debemos tratar de entender, no los dónde, si no, los por qué esto no es efectivo en algunas poblaciones en países de América Latina, por distintos motivos: acceso al aprendizaje, inclusión, integración y otros, pero uno de los que queremos destacar en este trabajo es aquel que tiene relación a la calidad de educación que reciben estos niños, niñas y jóvenes, asociado a los resultados de sus aprendizajes.

Profesora de Estado en Educación Musical Psicopedagoga, Diplomada en Teología, Magister en Educación en Innovación de Proyectos Educativos, Doda. en Políticas y Gestión en Educación Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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MARY Y RANGEL MAR O PAPEL DO SUPERVISOR EDUCACIONAL NA QUALIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO O Supervisor Educacional tem um papel significativo na qualificação da educação. É relevante, portanto, que se compreenda o significado da Supervisão e seu propósito "educacional", assim como o significado da qualificação da educação. O significado da Supervisão (visão sobre) indica o alcance amplo de sua percepção e sua ação no âmbito do processo com o qual se compromete. O significado de "Educacional" indica o compromisso da Supervisão com o processo educativo. Quanto à "qualificação da educação", o seu sentido envolve o conceito social a ela atribuído, decorrente da qualidade do seu processo. Essa qualidade implica na competência docente, na organização e funcionamento da escola, na satisfação das famílias que nela confiam e, principalmente, na qualidade do conhecimento oferecido aos alunos e na garantia da aprendizagem desse conhecimento, que é direito na vida cidadã. Desse modo, o alcance amplo da Supervisão agrega todos os elementos da qualificação educacional da escola, incluindo: Projeto Político-Pedagógico, currículo, planos de ensino (seus objetivos, conteúdo, procedimentos didáticos), avaliação do desempenho dos alunos e da dinâmica das aulas, formação continuada de professores, necessária à competência docente, assim como a atenção à diversidade cultural, em todas as suas manifestações. Cada um desses elementos incorpora critérios de qualidade e ações supervisoras que auxiliem a implementação desses critérios. Por isso, o Projeto Político-Pedagógico constitui-se num documento de elaboração participativa, no qual os critérios de qualidade e qualificação da educação se definem. Da mesma forma, o currículo precisa ser compreendido de acordo com os princípios sociopedagógicos que orientam a sistematização do conhecimento. Os planos de ensino precisam ser considerados em seus critérios que fundamentam decisões; esses critérios são formulados coletivamente e constam do Projeto Político-Pedagógico. Os procedimentos didáticos vinculam-se ao compromisso com a aprendizagem e a educação inclusiva. A avaliação assume um sentido e um

propósito colaborativos e associa-se à recuperação da aprendizagem. A dinâmica das aulas agrega formas de motivar os alunos e de contribuir para que gostem de estudar e aprendam a aprender. A formação docente continuada é um processo indispensável ao aperfeiçoamento das práticas educativas e sua qualificação social e pedagógica. Além desses elementos, o alcance da Supervisão incorpora os Planos mais abrangentes, em nível nacional, como o Plano Nacional de Educação/PNE para o período de 2011 a 2020, e os movimentos sociopolíticos, como o da Conferência Nacional de Educação/CONAE/2010 e seu documento final. Nas perspectivas do PNE/2011-2020 e no documento final da CONAE/2010 encontramse apelos atuais da sociedade à educação qualificada e inclusiva, assim como as tendências que sinalizam as prioridades educacionais para a próxima década. Portanto, há muito o que refletir e fazer, quando se pensa O papel do Supervisor Educacional na qualificação da educação.

Doutora em Educação, com Pós-Doutorado na área de Psicologia Social Professora Titular de Didática da Universidade Federal Fluminense Professora Titular da área de Ensino-Aprendizagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Coordenadora Pedagógica dos Institutos Superiores La Salle, RJ Assessora Pedagógica do Colégio La Salle Abel E-mail: mrangel@abel.org.br

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ELMA SANT´ANA UM OLHAR DIFERENCIADO SOBRE A NOSSA CULTURA: HISTÓRIA, FOLCLORE , TRADIÇÃO Temas apresentados: · Mulher Gaúcha : origens, história, folclore · Parteiras e Benzedeiras : presentes em nossas memórias familiares, em nosso universo mágico-infantil,na realidade e na ficção, as Benzedeiras ainda estão presentes em nossa sociedade de forma significativa. Registrar suas trajetórias de vida por meio de suas memórias e incentivar a valorização de uma expressiva cultura popular, é uma forma de preservar seus conhecimentos específicos, grande parte deles, alicerçados na oralidade de suas rezas e sua linguagem diferenciada - saberes estes, ameaçados pelo esquecimento. · Vídeo com Parteiras e Benzedeiras ( com depoimentos, suas rezas e sua linguagem diferenciada), realizado pelo SIMERS.Um projeto Memória/cultura popular.

Pesquisadora, escritora Geógrafa e Pós-Graduada em Ecologia Humana e Pós-Graduada em Folclore. Autora de 30 livros publicados nas áreas de pesquisa de folclore, história, biografia, entre eles: “A Mulher na Guerra dos Farrapos”, “Menotti, o filho gaúcho de Anita e Garibaldi”, “Minha Amada Maria- Cartas dos Mucker”, “As Parteiras”, “Benzedeiras e Benzeduras”, “Garibaldi em São José do Norte – a luta pelo porto”, “Don José Guasque”, entre outros. Idealizadora e presidente do Instituto Anita Garibaldi. Palestrante sobre a Cultura Gaúcha, em especial sobre a temática garibaldina. Conferencista sobre políticas culturais nos municípios do Rio Grande do Sul. Ministrante de Oficinas Literárias sobre o tema “Parteiras, Benzedeiras, Benzeduras. e-mail: elmasantana@hotmail.com Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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LILIAN ZIEGER LER O MUNDO: DESAFIO CONSTANTE DO/A EDUCADOR/A Ler o mundo significa muito mais do que decodificar letras e palavras, surfar sobre o conhecimento, decorar regras e normas, siglas sem sentido... Ler o mundo é mergulhar nele, não apenas espiar pela fresta de uma janela, mas abrir a porta e entrar. Para compreender esse contexto, tão recheado de conflitos e permeado de inseguranças e respostas sem rumo, necessitamos mais do que conhecimento, mas sabedoria. Para “Saber” é preciso pensar sobre as coisas do mundo, tomar decisões, reconhecer o valor da ética e da moral nas relações humanas, reconhecer que direito só tem sentido abraçado a um dever cumprido. Os conhecimentos construídos na família, na sociedade e na escola servem de base para tais decisões. Os alunos necessitam saber sobre os estados brasileiros, suas capitais, a capital federal, os três poderes,..., e tantos outros saberes importantes para a construção da sabedoria. Mas, apenas decorar tais conhecimentos não tem sentido se não estabelecerem relações entre os conceitos, se os espaços de compreensão “entre os saberes” não forem preenchidos. Precisam construir fazeres, ou seja, relacionar o saber e a vida real, cotidiana, com todos os seus sabores e dissabores. Sabedoria é preservar a vida sagrada, na sua imensa diversidade cultural, e a igualdade de direitos entre todos os seres humanos.

Pedagoga; escritora com mais de 20 obras publicadas; supervisora educacional; mestre em educação/UNTREF/Argentina; doutora em Psicologia Evolutiva/USC/ Espanha. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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JOSÉ CLÓVIS DE AZEVEDO CONHECIMENTO E APRENDIZADO: O DESAFIO DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA As propostas educacionais firmadas pela luta contra as formas hegemônicas de pensamento liberal são as matrizes de outros modos possíveis de pensar e fazer o mundo. Os campos de disputa cidadania e mercado são seculares, pois antagonizam o projeto de humano. Logo, o estudo que ora se impõe tem como elemento discursivo a necessidade de se revisionar a escola que queremos - processo de dimensão crítica por seus fins. Por esses modos, as dimensões político, econômico e cultural se traduzem pela reconversão cultural da escola de que tanto desejamos. São contra-hegemonias em que a escola se apoia para desequilibrar a assim fecundar outros discursos. Com isso a constitucionalidade de currículos emancipatórios, que nasçam do chão da escola, tem como premissa o direito a aprender como prática de intencionalidade. Esse direito pela via de intencionalidade carrega em seu bojo as fontes filosóficas, socioantropológicas, sóciopsicopedagógicas e epsitemológicas do currículo, cuidando, acolhendo e incluindo de fato seus sujeitos.

Graduado em História/UFRGS, Doutor em Educação/USP. Ex-secretário de Educação de POA, 1.º reitor da UERGS, é atualmente pesquisador do Centro Universitário Metodista IPA e Secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Sul. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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RESUMOS COMUNICAÇÃO ORAL DE TRABALHOS CIENTÍFICOS E EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

BÜRGIE, Daniela Borba BRANDEBURSKI, Ieda Fátima CARVALHO, Rute CHAVES, Jose Ernani Melo FABIS, Camila da Silva MACIEL, Ana Carmelita Martins; BRANDEBURSKI, Ieda Fátima MITTMANN, Veronica de Lima; COSTA, Zuleika Leonora Schmidt OLIVEIRA, Júlio César de RODRIGUES, Marilí Maieski ROXO, Lucas Costa SALAZAR, Leopoldo Briones SILVA, Janaína Oliveira da SIMIONI, Mirca Fátima

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SUPERVISÃO EDUCACIONAL SUPERVISÃO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: UMA VISÃO AMPLIADA COM BASE TEÓRICA ENVOLVENDO ENVOLVENDO UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA BÜRGIE, Daniela Borba

Palavras-chave: Supervisão. Coordenação. Ensino Superior. Educação.

