Revista Mercado Sorveteiro 4ED

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Editorial Dia 23 de setembro - Dia Nacional do Sorvete O Dia Nacional do Sorvete acon­ tece todos os anos no dia 23 de setembro e se tornou uma oportu­ nidade muito especial para os em­ presários do ramo divulgarem os benefícios dessa super delícia. Todos ligados ao setor comemo­ ram o Dia Nacional do Sorvete com seus clientes, tornando ainda mais válida a data. Esses tipos de marcos são impor­ tantes pois unem todos da cadeia, desde os fabricantes de equipa­ mentos, matérias primas, insumos, embalagens etc., até o ponto final de contato com os consumidores. Inclusive, estes, devem e precisam

ser muito apoiados com campa­ nhas em parceria. Afinal, ir a sorveteria preferida ou consumir sorvetes em casa é positivo para todos. Em todo o Brasil, centenas de sorveterias comemoram todos os anos o Dia Nacional do Sorvete, distribuindo sorvetes em escolas e em sua comunidade. Nesta edição, vários empresá­ rios e profissionais, ligados ao setor, dão seus depoimentos e homena­ gens pelo Dia Nacional do Sorvete. Com o mercado aquecido e bus­ cando emparelhar com as tendên­ cias modernas de alimentação, colo­

camos em suas mãos essa edição recheada de temas importantes. Chamo a atenção para a última parte da matéria “Sorvete, um Negócio Rentável”, plenamente tratado em três edições pelo Sr. Amadeu Gonçales Filho, diretor da Artegel e grande especialista no setor. Sem dúvida, um material preciso de análise e aprofunda­ mento de conhecimento. Parabéns a todos que fazem o sucesso do Mercado Sorveteiro.

Executivos de Vendas Karen Ponce marketing@maxfoods.com.br Karla Galante karla@maxfoods.com.br Edilene Niebuhr edilene@maxfoods.com.br J. C. Antonelli antonelli@maxfoods.com.br Atendimento ao Leitor Lidia Araújo sac@maxfoods.com.br Revisão Vivian Navarro Vargas Brandão assineja@maxfoods.com.br Direção de Arte Marusia Saraiva marusiasaraiva@gmail.com Foto Capa © Corinna Gissemann|Dreamstime.com

Fale com a redação Rua Teodoro Sampaio, 352 cj 103 - Pinheiros CEP 05406-000 - São Paulo - SP (11) 2507-3916

Boa leitura! Augusto Cezar

Expediente Edição 4 - Ano 1 Tiragem 15.000 exemplares Diretor Augusto Cezar de Almeida Neto Conselho Editorial Darcy Mendes Geraldo Dellano Luiz Farias Pery Carvalho Wagner Santana Jumar Pedreira Alexandre Pereira Marcio Rodrigues Coordenadora Edilene Niebuhr edilene@maxfoods.com.br

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Os artigos publicados são de di­ reito reservado dos autores. Para a reprodução do todo ou parte con­ sulte sobre pedido de autorização.


Imagem: Kanko

Sumário 04 Editorial/Expediente 06 Mercado - Sorvete, um negócio rentável 12 Especial Fispal - A vez das italianas 14 Especial Fispal - Entrevista: Bigatton 18 Especial Fispal - Entrevista: Montebianco 20 Especial Fispal - Entrevista: Alphagel 22 Especial Fispal - Mil Mix apresentou seu novo sócio Edu Guedes 24 Especial Fispal - Doremus expõe sua linha de ingredientes para sorvetes 25 Especial Fispal - Robofusion, A Inovação das Vending Machines 26 Especial Fispal - Super Mix de Ribeirão Preto expõe na Fispal 28 Especial Fispal - Espaço Ilha Confeitaria Brasil 30 Especial Fispal - Vila do Pão teve palestra voltada para o setor de sorvete 32 Homenagens ao Dia Nacional do Sorvete 39 Eventos - 2 encontro dos sorveteiros itapolitanos 40 Eventos - Equipe Itápolis conquista o 3 Lugar no III Campeonato Nacional “Sorveteria Brasileira” 42 Eventos - 2 Seminário de Sorveteria e Confeitaria de Itápolis 43 Eventos - Giordani dá aula prática sobre monoporções 44 Eventos - 13a edição - Indústria sorveteira 48 Eventos - Agagel - Legislação ambiental e boas práticas de fabricação abrem Jornada do Sorvete 50 Eventos - Palestra sobre tendências de mercado atrai cerca de 100 pessoas 51 Eventos - Vanessa Distribuidora promove o 17 Encontro de Sorveteiros 52 Sorveterias no Brasil 54 Notícias do Mundo Gelado 58 Receita - Cobertura mágica para sorvete 0

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MERCADO

Sorvete,

um negócio rentável Texto: Amadeu Gonçales Filho

“Nossa série, apresentando a rentabilidade do mercado de sorvete, encerra nesta edição. Como vocês pu­ deram ver, o cenário econômico brasileiro é muito promissor também para este setor. Ingressar em qualquer negócio é necessário fazer pesquisa de mercado, avaliar a concorrência, verificar o público, ter o produto, ade­quar o preço, determinar o ponto comercial, tornar conhecida a sua marca, enfim, uma infinidade de itens que envolve a gestão comercial da empresa. Há várias instituições que auxiliam nesta empreitada, mas se quiser acertar o passo desde o início, saiba onde buscar informações e escolher os parceiros.” (Edilene Niebuhr – coordenadora da revista Mercado Sorveteiro)

Investimento inicial

O

s valores abaixo relacionados foram apurados para uma empresa instalada na cidade de São Paulo, em um bair­ ro de classe média. Esses números deverão ser encarados apenas

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como exemplo, uma vez que di­ versos fatores poderão alterá-los. Os quadros abaixo poderão ser preenchidos com valores apurados na região onde o empreendimento será instalado. Sugerimos uma consulta a seu


pamentos e instalações para im­ plantação de uma sorveteria poderá variar entre R$ 40.000,00 e R$ 100.000,00 dependendo de como você estruturar seu negócio.

Condições de pagamento

Todos os equipamentos podem ser adquiridos através de linhas de crédito do mercado, tais como: • Leasing • Finame • SEBRAE • Financiamento direto da fábrica • Proger

Imagem: www.sxc.hu

Legislação

contador ou mesmo ao SEBRAE para montagem da tabela especí­ fica de seu negócio com a simu­ lação do lucro esperado, dentro da configuração que você der ao seu negócio. O investimento inicial em equi­

Registro em órgãos públicos: Ins­ crição na prefeitura apresentando o Contrato Social (registrado em cartório), o contrato de Locação ou escritura de propriedade do imó­ vel, com a localidade previamente pesquisada quando à permissão de atividade: CGC – emitido pela Secretaria da Receita Federal: có­ pia do RG e CIC do empreende­ dor, registro na Junta Comercial e Secretaria da Fazenda Estadual. A legislação referente à indús­ tria de alimentos consta no Código Sanitário da Secretaria de Estado de Saúde. Decreto Nº. 12.342, capitulo XXIV, artigos 277 a 322 de 27 de setembro de l978, sobre os estabelecimentos comerciais e industriais de gêneros alimentí­ cios (fabricação, manipulação, comer­cialização e armazenagem), complementado pelo Decreto Nº. 12.488 de 20 de outubro de 1978, onde constam as normas técnicas especiais sobre alimentos e bebidas. O local ficará sujeito à fiscalização das autoridades sani­ tárias federais, estaduais e mu­ nicipais. As instalações do estabe­ lecimento deverão estar de acordo com as especificações da CETESB e do Corpo de Bombeiros. No caso de placas de identifi­ cação do estabelecimento, será

necessário fazer o licenciamento junto ao CADAM. Finalmente, é importante que o empreendedor tenha conhecimento do Código de Defesa do Consu­ midor, para melhor adequar seus produtos às normas estabelecidas.

Etapas de produção

• Eleição de matérias primas • Cardápio de Sabores (mínimo 16 sabores)

Sabores

• Creme • Crocante • Passas ao rum • Chantilly • Flocos • Abacaxi • Coco • Doce de Leite • Doce de Leite com passas • Doce de Leite com cerejas • Chocolate • Limão • Morango • Ameixa • Pistache • Milho Verde • Chocolate com cerejas • Maracujá Novidades • Leite condensado • Lambada • Feitiço • Nozes • Kiwi • Chocolate e madrilena • Abacaxi ao creme • Creme ao café • Chocolate Branco com cereja • Brigadeiro • Bariloche • Torrone • Azul do Céu • Napolitano • Uva • Damasco • Sensação • Prestígio

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Imagem: Kanko*

• Framboesa • Gianduia • Café • Laranja ao creme • Morango Especial

Preparação da mistura

• Pasteurizada: É o mesmo equipamento para pas­ teurizar a mistura do sorvete. • Maturação: É a segunda etapa da produção. A maturação deve ser feita à tempe­ ratura de geladeira de 4°C a 6°C. Tempo mínimo: 03 horas Tempo ideal: 12 horas Tempo máximo: 36 horas • Equipamento para maturação: No próprio pasteurizador Em tinas de maturação • Congelamento (bater o sorvete): Uma vez preparada a mistura e após estar maturada, deverá ir

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para a produtora. • Armazenamento: O sorvete sai do equipamento a (-) 6°C e deverá rapidamente chegar a (-) 12°C. O freezer de armazenamento deve estar na temperatura de (-) 18°C a (-) 20°C. • Comercialização: Temperatura de comercialização deve estar entre (-) 12°C e (-) 15°C para facilitar a manipulação. Nunca usar o mesmo freezer para estocagem e venda.

Equipamentos Necessários

Para a menor sorveteria, com ca­ pacidade para produzir em média 270 litros de sorvete por dia: 1 Pasteurizador 1 Produtora descontínua modelo automática com mínima capaci­ dade para 30/40 litros por hora. 1 Torre de resfriamento

2 Freezers para estocagem 3 Freezers de venda 1 Liquidificador 1 Geladeira doméstica 1 Fogão 1 Filtro de água 1 Mesa de trabalho

Espaço físico

• Uma Cozinha: Com pelo menos 20 m². O ambiente de produção de uma sorveteria artesanal se parece muito com uma cozinha. Serão necessários: 01 Liquidificador industrial 01 Filtro de água industrial 01 Produtora de sorvetes • A Loja Deverá ser: Bem localizada Arejada Confortável Cores Alegres Limpa


Decoração simples Boa comunicação visual Um ponto de venda deverá ter no mínimo de 30 a 40 m².

• Estabilizante – de 0,5 a 1% • Aroma – de 1 a 2% • Fruta – de 10 a 20%

Como julgar o produto

Trata-se de um conjunto comple­ to com unidade pasteurizadora, com capacidade para produção de 600 litros de sorvete/dia. Ideal para sorveteria de porte médio, com possibilidade de manter pos­ tos de revenda.

• Textura - cremosa e amanteigada • Corpo - firme sem descongelo rápido • Acidez - corrigida • Cor - definida, firme • Sabor - definido e identificado • Aroma - definido • Apresentação - boa

Composição

Um sorvete de leite (creme) pos­ sui basicamente açúcar, glucose, leite em pó, estabilizante, aroma, corante, fruta, gordura vegetal ou creme de leite.

Porcentagem dos produtos

• Gordura - de 5 a 10% • Leite em pó – de 9 a 11% (proteínas) • Açúcar - de 15 a 18%

Projeto

Equipamentos necessários: 1 Pasteurizador automático, com emulsor 1 Produtora descontinua de sor­ vete, modelo horizontal com ca­ pacidade para 60 litros de sor­ vete/hora. 4 Freezers armazenadores, mode­ lo THC 400 ou similar com capaci­ dade para 400 litros. 2 Freezers expositores, modelo THG com capacidade para 300 litros.

