Megaph Cultne ural Zumbis a solta!
“Até o fim da vida Lemmy fez aquilo que amava: subir num palco, bradar “nós somos o Motörhead e tocamos rock'n'roll'', escreve Tony Monteiro sobre a morte de Lemmy Kilmister. Página 7
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Distribuição Gratuita
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Folk pra nós! A gravação de um disco mesclando composições próprias e tributos a artistas já consagrados é uma das metas do trio Folk You, em atividade há pouco mais de um ano. O grupo é formado por Chico Galesso (voz e matófono), Bruno Vieira (violão, gaita e voz) e Fábio Patelli Stort (bateria e voz), tendo como marca registrada o bom humor e a simplicidade nas apresentações, que geralmente ganham um caráter mais informal e intimista. A ideia é que até abril o disco, em formato virtual, já esteja disponível. Página 5
Maquiagens realistas foram destaque em gravações Estrutura e segurança!
Reunião de peso
Clássico infantil
Salões de eventos da Santa Fé estão totalmente renovados
Evento em Mogi Guaçu tem Collapse, Céu em Chamas e tributo a Iron Maiden
Branca de Neve ganha nova representação teatral em Itapira
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om gravações na reta final em Itapira, o curta-metragem ‘Cercados pela Morte’ tem previsão de lançamento para março. O trabalho independente está a cargo da Black Horse Filmes e conta com a adesão de voluntários tanto no elenco quanto na equipe técnica. A produção e direção são assinadas por João Vitor Ferian, 26, itapirense que reside em Curitiba (PR) e que aproveitou as férias de fim de ano em sua cidade natal para tirar a ideia do papel. Com cerca de vinte minutos de duração, o filme discorre sobre um grupo de sobreviventes de um apocalipse zumbi. As gravações externas, ocorridas no último fim de semana, movimentaram ruas do Parque Santa Bárbara e atraíram a atenção da vizinhança. O filme será veiculado pela internet. Página 6
Danilo Cunha/Divulgação
Ano V – Nº 42 – Edição Quinzenal | 7 de janeiro de 2016
Folk You prepara novidades
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de janeiro de 2016 | Página 2
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Resistência em prol da boa notícia!
iramos mais um ano. Chegamos em 2016. O Megaphone, em seu formato virtual, completa em abril 12 anos de existência, sendo pelo menos dez de atividades ininterruptas exclusivamente voltadas à informação cultural, ao jornalismo da boa notícia. Isso devido ao fato de que, antes, o site funcionava como um blog de divulgação de bandas e eventos. O retorno do Megaphone Cultural – este veículo que você lê agora – também segue firma após completar um ano de circulação em outubro passado. Retorno, também, já que há alguns anos já havíamos estampado nossas notícias também no papel. Fato é que estamos aqui, na atividade. Aos trancos e barrancos, o
Megaphone cumpre com seu objetivo de propagar a informação cultural, dentro de um projeto pioneiro e duradouro em que a seriedade, a qualidade e a responsabilidade são marcas registradas. E que, claro, nos garantem a credibilidade que conquistamos até hoje. Seguimos em 2016, com ainda mais ímpeto, mais vontade em fazer acontecer, e com ainda mais orgulho em servir de portador da boa notícia em tempos que as notícias desagradáveis já nem mesmo surpreendem nossa sociedade. Agradecemos a todos os nossos anunciantes, parceiros, colaboradores e, claro, leitores, que fazem com que o Megaphone seja produzido e consumido em toda a região de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu. Vem com a gente!
Reprodução
Editorial
A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com
A Colina por Nádia Fressatto de Godoy -Pega ela! Eu corri. Puxa mas ela era tão rápida! Ela voava, subia e descia e parecia rir das minhas mãos. -Você perdeu ela, Rina! – Meu irmão me olhou desapontado – Você nunca vai ter sua borboleta se continuar a ser tão desastrada! Olhei com tristeza para o pote de vidro que ele tinha nas mãos com uma bela borboleta azul. Ela era de um azul forte e brilhante com manchas que lembravam olhos escuros. Suas asas abriam e fechavam, pareciam zombar de mim. -Taito, pega uma pra mim? Eu não vou conseguir a tempo. – Fiz biquinho. -Você sabe que não posso, se eu pegar ela vai saber, você tem que pegar a sua. Peguei meu vidro vazio e o encarei rabugenta. -Rina, Taito, venham aqui! – era nosso pai. Pulamos do lugar correndo até ele em sua barraca. -Peguem esses tecidos e levem para a Casa de Madame Áurea, tomem cuidado no caminho, a vila está cheia demais esses dias. Taito, como mais velho e homem pegou a bolsa com os tecidos prendendo-a no ombro, segurando-a forte junto ao corpo com uma mão e pegou a minha mão na outra. Fomos nos espremendo entre o turbilhão de pessoas que circulavam por ali. Eu adorava o festival! Era o segundo que eu ia, antes mamãe me achava pequena demais e eu ficava em casa com ela. Taito conhecia as pequenas vielas e logo chegamos à Casa de Madame Áurea, ela sempre comprava bons tecidos e no ano passado eu havia ganhado suco. Quando chegamos, a porta estava fechada. Taito deu a volta e entramos pelos fundos. -Dona! – gritou ele – Trouxemos a encomenda de Samir! Ficamos ali parados, meio na sombra. Minha mão suava dentro da de Taito, e o lugar todo estava em silencio, meio escuro, como se dormisse. Tinha cheiro de bebida e de algo doce. -Taito – sussurrei – Acho que não tem... -Até que em fim! – Veio uma voz tão estridente que pareceu percorrer toda a casa. -Dona. – Começou meu irmão – Meu pai pede desculpas pela demora, houve contratempos na estrada e chegamos atrasados para o festival. -Você sabe o quanto minhas meninas esperam por esses tecidos? Agora elas só terão dois dias para preparar os trajes. – disse meio aborrecida. Taito entregou a ela a bolsa e nós a seguimos pelo lugar. Chegamos a um salão amplo, ela nos sentou em uma mesa e chamou alguém. -Dê um suco àscrianças – ordenou e saiu. A garota, linda e pequena, desapareceu porta à dentro. Eu fiquei sentada na cadeira olhando para meus pés que balançavam. “Eu devia ter pegado aquela borboleta, ela não era tão bonita quanto a de Taito, mas eu preciso de uma!” E fiquei olhando a janela entreaberta por onde entrava um raio de sol amarelo e onde havia grãos de poeira dançando. Eles rodopiavam e caíam, fazendo formas estranhas. Logo eles se agruparam e dançaram, e era uma bela borboleta dourada que dançava provocativamente. Suas asas brilhavam e os desenhos mudavam de lugar conforme ela se movia. Ela era linda. Ela pousou na mesa ao lado, estendi minha mão... -Aqui está o suco. – E a borboleta se desfez. Olhei contrariada para a moça bonita. -Obrigado. – Disse Taito, como eu não respondia, ele me chutou. -Ai... Obrigada – resmunguei. Ela riu e sentou-se à mesa. Bebemos em silêncio. Logo a Dona chamou meu irmãoque sumiu com ela. -Por que você está brava? – perguntou a garota. -Não estou.
