SIC - Provas na Íntegra Brasil 2014

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APRESENTAÇÃO

Organizado para quem busca avaliar-se e adaptar-se aos diferentes formatos de exames aplicados em todo o país, o SIC Provas na Íntegra Brasil é um volume que traz mais de 5.500 questões em 60 provas na íntegra, as quais contam com a assessoria didática de especialistas reconhecidos tanto em suas especialidades como em concursos médicos. Ou seja, um trabalho com o qual estamos seguros de oferecer a melhor preparação para uma vaga na Residência Médica desejada e, por conseguinte, para uma carreira sólida. Este livro pertence à Coleção SIC Intensivo 2014, que traz mais 9 volumes: SIC Provas na Íntegra São Paulo/Rio de Janeiro, SIC Questões Comentadas, SIC Resumão, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Pediatria, SIC Resumão R3 Clínica Médica, SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica e SIC Resumão R3 Pediatria.

Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.


ASSESSORIA DIDÁTICA CLÍNICA MÉDICA Aleksander Snioka Prokopowistch Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Reumatologia e doutor em Reumatologia pelo HC-FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica do HU-USP. Ana Cristina Martins Dal Santo Debiasi Graduada pela Faculdade de Medicina de Alfenas. Especialista em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e em Nefrologia pela Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica do corpo clínico dos Hospitais A. C. Camargo, São Camilo (Pompeia) e São Luiz. Professora da graduação de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Durval Alex Gomes e Costa Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutor em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, Santo André. Médico infectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Fabrício Martins Valois Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor da disciplina de Semiologia da UFMA. Fernanda Maria Santos Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Clí-

nica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medicina Intensiva e em Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Jozélio Freire de Carvalho Graduado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista e doutor em Reumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Livre-docente da FMUSP. Membro de Comissões da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Diretor científico da Sociedade Baiana de Reumatologia. Médico do Centro Médico Aliança, Salvador. Kelly Roveran Genga Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina, em Hematologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Leandro Arthur Diehl Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi docente de Endocrinologia e responsável pelos ambulatórios de Tireoide e Obesidade do Hospital das Clínicas. Membro da Comissão de Jovens Lideranças da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e membro ativo da Latin-American Thyroid Society (LATS).


Licia Milena de Oliveira Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo. Marcos Laércio Pontes Reis Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mauro Augusto de Oliveira Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de Neurocirurgia e Neurologia da PUC-Campinas. Médico da Casa de Saúde de Campinas. Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Doutoranda em Nefrologia pela FMUSP. Walter Moisés Tobias Braga Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de

Misericórdia de São Paulo. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).

CLÍNICA CIRÚRGICA André Ribeiro Morrone Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Ex-preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Eduardo Bertolli Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo. Ellen de Oliveira Goiano Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Associação Benefi cente Nossa Senhora do Pari (ABNS Pari - São Paulo). Especialista em Ortopedia Pediátrica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP). Coordenadora da Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da ABNS Pari.


Ernesto Reggio Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urologia e mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador da Universidade de Joinville (Univille). Research fellow no Long Island Jewish Hospital, em Nova York. José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Coloproctologia. Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Atualmente, médica assistente do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo.

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Fábio Roberto Cabar Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e mestre em Ginecologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federa-

ção Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).

PEDIATRIA Adriana Prado Lombardi Graduada em Medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Especialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia. Gabriel Fernando Todeschi Variane Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pediatria pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Título de especialista em Pediatria (TEP) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Especializando em Neonatologia pelo Serviço de Neonatologia do Departamento de Pediatria da ISCMSP. Instrutor do Curso de Suporte Avançado de Vida em Pediatria – PALS (Pediatric Advanced Life Support) –, treinado e credenciado pela American Heart Association.

EPIDEMIOLOGIA Alex Jones Flores Cassenote Graduado em Biomedicina pelas Faculdades Integradas de Fernandópolis da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Mestre e doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Epidemiologista responsável por diversos projetos de pesquisa na FMUSP e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Epidemiologista do Centro de Dados e Pesquisas do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Colaborador do Laboratório de Epidemiologia e Estatística (LEE) do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.


ÍNDICE SUDESTE 1 - 2014 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 23 2 - 2014 – UERJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro...................................................................... 41 3 - 2014 – FHEMIG - Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais .................................................. 51 4 - 2013 – FHEMIG - Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais .................................................. 65 5 - 2014 – SANTA CASA BH - Santa Casa de Belo Horizonte ................................................................... 79 6 - 2014 – UFU - Universidade Federal de Uberlândia ........................................................................... 89 7 - 2014 – UFES - Universidade Federal do Espírito Santo .................................................................... 105 8 - 2013 – UFES - Universidade Federal do Espírito Santo .................................................................... 117 9 - 2010 – EMESCAM – Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória ........... 131

SUL 10 - 2014 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ............................................................................ 145 11 - 2013 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ............................................................................ 159 12 - 2014 – PUC-PR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná ........................................................ 173 13 - 2014 – AMP - Associação Médica do Paraná................................................................................. 187 14 - 2014 – UEL - Universidade Estadual de Londrina .......................................................................... 199 15 - 2014 – UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná.................................................... 211 16 - 2014 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina................................................................. 223 17 - 2013 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina................................................................. 237 18 - 2014 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................................ 251 19 - 2013 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................................ 263 20 - 2012 – SES-RS - Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul .......................................... 275 21 - 2014 – PUC-RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ....................................... 283 22 - 2014 – AMRIGS - Associação Médica do Rio Grande do Sul.......................................................... 295 23 - 2014 – UCPEL - Universidade Católica de Pelotas ......................................................................... 307

CENTRO-OESTE 24 - 2013 – SES-MS - Secretaria de Estado da Saúde do Mato Grosso do Sul ...................................... 321 25 - 2014 – CEREM-MS - Comissão Estadual de Residência Médica do Mato Grosso do Sul ............... 333 26 - 2013 – UFMS - Universidade Federal do Mato Grosso do Sul ....................................................... 345 27 - 2014 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................................. 357 28 - 2013 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................................. 365 29 - 2014 – HFA - Hospital das Forças Armadas ................................................................................... 371 30 - 2011 – UNB - Universidade de Brasília .......................................................................................... 377


31 - 2014 – UFG - Universidade Federal de Goiás ................................................................................ 383 32 - 2013 – UFG - Universidade Federal de Goiás ................................................................................ 393 33 - 2014 – SES-GO - Secretaria de Estado da Saúde de Goiás ............................................................. 405 34 - 2011 – SES-GO - Secretaria de Estado da Saúde de Goiás ............................................................. 411 35 - 2014 – SCMG - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia................................................................. 417 36 - 2014 – UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso .................................................................. 423

