Revista Cerealtec 5ED

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revista marketing e tecnologia EDIÇÃO 05 | ANO 2012

aBIMA E ANIB

INTEGRAÇÃO DAS INDÚSTRIAS

AIB - PMAN - MAX FOODS PARCEIRAS

PAULO SKAF

E O CAMINHO DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO


Se antes era difícil, agora ficou fácil encontrar informações sobre tecnologia de transformação de cereais!


A Revista Cerealtec é especialista em tecnologia de transformação de produtos, no ramo de cereais. Aqui, nossos leitores encontram: notícias, artigos, teses, livros e tudo de mais relevante no setor. Conheça mais sobre o assunto! Assine agora e garanta as próximas edições.

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marketing e tecnologia


EDITORIAL

EXPEDIENTE revista marketing e tecnologia

Direção Executiva Augusto Cezar de Almeida Neto Editor Wilson Pimentel - Soliton Consultoria Conselho Editorial EDITOR WILSON PIMENTEL – Soliton Consultoria JUMAR PEDREIRA – produtos de consumo CESAR PIRAJÁ – rações DIVANILDO JUNIOR – biotecnologia aplicada WAGNER SANTANA – food service PROF. DERMÂNIO TADEU LIMA FERREIRA - FAG JULIO HEGEDUS – economia agronegócio AUGUSTO CEZAR – panificação e confeitaria industrial Direção Marketing e Publicidade Cleber Eduardo Affonso publicidade@revistacerealtec.com.br Executivo de Contas Edilene Niebuhr edilene@revistacerealtec.com.br J. C. Antonelli antonelli@revistacerealtec.com.br Karen Ponce marketing@revistacerealtec.com.br Karla Galante karla@revistacerealtec.com.br Lidia Alvares lidiaalvares@revistacerealtec.com.br Direção de Arte e Diagramação Marusia Aguiar Saraiva marusiasaraiva@gmail.com.br Revisora Vivian Navarro Vargas Brandão Fotos Capa: Divulgação - ABIMA/ANIB Demais fotos: www.sxc.hu Assinaturas (11) 2628.7332 assinatura@revistacerealtec.com.br Tiragem 6.000 exemplares Fale com a redação Rua Teodoro Sampaio, 352 cj 103 Pinheiros - São Paulo - SP CEP 05406-000 Telefone: (11) 2628.7332

Desafios para os produtos derivados dos cereais Diante de tantas matérias sobre a questão da obesidade no Brasil, o setor de cereais não pode ficar calado, e nem tão pouco abrir o flanco para conceitos e pré-conceitos sobre os carboidratos. A importância histórica dos cereais se perpetua na modernização e adaptação aos tempos modernos. Basta ver nas gôndolas dos supermercados a variedade de produtos oriundos dos cereais. Doutro lado, as propriedades dos carboidratos, a importância das fibras tão presentes nesses produtos, os minerais etc., todos indispensáveis para uma boa alimentação. É hora de todo o setor de trigo, milho, arroz, centeio, ce­ vada etc., se unirem. A mídia precisa ser trabalhada, precisa ser mostrado os dois lados da moeda. O importante Encontro das Indústrias promovido pela ABIMA – Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias, juntamente com a ANIB – Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos, debatem entre outros temas o consumo dos derivados de cereais. Oportuna é a entrevista com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Sr. Paulo Skaf, que vem alertando a nação brasileira para os últimos acontecimentos com a indústria nacional, no chamado “desindustrialização”. Paulo Skaf tem ocupado a mídia trazendo um alerta responsável e necessário para que o setor industrial, inclusive os de alimentos, não caia e perca o momento econômico interno favorável. Mais uma vez contamos com a participação do consultor Wilson Pimentel, para escrever sobre uma das grandes dificuldades das empresas que atuam com cereais – comercialização aos transformadores. Com o tema: Força de Vendas em mercado comoditizado. Nas diversas páginas os cereais, TRIGO, MILHO, ARROZ, AVEIA, CEVADA, CENTEIO,...são abordados mostrando a sua importância na mesa dos brasileiros de todas as classes sociais. A REVISTA CEREALTEC tem como objetivo fornecer informações atualizadas para ajudar os gestores e técnicos, nas diferentes áreas da indústria de cereais, a resolverem problemas e desafios comerciais, tecnológicos, econômicos e legislativos, do dia a dia, com artigos científicos e técnicos de autores brasileiros e estrangeiros, e apresentação de casos práticos nas diversas áreas. Os cereais representam a maior participação na composição da dieta brasileira. Isso resulta em que o agronegócio ligado aos cereais represente mais de R$ 140 bilhões /ano. É nessa direção que queremos levar os transformadores e leitores através deste veiculo de comunicação ao que há de mais atual em conceitos e inovações. Inovação, Ingredientes, Marketing, Livros, Teses acadêmicas ..., todos esses temas estão presentes nas várias seções da revista. Augusto Cezar Diretor e coordenador editorial

Revista Cerealtec Online www.revistacerealtec.com.br contato@revistacerealtec.com.br Os artigos publicados são de direito reservado dos autores. Para a reprodução do todo ou parte consulte sobre pedido de autorização.

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ÍNDICE

NESTA EDIÇÃO Expediente / Editorial

04

Entrevista Claudio Zanão Entrevista Paulo Skaf Vendas Medindo a orientação para o cliente de uma força de vendas em mercado comoditizado

06

Cereais Cereais para uso na alimentação animal

22

Aveia Aveia Preta Informe Técnico Panificação Industrial Saúde Os sete cereais Parceiros Cerealtec e Parceiros Especial Sial Informe - Mercado Vigor Alimentos Novo posicionamento de marca

24

Informe - Tecnologia Tate & Lyle Meio Ambiente e Qualidade de Vida Fundação Aury Bodanese Coopercentral Aurora

38

Notícias do Mundo dos Cereais

42

Treinamento American Baking Institute no Brasil Livros

50

Teses e Trabalhos Científicos

56

08 12

26 28 32 34 36

40

54

5


ENTREVISTA

claudio zanão Diretor Presidente da Abima

Revista Cerealtec - A Abima tem feito várias ações para

incrementar o consumo dos produtos dos seus associados. Ações essas que valorizam o macarrão, pão industrial e biscoitos. Que resultados podem ser apontados?

Claudio Zanão - O foco da atuação da Abima nos últimos meses tem sido desmistificar o macarrão, pães e bolos como vilões da alimentação. Para isso, procuramos investir na disseminação de informações qualificadas sobre saúde, ressaltando os benefícios do carboidrato para uma alimentação adequada. Com isso, temos conquistado espaços importantes. Como exemplos recentes, podemos citar a Revista Máxima, da Abril, que tem tiragem de cerca de 220 mil exemplares e publicou uma matéria grande sobre como emagrecer comendo pães e massas, e o programa Bem Estar, da Rede Globo, exibido no último dia 6 de abril e totalmente voltado às propriedades benéficas do pão industrializado. Outra ação que merece destaque foi a obtenção, no final do ano passado, da redução do PIS e do Cofins para a indústria de massas alimentícias. Conseguimos a isenção após anos de tentativas junto ao governo, e consideramos uma vitória importante para o setor. Outro êxito que merece ser pontuado é a entrada definitiva do Dia Mundial do Macarrão no calendário brasileiro. No dia 25 de outubro de 2011 tivemos 3,35 milhões de links no Google e a data ficou entre os 10 tópicos mais pesquisados. Entre as novidades que estamos programando para 2012 está a nova versão do espaguetômetro que será mais moderna e funcional. Estes são alguns marcos de nossa atuação e nossa meta é continuar trabalhando para aumentar o consumo do macarrão, pão e bolos industrializados. Cerealtec - Os setores representados pela Abima são muito

mais dependentes do mercado interno do que das exportações. Diante disso, quais são as perspectivas para os próximos anos?

Claudio Zanão - O faturamento do setor de massas alimentícias atingiu R$ 6 bilhões em 2011, crescimento de 3,5% na comparação com o ano anterior, principalmente impulsionado 6

Foto: Divulgação - ABIMA/ANIB

pelo aumento no consumo de massas frescas e instantâneas, o que mostra maior procura por sofisticação e praticidade. Nossa expectativa é que essas categorias continuem alavancando o crescimento do setor nos próximos anos. Quanto aos pães industrializados, as notícias são ainda mais animadoras. O setor cresceu 56% nos últimos cinco anos, atingindo R$ 3,2 bilhões em 2011. Os bolos seguem o mesmo caminho, com crescimento de 46% no período. Os números mostram que o brasileiro está cada vez mais buscando opções diferentes para consumo, e que a indústria tem oferecido alternativas alinhadas com as novas demandas da população. A ideia é que o barco continue de vento em popa.

Cerealtec - Quais resultados são esperados com a realiza-

ção do Encontro das Indústrias de Macarrão, Pães Industriais e Biscoitos?

Claudio Zanão - Nosso objetivo com o encontro, que realiza-

mos em parceria com a ANIB, é promover integração entre os representantes dos setores e ajudar no aperfeiçoamento dos empresários. Para tanto, teremos uma programação diversificada com palestras sobre o mercado nacional e internacional relevantes para incentivar os negócios de nossos associados. Consideramos que iniciativas como essa são extremamente importantes para o desenvolvimento da indústria e esperamos que os debates sejam enriquecedores e estimulantes para dar fôlego novo às indústrias.


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ENTREVISTA

O real está sobrevalorizado, os juros elevado, “ a nossa energia é uma das mais caras do mundo.

Além disso, os custos com transportes e logística são mais altos que em outros países. Pecisamos atacar esses problemas para voltarmos a competir em condições de igualdade no mercado global.

paulo skaf

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) Foto: Junior Ruiz/FIESP

Para a Fiesp, medidas de estímulo à indústria não vão resolver problema da falta de competitividade das empresas brasileiras. De acordo com Paulo Skaf, o país precisa de medidas mais profundas, que resolvam de forma global essa questão, afinal, segundo ele, produzir no país está cada vez mais caro. Revista Cerealtec - O Brasil segue o caminho da DESIN-

Cerealtec - O Protecionismo pode atrapalhar a relação do Brasil com os outros países? De que maneira? E os investidores?

Paulo Skaf - Todos os indicadores e dados relativos à In-

Paulo Skaf - A Fiesp não luta por protecionismo, mas por condições iguais de concorrência entre produtos nacionais e importados.

DUSTRIALIZAÇÃO? Por quê?

dústria mostram a perda de participação relativa do setor no Produto Interno Bruto do país, o que deixa claro o processo de desindustrialização. Para se ter uma ideia, em 1985 a Indústria representava 27% do PIB e, hoje, representa menos de 15%, segundo o IBGE. Isso é extremamente danoso para o país, já que na indústria de transformação normalmente estão os empregos mais qualificados, os salários relativamente mais altos e, portanto, as melhores oportunidades.

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Cerealtec - Com a diminuição da taxa SELIC divulgada pelo COPOM, qual o benefício para as indústrias?

Paulo Skaf - A redução dos juros no Brasil é positiva e be­

neficia os setores produtivos, mas chegou atrasada e ainda


é insuficiente para reverter o quadro de desindustrialização pelo qual a Indústria brasileira vem passando. Ainda temos a segunda maior taxa de juros do mundo, atrás da Rússia. O benefício de se ter juros baixos abrange toda a sociedade, pois aumenta a possibilidade de investimento produtivo, o que traz emprego, melhora renda e amplia o consumo das famílias. Mas além dos juros também precisamos resolver o pro­ blema do câmbio sobrevalorizado, da tributação elevada, burocracia, infraestrutura deficiente, energia cara e os spreads ainda elevados. Todos esses fatores comprometem a competitividade brasileira. Hoje em dia é mais caro produzir no Brasil do que em diversos países da Europa, do que nos Estados Unidos e na maioria dos nossos vizinhos da América Latina.

Cerealtec - No PIB industrial global, o Brasil atravessou a

década na décima colocação entre os países mais industria­ lizados. Nos últimos três anos, quais foram os problemas mais graves que o Brasil enfrentou?

Paulo Skaf - O grande problema da Indústria brasileira nos

últimos tempos tem sido a falta de igualdade de condições concorrenciais entre produtos brasileiros e importados, inclusive com alguns estados subsidiando as importações por meio da “Guerra dos Portos”, que finalmente foi extinta com a aprovação, no último dia 24 de abril, da Resolução 72. A medida passa a valer a partir de janeiro de 2013 e será mais um passo para a retomada da competitividade do país. Para melhorar esse quadro, é preciso atacar as causas da perda de competitividade, citadas anteriormente.