-Está sim, quase nem bebeu seu suco. Qual seu nome? -Rina, e o seu? -Lorena. Por que você está brava? -Porque não consigo uma borboleta. -E por que você precisa de uma? Fiquei em silêncio. Como eu não respondia, ela tentou de novo. -Quer ver algo bem legal? Fiz que sim com a cabeça. Ela me conduziu escada acima onde havia muitas portas e corredores, andamos por vários e chegamos à uma que estava trancada. Ela abriu com uma chave que trazia na cintura. O lugar estava escuro e cheirava à tecido, mofo e algo doce. Ela atravessou o cômodo e abriu uma janela iluminando tudo. Era lindo! Havia muitas cores, texturas e brilhos. Tinham roupas penduradas, vestidos, xales, linhas e almofadas de costura. Eu percorri o lugar sentindo os tecidos, vendo suas cores e brincando com seus pesos. Escolhi uma seda verde esmeralda, era pesada e gelada e escorregava pelos dedos. -Lorena? -Hum? – ela também brincava com os tecidos. -O que se faz com essa seda? -Vestidos. Imaginei um belo vestido. Parti parao próximo. -E esse veludo? – Era tão macio! -Xales – e ela jogou o veludo em torno de meu pescoço e me levou em frente a um espelho – Não é bonito? -Muito. – eu disse. Devolvi o veludo. Encontrei, em meio aos outros, um que meu pai não vendia, um tecido leve, escuro, brilhante e transparente. Parecida ser feito de brisa. -Para que serve esse? Ela pegou o tecido e se enrolou nele. -É para seduzir – e sorriu. -O que é isso? -É quando deixamos os homens felizes. -Meu pai fica feliz quando vende tecidos. -Não assim Rina. Feliz de outro jeito. -Como? – perguntei intrigada -Você coloca uma roupa de baixo feita desse tecido e anda na frente do homem, ele vai ficar feliz porque vai ver seu corpo, mas não vai ver. O tecido mostra e oculta ao mesmo tempo. A maior felicidade do homem reside na expectativa. -Eu não entendi. – Para mim, parecia impossível ver e não ver. Ela se impacientou. -Assim. -Ela tirou o vestido fino que usava e se enrolou no tecido novamente. Então, andou em meu redor. -Vê? Eu me mexo e você vê meu corpo, e então, não vê mais. Era verdade, ora eu via sua barriga, e depois sumia, via seus seios, lembravam os de mamãe, mas menores, e então não estavam mais lá, era só tecido. -E por que os homens ficam felizes? – perguntei. -Porque eles gostam de ver mulheres nuas. -Mas você não está nua. -Não, mas eu fico depois. -E é só isso? Eles ficam felizes? -Mais ou menos. Eles ficam felizes, mas depois eles querem mais. Então eu dou mais. -O que você faz? -Eu os beijo. Pensei no beijo entre meu pai e minha mãe, ela sempre sorria. -Deve ser bom. – eu disse. -Você nunca beijou? Fiz que não com a cabeça. -Você quer provar? Fiz que sim. Ela sorriu e mudou a expressão, parecia ensaiar.
Ela veio andando e eu ficava vendo e não vendo através do tecido. Ela me olhava estranho, parecia uma fera caçando. Lorena pôs as mãos em meu rosto e foi chegando perto. Eu encarava quieta. Ela cheirava a doce. Seus lábios eram macios. Eu não sabia bem o que fazer, fiquei quieta. Ela fez pressão nos meus lábios e fez cócegas. Quando ela se afastou eu sorri, igual minha mãe, pareceu ser o certo. - Você tem gosto doce – eu disse. - É mel. Ela se vestiu novamente e descemos ao salão. Meu irmão estava bravo, a Dona também. - Onde vocês estavam?, perguntou Dona Áurea. - Na sala de costura – disse Lorena. Meu irmão acertou os últimos detalhes com a Dona Áurea enquanto eu e Lorena começamos a cochichar. -E a borboleta? – perguntou ela. -Vou pegar uma. -Pra quê? Pensei em contar, mas não sabia como dizer. -Vem com a gente, no final do dia, você vai ver. E fomos embora da Casa de Madame Áurea. Passei o resto do dia tentando encontrar minha borboleta, mas tinha muita gente lá e nenhuma apareceu. No final do dia, meu pai recolheu todos os pertences e nos chamou. -Estão prontos meninos? Taito disse que sim com seu jarro de vidro e sua borboleta azul. Eu carregava meu pote vazio e não respondi. Estávamos nos pondo à caminho quando Lorena apareceu. -Eu vou também! – meu pai a encarou um pouco curioso. -E quem é você? -Minha nova amiga, pai. – Eu disse. Ele a encarou um pouco concordou. -Aonde vamos?- perguntou Lorena. - Para a Colina. – disse meu pai. Lorena silenciou. Era final de dia e o sol estava na linha do horizonte quando chegamos ao pé da Colina. Sua luz alaranjada cobria toda a grama transformando-a em ouro esverdeado. -Olhe Rina! – Lorena apontou. Sobre um arbusto dançava uma bela borboleta amarela salpicada de laranja. Suas asas abriam e fechavam à luz do sol lançando rajadas de luz e sombra no arbusto abaixo. -Vá devagarinho Rina – alertou meu irmão – Não se afobe, ela deve entrar sozinha no jarro, você não deve força-la. Eu fui, na ponta dos pés, como mamãe havia ensinado. Quando cheguei perto, prendi a respiração e aproximei o pote. Ela mexia as asas, parecendo desconfiada, ia levantar vôo, meu coração se acelerou, então veio uma brisa forte e ela foi empurrada dentro do vidro. Rapidamente fechei a tampa e gritei vitoriosa. -Consegui! Meu pai afagou meus cabelos sorrindo. -Sua mãe vai amar. Subimos a Colina em silêncio, e quando chegamos na lápide de mamãe eu e Taito nos ajoelhamos em frente com nossos potes e meu pai se ajoelhou atrás. Ele depositou uma flor feita de retalhos de tecidos e fez uma prece murmurando aos antigos deuses. Lorena assistia. Quando terminamos, ele nos disse: -Agora digam à borboleta a mensagem que vocês querem que elas levem para a mamãe. Abrimos só um pouquinho nossas tampas, e eu murmurei: -Mamãe, eu te amo. Taito demorou um pouco mais, então meu pai acenou e abrimos nossos potes e as borboletas subiram alto no céu, dançando com suas asas coloridas na luz quase inexistente do fim da tarde.
