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Distribuição Gratuita
Megaph Cultne ural Ano V – Nº 22 – Edição Quinzenal |19 de fevereiro de 2015
Conversamos com o poeta e músico campineiro Marcelo Diniz Divulgação
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Rock com traje de gala!
Arquivo Pessoal/Eduardo Colferai
Fábio Zangelmi/Divulgação
Kiss durante apresentação em cruzeiro marítimo no ano passado
Colferai durante show em Itapira, no ano passado
Kiss Cover inicia série de shows com figurino especial
A
banda Love Gun, que presta tributo aos americanos do Kiss, inicia uma nova série de apresentações, também com nova temática. Desta vez, além da caracterização (make-up) idêntica aos músicos originais, o grupo itapirense também adota o traje de gala utilizado pela banda de Hard Rock na capa
Sem dados
Gastos do carnaval são desconhecidos Página 7
do álbum ‘Dressed to Kill’, de 1975. O primeiro show da série acontece no sábado (21/02) no Capitão Black em Itapira. O grupo Rolling Pappers também abre a noite. O evento começa às 23h00. A formação para esta série, que faz parte das comemorações de 10 anos da Love Gun, reúne os músicos Eduardo
Colferai (voz/baixo), Everton Coraça (voz/guitarra base), Fernando Bazani (voz/guitarra solo) e Rafael Coradi (bateria/voz). Com o show no Capitão Black, a banda espera abrir com chave de ouro a série de shows. “A expectativa é a melhor possível, principalmente por ser um sábado pós-carnaval. Depois de tanto
ouvir samba, a galera está sedenta por um bom show de Rock and Roll”, comentou Colferai. Os outros shows já agendados acontecem nos dias 21 de março (n’O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu) e 11 de abril (durante a décima primeira edição do Motor Rock – Encontro de Motociclistas
de Itapira). O figurino de gala também foi adotado pela banda americana no último Kiss Kruise – cruzeiro marítimo que reúne fãs e músicos em um navio. Colferai também marcou presença no passeio ocorrido no ano passado, com trajeto entre Miami e Nassau, nas Bahamas. “O re-
Estilo
Sem grana
Skul Barber mantém tradição das barbearias
Mogi Guaçu não terá Virada Cultural em 2015
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pertório destes nossos shows será baseado no show que o Kiss apresentou no navio. Eles estavam comemorando 40 anos de banda e fizeram um repertório especial, e nós estamos comemorando 10 anos da Love Gun”, lembrou o baixista. Contatos com a banda podem ser feitos pelos telefones (19) 3863-5661 ou (19) 9.8196-5050.
Limitado
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Made in Brazil lança disco censurado Página 4
Local: O Profeta Pub Rock - Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 - Centro - Mogi Guaçu/SP
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Editorial
O
Qual a prioridade da cultura?
cancelamento dos eventos carnavalescos em diversas cidades da região prejudicou o direito ao lazer e à cultura da população. Em Itapira, a causa alegada foi a epidemia de dengue, com a premissa de que a aglomeração de pessoas poderia provocar ainda mais casos. A lógica, contudo, não foi adotada em eventos particulares do mesmo e de outros segmentos, o que fez muita gente colocar em cheque a real motivação da decisão. Já a falta de dinheiro foi o motivo apontado para a suspensão da festa popular nas cidades de Mogi Mirim e Mogi Guaçu. Esta última, conforme divulgado nesta edição do Megaphone Cultural, também anunciou o cancelamento da Virada Cultural Paulista, com a ausência de verbas novamente sendo apontada como fator crucial para a decisão.
O fato é que a cultura ainda não é vista como prioridade nas cidades, nos estados e na União, de forma geral. Os recursos destinados à área nas três esferas administrativas do país são sempre os menores da peça orçamentária. Mas, nos discursos políticos, cultura e educação são sempre citados como segmentos prioritários na formação dos cidadãos. Então, por qual motivo, a política cultural é sempre a primeira a perder? Em Itapira, por exemplo, alegou-se que o dinheiro economizado no carnaval seria transferido às ações de combate à dengue. O montante não foi informado, conforme matéria também nesta edição. O curioso é que uma licitação aberta pela Prefeitura pretende empregar mais de R$ 1 milhão da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo na reforma do Hotel Fazenda Esperança, sem
deixar claro, contudo, se o espaço voltará a funcionar de fato e quais as chances do empreendimento enfim gerar benefícios ao município. A questão a ser observada é que se faz necessário estabelecer um teto constitucional a ser aplicado na Cultura. Como já acontece na Saúde e da Educação. Só que, para que isso traga efetiva mudança, deve-se também aumentar o orçamento das pastas que regem os recursos. O cidadão comum, sem poderes políticos, mas com essa tal de esperança em dias melhores, também deve aprender a cobrar mais ações nesse sentido. E, ainda, enxergar a cultura como necessária e transformadora, o que não costuma acontecer, vide o apoio aos cancelamentos de eventos culturais sob a alegação de que investir em nisso é gastar dinheiro à toa. Cultura é educação. E isso muda o mundo.
