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Megaph Cultne ural Ano V – Nº 60 – Edição Quinzenal 20 de outubro de 2016
Pétalas de Rosas
Banda Lira Itapirense faz nova edição beneficente do Concerto Trilhas Página 3
Música boa
Casa das Artes tem concertos gratuitos às sextas até novembro Página 4
Que doçura! Magic Bakery estreia Sweet Bike com doces gourmet em Itapira Página 8
Mogi Mirim
Lyra Mojimiriana agenda concerto de clarineta Página 3
I
Em turnê no Brasil, Mildred Aubry faz show especial em Itapira
tapirense radicada há 30 anos na Suíça, a cantora Mildred Aubry se apresenta em Itapira neste domingo (23), com show de lançamento de seu disco ‘Caminho’. O
show tem formato especial, dividido em duas partes, com direito a reencontro da artista com antigos músicos que a acompanharam no início da carreira, nos anos 80. A turnê
começou na última terça-feira (18) com show em Porto Alegre (RS) e tem datas também no Rio de Janeiro (RJ) e em Vitória (ES). Página 5
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 20 de outubro de 2016 | Página 2
Editorial
A
Hora de ficar em cima!
s eleições terminaram – ao menos nas cidades em que não há segundo turno. Na região de circulação oficial do Megaphone Cultural – Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu, foram duas reeleições (Itapira e Guaçu) e uma troca de prefeito e de grupo político no poder em Mogi Mirim. Passado o período de caça aos votos, a máquina precisa voltar a caminhar – ainda que pesem todas as dificuldades impostas pela famigerada crise (que só parece atingir mesmo o assalariado). No âmbito cultural foram as mais diversas propostas. Em alguns casos, como em Itapira,
várias das promessas feitas no pleito anterior não saíram do papel. Tudo atribuído a essas “dificuldades econômicas”. Mas não foi só. Muitas outras demandas ficaram apenas no palanque. Nada diferente de outras cidades. O fato é que novas propostas foram apresentadas. Algumas foram repetidas, é verdade, mas muitas outras surgiram. Com o orçamento mais apertado em todas as esferas da administração pública, o setor cultural é sempre o que mais sofre. Ao apertar o cinto – como costuma dizer os governantes – as parcas ações promovidas pelas secretarias costumam ser ainda mais prejudicadas. Até quanto há dinheiro isso acontece – vide
repasses expressivos para festas privadas e alegações de falta de verbas para eventos públicos. Questão de prioridades ou de apadrinhamentos? É justamente por esse tipo de coisa que é preciso ficar ainda mais atento a partir de agora, principalmente nos casos de reeleição. Cobrar não só o que foi proposto no pleito de 2012, mas também as novas propostas. É o famoso ‘ficar em cima’. Se serve como dica, é preciso que os governantes de nossa região comecem, desde já, a mobilizar suas equipes para definir planos municipais de cultura – ferramenta que pode começar a transformar a pobre realidade do setor por esses lados. A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com
O Fim – Início Nádia Fressatto de Godoy -Não faça isso! -Não faça o quê? -Você vai cortar o fio! Não é justo! -Você é muito manhosa Cloto. Lógico que vou cortar o fio! Olha que coisinha mais insignificante esse fiozinho saindo pela tangente – disse Átropos com um sorrisinho malvado. -Átropos! Pare com isso! Seu trabalho não é zombar do que se tece. – disse Láquesis a contragosto – Seu trabalho é decidir o momento do corte e fazê-lo, com o respeito que se deve. Átropos riu sozinha de novo enquanto observava o fio que tinha nas mãos, colorido, cheio de nós, laços, idas e voltas. No ponto em que segurava entre os dedos saía dele um pequeno, quase imperceptível, outro fio, como um regato que sai do braço de um rio.
July estava sentada na estação, à espera do trem que a levaria para o trabalho. Estava lendo com alguma dificuldade o dossiê de notícias do dia. Era 21 de setembro de 2.124. Seu aniversário. De novo. É lógico que o aniversário de alguém hoje em dia não é uma coisa muito empolgante. Sua bisavó sempre contou como era necessário esperar um ano inteiro, 365 dias para se chegar a outro aniversário, para sua bisavó, aniversário era algo mágico a ser comemorado. Uma ideia que era um pouco estranha para ela. Continuou a ver o holograma das notícias que passavam em sua mão, ela realmente gostava desse novo dispositivo, você inseria ele sob sua pele, uma pequena picada e pronto! Tinha em sua mão todas as informações necessárias, ele fazia toda a triagem do que era interessante ou não para você segundo seus impulsos cerebrais. Ela sequer precisava pensar no que queria ver, o dispositivo analisava tudo por ela, trazendo as informações sob um filtro único e pessoal. Era bom assim, ela só via aquilo que lhe fazia bem. Seu holograma se desligou, e ela percebeu que seu trem chegara. Era um compartimento interessante, um pequeno tubo cilíndrico por fora, mas bem maior do lado de dentro. ‘Será que um dia alguém conseguiu encher um desses? Disseram que o espaço aqui é virtualmente infinito’, pensou. Dentro do trem ela se aconchegou, a viagem levaria alguns minutos. Ao seu lado sentou-se um senhor, era um homem, apesar da aparência vestia-se como uma pessoa que nasceu há mais de 50 anos, embora não parecesse ter mais de 35. -Olá. – Ele disse. July olhou pra ele de canto de olho. -Olá, insistiu ele. -Você sabia que não é adequado conversar com as pessoas neste trem, não sabia? -Que mal há em fazê-lo? Você é só uma pessoa. -Sim, e você nasceu há mais de 50 anos pelo que me aparenta. -Poxa, em que ano você entrou? -2.124. -E você veio do tempo máximo? – Ela fez que sim. -Como estão as coisas lá? – ele parecia muito empolgado. July ficou confusa, não sabia se deveria responder à pergunta. Pelas normas de uso do trem, você não deve conversar com outras pessoas, as viagens no tempo-espaço podem ser perigosas e você nunca sabe se está encontrando algum parente do passado. As regras são simples, “Não conversem.
