E M M I S S Ă• E S apresenta
Editorial
OS PRIMEIROS PASSOS DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO EM MISSÕES
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esta edição, minha busca foi aproximar todos os leitores do assunto Missões. Pra isso, fugi do ângulo comum e trivial de todas as matérias que li a respeito. Então, parti em busca de qual maneira falar sobre missões. E durante essa busca, descobri algo incomum, muitas pessoas que desconheciam o assunto Missões, estavam muito mais interessadas em saber o por quê voluntários vão em Missões, ao invés de saber propriamente sobre o assunto. E isso me chamou muita atenção. Já que mesmo cristãos, que tinham ouvido falar sobre as missões, se interessavam e muito em saber o motivo pelo qual pessoas abdicavam de suas únicas férias do ano para se dedicarem ao serviço voluntário. Então, foi nessa direção que parti para fazer essa matéria, em busca de tentar responder essa questão da forma mais simples possível. Entretanto, meu primeiro passo foi escolher a maneira, que além de aproximar os leitores, também respondesse essa pergunta de forma objetiva, e não tentar dar uma única resposta com um único, ponto de vista, mas várias respostas com uma diversidade grande de conteúdo. Assim, fui buscar as vozes dos próprios missionários voluntários, um a um, de uma maneira próxima; ara que pudesse transimitir a vocês, leitores, essa proximidade. E dentre muitas entrevistas, percebi que não devia tapresentar a visão de um
Missionário Senior, que estivesse muitos anos já em exercício no campo, como a maioria das matérias que já li a respeito. Isso porque não quero confundir vocacionamento missionário de tempo integral com a simples decisão em ir em uma Missão como voluntário missionário. Porém, a real intenção é mostrar aquele que possui uma visão recém formada, com base em suas mais recentes reflexões e experiências para tal decisão, em servir como voluntário. Por isso, escolhi ir a fundo, buscando testemunho por testemunho de alguns missionários e voluntários em sua primeira ou segunda jornada. Dentre eles estão profissionais das mais diferentes categorias, e, estudantes dos mais diferentes cursos. Pessoas de diferentes cidades e estados com o mesmo chamado em comum, o Amor em servir a Deus através do voluntáriado. Onde todos não possuiam grande experiência em Missões, contudo, muitas dúvidas e poucas certezas. No entanto, tinham a plena convicção de que ELE havia chamado... Que essa edição venha te motivar, esclarecer e te ajudar com a decisão de partir, algum dia, para servir no voluntário missionário. E quem sabe o seu seja o próximo testemunho! Espero que gostem,
Odair Massao
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Carta de Flavia Freitas
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Carta de Flavia Freitas
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ntes do meu contato com Missões tinha a impressão que o evangelho deveria ser levado apenas dentro da igreja. Foi quando Deus falou ao meu coração então, que tudo isso se transformou. Deus colocou em mim o desejo de servir a Ele e cumprir o IDE, foi onde tive a certeza de que Missões deve ser realizada em todos os lugares por onde passarmos. Missões é estar disposto a renunciar várias coisas da sua vida, deixar aquele velho homem e estar pronto para combater o bom combate com a armadura de Deus. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. (Lucas 14.33)
Eu já participei de vários projetos missionários, e isso só fez com que eu mudasse totalmente a minha forma de pensar, minha postura na sociedade e principalmente meu relacionamento com Deus. Quando você vê as maravilhas que Deus faz, o quanto Ele te sustenta, o quanto te fortalece e principalmente o quanto Ele te capacita em todo o tempo, isso é tremendo... Cada lugar que passei pude aprender um pouco mais, isso tem sido desafiador! São experiências maravilhosas. Porque é melhor dar do que receber... O impacto de cada viagem é imenso. Louvo muito a Deus por cada oportunidade de testemunhar e falar sobre o seu infinito amor. “Não temerei.. Eu vou contigo em qualquer lugar. Tua mão me guiará até o fim! Eu digo eis-me aqui.” “Nisto, conhecemos o amor: que Ele deu sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens materiais, e vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o coração, como estará nele o amor de Deus?” (1 João 3:16-17) Foi essa frase que me fez ir... Quando vemos uma outra realidade levamos um choque e então começamos a agradecer por tudo que Deus faz e tem feito em nossas vidas. E é no meio disso tudo que levantamos para levar o amor de Jesus para aquelas pessoas que pensa que a vida não tem mais solução, não tem mais sentido. Ao mostrar que a vida tem sim sentido e que a nossa vida deve ser vivida para honrar e glorificar o nome de Deus vemos muitos sorrisos, lágrimas, arrependimentos e desejo por buscar ao Senhor dos Senhores que veio para nos dar vida e vida em abundância.
Digo que aí sim a viagem valeu a pena. Ganhar almas para Jesus é a nossa Missão aqui e isso tem que ser cumprido. Ide por TODO o mundo e pregai o evangelho a TODA criatura. Flavia Freitas
Flavia Freitas, Tenho 17 anos, terminando o ensino médio. Meu versívulo preferido: Salmos 28:7 Meu cântico favorito: Jesus Cristo mudou meu viver
Dra. Juliana Ribeiro, voluntária da equipe de Odontologia, antendendo na Amazônia, na comunidade São Jorge, com Asas de Socorro. FOTO: Massao
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Carta de Viviane Oliveira
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Carta de Viviane
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asci em um lar Católico, mas quando meus pais se separaram, minha mãe começou a frequentar Igrejas Evangélicas, e eu sempre ia com ela. Foi então que comecei a aprender a buscar a Deus verdadeiramente. porém enquanto na Igreja Católica não compreendia muito. Eu me converti na Igreja Presbiteriana. Mas depois de casada me mudei, e passei a frequentar a Igreja Bíblica de Goiânia que era mais próxima a minha casa. Onde meu início foi por convite de uma prima. E nessa igreja que comecei a conhecer mais sobre MISSÕES. Ela é uma Igreja pequena, mas totalmente voltada para missões. Foi fundada em Araçatuba por um casal de missionários Americanos: Carlos e Ruth Harmom. Então foi a partir dessa igreja que comecei a observar o que era missões verdadeiramente. Sempre havia missionários na Igreja contando sobre o seu dia a dia. Temos muitos missionários na Missão Novas Tribos do Brasil. A cidade de Goiânia é perto de Anápolis onde é a base do Asas de Socorro, e o Pastor Omar Abdala, missionário de Asas de Socorro e da mesma Igreja que eu, contudo oriundo de Araçatuba; veio para a base da missão em Anápolis, o que o trouxe a fazer divulgação de um congresso que seria em Anápolis, chamado: SUA PROFISSÃO A SERVIÇO DO REINO. Fui a esse congresso, pensando ser um preparo para o Campo missionário, nas tribos, ribeirinhos e etc..... Contudo, na verdade, lá que aprendi que onde eu estiver posso falar de JESUS e que não seria apenas no Campo. E também nesse congresso fui apresentada pelo Pastor Omar ao projeto IDE- Asas de Socorro. E sempre que iam na minha Igreja eu me perguntava quando iria participar. Como minha filha do meio é diabética sempre dizia que ainda não poderia ir.