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VENDAS

Medindo a orientação

para o cliente de uma força de vendas em mercado comoditizado Introdução

D

iversas pesquisas recentes na área de vendas indicam que a chave para o sucesso a longo prazo pode estar na execução de uma abordagem relacional na interação comprador-vendedor. Tradicionalmente, a ênfase em vendas foi dada à obtenção do pedido de compra, com muita pouca atenção sendo dada à maneira como este pedido foi obtido, às expectativas do cliente em relação ao processo de vendas, ou à possibilidade que um comprador pontual seria a fonte inestimável de negócios futuros. Contudo, à medida que o mercado vai se tornando cada vez mais competitivo, tanto no número de competidores e na qualidade de seus produtos, esta ênfase na transação pura está sendo substituída por uma abordagem focada no relacionamento

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Texto: Wilson Pimentel

Soliton Consultoria

que leva em consideração as necessidades e os desejos dos clientes, não apenas como eles se relacionam com o produto ou com o serviço sendo vendido, mas também no que afeta o processo de compras e a interação comprador-vendedor . As vendas pessoais envolvem a comunicação pessoa-apessoa com um possível cliente. É um processo de desenvolvimento de relacionamento com o cliente, descobrindo as necessidades destes, casando os produtos adequados com as suas necessidades, e comunicando os benefícios por meio de informação e persuasão. Uma avaliação das práticas de vendas pessoais nas últimas décadas do século passado revela uma evolução da venda pessoal de uma era que enfatizava empurrar produtos para uma era que enfatiza parcerias, com cada


A proposição de vendas focadas no cliente reconhece a vez mais profissionais de vendas reconhecendo que a qualicrescente importância do relacionamento na efetividade das dade da parceria criada é tão importante quanto a qualidade vendas. Os profissionais de vendas que tem adotado esta dos produtos vendidos. abordagem de vendas trabalham duro para construir e manter Quando uma empresa se move de uma orientação no relacionamentos duradouros. Eles usam uma abordagem pesproduto para uma orientação no cliente dizemos que ela soal e customizada para cada cliente, que está em oposição adotou o conceito de marketing. Este conceito vem da crença total ao processo de vendas orientado para a transação em si. que uma empresa deve dedicar todas as suas políticas, planeHoje os clientes querem produtos de qualidade mas também jamento e operação para a satisfação do cliente. Esta aborquerem qualidade nos relacionamentos . dagem contrasta com a pratica prevalecente ainda na maior parte das empresas, que é a de desenvolver produtos e então criar o interesse dos clientes nestes produtos. Quando o conceito de marketing torna-se parte integral da Área do Estudo filosofia de uma empresa, esta procura desenvolver uma série O setor de moagem de trigo é caracterizado por ofertar de ações de marketing que maximizarão os serviços ao cliente e farinhas de trigo, que são produtos comoditizados, com baixo assegurarão a rentabilidade do mesmo. A combinação dos ele­ valor agregado e onde a logística representa uma porcentamentos que compõem um programa baseado no conceito de gem alta do custo total. Enquanto no mundo a tendência é a marketing é conhecido como mix de marketing. As várias posde concentração de empresas,no Brasil cerca de 250 moinhos sibilidades podem ser reunidas em quatro grupos de variáveis, disputam um mercado de R$ 3,5 bilhões. A empresa foco do conhecidos como os “quatro Ps’: produto, preço, praça e proestudo é uma das maiores do mercado nacional em processamento de trigo tendo atuação principal moção . Um dos quatro Ps, promoção, nas regiões Sudeste e Sul. pode ser subdividido em propaganda, Quando uma empresa se move Nos últimos as margens médias relações publicas, promoção de vendas e de uma orientação no produto anuais das farinhas e misturas prontas vendas pessoais. Periodicamente cada empresa deve para uma orientação no cliente para panificação tem tido um melhor decidir quanto tempo e dinheiro será dizemos que ela adotou o conceito desempenho do que as margens meinvestido em cada uma das quatro áreas de marketing. Este conceito vem dias das farinhas industriais. Isto se dedo marketing mix. A decisão deve ser da crença que uma empresa deve veu em parte ao aumento do poder de objetiva uma vez que nenhuma em- dedicar todas as suas políticas, barganha dos compradores industriais, presa pode se dar ao luxo de investir di­ planejamento e operação para a associado ao fato de que nos últimos nheiro em uma estratégia de marketing satisfação do cliente. Esta aborda- anos a indústria de alimentos em geral que não fornece satisfação ao cliente gem contrasta com a pratica pre­ e as indústrias de massas e biscoitos de maneira contínua. A venda pessoal valecente ainda na maior parte das em particular têm apresentado um ele­ a­inda é o principal método promocional empresas, que é a de desenvolver vado grau de concentração através de utilizado em vendas business-to-busiprodutos e então criar o interesse aquisições e um importante processo ness. As empresas fazem grandes invesde profissionalização da administração. dos clientes nestes produtos. timentos em vendas como resposta a A procura por fornecedores globais e/ várias tendências: produtos e serviços ou regionais já é uma tendência. estão cada vez mais sofisticados e complexos; a competição Com a maior disseminação da tecnologia para fabricação tem aumentado em todas as áreas; a demanda por qualidade, das farinhas destinadas às diversas aplicações industriais, os valor e serviço pelos clientes continua aumentando. Em resmoinhos de atuação regional já começam a representar uma posta a estas tendências as vendas pessoais tem evoluído para forte ameaça à liderança das empresas de atuação nacional, um modelo tendo como ponto de apoio o relacionamento caso da Empresa estudada, e diminuem rapidamente a vantacom o cliente. gem de diferenciação que era obtida pelo maior conhecimento No começo da década de 90 começou o abandono da tecnológico dos grandes “players”, com a conseqüente redução abordagem que enfatizava o produto como a solução única. das margens obtidas até agora e a perda de exclusividade de Um grande número de clientes começou a comprar relacionafornecimento. Por isto o gestor do negócio definiu para os mento e não produtos. Esta tendência é o resultado de uma próximos anos a definição e implementação de uma estratégia situação em que os produtos de uma empresa estão tornane táticas mercadológicas que possibilitem o aumento gradual do-se cada vez mais idênticos aos dos concorrentes. Quando da participação dos produtos destinados a padarias, farinhas e um setor é dominado por produtos com pouca diferenciação misturas prontas, no portfólio da empresa, com redução da prode performance, a estratégia focada no produto torna-se meporção relativa das farinhas destinadas a industria. nos importante que a estratégia focada no relacionamento. A Segundo estimativas da ABITRIGO ( Associação Brasileira percepção do comprador de seu relacionamento com o ven­ da Indústria do Trigo), do total da farinha produzida no Brasil dedor tem cada vez mais um papel fundamental na decisão do em 1998, 47%, ou 2,96 milhões de toneladas, foi destinada à comprador de continuar ou terminar o relacionamento . padarias, enquanto a participação relativa da empresa estu-

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dada foi de 15-20 % de toda a sua farinha sendo destinada a Tema da Pesquisa padarias. Ou seja, outras empresas já tem uma presença muiPara Ingram se o profissional de vendas espera suplanto importante neste segmento. tar os desafios futuros, ele deve adotar a perspectiva de um Um ponto fundamental para o sucesso desta mudança de verdadeiro profissional e empregar uma abordagem orientada ênfase em farinhas industriais para farinhas para padarias é o para o cliente que usa táticas não manipulativas que satisfaprojeto do canal de distribuição. Para Bowerson et all ( 1987 ) zem as necessidades de longo prazo tanto do cliente quanto as “uma performance de mercado eficaz e eficiente está diretada empresa em que trabalha. As empresas estão procurando mente relacionada com a estrutura do canal de distribuição.” desenvolver relacionamentos com seus clientes e os vendeAinda para o autor ao decidir entre um canal direto ou indireto dores são importantes na construção destes relacionamentos. deverão ser considerados os clientes, a No entanto o desenvolvimento deste linha de produtos, a área geográfica, a relacionamento pela industria de moauma performance de mercado gem de trigo junto ao canal padarias natureza da venda e os custos e receitas associados com cada alternativa. eficaz e eficiente está diretamente enfrentará um grande desafio. O comérStern e Sturdivant (1987) apresen- relacionada com a estrutura do ca- cio de trigo no Brasil sofreu diversas intam uma abordagem para avaliação das nal de distribuição. tervenções do governo ao longo da sua opções de canais, que leva em consi­ história de consumo no Brasil. Mas foi deração necessidades importantes para os clientes. Sua abora partir do Decreto-lei 210, de 27 de fevereiro de 1967, que o dagem consiste em criar uma estrutura de distribuição ideal Estado passou a ser o único comprador e fornecedor de trigo que atende perfeitamente as necessidades do cliente e em no território brasileiro. Com esta intervenção os moinhos de seguida comparar com o sistema de canal “possível” com base trigo estabelecidos ficaram com a demanda e o lucro garannos objetivos da gestão e suas restrições. tidos; a proteção dada pelo governo contra a entrada de novos O primeiro passo no procedimento dos autores é enconconcorrentes e a falta de estimulo para investir em qualidade trar o que os clientes querem, mas os autores enfatizam que a incentivou o setor moageiro a caminhar em sentido contrário qualidade do produto não está em questão neste ponto. Outro a todas as tendências mundiais de abertura, globalização de ponto importante é que os respondenmercados e preocupação com a qualites devem ser informados que para dade de produtos e em desenvolver um todo serviço ( ou falta de um ) haverá O canal de distribuição para o relacionamento com os clientes, no caso um maior ou menor preço. Isto está de segmento padaria tem tradicional­ os proprietários de panificadoras. Com o acordo com os resultados de pesquisa mente se concentrado nos distri- estabelecimento de cotas para as pada­ exploratória realizada pela força de ven- buidores,63%, contra 37% de venda rias, determinadas pela área de vendas das nacional da empresa em 1999, jun- direta. Com isto a maior parte do dos moinhos, esta passou a ter poder to a padarias/confeitarias, onde foram resultado assim como os clientes de vida e de morte sobre os panificadolevantados os critérios - e a importância ficam nas mãos destes. Na reavalia- res. A pratica comum do mercado era os absoluta atribuída, para uma nota total ção da estrutura do canal de distri- panificadores pagarem adiantado pela de 100 - usados na escolha de fornecefarinha, de 30 a 60 dias, e alem disso dores; na ordem de importância estes buição existente hoje para as pada­ tinha de manter boas relações com as critérios foram preço (29), qualidade rias, a gestão do negócio decidiu áreas de vendas, conseguidas através do produto (8), pontualidade/garantia que para atingir aos novos objetivos de presentes. Os panificadores que não de entrega (26), atendimento (13), di- mercadológicos é importante uma entrassem no esquema tinham suas coversidade de produtos (13), prazo de maior apro­ximação com os clientes tas de farinha eliminadas e estavam fora pagamento (0), produtos mais práticos e para isto os canais de distribuição do mercado. Na prática o papel dos ven­ (1) e assistência técnica (10). serão redesenhados de maneira a dedores era literalmente tirar pedidos. O canal de distribuição para o seg- buscar agora uma relação inversa à Como conseqüência também da mento padaria tem tradicionalmente existente hoje, 75% de venda direta política de liberalização da economia e se concentrado nos distribuidores,63%, e 25% através de distribuidores. contenção de gastos do governo após contra 37% de venda direta. Com isto 1990, uma política governamental de a maior parte do resultado assim como os clientes ficam nas preços mínimos substitui o sistema de cotas e as importações mãos destes. Na reavaliação da estrutura do canal de distride trigo foram liberalizadas, com os moinhos assumindo totalbuição existente hoje para as padarias, a gestão do negócio mente a compra de todo o trigo que precisava. Após a desre­ decidiu que para atingir aos novos objetivos mercadológicos gulamentação o número de moinhos instalados aumentou de é importante uma maior apro­ximação com os clientes e para 179 unidades em 1989 para 257 em 1999. Com isto as pada­ isto os canais de distribuição serão redesenhados de maneira rias voltaram a ter o controle sobre os pedidos de compras a buscar agora uma relação inversa à existente hoje, 75% de uma vez que começou a aparecer excesso de oferta de farinha venda direta e 25% através de distribuidores. no mercado. Estimou-se em 2000 que o setor de moagem tra-

“...

balhava com um excesso de 40% de capacidade.

14



É claro que já se passaram 20 anos desde o aparecimento do mercado competidor para os moinhos de trigo, mas nunca se avaliou como está o relacionamento hoje das empresas, e por conseqüência da área de vendas, com os clientes panificadores. Uma vez que a empresa estudada agora quer aumentar sua participação em vendas diretas para o canal padaria e que nos novos tempos é necessária uma outra abordagem de vendas, este trabalho tem por objetivo determinar se a força de vendas está orientada para o cliente ou orientada para o produto, que foi a abordagem inicial seguida pela empresa logo após a liberação do mercado.

A Escala SOCO

A escala SOCO ( Selling Orientation-Customer Orientation) foi proposta por Saxe e Weitz para medir a auto-avaliação da orientação para o cliente de vendedores trabalhando em uma grande variedade de empresas de consumo e de business-tobusiness. A escala original consiste de vinte e quatro afirmações que descrevem maneiras que os vendedores podem agir com um cliente ou um cliente potencial. Aos respondentes foi pedido para que indicassem a proporção de tempo que eles agiam das maneiras descritas por cada afirmação, usando uma escala de respostas indo de 1 (nunca) a 9 (sempre). A escala SOCO incluiu perguntas para avaliar as seguintes características do processo de vendas orientado para o cliente: 1. Um desejo de ajudar os clientes a tomarem decisões satisfatórias de compra. 2. Ajuda aos clientes determinarem suas necessidades. 3. Oferecimento dos produtos que atenderão às necessidades dos clientes. 4. Descrição de produtos e serviços de maneira correta. 5. Evitar o uso de táticas enganadoras ou manipulativas. 6. Evitar o uso de vendas usando pressão excessiva. Saxe e Weitz (1982) encontraram duas sub-escalas que se relacionavam proposições feitas de maneira positiva e de maneira negativa e sugeriram que sua escala tinha propriedades psicométricas úteis, incluindo conteúdo de item apropriado, validade de conteúdo, validade discriminante e convergente e validade nomológica. A escala SOCO encontrou aceitação imediata e artigo foi considerado em 2001 um dos dez melhores já publicados sobre pesquisa em vendas. A literatura da área de vendas concorda que vendas orientadas para o cliente leva a lucros maiores e à satisfação do cliente. De maneira geral as pesquisas na área que aplicaram a escala concordam que a escala SOCO mede de maneira efetiva a orientação para o cliente de um vendedor. Embora a maior parte da literatura que trata deste tópico afirmasse que venda orientada para o cliente é obrigatória para o profissional de vendas atual, apenas o trabalho de Keillor at all (2000) procurou determinar de maneira empírica o impacto da venda orientada para o cliente na performance do ven­ dedor e encontraram que uma venda orientada para o cliente está relacionada de maneira significativa com a performance

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o que sugeriu que ao fornecer o treinamento necessário, e o monitoramento correto, tal comportamento de vendas orientadas para o cliente pode ser um componente chave no desenvolvimento de uma organização de vendas de sucesso.

