Anuário 2007/08

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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

Anuário 2007-2008

Faculdade de Arquitectura e Artes Coordenação: Rodrigo Ollero

Universidade Lusíada Editora • Lisboa • 2009 1


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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

SUMÁRIO Notas Introdutórias • Director da Faculdade de Arquitectura e Artes.........................9 • Comissão Executiva e Redactorial do Anuário....................10 Licenciatura em Arquitectura • Plano de Estudos.................................................................12 • Conteúdos Programáticos das Unidades Curriculares • Arquitectura e Projecto • Arquitectura I...........................................................14 • Arquitectura II..........................................................27 • Projecto I.................................................................33 • Projecto II................................................................43 • Projecto III...............................................................51 • Projecto III / Recuperação.......................................63 • Representação • Introdução ao Desenho de Observação.................67 • Desenho de Observação........................................72 • Fundamentos do Desenho de Comunicação..........75 • Desenho de Comunicação......................................80 • Introdução às Tecnologias Digitais..........................82 • Tecnologias Digitais 2D...........................................82 • Tecnologias Digitais 3D...........................................83 • Tecnologias • Materiais..................................................................84 • Materiais Aplicados.................................................85 • Edificações..............................................................86 • Sistemas Construtivos............................................87 • Estática...................................................................88 • Sistemas Estruturais...............................................88 • Instalações Técnicas...............................................89 • Infraestruturas Técnicas..........................................90 • Concepção de Estruturas........................................91 • Dimensionamento Estrutural...................................91 • Ciências Básicas • Geometria...............................................................92 • Geometria Projectiva...............................................92 • Matemática..............................................................93 • Ergonomia...............................................................93

• Ergonomia Aplicada................................................94 • Design Inclusivo......................................................94 • Cor Ergonómica......................................................95 • Teoria e História • Introdução à História de Arte...................................96 • História de Arte Contemporânea.............................96 • História de Arte Moderna........................................97 • História de Arte Comparada....................................97 • Introdução à Teoria da Arquitectura........................98 • Teoria da Arquitectura.............................................99 • História da Arquitectura.........................................100 • História da Arquitectura Urbana............................101 • História da Arquitectura Portuguesa Medieval.......102 • História da Arquitectura Portuguesa Moderna e Contemporânea.......................................................102 • Ciências Sociais e Humanas • Geografia Física....................................................103 • Ambiente e Sustentabilidade................................103 • Geografia Humana................................................104 • Cidade e Território.................................................104 • Urbanismo.............................................................105 • Planeamento Regional e Urbano..........................105 • Economia de Projecto...........................................106 • Sociologia Urbana.................................................106 • Ética, Deontologia e Legislação............................107 Licenciatura em Design • Plano de Estudos...............................................................110 • Conteúdos Programáticos das Unidades Curriculares • Design • Design I.................................................................112 • Design II................................................................116 • Design III...............................................................121 • Representação • Introdução ao Desenho de Observação...............123 • Desenho de Observação......................................127 • Fundamentos do Desenho de Comunicação........133 • Desenho de Comunicação....................................133 • Introdução às Tecnologias Digitais........................134 • Tecnologias Digitais..............................................135 • Tecnologias Digitais 2D.........................................135 • Tecnologias Digitais 3D.........................................136 • Design Digital........................................................136 • Introdução à Multimédia........................................139 • Tecnologias • Materiais e Tecnologias.........................................140 • Tecnologias Aplicadas...........................................140 • Prototipagem.........................................................141 • Processo de Fabrico.............................................142 • Ciências Básicas • Geometria.............................................................149 • Geometria Projectiva.............................................149

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• Teoria e História • História de Arte......................................................150 • História do Design.................................................150 • Cultura Portuguesa do Design..............................151 • Teoria do Design...................................................152 • Teoria de Comunicação........................................153 • Ética, Deontologia e Legislação............................153 • Ciências de Comunicação • Ergonomia.............................................................154 Mestrados e Doutoramentos • Mestrado integrado - Arquitectura • André Miguel Escobar Franco Teixeira - Novos destinos funcionais para estruturas funcionais obsoletas: a integração da doca do Terreiro do Trigo . .................................................157 • Daniel Bráz Silva Lourenço do Prado - O lugar como parte integrante do projecto arquitectónico: casos práticos..............158 • Dean Carlo MacGregor - O conceito expresso através da materialidade: reflexões a partir da obra de Peter Zumthor. ....159

• João Bernardo Ponce de Leão Paulouro das Neves -

Multi-pli-cidades: teorias e estratégias para a cidade multicultural..

160 • José António Teixeira Gomes Martins - Matéria e sentidos:

ferramentas de projecto: a percepção sensorial no entendimento das termas de Vals e na concepção de uma piscina no lago Ceresio, Suiça italiana................................................................161 • Luís Pedro Damião Guerra - A experiência espacial cinematográfica do espaço urbano: a linguagem do cinema expressionista e da imagem “Noir” no processo projectual........162 • Paulo Jorge Santana da Costa Belga - O projecto e a obra: a interpretação do projecto em obra. ...................................163 • Pedro Manuel Botelho Azevedo Pereira - Do desenho como instrumento do interior: o processo de criação arquitectónica como um processo de consciência..................164 • Pedro Miguel Brites Ferreira Gama - Objectos de arquitectura propagandística no Século XX: emissários arquitectónicos de fenomenologia contaminatória..................165 • Pedro Samuel Trindade Estrangeiro - A subtração de massa como conceito arquitectónico: uma reflexão sobre a obra do atelier Aires Mateus. .....................................................167 • Sandra Marisa Marques de Oliveira - Museu, espaço de culto da cidade contemporânea. .........................................168 • Sara Luisa Carreiro Soromenho - Intocabilidades: intervenções em edifícios pré-existentes..............................169 • Tiago Martins Leandro - Topologia na forma de arquitectura subtractiva.......................................................................170

• Mestrados • Teoria da Arquitectura • Cláudia Luísa Ribeiro da Cunha Ferreira Quaresma - O urbanismo na Costa do Sol no pós-guerra: o plano de urbanização da Nova Oeiras ........................................172 • Maria de Fátima de Sousa Martins Roberto - Arménio Losa: Quesito: a especificidade de um modo de ver, a impetuosidade de um modo de estar.............................173

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• Curso de Mestrado • Design • Projecto de Turma - Home Living Essencial. ............176 • Margarida Farinha - Home Living Essencial. ............177 • Miguel Vaz - Home Living Essencial..............................178 • Teresa Franco - Home Living Essencial........................179 • Curso de Mestrado • Design V • Bruno Pimenta - Stallion...............................................180 • Cláudia Silva - Alfaia agrícola de recolha de plástico para cultura do morango ao ar livre, na Península Ibérica........181 • João Chaínho - MOBIL – Mobiliário descompactado. .182 • Curso de Mestrado • Direcção de Design • Designer Felipe Maciel Tessarolo - Comunicar e Desenhar o Belo..................................................................182

Exposições, Conferências, Convénios e outros Eventos • Exposições • Exposição Internacional sobre Património Arquitectónico “El portal y las torres de Quart de Valencia (séc. XV).........187 • A produção de conhecimento em arquitectura: o percurso da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada....................................................187 • 1ª exposição temática “Os materiais de arquitectura: equipamento habitacional”.............................................187 • Exposição de fotografia “... Homem, conhece-te a ti mesmo...”.......................................................................188 • “Rio e Lisboa: construções de um Império”.................188 • Conferências • “A reabilitação urbana na cidade de Lisboa”...............189 • “As Torres de Quart”....................................................189 • Novo plano de actividades do Clube de Golfe dos Arquitectos.....................................................................189 • Apresentação dos produtos da empresa “Novagrés” (Love Tiles) aos alunos da licenciatura em arquitectura.............190 • Apresentação dos produtos da empresa “Roca” aos alunos da licenciatura em arquitectura..........................190 • Convénios • Protocolo de parceria entre a Câmara Municipal do Barreiro e a Fundação Minerva - Cultura - Ensino e Investigação Científica, o Instituto Lusíada de Investigação & Desenvolvimento...................................191 • Protocolo de parceria entre a Fundação Minerva - Cultura - Ensino e Investigação Científica, o Instituto Lusíada de Investigação & Desenvolvimento e a Associação Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Construção................... 191 • Protocolo de colaboração celebrado entre a Universidade Lusíada de Lisboa, Faculdade de Arquitectura e Artes, o Centro de Investigação em Património e o Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design, com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP - IGESPAR............................................191 • Visitas de estudos • Visita dos alunos da Bauhaus – Universität Weimar........192 • Visita de estudo à Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, pelos alunos de mestrado em arquitectura.......192


• Visita de alunos de mestrado em Arquitectura prébolonha a obras de Raul Lino........................................192 • Corpo Docente • Licenciatura em Arquitectura (Mestrado Integrado)...........195 • Licenciatura em Design.....................................................196


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notas introdutórias

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Director da Faculdade de Arquitectura e Artes O propósito de dar a conhecer a actividade de um estabelecimento de ensino universitário é, não só desejável, mas também expectável, visto que essa exposição torna o modo como se transmite e recebe o saber, num acto responsável e aberto à crítica, quer relativamente à sociedade onde se insere, quer relativamente à comunidade académica a que pertence. Esta visão sai naturalmente reforçada com a implementação do Processo de Bolonha, dado que estes objectivos se tornam agora num imperativo directamente decorrente dos pressupostos fundamentais nele vertidos.

nas pessoas dos Senhores Professores António Martins da Cruz e Ricardo Leite Pinto e a todos os professores (em especial ao Professor Rodrigo Ollero), alunos e funcionários que lhe dedicaram o seu melhor saber, atenção e esforço.

Alberto Reaes Pinto Professor Doutor Arquitecto

Foi, portanto, com este entendimento que tenho seguido a materialização da decisão tomada em Conselho Escolar da FAA da Universidade Lusíada de Lisboa no sentido da realização do anuário. O seu conteúdo espelha toda a actividade que a Faculdade teve no ano académico de 2007/2008, revelando ainda a multiplicidade de respostas que a sua estrutura de ensino põe à disposição de todos aqueles que nela confiam. O trabalho que aqui é mostrado é, de facto, o de uma equipa de professores com o mesmo projecto comum que tem vindo a ser permanentemente apurado, reflectindo por isso o esforço de todos aqueles que, ao longo dos anos e nos diferentes níveis de responsabilidade, têm vindo a construir aquilo que é hoje a Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa. Assim, é com grande satisfação que vejo a edição deste anuário iniciar agora um caminho irreversível que motivará ainda mais todos os professores e alunos que estejam ou venham a estar envolvidos no projecto de ensino nele contido. Por último, quero agradecer a todos aqueles que tornaram possível a realização deste anuário, nomeadamente à Fundação Minerva,

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Comissão Executiva e Redactorial O anuário da Faculdade de Arquitectura e Artes é um projecto há muito acalentado pelo seu corpo docente, embora a sua realização tenha vindo a ser retardada por várias circunstâncias, entre as quais ressaltava a escolha do modelo a utilizar. Entretanto, o formato encontrado veio permitir espelhar de forma mais abrangente toda a actividade desenvolvida em cada ano académico. Tendo sido designados para o efeito, constituiu-se uma comissão (CE&R) que pudesse colegialmente lidar com os diferentes aspectos do projecto de forma a elaborar um anuário que viesse a reflectir de maneira clara os objectivos propostos. Este desiderato levou-nos, assim, a organizar o anuário de 2007/2008 de modo a que este mostrasse sinteticamente as várias vertentes nas quais se desenvolve o projecto de ensino da FAA de Lisboa – que neste ano já reflecte a implementação do Processo de Bolonha. Assim, no anuário serão explicitados, não só a estrutura das licenciaturas em arquitectura e em design, mas também as pós-graduações, mestrados e doutoramentos e os múltiplos eventos que complementaram a actividade académica do ano em questão. No particular da apresentação das licenciaturas, entendeu-se também ser apropriado organizar as várias unidades curriculares (UC) constantes nos Planos de

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Estudos, segundo as áreas científicas a que pertencem, ordenadas com os respectivos ECTS. E dado que, quer em número de horas leccionadas, quer em termos de unidades créditos as UC de carácter projectual e de desenho são as que têm maior expressão, foi ainda considerado importante fazer acompanhar os respectivos conteúdos programáticos de imagens de trabalhos de alunos, seleccionados através das classificações obtidas e da disponibilidade manifestada para o efeito. Mas se é evidente a importância do anuário para dar conhecimento deste projecto formativo, julga-se não ser menos relevante a leitura interna que do mesmo se pode fazer, na procura de se eliminarem aspectos menos conseguidos, com vista à excelência que todos aqueles nele envolvidos se propõem alcançar. Esperamos que o anuário 2007/2008 comece a cumprir estes propósitos, pois estamos seguros que outros se lhe seguirão. CE&R – Comissão Executiva e Redactorial Rodrigo Ollero Professor Doutor Arquitecto Humberto Nuno Oliveira Director dos Serviços Editoriais de Comunicação e Imagem Helder da Rocha Machado Director da Mediateca e do CDE


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Licenciatura em Arquitectura (com mestrado integrado)

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Conteúdos programáticos das unidades curriculares

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arquitectura e projecto Regente: Prof. Doutor Arqt. Ricardo José do Canto Moniz Zúquete Assistentes: Mestre Arqt.ª Florbela da Silva Gomes Ferreira Mestre Arqt. João Miguel Ferreira Couto Duarte Mestre Arqt.ª Maria de Jesus Mendes Carvalho Mestre Arqt. Nuno Miguel Pereira Coelho da Silva Seabra Mestre Arqt.ª Sónia Patrícia Pinto Neves da Silva Mestre Arqt.ª Susana Maria Tavares dos Santos Henriques Arqt.ª Helena Luísa Pais Tomé Carqueijeiro Arqt.ª Lígia Maria Macedo Leitão Félix da Costa Arqt.ª Maximina Maria Viera dos Santos Almeida Arqt. Paulo José Baião Horta de Sá Gomes Arqt. Rui Manuel Reis Alves

Sendo o primeiro ano de um ciclo e a primeira abordagem à disciplina da Arquitectura, propõe-se que seja caracterizado por uma formação generalista, como preparação para os restantes anos da Licenciatura, que assim poderão adequar os seus conteúdos e objectivos para áreas de formação mais específica e aprofundada. Nesta primeira fase do primeiro ciclo procurar-se-ia dar a conhecer, ensinar o reconhecimento e a leitura, principiar a interpretação dos conceitos e ideias estruturantes do contexto cultural e social e a compreende-lo como sustentáculo da Arquitectura. O reconhecimento do objecto inventado, construído e vivível. Reconhecimento do léxico arquitectónico - principiar a abordagem ao estudo epistemológico, retórico e poético. A sua materialidade como testemunho tangível de um universo sensorial, emocional e expressivo. Passar das percepções vividas ao percepto, das afecções vividas ao afecto. Reconhecimento do universo poético e metafórico e das suas raízes conceptuais. A poética como processo de subjectivação; de um lado a forma do visível e do outro a forma do enunciável. As raízes das ideias. Noosfera e cultura. A Arquitectura como resposta, dependente de conceitos e intenções que procuram

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arquitectura I . 1.º ano configurar a solução para um problema cultural e social, para além da mera dimensão funcional e utilitária. A sensibilização para o reconhecimento de várias ciências sociais, dos contributos artísticos e culturais, para principiar a entender o lugar da arquitectura como disciplina dialógica. Estes seriam as principais características da disciplina nuclear para o primeiro ano da Licenciatura, que tomaria a seu cargo os primeiros passos na aprendizagem da interpretação e reflexão do Projecto, iniciar a análise, reflexão e interpretação crítica de resultados, o entendimento dos mecanismos compositivos de um léxico próprio, a figuração da mimesis, e a tomar consciência da relação com um contexto cultural e social. Este conjunto de propósitos teria como objectivo o esclarecimento e entendimento da projectação como; Reflexão/síntese/conceito/>léxico/ figuração>configuração/resposta>refiguração/ uso.


Alunos Ana Domingues, Ana Meneses, Diogo Figueiredo, Helder Nascimento, Inês Belmarço, Joana Garcia, Joana Martins, João Rosa, João dos Santos, Liliana Nóbrega, Pedro Mateus e Rui Rolo.

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arquitectura e projecto Regentes Prof. Doutor Arqt. Fernando Manuel Domingues Hipólito Arqt. João Manuel Ribeiro Belo Rodeia Assistentes Mestre Arqt.ª Ana Isabel Arez de Magalhães Mestre Arqt. Marco Alexandre Ramos de Azevedo Buínhas Marques Arqt. António José do Rosário Carrilho da Graça Arqt.ª Cátia Santana Alves da Costa Arqt.ª Helena Cristina Caeiro Botelho Arqt. João Manuel da Silva Ramos Marques Arqt. João Maria Godinho de Paiva Ventura Trindade Arqt. Luís Maria Rodrigues Batista Arqt. Miguel Rodrigues da Cruz Arqt. Paulo Miguel Rodrigues Gonçalves de Melo Arqt. Paulo Henrique Sousa Durão Arqt. Pedro Miguel Estaca da Cruz Domingos

Sítio como elemento fundamental 1. Definição de “sítio”: “(...) solo descoberto; terreno adequado para qualquer construção; acto ou efeito de situar; envolver com um fim qualquer (...)” (1) “(...) pressupõe um espaço onde se estabeleceu uma ordem prévia (ponho as coisas em seu sítio), sendo, portanto, mais determinado e definido que o lugar, que tem um sentido mais directo com a envolvente (...) o lugar constitui-se, enquanto o sítio se ocupa, cobre-se, envolve-se (...)” (2) “(...) o terreno físico; a realidade crua; a terra ou solo na qual se intervêm; também é contentor; tem limites em relação à totalidade da sua envolvente (...)” (3) 2. Definição de “lugar”: “(...) o lugar é algo distinto dos corpos e todo o corpo sensível está no lugar /.../. O lugar de uma coisa é a sua forma e limite /.../. A forma é o limite da coisa, enquanto o lugar é o limite do corpo continente /.../. Assim como o recipiente é um lugar transportável, o lugar é um recipiente não transportável (...)” (4) “(...) o lugar não é um intervalo nem um vazio espacial sem que intervenha o que preenche o lugar (...) é um intervalo corporal (Aristóteles) que pode ser ocupado sucessivamente por diferentes corpos físicos e que está criado pelo lugar em si mesmo (...)” (5) (1)Definição retirada do Grande Dicionário de Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ed. Sociedade de Língua Portuguesa, Lisboa, 1990. Não se confunda com a definição de “lugar” ( “sítio onde está qualquer coisa”).

arquitectura II . 2.º ano (2)Definição estabelecida por Tonia Raquejo em Land Art, ed. Nerea, Madrid, 1998, p. 71. (3)Definição estabelecida por Robert Smithson em The Writings of Robert Smithson, ed. Nancy Holt/NY University Press, Nova Iorque, 1979. (4)In Josep Maria Montaner, La modernidad superada. Arquitectura, arte y pensamiento del siglo XX, ed. GG, Barcelona, 1997, p. 43. Referência à Física de Aristóteles. (5)In Josep Muntañola, La arquitectura como lugar, ed. UPC, Barcelona, 1996, p. 18. Utilização do sítio como elemento fundador do acto de projecto. Esta utilização pressupõe a leitura e interpretação do sítio, implementada pelos autores enquanto entidades individuais, resultado de um “acto poético” ou de uma “sensibilidade especial”. O sítio nunca deve ser entendido apenas como um processo analítico-racional, embora estas invariáveis comuns devam ser detectadas (topografia; orientações; vistas; vizinhança; geologia; acessos; etc). Identifica-se o tema geral do ano na importância do sítio como motivo de arranque conceptual, dependente directamente do autor e absorvido como parte genética do projecto. Entende-se o sítio como o território terrestre onde o projecto se irá posicionar, porção de terra sujeita à transformação por parte do homem, fatal pela acção inerente da gravidade, projecto que deverá propor um habitar poético no sentido heideggeriano.

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Alunos Artur Correia, Jorge Lopes, JosĂŠ Marques, Nelson Silva e Pedro Correia.

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arquitectura e projecto Coordenador Prof. Doutor Arqt. Mário João Alves Chaves Regentes Prof. Doutor Arqt. Mário João Alves Chaves Prof.ª Doutora Arqt.ª Maria João dos Reis Moreira Soares Prof. Doutor Arqt. Rodrigo Reis Ollero das Neves Mestre Arqt. Jorge António Pereira de Sousa Santos Mestre Arqt. Nuno da Silva Araújo Simões Assistentes Mestre Arqt. Miguel Ângelo Soares Pinto da Silva Mestre Arqt.ª Maria de Jesus Carvalho Arqt.ª Bárbara Maria Beirão Soares Miguel Arqt.ª Paula Cristina Raposo Torgal da Silva Marques

Constituindo-se a UC como a entidade privilegiada de conteúdos programáticos, têm a capacidade de comunicar o seu conteúdo intencional com o que quer afirmar. No exercício do Projecto, a construção mental é demonstrada a partir de uma série de pressupostos, na procura de uma estrutura agregadora de sistemas e relações. Um tipo arquitectónico nunca é um objecto formatado; é em qualquer circunstância, um conceito que descreve estruturas formalizadas comuns e através das quais se reconhecem as categorias essenciais da capacidade do discente de resolver problemas postos. O que realmente gera um projecto, é a ideia que se opera sobre o contexto social ou material, numa relação específica, mas que não é uma simples consequência da veleidade de materializar funções. A ideia é sempre uma intuição da presença do lugar e da utilidade, em que as premissas progressivamente trabalham para concretizar eficazmente o programa. Funciona como a

projecto I . 3.º ano génesis que contêm todas as potencialidades de desenvolvimento do conceito, da forma; algo que insistentemente se materializa dentro das diversas coordenadas disciplinares, mas cujo êxito depende justamente da clarividência da qualidade da ideia. Os processos de sustentação das intenções ocorrem e decorrem a partir da intervenção, na parte da cidade, consolidada. A aptidão da intervenção na cidade, é a de entender e ir ao encontro da complexidade da vida social na densidade urbana, conduzindo à integração e promoção dos diversos estratos sociais, culturais, económicos. A interacção das escalas, formas e funções, proporcionam um desenvolvimento equilibrado nas diversas vertentes das complexidades urbanas humanas. É a partir do entendimento das veleidades urbanas, que as formas tomam sentido. É fundamental, primeiro reconhecer o campo de operações, para depois o desenvolvimento de estratégias operativas seja consequente estruturante pelas propostas fundamentadas.

