SIC - Provas na Íntegra SP/RJ 2014

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APRESENTAÇÃO

O SIC Provas na Íntegra São Paulo/Rio de Janeiro, organizado para quem busca avaliar-se e adaptar-se aos diferentes formatos de exames aplicados nesses dois estados, é um volume que traz mais de 5.400 questões em 60 provas na íntegra, as quais contam com a assessoria didática de especialistas reconhecidos tanto em suas especialidades como em concursos médicos. Ou seja, um trabalho com o qual estamos seguros de oferecer a melhor preparação para uma vaga na Residência Médica desejada e, por conseguinte, para uma carreira sólida. Este livro pertence à Coleção SIC Intensivo 2014, que traz mais 9 volumes: SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Questões Comentadas, SIC Resumão, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Pediatria, SIC Resumão R3 Clínica Médica, SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica e SIC Resumão R3 Pediatria.

Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.


ASSESSORIA DIDÁTICA CLÍNICA MÉDICA Aleksander Snioka Prokopowistch Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Reumatologia e doutor em Reumatologia pelo HC-FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica do HU-USP. Ana Cristina Martins Dal Santo Debiasi Graduada pela Faculdade de Medicina de Alfenas. Especialista em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e em Nefrologia pela Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica do corpo clínico dos Hospitais A. C. Camargo, São Camilo (Pompeia) e São Luiz. Professora da graduação de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Durval Alex Gomes e Costa Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutor em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, Santo André. Médico infectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Fabrício Martins Valois Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor da disciplina de Semiologia da UFMA. Fernanda Maria Santos Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Clí-

nica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medicina Intensiva e em Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Jozélio Freire de Carvalho Graduado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista e doutor em Reumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Livre-docente da FMUSP. Membro de Comissões da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Diretor científico da Sociedade Baiana de Reumatologia. Médico do Centro Médico Aliança, Salvador. Kelly Roveran Genga Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina, em Hematologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Leandro Arthur Diehl Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi docente de Endocrinologia e responsável pelos ambulatórios de Tireoide e Obesidade do Hospital das Clínicas. Membro da Comissão de Jovens Lideranças da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e membro ativo da Latin-American Thyroid Society (LATS).


Licia Milena de Oliveira Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo. Marcos Laércio Pontes Reis Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mauro Augusto de Oliveira Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de Neurocirurgia e Neurologia da PUC-Campinas. Médico da Casa de Saúde de Campinas. Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Doutoranda em Nefrologia pela FMUSP. Walter Moisés Tobias Braga Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de

Misericórdia de São Paulo. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).

CLÍNICA CIRÚRGICA André Ribeiro Morrone Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Ex-preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Eduardo Bertolli Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular do CBC e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS® pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo. Ellen de Oliveira Goiano Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Associação Benefi cente Nossa Senhora do Pari (ABNS Pari - São Paulo). Especialista em Ortopedia Pediátrica pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP). Coordenadora da Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da ABNS Pari.


Ernesto Reggio Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urologia e mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador da Universidade de Joinville (Univille). Research fellow no Long Island Jewish Hospital, em Nova York. José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Coloproctologia. Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Atualmente, médica assistente do Instituto de Câncer do Estado de São Paulo.

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Fábio Roberto Cabar Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e mestre em Ginecologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federa-

ção Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).

PEDIATRIA Adriana Prado Lombardi Graduada em Medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Especialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia. Gabriel Fernando Todeschi Variane Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Pediatria pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP). Título de especialista em Pediatria (TEP) pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Especializando em Neonatologia pelo Serviço de Neonatologia do Departamento de Pediatria da ISCMSP. Instrutor do Curso de Suporte Avançado de Vida em Pediatria – PALS (Pediatric Advanced Life Support) –, treinado e credenciado pela American Heart Association.

EPIDEMIOLOGIA Alex Jones Flores Cassenote Graduado em Biomedicina pelas Faculdades Integradas de Fernandópolis da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Mestre e doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Epidemiologista responsável por diversos projetos de pesquisa na FMUSP e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Epidemiologista do Centro de Dados e Pesquisas do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Colaborador do Laboratório de Epidemiologia e Estatística (LEE) do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.


