Gerenciamento em Serviços de Saúde - Unidade16

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UNIDADE

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ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL

GERENCIAMENTO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL O atendimento ambulatorial tem caráter resolutivo para os casos sem gravidade. No entanto, existem casos em que a partir deste primeiro contato, o paciente deverá ser encaminhado para um internamento hospitalar, ou seja, para um exame que exija internamento, uma cirurgia eletiva, um atendimento com um médico especialista para que o tratamento seja concluído. O atendimento médico é realizado sem agendamento prévio nas especialidades básicas (clínica médica, pediatria e pequenas cirurgias). É nessa situação que a assistência ambulatorial entra em ação. Vamos estudar um pouco mais sobre esse assunto nesta unidade 16. Assistência Ambulatorial é a modalidade de atuação realizada por um ou mais integrantes da equipe de saúde a pacientes em regime de não internação. O conjunto das ações realizadas nesta modalidade de atuação contempla: consultas médicas e da equipe multiprofissional, procedimentos cirúrgicos adequados ao ambiente ambulatorial, procedimentos terapêuticos de reabilitação, hemoterapia, além de educação em saúde (VECINA, 2012). Atendimento ambulatorial é aquele executado no âmbito do ambulatório, é o serviço médico que deve prestar o primeiro atendimento à maioria das ocorrências médicas, como pequenas cirurgias, curativos e outros procedimentos que não exijam uma estrutura mais complexa para o atendimento. Tem como características a resolução dos casos de menor gravidade, encaminhando os casos mais graves para um serviço de urgência e emergência ou para internamento hospitalar. Na saúde, as modalidades de assistência são organizadas em três níveis de complexidade. Elas são apresentadas a seguir. • Atenção primária: também chamada de atenção básica. Visa evitar ou remover fatores de risco ou causais antes que se desenvolva o mecanismo patológico que levará à doença. Assim, esperase a diminuição da incidência da doença pelo controle de fatores de risco ou causas associadas, bem como a diminuição do risco médio de doença na população.

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• Atenção secundária: atenção especializada e hospitalar não especializada. Corresponde à detecção precoce de problemas de saúde em indivíduos presumivelmente doentes, mas assintomáticos para a situação em estudo. Este nível de prevenção pressupõe o conhecimento da história natural da doença, a existência de um período de detecção precoce, facilmente detectável, e que seja passível de tratamento, interrompendo a evolução para estágios mais graves. • Atenção terciária: está associada ao sistema de alta complexidade e à assistência hospitalar. Esse último nível engloba ações voltadas à reabilitação do indivíduo após a cura ou o controle da doença, a fim de reajustá-lo a uma nova condição de vida. As medidas preventivas à disposição são inúmeras e muitas delas devem ser incorporadas ao estilo ou hábito de vida porque certamente contribuem para a manutenção da qualidade de vida.

Atenção primária: imunização (vacinação) contra algumas doenças infectocontagiosas; uso de preservativos para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis; uso de seringas descartáveis pelos toxicodependentes para prevenir infecções como HIV/AIDS e hepatites. Atenção secundária: rastreio e vigilância da pressão arterial; glicemia ou dislipidemia; rastreio do câncer do colo do útero, da mama, da próstata, do cólon e reto; realização dos testes de avaliação de acuidade auditiva e visual no âmbito da saúde ocupacional. Atenção terciária: diagnóstico e tratamento precoce das doenças; resolução dos processos agudos sociais; prover adequação ambiental e social aos pacientes que estão deixando o hospital; identificar situações de risco.

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Fig.01 - Exemplo de ambulatório

Agora que sabemos que Assistência Ambulatorial é a modalidade de atuação realizada por um ou mais integrantes da equipe de saúde a pacientes em regime de não internação. Sendo assim, leia o relato de experiência, disponível no Link01. Reflita, juntamente com seus colegas sobre as informações absorvidas. A maneira como o assunto foi trabalhado foi adequado para a faixa etária dos pacientes? Quais os pontos positivos de se trabalhar dessa forma com crianças e adolescentes? Link01: http://www.unifra.br/eventos/jornadadeenfermagem/ Trabalhos/3980.pdf “Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento e força por cooperação”. Peter Drucker LISTA DE IMAGENS Fig.01: http://rj.gov.br/

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GLOSSÁRIO HIV: é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico que é responsável por defender o organismo de doenças. AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. É o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico.

REFERÊNCIAS ANDRÉ, A.M.; CIAMPONE, M.H.T. Desafios para a gestão de unidades básicas de saúde. Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007. Einstein Saúde: Durante uma internação hospitalar deve-se ficar atento a quê? 2010. Disponível em: <http://www.einstein.br/einsteinsaude/pagina-einstein/Paginas/durante-uma-internacao-hospitalardeve-se-ficar-atento-a-que.aspx> Acesso em: 28 out. 2015. FERREIRA, A. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa/Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. 3. ed. Curitiba: Editora Positivo, 2004. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde. Padronização das estruturas físicas das Unidades Básica de Saúde (UBS). 2008. Disponível em: <bvsms.saude.gov.br/ bvs/publicacoes/manual_estrutura_ubs.pdf> Acesso em: 22 out. 2015. Ministério da Saúde. Internação. 2011. Disponível em: <http://emfermagemfaal2010.blogspot.com.br/2011/11/unidade-de-internacao. html> Acesso em: 20 out. 2015.

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SAS-SECONCI-SP-OSS - UNIDADE BASICA DE SAÚDE (UBS). 2015. Disponível em: <http://sas-seconci.org.br/index.php/onde-atuamos/ ubs-unidade-basica-de-saude> Acesso em: 19 out. 2015. VECINA NETO, G.; MALIK, A. M. Gestão em saúde. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

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