Carros dos Sonhos - Os 25 Automóveis Mais Únicos da História

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Os 25 Automóveis mais únicos e estilosos da história


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Igor Antonio de Oliveira Marques Rio de Janeiro, 2020

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Sumário 07 Introdução

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34 Jaguar C-Type 08 Chevrolet Corvette 10 Alfa Romeo Spider 36 Lamborghini Miura 12 Delorean DMC-12 38 Lotus Elite 14 Duesemberg Model J 40 Mercedes-Benz 540K 16 Boss 302 Mustang 42 Mercedes-Benz SSK 18 Triumph Spitfire

44 Morgan Plus 4

20 AC Cobra

46 Pontiac Firebird Trans-Am

22 BMW 507

48 Porsche 356

24 Bugatti Type 57

50 SS Cars SS100

26 Ferrari Dino

52 Jaguar XK120

28 Hudson Hornet

54 Volvo P1800

30 Jaguar E-Type

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Introdução Este livro tem como objetivo mostrar e informar o leitor sobre ca rros que de alguma forma mudaram ou influenciaram o cenario dos automóveis, tanto design, desempenho ou historia. Nesta publicação o leitor encontrará 25 modelos de carros únicos de diferentes épocas e contextos históricos com descrições de cada um, contando uma breve história sobre a fabricação do veículo automotivo. Apresentamremos uma serie de marcas que até hoje são renomadas e seguem inovando o mercado, e mostraremos como os veículos em questão influenciaram na caminhada dessas companias e como elas seguem até hoje moldando a história e ocupando um lugar especial nos corações dos amantes e colecionadores de carros.

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Chevrolet Corvette (1953-1962) O Chevrolet Corvette é um automóvel desportivo criado pela Chevrolet em 1953. É fabricado hoje em dia por uma fábrica exclusiva em Bowling Green (Kentucky) da General Motors. Foi o primeiro carro esporte inteiramente americano fabricado por uma empresa americana. É hoje também o carro que esta em produção por mais tempo, desde 1953. Também é conhecido por ser “cavalo barato”

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pois custa em torno de 70 a 100 mil dólares em sua melhor versão, o que é um valor muito inferior a concorrentes como Ferrari, Lamborghini entre outros, e tem uma performance semelhante e em alguns casos superior. O National Corvette Museum é um museu dedicado ao carro, também localizado em Bowling Green, Kentucky.


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Alfa Romeo Spider (1966-1969) O resultado era um carro extremamente sofisticado para seu tempo, e um que ainda hoje é uma delícia para se dirigir rápido. E como tinha alma de carro esporte, o sedã logo se tornou um: primeiro como o belíssimo cupê Sprint GT de 1963, desenhado por um jovem Giorgetto Giugiaro na Bertone, que evoluiria para o GTV 2000, talvez o melhor carro esporte de seu tempo. E depois com o Spider de 1966, um Barchetta italiano como nenhum outro, um carro esporte simplesmente imortal.

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O Spider era tão incrível que durou até 1993 em mercados evoluídos, ainda com especificação competitiva quase 30 anos depois do seu lançamento. O motor do Giulia (“Nord”) é largamente considerado um dos melhores da história do automóvel, fato comprovado por sua extrema longevidade: durou, com cabeçote de duas velas (Twin-spark) e injeção eletrônica, até 1994 nos 155 e 164. É uma unidade não muito suave, mas incrivelmente disposta, potente e giradora.


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Delorean DMC-12 O DeLorean DMC-12 começou a ser fabricado em outubro de 1978, em Dunmurry, no norte da Irlanda. Os primeiros carros ficaram prontos por volta de 1981 e apresentavam graves defeitos de acabamento que precisavam ser corrigidos antes de serem entregues às concessionárias. Além do atraso que isso implicou, o mercado estava em forte recessão. A montadora esperava vender entre 10 mil e 12 mil carros, mas apenas seis mil foram comercializados. Para completar, John Zachary DeLorean foi preso por tráfico de drogas, o

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que contribuiu decisivamente para levar a empresa à falência. Apesar de ele ter sido absolvido das acusações, o estrago já estava feito. O veículo só foi redescoberto após ter sido usado em De Volta para o Futuro, iniciada em 1985. Os produtores escolheram o modelo devido ao seu visual futurista, ideal para abrigar uma máquina do tempo sobre rodas. John Zachary DeLorean morreu em 2005, mas uma outra empresa comprou os direitos do nome e do modelo do DMC-12, com a intenção de voltar a fabricá-lo.