NORDESTE 37 - 2014 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia ....................................................................... 439 38 - 2013 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia ....................................................................... 447 39 - 2014 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco .................................................. 459 40 - 2013 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco .................................................. 471 41 - 2014 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ................................................................... 483 42 - 2014 – UFPB - Universidade Federal da Paraíba............................................................................ 493 43 - 2014 – UFCG - Universidade Federal de Campina Grande ............................................................ 501 44 - 2014 – SES-PB - Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba ........................................................... 515 45 - 2014 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte ...................................................... 523 46 - 2014 – UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.................................................. 533 47 - 2014 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ....................................................................... 541 48 - 2013 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ....................................................................... 557 49 - 2014 – UFAL - Universidade Federal de Alagoas ........................................................................... 575 50 - 2014 – UFPI - Universidade Federal do Piauí ................................................................................. 587 51 - 2014 – UFMA - Universidade Federal do Maranhão ..................................................................... 599 52 - 2014 – UFS - Universidade Federal de Sergipe .............................................................................. 615

NORTE 53 - 2012 – FUNDHACRE - Fundação Hospital Estadual do Acre .......................................................... 627 54 - 2014 – UFAM - Universidade Federal do Amazonas...................................................................... 637 55 - 2014 – CERMAM - Comissão Estadual de Residência Médica do Amazonas ................................ 647 56 - 2014 – UFPA - Universidade Federal do Pará ................................................................................ 659 57 - 2014 – UEPA - Universidade do Estado do Pará ............................................................................ 671 58 - 2013 – SANTA CASA PA - Santa Casa do Pará................................................................................. 685 59 - 2014 – UFT - Universidade Federal do Tocantins........................................................................... 695 60 - 2012 – SUS-RR - Sistema Único de Saúde de Roraima .................................................................. 709


BRASIL

Sudeste


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2014 - FMUSP-RP

1. Um homem de 65 anos, caminhoneiro, que carrega madeira da região Norte (Rondônia) para o estado de São Paulo, procura atendimento médico. História da moléstia atual: há 4 meses, queixa-se de febre diária, associada a episódios de tremedeira. O exame subsidiário demonstrou anemia, trombocitopenia e gota espessa com alta parasitemia por Plasmodium vivax. Quanto à evolução, refere ter recebido tratamento durante 3 dias e teve remissão completa dos sintomas. Desde então, não viajou mais para fora do estado, entretanto voltou a apresentar febre diária há 4 dias. Repetiu a gota espessa, positiva para o Plasmodium vivax (1 parasita/campo). A medicação mais indicada para prevenir uma situação como essa é: a) b) c) d)

artesunato cloroquina mefloquina primaquina

2. Um rapaz de 14 anos, previamente hígido, procura o atendimento médico. História da moléstia atual: queixa-se de sangramento nasal intermitente que melhora com gelo local. Refere também “manchas roxas” nos membros inferiores há 1 semana. Há 1 dia, notou hemorragia conjuntival e gengival, mas nega febre. Ao exame físico, foram observadas equimoses numulares em membros inferiores, além de petéquias. O elemento da hemostasia mais provavelmente deficiente é: a) b) c) d)

fator VIII plaqueta fator de von Willebrand fibrinogênio

3. Um homem de 36 anos tem diabetes mellitus tipo 1. História da moléstia atual: apresenta quadro de cefaleia, febre e confusão mental há 4 dias. Exame subsidiário 1: glicosimetria = 47mg/ dL. Evolução 1: foram administrados 50mL de glicose hipertônica intravenosa imediatamente. Exame subsidiário 2: tomografia computadorizada de crânio que não evidenciou alterações significativas e punção liquórica que mostrou celularidade = 256/mm3, com 75% de linfócitos, proteinorraquia = 145mg/dL e glicorraquia = 42mg/dL, além de bacterioscopia negativa. Evolução 2: após 7 dias de internação, como não houve melhora dos sintomas neurológicos, foi realizada ressonância nuclear magnética do encéfalo (Figura):

A terapia mais apropriada é:

a) b) c) d)

aciclovir ceftriaxona + metronidazol rifampicina + isoniazida + pirazinamida + etambutol anfotericina B

4.

Um jovem tem 16 anos. História da moléstia atual: dor no joelho direito há 2 meses que durou 1 semana e remitiu com paracetamol. Há 1 mês, teve febre e dores no tornozelo direito e punho esquerdo, que duraram 5 dias, cedendo espontaneamente. Poucos dias depois, notou dor e inchaço no joelho esquerdo, melhorando com diclofenaco. Há 3 dias, notou cansaço aos esforços. Antecedentes: nega quadro semelhante prévio, cirurgias ou traumas e teve caxumba aos 6 anos. Ao exame físico, sopro diastólico (++/++++) no foco mitral. E mais: leve aumento da temperatura do joelho esquerdo, sem derrame articular. Que exame laboratorial melhor contribuiria para confirmar o diagnóstico?

a) b) c) d)

fator antinúcleo fator reumatoide sorologia para clamídia anticorpos antiestreptolisina O

SIC BRASIL

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2014 - FMUSP-RP c) íleo paralítico devido a hipopotassemia; correção do potássio rápida na veia periférica, com concentração de 70mEq/L, uma vez que o potássio sérico está muito baixo d) gastroenterocolite aguda; hidratação venosa e observação

98. Uma criança de 7 anos refere apatia e cansaço aos grandes esforços há 4 dias. Hoje está apresentando dor na região anterior do tórax. A mãe notou que o coração está acelerado. Exame físico: em regular estado geral, acianótico, anictérico, afebril, com discreta taquipneia e hidratado. O tórax revela murmúrio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios, FR = 3irpm, coração com 2 bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros, FC de difícil contagem, tempo de enchimento capilar = 4 segundos, PA = 82x40mmHg e pulsos periféricos finos. Abdome: plano, normotenso, indolor, com fígado a 2cm do rebordo costal direito, RH+ normoativo e pouca sonolência. Segue o traçado do eletrocardiograma:

b) paciente A estava em acidose respiratória e houve tentativa de esvaziar as secreções, e o paciente B estava em alcalose respiratória e injetou-se O2 puro c) paciente A estava em alcalose respiratória e injetou-se O2 puro, e o paciente B estava em acidose respiratória e houve tentativa de esvaziar as secreções d) paciente A estava em acidose respiratória e injetou-se O2 puro, e o paciente B estava em alcalose respiratória e houve tentativa de esvaziar as secreções Gabarito 1