M
úsico, compositor, arranjador e poeta, Marcelo Diniz nasceu em Campinas (SP) em 3 de agosto de 1979. Sua formação musical reúne influências de todas as vertentes do Rock and Roll e da Música Popular Brasileira dos tempos da Tropicália e do Clube da Esquina. Contexto que o guiou a caminhos experimentais como o progressivo e o psicodélico. A carreira musical começou em 1995, quando passou a atuar como tecladista em diversas bandas do cenário Pop e Rock. Mas foi em 2000 que teve seu primeiro trabalho efetivo em um estúdio, criando os arranjos de teclados. Entusiasta da timbragem vintage, Diniz estudou as várias formas de síntese e modelagem analógica, além de se dedicar ao estudo teórico de harmonização. A partir de 2005 passou a ser requisitado para vários trabalhos em estúdio, tanto como músico freelancer, quanto como convidado. Entre esses trabalhos, por exemplo, destaca-se a gravação do EP ‘Follow Your Dreams’ da banda Slippery (Hard Rock), e que posteriormente viria a se tornar o disco ‘First Blow’, em 2012. A partir de 2007 começou a atuar com trilhas sonoras. Nos anos seguinte participou da coletânea ‘Spacetronick III’ e lançou seu primeiro álbum solo – ‘Analog Dream’, além do projeto ‘Elemental’, ao lado de Amyr Cantúsio Jr, que consistia em uma série de improvisos ao vivo com temáticas eletrônicas, por horas desenfreadas. O trabalho deu origem à coletânea ‘Arkham – Phase I’, com 12 artistas brasileiros dentro dessa vertente de Progressivo Eletrônico/ New Age/Ambiente/Dark. A criação do blog ‘O Sonho Analógico’, em 2010, foi o início da carreira como escritor. Diniz passou a publicar poesias e devaneios mundanos de todo o cotidiano. No mesmo ano, ‘Analog Dream’ chegou até a mão de um produtor da Rede Globo e passou a fazer parte da trilha sonora incidental do programa ‘Profissão Repórter’. A distribuição do álbum atingiu 18 estados brasileiros, além de chegar aos Estados Unidos e na Europa, sendo vendido em lojas da França, Itália e Rússia. Em 2011, Diniz revela de vez sua vertente literária, e em parceria com a editora artesanal paulistana ‘A Barata’ publicou seu primeiro livro de poesias, ‘Entre Sonhos e Muros’. No segundo semestre do mesmo ano, Diniz criou um manifesto cultural chamado ‘A ReEvolução Poética’, misturando diversas formas de arte, com diversos convidados diferentes, criando uma interação que está em constante movimento até hoje. No ano seguinte é convidado pela editora paraense Litera Cidade para integrar a coletânea ‘100 Poemas, 100 Poetas’, lançando também sua segunda publicação independente, o livro de poesias ‘Entrelinhas’, novamente pela editora ‘A Barata’. Cria também o Projeto ‘Horizonte-se’, que visa levar a arte em pontos aonde ela não costuma chegar. No final de 2012, Diniz produziu e disponibilizou, pela internet, o projeto ‘Pessoas em Pessoa’ – uma reconstrução melódica dos temas harmônicos propostos pelo poeta português Fernando Pessoa, com a intenção de estreitar ainda mais os laços entre a música e a poesia. Já em 2013, Diniz lançou seu terceiro livro de poesias, ‘Sonho Cotidiano’, pela Editora Iluminatta. A celebração da obra veio em agosto do ano passado, quando o autor marcou presença na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, autografando a obra e conversando com leitores. Mais recentemente, o
artista de 35 anos lançou ‘Parthenon’ (Editora Essencial), sua quarta obra poética.
Marcelo Diniz Divulgação
MEGAPHONE CULTURAL - Você se divide basicamente entre os traços literários da sua poesia e os ruídos sonoros da sua música. E em recente entrevista à TV Câmara de Campinas afirmou que vive de arte. Missão nada fácil, não? MARCELO DINIZ - Missão nada fácil é sobreviver num país que não te dá muitas opções, seja você poeta, músico, advogado, carvoeiro, rei de paus... Mas eu acho que sou um privilegiado em conseguir pagar minhas contas com o suor da minha arte. MEGAPHONE - Mas o ritmo parece ser frenético, a julgar pela sua agenda. Você está sempre mobilizado em algum compromisso, seja motivado pela poesia ou pela música. Ou pelos dois. É isso mesmo? MARCELO - Sim, o ritmo é intenso, mas quando você trabalha com o que ama (apesar de parecer clichê isso) tudo caminha num clima lúdico, é uma constante happy hour! MEGAPHONE - Na literatura e em alguns projetos musicais você atua de maneira independente. Isso torna essa caminhada mais difícil? MARCELO - Essa independência artística estreitou a relação entre o artista e o público, a autonomia com as obras é fundamental, hoje eu chego direto até o leitor, até o ouvinte, acelera a situação toda. MEGAPHONE - E pra isso, como é bastante perceptível, usa e abusa de ferramentas online? MARCELO - Sem dúvida, a internet é uma ferramenta indispensável, comecei a tocar na década de 90 quando a internet estava chegando com mais força por aqui, e hoje imaginar que em três minutos a sua música chega até o Japão é algo surreal... A internet é a nossa ponte! MEGAPHONE - Atualmente você participa de quais projetos musicais? E o que está por vir nesse segmento? MARCELO - Atualmente tenho focado bastante nos projetos autorais, estou na pré- produção de um novo disco solo, e muitas ideias borbulhando, buscando esse link entre a minha música e a minha poesia. MEGAPHONE - Você também mantém uma preocupação constante com a esfera social, participando e organizando eventos beneficentes e que visem o bem estar do próximo. Qual o sentimento? MARCELO - São momentos muito gratificantes, fazer da arte um meio de transformação social, fico que não caibo em mim, e olha que eu sou grande. Em 2015 devo ser ainda mais efetivo nesse aspecto, vamos ver para onde a maré vai levar. MEGAPHONE - Algum novo livro a caminho? MARCELO - É um caminho que acendeu em mim, escrevo numa frequência muito maluca, sempre tem um novo livro a caminho, além das poesias eu penso também em um livro de contos e um livro infantil.
Diniz: campineiro tem ampla produção artística
MEGAPHONE - O Megaphone deseja boa sorte na luta. Obrigado por agregar. Finalize como bem entender! MARCELO - Agradeço ao espaço e o afinco na luta para divulgação da cultura. É muito bom saber que tem um veículo de informações igual o Megaphone ao nosso redor.