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Duesenberg Model J (1928-1937)

O Duesenberg Model J é um automóvel de luxo feito pela empresa automotiva Duesenberg. Destinado a competir com os carros mais luxuosos e potentes do mundo, foi lançado em 1928, um ano antes da quebra do mercado de ações que levou à Grande Depressão. O Modelo J, disponível com um supercharger após 1932, foi vendido até 1937. O motor J de oito cilindros foi baseado nos motores de corrida bem-sucedidos da em-

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presa na década de 1920 e, embora projetados por Duesenberg, eles foram fabricados pela Lycoming. Era capaz de atingir uma velocidade máxima de 119 mph (192 km / h) e 94 mph (151 km / h) na 2ª marcha. Outros carros apresentavam um motor maior, mas nenhum deles superou sua potência. Foi também o automóvel americano mais rápido e mais caro do mercado.


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Boss 302 Mustang (1969-1970) Mustang Boss 302 é uma variante de alto anos de produção em 2012 e 2013. Foi prodesempenho do Ford Mustang originalmente duzido para a série de corridas de stock cars produzido pela Ford em 1969 e 1970, ao lado SCCA Trans-Am. de seu irmão mais poderoso, o Boss 429 Mustang. A Ford reviveu o nome para mais dois

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Triumph Spitfire (1962-1980) Homenageando o Supermarine Spitfire, famoso caça inglês da Segunda Guerra Mundial que teve mais de 20 mil unidades construídas, o Triumph Spitfire foi apresentado no Salão de Londres em outubro de 1962. Seu desenho era obra do italiano Giovanni Michelotti, autor de esportivos famosos durante seu trabalho para os estúdios Farina, Vignale e Allemano, incluindo modelos Ferrari e Maserati.

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Michelotti havia criado o roadster em 1957 para a Standard-Triumph, mas o lançamento foi atrasado até a compra da empresa pelo grupo Leyland Motor Corporation, em dezembro de 1960, o que trouxe o necessário aporte financeiro. Conta a lenda que o protótipo foi encontrado sob uma camada de poeira em um canto da fábrica pelos novos compradores, que logo se convenceram a colocá-lo


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AC Cobra (1961-1967) Os AC Cobras tiveram uma longa carreira nas pistas. Shelby queria construir um “Pega-Corvette”, e com quase 500 kg a menos do que o Chevrolet Corvette, o leve carro foi exatamente isso. O Cobra foi talvez bem sucedido demais como carro esporte, e conta-se que contribuiu para a implementação de limites de velocidade no Reino Unido. Um AC Cobra Coupe atingiu 185 milhas por hora na rodovia M em 1964, dirigido por Jack Sears e Peter Bolton durante testes de desempenho antes da prova de 24h de Le Mans daquele ano.[3] Entretanto membros do governo citaram a maior taxa de acidentes com morte no início

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da década de 1960 como motivo principal, e as peripécias da AC Cars apenas destacaram esse risco.em produção. O Spitfire 4 era um carro esporte pequeno para dois ocupantes, com tração traseira e apenas 3,68 metros de comprimento. Como todo bom roadster inglês, o capô era longo e a traseira curta com linhas curvas. Era atraente, com preço acessível e um ar jovem. Detalhe esportivo e interessante era que o capô e os para-lamas formavam peça única, cuja abertura se fazia por pequenas maçanetas verticais nas laterais, perto das portas.