Se for necessário conversar, não fale nada pessoal. Não fale sobre o futuro do interlocutor. Não fale nada.” -Eu acho que deveríamos parar essa conversa. – Disse ela seca. -Você sabia que há muitos e muitos anos – começou ele – um cientista chamado Einstein, disse que o tempo é relativo. Eu vou levar uns bons “minutos” sentado aqui até chegar quando tenho que ir, e você, a julgar pelo jeito que se acomodou, também não sairá tão cedo. – silêncio - Então, Einstein. Ele disse que o tempo é relativo, ele foi o primeiro a dizê-lo. Nós sabemos, é claro, mas.... Segundo Einstein, se você está sentado sobre espinhos, cada segundo dura uma eternidade, e se você está sentado ao lado de uma mulher bonita, uma eternidade pode durar segundos. – e deu uma piscadela. Ela sorriu. Fazia tempo que não sorria, e ele era realmente encantador. Ele tinha os cabelos num tom estranho de verde, meio radioativo, como era moda há mais de 50 anos e vestia roupas escuras em tons de cinza, como era lei na mesma época. Ela contrastava gritantemente com ele, usava uma roupa colorida formada por retalhos de uma miríade de tecidos diferentes, enquanto seu cabelo era castanho natural, como é moda em seu tempo, pois a moda no tempo máximo é “reviver as origens”. -Ok – ela disse – eu conto. - No futuro vão resolver o problema do ar. Inventarão um atto-bio-reator que fará a reciclagem do ar, convertendo as moléculas de carbono em oxigênio puro. – sorriu - Conseguiram novos espécimes de plantas e árvores através de DNA preservado, alguns dizem até que dão frutos, sabe? Aquelas coisas que saem delas e que podemos comer. -Eu ouvi sobre isso, tem um cientista no meu tempo que prometeu fazer isso! Foi ele? O tal de.... Ratzger.... Rotner... como é o nome? -Não posso dizer o nome - Ela sorriu meio triste. Ela realmente não podia, mesmo que fosse verdade. Não havia atto-bio-reator no futuro, nem árvores e muito menos frutos. No futuro as pessoas estavam desesperadas para reviver as origens, porque não havia mais origem nenhuma a ser vista. Não se sabia mais a cor do céu, não se sabia mais o gosto das frutas, algo que só conhecia pela história. As cidades eram bem legais, ela tinha que admitir, mas era uma prisão com cara de circo. Alias, tinham revivido o circo também, mas não tinham mais os animais, restaram muito poucos para estarem em circos. Lembrar do futuro a deixou triste. É por isso que trabalhava naquela lojinha de velharias tão longe no passado. O trem tinha um limite, só podia voltar até o momento em que fora criado. Então July arrumou um emprego numa lojinha que vendia coisas antigas no ano que o trem foi criado, o mais para distante no passado que ela conseguiria ir, ou seja, no ano de 2098. Era contra as regras viver o mesmo dia duas vezes, logo, ela trabalhava um dia após o outro, como se vivesse naquela época. A parte problemática é que quanto mais longe se vai no tempo, mais tempo se passa em sua linha de tempo original. Resumindo, ela fazia muitos aniversários, bem rápido. Sua tristeza tinha origem. O futuro. Não exatamente o seu. Ela estava com medo, teve um calafrio ao pensar nisso e instintivamente colocou a mão na barriga. -Ora, ora! Parece que temos uma mulher gravida aqui! Parabéns! – o estranho exclamou. -Não é motivo para comemorar. -Lógico que é garota. Tem uma nova vida dentro de você, olha que beleza! – ele sorria abertamente – Achei que no futuro
as mulheres já não mais engravidariam. -Eu também não. – Disse ela, com os olhos marejados. -Ei, calma... Olha pra mim. Eu me chamo João. E você? -July. João é meio antiquado não é? -Era um nome num livro que minha mãe tinha, a Biblia acho. Vocês ainda devem ter. -Não temos mais livros... -Ahn.. – ele fez uma careta estranha e prosseguiu – Então, por que essa tristeza toda? Você deveria estar radiante! É tão difícil engravidar nesses dias, as mulheres do meu tempo quando conseguem colocar um bebê dentro da barriga fazem a maior festa, um luxo quase. July ficou quieta, virou de costas e abraçou a barriga. João ficou olhando aquela garota com um aperto no peito. Ele se aproximou dela, ele não deveria tocá-la, isso era contra as regras. Se você tocasse no seu pai, por exemplo, poderia causar uma fissura no tempo espaço. Mas ele não resistiu, ela era tão linda e tão triste! Parecia uma moradora de tubulação com essa roupa toda feita de retalhos, mas ela era do futuro, e ele não poderia ter filhos, então pensou estar tudo. Sem pensar mais, tocou em seu ombro. July pareceu sentir antes de acontecer. Ela sentiu um arrepio, uma queimação sobre o ombro, como se fizesse cócegas, e logo depois o toque, quente e macio. E então, seu coração havia parado. Ela foi invadida por um frio tremendo e tudo ficou negro à sua volta. “O que era aquilo? Seria uma fissura no tempo?” Vieram sombras rodopiando e fluindo como éter, ouviu um coração bater. Não era o dela. Não, o dela estava suspenso. Era o coração de seu filho, uma batida rápida e constante, pequena e forte. Parecia saber que ela estava ali. Pôde sentir ele se movendo, esticando um pé, mexendo os dedinhos da mão em forma de concha, coçou o olho ainda em formação. E ela o amou, como nunca amara nada em sua vida. E ela o viu, bem ali, suspenso na sua frente, como se fosse de verdade, o bebê ainda em formação esticou o braço em sua direção, parecia querer se agarrar nela, e então tudo ficou em silencio. Tão rápido quanto veio, se foi. Ela estava no trem, a mão de João em seu ombro, ela olhou pra ele e ele parecia borrado, percebeu que estava chorando. -O que foi July? Por que está chorando? -Porque ele se foi. -Pronto. Cortei. Está aí seu respeito. – e jogou o minúsculo pedaço de fio no colo de Láquesis. Laquesis olhava de forma reprovadora para Átropos. -Por que você tem que se regozijar tanto com isso? Qual é a dificuldade de dar o devido valor pelo trabalho e pela vida alheia? - É só um pedaço de fio. Olhe para suas mãos, tem rolos e rolos de fios que você não sabe de onde vem e nem onde terminam. -Lógico que sei, é Cloto que os fia, e você quem os corta. – piscou Láquesis, confusa. -Sim! E você? O que faz? Apenas os enrola, amarra e trança. Você e suas formas, regras e moral. Não preciso disso, não preciso de você. Só preciso de minha tesoura. - Átropos fez um ‘clac’ sonoro com sua tesoura, numa saída teatral pela caverna. -Não fique assim – disse Cloto para Láquesis com sua vozinha doce e sussurrante – Logo vai passar, ela vai ficar melhor. Você sabe... é difícil para ela. Eu não gostaria de ter o dom do Fim. Láquesis suspirou, resignada, e prosseguiu seu processo de trançar, torcer e enrolar vidas em fios.
