Maio 14
DIREÇÃO GERAL Carlos Gonçalves e Paulo Esteireiro COORDENAÇÃO EDITORIAL Filipa Silva CONCEÇÃO GRÁFICA E PAGINAÇÃO Marta Abreu COLABORADORES Bruno Santos Carlos Gonçalves Filipe dos Santos João Borges Marta Abreu Paulo Esteireiro Stephanie Fernandes Tiago Machado PROPRIEDADE sre/dre/dseam REVISTA BIMENSAL março/abril 2014
Cur “c i o
d i s
s e ad
” s e tt
C omo
o
podemos imaginar, há 100 anos atrás o Carnaval era vivido de forma diferente dos dias de hoje. Apesar de não existirem serpentinas ou confetes, que dão cor e magia às festas carnavalescas dos nossos dias, outros artefactos faziam parte das folias populares. Água, farinha, tremoço, milho, “cocottes” e flores, estavam presentes nos “tiroteios” que animavam as principais ruas do Funchal. Conforme refere António Rodrigues no “Tribuna da Madeira” de 21 de Fevereiro de 2009: As “cocottes” eram “(…) bolas de papel de seda colorida, recheada de papelinhos que eram usadas em brincadeiras carnavalescas, com o que fizeram admiráveis ataques às casas onde mais entusiasmo reinava (...).” “As “cocottes” descreviam no espaço trajectórias imperceptíveis e rebentavam nos narizes e nos queixos dos contendores, e contendoras também, como se fossem granadas dalguma artilharia magica.” A magia, a criatividade e a alegria estiveram sempre presentes no carnaval da Madeira e esperemos que assim continue por muitos anos.
co
por Marta Abreu
EVENTO EM DESTAQUE O projeto Semana Regional das Artes 2014 a decorrer entre 16 e 22 de junho de 2014, cujas implicações educativas, decorrentes da abertura da escola ao meio, da riqueza da experiência de palco e a relação/exposição pública, contribuem significativamente para a construção de outros olhares sobre o mundo. O evento compreende momentos diversificados em termos de práticas artísticas em contexto performativo - Festa no Jardim; Encontros de Modalidades Artísticas (expressão dramática/ teatro, dança, música, artes plásticas); ESCOLartes, Exposição e Concurso Regionais de expressão plástica -- a decorrer em vários espaços da baixa do Funchal e no Madeira Tecnopolo. Mais informações em: http://goo.gl/kyzO6M
Índice
4º Concurso de Curtas-Metragens
3º Festival da Canção Infantojuvenil da Madeira
1
2
3
ofon de es n a
f s Es ormação cola s”
Coro infantil da DRE comemora o dia do pai
Centenas de autores madeirenses promovidos em edições da DSEAM
6
7 semana Final de
8
9
ivo
interat
10 CD do Festival da Canção
11
tica artís lo o m ã ç e a x p Educ adeira e M da nal nacio inter
s
ista
Art
5
4 Dez novas composições para braguinha
o
curs
Con
Ação “Co rd
ens Jov
3 décadas de prática artística extraescolar
Formação iniciação à produção audiovisual nas escolas 17
16
TempArt
12
A Divisão de Expressões Artísticas da DSEAM
13
14
Ense m Reg ble Voc ina Paci al s
15 Aluna da DSEAM conquista 2º lugar no Folefest 2014
em eto proj egional e v r o rom ade no p identid r e v Go a da s defe
3º FESTIVAL DA CANÇÃO INFANTOJUVENIL DA MADEIRA
O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, realizou, no passado dia 13 de abril, a 3ª Edição do Festival da Canção Infantojuvenil da Madeira. Depois de um ano de interregno em que se apresentou em Machico, este evento regressou ao auditório do Centro de Congressos da Madeira. O Festival da Canção Infantojuvenil da Madeira tem por objetivos estimular o gosto pela música, criar e divulgar músicas e letras de natureza infantil e juvenil, e promover o aparecimento de novos intérpretes. Pretende também fomentar o aparecimento de novos autores e compositores, criar laços de amizade entre todos os participantes e sensibilizar a comunidade em geral para a importância da música na formação do indivíduo. Nesta 3ª edição do Festival Infantojuvenil da Madeira, que foi transmitida pela primeira vez num canal nacional (RTP2) e que teve como anfitriã a conhecida apresentadora Sónia Araújo, foram apresentados 13 temas. Os sete primeiros interpretados pelos concorrentes da categoria infantil, com idades compreendidas entre 08 e os 10 anos, e os restantes 6, interpretados pelos concorrentes da categoria juvenil, com idades entre os 13 e os 16 anos. Informação DSEAM
CATEGORIA INFANTIL
CATEGORIA JUVENIL
BASTIDORES
4º de
Concurso Curtas-Metragens
O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, está a promover o 4º Concurso de Curtas-Metragens (CCM), com o propósito de divulgar e promover a importância dos meios audiovisuais na luta por causas sociais. O CCM é um acontecimento importante para a promoção de todo o trabalho desenvolvido nas instituições de educação especial e para a consciencialização social das problemáticas relacionadas com a pessoa com necessidades especiais. Para participar no concurso bastava enviar a ficha de inscrição até ao dia 14 de março, para o endereço de correio eletrónico do CCM (concursocurtasmetragens@gmail.com). A ficha de inscrição e ficha descritiva estão disponíveis para download na página do facebook do concurso: http://www.facebook.com/concurso.metragens.
po rC
arlo
s Gon
Os trabalhos deverão ser entregues em DVD/CD na FNAC Madeira, no CAO Machico ou na Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia. O presente concurso é um projeto da Direção Regional de Educação desenvolvido através do Centro de Atividades Ocupacionais de Machico. Esta edição contará, pelo segundo ano consecutivo, com a parceria organizacional da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia, potenciando assim a participação das escolas da região. çalves
Tendo em conta que 2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar e mantendo a componente social e educacional do concurso, o tema desta edição será “O verde que nos rodeia”. Considera-se que a natureza ambígua destas palavras promoverá trabalhos com perspetivas diferentes, enriquecendo desta maneira o leque de vídeos a concurso. O concurso é dirigido à sociedade em geral, de qualquer parte do território nacional, com especial ênfase para a comunidade escolar, nomeadamente escolas básicas, secundárias, instituições de educação especial e instituições de ensino superior. Para mais informações pode contactar os coordenadores do projecto: o Professor Hélder Vasconcelos e a Professora Vera Santos (965454686 ou 919368914 ou ainda através do email do concurso).
