novembro | 2014
SANKOFA meMOrias de MAo dupla
Sankofa: O símbolo é baseado em um pássaro que voa para frente com a cabeça virada para trás. O ideograma se apresenta tanto em formas mais realistas (à esquerda) ou estilizadas (à direita).
Sankofa é um ideograma adinkra* da arte tradicional do povo Ashanti, do Golfo da Guiné, que está associado às ideias de retorno, olhar para trás, buscar, ir ao passado. Sankofa é formado por três ideias: San (voltar, retornar); Ko (ir); Fa (olhar, buscar, pegar). O símbolo é associado a um provérbio maior, Se wo were fi na wo sankofa a yenkyi, que traduzido fica: não é errado voltar atrás pelo que esqueceste. Uma interpretação possível seria: voltar ao passado para ressignificar o presente. Com base neste conceito, em novembro a Programação do Sesc Vila Mariana propõe a ressignificação das heranças da diáspora africana, em especial na cultura brasileira, a partir da ideia de memórias de mão dupla: o trânsito de nossas compreensões sobre o passado e presente, em movimento conduzido pelo repertório artístico e cultural de matriz africana. Em apresentações no Auditório, artistas contemporâneos revisitam personagens, compositores e/ou intérpretes negros do passado. Na Praça de Eventos, apresentações que prezam pela circularidade, interatividade e diversidade musical constituem um conjunto de expressões artísticas que realçam características da cultura afro-brasileira.
A programação do CineSábado, com o recorte Películas Negras, apresenta filmes que abordam o conflito racial em diferentes contextos sociais e políticos, desde a escravidão no séc. XIX e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos dos anos 1960 até a discussão sobre o racismo no Brasil contemporâneo. Para completar o ciclo, um documentário sobre os primórdios da cultura Hip Hop no Brasil a partir da trajetória do ativista e dançarino Nelson Triunfo. O Teatro traz o cantor Bonga, considerado o embaixador da música angolana, apresentando repertório de semba e o escritor e sambista Nei Lopes apresentando o trabalho Poétnica, com participação de Fabiana Cozza. Em complementaridade, a discussão sobre as contribuições africanas na formação da cultura brasileira é ampliada para atividades de oficinas musicais, cursos de dança e atividades de valorização da estética negra. Sesc Vila Mariana
* Conjunto de mais de 80 símbolos do complexo cultural Akan, do qual o povo Ashanti faz parte, que constituem um sistema de comunicação gráfica que expressa postulados filosóficos, aspectos cosmológicos e valores tradicionais das sociedades da região do Golfo da Guiné (atual Gana, entre outros).
shows Lei Di Dai Participações de Lucas Migliorini (dia 1) e Karla Mendes (dia 9) Nesta apresentação a cantora Lei Di Dai promove uma interatividade que introduz o público às sonoridades e à dança do Dancehall Ragga. Este é um estilo musical popular jamaicano que nasceu no fim dos anos 1970, sendo considerado uma vertente dançante do Reggae. Caracteriza-se pelo formato com DJ e MC, tendo influenciado o Hip Hop nos EUA, o Jungle/Drum’n’Bass do Reino Unido e a música eletrônica mundial, tendo como grandes referências Shabba Ranks, Pato Banton e Shaggy. A cantora e compositora paulistana Lei Di Dai foi considerada pela revista Rolling Stone a “rainha do Dancehall Ragga do Brasil”, tendo realizado turnês pela Europa e pelo Brasil e envolvendo-se em diversas iniciativas culturais da cena Hip Hop e da cultura de periferia em São Paulo. Lucas Migliorini e Karla Mendes são instrutores, coreógrafos e bailarinos do grupo Ragga Jam, com renomada carreira e pesquisas sobre a cultura e dança de rua afro-jamaicana. Dias 1 e 9, sábado e domingo, 13h30 Praça de Eventos Grátis
Fernanda de Paula participação de Flávia Mazal - África/Brasil, o samba e seus frutos Fernanda de Paula apresenta um espetáculo que perpassa cantos do candomblé, composições de autores consagrados como Baden Powell, Vinícius de Moraes, Pixinguinha, João Bosco, Paulo César Pinheiro e sambas de compositores da nova geração, também ligados à cultura africana em suas obras, como Kiko Dinucci, Laura Guellere e Léo Nascimento. Flavia Mazal acompanha o espetáculo musical com a dança afro, interagindo com o público e convidando-o participar. Fernanda de Paula é cantora, letrista, percussionista e contadora de histórias. Tem formação em canto lírico e popular e fundou e o Grupo Sagarana. Flávia Mazal é dançarina, coreógrafa e professora de dança em projetos sociais. Pesquisa a dança tradiconal dos ritmos de djembes e dununs, tendo como referência a Mestra guineana Mariana Camara. Dias 2 e 23, domingos, 13h30 Praça de Eventos Grátis