Expediente Megaphone Cultural
Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)
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Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP
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Fernando Pineccio/Megaphone
Músicos desceram do palco e se misturaram ao público
a d a r g a s y l a m The Ano o n a s n i w o h s com u ç a u G i g o M em
E
m plena terça-feira de carnaval, o trio holandês The Anomalys fez um show insano n’O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu. A apresentação com pouco mais de uma hora de duração colocou o público pra dançar, apesar do atraso com relação ao cronograma original. A abertura da casa ocorreu no horário previsto, às 18h00. Contudo, os shows começaram somente após 20h30, quando a dupla Roçabilly Brothers, responsável por abrir o evento, subiu ao palco. O atraso foi atribuído a problemas enfrentados
pela banda principal, que na noite anterior precisou cumprir agenda em Curitiba (PR), no famoso Psycho Carnival. O atraso, contudo, não esfriou o público, que compreendeu bem a situação e acompanhou as duas apresentações até o final. A apresentação dos holandeses do The Anomalys - Bone (voz/guitarra), Potlood (guitarra) e Memme (bateria/percussão) - começou por volta das 22h30 e comprovou a fama da banda de promover apresentações enérgicas. Ao final, os músicos desceram do palco e se misturaram ao público, e na última
música o baterista Memme simplesmente desabou em meio às ferragens, criando o cenário caótico pelo qual o grupo é conhecido. Um dos organizadores, Fernando Piasecki - membro da Roçabilly Brothers ao lado de Santiago Raizêro – comemorou o resultado do evento que levou perto de 200 pessoas ao bar. “Para um primeiro evento, foi ótimo. O som estava perfeito e a galera feliz. O objetivo foi cumprido”, comentou. MAIS “Plantamos uma semente (no show do The Anomalys). A galera vai
pirar no próximo”, enfatizou Piasecki em relação ao próximo evento agendado para o dia 15 de março, no mesmo espaço. Na ocasião, o show fica por conta da Freeborn Brothers - dupla formada pelos irmãos poloneses Niko e Matt, que apresentam um som na linha Country-Bluegrass-Punk Rock. O show faz parte da turnê brasileira ao lado da londrinense The Old Crap. “O show dos caras é bem agitado”, destacou Piasecki, que novamente abre o evento ao lado de Santiago. Os ingressos são limitados e já estão à venda ao custo de R$ 20,00. Na portaria, caso haja disponibilidade, o preço sobe para R$ 25,00. O início do evento é previsto para 16h00. Os ingressos podem ser adquiridos na Choperia Tradição, em Mogi Guaçu, ou pelo site www.ticketbrasil.com.br. Léo Santos/Megaphone
PROGRAME-SE
Agenda dos melhores eventos de 20/02 a 05/03
ITAPIRA 20/02 – Rock no Quiosque. Bandas Lady Prozac e Cargo Mega Jumbo. R$ 10,00. 21h00. VIP Eventos – Rua Baptista Venturini, 36 – Santa fé. 21/02 – Love Gun (Kiss Cover) e Rolling Pappers no Capitão Black. 23h00. R$ 20,00 antecipado. Dose dupla de tequila a noite toda. Avenida Jacareí, 64 - Santa Cruz. 28/02 – Duo Blues com Rafael Bolacha e Beno Zaterka na Skull Barber – Barbearia Tradicional. 14h00. Rua Comendador João Cintra, 289 – Centro. 01/03 - Domingo Rock no Vip Eventos. Bandas Solara, Wild Star, Metamorfose Unplugged e Abuso Verbal. 16h00. R$ 5,00. MOGI GUAÇU 20/02 – Major Rank no Dinossaurus Rock Bar. 23h00. Avenida Mogi Mirim, 472, Centro. 21/02 – Cargo Mega Jumbo na Estação do Chopp. 21h00. Praça Duque de Caxias, 81, Centro. 22/02 – Máfia do Blues na Choperia Tradição. 17h00. Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, 31. 28/02 –Tributo a Green Day com a banda Letterbomb. N’O Profeta Pub Rock. 23h00. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. 01/03 – Bullet Banne, La Mafia, Drive to Glory e Persevere no Dinossaurus Rock Bar. 16h00. R$ 10,00. Avenida Mogi Mirim, 472, Centro. SOCORRO
Primeira edição do Babel Rock Festival é bem avaliada Abrigada na Casa das Artes na noite do dia 6, a primeira edição do Babel Rock Festival fechou com saldo positivo. Com a intenção de resgatar o público de bandas que desenvolvem trabalhos próprios, o evento reuniu quatro bandas com trabalhos autorais baseados nos gêneros Hardcore e heavy metal. O cronograma foi aberto às 20h00 e o evento foi encerrado dentro do
horário previsto, pouco antes da meia-noite. As apresentações envolveram as bandas itapirenses Céu em Chamas – que estreou na noite – e Take Me Back, mas a paulistana xESCUROx e a inglesa Hello Bastards. Perto de 150 pessoas acompanharam os shows. “Tudo o que foi planejado aconteceu, foi muito legal e o evento ficou dentro do horário”, comentou um dos organizadores,
20 e 21/02 – Quarta edição do Rock in Help, que desta vez reúne 13 bandas de Rock e Heavy Metal no Recinto de Exposições da cidade. Matéria com os detalhes na matéria nesta página.
Céu em Chamas fez sua estreia na noite Luís Galaverna. De acordo com ele, o Babel representou um passo importante no resgate da atenção aos eventos autorais na cidade, que em tempos passados agregava um grande público desse tipo de iniciativa. “Temos que voltar do zero, recomeçar. Não adianta imaginar que temos a mesma cena que já existiu aqui e que era enorme. Em vez de viver de passado, vamos recomeçar,
misturando bandas e aproximando novamente as pessoas que também lutem para difundir trabalhos e ideias”, avaliou. A previsão é que uma nova edição do evento aconteça dentro de três meses, reunindo mais estilos de bandas e mantendo a linha independente. “Tivemos uma boa resposta, deu pra fazer um evento de qualidade e acho que podemos continuar juntos”, frisou Galaverna.
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone circula quinzenalmente, sempre entre os dias 10/15 e 25/30 de cada mês. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:
ITAPIRA
Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Skull Barber - Barbearia Tradicional |Rua Comendador João Cintra, 289 - Centro
MOGI MIRIM
Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro
MOGI GUAÇU
Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela
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Edição Quinzenal | 19 de fevereiro de 2015 Página 4
Da
Made in Brazil: grupo paulistano enfim lança disco censurado
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do m u b l á anos, 8 3 em á o h d a a ç r ido. n u t b a l e a t c é i n d e foi co ment l l o pela a a d n u a fi t q e V ara o razil p B l n a i n i Made rmato orig fo vinil –
Q
uase quatro décadas após sua gravação, o disco ‘Massacre’, da banda Made in Brazil, foi disponibilizado aos fãs no formato para o qual ele foi originalmente concebido: em vinil! O álbum foi gravado em 1977, mas teve seu lançamento impedido pela obscura censura patrocinada pela ditadura civil-militar que predominava no país. ‘Massacre’ – que seria o terceiro disco original do grupo, chegou a ser lançado em 2005, mas em formato CD. O lançamento, agora no formato para o qual foi pensado, ficou a cargo da gravadora Mafer Records, sob licença da Made in
Brazil Records, em edição limitada a apenas 300 unidades numeradas. O que transforma o disco, prensado nos Estados Unidos, em item de colecionador. O show original de lançamento do disco também foi vetado em sua estreia no antigo Teatro Aquários, no boêmio bairro do Bixiga, em São Paulo. A casa foi lacrada com os equipamentos da banda dentro. A apresentação somente foi liberada após uma tensa negociação que incluiu um show privado para três censores em um auditório que comportava até 1,2 mil espectadores. A substituição de nove músicas do repertório, bem como drásticas
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Músicos do Made durante show de lançamento do ‘Massacre’
mudanças no cenário e na divulgação também foram impostas como condições para que o show fosse permitido. Po r e s s e s motivos, a chegada do vinil de ‘Massacre’ ao mercado representa também um marco na defesa pela liberdade de expressão na música brasileira. “É um sentimento de energia nova e revitalizadora, principalmente meu e do meu irmão Celso, que vivemos
todo o processo de gravação, depois a proibição de várias músicas nos shows, a censura do disco, o confisco de equipamentos”, comentou o vocalista e líder do Made, Oswaldo Vecchione, em entrevista ao Megaphone Cultural.