D

26 B

51

A

76 C / D

2

B

27 B

52

D

77

A

3

A

28 C

53

D

78

D

4

D

29 C

54

C

79

A

5

D

30 C

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B

80

D

6

A

31 B

56

B

81

A

7

B

32 C

57 A / C 82

B

8

C

33 C

58

D

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B

9

A

34 A

59

A

84

X

10

A

35 D

60

A

85

C

11 D

36 D

61

C

86

A

12 O diagnóstico e a conduta mais efetiva são:

a) taquicardia ventricular; choque compensado e cardioversão sincronizada com 4J/kg b) taquicardia juncional; choque descompensado e adenosina 0,1mg/kg c) taquicardia supraventricular; choque compensado e cardioversão sincronizada com 0,5J/kg d) taquicardia ventricular polimórfica; choque descompensado e cardioversão não sincronizada com 2J/kg

99. Uma criança de 9 meses foi admitida no serviço de urgência. História da moléstia atual: palidez cutânea grave e icterícia. A mãe refere que a criança tem o diagnóstico prévio de betatalassemia maior. Exame físico: anemia grave (Hb = 4,2g/dL), icterícia e baço palpável a 3cm do rebordo costal esquerdo. A conduta mais indicada para o tratamento é:

a) devido à gravidade do caso e como a esplenomegalia é responsável pela anemia, deve-se realizar imediatamente a esplenectomia e depois transfundir a paciente b) devido à gravidade da anemia, deve-se transfundir a criança e depois submetê-la a esplenectomia para manter o nível de hemoglobina estável c) deve-se colocá-la em esquema transfusional crônico, mantendo hemoglobina pré-transfusional entre 9 e 10g/dL d) deve-se transfundir a paciente sempre que a hemoglobina está abaixo de 7g/dL e não colocá-la em esquema transfusional crônico devido ao risco de sobrecarga de ferro

100. Duas crianças estão sendo submetidas a traqueostomia. O paciente A é portador de acúmulo de secreção na traqueia e no brônquio; ao abrir a traqueia, ocorre edema agudo de pulmão. O paciente B é portador de hipoventilação alveolar; ao abrir a traqueia, ocorre parada cardíaca. Esses acidentes ocorreram porque o:

a) paciente A estava em alcalose respiratória e houve tentativa de esvaziar as secreções, e o paciente B estava em acidose respiratória e injetou-se O2 puro

40

B

37 A

62

A

87

C

13 D

38 B

63

A

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D

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B

39 B

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B

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B

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C

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A

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A

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B

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X

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D

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C

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B

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C

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A

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D

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D

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D

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A

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A

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A

C

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C

48 C

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C

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C

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C

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B

99

C

25

B

50 D

75

D

100 A

X - Questão anulada


BRASIL

Sul


12

1. Uma paciente de 35 anos, há 3 anos com poliartrite simétrica nas interfalangianas proximais, nas metacarpofalangianas, nos punhos, cotovelos e tornozelos com rigidez matinal superior a 1 hora, obteve alívio com o uso de prednisona e atualmente não está fazendo tratamento. Além disso, é hipertensa e está em uso de enalapril 20mg 12/12h. G2P2A0, usa DIU como método contraceptivo. O pai teve infarto fulminante aos 50 anos. Nega etilismo, tabagismo e uso de drogas ilícitas e, ao exame físico, PA = 140x90mmHg, FC = 72bpm, peso = 60kg e altura = 160cm. O exame osteoarticular revela artrite na 2ª e na 3ª interfalangianas proximais à esquerda e na 1ª, 2ª e 4ª à direita, além da 2ª e da 3ª metacarpofalangianas bilaterais, bem como punhos e tornozelos bilaterais e “squeeze test” positivo no tarso. Resumidamente, traz VHS e PCR normais, sorologias para hepatites B e C negativas, fator reumatoide, anti-CCP e FAN negativos, colesterol LDL = 120mg/dL, radiografia de mãos com osteopenia periarticular em interfalangianas proximais, metacarpofalangianas e ossos do carpo, sem erosões, e radiografia de tórax normal. Segundo as recomendações da Sociedade Brasileira de Reumatologia, é correto afirmar que:

a) a principal hipótese diagnóstica é artrite reumatoide. Apesar de ocorrer alívio com o uso de prednisona, o medicamento não deve ser iniciado, devido aos efeitos colaterais, como hipertensão arterial, diabetes, glaucoma e osteoporose b) a principal hipótese diagnóstica é artrite reumatoide. Uma vez que a paciente está muito sintomática, o uso de prednisona na dose de 40mg está indicado, associado ao metotrexato c) a principal hipótese diagnóstica é fibromialgia, pois a paciente tem poliartralgia difusa, entretanto apresenta VHS e PCR normais, além de fator reumatoide, anti-CCP e FAN negativos. Deve ser iniciada fluoxetina na dose de 40mg/d d) a principal hipótese diagnóstica é artrite reumatoide. Neste caso, deve ser iniciado metotrexato na dose de 10 a 15mg 1x/sem e) não é necessário intervir sobre o colesterol LDL, pois o alvo para a paciente é colesterol LDL <130mg/d

2.

Com relação ao tratamento da asma, assinale a alternativa correta:

a) são fármacos para alívio rápido: catecolaminas, resorcinóis e saligelinas b) a dessensibilização ou a imunoterapia com extratos de alergênicos suspeitos são as intervenções mais eficazes, pois atuam de maneira profilática

2014 - PUC-PR

c) o principal efeito colateral dos fármacos de alívio rápido é o tremor, pois têm ação relativamente longa (8 a 12 horas) d) a teofilina é uma metilxantina e apresenta potência broncodilatadora intermediária e ação anti-inflamatória notória e) os agentes anticolinérgicos devem ser evitados entre cardiopatas e apresentam início de ação lento (60 a 90 minutos)