1 Liquidificador de 10 litros. 1 Filtro de água de 300 litros. 1 Balança de até 15 kg. 1 Fogão 1 Geladeira tipo doméstica. Observação: Para este caso, a es­ trutura permite colocar pontos de revenda. Neste caso o investimento será de 01 freezer, que normal­ mente é vendido a preço de custo ao cliente ou até emprestado. Ou­ trossim, isto compensa, se este pon­ to vende a média de 10 litros/dia (80 sorvetes). Para os pontos de revenda, a política de preço deverá ser diferente.

Material indispensável para colocar em funciona­ mento a sorveteria

• Acessórios 3 Colheres para sorvete (tipo concha) 1 Hot Fudge (aparelho de balcão para cobertura de chocolate)


1 Porta copos 70 Baldes plásticos (para ­acondicionar o sorvete) 1 Quadro de sabores 1 Quadro de preços 1 Balde para concha • Sabores aconselhados Ameixa, banana caramela­ da, creme, brigadeiro, coco, morango, chocolate, limão, flocos, doce de leite, abacaxi e crocante. Os sabores acima são indis­ pensáveis, e é conveniente fazer um rodízio até chegar ao número de sabores ideais. • Estabilizantes Industriais Aromas: Baunilha exportação, chan­ tilly, morango, coco, limão, doce de leite, abacaxi, etc. No caso de estabilizante in­ dustrial, apresenta-se em em­ balagens de 5 kg ou 25 kg. • Polpas de Frutas Morango, abacaxi, ameixa, avelã, torrone, nozes, gianduia. • Xaropes Cereja, framboesa, moran­ go, chocolate, e café. • Pazinhas De madeira (caixa 2.000 unidades)

com

Imagem: Kanko

• Embalagens Copos, casquinhas, baldes descartáveis, isopor, etc.

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Observação: As polpas de frutas têm sua utilização aconselhável por serem cor­ rigidos os índices de acidez da fruta, mantendo assim um sorvete sempre com a mes­ ma regularidade.


Lay-out Sorveteria Artesanal - Projeto C

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ESPECIAL FISPAL

A vez das italianas

C

rise financeira na Eu­ ropa, Brasil com uma economia promissora, ausência das tradicio­ nais marcas nacionais do mercado sorveteiro na Fispal Tecnosorvete, formam o cenário ideal para a as­ censão das grandes marcas itali­ anas na conquista de empresários sorveteiros. Leagel, Fabbri, Aro­ mitália, há décadas fornecem matéria-prima italiana ao mer­ cado brasileiro. Nos últimos anos, dividem clientes com as marcas Pregel, MEC3, Bigatton, Montebi­ anco e Stella. E na disputa por este mercado, quem ganha?

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Texto: Edilene Niebuhr “ Quem ganha é o Brasil, o consumidor e quem trabalhar melhor” Rafael Spina – Fabbri

“ Ganha quem tiver o melhor atendimento” Rodrigo Florim - MEC3

“Quem ganha é o mercado, mas para isso precisa evoluir profissionalmente em qualidade e técnica” Alfredo Chiappetta – Empório Chiappetta (Bigatton e Montebianco)

Itália é a Meca do gelato. Reconhecida no mundo inteiro como a nação fornecedora de produtos de alta tecnologia volta­ dos ao ramo alimentício e berço de uma das maiores feiras do setor. A qualidade da matéria prima italiana é difundida pelos seus fa­ bricantes que saem desbravando novos territórios. O Brasil é um dos países mais cotados pelas empre­ sas internacionais para expansão comercial, o que vem acontecendo nos últimos cinco anos, contribuindo para um crescimento do mercado sorveteiro brasileiro. De fato, esta vinda de marcas


internacionais para o Brasil se deu pela economia favorável. Não chamaremos de estável, pois um dos pontos mais críticos, segundo os empresários italianos, é a insta­ bilidade da economia, com seus novos planos e novas definições de ajustes monetários. O maior receio é a variação do dólar, por refletir diretamente nas exportações. Mas mesmo com todo este quadro con­ siderado “investimento de risco”, as empresas italianas estão apos­ tando no Brasil.

Mudança de hábito de consumo

Uma explosão de crédito e consumo foram decorrentes ao aumento de número de pessoas na classe média brasileira. Hoje, esta classe representaria em torno

de 53% da população nacional. Ela está em busca do prazer e de qualidade de vida. Dados do IBGE mostram que 70% da renda do trabalhador é destinada para quatro categorias de produtos: vestuário, moradia, transporte e alimentação. Com poder de com­ pra, a classe C passou a consumir importados, viajar para o exterior, fazer refeições fora do lar, tornan­ do-se um público mais exigente. Rafael Spina, supervisor técnico da Fabbri, aponta três fatores que tem contribuído para o “nivelamen­ to por cima” do mercado sorveteiro: • poder econômico; • internet; • viagens. Com poder aquisitivo maior e em contato com um universo supe­

rior ao que conhecia, as pessoas voltam de viagens, por exemplo, com um senso crítico mais apurado, questionando seus costumes, e se­ lecionando melhor suas escolhas. Sendo assim, não se preocupam mais com o preço e passam a ava­ liar a qualidade. A presença das “TITÃS” italianas na edição deste ano da Fispal Tec­ nosorvete é reflexo deste novo mer­ cado, onde empresários procuram satisfazer seus clientes oferecendo qualidade e diferenciação em produtos e serviços. “Mas o merca­ do brasileiro precisa ainda evoluir em qualidade de produtos (maté­ ria prima), formação de técnicos e no sistema de venda. Estamos muito aquém do nível internacional”, en­ fatiza Sr Chiappetta.

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ESPECIAL FISPAL - ENTREVISTAS

Diretores da Bigatton se surpreendem com a receptividade dos empresários sorveteiros

Bigatton

Bigatton impulsiona o mercado de sorvete no Brasil com novos produtos e treinamento A empresa foi fundada por Bruno Bigatton em 1946. Suas primei­ ras exportações foram para países como Alemanha, Bélgica e França. Hoje, a Bigatton tem sede em Portogruaro, na província de Veneza, possui uma fábrica de 8.000m² em uma área total de 40.000m². A linha de produtos Bigatton para confeitaria e sorveteria está presente em 84 países no mundo, difundindo a qualidade do sorvete italiano. Em 2008 a empresa criou a Aca­ demia Bigatton onde realiza pesquisas para lançamento de novos produtos e formulações, e coloca à disposição dos empresários toda sua estrutura de alta tecnologia para promover capaci­ tação profissional, inclusive trazendo este conceito para o Brasil em parceria com seu distribuidor exclusivo Empório Chiappetta. A revista Mercado Sorveteiro entrevistou na Fispal os diretores Gianfranco Bigatton e Gianpaolo Bigatton.


Revista Mercado Sorveteiro - Qual a sua análise do mercado de sorvete no Brasil? É um mercado que está expandindo em ritmo acelerado? Bigatton - Nos últimos 2 anos o mercado sorveteiro brasileiro passou do consumo de sorvetes de baixa e média qualidade e alta demanda para produtos de alta qualidade. O crescimento foi rápido devido a vários fenômenos, entre eles a presença de em­ presas italianas no setor de sorvetes semiacabados, como Bigatton emerge para a qualidade. Outro fenômeno é o forte cresci­ mento econômico no Brasil, que resultou no aumento do poder de compra das pessoas. Mercado Sorveteiro - Com sua experiência na comercialização dos produtos em outros países com características similares ao Brasil (perfil de consumidor, clima tropical, canal de distribuição, ...), o que falta ao Brasil para que cresça o consumo de sorvete? O fato do país ter grande área territorial difi­ culta o crescimento do setor? Bigatton - Com nossa experiência em países­ similares ao Brasil quanto ao perfil de con­ sumo e o clima, podemos afirmar que o Brasil é um país ideal para a venda de sorvete de ótima qualidade. Sendo um grande país do ponto de vista territorial, deve ser criada uma rede de lojas para permitir os semi-acaba­ dos de qualidade Bigatton para alcançar também os locais mais distantes: 100 anos tão fortes de experiência em distribuição. Mercado Sorveteiro - Como a Bigatton pode contribuir para o crescimento do mer­ cado no Brasil? Bigatton - Um pequeno obstáculo que pode ser visto nesse mercado, é entender o novo mercado sorveteiro onde a qualidade e a precisão no sabor do sorvete são essenciais para distinguí-lo do sorvete industrial. Isto é feito com o suporte de receitas italianas originais e com a presença de uma escola da Bigatton em São Paulo (Academia Bigat­ ton). A Bigatton vem contribuindo para o crescimento do sorvete nesses últimos 2 anos com a presença constante de seus gerentes nos clientes mais importantes do setor.

Mercado Sorveteiro - O que a Bigatton es­ pera de seu representante no Brasil para alavancar as vendas dos produtos? Bigatton - Para aumentar as vendas no Brasil, a Bigatton e seu distribuidor Empório Chiappetta, aconselham e fornecem infor­ mações, bem como a escola em São Paulo, e possivelmente na Itália, para todos aqueles que desejam fazer esta doce arte. Mercado Sorveteiro - O consumo de sorvete no Brasil tem seu pico entre setembro e abril (alta temporada). Neste período os sor­ veteiros atraem os consumidores, lançando novos sabores. Com sua experiência, o que mais atrai: preço, qualidade, diversidade de produto ou ambiente (instalações)? Bigatton - Nós acreditamos que o mercado brasileiro é influenciado pela qualidade e a variedade de novos sabores que o nosso país pode proporcionar. Mercado Sorveteiro - O perfil da classe mé­ dia brasileira mudou nos últimos dois anos. Há uma procura maior por produtos com valor agregado e de qualidade. Isso tem refletido na participação da Bigatton no mercado brasileiro? Bigatton - A Bigatton surge no mercado bra­ sileiro com uma linha de produtos de top de mercado, destinados apenas para sorveteria, em que a alta qualidade de sua oferta de produtos é uma característica fundamental. Mercado Sorveteiro - Qual sua percepção da Fispal Tecnosorvete? Você vê essa feira como uma oportunidade para o mercado de sorvete? A feira expressa o nível do mer­ cado sorveteiro no Brasil? Bigatton - Quanto à participação na Fis­ pal Tecnosorvete, fomos surpreendidos com o comparecimento e um forte interesse em nossos produtos. Nós acreditamos que a feira é uma excelente oportunidade para os expositores e para o sorvete em si, para que a qualidade do sorvete aumente.




ESPECIAL FISPAL - ENTREVISTAS

Montebianco Revista Mercado Sorveteiro - Qual a tra­ jetória da Montebianco? Em quantos países a empresa está presente?