ÍNDICE SÃO PAULO 1 - 2014 – FMUSP* - Faculdade de Medicina da USP ............................................................................. 23 2 - 2010 – FMUSP - Faculdade de Medicina da USP ............................................................................... 33 3 - 2014 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 39 4 - 2013 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 57 5 - 2012 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 75 6 - 2011 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 93 7 - 2014 – UNIFESP* - Universidade Federal de São Paulo ................................................................... 109 8 - 2010 – UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo ..................................................................... 121 9 - 2014 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................... 135 10 - 2013 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 147 11 - 2012 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 159 12 - 2011 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 171 13 - 2014 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo................................................................. 183 14 - 2014 – ISCMSP - Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ........................................ 195 15 - 2013 – ISCMSP - Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ........................................ 209 16 - 2012 – ISCMSP - Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ........................................ 223 17 - 2014 – UNESP - Universidade Estadual Paulista ............................................................................ 235 18 - 2013 – UNESP - Universidade Estadual Paulista ............................................................................ 249 19 - 2014 – HSPE-SP - Hospital do Servidor Público Estadual ............................................................... 263 20 - 2013 – HSPE-SP** - Hospital do Servidor Público Estadual ........................................................... 277 21 - 2012 – HSPE-SP** - Hospital do Servidor Público Estadual ........................................................... 287 22 - 2009 – HSPM - Hospital do Servidor Público Municipal ................................................................ 297 23 - 2008 – HSPM - Hospital do Servidor Público Municipal ................................................................ 307 24 - 2009 – CREMESP - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ................................ 315 25 - 2010 – HOSPITAL ALBERT EINSTEIN............................................................................................... 331 26 - 2012 – FMABC - Faculdade de Medicina do ABC .......................................................................... 343 27 - 2014 – FMJ - Faculdade de Medicina de Jundiaí ........................................................................... 355 28 - 2012 – FMJ - Faculdade de Medicina de Jundiaí ........................................................................... 369 29 - 2014 – UNITAU - Universidade de Taubaté.................................................................................... 381 30 - 2013 – UNITAU - Universidade de Taubaté.................................................................................... 393 31 - 2014 – UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto ........................................................................ 405 32 - 2013 – UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto ........................................................................ 419 * Prova baseada em virtude da não liberação do exame original para reprodução. ** Prova baseada em virtude da não liberação do exame original pela instituição.


RIO DE JANEIRO 1 - 2014 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 433 2 - 2013 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 443 3 - 2012 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 455 4 - 2011 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 465 5 - 2014 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 477 6 - 2013 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 489 7 - 2012 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 499 8 - 2011 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 511 9 - 2010 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 521 10 - 2014 – SES-RJ - Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro ................................................. 531 11 - 2013 – SES-RJ/FIOCRUZ/FMS/IDOR - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ............................................................................................................... 541 12 - 2012 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZ - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ............................................................................................................... 551 13 - 2011 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZ - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ............................................................................................................... 563 14 - 2014 – SMS-RJ - Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro ............................................... 575 15 - 2014 – INCA-RJ - Instituto Nacional do Câncer.............................................................................. 585 16 - 2013 – INCA-RJ - Instituto Nacional do Câncer.............................................................................. 591 17 - 2014 – IFF - Instituto Fernandes Figueira ...................................................................................... 595 18 - 2013 – IFF - Instituto Fernandes Figueira ...................................................................................... 603 19 - 2014 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 609 20 - 2013 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 617 21 - 2012 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 627 22 - 2011 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 637 23 - 2014 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 647 24 - 2013 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 659 25 - 2012 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 669 26 - 2011 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 681 27 - 2014 – HNMD - Hospital Naval Marcílio Dias ................................................................................ 693 28 - 2012 – UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos ............................................................. 699