No âmbito das atividades artísticas extraescolares, a Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, através da Direção Regional de Educação, levou a efeito a 13.ª edição do Concurso Jovens Artistas, da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia, cujo espetáculo final se realizou no passado dia 30 de março, no Teatro Municipal Baltazar Dias. Destinado a crianças e jovens intérpretes, que se destacam pela qualidade das suas performances artísticas, nomeadamente ao nível da música, do teatro e da dança, a organização deste evento teve por objetivo, não só promover o desenvolvimento artístico, como também, fortalecer uma motivação intrínseca, quando confrontados com o reconhecimento público. Para chegar à final, os concorrentes tiveram de ultrapassar uma fase eliminatória de seleção, na qual foram avaliados pelas categorias “Presença em Palco”, “Expressão/Interpretação”, “Técnica/grau de dificuldade” e “Performance global”. Os mesmos foram divididos por categorias de acordo com as idades, sendo que na Categoria Infantil apresentaram idades até aos 13 anos, enquanto na Categoria Juvenil, compreendia entre os 14 e os 18 anos. Neste sentido, estiveram presentes no espetáculo final 6 candidatos na Categoria Infantil, e 7 na Categoria Juvenil. Na Categoria Infantil participaram: Marlene Freitas, 10 anos, no bandolim
(Classe de Cordas); Miguel Moisés Jesus, 12 anos, Trompete (Classe de Sopros); Liana Caldeira, 13 anos, Acordeão (Classe de Teclado); Clara Vasconcelos, 10 anos (Classe de Teatro); Sara Nascimento, 13 anos (Classe de Canto); Sara Freitas, 13 anos (Classe de Dança). Na Categoria Juvenil participaram: Sara Camacho, 15 anos, Bandolim (Classe de Cordas); Miguel Dantas, 17 anos, no Saxofone (Classe de Sopros); Fátima Freitas, 14 anos, Acordeão (Classe de Teclado); Sofia Silva, 17 anos (Classe de Teatro); Ana Isabel Freitas, 17 anos (Classe de Canto); Filipa Ferreira, 14 anos (Classe de Dança); Bernardo Rodrigues, 16 anos (Classe de Percussão). Este momento encerrou assim todo este processo desenvolvido ao longo de alguns meses. Esta é uma boa prática que, associada a outras iniciativas, também pretende comemorar os 30 anos de existência da Divisão de Expressões Artísticas da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia, a qual continua a apresentar um projeto artístico, direcionado para uma população em idade escolar e cujos frutos são evidentes. Não bastará considerar os cerca de 1100 alunos que se inscrevem anualmente como também, evidenciar o número de jovens que todos os anos ingressam em cursos superiores de artes. Por Carlos Gonçalves
Por Paulo Esteireiro
“Cordofones nas Escolas”
Ação de formação
O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, encontra-se a promover uma ação de formação intitulada de “Cordofones nas Escolas – Práticas de Conjunto”, destinada aos docentes dos grupos de recrutamento 100, 110, 150, 250, 610 e que decorre entre os dias 3 de abril e 31 de maio, sempre aos sábados (08:30h-13:30h). A ação de formação é organizada pela Direção Regional de Educação (DRE) e as inscrições estiveram abertas entre os dias 21 e 25 de abril, no site da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM)– www.madeiraedu.pt/dseam –, serviço que irá coordenar a ação de formação (todos os anos a DRE realiza cerca de 1000 horas de formação na área das artes). A ação de formação está a ser orientada pelo professor Roberto Moritz. O principal propósito desta formação é incentivar a utilização dos cordofones tradicionais em contexto de sala de aula, de forma a envolver o máximo número de alunos em grupos artísticos nas escolas, no âmbito do Projeto de Modalidades Artísticas da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos. Este projeto concretiza-se através de várias modalidades artísticas (Expressão Dramática/Teatro; Dança; Canto Coral; Instrumental; Cordofones Tradicionais Madeirenses; e Artes Plásticas), como atividades extracurriculares, perspetivando a prática das artes do espetáculo. Um dos principais objetivos deste projeto é permitir que as escolas tenham os seus próprios recursos para animação dos seus eventos, quer no espaço escolar, quer nos espaços da comunidade envolvente. A Modalidade Artística de Cordofones Tradicionais tem como uma das suas principais missões contribuir para a constituição de um movimento de defesa dos instrumentos tradicionais madeirenses junto dos alunos. O formador Roberto Moritz é licenciado em Educação Musical pelo Instituto Superior de Ciências Educativas e Mestre em Ensino de Educação Musical no Ensino Básico, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Desde 1997, leciona a actividade de Cordofones Tradicionais na Direção Serviços de Educação Artística e Multimédia. É músico, desde 1999, do grupo Xarabanda, com o qual participou em concertos na RAM, em várias digressões nacionais e internacionais – França, Malta, Chipre e Venezuela –, e ainda na gravação de CDs. Participou como solista em concertos da Orquestra Clássica da Madeira, da Orquestra de Sopros da DRE/Educação Artística e da Orquestra de Sopros do Conservatório de Pontevedra (Galiza).
Centenas de Autores Madeirenses Promovidos em Edicoes da DSEAM Por Paulo Esteireiro
O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos (SRE), dispõe de um Serviço especializado em Artes, com uma experiência de mais de três décadas, cujo mérito é reconhecido nacional e internacionalmente. Uma das áreas desenvolvidas pela Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM) da Direção Regional de Educação é a investigação histórica e a criação de recursos pedagógicos na área da Música, das Artes e da Educação.