Na concepção original do show, o praticável que abrigava a bateria remetia a um tanque de guerra, que precisou ter sua pintura e dimensões do canhão
alteradas. Foi ainda proibido o uso de qualquer equipamento que produzisse fumaça ou efeitos pirotécnicos, e os cartazes de divulgação do show, que exibiam o tanque, foram vetados em todo o território nacional. De acordo com ele, a aceitação do disco tem sido excelente. “Há muitas matérias na mídia e as vendas estão superando as expectativas. É muito gratificante poder resgatar um período tão criativo da banda em meio a esse tempo de intolerância, proibições e ameaças. É muito importante para a banda como um todo e para os fãs que podem ter acesso a esse disco do jeito que ele foi pensado, em formato LP. Nossa alegria é enorme”, disse. A gravação de ‘Massacre’ contou com Percy Weiss (voz), Rubens Nardo ‘Rubão’ (voz), Oswaldo ‘Rock’ Vecchione (voz, baixo, violão e guitarra), Tony Babalu (baixo, violão e guitarra), Celso
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Mogi Guaçu descarta Virada Cultural Paulista A Prefeitura de Mogi Guaçu abriu mão da realização da Virada Cultural Paulista deste ano. A decisão, anunciada no início do mês, já foi comunicada à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. A impossibilidade de alocar recursos financeiros para custear os eventos internos e externos da programação foi o motivo da desistência, segundo a administração do prefeito Walter Caveanha (PTB). Nos dois anos anteriores, o evento foi dividido entre Mogi Mirim e Mogi Guaçu. A primeira cidade assumiu os eventos externos, enquanto que Mogi Guaçu ficou com a responsabilidade de promover as atividades abrigadas no Centro Cultural. Desta vez, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mogi Guaçu, sua cidade vizinha desistiu de promover os eventos externos, que são os que exigem maiores investimentos por ser necessária a montagem de palco e iluminação, entre outros recursos de infraestrutura. Levantamentos preliminares feitos pela Secretaria Municipal de Cultura indicaram que o investimento para a promoção dos dois
‘Kim’ Vecchione (guitarra), Eduardo Depose (guitarra), Wander Taffo (guitarra), Dudu Chermont (guitarra), Franklin Paolillo (bateria), Tony Osanah (flauta), Rubinho Diniz (teclados) Beto Gavioto (bateria) e Roberto Gourgel ‘Juba’ (bateria). Agora, com o disco original disponível aos fãs, o Made in Brazil também vai realizar uma turnê do show censurado. Para isso, sobe ao palco a formação atual, que conta com os irmãos Oswaldo (voz, baixo, guitarra e gaita) e Celso (guitarra, violão baixo, teclado e voz) - fundadores do grupo; mais o saxofonista Octávio Lopes Garcia ‘Bangla’, o guitarrista Guilherme ‘Ziggy’ Mendonça e o baterista ‘Rick ‘Monstrinho’ Vecchione. As participações especiais ficam por conta do baterista João Bosco Ferreira, do tecladista Tiago ‘Mineiro’ Fernandes e das backing vocals Roberta ‘Rock’ Abreu e Ivani ‘Janis’ Venâncio. Os pedidos dos discos devem ser feitos pelo e-mail bandamadeinbrazil@hotmail.com.
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e n ú e r p l e H n i k Roc o r r o c o S m e s a d 13 ban
Woslom toca no festival que une Rock e Metal
Evento não será realizado em Mogi Guaçu neste ano tipos de eventos ficaria em torno de R$ 200 mil. “É absolutamente fora da nossa realidade financeira, considerando que a Prefeitura ainda padece com as dívidas oriundas da administração anterior”, justifica o secretário de Cultura, Luiz Carlos Ferreira. “O prefeito Walter Caveanha lamentou muito que a decisão tenha sido essa, mas os custos seriam insuportáveis”, completou o secretário. No documento encami-
nhado à Secretaria Estadual de Cultura para comunicar a decisão, Luiz Carlos Ferreira manifesta a esperança de que Mogi Guaçu possa voltar a abrigar a Virada Cultural Paulista, assim que a Prefeitura conseguir restabelecer a estabilidade financeira. “É um evento importante, com muitas atrações e, principalmente, com muita diversidade cultural”, reconhece Ferreira. “Infelizmente, desta vez não será possível realizá-lo”, conclui.
A quarta edição consecutiva do festival Rock in Help acontece entre os dias 20 e 21 de fevereiro na Estância Turística de Socorro (SP). O evento, que é abrigado no Recinto de Exposições da cidade, tem caráter beneficente, com a renda integral sendo revertida ao ICA (Instituto Cultura & Arte), que administra o Conservatório de Música de Socorro. A programação do evento concentra 13 bandas, tendo como destaques os grupos Woslom e Torture Squad. A primeira edição aconteceu em 2012
e o evento mantém a proposta de reunir bandas de Rock e Heavy Metal com qualidade e diversidade. A abertura do cronograma ocorre às 20h00 de sexta-feira (20), com a banda I Am The Sun. Em seguida tocam os grupos Kollision, Barbaria, TNT (Red Hot Chilli Pepers Cover) e Woslom, que encerra a primeira noite. No sábado, os shows começam mais cedo, às 15h00. O palco recebe as bandas Masher, Anguere, Fear Of The Future, Militia, In Sick, Cursed Slaughter, Five To Doors (The Doors Cover) e
Torture Squad, que encerra a edição. A expectativa da organização é de que cerca de mil pessoas passem pelo evento. Os ingressos custam R$ 20,00, valor que é válido para os dois dias de shows, ou R$ 15,00 para o segundo dia apenas. A entrada somente é permitida para maiores de 18 anos que devem apresentar documento de identidade com foto. Outras informações podem ser adquiridas pelo email rafaelfavero1@ gmail.com ou pelos telefones (19) 9.9160-9280 e 9.9173-2581.
