Sankofa - 3ª edição

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novembro e dezembro 2016

SANKOFA meMOrias de MAo dupla


Sankofa: O símbolo é baseado em um pássaro que voa para frente com a cabeça virada para trás. O ideograma se apresenta tanto em formas mais realistas (à esquerda) ou estilizadas (à direita).


Sankofa – Memórias de Mão Dupla As matrizes culturais não pertencentes ao ocidente difundem-se, com frequência, no registro do exótico, sendo encaradas como objeto de estudo, ou como focos de interesses exploratórios. Buscando uma outra via de apreensão, a terceira edição do projeto Sankofa – Memórias de Mão Dupla apresenta atividades que reconhecem e valorizam as contribuições africanas à cultura brasileira e inserem-se no universo da cultura negra diaspórica. O conceito da proposta adensa, no próprio título, sua abrangência. Sankofa é um ideograma proveniente de um conjunto de símbolos tradicionais que o complexo cultural Akan, do Golfo da Guiné, e mais especificamente, o povo Ashanti elaborou para transmitir seus conhecimentos ancestrais. Formado pelas palavras San (voltar, retornar), Ko (ir) e Fa (olhar, buscar, pegar), é identificado pelo provérbio Se wo were fi na wo sankofa a yenkyi que significa: “não é errado voltar atrás pelo que esqueceste”. A ideia está associada à própria história da diáspora africana – trata-se da retomada da sabedoria ancestral e da identidade negada aos descendentes desterrados, em sua maioria, em função da escravatura.

Dessa perspectiva, despontam as memórias de mão dupla presentes no projeto: o trânsito de saberes do passado ao presente, e do presente ao passado, para refundar visões de mundo, de si e do outro. A potência da memória como ato voluntário, propositivo, político, dialético e como ação de assentamento do conhecimento como herança, que alicerça a construção do futuro. Ao refletir sobre a difusão das culturas não-ocidentais, o projeto repercute a natureza socioeducativa das ações do Sesc, reunindo apresentações artísticas que revitalizam as influências africanas na cultura brasileira, estabelecendo como ponto de partida o respeito à diversidade e o caráter educativo dos processos culturais.

Sesc São Paulo


MUSICA

VIVÊNCIA

Corpo, Voz e Ritmica Tambores Femininos, com o grupo Mbeji Aproxima o público da cultura musical afro-brasileira por meio de trocas rítmicas focadas na musicalidade acerca do universo feminino nas cantigas afro-religiosas. Dia 6/11, domingo, 14h30 Praça de Eventos Grátis


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SHOW

Mbeji Inspirado no sagrado e profano feminino e suas essências, o grupo apresenta músicas de culturas tradicionais encontradas nas religiões de matriz afro-brasileira, músicas de magia, feitiçaria, encantarias e cantigas de ritos que em sua maioria são conduzidas por mulheres. O Mbeji é um coletivo intercultural de mulheres pesquisadoras de músicas de origem brasileira, afro-ameríndia e afro-latina, que aportam a reconexão com a ancestralidade através de diálogos rítmicos, corporalidades traduzidas em partituras corporais e performances. Dia 6/11, domingo, 16h Praça de Eventos Grátis

Ficha Técnica Ariane Molina Voz, Cuíca, Atabaque, Congas e Efeitos Tâmara David Voz, Pandeiro, Caixa e Efeitos Victória do Santos Voz, Teclado, Atabaque, Congas e Efeitos


SHOW

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Marcelo Pretto

SHOW

BNegao & Seletores de Frequencia Lançamento do vinil TransmutAção traz repertório do terceiro álbum de BNegão & Seletores de Frequência, banda que acompanha BNegão desde seu primeiro disco solo. Mistura de dub, surf rock, funk, rap e – pela primeira vez na carreira do grupo – samba, TransmutAção foi aclamado pela crítica nacional como um dos melhores discos de 2015 e representante da música negra universal. Dias 18 e 19/11, sexta e sábado, 21h Teatro R$25 | R$12,50 | R$7,50

Lançamento do álbum Boi, em que o artista apresenta pesquisa de formas, instrumentações, ritmos e melodias da manifestações populares e festas de bois do nordeste brasileiro. Apresenta-se acompanhado de Guilherme Kastrup, Renata Amaral, Rodrigo Caçapa. Participação de Kiko Dinucci. Dia 8/12, quinta, 20h30 Auditório R$20 | R$10 | R$6