Ao longo da sua história, foram sendo criadas obras de cariz didático e histórico com três objetivos principais: (1) divulgar a riqueza do património artístico musical existente, junto de alunos e docentes do sistema educativo regional; (2) divulgar o património musical junto da nossa Comunidade, quer através da venda destas obras, quer através de programas de televisão que estiveram na origem de algumas delas; (3) incentivar a criatividade de professores, artistas e alunos da Região Autónoma da Madeira. Assim, nas últimas décadas, algumas centenas de autores madeirenses – compositores, letristas, investigadores, artistas plásticos, pedagogos, ilustradores, escritores, atores, musicólogos, intérpretes, etc. – encontraram nas edições da DSEAM uma oportunidade de publicação e, consequentemente, divulgação do seu trabalho. Estas obras, hoje num total de 140 já editadas, são organizadas e produzidas pela SRE/DRE/DSEAM e contam com o apoio da AREArtística (Associação Regional de Educação Artística), através do seu registo legal e edição. O elevado número de edições demonstra bem a importância que tem o projeto editorial da SRE para a promoção da cultura madeirense nas escolas, na comunidade e fora do espaço regional. Com este valioso e extenso património disponível, é imprescindível divulgá-lo a todas as pessoas que de alguma forma valorizam as Artes e o Património da Madeira. As edições podem ser consultadas no site www.areavirtual.pt
Paulo Esteireiro
BRAGUINHA
O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, vai lançar brevemente um livro intitulado 10 Novas Composições para Braguinha, da autoria de Paulo Esteireiro. Esta edição pretende contribuir para o rejuvenescimento do repertório musical existente para este cordofone tradicional da Madeira, sendo possível encontrar neste livro influências de diversos universos musicais, entre os quais se destacam três: 1) Jazz; 2) Blues e Rock; 3) Música Clássica. Todas as peças do livro estão escritas em notação musical convencional e em tablatura, permitindo assim a execução destas composições mesmo por aqueles intérpretes que tenham poucos conhecimentos musicais ao nível da leitura de partituras. O livro é acompanhado de um CD e foi produzido pela Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Direção Regional de Educação. O Braguinha, instrumento que atualmente consideramos um dos cordofones tradicionais da Madeira, já teve várias designações entre nós: braguinha, braga, machete, machete de braga ou cavaquinho. Na prática, todas estas designações referem-se a um mesmo instrumento, embora por vezes possam existir pequenas variações ao nível da escala ou até mesmo da afinação.
T A B EDITION
10
0
NOVAS COMPOSIÇÕES para Braguinha
Paulo Esteireiro
No século XIX, então com a designação de machete, este instrumento ocupou um lugar de destaque nos divertimentos sociais madeirenses e na educação musical, principalmente feminina. Os turistas que nos visitaram na época consideraram inclusivamente o braguinha um instrumento excecional, existindo vários testemunhos de turistas do século XIX que fizeram questão de salientar o notável efeito que o então machete tinha nas mãos de um bom executante. Atualmente, através dos instrumentos musicais, ainda é possível identificar pontes culturais entre a Madeira e os locais onde os madeirenses estiveram ao longo dos tempos. Assim, parte da relevância que atualmente tem o braguinha devese à sua relação com o famoso ukulele do Hawaii, instrumento difundido praticamente por todos os continentes. Este livro realiza especialmente uma ponte musical com os cavaquinhos de Cabo Verde e do Brasil. As peças que constituem esta edição seguem a afinação tradicional e mais comum da Madeira, RéSi-Sol-Ré (da mais aguda para a mais grave), que é igualmente a afinação principal do Cavaquinho em Cabo Verde e no Brasil. Assim, quem souber tocar num cavaquinho destes países poderá igualmente tocar as peças aqui apresentadas.
Final de semana
“INTER
ATIVO”
O Governo Regional da Madeira, Educação e Recursos Humanos, r espetáculos interativos, inseridos na
Si Que Brade da DRE no Centro Cultura Sábado, dia 22 de março, apresentou Artística, no Centro Cultural John do por ser um concerto interativo, con dos alunos da EB1/PE de Carvalhal e Helena Sousa. Este evento foi uma Regional de Educação Artística e a Câ O Si que Brade foi fundado em 198 em eventos musicais, destacam-se a Centro do país. Em 2007 grava o s brade…qu`a gente toca”. Em Janeiro Turismo de Lisboa), com diversas at mesmo ano, participa também na Fe convite do Instituto do Vinho, do Bo Em agosto de 2011, realiza uma di com concertos em Montemor-o-nov (S. Pedro do Sul). O Si Que Brade pretende dar a Cancioneiro Madeirense e divulgar Região. Atualmente tem como direto
Kaleidoscope da DRE/Educação Este evento teve igualmente lugar n Centro Cívico do Estreito de Câmara d com a participação especial de aluno
através da Secretaria Regional da realizou em março 3 concertos/ a Temporada Artística 2014.
E/Educação Artística al John dos Passos u-se o Si Que Brade da DRE/Educação os Passos, pelas 21:00. Destacou-se ntando com a participação especial e Carreira, sob a orientação da Prof.ª a co-produção entre a Associação âmara Municipal da Ponta do Sol. 87. De entre diversas participações as digressões aos Açores e à Região seu primeiro CD, intitulado “Si que o de 2008 participa na BTL (Bolsa de tuações no Stand da Madeira e, no eira da Macaronésia, em Tenerife, a ordado e do Artesanato da Madeira. igressão pelo território continental vo, Coimbra e no Festival ANDANÇAS
conhecer as raízes culturais do r os instrumentos tradicionais da or artístico o Prof. Roberto Moritz.