Montebianco

Giovanni Ubertis Albano Diretor

Giovanni Ubertis Albano - Montebianco é uma empresa italiana que pertence a um grupo internacional. A marca Anselmi iniciou em 1892 e a Montebianco em 1966. É uma fábrica antiga. O grupo possui 29 fábricas, das quais duas são de gelato artesanal (Montebianco e Pro­ doti Stella). A fábrica da Montebianco na Itália fatura 70% das vendas e 30% nos outros 42 países. Tem forte presença nos EUA, onde possui uma filial. Nos de­ mais países, excluindo Itália, Germania e EUA, a Montebianco comercializa seus produtos através de distribuidores, como Empório Chiappetta aqui no Brasil. Na Itália, seus 60 vendedores atendem 5000 gelaterias, das 20.000 existentes no país. Tanto na Itália como nos outros países, a Montebianco está em quarta posição no ranking. Por exemplo, MEC3 é a primeira no exterior, mas oitava na Itália. Mercado Sorveteiro - Comparado aos ou­ tros países, nos quais a Montebianco atua com distribuidores, como está o nível da qualidade do mercado brasileiro? Albano - Brasil é um mercado muito importante, com 220 milhões de habi­ tantes, porém concentrados nas grandes cidades. Não é como a Itália, com 60 milhões distribuídos por todo país. Numa das maiores cidades italianas há 2 mi­ lhões de habitantes. Em São Paulo há mais de 22 milhões. O Brasil é muito im­ portante, com potencial de crescimento. Na Itália, vemos o Brasil como um país de risco, pela instabilidade econômica e política. Provavelmente Lula está dando estabilidade econômica. Ao menos é como vemos lá da Itália. Desta forma,

investidores estrangeiros veem o Brasil como uma oportunidade. Vendo o mer­ cado de sorvete, é um mercado pobre em toda a sua essência, pois não se conta muito sua qualidade. Qualidade médiabaixa, o que importa é que custe pouco. Mas, nós temos como objetivo que o con­ sumidor tenha um produto muito bom. Se é bom, ele fica disposto a pagar por isso. É deficiente uma cultura que não faz ge­ lato bom. Montebianco vê isso como uma oportunidade. Estamos investindo em trei­ namento, enviando técnico para ensinar como se faz um gelato. No Brasil, o mer­ cado está em crescimento, portanto temos muito a contribuir. Mercado Sorveteiro - Como a Montebi­ anco pode contribuir para elevar o nível do mercado? Albano - Primeiramente oferecendo produ­ tos de qualidade. Não devemos pensar que o brasileiro é diferente do italiano. Somos iguais. Quando provam o sorvete, avaliam se é bom ou não. Não é porque o nível do sorvete no Brasil é médio-baixo que iremos oferecer um produto igual, na mesma quali­ dade. Nosso compromisso é oferecer um produto de alta qualidade. Porém este é um caminho muito difícil, pois temos que mudar a mentalidade dos empresários sorveteiros e não do consumidor. O consumidor quer um sorvete bom. Mercado Sorveteiro - Qual a diferença, em teor de gordura, entre sorvete arte­ sanal e industrial? Albano - No gelato artesanal o teor vai de 6 ao máximo 8% de gordura. O sor­ vete industrial vai de 13 a 18%. Em Itália, há um fabricante de sorvete industrial que trabalha com 25%. Por que tanta gordura no sorvete industrial? Porque a


gordura permite a incorporação de ar (overrun). O “overrun” de sorvete artesanal é no máximo de 25%, no industrial é de 50 a 70%. Quando compra um pote de sorvete indus­ trial, o consumidor compra metade produto e metade ar. Outra dife­ rença entre estes dois tipos de fa­ bricação é que no artesanal não se usa aroma como no industrial. Mercado Sorveteiro - Por que no Brasil a matéria prima italiana é adquirida apenas para produção de sorvete artesanal? Participação Renato Chiappetta - As gelaterias são as primeiras a in­ vestir em qualidade como atributo de diferenciação para precificação do produto. A Montebianco, assim como qualquer outro fabricante italiano, pode atender as duas linhas de fa­

bricação: artesanal e industrial. Na in­ dustrial, o sorvete produzido com ma­ téria prima italiana pode ser rotulado como linha premium, com baixo teor de gordura e overrun, neste caso seu valor também pode se distinguir dos outros produtos. Mercado Sorveteiro - O que faria o sorveteiro escolher pelos produ­ tos Montebianco? Albano - Primeiro pela qualidade. Segundo, porque nós oferecemos um serviço de assessoria ao sor­ veteiro. Ensinamos o sorveteiro a fazer e a vender o sorvete. Da­ mos um suporte, principalmente na Itália, com material de promoção no ponto de venda. Confecciona­ mos, com boa qualidade de foto­ grafia e arte, todo o material para divulgação dos lançamentos. Ensi­

namos como produzir o melhor, ao menor custo. Mercado Sorveteiro - Quais as características do Empório Chi­ appetta que contribuíram para ter a representação nacional da mar­ ca Montebianco? Albano - Empório Chiappetta é uma empresa histórica como Mon­ tebianco. Não é nova, é de 1908. Uma empresa firme não nasce da noite para o dia, se constrói com o tempo. Para nós é um interlocu­ tor sólido, sério, válido; que per­ mite introduzir a nossa estratégia de qualidade e serviço no Brasil. Empório Chiappetta não é só um nome, é feita de pessoas: Alfredo, Renato, Adriano, que estão in­ vestindo conosco no sorvete, dis­ ponibilizando o seu tempo.


ESPECIAL FISPAL - ENTREVISTAS

Ezequiel Valle - Diretor Comercial

Alphagel

Tecnologia e qualidade Alphagel na Fispal

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Esta edição da Tecnosorvete teve a presença de marcas italianas compartilhando o mercado brasileiro com fabricantes nacionais que esbanjaram qualidade e tecnologia, apontando o crescimento do setor. A Alphagel é um exemplo de empresa que acompanha a evolução do mercado. Sr Ezequiel Valle, diretor comercial, falanos sobre a empresa e de sua percepção do mercado sorveteiro. Revista Mercado Sorveteiro - Como foi a participação da Alphagel na Fispal? A feira superou a expectativa da empresa? Ezequiel Valle - Foi uma super partici­ pação! Levamos bem 34 máquinas para sorvete na Feira. A Alphagel sempre se faz presente a este importante evento do nosso segmento: acreditamos que

os clientes estariam presentes e não er­ ramos, pois o resultado superou nossas expectativas, principalmente pela quali­ dade dos empresários e profissionais. Foi um sucesso enorme! Mercado Sorveteiro - Na feira, este ano, o público pode presenciar a produção de sorvete em vários estandes. Qual foi a con­


tribuição da Alphagel neste cenário e como a empresa vê esta iniciativa? Ezequiel - Foi uma iniciativa muito legal. Fornecemos equipamentos completos para os maiores fornece­ dores de matéria-prima importada e nacional, líderes do setor. Para que pudessem demonstrar “ao vivo” a qualidade do sorvete produzido com seus produtos, a Alphagel ins­ talou pasteurizadores, máquinas produtoras de sorvete artesanal (“mantecatore”) e as de sorvete soft e frozen yogurt. Contribuímos para que o sorveteiro e os novos empreendedores tenham a total se­ gurança. No que tange à máquinas para a produção de sorvetes de alta qualidade, existe no mercado uma empresa (Alphagel) em con­ dições de atendê-los plenamente. Mercado Sorveteiro - Pesquisas apontam uma mudança no perfil do consumidor (lê-se consumidor final) na busca por qualidade. Em relação aos empresários, tam­ bém podemos notar uma preocu­ pação em adequar seu produto a este novo mercado? Como está a relação preço x qualidade do ponto de vista do empresariado? Ele está disposto a investir em tec­ nologia a um preço justo? Ezequiel - As mudanças do perfil dos consumidores, é claro, fez com que os empresários também se adequassem ao novo patamar e estão ávidos por novos produtos e com maior quali­

dade, pois sabem que sem esta ati­ tude poderão ficar para traz. Todas as mudanças trazem algumas dúvidas e até incertezas, porém fica muito cla­ ro que este incremento de qualidade no consumo veio para ficar, e o em­ presário sabe disso. Tem que investir, existem linhas de crédito com juros sub­ sidiados pelo governo que permitem ao empresário se atualizar. Mercado Sorveteiro - A Alphagel está há mais de 30 anos atuando no mercado, em poucas palavras, defina o mercado atual. Ezequiel - Com mais de trinta

mil máquinas vendidas ao longo destes quase quarenta anos de presença neste mercado, podemos dizer que, sem prejuízo para os outros produtos deste segmento, o sorvete artesanal está muito forte. Esteve muitos anos hibernando, pois é dependente do incremento do poder aquisitivo que eleva o consumo de qualidade. Podemos ver a chegada de sorveteiros de outros países, principalmente os italianos, abrindo sorveterias com investimentos consideráveis e ob­ tendo um grande sucesso. Ou seja, está na hora de acreditar e investir no mercado.


ESPECIAL FISPAL

Durante a 9陋 Tecnosorvetes 2012 a Mil Mix apresentou seu novo s贸cio,

EDU GUEDES 22


M

il Mix, a indústria de alimentos que vem crescendo desde sua aquisição pelo grupo Live, traz mais uma grande novi­ dade para o mercado. Sempre surpreendendo, a empresa aposta no renomado chef Edu Guedes. A apresentação do novo sócio aconteceu durante a 9ª Tecno­ Sorvetes 2012, que aconteceu no Expo Center Norte entre os dias 25 e 28 de junho. O mais novo só­ cio entra na empresa para liderar o desenvolvimento de produtos e novas tendências. “Estou investin­ do e apostando na Mil Mix, pois gosto muito da linha de produtos e acredito na filosofia de gestão agressiva”, revela o apresentador do programa matinal Hoje em Dia da Rede Record. Durante a 9ª TecnoSorvetes 2012 , Edu Guedes apresentou sua nova linha de produtos em parce­ ria com a Mil Mix. O Secretta é uma nova base para sorvete (cal­ da pronta). A Mil Mix com sua tec­

nologia e com a expertise de Edu Guedes elaboraram a base para sorvete (calda pronta) em grande escala, nomeando o novo produto de Secretta. Este nome se deve ao mistério de sua fórmula, que agora está sendo comercializada em todo o mercado brasileiro de maneira que seu sabor e textu­ ra foram preservados como nos tradicionais sorvetes artesanais. O Secretta é uma base que agiliza o preparo dos sorvetes, pois se trata de um produto pronto que neces­ sita apenas de saborizante POP MIX e água ou leite para preparar um delicioso sorvete com a mesma textura e qualidade em pouquís­ simo tempo. Outro lançamento da Mil Mix junto com Edu Guedes é o Frutta Mix, uma linha de Coberturas e Recheios para ser aplicado em bo­ los, tortas, mousses, sorvetes, frozen yogurt e muito mais. O Frutta Mix já vem pronto para o consumo. As coberturas e recheios foram pre­ parados para se aproximar de

uma calda caseira, com grandes pedaços de frutas e textura mar­ cante. Foi projetado para traba­lhar sob refrigeração, uma vez que suas características se sobressaem no frio. Muito próximo de uma calda feita em casa, porém com tecno­ logia que permite um baixo custo. Considerado um dos chefs mais conceituados do Brasil, Edu Guedes é referência na culinária brasileira e entra para somar junto ao grupo. O renomado chef apresenta men­ salmente nas bancas sua revista “Na cozinha com Edu Guedes” com mais de quatro milhões de revistas editadas, mais de três milhões e meio de livros, mais de três mil re­ ceitas feitas na televisão, também é sponsor da marca Tupperware no Brasil e possui mais de 500 produtos licenciados. Na Mil Mix, além de desenvolver produtos, Edu Guedes também fará apresen­ tações especiais em cursos para padeiros, confeiteiros e sorveteiros em todo Brasil.

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ESPECIAL FISPAL

Doremus expõe na Fispal

sua linha de ingredientes para sorvetes

E

m junho de 2012, a Dore­ mus participou da Tecnosor­ vetes, Feira Internacional de Tecnologia para Indústria de Sorveteria Profissional, evento que aconteceu junto à Fispal Food Service, no Expo Center Norte em São Paulo. Neste evento, a Doremus apresentou sua nova linha de ingre­ dientes para Sorvetes. Com um stand moderno e arro­ jado, a Doremus demonstrou em 3 vitrines expositoras e uma máquina

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de frozen, mais de 45 sabores de sorvete de massa, 5 sabores de pa­ lito (picolé) e o Yogofrozen Natural e de Frutas Vermelhas. Os sorvetes de massa foram produzidos durante os quatro dias de evento no próprio stand pelos técnicos em sorvetes da Doremus, que além de produzir os sorvetes clássicos também foram cri­ adas novas receitas e novos sabores, sendo todos saboreados e aprova­ dos pelo público visitante. A Doremus fez uma das maiores

exposições de sorvetes de toda a feira, e durante a visitação dos clientes foram distribuídos mais de 10 mil copinhos de sorvete de massa, mais de 1500 sorvetes de palito além de aproximadamente 1000 copinhos de frozen. Com este evento a Doremus pode apresentar ao mercado uma nova opção de ótimos produ­ tos com excelente custo benefício, aten­dendo assim a necessidade do mercado sorveteiro.


