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Falamos com
Carlos Lopes Presidente da Comissão Organizadora do XX Congresso da Associação Portuguesa de Higienistas Orais
O programa deste ano abrange muitos temas de real interesse para a intervenção dos higienistas orais” O programa deste ano abrange muitos temas de real
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A Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO) celebra o seu vigésimo congresso nacional nos dias 17 e 18 do próximo mês de abril. Lisboa volta a ser a cidade anfitriã do encontro anual dos higienistas orais, que vão ter a oportunidade de aprofundar temas transversais e atuais com particular interesse para a classe, como a implantologia, a abordagem a pacientes medicamente comprometidos ou a sustentabilidade e biodegradabilidade na Medicina Dentária. O higienista oral Carlos Lopes, que lidera a comissão organizadora do congresso deste ano, antecipa uma oferta mais diversificada dos parceiros comerciais para proporcionar aos congressistas uma maior exposição das novidades existentes no mercado.
Quais são as principais linhas de orientação do congresso de 2020? Neste congresso procurámos ir de encontro à vontade dos nossos associados com temas transversais de interesse para a prática dos higienistas. Este ano, o congresso da APHO celebra a sua vigésima edição e, por isso, vamos procurar ilustrar o que foi a história dos congressos ao longo deste percurso e a evolução que fomos sofrendo. Também procurámos diversifi car a oferta dos parceiros comerciais para oferecer aos congressistas uma maior exposição das novidades existentes no mercado. Que temáticas vão estar em destaque no âmbito do programa científi co? O programa deste ano abrange muitos temas de real interesse para a intervenção dos higienistas orais, como a implantologia, passando pela interação entre a saúde oral e a saúde geral e a abordagem a pacientes medicamente comprometidos. Também abordaremos temas muito atuais relacionados com as novas formas de tabaco e a sua infl uência na saúde oral, e a sustentabilidade e biodegradabilidade na Medicina Dentária.
Estão previstas novidades no formato do congresso (formativo, social, lúdico, etc.)? O congresso segue o formato dos anos anteriores. Teremos um programa científi co variado e atual, bastante apelativo para uma atualização dos conhecimentos dos congressistas. Durante os intervalos haverá a exposição comercial e o contacto com as marcas que nos apoiam, e para fi ns de networking entre colegas. Teremos o momento alto da sessão de abertura, onde estarão várias individualidades parceiras e o momento lúdico habitual. O jantar do congresso será outro momento de convívio entre oradores, patrocinadores, comissão organizadora e colegas.
Quem são os oradores (já confi rmados) desta edição? Temos oradores de várias áreas científi cas. Confi rmados até à data, na área da implantologia temos o Professor Sérgio Matos, que nos falará sobre as questões não respondidas na área da implantologia, com particular relevância para os higienistas orais, o Dr. Pedro Otão, que abordará os protocolos de manutenção de implantes e o Doutor Miguel Nobre que explorará os fatores de risco para a periimplantite, apresentando os resultados dos seus trabalhos de doutoramento. Teremos também um bloco dirigido à mudança comportamental e os soft skills, abordados pelo Professor Mário Rui Araújo e a Doutora Cassiana Tavares, respetivamente. O professor Paulo Mascarenhas falará sobre a ecologia do biofi lme e o respetivo papel na manutenção da saúde oral. O Professor Manuel Matos abordará a área da sustentabilidade e biodegradabilidade na Medicina Dentária. Ainda sem oradores confi rmados temos dois temas relacionados com a área médica e a sua relação com a saúde oral e as estratégias minimamente invasivas no tratamento e controlo da cárie dentária.
Quais são as previsões da organização quanto ao número de participantes? Desde 2015 que organizamos o nosso congresso nacional de uma forma autónoma, e todos os anos temos tido um aumento do número de participantes. Como tal, este ano prevemos uma continuação desse crescimento no número de congressistas.
A classe dos higienistas orais reúne-se, no próximo mês de abril, no auditório do hotel lisboeta que vai acolher a vigésima edição da cimeira da APHO.
Antecipa-se um reforço da adesão de casas comerciais ao congresso deste ano? Todos os anos sentimos uma aproximação mais forte e coesa dos representantes da indústria em relação à APHO, sendo que essa aproximação é visível no aumento de casas comer
ciais presentes nos nossos congressos nacionais, assim como em todos os eventos que organizamos.
Apesar de ter o seu próprio encontro anual, a APHO tem optado por marcar uma presença ativa no congresso da SPEMD. Esta parceria vai ser mantida em 2020? A parceria será mantida este ano, mas ainda não sabemos em que moldes.
À margem do congresso e da reunião anual, que iniciativas vão marcar a agenda da APHO ao longo do ano? Iremos ter um ciclo de formação contínua, organizado em conjunto com uma marca comercial, sobre temáticas como a “Remineralização de lesões de cárie, casos clínicos: a abordagem do higienista oral” ou a “Classifi cação de doenças periodontais com casos clínicos”. Organizamos ainda uma Jornada Ibérica de Higiene Oral, em conjunto com a Associação de Higienistas Bucodentais de Castilha e Léon e a nossa congénere espanhola (HIDES), que decorre este mês em Salamanca, ambas em Espanha.
Atualmente, na sua opinião, quais são os principais desafi os que os higienistas orais enfrentam? São vários os desafi os que a profi ssão enfrenta atualmente. Julgamos que os maiores serão a manutenção da qualidade dos tratamentos prestados com as pressões de tempo e efi ciência na prática privada, e na comunidade uma maior penetração nos serviços públicos e uma maior afi rmação da profi ssão a esse nível.