SHOW

Sidmar Vieira Quinteto Lançamento do álbum Madri Riviaes, trabalho instrumental autoral do grupo cuja principal característica é o uso de ritmos brasileiros com uma linguagem contemporânea. Integram o quinteto: Sidmar Vieira (trompete), Jefferson Rodrigues (sax), Felipe Silveira (piano), Sidiel Vieira (contrabaixo) e Daniel de Paula (bateria). Dia 15/12, quinta, 20h30 Auditório R$20 | R$10 | R$6


Caio Csermak

SHOW

O Brasil Africano de Sapopemba O percussionista, ogã e cantor Sapopemba apresenta um panorama amplo das tradições musicais afro-brasileiras de diversos estados do país. O repertório é composto por cocos beradeiros de Alagoas, sambas de roda e chulas da Bahia, cantos de Orixás de Nação Angola, cantigas de Caboclo e cantigas de roda. O show bebe do cancioneiro popular negro que resiste, em sua maioria, na tradição oral de manifestações culturais e religiosas. Parte relevante do repertório é de domínio público, tendo sido guardado na memória de mestres dessas manifestações. Além de Sapopemba na percussão e voz, o show conta com Ari Colares na percussão e Leo Mendes na viola caipira e no violão. Os arranjos das músicas buscam revestir o repertório tradicional em uma complexidade percussiva com harmonias sofisticadas que se revezam entre a viola caipira, o violão e a sanfona. Dia 18/12, domingo, 16h Praça de Eventos Grátis


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Ficha Técnica Jean Marcus Ferreira de Melo Vocal Danilo Rafael Martins Brandão Baixo SHOW

Fabrício Togni Bateria

Tony Tornado e Banda Funkessencia, com participacao de Rappin Hood

Lucas Frugoli Junior Teclado

O cantor e ator, com mais de 50 anos de carreira, foi um dos precursores da soul music e do funk na música brasileira. Nesta apresentação, traz repertório com seus maiores sucessos, acompanhado da banda Funkessencia e do rapper Rappin Hood. Tony Tornado foi o vencedor do V Festival Internacional da Canção, em 1970, com a canção soul “BR-3”. Ao longo da carreira gravou dois discos solo, participou de diversas novelas e interpretou mais de 15 papéis no cinema. A banda Funkessencia desenvolve repertório com influências do funk e jazz, e para esta apresentação traz formação especial. Dia 18/12, domingo, 18h Teatro R$25 | R$12,50 | R$7,50

Helder Calixto Soares Sax Ednilson Vieira dos Santos Trompete Tiago Trematerra Flauta Vinícius Sampaio Campos Martins Guitarra Hélio Miguel de Souza Guitarra Juliano Hodapp Oliveira Marques Percussão


teatro


ESPETÁCULO

Leitura Dramatica e Musicada - Arena conta Zumbi Arena conta Zumbi é um dos mais emblemáticos textos da dramaturgia brasileira moderna. Escrito em 1965 por Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal, com músicas de Edu Lobo, o espetáculo do Teatro de Arena de São Paulo revisita o passado de luta histórica do Quilombo dos Palmares para contar sobre a realidade brasileira presente. Será realizada uma leitura cênica com texto e canções originais de 1965. Para essa leitura, foram convidados atores e músicos ligados a diversos grupos atuantes na cidade de São Paulo, como Cia. do Latão, Coletivo Negro, Pessoal do Faroeste e Sambadas. A direção da leitura dramática será feita por Mariana Mayor, que é dramaturga, atriz e professora de história do teatro brasileiro no IA/UNESP. Integrou os grupos pH2: estado de teatro e Os Fofos Encenam. Ganhou, em 2014, o prêmio Iberescena de dramaturgia e atualmente é diretora do espetáculo musical do cantor e compositor paulista, Paulinho Tó. Dia 2/12, sexta, 20h30 Auditório R$20 | R$10 | R$6

Ficha Técnica Atores Carol Nascimento, Bruno Caetano, Érika Rocha, Jé Oliveira, Luciano Mendes de Jesus, Sara Mello Neiva, Paloma Franca Amorim Músicos Julio Oliveira, Paulinho Tó Direção Mariana Mayor Assistente de direção Paulo Fávari Direção musical Paulinho Tó Canções de Edu Lobo


