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Os Maiores Emissores de Carbono e o Consumo Global de Energia Durante o Último Século

De onde vem a nossa energia e como é que esta mistura se alterou nos últimos 100 anos? Estas infografias examinam a complexa relação entre a produção e o consumo de energia e as respectivas emissões de carbono, utilizando informações do repositório Our World in Data. Nos últimos dez anos, o consumo total de energia a nível mundial aumentou quase 15%. Antes disso, entre 2000 e 2010, aumentou quase 25%. E apesar das frequentes manchetes sobre iniciativas ecológicas nos últimos anos, os combustíveis fósseis continuam a representar a maior parte do consumo total de energia. Em 2021, 77% da energia global era proveniente do carvão, petróleo e gás. Mesmo assim, as fontes de energia renováveis, como a eólica, a solar e a hidroeléctrica, ganharam força desde o ano 2000. A energia hidroeléctrica foi a maior fonte de energia renovável em 2021, representando 6,3% da energia total consumida.

2020: 50 países com as maiores emissões de CO2 (Toneladas)

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E os maiores poluentes são...

China, EUA, Índia, Rússia e Japão são os cinco maiores poluidores do mundo, responsáveis por 60% do total das emissões mundiais em 2020.

Uma vez que estes países incluem as maiores potências económicas mundiais, alguns acreditam que as emissões são um subproduto necessário do crescimento económico.

Embora haja excepções, isto parece ter-se mantido, em média, uma vez que os estudos mostram que uma variação de 1% no PIB está correlacionada com uma variação de 0,07% nas emissões de dióxido de carbono.

Quando se olha para o gráfico das emissões de carbono abaixo, o percurso de crescimento económico da China na segunda metade do século XX é um exemplo disso mesmo.

As fontes primárias de consumo energético, por fonte (TWh)

1900: 50 países com as maiores emissões de CO2 (Toneladas)

Este gráfico é escalonado proporcionalmente a 2020

Vicente Bento • Partner e General Manager

De acordo com o último estudo da IRENA - Agência Internacional de Energia Renovável - publicado em Junho de 2023, para que o planeta não exceda a temperatura média global de 1,5ºC comparando com a era pré-industrial, o mundo deve adicionar à rede cerca de 1000 GW de capacidade de energia renovável, por ano, até 2030. Ora, para se ter uma ideia da ordem de grandeza, 1000 GW é a potência que os Estados Unidos da Améria precisam todos os anos para satisfazer as suas necessidades de consumo (1). Como se prevê, não será uma tarefa fácil…

No entanto, a revolução energética veio para ficar e as empresas a nível mundial começam a consciencializar-se que algo tem de mudar no seu dia-a-dia. Não só por causa de questões ambientais (ex.: redução da pegada carbónica), como também pelas questões sociais e económicas, tendo em conta que o aumento do custo da energia nos últimos tempos se tem reflectido de uma forma dramática no consumidor final.

Razões para a inclusão de Energias Renováveis

Implementar numa empresa um plano de transição energética considerando o uso de energias renováveis, tais como a solar ou a eólica, não só é uma acção sensata. É, também, uma atitude altamente responsável, demonstrando o compromisso da empresa para com a sustentabilidade. A inclusão das renováveis permitirá às empresas diversificarem a sua matriz energética, reduzindo, assim, a sua dependência de uma única fonte, como por exemplo o carvão ou o gás natural, ambos exemplos de energias fósseis que serão descontinuadas a curto e a médio prazo, respectivamente.

Embora o investimento inicial na infra-estrutura possa exigir recursos financeiros, a geração de energia a partir de fontes renováveis pode resultar em redução de custos operacionais a longo prazo, pois permite às empresas beneficiarem de tarifas de energia mais estáveis, reduzir a dependência de combustíveis fósseis, sujeitos a flutuações de preço no mercado, e até vender a energia ex-

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