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Alunos Diogo Rosa, Filipa Saraiva, Filipe Paixão, Hugo Quintans, João Beldade, Mário Serrano, Neuza Valadas, Pedro Ismael e Tiago Runa.

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arquitectura e projecto Coordenador Prof. Doutor Arqt. Vítor Manuel Canedo Neves Regentes Prof. Doutor Arqt. Vítor Manuel Canedo Neves Arqt. João Manuel Ribeiro Belo Rodeia Assistentes Mestre Arqt. João de Brito Pires Antunes Mestre Arqt. João Manuel da Silva Rocha Mestre Arqt.ª Maria Luísa Alves de Paiva Meneses de Sequeira Mestre Arqt. Nuno Eduardo de Távora Miranda Gomes da Silva Mestre Arqt. Pedro Jorge Ribeiro Guedes Lebre Arqt.ª Ana Gabriela Bastos Gonçalves Arqt. Manuel Alexandre de Oliveira Silva Fernandes Arqt. Mário Filipe Rodrigues Rino

O tema do ano será a “Concentração” tendo como referencial as questões relacionadas com a dispersão urbana, a construção dispersa, a ocupação de solos rurais, a falência dos instrumentos de planeamento urbano, as estratégias de desenho urbano e do território e o impacto da novas tecnologias na cidade na vida urbana. As intervenções projectadas terão um carácter EXPERIMENTAL e alternativo à situação actual. Entende-se como ponto de partida que a cidade e a paisagem têm FORMA e que é através da forma e do desenho que se pode controlar os limites da cidade, o fenómeno da dispersão e introduzir ORDEM.

projecto II . 4.º ano Exercícios: 1. RELATÓRIO DE ANÁLISE (1ºSemestre): levantamento e análise da Área de Estudo 2. TEMA 1 (1ºSemestre): projecto de um centro de monitorização ambiental e açude numa das linhas de água 3. TEMA 2 (1ºSemestre): Projecto de intenções para uma cidade limitada. Duas hipóteses para implantação de um aglomerado urbano piloto com 50 ha na Área de Estudo. 4. TEMA 3 (2ºSemestre): A cidade concentrada Estudo Prévio de um ProjectoPlano + Estudo de Tipologias edificatórias para o Projecto-Plano 5. TEMA 4 (2º Semestre): A cidade concentrada- Projecto-Plano

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Alunos Filipa CastelĂŁo, Jorge Santos, Marta Carrilho, Miguel Ă guas, Miguel Ramos, Sofia Medeiros e Sofia Oliveira.

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arquitectura e projecto Coordenador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha Regentes Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha Prof. Doutor Arqt. Fernando Manuel Domingues Hipólito Mestre Arqt. Alberto de Sousa Oliveira Arqt. Manuel Mendes Tainha Assistentes Mestre Arqt. António Manuel Campinos Poças Mestre Arqt. Bernardo d’Orey Manoel Mestre Arqt. Carlos Manuel Lampreia da Silva Mestre Arqt. José Maria de Brito Tavares Assis e Santos Mestre Arqt. Orlando Pedro Herculano Seixas de Azevedo Arqt. Alexandre Carlos Sá Guerra Marques Pereira Arqt. Jorge Virgílio Rodrigues Mealha da Costa

Percurso Teórico: Assume-se como um conjunto não ocasional de acções de exposição sobre assuntos de vocação descritiva, assertiva ou ensaísta. Nele se abordarão temas, que embora de valor didáctico, consistente e sustentável por si mesmos, procurarão manter uma relação com os trabalhos a decorrer no Percurso Prático; Percurso Prático: Prevêem-se dois temas para o ano lectivo. Tema 1 - Território - Cidade - Facto Urbano Decorrerá durante o primeiro semestre, em diferentes níveis de complexidade, devendo incidir sobre a descontinuidade morfológica do lugar, procurando refazer a sua espacialidade pela estrutura, pela construção, pela imagem, pela forma, pelo significado e pelo uso. Programa - A aferir consoante proposta do sítio seleccionado, no sentido da pertinência da sua realização. Sítio - Dentro de um contexto que vise uma postura crítica perante o território. Registos - Três níveis obrigatórios 1 - Texto Justificativo 2 - Desenhos Técnicos e Modelos Tridimensionais 3 - Edição Gráfica.

projecto III . 5.º ano Tema 2 - Facto Arquitectónico - Tectónica Ambiente Decorrerá durante o segundo semestre. Podendo decorrer do 1º Tema este exercício define-se como acto de projectação arquitectónica, desde a escala do edifício até à escala do detalhe arquitectónico. Programa - Preferencialmente tratar-se-á de um programa para um edifício público e/ou de uso colectivo. Sítio - Onde a relação com o território seja condicionante. Registos - Três níveis obrigatórios 1 - Texto Justificativo 2 - Desenhos Técnicos e Modelos Tridimensionais 3 - Edição Gráfica. O ano lectivo conclui-se com a apresentação pública, perante um júri, do trabalho desenvolvido durante o ano, relatório individual do estudante apoiado por uma dissertação escrita.

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Alunos Bruno Dias, Bruno Nobre, Diogo Branquinho, Diogo Costa, João Apolinário, Joaquim Nogueira, Márcio Delgado, Patrícia Pedreira, Paulo Figueiredo, Pedro Rodrigues e Silvia Rodrigues.

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arquitectura e projecto Coordenador: Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regente: Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Assistente: Mestre Arqt.ª Maria de Fátima Lino Ferreira Fragoso

projecto III / recuperação . 5.º ano

Percurso Teórico: traduz-se num contexto de conhecimentos fundamentais de modo a que se crie um entendimento correcto do património em si de modo que possamos entender a maneira como se deverá fazer a intervenção num espaço sujeito a regras que permitem salvaguardar valores arquitectónicos e urbanos que se consideram de manter pelo seu valor histórico, urbano, arquitectónico, de singularidade, identidade e autenticidade. Nesta metodologia pedagógica, há que dar ao aluno elementos suficientes para que ele possa entender o percurso a seguir, que deve promover, tendo como seu suporte de investigação e de trabalho, o professor que será sempre o moderador da sua acção permanente de trabalho, permitindo dar ao aluno o estímulo necessário para que ele descubra sozinho os vários caminhos que podem responder à solução do seu projecto de intervenção. Percurso Prático: Vão existir dois trabalhos para o ano lectivo.

1. Trabalho - levantamento urbano e arquitectónico do centro histórico da Parede - concelho de Cascais. Estudos complementares e execução do respectivo plano de salvaguarda Este trabalho decorrerá durante o primeiro semestre. Programa - de acordo com o tema apresentado. 2. Trabalho - Estudo, levantamento, plano de intervenção na área de arquitectura de uma área urbana no Murtal - concelho de Cascais. Este exercício decorrerá durante o 2º semestre e envolve uma investigação arquitectónica quer no tempo quer no espaço. O ano lectivo conclui-se com a apresentação pública, perante um júri, do trabalho desenvolvido durante o ano, relatório individual do estudante apoiado por uma dissertação escrita.

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Alunos Ana Portela, Delfim Marques, Joรฃo Sรก Vieira.

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representação Coordenador Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regente Mestre Arqt.ª Elisa Maria Coelho Ferreira Bernardo Assistentes Mestre Arqt.ª Ana Maria dos Santos Moreira da Silva Mestre Arqt.ª Elisa Maria Coelho Ferreira Bernardo Arqt. Fernando Pedro de Melo Sousa Faria Arqt.ª Judith Gregória Rodriguez Gouveia Arqt.ª Maria de Fátima Sousa Martins Roberto Arqt.ª Maria Paula Carmona de Abreu de Azeredo Malheiro Girão Arqt. Miguel Mira George Rodrigues Arqt. Pedro Miguel Conceição Luz Almeida Partidário

introdução ao desenho de observação . 1.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem. . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem. . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real. 2. Percepção e transferência – leitura e representação de modelos, de complexidade crescente, aprofundando e consolidando os conteúdos abordados no semestre anterior, na perspectiva de:

. Aumentar o número de elementos em campo adicionando o número de problemas a resolver. . Reconhecer os diversos níveis de contraste entre objectos de naturezas distintas e proceder à transferência das diferentes expressões. . Explicitar os problemas da dimensão, posição e proporção fomentando uma primeira abordagem às questões da relação figura/fundo. . Garantir equivalência de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.

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Alunos Bruno Rodrigues, Joana Gracia, Natalia Benchaci e Raul Serra.

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representação Regente Mestre Arqt.ª Elisa Maria Coelho Ferreira Bernardo Assistentes Mestre Arqt.ª Ana Maria dos Santos Moreira da Silva Mestre Arqt.ª Elisa Maria Coelho Ferreira Bernardo Arqt. Fernando Pedro de Melo Sousa Faria Arqt.ª Judith Gregória Rodriguez Gouveia Arqt.ª Maria de Fátima Sousa Martins Roberto Arqt.ª Maria Paula Carmona de Abreu de Azeredo Malheiro Girão Arqt. Miguel Mira George Rodrigues Arqt. Pedro Miguel Conceição Luz Almeida Partidário

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desenho de observação . 1.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem. . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem. . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real. 2. Percepção e transferência - leitura e representação de modelos, de complexidade crescente, aprofundando e consolidando os conteúdos abordados no semestre anterior, na perspectiva de: . Aumentar o número de elementos em campo adicionando o número de problemas a resolver.

. Reconhecer os diversos níveis de contraste entre objectos de naturezas distintas e proceder à transferência das diferentes expressões. . Explicitar os problemas da dimensão, posição e proporção fomentando uma primeira abordagem às questões da relação figura/fundo. . Garantir equivalência de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.


Alunos Pedro Gramaxo e Sebasti達o Botton.

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representação Coordenador: Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regentes: Mestre Arqt. Paulo Manuel Machado Marques Pinheiro Mestre Arqt. Sérgio Manuel Oliveira Nunes de Almeida Rebelo Prof.ª Doutora Pintora Maria Isabel de Matos Braz de Oliveira Arqt.ª Teresa Maria Ribeiro Belo Rodeia Assistentes: Mestre Arqt. Paulo Manuel Machado Marques Pinheiro Mestre Arqt. Sérgio Manuel Oliveira Nunes de Almeida Rebelo Arqt. Fernando Pedro de Melo Sousa Faria Arqt. Miguel António Navas Cândido Arqt. Samuel Roda Fernandes Arqt.ª Teresa Maria Ribeiro Belo Rodeia

fundamentos de desenho de comunicação . 2.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real 2. Estrutura e espaço – leitura e representação de modelos, constituídos por conjuntos de objectos, na perspectiva de: . Distinguir os conceitos de estrutura, superfície, volume e massa. . Reconhecer a composição da estrutura

espacial do modelo. . Identificar e transpor as relações objectos/ espaço, classificando-as nas modalidades de espaço contido e espaço gerado. . Promover variações na escala da representação, ajustando o sistema de escrita às contingências do aumento/ diminuição da representação. . Garantir equivalência de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.

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Alunos Jo達o de Almeida, Marta Cunha, Patricia Albuquerque e Rodrigo Duarte.

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representação Coordenador: Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regentes: Mestre Arqt. Paulo Manuel Machado, Marques Pinheiro Mestre Arqt. Sérgio Manuel Oliveira Nunes de Almeida Rebelo Prof.ª Doutora Pintora Maria Isabel de Matos Braz de Oliveira Arqt.ª Teresa Maria Ribeiro Belo Rodeia Assistentes: Mestre Arqt. Paulo Manuel Machado Marques Pinheiro Mestre Arqt. Sérgio Manuel Oliveira Nunes de Almeida Rebelo Arqt. Fernando Pedro de Melo Sousa Faria Arqt. Miguel António Navas Cândido, Arqt. Samuel Roda Fernandes Arqt.ª Teresa Maria Ribeiro Belo Rodeia

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desenho de comunicação . 2.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem. . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem. . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real. 2. Espaço arquitectónico/urbano – leitura e representação de fragmentos urbanos, na perspectiva de: . Reconhecer a composição da estrutura espacial do modelo.

. Identificar e transpor as relações espaciais, nas suas diversas modalidades (espaço contido, espaço gerado, transição de espaço…). . Promover variações na escala da representação, ajustando o sistema de escrita às contingências do aumento/ diminuição da representação. . Garantir equivalência/complementaridade de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.


Aluna Catarina Venancio.

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representação Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Assistentes Mestre Elsa Inês Silva do Rosário Negas Mestre Manuel Miguel Boucherie Cardoso Mendes Mestre Eng.ª Maria Júlia Fernandes Mellert Mendes Nunes da Fonseca Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução

introdução às tecnologias digitais . 1.º ano 1. Desenho vectorial em 2D . Filosofia de funcionamento do AutoCAD v.2008 (disponível no Centro de Informática) e funcionamento do ambiente de trabalho: menus pull-down, toolbars, janela do auto CAD. . Coordenadas bidimensionais: cartesianas, polares, absolutas e relativas. . Ferramentas de ajuda: osnaps, AutoCAD modes (snap, grid, etc.), grips. . Desenho de entidades 2D: linhas, arcos, circunferências, polígonos. . Selecção de entidades: janelas, polígonos, fences, remoção e adição de entidades, filtros. . Modificação de entidades 2D: copy, move,

trim, extend, mirror, array. . Visualização das entidades: Zoom e pan. . Propriedades e organização das entidades: organização do desenho por layers cores e tipos de linha. . Criação de entidades complexas e sua inserção no desenho: blocos, blocos como ficheiros e grupos. . Ficheiros “raster” e vectoriais; sua conjugação no AutoCAD: inserção e manipulação de imagens raster. . Referenciais de desenho: UCS. . Sistemas de cotagem e anotação de desenho: utilização do menu Dimension. . Organização do layout para plotagem: paper space, model space, e plotagem.

tecnologias digitais 2D . 2.º ano Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Assistentes Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota Arqt. João Pedro Teixeira Rosa Arqt. Luís Guilherme Pedroso Santos Prior Ferraz Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução

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1. Desenho vectorial 2D versus 3D . Filosofia de funcionamento do AutoCAD v.2007 e funcionamento do ambiente de trabalho: menus pull-down, toolbars, janela do auto CAD. . Parametrização de desenho para personalização do mesmo. . Parametrização de blocos. . Criação de um desenho com base em diferentes desenhos – X-ref. . Composição de folhas / paineis. . Transformação de elementos bidimensionais em elementos tridimensionais. . Propriedades tridimensionais das entidades 2D: introdução da coordenada em Z. . Utilização dos sistemas de coordenadas

no desenho 3D: UCS. · Sólidos pré-definidos. . Entidades 3D por geração de superfícies: rulesurf, edgesurf, tabsurf, revsurf. . Criação de regiões, sólidos e operações boleanas: extrude, revolve, primitivas do AutoCAD, união, subtracção e intersecção de sólidos. . Sistemas de visualização do modelo 3D: perspectiva axonométrica (personalizada e pré-definida) e cónica. . Utilização de vistas múltiplas no modelo 3D: utilização dos viewports. . Obtenção de vistas 2D a partir de modelos tridimensionais. . Comunicação e interacção no projecto arquitectónico assistido por computador.


representação Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Assistentes Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota Arqt. João Pedro Teixeira Rosa Arqt. Luís Guilherme Pedroso Santos Prior Ferraz Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução

tecnologias digitais 3D . 2.º ano 1. Modelação tridimensional e representação fotorealista . Filosofia de funcionamento do AutodeskViz e funcionamento do ambiente de trabalho: menus pull-down, toolbars, janela do AutodeskViz. . Importação de ficheiros (AutoCAD e ArchiCAD) como base de trabalho para criação de cenas fotorealistas. . Criação de terrenos . Terrenos obtidos a partir de operações boleanas. . Terrenos modelados por formas. . Aplicação de blocos tridimensionais previamente definidos tais como escadas, janelas e portas. . Materiais . Visualização de materiais. . Tipos de materiais. . Propriedades dos materiais. . Redefinição das propriedades dos materiais. . Atribuição de materiais aos diferentes

elementos que constituem o objecto. . Luzes . Luzes Normais e luzes Fotométricas . Luz ambiente e luz de exposição . Tipos de luzes . Visualização de luzes . Propriedades das luzes . Redefinição das propriedades das luzes . Luz Natural . Câmaras . Criação de uma câmara . Visualização de câmaras . Tipos de câmara . Propriedades das câmaras . Redefinição das propriedades das câmaras . Ajuste de posicionamento de câmara . Animação . Configuração de animação . Visualização realista . Controlo de visualização realista . Ajuste de parâmetros de visualização realista

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tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regentes Mestre Arqt.ª Ana Isabel Vilaça da Silva Martins Gouveia Carreiras Arqt. Dante José Pinto Queirós de Macedo Assistentes Mestre Arqt.ª Rosa Maria Reis Carlos Martins Domingos Arqt. Joaquim Jaime de Mendonça Martins da Cruz Arqt. Luís Manuel Pires Pereira Arqt. Pedro Joaquim Monteiro Sérgio Teixeira

materiais . 2.º ano Os objectivos a que a cadeira de “Materiais” se propõe, serão desenvolvidos ao longo de um semestre, segundo uma vertente teórica e outra prática. A vertente teórica deve desenvolver temas que se prendem com os materiais de construção mais utilizados no processo construtivo e sua aplicação. O conhecimento da sua composição, das suas propriedades e características, elementos essenciais para a sua manipulação. Igualmente se torna importante a sua ligação com os sistemas construtivos contemporâneos tendo por base os ancestrais, que serão desenvolvidos durante o 2º semestre na cadeira de Materiais Aplicados. Neste sentido, desenvolverá os seguintes temas: 1. As pedras - Classificação das rochas. Propriedades. Tipos de acabamentos. Formas de fixação. Patologias. 2. As madeiras - Constituição da madeira. Propriedades físicas. Conversão da madeira. Madeira transformada. Defeitos na madeira. Tipos de acabamentos. Produtos de preservação e acabamento da madeira. Tipos de ligações e entalhes. Patologias - tipos de patologias e seus agentes. 3. Cerâmicos de barro vermelho Propriedades. Tipos de tijolo e outros materiais cerâmicos. Tipos de acabamentos. Formas de aplicação. Tipologias de paredes. Patologias. 4. Vidros - Constituição. Propriedades. Tipos de vidro. Tipos de acabamentos. Formas de aplicação. Tipos de função.

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5. O Ferro - Constituição do ferro e outras ligas metálicas. Propriedades. Tipos de tratamento e acabamentos. Tipos de ligação. Tipos de aplicação. Patologias. 6. O betão - Constituição. Propriedades. Tipos de betão. Tipos de acabamentos. Tipologias de paredes. Patologias. 7. Os materiais Epoxy - Constituição. Propriedades. Tipos de acabamentos. Patologias. A componente prática deve dedicar-se essencialmente aquilo que se designa por “projecto de execução” e interligar-se com as matérias leccionadas na componente teórica. Deve desenvolver temas que se relacionam com elementos simples do processo construtivo, permitindo que o aluno tenha contacto com técnicas de levantamento e possa consolidar as técnicas de representação. Estes trabalhos devem apresentar graus de dificuldade diferenciados, sendo alguns puramente técnicos, enquanto outros integram componentes como a estética. Alguns dos trabalhos poderão permanecer na fase de esquisso enquanto que outros serão desenvolvidos até ao pormenor. Estes trabalhos, devem ter por base os trabalhos desenvolvidos na cadeira de Arquitectura II, precisamente para que os alunos entendam que um projecto funciona como um todo, e que tem o seu culminar no processo construtivo.


tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regentes Mestre Arqt.ª Ana Isabel Vilaça da Silva Martins Gouveia Carreiras Arqt. Dante José Pinto Queirós de Macedo Assistentes Mestre Arqt.ª Rosa Maria Reis Carlos Martins Domingos Arqt. Joaquim Jaime de Mendonça Martins da Cruz Arqt. Luís Manuel Pires Pereira Arqt. Pedro Joaquim Monteiro Sérgio Teixeira

materiais aplicados . 2.º ano Os objectivos a que a cadeira de “Materiais Aplicados” se propõe, serão desenvolvidos ao longo de um semestre, segundo uma vertente teórica e outra prática. A vertente teórica deve desenvolver temas que se prendem com a construção tradicional e os materiais por ela utilizados, assim como os sistemas construtivos que lhe estão ligados. Sendo assim, versará temas como: . a arquitectura tradicional na região Norte construção em pedra (alvenarias de pedra) . a arquitectura tradicional na região Centro e Litoral - construção em madeira, tijolo, e adobe. . a arquitectura tradicional na região do Alentejo - construção em taipa. A cal e o gesso. . a arquitectura tradicional na região do Algarve. Constituindo o projecto um processo evolutivo, que passa por fases distintas, desde o esquiço até ao culminar do projecto,

a sua execução em obra, deve a componente prática dedicar-se essencialmente aquilo que se designa por “projecto de execução”. Sendo assim, os trabalhos desenvolvidos na componente prática devem versar temas que se interliguem com as matérias que estão a ser tratadas na componente teórica e sempre que seja possível tendo por base os trabalhos desenvolvidos para a cadeira de Arquitectura II. A componente prática deve tratar temas que se relacionam com elementos simples do processo construtivo, permitindo que o aluno tenha contacto com técnicas de levantamento e possa consolidar as técnicas de representação. Estes trabalhos devem apresentar graus de dificuldade diferenciados, sendo alguns puramente técnicos, enquanto outros integram componentes como a estética. Alguns dos trabalhos poderão permanecer na fase de esquisso enquanto que outros serão desenvolvidos até ao pormenor.