Sテグ PAULO


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Caso 1 Um homem de 33 anos, alcoolizado, escorregou e caiu no asfalto. Foi até o pronto atendimento mais próximo, e, 5 horas após o acidente, foi realizada a sutura do ferimento no joelho direito, logo em seguida recebendo alta. Voltou ao hospital 3 dias depois, com queixa de muita dor no membro inferior direito, febre e astenia. Negava uso de medicamentos ou drogas ilícitas, não fez uso de bebida alcoólica desde o acidente ocorrido e negava outros sintomas. Exame clínico: em regular estado geral, corado, eupneico, com pulso = 120bpm, PA = 110x60mmHg e Tax = 38,7°C. O membro inferior direito apresentava aumento de volume (o dobro do volume do membro inferior esquerdo) do pé à raiz da coxa. Além disso, pulsos arteriais simétricos e presentes nos 4 membros. O local da sutura apresentava-se com saída de pequena quantidade de secreção serossanguinolenta e bordas necróticas, além de áreas de crepitação na coxa e na perna. O restante do exame físico é normal.

1. Qual é a patologia que confirma os achados encontrados no membro inferior direito? 2. Qual(is) é(são) a(s) conduta(s) terapêutica(s) necessária(s) para as 6 horas iniciais de tratamento? Caso 2

Uma mulher de 48 anos dá entrada no pronto-socorro trazida pelo SAMU, com colar cervical e em prancha rígida. Relata queda dentro do trem, devido a freada brusca, com colisão do lado esquerdo do tórax contra barra de metal; neste momento, sente muita dor no local da contusão. O acidente foi há 40 minutos, e ela foi a única com ferimento grave. Nega utilização de medicamentos ou outras comorbidades e, ao exame físico, está em bom estado geral e corada. IMC estimado = 30kg/m2, PA = 150x110mmHg, pulso = 88bpm e FR = 28irpm. E ainda: crepitação e dor à palpação do 4º ao 7º arcos costais esquerdos, na linha axilar anterior, murmúrio vesicular e expansibilidade torácica diminuídos no hemitórax esquerdo e restante do exame físico normal. Após realizar radiografia de tórax, optou-se por drenagem de tórax, com diagnóstico de fratura dos arcos

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(BASEADA NA PROVA)

costais e hemopneumotórax. A drenagem, em 15 minutos, teve saída de 500mL de sangue e, nos próximos 15 minutos, foi desprezível. No dia seguinte, foi realizado o controle radiológico.

3. Quais achados radiológicos indicam que a drenagem foi bem-sucedida? 4. Quais achados radiológicos sugerem que a drenagem não foi bem-sucedida? 5. Quais são as 3 medidas usadas para evitar a formação de empiema pleural pós-traumático? Caso 3 Um homem de 71 anos apresenta, há 7 meses, episódios recorrentes de polaciúria, disúria, febre e calafrios. Esses sintomas apareceram após quadro agudo de febre e dor abdominal, tratado por 2 semanas com antibióticos. O paciente manteve uroculturas positivas, apesar do tratamento feito com antibióticos baseado em antibiogramas, durante esses 7 meses. Há 1 mês, notou bolhas de gás na micção, que aparecem de forma intermitente. Antecedentes pessoais: nega cirurgias abdominais anteriores e doenças crônicas como hipertensão ou doenças vasculares periféricas, mas relata ser diabético e fazer uso de hipoglicemiante oral. Pensando na principal hipótese diagnóstica:

6. Comente o mecanismo responsável pela presença de gás na micção deste paciente. 7. O quadro pode ser predisposto por algumas doenças; cite 4. 8. Para definir a etiologia do quadro deste paciente, solicite 2 exames. Caso 4

Fase 1: um homem de 34 anos buscou assistência médica por quadro de pirose e regurgitação há 6 meses e relata piora dos sintomas em decúbito horizontal e quando exagera na ingestão de certos alimentos, como chocolate e massas. Há pouco tempo, vem apresentado alguns episódios de disfagia quando ingere alimentos sólidos. É tabagista há 6 anos, fuma 1 maço por dia, nega outras comorbidades, pesa 90kg e mede 1,70m. Realizou exames em outro serviço e trouxe as imagens da endoscopia digestiva alta e da radiografia contrastada de esôfago, estômago e duodeno:

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2014 - FMUSP 43. Hipercalemia. 44. Ventilação controlada a pressão. Caso 16 45. Lesão hipoatenuante na região frontoparietal direita. 46. Síndrome demencial de etiologia vascular. 47. AAS, estatina, inibidor da enzima conversora da angiotensina ou antagonista do receptor de angiotensina II ou bloqueador do canal de cálcio, antipsicótico.