O objetivo deste trabalho é discutir algumas questões relacionadas ao papel da supervisão educacional no ensino superior brasileiro. A metodologia utilizada para alcançar o objetivo desta pesquisa possui base bibliográfica. Inicialmente apresenta-se algumas informações e dados descrevendo como é composta a graduação e pós-graduação no Brasil, e a sua evolução desde o século XIX aos dias atuais. Então, dá-se o enfoque sobre a supervisão educacional, fazendo um breve histórico, partindo de uma pequena contextualização enfatizando as transformações sociais e políticas que envolvem o supervisor educacional, destacando o papel deste diante de sua prática pedagógica, bem como sua ação no ensino superior brasileiro. Depois (? Que tal pensar em um outro termo no lugar de "Depois", como A seguir, Por fim, ...), falase sobre a Pós-graduação das Faculdades Integradas Portal, primeiro com algumas informações da instituição, e após, focando aos cursos de pós-graduação oferecidos, seguindo com o relatório de estágio, o qual foi realizado através da Associação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil, contendo a descrição da prática realizada em uma função de coordenação no ensino superior, e a análise dos resultados fundamentada teoricamente. Verifica-se que inicialmente a função do supervisor era basicamente fiscalizar, desenvolvendo mais um trabalho burocrático do que articulador do processo educacional. Com as transformações sociais e políticas se fortalecendo, tendo um aumento gradativo do acesso da população ao ensino superior, a ação do supervisor teve que ser repensada, percebendo-se a importância de sua transformação em um ser capaz de compartilhar no processo e agir estrategicamente, por meio de um olhar diversificado e mais amplo. Sua atuação no ensino superior brasileiro caracterizase atualmente como coordenador-gestor-supervisor, com necessidade do desenvolvimento de habilidades de liderança, tornando importantíssima sua ação supervisora como um coordenador que desempenha o papel de líder, na promoção de uma educação democrática e de qualidade.

Especialista em "Gestão e Supervisão Educacional com ênfase em Políticas Públicas" - Portal Faculdades. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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UMA PROPOSTA PROPOSTA DE SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES EM APRENDIZAGEM DOS ALUNOS COM NEE NO MUNICÍPIO DE CHUVISCA/RS BRANDEBURSKI, Ieda Fátima

Palavras-chave:Intervenção pedagógica. Dificuldades de aprendizagem. Alunos com NEE.

Pedagoga; especialista em supervisão Educacional/Portal/RS; mestranda em educação/UNTREF/Argentina; supervisora educacional na RME de Chuvisca/RS.

As mudanças paradigmáticas observadas no cenário educacional recente têm contribuído significativamente para o reconhecimento e o respeito às diversidades individuais dentro do Ambiente Escolar. Ao focar meu olhar para os alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais, constatei que, a partir da década de 80, vários são os estudos e as ações que apontam para a inclusão

e a valorização desses nas diversas disciplinas do Currículo Escolar. Em nosso país, essa mudança de postura pedagógica voltada para a Educação Inclusiva, que atenda a todos sem distinção, tem seu marco inicial, com o texto constitucional de 1988, a Educação como direito de todos e dever do Estado e da família. O Projeto A Psicopedagogia das Dificuldades em Aprendizagem aqui apresentado é uma das minhas propostas de intervenção pedagógica estratégica, para amenizar as dificuldades em aprendizagem de acordo com as caracterizações patológicas investigadas e devidamente diagnosticadas. O objetivo principal é favorecer condições para que docentes e discentes reflitam sobre as adequações curriculares organizacionais, de objetivos, de conteúdos, de método e reestruturação didática pedagógica, de avaliação e de temporalidade) necessárias para que possamos atender o grupo de educandos que apresentam necessidades educacionais especiais inseridos nesse projeto. O trabalho apresenta alternativas de ação, que irão nortear o trabalho pedagógico dos docentes de acordo com a necessidade educacional especial que esses apresentam e que foram descortinadas através da pesquisa e estudos e análises realizados com corpo docente e discente do município de Chuvisca/RS. O presente projeto foi desenvolvido em turno inverso da aula regular, contemplando significativamente nossos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais. Foi constituído de providências pedagógicas e metodológicas, possíveis e recomendáveis a serem utilizadas com êxito, definindo objetivos, na intencionalidade da definição sistematizada de nosso Currículo Educacional que norteia a Educação Especial na sua legitimidade. Esta pesquisa investigativa me emociona, transformando meu trabalho em um objeto de amor, visto que vem contribuindo cotidianamente para um futuro profissional de nosso Município de maneira significativa, capaz de trazer e somar valores para o mundo, Acredito que, os seres humanos são capazes de uma atuação significativa em diferentes espaços e possibilidades, configurando diferentes maneiras de pensar, aprender, interagir com os outros e consigo mesmo, interagir com o mundo existencial, resolvendo problemas,criando situações,que sejam significativas para um ambiente cultural. O processo avaliativo desses alunos é de suma importância em todos os âmbitos do processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las, exercendo um papel essencial nas adequações curriculares. Os objetivos deste projeto serão considerados alcançados totalmente ao final do ano de 2011, se todos os envolvidos apresentarem uma mudança progressiva nos seus hábitos relacionais, possível de se verificar através da convivência dos mesmos nos espaços formais e não formais de aprendizagem.

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ALFABETIZAÇÃO ALF ABETIZAÇÃO CONSTRUTIVISTA: UM CONSTRUTIVISTA: ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DO PROFESSOR NO MUNICÍPIO DE ARIQUEMES – RO CARVALHO, Rute

Palavras-chave: Alfabetização Construtivista. Formação Continuada. Prática do Professor. Ensino-Aprendizagem.

A presente pesquisa teve como propósito analisar as dificuldades na aplicação dos conceitos aprendidos através de formação continuada, para subsidiar os professores alfabetizadores na sua prática pedagógica nas turmas de 1º Ano do Ensino Fundamental das Escolas Municipais Sonho Meu e Chapeuzinho Vermelho, de Ariquemes- Rondônia - Brasil. Para investigar o referido tema foi utilizado um estudo não-experimental, de tipo descritivo e de enfoque qualiquantitativo, com as características do estudo de caso. Para viabilizar a coleta dos dados, foi utilizado um questionário aplicado a diretores, docentes e Coordenação Pedagógica das escolas envolvidas e uma observação não participante em sala de aula. Constatou-se que, o professor não recebe apoio necessário da gestão escolar, no que tange: falta de estrutura física, recursos tecnológicos e didáticos para a formação dos profissionais, rotatividade dos alfabetizadores, participação da coordenação pedagógica e os alfabetizadores nos cursos de formação continuada, acompanhamento sistemático da prática pedagógica e no planejamento, não possuem também o projeto político pedagógico que possa direcionar as ações das escolas. Entretanto, faz-se necessário um maior comprometimento do poder público com cursos de formação continuada, que atenda os anseios dos que deles participam.

Pedagoga, Pós-graduada em Alfabetização e Letramento; Psicopedagoga pela Universidade Federal de Rondônia. Mestre em Ciências da Educação – Universidad Autónoma de Asunción – UAA rutearodrigues@gmail.com Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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EMPILHAMENTO OBJETOS EMPILHAMENT O DE OBJET OS NOS ESPAÇOS ESPAÇOS E A LUDICIDADE DA ARTE E VIDA CHAVES, Jose Ernani Melo

Palavras-chave: Arte e Educação. Corpo. Desequilíbrio Corporal. Empilhamento.

A presente pesquisa em Arte e Educação trata do meu percurso de criação, em que inicio desenvolvendo um processo em gravura, de maneira a investigar a relação de desequilíbrio corporal. Apoiando-me em estudos de vértebras, relaciono a arquitetura e o espaço ao entorno, desencadeio empilhamentos de matrizes, como também restos de materiais e suas propriedades e produzo diferentes modos de erguer pilhas estáveis e instáveis. As reflexões estão pautadas em autores como Haroldo de Campos, Herschel Browing Chipp, Rosalind Krauss, Hans Richter, William Tucker, Pierre Touluse e Jorge Antonio Silva. Também estabeleço relação com os artistas Constantin Brancusi, Richard Serra, Donald Judd, Vladmir Tatlin, Kurt Schwitters, Robert Smithson, e o criador Arthur Bispo do Rosário. Na infância, a criança empilha objetos de qualquer matéria, pelo simples ato motor e operatório de repetir. Ela empilha os objetos, independente de seus tamanhos, produzindo seu primeiro ato construtivo, o qual é diferente de modelar argila ou qualquer outra matéria. Nessa perspectiva, nosso corpo é relacionado com o construto. A criança tem a construção motora do pinçar, agarrar e, logo depois, manipular e empilhar. Esse ato predominante dos membros superiores é fundamental para ficar de pé. Elevam-se os braços podendo alcançar algo, assim como se apoiar para não cair. O ato de empilhar é fundamental para o ser humano. Ninguém suportaria colocar todas as coisas ao chão, a coluna vertebral não toleraria. Com isso construo relações de diálogos da arte com a educação, socializando estes conhecimentos, a fim de qualificar o ensino e aprendizagem.

Licenciado em Artes Visuais/UERGS/ Fundarte; docente em extensões universitárias em gravura; professor da rede municipal de ensino de POA/RS. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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MEMÓRIAS E HISTÓRIAS DE PROFESSORES: UM PERCURSO (AUT (AUTO) O) FORMATIVO PELA CUL FORMATIVO CULTURA TURA PAZ DA P AZ FABIS, Camila da Silva

Palavras-chave: Educação pela Paz. Narrativa. Histórias de vida. Professores. Formação humana.

Este projeto apresenta a proposta de pesquisa da minha dissertação de Mestrado, que terá como sujeitos de investigação, 5 professores participantes, que foram/são integrantes do Grupo de Estudo de Paz – GEPAZ da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, para os quais será proposta a escrita de memoriais autobiográficos e a participação em um Grupo Focal, que serão as fontes autobiográficas, na parte metodológica da pesquisa. Ambas as fontes serão analisadas à luz da hermenêutica da narrativa de Paul Ricoeur, em diálogo com o conceito de humano em Hannah Arendt e a metodologia das histórias de vida em formação de Marie-Christine Josso. Não obstante, a formação em Psicopedagogia da aluna de Mestrado (autora desta dissertação), encontra suporte teórico, no olhar inerente a formação, em autoras como Alícia Fernandez e Sara Pain, na leitura dos processos singulares de cada história de vida de “ensinantes e aprendentes”. As narrativas, sintetizadas em memoriais, terão como questão norteadora: como me tornei um agente da Paz? Na compreensão de quais fatos, circunstâncias, acontecimentos, situações e etc., levaram esses educadores a se sensibilizarem para uma Educação pela Paz. Compreender as escolhas e os rumos tomados pelos educadores durante a profissionalização docente será um dos fios condutores desse estudo na possibilidade do constructo campo de uma formação humana pela Paz. A pesquisa no momento encontra-se em andamento, já tendo acontecido os primeiros encontros com os professores participantes da investigação, momento em que aconteceu a orientação de escrita dos memoriais autobiográficos. Este trabalho quer dar visibilidade a um campo de estudo de tamanha relevância, porém, ainda tão inexplorado.