Nádia Fressatto de Godoy, 26, atua como Escrevente Técnico Judiciário e é membro-fundadora do Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’.
Expediente Megaphone Cultural CNPJ: 16.796.177/0001-86
Textos: Fernando Pineccio* Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Vendas: Wanella Bitencourt (19) 9.9373-8742 Cidade-sede: Itapira/SP
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O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:
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Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro / Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro / Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz / Fatec ‘Ogari de Castro Pacheco’ Rua Tereza Lera Paoletti, 570, Jardim Bela Vista / Banca Antonelli Rua Soldado Constitucionalista, 54 - Jardim Soares
Bancas do Sardinha | Rua Pedro Botesi - Tucura / School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro / Fatec ‘Arthur de Azevedo’ Rua Ariovaldo Silveira Franco, 567, Jardim 31 de Março / Banca São José | Praça São José - Centro
MOGI GUAÇU
Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde / Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro / Banca da Capela |Praça da Capela - Capela
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Coral Cidade de Itapira volta a receber convidados
Itapira tem nova edição do Encontro de Corais
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Igreja Matriz de Santo Antônio abriga, neste sábado (22), a vigésima quinta edição do Encontro de Corais. O evento é promovido pelo Coral ‘Cidade de Itapira’ e reúne corais convidados de diversas cidades.
O início das atividades está marcado para 20h00, com entrada franca. O encontro integra a programação especial de aniversário de Itapira, que chega aos 196 anos no próximo dia 24. Além do coral anfitrião, participam do evento os corais ‘Trilhas’, de
Campinas; ‘Santa Teresa’, de Mogi Guaçu; e ‘Madrigal Cantabilis’, de Jundiaí. O encontro também celebra os 37 anos do Coral ‘Cidade de Itapira’, que tem a maestrina Marcela Cristina Pereira como regente. Embora a entrada seja franca, a organização
pede a doação de um quilo de alimento não perecível. O montante arrecadado será encaminhado à Associação Pétalas de Rosas – Unidas Por Laços de Solidariedade, que atua junto a pacientes em tratamento contra o câncer de mama. Nato Canto/ Divulgação
Lyra Mojimiriana promove concerto de clarineta
Agenda dos melhores eventos de 20/10 a 29/10
PROGRAME-SE
AGENDAS PATROCINADAS PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)
O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114
Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu
22/10 - 1° Noite dos Poetas - Tributo a Legião Urbana e Cazuza) 29/10 - Halloween Party - Rotta do Som, D-Satry e A-Tacky + DJ Marla Zielmes + DJ Predactor
CHOPERIA TRADIÇÃO facebook: Choperia-Tradição
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Corporação se prepara para encerrar temporada O Centro Cultural de Mogi Mirim recebe na próxima quinta-feira (27) o ‘Concerto da Primavera’, com início às 20h30. Trata-se de um concerto da temporada 2016 da Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana que, na ocasião, receberá o solista Daniel Oliveira, ex-aluno da instituição e que atualmente integra a orquestra do Theatro São Pedro, em São Paulo (SP), como clarinetista. Os ingressos já
Solista Daniel Oliveira reencontra origens em Mogi
estão à venda na sede da Lyra Mojimiriana, à Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, s/n° (ao lado do Teatro de Arena). O investimento simbólico é de R$ 5,00 (preço único). Durante o evento, a Lyra e o solista farão a apresentação do primeiro concerto escrito no Brasil para clarineta e orquestra, criado pelo compositor Johan Melchior Molter (Século XVIII). “Esse é o primeiro concerto escrito para clarinete. Antes as pessoas tocavam canções escritas para chalumeau (instrumento de sopro de madeira, popular durante o período barroco e precursor do clarinete) quando ainda se tinha a ideia que eram o mesmo instrumento. Desta forma, tocaremos o primeiro concerto escrito para o clarinete”, informou Oliveira. Durante o concerto também serão executadas peças de Beethoven, Edvard Grieg e Johann Strauss, por exemplo. “O Daniel começou conosco, na Lyra, como um de nossos alunos. Mostrou sua competência, sua capacidade e acabou conquistando espaço em São Paulo. Isso demonstra também o trabalho sério e comprometido da instituição com o ensino de música”, disse o maestro e diretor artístico
da Lyra, Carlos Lima, ressaltou. Ao todo, o concerto reunirá 32 músicos e será o penúltimo da temporada 2016 da Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana na cidade. Ainda nesse ano a Lyra se apresenta em Brasília (DF) e deverá encerrar a temporada em Mogi Mirim e em Estiva Gerbi, respectivamente nos dias 15 e 18 de dezembro, com os concertos de Natal. O Centro Cultural de Mogi Mirim fica na Avenida Santo Antônio, 430 – Mais informações pelo telefone (19) 3862-0967 ou na página oficial da Lyra no Facebook (www.facebook. com/lyramojimiriana).
