00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 1
19/06/2013 12:05:43
APRESENTAÇÃO
O livro SIC Questões Comentadas foi organizado de acordo com estatísticas das provas mais concorridas do Brasil, considerando os assuntos mais recorrentes nesses exames. O resultado é uma compilação de mais de 2.000 questões a partir de 2009 – mais de 1.000 questões de 2013 –, todas comentadas e atualizadas por especialistas, mestres, doutores e pós-doutores de centros médicos de renome no país. O volume pertence à Coleção SIC Intensivo 2013, que traz mais 9 obras: SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Provas na Íntegra São Paulo/Rio de Janeiro, SIC Resumão, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Pediatria, SIC Resumão R3 Clínica Médica, SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica e SIC Resumão R3 Pediatria. Com tudo isso, estamos seguros de oferecer a melhor preparação para uma vaga na Residência Médica desejada e, por conseguinte, para uma carreira sólida e próspera.
Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 3
19/06/2013 12:05:44
ASSESSORIA DIDÁTICA
Clínica Médica Aleksander Snioka Prokopowistch Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Reumatologia e doutor em Reumatologia pelo HC-FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica do HU-USP. Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Dermatologia pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Professor assistente do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU). Ana Cristina Martins Del Santo Graduada pela Faculdade de Medicina de Alfenas. Especialista em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e em Nefrologia pela Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica do corpo clínico dos Hospitais A. C. Camargo e São Camilo. Médica nefrologista do Hospital São Luiz. Antonela Siqueira Catania Graduada em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela UNIFESP. Pós-doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Barbara Maria Ianni Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Título de especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Livre-Docente pela FMUSP. César Augusto Guerra Graduado em medicina e especialista em Clínica Médica e em Geriatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde é preceptor da unidade hospitalar da Residência de Geriatria.
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 5
Cristina Gonçalves Massant Graduada em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Neurologia pela UNIFESP, onde é médica colaboradora do setor de Doenças Neuromusculares. Durval Alex Gomes e Costa Graduado em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutor em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico Infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André. Médico Infectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP). Fabrício Martins Valois Graduado em medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em Pneumologia e doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor da disciplina de Semiologia da UFMA. Felipe Omura Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS). Especialista em Clínica Médica e em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Fernanda Maria Santos Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medicina Intensiva e em Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
19/06/2013 12:05:46
Jozélio Freire de Carvalho Graduado pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Especialista e doutor em Reumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Professor livre-docente da FMUSP. Membro de Comissões da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Diretor científico da Sociedade Baiana de Reumatologia. Médico do Centro Médico Aliança, de Salvador. Kelly Roveran Genga Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina, em Hematologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Terapia Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Leandro Arthur Diehl Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi docente de Endocrinologia e responsável pelos ambulatórios de Tireoide e Obesidade do Hospital das Clínicas. Membro da Comissão de Jovens Lideranças da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e membro ativo da Latin-American Thyroid Society (LATS). Licia Milena de Oliveira Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo. Marcos Laércio Pontes Reis Graduado em medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mauro Augusto de Oliveira Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 6
em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de Neurocirurgia e Neurologia da PUC-Campinas. Médico da Casa de Saúde de Campinas. Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Doutoranda em Nefrologia pela FMUSP. Rodrigo Antônio Brandão Neto Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Clínica Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas. Walter Moisés Tobias Braga Graduado em medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).
Clínica Cirúrgica André Ribeiro Morrone Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Ex-Preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Bruno Peres Paulucci Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Otorrinolaringologia e subespecialista em Cirurgia Plástica facial pelo HC-FMUSP, onde também cursou doutorado e é médico colaborador. Pós-graduado em Medicina Estética e Cirurgia Plástica Facial pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITEP). Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial (ABORL-CCF) e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF).
19/06/2013 12:05:46
Carlos Henrique Suzuki Bellucci Graduado em medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Cirurgia Geral e em Urologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP). Research fellow em Urodinâmica e Uroneurologia pelo Spinal Cord Injury Center da Universidade de Zurique. Daniel Cruz Nogueira Graduado em medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Oftalmologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fellow em Retina pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Membro do Hospital dos Olhos de Dourados - Dourados - MS. Preceptor de catarata na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Estágio em retina e vítreo na The University of California, San Francisco (UCSF – EUA). Eduardo Bertolli Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Residência em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões, onde atua como membro titular. Residência em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo. Elaine Cristina Soares Martins Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Título de especialista em Cirurgia Pediátrica pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica (CIPE). Doutorado em Ciências pelo Programa de Pós Graduação em Cirurgia e Experimentação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Membro da Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Membro da Associação Paulista de Cirurgia Pediátrica (CIPESP), da qual também faz parte da diretoria. Médica da Disciplina de Cirurgia Pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Eric Thuler Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto (FMUSP-RP). Especialista em Otorrinolaringologia pelo HC-FMUSP-RP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL). Ernesto Reggio Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urologia e mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi precep-
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 7
tor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador da Universidade de Joinville (Univille). Research fellow no Long Island Jewish Hospital, em Nova York. Fábio Carvalheiro Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho (IAVC) e em Cirurgia Geral pela Santa Casa de São Paulo. Gustavo Merheb Petrus Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Ortopedia e Traumatologia, em Cirurgia do Joelho e em Artroscopia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da Sociedade Latinoamericana de Artroscopia e Joelho (SLARD), da International Society of Arthroscopy Knee Surgery (ISAKOS) e da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). Médico assistente de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Coloproctologia. José Carlos Bedran Graduado em Ciências Médicas pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES). Especialista em Cirurgia Geral pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Santos, em Coloproctologia pelo Hospital Santa Marcelina, de São Paulo, e em Terapia Intensiva pela Universidade Gama Filho (UGF). Membro adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Médico do Hospital São Paulo, de Araraquara. Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Atualmente, médica assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Marcelo José Sette Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF). Especialista em Cirurgia Geral pelo Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, e em Urologia pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. Mes-
19/06/2013 12:05:46
tre em Urologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico convidado da cadeira de Urologia do Curso de Medicina da Universidade de Joinville (Univille). Research fellow no Long Island Jewish Hospital, em Nova York.