3. Um homem de 32 anos, portador de hepatite C crônica, genótipo 1a, com carga viral = 680.000UI/mL (coletada este mês), busca atendimento médico para orientações sobre o tratamento de sua doença. Nesta consulta, traz biópsia hepática (realizada também este mês), que confirma 18 espaços-porta e METAVIR A2F2. Sabendo que o paciente não tem nenhuma outra comorbidade ou coinfecção e nunca realizou qualquer forma de tratamento para a sua doença, leia as assertivas a seguir: I - O paciente apenas terá indicação de tratamento se tiver transaminases elevadas (1,5 vez o limite superior da normalidade), pois sua biópsia hepática revela mínima fibrose. II - O tratamento preconizado para este paciente, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, através do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral C e Coinfecções, é a associação de ribavirina, telaprevir e alfainterferona peguilada por 48 semanas consecutivas. III - Podemos dizer que o paciente apresenta resposta virológica rápida caso apresente HCV-RNA quantitativo (carga viral) indetectável (abaixo do limite inferior de detecção) na 4ª semana de tratamento. Está(ão) correta(s): a) b) c) d) e)

I, III apenas II I, II II, III apenas III

4. Qual é o agente mais comum da larva migrans? a) b) c) d) e)

Uncinaria stenocephala Mycobacterium marinum Ancylostoma braziliense Ancylostoma caninum Candida albicans

5. Um homem de 70 anos, previamente hígido, vem à consulta médica devido a quadro de dor nas regiões dorsal e lombar e nas costelas, iniciada há cerca de 6 meses sem alívio com anal-

SIC BRASIL

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2014 - PUC-PR A partir desses dados, a proporção de redução da incidência de baixo peso ao nascer em recém- nascidos de Pelotas, caso o tabagismo materno fosse eliminado durante a gravidez, seria:

a) b) c) d) e)

40,3% 49% 8,1% 75,3% 19,7%

97. Em um ensaio clínico conduzido para testar o melhor tratamento para sinusite, a taxa de cura para o tratamento-padrão foi de 93% em 1 semana, enquanto o novo antibiótico apresentou taxa de cura de 97% (p = 0,02). Sobre o risco relativo de cura com o novo tratamento e a redução do risco absoluto com o novo tratamento, considere as alternativas a seguir: I - O risco relativo de cura é 0,95. II - A redução do risco relativo é de 4%. III - O risco relativo de cura é 1,04. IV - A redução do risco relativo é 25%. V - O tratamento-padrão tem eficácia maior do que o novo tratamento. Está(ão) correta(s):

a) b) c) d) e)

I, IV apenas IV II, III apenas V apenas II

Enunciado para as próximas 3 questões: Um artigo publicado no British Medical Journal, em 2005, 331, p. 77-80, apresentou, em seu resumo, a seguinte informação: “Os objetivos do presente artigo são fornecer estimativas de risco de câncer após prolongadas baixas doses de radiação ionizante e fortalecer a base científica das normas de proteção contra radiação ambiental, ocupacional e exposições de diagnóstico médico. A proposta foi realizar um estudo multinacional de mortalidade por câncer, realizado por meio de dados de acompanhamento de trabalhadores de indústrias nucleares em 15 países. A amostra foi composta por 407.391 trabalhadores monitorados individualmente para radiação externa, com um total de seguimento de 5,2 milhões de pessoas/ano. A avaliação dos principais resultados se deu por estimativas de excesso de riscos relativos por dose de radiação – sievert (Sv) – para mortalidade de cânceres diferentes de leucemia (G1) e de leucemia excluindo a leucemia linfocítica crônica (G2), sendo essas consideradas as principais causas de morte pelas autoridades de proteção contra radiações. Os resultados encontrados foram que o excesso de risco relativo do G1 foi de 0,97 por Sv, intervalo de confiança de 95% = 0,14 a 1,97. As análises de causas de morte relacionada ou não ao tabagismo indicam que, embora a confusão pelo tabagismo possa estar presente, é improvável que isso possa explicar todo aumento do risco. O excesso de risco relativo para a leucemia linfocítica crônica, excluindo leucemia, foi de 1,93 por Sv (<0 a 8,47). Com base nessas estimativas, de 1 a 2% das mortes por câncer entre trabalhadores nesse estudo podem ser atribuíveis a radiação. Pode-se concluir que as estimativas apresentadas, a partir do maior estudo com trabalhadores nucleares já realizado, são superiores, mas estatisticamente compatíveis com o risco estimado nos padrões atuais de proteção de radiação. Os resultados sugerem um pequeno risco de desenvolvimento de câncer, mesmo em baixas doses e taxas de doses normalmente recebidas pelos trabalhadores nucleares nesse estudo.”

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98. O desenho de estudo do trabalho apresentado é: a) b) c) d) e)

observacional coorte prospectiva observacional coorte retrospectiva observacional ecológico observacional transversal ensaio clínico randomizado

99. Considerando o delineamento do estudo apresentado, indique a medida de ocorrência mais adequada:

a) b) c) d) e)

incidência prevalência desvio-padrão odds ratio risco relativo

100. Com base no estudo apresentado, analise as afirmativas

a seguir: I - A radiação em baixas doses foi responsável por 1 a 2% das mortes entre os trabalhadores estudados. II - O tabagismo apresentou-se como fator de confusão para a associação pesquisada. III - A medida de densidade de incidência da população total foi calculada com o denominador de 5,2 milhões de pessoas/ano. Está(ão) correta(s):

a) b) c) d) e)

I, II I, III somente II somente III II, III

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

D X E C B A C A C D E C D A B C D B A C D E B D B

Gabarito 26 D 51 E 76 27 A 52 A 77 28 C 53 D 78 29 D 54 B 79 30 B 55 E 80 31 E 56 B 81 32 D 57 A 82 33 B 58 C 83 34 C 59 E 84 35 D 60 C 85 36 A 61 D 86 37 B 62 A 87 38 D 63 C 88 39 E 64 B 89 40 C 65 C 90 41 D 66 E 91 42 A 67 C 92 43 E 68 A 93 44 B 69 B 94 45 X 70 E 95 46 D 71 C 96 47 A 72 E 97 48 X 73 X 98 49 E 74 E 99 50 A 75 B 100 X - Questão anulada

E D B D A C D E C B A D B A C B E C A B E C B A X


BRASIL

Centro-Oeste


25

1. A respeito da pancreatite aguda, assinale a alternativa correta:

a) a etiologia alcoólica é mais frequente b) quando a sua etiologia está relacionada à origem biliar, ela está diretamente relacionada ao tamanho do cálculo c) a classificação de Ranson pode ser feita na admissão e é o principal método diagnóstico d) a colangiopancreatografia endoscópica é de fundamental importância para o diagnóstico e) a tomografia computadorizada é realizada nos casos julgados pela equipe como pancreatite grave

2. Quanto à vascularização ao reto e canal anal, assinale a alternativa correta:

a) a artéria retal superior é ramo direto da artéria mesentérica superior b) a artéria pudenda é ramo direto da artéria ilíaca externa e irriga a junção retossigmoidiana c) a artéria retal inferior é ramo da artéria pudenda interna d) a artéria retal média é ramo direto da artéria mesentérica inferior e) a artéria retal inferior é ramo direto da artéria mesentérica inferior

3.