o Artística em Câmara de Lobos no dia 22 de março, pelas 21h00, no de Lobos. Esta apresentação contou os das EB1/PE do Estreito de Câmara
de Lobos, EB1/PE do Garachico e EB1/PE do Pedregal, sob a orientação da Prof.ª Maria Benvinda Gonçalves e do Prof. Rolando Varela. Este evento foi uma co-produção entre a Associação Regional de Educação Artística e a Câmara Municipal de Câmara de Lobos. O Grupo de Dança Kaleidoscope foi criado em 2007, sob a orientação do Prof. Yuri Tsikotskyy. A sua primeira apresentação teve lugar no 26º Festival da Canção Infantil da Madeira, aquando ainda era conhecido como “Classe de Dança do GCEA”. Desde então tem realizado diversas atuações, das quais se destacam as participações nos Festivais Viver Dançando e Festa da Flor (edições de 2009, 2010 e 2011). Atualmente é composto por 22 jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos. Ensemble de Percussão da DRE/Educação Artística no Salão Paroquial dos Canhas O Ensemble de Percussão da DRE/Educação Artística apresentou um concerto interativo no Salão Paroquial dos Canhas (Ponta do Sol), no domingo, dia 23 de março, pelas 17:00. Apresentado num formato de simbiose, este concerto colocou em palco os alunos das EB1/ PE do Lombo dos Canhas, EB1/PE da Sede e EB1/PE da Lombada e o Ensemble de Percussão da DRE/Educação Artística com temas onde os instrumentos utilizados foram apenas material reciclável. A flauta esteve também representada, através dos jovens alunos. Também em palco esteve o Grupo de Acordeões da Casa do Povo da Ponta do Sol. Atualmente composto por 12 elementos, o Ensemble de Percussão da DRE/Educação Artística tem como diretor artístico, desde a sua fundação, o Prof. Eduardo Fernandes. A orientar as escolas participantes estiveram os Professores Natalie Pita e José Alberto Reis. Este evento foi uma co-produção entre a Associação Regional de Educação Artística e a Câmara Municipal da Ponta do sol.
Informação DSEAM
Coro Infantil da DRE comemora o
Dia do Pai O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, apresentaou em concerto, seguindo-se de solenização da eucaristia, o Coro Infantil da DRE/Educação Artística, no domingo dia 16 de março, pelas 11:30, na Igreja de São Martinho. O grupo, através deste momento, assinalou a comemoração do Dia do Pai (que no calendário se celebrou a 19 de março), sendo que esta iniciativa tem sido realizada ao longo de vários anos pelo Coro Infantil da DRE/ Educação Artística, como forma de homenagear os pais das crianças que compõe o grupo. Esta homenagem estende-se sempre a todos os pais que assistam a esta solenização. O Coro Infantil foi acompanhado ao piano pela Professora Márcia Brito. Este evento foi uma co-produção entre a Associação Regional de Educação Artística, e a Paróquia de São Martinho.
Desde a sua constituição, o Coro Infantil da DRE/Educação Artística participa em inúmeras atuações de carácter sócio-cultural, organizadas por entidades públicas e privadas, bom como em programas de rádio e televisão, salientando-se a participação anual no “Festival da Canção Infantojuvenil da Madeira”. Participou, também, em vários Teatros Musicais da DSEAM: “Quem tramou a Flauta Mágica”, “A Voz na Seda das Palavras”, “Cármen em Ritmo Hip-hop”, “Rigoletto e o Portal de Cristal” e, no ano de 2008, inserido nas comemorações dos 500 anos do Funchal, a Ópera “Orquídea Branca”. Em 2009 e 2010 fez também parte do elenco da Ópera “O Salto”. Gravou também um CD de Natal intitulado “É Natal Outra Vez”. Atualmente, é composto por 53 elementos e tem como diretor artístico, desde a sua fundação, a Prof.ª Zélia Gomes. Informação DSEAM
Internacional
EA
da
Exemplo
M
ducação rtística
adeira
Por Paulo Esteireiro
O Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical (CIPEM), do Instituto Politécnico do Porto, publicou recentemente dois artigos científicos em revistas internacionais de referência nas áreas da educação musical e dramática. O aspeto de maior relevo é que esses artigos versam sobre a ação de 30 anos do ex-Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA), atual Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia da Direção Regional de Educação, comprovando assim que a ação do Governo Regional da Madeira no domínio da Educação Artística foi uma aposta ganha. Os artigos foram editados na revista International Journal of Music Education (Revista Internacional de Educação Musical), publicada pela conceituada Sociedade Internacional de Educação Musical (ISME), e na Music Education Research (Investigação em Educação Musical). O artigo publicado na Music Education Research intitula-se de «Música e expressão dramática nas escolas primárias na Ilha da Madeira – narrativas de propriedade e liderança» (editado em 2013). Por sua vez, o texto que foi publicado no International Journal of Music Education apresenta o título de «Trinta anos de educação musical e expressão dramática na Ilha da Madeira: Enfrentando os desafios futuros» (editado em 2014). Estes dois artigos são resultado de uma investigação que o CIPEM realizou entre 2007 e 2010. A investigação foi coordenada pela Doutora Graça Mota, professora coordenadora do Instituto Politécnico do Porto e foi financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Segundo a coordenadora da investigação, «o estudo
aprofundado do projecto que decorre na RAM revestiu-se da maior relevância no sentido de compreender, por um lado, como a educação artística em geral e a Expressão Musical e Dramática, em particular, podem ser implementadas de forma consequente em todo o território nacional e, por outro, qual o seu contributo quer a nível da formação de professores quer da formação mais alargada das crianças e jovens deste país. Finalmente, esta questão não se limita a ter uma expressão nacional, já que em múltiplas instâncias internacionais se discute a melhor forma de pôr em prática uma educação artística de qualidade desde os primeiros anos de escolaridade.»