SÃO PAULO

Caso 17 48. VPP = (a/a+b) 30/1.000 = 3%. 49. Viés de seleção baixa acurácia do instrumento. Caso 18 50. Regionalização – 400km de São Paulo; hierarquização – hospital terciário; ou descentralização – procedente de uma cidade que fica a 400km de São Paulo (e vem para a cidade de São Paulo). 51. Território adscrito (territorialização) – moradores da região; longitudinalidade (continuidade) – ao longo do tempo (visitas mensais); coordenação do cuidado – agendamento de consulta médica; 1º acesso (contato) – recebe pela 1ª vez a visita de Lucas. 52. Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) ou matriciamento. 53. Municípios. Caso 19 54. Estudo de coorte. 55. Incidência. 56. Incidência (de depressão entre mulheres) de expostas VPI/total expostas = 180/320 (0,56; 56%). Incidência (de depressão entre mulheres) não expostas VPI/ total não expostas = 600/730 (0,82; 82%). 57. Risco relativo ou razão de incidências (180/320)/(600/730); exposição à violência (por parceiro íntimo na gestação): comporta-se como variável de proteção à depressão pós-parto. Caso 20 58. Não se pode afirmar que o risco de morrer por doenças circulatórias aumentou, pois não temos o número de óbitos por essa causa nem o de indivíduos na população nos anos citados. 59. Transição demográfica ou envelhecimento populacional importante no Brasil.

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RIO DE JANEIRO


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Questões objetivas 1. Um paciente de 38 anos, vítima de grave esmagamento do membro inferior direito, apresenta náuseas, vômitos e cólicas intestinais. O eletrocardiograma mostra ondas T apiculadas, alargamento do complexo QRS e aumento do intervalo PR. O diagnóstico deve corresponder ao seguinte distúrbio eletrolítico: a) b) c) d)

hipernatremia hiponatremia hipercalemia hipocalemia

2. Pedro, 58 anos, com IMC = 29, apresenta tumoração na região inguinal. Ao exame físico, constata-se a presença de hérnia inguinoescrotal de aproximadamente 15cm no seu maior eixo, redutível, e de anel inguinal externo alargado. Levado ao centro cirúrgico, é realizada herniorrafia inguinal. No ato operatório, o saco herniário é aberto e ligado na sua base. A operação é trabalhosa, embora não haja intercorrências, e tem duração de 4 horas e 30 minutos. O paciente recebe alta hospitalar no dia seguinte, mas retorna ao hospital no 5º dia pós-operatório, com saída de secreção purulenta pela ferida operatória. A causa da infecção, neste caso, está relacionada mais provavelmente ao seguinte fator: a) b) c) d)

obesidade tempo operatório tamanho da hérnia abertura do saco herniário

3.

Margarida, 76 anos, diabética em uso de hipoglicemiante oral, foi submetida a colectomia direita devido a adenocarcinoma do ceco. Segundo as orientações atuais, a reintrodução do hipoglicemiante oral deve ser feita após a:

a) b) c) d)

retirada da hidratação venosa retomada da ingestão oral 1ª evacuação alta hospitalar

4. Maria, 55 anos, procurou o ambulatório de Cirurgia Geral referindo ter notado, há cerca de 4 meses, leve protrusão na linha mediana, na topografia da região epigástrica, que aparecia prin-

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cipalmente durante esforço físico. Ao exame, apresentava área de abaulamento contínuo e indolor que se iniciava pouco acima da cicatriz umbilical e se estendia até próximo ao apêndice xifoide. Diante desse quadro, a principal hipótese diagnóstica é:

a) b) c) d)

hérnia de Spiegel hérnia epigástrica hematoma da bainha do reto diástase dos retos abdominais

5. Rosa, 69 anos, foi submetida a hemicolectomia direita e lin-

fadenectomia retroperitoneal, devido a neoplasia do ceco. No 3º dia de pós-operatório, apresentava distensão abdominal, vômitos esporádicos e fezes líquidas em pouca quantidade. Foi solicitada radiografia do abdome, que evidenciou dilatação das alças do cólon e do delgado, além de alguns níveis hidroaéreos. Diante desse quadro, pode-se afirmar que se trata de:

a) b) c) d)

pseudo-obstrução fístula intestinal íleo metabólico brida precoce

6.