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BMW 507 (1956-1959) O conversível era diferente de tudo o que havia na linha BMW até então, com um capô longo, linha de cintura marcada, para-lamas mais altos que o capô e a tampa do porta-malas, e uma nova interpretação da grade “duplo-rim” da BMW: em vez de estreitos e verticais, eles agora eram mais largos e horizontais. Outro elemento de design que é bastante citado quando se fala do 507 são as entradas de com a hélice azul e branca da BMW. Era uma nova identidade para a marca, e ela foi seguida por vários anos.

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O interior era elegante e funcional, com linhas limpas e muito esmero no acabamento. O grande volante de quatro raios trazia dois arcos para acionar a buzina (também foi oferecido um mais convencional, com três raios de metal e um botão no centro), o painel de metal tinha um cluster com dois grandes instrumentos principais (conta-giros e velocímetro), e a alavanca de câmbio — só manual, de quatro marchas, fornecido pela ZF — ficava no chão. Atrás dos dois bancos individuais havia uma pequena área de carga adicional.


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Bugatti Type 57 (1934-1940) Com a sua baixa posição, motor potente, construção leve, 123 mph (200 kph) velocidade máxima e corpo teardrop influente, muitos acreditam que este é o último Bugatti eo primeiro supercarro já feito. O filho de Ettore, Jean Bugatti, que desempenhou um grande papel no desenvolvimento da série Type 57, pessoalmente estilo do Atlântico. Linhas de Jean desenhar uma interessante mistura de estilo aeronave, juntamente com a forma de gota, avant-garde. Projeto destaques incluem um pára-brisas fortemente arrecadou, barbatanas rebitadas e portas em forma de rim com correspondência

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janelas laterais. Momentum por trás do estilo foi estruturado por um conceito de design de incorporar Electron, uma liga de magnésio e alumínio de IG Farben da Alemanha, no design. Embora seja forte, e até um terço do peso de alumínio, também é altamente inflamável assim soldadura não era possível. Isto significava que cada painel teve que ser rebitada no lugar que colocam um problema particular para o design tradicional. Portanto, Jean incorporada estética do rebite para as asas do carro e criou uma combinação narração de função e forma.


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Ferrari Dino (1968-1972) Motor V12, cor vermelha e foco no desempenho. Até os anos 60, essa era a receita para uma Ferrari legítima. Tudo começou a mudar com o lançamento da Dino 206 GT, modelo menor e de custo mais baixo que os outros esportivos da marca à época. Porém, embora fosse uma homenagem ao filho do fundador da marca Enzo Ferrari, ela foi renegada a uma marca paralela e sequer recebeu um logotipo com o cavalo rampante. Mesmo com o desprezo, o modelo marcou a história da icônica montadora. Por isso, ela foi escolhida para inaugurar a seção Espe-

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cial do Garagem360. Lançada em 1968, a história da linhagem Dino teve início um pouco antes, quando Alfredo Ferrari começou a projetar um novo motor. Nascido em 1932, Alfredino, como era conhecido, arquitetou nos anos 1950 um motor V6 para os campeonatos de Fórmula 2, enquanto os de 12 cilindros em V eram utilizados para os bólidos de Fórmula 1. Esse bloco foi batizado de Dino em sua homenagem, mas o herdeiro de Enzo não viveu tempo suficiente para ver sua criação nas pistas.


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Hudson Hornet (1951-1954) O Hornet foi lançado em 1951 pela Hudson Motor Car Company, e um dos primeiros modelos a utilizar estrutura monobloco ao invés de chassi sobre carroceria, que ainda resiste em picapes e alguns utilitários-esportivos (SUV) como o Toyota SW4. Tal arquitetura permitiu reduzir bastante o centro de gravidade do Hornet, o que tornava sua estabilidade e dirigibilidade muito apuradas para a época. O Hornet era oferecido nas versões cupê, sedã e conversível (com opção de teto rígido). Equipado com um motor seis cilindros em linha 5.0 (considerado um dos maiores nessa configuração) com carburação dupla (Twin H-Power) que lhe rendia 160 cv. A diretoria da Hudson acreditava que a melhor