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).
Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Título de especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Especialista em Ortopedia Pediátrica e em Doenças Neuromusculares pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SCMSP) e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica (SBOP).
Adriana Prado Lombardi Graduada em medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Especialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia.
Odival Timm Junior Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Urologia pelo Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Mestre em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e médico colaborador da Faculdade de Medicina da Universidade de Joinville (Univille). Roberto Gomes Junqueira Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Urologia pelo HC-UFPR. Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e membro efetivo da Sociedade Europeia de Urologia. Mestre e doutor em Urologia pela UFPR. Médico da Uroclínica de Joinville e professor de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Joinville (Univille).
Ginecologia e Obstetrícia Fábio Roberto Cabar Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Flávia Fairbanks Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e mestre em Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 8
Pediatria
Marcelo Higa Graduado em medicina pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS). Especialista em Alergologia e Imunologia pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Epidemiologia Alex Jones Flores Cassenote Graduado em biomedicina pelas Faculdades Integradas de Fernandópolis da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Mestre e doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Epidemiologista responsável por diversos projetos de pesquisa na FMUSP e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Epidemiologista do Centro de Dados e Assessor da Diretoria de Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Colaborador do Laboratório de Epidemiologia e Estatística do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (LEE). Edson Lopes Mergulhão Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Medicina Preventiva e Social pelo HC-FMUSP. Pós-graduado em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde pela Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV). Marília Louvison Graduada em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Medicina Preventiva e Social pela UNIFESP. Mestre e doutora em Epidemiologia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Médica da SES/SP - Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa 2008.
19/06/2013 12:05:47
ÍNDICE
CLÍNICA MÉDICA - QUESTÕES 1 - CARDIOLOGIA .................................................................................................................................... 25 2 - MEDICINA INTENSIVA ........................................................................................................................ 39 3 - PNEUMOLOGIA ................................................................................................................................. 45 4 - ENDOCRINOLOGIA............................................................................................................................. 55 5 - INFECTOLOGIA ................................................................................................................................... 67 6 - HEMATOLOGIA .................................................................................................................................. 85 7 - REUMATOLOGIA ................................................................................................................................ 95 8 - NEFROLOGIA ................................................................................................................................... 105 9 - NEUROLOGIA ................................................................................................................................... 113 10 - PSIQUIATRIA .................................................................................................................................. 123 11 - GERIATRIA...................................................................................................................................... 131 12 - DERMATOLOGIA ............................................................................................................................ 135
CLÍNICA MÉDICA - COMENTÁRIOS 1 - CARDIOLOGIA .................................................................................................................................. 143 2 - MEDICINA INTENSIVA ...................................................................................................................... 155 3 - PNEUMOLOGIA ............................................................................................................................... 163 4 - ENDOCRINOLOGIA........................................................................................................................... 171 5 - INFECTOLOGIA ................................................................................................................................. 185 6 - HEMATOLOGIA ................................................................................................................................ 203 7 - REUMATOLOGIA .............................................................................................................................. 213 8 - NEFROLOGIA ................................................................................................................................... 223 9 - NEUROLOGIA ................................................................................................................................... 229 10 - PSIQUIATRIA .................................................................................................................................. 241 11 - GERIATRIA...................................................................................................................................... 249 12 - DERMATOLOGIA ............................................................................................................................ 253
CLÍNICA CIRÚRGICA - QUESTÕES 1 - CIRURGIA GERAL ............................................................................................................................. 259 2 - GASTROENTEROLOGIA .................................................................................................................... 279 3 - CIRURGIA DO TRAUMA ................................................................................................................... 301 4 - ORTOPEDIA...................................................................................................................................... 315 5 - UROLOGIA ....................................................................................................................................... 323 6 - CIRURGIA VASCULAR ....................................................................................................................... 333
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 9
19/06/2013 12:05:47
7 - CIRURGIA PEDIÁTRICA ..................................................................................................................... 341 8 - OTORRINOLARINGOLOGIA .............................................................................................................. 349 9 - OFTALMOLOGIA............................................................................................................................... 353
CLÍNICA CIRÚRGICA - COMENTÁRIOS 1 - CIRURGIA GERAL ............................................................................................................................. 359 2 - GASTROENTEROLOGIA .................................................................................................................... 373 3 - CIRURGIA DO TRAUMA ................................................................................................................... 393 4 - ORTOPEDIA...................................................................................................................................... 401 5 - UROLOGIA ....................................................................................................................................... 407 6 - CIRURGIA VASCULAR ....................................................................................................................... 417 7 - CIRURGIA PEDIÁTRICA ..................................................................................................................... 423 8 - OTORRINOLARINGOLOGIA .............................................................................................................. 435 9 - OFTALMOLOGIA............................................................................................................................... 439
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - QUESTÕES 1 - GINECOLOGIA .................................................................................................................................. 445 2 - OBSTETRÍCIA.................................................................................................................................... 477
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - COMENTÁRIOS 1 - GINECOLOGIA .................................................................................................................................. 509 2 - OBSTETRÍCIA.................................................................................................................................... 529
PEDIATRIA QUESTÕES ............................................................................................................................................ 553 COMENTÁRIOS ..................................................................................................................................... 621
EPIDEMIOLOGIA QUESTÕES ............................................................................................................................................ 701 COMENTÁRIOS ..................................................................................................................................... 751
00_ABERTURA_GERAL_SIC_COMENTADAS_2013_13.indd 10
19/06/2013 12:05:48
CLÍNICA MÉDICA QUESTÕES
SIC COMENTADAS 2013.indb 23
19/06/2013 12:12:22
9
NEUROLOGIA
Neuroanatomia 2012 - HPM-MG 526. Complete as lacunas do texto e, a seguir, assinale a alternativa que contém a sequência de palavras correta: O território cerebral irrigado pelas artérias __________ corresponde a cerca de 2/3 __________ do encéfalo, sendo um acidente vascular potencial causador de hemiparesia e __________. Já o território cerebral irrigado pelas artérias __________ corresponde a cerca de 1/3 __________ do encéfalo, sendo um acidente vascular potencial causador de __________, __________ e __________. a) vertebrobasilares; anteriores; ataxia; carótidas; posterior; disfasia; disfagia; vertigem b) carótidas; anteriores; disfagia; vertebrobasilares; posterior; disfasia; vertigem; ataxia c) carótidas; anteriores; disfasia; vertebrobasilares; posterior; disfagia; ataxia; vertigem d) vertebrobasilares; posteriores; vertigem; carótidas; anterior; disfagia; disfasia; ataxia Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
radiculopatia L5 radiculopatia S1 lombalgia mecânica neuropatia compressiva do nervo ciático Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - UFRN 529. Ptose palpebral, midríase paralítica e estrabismo divergente associados à hipoacusia com vertigem, definem, respectivamente, lesão de: a) III e VIII nervos cranianos b) II e VII nervos cranianos c) III e VII nervos cranianos d) VI e VIII nervos cranianos Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
Semiologia e propedêutica neurológica 2013 - SANTA CASA-SP
2012 - UFPR 527. Os mamilos correspondem ao dermátomo: a) C6 b) T10 c) T4 d) T6 e) T1 Tenho domínio do assunto Reler o comentário
b) c) d) e)
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
530. Um paciente de 58 anos está em acompanhamento ambulatorial por hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, dislipidemia, insuficiência renal crônica estágio II e obesidade. Faz uso de enalapril, atenolol, hidroclorotiazida, metformina, glimepirida e AAS®. Vem ao consultório queixando-se de diplopia há 3 semanas sem qualquer outra queixa. Ao exame clínico, nota-se a alteração ilustrada a seguir, quando se pede para o paciente olhar para o sentido indicado na seta.