C
Infanto-Juvenil da Madeira
Festival da Canção
I I I CD
Por Paulo Esteireiro
Decorreu no passado dia 13 de abril o III Festival da Canção Infantojuvenil da Madeira, organizado pelo Governo Regional da Madeira através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos. O CD da edição deste ano já está disponível na livraria da Associação Regional de Educação Artística (www.areavirtual.pt) e no edifício-sede da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (Travessa do Nogueira, 11). Esta edição permite que as canções do FCIJM perdurem após a realização do evento e que contribuam assim para o renovar do repertório de canções infanto-juvenis, principalmente junto dos alunos das escolas. Por influência deste festival, a região Autónoma da Madeira conta já com mais de quatro centenas de canções originais e com um número igualmente elevado de autores de letras e canções, que souberam aproveitar o desafio lançado pelos organizadores deste evento. Na categoria infantil é possível ouvir este ano as seguintes canções: "A GATA ALI" (letra de António Castro e música de Carina Freitas e Alireza Nouri); "CANÇÃO DO PIRATA" (letra e música de Leandro Costa); "ESTÁ NA HORA DE IR P'RA ESCOLA" (letra de Maria Margarida Relva Gonçalves e música de Sidónio Pestana); "NA FLORESTA ENCANTADA" (letra de Eva Lara Falcão e música Mário André Rosado); "NADAR É SONHAR" (letra de Maria Catarina Costa Neves e música de Jorge Ferreira); "O AVÔ É CAMPEÃO" (letra de António Castro e música de Maria Ferreira); e "O MEU PLANETA COLORIDO" (letra de Rita Fernandes e música de Almindo Fernandes). A categoria juvenil é constituída por seis canções: “ESCOLHAS” (letra de Ana Paula Spínola e música de Nélio Martins); “GANHAR OU PERDER” (letra de Nídia Vilar e Cláudia Sousa e música de Rita Malaca); “JANELA DE ESPERANÇA” (letra de António Castro e música de Sidónio Pestana); “MÚSICA É A MINHA PAIXÃO” (letra e música de Carina Freitas); “O TEU OLHAR” (letra de Sara Alves e música de Carolina Caíres); e “SOU SONHADORA” (letra de José Carlos Mota e música de Maria Ferreira). O FCIJM é operacionalizado pela Direção Regional de Educação (DRE), através da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM), sendo uma coprodução da Associação Regional de Educação Artística (AREArtística) e a RTPMadeira, contando com o apoio de outras entidades públicas e privadas que colaboram com diferentes serviços.
PRÁ 3 ARTÍST DÉCADAS
de
DE
E X T R A E S C
Quando em 1980 fomos convidados a criar e coordenar um projeto de intervenção artística no então Ensino Primário, nada nos levava a pensar que 4 anos mais tarde se iniciaria um outro projeto inovador em Portugal, hoje de referência internacional: as atividades artísticas extraescolares que a LBSE (Lei de Bases do Sistema Educativo), de 1986, veio consagrar. Até neste projeto - hoje consubstanciado pela Divisão de Expressões Artísticas (DEA) da Direção Regional de Educação, que está a comemorar os seus 30 anos - fomos inovadores, em relação ao todo nacional. Milhares de crianças e jovens usufruíram de uma oferta educativa - extra escola -, que, apesar de estar consagrada na Lei, nunca a República a implementou em parte alguma do seu território. Só a Madeira entendeu a importância das artes, não apenas numa perspetiva de ensino vocacional, mas de ocupação dos tempos livres que proporcionem o bemestar e a felicidade daqueles que as praticam. Das competências da DEA, destacamos: “proporcionar a ocupação criativa dos tempos livres de crianças e jovens, promovendo atividades nas áreas da música, da dança, do teatro e da plástica”. Em consequência destas aprendizagens, que são frequentadas anualmente por cerca de 1100 alunos, deram origem a 23 agrupamentos artísticos que propiciam, por um lado, acesso a “um palco”, proporcionando o desenvolvimento holístico destas crianças e jovens e, por outro, à comunidade por beneficiar de cerca de 200
ÁTICAS TICAS
C O L A R E S
performances, por ano. Mais recentemente passou a “implementar e difundir experiências e projetos artísticos que contribuam, numa perspetiva inclusiva, para o desenvolvimento criativo e integral dos intervenientes e para a modificação de atitudes sociais face às pessoas com necessidades especiais”. Não podemos deixar de destacar o importante papel da DEA em 3 vetores: 1) o desenvolvimento da sensibilidade e das competências artísticas que são extremamente importantes no futuro de cada jovem; 2) o desabrochar de novos talentos para as artes. Muitos, depois destas práticas, seguiram a via artística em escolas profissionais e superiores, em Portugal e no estrangeiro: Hoje são profissionais como: professores, músicos, atores e bailarinos nos mais variados contextos; 3) “alimentar” as instituições artísticas amadoras na RAM, e, em muitos casos, serem os promotores de novas formações. Não temos dúvidas de que a DEA, através dos seus líderes e professores deram e continuarão a dar um forte contributo para uma sociedade mais humanista, mais sensível e mais culta, em que os encarregados de educação têm o mérito de reconhecerem e acarinharem estas práticas, incentivando e apoiando os filhos nos momentos de maior “pressão” escolar. Um bem-haja a todos. A História encarregar-se-á de reconhecer o mérito deste projeto. Por Carlos Gonçalves
de
ADivisão Expressões Artísticas
da Por Filipe dos Santos
Direcção de Serviços de
Educação Artística e Multimédia
A História da Divisão de Expressões Artísticas (DEA) tem 30 anos – e é, nas suas variadas facetas, uma História Institucional, Cultural, Social, das Artes e da Educação. No ano de 1984, foram instituídas diversas actividades artísticas extraescolares, no domínio da música, no quadro do Gabinete de Apoio à Expressão Musical e Dramática – depois Gabinete Coordenador de Educação Artística e, no presente, Direcção de
Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM). O incremento destas actividades, complementadas por outras áreas artísticas – teatro, dança e artes plásticas – conduziram ao estabelecimento de um Centro de Apoio à Expressão Artística, consignado na orgânica da Direcção Regional de Inovação e Gestão Educativa (aprovada pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 13-D/97/M), e que se tornou em 2009 na actual DEA. Muitas crianças e jovens da Região Autónoma da Madeira vieram, deste modo, a usufruir de uma ímpar oferta educativa extraescolar no horizonte do sistema educativo português, e as instituições – e os homens – que a tornaram possível são elementos fulcrais na construção de uma especificidade e originalidade do panorama educativo madeirense. O Despacho n.º 6/2012, de 25 de Junho, articulado com o Despacho n.º 100/2013, de 12 de Junho, da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, que alterou a estrutura flexível da Direcção Regional de Educação (DRE), fez depender da DSEAM – cujo director é o Doutor Carlos Gonçalves – três divisões: a DEA, que agora ocupa as nossas atenções, e as Divisões de Apoio à Educação Artística e de Investigação e Multimédia (art.º 1). Este diploma prescreveu (no art.º 14) que a DEA seria dirigida por um chefe de divisão; este cargo (de direcção intermédia de 2.º grau) é ocupado pelo Dr. Virgílio Caldeira (que era, desde Agosto de 1997, o Coordenador do Centro de Apoio à Expressão Artística, em comissão de serviço). As competências deste organismo consistem em: «Proporcionar a ocupação criativa dos tempos livres de crianças e jovens»; «Promover atividades extraescolares de expressão artística, nomeadamente nas áreas da música, da dança, do teatro e da expressão plástica»; «Promover a criação e coordenação […] de grupos musicais, teatrais e de dança»; «Promover concertos e espetáculos em toda a Região»; «Participar em concertos, espetáculos e outros eventos promovidos por entidades oficiais e particulares»; «Promover o intercâmbio a nível regional, nacional e internacional, […] numa perspetiva de promoção dos valores educativos, culturais e tradicionais da Região Autónoma da Madeira»; «Implementar e difundir experiências e projetos artísticos que contribuam, numa perspetiva inclusiva, para o desenvolvimento criativo e integral dos intervenientes e para a modificação de atitudes sociais face às pessoas com necessidades especiais.» Depende da DEA, ainda,
o Núcleo de Inclusão pela Arte, cujas atribuições incluem «conceber, desenvolver e acompanhar ações específicas na área da arte e criatividade, em articulação com os Serviços Técnicos da DRE». Um resumo do que fica citado levaria a afirmar, sobretudo, que a DEA ensina artes. Mas é pouco. Numa análise global, há que dizer, com efeito, que, sem esquecer os alunos com necessidades educativas especiais, e em constante relação com a sociedade, a DEA pretende criar as condições
para o desenvolvimento de espíritos criativos – de artistas. Portanto, artistas miúdos (em idade, não em conseguimento). E que artes, em concreto? Originariamente, as disciplinas artísticas consistiam no ensino de prática coral e de alguns instrumentos – cordofones madeirenses e flauta de bisel. A ampliação posterior da oferta de actividades artísticas constitui o melhor indício do sucesso desta divisão e da sua relevância no panorama educativo e cultural madeirense. Actualmente, na verdade, são muitos mais os instrumentos cujo domínio as crianças e os jovens madeirenses podem aprender e desenvolver na DEA. Não será ocioso referi-los aqui. No que toca a cordas, temos cordofones madeirenses, bandolim, violino, contrabaixo, violoncelo, viola, guitarra eléctrica e viola baixo. No que concerne a sopros, são ensinados flauta de bisel, clarinete, flauta transversal, trombone de varas, trompa de harmonia, trompete, oboé,
saxofone, bombardino, fagote e tuba. Relativamente a teclados, existem o piano e o acordeão. A aprendizagem do canto, por sua vez, compreende iniciação à prática coral e prática de coros (por selecção). Instrumentos de percussão são ainda contemplados. Nem os bebés – nem os seus pais – são esquecidos; deste modo, finalmente, no âmbito da música, um laboratório de artes assegura orientações musicais para pais e bebés e ainda um ateliê musical infantil. No entanto, as actividades não se ficam por aqui. À música, como ficou dito, juntou-se: o teatro e a dança, com ateliês infantis, infanto-juvenis e juvenis; e as artes plásticas, que abarcam um ateliê de pintura e outro de escultura. Em consonância com as atribuições da DEA, a aprendizagem artística é complementada ainda com outras acções, as quais visam, no cômputo geral, a apresentação à comunidade das actividades e dos resultados deste fecundo ambiente formativo e cultural: audições; aulas abertas; um “Concurso Jovens Artistas”; acções de sensibilização nas escolas do arquipélago da Madeira; e uma Temporada Artística que oferece mais de duas centenas de espectáculos por ano, disseminados por todos os Municípios deste espaço insular. Para ilustrar este último aspecto, apresentem-se alguns indicadores referentes à Temporada Artística de 2013. Envolveu meio milhar de pessoas: 477 alunos e 22 docentes intérpretes; participaram 24 grupos; foram agendados 78 eventos e realizaram-se 223; foram 502 as parcerias ; e a estimativa do número total de público cifrou-se em 77 406. Pequenos artistas, com efeito – mas artistas que cresceram (em idade e em concretizações). Na realidade, muitos alunos para quem as portas da arte foram abertas pela DEA – e que aqui deram os primeiros passos – tornaram-se docentes de carreira – na própria DSEAM, no Conservatório – Escola das Artes – Eng.º Luiz Peter Clode, na Madeira, e em diversas instituições nacionais e, inclusive, internacionais; de igual modo, outros são intérpretes e artistas profissionais – que desenvolvem projectos nas várias paragens do orbe terrestre; e ainda, no domínio das artes amadoras, outros discentes foram e são intérpretes e responsáveis em associações culturais da Madeira – coros, bandas, grupos de música tradicional, entre outros.
O vasto conjunto de crianças e jovens que têm sido, ao longo dos anos, beneficiados pelas actividades acima arroladas, demonstra bem a dimensão e a importância da DEA. Considerando a evolução das inscrições, por ano lectivo, de 1987/1988 até à actualidade (2013/2014), é perceptível, na globalidade, uma tendência crescente do número de alunos. Este movimento foi bastante flagrante (exceptuando 1992/1993) dos finais da década de 80 (1987/1988 – 55 inscrições) até 1994/1995 (805). A partir desta data, algumas variações ocorreram até 2001/2002 (913), ano em que se iniciou um movimento ascendente moderado, mas sustentado, até 2011/2012 (com 1299 matrículas, o número mais alto de sempre). No corrente ano lectivo (2013/2014) foram feitas 1238 inscrições. Mas não devemos ficar por estes números – frios e impessoais. Num outro tom, é de assinalar que constatámos, em diálogo com antigos alunos, a existência de muitas memórias gratas e saudosas das aulas e das actividades artísticas desenvolvidas no velho edifício da Travessa do Nogueira, n.º 11, no Funchal, onde era e é a sede da DSEAM e das instituições que a antecederam. (A talhe de foice, notese que parte das actividades da DEA têm hoje lugar num Anexo da Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva.) De Carlos Gonçalves e de Virgílio Caldeira diga-se o que é de justiça: que são homens com um desiderato – e com uma missão; e que sempre perseguiram as melhores condições materiais e os melhores quadros profissionais para a prossecução de uma educação pela arte e para a arte. A DEA tem, dissemo-lo, uma história de 30 anos – e, pelas suas concretizações, conquistou já um lugar de pleno direito na História da Madeira.