ESPECIAL FISPAL

Robofusion,

A Inovação das Vending Machines

A

empresa Topema, uma das líderes no ramo de equipamentos para o setor de gastrono­ mia, expôs na Fispal Foodser­ vice uma novidade ao mercado - o ROBOFUSION. Robofusion é um sistema líder e inovador de quiosques robóticos totalmente protegido por patentes, que oferece um custo único e baixo, tendo manutenção mínima, sendo uma oportunidade de parceria al­ tamente lucrativa de um negócio. Os quiosques Robofusion aumen­ tam o rendimento por metro qua­ drado dos pontos de venda em até

oito vezes, principalmente devido à redução de mão-de-obra. O Robofusion funde tecnolo­ gia e diversão de uma forma que proporciona uma experiência úni­ ca ao consumidor. Os quiosques Robofusion são um sistema de entretenimento revolucionário de alimentos e bebidas que trazem emoção ao ponto de venda. Os quiosques Robofusion de sorvete oferecem aos usuários a capacidade de criar seu próprio sorvete com 2 sabores diferentes e 3 camadas de coberturas. Ou seja, o consumidor cria suas com­ binações de sorvetes e toppings. O

robô atenderá seu pedido como num filme de ficção. Interatividade e diversão enquanto aguarda seu pedido. Tudo isso com total confia­ bilidade no processo do ponto de vista higiênico. O ROBOFUSION é um pequeno quiosque que transforma uma so­ bremesa deliciosa em um produto personalizável. Através da robóti­ ca diverte e encanta o usuário, sendo muito fácil de operar . Em 2014, a Topema disponibi­ lizará ao mercado os quiosques de iogurte. ROBOFUSION, UM ROBOT DE VERDADE A SUA DISPOSIÇÃO.

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ESPECIAL FISPAL

Os proprietários Carlos D. Ferreira e Claudinei Bento na Tecnosorvete em SP.

Super Mix

Empresa de Ribeirão Preto expõe na Fispal

U

Texto e Imagens: Edilene Niebuhr

m dos indicadores para definir a partici­ pação de uma marca no mercado é a sua presença em feiras e veículos exclusivos do setor. Este inves­ timento é um indício do quanto a empresa está se posicionando como líder no segmento em que atua. A Super Mix é um exem­ plo claro disso. A empresa de Ribeirão Preto iniciou suas ativi­ dades há pouco mais de cinco

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anos, e obteve um crescimento significativo em vendas decor­ rente da sua amplitude comer­ cial e da qualidade de seus produtos, hoje adquiridos por grandes redes de fast food, yo­ gurterias e sorveterias. A Super Mix fabrica ba­ tedores de milk shake, dispenser de casquinhas e castanheiras, chocolateiras, pista seca, gela­ deira de polpa de açaí, entre outros. Lançou no ano passado


um balcão de preparo para otimização de espaço e prati­ cidade dos clientes na elabo­ ração de milk shakes e sorvetes soft. Toda a linha de produtos é confeccionada em aço inox. A empresa atende franquias, pa­ dronizando e customizando os acessórios de acordo com o pro­ jeto da rede. Após dois anos de partici­ pação na Fispal SP, com parceri­ as, em 2012, a Super Mix esteve expondo com estande próprio, “vimos a necessidade de ter mais espaço para apresentar toda a nossa linha”, relata o diretor Ca­ los Donisete Ferreira. Nesta edição da Tecnosor­ vete, a Super Mix trouxe novos produtos como o dosador para

calda com cobertura, a ilha de trabalho com geladeira aco­ plada e iluminação diferencia­ da, atribuindo sofisticação ao balcão. Outro lançamento da empresa neste ano é a esteira para selar picolé, mas o grande destaque em inovação está no seu carro chefe. O batedor de milk shake está com um motor mais potente, desenvolvido com exclusividade por uma empresa americana. Com esta mudança, o produto entra dentro das nor­ mas nacionais e internacionais de qualidade e em conformi­ dade com a ANVISA. O batedor passa a ter uma identidade com a marca registrada de SPINNER SHAKE. Os diretores comemo­ ram a nova fase da empresa e

confidenciam - “Os selos e cer­ tificados garantem e atestam a qualidade dos nossos produtos. Estamos também investindo para que no próximo ano tenhamos a certificação ISO de Boas Práti­ cas de Fabricação”. Brevemente a empre­ sa fabricará linha descartável (pazinhas e colherzinhas) para agregar mais produtos à linha dos periféricos. Para ampliar mais ainda os horizontes, a Super Mix já reservou seu espaço na Fispal Nordeste deste ano, confirma sua participação em janeiro de 2013 na maior feira internacio­ nal do setor do sorvete – SIGEP / Rimini – Itália, e em março es­ tará em Michigan/ EUA.

Ilha de trabalho com iluminação valoriza o produto.

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ESPECIAL FISPAL

Espaço Ilha Confeitaria Brasil

A

Texto e Imagens: Edilene Niebuhr

BTS Informa, em parce­ ria com a revista Confei­ taria Brasil, lançou na 9ª edição da Tecnosorvete o espaço “ Ilha Confeitaria Bra­ sil”. Empresas como Rich do Brasil, Mil Mix, Arcolor, Adimix, Blend e Empório Chiappetta, divulgaram seus produtos numa arena mon­ tada com capacidade para 60 pessoas assistirem sentadas, con­ fortavelmente, às demonstrações. Tortas, bolos, sobremesas, cup­ cakes e até mesmo sorvete foram preparados sob os olhares atentos do público. As empresas tiveram

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a oportunidade de divulgar seus lançamentos para o setor. Os téc­ nicos das indústrias deram show de habilidade em decoração e elaboração de receitas. Numa interação com o público, eles sor­ tearam produtos da empresa e exem­ plares das revistas Confei­ taria Brasil e Mercado Sorveteiro. Hoje a confeitaria está entran­ do no setor de padaria e sorvete­ ria como uma forma de agregar valor aos produtos e consequente­ mente tornar o negócio mais ren­ tável. “ Este espaço só veio afirmar a última tendência em gestão, onde


o conceito de comercialização de múltiplos produtos favorece o crescimento do faturamento da empresa. Setores afins estão sen­ do agregados em padarias, con­ feitarias e sorveterias, tornando estes estabelecimentos um centro de negócios”, enfatiza Augusto Cezar, diretor da Max Foods edi­ tora das revistas Panificação Bra­ sileira, Confeitaria Brasil, Mercado Sorveteiro, entre outras.

O sorvete foi mais um atrativo na Ilha da Confeitaria

Em plena Tecnosorvete, na Ilha Confeitaria Brasil não poderia faltar o doce e saboroso alimento chamado – SORVETE. A união da confeitaria à sor­ veteria incrementa o cardápio, resultando em receitas como petitgateau ou brownie, servidos acom­ panhados de sorvete. Ou até mes­ mo as tortas de sorvete decoradas com técnicas de confeitaria. Mas para que o casamento seja per­ feito é necessário que se tenha uma harmonia entre os produtos e por isso, como referência em qualidade, a Ilha Confeitaria Brasil teve em destaque a produção de sorvete com matéria-prima da empresa italiana Montebianco, representada no Brasil pelo Empório Chiappetta. O diretor italiano da Montebi­ anco, Sr. Giovanni Ubertis Albano, em tradução simultânea feita por Renato Chiappetta, falou da em­ presa, de sua linha de produtos e fez uma demonstração, com o auxílio do chef gelatier Massimo, da praticidade na elaboração de calda para sorvete com as bases Montebianco. Por fim, o público pode aferir a cremosidade e o sabor, degustando o sorvete pro­ duzido ao vivo no estande da Montebianco, ao lado da Ilha Con­ feitaria Brasil.

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ESPECIAL FISPAL

Vila do Pão

teve palestra voltada para o setor de sorvete

O

conceito atual das padarias como cen­ tro de negócios abre a oportunidade para alavancar todo o setor de food­ service. Na Fispal Foodservice, a revista Panificação Brasileira par­ ticipou com dois espaços de impor­ tante repercussão para o setor de padarias. Rogério Shimura coman­ dou uma área de produção de pão onde os visitantes puderam apre­ ciar uma variedade de pães feitos na feira. Quem passava por perto era surpreendido com o aroma de pão fresco, cheiro carac­ terístico nas padarias. Em frente a esta área, havia o auditório com palestras abor­ dando temas como Padaria Centro de Negócios, O Bom Pão Francês, Farinha e Pré Misturas, Pães Gour­ met – Tendência, A Padaria e o

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Food Service, Internet e Redes Sociais para Conquistar e Man­ ter Clientes, Segurança Alimentar e Higiene Sanitária em Pizzarias, Venda Mais Treinando Garçons Atendentes, Gestão Administrativa Integrada para Pizzarias, Plane­ jamento de Marketing em Pizzari­ as, e palestras de gestão de recur­ sos humanos. Dentro do conceito Padaria – Centro de Negócios, o sorvete é um dos produtos com maior renta­ bilidade. Desta forma, para falar sobre o assunto com propriedade, a revista Mercado Sorveteiro, uma das veiculações da Max Foods Co­ municação, convidou o Sr Amadeu Gonçales Filho, diretor da empresa Artegel, para apresentar o merca­ do de sorvete aos interessados em investir no setor. O público assistiu a um pano­

rama geral do que é o sorvete e sua composição, como identificar um sorvete de qualidade, os sa­ bores mais vendidos e produzidos, higienização e sanitização das máquinas para evitar contami­ nações, o que é preciso para pro­ duzir sorvete, o papel dos aditivos (emulsificantes, estabilizantes, co­ rantes, aromatizantes) na formu­ lação do sorvete, as etapas de produção, destacando a importân­ cia da pasteurização e maturação, incorporação de ar, armaze­ nagem, conservação e transporte do sorvete. O Sr. Amadeu comprovou a possibilidade das padarias não só comercializarem sorvetes, como também da viabilidade de produ­ zirem ou venderem marca própria. Deixando claro para todos que Sorvete é um negócio rentável.



HOMENAGEM - DIA DO SORVETE

23 de setembro

Homenagens ao

al n cio ete a a N orv i D oS d

Imagem: thebittenword.com

Dia Nacional do Sorvete

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A Editora Max Foods, especializada no setor de alimentos, ingressou no mercado de sorvetes com o compro­ misso de ser um veículo relevante, de conteúdo rico e atualizado, com presença marcante e com ótimos resulta­ dos para os parceiros. A gratificante experiência de estar cada vez mais próximo dos empresários desse mercado, e de poder ver como todos reverenciam o seu produto principal O SORVETE, nos leva a perceber a paixão e dedicação. No Dia Nacional do Sorvete, reiteramos nossos compromissos de apoiar as ações dos nossos parceiros, e de valorizar aqueles que fa­bricam esse alimento chamado “sorvete”. Parabéns!!! Augusto Cezar Diretor – Revista Mercado Sorveteiro

Empório Chiappetta Festejar uma data é comemorar todos os esforços e os êxitos alcança­ dos até o momento e buscar motivação para se empenhar em evoluir, de forma que, depois de um ano, a sensação de satisfação pelo dever cumprido seja renovada, tornando-se um ciclo contínuo de aprendi­ zado e crescimento. Nós (família Chiappetta), queremos compartilhar com os nossos cli­ entes o doce sabor de estar no caminho do sucesso e da prosperidade.