2012 - FURB 528. Um homem, de 40 anos, ao levantar uma caixa, sentiu forte dor lombar irradiada para as faces posterior da coxa e lateral da perna direita. Ao exame, apresenta Lasègue e fraqueza dos músculos tibiais anterior e posterior. Os reflexos Aquileu e patelar são normais. Qual é o diagnóstico mais provável? a) radiculopatia L4
Sic Clínica Médica SIC COMENTADAS 2013.indb 113
113 19/06/2013 12:13:42
CLÍNICA MÉDICA
COMENTÁRIOS
SIC COMENTADAS 2013.indb 141
19/06/2013 12:13:58
9
NEUROLOGIA
Neuroanatomia
Circulação posterior Artéria basilar
Questão 526. A oclusão das artérias cerebrais apresenta um quadro clínico específico para cada região irrigada por um dos ramos da artéria carótida: - Artéria oftálmica – a oclusão pode causar cegueira monocular no olho ipsilateral; - Artéria cerebral anterior – paralisia e perda sensorial na perna contralateral, falta de iniciativa e incontinência urinária; - Artéria cerebral média divisão superior – hemiparesia completa desproporcionada de predomínio braquifacial, afasia de Broca (afasia motora ou de expressão) hemisfério dominante, perda sensitiva contralateral da face e do braço devido ao envolvimento do córtex sensitivo; - Artéria cerebral média (tronco) ramo central – hemiplegia completa contralateral e hemianestesia da face com déficits variáveis de linguagem (afasias) e alterações no campo visual; - Artéria cerebral média divisão inferior – hemianopsia homônima contralateral causada pela interrupção do trato óptico ou das radiações ópticas, afasia de Wernicke (afasia sensitiva ou de compreensão) hemisfério dominante, pelo envolvimento do giro temporal superior posterior, distúrbios de percepção espacial (falta e consciência do déficit neurológico e negligencia dos membros e espaço contralaterais) devido ao envolvimento do lobo parietal não dominante, função sensitiva cortical deficiente (incapacidade de discriminar a forma de um objeto através do tato – estereognosia) devido ao envolvimento do córtex sensitivo primário, secundário ou de associação. Circulação posterior Artéria vertebral - Náuseas, vômitos e vertigem; - Acometimento de nervos cranianos baixos; - Ataxia cerebelar. Artéria cerebral posterior - Alterações do campo visual; - Rebaixamento do nível de consciência; - Déficit sensitivo; - Alterações das funções nervosas superiores.
- Déficit motor e/ou sensitivo geralmente bilateral; - Rebaixamento do nível de consciência; - Alterações de nervos cranianos. Gabarito = C Questão 527. - C4: clavícula; - C6: margem radial do antebraço e polegar; - T1: margem ulnar do antebraço; - T4: mamilos; - T7: processo xifoide; - T10: umbigo; - T12: região inguinal (crista ilíaca). Gabarito = C Questão 528. A questão pode ser resolvida com base na seguinte afirmação: nos MIII, as radiculopatias L4 deixam o reflexo patelar hipoativo enquanto as lesões de S1 acometem o reflexo Aquileu. As radiculopatias de L5 não afetam nenhum reflexo dos MMII. A radiculopatia L4 compromete os músculos quadríceps e adutores. A radiculopatia L5 compromete os músculos fibular longo, tibial anterior, tibial posterior e extensor longo do hálux. A radiculopatia S1, os músculos gastrocnêmio e adutor do hálux são acometidos. A manobra de Lasègue (traciona a raiz e aumenta sensivelmente a dor) está classicamente associada a radiculopatias lombossacrais L5 ou S1 e caracteriza-se por dor à elevação da perna acima de 30° (sensibilidade bastante grande para detectar radiculopatia). Gabarito = B Questão 529. - II nervo: acuidade visual, campimetria, exame de fundo de olho; - III nervo: movimentação ocular, musculatura extrínseca do globo ocular – exceto músculo oblíquo superior (IV); músculo retolateral (VI) e parassimpático (pupilas); - VII nervo: mímica facial, gustação dos 2/3 anteriores da língua (intermédio de Wrisberg), sensibilidade do meato auditivo e tímpano, glândulas salivares e lacrimais. Paralisia facial periféri-
Sic Clínica Médica SIC COMENTADAS 2013.indb 229
229 19/06/2013 12:14:45
CLÍNICA CIRÚRGICA
QUESTÕES
SIC COMENTADAS 2013.indb 257
19/06/2013 12:14:59
1
CIRURGIA GERAL