Desenvolvimento das Hipóteses

No inicio da década de 90 a industria de moagem de trigo passou repentinamente de uma situação em que o mercado estava garantido pelo governo e não havia concorrência, para uma situação em que o número de moinhos de trigo cresceu consideravelmente e o excesso de produto oferecido no mercado passou a ser o fator mais permanente. Isto fez com que algumas empresas do setor procurassem se diferenciar usando o conhecimento técnico de aplicação da farinha. Com o tempo este conhecimento foi disseminado pela maior parte das empresas do setor e está deixando de ser um fator de diferenciação. Com base neste passado desenvolvi as seguintes hipóteses. Uma opção que se apresenta agora é a industria do trigo passar das vendas orientadas para o produto para vendas orientadas para o cliente. No entanto este processo não é fácil uma vez que durante um grande período a industria de moagem sempre tratou a venda de farinha mais como sendo um favor a ser feito aos clientes. Com a estratégia de vendas técnicas os vendedores tiveram bons resultados e isto ainda perdura no comportamento dos vendedores atuais. Portanto a primeira hipótese pode ser formulada como: H1: O comportamento predominante dos vendedores da industria de moagem ainda é o de vendas orientadas para produtos em detrimento de vendas orientadas para os clientes. De maneira semelhante, devido à atitude a que foi submetida durante muito tempo pelas áreas de vendas dos moinhos de trigo, e também pela falta de conhecimento que os proprietários de padarias tem das vantagens de um relacionamento de longo prazo com seus fornecedores de farinha de trigo e misturas preparadas, as matérias primas mais importantes, o comportamento do vendedor em relação ao cliente não influencia a performance do vendedor, medida em volumes de vendas. Assim a segunda hipótese pode ser formulada. H2: A performance do vendedor que trabalha usando vendas orientadas para o produto é similar à performance do vendedor que trabalha com vendas orientadas para o cliente. Tendo desenvolvido formalmente as hipóteses a serem investigadas a discussão agora vai para a metodologia empregada no estudo.

Metodologia

Neste estudo, a escala SOCO com os 24 itens originais foi traduzida para a língua portuguesa (Anexo 1), procurando reter o significado original de cada item. O questionário foi enviado para as várias regionais de vendas e distribuído com os vendedores/representantes diretos da área de padarias. Dos vendedores tivemos um total de 15% de



questionários respondidos. Poderíamos ter um maior percentual de retorno se fosse feita uma comunicação lembrando-os do

prazo para responder o questionário, mas o tempo curto para concluir a pesquisa não permitiu que isso fosse feito.

Resultados

O escore SOCO médio dos vendedores de farinhas para padarias, assim como os escores por tipos de vendas determinados por Saxe e Weitz ( 1982) estão apresentados na tabela 1. Tabela 1 - Escores SOCO por tipos de vendas Tipos de Vendas

Tamanho da amostra

Escore médio

Desvio padrão

Produtos para padarias

8

154

17

Componentes eletrônicos para distribuidores

20

187

15

Embalagem para clientes industriais

15

187

21

Automóveis para consumidores (vendas sem pressão)

26

183

19

Vendedores de varejo (lojas de presentes)

10

174

19

Automóveis para consumidores (vendas com pressão)

24

159

32

Nos resultados obtidos por Saxe e Weitz (1982) vendedores de produtos industriais, que precisam continuar vendendo no futuro para os mesmos clientes, obtiveram escores maiores que vendedores de varejo, que terão menos vendas repetidas. Também é interessante a comparação dos vendedores de carros em sistema de vendas com pressão que obtiveram escores significativamente menores que os vendedores que não usam sistema de pressão para obter vendas. Os vendedores de farinha para padaria obtiveram o menor

escore médio o que indica uma maior orientação para produto e se comparam com os vendedores de automóveis que aplicam a venda sob pressão. A tabela 2 apresenta a comparação entre escore médio e a performance de vendas. Pelos valores apresentados vemos que o vendedor com maior escore SOCO, que pratica vendas orientadas para o cliente não tem a melhor performance de vendas na área de padarias em São Paulo.

Tabela 2 - Escores SOCO e Performance de Vendas Tipos de Vendas

Escore médio

Volume Médio de Vendas (toneladas de farinha)

Vendedores de produtos para padaria em geral

154

4311

Vendedor 5

181

2200

Conclusões e Comentários

O escore SOCO médio de 154 para os vendedores de produtos para padaria confirma a hipótese 1, que os vendedores ainda estão praticando vendas orientadas para produtos. A hipótese 2, de que a performance do vendedor é independente da orientação de vendas praticado pelo mesmo, também foi confirmada. A primeira conclusão é que a filosofia de focar na satisfação do cliente e desenvolvimento de um relacionamento de longo prazo interdependente, implícitas na prática de vendas orientadas para o cliente, ainda não foi desenvolvida pela empresa nas áreas de vendas estudada, Sudeste e Sul. Isto está explicada em parte pela confirmação de que a performance do vendedor não depende de sua orientação de vendas, o que não estimula uma crítica interna para avaliação do modelo de orientação de vendas predominante. Uma segunda conclusão é a de que o modelo preconizado de vendas orientadas para o cliente como sendo necessário

18

para a melhor performance de vendas depende do ambiente de negócios presente no setor. Podemos citar algumas variáveis que podem estar influenciando o ambiente de negócios, como tipo do setor, grau desenvolvimento da competição no setor, desenvolvimento gerencial dos compradores, desenvolvimento gerencial da concorrência e falta de medidas para avaliação de resultados para uso de orientação voltada para o cliente. Isto ajuda a explicar as afirmações já feitas por Kotler (1980), MacNamara (1972) e Rieser (1962), citadas por Saxe e Weitz (1982), de que a adoção do conceito de marketing não é universal, ou seja, muitas vezes não faz diferença nos resultados da empresa. No questionário aplicado nos vendedores também foi avaliado as características encontradas na situação de vendas, através de 18 perguntas, conforme apresentado no trabalho Sax e Weitz (1982), que procurou relacionar a escala SOCO com estas características. Uma análise de componentes principais (análise fatorial) aplicadas pelos autores mostrou a existência


de dois fatores: o primeiro fator, denominado RELAÇÕES, indica o grau no qual o relacionamento cliente-vendedor é de longo prazo e cooperativo, o segundo fator, HABILIDADE EM AJUDAR, indica a habilidade do vendedor em ajudar seus clientes em sa­

tisfazerem suas necessidades. Na tabela 3 temos os resultados obtidos na aplicação das perguntas para avaliação das caracte­ rísticas da situação de vendas no ambiente estudado.

Tabela 3 - Características da Situação de Vendas1 Fator 1 Relações

Fator 2 Habilidade em ajudar

1. Em que grau seus clientes contam com você como uma fonte de informação sobre produtos?

-

100%

2. Em que grau a maioria de seus clientes coopera com seus esforços para encontrar o que eles precisam em um produto?

25%

-

3. Em que grau a maioria de seus clientes confia em você?

100%

-

4. Em que grau um cliente típico poderia ajudar ou prejudicar sua performance no trabalho por meio de comentários acerca de você com outros clientes ou potenciais clientes?

37,5%

-

5. Em que grau é provável que um cliente satisfeito compre de você novamente?

100%

-

6. Em que grau pode um vendedor em sua atividade contribuir em ajudar um cliente a fazer uma compra que deixará o cliente satisfeito?

-

100%

7. Em que grau sua linha de produtos é adequada às necessidades de seus clientes e aos problemas que você encontra?

-

50%

8. Em que grau você está sob pressão para produzir resultados imediatos em vez de resultados a longo prazo?

50%

-

9. Em que grau os interesses do cliente e do profissional de vendas estão em conflito neste negócio?

50%

-

10. Em que grau você está impedido de conhecer as necessidades dos clientes e em explicar as características dos produtos por não ter tempo suficiente junto ao cliente?

-

100%

11. Os clientes decidem se comprarão ou não de mim principalmente com base no preço.

-

12. A maioria dos clientes provavelmente poderiam escolher um produto satisfatório para suas necessidades mesmo sem a ajuda do profissional de vendas, neste negócio.

-

Item

13. Os clientes esperam pressão por parte dos profissionais de venda nesta atividade.

25%

0%

12,5%

14. Eu posso contar com o suporte da minha empresa, em meus esforços razoáveis, para defender os interesses de meus clientes.

-

15. A compra de meus produtos realmente não é uma decisão para a qual meus clientes põem muita atenção.

0%

12,5%

-

16. Aproximadamente que porcentagem de seu volume de vendas totais vem de clientes fixos.

75% dos vendedores tem 80% ou mais de vendas com clientes fixos.

17. Com que freqüência seus clientes fixos fazem pedidos de compras para você?

50% pedem 1 vez por mês 50% pedem 2 vezes por mês

18. Pense em um cliente fixo típico. Quantas vezes por ano você o encontra em contatos de vendas?

62% dos vendedores contatam 1 vez por semana 38% dos vendedores contatam 1 vez a cada 2 semanas

1. Os valores nas colunas são porcentagem de respondentes considerando o grau de intensidade da situação de vendas como sendo maior do que 6 ( alto grau) em uma escala variando de 1 ( grau mínimo) a 7 ( grau máximo).

Analisando os itens associados com o fator RELAÇÕES temos que a importância de negócios repetidos ( itens 16, 17 e 18, tabela 3) é alta dada a elevada porcentagem de vendas de

clientes fixos, o que leva a alta freqüência de visitas. Isto está de acordo com a opinião dos vendedores de que o cliente sa­ tisfeito leva o mesmo a comprar novamente (item 5).

19


O segundo fator, HABILIDADE DE AJUDAR, mostra que os vendedores entendem que ajudar o cliente é fundamental ­(item 6), com 100% dos vendedores indicando o alto grau de importância deste item, que está refletido no fato de que a­penas 25% dos respondentes consideram que o cliente poderia escolher um produto satisfatório sem ajuda do vendedor (item 12). Mas os pontos que chamam a atenção é que apenas 25% dos vendedores admitem ter tempo suficiente junto ao cliente ( item 10) e que nenhum deles considera que tem o suporte da empresa para defender os interesses do cliente (item 14). Esses dois últimos pontos ajudam também a justificar o baixo escore obtido pela equipe de vendas na escala SOCO.

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Panificação Brasileira

Limitações

Do ponto de vista metodológico, a limitação da quantidade de dados disponíveis, e as várias possibilidades que poderiam ser encontradas com o aumento da amostra, incluindo novas empresas e novos setores, pode diluir o valor das conclusões aqui encontradas. Isto influenciou particularmente o teste da hipótese 2 onde não foi possível aplicar um teste estatístico apropriado para determinar se havia diferença significativa entre tipo de orientação de vendas e performance do vendedor. Mesmo com estas limitações o estudo é útil no sentido de contribuir para ampliar os estudos comparativos entre rea­ lidades de negócios diferentes, e também para despertar o maior estudo acadêmico da área de vendas, que vem sendo, de certa maneira, negligenciada no Brasil. Não podemos esquecer que na maioria das empresas que visam lucro o fluxo de receita é intermediada pela área de vendas, e por isto esta área é considerada vital na maioria das empresas.

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20



CEREAIS

cereais para uso na

ALIMENTAÇÃO ANIMAL

O

Texto: Enely Pisani

mercado de nutrição animal é um mercado em ascendência tanto em volume como em tecnologia e normatizações. É um mercado dinâmico que movimenta grande volume financeiro e de matérias prima. É um mercado exigente em termos técnicos e de qualidade de produtos. A posição do Brasil em volume (toneladas) produzido no panorama mundial é o terceiro país Produtor, ficando atrás dos Estados Unidos e da China, e é o primeiro país produtor no panorama da América Latina seguido pelo México e Argentina. No ano de 2010, o mercado de nutrição animal no segmento de rações industrializadas cresceu 5,3% comparado ao ano de 2009. Neste crescimento, este mercado produziu 61,4 milhões de toneladas de rações industrializadas e movimentou R$ 33 bilhões em matérias-primas. Nesta movimentação financeira, os grãos e cereais tiveram participação de 68%. Os principais grãos que compõem formulação de ração são milho e

soja em grande quantidade, e trigo, arroz e sorgo em quantidades menores. No final de 2010, o volume utilizado em toneladas destes grãos foram: • milho: 36 milhões tons • soja: 12 milhões tons • trigo: 1,8 milhões tons • arroz: 2 milhões tons • sorgo: 1,7 milhões tons A previsão de crescimento deste mercado para o final de 2011 foi de 4,7%. As rações industrializadas são compostas por ingredientes/matérias-primas, divididas em dois grupos: macroingredientes e microingredientes. Os macroingredientes são grãos (origem vegetal) e farinhas (origem animal). Os grãos são utilizados na forma de grãos ou farelos e seus derivados. Os grãos são componentes de maior volume de matéria-prima para fabricação de rações


industrializadas. Porém são produtos commodities e acompanham o preço de mercado. O grupo de microingredientes são óleos (de origem animal e vegetal), vitaminas, aminoácidos, premix, aditivos, palatabilizantes. São utilizados em menor volume, porém com valor agregado maior, e são considerados ingredientes nobres. As rações industrializadas também são divididas em duas categorias de produção: insumo (rações fareladas, peletizadas, trituradas e algumas extrusadas) e consumo (rações extrusadas). As rações na categoria insumo são para animais que participam da nossa cadeia alimentar (animais de produção) sendo suínos, bovinos, aves, peixes, camarões. As rações para equinos também são consideradas insumo porque o equino participa indiretamente na manutenção e lida de animais de produção, e a ração para equinos tem seu processo de industrialização semelhante ao processo das rações de insumo (peletizadas). As rações para consumo são para animais de estimação e

companhia que são cães e gatos, e o processo fabril é extrusão. A aplicação da carga tributária nas duas categorias de rações é diferenciada, sendo que na categoria insumo as rações industrializadas têm uma incidência de carga tributária bem menor que na categoria consumo, na qual as rações têm uma carga tributária que onera seus custos em aproximadamente 50%. Estas informações tiveram como fonte o SindiraçõesSindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal que foi fundado em 1953 e hoje é o principal representante da indústria brasileira de ingredientes, premixes, suplementos e rações para animais. Possui cerca de 150 associados que representam mais de 80% do mercado comercial de produtos destinados à alimentação animal. É filiado à IFIF – International Feed Industry Federation e filiado a FEEDLATINA – Associación de las Industrias de Alimentación Animal da America Latina y Caribe.