Um paciente, vítima de acidente de trânsito, é admitido no pronto-socorro com abertura ocular ao estímulo doloroso, sem resposta verbal e apresentando extensão motora ao estímulo doloroso. Determine a numeração na escala de Glasgow para este paciente:

a) b) c) d) e)

3 5 8 9 10

4. Os aneurismas ateroscleróticos se localizam nas mais diversas regiões da aorta. Assinale a alternativa referente à sua localização mais comum: a) b) c) d) e)

abdome infrarrenal abdome suprarrenal aorta ascendente arco aórtico aorta descendente

2014 - CEREM-MS

5. Quanto às doenças do canal anal, é incorreto afirmar que:

a) a fissura anal é mais frequente na região posterior b) o PPH (Procedimento para Prolapso Hemorroidário) está indicado como tratamento de hemorroidas graus 2, 3 e 4 c) o PPH tem tempo cirúrgico curto, recuperação pós-operatória rápida e bons resultados estéticos d) a técnica de Ferguson (aberta) provê maior proteção para complicações sépticas nos casos de hemorroidas refratárias ao tratamento clínico e) a principal complicação da ligadura elástica no tratamento da doença hemorroidária é a dor

6. A tomografia computadorizada tem fundamental importância na pancreatite aguda grave. Assinale a alternativa incorreta com relação ao índice tomográfico de gravidade de Balthazar: a) b) c) d) e)

o grau C indica inflamação peripancreática o grau E indica 2 ou mais coleções ou presença de gás o grau A indica aumento volumétrico difuso do pâncreas o grau D indica coleção líquida única a tomografia pode identificar áreas de necrose pancreática

7. Com relação ao câncer retal, assinale a alternativa incorreta:

a) o sintoma mais comum é a hematoquezia b) o diagnóstico diferencial inclui colite ulcerativa, proctocolite de Crohn, proctite radioativa e procidentia c) raramente a radioterapia é recomendada d) a fulguração é uma técnica que usa um dispositivo de eletrocautério para a destruição do tumor, criando uma escara em toda a espessura do sítio tumoral e) no estágio 1, pode ser feita ressecção local

8. A fissura anal é um transtorno recorrente no pronto atendimento médico. Assinale a alternativa referente à queixa mais comum relatada pelos pacientes: a) b) c) d) e)

sangramento secreção mucosa por orifício anômalo prurido anal dor incontinência fecal

9. Assinale a alternativa correta, com relação às doenças inflamatórias intestinais idiopáticas:

SIC BRASIL

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2014 - CEREM-MS 94. Na leishmaniose, pode-se afirmar que:

a) a leishmaniose visceral era uma doença praticamente silvestre, e com o desmatamento houve mudança da disponibilidade de animais para servir de fonte de alimentação para o mosquito transmissor, colocando o cão e o homem como alternativas mais acessíveis b) é uma doença endêmica em grandes metrópoles c) no Brasil, o calazar atinge preferencialmente os estados da região Sul do país, onde se concentram mais de 90% dos casos humanos da doença d) o flebótomo Lutzomyia longipalpis é a espécie mais conhecida como transmissora da Leishmania chagasi, e mais recentemente registrou-se a incriminação do Lutzomyia cruzi como vetor no Rio Grande do Sul e) os reservatórios silvestres da Leishmania chagasi, agente etiológico da leishmaniose visceral, são morcegos e marsupiais, e no ambiente doméstico são as aves

95.

O Conselho Federal de Medicina, em sua Resolução nº 1.672 de 9 de julho de 2003, resolveu que:

a) a ambulância tipo A, denominada ambulância de transporte, é o veículo destinado ao transporte de pacientes na posição sentada, que não apresentam risco de vida, e para remoções simples e de caráter eletivo b) a ambulância tipo B, denominada ambulância de suporte básico, é o veículo destinado ao transporte pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido e transporte inter-hospitalar, contendo apenas os equipamentos mínimos à manutenção da vida c) a ambulância tipo C, denominada ambulância de resgate, é o veículo de atendimento de emergências pré-hospitalares de pacientes sem risco de vida conhecido, contendo os equipamentos necessários à manutenção da vida d) a ambulância tipo D, denominada ambulância de suporte médio ou ambulância comum móvel, é o veículo destinado ao transporte de pacientes de baixo risco pré-hospitalar e transporte inter-hospitalar, contendo os equipamentos médicos necessários para esta função, sendo obrigatória, quando em serviço, a presença do médico em seu interior e) a ambulância tipo E é denominada de transporte pluvial

96. Com relação à remoção inter-hospitalar, assinale a alternativa incorreta:

a) pacientes com risco de vida não podem ser removidos sem a prévia realização de diagnóstico médico, com obrigatória avaliação e atendimento básico respiratório e hemodinâmico, além da realização de outras medidas urgentes e específicas para cada caso b) pacientes graves ou de risco devem ser removidos acompanhados de equipe composta por tripulação mínima de 1 médico, 1 profissional de enfermagem e motorista, em ambulância de suporte avançado. Nas situações em que é tecnicamente impossível o cumprimento dessa norma, deve ser avaliado o risco potencial do transporte em relação à permanência do paciente no local de origem c) antes de decidir a remoção do paciente, é necessário realizar contato com o médico receptor ou o diretor técnico no hospital de destino e ter a concordância do(s) mesmo(s) d) todas as ocorrências inerentes à transferência devem ser registradas no prontuário de destino e) todo paciente removido deve ser acompanhado por relatório completo, legível e assinado (com número do CRM), que passará a integrar o prontuário no destino. Quando do recebimento, o relatório deve ser também assinado pelo médico receptor

342

97. Com relação ao diagnóstico da dengue, assinale a alternativa correta:

a) sorologia – método ELISA, detecção de vírus ou antígenos virais – isolamento viral – RT-PCR imuno-histoquímica e anatomopatológico b) sorologia – método de western blot, detecção de vírus ou agente bacteriano por imuno-histoquímica c) sorologia – método ELISA, imunofluorescência e reação antígeno–anticorpo d) detecção de vírus ou antígenos virais – isolamento viral – RT-PCR imuno-histoquímica e dosagem de ALT e AST e) sorologia – método ELISA, detecção de vírus ou antíge0nos virais – isolamento viral – RT-PCR imuno-histoquímica e biópsia hepática