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clima chega a ser nostálgico. A decoração com temática retrô remete aos antigos salões de barbeiros das décadas de 1950/60. E se essa sensação de saudade idealizada é a primeira impressão de quem entra na Skull Barber Barbearia Tradicional, no Centro de Itapira, é sinal de que o objetivo foi atingido. Inaugurado no último dia de janeiro no novo endereço, à Rua Comendador João Cintra, 289, o espaço se apresenta com a pretensão de servir como ponto de encontro tipicamente masculino. O slogan, por si só, já deixa claro o padrão ofertado à clientela: “toalha quente, navalha afiada e cerveja gelada. Porque lugar de homem é na barbearia!”. Com cortes cheios de técnicas que revelam muito estilo, a barbearia concentra ainda um pub e uma boutique que em breve contará com cosméticos, camisetas, bonés, adesivos e outros itens destinados aos homens. O negócio é fruto da união dos barbeiros Valdir Aparecido Correia de Almeida, 55, e seu sobrinho Júlio Rodrigues Souza Júnior, 27. Almeida já atua no ramo desde 1996, enquanto que Souza começou mais recentemente, há quase um ano. Ambos com formação técnica na área, os barbeiros atuavam até então em um salão na Avenida Liberdade, fundado por Almeida, bem mais modesto e sem a marcante customização do atual. Nada que desabone a trajetória que culminou no novo empreendimento que vem chamando a atenção, recebendo elogios e, claro, conquistando uma seleta clientela. Na inauguração, perto de cem pessoas se reuniram no espaço dividido em três salas. Desde então o movimento constante, claro, é celebrado pela direção. “Estamos muito contentes. Além de manter a clientela antiga, estamos recebendo novos clientes. Tem muita gente vinda até de outras cidades da região”, comenta Souza. Um dos fatores para essa atração é a constante divulgação, na internet, dos atendimentos na barbearia. Muitas vezes, fotos dos clientes e da atuação dos barbeiros são publicadas na página oficial da Skull Barber no Facebook (www.bitly.com/skullbarber). “Tem havido um reconhecimento, também, de que nossa finalidade não é exclusivamente comercial. Nós vivemos disso e amamos o que fazemos, temos amor e orgulho”, complementa o barbeiro. Entre os diferenciais no trato estético dos clientes, Souza aponta o que chama de “tratamento completo”. “Os cursos de hoje ensinam o básico. É o corte social, com tesoura ou máquina. Aqui fazemos cortes mais detalhados. Pesquisamos muitas barbearias tradicionais em todo o mundo. Tem o corte, a lavagem com ducha quente, secagem e finalização. Isso é algo único na cidade e na nossa região”, afirma Souza, que se apaixonou pelas barbearias customizadas ao conhecer um estabelecimento do gênero na capital paulista. A decoração do espaço é um atrativo à parte. Figuras como Elvis Presley e Marilyn Monroe se repetem entre os variados quadros na parede. Objetos antigos – com um estiloso despertador e até um celular pré-histórico se
Fernando Pineccio/Megaphone
Almeida e Souza (ao fundo): atuação de destaque no Centro da cidade
a b r a b e Cabelo ! o l i t s e o t i u m com comparado aos atuais smartphones – compõem parte da ornamentação diferenciada. Logo na entrada há um porta guarda-chuvas. O borrifador usado durante os cortes é adaptado em garrafas de whisky Jack Daniels. No pub, um charmoso balcão de madeira e outro de alvenaria servem ao aparato administrativo da casa, mas também ostentam enfeites como caveiras (fazendo jus ao nome do estabelecimento, Skull, que significa caveira ou crânio em tradução literal) e um pote com tradicionais balas de hortelã Pipper – cortesia da casa. O cafezinho também é gratuito e servido bem quentinho. E forte! Uma geladeira, dessas de bar mesmo, armazena diversas marcas de cerveja, água e refrigerante. Mas o destaque mesmo é a Skull Baber – a cerveja artesanal Irish Red Ale exclusiva da casa. “O primeiro lote já acabou e mandamos fazer mais”, enfatiza Souza. “É uma cerveja forte para degustação. Sempre gostei, e aí recebi uma proposta de parceria da Brown Cervejaria Artesanal e todos adoraram”. Em um canto ao lado da geladeira, uma estratégica mesa guarda pilhas de revistas masculinas. Em nome da discrição, as primeiras de cada monte permanecem sempre com as capas viradas para baixo. Souza sempre gostou de assistir o tio trabalhar em seu salão no Jardim Soares. “Daí surgiu o interesse dele em seguir a mesma carreira”, lembra o tio e agora sócio, que a vida toda optou por profissões autônomas. “Sou pedreiro, também. Trabalhei
muito tempo nessa profissão, mesmo depois que abri o salão. Trabalhava de dia e à noite atendia aos clientes”. Antes disso, ele já havia se aventurado na área gastronômica: foi um dos pioneiros no ramo de trailers de lanches em Itapira, ainda nos idos dos anos 1980. “Vendia bem, mas era cansativo. Ficava até tarde fazendo lanches e depois trabalhava como pedreiro o dia todo. Aí resolvi mudar de ramo e decidi que iria ser barbeiro. Comecei a procurar cursos, mas aqui ainda não tinha. Só fui encontrar em Campinas”, lembra. Pouco tempo depois, o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) começou a dar cursos em Itapira. “Aí teve um monte de gente que fez e abriu salão achando que ia ficar rico. Mas a coisa não é assim. Barbearia tem de conquistar os clientes. É uma relação social de confiança e de fidelidade”, opina o veterano. GARRA A experiência como pedreiro, inclusive, permitiu a ele reformar todo o imóvel que agora abriga a Skull Barber. Foi ele próprio quem remodelou a atraente fachada com paredes negras e tijolos à vista, instalou os encanamentos para levar água às três pias diante das cadeiras também tradicionais – uma delas destinada ao público infantil. Almeida construiu ainda o balcão de alvenaria, cuidou de diversas adaptações e arrematou detalhes para chegar ao resultado digno de elogios. A parceria com o sobrinho foi o que lhe permitiu realizar um sonho antigo, que Fernando Pineccio/Megaphone
Decoração chama a atenção no espaço customizado
Com conceito tradicional, Skull Barber vira referência em atendimento masculino no Centro de Itapira Fernando Pineccio/Megaphone