Bolsista de Mestrado do CNPq no Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Coordenadora Pedagógica do Ensino Médio no Colégio Marista Rosário na cidade de Porto Alegre. Bacharel em Psicopedagogia Clínica e Institucional (PUCRS). Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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PROJETO O ESCOLAR: O PROJET DESPERTAR AR DE UMA NOV NOVA DESPERT A CONSCIÊNCIA MACIEL, Ana Carmelita Martins * BRANDEBURSKI, Ieda Fátima **

Palavras-chave: Formação. Autonomia. Projeto Escolar.

Na intenção de transformar a Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Luzia, em um espaço onde alunos, professores, funcionários e famílias possam conhecer-se divulgando exemplos que contribuam com a formação de caráter e intelecto de todos os indivíduos com vistas a uma convivência de respeito ao seu próximo, foi proposto a realização do presente trabalho. Aprender a aprender, é uma exigência para o desenvolvimento da autonomia do educando. Portanto, não podemos nos distanciar da premissa que para aprender a aprender é necessário apropriar-se de conteúdos significativos na escola, ou seja, é preciso oferecer aos educandos condições para que os mesmos construam os saberes considerados fundamentais para uma formação humanista. Saberes que possibilitem a formação de um cidadão participativo, íntegro, preparado para exercer a cidadania de forma consciente, digna e real. Este novo sentido que o educando pode atribuir a tarefa escolar não é determinado somente através do currículo formal, mas, também, pode ser contemplado através da reflexão e da vivência de valores morais e espirituais. Para tanto, foi programado por meio deste projeto a reunião quinzenal de alunos e professores em um espaço de convivência com o objetivo maior de explicitar continuamente a concepção institucional de valores em torno da educação, buscando fortalecer na comunidade escolar a confiança mútua, com compreensão e respeito aos limites definidos pela Proposta Educativa da escola. Percebe-se que a possibilidade de vivenciar momentos de reflexão no coletivo oportuniza aos docentes, discentes e funcionários do estabelecimento de ensino em questão, a compreensão significativa de valores éticos e sociais, necessários ao exercício da cidadania e a aquisição do hábito de incluir nas relações sociais estabelecidas entre os pares a gentileza, o respeito, a cordialidade e a solidariedade.

* Ana Carmelita Martins Maciel é pedagoga, especialista em Administração e Planejamento para Docentes e supervisora pedagógica da EMEF Santa Luzia no município de Chuvisca - RS. ** Ieda Fátima Brandeburski é pedagoga, mestranda em Políticas Públicas em Educação e supervisora pedagógica da EMEF Santa Luzia no município de Chuvisca - RS. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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ESTÉTICAS ESCOLARES: O OLHAR DO SUPER SUPERVISOR VISOR SOBRE O AMBIENTE ESCOLAR MITTMANN, Veronica de Lima * COSTA, Zuleika Leonora Schmidt **

Palavras-chave: Estética. Subjetividade. Ambiente Escolar.

A partir da observação da realidade de professores e alunos de uma escola no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, pode-se perceber que o currículo não se restringe ao ambiente escolar, mas constrói realidades dentro e fora da escola. A instituição escolar colabora na construção de subjetividades visto que, não existe uma única forma de ser aluno, nem de ser professor ou supervisor escolar, por isto é preciso pensar formas de beneficiar as diferenças. A pesquisa traça uma história dos conteúdos escolares e da infância e apresenta como a escola atravessa e é atravessada por discursos sociais. A pesquisa objetivou investigar como foram construídos historicamente os conteúdos escolares e quais discursos realmente perpassam o ambiente escolar, proporcionando o conhecimento da qualidade do currículo que entra na escola. A coleta de dados foi realizada com um caderno de anotações, baseado nos cadernos gregos chamados hyponemmatas, onde foram registradas as percepções do cotidiano escolar. O método utilizado foi o genealógico, pois facilitou a análise do ambiente de trabalho da autora. O currículo entra na escola pelas mãos do Estado e de acordo com o que é possível observar e afirmar de uma época. O currículo é o conteúdo, referência e modelagem, fruto de um modelo explicador que reduz o aluno a uma forma inacabada em re-construção.

* Licenciada em Pedagogia (FACOS OSÒRIO), Especialização em Supervisão Educacional (FACOS – Osório) **Psicóloga (PUC) licenciada em Psicologia (UFRGS) Mestre em Educação (UFRGS) Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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OS SER SERVIDORES VIDORES DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO MOVIMENT MOVIMENTO O SINDICAL MUNICIPALIST ALISTA ESTADO ADO MUNICIP ALIST A DO EST DO RIO GRANDE DO SUL (1985-2005) OLIVEIRA, Júlio César de .

Palavras-chave: Servidores da educação pública. Movimento sindical. Rio Grande do Sul.

Com o advento da Constituição Federal de 1988 o servidor público brasileiro conquistou o direito à sindicalização. Porém, mesmo que a luta tenha precedido o direito à organização sindical, no sistema sindical municipalista houve uma diminuição nos níveis de sindicalização e participação nos espaços de discussão e decisão da categoria. Este estudo busca analisar a percepção do professor frente a instituição sindical municipária, de professores ou de servidores públicos, e o seu entendimento quanto a representatividade, identificação e sentimento de classe presente neste setor laborativo. As reflexões partem da utilização da metodologia da história oral, buscando a aproximação entre os dispostos pela legislação, pelo registro oficial das instituições pesquisadas e o discurso disponibilizado pelas entrevistas. Utilizo o espaço cronológico compreendido entre os anos de 1985 e 2005, compreendendo as alterações na Constituição de 1988 e o surgimento das políticas do governo Lula para os profissionais de educação. Como amostragem, são utilizadas instituições de São Leopoldo, com a análise da atuação do Centro de Professores Leopoldense (CEPROL -Sindicato), e Bagé, do Sindicato de Municipários de Bagé ( SIMBA)

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É TEMPO DE MUDANÇAS – A VIOLÊNCIA A ATINGE TINGE AS ESCOLAS – A ATINGE TINGE A T TODOS ODOS NÓS! RODRIGUES, Marilí Maieski Palavras-chave: Violência escolar. Tempo de mudanças. Comprometimento e União.

Licenciado em História (UFPel), Especialista em História do Rio Grande do Sul (UNISINOS) e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Diariamente, acompanho os noticiários e deparo-me com manchetes que abalam fotemente as emoções e que interferem na nossa vida de forma crucial, demonstram o caos que estamos enfrentando neste novo milênio, em pleno século XXI – era do avanço tecnológico, da globalização, de novos referenciais. Cresci, dentro de valores éticos, morais, onde todo ser humano deveria acima de tudo ser respeitado, amado, valorizado, independente de cor, credo ou situação financeira. Esse enfoque humanista me fez perceber na Educação meu verdadeiro

caminho profissional e o segui com muita determinação, com a consciência plena de somar, de contribuir efetivamente, mas, sobretudo, segui cada caminho palmilhado, mesmo onde imperavam obstáculos, ultrapassei-os com convicção, com muita paixão e com muito amor na tarefa de educar. Galguei diversas posições nesta área e assumi com responsabilidade cada desafio, que foram muitos. O principal objetivo deste artigo foi aprofundar conhecimento, vivenciar o quadro avassalador de violência que atinge nossas Escolas: local que deveria ser de disseminação de conhecimento, de formação integral do educando, de convivência harmoniosa, lugar de paz e de muito amor. O que vamos nós, enquanto sociedade, delegar a cada criança, a cada jovem, a toda sociedade devidamente constituída? Se continuarmos nessa situação, o que vamos delegar será de forma permanente e cada vez mais intensa, este alarmante quadro de violência, de criminalidade, de insegurança brutal que já se instalou nas nossas escolas. Aquele que é o responsável direto pela interação, peça fundamental do trinômio professor X aluno X escola, está sendo com medo, inerte, sem condições de agir, de atuar, de dispor de mecanismos a fim de lhe possibilitar reverter o quadro avassalador que ora vivenciamos. Como interagir, como ministrar conhecimentos, como fica a autoestima desse professor? E o aluno, o que espera diante deste contexto? Famílias aterrorizadas, sofridas, sem poder de ação. Todos nós sabemos que isto não é um fato novo, mas como se procede e sua intensidade avassaladora, sim. Escola para todos nós, independente de sermos ou não educadores, sempre foi um lugar especial, protegido, quase sagrado, onde muitas e não raras vezes foi nosso “Porto Seguro”. Muitos poderão afirmar que este novo fenômeno é devido aos graves problemas sociais, econômicos, desagregação familiar, insegurança total, falta de políticas públicas claras e efetivas, que fizeram uma grande alteração no nosso modo de viver, de conviver, tornando o ser humano mais vulnerável, mais impetuoso e muito mais agressivo. A educação como um todo, tem deixado muitíssimo a desejar: investimentos pouquíssimos, quando não são raros, má remuneração dos professores, péssima qualidade do ensino, prédios deteriorados, inadequados e setores desativados: onde tudo se promete e pouco ou nada se cumpre. Os nossos setores como SOE, SOP (que assistiam, orientavam, supervisionavam as atividades de alunos e professores); bibliotecas atualizadas, laboratórios de informática e muitos outros? São raridades nas escolas de periferia. Tenho a certeza que não, pois o apoio, a complementação, a atualização, o aprimoramento da aprendizagem estão fora do alcance da maioria dos alunos das escolas. Como enfrentar a competitividade entre os mais humildes e os mais aquinhoados? É “Tempo de mudanças”: o professor, a escola, o aluno e a própria Educação como um todo estão ameaçados. É tempo de cerrar fileiras conjuntamente, de atuar, de agir, de forma coesa e onde cada um de nós tem por obrigação fazer a sua parte, dentro e fora das escolas, com comprometimento, união de toda sociedade, numa corrente firme, agregando mais pessoas sempre, pois só alteraremos este quadro se formos parte ativa e plena neste processo.

