Megaphone Cultural #63

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Distribuição Gratuita

Megaph Cultne ural Ano V – Nº 63 – Edição Quinzenal 15 de dezembro de 2016

Projota faz show em Mogi Guaçu Página 8

Cover & Autoral

Página 3

Alternative Fest tem nova edição em Itapira

al Editoril folks:

l That’s a tima úl esta é a ressa mp edição i hone ap 2 do Meg Página

Tradição

Noéis Anônimos unem alegria e solidariedade

Página 3

Destaque

Batemos um papo maneiro com Rubens Gioia, guita d’A Chave do Sol e Patrulha do Espaço Página 2


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 15 de dezembro de 2016 | Página 2

Editorial

Nada é permanente, exceto a mudança!

H

á uma reflexão muito antiga sobre a importância de fechar ciclos, encerrar etapas, para que a própria vida se encarregue de preencher a lacuna com novas oportunidades, com outros caminhos. Esta edição do Megaphone Cultural que você lê agora representa um encerramento de um ciclo. Nossa versão impressa interrompe uma programação quinzenal de circulação mantida desde outubro de 2014. Por diversos motivos, mas principalmente pelas mudanças na forma de se consumir notícia. Não é nem necessário falar sobre as dificuldades em se manter um veículo segmentado em cultura, em boa notícia, quando o conteúdo massivo ofertado pela internet age como um verdadeiro rolo compressor sobre a produção editorial que se agarra a uma ideologia voltada à qualidade e ao ‘bem noticiar’. Felizmente, fizemos isso muito bem ao longo dos dois últimos anos. Recheamos nossas edições com muita informação cultural de qualidade, muita notícia boa, fizemos circular a boa notícia, as ações de entretenimento, socioambientais e educacionais. Cumprimos nosso objetivo que era de estender nossa atuação na internet também para o papel, atingindo assim outra camada de público, outro tipo de leitor. E conseguimos! Mas, é preciso seguir em frente. A forma com que as pessoas consomem conteúdo hoje em dia é muito mais dinâmica, especialmente quando se tratam de públicos alternativos e camadas mais jovens. Somos apaixonados pelo jornal, ainda mais por representar a diferença: circular com boa notícia, com positividade, sem sensacionalismos, sem notícias ruins que já bastam em nossas telas, em nossos celulares, em nossas redes sociais. Hoje, contudo, encerramos um ciclo para pensar em novos projetos. Seguimos firmes na internet – no www.PortalMegaphone.com.br – onde já estamos desde 2004. Agora, porém, com objetivos que focam a repaginação do conteúdo e da abrangência. Poderemos ter boas surpresas em breve, e é por isso que se faz necessário encerrarmos esta etapa. Nada é definitivo, pode ser que voltemos, pode ser que não. O mundo não para, a roda gira e é muito bom ser uma metamorfose ambulante. Agradecemos a todos os parceiros, anunciantes, leitores e colaboradores que estiveram em nossas páginas e em nosso trabalho de produção, criação e distribuição deste veículo ao longo de todas estas edições. Gratos por acreditarem conosco!

Culturando Piratas na tela A banda Barbaria (Pirate Rock) apresentou o clipe da música ‘Velas Negras’. O vídeo reúne cenas dos eventos pelos quais o grupo passou durante o ano de 2016 em diversas partes do país. Em paralelo, a banda confirmou que um novo disco está em fase de produção. O Barbaria é formado por Draco Louback (voz), Marcelo Louback (guitarra), Renan Toniette (guitarra), Ricardo Guariento (baixo) e Marcelo Niero (bateria). Assista o clipe no www. PortalMegaphone.com.br. Bethânia reconhecida A cantora, compositora e intérprete baiana Maria Bethânia, recebeu, no dia 9 deste mês, em Salvador (BA), o título de doutora honoris causa da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A outorga do título foi proposta pela Faculdade de Arquitetura e das Escolas de Belas Artes, Teatro, Dança e Música da universidade que completa, este ano, 70 anos: mesma idade da homenageada e, agora, doutora Maria Bethânia.

Fomento A Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançou um edital de financiamento para desenvolvimento de jogos eletrônicos e disponibilizou ao setor para consulta pública. Serão investidos R$ 10 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) para a produção de 24 jogos. Os conteúdos devem ser lançados no mercado de consoles (videogames), computadores ou dispositivos móveis. O edital é o primeiro específico para o gênero.

Sem Dylan O cantor Bob Dylan foi a principal ausência na cerimônia de entrega dos prêmios Nobel, em Estocolmo, na Suécia, ocorrida no último fim de semana. Dylan, que já tinha confirmado que não iria ao evento, enviou uma mensagem que foi lida em público. Nela, o vencedor do Nobel de Literatura agradeceu a academia sueca pelo título. “Lamento não poder estar com vocês pessoalmente, mas, por favor, saibam que estou definitivamente com vocês em espírito e honrado em receber um prêmio tão prestigioso”, disse. Dylan demorou a aceitar o prêmio de 8 milhões de coroas suecas (US$ 870 mil), o que frustou a academia, que anunciou seu nome para o Nobel de Literatura em 13 de outubro.

Bem avaliado A temporada 2016 do Projeto Coreto foi encerrada no último dia 4 em Itapira. O evento promovido pela Casa das Artes fechou um ciclo de mais de 10 shows gratuitos com apresentação da cantora Flávia DeSena. Na prática, o Projeto Coreto tem por objetivo resgatar e fomentar a frequência familiar em apresentações musicais de qualidade no coreto do Parque Juca Mulato. A ideia é democratizar o acesso à música, popularizando, principalmente, as apresentações instrumentais, sempre gratuitas e abertas ao público em geral. A atividade, que foi muito bem avaliada pela direção da Casa, deve ser retomada em 2017.