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tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regente Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Assistentes Mestre Arqt.ª Maria de Lurdes Rasa Lopes Arqt. António de Abreu Castelo Branco Arqt. Bruno Vítor Oliveira Cerqueira Arqt. Pedro Manuel Boléo de Freitas

edificações . 3.º ano De acordo com os objectivos atrás referidos o Programa desta disciplina abrange os seguintes pontos: 1. Caracterização do perfil construtivo dos edifícios do parque habitacional de Lisboa Período pré - Pombalino, relativo a edifícios de estrutura de alvenaria de pedra precedentes a 1755. Período Pombalino, relativo a edifícios de estrutura de alvenaria entre 1755 e 1870. Período Gaioleiro, relativo a edifícios de estrutura de alvenaria e tijolo entre 1870 e 1930. Edifícios mistos de alvenaria e betão armado entre 1930 a 1940. Edifícios com estrutura de betão armado e alvenaria de tijolo entre 1930 e 1960. Edifícios com estrutura de betão armado posterior a 1960. 2. Processo de degradação de um edifício 2.1 Principais origens de defeitos dos edifícios . Erros de concepção . Erros de Projecto . Erros de construção . Erros de manutenção . Envelhecimento . Agentes exteriores . Anomalias 3. Anomalias da construção 3.1 Anomalias Estruturais

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. Fundações e infra-estruturas . Super estruturas . Estruturas de betão armado . Construções de betão armado . Estruturas de madeira 3.2 Anomalias não estruturais . Elementos primários . Paredes . Pavimentos . Coberturas . Elementos secundários . Janelas . Outros elementos . Acabamentos . Em paredes e tectos . Em pisos . Em coberturas 4. Algumas soluções de intervenção 4.1 Em Estruturas 4.2 Em elementos de construção não estruturais 5. Construção Sustentável 5.1 Introdução Histórica . Origens e evolução do conceito de Sustentabilidade. . Definição de Desenvolvimento Sustentável. . Definição de Construção Sustentável . Análise Actual da actividade da construção civil . Viabilização da construção Sustentável. . Aplicação dos princípios da Construção Sustentável à indústria de construção.


tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regente Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Assistentes Mestre Arqt.ª Maria de Lurdes Rasa Lopes Arqt. António de Abreu Castelo Branco Arqt. Bruno Vítor Oliveira Cerqueira Arqt. Pedro Manuel Boleo de Freitas

sistemas construtivos . 3.º ano De acordo com os objectivos atrás referidos o Programa desta disciplina abrange os seguintes pontos: 1. Fundações . Tipologia das fundações de edifícios correntes - directas e indirectas. . Materiais utilizados e respectivas tecnologias. 2. Paredes . Características das paredes quanto à: . Estabilidade . Estanquecidade . Isolamento térmico . Isolamento acústico . Resistência ao fogo . Durabilidade . Aspecto exterior . Paredes de contenção . Muros de Berlim . Paredes moldadas de B. A. em terrenos instáveis, para execução de caves. . Exigências qualitativas das envolventes exteriores dos edifícios . Paredes exteriores - constituição e comportamento . Paredes simples com isolamento térmico pelo exterior - sistema ETICS (External thermal insulation composite system) . Paredes simples com isolamento térmico pelo interior . Paredes duplas . Paredes pré-fabricadas . Paredes moldadas de cofragem trepante . Conforto . Defesa das humidades . Isolamento térmico . Isolamento acústico

3. Coberturas . Planas de revestimento contínuo. Materiais constituintes. . Isolamento térmico e impermeabilização. 4. Pavimentos . Não tradicionais - executados em obra, semipré-fabricados e pré-fabricados. 5. Instalações Técnicas São apenas aqui consideradas, de uma maneira sumária, as redes de águas e esgotos, uma vez que esta área será mais desenvolvida no Programa do 4º Ano. . Redes domiciliárias de águas . Regras gerais . Terminologia . Redes de distribuição de águas frias . Materiais e dimensionamento básico . Redes de distribuição de água quente . Materiais e dimensionamento básico . Redes domiciliárias de esgoto . Regras gerais . Terminologia . Materiais e dimensionamento básico . Coretes . Construção Industrializada . Causas do aparecimento e viabilização económica da construção industrializada. As vias da industrialização: O tradicional evoluído ou racionalizado A pré-fabricação - total e parcial / pesada e leve. Plana, linear, plano - linear e celular. Tendências da Construção Materiais compósitos e tecnologias da sua aplicação

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tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regentes Eng.º António Manuel Lopes da Costa Nunes Fonseca Eng.º José Mário Matias Teixeira Parente Assistentes Arqt. Eduardo Borges de Freitas Eng.º Gonçalo Cottineli Telmo Pardal Monteiro

estática . 3.º ano 1. Introdução à Estática . Conceito de força . Operações Vectoriais . Forças no plano e no Espaço Tridimensional . Momentos provocados por forças 2. Apoios e Graus de Liberdade . Apoio Móvel . Apoio Fixo . Encastramento

3. Calculo de Reacções de Apoio . Vigas Isostáticas . Pórticos Isostáticos 4. Diagramas de Esforços em Vigas e Pórticos Isostáticos . Esforço Normal . Esforço Transverso . Momento Flector . Traçados de Deformadas

sistemas estruturais . 3º ano Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regentes Eng.º António Manuel Lopes da Costa Nunes Fonseca Eng.º José Mário Matias Teixeira Parente Assistentes Arqt. Eduardo Borges de Freitas Eng.º Gonçalo Cottineli Telmo Pardal Monteiro

1. Os Edificios como Estrutura . Superestrutura e Infraestrutura . As ligações da Estrutura / Edificio ao exterior . Estruturas Isostáticas e Hiperestáticas . Estruturas e Pórticos Isostátios 2. Acções Actuantes em Estruturas . Regulamentação Nacional e Europeia em vigôr . Acções e suas Combinações . Esforços actuantes e Esforços resistentes . Verificação da Segurança 3. Caracteristicas dos Materiais Estruturais . Relação Tensão - Extensão . Modulo de Elasticidade de um Material

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4. Estados Simples de Tensão . Tracção e Compresão . Flexão Pura . Corte Simples 5. O Aço como Material Estrutural . Caracteristicas resistentes . A concepção da Estrutura Metálica . Malha Estrutural em Edifícios de Estruturas Metálicas. . Dimensionamento e Verificação da Segurança de Peças Estruturais Metálicas.


tecnologias Coordenador: Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regente: Mestre Arqt. António Paulo Leite Brito da Silva Assistentes: Prof. Doutora Arqt.ª Isabel Maria Rodrigues da Silva Mestre Arqt. Rui Pedro do Carmo Ribeiro Almeida Cabrita Arqt. Orlando Bernardino Jácome da Costa

instalações técnicas . 4.º ano O programa incide sobre o projecto de execução de um pequeno fogo de um edifício de habitação colectiva, com o consequente estudo e aplicação das instalações técnicas necessárias. Como está estabelecido em diversos documentos, o arquitecto, ao fazer a sua obra, é também responsável pela coordenação geral dos projectos, motivo pelo qual o projecto de arquitectura assume, muitas vezes, a denominação de projecto geral. Este importante papel do arquitecto faz com que, ao fazer o seu projecto de arquitectura, o arquitecto tenha de coordenar e compatibilizar todas as especialidades, providenciando os espaços, condições, negativos e furações necessários. Também compete ao arquitecto garantir a compatibilização entre os espaços e necessidades das especialidades, de modo que funcionem solidariamente, mas precavendo as interferências. Nas aulas teóricas serão abordados os seguintes temas: . RGEU, RGSCI e novo DL Mobilidade Reduzida - disposições aplicáveis a um fogo de habitação.. . redes de abastecimento de águas, ventilações e desenfumagem num fogo de

habitação. . redes de esgotos num fogo de habitação. . redes de gás e espaços técnicos em IS e Cozinhas. . estratégias de térmica/Regulamento da térmica. . isolamento térmico. . insolação e iluminação natural. . sistemas de sombreamento. . sistemas de sombreamento. . acústica em edifícios – correcção acústica. . apresentação de tema teórico – painéis solares (trabalho em grupo) , com relatório a apresentar na aula. Nas aulas práticas serão realizados exercícios práticos sobre partes notáveis de um projecto de execução de um pequeno fogo de um edifício de habitação colectiva, a com a aplicação das respectivas instalações técnicas: . exercício sobre a planta de um fogo de habitação colectiva a 1/50, . planta e cortes de cozinha e IS a 1/20, . planta e cortes de IS a 1/20, . mapa de vãos . estudo sobre a incidência solar nos solstícios e equinócios sobre a planta a 1/50.

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tecnologias Coordenador: Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro Regente: Mestre Arqt. António Paulo Leite Brito da Silva Assistentes: Prof. Doutora Arqt.ª Isabel Maria Rodrigues da Silva Mestre Arqt. Rui Pedro do Carmo Ribeiro Almeida Cabrita

infraestruturas técnicas . 4.º ano O programa incide sobre o projecto de execução de um pequeno edifício de habitação colectiva de cinco pisos, com o consequente estudo e aplicação das instalações técnicas necessárias. Como está estabelecido em diversos documentos, o arquitecto, ao fazer a sua obra, é também responsável pela coordenação geral dos projectos, motivo pelo qual o projecto de arquitectura assume, muitas vezes, a denominação de projecto geral. Este importante papel do arquitecto faz com que, ao fazer o seu projecto de arquitectura, o arquitecto tenha de coordenar e compatibilizar todas as especialidades, providenciando os espaços, condições, negativos e coretes. Também compete ao arquitecto garantir a compatibilização entre os espaços e necessidades das especialidades, de modo que funcionem solidariamente, mas precavendo as interferências. Nas aulas teóricas serão abordados os seguintes temas: . RGEU e RGSI . disposições aplicáveis (ex. circulações horizontais e verticais) a um edifício de habitação colectiva . Redes de abastecimento de águas, ventilações e desenfumagem num edifício de habitação colectiva . Redes de esgotos domésticos num edifício de habitação colectiva

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. Redes de esgotos pluviais e coberturas num edifício de habitação colectiva. Reutilização de águas . Espaços técnicos num edifício de habitação colectiva (contadores, ductos, quadros, nichos e correio) num edifício de habitação colectiva . Espaços técnicos num edifício de habitação colectiva (elevadores, condutas de lixos, bombagem) num edifício de habitação colectiva . Estacionamentos em cave num edifício de habitação colectiva . Projecto de execução – coordenação de especialidades . Reciclagem na construção . Acústica em edifícios – isolamento acústico . Apresentação de tema teórico - paineis solares (trabalho em grupo sobre o tema), com relatório a apresentar na aula.Nas aulas práticas serão realizados exercícios práticos sobre partes notáveis de um projecto de execução de um edifício de habitação colectiva com cinco pisos, com a aplicação das respectivas infra estruturas técnicas técnicas: . corte longitudinal (pela caixa de escadas) a 1/50 . planta de piso tipo de habitação a 1/50 . planta de R/C a 1/50 . planta de cave a1/50 . planta de coberturas a1/50 . mapa de acabamentos.


tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regentes Eng.º José Mário Matias Teixeira Parente Eng.º Luís Manuel Lourinho Viegas Mendonça Assistentes Mestre Arqt. Rui Alexandre Lopes Godinho Mestre Arqt. Pedro Manuel Fragoso Viegas

concepção de estructuras . 4.º ano 1. O funcionamento e a concepção estrutural . Requisitos estruturais . Acções e combinações . Soluções estruturais . O dimensionamento e verificação da segurança 2. O material betão armado . Materiais constituintes . Classificação e fabrico . Características mecânicas do betão armado . Aplicações estruturais do betão rmado . Ensaios. . Pré-dimensionamento

4. Concepção de estruturas de edifícios correntes de betão armado . Critérios gerais a considerar na concepção de edifícios . Tipos de soluções estruturais de edifícios . Concepção de estruturas de edifícios . Concepção sísmica de edifícios 5. Técnicas para recuperação e reconversão de edifícios . Introdução . Tipos de intervenção . Ensaios. Termografia. . Edifícios com estrutura em alvenaria . Edifícios com estrutura em betão armado

3. Aspectos construtivos de uma betonagem . Aspectos gerais . Diferença entre betonagens de elementos verticais e horizontais . Moldes . Compactação e cura

dimensionamento estructural . 4.º ano Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regentes Eng.º José Mário Matias Teixeira Parente Eng.º Luís Manuel Lourinho Viegas Mendonça Assistentes Mestre Arqt. Rui Alexandre Lopes Godinho Mestre Arqt. Pedro Manuel Fragoso Viegas

1. Betão Armado . Aspectos regulamentares (REBAP) . Lajes . Vigas . Pilares . Sapatas de fundação 2. Estruturas Metálicas . Flexão composta em pilares . Pormenorização de ligações 3. Introdução às estruturas mistas . Introdução às estruturas mistas . Lajes mistas . Vigas mistas . Pilares mistos

4. A madeira como material estrutural . Características resistentes . Comportamento estrutural . Dimensionamento de secções . Tipos de ligações 5. Betão Armado Pré-Esforçado . Introdução às estruturas de betão armado pré-esforçado . Tipos de pré-esforço . Características das estruturas préesforçadas . Dimensionamento das estruturas préesforçadas . Forças equivalentes ao pré-esforço

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ciências básicas Coordenador Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo Regentes Mestre Arqt. Filipe Alexandre Duarte González Migães de Campos Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo Assistentes Mestre Arqt. Filipe Alexandre Duarte González Migães de Campos Arqt.ª Alexandra Negrão de Barros Serra

geometria . 1.º ano 1. Geometria e Arquitectura- Espaço/suas medidas . rigor e flexibilidade . Parâmetros da relação geometria/ arquitectura: composição e construção (definição e organização das formas) . representação (projecções) . Sistemas de projecção. 2. Projecções Ortogonais Múltiplas- Princípios gerais do sistema . articulação das projecções . Normas e códigos de representação . Aplicações / exercícios. 3. Axonometrias- Fundamentos do sistema . Sub-sistemas . axonometrias oblíquas e ortogonais . Coeficiente de redução . Rebatimento de planos axonométricos . Sombras: adaptação à representação axonométrica . Aplicações/exercícios.

4. Transformações Geométricas- Teoria da Simetria . processo de invariância das formas bi ou tridi-mensionais – translação, rotação e reflexão . Teoria da Proporção – processo de transformação dimensional mantendo as relações dimensionais internos do objecto . Homotetia - Homologia e Afinidade – processo de transformação geométrica com deformação dos objectos – perda da proporção. 5. Estudo de Sólidos e de Superfícies . Classificação de sólidos e superfícies Poliédros: sólidos platónicos, sólidos arquimedianos e sólidos de Kepler-Poinsot . Superfícies regradas: planicicáveis e empenadas . Superfícies curvas . Superfícies de revolução.

geometria projectiva . 1.º ano Coordenador Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo Regentes Mestre Arqt. Filipe Alexandre Duarte González Migães de Campos Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo Assistentes Mestre Arqt. Filipe Alexandre Duarte González Migães de Campos Arqt.ª Alexandra Negrão de Barros Serra

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1.Teoria das Sombras . Sombra: índice de leitura da profundidade . Luz e fonte luminosa, noção de isofote . Determinação da direcção da luz solar: azimute e altura do Sol . Métodos e processos de cálculo das sombras própria e projectada . Aplicações / exercícios 2.Perspectiva . Fundamentos do sistema: ponto de fuga de uma recta e linha de fuga de um plano . Métodos de controle da proporção em perspectiva: . Utilização de malhas cúbicas com 1, 2 ou 3 pontos de fuga . Subdivisão de segmentos em partes proporcionais - Teorema de Tales

. Rebatimento de planos sobre o quadro: método da corda do arco . Restituições perspécticas e fotomontagens 3.Projecções cotadas . Princípios gerais e conceitos base do sistema: unidade de altura, intervalo, declives . Paralelismo, ângulos e perpendicularidade . Superfícies topográficas: representação e transformações . Métodos auxiliares . Aplicações/exercícios


ciências básicas Coordenadora Prof.ª Doutora Ana Isabel Lopes Estanqueiro Regente Prof.ª Doutora Ana Isabel Lopes Estanqueiro Assistentes Mestre Elsa Inês Silva do Rosário Negas Mestre Manuel Miguel Boucherie Cardoso Mendes Mestre Eng.ª Maria Júlia Fernandes Mellert Mendes Nunes da Fonseca

matemática . 1.º ano 1. Revisão de Conceitos . Equações algébricas de 1º e 2º graus. . Sistemas de equações de 1º grau. . Noções básicas de trigonometria. . Álgebra das áreas e dos volumes. . Determinação de áreas elementares por métodos analíticos e geométricos. 2. Teoria dos Grafos . Introdução à teoria dos grafos e sua nomenclatura. . Grafos planos. Teorema de Kuratowski. . Grafos poligonais. Fórmula de Euler. . Mosaicos regulares. . Elementos arquitectónicos e grafos. Grafos e côres. . Análise de malhas. O sistema PERT. 3. Teoria da Simetria . Noção básica de transformação . Translações, rotações e reflexões . Grupo de simetria de uma figura plana . Grupos de Simetria Pontuais . Frisos e Mosaicos.

4. Razão e proporção . Noções elementares de proporção. . Proporções mensuráveis ou estáticas. . Proporções não mensuráveis ou dinâmicas. 5. A proporção de ouro . O número de ouro: a proporção divina. . Geometria do número de ouro. . Séries de Fibonacci. . A proporção dourada no ser humano, na natureza e na arte. . Relação entre medida e proporção. 6. A proporção e a modularização na arquitectura. . O modulor de Le Corbusier. . Coordenação modular. . As escalas azul e vermelha de Corbusier. . Aplicação das teorias de modulação ao dimensionamento de equipamento. . A modulação na Arquitectura e as teorias de normalização do pós -guerra.

ergonomia . 2.º ano Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Pires Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Pires Caramelo Gomes Assistente Mestre Arqt. Miguel Augusto Monteiro Marques da Silva Brito

1. O conhecimento do Homem e da sua realidade dimensional fisica: . Introdução histórica ao conceito de representação humana e respectiva contextualização cultural. . O contributo da antropometria e ergonomia para o conhecimento antropológico. . A Revolução Industrial e o aparecimento de novas necessidades: a Ergonomia e a Antropometria actuais. . Conceitos de análise antropométrica. . Conceitos de análise ergonómica. . Noções de medição humana, e modelos representacionais. . Estatística aplicada à medição humana: criação de tabelas e percentis. . O acto de sentar: definição e características.

. Exemplos de cadeiras como concretização de necessidades de conforto e eficácia. . O posto de trabalho . Ambiente de trabalho - presencial e virtual (teleWork) O conhecimento do Homem e da sua realidade dimensional psicológica: . A percepção: Psicologia do espaço / “a dimensão oculta”, estudos da psicologia do espaço. . A percepção: “vivência habitacional”, estudos da percepção, psicologia e uso do espaço em ambiente habitacional. . A casa como micro-cosmos habitável: vivências de reflexo social, histórico, construtivo e antropológico.