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IMAGINAÇÃO VIRTUAL ROXO, Lucas Costa

Palavras-chave: Imaginação virtual. memória virtual. subjetividade. interação. A interação do homem com as diferentes mídias e meios eletrônicos produziu uma nova forma de imaginar e interpretar a realidade. Crianças, adolescentes e jovens apresentam de diferentes maneiras esse fenômeno. A interação com a internet, o computador, a televisão, o cinema e o videogame geraram a partir de seus mundos e racionalidades virtuais, uma imaginação também virtual. No que consiste tal imaginação? Como ela se constitui? Quais as suas consequências? Para responder de forma plausível a essas questões, defendese a tese de que na imaginação virtual a realidade é invertida para que se torne real. Este texto tem como objetivo apresentar e explicitar, através da hermenêutica, o que subjaz à ideia de imaginação virtual, a fim de chegar à sua significação. Essa interpretação parte de fenômenos comportamentais e psicológicos potencializados capazes de vincular ou distanciar o sujeito do mundo. A investigação traz à tona a constituição da subjetividade, o limite entre o virtual e o real, a imaginação como linguagem imagética criadora e, como resultado de uma mente e racionalidade virtual, uma memória também virtual.

Graduado em Filosofia pelo UNILASALLE. Mestre em Filosofia pela UNISINOS. Professor da Faculdade Portal-RS lcrlucasc@yahoo.com.br Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO: INCLUSÃO E EXCLUSÃO SALAZAR, Leopoldo Briones

Palabras-clave: Portadores de Necesidades Especiales, Inclusión, Deficiencia Intelectual, Trastorno Global del Desarrollo, Educación Especial.

Este trabajo tiene como objetivo presentar la propuesta de inclusión realizada en la Escuela Especial Cristo Redentor, constituida de alumnos con necesidades especiales en las áreas de la deficiencia intelectual y trastorno global del desarrollo, con diferentes características y potencialidades, de esta forma, se presentan diferentes posibilidades de inclusión. Entendemos inclusión no solamente en una visión de microsistema (familia, escuela, sala de aula), pero también a partir de una visión de macrosistema, englobando sociedad, valores, estructura de oportunidades y cultura. Así, viabilizamos a los alumnos, conforme sus especificidades, inserción en el mercado de trabajo, inclusión en escuelas regulares y en espacio alternativo asociado a la familia y comunidad. La inclusión es un proceso complejo, en que el foco es un ser humano en desarrollo, independiente de poseer o no una deficiencia, y necesita ser respetado, con sus potenciales y limitaciones. En este contexto, proporcionamos estructura y acompañamiento especializado para el alumno, local y profesionales envueltos, con el objetivo de incluir y mantener el alumno incluido de forma efectiva, satisfactoria y feliz, o sea, una inclusión de forma consciente.

Escola Especial Estadual Cristo Redentor Rio Grande do Sul, Porto Alegre. escolaespecialcristo@terra.com.br Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DO PSICODRAMA P PARA ARA O ENTENDIMENTO DO VÍNCULO ENTENDIMENTO NA RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNOS SILVA, Janaína Oliveira da

Palavras-chave: Vínculo. Professor-aluno. Psicodrama.

O vínculo, enquanto uma construção presente na relação entre professores e alunos, além de interferir no processo ensino-aprendizagem, tornase importante para o desenvolvimento de ambos. Por isso, faz-se pertinente para os profissionais da área atualizar seu entendimento acerca desse vínculo, concebendo professores e alunos como seres integrados, enfocando ambos os sujeitos e considerando que a relação entre eles se estabelece tanto numa dimensão diádica (entre um professor(a) e um aluno(a)) quanto numa dimensão grupal (entre um professor(a) e os alunos(as) de uma turma). O Psicodrama pode contribuir para esse entendimento, pois, trata-se de um método de pesquisa e intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos, ou de uma pessoa consigo mesma, que lida com os conflitos humanos através da ação, fundamentando-se em determinados pressupostos teórico-epistemológicos. Desta forma, este trabalho tem o objetivo de apresentar as contribuições de alguns conceitos da teoria psicodramática para atualizar o entendimento do vínculo na relação entre professores e alunos. Para tanto, recorreu-se como método uma análise qualitativa descritiva, em que preza a compreensão da prática psicodramática articulada ao processo de ensino aprendizagem, tomando como referência a relação professor-aluno. Dentre as contribuições, podemos ressaltar a possibilidade de entender o vínculo nas especificidades dessa relação, concebendo os sujeitos como inerentemente espontâneos e criativos que se constituem na complementaridade dinâmica de seus papéis e configuram-se a partir de escolhas de proximidade, distância ou indiferença. Sendo assim, a teoria psicodramática apresenta-se como um importante instrumento que pode trazer mudanças significativas, tanto nas reflexões e questionamentos frente a essa temática, quanto ao próprio processo de vinculação.

Mestre em Psicología Cognitiva e Especialista em Psicodrama. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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MAPEAMENTO DA MAPEAMENTO BIBLIOTECA: UMA PRÁTICA QUE REVELA TESOUROS SIMIONI, Mirca Fátima

Palavras-chave: Biblioteca. Mapeamento do espaço físico. Estímulo à leitura.

A criação de uma rotina de utilização da Biblioteca Escolar dá vida ao espaço e democratiza a leitura. A riqueza das obras enviadas pelo MEC através do FNDE aponta uma releitura dos clássicos da literatura universal, entre outras obras possíveis de encantar o estudante, remetendo-o ao conteúdo acadêmico ao mesmo tempo em que favorecem a descoberta de verdadeiros tesouros nas prateleiras da Biblioteca Escolar. A construção de um cronograma de visitação à biblioteca; campanha de associação de pais, alunos e professores e projetos, tais como, A Hora do Conto; Comunidade de Leitores; Roda de Leituras nos diversos espaços da escola e o Mapeamento da Biblioteca, funcionam como instrumentos para alavancar o fomento à leitura e revelam a identidade da comunidade escolar a partir do interesse pelos diversos gêneros literários. O trabalho desenvolvido motivou a todos da Comunidade Escolar para a exploração da Biblioteca com sua riqueza de acervo, bem como estimulou a construção de vários projetos de leitura.

Pós Graduanda em Gestão e Supervisão Educacional – Faculdades Integradas Portal; Especialista em Metodologia do Ensino de Estudos Sociais –UNILASALLE, Graduada em História - PUCRS Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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LISTOS

Resumos em espanhol

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SUPERVISIÓN SUPER VISIÓN EDUCACIONAL EN LA ENSEÑANZA SUPERIOR EN BRASIL: UNA VISIÓN AMPLIADA CON BASE TEÓRICA EN UNA EXPERIENCIA PRÁCTICA BÜRGIE, Daniela Borba Bürgie

fundamentada teóricamente. Se verifica que inicialmente la función del supervisor era básicamente fiscalizar, desarrollando un trabajo más burocrático que articulador del proceso educacional. Con las transformaciones sociales y políticas fortaleciéndose, teniendo una aumento gradativo del acceso de la población a la enseñanza superior, la acción del supervisor tuvo que ser repensada, percibiéndose la importancia de su transformación en un ser capaz de compartir el proceso y actuar estratégicamente, por medio de un mirar diversificado y más amplio. Su actuación en la enseñanza superior brasileña se caracteriza actualmente como coordinador-gestor-supervisor, con necesidad del desarrollo de habilidades de liderazgo, haciéndose muy importante su acción supervisora como un coordinador que desempeña el papel de líder, en la promoción de una educación democrática y de cualidad.

Palabras-clave: Supervisión; Coordinación; Enseñanza Superior; Educación.

El objetivo de este trabajo es discutir algunas cuestiones relacionadas al papel de la supervisión educacional en la enseñanza superior brasileña. La metodología utilizada para alcanzar el objetivo de esta investigación posee base bibliográfica. Inicialmente se presenta algunas informaciones y datos describiendo como se compone la graduación y el posgrado en el Brasil, y su evolución desde el siglo XIX a los días actuales. Entonces, enfocamos la supervisión educacional, haciendo un breve histórico, a partir de una pequeña contextualización hasta los días de hoy, enfatizando las transformaciones sociales y políticas que envuelven el supervisor educacional, destacando también su papel ante su práctica pedagógica, así como su acción en la educación superior brasileña. Después (¿ Qué tal pensar en un otra palabra en el lugar de “Después”, como A continuación, Por fin,…?), se habla sobre el Posgrado de las Facultades Integradas Portal, primero con algunas informaciones de la institución ,dando énfasis a los cursos de Posgrado ofrecidos, siguiendo con el informe de estagio, realizado a través de la Associação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil, conteniendo la descripción de práctica realizada en una función de coordinación en la enseñanza superior, y el análisis de los resultados

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LA PSICOPEDAGOGIA DE LAS DIFICUL DIFICULT T TADES ADES EN APRENDIZAJE Ieda Fatima Brandeburski Los cambios paradigmáticas observadas en el escenario educacional reciente han contribuido significativamente para el reconocimiento y el respeto a las diversidades individuales dentro del Ambiente Escolar. Al enfocar mi mirada para los alumnos Portadores de Necesidades Educativas Especiales, he constatado que, a partir de la década de 80, varios son los estudios y las acciones que apuntan para la inclusión y su valoración en las diversas disciplinas del Currículo Escolar. En nuestro país, ese cambio de postura pedagógica1’ vuelta para la Educación Inclusiva, que atienda a todos sin discriminar a nadie, tiene su marco inicial, con el texto constitucional de 1988, la Educación como derecho de todos y deber del Estado y de la familia. El Proyecto La Psicopedagogía de las Dificultades en Aprendizaje aquí presentado es una de mis propuestas de intervención pedagógica estratégica, para amenizar las dificultades en aprendizaje de acuerdo con las caracterizaciones patológicas investigadas y debidamente diagnosticadas. El objetivo principal es favorecer condiciones para que docentes y discentes reflejen sobre las adecuaciones curriculares organizacionales, de objetivos, de contenidos, de método y reestructuración didáctica pedagógica, de evaluación y de temporalidad necesarias para que podamos atender el grupo de educandos que presentan necesidades educacionales especiales insertados en ese proyecto.

estudios y análisis realizados con el cuerpo docente y discente del municipio de Chuvisca/RS. El presente proyecto fue desarrollado en turno inverso de las clases regulares, contemplando significativamente nuestros educandos que presentan necesidades educacionales especiales. Fue constituido de providencias pedagógicas y metodológicas, posibles y recomendables a ser utilizadas con éxito, definiendo objetivos, en la intencionalidad de la definición sistematizada de nuestro Currículo Educacional que direcciona la Educación Especial en su legitimidad. Esta investigación me emociona, transformando mi trabajo en un objeto de amor, una vez que contribuye cotidianamente para un futuro profesional de nuestro Municipio de manera significativa, capaz de traer y sumar valores para el mundo. Creo que, los seres humanos son capaces de una actuación significativa en diferentes espacios y posibilidades, configurando diferentes maneras de pensar, aprender, interactuar con otros y consigo aún, interactuar con el mundo existencial, resolviendo problemas, creando situaciones, significativas para un ambiente cultural. El proceso evaluativo de esos alumnos es de suma importancia en todos los ámbitos del proceso educacional para dirigir las decisiones pedagógicas y retroalimentarlas, ejerciendo un papel esencial en las adecuaciones curriculares. Los objetivos de este proyecto serán considerados alcanzados totalmente al final del año de 2011, si todos los envueltos presenten un cambio progresivo en sus hábitos relacionables, posible de verificarse a través de la convivencia de los mismos en los espacios formales y no formales de aprendizaje.