Avenida Luiz Gonzaga de Amordo Campos, 31 Jardim Casagrande - Mogi Guaçu
20/10 - Anderson Lalão 21/10 - A Bella e os Feras 22/10 - Altos e Baixos 27/10 - Marcelo Espanhol 28/10 - Sounds American 29/10 - Trio Rox
O CHOPINHO Telefone: (19) 3843-7230 Rua Dr. Norberto da Fonseca, 240 - Nova Itapira https://www.facebook.com/ochopinho
21/10 - Flavia DeSenna 22/10 - Raoni Fraga 23/10 - Ed Campos 27/10 - Carlos Henrique 28/10 - Gustavo
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Concerto Trilhas terá nova edição beneficente em Itapira
A
Banda Lira Itapirense confirmou, para o dia 4 de novembro, nova edição beneficente do Concerto Trilhas – espetáculo no qual a centenária corporação executa somente músicas que ficaram famosas em grandes obras do cinema mundial. Na apresentação, que acontecerá no Clube da Saudade, um telão exibe imagens dos filmes correspondentes a cada trilha executada. O Coral Cristália também fará uma participação especial na noite. Ao todo, o evento reunirá quase 70 pessoas entre músicos e coralistas. A expectativa de públi-
co gira em torno de 450 espectadores. Assim como ocorrido no ano passado, o evento tem por objetivo arrecadar fundos para a Associação Pétalas de Rosas – Unidas por Laços de Solidariedade, que atua junto a pacientes em tratamento contra o câncer de mama. Neste ano, o concerto representa o encerramento da campanha Outubro Rosa, desenvolvida ao longo deste mês para chamar a atenção para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. De acordo com o maestro e diretor artístico da Lira, Maurício Perina, apresentação terá aproxi-
Arquivo/Vagner Sanches
Evento acontecerá novamente no Clube da Saudade madamente 1h30 de duração. “Vamos apresentar 12 peças, será uma viagem que passará por clássicos como ‘Cinema Paradiso’, além de temas de desenhos animados e até games”, comentou.
Projeto Raízes do Samba estreia em novo horário com avaliação positiva
Segundo ele, atendendo a diversos pedidos do público, algumas músicas que integraram o repertório da edição anterior serão reapresentadas. “Caso de trilha de filmes como ‘E. T. – O Extraterrestre’, ‘Piratas
do Caribe’, ‘Os Vingadores’ e ‘Game Of Thrones’”, adiantou. Os ingressos para o Concerto Trilhas estão sendo vendidos a R$ 10,00 diretamente na sede da Banda Lira Itapirense (Rua Comendador João
Cintra, 41, Centro) ou na Floricultura Natureza (Rua Luiz Vaz de Camões, 47, São Vicente). As atividades têm previsão de início para 20h00. O Clube da Saudade fica na Rua Carlos Chagas, 169, no São Benedito. Divulgação/Arquivo
Arrecadação no ano passado foi muito positiva
Leo Santos/Megaphone
Acei lança campanha para arrecadar brinquedos em Itapira Evento testa novos horários em Itapira A alteração de horário do Projeto Raízes do Samba foi aprovada pelo público, informou a organização do evento. A primeira edição no período vespertino foi realizada no último domingo (16), no pátio do Edifício Pastor João Orcini – a antiga Estação da Fepasa, no Centro de Itapira. Até então, o projeto iniciado em março deste ano tinha suas edições mensais, sempre aos domingos, entre 10h00 e 14h00. Agora, o horário mudou para das 14h00 às 16h00. “Foi simplesmente um grande sucesso. Se soubéssemos que seria tão bom já teríamos mudado (de horário) antes. Perce-
bemos que o público vem mais tranquilo depois do almoço, com mais tempo”, comentou um dos idealizadores do Raízes do Samba, Silvio Maktura. De acordo com ele, a estimativa é que perto de 300 pessoas tenham se concentrado no espaço. “Recebemos até mesmo um fotógrafo chamado André Siqueira que é famoso nas rodas de samba do interior, além de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ele fez uma avaliação muito positiva do nosso projeto e ficamos muito contentes com a opinião dele”, frisou. Apesar da boa avaliação, a próxima edição, agendada para 20 de no-
vembro, será realizada entre 16h00 e 20h00. “A ideia é testar esses dois horários. O público sugeriu e vamos fazer em caráter de teste para ver como funciona”, explicou Maktura. As apresentações do Raízes do Samba são feitas por um grupo que reúne 11 músicos. Ao longo dos últimos meses, o projeto foi se consolidando e já vem mantendo boa adesão a cada edição. A inspiração nasceu da Roda de Samba e Choro realizada mensalmente pelo em Mogi Guaçu (SP) pelo Grupo da Estação. Em Itapira, durante os eventos, uma praça de alimentação também funciona no pátio da Fepasa.
A Acei (Associação Comercial e Empresarial) de Itapira deu início à 5ª edição da Campanha de Doação de Brinquedos, cujo tema é ‘Doe um brinquedo e faça uma criança feliz’. A ação tem por objetivo arrecadar brinquedos novos ou usados, desde que em bom estado de conservação, que serão distribuídos às famílias carentes do município durante as festividades de final de ano. Os brinquedos arrecadados serão direcionados ao Fundo Social de Soli-
dariedade, que com apoio da entidade de classe será responsável pelo encaminhamento às crianças. Em 2015, a campanha arrecadou mais de cinco mil brinquedos. Na nova ação, o presidente da Acei e idealizador da campanha, José Aparecido da Silva, deposita as melhores expectativas. De acordo com ele, a campanha sempre teve um resultado positivo, arrecadando um número expressivo de brinquedos que proporcionou um Natal mais feliz a muitas crianças
de famílias carentes. “Este resultado, desde a primeira edição da campanha, se deve à colaboração direta da população que doou brinquedos, bem como às empresas do comércio e da indústria que colaboraram através de seus funcionários”, comenta. A campanha foi lançada no último dia 13 e segue até o dia 11 de dezembro. Vários postos de arrecadação foram disponibilizados em estabelecimentos comerciais e industriais da cidade, bem como na sede da Acei, que fica na Rua Comendador João Cintra, 323, no Centro. Mais informações pelo telefone (19) 3913-9444.