Salão ganha clientela cativa com atendimento personalizado era mudar a barbearia para a região central da cidade. “Quando o Júlio começou (a atender com ele, no antigo salão), o movimento aumentou bastante. Ele conhece muita gente, é amigo de todo mundo, um cara tranquilo que gosta de conversar. Isso é o que tem que ter nesse tipo de ramo. E começou a dar certo, e então vimos que era hora de dar um passo além. Ele tinha a ideia desse estilo de barbearia, nos esforçamos, acreditamos e estamos aqui”, orgulha-se Almeida. Para ele, o conceito de atendimento também visa resgatar as antigas relações sociais. “Dentro das barbearias sempre rolam assuntos de futebol, política, mulheres. É uma relação de cumplicidade mesmo. O barbeiro tem que ser profissional para conseguir conquistar o cliente e fazê-lo voltar. E temos conseguido isso graças a Deus”, comemora. Souza lembra também que o próprio horário de atendimento da barbearia tem por objetivo fomentar os hábitos de outrora. “Antigamente, muitos homens saíam no domingo cedo para ir à missa ou ao Mercado Municipal e, depois, seguiam para as barbearias cortar ou cabelo ou cuidar da barba. Também resgatamos essa programação”, destaca. Por isso, a Skull Barber funciona de segunda à sexta-feira, das 9h00 às 20h00, aos sábados, das 9h00 às 19h00 e, aos domingos, das 9h00 às 12h00. Não há agendamento de horário.
Fernando Pineccio/Megaphone
Barbearia funciona na Comendador João Cintra
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Projeto segue com atividades no CEU Itapira
A
s atividades do Projeto Arte e Integração prosseguem no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) de Itapira. Situado bairro Istor Luppi, periferia da cidade, o espaço comunitário abriga a agenda do programa até junho. Nas últimas duas semanas, as atividades dentro da programação de fevereiro já envolveram peças teatrais e matinês carnavalescas. Duas exibições cinematográficas previstas para ocorrer nos dias 6 e 13 foram suspensas por problemas relacionados à organização. Os eventos, gratuitos e abertos à população, são coordenados pela
Sapucaí Eventos, vencedora do edital de ocupação dos CEUs aberto pela Funarte (Fundação Nacional das Artes). Para o dia 19 está agendada uma Oficina de Teatro, às 19h30 e, no dia 21, acontece um Debate Comunitário Sobre Economia Criativa, às 16h00. Para ambas as atividades, é preciso que o participante se inscreva diretamente no local. No dia 22, às 18h00, o espaço abriga show acústico com Lucas Julidori. O cronograma do mês tem as atividades derradeiras nos dias 26 e 27, às 16h00, com contação de histórias ao público infantil.
Agenda esportiva também é retomada A programação esportiva do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado) de Itapira também foi retomada. O cronograma envolve aulas, em três períodos, de basquete, dança, yoga, ginástica, ginástica artística, ginástica rítmica, capoeira,
Léo Santos/Megaphone
futsal e xadrez. A idade mínima para participar das atividades é oito anos. As inscrições podem ser feitas diretamente com os professores responsáveis por cada atividade, ou ainda na sede da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.
Programação continua no espaço do Istor Luppi
Confira os dias e horários de cada modalidade: ATIVIDADE DIAS Basquete Dança Yoga Capoeira Ginástica Xadrez Futsal Ginástica Rítmica e artística
Segunda, terça e quinta Segunda e sexta Segunda e sexta Terça e quinta Terça e quinta Sexta Quarta e sábado Quarta e quinta
HORÁRIOS Das 8h00 às 10h30 e das 14h00 às 16h30 Às 16h00 (segunda) e às 8h30 (sexta) Às 17h00 (segunda) e 7h30 (sexta) Das 18h30 às 20h00 Das 7h00 às 8h00 Das 9h30 às 11h00 e das 13h00 às 14h30 Das 9h00 às 11h00 e das 14h00 às 16h00 (quarta) e das 8h00 às 10h00 (sábado) Das 14h30 às 18h30 (quarta) e das 08h300 às 10h30 (quinta)
Cinema brasileiro bate recorde na venda de ingressos
O
mercado brasileiro de exibição cinematográfica fechou o mês de janeiro de 2015 com um recorde histórico no número de ingressos vendidos para as salas de cinema. De acordo com os dados compilados pelo OCA (Observatório do Cinema e do Audiovisual) da ANCINE (Agência Nacional do Cinema), nas primeiras cinco semanas cinematográficas de 2015 foram vendidos 17,9 milhões de ingressos, o melhor resultado na série histórica desde a década de 80. Os números representam um crescimento de mais de 15% em relação aos 15,5 milhões de bilhetes comer-
cializados em janeiro de 2014. Em relação à renda, o crescimento foi ainda mais expressivo, neste caso puxado também por um pequeno aumento no chamado preço médio do ingresso. A arrecadação teve um aumento de cerca de 22%, subindo de R$ 189,1 milhões em 2014 para R$ 232,2 milhões, tomando por base o mesmo período que compreende as cinco primeiras semanas cinematográficas do ano. A partir de 2015, a programação dos cinemas passou a trabalhar em um ambiente regulatório diferente. Janeiro foi o primeiro mês em que esteve em vigor o compro-
Divulgação
Salas receberam recorde de espectadores misso assumido pelos exibidores e as regras da ANCINE que limitaram o número de salas de cada complexo que podem ser ocupadas com a exibição de um mesmo filme. Em dezembro do ano passado, após a conclusão de uma câmara técnica instalada pela ANCINE para avaliar
o processo de digitalização e o impacto na distribuição de longas-metragens no mercado cinematográfico, as empresas exibidoras e distribuidoras assinaram um termo de compromisso que definiu limites para a exibição de um mesmo filme em múltiplas salas dos com-
plexos de exibição do país. O acordo estabelece limites a serem observados para a exibição de um mesmo título em complexos com mais de três salas. Nos complexos com 3 a 6 salas, um mesmo filme poderá ser exibido em até duas salas; nos complexos de 7 e 8 salas, o limite é de 2,5
salas; para os complexos que possuam entre 9 e 11 salas, um mesmo filme pode ocupar até 3 delas; em complexos de 12 a 14 salas, até 4 poderão ser ocupadas por um mesmo título; e os complexos entre 15 e 18 salas podem exibir um mesmo longa-metragem em até 5 de suas salas.