AVEIA

Aveia Preta

SEMENTES DE AVEIA PRETA DA EMBRAPA ESTÃO DISPONÍVEIS PARA CULTIVO DE INVERNO Texto: Jurema Iara Campos (MTb 1300 DF) - Embrapa Transferência de Tecnologia - Gerência de Promoção Tecnológica Com a colaboração de Isaac Leandro de Almeida e Lucas Tadeu Ferreira

C

om o fim da safra de verão, é hora de plantar uma cultura de inverno, que melhora as condições do solo, mantendo-o coberto com adubação verde, e que pode ser utilizada para alimentação dos animais ou como mais uma opção de renda para o agricultor. A aveia preta é uma cultura, usada em rotação, responsável por me­ lhorar as condições físicas, químicas e sanitárias dos solos. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, disponibiliza aos produtores rurais sementes da cultivar de aveia preta Embrapa 29 (Garoa), desenvolvida pela Embrapa Soja, Londrina, PR. A cultivar Embrapa 29 (Garoa) tem ciclo precoce de 110 a 130 dias, hábito vegetativo ereto, moderada resistência ao aca­mamento, à geada e às ferrugens do colmo e das fo­ lhas. Pode ser semeada “a lanço” ou no espaçamento de entrelinhas de 17 a 20 cm, com um gasto médio de sementes de 70 kg/ha, variando conforme região de cultivo e finalidade de uso. A produção de massa seca por hectare varia de três a oito toneladas e a produção de sementes de 500 a 2000 kg/ha. A aveia preta (Avena strigosa Schreb.) é uma planta da família das gramíneas ou poáceas, muito rústica, com excelente capacidade de perfilhamento e produção de massa verde. Em geral, produz mais forragem que as aveias branca e amarela, por isso também é chamada de aveia forrageira. A planta é utilizada para cobertura, adubação verde, produção de forragem em pastejo direto, feno, silagem e grãos para a alimentação de bovinos de corte e leite. A produção de

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feno aumenta ainda as possibilidades de utilização da aveia, permitindo o seu transporte, armazenamento e comercialização. É uma opção de alimentação do rebanho nos períodos mais críticos do ano A aveia preta apresenta resistência à seca e tem desenvolvimento rápido, impedindo a infestação de plantas invasoras indesejáveis. Desenvolve-se em baixas temperaturas, apresenta tolerância ao alumínio, baixa incidência de pragas e doenças, facilidade de produção de sementes e baixo custo de produção. Para o gerente do Escritório de Negócios de Dourados da Embrapa Transferência de Tecnologia, Huberto Noroeste dos Santos Paschoalick, a aveia preta tem a vantagem de gerar uma boa produção de forragem e grãos, mesmo sob baixas temperaturas e estresse hídrico e ainda melhorar, significativamente, os atributos químicos e físicos do solo com influência positiva no rendimento das culturas subseqüentes de verão.

INFORMAÇÕES SOBRE AQUISIÇÃO DE SEMENTES DA CULTIVAR EMBRAPA 29 (GAROA) Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Dourados Rodovia Dourados - Caarapó, Km 6 – Caixa Postal 661 CEP: 79804-970 – Dourados, MS Telefone: (67) 3425-5165; Fax: (67) 3425-0811 E-mail: endou.snt@embrapa.br


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INFORME TÉCNICO - PANIFICAÇÃO INDUSTRIAL

Alphamalt Fresh

prolonga a suavidade do pão

A

Mühlenchemie disponibiliza novo preparado en­ zimático que conserva o miolo macio e elástico – As exigências do mercado e de consumidores aumentam – Menos devoluções de pão devidas ao envelhecimento aumentam a rentabilidade de panificadoras industriais Ahrensburg, 02. abril 2012. A Mühlenchemie, empresa especializada no tratamento de farinha, desenvolveu um novo preparado ­enz­imático que prolonga até 15 dias a suavidade do pão de fabricação industrial. Alphamalt Fresh impede a recrista­ lização do amido anteriormente gelatinizado durante o assamento o que prolonga a suavidade do miolo e reduz a devolução de pão devida ao envelhecimento. O consumidor deseja alimentos frescos e o comércio pretende satisfazer suas exigências com conservabilidade prolongada e qualidade consistente. No pão, isto reflete-se no aspecto, sabor, aroma ou crocância da crosta por exemplo. Além disso, outra característica essencial de qualidade é a elasticidade e suavidade do miolo. Dado que a textura do pão se altera com o tempo, ele vai enrijecendo já nas fases de transporte e de armazenamento. O principal motivo do enrijecimento, é, sobretudo, a recristalização do teor de amilopectina contida no amido anteriormente gelatinizado durante o assamento. Enquanto que as moléculas de amilose dos grânulos de amido, que são menores, migram em sua vizinhança e pouco depois do assamento voltam a recristalizar-se, as moléculas de amilopectina, que são maiores,

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mantêm inicialmente sua forma não-cristalina. Propiciado por temperaturas baixas, a amilopectina se cristaliza e sobretudo as zonas helicoidais da molécula se “agrupam” novamente. O endurecimento gerado no miolo, deve-se à ligação da água pela amilopectina cristalizada. Alphamalt Fresh decompõe os componentes da amilopectina que podem cristalizar-se. Além disso, as dextrinas de cadeias curtas produzidas, são capazes de interagir com as estruturas helicoidais remanescentes do amido e impedem sua cristalização. Combinando-se Alphamalt Fresh com emulsificantes ou enzimas que otimizam o volume do pão e a textura imediatamente atingível após o assamento, é possível conservar a suavidade do pão ainda mais tempo, ou seja, até três semanas. Com o prolongamento da suavidade do pão, as panificadoras industriais podem melhorar sua rentabilidade uma vez que sa­tisfazem a demanda do comércio por pão conservável e de alta qualidade e reduzem a devolução devida ao envelhecimento.

Da Mühlenchemie

A Mühlenchemie GmbH & Co. KG é uma das empresas internacionais mais importantes no tratamento de farinhas. Sua competência principal são soluções para padronização, melhoramento e enriquecimento de farinhas – desde o tratamento clássico até concentrados para farinhas acabadas. A

Mühlenchemie exporta seus produtos para mais de 120 países e mantém uma parceria estreita com mais de 1.000 moinhos. Nas sucursais do México, Singapura, Índia, China, Rússia, Espanha, Brasil e Turquia, uma equipe de especialistas atende os moinhos no local e oferece soluções individuais para farinhas em qualidade ideal. Para isso, a Mühlenchemie desenvolveu sistemas de enzimas, agentes de maturação e oxidação de farinhas, substitutos de bromato, emulsificantes, pré-mesclas de vitaminas e minerais, bem como sistemas para a função de farinhas acabadas e Composite Flours. A Mühlenchemie enobrece e enriquece mais de 70 milhões de toneladas de trigo anualmente. No centro tecnológico de Ahrensburg nas imediações de Hamburgo, trabalham cientistas e técnicos de aplicação na pesquisa de inovações para o futuro. Aqui são criadas soluções de tecnologia enzimática orientadora para panificação e pastelaria, tais como os conhecidos preparados enzimáticos Alphamalt, Powerzym, Sternzym, Pastazym e Tigerzym. A empresa foi fundada em 1923 e pertence desde 1 990 ao Grupo Stern-Wywiol. O gerente da Mühlenchemie e fundador do Grupo Stern Wywiol, Volkmar Wywiol, foi distinguido nos anos de 2009, 2010 e 2011 como “Entrepreneur des Jahres – Finalist” (Empreendedor do Ano - Finalista). Este prêmio é atribuído anualmente pela Prüfungs- und Beratungsgesellschaft Ernst & Young em 50 países.

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SAÚDE

os sete cereais Conheça os sete cereais e seus benefícios para a saúde RICOS EM PROTEÍNAS, VITAMINAS E MINERAIS, OS CEREAIS AUXILIAM NO EQUILÍBRIO DO CORPO HUMANO Texto: Dra. Elaine Marasca Médica - Mestre em educação Presidente da Luaama Autora do Livro “Saúde se aprende, educação é que cura”

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C

resce cada vez mais o interesse da sociedade, especialmente dos órgãos de saúde pública, por um conhecimento mais abrangente sobre alimentação. A boa alimentação é a base para toda a promoção de saúde. Nas escolas procura-se melhorar a alimentação e a educação alimentar das crianças - um bom exemplo é a atitude da primeira dama dos EUA, Michele Obama, que apoiou projeto recente para reformular toda merenda escolar americana. “No mundo todo, o cereal é um dos principais alimentos (senão o principal) para a maioria dos povos. O arroz, por exem­ plo, é consumido por 50% dos habitantes da Terra. Porém, é

preciso saber usá-los sem desnaturá-los, ou seja, consumí-los de forma integral. São alimentos completos, formados por substâncias essenciais para a sobrevivência na terra: o germe (proteína e gordura), núcleo (hidrato de carbono) e a película (rica em vitaminas e minerais), que normalmente é desprezada”, explica Dra. Elaine Marasca, médica antroposófica e presidente da Liga dos Usuários e Amigos da Arte Médica Ampliada (LUAAMA). São sete os cereais mais usados e representam, como num espelhamento, os sete planetas, cujas influências se distribuem nos sete dias da semana, oferecendo suas caracte­ rísticas próprias:

CEREAL

DIA DA SEMANA

PLANETA

CARACTERÍSTICA

Arroz

segunda-feira

lua

VITALIDADE

Cevada

terça-feira

marte

AÇÃO

Painço

quarta-feira

mercúrio

MOVIMENTO

Centeio

quinta-feira

júpiter

SABEDORIA

Aveia

sexta-feira

vênus

BELEZA

Milho

sábado

saturno

PROFUNDIDADE

Trigo

domingo

sol

EQUANIMIDADE

Dra. Elaine afirma que é possível equilibrar todos os órgãos internos utilizando um cardápio que ofereça em pelo menos uma refeição, o cereal do dia, porém sem rigidez e com criatividade como deve ser a arte de cozinhar. “Podemos dizer que

os cereais representam uma sabedoria cósmica condensada, traduzida em alimento e energia, para auxiliar a realização terrena do ser humano”, completa.

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PRODUTOS & PRODUÇÃO

Debate sobre REDUÇÃO DO CONSUMO DE SÓDIO Brasileiros consomem o dobro da quantidade de sódio recomendada pela OMS

O

ILSI Brasil promoveu a quinta edição do Encontro de Especialistas que teve como tema “Sódio em debate - Desafios na redução do consumo”. O evento aconteceu no dia 13 de abril, em Brasília, e propôs uma discussão dos avanços e desafios nesta área. O encontro reforçou o propósito do ILSI de difundir o conhecimento científico a favor da saúde pública e de toda sociedade. O consumo excessivo de sódio está diretamente ligado a doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial. Pesquisas apontam que o brasileiro consume duas vezes mais do que a quantidade máxima recomendada pela OMS – Organização Mundial de Saúde, incluindo todas as faixas etárias. “É fundamental abrir espaço para este debate com uma análise da situação atual e de perspectivas a curto e médio prazo. O problema não envolve apenas o consumidor, mas toda a cadeia alimentícia: o fabricante, o distribuidor e o varejo. Paralelamente, pesquisadores, sociedades médicas, go­

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verno e a própria indústria tem demonstrado interesse em criar estratégias para um menor consumo de sódio”, detalha Dr. Mauro Fisberg, coordenador científico do evento e coordenador da FT Estilos de Vida Saudáveis do ILSI Brasil. O evento teve como foco “Sódio e Saúde”, com a abordagem sob a visão do Nefrologista e Nutricionista e um debate sobre “Sódio e População”, com uma análise dos dados da POF e de questões tecnológicas, a partir de dados da indústria, pesquisadores e governo.) Serviço V Encontro de Especialistas “Sódio em debate - Desafios na redução do consumo” Local - Centro de Eventos e Convenções Brasil 21 – Brasília/DF Inscrições - www.ilsi.org.br/inscricao Mais informações - sodio@ilsi.org.br ou pelo tele fone 11 3035-5585


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PARCEIROS

CEREALTEC E PARCEIROS Projeto Trigo

A Revista Cerealtec é parceira do Centro Vocacional Tecnológico da Cadeia do Trigo, o qual está sediado no Moinho Escola, construído no campus da FAG, ao lado do Cedetec. O local serve de base para o desenvolvimento do Projeto Trigo. O Projeto Trigo tem como objetivo aperfeiçoar o conhecimento e trazer novas tecnologias para o setor de trigo e outros cereais, sob a responsabilidade do Professor Dermânio Tadeu Ferreira. Recentemente, o prof. Tadeu viajou à França, Alemanha, Suíça e Espanha, onde conheceu o que eles teriam a oferecer de novo, além de firmar parcerias.

DATAFOODS

DataFoods é um instituto de pesquisa especializado no setor de panificação e confeitaria. O ins­tituto tem em sua carteira importantes empresas que atuam na cadeia trigo – pão. O ponto de vendas – padarias, também é alvo dos estudos. O campo de pesquisa do DataFoods envolve: imagem, marca, produtos e serviços.

CEPAB

CENTRO DE EXCÊLENCIA DA PANIFICAÇÃO BRASILEIRA O CEBAP realiza cursos e seminários, em todo o Brasil. O Cepab disponibiliza cursos presenciais e cursos a distância Os cursos a distância compreendem: - Atendentes de qualificados - Padeiros qualificados, entre outros - Sob demanda ou periodicamente, é realizado o Seminário: Padaria Inteligente, sob a coordenação do Eng. Augusto Cezar.

Organizador e Representante Oficial

AIB - PMAN

Na forma de apoiador foi firmado parceria entre Max Foods Comunicação Empresarial e Editora (responsável entre outras pela revista Cerealtec), a Pman (Indústria de Produtos e Equipamentos para Indústrias de Pães) e o AIB (Instituto Americano de Panificação). O AIB junto com a Pman traz todo o portfólio de cursos voltados ao setor de panificação industrial. Além dos cursos presenciais que são realizados nas instalações do AIB nos Estados Unidos.

CERTREM

CENTRO REGIONAL DE TREINAMENTO EM MOAGEM E PANIFICAÇÃO Entre outras realizações o Certrem realiza anualmente o Seminário Internacional de Moleiro Senior em parceria com a U. S. WHEAT ASSOCIATES, e com o apoio da Associação Brasileira da Indústria do Trigo – ABITRIGO. O Seminário Internacional de Moleiro Sênior aborda as tendências da moagem, buscando munir de referenciais teóricos e práticos os profissionais e técnicos da indústria moa­ geira bem como os integrantes da cadeia do trigo. O Certrem também realiza sistematicamente cursos de panificação e confeitaria. Esses cursos atendem os empresários e profissionais dessas áreas.