Mukondo Lirico
Funeral para Zumbi, seus medos e folias série lançamentos Uma ópera que aborda a morte, a presença negra no Brasil e os percursos quilombolas. Nesta apresentação haverá o lançamento do disco da ópera, que mostra um rito de passagem em memória de Zumbi. Um Zumbi que seja o herói e referência mór de resistência e de anunciação, liderando um território de continuidade do protagonismo africano de matriz bantu, negro crioulo ou afro-brasileiro, mas também um Zumbi humano que se aproxime do que somos em plenitude: seres humanos com convicções e dúvidas. Entre as 11 músicas tocadas por violão, flauta, violoncelo, violinos e percussão de matriz afro-mineira, cantadas por tenores e sopranos, intercalamse 6 pequenas narrações que versam a morte em histórias tétricas, patéticas ainda em África, no século XIX brasileiro ou nas nossas periferias urbanas contemporâneas. Dia 6, quinta, 20h30 Auditório R$ 20 R$ 10 R$ 6
Marcello Gugu convida Lenda ZN e Flow MC Nesta apresentação o rapper Marcello Gugu convida Lenda ZN e Flow MC para uma batalha em que, acompanhados de um DJ, oito MC’s apresentarão seu repertório intercalado por “duelos” de rimas em que os temas serão sugeridos pelo público. Marcello Gugu é paulistano e canta rap há 11 anos, tendo se destacado no estilo freestyle, que consiste na construção súbita de um rap à partir do que se vê, sente ou imagina. Dias 8 e 15, sábados, 13h30 Praça de Eventos Grátis
Nei Lopes Participação de Fabiana Cozza Nei Lopes teve seus primeiros poemas publicados em jornais na década de 1960. Sua porção cancionista foi materializada em mais de três centenas de títulos tornados públicos, desde 1972, nas vozes de importantes intérpretes da música popular brasileira, como Clara Nunes e Elizeth Cardoso. Poétnica, seu mais novo livro, reúne toda sua poesia publicada ao longo dos últimos 40 anos e dá título a seu novo show, que contará com a participação de Fabiana Cozza. Dias 8 e 9, sábado, 21h; domingo, 18h Teatro R$ 25 R$ 12,50 R$ 7,50
Izzy Gordon canta Tim Maia O show é um apanhado de sucessos de diversos momentos da carreira de Tim Maia. Com mais de 20 anos de carreira, Izzy Gordon é uma cantora que consagrou sua voz no jazz e na bossa nova, tendo se apresentado em diversos palcos do Brasil e do exterior. Filha de Dave Gordon e sobrinha da cantora Dolores Duran, conviveu desde criança com nomes como Jair Rodrigues, Tim Maia, César Camargo Mariano, Rita Lee, Wilson Simonal, Cassiano, e muitos outros nas jam sessions em sua casa. Em sua carreira explora um repertório diversificado, passeando pelo jazz, bossa, soul e MPB. Dias 13 e 14, quinta e sexta, 20h30 Auditório R$ 20 R$ 10 R$ 6
Nsaka Zibana Zi Congo - Musicas, Historias e Brincadeiras do Congo Nesta apresentação o Coletivo Agbalá em parceria com o músico e educador congolês Wasawulua Daniel apresenta conhecimentos tradicionais africanos preservados nas músicas, histórias e brincadeiras da cultura bakongo (República Democrática do Congo e regiões adjacentes). Por meio de narrativas oriundas da cultura oral do povo bakongo, uma série de brincadeiras musicais convidam o público a aproximar-se do universo lúdico africano e a refletir sobre suas reverberações no Brasil. Dia 16, 29 e 30, sábado e domingos, 13h30 Praça de Eventos Grátis
Bonga Barceló de Carvalho, mais conhecido por Bonga Kuenda (que significa “aquele que vê, aquele que está à frente e em constante movimento”), é considerado o embaixador da música angolana, sendo responsável por divulgar a identidade nacional através do semba - um dos estilos musicais angolanos mais populares. O cantor e compositor angolano iniciou sua carreira musical em 1972 com o álbum Angola 72, que teve como foco a luta contra o colonialismo e a discriminação racial. Atualmente Bonga possui 32 álbuns e mais de 300 canções de sua autoria, as quais já foram interpretadas por nomes como Cesaria Evora, Martinho da Vila, Alcione e Elza Soares. Dias 19 e 20, quarta, 21h; quinta, 18h Teatro R$ 30 R$ 15 R$ 9