Mas no mês de Março de 2015, mais precisamente no encerramento do mês de missões, eu sai de casa para o culto sentindo algo diferente, não sabia o que era. Simplesmente senti algo me incomodando o coração. Algo muito FORTE! O preletor dessa noite foi o Pastor Eduardo Luz Presidente da Missão Novas Tribos do Brasil. Sua pregação haja vista, foi maravilhosa. Como sempre um testemunho impactante da vida e da luta dos missionários nas tribos. Mas o que realmente me tocou foi quando ele disse assim: “MEU IRMÃO EU NÃO SEI COMO VAI SER O SEU CHAMADO. SÓ SEI QUE DE ALGUMA FORMA DEUS VAI TE CHAMAR. EU NÃO SEI QUANDO E NEM COMO. MAS VOCÊ VAI SABER. ENTÃO LEVANTA E VÁ” Havia pouco tempo que o Pastor Omar tinha passado pela Igreja divulgando o projeto IDE 2015. Foi então que percebi que o que estava sentindo quando saí de casa era o Senhor me chamando. Deus estava me incomodando para levantar e ir! E foi exatamente no momento que o Pastor Eduardo Luz disse as palavras : “LEVANTE E VÁ!” Quando eu ouvi essas palavras, senti que era comigo, por isso sai de casa sentindo algo que não sabia o que era. Após o encerramento do Culto conversei com o Pastor Eduardo Luz e o meu Pastor Valdeir Alexandrino. Estava pronta para ir, mas tinha duas crianças para deixar e uma ainda diabética. E foi nesse momento que pude contar com o apoio do Pastor Valdeir e sua esposa Patrícia, como também, a Missionária Nancy de Paula. Todos eles se dispuseram a aprender a cuidar delas. Eu apenas conhecia Missões de ouvir falar, nunca havia participado de uma antes. Mas depois de viver essa oportunidade e ir, ter a experiência de vivenciar o que é Missões, nossa mente e coração mudam. As vezes colocamos dificuldades, mas quando realmente queremos, podemos sim, fazer um esforço para mudar a história.
Muitas vezes pensamos que é tão pouco tempo, que não vai dar para fazer nada. Mas quando estamos lá e vemos o quanto tem a ser feito, procuramos dar o nosso melhor. E tudo que fazemos com Amor ao próximo, volta para nós! Eu voltei de lá com o coração ardendo... Saber que Deus me deu uma profissão que eu AMO (sou dentista) e que posso usa-la o serviço do Senhor, é maravilhoso. Hoje percebo que via como dificuldade o fato de ter uma filha diabética, e hoje percebo que não é empecilho para ir em Missões. Pelo contrário tenho a intenção de leva-la comigo um dia, para que ela cresça com MISSÕES no coração. O que me impulsiona a voltar é saber o quanto existem pessoas que necessitam do AMOR DE DEUS e dos meus conhecimentos em odontologia.
Pois vi muita gente com dor, constrangidos sem poder sorrir, e saber que posso ajudá-los a voltar a sorrir. Para mim MISSÕES é doação! Se posso doar o que aprendi a fazer em anos em uma faculdade, por que não o fazer? O que me impede? Se pensarmos em dificuldades sempre encontraremos. Mas se colocarmos como prioridade Deus, ELE nos ajudará a realizar. O que no princípio o fato de ter que deixar minha filha que é diabética era um problema, e hoje enxergo a oportunidade de leva-la em Missões no intuito em nascer o desejo de participar de MISSÕES em seu coração, como no meu. Viviane Oliveira.
Viviane Oliveira, Sou mãe de 3 filhos: 2 meninos e uma menina. O mais velho se chama Thales e tem 23 anos, a do meio se chama Cecília com 13 anos, e o caçula se chama Davi e tem 7 anos. Meu versívulo preferido: Salmos 119:105
Carta de Daniela Costa
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Carta de Dani Costa
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esde criança tenho tido contato com missões por ter tios missionários e por sempre ver o amor dos meus pais em apoiar e de envolverem-se com isso. Quando mais nova, eu ficava na expectativa de receber notícias dos meus tios na África, queria saber como eles estavam e o que faziam também. Naquele tempo as novidades vinham por cartas e e-mails, então demoravam. Além da experiência familiar, lembro-me das histórias que ouvia sobre missionários quais com suas vidas marcaram a minha vida e me faziam pensar qual era a minha parte nisso tudo. Com 7 anos eu disse SIM a Jesus e desde então senti que Ele me chamava para fazer parte do trabalho dEle. Sempre amei o ambiente escolar e o trabalho com crianças. Gostava de ir pra escola e gostava de brincar de ser professora. Era uma alegria tão grande que pensei em seguir nessa carreira e entendia que esse era o meu talento, meu dom. Além de amar Missões e saber que isso é o que está no coração de Deus, conforme meu pai me falava na adolescência. Nesse momento passei a ter algumas dúvidas e medos em relação ao que o Eterno queria de mim. Então comecei a pensar nas coisas que teria de abrir mão: na insegurança, no medo de que Ele me mandaria para algum lugar em que seria perseguida, da possiblidade em passar dificuldades e até em morrer. Além disso, comecei a questionar o amor pela educação por pensar nos discursos tão negativos sobre a profissão professor, que no Brasil, infelizmente, ainda é bem desvalorizada. Pensava no porquê Deus me mandaria pra fora do país para morrer ou, me deixaria aqui para sofrer com um ofício menosprezado. Perto de concluir o Ensino Médio, eu tinha decidido que cursaria algo que tivesse mais prestígio, porém essa decisão não me trazia paz. Conversando com Deus e ouvindo a história de outro missionário, Paulo, entendi que todas as minhas ideias estavam equivocadas. Deus
Em missão no Rio de Janeiro, no evangelismo infantil.