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ESPECIAL - SIAL

O

A maior Feira de Alimentos e Bebidas do mundo, AGORA NO BRASIL

SIAL Brazil é uma feira sem precedentes no País. Tendo como referência o SIAL Paris, o maior evento de alimentos e bebidas no mundo, a edição brasileira vai reunir, num só lugar, todos os segmentos deste mercado, apresentando as últimas novidades e tendências do setor. Pela primeira vez no Brasil, o Salão Internacional de Alimentação para a América Latina é fruto de uma parceria inédita entre a BTS Informa, maior promotora de feiras no setor de alimentação no País, e a Comexposium, quinto maior grupo europeu no setor de feiras de negócios. Em 4 dias de evento, decisores de compras de diversas origens estarão frente a frente com o mercado brasileiro, um dos maiores e mais promissores do mundo, e porta de entrada para os negócios na América Latina. Se sua empresa quer conquistar novos clientes, incrementar as vendas e fortalecer a presença internacional, falando diretamente com o canal varejo, o SIAL Brazil tem de fazer parte da sua estratégia de marketing em 2012. Os números da feira* 300 marcas expositoras 12.000 visitantes profissionais 10.000 m²de área (*) Estimativa dos organizadores do evento.

Atrações especiais

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Plataforma de ideias: O SIAL BRASIL também será palco para os maiores es-

pecialista da gastronomia nacional e internacional apresentarem as novidades do setor. SIAL INNOVATION Uma exposição com as tendências de consumo atuais e futuras no setor de alimentos, além das inovações oferecidas por empresas de todo o mundo. Espaço para a demonstração de produtos de expositores do SIAL BRAZIL e outras exposições do SIAL no mundo, selecionados por especialistas na área. CONFERÊNCIAS Os maiores experts do setor apresentam um panorama completo do mercado brasileiro e mundial de alimentos e bebidas, além dos mais novos conceitos e tendências que marcam este dinâmico segmento. O SIAL Brazil acontece simultaneamente às feiras do Complexo Food (Fispal Food Service, Fispal Café, Fispal Hotel e TecnoSorvetes), promovidas pela BTS Informa, de 25 a 28 de junho, no Expo Center Norte. A expectativa é atrair 12 mil visitantes e profissionais e reunir 400 marcas expositoras nacionais e internacionais. O evento conta com o apoio institucional da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA), Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB), Ins­t ituto Brasileiro de Frutas (IBRAF), Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo (SINCOVAGA) e Câmara de Comércio Mercosul.


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INFORME - MERCADO

Vigor Alimentos apresenta

novo posicionamento de marca

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A empresa começa 2012 com lançamento de produtos, reformulação de embalagens e investimento em ações de comunicação

H

á 94 anos, a Vigor Alimentos está presente na vida de muitas famílias de todo o Brasil e vem entregando ao consumidor produtos de qualidade. Em 2012, a marca exibe um novo posicionamento que vem para fortalecer seus valores mais genuínos: a qualidade e autenticidade de seus produtos, a tradição e, acima de tudo, a relação verdadeira com os consumidores. A empresa vem crescendo em valor 18% nas categorias em que atua - lácteos e queijos – o que representa o dobro do desempenho do mercado. “A Vigor é uma marca tradicional, que atende toda a família e está se renovando sem deixar de garantir seus valores. Esse novo momento veio para fortalecer ainda mais o potencial da marca”, afirma Gilberto Xandó presidente da Vigor Alimentos. O reposicionamento da Vigor se reflete em diversas frentes e o consumidor está notando essa nova fase já nas gôndolas. A empresa preparou a renovação das embalagens de todos os produtos da marca, que passaram a espelhar o novo momento transmitindo sua tradicional cor azul e evidenciando seus ingredientes principais, apresentando ainda mais “appetite appeal”. Além disso, a marca ainda inovou com o lançamento de uma linha de iogurtes Mix de Cereais & Frutas, em que o próprio consumidor faz a mistura da granola com o iogurte, mantendo assim as propriedades de crocância e saudabilidade do ingrediente. Os lançamentos ainda ampliaram as categorias de iogurtes líquidos e de margarinas cremosas. Os novos produtos posicionam a Vigor como um player atento às necessidades do mercado, levando aos consumidores a possibilidade de uma alimentação saborosa e saudável. Para a renovação total de posicionamento, a Vigor pretende investir em ações de comunicação, após anos longe da mídia. Com base em pesquisas com os consumidores, a empresa decidiu trazer de volta aos meios de comunicação uma nova campanha que transmite o novo posicionamento da marca. De jeito leve e contemporâneo, a Vigor traz uma mensagem de relações verdadeiras em família além do sabor

e qualidade das linhas de iogurtes e requeijão. Com estreia prevista para dia 01 de abril, no intervalo do programa Fantástico da Rede Globo, os filmes apresentarão uma mesa de café da manhã, servindo de palco imaginário para uma peça teatral protagonizada por produtos Vigor. Em cada um dos filmes, as crianças seguram as embalagens e trocam diálogos divertidos. Ao final, apresenta-se a nova assinatura da marca: “Um dia gostoso como deve ser, tem Vigor. Vigor. Bem feito como deve ser”. Anne Napoli, diretora de marketing da empresa, explica que a estratégia de comunicação resgata a experiência da marca, as relações verdadeiras, sem esquecer do sabor e da qualidade fundamentais para produtos lácteos. E é isso que reforçamos a partir de nosso novo posicionamento”, finaliza Anne.

Sobre a Vigor

Há mais de 90 anos no mercado, a Vigor consolida-se por exercer atividades baseadas em inovação, distribuição e comunicação adequada a cada produto. O grupo comercializa iogurtes, queijos, margarina, sobremesas, entre outros das marcas Vigor, Leco, Danubio, Faixa Azul, Serabella, Amélia, Carmelita e Mesa. A empresa possui sete unidades industriais espalhadas por quatro estados do Brasil.

Sobre a JBS

Fundada em 1953, a JBS é uma das três maiores empresas de alimentos do mundo, atuando também nos segmentos de couro, biodiesel, colágeno, latas e produtos de limpeza. A companhia está presente em todos os continentes, com plataformas de produção e escritórios no Brasil, Argentina, Itália, Austrália, EUA, Uruguai, Paraguai, México, China, entre outros países. Com acesso a 100% dos mercados consumidores, a JBS possui 134 unidades de produção no mundo e mais de 125 mil colaboradores focados no sucesso da companhia, sustentado pelo espírito empreendedor e pelo pioneirismo.

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INFORME - TECNOLOGIA

Tate & Lyle

abre nova unidade de aplicações e serviços técnicos em São Paulo, Brasil

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ate & Lyle, líder global de fornecimento de ingredientes e soluções para os setores de alimentos, bebidas e outros, anunciou hoje a abertura de seu novo Laboratório de Aplicações e Serviços Técnicos Tate & Lyle, em São Paulo, Brasil. A nova unidade faz parte de uma rede global da Tate & Lyle, com mais 14 laboratórios de aplicações e serviços técnicos, que fornecem estudos de aplicações, rápido desenvolvi­mento de protótipos e formulações por meio dos seus especialistas, para ajudar os clientes do setor de alimentos e bebidas a fazerem uma transição mais eficiente entre a concepção do produto até sua comercialização. “O desejo dos consumidores por alimentos e bebidas inovadoras e com excelente sabor é importante para o crescimento contínuo de nossos clientes”, disse Oreste Fieschi, Gerente Geral para a América Latina da Tate & Lyle. “Nossas novas instalações dão mais oportunidades para que nossos especialistas em aplicações e serviços técnicos repassem seu know-how em alimentos e bebidas aos clientes e, ao mesmo tempo, colaborem no desenvolvimento de soluções confiáveis para seus desafios”. O novo laboratório está convenientemente localizado pró­ ximo ao Aeroporto de Congonhas em São Paulo e oferece expertise em aplicações inovadoras e versáteis dos ingredientes da Tate & Lyle, além de apoiarem o desenvolvimento de novos produtos e extensões de linhas nas categorias bebidas, panificação, sopas, molhos e coberturas, laticínios e lanches (snacks). As novas instalações empregam a mais avançada tecnologia disponível em adoçantes, ingredientes para a saúde e bem estar, texturizantes, inclusive com um moinho coloidal IKA e sistema RVA para testar a aplicabilidade e comportamento de uma grande variedade de amidos, simulando as condições de processamento. “A tecnologia em nossa nova unidade brasileira de Aplicações e Serviços Técnicos nos permite reunir com mais precisão, informações sobre como as condições de processamento afetam a qualidade do produto final”, disse Daniel Severo, Diretor de Aplicações e Serviços Técnicos para a América Latina da Tate & Lyle.

Sobre a Tate & Lyle

A Tate & Lyle é uma empresa global no fornecimento de ingredientes e soluções para os setores de alimentos e bebidas, com cerca de 30 unidades fabris, ao redor do mundo. A empresa opera através de duas unidades de negócios, a Specialty

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Food Ingredients e Bulk Ingredients, com suporte das áreas de Inovação e Desenvolvimento Comercial e tem uma produção em larga escala, podendo converter matérias primas em ingredientes diferenciados, de alta qualidade, para a indústria de alimentos e bebidas. Seus ingredientes e soluções dão mais sabor e textura, são nutritivos e aumentam a funcionalidade dos produtos que são consumidos todos os dias, por milhões de pessoas ao redor do mundo. O portfólio de ingredientes alimentícios inclui as marcas líderes de mercado Sucralose SPLENDA®, Fibra Alimentar PROMITOR™ e Polidextrose STA-LITE®. A Tate & Lyle também produz ingredientes industriais, tais como os amidos de papel Bio-PDO™, Ethylex® e Sta-Lok®; além de ingredientes básicos tais como: xarope de milho de alta frutose, etanol, ácido cítrico e amidos básicos. O Grupo de Inovação e Desenvolvimento Comercial também apóia os clientes no desenvolvimento de produtos, na assessoria técnica e em estudos exclusivos de percepção do consumidor. http://www.tateandlyle.com SPLENDA® is a trademark of McNeil Nutritionals, LLC.


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MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA

FUNDAÇÃO AURY BODANESE fortalece projetos nas unidades da

Coopercentral Aurora

A

Fundação Aury Luiz Bodanese promoveu, nesta semana, em São Carlos, capacitação que integrou colaboradores de todas as unidades da Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos). Participaram aproximadamente 50 pessoas. Os trabalhos foram conduzidos pela presidente da Fundação Isabel Trierveiler Machado, pela assistente social Sonara Bergamo Ramos e pela coordenadora de projetos sociais Elizane Caresia. No evento, foram abordados os programas desenvolvidos pela Fundação: Vivendo Saúde, Atitude Agora, Amigo Ener­ gia, Contação de História, Família é Tudo e A Turminha da Reciclagem. “Repassamos material de todos os projetos para fortalecê-los nas unidades e expandi-los nas comunidades. O objetivo foi padronizar todas as ações e trabalhar em sincronia com a mesma metodologia”, complementou Isabel. A partir das explicações dos programas a orientação foi de que cada unidade adapte as ações conforme o seu contexto e a realidade do entorno. Os recursos para o desenvolvimento dos programas são provenientes da Coopercentral Aurora. A Fundação conta com a parceira do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, do programa Mesa Brasil do SESC Chapecó, do Grupo de Apoio a Prevenção à AIDS (GAPA) e de outras instituições.

Programas

Neste ano, o programa Amigo Energia estará mais próximo das comunidades através da participação dos voluntários em

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atividades que vão desde visitas em instituições, palestras, auxílio nas campanhas promovidas pelas entidades que desenvolvem ações sociais, contação de histórias, arrecadação de alimentos, campanhas de doação de sangue e medula, ação comunitária, casamento comunitário, entre outros. O programa Família é Tudo visa desenvolver ações educativas voltadas à economia doméstica, consumo consciente e valores familiares. Serão realizadas palestras e capacitações nas comunidades e unidades mantenedoras. A Turminha da Reciclagem terá continuidade. O objetivo é conscientizar as crianças da importância de preservar o meio ambiente e os recursos naturais, cooperando com o meio ambiente. O programa Atitude Agora mantém novamente a parceria com o Instituto Guga Kuerten (IGK) através do Fundo de Apoio a Projetos Sociais (FAPS) para a região de Florianópolis e Tubarão. Também serão desenvolvidas palestras nas comunidades com o foco na sensibilização para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Em 2012 serão desenvolvidas, ainda as atividades dos programas de Dança, Coral e Centro de Memória Fundação Aury Luiz Bodanese. Os interessados em participar dos programas da Fundação devem entrar em contato pelo telefone 3321-3131.


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Notícias DO MUNDO DOS CEREAIS PEPSICO CRIA NOVA PRESIDÊNCIA PARA SETOR DE BISCOITOS

A PepsiCo elegeu Eduardo Garófalo para comandar a nova presidência da área de cereais e biscoitos da companhia no Brasil. Segundo a empresa, essa divisão conta com seis fábricas e responde por vendas de US$ 500 milhões ao ano com as marcas: Mabel, Quaker e eQlibir. Com o objetivo de inves­ tir pesado, a ponto de criar uma terceira presidência para a área, a companhia disputa a paulista Marilan e informa que vai continuar avaliando outras oportunidades. Este ano, a multinacional vai investir US$ 45 milhões na modernização das cinco fábricas da Mabel e no aumento das linhas de produção. (Valor Econômico)

LIVRO: TRIGO NA DIETA SAUDÁVEL

O endocrinologista Marcello Delano Bronstein e o nutrólogo e pediatra, Mauro Fisberg escreveram o livro “Trigo na Dieta Saudável”, onde esclarecem o benefício do alimento e de seus derivados ao organismo. O trigo é bom para digestão e ajuda a espantar a insônia e ansiedade, aumenta a capacidade de concentração e dá maior disposição física, segundo os autores. Na publicação, explica-se também a relação direta que alimentos à base de trigo têm com determinadas doenças, como diabetes, obesidade, aumento do colesterol e triglicérides, síndrome metabólica, alergia e doença celíaca. O livro demonstra ainda como o consumidor pode se beneficiar dos diversos tipos de trigo – integral, sarraceno da pastiera de grano; triguinho de kibe e a farinha branca e como utiliza-los, além de oferecer dicas e 59 receitas assinadas pelos maiores chefs do Brasil. “Trigo na Dieta Saudável” é o mais recente lançamento da marca SAÚDE, da Editora Abril, com distribuição nacional em bancas e livrarias. A publicação pode ser adquirida pelo site www.lojaabril.com.br ou pelo telefone (11) 4003-3222.