Palabras-clave: Propuesta de superación. Dificultades en aprendizaje. Alumnos con NEE.

El trabajo presenta alternativas de acción, que irán dirigir el trabajo pedagógico de los docentes de acuerdo con la necesidad educacional especial que ellos presentan y que fueron reveladas a través investigaciones, Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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ALFABETIZACIÓN ALF ABETIZACIÓN CONSTRUCTIVISTA: A: UN CONSTRUCTIVIST ESTUDIO SOBRE LA PRÁCTICA DEL PROFESOR EN EL MUNICIPIO DE ARIQUEMES – RO

Palabras-clave: Alfabetización constructivista, Formación continua, Práctica del docente, Enseñanza y aprendizaje.

Rute Carvalho Esta investigación tiene como propósito analizar las dificultades para la aplicación de los conceptos aprendidos a través de la formación continua, para ayudar a los profesores alfabetizadores en su práctica pedagógica, en los cursos de 1er Año de Enseñanza Básica de las Escuelas Municipales Sonho Meu y Chapeuzinho Vermelho, de Ariquemes-Rondônia-Brasil. Para investigar el referido tema fue utilizado un estudio no experimental, de tipo descriptivo y de enfoque cuali-cuantitativo, con las características de un estudio de caso. Para realizar la recolección de datos, fue utilizado un cuestionario aplicado a directores, docentes y Coordinación Pedagógica de las escuelas mencionadas y una observación no participante en sala de aula. Se constató que el profesor no recibe apoyo necesario de la gestión escolar, en lo referente a: falta de estructura física, recursos tecnológicos y didácticos para la formación de los profesionales, rotación de los alfabetizadores, participación de la coordinación pedagógica de los alfabetizadores en los cursos de formación continua, acompañamiento sistemático de la práctica pedagógica en el planeamiento; no poseen tampoco el proyecto político pedagógico que pueda direccionar las acciones de las escuelas. Por tanto, se hace necesario un mayor compromiso del poder público con los cursos de formación continua, de modo que atienda los deseos de los que participan de los mismos.

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APILAMIENTO APILAMIENT O DE OBJET OBJETOS OS EN LOS ESP ESPACIOS ACIOS Y LA LUDICIDAD DEL ARTE Y VIDA

aprendizaje.

Palavras-clave: Apilamiento. Educación. Ludicidad.

CHAVES, Jose Ernani Melo La presente investigación en Arte y Educación trata de mi trayecto de creación, en que empiezo desarrollando un proceso en grabado, de manera a investigar la relación de desequilibrio corporal. Apoyándome en estudios de vértebras, relaciono la arquitectura y el espacio al entorno, desencadeno apilamientos de matrices y también restos de materiales y sus propiedades y produzco diferentes modos de erguir pilas estables e inestables. Las reflexiones están pautadas en autores como Haroldo de Campos, Herschel Browing Chipp, Rosalind Krauss, Hans Richter, William Tucker, Pierre Touluse y Jorge Antonio Silva. También establezco relación con los artistas Constantin Brancusi, Richard Serra, Donald Judd, Vladmir Tatlin, Kurt Schwitters, Robert Smithson, y el creador Arthur Bispo do Rosário. En la infancia los niños apilan objetos de cualquier materia, por lo simple acto motor y operativo de repetir. Ella apila los objetos, independiente de sus tamaños, produciendo su primer acto constructivo, el cual es diferente de modelar arcilla u otra materia. En esa perspectiva, nuestro cuerpo está relacionado a la construcción. El niño tiene la construcción motora del pinzar, agarrar y luego después, manipular y apilar. Ese acto predominante de los miembros superiores es fundamental para levantarse Suben los brazos y se pueden alcanzar alguna cosa, se puede también apoyarse para no caer. El acto de apilar es fundamental al ser humano. Nadie soportaría poner todas las cosas en el suelo, pues la columna vertebral no toleraría. Con eso construyo relaciones de diálogos del arte con la educación, socializando estos conocimientos, a fin de calificar la enseñanza y

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HISTORIAS ORIAS DE MEMORIAS E HIST PROFESORES: UN TRAZADO (AUTO) (AUT O) FORMA FORMATIVO TIVO POR LA CULTURA DE LA P CULTURA PA AZ

La investigación en este momento se encuentra en curso, y ya ocurrieron los primeros encuentros con los profesores participantes de esa investigación, donde ha ocurrido la orientación de la escritura de los memoriales autobiográficos. Este trabajo desea dar visibilidad a un campo de estudio de mucha relevancia, pero, aún poco explorado.

Palabras-clave: Educación por la Paz. Narrativa. Historias de vida. Profesores;. Formación humana.

Camila da Silva Fabis El proyecto presenta la propuesta de investigación de mi disertación de Maestría, que tendrá, 5 (cinco) profesores participantes, unos que fueron y otros que aún son integrantes del Grupo de Estudio de Paz – GEPAZ de Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, para los cuáles será propuesta la escritura de memoriales autobiográficos y la participación en un Grupo Focal, que serán las fuentes autobiográficas, en la parte metodológica de esa investigación. Ambas fuentes serán analizadas a la luz de la hermenéutica de la narrativa de Paul Ricoeur, en diálogo con el concepto de humano en Hannah Arendt, y la metodología de las historias de vida en formación de Marie-Christine Josso. No obstante, la formación en Psicopedagogia de la autora de esta disertación, encuentra soporte teórico, en la mirada inherente a la formación, en autoras como Alícia Fernández y Sara Pain, en la lectura de los procesos singulares de cada historia de vida de “quien enseña y de quien aprende”. Las narrativas, sintetizadas en memoriales, tendrán cómo cuestión orientadora, la pregunta: ¿cómo me he tornado un agente de la Paz? En la comprensión de cuales hechos, circunstancias, acontecimientos, situaciones y etc., llevaron estos educadores a sensibilizarse para una Educación por la Paz. Comprender las elecciones y los rumbos tomados por los educadores durante la profesionalización docente será uno de los hilos conductores de ese estudio en la posibilidad del constructo campo de la formación humana por la Paz.

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PROYECTO PROYECT O ESCOLAR: EL DESPERT DESPERTAR AR DE UNA NUEV NUEVA A CONCIENCIA

reflexión en la colectividad permite a los docentes, discentes y empleados de la escuela en cuestión, la comprensión significativa de valores éticos y sociales, necesario al ejercicio de la ciudadanía y de la adquisición del hábito de incluir en las relaciones sociales establecidas entre semejantes la gentileza, el respecto, la cordialidad y la solidaridad.

Palabras-clave: Saberes; Escuela; Ciudadanía

MACIEL, Ana Carmelita Martins BRANDEBURSKI, Ieda Fátima En la intención de transformar la escuela municipal de la educación básica Santa Luzia, en un lugar en donde alumnos, profesores, empleados y familias pueden interactuar divulgando los ejemplos que contribuyen con la formación del carácter y el intelecto de todos los individuos con vistas a una convivencia de respecto a sus semejantes, fue propuesta la realización de este trabajo. Aprender a aprender, es una exigencia para el desarrollo de la autonomía del alumno. Por tanto, no podemos alejarnos de la premisa que para aprender a aprender es necesario apropiarse de contenidos significativos en la escuela, es decir, es necesario ofrecer a los alumnos condiciones para que ellos puedan construir los saberes considerados fundamentales para una formación humanista. Saberes estos, que posibiliten la formación de un ciudadano interactuante, íntegro, preparado para ejercer la ciudadanía de forma consciente, digna y real. Este nuevo sentido que el alumno puede atribuir al trabajo escolar no es determinado sólo a través del currículo formal, pero, también puede ser contemplado por medio de reflexión y de la vivencia de valores morales y espirituales. Con esa intención, fue programado por medio de ese proyecto la reunión quincenal de alumnos y profesores en un espacio de convivencia con el objetivo mayor de enseñar de forma continuada la concepción institucional de valores en torno de la educación, buscando fortalecer en la comunidad escolar la confianza mutua, con comprensión y respecto a los límites definidos por la propuesta educativa de la escuela. Se percibe que la posibilidad de vivenciar momentos de

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ESTÉTICAS ESCOLARES: EL MIRAR DEL SUPERVISOR SUPERVISOR SOBRE EL AMBIENTE ESCOLAR