me disse que me amava e que cuidaria de mim em todas as circunstâncias, que Ele supriria as minhas necessidades e que eu não precisava ter medo do que Ele tinha preparado pra mim e mesmo nas mais difíceis tribulações, e até na morte tudo seria para a propagação do amor dEle e pra honra e glória dEle. E também, entendi que meu medo revelava certo egoísmo, pois eu estava pensando em mim e não nas pessoas que precisavam do amor que eu conhecia, o Amor de Deus. Foi aí que disse um SIM com convicção e abracei minha profissão por saber que era pra isso que Deus tinha me capacitado. No ano de 2012, entrei para o curso de Letras para ser professora e comecei a me envolver mais nos trabalhos voluntários de missões. Durante esses últimos 3 anos, pude viajar para dentro e fora do Brasil servindo com alegria e amor crianças, adolescentes e adultos compartilhando
as Boas Novas de Cristo e as experiências de vida deixando um pouquinho de mim e trazendo muito deles. E na volta de cada missão eu ficava pensando naquelas vidas todas, os nomes, os rostos que ficavam (e ainda estão) gravados na minha mente e no meu coração. O abraçar, o ouvir, o sentir o próximo, saber sobre ele é muito bom, é uma das melhores experiências. Nas viagens que fiz, sempre foquei mais nos trabalhos com crianças e adolescentes contando histórias e fazendo arte. Porque eu simplesmente amo ensinar, contar histórias, encenar, pintar, cantar, tocar e dançar junto, mostrar cuidado e afeto aos pequenos que muitas vezes passam sem nossa atenção. Além dos trabalhos que realizo durante as viagens; minha profissão me faz entender que a educação é um dos principais pontos para se transformar uma sociedade. Acredito que por meio dela podemos levar esperança para muitos que não têm perspectiva de vida, contribuir com o desenvolvimento de cada indivíduo para que ele possa desfrutar das boas oportunidades que o conhecimento traz. Se a educação liberta e proporciona crescimento, imagine isso diretamente relacionado ao Amor verdadeiro e liberdade genuína vindos de Jesus, o mestre. É isso que eu entendo por missão: o fato de conhecermos o Deus Eterno e seu Amor encarnados em Jesus que nos torna seres profundamente inconformados com a injustiça e maldade desse mundo caído e por isso trabalhamos juntamente com o Pai naquilo que Ele tem feito, servindo com aquilo que Ele nos deu e capacitou. Entendo que por termos sido imensamente amados nossa responsabilidade é também Amar.
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Deus tem me direcionado a um passo de cada vez e sei que devo florescer onde estiver, onde Ele tem me colocado. Hoje pretendo seguir com meus estudos e cursar pedagogia também. Mesmo sendo uma professora recém-formada sei que minha profissão é a minha missão e louvo ao Pai por isso e me alegro nEle. Em Cristo Daniele Costa
Sou Daniele Costa, Tenho 21 anos, sou professora com Bacharel em Letras e sirvo em Missões.
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Jovem Natália Zinezi, evangelizando adolescentes no calçadão de COPACABANA, em Missões no Rio de Janeiro.
“A Bíblia não manda que os pecadores procurem a igreja, mas ordena que a igreja saia em busca dos pecadores” O seu Chamado é o que você faz para abençoar os outros.
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Carta de Valeria Collaco
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Carta de Valeria Collaco
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minha vida em missões começou por uma “teimosia”. Vou explicar: Sou médica pediatra, trabalho em um pronto socorro onde tem uma equipe multidisciplinar (cirurgião, ortopedista e clínico). E foi através de um dos clínicos, Dr. Ellert, que é Cristão, que me apresentou a organização Asas de Socorro. Ele me explicou como era o o trabalho dessa organização e achei muito interessante. Um trabalho com ribeirinhos e comunidades carentes nas regiões Norte do Brasil. Ouvi atentamente suas palavras e guardei a ideia... Quanto a mim, sempre tive dificuldade em dar meus dízimos. Porém, teve um ano que resolvi não mais fazer voto de tolo, então por “teimosia” a palavra do Senhor, resolvi dizimar firme. E daí por diante, aquele foi o melhor ano da minha vida, paguei tudo que devia, limpei o meu nome e comprei a minha casa. Em agradecimento a fidelidade do Senhor em minha vida, eu fiz um compromisso com ELE em fazer atendimento médico para pessoas carentes de forma voluntária. Nesse momento lembrei o testemunho do Dr. Ellert e sobre o Asas de Socorro. Assim, liguei o computador e fiz meu cadastro na organização de Asas de socorro como médico voluntário pelo site e então aguardei. Então após um tempo fui chamada. O tal dia de ir em Missões chegou, fui chamada, fiz as malas e tudo pronto! Essa minha primeira viagem missionária era com a direção de Asas de Socorro - base Belém, com as missionárias Jakobine e Miriam. O destino de nosso trabalho voluntário era para uma comunidade na ilha de Marajó chamada Santana.
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Em missão na Amazônia, atendimento Clínico
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Em missão na Amazônia, comunidade São Jorge, em atendimento Clínico com toda família.
Uma comunidade além de pobre era também predominante católica. Para quem era navegante de primeira viagem como eu em viagem missionária, já dá pra imaginar a sequencia... Tudo começa aguardando o avião, e foram 6 horas aguardando vaga no voo para Belém, depois mais 4 horas de duração de voo até Belém. Cheguei no destino de madrugada, apenas com o endereço que tinha que chegar num pedacinho de papel. Onde o primeiro passo foi arrumar um lugar para ficar, para no dia seguinte continuar a viagem ao rumo da comunidade. Amanhecido o dia, comecei a maratona aquática. Peguei o primeiro barco, o grande barco de linha, onde a viagem durou oito horas. Em seguida, desci e imediatamente peguei outro barco menor e foram mais quatro horas de viagem. Depois de mais de dez horas, enfim cheguei.. Já era noite na comunidade. O desembarque teve que ser pelo teto do barco, sim pelo teto Porque o barranco tinha ficado alto para o barco encostar. Em seguida, era a vez de descarregar todo o equipamento para a clínica, onde iríamos atender. Descemos todos materiais que iríamos usar no atendimento e após passado algum tempo já desligaram o gerador da comunidade. E ficamos somente com a luz de velas e lanterna para nos atender. A seguir, eu ajeitei tudo em um casarão velho com direito a aranha gigante pendurada e sem esquecer de algumas centenas de pernilongos famintos. O banho foi através de um cano que saia da parede, e o banheiro era para mais de 10 pessoas... Já no atendimento medico, fiquei sentada em cadeirinha infantil escolar, numa casa com teto de metal básica.
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Já no atendimento médico, fiquei sentada em cadeirinha infantil escola durante o atendimento, numa casa com teto de metal básica. O que trouxe um calor abafado enorme, e cada vez mais abafado pela combinação calor e chuvas. E sem esquecer uma coceira durante todo dia ocasionada pelas picadas dos pernilongos da noite anterior. E assim que passei as oito horas atendendo como médica os ribeirinhos, com uma hora de almoço quando dava. Contudo, a comida.... Era uma delícia!!!! (compensador) Já na volta, mais uma vez na espera de vaga do voo... Mas quando pequei minha passagem de volta comecei a chorar e sabe por quê? Porque o Senhor naquele instante me mostrou o v quanto era bom ter uma casa pra voltar, uma família pra rever. E principalmente o aprendizado que tive em descobrir o quanto se precisa para ser feliz, muito pouco. O que tinha acabado de aprender junto aqueles ribeirinhos.