Nádia Fressatto de Godoy, 25, é escrevente judiciária e co-fundadora do Clube do Livro Outra Xícara Por Favor.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)
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O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:
Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro / Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro / Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz / Banca Bela Vista | Praça da Bíblia - Santa Cruz / Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis / Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro / Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro / Luli Padaria Caseira | Avenida Paoletti, 93 – Santa Cruz / Center Supri Rua José Bonifácio, 194 – Centro – 3863-0972
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Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) / School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro
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Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 09/01- Infinite Dreams (Iron Maiden Cover) 15/01- Red Brown 16/01- The Legends (Tributo a Pink Floyd/Classic Rock) 23/01- Nirvana Cover & Dots (System of a Down Cover)
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Banda volta aos palcos após sei
a ir e rc te a rc a m e s p a ll o Retorno da C u ç a u G i g o M m e to n e v e e d edição NR
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terceira edição do Metal Meltdown volta a reunir bandas autorais em Mogi Guaçu, no sábado (9). A exemplo da segunda edição, ocorrida no mês passado, as atividades são abrigadas no Capitão Jack Music Bar, na região central da cidade. Desta vez, o evento coloca no palco as bandas independentes Céu em Chamas e CollapseNR, que retoma as atividades oficialmente. Além dos dois grupos autorais, o Metal Meltdown também recebe um tributo ao Iron Maiden com a ban-
da Up The Irons. O primeiro show da nova fase da CollapseNR é o destaque do evento. O grupo guacuano, um dos maiores ícones do Rock pesado entre o final dos anos 90 e início da década de 2000 no interior paulista, retoma as atividades após um hiato de seis anos. A volta da banda foi noticiada pelo Megaphone em novembro passado. Djamy ‘Barba’ Arenghi (guitarra/ voz), único membro remanescente da formação original, volta aos palcos com a CollapseNR ao lado de
Bruno Diogo (baixo/voz) e Saulo Benedetti (bateria), com a promessa de muito peso e autenticidade. “Será uma noite bacana para todos. Não vejo a hora de subir no palco, parece que é a primeira vez”, comentou Djamy, em êxtase pelo retorno com o trabalho da banda que fundou em 1996. Já a Céu em Chamas, de Itapira, também vem se destacando pela atuação, com composições próprias recheadas de influências de peso do Heavy e Thrash Metal. O grupo é formado por Rafael Coradi (voz),
Cantor e compositor Bitenka se apresenta em Itapira
O músico José Antonio Bittencourt, o popular Bitenka, se apresenta no próximo dia 20 (quarta-feira), em Itapira. O show acontece na Churrascaria Gaúcha, a partir das 20h00, com repertório que engloba sucessos da MPB (Música Popular Brasileira) e composições autorais. Itapirense, Bitenka é radicado há três décadas em Bauru (SP), onde mantém uma sólida carreira artística e figura entre os principais nomes do meio musical da cidade. A história como artista, contudo, começou em sua terra natal nos idos de 1980, quando venceu diversos festivais e fez sucesso com o conjunto ‘Sol da Meia Noite’. Até por isso, o músico considera que apresentar um pouco de seu trabalho em Itapira terá um gostinho mais que especial. “Tenho muita saudade da música
daquele nosso tempo que foi mágico. Voltar a me apresentar para o público da minha cidade sem dúvida será muito legal”, enfatiza. Na apresentação, Bitenka será acompanhado dos músicos José Armando Mantuan (contrabaixo) e Osnir Prado (bateria), também itapirenses e antigos amigos do artista. “Fizemos uma apresentação em setembro no Jazz Café e foi muito bom tocar com eles novamente”, explica. “Ensaiamos algumas músicas e o resto saiu do conhecimento que temos de outros tempos”. Os convites para o evento especial custam R$ 50,00 por pessoa, incluindo um mini-rodízio da tradicional churrascaria. Crianças até seis anos não pagam, e de seis a 12 anos pagam meia-entrada. “Para que todos possam curtir o show e desfrutar da noite, teremos uma
Maicon Salvador e Alemão Pompeu (guitarras), Júnior Franco (baixo) e Betão Job (bateria). A primeira edição do Metal Meltdown aconteceu em 2012, em Itapira, e agora, na terceira investida, as expectativas são as melhores com base nos eventos anteriores. O evento começa às 22h00, com ingressos a R$ 15.00 diretamente na portaria. O Capitão Jack fica na Avenida Mogi Mirim, 472, Centro. Outras informações pela página do evento no Facebook (www.bitly.com/ MetalMeltdown). Divulgação
CHOPERIA TRADIÇÃO facebook: Choperia-Tradição
Avenida Luiz Gonzaga de Amordo Campos, 31 Jardim Casagrande - Mogi Guaçu 07/01- Júnior Rodrigues 08/01- Trio Altos e Baixos 09/01- Texugo e Michele 14/01 - Anderson Lalão & Marcelo Espanhol 15/01 - Frequência Acústica 16/01 - Roni Bueno 21/01 - Marcelo Espanhol 22/01 - Acústico e Outras Drogas 23/01 - Lina Martins & Renata Rocha 28/01 - Serginho & Júlio 29/01 - Hudson 30/01 - Rodrigo Treisnota & Paulo Veio Restaurante Pizzaria Bar Balada & Eventos
AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA 08/01 - Garage3 Rock Band 15/01 - Henrick Baratella 16/01 - Black & Back Band
CAPITÃO JACK MUSIC BAR Telefone: (19) 9.9107-8309 Av. Mogi Mirim, 472 - Centro - Mogi Guaçu/SP 09/01- Metal Meltdown 16/01- Raimundos Cover 23/01- Korn e Rammstein Cover + Dying Silence 30/01- Mega Jam - União de músicos de Mogi Guaçu
Bitenka toca na Churrascaria Gaúcha monitora para cuidar das crianças”, explica o jornalista Humberto Butti, um dos promotores do evento ao lado de Rinaldo Brida. A produção é assinada pela B3 Eventos. Os convites podem ser adquiridos através dos telefones (19) 9.9517-6284
07/01 - Henrick Baratella 08/01 - Wellington Clemente 09/01 - Everton Coraça 14/01 - Ed Campos 15/01 - Gustavo Nunes 16/01 - Aimberê Dantas 21/01 - Everton Coraça 22/01 - Marcão Andrade 23/01 - Rafael Zanella 28/01 - Aimberê Dantas 29/01 - Gustavo Mariano 30/01 - Raoni Fraga
(Claro), 9.9671-3105 (Vivo) ou 9.8850-4624 (Oi), ou pelo Facebook (www.facebook. com/humbertobutti). Outros detalhes do evento podem ser acompanhados na página oficial, também alocada no Facebook (www.bitly.com/ BitenkaemItapira).