Anestesia 2013 - UFPR 1. Embora a maioria dos pacientes com aumento da temperatura corporal apresente febre, existem circunstâncias nas quais essa elevação de temperatura representa hipertermia, caracterizada por elevação não controlada da temperatura corporal que excede a capacidade orgânica de perder calor. A respeito do assunto, identifique as afirmativas a seguir como Verdadeiras (V) ou Falsas (F): ( ) Hipertermia induzida por drogas pode estar associada à utilização de anfetaminas, antidepressivos tricíclicos e cocaína. ( ) Na hipertermia maligna, ocorre rápido aumento no cálcio intracelular em resposta ao halotano, a outros anestésicos inalatórios ou à succinilcolina. ( ) A síndrome neuroléptica maligna está associada ao uso de neurolépticos, como o haloperidol, e caracteriza-se por tônus muscular diminuído. ( ) Diarreia, tremor e mioclonia estão associados a hipertermia relacionada à síndrome serotoninérgica. Assinale a sequência correta: a) V, V, F, V b) F, F, V, F c) F, F, V, V d) V, F, V, F e) V, V, F, F Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2013 - PUC-RS 2. Qual dos agentes anestésicos inalatórios a seguir apresenta maior risco de depressão cardíaca? a) desflurano b) halotano c) isoflurano d) enflurano e) sevoflurano Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2013 - SUS-BA 3. São determinantes do transporte de oxigênio aos tecidos, exceto: a) Débito Cardíaco (DC) b) hemoglobina sérica (Hb) c) saturação arterial de O2 (SatO2) d) pressão parcial de O2 no plasma (paO2) e) pressão parcial de CO2 no plasma (paCO2) Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - FHEMIG 4. Z.A.L., 32 anos, do sexo feminino, lavadeira, procurou o ambulatório com inflamação no dedo médio da mão direita. O exame mostrou sinais flogísticos clássicos, confirmando o diagnóstico de panariço. Foi indicada drenagem cirúrgica sob anestesia local com bupivacaína sem vasoconstritor, por bloqueio do dedo em sua base. De acordo com este caso e com seus conhecimentos sobre anestésicos, assinale a afirmativa correta: a) a solubilidade lipídica é um importante fator determinante primário da potência anestésica intrínseca b) o uso da bupivacaína em baixas doses tem a desvantagem de interferir significativamente no bloqueio motor c) o uso de anestésico associado a agente vasoconstritor estaria formalmente contraindicado devido à presença de infecção d) optou-se pelo uso de bupivacaína devido à sua baixa afinidade proteica, o que prolonga sua duração Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2011 - UNICAMP 5. Uma mulher, de 45 anos, politraumatizada, Mallampati III, com fratura de ossos da face e de bacia, encontra-se acamada há 25 dias com consequente atrofia muscular por desuso nos membros inferiores. Foi programada correção cirúrgica da fratura da mandíbula sob anestesia geral. Após indução anestésica com fentanila, etomidato e succinilcolina seguida de intubação traqueal, apresentou parada cardíaca em assistolia. A causa provável da complicação é: a) hipercapnia
Sic Clínica Cirúrgica SIC COMENTADAS 2013.indb 259
259 19/06/2013 12:15:01
CLÍNICA CIRÚRGICA
COMENTÁRIOS
SIC COMENTADAS 2013.indb 357
19/06/2013 12:15:58
1
CIRURGIA GERAL
Anestesia Questão 1. Anfetaminas, antidepressivos, tricíclicos e cocaína de fato podem causar febre. A hipertermia maligna é uma doença hipermetabólica e farmacogenética do músculo esquelético, marcada pela alteração do metabolismo intracelular do cálcio em resposta aos anestésicos voláteis (halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano e desflurano) e à succinilcolina, associados ou não. A Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) é uma reação ao uso de substâncias relacionadas à dopamina, notadamente neurolépticos. É provavelmente relacionada ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos neurônios dos gânglios da base, por isso também é conhecida como síndrome da deficiência aguda de dopamina. Os sintomas da síndrome serotoninérgica envolvem alterações mentais, autonômicas e neurológicas. O aparecimento pode ocorrer nas primeiras 24 horas iniciais após o início do tratamento ou uma overdose de agentes. A ocorrência de hipertermia (temperatura >40,5°C) associada a outros sintomas é indicativa de um processo severo da doença e potencialmente fatal. Gabarito = A Questão 2. Todos os agentes voláteis em uso deprimem a contratilidade miocárdica, sendo o halotano o maior depressor. Desflurano e isoflurano são os agentes inalatórios voláteis que menos interferem no débito cardíaco. Em concentrações de igual poder anestésico, o sevoflurano deprime a contratilidade miocárdica de forma levemente superior ao isoflurano e ao desflurano; porém, deprime menos a função miocárdica que o enflurano, e este menos que o halotano. Gabarito = B Questão 3. A oferta de oxigênio aos tecidos pode ser representada no esquema a seguir, onde o Índice Cardíaco (IC) é calculado com a divisão do débito cardíaco pela Superfície de Área Corpórea (SAC); para avaliação de valores hemodinâmicos, deve-se considerar a SAC do indivíduo para obter valores mais precisos.