Formação «Iniciação à Produção Audiovisual nas Escolas» O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, encontra-se a promover uma ação de formação intitulada de “Iniciação à Produção Audiovisual na Escolas”, destinada aos docentes de todas as áreas disciplinares e que decorrerá entre os dias 22 de abril e 27 de maio, sempre às terças-feiras (14:00h-18:00h). A ação de formação é organizada pelo serviço de Investigação, Formação e Inovação Educacional da Direção Regional de Educação e as inscrições estiveram abertas entre os dias 17 e 21 de março, no site da Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM) – www.madeira-edu. pt/dseam –, serviço que está a coordenar a ação de formação. O principal propósito desta ação de formação é estimular os docentes da Região Autónoma da Madeira para a utilização de técnicas e aplicações informáticas de conceção de conteúdos audiovisuais, de forma a envolver o máximo de alunos em trabalhos práticos com os audiovisuais nas escolas.
Assim, reconhece-se que é imprescindível dotar os docentes de recursos e conhecimentos essenciais para realizarem produtos audiovisuais em contexto escolar, tais como: identificar e saber utilizar os principais planos em cinema e televisão; adquirir noções básicas de iluminação; conhecer técnicas de animação; conhecer etapas para a construção de um guião; utilizar programas de edição de vídeo; saber captar e editar som, utilizando recursos próprios; conseguir produzir um dos seguintes conteúdos audiovisuais: um spot, um noticiário com reportagem, um videoclip, uma curta-metragem ou uma animação. A ação de formação é realizada em regime “blended learning”, com 5 sessões presenciais de 4 horas cada, perfazendo um total de 20 horas e, para a vertente não presencial, com a duração de 16 horas, os participantes terão que aceder a uma plataforma de aprendizagem onde, de acordo com a sua disponibilidade semanal, desenvolverão atividades individuais de caráter teórico-prático. Por Paulo Esteireiro
Ensemble Vocal Regina Pacis
O Ensemble Vocal Regina Pacis da DRE/Educação Artística é composto por 9 elementos, tendo como diretora artística, desde a sua fundação, a Prof.ª Zélia Ferreira Gomes. Foi constituído em outubro de 2001, na dependência da Secretaria de Educação, com o principal objetivo de dar a conhecer ao público a polifonia renascentista portuguesa, embora o seu repertório não se limite a este género musical. De salientar que este é o primeiro grupo deste género musical na Madeira. É constituído por estudantes de canto, com idades compreendidas entre os 18 e os 37 anos. Este ensemble estreou-se em dezembro de 2001 num Concerto de Natal na Igreja do Convento de Santa Clara. Em dezembro de 2002 participou no Festival de Coros de Natal organizado pelo Orfeão Madeirense. Tem participado em vários eventos de caráter social e em alguns espetáculos dos quais destacamos: “Quem tramou a Flauta Mágica” de Mozart e “A voz na seda das palavras”, de Jorge Salgueiro, em 2005; “Cármen em ritmo de hip-hop”, de Bizet, em 2006; Concerto Vierino na Igreja de S. João Evangelista, em fevereiro de 2009; Ópera “Orquídea Branca”, com libreto de João Aguiar e música de Jorge Salgueiro, em 2008 e 2009, integrado nos 500 Anos da Cidade do Funchal. Informação DSEAM
Aluna da DSEAM conquista 2º lugar no Folefest ‘2014
Informação DSEAM
O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos, esteve presente no Festival e Concurso Nacional de Acordeão FOLEFEST ‘2014. Fátima Abreu Freitas, aluna da classe de Acordeão da Divisão de Expressões Artísticas, da Direção de Serviço de Educação Artística e Multimédia, foi a representante madeirense neste evento, cujo principal objetivo é potencializar o acordeão como instrumento erudito. A referida aluna competiu na categoria juvenil, com outros 4 alunos com repertórios bastante exigentes, e conquistou um excelente segundo lugar. Fátima Abreu Freitas interpretou obras de Derbenko, Mozart e Franck Angelis. Sob a orientação do Prof. Márcio Faria, Fátima Freitas estuda acordeão desde os seus 10 anos, criando um percurso artístico vasto, quer como solista, quer como elemento da Orquestra e Ensemble de Acordeões da DRE/Educação Artística. Atualmente com 14 anos, já participou em diversos concursos, onde destacamos o Troféu Nacional de Acordeão, em Alcobaça (2012) e o Concurso Jovens Artistas da DSEAM (2012 e 2013). A aluna revela que tem como motivação o desenvolvimento das suas capacidades, assim como o facto destes encontros proporcionarem troca de partituras e conhecimentos com outros jovens acordeonistas. Nos últimos anos, a Região Autónoma da Madeira tem sido representada por jovens acordeonistas em diversos concursos nacionais e internacionais. Nos resultados destas participações, destacamos o 2º lugar no Troféu Nacional de Acordeão em Alcobaça (2001), na categoria Juvenil; o 1º lugar no Troféu Nacional de Acordeão (2008), na categoria de Trio e categoria Senior; o 2º lugar no Concurso Internacional de Acordeão Folefest ‘2009; e o 9º lugar no Troféu Mundial de Acordeão, em 2009, na categoria de Sénior. Estas classificações são resultado do trabalho que é feito na região, ao nível das artes, nomeadamente, no ensino do Acordeão. Este sucesso é possível devido ao empenho da instituição de ensino e professores envolvidos neste projeto.
Governo promove projeto de defesa...