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Em turnê, Mildred Aubry reencontra amigos em Itapira
A
cantora itapirense radicada na Suíça Mildred Aubry volta a sua terra natal para um show mais que especial. A apresentação em Itapira acontece neste domingo (23), nas dependências do Circolo Ítalo-Brasiliano, antigo Clube XV de Novembro. A artista que há 30 anos trocou de país já desembarcou em São Paulo no dia 13, onde começou os ensaios para uma série de shows no Brasil. A apresentação na cidade em que nasceu faz parte de uma turnê que começou na última terça-feira (18) na capital paulista e que passa também por Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES). Atualmente, Mildred trabalha na divulgação de seu disco ‘Caminho’, lançado há um ano e que norteiam o repertório das apresentações no Brasil – exceto a de Itapira, onde esteve pela última vez em 2014. O gostinho especial em cantar para os ‘amigos de casa’ fez com que o show planejado para a véspera do aniversário da cidade fosse dividido em duas partes. Na primeira, a cantora apresentará as canções do disco, que reúne composições próprias e de parceiros, além de algumas releituras. Já na segunda parte do show, a itapirense da Suíça se reencontrará com antigos amigos de sua terra natal, com quem dividiu palcos na época dos festivais, há mais de três
décadas, quando começou a se apresentar publicamente. Entre alguns nomes que deverão participar do show, destaque para o cantor e compositor Bitenka, pseudônimo do itapirense José Antônio Bittencourt que também há 30 anos reside fora da cidade, mas bem mais perto que a amiga, em Bauru (SP). Além dele, músicos locais como Gustavo Giovelli, José Armando Mantuan e Osnir Prado também acompanharão a cantora. “Vai ser muito bom cantar para o pessoal da minha cidade, do lugar em que vivi. Realmente, é algo muito gratificante e especial pra mim”, comentou Mildred em entrevista por telefone logo após chegar ao Brasil. “Com esses amigos e músicos, poderei relembrar os tempos dos festivais dos quais participamos, e certamente será algo muito emocionante”, completou. A produção do evento em Itapira está a cargo da B3 Eventos. UM PASSO A MAIS Mildred revelou que há tempos planejava uma turnê em seu país, intenção que até então não havia saído do papel. Contudo, ao lançar o CD no ano passado, ela resolveu que era a hora de mostrar sua música também por aqui e expandir sua atuação, até então mais restrita a um âmbito regional no país em que vive. Ainda assim, a recepção aos contatos que originaram a turnê foi surpreendente.
“No Brasil, sou conhecida em Itapira, por ser minha cidade. Mas não tenho popularidade em outros locais como tenho onde moro, por exemplo. E o mercado da música no Brasil é muito complicado e tem muita gente maravilhosa trabalhando, então há uma dificuldade em conseguir agendar apresentações. Mas, apesar disso, felizmente eu consegui vários lugares, apenas enviando meu material. Fui muito bem recebida, é muito bom ver as pessoas acreditando no meu trabalho assim e me dando a oportunidade de mostrar meu trabalho junto com meus músicos”, comentou. No Rio, por exemplo, o show acontecerá no famoso Beco das Garrafas, berço da Bossa Nova na capital fluminense, que abrigou inúmeros shows de grandes nomes da música brasileira e se tornou ponto de encontro de artistas. No show em Itapira, assim como no de São Paulo e no de Porto Alegre, Mildred Aubry estará acompanhada de Floriano Inácio Jr (piano), Guilherme Fanti (violão), Dudu Penz (baixo) e Mauro Martins (bateria). Já nas apresentações no Rio de Janeiro e em Vitória, a bateria será ocupada por Márcio Bahia, baterista e percussionista que substituirá Mauro devido a outros compromissos deste último. A presença do músico, com histórico de longos trabalhos ao lado de nomes como Hermeto Pascoal, por exemplo, é motivo de
A Casa das Artes de Itapira deu início, na sexta-feira da semana passada, dia 14, uma série de concertos gratuitos que serão realizados até o final de novembro, sempre no último dia útil da semana. Os eventos acontecem no auditório da associação cultural, com início às 20h00. Apesar de franca, a entrada é limitada a 70 pessoas de acordo com a capacidade do local. Os convites deverão ser retirados diretamente na secretaria da Casa das Artes, à Rua Campos Salles, 4, no Centro. A primeira apresentação ficou a cargo do Grupetto de Sala, que apresentou repertório focado em música de
câmara para o público que lotou o auditório. O grupo é formado por Dailton Lopes (clarineta), Marcos Orlando (violino), Thales Hashiguti (viola), Kleber Pinto (contrabaixo), Luís Eduardo Pimentel Joaquim (violoncelo), Luís Giovelli (piano) e Mateus Avancini (fagote). Já nesta sexta-feira (21) é a vez do grupo Desenhando (Choro), que reúne os músicos Rafael Schimidth (violão), Fefê Corradini (flauta), Jairo Ribeiro (cavaquinho) e Paulinho Marciano (pandeiro). O repertório passa por grandes sucessos do choro, composições próprias e arranjos de músicas consagradas da MPB
(Música Popular Brasileira) e da música erudita. A agenda prossegue no dia 28 com Concerto de Violão de Raphael Lupinacci & Alunos. Na primeira sexta-feira de novembro, dia 4, será a fez do espetáculo ‘O Cravo e a Rosa’, com Patrícia Gatti & Ricardo Matusa. Depois ainda tem Nó na Língua (11/11), Música de Câmara – Cordas / Violino com Henrique Lupinacci & Alunos (18/11) e Fúlvio Ferrari – Piano (25/11). Toda a programação da Casa das Artes pode ser consultada no site www. casadasartes.art.br. Outras informações também pelo telefone (19) 3813-3901.
orgulho para a cantora. “Toco com músicos sensacionais, fantásticos, mas nestes dois shows meu baterista não poderá participar, e então chamamos o Márcio e ele aceito. Fiquei muito feliz, será uma experiência única e muito legal”, avaliou. Mildred também deixou transparecer o momento decisivo em que vive na carreira. Envolvida em outros projetos musicais – como um em que interpreta somente composições francesas – ela afirmou que está bastante focada no trabalho artístico. “É uma área que exige muita dedicação, tem que gostar muito, e felizmente eu tenho apoio da minha família, pois trabalhar com música e fazer shows representa ficar longe de casa por mais tempo. Mas acredito que tudo na vida tem um momento certo, e eu estou pronta para fazer muito mais ainda. Estou motivada por um sentimento muito bom, com uma energia muito positiva no coração e sinto que muita coisa ainda pode acontecer e espero poder compartilhar com todos e voltar a Itapira para mostrar meu trabalho mais vezes”, concluiu.
Casa das Artes promove série de concertos gratuitos às sextas
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Edição Quinzenal | 20 de outubro de 2016 | Página 5
Cantora apresenta canções de disco lançado no ano passado
Serviço SHOW EM ITAPIRA - Mildred Aubry & Convidados - Domingo, 23 de outubro, 20h00. Circolo Ítalo-Brasiliano ‘XV di Novembro’ - Praça Bernardino de Campos – Centro. Ingressos a R$ 40,00 – Reservas pelos telefones 9.9517-6284 e 9.7161-1080 (Humberto Butti) ou (19) 3863-5908 ou 9.8263-6363 (Alice). OUTRAS DATAS DA TURNÊ – São Paulo (18 de outubro, All Of Jazz); Porto Alegre (20/10, Café Fon Fon); 27/10 (Rio de Janeiro, Beco das Garrafas) e 28/10 (Vitória, Spirito Jazz). Mais sobre a artista em www.mildredaubry.ch.