Palabras-clave: Currículo. Modelo. Cotidiano escolar

Veronica de Lima Mittmann Zuleika Leonora Schmidt Costa A partir de la observación de la realidad de profesores y alumnos de una escuela en el Litoral Norte del Río Grande del Sur, ha sido posible percibir que el currículo no se restringe al ambiente escolar, pero construye realidades dentro y fuera de la escuela. La institución escolar colabora en la construcción de subjetividades visto que, no existe una única forma de ser alumno, ni de ser profesor o supervisor escolar, por ese motivo es necesario pensar formas de beneficiar las diferencias. La investigación traza una historia de los contenidos escolares y de la infancia y presenta como la escuela atraviesa y es atravesada por discursos sociales. La investigación ha objetivado investigar como fueron construidos históricamente los contenidos escolares y cuáles discursos realmente pasan del ambiente escolar, proporcionando el conocimiento de la calidad del currículo que entra en la escuela. La recolección de datos fue realizada con un cuaderno de apuntes, basado en los cuadernos griegos llamados hyponemmatas, donde fueron registradas las percepciones del cotidiano escolar. El método utilizado fue el genealógico, pues ha facilitado el análisis del ambiente de trabajo de la autora. El currículo entra en la escuela por las manos del Estado y de acuerdo con lo que es posible observar expresa una época. El currículo es el contenido, referencia y ejemplo, fruto de un modelo explicador que reduce el alumno a una forma inacabada en re-construcción. Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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LOS SERVIDORES SERVIDORES DE LA EDUCACIÓN PÚBLICA EN EL MOVIMIENT MOVIMIENTO O SINDICAL MUNICIPALIST MUNICIPALIST ALISTA A DEL EST ESTADO ADO DE RIO GRANDE DO SUL (1985-2005) OLIVEIRA, Júlio César de Con el advento de la Constitución de 1988, el funcionario público brasileño ha ganado el derecho a la sindicalización. Pero incluso si la lucha había precedido el derecho de organización sindical, en el sistema sindical municipalista hubo una disminución en los niveles de afiliación sindical y la participación en los foros de discusión y decisión de la categoría. Este estudio busca analizar la percepción del maestro ante la institución sindical municiparia de maestros y trabajadores estatales, y su comprensión en cuanto a la representación, la identificación y sentimiento de clase en este sector de esta profesión. Las reflexiones utiliza la metodología de la historia oral, buscando una relación más estrecha entre la legislación preparada por el registro oficial de las instituciones encuestadas y el discurso disponible para entrevistas. Yo uso el espacio cronológico entre los años 1985 y 2005, incluyendo cambios en la Constitución de 1988 y el surgimiento de las políticas del gobierno de Lula para los profesionales de la educación. Como muestras se utilizan las instituciones en São Leopoldo, con el análisis de los resultados de la Centro Leopoldense de Maestros (CEPROL - unión), y Bagé, la Unión de Municiparios en Bagé (SIMB). Palabras claves: Los servidores de la educación pública. Movimiento sindical. Rio Grande do Sul.

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¡ES TIEMPO DE CAMBIOS – LA VIOLENCIA A ATINGE TINGE LAS ESCUELAS – A ATINGE TINGE A NOSOTROS!

la delincuencia y la inseguridad brutal que se ha instalado en nuestras escuelas. Aquél que es directamente responsable de la interacción, el elemento clave del trinomio profesor X estudiante X escuela, siente miedo, está inerte, sin condiciones de actuar, de disponer de mecanismos que le permita revertir la terrible situación actual. ¿Cómo interactuar, como transmitir conocimientos? ¿Cómo quedará la autoestima del profesor? Y el estudiante, ¿lo que se espera de esa situación? Las familias aterrorizadas, sufridas, sin tener ningún poder de acción.

Marilí Maieski Rodrigues

Todos sabemos que esto no es un nuevo hecho, pero la manera como se procede y su intensidad increíble, sí. La escuela siempre ha sido para todos un lugar especial, protegido, casi sagrado, donde muchas veces la tuvimos como fuente de seguridad.

A diario, acompaño los periódicos y me deparo con noticias que sacuden fuertemente las emociones y que interfieren en nuestra vida de forma crucial, demuestran el caos que estamos enfrentando en este nuevo milenio, en el siglo XXI- la era del avanzo tecnológico, de la globalización, de nuevos puntos de referencias.

Muchos podrán afirmar que este nuevo fenómeno se debe a los graves problemas sociales, económicos, disgregación familiar, inseguridad total, falta de políticas públicas claras y efectivas, que hicieron una gran alteración en nuestro modo de vivir, de convivir, tornando el ser humano más vulnerable, más impetuoso y mucho más agresivo.

Crecí, dentro de valores éticos y morales, donde cada ser humano debería ser respetado, amado y valorado, independientemente de su color, creencia o situación financiera.

La educación como uno todo, ha dejado muchísimo a desear: pocas inversiones, mala remuneración de los profesores, pésima calidad de la enseñanza, predios deteriorados, inadecuados y sectores desactivados: donde todo se promete y poco o nada se cumple. Nuestros sectores como SUENE, SOP (que asistían, orientaban, supervisaban las actividades de alumnos y profesores); bibliotecas actualizadas, laboratorios de informática y muchos otros? Son raridades en las escuelas de periferia. Estoy segura que no, pues el apoyo, la complementación, la actualización, las mejoras del aprendizaje están fuera del alcance de la mayoría de los alumnos de las escuelas. ¿Cómo enfrentar la competitividad entre los más humildes y los que tienen mejores condiciones financieras? Es “Tiempo de cambios”: el profesor, la escuela, el alumno y la propia Educación están amenazados. Es tiempo de unión, de actuar con cohesión y donde tenemos por obligación hacer nuestra parte, dentro y fuera de las escuelas, con comprometimiento, unión de toda sociedad, en una cadena fuerte, agregando más personas siempre, pues sólo alteraremos este cuadro siendo parte activa y plena en este proceso.

Ese enfoque humanista me ha hecho ver en la Educación mi verdadero camino profesional y lo he seguido con gran determinación, con la conciencia de agregar y contribuir de manera efectiva, pero, sobretodo, he seguido cada camino ya andado, incluso donde habían obstáculos, les superé con convicción, con mucha pasión y amor en la tarea de educar. He logrado avanzar diversas posiciones en esta area y he asumido con responsabilidad cada uno de los retos, que han sido muchos. El principal objetivo de este artículo ha sido lo de profundizar los conocimientos, experimentar la increíble imagen de la violencia que llega hasta nuestras escuelas: el lugar que debería ser de difusión del conocimiento, para la formación integral del estudiante de la convivencia, la paz y mucho amor. ¿Qué nosotros, miembros de la sociedad, dejaremos a cada niño, a cada joven, a todos? Si seguimos en esa situación, lo que dejaremos será de forma permanente y cada vez más intensa, esta situación alarmante de la violencia,

Palabras-clave: Violencia escolar. Tiempo de cambios. Comprometimento y Unión.

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IMAGINACIÓN VIRTUAL Lucas Costa Roxo La interacción humana con los diferentes medios de comunicación y medios electrónicos produjo una nueva manera de imaginar e interpretar la realidad. Niños, adolescentes y jóvenes presentan este fenómeno de diferentes formas. La interacción con la internet, con la computadora, la televisión, el cine y los videojuegos han generado a partir de sus universos y racionalidades virtuales, una imaginación también virtual. ¿Lo que constituye tal imaginación? ¿Cómo se constituye? ¿Cuáles son sus consecuencias? Para dar una respuesta admisible a estas preguntas, se defiende la tesis de que la imaginación se invierte para que sea real. En este contexto, el objetivo es presentar y explicitar, a través de la hermenéutica, lo que subyace a la idea de la imaginación virtual, con el fin llegar a su significado. Esa interpretación parte de fenómenos conductuales y psicológicos potenciados, capaces de vincular o distanciar el sujeto del mundo. La investigación revela la constitución de la subjetividad, el límite entre lo virtual y lo real, la imaginación como lenguaje creativo a través imágenes de idioma y, como consecuencia de una mente y racionalidad virtual, una memoria también virtual.

Palabras-clave: imaginación virtual, memoria virtual, subjetividad, interacción.

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ESCOLA ESPECIAL- UN ESPACIO ESP ACIO DE INCLUSIÓN SALAZAR, Leopoldo Briones Este trabajo tiene como objetivo presentar la propuesta de inclusión realizada en la Escuela Especial Cristo Redentor, constituida de alumnos con necesidades especiales en las áreas de la deficiencia intelectual y trastorno global del desarrollo, con diferentes características y potencialidades, de esta forma, se presentan diferentes posibilidades de inclusión. Entendemos inclusión no solamente en una visión de microsistema (familia, escuela, sala de aula), pero también a partir de una visión de macrosistema, englobando sociedad, valores, estructura de oportunidades y cultura. Así, viabilizamos a los alumnos, conforme sus especificidades, inserción en el mercado de trabajo, inclusión en escuelas regulares y en espacio alternativo asociado a la familia y comunidad. La inclusión es un proceso complejo, en que el foco es un ser humano en desarrollo, independiente de poseer o no una deficiencia, y necesita ser respetado, con sus potenciales y limitaciones. En este contexto, proporcionamos estructura y acompañamiento especializado para el alumno, local y profesionales envueltos, con el objetivo de incluir y mantener el alumno incluido de forma efectiva, satisfactoria y feliz, o sea, una inclusión de forma consciente.

Palabras-clave: Portadores de Necesidades Especiales, Inclusión, Deficiencia Intelectual, Trastorno Global del Desarrollo, Educación Especial.

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CONTRIBUCIONES TEÓRICAS DEL PSICODRAMA P PARA ARA EL ENTENDIMIENTO DEL VÍNCULO ENTENDIMIENTO EN LA RELACIÓN ENTRE PROFESOR Y ALUMNOS

configuran desde sus opciones de proximidad, distancia o indiferencia. De esa manera, la teoría del psicodrama presentase como una importante herramienta que puede aportar cambios significativos, sea en las reflexiones y cuestionamientos frente a este tema, sea en el mismo proceso de vinculación. Palabras-clave: vínculo, profesor-alumno, psicodrama.