Culturando Divulgação
PERDA I – A artista plástica Tomie Ohtake morreu no último dia 12, aos 101 anos, em São Paulo. Ela estava internada desde o dia 2 devido a uma pneumonia. Tomie era considerada a dama das artes plásticas brasileiras pela carreira consagrada, construída ao longo dos últimos 50 anos. Nascida na cidade de Kioto, no Japão, em 1913, Tomie chegou ao Brasil em 1936, mas só começou a pintar aos 40 anos. Além da pintura e da gravura, a artista fazia esculturas em grandes dimensões para espaços públicos como a Bienal Internacional de São Paulo. De acordo com o instituto Tomie Ohtake, 27 obras públicas de autoria da artista fazem parte da paisagem urbana de algumas cidades brasileiras. PERDA II – Outra morte ocorrida recentemente no meio artístico brasileiro foi a da atriz, cantora e escritora Odete Lara, um dos nomes mais representativos do Cinema Novo. Ela faleceu em decorrência de um infarto na manhã o dia 4, aos 85 anos. Em quase cinco décadas de carreira, Odete Lara atuou em 40 filmes de várias fases do cinema brasileiro. Nos anos 60, marcados pelo Cinema Novo, ela se destacou em filmes como Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri, e O
Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha. Com o diretor Antonio Carlos Fontoura, com quem foi casada, Odete teve grande atuação nos filmes Copacabana me Engana (1969) e A Rainha Diaba (1974). O último filme da atriz foi o documentário Barra 68 – sem Perder a Ternura, de Walter Carvalho. Divulgação
RETORNO – A lendária banda alemã Grave Digger confirmou retorno ao Brasil neste ano. As apresentações acontecem entre o dia 2 e 9 de maio e passam por cinco cidades, incluindo São Paulo e Limeira. Com o novo show no país, o Grave Digger, sobe uma posição no ranking das bandas internacionais que mais visitam o Brasil. O grupo estava na 6º posição, com 8 turnês, 14 shows e 6 cidades no currículo, à frente de Metallica, Whitesnake e Guns N’ Roses. Agora, o grupo divide o posto com o Motörhead com nove passagens pelo Brasil. ROCK EM MG - A 17ª edição do festival Roça n’ Roll, que acontece em Varginha (MG), foi definida para o primeiro final de semana de junho. O dia principal do evento será o sábado
(06) durante o feriado prolongado de Corpus Christi. A organização informou a possibilidade de realização de atividades especiais nos dias 04 e 05 (quinta e sexta-feira) que deverão ser confirmadas em breve. As primeiras bandas serão confirmadas nas próximas semanas. CONFIRMAÇÕES - O Rock in Rio 2015 anunciou mais duas atrações para sua edição de 30 anos, que acontece em setembro. As bandas Faith No More e Hollywood Vampires - formada por Alice Cooper, Johnny Depp e Joe Perry – tocarão no evento que também terá Slipknot, Queen Of The Stones Age e System Of a Down entre os destaques. Divulgação
A MORTE DA MÚSICA - Há 56 anos, a queda de um monomotor em um milharal coberto de neve em Iowa, no centro-oeste americano, matava três ícones do Rock roll: Buddy Holly, Ritchie Valens e J.P. Richardson, o Big Bopper. Uma perda tão grande que chegou a ser considerada como "o dia em que a música morreu". O acidente ocorreu na madrugada do dia 3 de fevereiro. Os músicos viajavam em um monomotor alugado, pilotado por Roger Peterson, que também morreu.
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Custos com carnaval não são divulgados P
assados 20 dias desde o anúncio do cancelamento do carnaval em Itapira – incluindo o período das festividades – a Prefeitura ainda não divulgou os valores que seriam empregados no evento. Mesmo sem a realização dos desfiles, o carnaval gerou custos ao município, já que parte da verba prometida aos blocos e escolas de samba terá que ser repassada, agora na condição de ressarcimento pelos gastos com adornos, contratações de serviços e aquisição de insumos para fantasias e alegorias, por exemplo. O cancelamento do carnaval itapirense foi motivado pela epidemia de dengue, segundo defendeu a municipalidade. O temor era que a aglomeração de pessoas contribuísse para um alastramento ainda maior da doença que só em janeiro deste ano contaminou 1.715 pessoas no município. Ao anunciar a suspensão do evento, a administração alegou que os recursos que subsidiariam a festa seriam então repassados às ações de combate à dengue. Porém, apesar das constantes solicitações, até a última quarta-feira (18) a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo ainda não havia divulgado qual o valor gasto com os preparativos do evento e o montante a ser repassado à área da Saúde. Tampouco nenhum projeto de suplementação de verbas de uma pasta para outra passou pela Câmara Municipal. Sabe-se apenas que os recursos disponibilizados à Comissão Organizadora do Carnaval totalizavam R$ 110 mil, conforme decreto assinado em
janeiro pelo prefeito José Natalino Paganini (PSDB). Já o repasse seria na ordem de R$ 22 mil a cada uma das três escolas – Império do Samba, Academia do Samba e Mocidade Alegre da Vila Boa Esperança – e de R$ cerca de R$ 5 mil a cada um dos cinco blocos – Os Bodão, Bichos, Interact, Córrego do Cocho, Rosa Choque e Banda do Nheco. Nenhuma agremiação chegou a receber a totalidade os recursos. Com o cancelamento da festa, os dirigentes das agremiações foram orientados a prestar contas à Secretaria de Cultura e aguardar o ressarcimento. A reportagem apurou que a Império do Samba, por exemplo, gastou cerca de R$ 9 mil, valor que deverá ser reembolsado. Já o Bloco d’Os Bodão teve um custo aproximado de R$ 4 mil. O ressarcimento era previsto para ocorrer após os dias de carnaval, segundo apurado junto a um dos carnavalescos. Na semana anterior ao carnaval, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Dragone Iamarino, informou que ainda não havia um prazo estabelecido para que o reembolso seja concluído. “As escolas e blocos apresentaram as contas, e elas estão sendo analisadas pelo Departamento Jurídico da Prefeitura”, disse, em referência à Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos e Cidadania. “Não foi apresentado prazo para finalizar análise, estamos aguardando”, completou. Nem mesmo um montante aproximado dos cursos foi informado pelo titular da pasta. “Ainda não tenho esta estimativa”, disse Iamarino.