Sambanzo: Etiopia Thiago França, integrante do grupo Metá-Metá, apresenta as músicas do projeto Sambanzo: Etiópia, que explora novas possibilidades sonoras, partindo do samba e de seus desdobramentos, flertando com a música africana e latina e dialogando com a linhagem evolutiva do jazz, mais livre e elástica, abertas a improvisos e a criação coletiva dos músicos envolvidos. Sambanzo, termo cunhado por Thiago, é a junção de duas palavras de origem africana, “samba” e “banzo”, sendo que a segunda tem como melhor associação osentimento do “blues” dos negros americanos. O disco celebra as influências incorporadas ao longo dos dois primeiros anos do projeto, que vão do afrobeat (Fela Kuti) e do ethio-jazz (Mulatu Astatke) à guitarrada paraense e cantigas tradicionais da Umbanda. Dia 20, quinta, 17h Auditório R$ 20 R$ 10 R$ 6
Luciana Oliveira canta Jovelina perola Negra
Neste show, Luciana Oliveira apresenta um repertório totalmente baseado em Jovelina Pérola Negra, uma das grandes damas do samba e do pagode. Luciana Oliveira, que já gravou para o Canal Brasil, na série Cantoras do Brasil, as músicas Sorriso de banjo e No Mesmo Manto, apresenta um conjunto de canções que homenageia Jovelina que marcou a cultura musical brasileira com seu estilo único e voz marcante. Dia 21, sexta, 20h30 Auditório R$ 20 R$ 10 R$ 6
Marcello Gugu interpreta Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus Para a comemoração do centenário da escritora negra Carolina Maria de Jesus, Marcello Gugu e seu DJ Diamantee recriarão a obra Quarto de Despejo. Adaptando a obra para uma linguagem contemporânea, a dupla, além de te trazer uma nova estética para o clássico, também incluirá músicas e efeitos sonoros fazendo com que o público tenha uma experiência de imersão na obra. Dia 22, sábado, 13h30 Praça de Eventos Grátis
Adriana Moreira canta Clementina de Jesus Neste show, Adriana Moreira deixa seu repertório autoral de lado e canta as músicas de Clementina de Jesus. A cantora apresenta um repertório extenso de Clementina, numa formação completa incluindo violão de 6 e 7 cordas, trombone, 3 percussões e cavaquinho. A cantora teve o primeiro contato com a música na Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Sua primeira experiência foi na gravação do disco O cúmulo do samba, do compositor Carlinhos Vergueiro. Adriana integrou o núcleo de músicos e compositores que constituiu o Mutirão do Samba, movimento que originou o Samba da Vela. Auditório Dia 28, sexta, 20h30 R$ 20 R$ 10 R$ 6
oficinas
Danca Africana Gumboot Dance Corpo e ritmo Mistura de música, dança, percussão e canto. O surgimento de uma nova comunicação, a beleza rítmica e os sons contundentes dos gritos e frases de comando, criaram uma linguagem única entre sete tribos de diferentes partes da África. Com Rubens Oliveira, bailarino e coreógrafo, com formação prática e teorica no método Educação do Movimento de Ivaldo Bertazzo. Dia 20, quinta, 13h30 às 14h30; Dias 23 e 30, domingos, 15h às 16h Praça de Eventos Grátis
Workshow de Kalimba e Mbira Oficina de Turbantes Afro com Boutique de Krioula A Boutique de Krioula apresentará uma oficina cujo objetivo é valorizar o uso de turbantes em mulheres, homens e crianças, desmitificando qualquer preconceito sobre o uso desse acessório. Propõe mais do que um workshop, mas uma troca de experiências, relatos e resgate da auto-estima entre todas as pessoas presentes. Michele Fernandes, sócia da Boutique de Krioula, desenvolve linhas de acessórios como brincos, anéis e colares, além dos próprios turbantes, como forma de valorização da cultura africana e resgate da cultura afro-brasileira. Dia 20, quinta, 13h Sala 4, 6º andar - Torre A Dia 22, sábado, 15h Sala A, 4º andar - Torre A Grátis. Inscrições na Central de Atendimento
com Décio Gioielli O workshow proposto inclui repertório tocado ao vivo de composições próprias e arranjos para Kalimba com enfoque na música tradicional Shona (maioria étnica do Zimbabwe). O músico apresentará um histórico dos instrumentos na música tradicional e na música pop além de relatos de viagem realizados ao continente africano para estudos de instrumento da família dos lamelofones (Kalimba, Mbira, Likembe, Kisange, etc). Apresentará ainda recursos dos instrumentos: afinações, escalas, campo harmônico, vibratos, arpejos, técnicas de polegares e técnicas de polegares e indicadores e uma vivência prática com os participantes. Não é necessário ter conhecimento musical. Sala A, 4° andar - Torre A Dia 29, sábado, 15h30 às 17h R$ 17 R$ 8,50 R$ 5