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publicidade para o concorrido mercado automotivo dos Estados Unidos era na pista e não demorou para preparar uma versão para a Nascar. Apelidado de “O Fabuloso” Hudson Hornet, o carro estreou na stock car norte-americana ainda em 1951 e contou com a participação de pilotos consagrados da época como Lou Figaro, Marshall Teague, Herb Thomas e Dick Rathmann, dentre outros. Estável e muito veloz, no primeiro ano o Hornet acumulou 13 vitórias, chegando a 49 em 1952 e outras 46 em 1953. Muitas equipes fizeram modificações no motor e conseguiram chegar a uma potência de 220 cv, fazendo do Hornet um verdadeiro míssil nos circuitos ovais.


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Jaguar E-Type (1961-1975) O Jaguar E-Type (Reino Unido) ou XK-E (EUA) é um automóvel fabricado pela Jaguar britâ nica entre 1961 e 1974. Sua combinação de boa aparência, alto desempenho e preços competitivos estabeleceu a marca como um ícone do automobilismo 1960. Um grande sucesso para a Jaguar, mais de 70.000 E-Types foram vendidos durante sua vida útil. Tido como um dos grandes símbolos dos anos sessenta, o E-Type já foi o veículo prefe-

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rido de grandes personalidades como George Best, Brigitte Bardot, Tony Curtis e Steve McQueen. Em março de 2008, o Jaguar E-Type classificado em primeiro lugar no Daily Telegraph lista das “100 mais belos carros de todos os tempos”. Em 2004, a revista Sports Car International colocou o E-Type no número um em sua lista de Top Carros esportivos dos anos 1960.


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Talbot-Lago T150 CSS (1938)

A Talbot-Lago foi uma empresa formada pelo colapso da Sunbeam-Talbot-Darracq em 1935. Anthony Lago, fundador da empresa, começou a produzir uma linha de carros esportivos exclusivos e caros. Os carros inicialmente usavam motores de seis cilindros, mas modelos posteriores apresentavam motores de oito cilindros e os motores ocasionais mais baratos para ajudar a aumentar as vendas. Em 1936 o T150-C entrou em cena. Lago conseguiu persuadir o famoso piloto Rene Dreyfus a deixar a organização da Ferrari e

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correr para a equipe de pilotagem Talbot-Lago no Grande Prêmio da França em Montlhery. Os Talbots apresentavam tintas metálicas e acabamentos em dois tons. Essa foi a influência de Figoni. Chrome foi decorado ao longo das bordas de muitos de seus veículos. Havia quatorze Talbot-Lago T150C SS Series criados por Figoni entre 1937 e 1939. Muitos ainda existem hoje. Um verdadeiro testemunho da beleza e habilidade desses veículos.


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Jaguar C-Type (1951-1953)

O Jaguar C-Type, também conhecido por XK 120C, foi produzido de 1951 a 1953. William Lyons, o diretor da marca, recebeu a sugestão de produzir um veículo voltado exclusivamente a corridas. A letra C do nome significa competition (competição) atividade para o qual o modelo era destinado. o C-Type venceu a tradicional 24 Horas de Le Mans (França) por duas vezes. Em 1951, com Peter Walker e Peter Whitehead, e em 1953, quan-

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do conquistou primeiro, segundo e quarto lugares, após os engenheiros da Jaguar, em parceria com a Dunlop, criaram o travão de disco, peça que fazia o carro desacelerar, mas suas rodas só travavam depois das dos concorrentes. A produção do conversível de dois lugares foi limitada a 53 unidades. No final da década de 50, o C-Type deu lugar ao D-Type nas pistas.


