marรงo|abril 2015
Sutilezas sonoras A preservação de uma pluralidade cultural possibilita que distintas vozes encontrem seu espaço de criação e manifestação, bem como favorece a ampliação do repertório de experiências para os diversos públicos, muitas vezes de forma a provocar estranhamentos potencialmente inspiradores. É neste contexto que se insere a obra do músico violoncelista, compositor, inventor de instrumentos musicais, escultor e escritor Anton Walter Smetak (1913-1984). O artista suíço mudou-se para o Brasil em 1937, e se fixou na Bahia vinte anos depois, onde ajudou a esgarçar as fronteiras da música erudita ao promover intensa pesquisa de experimentação sonora com a apropriação da matéria e do ambiente local. Essa perspectiva influenciou também sua busca pela criação de instrumentos musicais e esculturas sonoras com materiais inusitados, como tubos de pvc, cabaças e isopor. O cerne de sua proposta explora uma mescla de possibilidades expressivas concretas e simbólicas, sobretudo, como forma de mobilizar seus participantes para diferentes percepções. Mais do que um recurso estético, esta convergência e a interatividade têm como propósito questionar a natureza efêmera do sonoro e trabalhar prazerosamente com a improvisação musical em grupo. O projeto Smetrack! Anos-luz de Walter Smetak, com curadoria de Livio Tragtenberg, celebra o universo de um dos criadores mais originais da música contemporânea com diversas atividades formativas, como encontros, oficinas e bate-papos, além de apresentações artísticas, entre elas, da Omnikestra, formação inédita composta por músicos de diferentes gerações que foram influenciados pelo artista. Neste sentido, em consonância com seus pressupostos de valorização e difusão cultural, o Sesc acolhe em seus espaços as mais variadas expressões e pesquisas das linguagens artísticas, de modo a propiciar um campo favorável ao florescimento e a ampliação de novas sensibilidades estéticas.
Danilo Santos de Miranda Diretor Regional do Sesc São Paulo
Smetrack Anos luz de Walter Smetak O projeto Smetrack foi concebido com ideia de reunir expressões criativas a partir da obra de Anton Walter Smetak. Buscando respostas a essa pergunta, reuni criadores que desenvolvem instrumentos a partir da luteria experimental de Smetak, mas com características próprias. Dessa forma, Smetrack – e aí o trocadilho com a palavra track, via, caminho – traz para o público de hoje as ressonâncias conceituais e criativas do músico suíço-baiano em obras de autores diferenciados. Refletir hoje em dia sobre a invenção sonora, envolve novas questões que incluem outras áreas como a filosofia, antropologia e as ciências de uma forma geral. Foi justamente esse o legado de Walter Smetak. Ao utilizar materiais que dispunha na Bahia, a partir dos anos de 1960, chamou a atenção para uma luteria visionária que incluia o olhar como elemento fundamental da experiência acústica: nasceram as plásticas sonoras. Instrumentos que são esculturas e vice-versa. Reflexão e Ressonância: Ao distanciar-se da música como prática tradicional e aproximar-se do som como matéria plástica a ser moldada pelo criador, antecipa uma tendência verificada atualmente, em especial nas novas gerações de inventores, que são justamente a de praticar a especulação pura, fincar um olhar de tábula rasa sobre a tradição musical. Assim como Charles Ives, John Cage, Julian Carrillo, Frank Zappa, entre outros tantos, Smetak acrescentou um novo capítulo na insurreição americana às canções da tradicional música europeia, que ele tão bem conhecia, sinalizando que na invenção artística, podemos lançar mão do que temos em volta mantendo os olhos e ouvidos bem abertos, sem nos prendermos a sistemas e regras pré-estabelecidas.
Livio Tragtenberg Curador
Percutindo Mundos em o ovo de smetak seis modos diferentes de se intuir o obvio O Coletivo de arte contemporânea Percutindo Mundos é originário da cidade de Santos (SP), e utiliza em suas apresentações construções de instrumentos da cultura caiçara como elemento disparador em suas performances. Tal estética é semelhante àquela que Smetak utilizava na Bahia com a construção de instrumentos a partir da cabaça. Sua música é caracteriza pela harmonia dos timbres, o minimalismo, a aleatoriedade e a melodia percussiva. Em sua pesquisa de criação mesclam-se a música, a literatura, a dança, as artes visuais e a filosofia. Neste concerto, apresentam O Ovo de Smetak - Seis Modos Diferentes de Se Intuir o Óbvio que é uma recriação do universo smetakeano. Seus textos, pesquisas sonoras e visuais são fragmentadas e reconstruídas pela improvisação da música, dança e interação audiovisual. Da poética do cinema invisível ao ruído das cidades, da fragmentação do cotidiano à recombinação de camadas narrativas, criam-se novas possibilidades na música através da composição em tempo real e da exploração de plásticas sonoras. Os instrumentos utilizados na apresentação são artesanais (trimbau, quimbau, tum, calimba de cordas, rabeca calunga, gritante, ovo smetakeano e chuveiro de chaves), eletrônicos (theremin, pedais e computador), convencionais e dialogam com percussão corporal.