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A viagem foi um grande aprendizado. Eu aprendi a dar valor a coisas tão simples como uma cama, um banheiro, um chuveiro, sem falar em tudo que eu já tinha e nem prestava atenção no seu valor. Antes eu sempre achava que precisava de mais alguma coisa para ficar bem. Eu voltei totalmente renovada, arejada, e sentindo uma paz deliciosa dentro de mim, apesar de tantas coisas que passei. Depois dessa viagem eu tive a certeza de que era esse o caminho a seguir. Durante toda a viagem o Senhor me proporcionou sempre alguma mudança interior e a sensação de renovo. O Senhor me deu um talento e esse talento virou dom, pois agora uso para servir as pessoas e refletir o Amor de Deus. O Senhor me mostrou como eu posso ser útil na SUA obra. E o ponto mais alto e gostoso de todas as viagens que eu fiz, foi poder ser serva de Deus em todo o tempo. Fazer Missões na minha vida é um grande refrigério, é uma grande alegria, e por ser tão bom, mas tão bom que você não quer parar mais de fazer. Estar com o coração ardendo para servir, é o grande combustível para Missões. Senhor Jesus eu peço que nunca deixe de me usar como um instrumento seu na sua obra. Muito obrigada pela oportunidade em fazer Missões, porque em cada uma delas, sou tremendamente abençoada. Que venha a próxima! E você vai quando pra Missões?
Sou Valéria Collaço, Tenho 57anos, sou médica e uso minha profissão em Missões.
Dra Valéria Collaço
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M A S S A O E M M I S S O E S
“O Mundo todo é um campo missionário e cada necessidade humana é uma oportunidade de ação missionária”
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uando eu tinha 7 anos de idade eu fui à uma igreja evangélica pela primeira vez. Foi a primeira vez que ouvi sobre Jesus, ou melhor, que entendi quem Jesus era. Juntamente com minha família comecei a frequentar uma igreja fundada por missionários norte-americanos, mas até então eu não entendia muito bem como isso tudo funcionava. À medida que o tempo passou, fui tendo contato com diferentes igrejas, diferentes missionários, vi o lado bom e o lado ruim de ter missionários na igreja. Mas foi só aos 20 anos que entendi que todos nós temos uma responsabilidade diante de Deus em resposta ao Seu amor por nós e ao mundo perdido. Antes eu pensava que meu papel era convidar pessoas para a igreja, e não que eu mesma deveria ser um canal para transmitir o evangelho aos que estavam ao meu alcance. Foi durante uma cruzada evangelística em uma zona pobre de São Paulo, enquanto eu trabalhava como intérprete, que entendi que eu estava muito confortável vivendo a vida que eu tinha decidido viver, enquanto pessoas estavam desperdiçando suas vidas e morrendo sem Jesus. Eu não sabia muito bem o que fazer, mas tinha uns amigos que estavam estudando no Palavra da Vida Atibaia, e eu decidi ir para um Retiro Vocacional. Deus confirmou que eu deveria preparar-me melhor para serví-Lo, pois eu havia passado vários anos da minha vida apenas frequentando igreja, sem ter crescido muito no conhecimento da Palavra e no relacionamento com Ele. Durante esse tempo de preparação, muitas coisas passaram pela minha mente – tradução da bíblia, trabalho com indígenas, viajar para algum país da África, ser missionária da OANSE, plantar igrejas no Brasil, etc. Eu não tinha nem ideia do que Deus reservava para mim.
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Estava eu terminando meu bacharelado em Teologia, disse para Deus que estava pronta, só esperando Ele me mostrar onde eu serviria. Ele me mostrou que eu ainda não estava pronta e eu comecei a perceber que Deus é bem “engraçadão”. Lá fui eu, então, terminar a faculdade de Letras que havia começado. Nesse meio tempo estive envolvida com a igreja local, e com alguns projetos missionários de curto prazo. Isso só me fazia ter mais vontade de sair e dedicar todo meu tempo ao ministério de Missões. Eu tinha uma imagem bem idealista de
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missões, pensava nas multidões vindo para Jesus, pensava que eu seria super-espiritual o tempo todo, pensava em sofrer pelo evangelho como Paulo... Ah! Por que ninguém conta certas coisas?! Em 2012, terminei a faculdade, e em 2013 finalmente iniciei minha vida em missões a tempo integral. Depois te passar 2 anos tentando ir para o Projeto Radical África e em seguida Luso-Africano da Junta de Missões Mundiais, Deus me mostrou o Projeto Radical Latino-Americano. Deus sendo “engraçadão” de novo. Eu odiava espanhol, nunca me passou pela cabeça trabalhar com latinos, mas me submeti e lá estava eu em 2013, trabalhando no Equador e Colômbia, e mais tarde em Honduras e Paraguai. E desde Janeiro de 2015 estou trabalhando com a Operação Mobilização Suécia, depois de questionar a Deus se era isso mesmo que deveria fazer. Mas o que me leva a seguir em frente com algo que suponho que Deus tenha colocado no meu coração, é a enorme necessidade do mundo, e o meu desejo de não
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desperdiçar a minha vida. Porém, nem tudo é um mar de rosas... Ninguém conta que trabalho missionário inclui picadas de formigas nervosas, passar 4 dias sem tomar banho, carregar areia na mochila, viajar numa kombi cheia de frutas e vegetais num calor de quase desmaiar. Ninguém conta que você vai ter vontade de matar companheiros de equipe, que vai sentir odores humanos que desconhecia, que vai ser confundida com vendedora de drogas, que vai se deparar com pessoas nuas dentro de um prostíbulo. Ninguém te conta que a visão dos teus líderes pode não ser exatamente o que você imaginou, que teu cérebro desliga sem você perceber depois de 8 horas tentando entender o que as pessoas falam, que você tem muitos preconceitos, que você vai chorar sozinho ou ter que engolir o choro, que você terá eventualmente que escolher entre pagar o aluguel ou comprar a comida que você gosta. Mas há muitas outras coisas que ninguém te conta. E coisas que você faz questão de contar, mesmo que ninguém pareça entender. Ninguém te conta que pegar piolho ou espremer cravos pode ser divertido e um momento de comunhão, que caçar caranguejos no dia livre é muito divertido quando você tem a equipe mais doida do projeto, que roubar internet é o crime mais desejado em algumas ocasiões. Ninguém te conta que você vai sentir saudade de viajar 72 horas de ônibus, que vai até ser convidado para falar num canal de TV, que vai visitar países muito legais e comer comidas caras, que vai poder aprender um idioma de graça, que vai fazer amigos de todas as partes do mundo. Ninguém te conta que você vai sentir saudade de dormir num colchão no chão, de andar no barro, de sair no sol de 35°C convidando crianças para a escola de volei, de passar o dia todo na cozinha preparando comida para dependentes químicos. Ninguém te conta que você daria tudo para viver tudo de novo.