ABIMILHO ELEGE NOVA DIRETORIA

A Associação Brasileira das Indústrias do Milho (Abimilho) acaba de eleger sua nova diretoria, para o biênio 2012-2013. “Além de lutar pelos interesses de nossos associados, a Abimilho vai focar ações que agreguem valor a todos os elos da cadeia do milho”, diz o presidente reeleito da entidade, Nelson Kowalski. Uma das principais bandeiras da entidade é a promoção de ações voltadas para aumentar o consumo de derivados de

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milho, a exemplo da campanha “Milho é Melhor” e do Prêmio Abimilho de Jornalismo. A composição da nova diretoria é a seguinte: Presidente: Nelson Kowalski Vice-presidentes: Anderson Miranda; Armando Santos de Almeida Jr.; Eduardo Henrique de Oliveira e Silva; José Ronald Rocha; Paulo Sergio Guimarães Santos; 1º Secretário: João Carlos Roman; 2º Secretário: Luiz Carlos Lozio 1º Tesoureiro: Valdeci Sebastião da Cruz 2º Tesoureiro: Wanderlei João Faganello

NOVIDADES DO MOINHO GALÓPOLIS

FARINHA ROSEFLOR COM NOVO VISUAL A Farinha de Trigo ROSEFLOR, produzida pelos Moinhos Galópolis da Serra Gaúcha, modernizou sua marca e embalagem. O objetivo é melhorar a leitura do nome e rejuvenecer o conceito da rosa presente no símbolo. Além do nome e símbolo, a embalagem do produto principal também sofreu leve atua­ lização em sua barra ondulada verde. A sutileza das mudanças marcam uma nova fase da empresa que está lançando mais 16 novos produtos para o uso doméstico. ROUPAGEM LIGHT Produtos presentes no mercado há quase 3 anos, as Mistu­ ras para Pães LIGHT da ROSEFLOR, veem conquistando cada vez mais os consumidores que se preocupam com uma alimentação prática e saudável. É um dos poucos produtos do segmento que não contém adição de gordura e açúcar em sua fórmula. Em virtude deste sucesso, a linha ganha roupagem nova, mais leve e mais atrativa para os consumidores, melhorando ainda mais a visibilidade de cada sabor. E para melhorar, além dos 8 sabores existentes, a empresa da Serra Gaúcha lança mais um: é a Mistura para Pão de QUINOA LIGHT. Design: Gustavo D. Spegiorin

EXPO PACK 2012 DEMONSTRA O REFLEXO DA CONFIANÇA NO MERCADO MEXICANO

Expo Pack México de 2012, será realizada em 26 a 29 de ju­ nho, no Centro Banamex, Cidade de México, México. O evento já vendeu mais de 90% da sua área de exposição. Segundo o diretor da Expo Pack México para a America Latina: “a alta demanda por espaço antecipado, demonstra a importância da feira e demo­ns­ tra claramente a confiança dos expositores no mercado.” EXPO PACK México é uma excelente fonte de ideias as em-


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presas, proporciona acesso as mais recentes soluções de informação sobre materiais inovadores, tendências de design, e gera possibilidades de interagir com colegas do setor. A feira apresenta uma vasta gama de máquinas, equipamentos e tecnologia em operação. Tudo em um só lugar e com as recomendações dos especialistas de 900 empresas expositoras de 20 países.

NATIONAL RESTAURANT ASSOCIATION (NRA) APRESENTARÁ A MOSTRA DE ALIMENTAÇÃO PARA CRIANÇAS SAUDÁVEIS NA ESTRÉIA DA NRA SHOW 2012

A Associação Nacional de Restaurantes está lançando uma nova ação denominada: Crianças Saudáveis. A mostra ocorrerá no pavilhão Fare NRA Show 2012, destinado a Restaurante, Hotel-Motel sublinhando o compromisso de ajudar seus membros e participantes. A mostra aumentará as opções de crianças saudáveis sobre cardápios de restaurantes. Esta área especial da feira será maior e mais abrangente para a indústria, comércio e irá tornar mais fácil para os operadores de foodservice de encontrarem uma gama de produtos saudáveis de alimentos e bebidas para desenvolverem deliciosos e nutritivos menus infantis. NRA Show 2012 será realizada em novas datas, 5 a 8 maio, no McCormick Place em Chicago.

PAULO SKAF INAUGUROU LABORATÓRIO DE ENSAIOS EM ALIMENTOS NA ESCOLA SENAI DA BARRA FUNDA

Novo ambiente efetuará ensaios microbiológicos, físicoquímicos e microscópicos para indústrias das áreas de cereais, leite, chocolate, café, pescados, carnes, conservas vegetais e rações. Análises ajudarão os fabricantes a atender as determinações da Anvisa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O presidente da Fiesp e do SENAI-SP de São Paulo, Paulo Skaf, inaugurou o Laboratório de Ensaios em Alimentos da Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira. O novo ambiente permitirá que as indústrias do setor alimentício se adequem à legislação específica de alimentos e de rotulagem da Anvisa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O laboratório efetuará ensaios microbiológicos, físicoquímicos e microscópicos nos segmentos de cereais e amiláceos; água potável; leites de derivados; açúcares e derivados; cacau, chocolates e derivados; frutas e hortaliças: óleos e gorduras; café e chás; pães, biscoitos e massas; pescados; carnes e produtos cárneos; mel, gelados comestíveis; conservas ve­ getais, ovos; e rações. Segundo Skaf, esse laboratório ajudará as empresas a cumprir as normas técnicas estipuladas pelos órgãos reguladores do setor e também contribuirá para ampliar a qualidade dos

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produtos da indústria nacional.

ZAELI – PRODUTOS A BASE DE AVEIA

A aveia é um cereal rico em carboidrato, altamente nutritivo, além de ser ótima fonte fibra solúvel e insolúvel, ressalta a nutricionista da Alimentos Zaeli, Elis Regina. A fibra solúvel é responsável por diminuir a absorção de açúcar e gordura no nosso intestino e ainda fornece energia para as células. Já a fibra insolúvel da aveia regula o fluxo intestinal, ajudando a eliminar toxinas reduzindo o aparecimento de doenças como a diverticulite. “A aveia possui também antioxidantes que previnem o envelhecimento das células, sendo rica em vitaminas B1, B2, B3, E, e minerais como: cálcio, magnésio, ferro, zinco e enxofre”, afirma. Com tantos benefícios, nada melhor que preparar rápidas e deliciosas receitas que a Zaeli ensina, com a aveia. Sobre a Alimentos Zaeli A Alimentos Zaeli existe há mais de 40 anos e é uma das principais empresas da indústria alimentícia do País. Fundada no Paraná, possui 21 linhas de produtos e produz 180 milhões de quilos de alimentos por ano. A forte atuação em diversos estados do Brasil é possível por conta de filiais e centros de distribuição existentes em todo o País e pela sua rede de mais de 40 mil pontos de vendas, visitados semanalmente por ven­ dedores diretos, representantes e distribuidores. Mais informações: www.zaeli.com.br.

CANJICA DE MILHO HIKARI RENDE 242% A MAIS, SEGUNDO A PROTESTE

Marca também se classificou como muito bem na maioria dos quesitos avaliados A mais recente pesquisa do Proteste, órgão de defesa do consumidor que testou 13 marcas de canjicas, só veio reiterar a motivação que a Hikari, uma das maiores indústrias alimentícias do país, tem para oferecer ao seu consumidor o que há de melhor. O Proteste considerou a rotulagem, que avalia a qualidade de informações da embalagem, a classificação vegetal quando se trata da qualidade dos grãos e, ainda fizeram um teste de cocção sobre tempo de cozimento e o teste sensorial, onde o sabor, caldo e a consistência foram avaliados. A canjica de milho Hikari foi a que melhor se saiu na maioria dos quesitos. Seu rendimento foi de 242%, já que os grãos se expandiram 2,5% a mais do tamanho original. O sabor e a maciez também foram muito bem avaliados. Vale lembrar que a Hikari também tem em seu portfólio de produtos para essa doce data sazonal, pé de moleque, paçoca, amendoim, cural e inúmeras opções de milhos de pipoca, inclusive para microondas. Os chás de quentão e vinho quente também garantem que o arraiá seja imperdível. É a Hikari garantindo uma festa junina ainda mais saborosa e nutritiva. www.hikari.com.br



VILMA ALIMENTOS INVESTE R$ 300 MIL EM MACARRÃO INSTANTÂNEO INTEGRAL E LIGHT EM SÓDIO

Produto, rico em fibras, é um dos primeiros do mercado com redução de sódio e é a novidade da empresa ainda neste primeiro semestre de 2012. A Vilma Alimentos acaba de ampliar o portfólio de massas ao apresentar ao mercado e aos amantes de macarrão mais uma opção inovadora do produto – o macarrão instantâneo integral rico em fibras e light em sódio. A empresa investiu R$ 300 mil para implantar a nova linha que já estará à venda no mês de abril. Este é o terceiro produto lançado em 2012 – já foram lançados os refrescos em pó com os sabores graviola e jabuticaba. A nova versão foi desenvolvida como uma alternativa diferenciada, rápida e saudável para os clientes. “Uma das pre­ missas da Vila Alimentos é oferecer alimentos que façam bem à saúde de seus clientes”, destaca o vice-presidente de vendas e marketing da Vilma Alimentos, Cezar Tavares. O produto começa com uma produção de 50 toneladas por mês e, a médio prazo, deve atingir o volume de até 100 toneladas. Sobre a Vilma Alimentos A Vilma Alimentos faturou R$ 464 milhões em 2011, número 8% maior que em 2010. A empresa lançou mais de 80 produtos em 2.010. A produção da indústria foi de 230 mil tons em 2011. A força de vendas da empresa é formada por 600 agentes de negócios e a indústria conta com aproximadamente 1.880 funcionários.

SADIA LANÇA SEIS SABORES DE PIZZAS COM NOVA MASSA

Massa de toda a linha foi reformulada para ficar mais macia por dentro e com bordas levemente crocantes A Sadia amplia sua linha de pizzas congeladas com o lançamento de seis novos sabores. Ainda em fevereiro, consumidores de todo o país poderão encontrar os produtos nas opções: Marguerita, Portuguesa, Pepperoni e Mussarela com Bacon. Dentre os lançamentos, pela primeira vez, a marca apresenta versões “meia a meia”: Meia Mussarela/Meia Calabresa e Meia Mussarela/Meia Frango com Catupiry. Além dos lançamentos, toda a linha teve a massa reformulada para ficar mais macia por dentro e com a borda levemente crocante. “Nossas pesquisas com consumidores indicaram que essa é a textura de massa preferida”, destaca Eduardo Bernstein, diretor de Marketing de Cárneos da BRF, empresa detentora da marca Sadia. As embalagens também estão com novo layout, com destaque para uma fatia sendo retirada, o que garante mais appetite appeal (estímulo ao paladar). O e­xecutivo destaca ainda que os sabores lançados estão entre os mais pedidos nas pizzarias. O mercado de pizzas é o que mais cresce entre os congelados, concentrando-se principalmente na região Sul do país, responsável por 42% do volume total da categoria, segundo a Nielsen. Com os novos produtos, a empresa pretende expan-

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dir o consumo no restante do país, além de aproveitar o mercado já consolidado do Sul. Para apresentar os lançamentos aos consumidores, a Sadia fará uma ação em 240 pontos de venda espalhados pelo país. Ao comprar pizzas e pratos prontos da marca, o consumidor ganha uma bolsa térmica. São três diferentes modelos de bolsas (mão, pasta e tiracolo), que serão entregues conforme a quantidade de produtos adquiridos pelo consumidor. Ao todo, serão distribuídas 42 mil bolsas. Haverá ainda degustação dos lançamentos nos estabelecimentos participantes da promoção. Os outros sabores que compõem a linha e já estão no mercado são: Calabresa; Frango com Catupiry e Mussarela; Quatro Queijos; Mussarela; Presunto com Mussarela e Champignon; e Lombo com Catupiry e Mussarela. Com isso, o consumidor passa a ter 12 opções de pizzas da Sadia. SOBRE A BRF BRASIL FOODS A BRF Brasil Foods é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com marcas consagradas como Sadia, Perdigão, Batavo e Elegê, seu portfólio soma mais de 3.000 itens. A companhia atua nos segmentos de carnes de aves, suínos e bovinos, industrializados de carnes, margarinas e massas, além de ser uma das principais captadoras de leite e processadoras de lácteos do país.

JASMINE LANÇA PAPINHAS E PUREZINHOS ORGÂNICOS

Os pais e mães de bebês a partir dos seis meses de idade têm uma nova opção de alimentação para seus filhos - as Pa­ pinhas e Purezinhos Orgânicos Jasmine. São cinco sabores, sendo três opções salgadas – Purezinho de Abóbora, Batata e Milho; Purezinho de Macarrão com Ve­ getais (Abóbora, Batata, Milho e Brócolis) e Purezinho de Ve­ getais com Arroz e Quinoa – e duas de frutas – Maçã e Mix de Frutas (Maçã, Pêra e Banana), embaladas em potes plásticos de 113 gramas, que podem ser levados diretamente ao microondas, são 100% recicláveis, sem risco de quebra e livres da substância Bisfenol A. É um produto orgânico certificado conforme as novas regras de orgânicos do Ministério da Agricultura. Isso significa que é feito com ingredientes selecionados e orgânicos, livres de quaisquer substâncias nocivas à saúde.

CELAQUI PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

A Celaqui Produtos Alimentícios iniciou suas atividades em abril de 1994, pioneira na fabricação de massas folhadas congeladas, e durante estes 18 anos sobressaiu no desenvolvimento de produtos de primeira linha para o mercado institucional. Destaca-se pela produção de massas folhadas, bases de bolos, carolinas e afins, que vão ser a base de produtos confeitados em supermercados de alto nível e docerias finas, agregando valor e produtividade ao produto final. Fabrica também recheios salgados e molhos prontos que


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podem ser utilizados de várias maneiras em lanches, baguetes, coxinhas, esfihas e pratos quentes ou frios. Além dos produtos de linha, desenvolve e fabrica produtos alimentícios que atendem a necessidade específica do cliente, sempre com o mais alto controle de qualidade e sabor. Hoje está localizada em sede própria, na Rua Rodrigues Batista, 57 - Aclimação, São Paulo.