CINEMA E VIDEO EXIBIÇÃO DE CURTAS

Olhar feminino no cinema negro baiano Com curadoria da cineasta Viviane Ferreira, a instalação é composta pela exibição contínua, entre os meses de novembro e dezembro, dos filmes O Dia de Jerusa, de Viviane Ferreira; Cinzas, de Larissa Fulana de Tal; O Tempo dos Orixás, de Eliciana Nascimento; e O dia que ele decidiu sair, de Thamires Vieira, que trazem um panorama da produção cinematográfica nacional focada na temática negra. De 15/11 a 16/12, terças a sextas, 13h às 21h; sábados e domingos, 11h às 18h Atrium Grátis O Dia de Jerusa (Dir.: Viviane Ferreira, BRA, 2014, 20min, Livre) Bixiga, coração de São Paulo. Jerusa, moradora de um sobrado envelhecido pelo tempo, em um dia especial, recebe Silvia, uma pesquisadora de opinião que circula pelo bairro convencendo pessoas à responderem questionários para uma pesquisa de sabão em pó. No momento em que conhece Silvia, Jerusa a proporciona uma tarde inusitada repleta de memórias, convidando-a à compartilhar momentos de felicidade com uma “desconhecida”. O curta traz à tona uma reflexão sobre a velhice e a solidão.

Cinzas (Dir.: Larissa Fulana de Tal, BRA, 2014, 15min, Livre) Toni é um jovem negro universitário que trabalha como operador telemarketing na empresa Tumbeiro, para sustentar-se na conhecida cidade da alegria, Salvador. Ônibus lotado, atraso no salário, exigência de pontualidade no trabalho, descrença nos estudos, falta de grana, polícia, solidão... As angústias diárias de Toni, que se assemelham as de tantos outros personagens da vida real, são expostas neste filme que trata do cotidiano. Um dia comum, de um “sujeito comum”, das grandes cidades brasileiras. O tempo dos Orixás (Dir.: Eliciana Nascimento, BRA, 2014, 20min, Livre) Lili é uma menina de sete anos que tem a habilidade de se comunicar com os ancestrais. Em uma visita a sua avó, que é líder espiritual no interior da Bahia, a menina descobre que tem uma missão com os orixás. A trama é inspirada na própria história da cineasta. Produzido em homenagem a sua mãe, Maria Zilda, o curta revela a experiência de Eliciana com os orixás desde pequena até a sua iniciação depois de adulta. O dia que ele decidiu sair (Dir.: Thamires Vieira, BRA, 2015, 15min, Livre) O avô Tuiu decide pela segunda vez sair de sua casa e assim começa uma vida em outro lugar, convivendo com as dificuldades da rua e com o fato de que sair se relaciona com a depredação deste lugar.


Reprodução

ESPETÁCULO

CineConcertinho: Kiriku e a Feiticeira, com ari colares e anelis assumpcao O compositor, percussionista e diretor musical Ari Colares apresenta sua releitura para a animação e trilha sonora de Kiriku e a Feiticeira (1998, de MIchel Ocelot), elaborada especialmente para esta ocasião. Sua trilha, com forte influência dos ritmos afro-brasileiros, foi arranjada em conjunto com os músicos participantes e Anelis Assumpção, cantora de carreira consolidada e com forte identidade com as diversas vertentes das raízes musicais africanas. A performance traz uma versão editada da animação, realizada em parceria com o diretor e editor Olindo Estevam. Dia 20/11, domingo, 17h Teatro R$17 | R$8,50 | R$5 Grátis para crianças até 12 anos

Ficha Técnica Ari Colares Direção musical e percussão Decio Gioielli Kalimba e percussão Gustavo Surian Percussão Anelis Assumpção Voz Luiz Fidalgo Cordas dedilhadas


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INTERGERACOES CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Repertorio de historias africanas A Cia. Chaveiroeiro, de Mafuane Oliveira, em parceria com os artistas Vinicius Medrado e Amanda Ribeiro, apresenta seu repertório de histórias africanas. São belos, divertidos e misteriosos contos populares de diversos países do continente africano, permeados de canções tradicionais e composições originais inspiradas na musicalidade das culturas de onde cada história foi coletada. Serão apresentadas histórias de Gana, São Tomé e Príncipe, Zimbábue e Nigéria, além de um repertório que apresenta instrumentos de origem africana com contos tradicionais bantos e iorubás: Dia 12/11, sábado, 14h Sala do 7 andar - Torre B Dia 19/11, sábado, 14h Dia 20/11, domingo, 13h Foyer Dia 26/11, sábado, 17h Dia 27/11, domingo, 16h Atrium Grátis