98. Pode ocorrer, em casos de febre hemorrágica da dengue:

a) febre ou história de febre recente de 7 dias b) trombocitopenia (≤100.000/mm3 ou menos) sem história de febre recente c) prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras, sangramentos de mucosas do trato gastrintestinal e outros e trombocitopenia d) extravasamento de plasma devido à vasodilatação e hiperviscosidade e) diminuição de hematócrito em 37% sobre o basal na admissão, presença de derrame pleural, trombose venosa profunda e baqueteamento digital

99. Com relação à Vacina Oral Poliomielite (VOP), assinale a alternativa correta:

a) esquema vacinal de 2 doses com intervalo ideal de 15 dias b) esquema vacinal de 5 doses com intervalo ideal de 60 dias (mínimo de 30) e 1 reforço (Ref1) de 6 a 12 meses após a 5ª dose da vacinação básica c) esquema vacinal de 5 doses com intervalo ideal de 30 dias e 1 reforço (Ref1) de 6 a 12 meses após a 5ª dose de vacinação básica d) esquema vacinal de 3 doses com intervalo ideal de 60 dias (mínimo de 30) e 1 reforço (Ref1) de 6 a 12 meses após a 3ª dose da vacinação básica e) esquema vacinal de 3 doses com intervalo ideal de 30 dias e 1 reforço (Ref1) de 2 anos e após a 3ª dose da vacinação básica

100. Com relação à Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH), assinale a alternativa incorreta:

a) o esquema é preconizado de 2 doses: a D1 (1ª) aos 2 meses de vida e D2 (2ª) aos 4 meses b) o intervalo preconizado entre D1 e D2 é de 8 semanas c) a vacina pode ser utilizada concomitante com outras do calendário básico d) o esquema é preconizado em 2 doses: a D1 (1ª) ao nascimento e D2 (2ª) aos 4 meses e) todas as doses aplicadas serão válidas para a criança mesmo que ela regurgite; não se deve revacinar a criança que regurgitou


BRASIL

Nordeste


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Caso 1 Um homem de 47 anos, vítima de atropelamento por automóvel, apresenta trauma cranioencefálico, fraturas de 4 arcos costais no hemitórax esquerdo, ruptura do hilo esplênico, fratura da bacia, hematoma do retroperitônio zona III e fratura exposta da tíbia e da fíbula esquerdas. Foi submetido a esplenectomia total, fixação externa da bacia e das fraturas da perna esquerda e drenagem do hemitórax esquerdo. Houve necessidade de associar noradrenalina para manter as condições hemodinâmicas até o 2º dia de pós-operatório. A partir do 3º dia de pós-operatório, evoluiu com escala de coma de Glasgow = 9 e foi intubado sob ventilação mecânica, com os sinais vitais dentro da normalidade. Sobre o suporte nutricional desse paciente:

1. Cite a condição que impede o início do suporte nutricional no pós-operatório imediato. 2. Cite 3 objetivos do suporte nutricional no traumatizado grave. 3. Cite 4 vantagens do suporte nutricional enteral em relação ao parenteral. Caso 2

Uma mulher de 67 anos queixa-se, há 1 ano, de cólica no hipocôndrio direito, que piora com alimentos gordurosos. Na última crise, há 2 meses, foi ao pronto-socorro, e os exames revelaram bilirrubina total = 4mg/dL e bilirrubina direta = 3,5mg/dL. As enzimas hepáticas estão discretamente elevadas. Após 2 dias, todos os exames se normalizaram. É diabética controlada com insulina NPH 20UI de manhã e 10UI à noite e toma regularmente atenolol 50mg 1x/d e enalapril 10mg 1x/d, para manter a pressão arterial controlada. Pesa 85kg, mede 1,65m de altura e IMC = 31,2kg/m2. A ultrassonografia constatou litíase vesicular. Além disso, está internada para tratamento operatório, sendo indicada colecistectomia videolaparoscópica.

4. Cite 3 medidas preventivas de trombose venosa profunda indicadas para a paciente. 5. Na véspera da operação, qual deve ser a conduta relacionada às medicações utilizadas? 6. Durante a operação, qual exame complementar é obrigatório? Justifique sucintamente o motivo. Caso 3

Um menino de 10 anos, com dor no epigástrio que há 1 dia migrou para a fossa ilíaca direita, refere náuseas e Tax = 37,8°C,

2014 - SUS-BA

mas nega outros sintomas ou outras doenças. Ao exame físico geral, não há anormalidades. Ao exame abdominal, dor e descompressão brusca dolorosa na fossa ilíaca direita, e demais regiões sem anormalidades. A ultrassonografia constatou a presença de apêndice cecal espessado, aumentado de tamanho. Uma vez operado, foi encontrado apêndice edemaciado e hiperemiado, e também foi realizada apendicectomia.

7. Cite as possibilidades de vias de acesso para realizar a apendicectomia nesse caso. 8. Qual(is) antibiótico(s) deve(m) ser administrado(s) e por quanto tempo? 9. O que justifica manter o doente em jejum no pós-operatório? Caso 4

Um homem de 57 anos foi submetido a hernioplastia inguinal, e o cirurgião refere ter encontrado uma hérnia indireta corrigida com a técnica de Lichtenstein. Na indução anestésica, foi administrada cefazolina. No 1º pós-operatório, segundo a escala visual analógica, o paciente refere dor de intensidade 3, deambulou e urinou sem dificuldades.

10. Cite o local do anel herniário. 11. Justifique a administração da cefazolina. 12. Conforme a intensidade da dor, qual é a melhor estratégia medicamentosa de analgesia no 1º dia de pós-operatório? Caso 5

Uma mulher casada de 58 anos faz uso de levotiroxina 50µg/d, hidroclorotiazida e atenolol em doses máximas, paracetamol (3 vezes ao dia) e uso eventual de diclofenaco de sódio, em caso de dor. Há 6 meses, vem apresentando quadro com epigastralgia em queimação, que piora após as refeições e melhora com o jejum. Já procurou o pronto atendimento por exacerbação da dor 3 vezes e notou perda de 8kg de peso nos últimos 2 meses. É tabagista, há 10 anos, de 1 maço ao dia. Durante a consulta, referiu ainda constipação intestinal há 3 meses e necessidade de analgésicos diariamente por dor nos joelhos ao caminhar. Ao exame clínico: bom estado geral, consciente, orientada, descorada (2+/4+), com PA = 168x104mmHg, FC = 54bpm, FR = 14irpm, peso = 82kg, altura = 165cm e semiologias pulmonar, cardíaca e abdominal sem alterações. Também não há edema dos membros inferiores.