TATE & LYLE LANÇA AMIDOS EXTRASSECOS

A empresa de soluções para ingredientes e alimentos Tate & Lyle anunciou a ampliação de sua linha de amidos nativos com o lançamento dos amidos extrassecos MERIZET® 116 e MERIZET® 118, com baixo teor de umidade, em geral, de 5% a 7% respectivamente. As variedades extrassecas são utilizadas em massas congeladas, sopas desidratadas, massas, molhos, sobremesas e ou­ tras misturas secas. A empresa informa que o amido garante a estabilidade e tempo de validade do produto final, evitando desenvolvimento de umidade no produto durante o armazenamento. Os amidos extrassecos são fundamentais para as misturas secas vendidas nos mercados tropicais. Clotilde Feuillade, Gerente de Produtos Texturantes na Tate & Lyle Speciality Food Ingredients, comenta que há uma demanda cada vez maior por amidos extrassecos. As duas novidades de amido da Tate & Lyle são feitas a partir do milho não geneticamente modificado e fabricadas na unidade da empresa, na Holanda. Além de amidos modificados, a fábrica produz ainda amidos nativos com valor agregado, tais como os amidos granulados MERIZET® 150 e MERIZET® 158 para uso em doçaria e confeitaria.

YOKI LANÇA PIPOCAS COM BAIXO TEOR DE CALORIAS

Uma das principais marcas alimentícias do país, a Yoki Alimentos traz para o mercado as pipocas com baixas calorias, zero gordura trans e em pacotes individuais e com menor tempo de preparo. Em pacotes com apenas 100 calorias cada, as pipocas estão disponíveis nos sabores natural com sal e manteiga, os produtos são ricos ainda em fibras e são fontes de ferro. “Muitos consumidores seguem uma dieta balanceada, mas não querem deixar de saborear um produto gostoso. Essas novas versões de pipoca equivalem a uma quantidade de calorias similar ao consumo de apenas 12 unidades de amendoim ou 13 de babata chips e são feitas na medida certa, suficientes para se saciar”, afirma Gabriel Cherubini, vice-presidente da Yoki.

BOLO LOWÇUCAR

Empresa especialista no segmento de alimentos light, diet e zero açúcar, a Lightsweet inova e lança a formulação das Misturas para Bolo Zero Açúcar Lowçucar, com nova tecnologia

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que permite que a mistura seja preparada tanto no forno convencional quanto no microondas*(CORRIGIR- micro-ondas). Além dos tradicionais sabores já disponíveis no mercado, a empresa lançou também nova formula em um novo sabor, limão. O produto é aprovado pela Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD).

ARROZ PRETO TIO JOÃO COM APELO AOS BENEFÍCIOS À SAÚDE

O sabor marcante e as propriedades nutricionais estão entre as principais características deste arroz de origem chinesa, novo integrante da linha Variedades Mundiais Tio João, da Josapar. O Arroz Preto Tio João é um lançamento da linha Va­ riedades Mundiais da Josapar, empresa líder no mercado brasileiro de arrozes. A utilização desse arroz na culinária é milenar. Seu cultivo já era feito na China há mais de 4 mil anos e na época era conhecido como “Arroz Proibido” devido à restrição de seu consumo. As únicas pessoas que tinham acesso a este grão era o Imperador e os nobres, sendo que aos súditos era permitida a­penas a produção dos grãos. Mas esse arroz não é rico a­penas em história. Os aspectos nutricionais e os benefícios à saúde também merecem especial atenção. Uma pesquisa feita pelo Instituto de Agricultura de Campinas, vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura, revelou que essa variedade contém 20% mais proteína e 30% mais fibras do que a versão integral. As calorias são praticamente as mesmas – em 100 gramas, o preto traz 359 e o integral, 362. Com relação aos benefícios à saúde, o Arroz Preto Tio João é rico em flavonóides que possuem propriedades antioxidantes, além de ser um produto utilizado na prevenção de diversas doenças, por exemplo, doenças cardíacas e diabetes. As características peculiares desse arroz despertam cada vez mais o interesse dos consumidores também no Ocidente, onde já é possível encontrar uma série de receitas que o utilizam como base. O aroma e o sabor acastanhados são de aguçar o paladar. Os grãos curtos, arredondados e macios, com coloração preta quando crus, tornam-se roxos após o cozimento, conferindo visual marcante. O Arroz Preto Tio João não precisa ser lavado ou escolhido. O produto é disponibilizado em embalagens de 500 g e pode ser encontrado nas principais redes varejistas do país. www.josapar.com.br | SAC: 0800 53 18 00 SOBRE A JOSAPAR Produzindo qualidade desde 1922 e líder nacional do mercado de arroz, possui sede em Pelotas (RS) e filiais em Recife (PE) e Itaqui (RS). Além do tradicional Arroz Tio João, a Josapar está presente no mercado com o arroz e o feijão Meu Biju, a linha de alimentos de soja SupraSoy, entre outras marcas, como Beleza, Exato, Tio Mingote e No Ponto. www.josapar.com.br



TREINAMENTO

AMERICAN BAKING INSTITUTE NO BRASIL Devido a importância deste projeto para a Panificação Brasileira, entidades como ABIP, ABIEPAN, ITAL e MAX FOODS COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL (Revista Cerealtec e Revista Panificação Brasileira) estão apoiando esta iniciativa. Nossa equipe jornalística entrevistou o empresário, Paulo Roberto Cavalcante, para conhecer como será a atuação da AIB no Brasil e o que está sendo oferecido.

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Cerealtec - O que é a PMAN? O que motivou essa ação?

Manipulação de produtos

Revista Cerealtec - O que é a American Baking Institute - AIB? Paulo Cavalcante - A AIB é a melhor escola de panificação do mundo; é nesta escola onde são treinados todos os ge­ rentes de todas as plantas da BIMBO, que é a maior empresa de panificação do mundo e também a YAMAZAKI, a segunda maior empresa de panificação do mundo. Existe pelo menos uma pessoa de cada um dos países do planeta treinados pela AIB; A escola funciona desde 1919 e atualmente está no Estado de Kansas, nos EUA; esse estado é um polo de pesquisa na área de cereais e alimentos.

Paulo - A PMAN é uma empresa de ingredientes para panificação que foi fundada há 15 anos; desde 2006 a empresa iniciou uma trajetória de buscar novos mercados e inclusive internacionalizar a empresa; hoje possuímos uma filial nos EUA, em Miami e estamos abrindo uma segunda filial em Lima no Peru, além de exportarmos para mais 7 países; A principal motivação para trazermos esta escola para o Brasil é ajudarmos a difundir a ciência da panificação e proteger nossas empresas, ajudando-as a se perpetuarem no tempo! Há países com praticamente monopólio na fabricação de produtos panificados, e o que estamos fazendo é incrementando o nível tecnológico de nosso mercado para que as mesmas se preparem para uma concorrência mais acirrada ; Da mesma forma que a nossa presidenta Dilma foi aos EUA fechar uma parceria com Harvard e MIT, fizemos o mesmo no nível da panificação; trouxemos a HARVARD da panificação para o Brasil ! Hoje há uma demanda muito grande de profissionais para o setor de panificação. O setor vem crescendo a um nível de 2 dígitos há alguns anos, porém a velocidade de crescimento do número de profissionais treinados e capacitados não acompanha este ritmo. Por trás de um pão há muita ciência e a maioria dos profissionais atua de forma empírica, com conhecimentos adquiridos na prática, mas não possuem uma base científica nem tampouco metodológica que os ajude na tomada de decisões. O domínio de matérias como manipulação de farinhas, fermentos, enzimas, gorduras, desde que se conheça tecnicamente como se inter-relacionam cada uma destas variáveis, dará as empresas do setor ferramentas para que se perpetuem os seus negócios; a gestão também será considerada neste curso, portanto formaremos gerentes e técnicos de alto nível! A concorrência externa está chegando ao Brasil de uma forma impressionante, principalmente por conta da crise na Europa e Estados Unidos. • Indústrias de pães industrializados, pães e massas congeladas, gorduras e chocolates chegam ao Brasil, gerando concorrência entre as similares do setor; • As indústrias hoje concorrem com as padarias, pois produzem em escala com um custo e qualidade muito baixos; • Os supermercados concorrem com as padarias e também já utilizam técnicas de centrais de fabricação para obter ga­ nhos de escala Enfim, formar gestores e técnicos de alto nível e principalmente multiplicadores de know how e tecnologia dentro das empresas é a razão disso tudo! Cerealtec - Como você detalharia os cursos a distância? Paulo - A PMAN estará oferecendo 3 possibilidades de cursos 51


para os brasileiros: 1. CURSO A DISTÂNCIA: É chamado “ Applied Baking Technology”, ou tecnologia aplicada a panificação: o curso é comprado e enviado pelo correio; são livros individuais, com nome de usuário e senha; o aluno estuda em casa ou no lugar que quiser e presta uma prova pela internet; caso seja aprovado recebe o certificado de participação e aprovação. Todo o curso e provas serão realizados em Português 2. CURSO PRESENCIAL: são chamados de “Seminários Internacionais”: compostos de 4 módulos de 3 dias, a serem rea­ lizados nos meses de julho, novembro, fevereiro/13 e maio/13: a. Pães básicos e função dos ingredientes – Julho/12 b. Pães especiais e artesanais – Novembro de/12 c. Controle de Processos e solução de problemas – Feve­ reiro de 2013 d. Gestão Aplicada a Panificação – maio/13 O aluno precisará prestar uma prova em cada um dos módulos e, além disso, também precisará fazer o curso a distância e prestar a prova pela Internet; caso aprovado receberá um certificado internacional de panificação, que inclusive poderá ser utilizado como pré-requisito para o curso de residentes, realizado nos EUA. Aproximadamente 50% do curso é teórico e 50% prático.

Laboratório AIB

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3. CURSO DE RESIDENTES: este curso é de 16 semanas e é realizado nos EUA em inglês, onde recomenda-se proficiência em inglês com nível TOEFL 40 ou TOIC 450. É possível pleitear bolsas de estudo para este curso. Vale ressaltar que o objetivo do curso é aumentar o nível tecnológico da panificação, portanto os professores servirão como verdadeiros “coaches” ou treinadores/aconselhadores; é utilizada metolodogia de ensino de alto nível para trei­ namento de adultos.

Cerealtec – A Max Foods atua no setor de comunicação, pesquisa e treinamento. Qual a importância de tê-la como parceira? Paulo - Entendo que o papel da Max Foods Comunicação Em-

presarial, neste projeto é nos ajudar a conscientizar o mercado da necessidade de intercambiarmos tecnologia , formarmos multiplicadores de conhecimento e de que as empresas podem ganhar muito dinheiro com isso! O conhecimento acumulado em toda a cadeia produtiva, desde a produção da farinha, passando por ingredientes e finalmente nos produtos panificados, garante ao projeto um canal aberto de comunicação com todo o setor! Contamos com a ajuda da Max Foods !

Aula de donuts


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livros Tecnologia de Alimentos Editora: Atheneu Autor: JOSE EVANGELISTA Origem: Nacional Ano: 1989 Edição: 2 Número de páginas: 652 Acabamento: Capa Dura

Sinopse Este livro apresenta textos básicos e introdutórios, verdadeiro guia para os principais estudos sobre alimentos. Sua linguagem é clara e de fácil assimilação, e suas definições, precisas e adequadas. Para que se chegue aos mais íntimos segredos de qualquer ciência, é imprescindível, em primeiro lugar, reter os seus conceitos fundamentais. Dentro desta concepção o livro foi construído: primeiro, os fundamentos, em seguida, seus efeitos e conseqüências, e, finalmente, suas aplicações práticas. Pelo seu conteúdo e por suas características didática, o livro está indicado para os cursos de graduação de tecnólogos, nutricionistas, nutrologistas e todo pessoal envolvido no preparo e na conservação e embalagem de alimentos.

Indústrias Alimentares: Aditivos e Tecnologia Editora: Escolar Autor: FERNANDO LIDON & MARIA MANUELA SILVESTRE Origem: Nacional Ano: 2007 Edição: 1 Número de páginas: 359 Acabamento: Brochura Sinopse Esta obra concretiza uma abordagem tendencialmente globalizante, no âmbito da tecnologia alimentar. Concilia exigências específicas na docência, e na discência, obedecendo a um esquema conceptual essencialmente prático e, vocacionado

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para uma caracterização da produção à fileira, adoptando uma perspectiva holista, à escala industrial. O livro, enquanto instrumento didáctico para professores e estudantes, fomenta o conhecimento científico. Os docentes geralmente, preferem um livro que integre um desenvolvi­mento inserido nas unidades didácticas. Os estudantes, por sua vez, necessitam de uma obra de leitura fácil, sistematizada, com múltiplos exemplos, elucidativos e objectivos, para além de exercícios que lhes confira uma aprendizagem efectiva. Neste contexto, no seguimento de alguns aspectos introdutórios de carácter nutricional, apontam-se situações padronizadas no âmbito da microbiologia e conservação dos alimentos; catalogam-se e caracterizam-se os aditivos alimentares autorizados em Portugal; apontam-se factores referências para a criação de indústrias alimentares; discriminam-se diversas linhas de produção ligadas ao desenvolvimento de produtos de origem animal e vegetal, consideradas com maior relevância na alimentação dos portugueses.

Microbiologia de Alimentos Editora: Artmed Autor: James M. Jay Ano: 2005 Edição: 6 ISBN: 85-363-0507-X Páginas: 712 Acabamento: Brochura

Sinopse Microbiologia de alimentos focaliza a biologia geral dos microrganismos que são encontrados nos alimentos, explorando os elementos fundamentais que afetam sua presença, sua atividade e seu controle. Esta nova edição inclui capítulos sobre: • preservação de alimentos em atmosferas modificadas • alta pressão e campo elétrico pulsado • biologia e metodologia de controle dos patógenos alimentares.