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ciências básicas Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Assistente Mestre Arqt. Miguel Augusto Monteiro Marques da Silva Brito

ergonomia aplicada . 2.º ano . Factores físicos de som / acústica. . Tipos de Som . Puros / Musicais e Ruído . Emissor do Som . Qualidade do som . Altura / intensidade e timbre . Som directo e Indirecto . Absorção / Reflexão . Ambiência . Reverberação / eco e ressonância . Avaliação do Som . Capacidade de absorção sonora permitida por materiais . Definição e processo de controle de condições acústicas. . Factores físicos de térmica / ventilação. . Conforto térmico, temperatura e humidade. . Meios de controle, processos construtivos

e activos. . Factores físicos de luz / iluminação. . Luz natural . Luz solar / lunar . Variações ao longo do dia . Variações geoclimáticas . Luz artificial . O simbolismo da luz . A vela . A lâmpada . Iluminação directa e indirecta . Tipos de lâmpadas - Definições e aplicações . Intensidade luminosa . Eficácia luminosa . A cor da luz . Controle, caracterização e definição de processos de regulação.

design inclusivo . 3.º ano Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Pires Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Pires Caramelo Gomes Assistente Arqt.ª Judith Gregória Rodriguez Gouveia

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. Consolidação dos conhecimentos adquiridos anteriormente sobre a relação bionívoca entre o ser humano e o espaço. . Design Inclusivo enquanto paradigma de essência pluridisciplinar e pluricultural. . Design Inclusivo enquanto praxis de valores éticos, sociais e culturais . Sensibilização dos alunos para o impacto físico e psicológico do layout apresentado por um determinado espaço e consequentes reacções e/ou inibições. . Caracterização antropométrica, ergonómica e funcional do utilizador:

. Indentificação do individuo e do individuo com requisitos especificos . Caracterização dos requisitos funcionais/ comportamentais de uma população: a negação do individuo standard. . O design como uma forma de exclusão . Sensibilização do aluno para o entendimento das barreiras arquitectónicas como questões de exclusão social. . Aplicação dos conceitos teóricos e do Dec. Lei 163/06. . Individuos com deficiências . Idosos


ciências básicas Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Assistente Arqt.ª Judith Gregória Rodriguez Gouveia

cor ergonómica . 3.º ano 1. Estudo da cor . O que é a cor - matiz, saturação e brilho . Contrastes e harmonia da cor . Fisiologia da cor . Efeitos psicofisiológicos . Personalidade e reacção ao estímulo 2. Estudo da luz . O que é a luz: definições de comprimentos de onda . O efeito da luz no ser humano . A luz natural e a luz artificial . Quantidade e qualidade de luz . A luz como elemento definidor de espaço . Os sete contrastes de Itten . Questões psicossomáticas, emocionais e design . Comunicação, percepção, impressão reacção emocional . Impressões e associações - carácter ou personalidade . Sinestesia - a unidade dos sentidos

3. A cor no espaço interno arquitectónico . A cor como elemento definidor de espaço . A noção de profundidade . A noção de textura . Contraste luz / sombra . Cor e temperatura . A identidade espacial . A dimensão emocional, simbólica e cultural 4. A cor no espaço urbano . A importância da cor na análise imediata de um fragmento urbano . A cor como parâmetro definidor da cultura, época e localização geográfica de um fragmento urbano . Análise e objectivos da aplicação de cor em diferentes ambientes construídos

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teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regentes Prof. Doutor Arqt. Joaquim Marcelino da Conceição dos Santos Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira

introdução à história da arte . 1.º ano 1. Noções Gerais . A História da Arte no âmbito das ciências históricas. . Características da obra artística e perspectivas da sua abordagem. O objecto e a obra de arte. Finalidades e significados da arte. . A arquitectura e a sua relação com as outras artes. . Noção dos principais problemas na investigação da produção artística. 2. Introdução: O Tempo Histórico na Arte e na Arquitectura Europeia Oitocentista . O Romantismo, na reacção contra o Neoclassicismo, e a separação dos campos artísticos. . Do confronto com a pintura academista à abertura de novos caminhos: Naturalismo, Realismo, Impressionismo, PósImpressionismo e Simbolismo.

3. O Moderno e a Definição de Contemporaniedade . As grandes mutações históricas entre o final do século XIX e a segunda guerra mundial. Contextos económicos, sociais e políticos; correspodentes contextos culturais e suas relações com os movimentos artísticos de vanguarda. . O significado histórico da Arte e Arquitectura Moderna. Os primórdios do Movimento Moderno e as tentativas de construir uma nova linguagem. Contradições colocadas pelas novas formas de ver e de representar, os impactos dos novos temas de arquitectura. . O racionalismo, a Escola de Chicago, a Deutcher Werkbund e o Design Industrial . Vanguardismos nas artes plásticas e suas correspondências na arquitectura - fauvismo, Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Purismo.

história da arte contemporânea . 1.º ano Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regentes Prof. Doutor Arqt. Joaquim Marcelino da Conceição dos Santos Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira

1. O Passado e o Moderno . Da negação da história à fundamentação histórica do Moderno: os arquitectos da Revolução - Boullée e Ledoux e a interrelação conceptual e formal com alguns conceitos modernos. . A defesa de um classicismo “moderno” ou a recusa parcial do Moderno (o regresso à figuração e neo-realismo, o retorno ao classicismo nos finais da década de trinta, na Alemanha, em Itália e Portugal. . A regra e o modelo, o número e a métrica - de Vitrúvio e do cânon clássico aos congéneres modernos (Le Corbusier, o “Modulor” e os “Cinco pontos para uma nova arquitectura”. 2. Depois do Moderno: as Incertezas e as Contradições da Contemporaniedade . Tentativas de ampliação e de revisão crítica do Moderno e as novas utopias

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(Aalto, L. Khan, Van der Rohe, Neutra, Yamasaky, etc.). . Do Brutalismo ao Pop - os novos caminhos da arte nos anos 60 e o retorno da abstracção e da figuração. . O racionalismo e o classicismo: a influência dos classicismos dos séculos XV e XVI como interpretações de regras e modelos (pré)estabelecidos e a importância atribuida aos tratadistas quinhentistas. Novas versões vitruvianas e os “novos Alberti’s”. . Tendências pós-modernas. . O impacto e as contradições dos novos paradigmas (consumismo vs ecologia, internacionalismo vs cultura do lugar, desurbanismo vs regresso à cidade, etç.).


teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regentes Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira

história da arte moderna . 2.º ano Introdução As referências clássicas no desenvolvimento da arte europeia na época moderna 1. O Renascimento . A situação em Itália no séc. XV . Um novo homem à procura do passado clássico. . A nova posição social do artista. . Os textos teóricos - de Vitruvio a Alberti. . A perspectiva e a geometria na pintura e na arquitectura. . A produção artística do quatrocento.

2. O Maneirismo . A crise na Europa quinhentista. Problemática religiosa, social, científica e cultural. . A importância dos grandes textos teóricos de quinhentos. . As diferentes interpretações artísticas. Maneirismo e Maneirismos. . O 2º Maneirismo. A Contra-reforma e uma arte informada por uma carga ideológica.

história da arte comparada . 2.º ano Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira

1. As referências clássicas no desenvolvimento da arte europeia anterior à contemporaneidade. Modelos comparativos. . O Barroco . Persuasão, participação e emoção. . A arte como totalidade complexa. . O espaço dinâmico - o objecto arquitectónico e o espaço urbano. . A teatrialidade do espaço em Bernini e a complexidade cénico-estrutural de Borromini e Guarino Guarini - A modelação da luz, carácter simbólico e construtivo da arquitectura e a tradição gótica. . A tradição gótica e o desenvolvimento do espaço simbólico

. A civitas Dei e o seu centro espiritual; a catedral. . O carácter tectónico da arquitectura da tradição clássica ao gótico. . A espacialidade gótica - arquitectura, construção, luz e valor simbólico. As estruturas, a decoração e a especialização dos elementos . O naturalismo na escultura e na pintura e a criação ornamental sobre superfícies neutras do gótico final e sua parcial recuperação no Rococó. . Aspectos da cultura europeia do séc. XVIII . A libertação do Barroco - A regência e o Rococó. . A grande síntese final do Barroco-Rococó na Europa central.

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teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regentes Prof.ª Doutora Arqt.ª Andreia Maria Bianchi Aires Carvalho Galvão Prof. Doutor Arqt. Joaquim Marcelino da Conceição dos Santos

introdução à teoria da arquitectura . 3.º ano Introdução . Para uma definição de conceitos: a História, a Crítica e a Teoria, diferenças e proximidades disciplinares. As dissociabilidades e interdisciplinaridades destas áreas do conhecimento. . Primeira aproximação à Teoria da Arquitectura do séc. XX. Arquitectos e pensadores. Contributos para um entendimento indissociável entre a Teoria e a Prática uma dialéctica dinâmica. 1. A Modernidade: Grandes Problemas e Grandes Paradigmas. Contributos para um entendimento da Modernidade . Os circunstancialismos do Moderno e as novas questões do séc. XX: . Teorias, propostas e modelos para novas dimensões da cidade. A Arte e a Técnica. As novas propostas eclécticas e progressistas (o ecletismo e a ideia do novo) . O Racionalismo como um processo de continuidade entre modernidade e contemporaneidade.

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. O Revivalismo Gótico e o Simbolismo como fundamentos da Modernidade. Arquitectura e Sociedade: a inovação tipológica, a Habitação. 2. O Moderno: . Adolf Loos “Ornamento e Delito” e a arquitectura como rejeição da arte . O moderno e a esperança no “Mundo Novo”. Vanguardas: Os novos visionários . As novas utopias do sec. XX. O Futurismo e a “Citá Nuova”. A fábrica e os arranha - céus como novos símbolos da modernidade. O Expressionismo, a Arquitectura de Cristal e o Racionalismo na Holanda e na Alemanha. . Neovanguardismo. Novos modelos e as novas normas - o regresso à ordem . O Purismo e o Neoplasticismo - a redescoberta da Geometria Sagrada. . O dogmatismo moderno. Funcionalismo /Internacionalismo. A oficialização e internacionalização do Movimento Moderno - os CIAM.


teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regentes Prof.ª Doutora Arqt.ª Andreia Maria Bianchi Aires Carvalho Galvão Prof. Doutor Arqt. Joaquim Marcelino da Conceição dos Santos

teoria da arquitectura . 3.º ano Introdução . A Problemática da Teoria da Arquitectura na actualidade. . Teoria de carácter geral intrínseca à arquitectura? Ou o fenómeno da especificidade do projecto face à cultura eclética do arquitecto? . Dilema entre a explicação universal e a força estética imanente do Objecto Arquitectónico concreto. 1. Contributos para o entendimento da Contemporaneidade . Das primeiras críticas ao Movimento Moderno. A pluralidade no pós - guerra e a terceira geração. . Louis Kahn e a procura de identidades modernas. . Realismo humanista e existencial e os novos regionalismos e a procura de identidades modernas. O espaço empírico Alvar Aalto e Siza Vieira. . Realistas, Brutalistas e a continuidade do

expressionismo Alguns casos: Niemeyer, Barragán, José António Cordech e Jörn Utzon. . As questões urbanas e planetárias. Gordon Culler, Kevin Lynch, Jane Jacobs e Cristopher Alexander. Utopias e movimentos alternativos . A condição pós moderna e as atmosferas conceptuais . A Arquitectura como sistema comunicativo. . Transição e dúvida - os circunstancialismos de uma “arquitectura débil”. . Métodos e Contributos para a arquitectura contemporânea - o “método da arte”. A obra de arte como novo paradigma da arquitectura: Frank Ghery, Coop Himmeblau, Natalini. . Heterogeneidade e renovação formal da arquitectura contemporânea. Singularidades poéticas no discurso contemporâneo.

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teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente Dr. Nuno Miguel Sampaio Viola de Drumond Ludovice

história da arquitectura . 3.º ano O fim do séc. XVIII e o séc. XIX 1. O Racionalismo do séc. XVIII . O racionalismo francês. A revolução francesa. O predomínio da razão. . O empirismo inglês. A experiência como base do conhecimento. . A liberdade de interpretação - o contributo de Kant. 2. O Iluminismo e a arquitectura . A importância da arqueologia. . O paradigma racional - a importância da tratadística. 3. O sublime e a poética do pitoresco . Piranesi como percursor do Romantismo um novo olhar sobre a Antiguidade. . Soufflot - as chaves do classicismo. 4. A arquitectura visionária . Os arquitectos da revolução - racionalismo e utopia. . Tensão dialéctica entre razão e emoção. 5. O Pitoresco inglês . O valor da paisagem. Arquitectura e ambiente. . As referências medievalistas. Os jardins o desenho informal e pitoresco.

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6. O romantismo germânico . Da expressão goticista ao classicismo romântico. A importância de Schinkel. 7. A revolução industrial . A cidade industrial. Pré-Urbanistas e Urbanistas. . A Industria e a arquitectura dos novos materiais. . A arquitectura do ferro. Engenheiros e arquitectos. . Dos conceitos à prática - Durand e ViolletLe-Duc e Labrouste - o olhar racional sobre o Gótico. . Os reformistas ingleses. O revivalismo Gótico, o património e a exaltação do artesanato. O movimento Arts and Crafts. Introdução ao século XX-A arquitectura de vanguarda. Experimentalismo e utopia. Os mestres do desenvolvimento moderno. A arquitectura depois do moderno. 1. Conceito de vanguarda. A consciência da crise da cultura europeia nos finais do séc. XIX e início do séc. XX. A vanguarda dentro da modernidade.


teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente Dr. Nuno Miguel Sampaio Viola de Drumond Ludovice

história da arquitectura urbana . 3.º ano 1. Da Cidade das Luzes à Cidade Industrial: intervenções de referência no tratamento da paisagem. . Paris: a Praça da Concórdia (A J. Gabriel (1755)); Percier e Fontaine e a Rua Rivoli (1801) em Paris. A cidade de Londres e parque urbano:o pitoresco e a cidade (Regent´s Park) (1814); o traçado de Regent´s Street (1827); a arquitectura (Terraces) e a sua relação com o parque. O Park Crescent: a consolidação da residência colectiva. A tradição londrina dos squares. . A cidade do século XIX: O aumento demográfico. As cidades da industria. Os fenómenos migratórios e o crescimento metropolitano. A periferia e as novas classes sociais. As condições de vida do proletariado. Os problemas de salubridade. As epidemias e os inquéritos médicos. Os Health Acts como primeiras disposições urbanísticas. Os Boards of Healt e a criação de equipamentos de saneamento. . As grandes reformas de Paris de Haussmann (“l’embellisement stratégique”): a cidade burguesa e a nova representação do poder. Os planos de Viena (1857) e Barcelona (1859). . O livre-câmbio de Adam Smith e o protagonismo ideológico das leis do mercado. O desenvolvimento das utopias urbanas: a critica socialista utópica. SaintSimon e a sua escola. Owen, Fourier, Cabet e a denuncia das consequências negativas da cidade.

2. A Cidade do Séc. XX . A problemática da habitação e o financiamento público. Inglaterra: A casa unifamiliar: tipologias. Beacontree no Essex. Áustria: A Viena socialista. Alemanha: a formação Zeilenbau. Os esquemas de implantação linear e os de acesso directo. Holanda: Michel de Klerk (1884-1923) e Piet Kramer (1881-1961) e a Sociedade de Construção de Vivendas de Eigen Haard em Amesterdão (1917-1920). H. P. Berlage (1856-1934): Arquitectura, Cidade e Habitação social como partes de um projecto unitário. O plano de Amsterdam sur. O plano para Haia. As influências de C. Sitte. A Legislação sobre planificação do território, da cidade e a normativa sobre a habitação social. As propostas de Oud. A ideia de cidade em Van Doesburg e em Mondrian. Tony Garnier (1867-1948) e a proposta de uma “Cité Industrielle. . Le Corbusier: O protagonismo da arquitectura no controle do território: a ideia de urbanismo. A arquitectura “na cidade”. A casa como maquina de viver: “ Até uma nova Arquitectura”. O sistema Dominó (1915) como solução prototípica para a habitação. A síntese arquitectónica de Corbusier.

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teoria e história Coordenador: Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente: Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio

história da arquitectura portuguesa medieval . 4.º ano 1. Problemática geral da Arquitectura portuguesa. A História, o homem e o território. 2. A Idade Média . A situação histórica - A Formação de Portugal . A arquitectura românica. As necessidades da reconquista e independência e a definição do território. . As diferentes tipologias - Sés catedrais e edifícios conventuais e paroquiais. . Características - O carácter defensivo

3. A arquitectura gótica. Cister e as influências do Gótico setentrional . O Gótico meridional e a importância dos Mendicantes. . A Arquitectura civil. Novos edifícios urbanos . A cidade medieval portuguesa. 4. O Medievorenascentismo na arquitectura portuguesa - o Manuelino. . O Gótico Final e os Descobrimentos . As diferentes tipologias . A igreja-salão europeia e a igreja salão portuguesa. . A Arquitectura civil e o ecletismo das influências.

história da arquitectura portuguesa moderna e contemporânea . 4.º ano Coordenador: Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente: Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio

Introdução Portugal na época moderna e contemporânea A Arquitectura dos séculos XVI e XVII 1. O Renascimento e o Maneirismo - Vias de penetração. . Francisco de Ollanda. A tratadística. A Aula da Ribeira e a formação dos arquitectos. 2. A arquitectura da Contra Reforma. O papel da Companhia de Jesus. 3. A denominada arquitectura “chã”. . A permanência das tradições arquitectónicas e as necessidades provocadas pela ocupação e restauração. A arquitectura Barroca 1 - As diferentes interpretações do Barroco. . A intervenção das Artes Plásticas na Arquitectura. . Os edifícios centralizados. . O Barroco cénico. . As influências internacionais no séc. XVIII – A Itália.

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A segunda metade do século XVIII e a arquitectura de oitocentos 1. A Arquitectura e a cidade na época de Pombal. 2. O Neoclassicismo – os modelos e o Academismo. 3. O Romantismo e os revivalismos. O Neomanuelino. 4. Os primeiros reflexos da arquitectura do ferro. 5. A cidade oitocentista. . Lisboa – a abertura da Avenida e o crescimento para Norte. . As vilas operárias. Grandes linhas da arquitectura do século XX 1. Os primeiros reflexos do modernismo 2. A cidade e a acção de Duarte Pacheco 3. O primeiro Congresso de Arquitectura e as suas consequências 4. A arquitectura depois do Modernismo


ciências sociais e humanas Coordenador Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço Regentes Mestre Arqt. Filipe Alexandre Duarte González Migães de Campos Mestre Álvaro Jaime Gomes Cidrais

geografia física . 3.º ano

1. Planeta Terra: as referências fundamentais 2. Geomorfologia . Conceitos fundamentais . Processos na formação do relevo . Processos endógenos: vulcanismo e tectónica . Processos exógenos: erosão e “landslide” . Análise de Solos 3. Elementos de cartografia e fisiografia . Conceitos fundamentais . Posição, orientação, exposição e caracterização física de um lugar . Representação em superfícies Topográficas . Sistema Cotado/curvas de nível/Quadros MP . Linhas notáveis da representação em topografia

4. Hidrogeografia . Bacias hidrográficas . Cursos de água . Tipologia . Classificação . Problemas de hidrologia urbana 5. Climatologia . Conceitos fundamentais . Iluminação da esfera terrestre . Radiação solar e temperatura . Pressão atmosférica e circulação do ar . Noções de clima urbano . Conforto bioclimático 6. Geografia Física e a Eficiência Energética de Edifícios/participação e dependência da Geografia Física no processo conceptual em Arquitectura.

ambiente e sustentabilidade . 3.º ano Coordenador Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves Regente Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves

1. O Paradigma do desenvolvimento sustentável . Os grandes problemas da humanidade: Os objectivos do milénio . O conceito e o percurso do desenvolvimento sustentável . Processos de sustentabilidade . Preservação do património da humanidade: as paisagens . Preservação das espécies . A reciclagem . As energias alternativas . As novas e as velhas formas de edificar 2. Problemas Ecológicos no século XXI . Os problemas da biosfera e da litosfera . Os problemas da atmosfera . Os problemas da hidrosfera 3. Ecologia da paisagem . Conceitos e referências fundamentais . Elementos da paisagem

. Unidades de paisagem em Portugal e no Mundo . Paisagem, preservação e ordenamento do território nacional 4. As reservas estratégicas . Áreas protegidas e vulneráveis . Condicionantes ao uso do solo . Reserva Agrícola Nacional . Reserva Ecológica Nacional . Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) 5. A Cidadania para o desenvolvimento . Planeamento estratégico para a sustentabilidade . Estratégia Nacional do Desenvolvimento Sustentável . Práticas de Planeamento estratégico e sustentabilidade: Agenda local XXI . Arquitectura e cidadania

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ciências sociais e humanas Coordenador Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço Regente Mestre Álvaro Jaime Gomes Cidrais

1. O campo da geografia humana . Conceitos e noções estruturantes . Geografia e Civilização: A arquitectura como reflexo 2. Portugal: individualidade e integração supra-nacional . A formação da nacionalidade . As mutações do crescimento: democracia, descolonização, organização administrativa do território . Modalidades contemporâneas de integração territorial 3. A demografia como condicionante do desenvolvimento . Variáveis macro e microdemográficas . Perfil de evolução da população em Portugal . Dimensão, composição e distribuição do potencial demográfico . O futuro demográfico: hipóteses e consequências

geografia humana . 4.º ano 4. Da economia ao desenvolvimento: as voltas de um percurso . Rumo a uma nova ruralidade: agentes e factores de mudança . Crise e transformação no paradigma da actividade industrial . Comércio e turismo: causas para a explosão do consumo . Equipamentos e infra-estruturas na vertebração e coesão territorial . Tensões ambientais e identitárias . Assimetrias territoriais: condicionantes, modelos e tendências recentes. O caso português. 5. Portugal Prospectivo . Quadro de Referência Estratégico Nacional . Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território . Os grandes desafios

cidade e território . 4.º ano Coordenador: Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves Regente: Mestre Álvaro Jaime Gomes Cidrais

1. Pensar a cidade . Conceitos . Reflexões acerca do seu papel civilizador (cultura, economia, técnica, sociedade) 2. O processo de urbanização . Marcos da história urbana . Processo de urbanização: da cidade à metrópole 3. A organização da cidade . Estrutura funcional e paisagem urbana . Policentrismo e novas periferias . Governância urbana

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4. Técnicas e metodologias de análise urbana . O crescimento urbano: continuidade e descontinuidade; elementos de atracção / repulsão; factores de dinamismo e estagnação . Instrumentos de regulação urbana . Planeamento estratégico e marketing territorial . Gestão de centros urbanos


ciências sociais e humanas Coordenador Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço