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Lamborghini Miura (1966-1972) O Miura foi o modelo de supercarro da Lamborghini, modelo este que foi produzido entre 1967 e 1973, em Sant’Agata Bolognese, Itália. O bólido foi um marco para a empresa, sendo o primeiro supercarro da mesma. Após o 350 GT, 400 GT, Islero / Islero S, Espada e Jarama / Jarama S, ele foi o sexto veículo produzido pela marca. Possuiu uma motorização de V12 e foi considerado o supercarro mais veloz de sua época. O Lamborghini Miura foi o primeiro supercarro da Lamborghini que debitava mais de 300cv. O chassi foi desenhado e desenvolvido por Gian Paolo Dallara, que mais tarde

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fundou a Dallara Automobili. O projeto inicialmente foi desenvolvido no tempo livre dos três engenheiros envolvidos, sem o conhecimento de Ferruccio Lamborghini. Foram construídos 3 protótipos do Miura antes de sua produção em série. O chassi foi exposto em 1965, no Salão de Turim, impressionando os visitantes que por lá passavam. Em 1973, sua produção teve fim e deu lugar a seu sucessor, o Lamborghini Countach, um outro super carro da marca que se tornou amplamente conhecido.


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Lotus Elite (1958-1963) O carro foi apresentado pela primeira vez no London Auto Show de 1956, mas passou 1957 longe dos andares de showroom, pois foi desenvolvido pela Lotus. Apesar deste desenvolvimento interno, as primeiras 250 unidades construídas na Maximar Moldings apresentavam graves problemas de fabricação, muitos pontos de tensão dentro da estrutura de GRP falhando devido ao calor. Isso forçou a Lotus a transferir a produção para Bristol,

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onde foi administrada pela Bristol Airplane Company. O Elite é facilmente distinguível por seus faróis duplos na frente, o duto de entrada do radiador que fica no meio também desempenhando um papel na estabilização da estrutura da suspensão dianteira. Os pára-choques cromados minimalistas ofereceram um toque de nobreza ao carro, embora pareça tão bom sem eles - como visto nas versões de corrida.


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Mercedes-Benz 540k (1935-1940) Apresentado em 1936 no famoso salão de Paris, o 540K sucedia ao 500K, mantendo o mesmo nível de excelência e exclusividade que a marca germânica se pautava. Tendo em conta que possuir um automóvel na altura era um feito considerável, o 540K representava em todos os aspectos da sua concepção, uma imponência descomunal. O motor deste magnifico automóvel so-

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mava cerca de cinco litros e meio, contanto com 115 cavalos. No entanto, este motor vinha equipado com um Kompressor , do tipo Roots, que quanto entrava em funcionamento, elevava a potencia para uns estonteantes 180 cavalos! A velocidade máxima andava perto dos 170 km/h, fazendo dele o carro mais veloz da época.


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Mercedes-Benz SSK (1928-1932) A série S foi introduzida em 1927, logo após a fusão da Daimler com a arquirrival Benz. Por sua vez, o S foi seguido pelo SS. Ambos os carros foram projetados pelo Dr. Ferdinand Porsche e tiveram sucesso nas corridas, desde que a estrada fosse reta. Essa limitação afligiu o gerente de corrida Alfred Neubauer. Assim, durante a primavera de 1928, a Porsche foi orientada a conjurar um carro menos pesado para o ás de fábrica Rudi Caracciola dirigir em subidas de colinas. O SSK tinha o radiador S, o motor SS, um apropriadamente denominado “soprador de elefante” e um chassi encurtado em 18 polegadas. Em dois anos, Rudi venceu 26 subidas de colina.

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Como seu antecessor, o SSK era um carro de corrida e de produção. Para competição, o motor desenvolveu mais de 300 cv. Embora domesticado para a estrada, o SSK continuou sendo um dos carros esportivos mais pujantes à venda ao público em qualquer lugar. Apenas 31 SSKs foram construídos em três anos, um número insignificante dada a produção anual da empresa de 9.000 carros durante esse período. Mas o valor publicitário do carro era enorme. Muitos SSKs pertenciam a celebridades . Um proprietário subsequente foi David Scott-Moncrieff, autor da história pioneira da Mercedes-Benz, Three Pointed Star, que, segundo consta, “tirou as rodas” do carro.