RUBENS GIOIA

O percussor do virtuosismo na guitarra Leandro Almeida/Divulgação

Antonio Carlos Monteiro

A

Chave do Sol foi uma banda que fez grande sucesso junto ao público do início do Rock pesado por aqui, lá no começo dos anos 80, e ainda hoje seu trabalho é lembrado com saudade pelos admiradores de uma música pesada e ao mesmo tempo técnica. A qualidade de sua música levou a banda a se apresentar em muitos lugares e era comum assisti-la no à época famoso programa de TV “A Fábrica do Som”. Infelizmente, A Chave do Sol não conseguiu aquilo que mais almejava (um contrato com uma grande gravadora), mas sua música certamente será eterna. E nas seis cordas da banda estava Rubens Gioia, que, além de vocalista e compositor, chamava a atenção por tocar com os dentes e com a guitarra nas costas, como seu ídolo Jimi Hendrix. Conversamos com Rubens para relembrar sua trajetória e relembrar algumas histórias dessa época de ouro do rock nacional. Quando e como o rock entrou na sua vida? Tive a sorte de ter um irmão nove anos mais velho que ouvia de tudo e recebia em primeira mão discos de um amigo que morava em Londres. Então, aos meus 7 anos de idade já convivia com aquele maravilhoso cenário do final dos anos 60: Black Sabbath, Cream, Led Zeppelin, Mountain, Jimi Hendrix, ELP, Jethro Tull, Mahavishnu Orchestra, por aí afora. Eu era bem eclético! Por que escolheu a guitarra como seu instrumento? Como foi seu aprendizado? Eu tocava piano clássico, mas quando ouvi Hendrix foi um choque! Não teve jeito, era aquilo que eu queria.  Quais as primeiras bandas que você teve e o que aprendeu com elas? Minha primeira banda já se chamava A Chave do Sol. Eu tinha uns 14 anos e chamei meus vizinhos e cada um comprou um instrumento. Não tocávamos nada. Dá pra imaginar como a vizinhança sofreu... (risos) Sua primeira banda mais séria, digamos assim, foi o Santa Gang, certo? Como foi sua experiência nessa banda? Você chegou a gravar o compacto que eles lançaram em 1981 (era um disco de vinil com três músicas)? Sim! Eu morava próximo a uma pista de skate, talvez a primeira que existiu, que costumava ter bandas de rock. Foi quando assisti à Santa Gang e pensei: ‘Ainda vou tocar com eles!’ Resultado: descobri onde eles ensaiavam e tempos depois o Lúcio Zapparolli, vocalista e líder da banda, me chamou pra fazer parte do Santa Gang.  Em seguida, você criou A Chave do Sol. Como se deu o surgimento da banda? Como eu tinha uma formação bastante eclética, sentia necessidade de buscar novas sonoridade. Também próximo à minha casa existia um café teatro muito famoso na época e eu não saia de lá! Resultado: comecei a namorar com a filha

Rubens tem presença marcante no cenário do Rock brasileiro da dona, uma senhora muito conectada. Expliquei meu projeto e ela disse: ‘Conheço a pessoa certa!’ Ela me apresentou o Luiz Domingues (baixista), que me apresentou o José Luiz (Dinola, baterista). Foi química na primeira jam! Tanto é que nesse primeiro encontro musical já compusemos a música 18 Horas.  E logo em seguida vocês começaram a se apresentar. Que tipo de som A Chave do Sol fazia na época? Era uma mistura de rock clássico, fusion e blues pesado. Tocávamos nossas composições, mas misturávamos uns covers de Hendrix, The Who, Stones etc. Mesmo sem um disco lançado, vocês acabaram se apresentando no programa “Fábrica do Som”, que era muito conhecido e assistido na época. Como conseguiram isso? Naquela época nós ensaiávamos muito e mandamos uma fita demo em cassete gravada no quartinho de casa. O programa intercalava músicos estabelecidos com novas bandas. Eu sei que uns oito meses depois nos chamaram e felizmente estávamos prontos. Foi uma loucura e a empatia com o público foi imediata!  O primeiro trabalho de estúdio d’A Chave do Sol foi um compacto com as músicas Luz e 18 Horas, lançado em 1984. Como surgiu essa oportunidade? E como foi a gravação? Foi a primeira experiência de vocês em estúdio? Eu já havia gravado com o Santa Gang e tanto Luiz como o Zé também tinham experiência em estúdio. Levamos a ideia para o Luiz Calanca, da Baratos Afins, pois sabíamos do potencial da banda. Nossas apresentações eram por demais concorridas. No fim, dividimos a produção e o risco também.  Nesse início, você era guitarrista e também vocalista da banda. Mas em seguida A Chave passou a contar com o vocalista Fran Alves. Por que

resolveram colocar um vocal na banda? Apesar de nosso estar ficando mais pesado, ele mantinha uma característica de instrumental elaborado e eu sentia falta de me dedicar mais à guitarra e ficar mais solto no palco. Com Fran vocês lançaram um EP pela Baratos Afins, em 1985. Aí a banda já tinha outro direcionamento musical, certo? Como disse, estava um pouco mais pesado e passamos a dedicar mais às mensagens das letras, especialmente através do Julio Revoredo, um poeta amigo nosso, e do próprio Fran. Logo depois do lançamento do disco, Fran Alves saiu e entrou Beto Cruz. Com Beto, vocês soltaram o disco The Key em 1987 e ele mostrava mais uma mudança em termos de estilo. O que, afinal, vocês estavam buscando? A verdade é que tínhamos feito praticamente tudo na cena independente. Faltava para nós apenas passar por um último desafio, que era assinar com uma gravadora. Então, simplificamos ainda mais nossa sonoridade e compusemos alguns temas em inglês.  E logo depois que o disco saiu, você saiu da banda que fundou. O que o levou a tomar uma atitude tão radical? Acontece que essa simplificação do trabalho estava descaracterizando demais aquilo que havíamos sonhado de início. O prazer de compor e de apresentar algo honesto estava se esvaindo.  Você continuou acompanhando A Chave depois de sua saída? O que achou dos passos seguintes dados pela banda? Confesso que não ouvi nada do que veio depois. Sei apenas que as formações contavam com músicos de primeira grandeza (N.R.: músicos como os guitarristas Kiko Loureiro e Edu Ardanuy passaram pela Chave após a saída de Rubens). A Chave do Sol fez inúmeros shows, apareceu na TV, lançou

discos... O que faltou para que a banda, enfim, estourasse? Confesso que não sei... As gravadoras apostavam em ‘bandas controláveis’ e ‘alugavam’ a mídia para esse fim.  Depois de sair da Chave, você teve uma passagem pela Patrulha do Espaço. Como foi a experiência? Foi sensacional! Desde sempre fui um fã incondicional da banda, foi uma verdadeira honra tocar e compor com esses mestres.  Depois da Patrulha, o que você fez musicalmente? Fui convidado a participar de um trabalho que era tiro certo: um grande selo, um grande empresário, um grande contrato e as melhores condições possíveis. A banda era a Yankee, com músicos notáveis. Gravamos um disco, mas quis o destino que o vocalista, André Cock, em torno de quem a banda foi montada, viesse a falecer em um acidente estúpido de automóvel algumas semanas antes do lançamento oficial do disco. Fim do projeto. Mais recentemente, você lançou o 6L6 (N.R.: esse é o nome de uma válvula usada em amplificadores de guitarra). Qual a proposta dessa banda? Primeiro, não aguento ficar longe muito tempo da guitarra; segundo, componho ainda algumas coisas que gostaria gravar. Acho que ainda tenho algo a acrescentar.  Você tem outra atividade além da música atualmente? Há vinte anos sou cerimonialista, tenho assessorado diversas autoridades ao longo desse tempo. (N.R.: como o nome indica, o cerimonialista é o responsável pela preparação de uma cerimônia, seja ela um casamento, um evento político etc.) Você se considera realizado como músico? Em caso negativo, o que falta para se realizar? Falta gravar o que venho compondo! (risos) Talvez gravar um CD de despedida... Ou não! (mais risos).