Regente Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço

urbanismo . 4.º ano

1. Reflexões em torno da disciplina de urbanismo . Ensaio de definição . Teorias fundadoras 2. Estruturas urbanas . Elementos base . Morfologias 3. Dimensões críticas da política urbanística . Mercado imobiliário . Actores

4. Políticas e princípios urbanísticos . Princípios para um novo urbanismo . Regime legal da urbanização e edificação 5. Conceitos, ferramentas e práticas em urbanismo . Processo de Urbanização. O papel do desenho urbano . Indíces e Taxas . Sistemas e instrumentos de execução dos planos . Taxas, cedências e perequação . Participação pública

planeamento regional e urbano . 4.º ano Coordenador: Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves Regente: Prof. Doutor Jorge Manuel Gonçalves Assistente: Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço

1. Planeamento Regional e Urbano: como, para quê e para quem? . Reflexões em torno da teoria do planeamento . As escalas administrativas . Espaço urbanizado, rural, natural e híbrido . Planos e planeamento . Administração municipal 2. Planear o desenvolvimento . Antecedentes históricos do planeamento . A escala supra-nacional . Sistema de planeamento em Portugal . Ordenamento à escala nacional . Ordenamento à escala regional . Ordenamento à escala municipal

3. Metodologias e técnicas em planeamento . Caracterização e diagnóstico . Recolha da informação de base . Análises sectoriais . Modelo SWOT . Proposta de Plano . Zonamentos . Perímetros urbanos . Servidões e restrições de utilidade pública 4. Os desafios do planeamento regional e urbano . Expansão urbana . Espaços naturais e protegidos . Crescimento económico . Assimetrias regionais . Desenvolvimento local

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ciências sociais e humanas Coordenadora Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço Regente Arqt. Pedro Manuel Boléo de Freitas

1. Introdução ao Estudo da Economia do Projecto . Visão global dos sectores do Projecto e da Construção; . Análise socio-económica de um Projecto; . Tipologias dos projectos destinados ao fracasso. 2. Qualidade . Normas ISO (série 9000); . Sistemas de Gestão da Qualidade; . Manual da Qualidade e Plano Geral da Qualidade; . Métodos de Avaliação da Qualidade: SEL, QUALITEL e listas de exigências. 3. Projecto . Estruturas organizacionais; . O processo do projecto; . Gestão de clientes e de contratos; . Coordenação da arquitectura e das especialidades; . A execução do Projecto;

economia de projecto . 4.º ano . Controlo dos Custos e de Prazos; . A documentação do Projecto. . Peças escritas e desenhadas; . Condições gerais e específicas; . Medições e Orçamentos. 4. Obra . Do projecto à consignação das obras; . Concursos e Regimes de Alvarás; . Planeamento, Programação e Controlo; . Organização e Instalação de Estaleiros; . Plano de Segurança e Saúde; . Orçamentação. 5. A relação dos Projectos com o Investimento Imobiliário . A relação do Projecto com o Ambiente construído; . Sistemas indicadores do desenvolvimento sustentável; . A avaliação do investimento imobiliário no desenvolvimento dos Projectos.

sociologia urbana . 4.º ano Coordenador Regente Dr.ª Ana Luisa Torres Fernambuco

1. Sociologia e arquitectura: relação íntima e estável . O berço da Sociologia Urbana - a Escola de Chicago . As sociedades urbanas na segunda metade do séc. XX: cidade moderna versus metrópole pós-fordista 2. Metodologias para a intervenção socioespacial . As constantes metodológicas: Definição e questionamento da problemática; técnicas de pesquisa e recolha de informação . A pluralidade e criatividade na investigação-acção 3. O ambiente social urbano . Comportamentos e estilos de vida metropolitanos . União, dissolução e recombinação familiar:

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implicações sociais e urbanas . Classes sociais: um conceito em recomposição . As representações como chave de descodificação do tecido social . Espaços públicos urbanos: inclusão ou privatização? . Problemas urbanos . Habitação: para alojar ou para viver? . Produção cultural como metáfora do pósmoderno urbano . Minorias étnicas e culturais: reconfigurações da paisagem humana . A reabilitação urbana em centros desertos e envelhecidos . O medo e a insegurança como estratégia fatal?


ciências sociais e humanas Coordenador: Prof. Doutor José João Gonçalves de Proença Regente: Prof. Doutor José João Gonçalves de Proença Assistente: Mestre Ana Sofia da Silva Gomes

ética, deontologia e legislação . 5.º ano

1. Ética e Deontogia Capítulo I - Ética . Noções Gerais . Fundamentação . A moral social . A Ética da virtude . Teorias consequencialistas . Teorias Utilitaristas

. Regime jurídico da preservação do solo e defesa do ambiente: a) As Reservas b) As Áreas Protegidas c) O Ambiente

Capítulo II - A ética no sistema português da arquitectura . O estatuto da Ordem dos Arquitectos . As recomendações sobre Ética

Capítulo IV - A Propriedade Intelectual . A competência profissional dos arquitectos . Os Direitos de autor . A Propriedade Industrial . O exercício da arquitectura na União Europeia . Regras para a elaboração dos projectos e cálculo dos honorários

Capítulo III - A Deontologia . Princípios gerais . O Regulamento Deontológico . Exegese e aplicação

Capítulo V - Regime Legal de Urbanização e Edificação . Licenças e autorizações . Execução e fiscalização

2. Legislação

Capítulo VI - A Protecção do Património Arquitectónico . Antecedentes históricos . Sistema Legislativo Português

Capítulo I - Princípios gerais do Direito da Arquitectura . Regime jurídico da propriedade imóvel . O Registo Predial Capítulo II - A Construção . Regime Geral da Construção . Excepções e desvios

Capítulo VII - O Ordenamento do Território . Princípios e Objectivos . Sistema de gestão territorial . Instrumentos de Gestão Territorial

Capítulo III - O Urbanismo . Regime jurídico da ocupação, uso e transformação do solo . Gestão urbanística do litoral

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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

Licenciatura em Design

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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

Conteúdos programáticos das unidades curriculares

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design Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro Assistente Designer Rui Humberto de Matos Dias

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design I . 1.º ano As competências em Design pressupõem diversos saberes e a estimulação de capacidades de investigação, concepção e desenvolvimento na resolução de problemas, no sentido de satisfazer exigências humanas (expressas ou não). O programa de “Design I”, disciplina de carácter teórico-prático, pretende que os estudantes iniciem o processo de tomada de consciência da importância que pode ter o seu contributo para a melhoria das condições de vida das sociedades; ao mesmo tempo, visa apetrechá-los com as ferramentas que lhes permitirão, progressivamente, adquirir, desenvolver e exercer aquelas competências. Assim, a disciplina “Design I”, constitui-se de uma primeiro parte (correspondente ao primeiro semestre) de carácter iminentemente propedêutico, e que se destina a confrontar os estudantes com problemas e abordagens fundamentais do Design; e uma segunda parte (correspondente ao segundo semestre) onde são, gradualmente, introduzidos os processos e metodologias que devem caracterizar a aprendizagem e a prática do Design. Uma interdisciplinaridade efectiva, através da articulação dos programas das restantes disciplinas do primeiro ano com os objectivos do programa de “Design I”, garantirá uma primeira aproximação ao carácter pluridisciplinar da prática do Design.

1.º Semestre Objectos e usos: análise e reinterpretação Conseguir abandonar ideias preconcebidas e simular um novo olhar sobre os objectos. Interpretar as características físicas dos objectos em função de novos usos. Compreender e formular relações diversas entre forma e função. Despertar para uma consciência ecológica. Compreender o Design como processo interpretativo. 2.º Semestre Introdução ao projecto Análise, diagnóstico e intervenção em situações pré-existentes. Exercício de metodologias básicas de Design. Intervenção em situações de projecto de reduzida complexidade. Familiarização com as especificidades de diferentes domínios do trabalho em Design (comunicação, produto, ambiente).


Alunos Bernardo Moreira, CĂ­ntia Rodrigues e Frederico Aranha.

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design Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro Assistente Designer Pedro José Gentil-Homem Correia da Silva

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design II . 2.º ano O programa de “Design II”, ano intermédio do 1º ciclo da licenciatura, procura consolidar conhecimentos e processos adquiridos no ano anterior, e potenciá-los através da sua aplicação na resolução de problemas de maior grau de complexidade. O ano será estruturado de forma a permitir que os estudantes abordem diferentes domínios do Design (comunicação, produto, ambiente) em projectos de crescente complexidade.

O primeiro ciclo, que corresponderá ao primeiro semestre, será composto por exercício de menor complexidade e duração. O segundo ciclo, correspondente ao segundo semestre, procurará - em exercícios de progressiva aproximação ao real - dotar os estudantes dos processos e meios necessários para um entendimento global do Design (a desenvolver nos projectos integrados do próximo ano).


Alunos Cátia Caeiro + Pedro Cabrita, Cátia Caeiro, Inés Caetano e Mafalda Tavares.

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design Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Designer Jorge Maria Franco Frazão Damião Brígida

design III . 3.º ano Saber seleccionar e utilizar todas as ferramentas de Design disponíveis de modo a explorar e comunicar eficientemente uma ideia. Compreender e resolver problemas de Design de nível médio de complexidade e

saber relacioná-los com os contextos, numa perspectiva global. Saber apresentar, fundamentar, sustentar e comunicar uma ideia/projecto: desenvolver a arte da Retórica.

Assistente Designer Rui Jorge Fortes Pereira dos Santos

Alunos Diana Seabra e Nuno Silva.

mercado passeio estacionamento espaços verdes esplanada zona de espectáculos mobiliário urbano

diana seabra . Design 3 . Intervenção urbana . 2ª frequência . 7 Julho 2008

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representação Coordenador Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regente Prof. Doutora Arqt.ª Ana Leonor Morgado Tomás

introdução ao desenho de observação . 1.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem. . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem. . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real. 2 - Percepção e transferência - leitura e representação de modelos, de complexidade crescente, aprofundando e consolidando os conteúdos abordados no semestre anterior, na perspectiva de:

. Aumentar o número de elementos em campo adicionando o número de problemas a resolver. . Reconhecer os diversos níveis de contraste entre objectos de naturezas distintas e proceder à transferência das diferentes expressões. . Explicitar os problemas da dimensão, posição e proporção fomentando uma primeira abordagem às questões da relação figura/fundo. . Garantir equivalência de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.

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Alunos CĂ­ntia Rodrigues, Mariana Mateus e Sara Cabeleira.

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representação Coordenador Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regente Prof. Doutora Arqt.ª Ana Leonor Morgado Tomás

desenho de observação . 1.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem. . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem. . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real. 2. Percepção e transferência - leitura e representação de modelos, de complexidade crescente, aprofundando e consolidando os conteúdos abordados no semestre anterior, na perspectiva de:

. Aumentar o número de elementos em campo adicionando o número de problemas a resolver. . Reconhecer os diversos níveis de contraste entre objectos de naturezas distintas e proceder à transferência das diferentes expressões. . Explicitar os problemas da dimensão, posição e proporção fomentando uma primeira abordagem às questões da relação figura/fundo. . Garantir equivalência de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.

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Alunos Bernardo Moreira, CĂ­ntia Rodrigues, Katia Martins, Mariana Mateus e Sara Cabeleira.

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representação Coordenador: Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regente: Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota

fundamentos do desenho de comunicação . 2.º ano 1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real 2. Estrutura e espaço - leitura e representação de modelos, constituídos por conjuntos de objectos, na perspectiva de: . Distinguir os conceitos de estrutura, superfície, volume e massa.

. Reconhecer a composição da estrutura espacial do modelo. . Identificar e transpor as relações objectos/ espaço, classificando-as nas modalidades de espaço contido e espaço gerado. . Promover variações na escala da representação, ajustando o sistema de escrita às contingências do aumento/ diminuição da representação. . Garantir equivalência de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.

desenho de comunicação . 2.º ano Coordenador Escultor Fernando da Silva Santos Conduto Regente Designer Pedro José Gentil-Homem Correia da Silva

1. Leitura de imagens de referência na perspectiva de: . Identificar o percurso mental e gestual que lhe deu origem. . Reconhecer a anatomia das marcas, a sua condição abstracta, a sua intencionalidade intrínseca e o seu papel expressivo/ comunicativo no todo da mensagem. . Fornecer sugestões de procedimento para a resolução de problemas afins no âmbito da observação/representação do real. 2. Espaço arquitectónico/urbano - leitura e representação de fragmentos urbanos, na perspectiva de:

. Reconhecer a composição da estrutura espacial do modelo. . Identificar e transpor as relações espaciais, nas suas diversas modalidades (espaço contido, espaço gerado, transição de espaços …). . Promover variações na escala da representação, ajustando o sistema de escrita às contingências do aumento/ diminuição da representação. . Garantir equivalência/complementaridade de mensagens, fazendo variar os tempos de acção e os instrumentos de marcar. . Ampliar progressivamente os níveis de síntese, gerindo relações de enfatismo/ exclusão, mantendo o vínculo ao modelo.

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representação Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução

introdução às tecnologias digitais . 1.º ano Introdução à Informática e aos Computadores . Evolução histórica . Noções e tipos de hardware e software . Noções de pastas e documentos . Criação de pastas e documentos . Como guardar pastas e documentos . Utilização de periféricos para gravação de ficheiros e pastas Introdução aos Sistemas Operativos . Estudos dos comandos básicos . Trabalho em multiprocessamento . Conceitos básicos de trabalho em rede . Editores de Texto Editores Poligonais Mistos “Corel Draw”/ “Freehand” . Interface do Programa . Criação de documentos . Construção poligonal / combinação de ficheiros vectoriais e de raster . Transferência de informação em aplicações de Windows e de Corel . Criação, manipulação, edição e efeitos de formas poligonais . Técnicas de estruturação de informação em “Layers” e por clonagem . Operações booleanas / teoria dos nodes e sua aplicação . Construção escalar / construção apoiada em gris / construção parametrizada

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. Page Setup . Barra de propriedades . Ferramenta de selecção, de zoom, de desenho à mão livre (Freehand) . Ferramenta rectângulos, polígonos, espirais, de grelhas, elipses e contornos . Alinhamento de objectos . Guias de régua e grelha . Cor e modelos de cor . Ferramenta de preenchimentos . Contornos de objectos . Formatação, edição e importação de texto . Convert to curves . Agrupar e desagrupar . Combinação de objectos - Weld, Trim e Intersect . Importação de imagens . Rotate, Skew, Scale, Reflect . Efeito Powerclip . Exportação de objectos para outras aplicações Aplicativos complementares Corel Capture - captura de imagens raster Corel OCR-Trace - captura de texto e imagens vectoriais Corel Photo-Paint / Adobe Photoshoptratamento de imagem


representação Coordenadora: Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente: Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota

tecnologias digitais . 1.º ano Desenho vectorial em 2D . Filosofia de funcionamento do AutoCAD v.2006 (disponível no Centro de Informática) e funcionamento do ambiente de trabalho: menus pull-down, toolbars, janela do auto CAD. . Coordenadas bidimensionais: cartesianas, polares, absolutas e relativas. . Ferramentas de ajuda: osnaps, AutoCAD modes (snap, grid, etc.), grips. . Desenho de entidades 2D: linhas, arcos, circunferências, polígonos. . Selecção de entidades: janelas, polígonos, fences, remoção e adição de entidades, filtros.

. Modificação de entidades 2D: copy, move, trim, extend, mirror, array. . Visualização das entidades: Zoom e pan. . Propriedades e organização das entidades: organização do desenho por layers cores e tipos de linha. . Criação de entidades complexas e sua inserção no desenho: blocos, blocos como ficheiros e grupos. . Ficheiros “raster” e vectoriais; sua conjugação no AutoCAD: inserção e manipulação de imagens raster. . Referenciais de desenho: UCS. . Sistemas de cotagem e anotação de desenho: utilização do menu Dimension. . Organização do layout para plotagem: paper space, model space, e plotagem.

tecnologias digitais 2D . 2.º ano Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes

Desenho vectorial 2D versus 3D . Filosofia de funcionamento do AutoCAD v.2006 e funcionamento do ambiente de trabalho: menus pull-down, toolbars, janela do auto CAD. . Parametrização de desenho para personalização do mesmo. . Parametrização de blocos. . Criação de um desenho com base em diferentes desenhos - X-ref. . Composição de folhas / painéis. . Transformação de elementos bidimensionais em elementos tridimensionais. . Propriedades tridimensionais das entidades 2D: introdução da coordenada em Z, thickness, elevation.

. Utilização dos sistemas de coordenadas no desenho 3D: UCS. . Entidades 3D por geração de superfícies: rulesurf, edgesurf, tabsurf, revsurf. . Criação de regiões, sólidos e operações boleanas: extrude, revolve, primitivas do autoCAD, união, subtracção e intersecção de sólidos. . Sistemas de visualização do modelo 3D: perspectiva axonométrica (personalizada e pré-definida) e cónica. . Utilização de vistas múltiplas no modelo 3D: utilização dos viewports. . Obtenção de vistas 2D a partir de modelos tridimensionais. . Comunicação e interacção no projecto arquitectónico assistido por computador.

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representação Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota

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tecnologias digitais 3D . 2.º ano Modelação tridimensional e representação fotorealista . Filosofia de funcionamento do Inventor e funcionamento do ambiente de trabalho: menus pull-down, toolbars. . Importação e exportação de ficheiros (AutoCAD) como base de trabalho para criação de peças. . Introdução à modelação própria do Inventor . Sketching. . Criar modelos 3D a partir de Sketchs. . Ferramentas para trabalho a 3D. . Introdução a modelação de peças com “ Placed Features” . Montagens de Peças - Assemblagens . Colocação de cotas e parametrização de cotas . Introdução a Gestão de desenhos, composição e impressão

. Sheet Metal (Chapa) - introdução à análise estrutural de peças . Introdução à análise estrutural de uma peça . Materiais . Visualização de materiais. . Tipos de materiais. . Propriedades dos materiais. . Atribuição de materiais aos diferentes elementos que constituem o objecto. . Luzes . Tipos de luzes . Visualização de luzes . Propriedades das luzes . Câmaras . Criação de uma câmara . Propriedades das câmaras . Animação . Configuração de animação . Visualização realista . Controlo de visualização realista


representação Coordenador: Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente: Designer Rui Jorge Fortes Pereira dos Santos

design digital . 3.º ano Na UC de “Design Digital” serão abordados e desenvolvidos projectos de comunicação e media digital. O entendimento base da noção de multimédia assenta na utilização de vocabulário específico e abrangente. Uma estreita relação com as encomendas e as respectivas oportunidades de trabalho potenciam o desenvolvimento de projecto ao nível das tendências. A análise crítica

das metodologias disponíveis e o seu cotejo com simulações “virtuais” poderão ser um instrumento de diferenciação de “visões estratégicas” para a (re)construção contínua da economia digital. O carácter teórico-prático da disciplina obriga a uma valorização de processos e de resultados, devidamente fundamentados.