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de janeiro de 2016 | Página 4
Grito de Carnaval chega à 13ª edição em Itapira
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tradicional Grito de Carnaval acontece no dia 5 de fevereiro em Itapira. O baile de carnaval, considerado um dos maiores e mais animados da região, novamente será abrigado no salão social do Clube de Campo Santa Fé. A noitada tem abertura às 23h00, com previsão de que as atividades se estendam até as 4h00 do dia seguinte. O evento tem por objetivo manter viva a alegria e o charme dos antigos carnavais, com repertório que
repleto de sambas-enredo, marchinhas e frevo. A organização é da Casa das Artes e a banda reúne quase duas dezenas de músicos. A expectativa, baseada nas edições anteriores, é aproximadamente mil pessoas prestigiem o evento que também conta com ambiente decorado. Vale ressaltar que o salão foi totalmente reformado – conforme matéria na última página desta edição do Megaphone Cultural. Os ingressos do primeiro lote começam a ser
vendidos no próximo dia 18, com preços de R$ 50,00 (visitantes) e R$ 45,00 (associados do clube). No segundo lote, o preço para vi-
sitantes sobe para R$ 60,00, enquanto que associados pagam R$ 55,00. As mesas, sem ingressos, custam R$ 60,00 tanto para sócios
A Cia. de Theatro Paulino Santiago apresenta, no domingo (10), a estreia do espetáculo ‘Branca de Neve e a Maçã Envenenada’. Inspirada em um dos mais famosos clássicos literários infantis, a peça será exibida no Centro Comércio e Indústria (Centrão), na área central da cidade, a partir das 18h00. A classificação etária é livre e a entrada é franqueada pela doação de um quilo de alimento não perecível e um produto de higiene, que podem
ser entregues na própria portaria do evento. O material angariado será revertido à Casa das Criança ‘Celencina Caldas Sarkis’ e ao ‘Lar São Vicente de Paulo’. A peça tem aproximadamente duas horas de duração e conta com balé coreografado e atuação de cerca de 50 atores e dançarinos, na faixa etária de 4 a 50 anos. O ensaio geral antes da estreia aconteceu anteontem. “Queríamos ter realizado a exibição em novembro, mas devido a problemas técnicos tive-
mos que adir e optamos por fazer agora que as crianças estão de férias. Há vários atores novos no grupo e a equipe está muito entusiasmada”, frisa a diretora Juliana Avancini. Os ensaios tiveram início em maio do ano passado; A expectativa é que cerca de 400 pessoas prestigiem o evento. Lançado entre os anos de 1812 e 1822, na Alemanha, junto com várias outras fábulas, o conto retrata a história de uma rainha muito bela, porém má e invejosa que resolve
mandar matar sua enteada, Branca de Neve, uma princesa bondosa e bela. Mas o caçador contratado para executar a tarefa não consegue matar a princesa. Com medo e sozinha no meio da floresta ela se refugia na casa dos Sete Anões, que a protegem de todos os perigos. Após comer uma maçã envenenada pela rainha, a jovem entra em sono profundo e só desperta do feitiço após receber um beijo de amor verdadeiro do Príncipe Encantado.
Tradição e animação são marcas registradas do Grito quanto para visitantes. Os ingressos, que são limitados, estarão disponíveis nas secretarias do clube e da Casa das Artes. A Santa Fé
fica na Rua Alberto Sartori, 130, no bairro homônimo. Já a associação cultural fica na Rua Campos Salles, 4, no Centro.
Cia Theatral apresenta montagem de ‘Branca de Neve’ em Itapira Divulgação
Na peça, a atriz Janaína Godoy interpreta a personagem principal Rodrigo Peguin/Agência Kinkan
Uvalua toca no Vip
Uvalua e Inspirados fazem show em Itapira
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Vip Eventos abre sua agenda de 2016 no sábado (9), com show que une bandas de Reggae e Rap. As atividades começam às 20h30 e reúnem apresentações das bandas Uvalua (Reggae e Rock) e Inspirados (Rap Nacional). O objetivo do evento é proporcionar a
confraternização entre os grupos que representam dois estilos distintos, em uma noite marcada pela música autoral e pela resistência cultural. O evento é organizado pela Agência Kinkan, que assessora o trabalho das duas bandas, e conta com o apoio da Caixa de Caos e do Megapho-
ne. No intervalo entre as duas apresentações, o som rola solto com o DJ Deí. Os ingressos custam R$ 15.00, com venda diretamente na portaria da casa, que fica na Rua Baptista Venturini, 36, na Santa Fé. Outros detalhes pela página do evento no Facebook (www. bitly.com/rapereggae).
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, E D A D I C I L P M I S DIVERSÃO E FOCO!
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Com pegada alternativa e descontraída, Folk You mira lançamento de disco em 2016
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om pouco mais de um ano de atividades, o trio Folk You se prepara para gravar seu primeiro disco, em formato digital, que será disponibilizado gratuitamente ao público. O grupo formado por Chico Galesso (voz e matófono), Bruno Vieira (violão, gaita e voz) e Fábio Patelli Stort (bateria e voz) é conhecido pelo repertório alternativo e que reúne composições autorais e releituras de nomes que vão de Raul Seixas a Willie Nelson, passando por Zé Ramalho, 14 Bis, Made in Brazil e Neil Young, Robert Johnson e Bob Dylan, por
exemplo. A banda foi criada em dezembro de 2014 com um objetivo bastante simples, mas muito sincero: garantir a diversão do público com influências que passeiam pelos campos do Folk, Country, Blues e Rock, com uma doa pitada de música brasileira. “A ideia é fazer a galera balançar o esqueleto. Convidamos o público a bater palma, bater o pé, cantar, dançar e se divertir. O Folk You está aí pra isso”, comenta o vocalista Chico Galesso. O grupo nasceu da amizade entre ele e Bruno. A ideia inicial foi montar um projeto para explorar o gosto em comum pela Folk Music.
Folk You: trio com pegada alternativa se reúne periodicamente
Patelli, que já atua com Galesso na Comatose – banda que presta tributo ao Pearl Jam – aceitou o convite para assumir as baquetas e o trio ganhou corpo. “A banda foi criada para tocar Folk, porém este não é o único gênero abordado. Com os ensaios, a banda foi experimentando diversas sonoridades e brincando com as músicas, e hoje temos um repertório totalmente alternativo e envolvente que passeia
Conservatório de Tatuí tem 404 vagas para novos alunos O Conservatório de Tatuí está com 404 vagas para novos alunos para o ano letivo de 2016. Há vagas para candidatos com conhecimento musical e para os que ainda não têm nenhum conhecimento na área. As inscrições começaram no último dia 4 e seguem até 24 de janeiro, pelo site http://www.conservatoriodetatui.org.br/ vagas. As vagas são válidas para 46 cursos diferentes nas áreas de música, luteria e artes cênicas. O início das aulas será em 29 de fevereiro. Para concorrer, o candidato interessado deve acessar o site e selecionar a unidade de sua preferência (Tatuí ou São José do Rio Pardo). Após ler atentamente o regulamento, o interessado deverá preencher a
ficha de inscrição e, após submetê-la, terá acesso ao boleto bancário referente à taxa de inscrição no valor de R$ 60.00. O candidato interessado em cursar o Conservatório de Tatuí somente poderá se inscrever em um curso. Depois de efetuada a inscrição online, o candidato receberá uma cópia em seu email. A seguir, deverá imprimir seu comprovante, trazendo-o no dia do teste auditivo (primeira fase da seleção, comum a todos os candidatos). Após efetuar o pagamento da taxa de inscrição, todos os candidatos que pretendem uma vaga nos cursos de música e luteria participarão do processo de seleção, composto de duas fases eliminatórias.