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Grupo Desenhando é atração nesta sexta-feira
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Idealize investe no desenvolvimento de educadores
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m atividade desde setembro de 2014, a Idealizze – Núcleo de Desenvolvimento Humano está focada na formação de educadores com métodos inovadores e que fomentam o conceito da humanização. Ao longo dos últimos dois anos, a empresa – que hoje se tornou uma instituição que reúne professores com objetivos em comuns – acabou alterando sua área de atuação, deixando de oferecer cursos de idiomas e preparatórios para concursos e para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), por exemplo, para se dedicar a formar educadores. “Focamos nossa atuação no desenvolvimento pedagógico com uma filosofia que oferece o que a faculdade não oferta, que é a vivência prática, as questões do dia-a-dia e o lado mais humanizado da profissão”, comenta a fundadora da Idealizze, a
pedagoga Bárbara Helena Panizollo, 25. De acordo com ela, diferentemente dos métodos mais tradicionais, os cursos da Idealizze vão além dos conteúdos teóricos. “É uma abordagem bem mais abrangente, que culmina na capacidade de o professor identificar as diferentes necessidades de cada aluno. Somos um grupo de professores que acredita em um mesmo ideal, os mesmos princípios educacionais, e não meramente uma proposta comercial”, explica. Além de Bárbara, hoje a Idealizze reúne as arte-educadoras Marcele Campanini, 27, e Natália Valéria da Silva, 28, além do psicólogo e psicopedagogo Patrick Pereira, 28, e da psicóloga Alessangela Soriani, 25. “A profissão de professor tem uma característica de muita dificuldade justamente pelo fato de se lidar com
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Instituição aposta na capacitação de educadores um sem número de indivíduos diferentes, métodos e técnicas diferentes. Por isso, oferecemos ao educador as possibilidades de aplicar essas metodologias de acordo com cada perfil, e para isso é importante saber identificar como cada pessoa recebe o conteúdo transmitido”, complementa Pereira. Embora tenha sido fundada em Itapira, hoje a Idealizze tem atuação regional. Na cidade de origem, por exemplo, foi realizada em
parceria com a Secretaria Municipal de Educação uma formação em Arte Educação, com ênfase em práticas sustentáveis e habilidades do educador do século XXI para professores da disciplina de artes que possibi-
litou levar capacitação aos professores da rede básica. Além disso, a Idealizze também desenvolve cursos e projetos personalizados para empresas, escolas particulares e outras instituições de ensino, administra-
ção e gestão de pessoas. O contato pode ser feito pelo email eidealizze@gmail. com, pelos telefones (19) 3863-4570 ou 9.9800-6711 ou pela página oficial no Facebook (www.facebook. com/idealizzefanpage).
Capacitar professores, pedagogos, arte-educadores e outros profissionais para que possam identificar com mais facilidade possíveis problemas nas crianças, cujos sintomas podem dar pistas a partir de determinados comportamentos em sala de aula. Esse é o objetivo central da palestra ‘Angústias na Infância’, agendada para o dia 10 de novembro no auditório do Bristol Zaniboni Hotel, em Mogi Mirim. O evento é promovido pela Idealizze – Núcleo de Desenvolvimento Humano e as atividades também são direcionadas a psicopedagogos, fonoaudiólogos, professores, gestores, estudantes universitários e demais profissionais que atuam na área do Ensino
Infantil. Com programação entre 20h00 e 22h30 e certificação ao término do evento, o cronograma reúne palestra com o psicólogo e psicopedagogo Patrick Pereira e aula prática sobre a ‘Arte como Expressão’ com as arte-educadoras Natália Valéria da Silva e Marcele Campanini. “O público-alvo é bem diverso mesmo, pois hoje temos uma dificuldade na questão da formação de diversos profissionais no tocante à habilidade para entender o ser humano em sua totalidade”, comenta Pereira. “Nossa intenção é proporcionar uma visão mais ampla, com foco na infância, que é quando o indivíduo começa a dar as primeiras pistas, por meio de sintomas, de que algo não usual pode estar ocorrendo.
Se na escola, por exemplo, o professor tiver um olhar mais treinado, ele poderá identificar esse traço”, destaca. De acordo com o psicólogo, no segundo momento da palestra os participantes terão acesso a práticas artísticas elaboradas justamente para auxiliar na interpretação dessas ‘pistas’ que poderão levar à compreensão do que está acontecendo com a criança. O evento tem abrangência regional, com investimento de R$ 42,00 e inscrições limitadas. A reserva deve ser efetivada pelo email eidealizze@gmail.com ou pelos telefones (19) 3863-4570 ou 9.9800-6711. Haverá pausa para coffee break. O Bristol Zaniboni Hotel fica na Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, 400.