Aluna Ana Pinto

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representação Coordenadora Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria Santos Nunes Caramelo Gomes Regente Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução

introdução à multimédia . 3.º ano Na disciplina Introdução à Multimédia serão introduzidas novas ferramentas fundamentais para a criação de projectos de comunicação nas áreas multimédia, criando bases para o desenvolvimento de projectos nesta área que se irão explorar nos anos seguinte. Estimular capacidades de investigação, concepção e, fundamentalmente, de desenvolvimento, com vista a optimizar a comunicação em projecto. Desenvolver capacidades necessárias para descobrir e explorar as ferramentas mais adequadas e expeditas para comunicar, eficazmente, uma ideia. Conhecer os registos de comunicação mais adequados aos diversos públicos/ interlocutores. Desenvolver capacidades de trabalho baseadas nas novas tecnologias de comunicação multimédia /web design. Software de edição HTML: . Definição de um site local . Adicionar conteúdo a um site . Formatação da estrutura do documento . Definição das propriedades do documento . Estruturar a informação utilizando tabelas . Utilização de gráficos . Inserção de gráficos nas páginas . Métodos alternativos de inserção de gráficos . Utilizar tabelas e criar tabelas em modo standard . Copiar e colar células de tabelas . Ordenar tabelas . Formatação do texto . Ligações entre documentos . Noção de hiperligação . Hiperligações internas . E-mail links . Criar imagens mapeadas e criação de âncoras . Utilização de Layers e Tabelas

. Formatação de células e inserção de layers . Converter layers em tabelas e tabelas em layers . Adicionar objectos de Flash . Inserir e configurar um formulário . Behaviours . Livrarias do Dreamweaver . Construir páginas baseadas em templates . Criar e gravar um frameset . Especificar as propriedades dos frames . Testar, publicar e manter Software de animação vectorial multimédia: . Bitmaps e objectos vectoriais . Ambiente de Trabalho . Novos documentos e suas propriedades . Shapes, Groups e Graphics . Ferramentas de desenho . Ferramentas de texto . Cores e gradientes . Importação de bitmaps e imagens vectoriais . Tracing Bitmaps . Símbolos, Instâncias e Library . Timeline, Layers e Scenes . Frame Labels . Animação frame-by-frame . Motion Tweening e Motion Guide . Shape Tweening e Shape hints . Máscaras . Introdução aos Movie Clips . Botões . Botão animado . Introdução ao ActionScript . Basic Actions . Inserção de som . Sincronização de som com animação . Criação de Player (play, stop e pause button) . Exportação e optimização de Movies . Integração com Software de edição HTML

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tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regente Designer Pedro José Gentil-Homem Correia da Silva

materiais e tecnologias . 2.º ano Compreender as características, propriedades e comportamento dos materiais (metais, madeiras, polímeros, cerâmica e vidro) e as respectivas tecnologias que estão associadas à sua transformação. Desenvolver em oficina técnicas básicas de interacção sobre os materiais, com vista à transformação das suas características físicas e morfológicas e saber aplicar os princípios básicos de assemblagem. Desenvolver as capacidades necessárias para construir modelos e maquetes dos projectos a desenvolver nas UC de “Materiais e Tecnologias” e “Design II”. Aprender a observar e a compreender, os princípios morfológicos das matérias-primas e dos materiais como recurso, seu potencial e

suas limitações. Desenvolver a capacidade para selecionar os materiais e as tecnologias mais adequadas a um determinado caso. Saber seleccionar os suportes teóricos mais adequados para garantir a sua correcta integração nos projectos. Promover a capacidade de dar resposta a exercícios projectuais de complexidade básica, aplicados às matérias abordadas em “Design II”. Acompanhamento personalizado nos processos de aprendizagem através da manipulação e experimentação de materiais. Debates sobre os temas que se inscrevam no âmbito da UC.

tecnologias aplicadas . 2.º ano Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regente Designer Pedro José Gentil-Homem Correia da Silva

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Conhecer as características e o comportamento dos materiais (metais, madeiras, polímeros, cerâmica e vidro) e as respectivas tecnologias que estão associadas à sua transformação. Compreender os processos de transformação dos materiais. Aprofundar o rigor nas capacidades individuais para o ensaio e teste do comportamento de alguns materiais. Utilizar em oficina, técnicas de interacção sobre os materiais, com vista à transformação das suas características físicas e morfológicas e saber aplicar correctamente os princípios de assemblagem. Desenvolver as capacidades necessárias para construir modelos e maquetes dos projectos a desenvolver em “Tecnologias Aplicadas” e “Design II”. Aprender a observar e a compreender, em fábrica, os princípios tecnológicos de transformação/conformação das matériasprimas e dos materiais. Desenvolver a capacidade para selecionar os

materiais e as tecnologias mais adequadas a um determinado caso. Conhecer os processos de conferir qualidade às superfícies e saber selecionar os mais adequados a um determinado contexto. Saber seleccionar os suportes teóricos mais adequados para garantir a sua correcta integração nos projectos. Desenvolver métodos e capacidades criativas conducentes à inovação. Promover a capacidade de dar resposta a exercícios projectuais de nível médio/baixo de complexidade aplicados às matérias abordadas em “Design II”. Acompanhamento personalizado nos processos de aprendizagem através da manipulação e experimentação de materiais. Debates sobre os temas que se inscrevam no âmbito da UC.


tecnologias Coordenador Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regente Designer Miguel do Canto Moniz Bual

prototipagem . 3.º ano Pretende-se conferir à UC de “Prototipagem” um carácter experimental com o objectivo de atribuir competências críticas na análise dos processos e dos resultados, fomentando um trajecto teórico ou prático que visa a percepção e compreensão dos diversos processos de trabalho, bem como o comportamento dos materiais. O estudante deverá compreender e explorar, de um modo significativo as potencialidades e as correspondências que os materiais eventualmente lhe possam proporcionar, circunscritos às técnicas de prototipagem. Pretende-se através da intervenção narrativa em espaços fabris, e de um modo elucidativo, despertar aprendizagem na observação e a compreensão dos princípios de produção, mecanismos próprios e inerentes à transformação e conformação das matérias primas e dos materiais, proporcionando ao estudante uma correspondência o mais imediata possível com o material e a própria tecnologia que o circunscreve. Desenvolver a capacidade para seleccionar os processos de transformação mais adequados à realização de uma determinada tarefa.

Pretende-se desenvolver a capacidade de resolução de exercícios projectuais de nível de complexidade crescente, aplicados às matérias abordadas e incrementar o desenvolvimento de modelos e maquetas dos projectos em curso. Pretende-se desenvolver um trabalho no sentido de dotar os estudantes dos meios e dos instrumentos, de modo a se manterem informados àcerca dos mais recentes materiais, processos de fabrico e de prototipagem mas, também de distintas potencialidades que poderão vir a ser identificadas nos materiais e nos processos já conhecidos e significativamente experimentados. Conhecer os processos de produção que confiram qualidade às superfícies, bem como seleccionar aqueles mais adequados a um determinado contexto. Promover a auto-confiança no estudante no sentido de o responsabilizar na sua abordagem individual aos conteúdos programáticos, na segurança e na utilização das ferramentas, dos utensílios e das máquinas.

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tecnologias Coordenador: Prof. Doutor Arqt. Alberto Reaes Pinto Regente: Designer Jorge Maria Franco Frazão Damião Brígida

Alunos Diana Seabra, João Fagulha e Nuno Silva.

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processos de fabrico . 3.º ano Constituído por um trajecto teórico ou prático que visa a percepção e compreensão dos diversos processos fabrico bem como o comportamento dos materiais. Deseja-se deste modo, que o aluno compreenda, explore e dinamize, de um modo significativo as potencialidades e as correspondências que os materiais eventualmente lhe possam proporcionar, circunscritos ao próprio processo de fabrico. Pretende-se através da intervenção narrativa em espaços fabris, e de um modo elucidativo, despertar aprendizagem na observação e a compreensão dos princípios de produção, mecanismos próprios e inerentes à transformação e conformação das matérias primas e dos materiais, proporcionando ao aluno uma correspondência o mais imediata possível com o material e a própria tecnologia que o circunscreve. Desenvolver a capacidade para seleccionar os processos de fabrico mais adequados à realização um determinado produto. Pretende-se desenvolver a capacidade de resolução de exercícios projectuais de nível

de complexidade aplicados às matérias abordadas na própria UC como em “Design III”. Incrementar noções no desenvolvimento de modelos e maquetas tendo como suporte os processos de fabrico, dos projectos a efectuar na disciplina de “Design III”. Pretende-se desenvolver um trabalho no sentido de dotar os estudantes dos meios e dos instrumentos, de modo a se manterem informados à cerca dos mais recentes materiais e processos de fabrico mas, também de distintas potencialidades que poderão vir a ser identificadas nos materiais e nos processos já conhecidos e significativamente experimentados. Conhecer os processos de produção que confiram qualidade às superfícies, bem como seleccionar aqueles mais adequados a um determinado contexto.


TemaHome

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Cevalor

3

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450

15

25

15

R 12,5

1

50

R 25

1 420

15 toalheiro para duas toalhas de banho | escala 1:2 | cotado em mm

parafuso que une a ferragem e a peça

ferragem que é aparafusada à parede e encaixada na peça

pormenor de encaixe à parede | ferragem de metal | a ferragem cilíndrica é aparafusado à parede e encaixa na peça de pedra, posteriormente estas duas são enrroscadas por um parafuso, em baixo.

concurso de DESIGN da PEDAR NATURAL projectar em MÁRMORE para o HABITAR

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TemaHome

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Cevalor

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TemaHome

kinesis mesa de centro

T-041

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Cevalor

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ciências básicas Coordenador Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo Regente Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo

geometria . 1.º ano 1. Geometria e Design . Forma/suas medidas: rigor e flexibilidade; . Parâmetros da relação geometria/design: composição e construção (definição e organização das formas); representação (projecções); . Sistemas de projecção.

. Aplicações/exercícios.

2. Projecções Ortogonais Múltiplas . Princípios gerais do sistema: articulação das projecções; . Normas e códigos de representação; . Aplicações / exercícios.

4. Transformações Geométricas . Teoria da Simetria - processo de invariância das formas bi ou tridi-mensionais - translação, rotação e reflexão; . Teoria da Proporção - processo de transformação dimensional mantendo as relações dimensionais internos do objecto Homotetia; . Homologia e Afinidade - processo de transformação geométrica com deformação dos objectos - perda da proporção.

3. Axonometrias . Fundamentos do sistema; . Sub-sistemas: axonometrias oblíquas e ortogonais; . Coeficiente de redução; . Rebatimento de planos axonométricos; . Sombras: adaptação à representação axonométrica;

5. Estudo de Sólidos e de Superfícies . Classificação de sólidos e superfícies; . Poliédros: sólidos platónicos, sólidos arquimedianos e sólidos de Kepler-Poinsot; . Superfícies regradas: planicicáveis e empenadas; . Superfícies curvas; . Superfícies de revolução.

geometria projectiva . 1.º ano Coordenador Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo Regente Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo

Perspectiva . Fundamentos do sistema: ponto de fuga de uma recta e linha de fuga de um plano . Métodos de controle da proporção em perspectiva: . Utilização de malhas cúbicas com 1, 2 ou 3 pontos de fuga

. Subdivisão de segmentos em partes proporcionais - Teorema de Tales . Rebatimento de planos sobre o quadro: método da corda do arco . Restituições perspécticas e fotomontagens . Cálculo de sombras em perspectiva

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teoria e história Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio

história da arte . 1.º ano Centrando o estudo no que se produziu no mundo ocidental, tentar-se-á entender como a arte se desenvolveu como expressão do homem civilizado. A exposição dos temas e problemas partirá do pressuposto de que não existem “Artes Maiores” e “Artes Menores”, períodos “bons” e “maus”, estilos “bons” e “decadentes”, “centros” e “periferias” (com um sentido valorativo/depreciativo) O espaço temporal estudado terá início com o nascer da civilização ocidental, sendo

este lato espaço temporal estudado não de uma forma exaustiva mas sim recorrendo à discussão de um conjunto de conceitos/temas que formaram o pensamento artístico ao longo do tempo. A abordagem será finalizada na actualidade, sendo abordadas ao longo de diferentes quadros/temas os avanços da arte contemporânea, e as diversas razões sociais/ políticas/morais/mentais para o sucedido.

história do design . 2.º ano Coordenador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio Regente Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro

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1. Antecedentes históricos. 2. O novo paradigma industrial: Revolução e resistências. Das guildas à divisão do trabalho. Empresários e proto-designers. 3. Do excesso e ecletismo ao ascetismo Arts and Crafts. 4. O American System. O fordismo e a invenção do consumo de massas. 5. Art Nouveau, Jungendstil e Wiener Sezession 6. Políticos, políticas, industriais e artistas: da Deutscher Werkbund à Bauhaus. 7. Art Deco, Streamlining e “estilo Bauhaus”. 8. A explosão do consumo e a cultura popular. Guerra fria e a Era espacial.

9. Os paladinos da gute form da Hochschule für Gestaltung de Ulm (HfG). O “estilo Ulm” como sinónimo de “estilo Braun”. 10. Anos 60: cultura juvenil e contestação. O advento da “opinião pública” e a crítica ao Capitalismo. 11. Desenvolvimento e sub-desenvolvimento. Centros e periferias. O “design para o mundo real”. 12. O choque petrolífero de 1973 e o despertar da consciência ecológica. 13. Anos 80: pluralidade e perplexidade. Novas sínteses entre Arte e Design. 14. Design e micro-electrónica. A revolução de Silicon Valley.


teoria e história Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro

cultura portuguesa do design . 3.º ano 1. Design e identidade(s) . Expressões nacionais, colectivas ou pessoais . Reconhecimento, exploração e construção da expressão individual 2. Design e contextos nacionais . Inglaterra: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas . Alemanha e Suíça: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas . França: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas . Itália: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas

. Escandinávia: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas . Estados Unidos: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas . Japão: a. contextos; b. carácter; c. protagonistas . Portugal - hipótese(s) de uma identidade em Design a. contextos; b. carácter; c. protagonistas 3. Design e contextos globais . Introdução: Design e cultura popular . Dos nacionalismos a um Estilo Internacional . Mundo Pop e a Era espacial . Electrónica e miniaturização . Mundo finito e Mundo virtual

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teoria e história Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro

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teoria do design . 2.º ano O Design é uma actividade complexa, à qual costumam associar-se os conceitos de “criatividade”, “fantasia”, “espírito inventivo” e “inovação” técnica e ou conceptual. Porém, a projectação não é um puro acto criativo: qualquer objecto de design é o resultado de um processo - mais ou menos longo - de pesquisa e desenvolvimento. Esse processo passa, também, por escolhas e constrangimentos que orientam as respostas projectuais para o cumprimento de uma ou mais funções (que não apenas utilitárias). Por outras palavras, os contextos que emergem do real são determinantes mas também são determinados pelos próprios objectos de Design. Estas intrincadas relações implicam, por vezes, contradições e conflitos de interesses, uma vez que os processos de design envolvem muitos protagonistas. A “Teoria do Design” discorre sobre temas e problemas que emergem do Real e da sua própria existência (a “Teoria do Design”) e da existência da UC “Design”. A optimização dos métodos, mas também o conhecimento das regras, critérios e contextos históricos, culturais/civilizacionais, faz parte dos âmbitos e conteúdos programáticos da UC. O percurso a realizar, apesar de organizado de forma essencialmente cronológica, procurará, porém, combinar esse trajecto com uma abordagem que, através da eleição de alguns temas, procure verificar e demonstrar permanências e recorrências no espaço e no tempo. Organização cronológica do percurso teórico a desenvolver ao longo do ano lectivo:

- Definição do objecto de estudo O que é e para que serve a Teoria O que é o Design: definições Origens do Design: hipóteses 1. Alma vs. máquina Resistência à máquina John Ruskin e o ideal Gótico William Morris e a nostalgia medieval 2. Verdade vs. Ornamento Verdade dos objectos e materiais A questão do ornamento: moralidade e propriedade O exemplo da construção em ferro A negação do ornamento 3. Um Mundo Novo Van de Velde e o homem Moderno Exaltação Futurista LC e o espírito novo Van Doesburg Bauhaus 4. Forma vs. Função Good Design vs. Styling Ulm e a Herança a Bauhaus O “bom Design”: princípio e dogmas 5. Design vs. Ética Design e sociedade Design e consumo Design e ambiente


teoria e história Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bártolo

teoria da comunicação . 3.º ano Importância dos sentidos como forma de percepção dos organismos do que o que os rodeia e de que forma o “mundo” é definido por cada um deles. De que forma a visão é o principal sentido de percepção do Homem, e quanto do “mundo” do homem é feito de estímulos e memórias visuais. De que forma o sentido da visão, associado às necessidades mais básicas, moldaram não só o homem desde os primórdios da humanidade como a sua forma de entender o mundo.

O homem, mesmo após milénios de desenvolvimento civillizacional, continua a ser um “animal” baseado nos seus sentidos mais primevos. As regras da linguagem visual baseadas nos princípios básicos e universais da percepção humana. Os elementos base da linguagem visual, as regras básicas da sua conjugação e as possibilidades que permite a construção gramatical destes. A comunicação gráfica ao longo da história do homem.

ética, deontologia e legislação . 3.º ano Regente Prof. Doutor Alcino Baptista Ferreira

1. Ética e Moral: . Ética e Verdade. . Práxis e Virtude. . Amoralismo e Arte.

3. Lei e Mundo Humano . Lei e Mundo Objectivo. . História e Teleologia. . Legislação e Existência.

2. Pessoa e Deontologia . Razão e Liberdade. . Autonomia e Responsabilidade. . Felicidade e Dever.

Nota: Os conteúdos serão explicitados a nível dos sumários, com a indicação da respectiva bibliografia específica.

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ciências de comunicação Coordenador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo Regente Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro

1. O que é a ergonomia? 2. Postura Princípios biomecânicos Princípios fisiológicos Princípios antropométricos Sentar De pé Mudança de postura Posturas da mão e braços 3. Movimento Levantar Transportar/carregar Empurrar e puxar

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ergonomia . 1.º ano 4. Informação e Operação Informação visual Informação sonora Controlos “User-friendly” Instruções e “ajudas” 5. Factores Ambientais Audição e Ruído Vibração Visão e Iluminação Temperatura


UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

Mestrados e Doutoramentos Arquitectura e Design

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mestrado integrado

arquitectura

Novos destinos funcionais para estruturas industriais obsoletas : a integração da Doca do Terreiro do Trigo na Contemporaneidade Autor André Miguel Escobar Franco Teixeira Orientador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio

RESUMO Nesta dissertação sustenta-se a perspectivação de uma consciência e de uma fisicidade continuada no tempo e no espaço. Ambiciona-se a sucessão de acções, dependentes dos distintos ciclos urbanos, sobre um mesmo espaço, sobre uma mesma estrutura. Valoriza-se o pensamento patrimonial singular, regenerador e refuncionalizante de estruturas industriais obsoletas. Em concordância com as premissas descritas, a presente dissertação, pormenoriza a prática refuncionalizante sobre a actual frente ribeirinha de Alfama e sobre a Doca do Terreiro do Trigo em concreto. Deste feito regenerador de um espaço ribeirinho devoluto, de importante centralidade, simbolismo e memória, deriva a investigação, autonomizada em três capítulos. Traduzindo a linearidade de pensamento associado ao processo de refuncionalização de determinada herança cultural, identifica-se

e percepciona-se no primeiro capítulo o percurso singular dos ciclos urbanos e sociais do bairro de Alfama. Posteriormente, no segundo capítulo, contacta-se sucintamente com a evolução e consciencialização do pensamento patrimonial, por forma a contextualizar a circunstância actual da frente ribeirinha de Alfama, e perspectivar a sua introdução na contemporaneidade. Identificase ainda no terceiro capítulo, sob o desígnio de “experiências intervencionistas”, dois exemplos de novas arquitecturas somadas a espaços que já experimentaram episódios industriais. Produto do encadeamento crítico entre os exemplos apresentados e as premissas transversais a todo o escrito, a reintrodução da Doca do Terreiro do Trigo na contemporaneidade pela atribuição de uma nova acção, distinta da original, a de Museu Militar, permite concluir de forma linear e nãopassiva a presente dissertação.

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mestrado integrado

arquitectura

O lugar como parte integrante do projecto arquitectónico: casos práticos Autor Daniel Braz Silva Lourenço do Prado Orientador Arqt. Manuel Mendes Tainha

RESUMO Esta dissertação tem o propósito de abordar as temáticas que mais marcaram o autor ao longo do mestrado, como forma de aprofundá-las de um modo mais reflectivo e profundo. Ao observar e reflectir sobre os projectos que realizou, procurou perceber qual a preocupação patente em todos eles, apesar das diferenças projectuais e contextuais. De entre muitos parâmetros, aquele que mais se destacou foi, de facto, a importante relação que todos tinham com o lugar e a sua respectiva envolvente, ainda que em contextos diferentes. Este pressuposto, pareceu ser um ponto que vale a pena abordar e aprofundar melhor dada a sua pertinência actual e futura. Para tal, esta dissertação será dividida em

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duas partes diferentes: uma teórica, onde se procurará mostrar a pertinência do tema ao longo da história, assim como as suas especificidade, e uma parte prática, onde se tentará, primeiro, exemplificar as relações abordadas na parte teórica, com casos de estudo de maior relevância, para seguidamente se relacionar com o trabalho feito ao longo do mestrado. Deste modo será possível revelar e abordar a temática de um modo eficiente e conclusivo. Esta dissertação não pretende, contudo, apresentar respostas únicas mas acima de tudo reflectir sobre as diferentes abordagens face ao lugar e aos seus diferentes contextos, de forma a poder actuar de um modo mais consciente e responsável.


mestrado integrado

arquitectura

O conceito expresso através da materialidade: reflexões a partir da obra de Peter Zumthor Autor Dean Carlo MacGregor Orientador Mestre Arqt. Alberto de Sousa Oliveira RESUMO Toda a arte é representativa. Independentemente do seu género, qualidade, ou intencionalidade, a arte transporta consigo a responsabilidade de uma ou várias mensagens. É uma projecção que cabe ao espectador apreciar, interpretar e julgar. Neste diálogo sobre o invisível do visível, a arquitectura não é excepção. A arquitectura prima pela sua exequibilidade. Na construção de uma realidade ditada por um autor, as suas forças advém da intencionalidade de uma imagem, de uma vontade, de uma interpretação ou reinterpretação da mesma. São conceitos que pairam na consciência de cada arquitecto, na vontade de criar algo que esteja em harmonia com o espaço e com o tempo. São estes os mecanismos que alimentam a arquitectura e que fazem dela uma dimensão material. A dimensão é algo que nos é comum. A matéria cresce connosco. Nós próprios

somos matéria do universo. Trabalhamos com ela, e a partir dela, somos dotados de um sistema que nos permite interpretar a matéria, perceber quais as suas características, funções e limitações. A matéria passa a ser uma entidade que nos identifica enquanto espécie humana, porque denota os nossos sentidos, a nossa percepção e a nossa memória. Nisto Peter Zumthor é um exemplo. As suas memórias, os seus sentimentos, a sua percepção, são tudo características que fazem da sua obra uma referência. Porque comunica através da experiência humana e utiliza a materialidade para o fazer. Conseguimos, através da sua arquitectura, perceber quais foram as ideias ou os conceitos que fizeram eleger determinado material. Porquê pedra? Porquê o aço ou o vidro? Estas são as questões que fazem parte do estudo proposto. São questões às quais só o homem consegue responder.