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Morgan Plus 4 (1950-1961) O Morgan Plus 4 é um automóvel produzido pela Morgan Motor Company . É uma versão mais potente e, no caso dos carros anteriores, ligeiramente mais longa do anterior modelo 4/4 da empresa . A produção do Plus 4 foi de 1950 a 1969. Foi revivido em 1985 e preencheu a lacuna entre o 4/4 e o Plus 8 até 2000. Foi novamente produzido de 2005 até ser substituído em 2020 pelo “totalmente novo” Plus Four construído em uma plataforma de alumínio colado. Após a Segunda Guerra Mundial, Mor-

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gan reintroduziu seu modelo 4/4 equipado com um motor Standard de 1267 cc . Isso continuou em produção até que foi substituído pelo maior Plus 4 anunciado em 1950 Earl’s Court Motor Show . O Plus 4 em sua introdução estava equipado com um motor Vanguard Standard de 2.088 cc instalado em um chassi 4/4 ampliado e reforçado com uma distância entre eixos alongada em 102 mm. Freios hidráulicos, inicialmente todos de tambor, foram instalados pela primeira vez em um Morgan.


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Pontiac Firebird Trans-Am (1970-1981) O Trans Am é uma versão do Firebird, automóvel fabricado pela extinta divisão Pontiac da General Motors. Seu auge foi na década de 1970, quando fez parte do filme Smokey and the Bandit. A terceira geração do modelo ficou muito conhecida por ter sido utilizada na série televisiva norte-americana Knight Rider. A Pontiac era a divisão de carros de “performance” da GM, e que apesar de ter trazido para o mundo o primeiro muscle car da história, o Pontiac GTO (idealizado por John Z. DeLorean) além de outros belos carros, acabou fechando as portas devido à grande crise que afetou a General Motors nos últimos anos. E coube à Pontiac criar um “genérico” do Camaro com um espírito mais arrojado: o

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Pontiac Firebird. Ele usava a mesma plataforma do Camaro, além de motores, câmbios e outras partes estruturais de carros da família GM (Chevrolet, Oldsmobile, Buick). Nascido em 1967 junto com o Camaro, ele aos poucos foi conquistando compradores, mas nunca foi um sucesso de vendas. Em 1969 apareceu a versão “Trans Am” do Firebird, em homenagem à categoria de corrida de mesmo nome, muito popular nos EUA. Apesar do nome, ele nunca participou de corridas, e trazia um grande pacote de performance que dava outra vida ao carro. O Trans Am de 1969 foi pouquíssimo produzido, ainda com a cara da primeira geração dos Firebirds, e hoje é um item raro entre os colecionadores de automóveis reais.


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Porsche 356 (1954-1965) Porsche 356 é uma linha de automóveis produzidos de 1948 até 1965, e é considerado o primeiro carro produzido pela Porsche. “356” faz alusão ao fato deste ser o 356° projeto do escritório de design Porsche. Apesar da marca Porsche estar intimamente relacionada ao modelo 911, esses modelos dos primeiros anos da Porsche são muito valorizados hoje em dia, não necessariamente pelo seu desempenho ou esportividade, mas por sua raridade, beleza e valor histórico. Modelos bem conservados, sobretudo conversíveis, podem facilmente atingir cifras além dos 150.000,00 dólares. Em 2004, a revista Sports Car International elegeu o 356C o 10° melhor carro na sua lista dos melhores da década de 60. Hoje este item de colecionador mantém seu status

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de carro que resistiu ao teste do tempo, e a maior parte deles ainda roda em ótimo estado. Embora a princípio muito parecido com as derivações do Volkswagen Fusca que surgiram no pós-guerra, o 356 pavimentou o caminho para a formação da marca como é hoje, servindo de base para o desenho do 911, e definindo o paradigma do que se conhece por “Porsche” atualmente. Poucas unidades foram trazidas para o Brasil, e o modelo gerou um certo mercado para réplicas de fibra, sobretudo na época da proibição das importações, durante os governos militares. (Citação desnecessária já que a produção desse veículo cessou em 1965 e a importação no Brasil só foi suspensa em 1976, sendo portanto permitida durante todo o período em que foi fabricado.)