Na primeira fase, o interessado será submetido a um teste auditivo para a verificação da capacidade de percepção musical sem exigir conhecimento prévio de teoria musical. O teste será aplicado de acordo com a faixa etária. Os resultados dos testes auditivos serão divulgados no site do Conservatório e no mural da Secretaria Escolar a partir do dia 11 de fevereiro. Quem for aprovado nesta primeira fase, passará para a segunda, que será composta de uma entrevista (para aqueles que não têm conhecimento musical, conforme previsto no regulamento) e uma Avaliação de Performance tocando o instrumento escolhido pelo candidato, ou
entre diversos estilos”, frisa Galesso. A ideia de gravar o disco, segundo ele, deverá sair do papel após o carnaval deste ano. O registro reunirá composições da banda e alguns tributos a nomes com os quais o trio se identifica mais. Como cada integrante reside em cidades diferentes (Galesso, em Caraguatatuba/SP; Patelli, em Mogi Mirim/SP; e Vieira em Santa Rita de Caldas/MG) a estratégia é aproveitar o feriado
da folia de momo para se reunir e organizar a pré-produção do material. “Já combinamos de nos trancarmos em uma fazenda em Munhoz/MG (onde acontece o evento Rock na Montanha), onde vamos ficar uns três ou quatro dias só tocando”, revela Galesso. Depois da captação, a previsão é que até meados de abril o disco já esteja disponível na internet. A agenda da banda pode ser acompanhada pela
página oficial no Facebook (www.bitly.com/ FolkYou). “Queremos convidar a todos pra comparecer em nossos shows e conhecer nosso som, que está cada vez mais legal. E também queremos também agradecer às casas que estão abrindo as suas portas pra nós”, finaliza Galesso. Contato para shows pelo email galessochico@gmail.com ou pelo telefone/WhatsApp (12) 9.8124-3857.
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Cursos de música são opções nas duas unidades do Conservatório
cantando, caso ele tenha optado pelo curso de canto. Junto a esta avaliação o candidato também será submetido a uma entrevista. Os dias para a realização da segunda fase serão divulgados no site do Conservatório e no mural da secretaria. A seleção
para os cursos de iniciação musical e musicalização infantil ocorre por meio de sorteio. Já a seleção para a área de artes cênicas ocorre por meio de teste escrito, leitura à primeira vista e jogos teatrais. No caso do curso de luteria, os que foram aprovados no teste
auditivo participarão de teste prático. Todos os detalhes sobre as diferentes fases do processo seletivo, bem como o conteúdo dos testes práticos e a idade mínima exigida para cada curso, podem ser acessados no edital disponível no site da instituição.
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de janeiro de 2016 | Página 6
! E T R O M A L E P S CERCADO
Danilo Cunha/Divulgação
Gravação ocupou ruas do Parque Santa Bárbara
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Danilo Cunha/Divulgação
ábado, 2 de janeiro de 2016. As ruas do Parque Santa Bárbara, em Itapira, são tomadas por uma estranha movimentação. Zumbis surgem em meio a um cenário pós-apocalíptico e o clima é de tensão e medo. Parece até um filme de terror. E é exatamente isso. Ou melhor, as gravações das cenas para um curta-metragem que deverá ficar pronto até março, se os planos do diretor e produtor João Vitor Ferian, 26, correrem conforme o planejado. Batizado de ‘Cercados pela Morte’, o filme terá duração aproximada de 20 minutos e será disponibilizado via internet, gratuitamente. A intenção de Ferian, responsável pela Black Horse Filmes, também é inscrever o trabalho em vários festivais de cinema do Brasil e do mundo. As gravações no segundo dia do ano foram as primeiras do filme, após quase um mês de ensaios e planejamento. O roteiro inicial, conta Ferian, contava apenas com a temática central do filme, que narra a história de um grupo de sobreviventes de um apocalipse zumbi. Itapirense que há quase cinco anos reside em Curitiba (PR), o produtor aproveitou suas férias na cidade natal para tirar a ideia do papel. “Quando cheguei em Itapira, em dezembro, eu nem tinha o roteiro inteiro pronto, somente a ideia de fazer o filme com esse tema. Só tinha essa ideia central e o que iria acontecer depois disso eu não sabia, e também precisaria adaptar o roteiro de
acordo com a locação”, explica. A produção é totalmente independente e colaborativa. Com apoio de amigos e voluntários, Ferian criou uma equipe com aproximadamente 30 pessoas entre elenco, figurantes e equipe técnica. No Parque Santa Bárbara, bairro estritamente residencial em um dos extremos da cidade, surgiu a locação em uma residência desabitada, emprestada por um amigo do produtor. A localização do imóvel favoreceu as gravações externas nas ruas do bairro, que concentra baixo fluxo de veículos, evitando grandes interferências nos trabalhos – como aglomeração de curiosos e ruídos do trânsito, por exemplo. “Quando venho pra Itapira quero aproveitar o tempo livre. Em Curitiba atuo e dou aulas na área de audiovisual, mas aqui tenho a facilidade de conhecer muita gente que abraça a ideia, várias pessoas envolvidas com teatro que participam ativamente do projeto”, destaca Ferian. As primeiras gravações foram também as que mais geraram movimento no bairro. E, claro que isso chamou a atenção da vizinhança – que inclusive foi comunicada sobre a produção, até para que não se assustasse nem com os zumbis, tampouco com as pessoas correndo com simulacros de armas pelas ruas. Com ao menos uma via interditada – tudo devidamente comunicado também às autoridades – a equipe conquistou também o apoio dos moradores, que colaboraram com o necessário silêncio e
forneceram água para os envolvidos em um dia de forte calor. “As gravações de sábado foram as mais cansativas. Todos se envolveram muito com as cenas, o pessoal tem se empenhado muito. Gravamos cenas muito intensas e estressantes, explorando muito os conflitos entre os personagens, e os atores revelaram um nível de interpretação muito elevado. O resultado está sendo surpreendente”, conta Ferian. As gravações seguiram ao longo dos últimos dias, com cenas internas e com menor número de participantes. O cronograma estipulado prevê o término da captação das cenas até sábado (9), já que no dia seguinte o produtor retorna ao trabalho na capital paranaense. Depois disso, começa a pós-produção.
“Apesar de ser um filme curto, há muitos efeitos, então esse período deve ser trabalhoso. Por isso a expectativa é de lançar o filme somente em março”, revela. A temática da obra, diz Ferian, vem de um gosto pessoal. “Gosto muito do gênero terror, do lado sombrio dos filmes. Gosto de trabalhar o lado verossímil explorando o lado sombrio dos personagens”. Aliás, não é o primeiro curta do gênero escrito, produzido e dirigido por Ferian. Em setembro passado, ele lançou ‘Covil dos Condenados’, filme com pouco mais de sete minutos, sem diálogo, que passeia entre o suspense e o terror e que também foi gravado em Itapira, mais precisamente em um casarão antigo e atualmente também desabitado deserto
Lançado em dezembro, o segundo volume da coletânea ‘Motim Records Volume 2’ chega ao público trazendo o trabalho de 14 bandas independentes de Campinas e região, além de grupos de São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). O registro físico – foram prensadas mil cópias em formato envelope – sucede o primeiro volume, lançado
somente em versão digital e que fez grande sucesso. O novo disco foi produzido e gravado graças à união das bandas, que dividiram os custos. Entre os trabalhos, o ouvinte poderá curtir músicas que passam pelo Rock Alternativo, Folk, Punk Rock e Hardcore das seguintes bandas: Lomba Raivosa e BBGG, ambas de São Paulo, Zander (Rio de Janeiro), La Makina (Sumaré), CHCL (São José
dos Campos), Hurry-Up (Americana), Fast Falling (Indaiatuba), No Time (Nova Odessa), Labataria, Box47, Muzzarelas, Golfo de Vizcaya, Francisco - El Hombre e Diploma, todas de Campinas. O objetivo maior é que todos os grupos participantes tenham um CD em mãos para oferecer ao público, em seus shows, bem como a produtores e parceiros, fomentando o acesso à
música autoral. A arte da capa ficou por conta da ilustração do artista Daniel Pacetta Giometti. O disco ainda acompanha um encarte com fotos e informações de contato de todas as bandas, além de adesivos dos apoiadores do projeto. A nova coletânea tem o apoio de Nada Pop, Sailor Skateboard e Tape Studio. O registro pode ser ouvido e baixado em www.bitly. com/MotimRecords.