cursos financeiros, mudar-se constantemente de casa, não entender o que Deus quer que você faça, sentir-se incapaz, ver igrejas morrendo, sentir-se solitária. Quando estamos atravessando esses vales, não temos ideia da figura total, ficamos desanimados, frustrados, queremos desistir. Mas quando Deus nos mostra que é hora de levantar acampamento e ir para um outro lugar, começamos a entender um pouco melhor o que Deus fez em nós e através de nós. Nos damos conta dos amigos preciosos que Deus nos deu no momento certo, da maneira perfeita, de como Deus supriu cada uma de nossas necessidades, nos dando o que precisávamos, e não o que queríamos. Vemos que ainda que não pareça, muita gente está nos sustentando em oração, acreditando no nosso chamado. E depois de algum tempo entendemos que missões não é uma questão de números ou resultados, é uma questão de obediência e relacionamento com Deus. Não é o que fazemos, é aquilo que somos – e isso tem sido uma lição difícil a ser aprendida. Se tivermos o privilégio de ver o fruto do nosso trabalho, glória a Deus por isso. Mas talvez nunca vejamos, e não devemos nos cobrar por isso, e nem deixar que pessoas de fora nos cobrem. O que devemos nos perguntar é se estamos caminhando com Jesus e deixando que Sua vida seja refletida através da nossa. Todos temos uma Missão. Pode levar tempo para entendermos, mas só basta estarmos disponíveis e dispostos, e Ele vai nos levar para onde Ele quer que estejamos. E você vai quando para Missões? Missionária Monise Moreno
As dificuldades são inúmeras! Entender uma nova cultura, aprender um novo idioma, sentir saudade dos teus amigos e igreja, querer cantar no teu próprio idioma, não ter muitos re-
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Ribeirinhos da comunidade de Prainha - PA Foto: Odair Massao
“Testemunhar não é sinônimo de autobiografia. Quando realmente estamos testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo” Fazer MISSÕES é exalar o aroma de Cristo, é testemunhar!!
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Carta de Taciana Palamoni
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Taciana Palamomi
o h n u m e t s e T sionário, eu ficaria triste ao ver-te ser reduzido a um rei.”
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stive no último projeto IDE- Asas de Socorro, realizado no Pará no mês Julho de 2015. Conseguir descrever a experiência é difícil, haja vista, o quão surpreendida e feliz estive nesses dias. Fiquei surpresa ao ver tanta Graça de Deus; que nos capacitou em tão pouco tempo, em meio a tão poucos recursos, com tão pequenina estrutura. Porém foi dessa forma que servi através da minha profissão, abençoando tantas vidas que graciosamente Deus levou até nós. O amor gerado em nossas vidas também veio Dele, assim como o mover no coração das pessoas alcançadas para que nos recebessem tão prontamente, abertos aos nossos cuidados e principalmente abertos ao evangelho o qual levávamos a eles. Ver a obra do Senhor ali me fez perceber nitidamente como são verdadeiras as palavras do apóstolo Paulo quando diz em 1 Coríntios 3:6
Essas sábias palavras de Spurgeon conduzem meus pensamentos no quão pouco fazemos pelo Reino. Quão pouco tempo investimos nele, quão pouco é nosso investimento financeiro, quão pouco oramos por Missões. Mas quando comparamos grosseiramente com o quanto fazemos por nós mesmos; nos deparamos com o quão investimos em nossas profissões, em quão
“Eu plantei, Apolo regou, mas o Senhor deu o crescimento”. Eu entendo que somos meros instrumentos cheios de falhas e pecados que Deus em Sua misericórdia e bondade, e assim ELE nos usou naquele lugar em prol daqueles aflitos e desamparados. Certa vez C.H. Spurgeon disse a seu filho: t“Meu filho, se Deus te chamou para ser mis-
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/ M A S S A O E M M I S S Õ E S
investimos em nosso conforto, o quão investimos em nossas orações egocêntricas. Assim, se fazendo verdade o versículo abaixo. A seara continua grande e poucos continuam os ceifeiros... Mt 9.37 As palavras a seguir, que ouvi a pouco tempo me fizeram refletir ainda mais sobre o valor de Missões em nossas vidas. “Se você não esta inclinado a fazer Missões, e isso inclui a pregação do evangelho em qualquer lugar onde ele ainda não tenha chegado, é necessário repensar a sua conversão” Essas palavras me levaram a um pensamento: Que coração grato a Deus não pode se calar “ Não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido” Atos 4:20 Eu entendo que é contraditório, tão feliz estarmos e tão conscientes daquilo que foi feito por nós, mas nada falarmos do fato,
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/ M A S S A O E M M I S S Õ E S
não fazermos nada a respeito, não saimos compartilhando do que temos recebido de Graça e pela Graça. Então, a oportunidade e o privilégio que um projeto missionário como o IDE nos proporciona, faz com que o nosso coração bata mais forte; faz repensarmos o tudo em nossa vida; faz reavaliarmos no valor do que realmente vale a pena. E por seguinte, a verdade nas palavras de Spurgeon: Do que adiantaria juntar riquezas, ter estrondoso sucesso, amigos e tantas coisas que enchem os olhos, mas jamais encheriam nossos corações? “O homem foi criado para ser eterno e nada que não tem caráter eterno pode satisfaze-Lo” Pr. Ronald kalifungwa Portanto, depois de 17 anos no evangelho eu não vejo mais minha vida sem missões. Agora me sinto devedora e envergonhada cada vez que penso no meu pouco fazer quando, comparado ao que me foi dado... Oro para que o Senhor incline meu coração a cada dia, não me permitindo perder o foco NELE. Mantendo meus olhos sempre fitos na Eternidade e nas coisas maravilhosos que estão por vir. Não deixando jamais que o falso brilho das coisas do mundo ofusquem essa verdade. Assim que Deus me dê um coração cada vez mais disposto a obedece-Lo, servi-Lo e adora-Lo através do trabalho missionário. E você quando vai para Missões? Em Cristo Dr. Taciana Palamoni
Meu nome é Taciana Palamoni, sou dentista na cidade de São José do Rio Preto no Estado de São Paulo, membro da igreja Presbiteriana do Brasil .
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Carta de Michel Silveira
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Michel Silveira
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u conheci Cristo Vivo, a 5 anos atrás. Até aquele momento, eu jamais poderia imaginar do que Deus havia preparado para minha vida, diferente de hoje. E isso que desejo compartilhar...