Dia 7 de março, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Bau do Smetak, Bate-papo informal com a presença dos filhos de Walter Smetak, Bárbara e Uibitu Smetak. O encontro é uma oportunidade para travar contato com a trajetória pessoal do criador suíço-baiano e também conhecer o que ainda está por ser divulgado de sua criação. Bárbara Smetak é curadora de projetos e edições da obra de Walter Smetak, participa da preservação do acervo de instrumentos e plásticas sonoras das obras do músico suíço-baiano. Uibitu Smetak é músico, violinista da OSBA (Orquestra Sinfônica da Bahia). Compõe trilhas para teatro e dança. Escreveu uma dissertação de mestrado sobre música de teatro.
Dia 12 de março, quinta, 20h Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Sonax e Marco Scarassatti,
Fotos: Divulgação/Dora Araujo
Foto: Marcinha Mumu
O trio de música experimental formado por Marco Scarassatti, Marcelo Bomfim e Nelson Pinton faz apresentação que integra música e outras linguagens artísticas, como as artes plásticas, o cinema, o teatro e a dança. O Sonax improvisa bastante com instrumentos eletrônicos e piano preparado, ritmos e timbres que se relacionam com o universo de Smetak. O grupo fará uma homenagem ao compositor Walter Smetak, aliando a improvisação, a partir das esculturas sonoras de Marco Scarassatti, com a construção de um ambiente acústico imersivo a partir do design sonoro de Nelson Pinton.
Dia 14 de março, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
construcao de instrumento coletivo A oficina consistirá em uma explanação acerca dos instrumentos coletivos e suas possibilidades, exercícios para exploração do material e a criação conjunta a partir da estrutura modular oferecida. Após a construção deste instrumento, o mesmo será inaugurado com uma performance. Com Marco Scarassatti e Leandro César.
Dias 17, 18 e 19 de março, terça a quinta, 15h Praça de Eventos Grátis
MÚSICA E PENSAMENTO
Walter Smetak e a Musica Contemporanea Brasileira Com o objetivo de promover um diálogo entre a música e outras áreas do conhecimento, a atividade traz o encontro entre Livio Tragtenberg e Marco Scarassatti que discorrerão sobre Walter Smetak e a música contemporânea brasileira. Este projeto contempla a construção de um espaço de conhecimento e fruição artística, ao passo que durante o bate-papo, além de ideias, o músico fará pequenas intervenções musicais.
Dia 18 de março, quarta, 20h Sala 4, 6º andar - Torre A Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Smetak não se dedicou apenas à música, tendo escrito peças de teatro e livros, incluindo poesia, e obtendo reconhecimento como artista visual. Ganhou o Prêmio de Pesquisa na I Bienal de Artes Plásticas da Bahia em 1966.
Muitos dos instrumentos feitos por Smetak utilizavam cabaças, que remetiam aos instrumentos hindus, africanos e dos índios brasileiros, assumindo um caráter fortemente simbólico. Smetak usou o termo Plásticas Sonoras para denominar essas criações, que envolvem a contemplação visual do objeto, sua potencialidade como instrumento gerador de som e a simbologia da qual está impregnado.
Guilherme Vaz Foto: Andre Conti
em Musica para paredes
Omnikestra participacao de Tom Ze Grupo inédito, a Omnikestra reúne músicos de diferentes gerações que têm relação com a obra e pesquisa de Walter Smetak para um concerto especial com participação de Tom Zé. Além do músico baiano, que apresenta alguns de seus instrumentos inventados, o grupo é composto por diversos inventores de instrumentos e músicos improvisadores que trabalham com microtonalidade e outras técnicas exploradas pelo homenageado. A apresentação utilizará também o instrumento coletivo construído em oficina aberta ao público, um exemplo de plástica sonora, híbrido de escultura e instrumento musical. O concerto, coordenado por Lívio Tragtenberg e Marco Scarassatti, traça um panorama da criatividade e da luteria experimentais nos últimos 40 anos no Brasil. Com: Silvia Ocougne, Thomas Gruetzmacher, Eduardo Néspoli, Paulo Hartmann, Loop B, Márcio Barreto, Marcelo Petraglia, Emerson Boy, Marco Scarassatti, Livio Tragtenberg e Tom Zé.