Itápolis O sorveteiro adoça a vida de todos com seu trabalho, dando um novo sabor ao dia-a-dia de quem experimenta seus produtos, com sabores tradicionais ou diferenciados. A Prefeitura Municipal de Itápolis parabeniza todos os sorveteiros, pelo tra­ balho desenvolvido e continua estimulando a tradição itapolitana em pro­ duzir o melhor sorvete artesanal do país, para se consagrar como a Capital do Sorvete. Aproveite os bons momentos da vida, com os sabores de Itápolis.

Costa Frio O sorvete é uma delícia que conquista crianças e adultos. Por isso, a COSTA­ FRIO, com todo o seu amor e dedicação a esse segmento, vem trabalhando, criando e inovando os seus produtos junto com o sorvete e se preocupando como seu futuro. Há mais de 14 anos nossa empresa se dedica aos sorvetei­ ros, indústrias de sorvetes, distribuidores, ou seja, a todos do segmento. São votos da família COSTAFRIO parabenizando pelo seu dia 23/09/2012. Sorvete é alegria e alimento.

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Tecnohomo A Tecnohomo parabeniza a todos os sorveteiros do nosso país pela sua capacidade de inovação, criatividade e desenvolvimento de produtos cada vez mais apreciado pelos consumidores. O setor produtivo está cada vez mais inovando e adquirindo novas tecno­ logias para desenvolver produtos melhores e com mais qualidade. A Tecno­ homo tem orgulho de fazer parte dessas novas tecnologias. Parabéns Sorveteiros.

Codmarc Amigos sorveteiros, Gostaríamos de expressar nossa inteira satisfação aos parceiros e cli­ entes desse ramo. É com imenso prazer que nós da codmarc parabeni­ zamos a todos vocês pelo grande dia!

Casa Forte Mais um verão chegando, o calor aquece a alma e podemos aproveitar para saborear o melhor da vida. Gostoso no verão é tomar sorvete, hummmm... que delícia! Para comemorar o dia do Nacional do SORVETE e o início do verão, a Casa Forte vem desejar a todos os sorveteiros do Brasil um verão produtivo e de muita lucratividade.

Jundiá

A Klickcomk Comunicação tem orgulho por fazer parte da história de su­ cesso da Sorvetes Jundiá. Essa parceria antiga, mas que se renova con­ stantemente é que faz a Sorvetes Jundiá Praticar Alegria com os seus consu­ midores e ser a marca 100% nacional mais vendida no país.

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Super Mix Conseguir chegar ao ponto de uma mistura perfeita não é algo tão simples quanto se parece, leva tempo e dedicação. Para obter a qualidade do sor­ vete que temos encontrado no mercado, os profissionais sorveteiros uniram tecnologia e experiência, aplicando amor no que fazem. Aos mestres desta alquimia chamada SORVETE, todo o nosso respeito. A Super Mix expressa o orgulho de fazer parte do seu sucesso. Parabéns sorveteiros!

Studio Gama Para nós, da Studio Gama Comunicação, o Dia Nacional do Sorvete nos dá a certeza de que é sempre um grande prazer trabalhar em parceria com a Ártico. Afinal, a empresa sabe como ninguém conser­ var a temperatura, a cremosidade e toda a magia que existe por trás deste delicioso alimento.

MEC3 23 de Setembro: Dia da Primavera e do Sorvete! A primavera traz de volta aquele calorzinho gostoso que nos convida para um passeio ao ar livre e tomar um refrescante sorvete! Nossa Homenagem a todos os sorveteiros pelo dia mais gostoso do ano!

Climatec Nós da CLIMATEC temos o maior orgulho de ter entrado neste frio gostoso. Parabéns pelo dia do SORVETE.

Nova Safra A primavera está chegando trazendo dias ensolarados que aquecem o mer­ cado sorveteiro. A Nova Safra se preparou durante o ano todo e está cheia de novidades. Venha fazer deste momento mais um momento de bons negócios.

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Leagel A LEAGEL América do Sul parabeniza todos os fabricantes de sorvetes por essa data especial. O sorvete além de ser um alimento nutritivo é também uma sobremesa deliciosa. É uma honra fazer parte desse universo e vê-lo crescer cada dia mais. Desejamos a todos, crianças e adultos, um ótimo dia do sorvete, que esse dia seja nutritivo, gostoso, e também divertido. Aproveitemos!

Hexus Conta-se que o espírito curioso e inovador de um chinês, ao decidir misturar neve a uma porção de frutas, teria dado origem a uma das sobremesas mais apreciadas no mundo inteiro: o sorvete. Inovação e criatividade são os ingredientes que fazem a prosperidade da indústria brasileira de sorvetes, da qual a Hexus tem imenso orgulho de fazer parte. Por isso, neste dia 23 de setembro, queremos expressar nosso reconhecimento aos milhares de traba­ lhadores brasileiros envolvidos na produção desse alimento único, que torna nossos invernos mais charmosos e nossos verões mais alegres. HEXUS: 10 anos dedicados ao desenvolvimento de soluções para a indústria de sorvetes.

Central Máquinas A natureza dá a cada época e estação algumas belezas peculiares; Es­ tação da Primavera. Ah, essa é a estação mais florida do ano! Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão. A temperatura não é tão baixa e nem tão alta fazendo da primavera uma época muito agradável. Perfeito para a comemoração do DIA NACIONAL DO SORVETE. Parabéns! A todos os nossos amigos sorveteiros.

Minas Foods A MinasFoods tem orgulho de ser um dos ingredientes da sua receita de sucesso 23 de setembro – Dia do Sorveteiro Uma homenagem da MinasFoods

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Sorvetes Salada É hora de comemorar O Dia Nacional do Sorvete celebra a chegada da Primavera, aproveite os dias mais longos para saborear a vida com as pessoas que você ama.

Suporte Gráfica

A Suporte Gráfica agradece a todos os nossos clientes pela parceria e por apostar na SUSTENTABILIDADE com os nossos produtos. A SUSTENTABILIDADE É A MARCA DO NOSSO TRABALHO.

Full Gauge

Com a chegada do dia mais saboroso do ano, a Full Gauge Controls deseja uma temporada de excelentes negócios a todos os sorveteiros do Brasil.

Pregel No dia 23 de setembro comemoramos o Dia Nacional do Sorvete! É com grande alegria que neste dia parabenizamos e agradecemos a todos os nossos clientes e amigos. A Pregel do Brasil tem muito orgulho de tê-los como parceiros e comunica que em breve será inaugurado o Centro de Treinamento em São Paulo e teremos muito prazer em recebê-los. Feliz Dia do Sorvete! Equipe Pregel do Brasil

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Nova Delícia Para que o clima fique ainda melhor, vamos fazer uma temporada recheada de boas novidades e cheia de Novas Delícias.

Sabormax SORVETE – pequena palavra que resume o imenso prazer de consumir um alimento saudável, nutritivo, refrescante e saboroso. Parabéns a todos que dedicam seu trabalho para proporcionar esta alegria. Dia 23 de Setembro – Dia Nacional do Sorvete.

Mercoleite Aproveito a oportunidade para cumprimentar os sorveteiros de todo o Brasil pelo seu dia, que graças a eles e distribuidores, cheguei aos 50 anos de venda de leite Cosulati, e se Deus permitir, vou continuar esse trabalho. Abraços, Wilson Pai

Vanessa Distribuidora Parabéns aos clientes e amigos pelo Dia Nacional do Sorvete! Ficamos gratos e felizes por estar com vocês nesta missão de fazer o mer­ cado crescer. Nossa parceria está em atender e suprir suas necessidades no que for preciso para o seu desenvolvimento. Ser parceiro é caminhar lado a lado, ter agilidade em atendimento, oferecer qualidade e ter a sua dis­ posição produtos inovadores no mercado. Conte conosco! Nosso objetivo é o seu crescimento.

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EVENTOS

2º encontro dos sorveteiros itapolitanos marca uma nova etapa de capacitação

O

2º Encontro dos Sorveteiros de Itápolis realizado pela Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia em parceria com a Prefeitura Mu­ nicipal, reuniu os proprietários de sorveterias, empresários de equi­ pamentos e matéria prima do setor e palestrantes, mestres em sorveteria e confeitaria. O projeto proposto no Encontro para essa nova etapa, inclui a capacitação dos itapolitanos que têm sorvete­ rias na cidade e em outros mu­ nicípios, para aprimorar a quali­ dade do sorvete e com isso firmar cada vez mais o nome de Itápolis, como a “Capital do Sorvete”. Os sorveteiros itapolitanos puderam aprender muito com as palestras do presidente da ABRACES - As­ sociação Brasileira de Confeiteiros e Sorveteiros, Angelo Perrela, que é mestre confeiteiro e diretor técni­ co da Federação Internacional de Chefs e o vice-presidente Frede­ rico Jardim Samora, que é mestre gelatier, ambos com experiência em eventos internacionais do setor. Durante o evento os sorveteiros puderam conhecer as novidades em produtos e equipamentos, com a exposição das empresas Empório Chiapetta, que representa marcas brasileiras e estrangeiras, a Bertol­ lo Equipamentos e a New Equipa­ mentos. Aprender sobre a história da sorveteria e confei­taria, a im­ portância do marketing nas vendas, e da qualidade no a­ tendimento. “Precisamos nos capacitar e estar atentos às tendências, pois o mer­ cado é cada vez mais exigente”, explicou o empresário Alfredo

Chiappetta, do Empório Chiapet­ ta, que está empenhado junto aos diretores da ABRACES em mon­ tar uma Escola de Sorveteiros em Itápolis, por acreditarem no poten­ cial dos sorveteiros itapolitanos e reconhecerem a qualidade do sor­ vete feito por eles. De acordo com Frederico Samora, inicialmente, os sorvetei­ ros estarão indo ao laboratório de experimentos em São Paulo, para participarem de aulas e capaci­ tarem-se, para depois repassarem esse conhecimento para os outros sorveteiros itapolitanos e futuros profissionais. Com a valorização da formação dos sorveteiros, a cidade vai se estruturando para ser de maneira efetiva a “Capital Nacional do Sorvete”. “Queremos valorizar a profissão, incentivando, promovendo e inovando, como fizemos com a criação do sorvete de laranja, que se tornou o “Sor­ vete Itápolis”. Mas, temos que nos lembrar que não basta o sorvete ser bom, ele tem que ser apresen­ tado com uma aparência bonita”, finaliza Frederico. Para Geni Benaglia que faz parte de uma família com muitos sorveteiros, há 15 anos no ramo e proprietária de 4 sorveterias na região, o Encontro foi ótimo. “Acho que os sorveteiros precisam mesmo se unir e levar o nome de Itápo­ lis como a capital do sorvete, pois já temos essa tradição de fazer o melhor sorvete há muitos anos”, co­ mentou Geni. Já para Flávio Alves da Silva, que com sua família, entrou para o ramo de sorveteria há 2 anos e meio, investir no projeto “Sorvete

Itápolis” trará muitos benefícios para a cidade. “Temos pessoas ca­ pacitadas para fazer o melhor sor­ vete e podemos aprimorar ainda mais”, explicou Flávio que passou a integrar a equipe de Itápolis que participará da III Copa Nacional Sorveteira Brasileira, que acon­ tecerá em agosto na cidade de Gramado no Rio Grande do Sul. O representante Fabio Sam­ paio, da empresa Bertollo de São Carlos, que vende equipamentos para sorveteria e estava expondo no Encontro, mostrou confiança no projeto “Sorvete Itápolis”. “Já es­ tive no primeiro encontro, e voltei porque acredito no potencial dos sorveteiros itapolitanos, mais de 50% dos meus clientes que tem sorveteria no estado de São Paulo são daqui”, disse Fábio. Frederico, Mestre em Sorveteria, finalizou o Encontro comemorando a vontade dos sorveteiros em bus­ car mais conhecimento. “Precisamos abrir novas possibilidades, perso­ nalizar nossos produtos e investir na qualificação. Os sorveteiros itapoli­ tanos estão entendendo que as pes­ soas também comem com os olhos, e que é preciso agregar valores de bem-estar e beleza ao sorvete. Mu­ dando o conceito com preço justo”, explicou Samora. A Prefeitura de Itápolis continua investindo no “Sorvete Itápolis”, para transformar a cidade na “Capital Nacional do Sorvete”, já que a ci­ dade já exportou quase 300 famíli­ as que implantaram suas sorveterias por todo país, além das 12 sorvete­ rias instaladas no município.