Quando aceitei Jesus e renasci, já estava casado mas não tinha filhos. Eu sempre gostei da ideia em ter filhos, contudo, já havia sido informado pela medicina que eu não poderia telos. Mas fatos como esse, foram somente alguns dentre muitos outros que Deus escolheu, para mostrar diante dos meus olhos quem ELE era, Deus! Hoje eu tenho uma filha e ela irá fazer 3 anos. Esse era apenas o começo do que Deus estaria a realizar em minha vida, apenas o começo de SUAS maravilhas e milagres em minha vida. O início... Logo após eu ter aceitado a Cristo, eu decidi sair do meu ofício, era vereador de minha cidade. Abandonei esse ofício sem medo, e tomei a decisão em ser servo de Deus. Minha
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sede em servir a Deus era grande, e o fato de eu não ter um grande entendimento bíblico e cristão por ser recém convertido, em momento nenhum foi impedimento ou barreira para eu espalhar o evangelho. Meu coração ardia a cada dia em levar as Boas Novas a todos que ainda não a conheciam. Eu sentia cada vez mais que ser pescador de homens era o meu chamado. Por conseguinte, com o passar do tempo, um pouco mais de um ano, conclui que não conseguiria viver sem missões em minha vida, viver sem espalhar as Boas Novas. Essa minha descoberta se deu, a cada desdobramento do meu servir a Deus. Se deu a cada dia quando cuidava da igreja e trabalhava em diversos setores congregacionais. Meu coração enchia da certeza que levar as Boas Novas aos que não a conheciam, era o que Deus me chamava a fazer. Então enfim havia chegado o momento que Deus me deu sua confirmação final. E isso aconteceu quando fui como voluntário em um trabalho missionário que se realizou no Pará. Em primeiro momento eu imaginei que seria um grande desafio, justamente pela distância grande, por ter que conhecer pessoas diferentes, povos diferentes, condições sociais e culturais
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diferentes. Porém nada disso foi empecilho ou barreira a mim. Pois, mal havia começado a Missão, e já tinha sido presenteado por Deus. Tive a maravilhosa benção de conhecer outros irmãos, como eu, que tinham esse mesmo ardor e sede no coração de espalhar as Boas Novas pelo mundo e fazer discípulos. Fazendo com que as dificuldades e desafios não fossem mais razão de ansiedade ou preocupação. A experiência em poder servir ao lado de pessoas que tinham a mesma sede que eu em levar o evangelho para os aflitos e desamparados, realmente foi algo que fez meu Espírito transbordar em Júbilo e gratidão ao Senhor, confirmando a mim mesmo que esse era o meu caminho a seguir. Essa viagem para o Pará se deu em julho de 2015; eu participei como voluntário nesse projeto missionário chamado IDE, da organização Asas de Socorro. Participar desse projeto, como disse antes, foi uma confirmação para o meu ministério e o crescimento do meu relacionamento com Deus. Portanto foi a 4 mil quilômetros de casa, a mais de 20 horas de viagem, entre carro, avião e barco que pude entender: Que sem esforço não há vitória! Pude perceber que todo o esforço em Cristo não é esforço, pois ELE que nos fortalece, ELE nos capacita, ELE que nos supre e nos abençoa!
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Assim, foi no momento que comecei a me colocar no lugar dos aflitos e desamparados. Enxergando o que eles enxergavam, a sentir a mesma dor que eles sentiam; a chorar junto quando eles choravam; a ter a mesma necessidade que eles tinham, pude então a entender profundamente que além de “eu” não ser tão forte como eu
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imaginava; reconheci que ali era o meu lugar, ali era minha Missão... Poder ser instrumento de Deus em servir aos aflitos e desamparados com Amor, Esperança e levando a mensagem do evangelho. Quando olho pra trás e vejo o que tenho hoje, uma família transformada pelo poder do Espirito Santo de Deus, é impossível não rolar uma lágrima no rosto e dizer: — Obrigado, meu Senhor, faz de mim todos os dias um missionário! Mas o Senhor é fiel, ele os fortalecerá e os guardará do Maligno. Isto é, não há limite que não possa ser alcançado quando somos fortalecidos NELE. 2Tessalonicenses 3:3
Em Cristo Michel Silveira
Sou Michel Silveira da igreja Nações para Cristo de Itaiópolis SC, Evangelista, Missionário na fé em Jesus Cristo e Corretor de imóveis na profissão.
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Para refletir o Amor de Cristo através de nossa vidas, não é uma questão de idade. Mas sim, de ter esse Amor em nosso coração.
Pequeninas Luíza e Débora servido ao Senhor desde pequenas em projeto Missionário.
Carta de Ana Paula Sabatine
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Carta de Ana Paula Sabatine
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empre achei missões um ministério maravilhoso, pois congrego em uma Igreja que tem Missões no coração. Entretanto, jamais me imaginava envolvida diretamente em missões algum dia, menos ainda, no campo missionário. Contudo, foi no ano de 2011, que Deus fez seu chamado. Onde, de repente, começou um desejo arder em meu coração. Era algo que realmente não dava pra passar desapercebido, muito menos achar que não vinha de Deus. Então, a partir daquele momento comecei a discernir SUA vontade em minha vida. Mais especificamente, referente a graduação que acabara de concluir em odontologia. Percebi que era um presente de Deus, que meu diploma era mérito DELE em minha vida. E naquele momento em diante, entendi que deveria servir a Ele, usando o que havia acabado de ganhar, minha profissão. E caminhando dentro do plano de Deus, em um certo dia, tive oportunidade em conhecer a Organização Missionária Asas do Socorro. Em seguida, no ano de 2015, tive a oportunidade de
ir como missionária voluntária, no Projeto IDE Asas de Socorro. Que foi realizado no Estado do Pará, para atender uma comunidade carente ribeirinha chamada Prainha. E o melhor, tive o privilégio de servir a Deus nesse projeto, como cirurgiã dentista. Foi uma experiência maravilhosa, poder servir ao Senhor, ajudando o próximo, devolvendo sorrisos, aliviando a dor. Contudo, o mais precioso, levar uma mensagem de Amor e Paz; a palavra de Deus, o plano de Salvação em Cristo Jesus para os aflitos e necessitados.
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Tudo na Missão, além de extraordinário, foi um tempo de muito aprendizado e de muita experiência no servir ao Senhor. Tive o privilégio em conhecer muitas pessoas e ouvir seus testemunhos de vida. Quais me impactaram profundamente e que levarei pra sempre em minha vida, no fundo do meu coração. E sem esquecer, o momento que tive com as crianças. Tive a oportunidade de ensina-las sobre escovação. Foi um momento muito bom! Além do momento de poder ensinar, passar as informações de como escovar corretamente os dentes, foi também um momento único em ver cada criança com sede de aprender cada vez mais. Com isso, fui eu que aprendi que mesmo com um gesto tão simples em ensinar escovação, se consegue tirar o mais belo sorriso de uma criança, realmente um momento único, inesquecível! Mas, diante de tudo isso, o que me deixa mais realizada, é que tenho plena certeza que o Senhor Jesus transformou a vida dessas pessoas! Nosso Deus, é o Deus do impossível. E hoje, penso que estou vivendo o tempo de Deus, um tempo de estudo e aprendizado, porém tenho plena convicção que meu
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chamado é para servir em tempo integral em Missões. Assim, nEle eu espero esse momento chegar. “Nisto conhecemos o Amor : que Cristo deu sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelo irmão “ 1 joao 3: 16 E
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vai
quando
para
Missões?