Gabarito = E Questão 4. A ação dos Anestésicos Locais (ALs) dependerá de fatores como a capacidade de ligação às proteínas plasmáticas e aos tecidos (receptores) onde a droga vai atuar (quanto maior a afinidade proteica, maior a ação do AL), a solubilidade lipídica, a capacidade de atravessar a membrana celular dos neurônios e o pH do tecido em que se espera a ação da droga (relação pH e pKa do AL). O uso de bupivacaína em pequenas doses tem pouca interferência no bloqueio motor. A adição de vasoconstritor está contraindicada por se tratar de bloqueio em extremidade. A presença de infecção não contraindica o uso de vasoconstritor. Gabarito = A Questão 5. Paciente com lesão muscular grave, consequente ao trauma, por si só já apresenta aumento do potássio extracelular. A atrofia muscular por desuso também pode causar o mesmo efeito. Na indução anestésica, deve-se evitar o uso de succinilcolina em pacientes com traumas extensos, grandes queimados ou renais crônicos, pois essa droga aumenta a liberação de potássio para o extracelular. O somatório de todos esses fatores faz que a causa mais comum da parada cardíaca do paciente seja hiperpotassemia. Gabarito = B Questão 6. O propofol é um hipnótico, com ação antiemética. A cetamina não é depressora respiratória ou circulatória, de modo que pode ser utilizada em pacientes hipovolêmicos. O isoflurano é um éter halogenado que pode ser utilizado na indução de anestesia pediátrica e neonatal, mas seu uso está em declínio pelos efeitos colaterais em potencial (aumento do fluxo sanguíneo cerebral, dano hepático e hipertermia maligna). Gabarito = A
Sic Clínica Cirúrgica SIC COMENTADAS 2013.indb 359
359 19/06/2013 12:16:00
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
QUESTÕES
SIC COMENTADAS 2013.indb 443
19/06/2013 12:16:48
1
GINECOLOGIA
Anatomia, embriologia e malformações do trato reprodutivo feminino 2013 - SANTA CASA BH 1. O pseudo-hermafroditismo masculino na forma completa apresenta as seguintes características: a) cariótipo 46XY, testículos, genitálias internas e externas masculinas b) cariótipo 46XY, testículos, genitália interna masculina e externa feminina c) cariótipo 46XX, ovários, genitálias internas e externas masculinas d) cariótipo 46XY, testículos, genitálias internas e externas femininas Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2013 - AMP 2. Letiena Camile, 17 anos, vem à consulta relatando que teve muita dificuldade e dor em relação sexual que teve pela 1ª vez há 10 dias. A paciente ainda não menstruou. Exames físico e ginecológico: normolínea, 1,68m, 57kg; sindactilia no 2º, 3º e 4º quirodáctilos esquerdos; mamas bem desenvolvidas; pilificação ginecoide, normodensa; grandes e pequenos lábios normais; uretra normal; introito vaginal normal; vaginometria 2cm; ultrassonografia pélvica ginecológica: ausência de útero e trompas e ovários normais. São características das portadoras do caso as seguintes opções, exceto: a) cariótipo XY b) ovários normais funcionantes c) agenesia mülleriana d) podem ter vida sexual normal quando submetidas à neovagina e) cerca de 12% têm anomalias esqueléticas e até 40% anomalias do trato urinário Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - SANTA CASA-SP 3. Uma paciente de 17 anos, em amenorreia primária, cariótipo 46XX, apresenta estatura de 1,65m, mamas Tanner 1, vulva de as-
pecto infantil, presença de vagina e útero. À ultrassonografia, não foram visualizadas as gônadas. A principal hipótese diagnóstica é: a) disgenesia gonadossomática – Turner b) disgenesia gonadal pura c) síndrome de Rokitansky d) síndrome de insensibilidade androgênica e) pseudo-hermafroditismo feminino Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2011 - UFF 4. Assinale a estrutura anatômica que deriva embriologicamente do mesonefro nas mulheres: a) septo transverso b) divertículo da glândula de Skene c) trompa de Falópio d) colo uterino e) cisto de Gartner Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2011 - UCPEL 5. Em relação à puberdade feminina, pode-se afirmar que: a) os primeiros ciclos menstruais, até 2 anos após a menarca, são frequentemente irregulares e anovulatórios b) a 1ª manifestação da puberdade é o aparecimento do broto mamário, que se dá no estágio M4P4, juntamente com a menarca c) a menarca é um marcador prognóstico de crescimento, pois, a partir dela, espera-se um crescimento em torno de 10 a 12cm d) devem-se investigar todas as pacientes que, aos 14 anos, ainda não tiveram a menarca e) as primeiras manifestações acontecem antes de 8 anos, aparecendo a pilosidade axilar no ano seguinte Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2011 - UFPEL 6. Uma paciente de 18 anos em amenorreia primária, apresentando desenvolvimento normal de caracteres sexuais secundários, tem maior probabilidade de apresentar:
Sic Ginecologia SIC COMENTADAS 2013.indb 445
445 19/06/2013 12:16:50
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
COMENTÁRIOS
SIC COMENTADAS 2013.indb 507
19/06/2013 12:17:28
1
Anatomia, embriologia e malformações do trato reprodutivo feminino Questão 1. O pseudo-hermafroditismo masculino sempre apresenta cariótipo XY e testículos, porém a genitália externa é feminina. Gabarito = B Questão 2. A síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser é a 2ª causa mais frequente de amenorreia primária, após as disgenesias gonadais. É uma forma de agenesia mülleriana caracterizada por atresia vaginal, anomalias uterinas e tubárias, que podem incluir ausência ou hipoplasia. As pacientes apresentam cariótipo 46XX e caracteres sexuais secundários normais, uma vez que os ovários estão presentes e funcionantes, porém não há menstruação. A síndrome se apresenta em 3 formas, classificadas segundo o acometimento de estruturas além do aparelho reprodutor. A síndrome típica, tipo I, é representada por alterações restritas ao sistema reprodutor. A segunda, tipo II, é uma síndrome atípica, na qual estão presentes assimetria no remanescente uterino e anomalia das tubas uterinas. Esta forma pode estar associada a doença ovariana, alterações renais, ósseas e otológicas congênitas. Um 3º tipo, denominado MURCS, envolve hipoplasia ou aplasia uterovaginal, malformações renais, ósseas e cardíacas. As malformações renais