Dia 20 de março, sexta, 21h Teatro R$30 | R$15 | R$9
O artista apresenta, ao lado de Romano (RJ), uma performance na qual ambos extraem as mais diversas sonoridades de estruturas arquitetônicas, explorando texturas, ecos, materiais e diferentes densidades. Para essa apresentação será elaborada uma estrutura em madeira à semelhança de uma parede, da qual serão retirados sons através de microfones de contato. Vaz é um importante compositor brasileiro, com uma consolidada carreira internacional, tendo estudado com Rogério Duprat e Décio Pignatari. Compõe para o cinema desde os anos de 1960, tendo recebido vários prêmios por suas criações.
Dia 21 de março, sábado, 13h30 Praça de Eventos Grátis
silvia ocougne em violoes errantes Compositora e instrumentista brasileira radicada na Alemanha há mais de 30 anos, Silvia Ocougne reiventa nesta apresentação os instrumentos de corda, utilizando violões, bandolins e cavaquinhos preparados, ou seja, nos quais insere objetos visando alterações de timbre e sonoridade. Musicista e compositora com larga trajetória na Europa e EUA, com pesquisa na chamada Terceira Corrente (gênero musical que une música erudita e jazz) e com experiência em improvisação, foi curadora de um evento sobre Smetak no Festival Maerzmusik em Berlim, em 2005.
Foto: Renata Cheire
Dia 21 de março, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Invencao Musical Silvia Ocougne, nesta oficina, destaca a reinvenção em instrumentos de cordas tradicionais e novas formas de tocá-los. É preciso trazer o instrumento. A abordagem discorre sobre a invenção de novos caminhos a partir de instrumentos musicais convencionais de cordas.
Dia 22 de março, domingo, 15h Centro de Música Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Smetak associava os sons às cores. Acreditava que som e luz possuíam a mesma natureza e assim, começou a utilizar cores em seus objetosinstrumentos, que agregavam uma série de conteúdos simbólicos.
Ao construir seus instrumentos, Smetak utilizava materiais baratos e acessíveis. Tinha uma preocupação com aspectos sociais e econômicos do país e procurava fazer instrumentos de baixo custo que qualquer pessoa pudesse construir.
Concerto Coletivo Com a participação do público, serão realizados três concertos coletivos coordenados por Livio Tragtenberg, que utilizarão o instrumento criado na oficina com Marco Scarassatti e Leandro César. Numa grande improvisação coletiva, geradora de sons diversos e inusitados, o público será orientado por Tragtenberg a explorar o instrumento em suas diversas camadas musicais e estéticas.
Dias 22, 28 e 29 de março, domingos e sábado, 13h30 Praça de Eventos Grátis
Loop B e Fernando Sardo Loop B, criador de instrumentos a partir de sucata, remixa sons originais de Smetak combinados com a rumoria urbana. Ao lado do inventor de instrumentos Fernando Sardo, realiza um duo estendendo as bordas da luteria smetakiana às sonoridades de hoje. O universo de invenção de instrumentos criados a partir da sucata por Loop B junto aos instrumentos inventados por Sardo dão o tom à apresentação caracterizada por ritmos e batidas eletrônicas. Loop B possui mais de vinte anos de carreira e sua música é formada por dois aspectos fundamentais: a estrutura eletrônica a percussão em sucata. Em sua discografia constam os álbuns Midnight Mirage (1992), Spray (1997), De Onde (2000), A Música Toca (2003), que tem participação de Chico César, Rebeca Matta e Moisés Santana, Quixotes do Amanhã (2006) e outros. Fernando Sardo é também artista plástico e arte-educador, unindo conhecimento desses campos em seu trabalho. Além do interesse por diversas culturas, a conexão do trabalho dos músicos com o inventor suíço-baiano se dá também pelo diálogo estético na criação de instrumentos.
Dia 27 de março, sexta, 20h30 Auditório R$20 | R$10 | R$6
Paulo Hartmann em Concerto de guitarra preparada
Foto: Divulgação
Baseada na improvisação livre e na criação de loops em tempo real, a apresentação consiste na utilização da técnica de preparação de instrumentos, neste caso a guitarra elétrica, o ukulele elétrico, o qinqin (banjo chinês) e violões de brinquedo. Paulo Hartmann desenvolve seu trabalho de música improvisada desde os anos 90. Para tanto, utiliza-se de objetos cotidianos como colheres, facas, ventiladores que modificam e expandem as potencialidades sonoras próprias dos instrumentos. Paulo já se apresentou em festivais e galerias de arte em países como Alemanha, Colômbia, França e Holanda.