...da identidade regional O Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos (SRE), está a promover um projeto de defesa da identidade regional através da produção de programas audiovisuais, nomeadamente duas séries de videoclips com músicos, músicas e instrumentos tradicionais madeirenses. Este projeto é coordenador pela Direção Regional de Educação através do Serviço de Educação Artística e Multimédia e divide-se em duas séries de videoclips: ”Músicos Madeirenses” e “Cordofones Tradicionais”. Tendo em consideração que a música e as obras de arte são parte crucial da identidade regional e um verdadeiro cartão de visitas da Madeira no exterior, o Governo decidiu assim produzir programas audiovisuais de qualidade, para promover a identidade regional junto da comunidade educativa e para estimular a criação de artistas madeirenses. A série de videoclips "Músicos Madeirenses" já começou a ser filmada há pouco mais de um ano e envolve alguns dos músicos e grupos mais emblemáticos da Madeira, entre os quais se destacam os seguintes: Banda D’Além; Si que brade; Xarabanda; Ensemble de Acordeões da DRE/Educação Artística; Ricardo Dias; Orquestra de Bandolins da DRE/ Educação Artística; Coro Juvenil da DRE/Educação Artística; Combo Jazz da DRE/Educação Artística; Orquestra de Cordas da DRE/Educação Artística; Orquestra Clássica da Madeira; entre outros. Esta série visa dar a conhecer composições originais de autores madeirenses e cada vídeo inclui, além da música, uma breve entrevista com o líder do grupo em destaque. A série de videoclips "Cordofones Tradicionais" tem como principais propósitos demonstrar a qualidade dos novos intérpretes e relembrar a importância destes instrumentos no contexto mundial. Entre os músicos e grupos envolvidos destacam-se: Vítor Filipe; Eduardo Câmara; Roberto Moritz; Roberto Moniz; Guilherme Órfão; Orquestra de Ponteado e Machetinho. Estes projetos surgem na sequência de outras produções próprias da SRE, que visam defender e divulgar a cultura regional, tais como: séries de documentários sobre o património madeirense (duas séries de 12 documentários sobre “Músicos Madeirenses” e série de 6 documentários sobre “Artistas Plásticos”); CDs com canções de autores da RAM; manuais com CDs e DVDs; produtos multimédia; entre outros. Estas duas séries contam com o patrocínio exclusivo do Grupo Sousa. Por Paulo Esteireiro
TempArt da
Agenda eletr贸nica
Temporada Art铆stica 2014
Já está disponível, na play store, a nova versão da aplicação gratuita TempArt (nome da aplicação) que permite aceder à agenda cultural da Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia (DSEAM). Fruto de uma parceria com a empresa PROINOV, foi criada, durante a Temporada Artística 2013, uma aplicação para smartphone (sistemas Android e IOS) contendo todas as informações sobre o calendário de eventos. Uma vez descarregada a aplicação (que é gratuita), e à distância de um simples “click”, rapidamente se poderá obter um manancial de informações sobre um qualquer evento da Temporada Artística 2014, tais como: • Data, hora e local • Género de evento (música, teatro ou dança) • Sistema de orientação que fornece indicações de como chegar ao local • Próximos eventos do grupo (s) em questão • Próximos eventos da Temporada Artística 2014 no local em questão • Currículo do grupo • Links para sites dos parceiros associados à Temporada Artística 2014 • Partilha dos eventos nas diversas redes sociais Para além das anteriores e demais vantagens desta aplicação, qualquer pessoa poderá ter conhecimento dos novos eventos que vão sendo programados e realizados. Num primeiro momento a TempArt está disponível em português mas ainda durante o presente ano pretende-se disponibilizar ao público a versão em Inglês. Os interessados podem aceder a http://tempart.m-guide.org/app Por João Borges
Fotografia do m锚s
Fot贸grafa: Marta Abreu
Vídeo do mês http://youtu.be/LcIEUVNPHl8
CALENDÁRIO
03 Sábado
MAIO 04 Domingo
09 Sexta-feira
10 Sábado
COMBO JAZZ
CORO INFANTIL
DANÇA KALEIDOSCOPE
ORQUESTRA DE BANDOLINS
Hotel Vila Porto Mare 20h
Igreja do Colégio 12h
Comp. Desportivo Água de Pena 21h
Casa do Povo Camacha Concerto Interativo 18h
SI QUE BRADE E ORQUESTRA DE PONTEADO DA MADEIRA Fórum Machico 21h
DANÇA INCORPORARTE
ORQUESTRA DE SOPROS E COROS
C.Cívico do Est. da Calheta 15h
Marginal da Ribeira Brava 20h
17 Sábado
18 Domingo
24 Sábado
SI QUE BRADE
ENSEMBLE DE CORDAS
DANÇA INCORPORARTE
COMBO JAZZ E BANDA MUNICIPAL DA PONTA DE SOL
EB23 Cardeal D. Teodósio de Gouveia 18h
C. Cívico Curral das Freiras 17h
C. da Artes – Casa da Mudas 21h
C. Cultural John dos Passos 21h
ENSEMBLE DE PERCUSSÃO E ENSEMBLE DE CLARINETES Salão Paroquial do Seixal 18h
31 Sábado
CALENDÁRIO
JUNHO
1 Domingo 7 Sábado 8 Domingo 12 Quinta-feira 14 Sábado 16 Segunda-feira CORO INFANTIL
COMBO JAZZ
ORQUESTRA DE BANDOLINS, DOLCEMENTE E E. VOCAL REGINA PACIS
C. das Artes Casa das Mudas 15h30
Largo dos Herédia - Rib. Brava 20h
Igreja do Colégio Av. Arriaga – Frente à Sé 19h 20h
ORQUESTRA DE SOPROS
Jardim Municipal do Funchal 18h
ORQUESTRA DE SOPROS
DANÇA KALEIDOSCOPE
SEMANA REGIONAL DAS ARTES
C. Cívico do Porto do Cruz 19h
Funchal
18 Quarta-feira 19 Quinta-feira 20 Sexta feira
21 Sábado
22 Domingo
SEMANA REGIONAL DAS ARTES
SEMANA REGIONAL SEMANA REGIONAL DAS ARTES DAS ARTES
SEMANA REGIONAL SEMANA REGIONAL DAS ARTES DAS ARTES
Funchal
Funchal
Funchal
Funchal
SI QUE BRADE
ORQUESTRA DE BANDOLINS
Hotel Porto Santa Maria 20h
C. Cívico Jardim da Serra 20h
Funchal
Mar/Abr 14