Janaína Oliveira da Silva El vínculo, construcción presente en la relación entre profesores y alumnos, más allá de intervenir en el proceso enseñanza-aprendizaje, se convierte en factor importante para el desarrollo de ambos. Por lo tanto, es adecuado que los profesionales de esta área renueven su comprensión acerca de este vínculo, percibiendo profesores y alumnos como seres integrados, enfocando a los dos sujetos, y considerando que la relación entre ellos se establece desde una perspectiva bilateral (entre profesor(a) y alumno(a)) o desde una perspectiva grupal (entre profesor(a) y alumnos(as) de un grupo). El Psicodrama puede contribuir para esta comprensión, una vez que se trata de un método de investigación e intervención en relaciones interpersonales, en grupos, entre grupos, o de una persona hacia si misma, que maneja los conflictos humanos a través de la acción, basándose en ciertos parámetros teórico-epistemológicos. Por lo tanto, este trabajo tiene como objetivo presentar las contribuciones de algunos conceptos de la teoría del Psicodrama para renovar el entendimiento del vínculo en la relación entre profesores y alumnos. Para ello se ha utilizado como método un análisis cualitativo descriptivo, que contempla el entendimiento de la práctica del psicodrama articulado al proceso de enseñanza aprendizaje, tomando como referente la relación profesor-alumno. Entre las contribuciones, se puede enfatizar la posibilidad de comprender el vínculo en las particularidades de esta relación, percibiendo los sujetos como inherentemente espontáneos y creativos, que se constituyen en la complementariedad dinámica de sus roles y que se

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MAPEAMENTO MAPEAMENT O DE LA BIBLIOTECA: UNA PRÁCTICA QUE REVELA TESOROS Mirca Fátima Simioni La creación de una rutina de utilización de la Biblioteca Escolar da vida al espacio y democratiza la lectura. La riqueza de las obras enviadas por el MEC a través del FNDE apunta una relectura de los clásicos de la literatura universal, entre otras obras posibles de encantar el estudiante, remitiéndolo al contenido académico al tiempo que favorecen el descubrimiento de verdaderos tesoros en las taquillas de la Biblioteca Escolar. La construcción de un cronograma de visitación a la biblioteca; campaña de asociación de padres, alumnos y profesores y proyectos, tales como, La Hora del Cuento; Comunidad de Lectores; Rueda de Lecturas en los diversos espacios de la escuela y el Mapeamiento de la Biblioteca, funcionan como instrumentos para apalancar el fomento a la lectura y revelan la identidad de la comunidad escolar a partir del interés por los diversos géneros literarios. El trabajo desarrollado ha motivado a todos de la Comunidad Escolar para la explotación de la Biblioteca con su riqueza de acervo, así como ha estimulado la construcción de varios proyectos de lectura.

Palabras-clave: Biblioteca. Mapeamiento del espacio físico. Estímulo a lectura.

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TRABALHOS DESTAQUES Durante o Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos com o tema Aprendizagem Humana & Diversidade Cultural realizado em Caxias do sul, nos dias 20, 21 e 22/05 quatorze trabalhos nas categorias trabalhos científicos e experiências pedagógicas foram apresentados pelos estudantes sob forma de COMUNICAÇÃO ORAL. Destes, três trabalhos receberiam destaque. Os pontos avaliados foram: · Adequação e atualidade do tema · Apresentação dos objetivos propostos · Clareza na apresentação da metodologia empregada · Exposição de resultados alcançados · Apresentação de conclusões parciais e/ou finais · Organização do texto (Título, resumo, palavras-chave, normas da ABNT) · Clareza na exposição das ideias (Apresentação do tema em estudo, sequência das informações, com uso de argumentos e referenciais bibliográficos, bem como das conclusões parciais e/ou finais)

Psicopedagoga que recebeu o Troféus de Melhor trabalho no Evento Janaina Oliveira da Silva

Em detrimento de empate, dois trabalhos dividiram o 3º lugar. Os trabalhos destacados e premiados de comunicação oral foram apresentados por:

Janaína Oliveira da Silva (1º lugar), Lucas Costa Roxo (2º lugar), Rute Carvalho (3º lugar), Camila da Silva Fabis (3º lugar).

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SESSÃO DE AUTÓGRAFOS O primeiro Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos ocorreu de 20 a 22 de maio /2011, na cidade de Caxias/RS, promovido pela Associação Nacional de Supervisores Educacionais do Brasil/ ANSEB. Colocou em debate o tema “Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural.” Contou com a participação de palestrantes da Argentina, Chile e Brasil. Além da programação foi realizada sessão de autógrafos com a presença dos autores, Alicia Fernández (Argentina), Judith Rabuco (Chile), Mary Rangel (Brasil), Lilian Zieger (Brasil) Elma Sant’Ana (Brasil) Rossyr Berny (Brasil), Professores e Alunos do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu de Psicopedagogia Clínica e Institucional, da Portal Faculdades- Instituto Educar Brasil. Na ocasião os autores abordaram o tema dos livros, incentivando o debate entre os participantes do seminário. A sessão de autógrafos deu significado ao tema do seminário, fortalecendo a rede de intercâmbio entre Argentina, Chile e Brasil

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LIVROS AUT AUTOGRAF OGRAFADOS OGRAF ADOS

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APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS Apresentação musical com Raul Selva e Elojac, apresentação da Invernada Juvenil CTG Dom Feliciano e apresentação do Grupo de dança Próseguir.

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INVERNADA ARTÍSTICA JUVENIL DO CTG DOM FELICIANO A coreografia apresentada veio resgatando a origem dos ginetes, invocando sua santa protetora, Nossa Senhora Aparecida. A apresentação trouxe o retrato da alma gaúcha, forte e destemida, com a doçura e o encanto da juventude. A Invernada Artística Juvenil do CTG Dom Feliciano, composta de 20 integrantes, teve sua formação inicial em 2007. Seu atual instrutor é Elcio Peixoto Silveira Junior.

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ELOJAC CUIDADO COM O CUIDADOR

RAUL SEL SELV VA V A De profissão jornalista - (FENAJ/40 30)

Nossa intenção ao formatar esta apresentação era a de aconchegar e integrar todos os participantes do evento através da emoção, da cultura e de valores universais. Era um encontro de “cuidadores”, portanto mais do que nunca enaltecemos a necessidade de termos mais cuidado com os cuidadores, tema tão em voga nas esferas pedagógicas e sociais. Escolhemos as canções Coração de Estudante (Milton Nascimento/ Wagner Tiso), Semeadura (Vitor Ramil/José Fogaça) e Mariposa Tecnicolor (Fito Paes) por serem músicas fáceis de cantar junto e pela forte presença de participantes de língua espanhola, favorecendo ainda mais esta confraternização. Mencionamos também o projeto de lei “ Música nas Escolas” como uma forma de harmonizar a sociedade e distencionar conflitos sociais, principalmente junto aos jovens em situação de risco. Sempre à disposição estaremos de ações semelhantes, e desde já agradecemos o convite.

Sobre o cantor: Elojac é o codinome de Érlon Jacques de Oliveira, nascido em Porto Alegre, no dia 16 de julho de 1972, batizado em homenagem ao popular maestro negro Érlon Chaves. Filho e irmão de músicos, sempre se preocupou em registrar sua passagem através das artes em geral. Músico, poeta, escultor, ator e compositor, Elojac fundou inúmeros grupos e projetos entre eles banda Cáclulo Renal, Raul Seixas Club, Maria Bonita, Mamão Papaya, Forró do Manara, Forró Social Mundial e Reggae às Pampas. Em 2000 teve a honra de receber o convite para tocar com Manu Chao no Araújo Vianna. Atualmente dedica-se também à Projetos Culturais e Sociais de Arte-Educação, voltados para a inclusão através das artes e da ecologia, destacando-se entre eles o PercPoa – Tambores para a Juventude, Ecoartes – Arte e Educação Ambiental e Projeto Música nas Escolas, todos voltados para o ideal da Educação Integral.

É cantor desde os 15 anos (violão, voz e percussão). Tem incentivado por meio de Oficinas, ministradas em Creches, Escolas, ONGs e Universidades, idéias no emprego das letras na composição de músicas em todos os ritmos. Liderou Movimentos Ecológicos no RS e SC, culminando com a constituição jurídica da ONG Natureva Viva, em Passo Torres-SC, no Vale do Rio Mampituba, além de promover iniciativas de rearborização em favor da preservação e conservação do patrimônio natural nos hemisférios Sul e Norte. Participou da organização do III Festival de Percussão de Porto Alegre, no Teatro Túlio Piva, escrevendo o Poema Repercussão - direcionado para o Seminário do evento, no qual foi painelista em cooperação voluntária com os produtores culturais – Zé Evandro e.Érlon Jacques. Fez parceria com o músico ELOJAC para ensaios e apresentações em encontros psicopedagógicos no RS. É incentivador para a aplicação da Lei n° PL 121/2010 (música nas escolas) e desenvolve o trabalho voluntário em ONGs (dentre as quais), o Centro Cultural Sampaio/Viamão-RS (CNPJ – 94347069/0001-30); presidido pela Profª Zélia Dendena Sampaio e Instituto Sepé Tiarajú,(CNPJ – 12331459/0001-57) pelo Prof. Emiliano Limberger – comprometidos com Estudos e Pesquisas da Cultura Indígena e no reconhecimento de direitos e da carência de justiça com estes grupos originários - Charruas, Kaingangs, Guaranis da região Sul. E-mail – naturezaviva@cpovo.net

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GRUPO DE DANÇA PRÓ-SEGUIR Entrevista com Iara Rodrigues da Silva

Quantos integrantes há no grupo? O grupo Pró-Seguir, que é o grupo de dança compõe-se de 10 integrantes atualmente, sendo destas, 08 pacientes que passaram por diagnóstico e cirurgia de câncer de mama. Algumas destas pacientes já terminaram os tratamentos há algum tempo, outras terminaram a pouco tempo e algumas ainda estão em tratamento..... O Grupo SuperAção é o grupo de teatro e atualmente conta com 05 integrantes, também com pacientes que passaram por câncer de mama..... Temos, ainda, o Grupo En-Canto que é o grupo de Canto e música que conta também com 05 paticipantes de diagnóstico de oncológico diverso. Sou Fisioterapeuta de uma clínica, a CliniOnco - Clínca de Oncologia de Porto Alegre, onde criei o Núcleo Cultural CliniOnco que desenvolve vários Programas como: Grupos artísticos (acima), Bazares (para exposição de trabalhos manuais de pacientes), Sarau artístico (anual, onde todos os pacientes podem inscrever-se para apresentação de um número artístico), Projeto ReabilitArtes (artesanato em sala de quimioterapia durante a aplicação) e Momentos Culturais (quinzenal, onde levamos apresentações de pacientes para pacientes que estão em quimioterapia, isto é, durante a aplicação de quimioterapia, que assistem a uma apresentação de teatro, dança, poesia, canto, música, etc..... Estamos levando a Caxias do Sul quase todos integrantes do Grupo PróSeguir e SuperAção, isto é, teatro com dança, aproximadamente 12 pessoas estarão nesta apresentação na cidade de Caxias.