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SS Cars SS100 (1936-1940) O SS100 é um carro esportivo britânico de 2 lugares construído entre 1936 e 1939 pela SS Cars Ltd de Coventry, Inglaterra. O nome do fabricante ‘SS Cars’ usado desde 1934 manteve uma ligação com o proprietário anterior, Swallow Sidecar, fundada em 1922 por Walmsley e Lyons para construir carros laterais para motocicletas. Em março de 1945, os acionistas da S. S. Cars concorda-

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ram em alterar o nome para Jaguar Cars Limited. [5] Em comum com muitos produtos dos anos trinta, a adoção de um nome de animal foi considerada apropriada [carece de fontes?] E o nome de modelo “Jaguar” foi dado a um novo sedã SS em 1935, e depois a todos os novos modelos SS.


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Jaguar XK120 (1948-1954) No total, apenas 16 Jaguars XKSS, uma versão de rua do lendário D-type, chegaram ao mercado. Apesar dos triunfos do carro, a Jaguar lutou para vender os últimos D-types quando a fábrica saiu das corridas em 1956. Daí a decisão de converter os carros restantes em uma versão de rua, o XKSS. O carro foi modificado para estar em conformidade com os regulamentos de uso em vias públicas. A barbatana traseira dos tipos D foi removida, bem como a partição entre o passageiro e o motorista. Um pára-brisa, janelas laterais, uma porta do passageiro,

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pára-choques cromados e um capô de lona foram adicionados. Parte da fábrica da Jaguar em Coventry foi destruída por um incêndio em 1957 e vários XKSSs, tanto em construção quanto concluídos, foram perdidos. Um total de apenas 16 Jaguars XKSS entraram no mercado, um dos quais já foi propriedade de Steve McQueen


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Volvo P1800 (1961-1973) No início de 1959, a Volvo apresentou um novo carro esportivo, dois anos após a tentativa anterior, com o lançamento do Volvo Sport, cuja carroceria era fabricada em poliéster reforçado com fibra de vidro. O novo carro ficou conhecido como P1800, recebendo as designações posteriores de P1800S/1800S e 1800E. Este novo veículo esportivo tinha design italiano, e sua fabricação foi iniciada em 1961. Como a própria Volvo não contava com a capacidade de montar o veículo, a produção dos primeiros anos foi feita na Inglaterra. Uma empresa denominada Pressed Steel

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construía as carrocerias, e a montagem final ocorria na fábrica da Jensen. A montagem do P-1800 S foi, então, transferida para as fábricas de Gotemburgo e Lundbyverken, em 1963. A produção da carroceria também foi transferida para a Suécia, na Olofströmsverken. Todas essas mudanças também foram feitas para o modelo 1800 E, de 1969. O Volvo P1800 tinha como base o painel do assoalho da série 121/122S, porém com uma distância entre eixos menor. O veículo também possuía um motor totalmente novo de 1,8 litro e 4 cilindros, que inicialmente desenvolvia 100 bhp e, posteriormente, 108, 115 e120 bhp.


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Agradecimentos Gostaria de agradecer aos meus professores Fernando Borges de Castro e Vera Lopes de Abreu, que acompanharam, auxiliaram e orientaram durante o processo de criação desta peça grafica, tanto tecnicamente quanto criativamente. Gostaria tambem de fazer um agradecimento especial ao professor Claudio Marcio

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Gil Silva, que me ajudou na diagramação e escolha de tipografia do projeto. Quero fazer tambem um agradecimento especial a minha familia e amigos, que me proporcionaram apoio e ajuda da forma que lhes foi possivel tanto emocionalmente quanto criativamente.


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Diversos carros e fabricantes foram importantes para a história do automóvel, no mundo inteiro. Esta seção revela a trajetória desses carros e dos homens por trás de sua criação. Confira nesta peça grafica 25 automoveis mais únicos e estilosos da historia, e entenda um pouco da tragetoria desta industria e de que forma esses veiculos mudaram e inovaram a mesma.


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