Palestra em Mogi Mirim discute as angústias na infância
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Fatecs oferecem isenção e redução da taxa do Vestibular
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CPS (Centro Paula Souza) abriu na última segunda-feira (17) o prazo para solicitação de isenção total ou redução de 50% na taxa de inscrição do Vestibular do primeiro semestre de 2017 das Fatecs (Faculdade de Tecnologia) do Estado de São Paulo. Neste ano, a taxa custa R$ 75,00 e serão oferecidas seis mil isenções. O prazo segue até as 15h00 do próximo dia 26. Os candidatos devem preencher um formulário disponível no site www.vestibularfatec.com. br. Há a possibilidade de pleitear os dois benefícios, desde que atendam todos os requisitos. Neste caso, o interessado deve efetuar duas inscrições. Os procedimentos são válidos para todas as Fatecs de São Paulo– incluindo as unidades de Itapira e de Mogi Mirim. Os documentos também deverão ser entregues até o dia 26 deste mês, entre 9h00 e 20h00 (dias úteis), na secretaria da Fatec em
que o candidato pretende estudar. No momento da entrega do envelope – no qual deve constar o número do protocolo fornecido no ato da inscrição – o candidato precisa preencher, assinar e entregar o formulário de solicitação do benefício. A resposta ao pedido será divulgada no dia 16 de novembro, somente pela internet. Para ter direito à isenção, o candidato precisa ter concluído integralmente, ou concluir em 2016, o Ensino Médio ou a EJA (Educação de Jovens e Adultos) em escolas da rede pública (municipal, estadual ou federal) ou em instituição particular com concessão de bolsa de estudo integral. Além disso, é necessário ter renda familiar bruta mensal máxima de R$ 1.320 por pessoa. Se for independente, sua renda bruta máxima deverá ser nesse mesmo valor. Para a redução da taxa, o candidato deve ser estudante regularmente matri-
Arquivo/Megaphone
Benefícios são válidos também nas unidades de Itapira e de Mogi Mirim culado na terceira série do Ensino Médio ou em curso pré-vestibular ou em curso superior de graduação ou de pós-graduação. O interessado deve, também, ter
Crítica | No Fim do Túnel
uma remuneração mensal inferior a dois salários mínimos (R$ 1.760) ou estar desempregado. A partir do resultado da solicitação da isenção/redução da taxa
do Vestibular, o candidato que receber um dos benefícios deve fazer sua inscrição, exclusivamente pela internet, em um único curso de graduação na
A revolução do país em conflito
por Rodrigo Gueiros
‘No Fim do Túnel’ é mais uma obra bem-feita do cinema argentino, com reviravoltas fantásticas durante toda a trama. Não é mistério algum que as produções argentinas estão cada vez mais em destaque pelo mundo, mostrando-se cada vez mais promissoras, com seus belíssimos recentes trabalhos cinematográficos. Os últimos anos comprovam cada vez mais essa realidade do cinema dos hermanos, exemplos que podem ser conferidos em filmes como ‘Relatos Selvagens’, ‘Truman’, ‘Medianeiras’, ‘O Clã’, entre outras produções que provam o valor e a sensibilidade de seu cinema. ‘No Fim do Túnel’ é mais uma obra bem-feita deste cinema, que presenteia o público com um ótimo trabalho. O longa, escrito e dirigido por Rodrigo Grande (Cuestión de Principios), traz para seu novo trabalho uma película de suspense muito bem construída e repleto de reviravoltas fantásticas. Na trama, Joaquim (Leonardo Sbaraglia) é um cadeirante, que vive sozinho em sua casa após uma tragédia que mudou sua vida. Certo dia, em sua porta aparece Berta (Clara Lago) com sua filha pequena. Berta é uma stripper e está à procura do quarto que Joaquim colocou para aluguel. Apesar de todos os mistérios envolvidos em torno da stripper, ela quebra esse silêncio que rodeia a vida do cadeirante, acrescentando um novo ânimo ao redor dele. Em uma de suas noites de trabalho no sótão, Joaquim escuta alguns ruídos e começa a investigar o que está acontecendo, após vigiar por um tempo, descobre que são ladrões liderados por Galereto (Pablo Echarri) e que estão construindo um túnel que passa por baixo de sua casa para roubarem um banco.
Lendo a sinopse, até parece uma história comum e recheada de clichês. Só parece, o roteiro se mostra exatamente o oposto. Nesse ponto é impressionante como Rodrigo Grande consegue reverter o que parece ser óbvio e transforma cada personagem e objeto em elementos importantes individualmente e complementares durante cada arco da trama, como, por exemplo, um simples relógio que desaparece do local onde se reuniam os bandidos e o cachorro já bem velho que não tinha mais forças para ficar de pé. Detalhes mais simples do que aparentam ser, mas que impressionam na forma como surpreendem ao serem revelados. O cenário se restringe somente à casa de Joaquim e o local onde a quadrilha se reunia para a preparação do túnel que os levaria ao banco. Isso mostra que um roteiro inteligente e muita criatividade nem sempre precisam de grandes locações para produzir um bom filme. Destaca-se também o domínio do diretor em manter o clima de suspense durante todos os momentos da narrativa, deixando o espectador com a sensação de que algo pode acontecer a qualquer momento. A trilha sonora e a sonoplastia caminham fielmente juntas, aliadas pela excelente atuação de Leonardo Sbaraglia (que também está em ‘O Silêncio Do Céu’) que, com todas as dificuldades de mobilidade de seu personagem, causa bons momentos de claustrofobia em quem está assistindo. Infelizmente a exibição do filme no Brasil será bem limitada ao número de salas, mas se tiver a oportunidade de assistir, vá ao cinema e prestigie mais um bom trabalho do cinema argentino. É um filme que vai prender você e ainda será presenteado com um final surpreendente.
Nota (4/5) Rodrigo Gueiros, 35 anos, é publicitário, designer gráfico e crítico de cinema, um apaixonado pela sétima arte e, talvez, o ser humano que mais assistiu a série Breaking Bad neste planeta (twitter.com/ Rodrigo_Gueiros). Para ler mais críticas de filmes e séries acesse www.cinefilosanônimos.com
Fatec de sua escolha até o dia 15 de dezembro. Todas as informações e documentos necessários estão no site www.vestibularfatec. com.br.