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EVENTOS

Equipe de Itápolis conquista o 3º. Lugar no III Campeonato Nacional “Sorveteria Brasileira”

O

sabor do sorvete itapolitano marcou presença através da equipe de sorveteiros de Itápolis que conquistaram com muita garra e trabalho o 3º lugar no III Campeonato Nacional “Sor­ veteria Brasileira”, realizado em Gramado no Rio Grande do Sul. A disputa aconteceu durante três dias na FEBRACHOCO 2012, onde competidores de todo o país,

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divididos em equipes de três pes­ soas, produziram receitas ao vivo e as apresentaram para um júri formado por profissionais do setor. Nessa edição, a competição fez parte do Salão do Sorvete, promovida pela FEBRACHOCO em parceria com a Editora Publitec Brasil – Revista Sorveteria e Con­ feitaria. O Campeonato, na sua 3ª. edição teve como tema: “Fru­ tas Brasileiras”. Anteriormente, já

havia sido realizado em São Paulo e Belo Horizonte. As equipes participantes apre­ sentaram ‘obras’ nas categorias “Taças Decoradas para Serviço à Mesa”, “Torta Gelada”, “Cuba Decorada”, “Cone de Sorvete” e “Escultura de Chocolate”. Foram considerados aspectos artísticos, degustação, originalidade e o cor­ te, no caso da torta. A competição movimenta e


qualifica o setor, pois de acordo com a Associação Brasileira da In­ dústria do Sorvete – ABIS, o mer­ cado do sorvete, assim como o do chocolate, está em expansão no Brasil, somando um crescimento de 70% no consumo de sorvete, nos últimos oito anos. A equipe que conquistou o primeiro lugar no Campeonato, era comandada por Samara Tre­ visan Coelho, professora do Senac - Centro Universitário Campus San­ to Amaro-SP. A segunda colocação coube à equipe da UNICSUL-Uni­ versidade Cruzeiro do Sul-Cam­ pus Anália Franco, da cidade de São Paulo, comandada pelo Prof. Esp. Willian Alexandre Pereira, Coordenador de Eventos do CST em Gastronomia. Isso mostra que a atua­ção da equipe de Itápolis alcançou um ótimo nível ao con­ quistar o terceiro lugar. Há que se destacar, também, que após a apresentação o público presente queria saber dos detalhes das receitas, tendo em vista o en­ cantamento causado pelos sabores dos sorvetes e torta degustados. A equipe de Itápolis, formada pelos itapolitanos Flávio Augusto, da Sorveteria Fruttello-Itápolis, Leandro Sambini, da Sorveteria Recanto-Ibitinga, Mailson Rita, da Sorveteria Recanto-Ribeirão Preto, além do apoio de Ademir Donisete Sambini, agradece a todos que co­ laboraram direta ou indiretamente para o êxito da apresentação e, de maneira especial, a Triângulo Alimentos e Prefeitura Municipal de Itápolis, pelo apoio e incentivo. Fonte: http://www.comerciodeita­ polis.com.br/2012/prefeitura/sor­ vete2908/index.htm


EVENTOS

2º seminário de sorveteria e confeitaria de Itápolis

N

mostrou na prática as técnicas de produção

o 2º Seminário de Sor­ veteria e Confeitaria de Itápolis os partici­ pantes colocaram li­ teralmente a mão na massa, para aprender as novas técnicas do setor. O evento que aconteceu no dia 10/08 no Barracão de Santo Antonio, contou com a presença do Mestre Sorveteiro Frederico Jardim Samora e do Mestre Con­ feiteiro Ângelo Sabatino Perrella. O Seminário foi organizado pela Secretaria de Cultura e contou com a parceria da ABRACES- As­ sociação Brasileira dos Confeitei­ ros e Sorveteiros, da qual os pa­ lestrantes fazem parte, do Empório Chiappetta, representante de produtos para preparação de re­ ceitas de confeitos e sorvetes, e da

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Bertollo Máquinas, fabricante de equipamentos para sorveterias. Durante o evento, os par­ ticipantes puderam aprender na prática, como preparar tortas e bolos para serem vendidos tam­ bém nas sorveterias, aumentando assim, as opções do estabeleci­ mento. “Quando uma família vai à sorveteria, pode haver um membro que não queira o sorvete e, nesse caso, se houver a opção de um bolo ou torta, o comércio conquista o cliente de outra forma. É impor­ tante ressaltar que usamos maté­ rias primas básicas para facilitar o preparo da receita, lançando novas alternativas para a venda tradicional de uma sorveteria”, destaca Frederico. Foi apresentada ainda uma

nova máquina para fazer sorvetes mais cremosos, na qual foram pre­ parados sorvetes com água, base para sorvete e frutas naturais, como abacate, goiaba, banana, laranja, caldo de cana, entre ou­ tros. Esses sabores podem ser um atrativo, para fazer com que as crianças que não comem frutas se alimentem dos nutrientes existentes nas mesmas. Profissionais de várias cidades como Ribeirão Preto, Itirapina e Garça, além dos itapolitanos que têm sorveterias, confeitarias ou são boleiras, estiveram presentes no Seminário que atraiu pessoas que ainda não trabalham no ramo, mas que vieram aprender as técnicas do setor com intenção de montar um negócio próprio.


Imagem: Simone Rockenbach Kamphorst

EVENTOS

Roberto Giordani explicou técnicas sobre a elaboração do produto A cassata foi o tipo de monoporção exemplificada por Giordani

A

Giordani dá aula prática sobre monoporções

s delícias do mundo dos sorvetes não termi­ nam na variedade de sabores. Capazes de surpreender os mais criteriosos paladares, as monoporções têm ganhado espaço no mercado, unin­ do a receptividade de consumo com o alto valor agregado do produto. E foi por esse motivo que a Jornada do Sorvete 2012 pro­ moveu uma palestra com demon­ strações práticas sobre esse que é considerado um sorvete premium. Roberto Giordani, gaúcho com mais de 50 anos de experiência

no setor, falou das principais dife­ renças de elaboração em relação aos sorvetes tradicionais, deu dicas para escolha certa dos ingredi­ entes, além de explicar os princi­ pais cuidados para a conservação e não derretimento. O exemplo foi dado com um dos tipos mais conhecidos de monopor­ ções, que é a cassata (dois sabores de sorvetes recheados com sorvete de chantilly enriquecido com nata e pequenas quantidades de frutas cristalizadas e oleosas). Giordani destacou a importância de crité­ rios no preparo e afirmou: “é um

produto especial e que se bem elaborado oferece um grande re­ torno”. Ele ainda lembrou que o consumidor que quer comprá-lo, quer realmente algo diferente do tradicional. “Não pode ter similari­ dade, tem que ser muito melhor”. Giordani tem história no ramo sorveteiro e por seu conhecimento compartilhado é considerado o “padrinho” de muitos profissionais em seus negócios. Parte de sua ex­ periência está registrada no seu livro Sorvete: Alimento e Prazer, de sua autoria.

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Imagem: Camila Pires

EVENTOS

Integrantes da diretoria reeleita da Agagel: Oliveira, Gemelli e Greve

13ª edição Indústria sorveteira se capacita e fecha negócios na Jornada do Sorvete

A

Cerca de 100 pessoas acompanharam palestra sobre tendências de mercado

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indústria sorveteira gaú­ A atualização técnica e profis­ cha mais uma vez mostrou sional foi obtida por meio de três seu potencial na Jornada palestras. Os temas abordados do Sorvete 2012. Apro­ foram legislação ambiental, Boas ximadamente 200 empresários­ Práticas de Fabricação (BPF) e acompanharam o evento, conso­ tendências para o setor. Esta foi lidado como o principal da região apresentada pelo consultor de ali­ Sul do País focado na capacitação mentos, Aldo Baccarin. De acordo e negócios do setor. A programação com ele, produtos com altos teo­ é uma realização da Associação res de leite, chocolate, morango Gaúcha das Indústrias de Gelados e frutas diversas são alguns tipos Comestíveis (Agagel) e ocorreu no de sorvetes promissores para ser­ Weiand Hotel, em Lajeado. em fabricados, assim como os de


Imagem: Camila Pires

Freezer duplo nível da Mimet se diferencia pela visualização dos produtos privilegiada

pamentos e tecnologia para o setor. O freezer duplo nível da Mimet chamou a atenção de quem pas­ sou pelo estande com a amostra do acon­ dicionamento dos picolés da SuperFrut . Segundo o re­ presentante comercial das em­ presas, Douglas Magnussão, esse é o propósito. Fabricado somente no Chile, o freezer se diferencia dos convencionais por facilitar a visualização das mercadorias e também por possuir um conden­ sador (motor) helicoidal em cobre, Imagem: Camila Pires

baixos teores, como os sem açúcar, gorduras e com poucas calorias. Os sorvetes premium, aqueles com mais qualidade e valor agrega­ dos, também são fortes apostas para o futuro. Boas Práticas de Fabricação foi o tema apresentado pelo mestre em Tecnologia de Alimentos, Irani Zollin. Ele destacou a importância do Manual de BPF, que é o roteiro legal que cada indústria deve ter para garantir a segurança e a qualidade dos produtos fabricados. A gestora ambiental Iria Cu­ negatti e a química Cristina Tauffer ministraram a palestra sobre licen­ ciamento e resíduos sólidos e indus­ triais. De acordo com elas, para a instalação de uma empresa ex­ istem três licenças a serem feitas: a prévia, a de instalação e a de ope­ração. Em relação aos resídu­ os, as palestrantes ensinaram como são classificados, separados, acon­ dicionados e destinados. A Jornada do Sorvete também proporcionou a 31 fornecedores o fechamento de negócios com em­ presários sorveteiros. Oriundos de vários estado do País, eles mos­ traram no salão dos expositores novidades em matéria prima, equi­

Engenheiro de aplicação da Full Gauge com aparelho que controla temperatura de freezers pelo computador

que facilita a limpeza. Outra ex­ positora que aproveitou o evento para efetuar vendas e contatar novos clientes foi a Full Gauge, de Canoas. O engenheiro de apli­ cação, Edson Maciel, foi quem apresentou a novidade da em­ presa, um aparelho, controlado por um programa de computador, que faz o processo automático de ligar e desligar um freezer ou câ­ maras frias, por exemplo. Entre os diferenciais em relação a um ter­ mostato comum estão a precisão e a economia de energia.

Reeleita diretoria da Agagel

A Agagel também realizou a assembleia da entidade com eleição da nova diretoria, para o biênio 2012-2013. O empresário lajeadense Nilson Gemelli (Ge­ melli Sorvetes) foi reeleito presi­ dente por unanimidade. A gestão é composta também pelo vicepresidente, Daniel Greve (Supim­ pa Sorvetes) e pelo tesoureiro, Márcio Oliveira (Sorvetes Dani). Aprovação da prestação de con­ tas de 2011, relatório da gestão e plano de ação da diretoria eleita foram os outros assuntos aborda­ dos na assembleia da Agagel.