Antonio Carlos Monteiro é guitarrista, jornalista e crítico de música. Atua como redator na Revista Roadie Crew e colabora com o Megaphone Cultural.

Expediente Megaphone Cultural CNPJ: 16.796.177/0001-86​

Textos: Fernando Pineccio* Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Vendas: Wanella Bitencourt (19) 9.9373-8742 Cidade-sede: Itapira/SP

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO

ITAPIRA

Impressão: Jornal Tribuna de Itapira Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas www.portalmegaphone.com.br imprensa@portalmegaphone.com.br

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O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:

MOGI MIRIM

Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro / Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro / Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz / Fatec ‘Ogari de Castro Pacheco’  Rua Tereza Lera Paoletti, 570, Jardim Bela Vista / Banca Antonelli Rua Soldado Constitucionalista, 54 - Jardim Soares

Bancas do Sardinha | Rua Pedro Botesi - Tucura / School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro / Fatec ‘Arthur de Azevedo’ Rua Ariovaldo Silveira Franco, 567, Jardim 31 de Março / Banca São José | Praça São José - Centro

MOGI GUAÇU

Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde / Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro / Banca da Capela |Praça da Capela - Capela

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Alternative Fest reúne bandas autorais e covers em Itapira

O

Vip Eventos, em Itapira, é palco neste sábado (17) de nova edição do Alternative Fest, evento que reúne bandas autorais e covers. O início das atividades está previsto para 21h00. Desta vez, a iniciativa independente reúne cinco bandas: Take Me Back, Céu em Chamas e Nunca representam a ala autoral, enquanto que os tributos ficam por conta da Dots (System Of a Down Cover) e Animal Boys (Ramones Cover). A organização fica por conta de um dos integrantes da Nunca, Anderson Carlos Rosa, em parceria com a direção do Vip Eventos. “ É com muito orgulho e felicidade que organizo essa quarta edição do Alternative Fest, mesmo diante de todas as di-

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ficuldades de produzir shows nos dias de hoje”, comentou Rosa. “Não podemos desistir, somos teimosos, gostamos de organizar eventos e interagir com as pessoas da forma mais antiga, que é a olho no olho”, brincou. De acordo com ele, o objetivo do evento é promover a confraternização entre os públicos que circulam pelos eventos autorais e tributos. Os ingressos antecipados custam R$ 15,00 e estão à venda na Gráfica Avalon e na Skull Barber. Na portaria, o preço pode sofrer alterações. O evento tem o apoio do Megaphone Cultural e do Rock Club Live. O Vip Eventos fica na Rua Baptista Venturini, 36, na Santa Fé. Mais detalhes pela página oficial do rolê no Facebook (www. bit.ly/alternativefest4).

Nunca é uma das atrações do evento

Primavera Nacional e Uvalua fazem shows gratuitos em Mogi Guaçu As bandas Primavera Nacional (Rap) e Uvalua (Rock/Reggae) se apresentam gratuitamente em Mogi Guaçu neste final de semana. Os shows integram a programação especial de fim de ano, dentro do cronograma do evento ‘Natal Luz’. Nesta sexta-feira (16), o som fica por conta da Primavera Nacional. O grupo formado em Mogi Mirim se apresenta a partir das 19h30 no palco do Parque dos Ingás, ao lado do Terminal de Ônibus Urbano na região central

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de Mogi Guaçu. Já no sábado (17), a Uvalua sobe ao mesmo palco, no mesmo horário, para mostrar seu trabalho que une elementos do Rock, Reggae, Rap e Blues. Desde o início do mês, o Natal Luz ofereceu diversas atividades culturais gratuitas no Parque dos Ingás. Entre os destaques, se apresentaram o grupo Inspirados (Rap Nacional) e a banda Broove, além de apresentações de dança – que também são previstas na sequência dos shows deste fim de semana.

Uvalua se apresenta no Parque dos Ingás

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15/12 - Zezão Acústico 16/12 - A Bela e os Feras 17/12 - Trio Rox 18/12 - Confraternização do Rock - 70 e Tal, Metanira, Delta Harmônico e TMB 22/12 - Anderson Lalão 23/12 - Rotta do Som 29/12 - Marcelo Espanhol 30/12 - Geração Acústica

17/12 - D Sastry + Sabbazera (Black Sabbath Tribute) 25/12 - Ho Ho Rock! – Banda Linha de Base

O CHOPINHO Telefone: (19) 3843-7230 Rua Dr. Norberto da Fonseca, 240 - Nova Itapira Facebook: Ochopinho

15/12 - Ed Campos 16/12 - Marcão Andrade 17/12 - Flávia DeSenna 22/12 - Rafael Storari 23/12 - Gustavo Mariano 29/12 - Ed Campos 30/12 - Marco Aurélio


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Garage Machine e Santusa tocam em janeiro no Madrid

O

palco do Madrid Lounge Bar, em Itapira, recebe duas bandas no dia 14 de janeiro. A sonzeira fica por conta dos grupos Garage Machine e da prata-da-casa Santusa. O evento produzido pela Comunidade Produções havia sido anunciado para o dia 17 de dezembro, mas a data precisou ser alterada. A noite ainda contará com o renomado DJ Rafilskis pra não deixar a galera parada nos intervalos entre as bandas. Formada em Espírito Santo do Pinhal (SP), a Garage Machine vem ganhando cada vez mais destaque na região.

O repertório inclui composições autorais e releituras de nomes como Charlie Brown Jr, O Rappa, Tihuana, Detonautas, Rage Against The Machine e Red Hot Chili Peppers, por exemplo. Já a Santusa volta ao Madrid novamente com seu show que passa por diversos nomes do Punk Rock nacional e internacional. Pra completar o rolê, o DJ Rafilskis garante o set com Rap e outras influências da Black Music, passando pelo Jazz, Funk, Soul e R&B. Os ingressos antecipados custam R$ 15,00. Com nome na lista, na portaria, o valor será de R$ 20,00. Sem nome,

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Banda Garage Machine vem de Pinhal para show em Itapira R$ 25,00. Os convites já estão à venda em Itapira na loja Preserve Streetwear, em Mogi

Guaçu na Essência Boardshop e Everyday Head Shop e em Mogi Mirim também na Es-

sência Boardshop. Mais informações na página oficial do evento no Facebook (www.bit.

ly/garagesantusa). O Madrid fica na Rua Gisler Aparecido da Silva, 161, na Santa Fé.