Em Cristo, Ana Paula Sabatine
“Sua vida é um testemunho para o mundo, de um Salvador amoroso e Seu plano de redenção para o homem” John Paul Warren
Carta de Elen Coura
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issões começou a arder no meu coração quando eu era pequenininha. Isso ficou mais claro durante um acampamento de criança, acho que eu devia ter uns 6 anos de idade. Eu lembro que em um dos dias nós todos cantamos a música do missionariozinho, e as letras foram mudadas para a primeira pessoa e ficou assim: “quero ser um missionariozinho e falar de Cristo ao companheirinho, quero trabalhar em sua obra, usa-me, pois Senhor”. No final da música pediram pra cada um fechar os olhos e perguntaram quem queria ser um missionariozinho...e eu levantei a mão.... Continuei minha vida normalmente, indo à igreja, lendo a bíblia e orando, mas sem grandes pretensões missionárias. Por amor, por curiosidade e por querer ajudar aos outros, escolhi cursar medicina. Foi um trabalho árduo. Foram 3 anos de cursinho até que enfim consegui entrar. Mas não foram 3 anos desperdiçados, foram três anos que eu orava pedindo a Deus: faça-me uma missionária onde eu estiver. E assim Deus o fez. No cursinho tive a oportunidade de me reunir com outros cristãos e de falar do amor de Jesus. Entrei na faculdade, mais seis anos de estudo árduo, e mais seis anos pedindo a Deus para ele me fazer uma missionária aonde quer que eu estivesse, e assim Ele o fez. Essa oração tem poder! Nessa época, por algum motivo que eu não sei explicar, eu já comentava brincando com minha
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família que um dia eu ia ser médica lá no Amazonas... No meu terceiro ano de faculdade uma amiga me falou sobre Asas de Socorro e o projeto IDE. Meus olhos brilharam, era o que inconscientemente eu sempre falava que ia fazer. Minha amiga não pode ir, mas eu fui. Apesar do medo e insegurança de ter que ir para um lugar desconhecido e sozinha, lá fui eu para uma viagem distante, sem conhecer ninguém. Deus dá coragem! Temos apenas que nos dispor a fazer. E assim, minha primeira viagem com o Projeto IDE foi em 2009 para o Mato Grosso. Trabalhamos com duas tribos indígenas. Foi uma benção! Ainda era estudante de medicina, mas lá pude ajudar na área da saúde, tive um grande contato com o médico que atendia e que me incentivou muito. Foi uma alegria poder falar de Deus e usar a escolha da minha profissão para isso. Depois fui a outros projetos com o IDE,
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todos na grande Amazônia. Destes eu fui mais um ainda como estudante de medicina e os outros dois como médica. Cada projeto foi peculiar e com histórias inesquecíveis. A frase mais marcante foi dita por uma paciente nesta última missão durante uma consulta. Ela disse: — “Eu estava orando para Deus mandar alguém para ajudar a gente”. E essa gente era a gente!! Isto é uma benção, um privilégio! Viajar com Asas de Socorro e fazer missões em um local distante, mesmo que por um curto intervalo de tempo, é uma honra. Lá eu consigo me esquecer das distrações do mundo e é onde eu posso servir a Deus integralmente. Existem momentos muito difíceis e cansativos, temos que trabalhar bastante e abdicar do luxo, mas existem momentos maravilhosos e inesquecíveis. Foi inesquecível ficar dentro de uma tribo e vivenciar um pouco da cultura indígena, foi inesquecível viajar em um avião e pousar na água para levar assistência a pessoas carentes, foi inesquecível viajar de barco e presenciar a maravilhosa criação de Deus. É
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fortalecedor para a nossa fé a comunhão com outros irmãos em Cristo. Servos de locais tão diferentes, mas com o mesmo coração missionário. Podemos ouvir e compartilhar o agir de Deus na vida de cada um, ver como Deus cuida e supre a necessidade em cada projeto. Por meio da medicina e por meio do evangelho Deus me deu o privilégio de poder levar assistência para as pessoas não somente em um aspecto, mas cuidando das pessoas como um todo: corpo, alma e espirito. E este é um motivo de alegria para mim, ser usada por Deus para missão integral! Desde pequenininha Deus veio me preparando, colocou vontades e sonhos no meu coração, colocou coragem e força para continuar e hoje me fez médica e me faz, acima de tudo, serva. Deus me ensinou que o Ide e pregai não é apenas para missionários em campos remotos, o Ide e pregai é para todo mundo que escolhe seguir a Cristo. Deus nos faz missionários onde quer que nós estejamos, e esta tem sido a minha oração. Pois não existe prazer maior do que servir a Deus com os instrumentos que ele nos disponibiliza. Podemos servir a Deus com nosso trabalho secular, podemos servir a Deus deixando tudo para trás e indo para um campo longínquo...não importa...Deus falou Ide e pregai!! Que seja sempre o desejo do meu coração e o de todos nós servos de Cristo servir a Deus com tudo o que somos e onde estivermos levar as boas novas da salvação e não nos esquecermos de levar também o amor e o cuidado ao próximo. Deus cuida de nós como um todo e é assim que devemos cuidar do nosso próximo! Cumpramos o nosso chamado: Ide e pregai! Toda glória a Deus! E você vai quando pra Missões?
Elen Falcochio Coura – médica e serva de Cristo
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Quando homens e mulheres que abrem mテ」o de suas ambiテァテオes para levar mensagem de Cristo, isso chama-se MISSテグ.
Carta do Fotógrafo
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m dia Deus colocou no meu coração que eu tinha que tirar fotos. E minha primeira grande pergunta foi: — Foto do quê Senhor? Enquanto eu procurava a resposta dessa pergunta, um dia fui ouvir o testemunho de um missionário em minha primeira Igreja. Ouvia atentamente todas suas palavras, relatos e testemunhos, e de repente, descobria que tinha descoberto o objeto de minhas fotos, MISSÕES! Todos os missionários que ouvia falar, suas histórias e relatos tinham como principal PILAR, a metáfora. Em suas histórias e testemunhos, a única imagem era formada pela nossa própria imaginação. Que por sinal, cada pessoa tem uma. Ou seja, o testemunho do missionário quando contado, cada um irá imaginar a cena de uma maneira única, cada um a sua maneira. Eu nunca perdia oportunidade, de sempre ouvir testemunhos missionários quando tinha oportunidade, é algo que gosto muito! Porém eu via nitidamente que quase todos, repetiam um “padrão” : a maioria ia com a bandeira do país que serviam, retratos de sua família ou de amigos que fizeram na missão e muitos testemunhos e relatos fantásticos; mas nunca, fotos de suas ações missionárias em campo. E isso gerava em mim, um sentimento de distância desse mundo missionário, por mais que meu coração gostasse de missões, me sentia longe... E também, na época minha maior referência de Missões era as cartinhas dos missionários enviadas por correspondência, que eram colocadas no mural da Igreja. E adivinhe... muitas, mas muitas histórias e nenhuma foto do campo missionário. A única foto sempre era do próprio missionário, seus famíliares em pose de retrato, e por sinal antiga. Então foi nessa hora, que descobri o que tinha que fazer. Porém eu nunca havia tirado fotos de
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missões. E outro problema, eu nunca tinha ido para alguma missão. Problema? Eu achava que sim, mas para Deus; não! Mas mesmo assim Deus respondeu em meu coração: — Filho, vá tirar fotos de Missões. Digamos que quando comecei a contar isso para algumas pessoas, os risos foram inevitáveis. Mas eu estava confiante no que Deus havia colocado em meu coração, mesmo não sabendo tecnicamente nada de fotografia. Mas Deus, já tinha tudo escrito e planejado. Bem... ELE é Deus!! Como eu poderia não ir adiante?!