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Imagem: Camila Pires

EVENTOS

Agagel Legislação ambiental e boas práticas de fabricação abrem Jornada do Sorvete

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mpresários sorveteiros de todo o Rio Grande do Sul aproveitam a baixa tem­ porada e a desaceleração na produção, para se capacitarem e fecharem negócios na Jornada do Sorvete 2012. O evento, reali­ zado pela Associação Gaúcha das Indústrias de Gelados Comestíveis (Agagel), ocorreu no Weiand Ho­ tel, em Lajeado. Principal programação do Sul do Brasil focada no setor, a Jornada do

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Sorvete chegou à sua 13ª edição em um momento de destaque da Agagel. Para o presidente da enti­ dade, Nilson Gemelli, tal feito devese ao empenho individual e par­ ticipativo do empresário. “Eu quero parabenizar cada um de vocês que estão aqui, pois o associativismo é uma das maneiras para crescermos como empresa e consolidarmos nos­ so espaço no mercado”, enfatizou. Segundo ele, o Estado se destaca perante outros, em virtude de ter


custo para a empresa”. O mesmo alerta foi dado pela química Cristina Tauffer, que falou sobre resíduos líquidos da indústria sorveteira. “Descartar efluentes sem tratamento é crime ambiental”, lembrou a profissional, que colocou ainda, que a responsabilidade do dano causado é do empresário res­ponsável pelo empreendimento. Segundo ela, os principais resíduos líquidos são aqueles gerados na limpeza e desinfecção de equipa­ mentos e nas águas de enxágue. Terceirizar o serviço, fazer trata­ mento biológico ou físico-químico compacto foram alguns dos méto­ dos sugeridos por Cristina. Cientes das normas de insta­ lação de uma indústria e de como proceder com os resíduos, os em­ presários e profissionais ligados a empresas sorveteiras assistiram à palestra Boas Práticas de Fa­ bricação (BPF). O assunto foi apre­ sentado pelo mestre em Tecnolo­ gia de Alimentos, Irani Zollin, que destacou a importância do Manual de BPF. “É o roteiro legal que cada indústria deve ter para adaptá-lo às suas características”, salientou. Ele explicou sobre os cuidados que as indústrias devem ter para ga­ rantir segurança e qualidade aos

produtos fabricados, baseados nos Procedimentos Operacionais Pa­ dronizados (POP). Entre eles estão conhecer as matérias primas, as embalagens, manter a higiene das instalações e proporcionar trei­ namento constante aos colabora­ dores. “A boa prática vocês fazem, o que falta é a documentação”, destacou Zollin, referindo-se à ne­ cessidade de cada empresa prati­ car e poder comprovar os procedi­ mentos adotados.

Programação

Tendências de mercado, sor­ vetes funcionais e Premium foram algumas das abordagens da pa­ lestra O Mercado do Sorvete e Seu Futuro, tema ministrado pelo consultor Aldo Baccarin. Renomado profissional com passagem por grandes empresas do segmento, o palestrante trabalha atualmente com consultoria por meio da Food Intelligence Consultoria Técnica em Alimentos, com sede em São Paulo. A apresentação da palestra Monoporções feita pelo sorveteiro gaúcho Roberto Giordani ensinou os presentes a preparar monopor­ ções de sorvete.

Imagem: Camila Pires

uma associação consolidada e or­ ganizada como a Agagel. Só neste ano, a entidade teve 30% de cresci­ mento no número de associados. Após a abertura, cerca de 70 pessoas assistiram a duas pa­ lestras técnicas. Legislação ambi­ ental foi o tema apresentado pela gestora ambiental, Iria Cunegatti, e pela química Cristina Tauffer. Iria focou sua abordagem nas etapas necessárias para a empresa ob­ ter o licenciamento e nos resíduos sólidos industriais, como são pro­ duzidos e como descartá-los corre­ tamente. De acordo com ela, para instalar uma indústria existem três licenças a serem feitas: a prévia, a de instalação e a de operação. Em relação ao lixo gerado pe­ las indústrias sorveteiras, a gestora ambiental coloca que eles se en­ quadram em classe 1 no quesito periculosidade, ou seja, são classi­ ficados como perigosos. Entre eles estão resíduos líquidos da la­vagem, lâmpadas fluorescentes, EPIs usados e embalagens de produtos quími­ cos. Como são classificados, sepa­ rados, acondicionados e destinados foram etapas explicadas por Iria. Contudo ela adverte: “o ideal é não gerar resíduos, pois é prejudi­ cial ao meio ambiente e gera alto

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Imagem: Camila Pires

EVENTOS

Palestra sobre tendências de mercado atrai cerca de 100 pessoas

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nteressados em conhecer as tendências do mercado do sor­ vete, cerca de 100 pessoas, entre elas empresários e for­ necedores de matéria prima, equi­ pamentos e de tecnologia para o setor, acompanharam a palestra O Mercado do Sorvete e Seu Futuro. O tema foi ministrado pelo consul­ tor Aldo Baccarin, renomado profis­ sional com passagem por grandes empresas do segmento. Atualmente, ele trabalha na Food Intelligence Consultoria Técnica em Alimentos, com sede em São Paulo. A palestra integrou a programação da Jorna­ da do Sorvete, sediada no Weiand Hotel, em Lajeado. Entre as tendências apresen­ tadas por Baccarin está o frozen yogurt (iogurte gelado ou conge­ lado), feita com iogurte, leite, açú­ car, emulsificantes e estabilizantes, iguais aos usados na produção de sorvete. A expansão do con­ sumo do frozen yogurt no Brasil é re­gistrada desde 2005 e, atual­

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mente, o volume é de 0,2 litros por pessoa ao ano. De acordo ele, esse quadro pode ser explicado pelo fato do iogurte ser caracterizado como um alimento saudável, com leite e frutas. Baccarin também compartilhou com os sorveteiros outras tendên­ cias para o mercado de sorvetes. De acordo com ele, produtos com altos teores de leite, chocolate, mo­ rango e frutas diversas são alguns tipos de sorvetes promissores para serem fabricados, assim como os de baixos teores, como os sem açú­ car, gorduras e com poucas calo­ rias. Os sorvetes Premium, aqueles com mais qualidade e valor agre­ gados, também são fortes apostas para o futuro. Baccarin apresentou à plateia um diagnóstico dos cenários so­ cial e econômico do País. Diante desse panorama, ele compartilhou informações sobre a situação do mercado de sorvetes. “Até 1970 a tecnologia era importada e havia

poucos fabricantes. Mas daquele ano em diante as coisas mudaram”, ressaltou. De acordo com o consul­ tor, hoje existem centenas de indús­ trias de grande, médio e pequeno porte produzindo no Brasil. O con­ sumo de sorvete também cresceu. Atualmente, cada brasileiro ingere de cinco a seis litros do produto por ano. Além disso, ele destaca que os equipamentos para as fá­ bricas são feitos com tecnologias de ponta dentro do próprio Brasil.

Qualidade como diferencial

Baccarin também sugeriu aos empresários que apostem na qualidade de suas empresas como diferencial competitivo, especial­ mente no que se refere à seguran­ ça alimentar. Ouvir consumidores e clientes, usar água de qualidade na fabricação dos produtos, cuidar da higiene dos funcionários e da limpeza das instalações e controlar pestes foram algumas das dicas compartilhadas pelo profissional.


EVENTOS

Vanessa Distribuidora promove o 17º Encontro de Sorveteiros

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á virou tradição. Os clientes da VANESSA DISTRIBUIDO­ RA, em São José de Rio Pre­ to, esperam o encontro or­ ganizado pela loja para conhecer as novidades do setor do sorvete e adquirir os produtos. Próximo de 400 sorveteiros estiveram em São José do Rio Preto nos dias 24 a 26 de julho, trocaram experiên­ cias, conferiram de perto os lança­ mentos dos fabricantes e expuse­ ram suas dúvidas. No final, todos saíram preparados para aumentar suas vendas na temporada de sor­ vete que se inicia em setembro e atinge o auge no verão de 2013. A Vanessa Distribuidora pos­ sui uma linha completa de produ­ tos, reu­ nindo em seu portfólio acessórios­, matéria prima, equipa­ mentos, entre outros. Das marcas representadas pela distribuidora, participaram do evento as empre­ sas Leagel, com os novos sabores de sorvete; Super Mix, com a li­nha de

Texto: Edilene Niebuhr Imagem cedida por Vanessa Distribuidora periféricos/acessórios; Top 3, com as instalações comercias; máqui­ nas e equipamentos Systherm, New Equi­pamentos, Italian Coffee. Sem­ pre com o objetivo de oferecer o melhor aos seus clientes, na edição deste ano, Vanessa Distribuidora contou com a Harald para apre­ sentação de técnicas de confeitaria agregadas à sorveteria. Demonstrações de decoração e montagem de tortas geladas en­ cantaram aos presentes. “ Trazer propostas diferenciadas para a­trair novos clientes e obter um vo­ lume maior em vendas, são alguns dos objetivos que almejamos e aprimoramos a cada ano nos nos­ sos encontros”, observa Mirian. Isso é notado não só pelos clientes sor­ veteiros como pelos fornecedores. Os diretores da Super Mix elo­ giam a seriedade da Vanessa Dis­ tribuidora e o reconhecimento dos sorveteiros pelo seu atendimento e sua assessoria, comentando - “Há

alguns anos somos parceiros, ela é uma das primeiras empresas a comercializar nossos produtos. Sua atuação no mercado cresce a cada ano, evidenciada pela presença de clientes novos nos encontros, e de clientes antigos, comprovando a fidelização dos mesmos”. Para Mirian e Luis Gustavo, só­ cios da Vanessa, os encontros são uma oportunidade de aproximação entre fabricantes e sorve­teiros, um momento de descontração e um reencontro com clientes-amigos. “Também ficamos aguardando an­ siosos todo ano pelo mês de julho. Planejamos e pensamos em to­ dos os detalhes para que seja um evento de negócios, mas acima de tudo de confraternização. Como anfitriões, escolhemos o local ide­ al para expor os lançamentos do mercado, tendo na programação coffee break, almoço, palestras dos fornecedores e palestras moti­ vacionais”, complementa ela.