curso Danca Africana Gumboot Dance Corpo e Movimento Na oficina o aluno terá a possibilidade de vivenciar a rítmica e gestual do Gumboot Dance, marcada por movimentos vibrantes, percussão, saltos e sons característicos. Para tal, a vivência será dividida em dois momentos: numa primeira etapa, o aluno receberá uma preparação corporal, para que possa inicialmente estabelecer bases sólidas para a realização dos movimentos. A flexibilidade, o tônus muscular e a correta postura são imprescindíveis para uma boa realização da dança. A segunda etapa é composta de rítmicas tradicionais, cantos e sons corporais criados nas minas de ouro da África do Sul. Com Rubens Oliveira. Dias 18, 19, 25 e 26, terças e quartas, das 19h30 às 21h30 Sala Corpo & Artes Grátis. Inscrições na Central de Atendimento
cinesábado PELiCULAS NEGRAS
Conjuntamente à programação Sankofa: Memórias de mão dupla, o Cinesábado de novembro apresenta filmes que abordam o conflito racial em diferentes contextos sociais e políticos, desde a escravidão no séc. XIX e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos dos anos 1960 até a discussão sobre o racismo no Brasil contemporâneo. Para completar o ciclo, um documentário sobre os primórdios da cultura hip-hop no Brasil a partir da trajetória do ativista e dançarino Nelson Triunfo.
Febre da Selva (Spike Lee, EUA, 1991, 132 min) Um jovem e bem sucedido arquiteto (Wesley Snipes) se envolve em um caso extraconjugal com sua secretária. A situação começa a complicar mais pelo fato de ele ser casado e negro, e ela ser branca. A descoberta do caso gera um escândalo na cidade e uma disputa entre os membros das duas famílias, revelando a barreira racial existente naquela comunidade. Dia 1, sábado, 14h Auditório Grátis
Historias Cruzadas (Tate Taylor, EUA / Índia / Emirados Árabes Unidos, 2011, 146 min) No Mississipi dos anos 1960, Skeeter (Emma Stone) é uma garota da sociedade determinada a se tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual a própria Skeeter faz parte. Aibileen Clark (Viola Davis), a empregada da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista, o que desagrada a sociedade como um todo. Apesar das críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas adesões. Dia 8, sábado, 14h Auditório Grátis
Django Livre (Quentin Tarantino, EUA, 2012, 164 min) Ambientado no sul dos Estados Unidos dois anos antes da Guerra Civil, Django (Jamie Foxx), um escravo cujo passado brutal com seus antigos senhores o deixa cara a cara com um caçador de recompensas alemão, o dr. King Schultz (Christoph Waltz). Eles saem em busca dos criminosos mais procurados do sul. Enquanto vai aperfeiçoando suas habilidades como caçador, Django permanece focado no seu único objetivo: encontrar e resgatar Broomhilda (Kerry Washington), a esposa que ele perdera para o tráfico de escravos anos atrás. A busca de Django e Schultz acaba por levá-los a Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), o proprietário de “Candyland”, uma abominável propriedade agrícola. Se Django e Schultz quiserem escapar com Broomhilda, serão obrigados a escolher entre a independência e a solidariedade, entre o sacrifício e a sobrevivência. Dia 15, sábado, 14h Auditório Grátis
Quanto Vale Ou e Por Quilo? (Sérgio Bianchi, Brasil, 2005, 104 min) Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver. Dia 22, sábado, 14h Auditório Grátis
Triunfo - O filme (Caue Angeli, Brasil, 2014, 84 min) O documentário narra a trajetória do ativista e dançarino pernambucano Nelson Triunfo, precursor do hip-hop no Brasil, passando pelo encantamento com a música negra e com a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, a atuação artística e política no Brasil, e a influência de Triunfo sobre a cultura hip-hop nacional (na música, dança, grafite, dentre outros). Dia 29, sábado, 14h Auditório Grátis
Curadoria: Equipe de Programação | Criação e design: Equipe de Comunicação | Sesc Vila Mariana
>> Prefira o Transporte Público Ana Rosa 750m / Paraíso 1000m
Recicle Não jogar em vias públicas
LEGENDA: Trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes (Credencial Plena) Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante Credencial Atividades [retirada de ingresso com 1h de antecedência]