Ferian dirige atores durante captação de cena: preferência pelo terror
Coletânea reúne trabalhos de 14 bandas independentes
na Avenida Rio Branco. Até agora, o novo curta já consumiu um orçamento modesto, mas que pesa quando sai de um só bolso: pouco mais de R$ 1 mil foram investidos pelo produtor. Ainda assim, além de todo o apoio dos voluntários e parceiros – inclusive com cessão de equipamentos, por exemplo, ele contou com alguns apoios financeiros de patrocinadores. A paixão pelo cinema, contudo, fala mais alto que as dificuldades. Ferian afirma que não tem a pretensão de garantir prêmios com o filme, mas não esconde a vontade de fazê-lo circular ao máximo e ser reconhecido como uma obra de qualidade. A ausência de mais patrocínios, privados ou públicos, que possam
subsidiar toda a produção é facilmente explicada pelo produtor. “Não tenho muita paciência e nem tempo para correr atrás disso, e não quero ficar amarrado a um projeto de lei de incentivo, por exemplo, como condição para produzir meu filme”, diz. Nada que represente um impedimento, obviamente, possíveis parcerias para que esses apoios possam ser viabilizados. No momento, contudo, a preocupação do produtor é mesmo terminar o filme e saborear o resultado ao lado dos colaboradores – ainda que não seja na forma de saldo financeiro. “Todos que estão vinculados a isso vão ter um retorno grande, o filme está ficando muito bom e o pessoal terá um portfólio muito bom para divulgação de seus trabalhos”. Além de Ferian, a equipe técnica conta com a direção de fotografia de Luís Galaverna (Fixar), Rafhael Rossi (assistência de direção), Tais Bueno Vidotto (assistência de produção), José Jânio (som direto), Valner Cintra (direção de arte, que faz parte da Cia Talagadá). O elenco principal conta com Eduardo Nascimento, Ismael Pereira, Cristiane Tellini, Tiago Freitas, Danilo Lopes (também da Talagadá) e Rodrigo Alves. Apoiadores e parceiros: Fixar Imagens, Fábio Zangelmi Fotografia, Ótica Mais Visão, Cia Talagadá de Formas Animadas e do cineasta Daniel Ramonda. "Agradeço a todos os amigos que se disponibilizaram como colaboradores e figurantes", finaliza Ferian.
Capa do segundo volume do disco
Reprodução
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Sobre estar triste – foi-se Lemmy!
M
por Antônio Carlos Monteiro*
uita gente me pergunta quem é meu ídolo. Normalmente, esperam ouvir alguma coisa como Keith Richards ou John Lennon. Só que eu decepciono muita gente quando digo que meu ídolo é meu saudoso pai. Isso porque acho muito complicado “cravar'' algo assim em relação a pessoas que, no fim das contas, não fazemos nem ideia de como realmente são. Pode ser que esses astros que alguns idolatram sejam pessoas de valores absolutamente diferentes (ou mesmo contrários) aos nossos ou verdadeiras decepções como seres humanos. Mas é claro que há aqueles artistas (músicos em geral) que admiro de maneira especial – como Keith e Lennon, por exemplo… Nessa lista dá pra colocar sem medo de errar Lemmy Kilmister. E por isso mesmo acordei mais triste no dia 29 de dezembro. Estive duas vezes com Lemmy. A primeira foi na primeira vinda do Motörhead ao Brasil, em 1989. A tour teve um monte de percalços, com um dos shows marcados para o Ginásio do Ibirapuera sendo interrompido por problemas técnicos aparentemente insolúveis e transferido para o extinto Projeto SP. Foi lá que encontrei o líder do Motörhead para uma entrevista. A figura do homem intimidava. Grandalhão, poucas palavras, estava lendo “Jaws'' (que virou o filme “Tubarão'', de Spielberg) num livro que aparentemente já tinha sido folheado incontáveis vezes. Botou o livro com a capa para cima sobre a mesa para não perder a página em que estava e começamos a conversa. Lemmy passou a sensação de ser um cara “na dele''. Não foi grosso em momento algum, mas também não foi generoso em sorrisos. A impressão que tive foi que, caso vivesse no velho oeste, seria daqueles que atiraria primeiro e perguntaria depois. Nessa mesma ocasião conheci Philthy “Animal'' Taylor e consegui que respondesse algumas perguntas. Essa tour da banda seria conturbada até o final, já que no dia em que voltariam para casa um piloto de um Boeing cargueiro fez uma barbeiragem e jogou o bruto numa favela perto de Cumbica, fechando o aeroporto por horas e fazendo a banda tomar um chá de cadeira por lá. A outra vez foi em 2004, numa coletiva no também extinto Via Funchal. Coletiva, para quem nunca participou de uma, é um verdadeiro balaio de gatos, já que se juntam jornalistas e “jornalistas'' dos mais
Divulgação
Lemmy morreu aos 70 vários gabaritos, conhecimento e posturas num mesmo ambiente e o resultado normalmente é um verdadeiro show de horrores. Nesse dia em questão, a primeira pergunta a Lemmy foi como ele se sentia vindo pela primeira vez ao Brasil. “É a sexta vez…'', resmungou ele, para vergonha alheia geral. Uma coletiva do Motörhead funcionava assim: o jornalista fazia a pergunta, invariavelmente dirigida a Lemmy. O tradutor passava para o inglês, Lemmy falava alguma gracinha e o excelente baterista Mikkey Dee dava a resposta, digamos, “oficial''. Só que um repórter fez uma pergunta que só Lemmy poderia responder. Queria saber o que ele tinha aprendido na época em que foi roadie de Jimi Hendrix. Quem fazia a tradução simultânea era uma moça conhecida do pessoal e que não precisava provar nada a ninguém: falava inglês com perfeição e conhecia rock. Pois bem… Ela traduziu a pergunta e Lemmy respondeu. Daquele jeito “Lemmy de ser''. A moça olhou para ele, olhou para nós e usou toda a sinceridade que tinha: “Pessoal, eu não entendi uma palavra do que esse homem falou''. Por sorte estava por ali Rogerinho, brasileiro que é roadie de guitarra do Motörhead há muitos anos e está acostumado com o “dialeto'' de Lemmy. Perguntou se podia ajudar e traduziu o que ele havia dito: “Infelizmente, eu estava muito chapado e não me lembro de nada daquela época.'' Mais Lemmy impossível. Porém, quem queria ter uma ideia mais próxima de quem era o baixista e vocalista teve essa oportunidade com