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SORVETERIAS NO BRASIL

Italian Freddo inaugurará mais uma loja em Recife

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remiado como o melhor sorvete no Festival de Ge­ latos em Bologna (Itália) realizado pela Fabbri em 2002 e tendo sua base balancea­ da por um nutricionista, com 0% de gordura trans, os sorvetes produzi­ dos pela Italian Freddo são dife­ renciados por sua cremosidade e insumos de origem italiana. A primeira unidade da Italian Freddo foi aberta no ano de 2008 em Porto de Galinhas, tendo como fato inovador a fabricação dos sor­ vetes no próprio local de consumo, uti­ lizando insumos importados da Itália e chocolates da Bélgica e Suíça. Hoje, a empresa conta com uma indústria e quatro lojas - Porto de Galinhas, Boa Viagem, Shopping Paço Alfândega, Plaza Shopping e no Shopping Recife. Está previsto para o dia 30 de outubro, deste ano, a inauguração de uma loja no maior shopping do Nordeste, o Shopping RioMar, de forma que a Italian Freddo estará presente nos principais pontos turísticos e comer­ ciais de Recife. Atualmente, a Italian Freddo

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dispõem de mais de 109 sabores diferentes, utilizando as mais reno­ madas marcas de insumos de for­ necedores italianos, MEC3, Fabbri, Montebianco, Bigatton e PreGel, além do chocolate belga Calle­ baut. Recentemente a Italian Fred­ do recebeu diplomas, atestando ser a primeira gelateria no NE a utilizar os produtos da MEC3, Bi­ gatton e Montebianco. Além dos sabores oferecidos, sempre inovados com os últimos lançamentos dos fornecedores italianos, dos quais destaca-se a famosa Stella, recém chegada ao Brasil, a Italian Freddo propicia sobremesas como Petit Gateau; Petit Gaufré (waffle belga); Petit Brownie, com o delicioso bolo de chocolate americano; Creme de papaya batido com uma bola de sorvete; Profiterólis; Milk-shakes; Mousse de chocolate com pão-deló; Banana Split e Bolo de rolo. A inovação se dá também na linha diet, seja pela qualidade do sorvete produzido com dialight americano (produto importado próprio para o público que não

pode consumir açúcar), seja pela diversidade de sorvetes de fru­ tas e café. Em adição, utiliza um chocolate em barra com o selo da Sociedade Brasileira de Diabete, usado como straciatella sobre al­ guns dos sorvetes diet. Outro destaque da empresa é o fato que o tempo máximo de exposição dos sorvetes foi con­ vencionado entre 8 e 10 dias, ga­ rantindo, desta forma, que estes estejam sempre fresquinhos e sa­ borosos, salvaguardando suas pro­ priedades organolépticas, além do fato do horário da loja em Boa Viagem se estender até à meianoite diariamente e às sextas e sábados por volta das 2h. Dentre todas as preocupações da empresa, uma que se destaca, é o desejo de ser socialmente sustentável sob o ponto de vista ético, de respon­ sabilidade social, de preservação do meio ambiente e de ser um meio para alcance da satisfação profis­ sional dos seus funcionários. www.italianfreddo.com.br


Diletto celebra o Dia do Sorvete com ação especial

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m parceria com o site Grubs­ ter, empresa oferece 50% de desconto nos picolés.

Em comemoração ao Dia do Sorvete, no próximo dia 23 de se­ tembro, a Diletto desenvolveu uma ação promocional em parceria com o site Grubster onde os consumi­ dores ganharão 50% em qualquer picolé. A mecânica é simples e não necessita de apresentar nenhum documento na retirada, basta estar cadastrado no Grubster para ter direito ao benefício. Participam desta ação todos os quiosques que estiverem descri­ tos no site e, para divulgar a pro­ moção, o Grubster prevê o disparo de email-marketing e posts nas re­ des sociais a partir da primeira se­ mana de setembro. O desconto de 50% é válido apenas para o dia 23 de setembro de 2012 e está limitado a 2 picolés por pessoa.

Carretinos Diletto participantes: São Paulo: Shopping Eldorado, Paulista, Ibirapuera, Morumbi, Granja Viana, Tamboré, Vila Olím­ pia, Mooca Plaza, Villa Lobos e Park Shopping São Caetano. Campinas: Iguatemi Campinas Rio de Janeiro: Rio Design Leblon, Rio Design Barra, Fashion Mall, Shopping Leblon, Shopping Plaza Niterói e Shopping da Gávea. Grubster O Grubster é a melhor forma de descobrir e comer em ótimos res­ taurantes com descontos exclusivos. Os clientes reservam as mesas mais disputadas da cidade com 30% de desconto na conta, independente do número de pessoas na mesa. Comida e bebida inclusos, sem res­ trições e com total discrição - sem vouchers ou cupons. Para os donos dos restaurantes, o Grubster é uma poderosa ferramenta capaz de au­ mentar a ocupação de mesas ocio­ sas, que de outra forma acabariam diluindo o lucro do estabelecimento.

Diletto La felicità è un gelato (a feli­ cidade é um sorvete) – com essa frase, o Nonno Vittorio Scabin re­ sumia toda a sua dedicação ao Diletto, um sorvete artesanal, feito de frutas frescas e neve. O ano era 1922 e o local, o pequeno vilarejo de Sappada, região do Veneto. O cuidado no preparo e na seleção dos ingredientes naturais fazia do Diletto um sorvete delicioso e sau­ dável. Entretanto, veio a Grande Guerra, e Vittorio viu-se obrigado a deixar sua Itália e a construir uma nova vida no Brasil. Hoje, quase um século depois, a tradição conti­ nua pelas mãos de seus netos, que uniram as evoluções da indústria às sutilezas do processo artesanal de­ senvolvido pelo nonno. Diletto: este é o legado que Vi­ ttorio Scabin deixou para seus netos, que mantêm a mesma dedi­ cação, perfeccionismo e paixão fundamentais para transformar simples picolés em raras e delicio­ sas porções de felicidade.

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NOTÍCIAS DO MUNDO GELADO

Duas Rodas Industrial - Meta Superada

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aior casa de aromas do Brasil, a Duas Ro­ das Industrial (Ja­ raguá do Sul / SC) comemora o sucesso de vendas dos seus produtos no primeiro qua­ drimestre de 2012, que representou um crescimento de 27% em relação ao mesmo período em 2011. Os segmentos de sorvetes e aromas foram os principais respon­ sáveis pelo significativo aumento

nas vendas da empresa catari­ nense, consolidando um faturamen­ to superior em R$ 6 milhões à meta total prevista para este período. No cenário internacional, a alta do dólar para um patamar próxi­ mo aos R$ 2,00 permite à Duas Rodas vislumbrar também um bom desempenho nas vendas para o exterior, que hoje representam em torno de 12% do faturamento to­ tal da empresa.

Fundada em 1925 por imi­ grantes alemães, a Duas Rodas Industrial é hoje a maior casa de aromas do Brasil. Com sede em Jaraguá do Sul (SC) e outras 04 unidades produtivas na América do Sul, a empresa atende a mais de 10 mil clientes em 25 países, oferecendo um extenso mix de in­ gredientes e soluções para a for­ mulação de diversos gêneros de alimentos e bebidas.

Vanessa Distribuidora leva caravana para Fispal

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epresentante da Leagel há mais de uma década, a Vanessa Distribuidora, lo­ calizada em São José do Rio Preto, está constantemente em busca de novidades, para apre­ sentar aos seus clientes e visitar as principais feiras do setor.

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Na Fispal Tecnosorvete 2012, Fanny Mirian C. Marin, sócia pro­ prietária da Vanessa Distribui­ dora, e sua equipe técnica, foram prestigiar as marcas que repre­ sentam. A empresária organizou uma caravana para assessorar os sorveteiros na vinda à capital pau­

lista. “ Sempre estamos nos atua­ lizando quanto às últimas tendên­ cias do setor, para levar aos nossos clientes sugestões e soluções, que venham agregar maiores resulta­ dos ao seu negócio”, diz Mirian.


Imagem: Cleiton Thiele

Senac santo amaro vence campeonato nacional “sorveteria brasileira”

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oi conhecida, no final da tarde de sexta-feira, dia 31, a equipe vencedora da 3ª Edição do Campeonato Nacional “Sorveteria Brasileira” – Senac - Centro Universitário Santo Amaro, de São Paulo (foto). A disputa ocorreu durante três dias na Febrachoco 2012, onde competidores de todo o País, di­ vididos em equipes de três pessoas, produziram as receitas ao vivo e apresentaram para um júri inter­ nacional formado por profissionais do setor. “O chocolate e o sorvete

são irmãos gêmeos, que convivem juntos o ano inteiro de forma har­ moniosa”, definiu o coordenador da feira, Caio Tomazeli. As equipes participantes apre­ sentaram ‘obras’ nas categorias “Taças decoradas para serviço à mesa”, “Torta gelada”, “Cuba Decorada”, “Cone de sorvete” e “Escultura de Chocolate”. Foram considerados o aspecto artístico, a degustação, a originalidade e o corte, no caso da torta. A Senac – Equipe Centro Uni­ versitário Campus Santo Amaro

2012 apresentou a “Taça Eugênia Cidreira”, o “Cone Paulista”, a “Tor­ ta Escultura – Sabores de Norte a Sul do Brasil” e a “Cuba da Sabo­ res Amazônia”. A escultura final, nominada também de “Sabores de Norte a Sul do Brasil”, transmitia a diversidade de sabores do País e fazia uma homenagem a Carmem Miranda. Além do troféu, os integrantes da equipe vencedora receberam meda­ lha, certificado e prêmios em dinheiro.

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Meio século ao lado da cooperativa

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ilson Oliveira, o mais antigo vendedor de leite em pó do Rio Grande do Sul e um dos mais anti­ gos do Brasil.

Grande parte deste tempo aten­ dendo sorveterias e distribuidoras. Aproveito a oportunidade para cumprimentar os sorveteiros do Brasil pelo dia nacional do Sorvete.

Wilson Pai e Wilson Filho F.: 53-3222.1011 / 3222.7363 e-mail: mercoleite@terra.com.br

Sabor brasileiro no inverno: sorvete cokilé para quem ama a combinação de coco e chocolate

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lguns picolés ficam ainda mais gostosos no inverno. A Sorvetes Jundiá indica o Cokilé, inspirado em uma das frutas mais típicas do Brasil. No inverno, alguns sabores de sorvete ficam ainda melhores, como é o caso dos picolés que con­ tam com a combinação de choco­ late com coco. Uma ótima opção para quem não dispensa essa delí­ cia é o Cokilé, Linha Bombom da Sorvetes Jundiá. Inspirado em uma já tradicional dupla, o picolé tem uma dose extra de coco: a massa do sorvete, in­ teiramente de fruta, é coberta por uma camada durinha de chocolate

com raspas de coco! E o melhor de tudo é que essa delícia tem ape­ nas 199 calorias! Além do Cokilé, a Linha Bom­ bom da Sorvetes Jundiá é com­ posta por outros picolés, todos com muito chocolate: Chocobar, Brigolé, Bianco, Bianco Frutas Ver­ melhas, Skimo. Sobre a Sorvetes Jundiá A Sorvetes Jundiá começou a produção de sorvetes artesanais há 35 anos, na cidade paulista de Jundiaí. Graças à qualidade do produto, sua presença no mercado não parou de crescer, e é líder na categoria impulso no interior do

estado de São Paulo e a 3ª mais popular entre os potes de 2 litros em todo o Brasil. Hoje, a fabri­ cação da Sorvetes Jundiá se con­ centra no município de Itupeva, a 70 quilômetros da capital paulista. Dali, a fábrica de delícias distribui seus produtos para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Com mais de 80 sabores dis­ tribuídos em aproximadamente 10 linhas, a marca está presente em mais de 20 mil pontos de venda. www.jundia.com.br


MERCADO - EMPRESAS & SERVIÇOS

Wilson Filho e Wilson Pai

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COSULATI Leite em pó Soro em pó

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RECEITA

Cobertura mágica para sorvete: chocolate com café 3 corações Tempo de preparo: 10 minutos Rendimento: 6 a 8 porções Ingredientes • 250 gr de chocolate de cobertura meio amargo • 1 xícara de café 3 corações tradicional (ou 3 colheres de chá de café 3 corações solúvel) • 2 colheres de sopa de óleo de coco • 2 colheres de sopa de licor Tia Maria Modo de Preparo Derreta a cobertura de chocolate no microondas ou em banho Maria. Acrescente o óleo de coco e misture bem. Coloque o café e o licor Tia Maria. Mexa novamente e deixe descansar por 10 minutos. Depois disso, coloque em cima do sorvete de sua preferência. Dica Quando a calda se solidificar, esquente em banho Maria ou no microondas. Essas e outras receitas 3corações você encontra no blog Mexido de Ideias! http://www.mexidodeideias.com.br/index.php/receitas/cobertura-de-cafe-para-sorvete-2/ Foto e Receita desenvolvidas por Stela Morato*

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