SIC BRASIL

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2014 - SUS-BA de tórax, liquor). Como a criança está entre 3 meses e 3 anos e febre acima de 39°C, tem chance de infecção bacteriana grave (bacteriemia oculta e pneumonia oculta ou infecção do trato urinário). 34. Exantema súbito, roséola ou 6ª doença. 35. Herpes-vírus 6 só herpes-vírus. 36. Orientar a família de que a criança não apresentará mais febre; as lesões sumirão em até 7 a 10 dias; a intensidade da lesão piora com o calor e após banhos quentes; é uma doença contagiosa, e pessoas que tiveram contato com o paciente podem desenvolvê-la de 7 a 10 dias após a exposição; a maioria das pessoas já teve a doença até os 3 anos de vida; não é uma doença grave nem deixa sequelas.

53. Idade, sexo, estado civil, número de partos, cidade; mencionar abuso na consulta médica. 54. 95%. Caso 19 55. Caso-controle. Não aceitar: coorte. 56. Odds Ratio (OR). 57. OR = (30 x 112)/(90 x 12) ou 3,1. OR = (30 x 112)/(90 x 12) = 3,1. Aceitar se a conta estiver certa, mas o resultado for diferente. Caso 20 58. Integralidade de assistência.

Caso 13 37. Eclâmpsia; não aceitar DHEG. 38. - Manutenção das vias aéreas pérvias ou proteção; - Cânula de Guedel: manutenção do decúbito elevado ou elevação do dorso a 45°; não aceitar decúbito lateral esquerdo; - Oxigenação. 39. Coletar exames para síndrome HELLP ou plaquetas, TGO (ou AST), TGP (ALT), bilirrubinas. 40. Sulfato de magnésio ou MgSO4. Caso 14 41. Sofrimento fetal (cardiotocografia categoria III, cardiotocografia anormal ou padrão não tranquilizador); taquissistolia ou polissistolia. 42. Suspender ou diminuir o uso de ocitocina com: manobras de reanimação fetal ou de ressuscitação intrauterina + colocação da mãe em decúbito lateral esquerdo. Caso não exista reversão do quadro clínico com as manobras de ressuscitação intrauterina, indicar cesárea.

NORDESTE

Caso 15 43. Achados mamográficos altamente suspeitos de câncer de mama, câncer de mama, neoplasia, CA de mama, carcinoma, adenocarcinoma, tumor maligno ou lesão maligna. 44. Biópsia (ressecção) excisional, histopatológico (exérese do nódulo de mama) ou exame citológico (punção de agulha grossa, biópsia percutânea ou core biopsy). Não aceitar: PAAF, biópsia somente ou estudo anatomopatológico somente. Caso 16 45. Realizar colpocitologia (citologia) oncótica imediatamente. 46. Se resultado normal, programar nova avaliação para intervalo de 1 a 3 anos ou somente exames entre 1 e 3 anos. Após 2 resultados negativos, pode-se dispensar a paciente desse exame. Caso 17 47. Número de óbitos do município – SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), população do município – censo, nascidos vivos – SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos), número de óbitos em menores de 7 dias – SIM). 48. Acurácia. 49. Reprodutibilidade. 50. Validade. Caso 18 51. Estudo epidemiológico transversal, estudo de prevalência, estudo observacional longitudinal/transversal ou estudo transversal. 52. Abuso (emocional, físico, sexual), violência contra a mulher ou violência de gênero.

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BRASIL

Norte


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1. Com relação à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), qual destas afirmações é incorreta?

a) a oxigenoterapia de longa duração é a única terapia farmacológica que comprovadamente diminui a mortalidade em pacientes com DPOC b) na DPOC grave, o VEF1, a relação VEF1–CVF e o volume residual ficam bastante reduzidos c) o uso prolongado de corticoide oral para o tratamento da DPOC não é recomendado em face de uma desfavorável relação custo–benefício d) o baqueteamento digital não é um sinal de DPOC, sendo o seu achado nesse grupo mais sugestivo de neoplasia pulmonar e) a exposição crônica aos oxidantes provenientes da fumaça do cigarro leva a investigação da histona deacetyl-2

2. Com relação aos mecanismos causadores do broncoespasmo na asma brônquica, todas as afirmativas a seguir estão corretas, exceto:

a) a contração da musculatura lisa das vias aéreas em resposta a múltiplos mediadores broncodilatadores e neurotransmissores é o mecanismo predominante do estreitamento das vias aéreas b) o edema das vias aéreas deve-se ao aumento do transudato microvascular em resposta a mediadores inflamatórios c) o espessamento das vias aéreas pela modificação estrutural frequentemente denominado remodelação brônquica não é completamente reversível pelas terapias atuais d) a destruição dos espaços aéreos pós-bronquíolos terminais leva a perda da sustentação das vias aéreas, ocasionando o broncoespasmo e) a hipersecreção de muco pode levar a oclusão luminal (orelha) e é produto do aumento da secreção de muco e de exsudatos inflamatórios

3. Com relação ao derrame pleural, todas as afirmativas a seguir estão corretas, exceto:

a) taxa elevada de eosinófilos no líquido pleural é compatível com a presença de ar no espaço pleural b) pH <7,2 no líquido pleural é indicativo de evolução do derrame para empiema ou de artrite reumatoide como etiologia c) células mesoteliais abaixo de 5% são achado comum em derrames pleurais tuberculosos e por artrite reumatoide

2014 - UFAM

d) de acordo com os critérios de Light, considera-se que um derrame é um exsudato quando a dosagem de DHL no líquido pleural é maior que 2/3 do limite superior da DHL no soro e) taxa de colesterol elevado no líquido pleural é indicativa de quilotórax

4. Na pancreatite crônica, é correto afirmar que:

a) o teste da D-xilose urinária é normal, e a pesquisa de gordura fecal, positiva b) o trânsito e a morfologia do delgado mostram apagamento das pregas circulares no duodeno e quantificação da gordura fecal menor que 7g c) a D-xilose urinária é baixa, e a pesquisa de sangue oculto, positiva d) plaquetopenia e teste da secretina são positivos e) a antitransglutaminase tecidual IgA é positiva, e a pesquisa de gordura fecal, positiva