Banda Lira Itapirense tem agenda Prefeitura divulga programação de fim de ano em Itapira movimentada em dezembro Leo Santos/Megaphone

A Prefeitura de Itapira divulgou a programação especial de Natal, que levará para a Praça Bernardino de Campos diversas atividades artísticas até o próximo dia 22. O cronograma foi aberto no último dia 9 com apresentação da banda ‘Reza a Lenda’, no Espaço Cultural ‘Maurício José Bazani’, piso inferior do logradouro público central. Segundo informado pela Prefeitura, não haverá pagamento de cachê para ne-

nhuma das atrações que se apresentarão no espaço. Na última terça-feira (13), houve a apresentação da Cia de Theatro ‘Paulino Santiago’. Já na noite de quarta-feira (14), quem subiu ao palco foi a cantora Carol Marques. Nesta quinta-feira (15), às 20h00, o show fica por conta da banda Santusa e, na sexta-feira (16), às 18h00, tem o Concerto Natalino com a Banda de Música da Igreja do Evangelho Quadrangular. A programação será reto-

mada no dia 19, às 19h30, com apresentações de dança, música e teatro a cargo do mesmo grupo da instituição evangélica. No dia 20, às 20h00, tem show da banda New Heaven. Já no dia 21 acontece nova apresentação do Concerto Natalino com a Banda de Música da Igreja do Evangelho Quadrangular. O cronograma termina com o Concerto Especial de Natal da Banda Lira Itapirense, dia 22, às 19h30.

Divulgação/Agência Kinkan

Roda de Samba é atração mensal no Guaçu

Primeiro concerto natalino aconteceu na Matriz de Santo Antônio ao lado de corais

A Banda Lira Itapirense divulgou sua agenda de dezembro, que está completamente lotada de eventos até quase a véspera do Natal. Entre os destaques estão dois Concertos Especiais de Natal, o ciclo de audições dos alunos, apresentações dos corais e eventos de encerramento de ano dos projetos de musicalização desenvolvidos em diversas entidades. O primeiro Concerto Especial de Natal já aconteceu na último domingo (11), na Igreja Matriz de Santo Antônio, ao lado dos corais Cidade de Itapira, Veredas de Águas de Lindóia (SP) e Estância Municipal de Socorro (SP). O segundo está marcado para o dia 22, na Praça Bernardino de Campos, sem a presença dos corais. As primeiras apresentações de fim de ano dos núcleos de musicalização ocorreram nos dias 8, no Sepin (Serviço de Proteção

à Infância); e na última quarta-feira (14), no Lar São José. Nesta quinta-feira (15) é a vez da Casa da Criança ‘Celencina Caldas Sarkis’. Já no dia 21 na Matriz de Santo Antônio, acontece a apresentação do trabalho dos alunos do Educandário Nossa Senhora Aparecida. As atividades, neste caso, acontecem por meio do Projeto Escola de Música II, desenvolvido pela Banda Lira em parceria com as instituições. Já as audições foram iniciadas no dia 7 e terminaram na última quarta-feira (14). Os eventos alocados na sede da Banda Lira apresentaram a evolução dos alunos de Metais Agudos, Clarinete e Flauta, Percussão, Metais Graves, Saxofone, Coral e Violão. Na prática, as audições servem para que os alunos de todos os instrumentos possam demonstrar o aprendizado adquirido ao longo do semestre. Na última segunda-feira

(12), o Coral Cristália – mantido pela Lira em parceria com o Laboratório Cristália, se apresentou no Centro Dia do Idoso. Já nesta sexta-feira (16), às 14h00, a Clínica Santa Fé recebe o Coral da Melhor Idade, também mantido pela corporação musical. Para o dia 20, às 20h00, também está previsto um desfile especial de Natal dos alunos da Escola de Música pela Rua José Bonifácio, que tocarão em meio ao público que circula pelo principal corredor comercial da cidade durante as compras de fim de ano. Todos os detalhes, horários e locais dos eventos podem ser consultados no site oficial da Banda Lira Itapirense (www.bandaliraitapirense.org.br), onde também estão disponíveis informações sobre as demais atividades, projetos e histórico da corporação em atividade há mais de 107 anos na cidade.

Roda de Samba de Mogi Guaçu tem última edição do ano neste domingo A tradicional Roda de Samba e Choro de Mogi Guaçu tem sua última edição de 2016 neste domingo, dia 18 de dezembro. O evento que se tornou bastante conhecido – inclusive regionalmente – fecha o ano com um saldo bastante positivo, tendo atraído grande público em todas suas edições. O evento é animado pelo Grupo da Estação, que reúne diversos músicos em torno de uma mesa, em clima de total descontração e ambiente que costuma reunir famílias inteiras ao som de muita

música boa. Com início sempre às 10h00, a Roda de Samba e Choro de Mogi Guaçu tem edições mensais, também sempre aos domingos, na Praça Duque de Caxias, no Centro. O nome do grupo remete ao local em que a festa acontece – atrás do prédio da antiga estação ferroviária da cidade, que hoje abriga a Biblioteca Municipal e o Centro de Convergência Cultural. As atividades são gratuitas e abertas ao público, que tem à disposição barracas que oferecem pastel, churrasco, batata frita e bebidas. O Grupo da

Estação conta com os músicos Maurício Perina, Gilmar Bueno e Jonas Caciano nos instrumentos de sopro; José Roberto Vital e Henrique Perina nas cordas; Diogo Henrique Gomes, Carlinhos Batera e Régis Leandro na percussão e Deilson Martins, que solta o vozeirão. A cobertura fotográfica e o apoio ficam por conta da Agência Kinkan e da Prefeitura. A organização pede que o público contribua com a limpeza do local, levando sacolas para armazenar os resíduos gerados durante o evento.