o documentário “Lemmy'' (2010), que traz o sintomático subtítulo “49% Motherf**er. 51% Son of a Bitch.'' e que mostra um sujeito simples, apaixonado pela história da II Guerra Mundial (não, Lemmy NÃO ERA nazista como querem alguns apressados-ignorantes-mal intencionados) e de hábitos nada extravagantes – dessem a ele um garrafa de Jack Daniels e outra de Coca-Cola, um caça-níqueis e um maço de cigarros de filtro marrom e ali estaria um cara feliz. No palco é desnecessário dizer do que era capaz. Tocava e cantava de um jeito totalmente único. Usava o microfone em uma posição completamente desconfortável e tinha uma explicação para isso: “No início, eu evitava olhar para o público. Naqueles tempos tinha apenas dez pessoas e um cachorro na plateia e eu preferia evitar ver que só tinha dez pessoas e um cachorro ali”. Nos últimos anos ficou claro que as décadas de excessos vinham cobrando seu preço. O sujeito forte deu lugar a um cara esquálido e de expressão cansada. Muitos foram os shows encerrados antes do previsto ou mesmo cancelados – como aconteceu no último Monsters of Rock aqui no Brasil, em abril último. Lemmy tentou brigar com seus hábitos, mas não foi bem-sucedido. Diabético, foi intimado pelos médicos a diminuir a bebida, então trocou o uísque com Coca-Cola por vodca com suco de laranja… E no dia 28 de dezembro veio a notícia de um “câncer devastador'' que teria levado o músico 48 horas depois de diagnosticado. Seja isso verdade ou não, o fato é que a notícia não era inesperada. Mas certas notícias não precisam ser inesperadas para surpreender, chocar, aborrecer. Acho que a gente, mesmo inconscientemente, tinha Lemmy numa outra categoria, a dos super-heróis. E todo mundo sabe que os super-heróis são indestrutíveis. Eles às vezes cambaleiam, parece que vão sucumbir, mas buscam forças em seus superpoderes e sobrevivem! E assim descobrimos, da pior maneira, que Lemmy podia ser sim um super-herói, mas não da categoria dos indestrutíveis. Até o fim da vida Lemmy fez aquilo que amava: subir num palco, bradar “nós somos o Motörhead e tocamos rock'n'roll'' e mandar ver um repertório que desafiava a lógica de tão bom. Muita gente especulou que ele fazia isso porque precisava da grana. Prefiro acreditar que ele precisava era da adrenalina. Afinal, em uma de suas frases mais contundentes ele dizia: “Se você acha que está muito velho pra esse negócio de rock'n'roll, então certamente você está”.
Antônio Carlos Monteiro, o Tony, é jornalista, músico e crítico musical. Escreve para a Revista Roadie Crew e colabora com o Megaphone Cultural mensalmente. Artigo originalmente publicado em www.tonymonteirorock.blogspot.com.br.
O cantor e a escritora que devem honrarias ao vagabundo gênio por Ricardo Pecego Numa sociedade notoriamente audiovisual, não espanta que os grandes ídolos da indústria cultural sejam do cinema e da música. A sétima arte que surge no final do século XIX teve um impacto tão cabalístico que os filmes são parte da nossa rotina. Dentre todas as linguagens artísticas, no meu entender, a música acompanhou essa revolução do cinema, que na década de 50 saía das telas e ia para nossas casas. Essa mudança se deu pelo vídeo clipe. Além do papel audiovisual na música, o clipe serviu de ferramenta de divulgação, identidade e estilo no segmento musical. Não era apenas o artista tocando e cantando. Hoje, não só a música, mas a literatura busca impulso no audiovisual, muitos filmes são baseados em obras de autores literários (mesmo que de alguns autores péssimos), impulsionando a venda dos livros que vão para as telonas. Chegamos ao ponto de colocar na capa do livro não mais ilustrações, ou uma iconografia específica, mas sim um frame do filme que o representou na telona. Falando destas linguagens, separei três personagens icônicos dos segmentos cinema, música e literatura para comprovar como a sétima arte é sem dúvida a mais influente do planeta. O primeiro deles é o cantor Frank Sinatra, este americano começou sua carreira profissional quando ingressou nos anos 40 na banda de Tommy Dorsey. Na época, o rádio proporcionou a Sinatra uma ótima projeção, mas ele decolou para fama com ajuda de suas aparições no cinema, onde além de cantar, dançava e interpretava - Sinatra ganhou dois Oscars como ator. “A voz”, como o artista é conhecido, teve seus altos e baixos. Quando esteve na pior, conseguiu quase por um milagre a vaga de ator no filme “A um Passo da Eternidade” (1953), brilhantemente parodiado em o “Poderoso Chefão”, onde o cantor Jhonny Fontane, afilhado de Don Corleone, pede ajuda ao padrinho para estrelar um filme que impulsionaria sua carreira novamente (cena do cavalo morto na cama). Sinatra tinha grandes conexões na máfia e concorreu para vaga com atores muito mais competentes que ele para o filme. E ficou com papel. Depois desse episódio, Sinatra nunca mais esteve em baixa. Mesmo aposentado, o cantor manteve um programa de televisão nos anos 90 e ainda hoje, quase vinte anos de sua morte, digitando Frank no Google, seu nome será umas das seleções automáticas. O segundo ícone que relaciono é a escritora J.K. Rowling, que há quase vinte anos escreveu a saga de um bruxinho, hoje mais famoso até que o poderoso Merlin, um tal Harry Potter. Antes que me lancem algum feitiço, registro aqui que não vamos discutir literatura, mas o marco que se seguiu desde este acontecimento. Poderia eu, numa posição mais confortável, falar de outro autor que esteve no cinema com sua obra diversas vezes e, que tanto sua obra quanto os filmes, são amplamente mais representativos, artisticamente falando. Esse seria Philip Dick, que teve adaptados da sua obra os filmes “BladeRunner”, “O Vingador do Futuro”, “Minority Report”, “Agentes do Destino”, “O Homem Duplicado”, entre outros. O que me leva a falar de J.K. Rowling é o fato de que pelo menos três destes filmes da obra de Dick são fruto do movimento gerado por ela, ou seja, posteriores a estreia de Harry Potter no cinema. O acontecimento despertou no mercado o interesse de grandes investidores, que então passaram a interagir nessa busca de filmes que são livros. Falando em números, J.K. Rowling vendeu mais de 450 milhões de exemplares de Harry Potter, a franquia já faturou mais de 8 bilhões de dólares no cinema, sendo uma