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mestrado integrado

arquitectura

Multi-pli-cidades: teorias e estratégias para a cidade multicultural Autor João Bernardo Ponce de Leão Paulouro das Neves Orientador Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio

RESUMO Neste estudo o autor propõe-se examinar as causas, consequências, e uma possível solução arquitectónica para a “aterragem” que Hubert temia em “La Haine” e que aconteceria dez anos depois com os maiores motins da história dos subúrbios franceses. Através dos estudos de Foucault sobre as sociedades disciplinares, dos efeitos do movimento modernista na identidade cultural, e de uma desterritorialização pós-moderna do lugar de elementos culturais, o autor procura mostrar nos capítulos 1 e 2 que esses tumultos não constituíram meramente uma ocorrência atípica mas antes uma manifestação de uma nova raça de “nãocidadãos”, consequência directa afinal do que Auge reconheceu se haviam tornado não-lugares. Igualmente assinala que não se trata apenas de uma realidade francesa mas de um problema global que tem sido agravado pelas tendências tecnológicas e urbanas do século XX, as quais, como refere Lefebvre, estão lentamente conduzindo à criação de um “planeta genérico”, afastado de valores culturais locais. Deste modo, tendo em conta a crescente importância do urbano como base de

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verdadeiro laboratório de experimentação multicultural, existe uma urgência para o desenvolvimento de novas estratégias sustentadas de integração sócio-urbana. Essas são apresentadas nos capítulos 3 e 4 por meio tanto de trabalho prático de desenho arquitectural como de pesquisa académica - em que, acompanhado pelas noções de Read de uma teoria urbana quântica, o autor propõe, baseando-se nos estudos de Leach sobre Benjamin, Adorno, e Deleuze, a concretização de uma estrutura urbana de espaços de devir, apresentando quatro projectos em que tem procurado induzir processos sócio-urbanos de devir dentro de zonas terras-de-ninguém. Para concluir, regressa-se, no capítulo final, às observações de Benjamin sobre porosidade, as quais, combinadas com o “Teatro da Crueldade” de Artaud e de uma ficção contemporânea pós-lugar, revelam um caminho possível para a implementação de uma arquitectura que pode promover integração, mantendo ao mesmo tempo singularidade; permitindo que ocorra um processo de múltiplos devires, ao mesmo tempo que assegura a substância dos nossos eus.


mestrado integrado

arquitectura

Matéria e sentidos: ferramentas de projecto: a percepção sensorial no entendimento das Termas de Vals e na concepção de uma piscina no Lago Ceresio, Suíça italiana Autor José António Teixeira Gomes Martins Orientador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha

RESUMO O espaço e o exercício de projecto são uma disciplina que gera sistemas espaciais concretos, feitos a partir de materiais concretos e em locais determinados. O Homem utiliza essencialmente as ferramentas próprias do corpo humano enquanto os elementos primordiais não só da interpretação do espaço, mas também do seu pensamento e idealização. Nas palavras de Heidegger, a substituição do verbo “ser”, pelo verbo “estar”, mais próprio ao homem na sua relação com

o mundo. Neste sentido, o homem existe à face do globo terrestre, na medida em que está neste ou naquele lugar. Apercebe-se desta existência através de percepções sensoriais (visão, som, olfacto, etc.). Com efeito, serão estabelecidos paralelismos entre a interpretação de um edifício existente (Termas de Vals) e o desenvolvimento de projecto (piscinas em Agno) através das informações que os sentidos transmitem ao utilizador, num caso, e que o autor decide transmitir, noutro.

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mestrado integrado

A experiência espacial-cinematográfica imagem “noir” no processo projectual

arquitectura

do espaço urbano: a linguagem do cinema expressionista e da

Autor Luís Pedro Damião Guerra Orientador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha

RESUMO A imagem cinematográfica funciona como um veículo perceptivo dos valores espaciais da arquitectura, tornando-a num poderoso estímulo e exercício de recriação sobre a imagem do espaço urbano. Assim, esta dissertação procurará reflectir, sobre as diversas formas de apropriação do espaço urbano e as relações perceptivas que se poderão estabelecer entre o espaço fílmico e o espaço arquitectónico, tendo em conta que estes se condicionam reciprocamente. Como é que a arte cinematográfica pode promover uma experiência perceptiva sobre o espaço arquitectónico? Em que medida pode a linguagem do cinema contribuir para uma experiência sensível das atmosferas urbanas e como é que esta pode constituir parte de um processo operativo e conceptual do projecto arquitectónico? O objecto deste estudo incide numa visão circunscrita do espaço urbano em

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concordância com a experiência sensorial do expressionismo alemão e do cinema “noir”, porque se considera que estas comportam uma estética eminentemente sensorial e transfiguradora dos cenários urbanos. Sendo assim, a experiência espacial/cinematográfica do espaço urbano remete para um processo bilateral entre a linguagem figurativa do espaço urbano e a montagem intensiva da luz expressionista e da sombra “noir”. Essa relação intensiva (montagem de contraste, claro-escuro), resultante da composição visual do expressionismo e da imagem “noir”, servirá como processo gráfico para idealização de atmosferas urbanas que se enquadram nos objectivos do desenvolvimento da disciplina de projecto. O resultado final procurará apresentar uma transfiguração e montagem de contraste entre luz e sombra, promovendo nos registos gráficos de projecto um efeito sensorial e embrionário das atmosferas urbanas.


mestrado integrado

arquitectura

O projecto e a obra: a interpretação do projecto em obra Autor Paulo Jorge Santana da Costa Belga Orientador Prof. Doutor Arqt. Alberto Cruz Reaes Pinto

RESUMO O objectivo principal desta dissertação consiste na análise da relação projecto base de arquitectura/projecto de execução em obra, mais concretamente dos critérios que os diferenciam e as suas aplicações. A carência de informação no projecto é analisada como reflexo negativo para a execução em obra e para a empresa construtora. Por outro lado, a interpretação e compatibilização dos vários elementos do projecto de execução em obra são um benefício para a comunicação entre os vários intervenientes, na procura de soluções e alternativas a fornecer à produção, que não suscitem dúvidas ao planeamento e à execução da obra. Deste modo, reduzem-se tempos de execução e custos, mantendose o nível de qualidade previsto em todo o processo e garantindo, no final, as melhores expectativas da empresa construtora, do cliente e dos autores do projecto. O trabalho está organizado em 5 capítulos. No capítulo 1 apresenta-se os objectivos do trabalho. No capítulo 2 são apresentadas definições de projecto que foram propostas

por diferentes autores do campo da arquitectura e da gestão de projectos. São abordados de uma forma resumida as várias fases e intervenientes do projecto, assim como as suas características. A preparação do projecto em obra é também descrita como método preparatório de detecção de incompatibilidades de projecto. O capítulo 3 é dedicado ao estudo do plano de estaleiro como suporte físico da obra, destacando-se o reflexo que este tem na sociedade e na empresa construtora quando interpretado de acordo com o projecto. O capítulo 4 aborda o projecto de execução como reflexo de competitividade da empresa construtora, referindo-se a capacidade que o projecto tem para fornecer à obra a informação necessária para o bom desempenho dos trabalhos, reduzindo custos, prazos e garantindo um bom nível de qualidade. Este capítulo é ilustrado com diversos exemplos de aplicações do projecto de execução em obra. Por último, no capítulo 5 apresentam-se as conclusões e perspectivas futuras.

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arquitectura

Do desenho como instrumento do interior: o processo de criação arquitectónica como um processo de consciência Autor Pedro Manuel Botelho Azevedo Pereira Orientador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha

RESUMO Como é que o acto de desenhar constitui uma ascese, revelando-se como o veículo primordial da interioridade do criador? Entender o processo criativo por via do desenho, reforçando o papel gerador que detém no acto de criação do pensamento arquitectónico, é o objectivo central da presente reflexão. A interrogação colocada irá acompanhar todo o trabalho no sentido de servir de referência para a clarificação das valências e dos mecanismos desta prática, para que melhor se entenda como se poderá alcançar um outro grau de conhecimento sobre o projecto de arquitectura. Para isso, será necessário reflectir acerca da dimensão biológica do acto de desenhar, sobre como essa estrutura reage à indução da prática gráfica e sobre como modifica a mente e o cérebro do seu criador, alterando a sua consciência. Será igualmente fundamental abordar os processos de criação por intermédio do desenho, desde o seu poder generativo até ao processo cognitivo que espoleta, desde a interferência de outros instrumentos até às estratégias gráficas de exploração do pensamento.

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O fulcro desta investigação, no intuito de provar a interferência do desenho num processo de alteração de consciência, será a capacidade de desenvolver uma dupla abordagem aos registos gráficos: por um lado, uma leitura do pensamento conceptual e, por outro, uma análise distanciada aos desenhos que o perseguem, elaborados ao longo de um determinado tempo. Este desdobramento revelará uma característica essencial do processo gráfico do criador; a transgressão por via da saturação dos seus esquissos. Os registos que assim participam do movimento criativo modificam o pensamento que lhes deu origem, tangem um vislumbre pela alteração da consciência do seu criador. Como se irá reflectir, poderão ser o instrumento primordial da interioridade, pelo poder que, através deles, se adquire na cessação temporal. Esta dissertação, no propósito de descobrir como o próprio autor se relaciona com o seu processo criativo, ao desenhar, tornar-se-á extremamente útil na sua concepção em arquitectura. Tentará, em suma, contribuir para o pensamento - infinito - em torno do desenho.


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arquitectura

Objectos de arquitectura propagandística no século XX : emissários arquitectónicos de fenomenologia contaminatória Autor Pedro Miguel Brites Ferreira Gama Orientador Prof. Doutor Arqt. Mário João Alves Chaves

RESUMO Findo o curso, durante o qual se abordou a História da Arquitectura desde o Gótico ao Pós-moderno, constata-se uma situação inexplorada que se prende com a História da Arquitectura do século XX relativamente a regimes totalitários, na medida em que o estudo da mesma durante este século foi bastante direccionado para o Movimento Moderno. Assim o objectivo primeiro da dissertação foi o de querer perceber a Arquitectura enquanto objecto propagandístico no século XX - percebendo de que maneira determinados regimes focalizados, utilizaram ou quiseram utilizar os objectos de arquitectura como instrumento de afirmação do seu poder ideológico, como elemento tradutor de uma consciência social ou como símbolo de supremacia económica. Para tal será necessário tomar contacto com o tema da propaganda e procurar demonstrar algumas estratégias que têm sido utilizadas ao longo da história, para que se possa perceber de que forma podem, ou não, ser transpostas para a linguagem da arquitectura. De seguida, será abordado o cinema enquanto o meio privilegiado para a promoção, critica e divulgação dessa mesma arquitectura. Este será dividido em várias partes que vão desde uma análise da técnica inerente à disciplina do cinema, até à análise de realizadores e filmes que se constituíram,

de algum modo, como marcos do cinema arquitectónico. Depois de analisado o cinema aborda-se a arquitectura de quatro exemplos distintos de regime e sistema político - a URSS, a Alemanha nazi, a Itália fascista e Manhattan, onde para além de referir exemplos e referenciar destes Estados, há que entender o enquadramento político, social e económico dos mesmos, já que estes não podem ser dissociados das obras ou estas perderão todo o sentido. Como se poderá constatar, as motivações políticas, sociais e económicas estão na base das várias estratégias implementadas na Europa. É aqui comum o recurso a uma mesma linguagem formal - Neoclássica, fruto de toda a herança histórica ocidental, para dar corpo às pretensões estilísticas destes regimes como resposta à dita incapacidade do povo para entender a arquitectura do movimento moderno. É importante referir que nestes países do velho continente, o Estado foi o único centro de decisão, com mais ou menos empenho, no que diz respeito às correntes artísticas. Já em Manhattan, as motivações foram em primeira estância de ordem económica e só depois política na medida em que a demonstração de poder económico se constitui como estratégia política do capitalismo. À falta de herança histórica arquitectónica, Manhattan recorre ao historicismo europeu quando se

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mestrado integrado

trata de algum edificado inicial; no entanto é o edificado económico que assume um cariz estilístico mais liberal e autónomo onde os privados são os grandes agentes e embaixadores de uma nova demonstração de poder, que não reside no poder bélico mas no poder económico e na capacidade técnica. A última parte desta dissertação dedica-se à apresentação do trabalho prático da disciplina de projecto desenvolvido no 5.º ano do curso. Este trabalho tem como premissa primeira, o objecto sinal. Procura ser um objecto de afirmação, “um farol”, que se destaque no seio de toda a verticalidade fabril que caracteriza a doca e que dê continuidade a um desenho já existente ao longo da margem do rio - torre VTS, Padrão, Torre de Belém, e que ao invés do carácter mutante próprio de uma zona de cargas e descargas de contentores,

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arquitectura

como é a plataforma portuária, traduza solidez e firmeza - como se de um prego que agarra a plataforma ao rio se tratasse. O desenho desta estrutura procurou fazer a ponte, estabelecer uma comunhão, entre o pensamento do homem Agostinho da Silva e a leitura do desenho urbano da colina das Janelas Verdes. Como se poderá constatar na última parte referente ao tema - a conclusão, esta dissertação não procura ficar pela simples demonstração de factos mais ou menos conhecidos, que constitui grande parte do conjunto; procura antes fazer uma afirmação, demonstrando, qual a estratégia propagandística, que em termos arquitectónicos, se evidenciou como a mais eficaz na história da arquitectura do século. XX.


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arquitectura

A subtracção de massa como conceito arquitectónico: uma reflexão sobre a obra do atelier Aires Mateus Autor Pedro Samuel Trindade Estrangeiro Orientador Mestre Arqt. Alberto de Sousa Oliveira

RESUMO Desde sempre o espaço tem tomado parte do nosso conhecimento sensível, e nessa sensação espacial existe um componente inato que tem a ver com a simples capacidade humana na relação com ele. Dado um vazio, o Homem facilmente o habita, estabelecendo no mesmo uma distribuição. A partir da ocupação do espaço pelo próprio corpo, tem-se uma noção intuitiva da proporção e distância. Através de uma classificação realizada por “Vitruvio” (“De Architectura”, século I a.C., o mais antigo tratado de Arquitectura), concebida no intuito de estudar a origem da arquitectura, podemos identificar três diferentes técnicas na sua realização. Uma primeira, que se realiza através da acumulação de elementos ou composição

de peças, outra, que resulta da modelação de qualquer material e, uma terceira (a mais importante para este estudo) que aparece através da escavação - a subtracção de matéria. Nesta dissertação o objectivo é perceber de que forma a subtracção de massa, como desenho ou concepção espacial, pode ser assumida como conceito arquitectónico, enquadrando o vazio como essência do espaço puro e intocável. Entender de que forma este conceito procura desenhar e definir os limites de um vazio e como ele se enquadra no contexto arquitectónico actual, principalmente na obra do atelier dos irmãos Aires Mateus, é então a ideia principal deste estudo.

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arquitectura

Museu, espaço de culto da cidade contemporânea Autor Sandra Marisa Marques de Oliveira Orientador Prof. Doutor Arqt. Mário João Alves Chaves

RESUMO A presente dissertação pretende perceber o Museu da cidade contemporânea.Desde sempre, que o Homem civilizado colecciona objectos, conserva-os, preserva-os, admira-os e atribui-lhes valor. O museu aparece para desempenhar este papel e mais tarde como elemento gerador para promover trabalhos artísticos.Com a análise da evolução histórica dos museus, desde o seu aparecimento até hoje, procura-se entender o papel importante que o edifício do museu alcançou na cidade,

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tornando-se por vezes, ele próprio, a obra de arte.As cidades criaram museus para se revitalizarem, objectos de luxo procuraram museus para se promoverem, museus são projectados por arquitectos de grande importância para alcançarem prestígio e são criados museus virtuais para uma sociedade cada vez mais globalizadas; estes são factores que vão influenciar o museu contemporâneo, considerando como um novo lugar de culto da cidade contemporânea.


mestrado integrado

arquitectura

Intocabilidades: intervenções em edifícios pré-existentes Autor Sara Luísa Carreiro Soromento Orientador Mestre Arqt. Alberto Sousa Oliveira

RESUMO Esta dissertação pretende estudar o tema: “intocabilidades”, que consiste na relação entre edifícios preexistentes com novos edifícios. É uma tentativa de compreensão de quais as metodologias e limites a adoptar para conseguir intervir de uma forma íntegra, respeitando a identidade das arquitecturas “a priori”. Pretende entender sobre a capacidade das arquitecturas de se actualizarem e responderem à pertinência da sua existência.

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mestrado integrado

arquitectura

Topologia na forma de arquitectura subtractiva Autor Tiago Martins Leandro Orientador Prof. Doutor Arqt. Mário João Alves Chaves

RESUMO A intriga sobre o tema da arquitectura escavada prende-se com questões quer formais, quer espaciais, quer conceptuais, sobre a capacidade que o homem tem de reinventar espaços existentes num diálogo muito próprio com o lugar. Contemporaneamente, o homem tem vindo a adoptar soluções construtivas de subtracção de matéria nas metrópoles, devido à falta de espaço com sustentabilidade para edificar. A motivação para o estudo deste tema prendese menos com questões pragmáticas de necessidade de actuar de uma certa forma, e mais com os desafios de entendimento de um lugar, sobre o qual tomamos a opção de o manipular, subtraindo matéria ao próprio. Vivemos hoje, numa época em que as utopias escasseiam, assistir-se a um curioso retorno à manipulação do território, em alguns casos levado ao limite “telúrico”. Num período em que herdamos as formas, as imagens e as baralhamos destituídas já do seu sentido original, existe a vontade do autor de trabalhar o lado menos fantástico e mais tectónico da arquitectura. Trabalhar com o terreno significa colaborar com a sua morfologia e utiliza-lo como matéria de composição. Matéria de composição em que este é algo mais do que um suporte físico. Mais do que ser a fundação, o terreno pode hoje ser uma parte do próprio edifício e o edifício, mais

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do que um objecto pousado ou encaixado no local, pode fazer parte desse terreno, desse local e desse contexto. No limite, a actual relação entre o edifício e o seu suporte aponta para o desenho de uma nova topografia. Procura-se no desenvolvimento da dissertação, enquadrá-la historicamente, fazendo referência à caverna como primeira ocupação do lugar (alegoria da caverna de Platão). Em segundo lugar, faz-se um enquadramento mais filosófico ou mesmo erudito tendo como base o tema da metafísica, a tomada de consciência do mundo por parte da filosofia de Aristóteles. De partida para temas mais concretos, realiza-se uma abordagem a algumas cidades ideais analisando características de paralelismo com outros lugares no mundo. Assim nasce efectivamente o desenvolvimento do tema “Topologia na forma de Arquitectura Subtractiva”, com o estudo de vários conceitos e várias obras arquitectónicas de referência para o tema em estudo. Por último, o autor enquadra o seu projecto final, “Museu e Fundação Agostinho da Silva” demonstrando de que forma este conceito (arquitectura do subsolo) fez parte integrante da sua proposta. Na raiz, existem duas formas antagónicas de pensar a arquitectura: adicionando ou subtraindo elementos. O tema “arquitectura do subsolo” ou “arquitectura escavada”, adequa-se ao seu projecto, na medida em que faz parte


mestrado integrado

arquitectura

integrante do “Museu e da Fundação Agostinho da Silva” e também, porque é uma arquitectura integralmente do lugar para o qual é projectada. A dificuldade de, ao não querer adicionar qualquer matéria a um lugar, acabar por construir espaço dentro dele, com o objectivo de responder a um programa específico, é o tema do projecto final.