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’ e t r o M a l e P ‘Cercados Gravações foram feitas no início do ano no Parque Santa Bárbara

Danilo Cunha/Divulgação

A

produtora Black Horse Filmes confirmou o lançamento do curta-metragem ‘Cercados Pela Morte’ em Itapira, cidade que serviu de palco para as gravações ocorridas no início deste ano. O filme será lançado em quatro sessões gratuitas, com entrada simbólica representada pela doação de um quilo de alimento não perecível ou um produto de limpeza por pessoa. O montante arrecadado será revertido à própria Aipa e também à Casa Transitória. O lançamento está confirmado para os dias 16 e 17 de dezembro (sexta e sábado), no auditório da Aipa (Associação Itapirense de Preparo do Adolescente – Guarda Mirim). Nos dois dias, as sessões começam às 21h00 e às 22h30. A entrada é limitada de acordo com a capacidade do espaço, que é de aproximadamente 80 pessoas sentadas. Com duração aproximada de 20 minutos, o curta é descrito como um drama com elementos de terror e ação. Ambientado em um mundo tomado por zumbis, o filme teve locações em ruas do Parque Santa Bárbara para mostrar os acontecimentos sombrios de um Brasil devastado por um suposto

FILME COM TEMÁTICA ZUMBI TEM LANÇAMENTO EM ITAPIRA ASSISTA AO TRAILER E AO CONVITE DO DIRETOR EM WWW.BIT.LY/CERCADOS vírus que traz as pessoas de volta à vida. Na trama, um grupo de sobreviventes fica confinado em uma casa, onde passa fome e enfrenta tanto os mortos quanto os vivos. Além de ‘Cercados Pela Morte’, cada sessão também exibirá outros dois curtas. Um deles será surpresa. O outro é ‘Covil dos Condenados’, também gravado em

Itapira, mais precisamente em um imóvel desabitado na Avenida Rio Branco. Todas as obras são de autoria do produtor, diretor e roteirista João Vitor Ferian, itapirense que dirige a Black Horse em Curitiba (PR). Após a exibição dos filmes haverá um breve bate-papo com a equipe que participou das produções. A classificação indicativa das

sessões é de 14 anos. O evento tem o apoio do Megaphone Cultural, da Fixar Imagens, da Cia Talagadá – Teatro de Formas Animadas, Xand Som, Tóts Tattoo e Ático Estúdio. De acordo com Ferian, a decisão de lançar o curta em Itapira está diretamente ligada ao fato de a cidade ter servido de palco para a produção. “O filme ainda não

está disponível ao público, pois está em circuito de festivais, mas nada mais justo que fazer essas exibições especiais na cidade em que foi gravado para as pessoas que trabalharam nele, seus amigos e familiares. Sei que não é comum esse tipo de evento e de produção na cidade e na região, mas peço que prestigiem e deem essa força ao

Dose de Arte tem nova edição em Mogi Mirim Reunir diversas expressões culturais e artísticas em um mesmo espaço. Esse é o objetivo do ‘Dose De Arte’, evento que tem sua sexta edição confirmada para o próximo dia 21 em Mogi Mirim. As atividades abrigadas no Centro Cultural são organizadas pela Cia Imagem Pública, que está comemorando 11 anos de atividades. Além do próprio grupo organizador, a programação já tem confir-

madas as presenças da banda Lucky Vegas e Primavera Nacional, das artistas plásticas Lud Fontoura, Danielle Pulz, Janete Cunha, Rosângela Scheithauer e Adão Mestriner. Outras intervenções poderão ser incluídas até a data do evento, que também terá feita de livros. Os ingressos custam R$ 10,00 e podem ser adquiridos antecipadamente no Centro Cultural ou junto aos membros da Cia Imagem Pública.

cinema nacional, interajam com a equipe e, claro, colaborem com a ação social de arrecadação de alimentos e produtos de limpeza que serão doados”, comentou o produtor que mantém as melhores expectativas para o evento. “Minha expectativa é bem alta, mesmo com pouco tempo de divulgação, muita gente está a ajudando e eu adoraria lotar as quatro sessões”, concluiu. Outros filmes da Black Horse também estão inscritos em circuitos de festivais pelo Brasil e no Exterior. O elenco principal de ‘Cercados Pela Morte’ conta com Eduardo Nascimento, Ismael Pereira, Cristiane Tellini, Tiago Freitas, Danilo Lopes e Rodrigo Alves. A equipe técnica das gravações teve apoio de Luís Galaverna (Direção de fotografia/Fixar), Rafhael Rossi (assistência de direção), Taís Bueno Vidotto (assistência de produção), José Jânio (som direto) e Valner Cintra (direção de arte), além do apoio de Fábio Zangelmi Fotografia, Ótica Mais Visão e do cineasta Daniel Ramonda.

Divulgação

Segundo um dos organizadores do Dose de Arte, André Almeida, o objetivo do evento é promover uma mostra cultural com obras de artistas locais e regionais, desconhecidos ou não do público, facilitando o acesso da população aos trabalhos produzidos. A iniciativa tem o apoio da Secretaria de Cultura de Mogi Mirim. Detalhes e programação completa na página oficial do evento no Facebook (www.bit.ly/DosedeArte2016).

Primavera Nacional: grupo de Rap é uma das atrações confirmadas

Espaço Natureza abriga Confraternização de Motoclubes O Espaço Natureza, em Itapira, abriga neste sábado e domingo, dias 17 e 18, a primeira edição da Confraternização de Motoclubes e Simpatizantes. Nos dois dias,

o evento começa às 14h00 e reúne shows com bandas de Rock. Inicialmente, o evento havia sido anunciado para o Recinto Agropecuário, mas o local foi alterado para o Espaço

Natureza, que fica às margens da Rodovia SPI-177/342 (antiga vicinal entre Itapira e Mogi Guaçu). O acesso é feito pelo KM 3 da rodovia. Conforme divulgou a organização, a

entrada será de R$ 5,00 para motociclistas coletados, que também podem trocar o ingresso pela doação de um brinquedo que será revertido à Casa da Criança ‘Celencina

Caldas Sarkis’. Já para o público em geral, o ingresso custará R$ 10,00 na portaria. O som ficará por conta de bandas como The Rockers, Sonata, Anonimato, Diatribe Brazil, Lu Ventania,

Oldclass e Etiqueta Zero. A estrutura contará com praça de alimentação, expositores, área de camping, sorteio de brindes e café da manhã gratuito para os campistas.


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 15 de dezembro de 2016 | Página 6

ALEGRIA E SOLIDARIEDADE!