Os Gigantes de São Tomé (São Tomé e Príncipe) A Companhia narra os encantos das e cantigas aprendidas do outro lado do Atlântico, em São Tomé e Príncipe, na África. Nesse trabalho, de forma divertida e melodiosa, ela conta as façanhas de Mané, o menino pequeno, que enfrentou um Gigante comedor de gente e a emocionante história do rapto da Princesa da Casa de Vidro. O Griot Me Ensinou Serão apresentadas histórias tradicionais dos povos bantos e iorubás, em que se recria a origem de instrumentos africanos como kalimbas, xilofones, tambores, djembês, berimbaus e até uma korá (harpa tradicional). A história conta como o mundo foi criado, como os seres humanos aprenderam a fazer instrumentos musicais com a cabaça e até quem inventou o primeiro tambor. Ananse e o Baú de Histórias (Gana) Há muito tempo não existiam histórias para contar porque o grande deus Nyame guardava todas elas em um baú dourado escondido no céu dos céus. A Cia. Chaveiroeiro narra a história de Ananse, a aranha homem que, com vontade de conhecer as histórias para desvendar a origem e o fim das coisas, é desafiada por Nyame a capturar criaturas inatingíveis. Ananse busca força nas cantigas tradicionais de Gana e no toque dos tambores para conquistar o baú dourado e assim espalhar todas as histórias pelos quatro cantos do mundo!

Nyangara Chena (Zimbábue) A Cia. Chaveiroeiro narra a história de Tangwena, o sábio e bondoso chefe do povo xona, do Zimbábue, que adoece gravemente. Sua única possibilidade de cura é Nyangara Chena, uma cobra com poderes sobrenaturais. Como os homens mais fortes do vilarejo fracassam em trazer a serpente, as crianças do povoado, bravamente, resolvem ir atrás de Nyangara para tentar salvar a vida do ancião. O público acompanha a incrível saga dessas crianças que buscam a coragem entoando canções tradicionais de seu povo. A Beleza Perdida (Nigéria) Inspirados pela literatura oral nigeriana, a Cia. Chaveiroeiro narra o conto A beleza perdida, a saga de um homem que, iludido pela incrível beleza de uma mulher acaba casandose com uma feiticeira. A narrativa transmite ensinamentos e reflexões sobre a presunção, a soberba, a ganância e a inveja, e aponta direções para a conquista de uma existência mais sábia e plena.


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OFICINA/VIVÊNCIA

Bonecas Abayomi Confecção de bonecas da tradição afro-brasileira. As bonecas Abayomi são confeccionadas com a arte dos nós em retalhos de tecido. Sem costura alguma, apenas nós ou tranças. Não possuem demarcação de olho, nariz nem boca para favorecer o reconhecimento das múltiplas etnias africanas. Com uma forte simbologia na cultura afro-brasileira, a boneca transformou-se num símbolo de carinho, proteção e ao mesmo tempo de resistência. A palavra Abayomi em iorubá significa meu presente e encontro precioso. O objetivo desta oficina é proporcionar um encontro com este símbolo a partir do aprendizado da confecção da Abayomi e sua história, vivenciando algumas posturas marcantes de braços, giros e gingado ao som de ritmos afro brasileiros. Dia 19/11, sábado, 15h Dia 20/11, domingo, 14h Foyer Grátis


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Artes Visuais VIVÊNCIA

construcao do Bumba meu Boi, com Thayana Barbosa O Bumba meu Boi é uma forma de teatro musical tipicamente brasileiro e de origens africanas que ocorre de norte a sul do país, com personagens, dramaticidade, musicalidade e plasticidades diversas. Nesta vivência, o público se aproximará das brincadeiras do Bumba meu Boi através de toadas, brincadeiras e confecção de bonecos. Thayana Barbosa é cantora, atriz, arte-educadora e pesquisadora da cultura tradicional brasileira. Há quinze anos ao lado do Grupo Mundaréu de Curitiba, desenvolve oficinas, espetáculos e shows através de pesquisas e ressignificações das manifestações tradicionais espalhadas por todo Brasil. Com o grupo gravou cinco CDs e um DVD, entre eles, Guarnicê - Uma singela opereta popular que reuniu canções do Bumba meu Boi de todo Brasil, reverenciando grandes mestres da cultura popular brasileira. Dia 4/12, domingo, 14h Praça de Eventos Grátis - Entrega de senhas no local com 30 min de antecedência