por Ricardo Pecego
Não há revolução sem interesse, isso é algo que coloco como máxima, mas também afirmo da possibilidade da quebra desse paradigma. Em busca de uma grande diversidade: de direitos a prazeres, o ser humano revolucionou, sacodiu a poeira e deu a volta por cima, não que isso não tenha afetado gravemente a condição de vida ou a rotina de muitas pessoas que não estavam engajadas, ou contrárias à revolução em si. A última grande revolução acontecida no nosso país para mim foi, sem dúvida, o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). Antes disso, a ocupação dos estudantes secundaristas nas escolas públicas do Estado de São Paulo e, antes disso, os movimentos anticorrupção. Continuando na regressão do tempo, o movimento contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo. Deu para notar que num período de três anos estamos em constante conflito com o Status Quo (nada haver com a banda)? Então porque de todos estes conflitos listados nossa sensação é que não conseguimos nada? Que motivo leva a grande massa das pessoas ativas nesses movimentos pensarem que o resultado foi zero ou nulo em prol da sua causa? Essa sensação vem justamente porque é isso que aconteceu, nada mudou. O leitor atento já me corrige pensando em sinapses mil que as pessoas que queriam o impeachment conseguiram seu objetivo. Sim concordo, mas tem um tanto dentre esses que queria o impeachment, mas não se sentem representados pelo governo atual, por conta das medidas que vem tomando conta dos noticiários. Isso serve para comprovar o que já disse há tempos nesse maravilhoso periódico, que estamos em processo de politização, brigamos, falamos mal, bloqueamos os contrários, somos quase Cienfuegos do Facebook, militamos no mundo virtual, enquanto que no mundo real, a maioria de nós ainda prefere bater o ponto certinho a ir à praça protestar, mais vale garantir o salário do fim do mês que brigar por melhorias a médio ou longo prazo. Esse temor que faz com que os movimentos que nascem no país e ganham determinada força a percam logo em seguida. Pensemos nos vinte centavos, se o movimento teve tanta adesão porque São Paulo ainda não consegue nem mesmo aprovar o andamento da nova licitação de transporte público? Será que o povo tem força? Será que somos do povo? Tantas questões num texto que deveria expressar opinião acontecem simplesmente porque sem estas respostas, teu fogo revolucionário nada tem de importante. Estamos falando, há quase 12 anos, de reforma política, reforma de previdência, há mais de 25 falando de reforma agrária
e quando elas acontecerão? Onde trava tudo isso que não se consegue dar a vasão completa dos protestos que estamos realizando? Existem respostas a todas estas perguntas no meu ver a mais importante justificativa é a distância entre a população dada à estratificação econômica instaurada. Em Itapira se percebe menos, mas numa metrópole como São Paulo pode constatar que há lugares certos para o tipo ($$) certo de pessoa. Quem tem menos não se mistura, quem tem mais não toma conhecimento. O grande drama é que na hora de votar, a maquininha recebe a intenção de todos por igual, não há como escolher alguém que seja tão estratificado como vencedor do pleito. Vencem aqueles que conseguem criar entretenimento eleitoral. A gente vota em quem não quer, pra não deixar de votar e depois ter que pagar a taxa do voto perdido. Quem justifica por razões plausíveis são 10% do todo, o restante aproveita para emendar viagem, passear, e nem se preocupa com voto. Nossa preocupação política é numa maioria esmagadora quase nenhuma, ela surge, como aconteceu no movimento do impeachment, movida pela propaganda, ai ganha força no país da televisão. Com isso surgem naturalmente grupos mais radicais que enxergam a lacuna no interesse popular, a cegueira da elite econômica e a projeção das redes sociais. Falam bobagens imensas e polêmicas, que são compartilhadas aos milhares e assim conquistam aquele nicho específico de ser humano que desejam. Tudo parece complicado, mas é ciência, basta ler o recente artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo na Folha de São Paulo sobre a PEC 241. Ali está um tratado de economia, política e filosofia, numa linguagem digna do distanciamento que os intelectuais mantêm da população mais simplória, que vai à urna com mais frequência que estes, sempre ocupadíssimos com congressos e os movimentos acadêmicos relevantes. O artigo é muito bem escrito, mas para mim poderia ser mais didático. Precisamos de movimentos que expliquem e exemplifiquem tudo que acontece na política e seus bastidores, precisamos de participação dos mais engajados, e de explicações que as pessoas compreendam independente da sua graduação escolar, ou tendência ideológica. Quando esse pequeno fluxograma começar a aparecer nas redes sociais, nos jornais e nas televisões teremos o impacto necessário para a verdadeira revolução nesse país, no mundo também. Podemos começar com simples conversas com nossos vizinhos mais velhos, ou mais novos e ampliar nossa interação na comunidade que nos cerca, esse contato será uma revolução no seu dia, na sua rotina e na sua vida.
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
anorama Doce, doce amor...
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Krys Freitas/Divulgação
Magic Bakery lança Sweet Bike com delícias da confeitaria gourmet em Itapira
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s amantes da confeitaria gourmet agora podem contar com uma opção diferenciada e bastante atrativa em Itapira. Foi lançada no último dia 15 a Sweet Bike da Magic Bakery, empresa criada em junho passado com o objetivo de produzir doces dos mais diversos tipos com ingredientes de alta qualidade que atendem aos gostos mais exigentes. A inauguração da Sweet Bike – que segue o conceito dos foods trucks, porém montada sobre duas rodas – aconteceu na Praça da Bíblia, no Jardim Bela Vista, ocasião em que o público já teve a oportunidade de saborear as delícias da Magic Bakery. “Agradeço imensamente a todos que de alguma forma prestigiaram nosso evento de inauguração da Sweet Bike. Foi um prazer oferecer às pessoas nossos brigadeiros gourmets e brownies de pote, que produzimos com muito amor e dedicação. As vendas superaram nossas expectativas e tivemos respostas positivas do público”, comentou a criadora da marca, Haissa Assad Alcici, 24. De acordo com ela, a Sweet Bike sairá às ruas de uma a duas vezes por mês, com paradas em pontos estratégicos da cidade. As informações sobre datas, horários
e locais ficarão disponíveis nas redes sociais da Magic Bakery. Também há a opção de encomendas. De acordo com Haissa, a criação da confeitaria gourmet foi resultado da união do útil ao agradável. Ela tinha por hobby produzir doces para festas de aniversários de familiares, que aprovavam as iguarias e perguntavam onde poderiam compra-las. “Vi então a oportunidade de levar às pessoas doces de alta qualidade a um preço acessível”, destaca. Além dos brownies de pote e dos brigadeiros gourmet, a Magic Bakery também produz bolos – incluindo opções sem glúten e sem lactose. “Todos os doces são feitos por mim e têm algum ingrediente diferente que os tornam únicos”, acrescenta a empreendedora que possui diversos cursos na área de confeitaria. “Faço questão de adaptar a receita para que ela seja única”. Agora, com a novidade já lançada, Haissa quer focar no aumento das vendas que, consequentemente, tornará a marca mais conhecida. “A ideia é atingir o maior número de pessoas, principalmente as que querem o produto a pronta entrega. Pretendo também criar mais tipos de doces”, finaliza. Para acompanhar as informações sobre a Magic Bakery e os locais de parada da Sweet Bike, siga o perfil no Instagram (@magicbakeryitapira) e curta a página no Facebook (www.facebook.com/MagicBakeryItapira). Contato para encomendas também pelo telefone (19) 9.8190-5397. Outros detalhes no site www.magicbakery.com.br.
Haissa (à dir.), fundadora da Magic Bakery, com a irmã Halini na Sweet Bike