A

divertida tr upe de papais noéis tipicamente brasileiros volta a fazer a festa neste sábado (17) em Itapira. Vestidos de verde e amarelo, os Noéis Anônimos novamente farão a alegria da criançada, entre abraços e distribuição de presentes e guloseimas. Neste ano, a ação social vai distribuir 1,1 mil cestas natalinas a famílias carentes, todas cadastradas junto à Secretaria Municipal de Promoção Social e em outros serviços assistenciais mantidos por igrejas ou organizações. Também serão distribuídos cinco mil sorvetes, 600 quilos de balas, 1.500 brinquedos entre bonecas e carrinhos e mais 1.500 bolas. O cronograma começa às

8h00 com visita dos Noéis Anônimos a três asilos da cidade: Casa de Repouso Allan Kardec, Lar São Vicente de Paulo e Clínica de Repouso Santa Mônica. Depois, o grupo formado por aproximadamente 80 noéis se concentrará no pátio do Posto NR, nos Prados, de onde a carreta enfeitada sairá para uma carreata na cidade, passando por diversos bairros. A chegada à região central da cidade está prevista para 11h30. O grupo desembarca nas proximidades da Rua Orestes Pucci e sobe a pé a Rua José Bonifácio, interagindo com a população que se aglomera a espera dos noéis. O destino final é o Centro Comércio e Indústria – Centrão, onde ocorre a distri-

buição das cestas natalinas. Na Praça Bernardino de Campos, a criançada também pode se divertir com brinquedos infláveis e distribuição de algodão doce e pipoca. A chegada ao logradouro central é prevista para as 12h30. Esta será a 17ª edição dos Noéis Anônimos. A iniciativa foi criada por um empresário itapirense em agradecimento ao sucesso de sua empresa. A principal intenção da campanha é servir de exemplo para empreendedores de outras regiões do país para que ajudem a criar um projeto nacional de amor e solidariedade ao próximo. Para participar ou contribuir com a iniciativa, acesse o site www.noeisanonimos.com.br ou ligue para (19) 3913-9700.

Mostra em SP conta história de Silvio Santos

Uma das exposições mais aguardadas dos últimos tempos enfim foi aberta no MIS (Museu de Imagem e Som), em São Paulo. ‘Silvio Santos vem aí!’ conta a vida e obra do comunicador , dono do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), que há décadas conquista legiões de fãs com carisma e descontração. Em

cartaz até 13 de março de 2017, a mostra traça um paralelo entre a trajetória de Silvio Santos e a evolução do rádio e da televisão brasileira, até sua consagração como um dos principais ícones do entretenimento brasileiro. Com uma expografia imersiva, ou seja, elementos criteriosamente pensados para retratar

Serviço Exposição Silvio Santos vem aí! no MIS De 07/12/2016 a 13/03/2017

De terça a sexta-feira, das 10h às 20h / Aos sábados, das 10h às 21h Domingos e feriados, das 11h às 19h (a bilheteria abre uma hora antes da visitação). Ingressos antecipados: R$ 30 inteira e R$ 15 meia; gratuito para crianças até cinco anos. www.mis-sp.org.br

fielmente o universo de Silvio Santos, a exposição resgata momentos importantes dessa trajetória exibindo materiais inéditos do seu acervo pessoal, bem como depoimentos, fotos, vídeos, entre outros - cedidos exclusivamente para a mostra. A mostra Silvio Santos vem aí! foi totalmente elaborada e concebida MIS, instituição da Secretaria da Cultura. No início da semana, o próprio apresentador foi conferir a exposição da qual é protagonista. Ao lado de familiares, Silvio Santos aproveitou para comemorar seu aniversário de 86 anos conferindo um pouco de sua própria trajetória agora exposta ao público.

Divulgação

Noéis Anônimos aparecem neste sábado em Itapira Letícia Godoy/MIS

Silvio Santos foi ao MIS conferir exposição sobre sua trajetória


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Um livro para virar filme por Alberto Sartorelli

Museu da Língua Portuguesa só será reaberto em 2019 Fechado há quase um ano, o Museu da Língua Portuguesa só deve reabrir as portas ao público no fim do primeiro trimestre de 2019. As dependências do espaço, no histórico prédio da Estação da Luz, região central da capital paulista, foram destruídas em um incêndio no dia 21 de dezembro do ano passado, mas apenas na última segunda-feira (12) os termos para a reconstrução foram assinados entre o Governo do Estado, o Ministério da Cultura e a iniciativa privada. Até agora foram refeitas só as partes estruturais, que

eram emergenciais, e custaram R$ 3 milhões. De acordo com o Governo de São Paulo, a reconstrução foi estimada em R$ 65 milhões, dos quais R$ 34 milhões serão aplicados por meio do resgate do seguro contra incêndio do museu. Já os investimentos da iniciativa privada somam R$ 36 milhões. Além dos R$ 3 milhões da obra emergencial, outros R$ 2 milhões foram aplicados na manutenção do prédio. O projeto de restauração do Museu da Língua Portuguesa teve que ser submetido ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ao Conselho de Defesa do Pa-

trimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Pelo projeto, deverão ser mantidas as fachadas do prédio da Estação da Luz, com a recuperação e reconstrução das esquadrias de madeira afetadas pelo incêndio. Participam do empreendimento, além dos governos estadual e federal, a Fundação Roberto Marinho, e os grupos EDP, Itaú e Globo e a empresa de consultoria Granito & Partners. A2img / Gilberto Marques