5. Uma mulher de 20 anos, com diarreia líquida há 3 meses com restos alimentares 4 vezes ao dia, sem outros achados nas fezes, há 1 mês vem apresentando dor na fossa ilíaca direita e parestesia nas mãos. Perdeu 10kg (atualmente com 65kg) desde o início do quadro. Parasitológicos de fezes repetidamente são negativos. Assinale a alternativa correta:

a) o trânsito e a morfologia do delgado são os mais indicados para concluir o diagnóstico, já que avaliam todo o jejuno e o íleo b) a doença celíaca é o diagnóstico mais provável, e a endoscopia digestiva alta com biópsia de 2ª porção do duodeno, o padrão-ouro c) os sintomas devem ser devidos a doença ileal, sendo a colonoscopia o melhor exame para concluir o caso d) deve ser internada para investigar neoplasia e) pela ausência de contato anterior com bacilo de Koch, a tuberculose está afastada

6. Qual é a causa mais comum de hemorragia digestiva alta no mundo? a) b) c) d) e)

hipertensão portal gastrite erosiva úlcera péptica anti-inflamatório não hormonal gastrite aguda por álcool

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2014 - UFAM

94. Referente à Atenção Básica à Saúde (ABS) no Brasil, assi-

nale a alternativa que não condiz com fundamentos ou diretrizes que norteiam a sua operacionalização na realidade sanitária brasileira:

a) a ABS deve possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos b) a ABS é caracterizada como a porta de entrada aberta e preferencial da rede de atenção c) a ABS tem na longitudinalidade do cuidado a possibilidade de atender especificidades que envolvem o cuidado intenso e invasivo, se necessário d) a ABS deve estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à saúde e) a ABS deve identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo (ser resolutiva)

95. Nas últimas décadas, as Doenças e os Agravos Não Trans-

missíveis (DANTs) assumiram a liderança entre as causas de óbito no país. Referente às DANTs, assinale a alternativa que condiz com a política atual de estruturação dessa vigilância (doenças crônicas):

a) como resultado dessa vigilância, foi planejado o Programa de Controle da Malária b) uma das estratégias para o fortalecimento dessa vigilância é o acesso garantido aos bancos de dados de nascidos vivos c) a estruturação dessa vigilância teria, como um de seus alicerces, a sensibilização e a demonstração dos impactos nos custos diretos e indiretos do surto de DANT d) há a necessidade real da incorporação (nessa vigilância) da vigilância das doenças emergentes e reemergentes e) uma das linhas de ação dessa vigilância é a vigilância integrada dos fatores de risco

96. A História Natural da Doença (HND) compreende as inter-

-relações do agente, do suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e o seu desenvolvimento (Leavell & Clark, 1976). Assinale a alternativa que não condiz com a HND:

a) no período pré-patogênese, temos, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, do outro, os fatores próprios do suscetível b) um dos fatores ambientais na pré-patogênese que preocupam, pela exposição contínua e seus efeitos pouco conhecidos, são os aditivos alimentares c) a prevenção primária inclui, no seu arsenal de ações e adoção de medidas, dentre outras, a educação em todos os níveis e educação em saúde d) dentre as ações de prevenção secundária, podemos destacar o aconselhamento genético e a imunização e) a prevenção terciária consiste na prevenção da incapacidade mediante a adoção de medidas destinadas à reabilitação

c) propõe a integração e a articulação entre as áreas de saúde e educação d) fomenta a inclusão de temáticas de educação em saúde no projeto político pedagógico das escolas e) propõe qualificar os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família em educação popular, com ênfase em PS

98. Referente ao Conselho de Saúde (CS), preconizado na Lei Orgânica da Saúde (LOAS/8.142) e regulamentado atualmente pela Resolução 453/2012, assinale a alternativa correta:

a) o CS tem como composição privilegiada 50% de gestores, 25% de usuários e 25% de trabalhadores da área da saúde b) uma das atribuições que não competem ao CS é avaliar a organização e o funcionamento do SUS c) as funções, como membro de CS, são remuneradas, por serem consideradas de relevância pública d) o CS é uma instância colegiada deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde e) como representação nos CSs, está impedida a participação de entidades indígenas, pois os Distritos Sanitários Especiais indígenas já têm a sua representação

99. Um dos principais alicerces do Sistema Único de Saúde

(SUS) brasileiro e que requer um avanço/preparo da gestão da saúde e da assistência, é o principio da integralidade. Sobre o mesmo, podemos dizer:

a) garante o acesso universal aos serviços de saúde b) contempla a participação da comunidade c) preconiza a administração política administrativa, com direção única em cada esfera de gestão d) preconiza a igualdade na assistência à saúde e) é o conjunto articulado e contínuo das ações e dos serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos

100. Uma discussão atual é a dos Modelos de Atenção à Saúde (MASs), pela possibilidade de adequações dos sistemas de saúde à realidade social e epidemiológica das populações. Referente aos MASs, assinale a alternativa que não reflete modelos propostos ao sistema de saúde brasileiro:

a) a tradição dos sistemas de atenção à saúde, pela própria evolução epidemiológica, tem sido privilegiar a atenção às condições e aos eventos agudos b) os problemas das condições crônicas não podem ser resolvidos por um sistema centrado nos médicos e, exclusivamente, em consultas presenciais face a face de 15 minutos, estruturados na lógica da atenção às condições e aos eventos agudos c) o objetivo da classificação dos riscos é definir um diagnóstico, e não uma propriedade clínica, facilitando a gestão da clínica e a gestão do serviço d) a atenção efetiva às condições crônicas é virtualmente impossível sem um sistema de informação que assegure o pronto acesso a dados-chave de uma população e de suas subpopulações e de cada pessoa e) o objetivo de um modelo de atenção às condições agudas é identificar, no menor alerta, a gravidade de uma pessoa em situação de urgência

97. A Promoção da Saúde (PS) é regulamentada pela Portaria

Ministerial nº 687/2006, que destaca aspectos estratégicos para fomentar a PS no Brasil. Assinale a questão incorreta:

a) preconiza a educação em saúde e capacitações, exceto a educação permanente em saúde, que força a prevenção b) o apoio a experiências de educação popular, a informação e a comunicação são importantes no fortalecimento da PS

SIC BRASIL

645

NORTE

d) a vacina contra febre amarela é feita em dose única, com necessidade de reforço a cada 20 anos e) a vacina tríplice viral é feita em 2 doses, se não tiver sido vacinado na infância


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