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Evento foi suspenso em Itapira; custos ainda são desconhecidos
Conselho de Política Cultural também fica sem respostas Na mais recente reunião do Conselho Municipal de Política Cultural, na noite do último dia 12, a pauta previa questionamentos sobre as despesas com o carnaval, bem como sobre o montante repassado ao combate à dengue. Convocado para apresentar os dados, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Dragone Iamarino, informou na noite anterior, via e-mail direcionado ao presidente do órgão, Danilo Lopes, que não poderia participar do encontro. Nenhum outro representante da pasta foi enviado para apresentar respostas ao grupo na reunião abrigada na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. “Procurávamos saber os valores destinados ao carnaval e os valores que seriam ressarcidos aos grupos, bem como quanto sobraria e como iria acontecer essa transferência da verba para a Secretaria de Saúde conforme divulgado nas notícias do cancelamento do carnaval”, informou Lopes na aber-
tura dos trabalhos. “Recebi ontem (quarta) um e-mail do secretário dizendo que ele não poderia participar. Mesmo com esse assunto tão importante a ser discutido. Então, disse pra mandar um representante, mas ninguém apareceu e, infelizmente, ficamos sem discutir esse assunto”, frisou. Regido por lei de 2011, o Conselho Municipal de Política Cultural é vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e reúne membros da sociedade civil e do Poder Público. Com caráter consultivo e também fiscalizatório, as reuniões ocorrem quinzenalmente. Além de membros da Cultura e Turismo, também compõe o órgão representantes das secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, de Educação e de Esportes e Lazer. O titular desta última, Luiz Domingues, tem sido o mais assíduo membro da administração municipal nas reuniões. Desde o ano passado o Conselho também tenta obter, sem sucesso, a prestação de contas dos
Por dentro do Inferno! Divina Comédia, obra de Dante Alighieri, é tema de mostra em São Paulo As sensações e experiências no inferno, relatadas na Divina Comédia, livro clássico de Dante Alighieri, dão tema à exposição em cartaz até 22 de março, no Centro Cultural Correios, no centro da capital paulista. A obra do poeta italiano inspirou o artista estadunidense Robert Rauschenberg a produzir 34 litogravuras - gravuras feitas a partir de pedra. Baseado nos 34 cantos (poemas) que compõem a primeira parte do livro, o artista reproduziu sua visão pessoal do Inferno de Dante. A Divina Comédia é composta por 100 cantos,
divididos em 34, na trajetória dentro do inferno, 33 no purgatório e 33 no paraíso, que contam uma longa jornada do autor por essas três esferas. Enock Sacramento, crítico de arte, explica que “o texto fala sobre o homem, o destino do homem e sobre o seu percurso das trevas até a luz”. "Nosso objetivo é fazer com que as pessoas entendam como foi, para Dante, quando ele começou a entrar no inferno e a descrever esse inferno através dos cantos", disse a curadora da exposição, Cláudia Lopes. Uma curiosidade da mostra são sacos espalhados pelo espaço, que representam os fardos das pessoas. “Nós temos 34 sacos com pesos e volumes diferentes. Es-
ses sacos representam o inferno de cada um e você carrega como quiser. O objetivo desses sacos é que os visitantes possam carregá-los e largarem onde quiserem, na exposição”, explica a curadora. Além disso, há três espelhos: um côncavo, um convexo e um plano. A ideia é que o visitante tenha a impressão de estranhamento ao entrar no espaço. “Quando a pessoa entra e se vê no espelho normal,
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Lopes pede esclarecimentos eventos promovidos pela Secretaria de Cultura no município, bem como informações sobre a aplicação do orçamento. Para ter os encaminhamentos atendidos pela pasta cultural, na reunião de quinta-feira ficou definido que o Conselho passará a fa-
zer seus pedidos mediante ofícios protocolados diretamente ao secretário e também ao prefeito José Natalino Paganini (PSDB). A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo não se pronunciou sobre a ausência na reunião do Conselho.
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ela está defrontada com a sua realidade. Depois ela vai se ver de duas maneiras diferentes, aumentada ou diminuída. Isso cria a sensação de que a pessoa está entrando em um ambiente diferente”, conta Enock. A avaliação do crítico é que as pessoas são levadas a refletir durante a passagem pela exposição. “Ao mesmo tempo em que tem um lado lúdico, tem um lado lúcido, porque convida a pessoa à reflexão”, salientou.
SERVIÇO
Robert Rauschenberg – O Inferno de Dante
Centro Cultural Correios Avenida São João, s/nº, Vale do Anhangabaú Centro - São Paulo / SP Visitação até 22 de março, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 17h
Obra exposta em São Paulo
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anorama
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Alegria e descontração
marcam 12º Grito de Carnaval!
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Casa das Artes de Itapira promoveu, na sexta-feira (13), a 12ª edição do tradicional Grito de Carnaval. O evento foi abrigado no salão social do Clube de Campo Santa Fé, e mais uma vez reuniu um grande e animado público ao som das marchinhas carnavalescas que davam o tom aos antigos e saudosos bailes do gênero. Segundo a organização, cerca de
mil pessoas prestigiaram o evento e dançaram ao som do repertório executado pela Banda da Casa das Artes, que incluiu ainda sambas-enredos e frevos. O diferencial deste ano foi a oferta de fotos instantâneas aos foliões, que puderam levar a recordação oficial pra casa. O Grito de Carnaval também voltou a reunir mulatas que cativaram o público com muito samba no pé. Confira alguns momentos do evento!