Denise, 42 anos, iniciou quadro de disfagia e desconforto retroesternal e realizou endoscopia digestiva, que evidenciou hérnia hiatal paraesofágica. O tratamento cirúrgico foi indicado devido ao risco do desenvolvimento de:

a) b) c) d)

isquemia gástrica degeneração maligna perfuração do esôfago sangramento digestivo

7.

Paulo Roberto, 22 anos, com síndrome de Peutz-Jeghers, deu entrada no serviço de emergência com quadro de oclusão intestinal. Realizou tomografia computadorizada que evidenciou distensão do intestino delgado com imagem “em alvo”. A principal hipótese diagnóstica para esse quadro obstrutivo é:

a) b) c) d)

invaginação intestinal torção mesentérica estenose luminal hérnia interna

8. Gilda, 62 anos, foi submetida a laparotomia exploradora por

obstrução intestinal, sendo realizada enterectomia segmentar do jejuno com anastomose primária. No 2º dia de pós-opera-

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2014 - UERJ Questões dissertativas 81. Amadeu, de 70 anos, apresenta, nos últimos 5 meses, astenia progressiva, emagrecimento e dor no flanco direito. Refere também episódios esporádicos de eliminação de fezes enegrecidas e de diarreia pastosa autolimitada. O exame clínico revela palidez cutâneo-mucosa (++/++++) e massa palpável no flanco direito. Com base nesse quadro clínico:

a) Qual é o diagnóstico mais provável? b) Qual é o exame diagnóstico com maior acurácia? c) Qual é o exame laboratorial a ser realizado para a identificação de recorrência da doença? d) Submetido a tratamento cirúrgico com solução definitiva para a condição apresentada, o paciente desenvolve, no 5º dia de pós-operatório, quadro de dor abdominal difusa, taquisfigmia, febre de 38,8°C e sinais difusos de irritação peritoneal, mas sem sinais inflamatórios na ferida operatória. A que se deve, mais provavelmente, o evento primário ocorrido?

82. Uma paciente de 23 anos, afrodescendente, foi internada em função de cefaleia, turvação visual, edema generalizado e urina espumosa. Há passado de artralgias em pequenas e médias articulações de MMSS e MMII e evidências de fotossensibilidade cutânea. Além do quadro de anasarca, o exame físico revela que a paciente está hipocorada (2+/4+), com lesões discrômicas, ovaladas, centro atrófico nas orelhas e no couro cabeludo, e seus sinais vitais incluem PA = 180x100mmHg e FC = 102bpm. Os primeiros exames laboratoriais revelam retenção de escórias nitrogenadas no sangue (creatinina = 4,2mg/dL), anemia macrocítica leve (hemoglobina = 9,2g/dL e VCM = 102fL) e proteinúria (4+), cilindrúria e hematúria microscópica no exame simples de urina (EAS). Um spot urinário estima a proteinúria em cerca de 5g/d.

a) Qual é o diagnóstico mais provável? b) Indique o exame complementar de maior sensibilidade para corroborar o diagnóstico mais provável e o de maior especificidade para tal fim, respectivamente. c) Cite um exame que deveria ser solicitado para definir, respectivamente, que a anemia apresentada é hiperproliferativa e que a hemólise existente tem fisiopatologia autoimune. d) Qual é o tipo esperado de nefropatia à biópsia renal, com base na grave apresentação clínico-laboratorial observada?