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Eu fui! E a primeira coisa foi buscar a cada dia, mais informações sobre Missões e fotografia, até que um dia, o Missionário Marcos Manzano do Asas de Socorro me ouviu e acreditou na minha história, e me disse: Quando estiver tudo pronto, me ligue e vamos tirar essas fotos no Asas de Socorro. Anos e anos se passaram, estudei fotografia, recebi grande ajuda e ensinamentos de maravilhosos fotógrafos, atendi seus conselhos e fui primeiro pelo Brasil praticar fotografia, como preparação para Missões. Passei pelos lugares mais lindos do Brasil, até que um dia, liguei para o Marco Manzano, e disse a ele, que eu estava pronto! Ele me direcionou para a missionária Rute, também do Asas de Socorro, responsável pela base Manaus, que por sua vez, reforçou o convite, e estava me esperando o quanto antes... Naquele momento, eu tinha mais que o “IDE” eu tinha a resposta de Deus, para realizar o que ELE tinha dito em meu coração. Do momento da primeira Missão e para a última, eu sempre vejo e observo esse assunto, Missões.
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E percebi que muitos esperam algo sobrenatural em suas próprias vidas para ir fazer Missões, ou acham que tem que ter alguma habilidade especial e única para ir para a mesma. Perceba que as grande pessoas que foram grandes exemplos no campo Missionário pelo mundo; se capacitaram, estudaram e se prepararam. Contudo, quando decidiram viver o seu chamado, ou seja, quando decidiram IR, não tinham essa preparação, técnica ou um algo especial, o que muitos acham que precisam ter para servir em Missões. No Entanto, a primeira coisa que se precisa para servir ao Senhor é AMOR. E se for em Missões, ou na igreja local, no trabalho ou onde for, a premissa sempre será AMOR; refletir o Amor de Deus através de nossa vida. E não, alguma habilidade específica, técnica ou sobrenatural. Compartilho, porque muitos pensam que sou fotógrafo profissional, vivo de fotografia, ou ganho para fazer isso. Percebo que essas e muitas outras perguntas que me fazem são para encontrar alguma coisa que iria justificar a presença de fotógrafo em Missões, ou a razão do por quê faço isso, mas nunca pelo simples fato de eu querer Servir ao Senhor dessa maneira. Talvez seja pela estranheza no fato de um Engenheiro Civil, servir a Deus através da fotografia... Portanto, o que eu faço é um Ministério! Ir nas mais diversas Missões, fazer seu registro fotográfico, com um olhar jornalístico e posteriormente doar todo o material para o Organização ou Igreja. Para que então, os missionários e organizações mis-
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sionárias possam em seu período de divulgação, envolver mais e mais Cristãos em Missões, seja diretamente ou indiretamente. Como também, para quebrar paradigmas: Como somente pessoas com habilidades específicas podem servir ao Senhor em Missões. Ou, que o local da Missão que irá determinar qual seu papel nela. Mas esclarecer, que apenas saber Amar é necessário para Servir. Minha ideia, é que os missionários e instituições que usarem minhas fotos doadas, possam através delas em suas divulgações, transportar o ouvinte, para dentro dos testemunhos através das imagens das fotografias. Uma maneira de aproximar todos de Missões e mostrar os aflitos e desamparados que precisam de nós no campo! É uma maneira visual, de transportar cada ouvinte ou cada leitor até as Missões. Mostrar: o que foi feito; quem realizou; quem recebeu; quem era o aflito; quem era o desamparado de Amor e Esperança. Assim, que esse ministério possa te aproximar de Missões. Aproximar mais das ações de pessoas que saíram de diversas partes do país, para servir ao Senhor ao meio dos aflitos e desamparados, levando a mensagem de Amor e Esperança. Como também, mostrar e esclarecer o que é Missões; o que é Amor ao Próximo; o que é desprendimento de voluntários que usam suas férias para servir ao Senhor; o que é o sorriso de uma criança que não tem muitos motivos para isso, e principalmente que para você fazer isso; basta saber Amar... Essa é a premissa mais importante para servir a
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Deus, AMAR. Diferente de muitos que acham que precisam de uma lista de coisas para seguir SEU chamado. Um exemplo, é o logotipo que uso. É a palavra Missões com um coração e uma máquina fotográfica. Para que todos entendam que o serviço é a fotografia, mas antes de cada foto, é necessário existir o AMOR. Esse Amor nada mais é, o Amor de Deus por mim, que apenas reflito ao próximo. É isso que me move a ir aos confins dessa terra tirar fotos, dormir pouco, gastar o que mal tenho, voltar com muitas picadas de pernilongo, cansado, mas extremamente realizado. Espero que você possa também seguir em o caminho de Servir e Amar. Que saiba que não precisa de nenhuma habilidade específica, um serviço específico, apenas saber Amar. E que servir em Missões não é só no Pará, Amazônia ou África, mas nas vidas mais próximas da sua vida. Seja família, igreja, vizinhos, trabalho, até quando o mundo, for o limite... Muitas foram as barreiras, impedimentos,
desânimo e até momentos que pensava que era tudo loucura da minha cabeça. Contudo, nessas horas, Deus nos guia, fala em nosso coração, envia as pessoas escolhidas para nos dizer as palavras certas e abre as portas no tempo certo. Assim, muitos o meu agradecimento, muito Obrigado!!! E para aqueles que insistem em perguntar por quê não ganho e nem cobro nada em dinheiro, minhas palavras são: Voluntários não são pagos; não, porque não tem valor. Mas sim; porque não tem preço que os pague. Porque a motivação não é o dinheiro e sim o AMOR! E aos que perguntam por que fotografia? Simples assim! Porque uma imagem vale mais mil palavras. E você vai quando para Missões?
Em Cristo, Massao
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Colaboradores
Revisão: Lorena Prado. Colaboradora em revisões de livros e revistas na área de comunicação Cristã.
CAPA: Natália Zinezi, voluntária em Missões. TEXTO, FOTOS, REPORTAGEM, SET DESIGN: Massao Kobayashi
Agradecimentos
Meus sinceros agradecimentos a dedicação e esforço de cada voluntário missionário envolvido nesse projeto. Que contribuíram de forma ímpar para conclusão dessa revista. Compartilhando o propósito único, de informar, esclarecer e motivar leitores sobre o IDE e o serviço voluntário em Missões. Assim o meu muito obrigado a generosidade e confiança a cada um que participou dessa edição, diretamente ou indiretamente. Um agradecimento especial a toda equipe de Missionários da base Manaus e base Pará da organização Asas
de Socorro. Em especial aos Missionários Marco Manzado, Omar e Rute Abdalla e Ester. Como também aos irmãos da Igreja Batista Boas Novas e ao Pr Elias Soares. Sem esquecer e não menos importante, de todos mantenedores e intercessores que participaram do meu apoio nas viagens missionárias e a todos os outros desafios. E um obrigado especial ao casal Stephanie Craveiro e Guido Dal’Acqua, que muito contribuiram para alavancar esse ministério em fotografia. Em Cristo, Massao
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“NÃO É TOLO AQUELE QUE DÁ O QUE NÃO PODE GANHAR, PARA GANHAR O QUE NÃO PODE PERDER”
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M I S S Õ E S