que podem ser encontradas são agenesia unilateral, rim em ferradura, hipoplasia renal, rins ectópicos e hidronefrose. As malformações ósseas ocorrem principalmente nas vértebras, sendo mais comuns a fusão de vértebras, principalmente cervicais, a síndrome de Klippel-Feil e a escoliose. As alterações cardíacas e digitais, como sindactilia e polidactilia, são mais raras que as anteriores. No caso da questão, o fato de a paciente ter os caracteres sexuais secundários é um sinal de que os ovários são funcionantes e produzem estradiol. Gabarito = A Questão 3. Tais casos de investigação de amenorreia primária são complexos. Com base no enunciado, já conseguimos excluir alternativas: cariótipo 46XX; não pode ser a síndrome de insensibilidade androgênica (síndrome de Morris), que é sempre XY. Se tem vagina e útero, não pode ser Rokitansky (que justamente não tem útero, trompas e os 2/3 superiores da vagina). Se a altura é de 1,65m, não
GINECOLOGIA
deve ser síndrome de Turner (sempre de estatura baixa). O pseudo-hermafroditismo feminino cursaria com cariótipo 46XX e sinais de virilização severa. Sendo assim, fechamos como disgenesia gonadal pura, com ovários em fita que não produzem estrogênios, logo inexistem os caracteres sexuais secundários. Gabarito = B Questão 4. O mesonefro embrionário dá origem às estruturas do trato urinário e seu resquício pode aparecer na vida adulta como um cisto de inclusão vaginal, chamado cisto de Gartner. As demais estruturas listadas nas alternativas são derivadas, respectivamente, dos ductos de Müller (trompas de Falópio e colo uterino), do epitélio colunar com receptores androgênicos (glândula de Skene) e da fusão entre o seio urogenital e os ductos de Müller (septo transverso). Gabarito = E Questão 5. A puberdade feminina inicia-se com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e normalmente ocorre dos 9 aos 14 anos, com média aos 11 anos. O 1º evento é a telarca, seguido da pubarca. A menarca ocorre geralmente no estágio M3 e o crescimento estatural é menor após esse evento, em torno de 2 a 3cm. Ocorre irregularidade menstrual nos 2 primeiros anos após a menarca pela imaturidade do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano. A puberdade precoce é definida como o desenvolvimento dos caracteres secundários antes dos 8 anos e a puberdade tardia é a ausência dos caracteres sexuais secundários aos 14 anos ou aos 16 anos naquelas que apresentam caracteres, porém ainda não menstruaram. Gabarito = A Questão 6. Em se tratando de paciente com amenorreia primária que desenvolveu caracteres sexuais femininos, podemos inferir que há produção adequada de estradiol. Com isso, afastamos as causas hormonais, pois há integridade do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano. Na síndrome dos ovários policísticos e na hiperplasia congênita adrenal, há caracteres sexuais femininos, porém pode haver sinais de hiperandrogenismo e até virilização. A causa mais comum de amenorreia primária que não responde ao teste da progesterona e possui estradiol circulante é a agenesia uterina. Gabarito = A
Sic Ginecologia SIC COMENTADAS 2013.indb 509
509 19/06/2013 12:17:30
PEDIATRIA
QUESTÕES
SIC COMENTADAS 2013.indb 551
19/06/2013 12:17:49
PEDIATRIA
Neonatologia 2013 - UFSC 1. Uma primigesta, com gestação de 37 semanas e 1 dia, entrou em trabalho de parto, procurando a maternidade mais próxima de sua casa. Havia feito 5 consultas de pré-natal, não apresentando qualquer intercorrência na gravidez. Seu Recém-Nascido (RN) teve Apgar 6/8 e pesou 2.200g; no exame físico, apresentava diversas petéquias e hepatoesplenomegalia, e o perímetro cefálico era menor que o esperado. Com base exclusivamente no enunciado descrito, analise as afirmativas a seguir: I - RN é de baixo peso e a termo. II - RN é prematuro e de baixo peso. III - RN nasceu asfixiado. Está(ão) correta(s): a) apenas II b) apenas III c) II, III d) I, II e) apenas I Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - UNICAMP 2. O teste do reflexo do olho vermelho deve ser realizado em quais recém-nascidos? a) com suspeita de infecção congênita b) todos c) com antecedente familiar de retinoblastoma d) com suspeita de glaucoma congênito Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - SANTA CASA-SP 3. Durante exame físico de um recém-nascido eutrófico você observa pequenas vesículas císticas esbranquiçadas na rafe mediana do palato medindo cerca de 2mm e restante da mucosa oral sem alterações. A conduta correta neste caso é:
a) iniciar tratamento tópico com nistatina para evitar progressão da doença b) iniciar tratamento com antibiótico oral devido à faixa etária c) encaminhar o recém-nascido a um odontopediatra para possível intervenção d) solicitar perfil lipídico, pois tais vesículas apresentam conteúdo rico em gordura e) não é necessária nenhuma conduta, pois se trata de pérolas de Epstein Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - UERJ 4. O neonatologista explicou à mãe a importância do “teste do olhinho”. Com calma, escureceu o ambiente, pediu ao auxiliar que segurasse a bebê e se valeu do oftalmoscópio conforme técnica padronizada. Ao constatar leucocoria (“reflexo do olho de gato”), pediu parecer oftalmológico e, nas possíveis etiologias, fez menção a 2 tumores oculares cuja incidência é maior nessa faixa etária. Quais são eles? a) coloboma de íris e retinoblastoma b) retinoblastoma e meduloepitelioma c) melanoma coroide e coloboma de íris d) meduloepitelioma e melanoma de coroide Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - FHEMIG 5. Com relação aos problemas comuns do recém-nascido, é incorreto afirmar que: a) céfalo-hematoma é fator de agravo para icterícia b) hematoma do esternocleidomastóideo apresenta boa resposta à drenagem cirúrgica c) hérnia inguinal é indicação de reparação cirúrgica em todos os casos d) icterícia fisiológica inicia-se no 2º dia com pico no 3º e 4º dias no recém-nascido a termo Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
Sic Pediatria
SIC COMENTADAS 2013.indb 553
553 19/06/2013 12:17:52
PEDIATRIA
COMENTÁRIOS
SIC COMENTADAS 2013.indb 619
19/06/2013 12:18:32
PEDIATRIA