83. Joana, de 60 anos, negra, viúva há 5 anos, doméstica aposentada, é mãe de Carlos, 40 anos, e de Tereza, 29 anos. Criou seus netos Marcos, 15 anos, e Patrícia, 12 anos, filhos de Tereza, e mora com eles. Com a implantação da Equipe de Saúde da Família, ela pediu à agente comunitária de saúde que marcasse uma consulta, pois não estava se sentindo bem. Da avaliação pré-consulta consta motivo da consulta: “dor no peito”. Usa medicamentos para hipertensão, diabetes e dor no joelho (hidroclorotiazida 25mg/d, anlodipino 10mg/d, glibenclamida 10mg/d e diclofenaco de sódio). É tabagista e etilista social, com PA = 180x100mmHg, PR = 88, HGT = 230, peso = 90kg e altura = 1,65m. Durante a consulta: Médico: Bom dia, dona Joana, em que posso ajudá-la? Joana [Olhando para o chão e com voz baixa]: Tenho tido dor no peito, ultimamente... Médico: Está com dor hoje? Joana: Não, ainda não tive dor.

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Médico [Estabelece contato visual]: Dor no peito, D. Joana? Conte mais sobre isso. Joana [Deslizando a mão pelo peito até envolver o pescoço]: Dói quando me aborreço. Médico [Breve silêncio, mantendo o contato visual]: Como assim? Joana: Quando brigo com meu neto, ele não me respeita... Médico: Nestes momentos, a senhora se sente mal? Joana: É, sim. Médico: A senhora quer falar mais deste problema? Joana: É um menino muito revoltado [pausa], não quer estudar nem trabalhar, fica o dia todo andando com um pessoal esquisito. Médico: A senhora tem o apoio de sua filha? Joana: Ela saiu de casa logo depois que a Patrícia nasceu. Eu tive que criar as crianças. Médico: Sobre sua dor, ela acontece em outras situações? Joana: Às vezes dói quando subo as escadas para ir para minha casa. Médico: Quanto tempo ela dura? Joana: Às vezes fica doendo o dia todo, tomo um chá com o remédio da pressão, mas ela custa a passar. Tem vezes que ela passa logo. Médico: Para chegar em casa, tem que subir muitas escadas? Joana: Tem, sim. Médico: Como a senhora se sente quando sobe? Joana: Tenho que parar muitas vezes porque meu joelho também dói demais. Médico: Como está usando os remédios para a pressão e o diabetes? Joana: Tomo todo dia, e quando me aborreço uso de novo o remédio de pressão. Médico: Essa preocupação com seu neto pode estar fazendo a senhora ficar mais ansiosa, comer mais. Essas coisas podem estar contribuindo para causar a dor no peito, aumentar a pressão e descontrolar o diabetes. O que acha? Joana: Eu sei disso, mas não consigo mudar as coisas. Médico: Para entender melhor essa dor e avaliar melhor a hipertensão e o diabetes, gostaria de pedir uns exames. Mas seria importante também tentar ajudar seu neto, ajudando ele ajuda a senhora também. Joana: Seria muito bom fazer os exames e também se o Marcos viesse para uma consulta. Médico: Então está combinado. Após o exame físico, o médico solicita os exames complementares, faz a prescrição, verifica se ela entendeu, marca o retorno para 2 semanas e agenda uma consulta para Marcos. Joana esboça um sorriso e agradece a consulta.

a) Identifique e nomeie 2 técnicas de comunicação utilizadas pelo médico que permitem diminuir os vícios de uma coleta dirigida e superficial de dados e que facilitam a realização de uma boa consulta. b) Identifique 2 etapas do método clínico centrado na pessoa identificadas na abordagem feita pelo médico da D. Joana. c) Na consulta seguinte, os resultados dos exames mostravam: glicemia de jejum = 180mg/dL; creatinina = 1,2mg/dL; hemograma normal; ECG onda P = 0,12ms em D2 e bloqueio do ramo esquerdo. Cite 2 testes funcionais capazes de subsidiarem o diagnóstico e que sirvam de apoio à definição da conduta terapêutica, indicados no caso de D. Joana. d) Nomeie o tipo de crise familiar vivenciada pela família de D. Joana.


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