Dia 28 de março, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Henrique Iwao e Marcelo Muniz em Radio-Radio e Mini Tabuas Miscelania Henrique Iwao e Marcelo Muniz realizam performance de música experimental a partir da elaboração e construção de instrumentos baseados no conceito de luteria low tech, que se utiliza de técnicas rústicas e objetos do cotidiano. O duo foi formado em 2010, com o intuito de viabilizar iniciativas de concepção, construção e engenharia de instrumentos e instrumentários particulares em um contexto de música experimental. Juntamente com o Vj Danilo Barros, têm explorado intensamente aspectos visuais e da arte da performance em seus projetos.
Dia 4 de abril, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Wilton Azevedo e Sergio Basbaum em Suite Des motempo Wilton Azevedo e Sérgio Basbaum apresentam seu trabalho de música exploratória, por meio de estratégias improvisativas audiovisuais apoiadas no uso de sintetizadores, programação em tempo real, guitarra fretless e aparatos, vozes, poemas, vídeos, grooves acidentais e silêncios. Explorando elementos digitais e analógicos buscam investigar relações temporais e territórios sônicos. A parceria entre os dois músicos já resultou em diversas apresentações artísticas e projetos como o Duo Pantharei. Criado em 2012, o Duo marca o encontro entre Wilton Azevedo e Sérgio Basbaum, sempre envolvidos com experimentos acerca da improvisação sonora e visual com aparatos eletrônicos de high e low tech.
Dia 11 de abril, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Tato Taborda e Ale Fenerich em RADIOPIANO RADIOPIANO é o resultado do trabalho conjunto entre Tato Taborda e Ale Fenerich que agregam às cordas de um piano toda uma sorte de objetos (garfos, parafusos entre outros). Suas teclas também acionam rádios que somam aos sons destas traquitanas, vozes que criam uma atmosfera bem própria. O espetáculo RADIOPIANO integra a música que Tato executa junto ao piano e a difusão que Fenerich proporciona a partir de samples colhidas no próprio instrumento. O encontro de Tato Taborda e Fenerich nesse campo deflagra um jogo que combina estruturas compostas e improvisadas, moduladas pela interferência recíproca dos dois intérpretes-criadores e dissolvendo, progressiva e irrecuperavelmente, a noção de arbítrio e controle da forma musical. O concerto é uma homenagem ao compositor norte-americano John Cage, ao convocar dois de seus ícones: o piano preparado e o rádio.
Dia 18 de abril, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Marcio Barreto em Dentro do objeto que nao existe Márcio Barreto é multi-instrumentista e criador do grupo de música experimental Percutindo Mundos, de Santos, SP. Apresenta um concerto que engloba imagem, movimento, texto e ação sonora por meio de instrumentos que utilizam meios mecânicos e reconfigurações de instrumentos conhecidos que produzem dissonâncias. A apresentação conta com composições em tempo real de paisagens sonoras e corporais através de recombinação de signo que se fragmentam e se aglutinam dentro de um objeto invisível: o acaso. O tema é a escuta, ou mais precisamente, a procura de novas possibilidades de expressão sinestésica através da reconfiguração de camadas metanarrativas de sons, ruídos, palavras e gestos.
Foto: Divulgação
Dia 25 de abril, sábado, 18h30 Auditório Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Central de Atendimento
Os instrumentos coletivos foram concebidos para serem tocados por várias pessoas. Dois deles, criados por Smetak, são célebres: o Pindorama (imagem), com dois metros e vinte de altura, possui um eixo vertical de bambu e cabaças de onde partem mangueiras com um apito na ponta. Pode ser ativado por até 28 pessoas ao mesmo tempo. O outro é a Grande Virgem, uma grande flauta de bambu de 6 metros de comprimento com 22 gomos. Inspirada em flautas sagradas indígenas, a Grande Virgem conta com 22 orifícios, em que cada um produz apenas uma nota e seus harmônicos, sendo necessário 22 pessoas para tocá-la.
legenda Trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes (Credencial Plena) Aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante Inteira Imagens dos instrumentos retiradas do livro: Walter Smetak: simbologia dos instrumentos. De Walter Smetak. Associação dos amigos de Smetak, Salvador, 2011
Sesc Vila Mariana Rua Pelotas, 141 CEP 04012-000 TEL.: +55 11 5080 3000 email@vilamariana.sescsp.org.br sescsp.org.br Ana Rosa 750m
Paraíso 1000m
Recicle
Não jogar em vias públicas
Curiosidades baseadas nos livros: Walter Smetak: simbologia dos instrumentos Walter Smetak: o alquimista dos sons. De Marco Scarassatti. Edições Sesc e Editora Perspectiva, São Paulo, 2008