Neonatologia Questão 1. RN é de baixo peso, pois pesou menos de 2.500g e é de termo (todo RN entre 37 e 41 semanas de idade gestacional é considerado de termo). O escore de Apgar isoladamente é falho para determinação de asfixia perinatal. Assim, apenas o item I está correto. Gabarito = E Questão 2. O teste do reflexo do olho vermelho é uma triagem para a identificação precoce de patologias oftalmológicas que se manifestam com leucocoria (infecções congênitas, tumores, catarata). Portanto, deve ser realizado em todos os recém-nascidos. O glaucoma congênito não é suspeito através desse teste. Gabarito = B Questão 3. As pérolas de Epstein são acúmulos temporários de células epiteliais e podem ser encontrados em, aproximadamente, 60% das crianças saudáveis, sem significado patológico e assintomático, geralmente são observados no palato duro e também ao lado da ráfia, não exigem tratamento ou intervenção e desaparecem em torno de 2 meses. Portanto, as demais alternativas estão incorretas: a nistatina é o tratamento para monilíase, o antibiótico seria para tratamento de uma infecção bacteriana em mucosa oral, e o perfil lipídico é desnecessário, pois não se trata de uma alteração metabólica. Gabarito = E Questão 4. O retinoblastoma é o tumor maligno intraocular mais comum da infância, um tumor de células retinianas imaturas. O meduloepitelioma é um tumor raro, porém sua incidência é maior nessa faixa etária. O coloboma de íris é uma malformação congênita e não leva a leucocoria. O melanoma de coroide também não é observado ao exame como uma leucocoria e ocorre com maior frequência na idade adulta. Gabarito = B Questão 5. O céfalo-hematoma, à medida que é reabsorvido, é um fator de piora da icterícia. A hérnia inguinal tem sempre indicação de correção cirúrgica pelo risco de encarceramento. A icterícia fisiológica no recém-nascido a termo inicia-se após 24 horas de vida, com pico no 3º e 4º dias e melhora no 7º dia. A alternativa incorre-
ta é a “b”: o hematoma de esternocleidomastóideo não apresenta boa resposta à intervenção cirúrgica, sendo que a conduta é conservadora ou expectante, pois em geral há regressão espontânea do hematoma. Gabarito = B Questão 6. A evolução do quadro sugere uma complicação cardíaca (taquicardia, taquidispneia, ausculta pulmonar sem alterações, rebaixamento de fígado e alteração de pulsos periféricos), e não pulmonar ou infecciosa, portanto as alternativas “a” e “b” estão incorretas. O recém-nascido nasceu bem, Apgar 9 e 10 e após algumas horas evoluiu com a descompensação cardíaca. As cardiopatias congênitas dependentes de canal arterial começam a manifestar sintomas quando este começa a fechar, portanto nesse caso deve-se estabelecer um tratamento com a finalidade de manter o canal arterial patente para depois realizar o tratamento da cardiopatia em si. O tratamento preconizado é a administração de prostaglandina intravenosa. O óxido nítrico é utilizado para tratamento de hipertensão pulmonar. A indometacina provoca o fechamento do canal arterial. Gabarito = D Questão 7. Dentre as alternativas, a única que deve ser considerada um sinal de alerta é a “c”, pois no período neonatal a amamentação deve ser estimulada a cada, aproximadamente, 3 horas, pelo risco de baixo ganho ponderal, icterícia e desidratação. As demais alternativas em geral são achados normais para um recém-nascido: a urina pode ser mais escurecida devido à excreção de derivados da bilirrubina, o cordão umbilical costuma cair até o 10º dia, e as mamas do recém-nascido em aleitamento materno exclusivo podem ficar inchadas e com saída de líquido leitoso devido à passagem de hormônios maternos com estimulação das glândulas mamárias da criança. Gabarito = C Questão 8. O recém-nascido pequeno para a idade gestacional apresenta diminuição das reservas naturais do recém-nascido de termo. Assim, fica mais sujeito a deficiências eletrolíticas e de glicemia nas primeiras horas de vida quando o organismo está se adaptando à nova condição. Irritabilidade e tremores são sintomas comuns nesses quadros. Pode apresentar, ainda, desidratação por baixa ingestão, que pode se associar, também, ao déficit eletrolítico. É comum, nos quadros de baixa ingestão neonatal, o paciente apresentar febre. Porém,
Sic Pediatria
SIC COMENTADAS 2013.indb 621
621 19/06/2013 12:18:33
EPIDEMIOLOGIA
QUESTÕES
SIC COMENTADAS 2013.indb 699
19/06/2013 12:19:10
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia: conceitos básicos e definições 2013 - SANTA CASA BH 1. Constituem objetivos da investigação epidemiológica, exceto: a) identificar a fonte de infecção e o modo de transmissão b) confirmar o diagnóstico c) prover tratamento e reabilitação física aos doentes d) identificar os grupos expostos a maior risco e os fatores de risco Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2013 - SANTA CASA BH 2. Com relação à Epidemiologia, assinale a afirmativa incorreta: a) não se preocupa com a história natural da doença nos grupos populacionais b) está interessada em descrever o estado de saúde da população c) preocupa-se com as causas das doenças, levando à identificação de métodos preventivos d) pode ser utilizada para avaliar intervenções em saúde Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2013 - UFSC 3. Sobre a relação entre cuidado médico, sociedade e ambiente, assinale a alternativa correta: a) o desenvolvimento da ciência moderna e da biomedicina afastou as concepções de saúde e doença diferentes da concepção científica dominante nos diferentes países e unificou no mundo a cultura contemporânea sobre o tema b) as discussões recentes sobre os determinantes sociais da saúde enfraqueceram as teses sobre a influência do modo de viver e da organização social do movimento de medicina social europeu do século XIX c) a proeminência de doenças crônicas desestimulou a busca simultânea de tratamentos oriundos de diversos setores de cuidado, como curadores populares, medicinas complementares (homeopatia, acupuntura etc.), terapias espirituais e grupos de autoajuda