das cinco maiores da história, sem contar os produtos licenciados, direitos de TV, ou seja, uma mina de ouro. O livro criou muitos dos fãs? Sim, mas o cinema deu cara à imaginação das pessoas e ampliou e muito a quantidade de consumidores da literatura de J.K., deu outra dimensão a sua história, quem leu depois, imaginou os atores dos filmes nas ações ali descritas, assim como os efeitos especiais. A própria autora, durante a sequência, procurava criar ambientes que teriam impacto cinematográfico, percebendo o link das linguagens. O terceiro ícone, e que considero mesmo um artista criador de linguagem e que tornou todo esse aparato audiovisual impactante como é hoje, desde uma mega produção até a simples edição de um apanhado de situações que qualquer pessoa consegue disponibilizar hoje no Youtube, é o senhor Charles Spencer Chaplin. Recentemente assisti ao brilhante documentário francês “O Nascimento de Carlitos” (2013), e tive plena convicção que este senhor transformou a arte e ampliou seu alcance de maneira surreal (inclusive ao ponto de não ser mais arte). O poder se sua passagem foi avassalador e seu talento, foi o que transmutou um garoto que até os 13 anos viveu nas ruas pedindo comida, roupas e abrigo, num homem que aos 28 anos ganhava mais de US$ 10 mil por semana, em 1918. Nem o Neymar ganha isso, hoje. Esse salto nesses 15 anos, da extrema pobreza ao luxo, só ocorreu porque Chaplin entrou no coro de meninos na Inglaterra, e posteriormente na Cia Fred Karno. A arte o transformou em músico, malabarista. Já a vida difícil lhe deu a perspicácia e o olhar. Durante a segunda temporadanos EUA, deixou a Cia Karno e foi contratado pela Keystone, onde começou a filmar, utilizando para o cinema os recursos cômicos e enredos que utilizava no teatro. Neste tempo se fazia um filme por dia a um custo de US$ 500. Um estúdio maior resolveu investir em Chaplin e no seu vagabundo que fazia já imenso sucesso, o Essanay que permitiu que o ator passasse a ser o roteirista e diretor de seus filmes. O vagabundo passa a não ser apenas um personagem, mas uma marca que vende não somente bilhetes de cinema. Como visionário, Chaplin passa a gastar cerca de US $1.800 por filme, aumentando o tempo em vinte minutos e as dando novos rumos às narrativas, chegando a faturar US$ 150.000 por filme. Em 1916, Chaplin já era considerado o homem mais famoso do mundo, seus filmes e seu personagem lotavam os cinemas em vários pontos do planeta, quando recebeu a proposta do estúdio Mutual, que destaquei, se tornando a personalidade mais bem paga do planeta. Na Mutual ele desenvolveu ainda mais seu potencial cinematográfico, mas foi no seu próprio estúdio a partir de 1918 que os clássicos como “O Garoto”, “Circo”, “Luzes da Cidade”, “O Grande Ditador”, “Tempos Modernos” e “Luzes da Ribalta” surgiram. O desenvolvimento de edição, roteiro e trilha sonora, foram impressionantes comparados aos anteriores filmes do ator. Até 1952, Chaplin permaneceu nos Estados Unidos, onde transformou Hollywood na capital mundial do cinema (antes era Paris). Após a instauração desse mercado, foi considerado subversivo e comunista, sendo deportado para Inglaterra onde ainda fez alguns últimos filmes e compôs muitas trilhas para filmes. Sua revolução levou a sociedade adotar a televisão como principal equipamento da casa e que mesmo com a chegada do computador, não declinamos da necessidade audiovisual, que nos cerca dia após dia e nos é útil, seja para protestar, divertir, julgar e refletir. Será que algo ainda vai contrapor a tudo isso?
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
anorama
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 7 de janeiro de 2016 | Página 8
Fernando Pineccio/Megaphone
Salão principal tem capacidade para aproximadamente cinco mil pessoas
s o ç a p s e a r t n e c n o c Santa Fé s o t n e v e a r a p s o d renova
C
om seus dois salões sociais totalmente reformados, o Clube de Campo Santa Fé se reafirma com uma das principais opções para alocar eventos das mais diversas naturezas, desde festas e bailes a shows de pequeno, médio e grande porte. O salão principal, com capacidade para cerca de cinco mil pessoas (sem mesas), teve sua revitalização concluída recentemente. A reinauguração aconteceu no dia 18 de dezembro, com evento que reuniu as bandas Mavericks, Sons Of Seattle e Jack James. Perto de 350 pessoas acompanharam as atividades, que foram estrategicamente organizadas para apresentar a estrutura renovada. “Optamos por um evento com bandas para poder testar a acústica do salão, e felizmente tudo correu bem, o som ficou excelente e todos aprovaram”, comenta o presidente do clube AnFernando Pineccio/Megaphone
tonio Carlos Rossi Junior, o Carlinhos Rossi. A reforma contemplou praticamente todas as dependências do amplo espaço. O piso de madeira passou por um processo de revitalização e recebeu tratamento com verniz antichamas. Os acessos foram adaptados de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros. A parte elétrica e hidráulica foi revisada e o palco ampliado, passando a um padrão profissional capaz de atender às necessidades de grandes eventos. A pintura das arquibancadas também foi revitalizada e as condições gerais de segurança foram atualizadas. “O salão ficou muito bonito e recebemos muitos elogios. Fizemos um grande investimento e o resultado foi bastante positivo. Temos o diferencial de ter um salão social com entrada independente pela calçada, além de amplo estacionamento”, acrescentou Carlinhos Rossi. Com estrutura menor, o
al da Fernando Adão, encarregado-ger eca cot dis a Santa Fé, mostra a nov
salão secundário da Santa Fé também foi totalmente reformado no ano passado. O local, que antigamente abrigava a famosa Santa Fé Disc Club, também teve suas condições de segurança revisadas, além de ampliação no palco, substituição do forro e das instalações elétricas. O antigo mezanino foi removido, garantindo um aumento considerável no espaço físico. A capacidade é para até 900 pessoas, sem mesas. O sistema de exaustão também foi renovado. Nos dois locais, os participantes contam com áreas ao ar livre. São jardins agradáveis, repletos de verde, que circundam tanto o salão principal quanto o secundário. De acordo com o presidente, ambos os locais estão disponíveis para locação. “Os espaços atendem, primeiramente, aos associados. Mas também alugamos para eventos externos, por exemplo. Pelo nosso estatuto, os
recursos arrecadados com as locações dos salões são revertidos exclusivamente para obras no clube”, explica Rossi. Com localização favorecida, os espaços são opção para abrigar festas de casamento, aniversário, formaturas, festivais, apresentações artísticas e shows musicais. Um dos eventos já agendados no salão principal, por exemplo, é o tradicional Grito de Carnaval promovido pela Casa das Artes, que neste ano acontece no dia 5 de fevereiro. Conforme determina o conselho do clube, as solicitações para locação dos espaços passam por uma análise deliberativa. O valor é calculado de acordo com o porte e o tipo do evento. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (19) 3843-5011 ou ir diretamente à secretaria da agremiação, na Rua Alberto Sartori, 130, bairro Santa Fé. Outras informações no site www. clubesantafe.com.br.
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Carlinhos Rossi: obras concluídas em clube social
Fernando Pineccio/Megaphone
Palcos foram ampliados nos doi s espaços que estão disponíveis para loc ação