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Coimbra acolhe em maio cimeira sobre DAT e DOF

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Coimbra acolhe em maio cimeira sobre DTM e DOF

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A Sociedade Portuguesa de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SPODF) surgiu em 2014 pela mão de, essencialmente, médicos dentistas, médicos de cirurgia maxilofacial, fisioterapeutas, terapeutas da fala e psicólogos. Estes profissionais, movidos pela necessidade de partilha de conhecimento científico, de um melhor entendimento e coordenação das diferentes áreas de atuação em prol do doente e do enorme gosto pela temática têm vindo a desenvolver, ano após ano, inúmeros eventos e a “contagiar” um número crescente de profissionais de saúde das mais variadas áreas. Hoje, a SPODF conta já com centenas de sócios, entre médicos dentistas, médicos de cirurgia maxilofacial, fisioterapeutas, terapeutas da fala, psicólogos, estomatologistas, médicos de família, neurologistas, anestesistas, reumatologistas, fisiatras e enfermeiros. São profissionais vindos do setor público ou privado, agregados ou não à docência ou investigação.

Ao longo destes anos a SPDOF já realizou três congressos (Coimbra 2015, Lisboa 2016, Santo Tirso, 2018), várias formações contínuas (Coimbra, Lisboa e Porto, 2019) e meeting days (Porto e Faro, 2017). Os seus eventos são já uma referência nacional e internacional e têm contado sempre com uma forte adesão.

Este ano realiza-se o IV Congresso SPDOF, de novo em Coimbra, durante os dias 14 a 16 de maio, na Fundação Bissaya Barreto, subordinado ao tema “As guidelines em DTM e DOF”. O congresso conta com um programa científico de excelência, com oradores de renome nacional e internacional.

Programa multifacetado

O dia 14 de maio será dedicado aos workshops. Gilles Lavigne e Cibele Dal Fabbro com “Tratamentos da SAOS e roncopatia com aparelhos orais”; Rafael Martín-Granizo com “Artroscopia da ATM”; Eduardo Januzzi e Luciano Ferreira com “Viscossuplementação do compartimento da ATM guiada por US”; Sónia Gregório com “Mindfulness e dor: conhecer os benefícios e compreender a prática de mindfulness no alívio da dor e sofrimento”; Juan Mesa com “Novas vias de abordagem ecoguiadas com técnicas invasivas da musculatura craniocervical no tratamento da dor orofacial”; Ricardo Dias e Pedro Cebola com ”Goteiras na era digital: convencional vs CAD-CAM”, e Sílvia Hitos com “Avaliar e tratar a mastigação: como fazer?”.

Nos dias 15 e 16 de maio estarão presentes alguns palestrantes já citados. São exemplos: Gilles Lavigne, professor da Universidade de Montréal (Canadá), médico dentista doutorado, referência mundial em DTM e sono; Rafael Martín-Granizo (Espanha), médico cirurgião maxilo-facial doutorado, já presidiu à Sociedade Espanhola de Cirur

Subordinado ao tema “As guidelines em DTM e DOF”, o encontro vai decorrer na Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra.

gia Oral e Maxilofacial, e irá abordar o tema da artroscopia; Cibele Dal Fabbro, médica dentista doutorada, presidente da Sociedade Brasileira de Odontologia do Sono, tem dedicado a sua vida profissional à Medicina e Odontologia do Sono e também à Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, e Eduardo Januzzi (Brasil), médico dentista referência em DTM.

Teremos ainda outros oradores não menos importantes, como Joanna Zakrzewska (Reino Unido), uma referência em dor facial e nevralgia do trigémio, Sérgio Neto, fisioterapeuta; Filipe Palavra, neurologista; Pedro Trancoso, médico dentista; José António Pereira da Silva, reumatologista; Teresa Sobral Costa, médica dentista, David Sanz e Lourdes Maniegas Lozano, cirurgia maxilo-facial (Espanha); Sónia Gregório e Paula Castilhos Freitas, psicologia. Na tarde de dia 16 haverá uma sessão dedicada à sumarização das guidelines abordadas ao longo de todo o congresso.

À semelhança de anos anteriores, e como sociedade multidisciplinar, a SPODF conta receber membros de várias classes profissionais que têm como objetivo comum o tratamento dos doentes com disfunção e dor orofacial.

No final de cada palestra é dado tempo de discussão e partilha. Há um cuidado extremo na seleção dos temas, das mesas, dos palestrantes e moderadores, mas também dos workshops prévios ao congresso que são sempre um sucesso. Estes workshops decorrerão no dia 14 de maio e abordarão temas como o bruxismo e apneia, artroscopia, mindfulness e goteiras oclusais.

Conselho Geral da OMD aprova três regulamentos dos colégios de especialidade

A reunião do Conselho Geral da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) do passado dia 8 de fevereiro marcou a conclusão dos trabalhos sobre três documentos de elevada importância para a Medicina Dentária e para os médicos dentistas.

Nesta reunião, após ter recebido as propostas da parte do executivo e da auscultação pública à classe, o Conselho Geral realizou a adequada reflexão e debate em torno dos três regulamentos dos colégios de cirurgia oral, odontopediatria e periodontologia, tendo os mesmos sido aprovados.

Durante a discussão dos mesmos, o Conselho Geral congratulou-se pelo interesse demonstrado e pela participação efetiva da classe, refletida nos contributos sugeridos, dedicando o Conselho a devida análise e reflexão aprofundadas.

Durante os trabalhos foram tidos em conta os normativos europeus da formação de médico dentista especialista, incluindo o sistema de reconhecimento automático a vigorar em Portugal nas especialidades que são conhecidas. Houve também a preocupação de harmonização com o regime geral de atribuição de títulos de especialista pela OMD e sobre os aspetos que verificou serem transversais aos três documentos.

Após a aprovação, os documentos serão agora enviados para publicação no Diário da República.

A reunião deu também lugar ao debate de ideias sobre a Lei, recentemente transposta da Diretiva Europeia Euratom, que regula o regime da proteção radiológica, e que passou a estar sob a supervisão da nova autoridade competente e responsável pela matéria, a Agência Portuguesa do Ambiente, designada por APA. Este regime, não sendo privativo nem exclusivo da Medicina Dentária, pelo contrário, sendo geral e transversal a todas as atividades de radiação ionizante, em particular de radiodiagnóstico, não pode deixar de merecer um olhar atento do Conselho Geral.

Cooperação institucional

Os conselheiros manifestaram os seus diversos pontos de vista, preocupações e perspetivas sobre a matéria solicitando que, tanto quanto possível, se estabeleçam formatos de cooperação institucional que permitam, no essencial, adequar a atuação da nova entidade que agregou esta competência reguladora, antes detida pela Direção-Geral da Saúde, à realidade mas sobretudo à especificidade dos equipamentos de radiologia que são utilizados pela profissão. Lembraram que este novo regime pode ter um impacto na atividade do estabelecimento prestador de cuidados de Medicina Dentária, na atividade de cada médico dentista e, por conseguinte, nos doentes.

O presidente do Conselho Geral, Paulo Ribeiro de Melo, realçou que a agenda do presente ano se inicia com “resultados muito importantes para os médicos dentistas e para a população, consubstanciando o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito das especialidades” e sobre o qual espera ainda “dar continuidade com projetos que brevemente serão merecedores da atenção deste Conselho”.

Os conselheiros manifestaram os seus pontos de vistas sobre diversos temas.

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