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Um Negócio de modelos... de Negócio

O primeiro acelerador privado de agro-negócios no país nasceu há quase dois anos e aposta na sustentabilidade como a chave do desenvolvimento

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é, de facto, verdade que uma das

soluções para o desenvolvimento é o empreendedorismo. E há cada vez mais quem o abrace, em busca de respostas. Contudo, o segredo está nas perguntas certas. E é isso que a Moz Innovation Lab se propõe fazer: “Acompanhamos a implementação, porque conhecemos o ecossistema – sabemos onde ir buscar as empresas, como seleccioná-las, como dar as formações e que conteúdos são relevantes nesse contexto”, revela Elena Gaffurini, a co-fundadora e directora executiva desta incubadora e aceleradora de negócios moçambicana. A empresa existe há quase dois anos, e funciona como um acelerador no sector agro-alimentar, que implementa iniciativas e projectos financiados com fundos externos. Ela posicionou-se no mercado como um link entre a DEV Mozambique – consultora de serviços do sector alimentar que actua enquanto holding de outras empresas deste segmento – e um grupo de potenciais investidores nacionais (como a Gapi), e internacionais. O posicionamento da Moz Innovation Lab no mercado pretende unificar o útil, que é fazer a diferença no seu mercado de actuação, ao agradável, que se traduz no objectivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável do país. “Não só implementamos programas, também tentamos criar o mercado”, conta. Até então são já mais de 80 as empresas que participaram das formações, principalmente dos programas Future Agro Challenge e do FEMBIOBIZ. Dessas já trabalharam directamente com dez, algumas das quais já participaram em eventos e feiras internacionais e até estão a encetar processos de exportação.”É o caso de uma empresa do Chimoio, revela: “temos um interesse da Sonae, em Portugal, em desenvolver uma linha de produtos (bolachas e cereais) a partir da farinha do malambe”. Mas há mais: “Há uma série de produtos que, com o enquadramento correcto, formação e boas práticas, irão começar a entrar em novos mercados. É por isso que focamos a nossa actuação no desenvolvimento pessoal (monitoria, formação e coaching) e do negócio (due diligence, estratégia, marketing e contabilidade).” A área de actuação preferencial é o agro-negócio, até porque é aí, sublinha, “que há inúmeras oportunidades de crescimento”, diz-nos Elena que não esconde os objectivos da Moz Innovation Lab. “O ideal passa por ter representações a nível nacional, criar uma rede de incubadoras rurais de negócio e crescer no continente.” No entanto, o alcance desses objectivos depende da resolução dos problemas incrustados nas pequenas empresas com que trabalham, como a educação financeira ou a melhoria da qualidade da mão-de-obra. “Tudo começa com a dificuldade em estabelecer uma empresa, porque isso determina o incentivo para as pessoas formalizarem o seu negócio. É por isso que temos uma visão de, mais do que formar, adquirir percentagens de capital das empresas incubadas e aceleradas que tenham mais potencial de mercado, estando efectivamente com elas no seu caminho, partilhando risco também e estando com elas todos os dias, a ajudar os seus negócios a crescerem.” Algo que já faz com algumas delas.

texto Pedro Cativelos & emídio massaCola fotografia Jay Garrido

mozinnovationlab B

emPresa Moz innovation Lab direCtora exeCutiva eLena gaffurini trabalhadores 5 Fundação 2017 ParCeiros barcLays, bci, gain, gaPi e gaPieL

ProJeCtos 2

o future agro challenge (80 empresas participantes; 2 projectos incubados; 3 empresas aceleradas) e o sanbio fembiobiz (10 projectos incubados; 4 empresas aceleradas; 40 mulheres empreendedoras capacitadas).

É o número de empreendedores que atenderam às formações de mentoring e coaching da Moz innovation Lab.

emPreendedores 300

megafone

Grupo Nas laNça serviço aeroportuário

“Oferecer serviços de engenharia e rampa, incluindo check-in, embarque, manutenção, limpeza, bem como movimentação e armazenamento de cargas de importação e exportação para as linhas aéreas programadas e adhoc em todos os aeroportos de Moçambique”, é o objectivo da National Aviation Services (NAS), prestadora de serviços de aviação. Segundo Hassan El Houry, director-executivo do grupo, a NAS “pretende aplicar através destes serviços a sua experiência e conhecimentos globais para modernizar as operações e impulsionar a eficiência utilizando as mais recentes tecnologias e práticas operacionais no país.”

bci laNça Novo serviço para pme

O “Saldo POSitivo” é uma nova solução para as Pequenas e Médias Empresas (PME) lançada recentemente pelo BCI. Segundo o Presidente da Comissão Executiva do BCI, Paulo Sousa, o novo serviço confere aos clientes do banco, titulares de um POS com o serviço ‘Daki’, terem uma linha de crédito associada ao POS, em que o banco passa a poder adiantar até 20% da média mensal da facturação destas PME. O reembolso, segundo o PCE, “será efectuado diariamente, através da dedução de uma parcela do valor facturado, a uma taxa de juro fixa de 20%.

revista ÍNdico FiNalista da “world travel awards”

publicação da lam está nomeada no segmento das publicações de bordo em áfrica

a indicação para esta distinção foi feita pelos passageiros das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e leitores que apreciam a Índico, que está assim entre as finalistas dos International World Travel Awards (WTA), considerados os ‘Óscares’ mundiais do turismo, e cuja cerimónia de entrega dos prémios decorrerá a 1 de Junho, nas Maurícias. Em Moçambique, a Índico já foi distinguida como Melhor Parceiro de Turismo, numa iniciativa da AVITUM – Associação de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos de Moçambique, em 2013, e tem angariado leitores e parceiros ao longo dos últimos anos. É tida, igualmente, como referência no domínio da educação, com o uso dos seus artigos para diversos estudos, para além de ser um meio de promoção do diálogo cultural, mercê da particularidade dos textos serem publicados em português e inglês, o que alarga o âmbito de divulgação e compreensão dos aspectos abordados de forma única e abrangente sobre turismo, lazer, cultura, gastronomia e sociedade, privilegiando o conhecimento profundo de Moçambique e a sua divulgação enquanto destino turístico global de excelência.

Fundada em 1988, a revista Índico é propriedade da LAM e está disponível a bordo das suas aeronaves, em edições bimestrais. A revista é editada e produzida pela Executive Moçambique.

primavera iNtroduz Novo soFtware de Gestão de empresas

“Acelerar o trabalho administrativo e melhorar a resposta às obrigações legais e fiscais das empresas moçambicanas” é o propósito da introdução do novo software de gestão no portefólio da Primavera. Avaliado em cerca de 2 milhões de euros, “surge na sequência de um reforço das boas práticas empresariais”, comunica a empresa, sublinhando a “capacidade de integração entre sistemas, que permite a fusão entre os dados das soluções instaladas nas empresas com as aplicações Web.”

Gapi e FaN criam FuNdo especial pós-idai para reabilitar pme

A criação e a implementação de um “Fundo Especial pós-Idai para a reabilitação de Pequenas e Médias Empresas (PME) e relançamento do sector privado de pequena escala” é a primeira acção conjunta entre a Fundação para a Melhoria do Ambiente de Negócios (FAN) e a Gapi-Sociedade de Investimentos, no quadro de um acordo de parceria estabelecido entre as duas instituições. A Gapi-SI mobilizou, até ao momento, cerca de 52 milhões de meticais com vista a dotar este fundo de recursos financeiros para financiar a reconstrução. Os projectos a serem apoiados “devem contribuir para a expansão e consolidação do papel do sector privado, com principal enfoque nas PME nacionais.”

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