d) a diminuição das desigualdades sociais, notadamente a distribuição da riqueza social e a promoção de ambientes saudáveis e de condições sanitárias básicas de vida, pode ter um forte impacto na saúde e) os estudos científicos recentes têm apontado uma visão otimista sobre as mudanças climáticas globais abruptas, enfraquecendo a hipótese de que a ação humana derivada do modelo de desenvolvimento industrial tenha relevante papel nessas mudanças Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2013 - SUS-BA 4. A Epidemiologia, em sua abordagem mais imediata e descritiva, busca responder a algumas questões relacionadas ao fenômeno de investigação e, a partir daí, conhecer a sua magnitude na população. Os aspectos a que, nessa 1ª aproximação, a Epidemiologia se dedica são: a) pessoa, tempo e lugar de ocorrência de uma doença b) ocorrência, pessoa e lugar c) investigação de caso, pessoa e lugar d) investigação de caso, período de ocorrência e lugar e) ocorrência, tempo e lugar Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
2012 - SES-SC 5. Quanto à gerência de desastres, assinale a alternativa incorreta: a) segundo a OMS, desastre é um fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente para exigir assistência externa b) quando há múltiplas vítimas, busca-se o melhor que possa ser oferecido ao maior número de pacientes traumatizados c) o desastre, por conceito, nunca exige uma triagem de vítimas, ou seja, todos devem ser atendidos de acordo com a demanda d) faz parte da estrutura do comando do incidente o grupo de comando, operações, planejamento, logística e finanças e) a adequada gerência do desastre minimiza perda de vidas Tenho domínio do assunto Reler o comentário
Refazer essa questão Encontrei dificuldade para responder
Sic Epidemiologia SIC COMENTADAS 2013.indb 701
701 19/06/2013 12:19:12
EPIDEMIOLOGIA
COMENTÁRIOS
SIC COMENTADAS 2013.indb 749
19/06/2013 12:19:42
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia: conceitos básicos e definições Questão 1. A alternativa “a” caracteriza a vigilância epidemiológica de agravos transmissíveis, estando correta; o cabedal teórico dos testes diagnósticos, bem como a validação destes, depende de conhecimentos básicos em Epidemiologia (como a noção de prevalência e de incidência), estando correta a alternativa “b”; a promoção de tratamento e reabilitação física aos doentes está para a Clínica, não sendo então foco da Epidemiologia, estando incorreta a alternativa “c”; os estudos epidemiológicos têm como seu princípio mais básico a análise de estimadores de risco para identificar os grupos expostos a maior risco visando assim a prevenção de agravos, sendo então correta a alternativa “d”. Gabarito = C Questão 2. Em se tratando do estado saúde–doença, a história natural da doença nos grupos populacionais é uma das principais preocupações da Epidemiologia, estando incorreta a alternativa “a”; para aqueles estudos onde o foco é a população, a disciplina está interessada em descrever o estado de saúde da população, bem como a descoberta de fatores causais de agravos que leve à identificação de métodos preventivos, estando corretas as alternativas “b” e “c”; quando aplicados a uma população que acabou de sofrer uma intervenção, os estudos epidemiológicos podem ser utilizados para avaliar intervenções em saúde, estando então incorreta a alternativa “a”. Gabarito = A Questão 3. Trata-se de um assunto que não é unificado no mundo, cuidado médico, sociedade e ambiente estão sempre mudando de acordo com o tempo, o espaço e os indivíduos envolvidos no processo, estando incorreta a alternativa “a”. As discussões recentes sobre os determinantes sociais da saúde derivam das teses sobre a influência do modo de viver e da organização social do movimento de medicina social europeu do século XIX, estando incorreta a alternativa “b”. A proeminência de doenças crônicas estimulou a busca simultânea de tratamentos oriundos de diversos setores de cuidado, como curadores populares, medicinas complementares (homeopatia, acupuntura etc.), terapias espirituais e grupos de autoajuda, estando incorreta a alternativa “c”.
A diminuição das desigualdades sociais, notadamente a distribuição da riqueza social e a promoção de ambientes saudáveis e de condições sanitárias básicas de vida, pode ter um forte impacto no âmbito do processo saúde doença, estando correta a alternativa “d”. Os estudos científicos recentes têm apontado uma visão pessimista sobre as mudanças climáticas globais abruptas, fortalecendo a hipótese de que a ação humana derivada do modelo de desenvolvimento industrial tenha relevante papel nessas mudanças, estando incorreta a alternativa “e”. Gabarito = D Questão 4. A Epidemiologia pode ser dividia em descritiva e analítica. A parte descritiva da ciência deve, de forma objetiva, descrever a ocorrência dos eventos de saúde para que possamos estabelecer hipóteses. A descrição da ocorrência destes eventos passa pelo estabelecimento de parâmetros que auxiliam na individualização dos agravos e seu consequente combate e prevenção. Estes são fatores que podem direcionar os esforços, para um determinado tempo (época do ano, por exemplo), um determinado lugar (um estado, uma cidade ou uma localidade onde se encontra um clima ou vegetação) ou uma determinada pessoa (idade, sexo, etnia). Assim, a alternativa correta é “a”. As demais alternativas apresentam como um dos componentes a ser descrito, a “ocorrência”: ela é o foco central da Epidemiologia descritiva, porém, para que a ocorrência seja descrita, precisamos de pessoa, tempo e lugar. Ao afirmar que ocorrência é um dos componentes descritos, a alternativa incorre em erro (alternativas “b” e “e”). Investigação de caso é uma ferramenta de descrição, mas, dentro desta ferramenta, vamos descrever tempo, pessoa e local de ocorrência de caso, com o intuito de verificar se há um padrão de ocorrência. Assim, as alternativas “c” e “d”, que colocam estudo de caso como objeto da Epidemiologia, estão incorretas. Gabarito = A Questão 5. O atendimento a desastres e grandes catástrofes deve ser gerenciado para reduzir seu impacto e deve ser o melhor possível mediante a necessidade de cada um. Nesse sentido, apesar do reconhecimento de que todos os envolvidos foram submetidos a risco importante, é fundamental a classificação de risco que identifique quem necessita de atendimento mais rápido e mais intensivo, no sentido de minimizar perdas ou danos e permitir uma organização adequada do atendimento. Gabarito = C
Sic Epidemiologia SIC COMENTADAS 2013.indb 751
751 19/06/2013 12:19:44