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mestrado

teoria de arquitectura

O Urbanismo na Costa do Sol no Pós-Guerra: o plano de urbanização da Nova Oeiras Autor Arqt.ª Cláudia Luísa Ribeiro da Cunha Ferreira Quaresma Orientadora Prof.ª Doutora Margarida Maria Gomes de Sousa Lobo Howell

RESUMO Foi objectivo da dissertação elaborar um documento que sirva de testemunho à forma de crescimento urbano na área abrangida pelo Plano de Urbanização da Costa do Sol. Pretendeu-se demonstrar o conceito urbanístico que orientou as propostas do plano de De Gröer para a expansão dos aglomerados urbanos da Costa do Sol, o modelo das cidades-jardim, e simultaneamente analisar em que medida este conceito foi realmente implementado. Através da pesquisa teórica, tentou criarse uma teia de referências que permitam reconhecer outros casos como análogos. Não se pretendeu, no entanto, complicar os vários modelos e teorias que produziram o Movimento Moderno, nem tão pouco descrever minuciosamente exemplos sobejamente conhecidos e identificados como produtos da aplicação prática desses princípios.Pretendeu-se ainda demonstrar a relação directa entre os regimes políticos que se impunham na Europa e a respectiva influência nas sociedades, e no urbanismo desenvolvido. Com a análise do Plano de Urbanização da Nova Oeiras pretendeu-se evidenciar este plano como um protótipo da aplicação dos conceitos do urbanismo do pósguerra, desenvolvido em Portugal a partir da

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década de 50. Foi, portanto, objectivo principal desta dissertação, validar o presente caso de estudo enquanto exemplo paradigmático da aplicação da teoria do urbanismo Moderno em Portugal. O reconhecimento do caso de estudo como paradigma será justificado por se tratar de um exemplo único, levado a cabo por um promotor privado, conseguido introduzir no Plano de Urbanização da Costa do Sol uma alteração que contraria a regra geral e, ainda assim, foi exequível com sucesso.Procurou-se desenvolver um trabalho que contribua para a identificação do legado de Arquitectura Moderna no Concelho de Oeiras, que não se encontra devidamente identificada e classificada, quando for o caso. Pretendeu-se ainda que o estudo pudesse servir de sensibilização para a importância que o período do pós-guerra teve no desenvolvimento do urbanismo na Costa do Sol e assim promover o seu conhecimento e salvaguarda, contribuindo para o processo de classificação da urbanização na Nova Oeiras, enquanto exemplo único de um plano do Movimento Moderno concretizado na sua totalidade, respeitando os pressupostos iniciais do Plano de Urbanização da Costa do Sol, e seguindo os modelos conceptuais do urbanismo Moderno.


mestrado

teoria de arquitectura

Arménio Losa: quesito: a especificidade de um modo de ver, a impetuosidade de um modo de estar Autor Arqt.ª Maria de Fátima de Sousa Martins Roberto Orientador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha

RESUMO O corpo de texto desta dissertação encontrase dividido de acordo com o que de específico se descobriu no vasto e denso percurso do arquitecto. Deste modo, assumiram-se três fases, consequência da cronologia dos eventos, e das atmosferas que constroem o universo em estudo. Cada capítulo será precedido de excertos de um texto de autoria de Ilse Losa - poetisa e mulher de Arménio Losa. O seu romance “Soo Céus Estranhos”, servir-nos-á como visão auxiliar, na (re) construção de uma atmosfera da cidade do Porto, nas décadas que abordamos no texto.O propósito que empreendemos, não se ocupará de uma análise aprofundada de cada uma das fases, mas assentará na narrativa de alguns episódios fundamentais para a compreensão do Homem, do Arquitecto e do processo de actuação do arquitecto em diversas conjunturas - o pensamento é o tempo e a acção, o lugar.A primeira fase Participação ou Renúncia [1930-1940] - 1 Arménio Losa: convicção e acção - colocanos no contexto da sua formação académica e no início da sua actividade profissional. Num período de tempo - 1.1 No tempo de Losa - em que o conflito latente entre a imposição de um estilo dito Nacional e a introdução óbvia dos códigos dum tempo dito Moderno, traçou caminhos diferentes e submeteu os agentes de convicções a uma

acção. Com experiência efectivada na obra construída e no trabalho que realizou ao integrar o Gabinete de Urbanismo da Câmara Municipal do Porto (GUCMP), a cidade, vai ser o palco que possibilita a este arquitecto ainda jovem, uma actuação promissora -1.2 Losa na cidade. A segunda fase - Verdade ou Contradição [1945-1960] - 2 Arménio Losa: afirmação e glória - abre um capítulo rico em acontecimentos que marcaram a História da Arquitectura em Portugal. Interveniente, Arménio Losa, assume uma postura de combate na luta por aquilo que lhe é de direito. A sua presença é contida no acto arquitectónico, mas afirmativa na passagem do tempo - 2.1 O tempo de Losa. Moderno por condição, projectou para a cidade um conjunto de obras-manifesto que ainda hoje a caracterizam - 2.2 Losa para a cidade.A terceira e última fase - Legitimidade ou Medo de existir [1960-1985] - 3 Arménio Losa: paixão e desilusão - procura fazer o balanço de duas décadas de actividade pautadas pela experiência continuada do ser Moderno em Arquitectura - 3.1 Um tempo para Losa - que reforçada por uma paixão pela cidade, conduziu Arménio Losa, progressivamente na sua prática profissional, ao urbanismo e às suas questões - 3.2 A cidade de Losa - construindo um saber único capaz de entender as necessidades e vicissitudes da cidade do seu tempo. Tempo

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mestrado

teoria de arquitectura

porventura exíguo para a ampliação do gesto poético que nos legou. Enunciadas as três fases do trabalho, mencione-se o momento final do texto - Quesito - onde a reflexão, proporcionada pela investigação e exposição dos factos, entrega à formulação de questões, a síntese de um percurso poético na Arquitectura.

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curso de mestrado

design

Coordenador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha Objectivos científicos do curso:

As oportunidades decorrentes da revolução gerada pela nova economia e da consequente reinvenção da velha economia potenciam a convergência para a inovação. A gestão dos processos de design é o garante de êxito das acções conducentes à inovação, competitividade e internacionalização. A gestão da diversidade e da complexidade, causa e efeito da multidisciplinaridade de um processo de design, exige elevadas competências e uma grande disponibilidade para a aprendizagem contínua. Por isso, recorrendo aos meios humanos e tecnológicos mais adequados e em estreita colaboração com os candidatos, pretende-se desenvolver e aprofundar as suas capacidades criativas e pró-activas de liderança, de que fazem parte, entre outras competências, a motivação, visão estratégica, compromisso, espírito de inter-ajuda, objectividade, responsabilidade, investigação, diagnóstico e síntese.

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curso de mestrado

Home Living Essencial Autor Projecto de Turma Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bรกrtolo

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design IV


curso de mestrado

design IV

Home Living Essencial Autor Margarida Farinha Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bรกrtolo

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curso de mestrado

Home Living Essencial Autor Miguel Vaz Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bรกrtolo

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design IV


curso de mestrado

design IV

Home Living Essencial Autor Teresa Franco Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bรกrtolo

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curso de mestrado

design V

Stallion Autor Bruno Pimenta Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bártolo Seguindo uma tendência do mundo automóvel de ressuscitar e actualizar tipologias e modelos de outrora, o Stallion pretende inserir-se na tipologia de automóveis americanos denominados de Muscle Cars. A esta tipologia pertencem automóveis de origem americana,

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do período de 1964 a 1975, dotados de motores V8 e ainda uma estética robusta que faça jus a toda a sua potência. A figura deste conceito resulta de uma composição de parte das características relativas à tipologia Muscle Car e outras influências e modelos de várias épocas.


curso de mestrado

design V

Alfaia Agrícola de Recolha de Plástico para Cultura do Morango ao Ar Livre, na Península Ibérica Autor Cláudia silva Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bártolo O OBJECTO Alfaia com fins utilitários na área da agricultura, mais especificamente na cultura do morango ao ar-livre na Península Ibérica. Destina-se a auxiliar na limpeza dos terrenos para a preparação de uma nova campanha de produção. A Alfaia recolhe os plásticos directamente dos camalhões, limpa-os para puderem ser reciclados e forma rolos para uma economia de espaço e de transporte dos plásticos. MARCA E COMERCIALIZAÇÃO Devido à sua especificidade, é um objecto

de utilização muito limitada e com um grupo de utilizadores muito pequeno, daí o investimento para dar uma identidade ao objecto não ser viável. Este objecto destina-se a ser comercializado com a identidade de uma empresa que produza alfaias para a agricultura e não como um objecto individual. Este objecto só se destina à comercialização na Península Ibérica por ser direccionada para o processo de produção da cultura do morango ao ar-livre da Península Ibérica; foram utilizadas as medidas standard deste processo na projecção da máquina.

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curso de mestrado

design V

MOBIL – Mobiliário Descompactado Autor João Chaínho Orientador Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araujo Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bártolo O móbil é uma unidade de mobiliário modular compacto que pode ser facilmente montado e distribuído num pequeno espaço habitacional, podendo também ser rapidamente armazenado, tornando extremamente fácil o seu transporte. O conceito móbil reside na necessidade de resolver um problema da sociedade moderna, o da falta de espaço nas habitações e do constante

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nomadismo dos jovens urbanos, que se vêem obrigados a mudar de casa com frequências, geralmente por motivos profissionais. O móbil é acima de tudo um objecto útil e funcional para quem vive num estúdio ou num espaço reduzido, Com uma simples caixa, pode mobilar toda a casa e poupar imenso espaço, tempo e dinheiro.


mestrado

direcção de design

Comunicar e desenhar o belo Autor Designer Felipe Maciel Tessarolo Orientador Prof. Doutor Alcino Baptista Ferreira Em “Comunicar e Desenhar o Belo” estudase a descoberta do belo pelo Homemprimitivo no período da Revolução Neolítica e a evolução deste conceito em diferentes épocas ao longo da história. Fala-se sobre o belo nos períodos da Grécia Clássica, do Renascimento, da Revolução Industrial e propõem-se uma abordagem sobre a beleza nos tempos que se seguem. Com os detalhes analisados em cada período, percebe-se que o belo evolui de um conceito ligado ao útil e a funcionalidade para incorporarem-se atributos abstractos e valores estéticos a este. O estabelecimento de princípios capitalistas nos pilares da sociedade moderna influi directamente no conceito do belo e no padrão de beleza da sociedade contemporânea. Comenta-se o aparecimento do papel do “publicitário” e do “designer” como mediadores

entre as indústrias e a população. Enquanto o “publicitário” se ocupa da comunicação dos valores e dos conceitos de beleza, o “designer” procura dar forma ao que considera ideal, estética e funcional. A evolução dos meios de comunicação influencia directamente os valores estéticos da sociedade. Com a possibilidade de uma interacção maior entre os indivíduos que compõem a sociedade moderna, a comunicação acaba por actuar directamente nos valores estéticos sem que para isso seja necessário, obrigatoriamente, o controle dos meios de produção. A conclusão mais importante provém deste fenómeno, quando a troca de informação passa a crescer e a influenciar os padrões de beleza, facto que antes só era possível com o controle dos meios de produção.


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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

Exposições, Conferências, Convénios e outros Eventos

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exposições, conferências, convénios e outros eventos exposições Título:

Exposição internacional sobre património arquitectónico “El portal y las torres de Quart de Valencia (século XV)”

Data:

16 a 26 de Janeiro de 2008

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro

Título:

Exposição intitulada “A produção de conhecimento em arquitectura: o percurso da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada”.

Data:

3 de Março de 2008

Organização:

Centro de Investigação em Território Arquitectura e Design (CITAD)

Título:

1.ª Exposição temática intitulada “Os materiais da arquitectura: equipamento habitacional”.

Data: Organização:

16 a 24 de Abril de 2008 Instituto Lusíada de Investigação e Desenvolvimento da Universidade Lusíada de Lisboa Associação Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Construção

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exposições, conferências, convénios e outros eventos exposições Título:

Exposição de fotografia “... Homem, conhecete a ti mesmo...” Autor: Mestre Arqt. Helder Cotrim

Data:

5 a 31 Maio 2008

Organização:

Organização: Universidade Lusíada de Lisboa

Título:

Exposição intitulada “Rio e Lisboa: construções de um Império”

Data:

16 Junho a 15 Julho de 2008

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design Prof. Doutor Arqt. Rodrigo Reis Ollero das Neves

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exposições, conferências, convénios e outros eventos conferências Título:

Palestra intitulada “A reabilitação urbana na cidade de Lisboa”

Data:

9 de Janeiro de 2008

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes

Prof. Doutor Arqt. Rodrigo Reis Ollero das Neves

Título:

“Conferência sobre as Torres de Quart”

Data:

21 de Janeiro de 2008

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro

Universidad Politécnica de Valencia

Título:

“Novo plano de actividades do Clube de Golfe dos Arquitectos”

Data:

24 de Janeiro de 2008

Organização:

Clube de Golfe dos Arquitectos” / Clube de Golfe dos Arquitectos

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exposições, conferências, convénios e outros eventos conferências Título:

Apresentação dos produtos da empresa “Novagrés” (Love Tiles) aos alunos da licenciatura em Arquitectura

Data:

17 de Abril de 2008

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Arqt. Pedro Manuel Boléo de Freitas

Título:

Data: Organização:

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Apresentação dos produtos da empresa “Roca” aos alunos da licenciatura em Arquitectura 8 de Maio de 2008 Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Arqt. Pedro Manuel Boléo de Freitas


exposições, conferências, convénios e outros eventos convénios Título:

Data: Organização:

Protocolo de parceria entre a Câmara Municipal do Barreiro e a Fundação Minerva - Cultura, Ensino e Investigação Científica/Instituto Lusíada de Investigação e Desenvolvimento 12 de Dezembro de 2007 Projecto de Investigação “ O Estuário do Tejo e as suas Áreas Ribeirinhas” Coordenação do P.I.: Professor Rodrigo Ollero

Título:

Assinatura de um protocolo de parceria entre Fundação Minerva - Cultura - Ensino e Investigação Científica, o Instituto Lusíada de Investigação & Desenvolvimento (ILID) e a Associação Portuguesa de Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC)

Data:

23 de Janeiro de 2008

Organização:

Projecto de Investigação “Os Materiais da Arquitectura” Coordenação do P.I.: Professor Rodrigo Ollero

Título:

Protocolo de colaboração celebrado entre a Universidade Lusíada de Lisboa, a Faculdade de Arquitectura e Artes, o Centro de Investigação em Património (CIP) e o Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design (CITAD), com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP - IGESPAR

Data:

15 de Outubro de 2008

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP - IGESPAR

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exposições, conferências, convénios e outros eventos eventos Título:

Visita dos alunos da Bauhaus – Universität Weimar

Data:

29 de Outubro de 2007

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Bauhaus-Universität Weimar

Título:

“Visita de estudo à Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima” dos alunos de mestrado em Arquitectura, ano lectivo 2007/2008

Data:

24 de Novembro de 2007

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Prof. Doutor Alcino Baptista Ferreira

Título:

“Visita de alunos de mestrado em Arquitectura pré-bolonha (2007/2008) a obras de Raul Lino, Sintra”

Data:

15 de Dezembro de 2007

Organização:

Universidade Lusíada de Lisboa Faculdade de Arquitectura e Artes Prof. Doutor Alcino Baptista Ferreira

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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Fundação Minerva Cultura - Ensino e Investigação Científica

Corpo Docente

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arquitectura · Prof. Doutor Arqt. Alberto Cruz Reaes Pinto · Prof.ª Doutora Arqt.ª Ana Gabriela Bastos Gonçalves · Prof.ª Doutora Ana Isabel Lopes Estanqueiro · Prof.ª Doutora Arqt.ª Andreia Maria Bianchi Aires Carvalho Galvão · Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria dos Santos Nunes Caramelo Gomes · Prof. Doutor Arqt. Fernando Manuel Domingues Hipólito · Prof.ª Doutora Arqt.ª Helena Cristina Caeiro Botelho · Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio · Prof.ª Doutora Arqt.ª Isabel Maria Rodrigues da Silva · Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha · Prof. Doutor Arqt. Joaquim Marcelino da Conceição dos Santos · Prof. Doutor José João Gonçalves de Proença · Prof. Doutor Luís Manuel Aguiar de Morais Teixeira · Prof.ª Doutora Arqt.ª Maria João dos Reis Moreira Soares · Prof.ª Doutora Pintora Maria Isabel de Matos Braz de Oliveira · Prof. Doutor Arqt. Mário João Alves Chaves · Prof. Doutor Arqt. Nuno Rui da Fonseca Santos Pinheiro · Prof. Doutor Arqt. Pedro Miguel Oliveira de Abreu · Prof. Doutor Arqt. Ricardo José do Canto Moniz Zúquete · Prof. Doutor Arqt. Rodrigo Reis Ollero das Neves · Prof. Doutor Arqt. Vitor Manuel Canedo Neves · Mestre Álvaro Jaime Gomes Cidrais · Mestre Ana Sofia da Silva Gomes · Mestre Arqt. Alberto de Sousa Oliveira · Mestre Arqt.ª Ana Cristina Bento Lourenço · Mestre Arqt.ª Ana Isabel Arez de Magalhães · Mestre Arqt.ª Ana Isabel Vilaça da Silva Martins Gouveia Carreiras · Mestre Arqt.ª Ana Maria dos Santos Moreira da Silva · Mestre Arqt. António Manuel Campinos Poças · Mestre Arqt. António Paulo Leite Brito da Silva · Mestre Arqt. Bernardo d‘Orey Manoel

· Mestre Arqt. Carlos Manuel Lampreia da Silva · Mestre Arqt.ª Elisa Maria Coelho Ferreira Bernardo · Mestre Elsa Inês Silva do Rosário Negas · Mestre Arqt. Filipe Alexandre Duarte González Migães de Campos · Mestre Arqt.ª Florbela da Silva Gomes Ferreira · Mestre Arqt. João de Brito Pires Antunes · Mestre Arqt. João Manuel da Silva Rocha · Mestre Arqt. João Miguel Ferreira Couto Duarte · Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo · Mestre Arqt. Jorge António Pereira de Sousa Santos · Mestre Arqt. José Maria de Brito Tavares Assis e Santos · Mestre Arqt. Marco Alexandre Ramos de Azevedo Buinhas Marques · Mestre Arqt.ª Maria de Fátima Lino Ferreira Fragoso · Mestre Arqt.ª Maria de Jesus Mendes Carvalho · Mestre Eng.ª Maria Júlia Fernandes Mellert Mendes Nunes da Fonseca · Mestre Arqt.ª Maria de Lurdes Rasa Lopes · Mestre Arqt.ª Maria Luísa Alves de Paiva Meneses de Sequeira · Mestre Manuel Miguel Boucherie Cardoso Mendes · Mestre Arqt. Miguel Angelo Soares Pinto da Silva · Mestre Arqt. Miguel Augusto Monteiro Marques da Silva Brito · Mestre Arqt. Nuno da Silva Araújo Simões · Mestre Arqt. Nuno Eduardo de Tavora Miranda Gomes da Silva · Mestre Arqt. Nuno Miguel Pereira Coelho da Silva Seabra · Mestre Arqt. Orlando Pedro Herculano Seixas de Azevedo · Mestre Arqt. Paulo Manuel Machado Marques Pinheiro · Mestre Arqt. Pedro Jorge Ribeiro Guedes Lebre · Mestre Eng. Pedro Manuel Fragoso Viegas · Mestre Eng. Rui Alexandre Lopes Godinho

· Mestre Arqt. Rui Pedro do Carmo Ribeiro Almeida Cabrita · Mestre Arqt. Sérgio Manuel Oliveira Nunes de Almeida Rebelo · Mestre Arqt.ª Sónia Patrícia Pinto Neves da Silva · Mestre Arqt.ª Susana Maria Tavares dos Santos Henriques · Dr.ª Ana Luísa Torres Fernambuco · Arqt.ª Alexandra Negrão de Barros Serra · Arqt. Alexandre Carlos Sá Guerra Marques Pereira · Arqt. António de Abreu Castelo Branco · Arqt. António José do Rosário Carrilho da Graça · Eng. António Manuel Lopes da Costa Nunes Fonseca · Arqt. António Nuno de Brito Pires Antunes · Arqt.ª Barbara Maria Beirão Soares Miguel · Arqt. Bruno Vítor Oliveira Cerqueira · Arqt. Carlos Nuno Gouveia da Fonseca · Arqt.ª Cátia Santana Alves da Costa · Arqt. Dante José Pinto de Queirós Macedo · Eng. Eduardo Borges Freitas · Arqt. Fernando Pedro de Melo Sousa Faria · Escultor Fernando da Silva Santos Conduto · Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota · Eng. Gonçalo Cottinelli Telmo Pardal Monteiro · Arqt.ª Helena Luísa Pais Tomé Carqueijeiro · Arqt. João Manuel da Silva Ramos Marques · Arqt. João Manuel Ribeiro Belo Rodeia · Arqt. João Maria Godinho de Paiva Ventura Trindade · Arqt. João Pedro Teixeira Rosa · Arqt. Joaquim Jaime de Mendonça Martins da Cruz · Arqt. Jorge Virgílio Rodrigues Mealha da Costa · Eng. José Mário Matias Teixeira Parente · Arqt.ª Judith Gregória Rodriguez Gouveia · Arqt.ª Lígia Maria Macedo Leitão Félix da Costa · Eng. Luís Manuel Lourinho Viegas Mendonça · Arqt. Luís Manuel Pires Pereira · Arqt. Luís Maria Rodrigues Batista · Arqt. Manuel Alexandre de Oliveira da Silva Fernandes

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design · Arqt. Manuel Mendes Tainha · Arqt.ª Margarida Helena de La Feria Valla · Arqt.ª Maria de Fátima de Sousa Martins Roberto · Arqt.ª Maria Paula Carmona de Abreu de Azeredo Malheiro Girão · Arqt. Mário Filipe Rodrigues Rino · Arqt.ª Maximina Maria Vieira dos Santos Almeida · Arqt. Miguel António Navas Cândido · Arqt. Miguel Mira George Rodrigues · Arqt. Miguel Rodrigues da Cruz · Dr. Nuno Miguel Sampaio Viola de Drumond Ludovice · Arqt.ª Paula Cristina Raposo Torgal da Silva Marques · Arqt. Paulo Henrique Sousa Durão · Arqt. Paulo José Baião Horta de Sá Gomes · Arqt. Paulo Miguel Rodrigues Gonçalves de Melo · Arqt. Pedro Joaquim Monteiro Sérgio Teixeira · Arqt. Pedro Manuel Boleo de Freitas · Arqt. Pedro Miguel Conceição Luz Almeida Partidário · Arqt. Pedro Miguel Estaca da Cruz Domingos · Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução · Arqt. Rui Manuel Reis Alves · Arqt. Samuel Roda Fernandes · Arqt.ª Teresa Maria Ribeiro Belo Rodeia

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· Prof. Doutor Alcino Baptista Ferreira · Prof.ª Doutora Arqt.ª Ana Leonor Morgado Tomás · Prof.ª Doutora Arqt.ª Cristina Maria dos Santos Nunes Caramelo Gomes · Prof. Doutor Horácio Manuel Pereira Bonifácio · Mestre Designer Carlos Humberto Mateus de Sousa Bártolo · Mestre Arqt. João Vasco Marreiros de Sousa Rodolfo · Mestre Arqt. Paulo Jorge Maldonado Carvalho de Araújo · Mestre Arqt. Pedro Duarte Cortesão Monteiro · Escultor Fernando da Silva Santos Conduto · Designer Francisco Afonso Shearman de Macedo Coelho da Mota · Designer Jorge Maria Franco Frazão Damião Brígida · Designer Miguel do Canto Moniz Bual · Designer Pedro José Gentil-Homem Correia da Silva · Designer Ricardo Nuno de Paulo Martins Campos Loução · Designer Rui Humberto de Matos Dias · Designer Rui Jorge Fortes Pereira dos Santos


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