AAPECAN no sábado e uma coreografia que será apresentada no Simpósio Internacional de Professores, Supervidores Educacionais e Psicopedagogos do Mercosul no Personal Royal Hotel. As coreografias são desenvolvidas a partir da vontade de levar uma mensagem as pessoas que as assistem. Uma das coreografia intitula-se “Gracias a la vida” cantada por Elis Regina com uma abertura de dizeres que intensificam a vida....agradecem a vida A outra coreografia intitula-se “Maria Maria” também cantada por Elis Regina associada a uma poesia que exulta a todas as Marias, que nada mais são do que cada uma de nós......mulheres Marias, .....Marias mulheres, fortes, corajosas, guerreiras, principalmente estas mulheres que passaram por este diagnóstico São coreografias que envolvem teatro, expressão corporal, dança moderna, etc.... Procurando, sempre, conscientizar as pessoas que...... por ter um diagnóstico, a vida não acabou, devemos tratar...... mas, desfocar da doença e concentrar energias em várias outras atividades complementares é parte fundamental e integrante do tratamento para o câncer. E segundo pesquisas realizadas para o I Simpósio de Tratamento Integrado do Câncer, observou-se que a qualidade de vida dos pacientes que realizam estas atividades complementares destaca-se nos aspectos de capacidade funcional, aspectos físicos, dor, saúde geral, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais, e saúde mental em relação aqueles pacientes que não realizam atividades complementares.

Costumam apresentar em quais locais? Apenas em Porto Alegre, ou em outras cidades.? Apresentamos várias vezes por ano aqui em Porto Alegre....em eventos de saúde, seminários, congressos, na CliniOnco, No Programa Fisiomama (Fisioterapia da mama), hospitais, instituições de saúde, na cidade de Tapes, chás ou festas em prol principalmente de pacientes dos mais diversos lugares de Porto Alegre, de amigos, familiares, colaboradores de pacientes, associações de funcionários da área da saúde, etc....

Quais são as danças apresentadas? Levaremos à Caxias duas coreografias que serão apresentadas na Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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Qual o principal objetivo do grupo, e qual a importância da prática de dança na vida dessas mulheres com Câncer. O Grupo de Dança - Grupo Pró-Seguir - foi criado em 2007 e os Grupos de Teatro - Grupo SuperAção e Grupo de Música e Canto - Grupo En-Canto em 2008 e, desde então fazem apresentações em vários locais: Hospitais, eventos de saúde em geral, simpósios, congressos, cidade de Tapes, UFRGS, etc... Estes grupos têm como principal objetivo passar uma mensagem de confiança, coragem e enfrentamento. Além de superar de maneira positiva, todo o processo de tratamento. Buscamos incentivar outros pacientes a realizar alguma atividade como forma de obter melhora física, mental, satisfação pessoal, qualidade de vida, elevação da auto-estima, da autoconfiança e amor a si mesmos.

AS MULHERES DOS GRUPOS ARTÍSTICOS ESCREVERAM

“É o superar de maneira positiva o processo de tratamento. Incentivar os pacientes a realizar alguma atividade como forma de obter melhora física, mental, satisfação pessoal, qualidade de vida, auto-estima, auto-confiança, amor a si mesmos, desfocando-os da doença. Para nós é uma missão.

O grupo recebe algo pelas apresentações? como fazem para manter o grupo ativo, doações, arrecadações. Nossos grupos estão vinculados diretamente, como disse anteriormente à Clinica de Oncologia de Porto Alegre - CliniOnco. É nesta clínica que ensaiamos, apresentamos, somos patrocinados por ela, que inclusive nos levará até Caxias, e também por uma estética - VG Estética que nos ajuda com alguns acessórios dos figurinos e maquiagem para todos os artistas nos eventos, apoio do Programa Fisiomama, incondicionalmente por todos os colaboradores da CliniOnco, e incentivo, apoio, muito trabalho de todos os componentes dos grupos e seus familiares e amigos.

Iara Rodrigues da Silva Fisioterapeuta Oncológica

Estimulou-nos a preencher os espaços vazios e momentos de dor e sofrimento, por alegria e arte, por fé e coragem para enfrentarmos a doença e o tratamento. Lamúrias? Nem pensar! Até porque nem temos tempo para isto. E principalmente mostrar e levar outras mulheres e homens a acreditar que a vida pós um câncer continua.... e talvez com melhoras, com perdas e ganhos, com luta, com amor.......mas “continua tão bela como cada uma quiser que ela assim seja”. NUNCA PARAR.....NUNCA DESISTIR “PRÓ-SEGUIR.......SEMPRE......COM SUPERAÇÃO E TODO O EN-CANTO” “A arte eleva o nosso espírito e o sorriso mostra nossa alma para o mundo.”

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AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES Foi um prazer ter participado do Seminário. Ele foi feito com muito amor... Parabéns a todos e especialmente a você. Gostei de saber que está sendo assessorada por pessoas maravilhosas, a Nora que tive o prazer de e honra de ser a professora dela e da Cristina também em Capivari. Sem contar a Marta e profª Lorena que, além de colegas, foram minhas superioras. Literalmente vivemos o viver, sentir, representar, aprender. Muito obrigada!!

Salete Santos Anderle Mst. Psicopedagogia e Psicologia escolar

Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer imensamente a oportunidade de mostrar nosso trabalho e levar nossa mensagem a pessoas tão queridas e receptivas como os participantes deste Seminário....... Sentimos que a energia brotava de todos e aquela sala ficou repleta de muita positividade, força e entusiasmo.......valeu....todas as meninas ficaram encantadas e isto é o que nos move a seguir ....a Pró-Seguir sempre.........sem fronteiras nesta missão como elas mesmas dizem......valeu!

Profa. Iara Rodrigues da Silva

O seminário foi maravilhoso, eu e meus colegas amamos!

Aconteceu nos dias 20,21 e22 de maio de 2011, em Caxias do Sul, no Personal Royal Hotel, o primeiro Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos do Mercosul/Conesul e Países Associados, intitulado Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural. O evento contou com o brilhantismo das palestrantes internacionais Psicopedagogas Alícia Fernández, da Argentina, que falou sobre “Novos Cenários Sociais, novos modos de prestar atenção e permanência de antigos cenários educativos” e Judith Rabuco Madera, do Chile, “Educación de calidad en lationamérica”. Da mesma forma, os brasileiros também deram seu recado com muita simpatia, competência e determinação. Contamos com a participação especial do Secretário de Educação do nosso Estado Prof. Dr. José Clovis de Azevedo que palestrou sobre o “Conhecimento, aprendizagem e avaliação”, com a presença da Doutora e PósDoutora em Educação Mary Rangel que colocou sobre” O papel do supervisor educacional na qualificação da educação”, a pesquisadora e escritora Elma Sant´Ana abordou sobre a “Mulher Gaúcha: origens, história, folclore”, Rossyr Berny e a Profª Drª em Psicologia Evolutiva Lilian Zieger falaram sobre a “Aprendizagem Humana e Diversidade Cultural: leitura e inserção no mundo, como alternativas de qualificação da educação”. Durante o evento foram apresentados a dupla Raul Selva e Érlon Jacques Oliveira, a Invernada Artística Juvenil do CTG, Dom Feliciano e o Grupo Teatro e Dança PróSeguir da Clinicaonco, de Porto Alegre. O público assistiu as apresentações retribuindo com muita sintonia, simpatia, alegria e emoção. À tarde, os participantes assistiram apresentações de trabalhos científicos, proporcionando aos mesmos muita informação e segurança nas colocações. Na oportunidade foram entregue troféus aos trabalhos que se destacaram. O evento encerrou com muita alegria e com o desejo de uma expectativa da realização do segundo seminário. Obs. O segundo Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagofgos do Mercosul/Conesul e Países Associados está programado para acontecer no Chile em janeiro de 2012, em parceria com a UDELMAR. Logo teremos notícias sobre o Evento! Lucia Elena Ebling

Lisiane Arrojo Oliveira

Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos

Secretária da ANSEB


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CONSIDERAÇÕES FINAIS Palavras pela continuidade do sonho O processo de com-vivência traduzido ao longo do l Seminário Internacional de Professores/as, Supervisores/as Educacionais e Psicopedagogos/as do Mercosul/ Conesul e Países Associados burlou o receituário que indica que os diferentes chãos em que nos constituímos não nos continuam a produzir sapiência. Sapiência que pois impõe pelo movimento de diálogo, de partilha de conhecimento, despregado da “a-cultura” de que educadores(as), supervisores(as), psicopedagogos(as) estão prontos(as). Vale dizer que pelas andanças constitutivas de nosso seminário, transgredimos e ousamos em muito aprender e em muito a ensinar. Logo, essa vivência culminou num diálogo sob forma de rede coletiva, originário da recusa do individualismo, do isolamento da prática. É nessa direção que apontamos a continuidade do mesmo no solo latino americano.

que se possa ter em educação: continuar aprendendo. Trata-se, ainda, de continuar o sonho que nasceu e tomou forma e força na comunhão de esforços para sua realização frente à complexidade que ora se firmou. Quiçá possamos continuar (re)aprendendo para (re)ensinar de modos mais dignos e plenos. Até 2012,

O cenário proposto para a sua continuidade e firmação de nosso seminário como condição de narrativas às vozes daqueles(as) que, tomados(as) por resistências permanecem à frente das carteiras da educação foi o Chile para o ano de 2012. Desse modo, a sistemática do seminário percorre a inspiração da continuidade do questionamento acerca do mundo experienciado, pois é nascente das preocupações cotidianas de quem prolonga a afetação pela dignidade educativa. Pesquisar e refletir, refletir e continuar pesquisando para um agir mais rigoroso, mais radical, no entendimento de que é possível desenvolver necessárias certezas provisórias, traz como sequencia tema que abarque o ensino e a educação de educadores(as), de supervisores(as), de psicopedagogos(as). Tema que remeta à indagação pelo sentido da ação na da vida educativa, pela razão de educar e de ser educado(a). Trata-se de colocar no centro do estudo a interrogação que se carrega, consciente ou inconsciente, implícita ou explicitamente, pela significação do ato pedagógico em tempos de descontinuidades. Novas escavações em torno das antigas interrogações, tensões, imagens, (im)possibilidades do maior projeto

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A Comissão organizadora.


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REGISTRO DE MOMENTOS ESPECIAIS

Momento da abertura

Nosso muito obrigado a Lisiane Couto, cerimonialista e mestre de cerimonias, pelo excelente trabalho. Rossir Berni e Lilian Zieger

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emoção no evento

Homenagem à Profa Maura Gomes

Juditih Rabuco e Sandra Gnoatto Foto de encerramento do evento Anais do Seminário Internacional de Professores, Supervisores Educacionais e Psicopedagogos


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