Museu foi parcialmente destruído por incêndio há um ano Breve nota sobre “Os sonhos não envelhecem – uma história do Clube da Esquina”, de Márcio Borges. Espírito mineiro, circunspecto talvez, mas encerrando uma partícula de fogo embriagador, que lavra súbito, e, se cabe, a ser doido nos inclinas: não me fujas no Rio de Janeiro, como a nuvem se afasta e a ave se alonga, mas abre um portulano ante meus olhos que a teu profundo mar conduza, Minas, Minas além do som. Minas Gerais. - Drummond, Prece de mineiro no Rio. Distante de se tornar a metrópole atual, com todas as vantagens e problemas, Belo Horizonte, no início dos anos 1960, era uma cidade provinciana, em cujo panorama havia a possibilidade de se avistar sem dificuldade a Serra do Curral. Periférica mesmo dentro do Terceiro Mundo, BH era a novíssima capital de um estado que já havia sido central algum dia. Primeiro Mariana, depois Ouro Preto, ornadas com o suor escravo, foram as primeiras capitais das Minas Gerais, ricas em ouro, diamantes, história e barbárie. Distante do mar e da cultura de massas, em BH o tempo passava mais devagar, mais mineiro. É nesse contexto territorial e temporal que ascendeu uma das maiores expressões da cultura brasileira, de reverberação internacional: o Clube da Esquina. O livro de Márcio Borges retrata, de dentro (como apontado no prefácio de Caetano Veloso) o surgimento e a consolidação desse movimento artístico, que tinha como catalisador das energias a figura de Milton Nascimento, o anjo negro. Como alguém “do pessoal”, Márcio Borges não descreve o Clube como um corpo homogêneo; pelo contrário, ressalta as individualidades constitutivas daquele movimento, tendo como base a experiência dele próprio, afinal, um dos maiores escritores de letras da história da música brasileira. (“Clube da Esquina nº 2”, “Tudo que você podia ser” e “Vera Cruz” são algumas das canções escritas por Márcio e que ficaram mundialmente conhecidas) A obra atua como romance de formação, donde é dissecada minuciosamente, apesar de parcial, a constituição da personalidade de Marcinho, seu encontro com Bituca – em sua própria casa, enquanto o visitante tocava com seu irmão Marilton – e a amizade construída entre bebedeiras e sessões de cinema. Márcio Borges nos leva diretamente, no tempo e no espaço, para o Edifício Levy, onde morava com sua família (e Bituca, muitíssimas vezes acolhido como agregado). Ele nos apresenta o jovem Sérvulo Siqueira, intelectual e crítico de cinema; Dickson, um conquistador do sexo oposto, beberrão e niilista; ou Marisa, mocinha bonita de cabelo curto, “de personalidade”, que gostava de cinema e vodca, além de ter um primo músico, um tal de Nelson Angelo. Márcio Borges também gostava de cinema, do melhor cinema. A nouvelle vague chegou a Beagá e trouxe consigo, além de Truffaut e Godard, uma energia criadora, que Marcinho e Bituca souberam muito bem tomar para si. Márcio Borges foi crítico de cinema e cineasta (seu filme “Joãozinho e Maria” foi queimado numa invasão dos militares ao CEC – Centro de Estudos Cinematográficos). É fácil notar o aspecto cinematográfico do livro, com descrições precisas de ambientes e personagens. Para além disso, mostra-se a formação de Márcio a partir do cinema, o contato com o materialismo histórico-dialético nos filmes de Godard, e uma vontade incessante de criar e resistir: revolução. Era isso que estava em jogo. A escrita até faz parecer que a vida naquele contexto era mais legal, com aventuras e bebedeiras memoráveis, de gente engajada e com sede de mudança, contando com a presença de meros anônimos e pessoas posteriormente conhecidas, como a militante de esquerda Dilma Rousseff e seu namorado Galeno, o jovem escritor Fernando Brant, o animado percussionista

Naná Vanconcelos, entre muitos outros. Márcio não engajou-se na luta armada, e o peso da responsabilidade da prática na resistência fez com que, ao menos, abrigasse guerrilheiros em sua casa. “Eu, na hora, não pensei que houvesse gente disposta a arriscar a própria pele naquilo – o que apenas demonstra o quanto podia me enganar no julgamento das motivações humanas. Além disso, amava minha família (desconfiava demais de tudo aquilo) para encarar o claustro da clandestinidade. Conservava intacta minha capacidade de indignação e mantinha afiado o senso de justiça, mas era um individualista.” (trecho do livro Os sonhos não envelhecem, de Márcio Borges) Ao menos Márcio continuou escrevendo, e a censura, na tentativa de bloquear expressões legítimas de resistência, na verdade fez com que as críticas fossem cada vez mais metafóricas, inteligentes, universais. Pode-se dizer que a censura refinou e potencializou o alcance da poesia antissistêmica. Mesmo que aquela época fosse mais legal, era muito difícil. Mas havia a esperança da mudança, e isso transparece na música nova que surgiu ali, nos arranjos cheios, nas letras críticas e modernas. “Um grande país eu espero / espero do fundo da noite chegar / mas agora eu quero tomar suas mãos / vou buscá-la aonde for / venha até a esquina / você não conhece o futuro que tenho nas mãos” (Clube da Esquina nº 1). O Clube da Esquina não tinha esquina, era um grupo de jovens que queriam mudar o mundo, não tinham dinheiro para frequentar bares caros, e muitas vezes ficavam nas esquinas, bebendo e tocando violão. A esquina da rua Divinópolis com a Paraisópolis, no bairro Santa Tereza, em Belorizonte, era só mais uma esquina; o Clube da Esquina é a poética do meio-fio universal. Nelson Angelo, Wagner Tiso, Toninho Horta e muitos outros expoentes da música brasileira começaram assim, sem glamour ou reconhecimento, por vezes passando dificuldade, como também foi o caso de Bituca, mais tarde Milton Nascimento. O livro de Márcio é o retrato da gênese daquela geração mineira. O autor descreve seus primeiros contatos com a maconha e o LSD, as mulheres que inspiraram suas letras – em especial Duca, pois para ela foi escrito “Um girassol da cor de seu cabelo” -, os filmes que via, as músicas que ouvia, os livros que lia. Em comum, todas essas ações eram atos de resistência contra um regime autoritário, conjugadas a uma preocupação estética muito séria. A música do Clube da Esquina tornou-se universal, reverenciada em todos os cantos do planeta. Todavia, seguiu-se à risca o conselho de Leon Tolstoi: “Para ser universal, cante a tua aldeia”. É possível imaginar, nas melodias de Milton, Lô Borges (irmão de Márcio) e Beto Guedes, a paisagem mineira, as montanhas, os rios, as casinhas acanhadas de Três Pontas, as gentes de Minas. Minas é o mundo. Esse mundo foi iluminado por diversas estrelas cadentes, como Ronaldo Bastos, Elis Regina e Jeanne Moreau. Ronaldo, poeta de Niterói, escreveu muitas belíssimas letras para o pessoal do Clube. Elis, gaúcha e famosa, ícone da cultura brasileira, impulsionou a carreira de Milton, gravando dezenas de músicas dele; e Jeanne Moreau, atriz de Jules e Jim de Truffaut, entrou em estado de pranto quando Bituca, emocionadíssimo, num encontro muitos anos depois (descrito no posfácio de Milton) contou a ela que, após assistir ao filme, saiu com uma vontade insuperável de compor. Para terminar, a razão de escrever essa breve nota cheia de parênteses é simples: me identifico muito, como em quase todo romance de formação, com o personagem principal, seus dilemas intelectuais e morais, sua vontade de mudar, de construir um novo mundo. Eu, tão menor, termino a leitura, num incômodo arquivo em pdf com uma vontade imensa de escrever, e mais: de viver. Márcio Borges e seus amigos do Clube da Esquina mudaram o mundo; Minas é o mundo. “Sou do mundo / sou Minas Gerais” (Para Lennon e McCartney). Alberto Sartorelli, 22, é estudante de filosofia e escritor.