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teses e trabalhos científicos Título em português Obtenção de Barra de Cereais Adicionada do Resíduo Industrial de Maracujá Trabalho elaborado com apoio financeiro da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (Processo Nº CUP 59431/00413/2005-80). Autor: Ivonete Quaresma da Silva - Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos – Curso de Mestrado – Universidade Federal do Pará – UFPA – 66075-900 – Belém – PA – Brasil.

isotermas do tipo II, e o modelo GAB mostrou-se apropriado para predizer as isotermas do produto. Foi observado, também, o aumento do teor de polifenóis totais da barra, com o aumento da quantidade de resíduo adicionado.

Título em português Avaliação do Teor de Produtos da Reação de Maillard (PRM) em Cereais Matinais e Café

Autor: Brenda Cristina Freitas de Oliveira - Engenheira de Alimentos – UFPA – 66075-900 – Belém – PA – Brasil.

Autor: Shibao, Julianna.

Autor: Alessandra Santos Lopes e Rosinelson da Silva Pena - Departamento de Engenharia Quimica e de Alimentos – Faculdade de Engenharia de Alimentos – Instituto de Tecnologia – UFPA – 66075900 – Belém – PA – Brasil. E-mail: rspena@ufpa.br.

Fonte: São Paulo; s.n; 2010. 101 p. ilus, tab, graf. Idioma: pt. Tese: Apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutrição para obtenção do grau de Mestre.

Resumo em português O mercado de barras de cereais tem crescido bastante nos últimos anos, devido à tendência do consumo de alimentos saudáveis. A fibra alimentar, importante componente das barras, proporciona vários benefícios à saúde, e resíduos industriais como o do maracujá são ricos neste constituinte. O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento do resíduo industrial do maracujá amarelo na formulação de barra de cereais, buscando desenvolver um produto com boa aceitação sensorial, seguro e estável. As barras foram processadas pelo método de mistura, deposição e laminação. A quantidade do resíduo industrial adicionado variou de 0% a 40%, em relação à aveia em fl ocos. Cinco formulações foram elaboradas e avaliadas quanto à composição química, características físicas, comportamento higroscópico e aspectos sensoriais. A análise sensorial mostrou que a adição de até 30% do resíduo industrial de maracujá amarelo na barra de cereais apresentou boa aceitação. Além disso, a adição do resíduo às barras provocou um acréscimo do teor de fi bras totais, que variou de 6,6% a 10,4%, e um aumento da força de ruptura do produto (textura). As barras apresentaram boa estabilidade higroscópica,

Resumo em português Produtos intermediários da reação de Maillard e da peroxidação, como os compostos dicarbonilicos, reagem facilmente com grupamentos aminas de proteínas e acidos nucleicos levando a modificacoes biológicas que podem resultar em patologias observadas no diabetes, aterosclerose e doencas neurodegenerativas. O consumo de Produtos da Reacao de Maillard (PRM) aumentou nas ultimas décadas e ha evidencias de que estas substancias sao absorvidas e podem tomar parte em processos patológicos, embora ainda não haja consenso sobre os possíveis efeitos deleterio a saude a partir do aumento de sua ingestão. Ressalta-se a necessidade de estimar o consumo destes PRMs a partir de dados sobre os conteudos e a ingestão habitual do alimento em questão como cereais matinais e cafe. Objetivos: a) validar metodologia para quantificar indicadores da reacao de Maillard: hidroximetilfurfural (HMF), furosina (FUR), carboximetilisina (CML) e Compostos Intermediários Fluorescentes (CIF) em cereais matinais (flocos e granola) e café; b) avaliar se ha diferenças nos

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teores desses compostos nas diferentes marcas destes produtos comercializados em Sao Paulo; METODOLOGIA: Foram analisados dois lotes de três marcas de cereais do tipo flocos, três marcas de cereais do tipo granola e cinco marcas de café presentes em 100 por cento dos hipermercados visitados no município de Sao Paulo. A validação da metodologia para quantificação, empregando HPLC, consistiu no calculo da exatidão (recuperacao), repetibilidade e sensibilidade para os compostos: HMF e FUR. Foram determinados os teores de CIF por espectrofotometria de fluorescência e os teores de CML por teste imunoen­ zimático. RESULTADOS: Os métodos de determinação de FUR e HMF foram validados conforme o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e 9 Qualidade Industrial (INMETRO). O teor médio de CIF livre e total foram maiores para as amostras de café, com media de 232CIF/mg e 765CIF/mg respectivamente.

Título em português Avaliação da Qualidade de Refeições Infantis IIndustrializadas, Atraves do Uso de Técnicas de Microscopia Autor: Ferreira, Lisie. Fonte: São Paulo; s.n; 2006. [49] p. Idioma: pt. Tese: Apresentada a Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Curso de Nutrição para obtenção do grau de Mestre.

Resumo em português A enumeracao de bacterias e fungos, em alimentos termicamente processados, tem pouca importancia como um indicador da qualidade da materia-prima crua utilizada, bem como da presenca de qualquer condicao sanitaria inadequada, pois a maioria destes microrganismos sao destruidos durante o processamento. Desta maneira, tecnicas de analises microscopicas poderiam trazer informacoes uteis sobre a producao, processamento, armazenamento e distribuicao do produto final, uma vez que a presenca de materias estranhas esta associada com praticas inadequadas de producao. Tendo em vista estas questoes, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microscopica de refeicoes infantis industrializadas, salgadas e doces, destinadas a lactentes e criancas de primeira infancia. Foram adquiridas 30 amostras de sopinhas e 60 de papinhas de diferentes lotes de fabricacao destinadas a lactentes e criancas de primeira infancia. As sopinhas foram classificadas em: tipo 1 (51): carne com arroz e caldo de feijao; tipo 2 (52): caldo de feijao com arroz, beterraba e legumes e tipo 3 (53): carne, legumes e macarrao. Duas marcas (A e B) de papinhas foram adquiridas. As pa­p inhas da marca A foram classificadas em: tipo 1 (A1): goiaba; tipo 2 (A2): banana com aveia e tipo 3 (A3): cereais, maca, mamao, maracuja e mel. Ja as da marca B foram classificadas em: tipo 1 (81): pessego; tipo 2 (82): maca e tipo 3 (83): banana, pessego e aveia. As amostras foram analisa-

das segundo a metodologia descrita pela Association of Official Analytical Chemists (AOAC) para sujidades leves, filamentos micelianos e identificacao histologica a fim de visualizar os ingredientes vegetais e animais que compunham cada alimento analisado. Fragmentos de insetos foram as unicas sujidades encontradas nas amostras analisadas. Encontrou-se um fragmento de inseto em 10 por cento (1/10) de amostras de 51, 30 por cento (3/10) de 52 e 30 por cento (3/10) de 53. Em 10 por cento (1/10), 20 por cento (2110) e 20 por cento ...(AU)

Título em português Impacto da Fortificação das Farinhas com Ferro no Controle da Anemia em Gestantes: Estudo em um Serviço Público de Saúde do Município de São Bernardo do Campo Autor: Leticia Cristina Abreu Fonte: Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública – 2009 Tese: Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Nutrição em Saúde Pública para obtenção do título de Mestre em Ciências

Resumo em português A anemia por deficiencia de ferro e a desordem nutricional de maior prevalencia tanto em paises desenvolvidos como em paises em desenvolvimento. Criancas pequenas e mulheres em idade fertil sao grupos populacionais mais expostos a esta deficiencia. Objetivo - Comparar o perfil de concentracao de hemoglobina das gestantes atendidas em um servico publico de saude de Sao Bernardo do Campo, no periodo anterior a implantacao do programa de fortificacao das farinhas de trigo e de milho com ferro e apos pelo menos um ano de sua efetiva implantacao. Metodos - Trata-se de um subprojeto do estudo Impacto da Fortificacao das farinhas de trigo e de milho com ferro e acido folico, na concentracao de hemoglobina de gestantes atendidas em servicos de saude da rede publica. Este estudo utilizou dados secundarios coletados de prontuario das gestantes frequentadoras do Programa de Atendimento Pre-Natal do municipio de Sao Bernardo do Campo. A amostra foi constituida por dois grupos: GRUPO NAO FORTIFICADO (NF) formado por gestantes que frequentaram os servicos de pre-natal e tiveram o parto realizado antes de junho de 2004, e GRUPO FORTIFICADO (F) - formado por gestantes cuja data da ultima menstruacao (DUM) foi posterior a junho de 2005. O diagnostico de anemia foi efetuado pela [Hb] segundo criterio unico da OMS; e de acordo com modelos de evolucao de Hb por idade gestacional de gestantes nao anemicas e nao ferro deficientes e recebendo ferro suplementar durante todo o periodo gravidico. A severidade da anemia foi classificada segundo o nivel de [Hb]: grave - abaixo de 7,0 g/dL; moderada - entre 7,0 g/dL e 10,0 g/dL; leve - niveis entre 10,0 g/dL e 11,0 g/ dL. Resultados A classificacao do estado nutricional apontou em ambos os grupos diminuicao da desnutricao.e aumento do sobrepeso/obesidade. A prevalencia de anemia foi de 14,3 por cento no Grupo NF e de 8,1 por cento no

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Grupo F sendo essa diferenca estatisticamente significativa. A anemia severa esteve ausente e...(AU)

Título em português Caracterização e Avaliação Sensorial de Barra de Cereais Funcional de Alto Teor Protéico e Vitamínico Autor: Daniela G.C. Freitas e Roberto H. Moretti Fonte: Faculdade de Engenharia de Alimentos, Departamento de Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas, Cidade Universitária Estadual de Campinas, Cidade Universitária “Zeferino Vaz” – 2006

Resumo em português Barras de cereais foram introduzidas no mercado há cerca de uma década como alternativa “saudável” de confeito. Concomitantemente, alimentos como a soja, ricos em vitaminas e minerais e com propriedades antioxidantes vêm recebendo grande aplicação em produtos de alegação funcional, pois previnem contra doenças cardiovasculares e crônico-degenerativas. Considerando o crescimento do segmento de barra de cereais no setor de alimentos, desenvolveu-se uma formulação de barra de cereais de alto teor protéico e vitamínico, à base de proteína de soja texturizada, gérmen de trigo e aveia, enriquecida de ácido ascórbico e acetato de α-tocoferol. As matérias-primas e a formulação fnal da barra de cereais foram submetidas a análises para caracterização e três formulações, variando o teor de ácido ascórbico, foram avaliadas quanto à preferência sensorial e intensidade ideal de doçura e acidez. A proteína de soja texturizada utilizada apresentou elevados teores dos oligossacarídeos rafnose e estaquiose (1,92 g/100 g e 4,66 g/100 g) e de isofavonas totais (283,49 mg/100 g) se comparados ao grão, farinha integral e isolado protéico. A formulação final da barra de cereais apresentou 15,31% de proteína e elevado teor de vitamina E (118,0 mg/100 g) e minerais como fósforo, ferro e manganês. A formulação adicionada de 1,1 g/100 g de ácido ascórbico obteve maior preferência sensorial diferindo das demais amostras (p≤0,05).

Título em português Caracterização Química de Cariopses de Aveia (AVENA SATIVA L) da CULTIVAR UPF 18 Tese: Da dissertação de mestrado apresentada à Universidade Fe­ deral de Pelotas. Autor: Fernanda Hart Weber - Curso de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial- UFPel. Av. Buarque de Macedo 1011, CP 33. CEP 13075-000, Campinas, SP. Autor: Luiz Carlos Gutkoski - CEPA- Universidade de Passo Fundo. Cx. Postal 611, CEP 9900-970, Passo Fundo, RS. Autor: Moacir Cardoso Elias - DCTA- Universidade Federal de Pelotas Cx. Postal 354, CEP 96010-900, Pelotas, RS.

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Resumo em português O presente trabalho teve por objetivo caracterizar quimicamente uma nova cultivar de aveia, a UPF 18, recomendada pela Comissão Brasileira de Pesquisa de Aveia. Grãos de aveia da safra agrícola de 1999 foram descascados, as cariopses moídas em granulometria inferior a 0,250mm e a farinha avaliada quanto à composição centesimal, composição em aminoácidos, composição em ácidos graxos, índice de solubilidade de nitrogênio, digestibilidade da proteína in vitro, escore químico e energia metabolizá­ vel. A cultivar estudada apresentou alto teor de proteínas (15,07%). Os teores de fibra alimentar solúvel e insolú­ vel foram relativamente altos (5,59 e 7,73%), respectivamente, e, conseqüentemente, o teor de amido foi baixo (41,00%). A composição em aminoácidos foi semelhante ao padrão teórico da FAO, sendo a lisina o primeiro aminoácido limitante. A cultivar apresentou altas concentrações de ácidos graxos insaturados, onde o linoléico, oléico e palmítico representam 96,06% do total. A digestibilidade da proteína in vitro foi de 98,86%, o escore químico de 52,20%, o índice de solubilidade de nitrogênio de 20,24% e a energia metabolizável foi de 326,56kcal/ 100g.

Título em português Perfil Sensorial e Aceitabilidade de Diferentes Marcas de Pão Integral Autor: Nina Waszczynskyj - Mestranda do Programa pós-graduação em Tecnologia de Alimentos - UFPR Autor: Patrícia T.P.S. Penteado - Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos - Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR. Autor: Vanessa Kalluf - Professora Doutora do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Paraná, Curitiba-PR.

Resumo em português No presente estudo, quatro marcas de pães comerciais produzidos com farinhas e grãos integrais foram avaliadas através de testes sensoriais, objetivando determinar a e­x istência ou não de diferenças de sabor entre as mesmas e também a amostra preferida pelos julgadores. Quatro amostras foram avaliadas por uma equipe de dez julgadores. As mesmas foram avaliadas em relação ao sabor utilizando-se os testes de comparação múltipla e de ordenação. No primeiro teste, os valores variavam de 1 (extremamente melhor que o padrão) até 9 (extremamente pior que o padrão). Já no teste de ordenação, o número 1 referia-se à amostra mais preferida, sendo o número 4 a amostra menos preferida. Os resultados foram obtidos pela análise da variância, seguida do teste de Tukey. As amostras apresentaram diferenças significativas ao nível de 5%, e a amostra C, contendo farinha de trigo integral (19%) e farinha de centeio integral (9%), foi a preferida pelos julgadores.


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