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D A N C A

INTERVENÇÃO COREOGRÁFICA

Minha Cabeca me Salva ou me Perde A atividade surgiu como desdobramento da pesquisa do espetáculo Dikanga Calunga, do grupo Nave Gris Cia Cênica. A inspiração é o universo mitológico afrobrasileiro e os diversos mitos da cosmogonia iorubá e banto. A intervenção parte da busca por uma linguagem que se instaura no corpo como encruzilhada, lugar de encontros, atravessamentos, desvios e transformações, para criar uma intervenção em que elementos mitológicos confluem com memórias e experiências dos criadores-intérpretes. A Nave Gris Cia Cênica foi criada em julho de 2012 e atualmente é integrada por Kanzelumuka e Murilo de Paula, em parceria com os músicos Leandro Perez e Sandro Lima e o bailarino Fredyson Cunha. A companhia dedica-se à pesquisa e ao desenvolvimento de linguagens híbridas a partir de intersecções possíveis entre teatro, dança e performance, buscando para isso realizar trabalhos em parceria com artistas de diversas linguagens artísticas. Dia 11/12, domingo, 16h Praça de Eventos Grátis


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ESPETÁCULO

Pele Negra, Mascaras Brancas, com Cia Treme Terra Inspirado no livro Pele Negra, Máscaras Brancas, escrito pelo filósofo Frantz Fanon, o espetáculo se baseia em estudos sobre as relações étnico-raciais no Brasil, traçando um paralelo com a mitologia dos orixás e experiências pessoais relatadas em depoimentos pelos artistas do elenco. O espetáculo conta com a direção de João Nascimento e Firmino Pitanga. A Cia Treme Terra surgiu em 2006, com o propósito de valorizar, pesquisar e difundir a cultura negra. Em 2009, a companhia estreiou sua primeira obra, chamada Cultura de Resistência. Em 2012, veio o trabalho Terreiro Urbano, dirigido por João Nascimento e Firmino Pitanga, e que teve circulação na Alemanha, Bulgária e diversos palcos da cidade de São Paulo. Dia 17/12, sábado, 21h Teatro R$25 | R$12,50 | R$7,50


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Baile Black, com Nelson Triunfo A apresentação, com Nelson Triunfo e seus convidados Jean B, Fabinho, Jurandir, Jack, B.Boy Danzinho e Lisandra, mostra a evolução do hip hop, focando na dança, desde os tempos do soul funk até os dias atuais, com o que chamamos de B.boy, Popping, Locking, House e Waacking. Serão apresentadas coreografias solo e em grupo, ao mesmo tempo que o DJ e o MC interagem com o público. Após a apresentação haverá um Baile Black, em que o público será convidado a dançar com os passos que os integrantes do grupo irão demonstrar e ensinar aos participantes. Nascido no interior do Nordeste, Nelson Triunfo iniciou sua carreira artística como dançarino de soul e funk na década de 1970, época da efervescência do movimento negro nos Estados Unidos. Nessa época se consolidou como um dos principais dançarinos e divulgadores de soul e funk no circuito de bailes e shows, chegando a dividir o palco com astros internacionais como James Brown. Dia 19/11, sábado, 16h Praça de Eventos Gratis


ESPORTE E ATIVIDADE FISICA

capoeira Representante da cultura afro-brasileira, a capoeira mistura arte marcial, esporte, ritmo e dança, formando um rico repertório de movimento cheio de simbolismo. Nesta atividade o público terá a oportunidade de assistir uma apresentação, bem como experimentar os seus golpes e movimentos. Com o grupo da Associação Casa Grande e Senzala. Dia 20/11, domingo, 12h às 14h Praça de Eventos Gratis



LEGENDA: Inteira Trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes (Credencial Plena) Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante

Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141, CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000

sescsp.org.br


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