Fui eu que assobiei! por Ricardo Pecego

Essa é a minha resposta ao Marcelo Freixo, deputado estadual do PSOL do Rio de Janeiro, e sinceramente gostaria que também fosse a sua, mas acho que cada qual entende a melhor hora de assobiar. Freixo dizia a respeito de uma pessoa que passou por ele na multidão na cidade do Rio de Janeiro, ele se intrigou porque em meio ao estado de sítio em que vive a capital carioca, com balas de borracha, bombas, corrupção e desgoverno geral, essa pessoa andava pela cidade assobiando. Como alguém conseguiria seguir assobiando ao lado do caos? Eu pensei aqui comigo mesmo e conclui que eu também assobiaria. Por isso da minha resposta. Primeiro porque eu adoro e faço isso costumeiramente, mas no texto de Freixo fui fisgado pela simbologia da ação e percebi que mesmo diante do caos instaurado eu ainda faria. Isso não indica de maneira nenhuma que estou despreocupado com as questões gritantes que prejudicam o andamento da nossa evolução, mas que eu tenho minha compreensão do que seja a luta, que ela não me assombra, nem me toma por completo, ela é parte de mim sem a necessidade de extravasá-la contagiando seguidores. Freixo queria perguntar ao tal dos assobios como ele conseguia aquilo, mas não no sentido de repreendê-lo, e sim para compreender, e de alguma forma absorver daquela leveza que entendeu lhe fazer falta em meio a tantos desatinos. Quando li ‘A Conspiração Aquariana’, realmente eu tive um clique, não foi no final não, foi bem no meio do livro e desde então a forma que lido com diversas situações se modificaram. Minha vida não se tornou nenhum paraíso perfeito, posso afirmar, mas eu passei a viver muito mais o cotidiano, curtir mais as pessoas que encontro nas ruas, interagir com todos com quem eu possa como iguais que somos. Nossa essência é muito similar, mas o jeito de viver é muito diverso e quando a gente fala da vida do passado e de coisas que não estão diretamente atreladas ao ganhar a vida, tudo parece ter um sentido a mais, coisas simples ganham importância por um breve momento de reflexão e sintonizamos com a força maior regente, seja ela personificada de alguma forma de divindade, ou simplesmente cósmica. O que eu sei que de alguma forma, como o livro demonstra, podemos chegar ao ponto de emancipação para focar em objetivos diferentes daqueles que nos são sugestionados dia pós dia por nossos familiares, amigos, mídia etc. Foi um pouco de tudo isso que procurei trazer até aqui, nas páginas deste Jornal.

Falo desta maneira porque este é meu último texto por aqui nessas bandas. Fecho esse ciclo, onde eu pude falar abertamente, com ou sem o traquejo necessário, dos mais diversos assuntos que me afligem, me comovem, me tornam aquilo que sou. Com este são trinta e sete passagens onde eu procurei questionar e opinar. Com toda certeza hoje escreveria algumas coisas de forma diferente, usaria outras palavras e não seria tão afiado em algumas colocações. E o que seria de mim sem meus erros? Também penso em tudo aquilo que deixei de dizer, detalhes que acho tão cruciais, mas que propositalmente, muitas vezes, deixei no vácuo para que você que me lê tomasse as rédeas da situação e procurasse mais a respeito. Todo esse movimento mexeu muito comigo, me deixava muito feliz ver um texto meu nesse jornal, algumas pessoas até me procuraram nas redes sociais e posso garantir que essas reflexões não param por aqui. Eu busquei dois amigos e pedi que dessem uma boa lida em todo este material que pretendo transformar num diálogo, afinal de contas já basta apenas do meu pensar, eu preciso para oxigenar tudo isso de novo em mim do contraponto, do acompanhamento e das firulas a mais que outro alguém possa colocar. Espero que isso se torne um livro cujo título ainda não se sabe, mas que obrigatoriamente terá a palavra Megaphone inclusa. Parece que eu estou inovando, mas os diálogos existem desde os tempos dos homens de túnica, tenho apreço pela tradição. Eu penso mesmo que a história da humanidade é como uma música composta em espiral, a cada momento nós como compositores vamos inserir um elemento nessa peça, um instrumento e deixa-lo soar com toda a massa som que já existia, eventualmente dependendo do resultado podemos criar um solo mais longo, dar o destaque que ele merece e ao mesmo tempo começar a inserção de outros. Como estamos falando de uma espiral, esse tema pode retornar e ganhar um final diferente, ou até chamar um contra tema que mereça uma importância similar. Saberemos disso só quando ouvirmos e passarmos pela sensação oferecida pela melodia que pode ser harmoniosa, trágica, pungente, intrincada, vai da influência que carregamos enquanto compositores e dos parceiros que nos ajudarão ao longo de toda essa obra. Acredito mesmo que seja por isso que assobio. Eu não estou alheio, apenas com ouvidos atentos e assobiar não me deixa esquecer os belos temas que ainda posso inserir na sinfonia da minha vida.

Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.


anorama

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FOCO, FORÇA E FÉ!

U

m dos principais expoentes do Hip Hop na atualidade, o rapper Projota desembarca nesta sexta-feira (16) em Mogi Guaçu. O artista se apresenta no Tianena, em evento com início previsto para 22h00. A produção é uma parceria entre a label Roots & Rocks e a Noite de Música Boa. O evento conta ainda com os DJs Mouse e Claytão, considerados dois dos principais nomes das pistas paulistas e ex-residentes da conceituada festa Groove Urbano. No evento, Projota apresenta seu show ‘3 F’s – Foco, Força e Fé’. Conhecido pelas apresentações intensas e enérgicas, o rapper tem arrastado multidões por onde passa enquanto prepara seu segundo disco de estúdio, previsto para o primeiro semestre de 2017. No DVD de ‘Foco, Força e Fé’, que saiu neste ano, Projota reuniu diversas parcerias como Marcelo D2, Anitta e Jota Quest, entre outros. “Nossa festa de Hip Hop, Reggae e vertentes vem crescendo, e essa noite promete consolidar esse nome como

a principal festa nessa linha de Mogi Guaçu e região”, comenta um dos organizadores do evento e idealizador da Roots & Rocks, Cléber Rodrigues. O evento tem ingressos limitados. Os convites para pista unissex estão no segundo lote, com investimento de R$ 45,00. Já camarote masculino custa R$ 60,00, e o feminino, R$ 55,00, também pelo segundo lote disponibilizado. Na portaria, os valores podem subir. A classificação etária é de 18 anos. Na internet, as vendas acontecem pelo site www.santocartao. com.br. Os pontos de venda físicos estão nas lojas Essência Boardshop de Mogi Mirim e Mogi Guaçu (Centro e Buriti), Everyday Head Shop (Mogi Guaçu) e Preserve Streetwear (Itapira). O Tianena fica no KM 169 da Rodovia SP-340 (Mogi Mirim-Mogi Guaçu). Mais detalhes sobre o evento pela página oficial no Facebook (www.bit. ly/projotatianena). A produção é assinada por Comunidade Produções, Everyday Tabacaria e Tianena.

Divulgação

Show de Projota é destaque em Mogi Guaçu

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