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Megaph Cultne ural Ano IV – Nº 15 – Edição Quinzenal | 28 de outubro de 2014
Rock and Roll é homenageado em concerto especial da Banda Lira Itapirense
Ator itapirense estreia em novela global Página 6
a r a p e r p é f a Jazz C n e e w o l l a h festa de
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A centenária corporação musical voltou a reuniur convidados no palco, em plena noite do aniversário de Itapira - 24 de outubro. Participaram as bandas Lo Cover (Ramones Cover), Garage 3 Rock Band e Love Gun (Kiss Cover), além da cantora Carol Marques. A estimativa é que pelo menos 1,5 mil pessoas tenham passado pelo salão social do Clube de Campo Santa Fé, que abrigou a apresentação. Página 8
Humor de hábito - Ator Octávio Mendes, criador da Irmã Selma, fala sobre o sucesso do personagem e sobre o ‘fazer humor’ nos dias atuais: “com exceção da inteligência, há limites para tudo”. Página 2
Evento temático conta com tributo a Ozzy Osbourne
Monik Ungaratti
A
noite do dia 1º de novembro (sábado) abriga a Halloween Party do Jazz Café. O evento é realizado no estabelecimento situado na Rua José Bonifácio, 365, no Centro de Itapira, e conta com show da banda OzzMozzy, que presta tributo ao len-
dário Ozzy Osbourne. A festa começa às 18h00, com classificação etária de 16 anos. Na ocasião, haverá mesa de guloseimas típicas das festas de halloween, além de dose dupla de cuba durante toda a noite. O ambiente contará com decoração especial e
os participantes também terão direito ao chamado ‘Kit Zumbi’, com maquiagem para quem quiser entrar ainda mais no clima. Os convites são limitados e estão sendo vendidos a R$ 40,00, antecipadamente. O valor dá direito a bônus-consumação de R$
15,00. As vendas acontecem no próprio estabelecimento e também na unidade do Jazz Café no Shopping Sarkis. O evento também aproveita para celebrar os seis anos de atividades da casa. Maiores informações pelo telefone (19) 4126-0071.
Museu Histórico e Pedagógico de Itapira é reinaugurado Página 7
The Ordinary Sins: banda retoma atividades e entra em estúdio Página 3 Tiago Rossi
Bate forte o tambor - Em Mogi Guaçu, grupo se esforça para divulgar arte do maracatu Página 5
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 28 de outubro de 2014 Página 2
Editorial
Muito bem recebido!
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oi com grande esforço e certa apreensão que vimos o Megaphone Cultural retornar com tudo no início deste mês. Mas, foi com o dobro de satisfação e alegria que recebemos um feedback coroado de elogios e votos de sucesso. Não escondemos nossas dificuldades. Sabemos que temos uma dura missão pela frente. No editorial passado, a falta de recursos destinados aos segmentos culturais já foi abordada. E, muitas vezes, o desinteresse do público acaba por corroborar a ausência de incentivos mais enfáticos à atividade. Felizmente, o retorno
que tivemos ao retomar a circulação deste jornal já nos mostrou que é possível. É possível crer num sonho que vislumbra um mundo mais educado culturalmente. Um mundo em que as notícias tristes e trágicas não mais sejam as que mais atraem as atenções. Ou, ao menos, que não sejam as únicas. Nossos esforços têm sido constantes. Mesmo com uma equipe extremamente reduzia para o volume de informação gerada, resolvemos que de pronto é hora de expandir. Por isso, chegamos com oito páginas nesta edição. O dobro da última. Isso muda tudo: demanda mais investimentos, mais trabalho, mais
correria, mais custos. Mas, temos a certeza de que o retorno será na mesma medida: mais satisfação. A decisão em aumentar a quantidade de páginas tem um objetivo bastante sincero: é importante balancear a quantidade de anúncios publicitários, que são a nossa garantia de que o jornal vai sair, com um volume semelhante de material jornalístico. Isso é respeito ao leitor e ao anunciante. É respeito ao público que acredita. Reforçamos nossos agradecimentos a todos. Boa leitura e até a próxima edição, na primeira quinzena de novembro!
! s ê c o v r o p Ela reza
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Octávio Mendes faz sucesso com Irmã Selma – uma freira sem muito talento para o humor, mas que arranca gargalhadas e aplausos
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ono de um humor peculiar que norteia uma carreira de sucesso tanto no teatro como na TV, o ator, diretor e humorista Octávio Mendes atrai grandes públicos por onde passa. Formado pela Escola de Arte Dramática da USP (Universidade de São Paulo), Mendes já venceu diversos prêmios e, hoje, aos 56 anos, tornou-se especialmente conhecido pelo monólogo Irmã Selma e Seu Terço Insano - criado para o espetáculo Terça Insana, mas que ganhou vida própria e passou a motivar extensas turnês do artista pelo país. No papel, Mendes se apresenta como uma religiosa que pensava em cantar, mas que foi orientada a seguir outro caminho artístico. “Já existe muitos padres e muitas freiras lançando CD e apresentando programas de TV, mas freiras humoristas têm poucas”, diz no início do show, já também deixando claro quem manda ali. “A coisa vai funcionar da seguinte forma: eu conto a piada e vocês riem depois. Eu ensaiei essa piada no convento, as irmãs que riram tudo bem. As que não riram... eu rezo por elas. E acontece. Irmã Agnes está tetraplégica, irmã Cíntia os cabelos dela despencaram no dia seguinte. Ela andava pelo convento gritando ‘meu Deus, meu Deus, o quê aconteceu?’. Aqueles gritos eram de cortar o coração. Eu fui lá, rezei e ela ficou muda!”, narra, já arrancando gargalhadas incessantes do público. Contudo, o personagem caricato, envolto em um
indiscutível contorno polêmico por reunir piadas ácidas à figura religiosa, não deixa espaço para que seu interprete faça humor somente por fazer – independente do custo que isso possa ter. “Com exceção da inteligência, há limites para tudo”, responde ao ser questionado pela reportagem do Megaphone Cultural sobre os limites do humor. “Além de provocar o riso e entreter, o humor tem uma porta que convida à reflexão do ser humano. Se não cumprir nenhuma dessas características, não pode ser considerado humor. Dentro do humor, não existe correto ou incorreto. Essa decisão deve ficar a cargo do espectador. Dentro do humor existe apenas engraçado ou o não engraçado” opina. Na roupa de Irmã Selma, Octávio Mendes já passou por quase todos os estados brasileiros. Quase mesmo! “Acho que só não estive ainda no Pará, Acre e Roraima, apenas por falta de oportunidade”, revela. Também foi pra fora do país, fazendo show em Lisboa, Portugal. “E, o mais curioso de tudo, é que a resposta do público é igual em todos os lugares. Não tenho a menor ideia do número de apresentações, talvez pelo fato de que para um ator, cada apresentação é simplesmente única. A maior lembrança que guardo, é um estado de alegria que permanece no teatro durante a apresentação. Sou muito grato por isso”, comenta. Entre idas e vindas, Irmã Selma e Seu Terço In-
sano está em cartaz há pelo menos 10 anos – segundo conta do próprio ator. A receita para o duradouro sucesso, segundo Mendes, está na flexibilidade do texto. De acordo com ele, as piadas não chegam a ser renovadas, mas são atualizadas. “O texto, em si, é um texto de teatro. Estes textos e personagens não pedem um texto novo a cada noite. O critério que tenho para manter ou não um comentário ou uma piada é apenas se é ou não engraçado, se é ou não de bom gosto. E, pela intensidade dos aplausos durante a apresentação, acredito que estou no caminho certo”, avalia. O ator também afirma que não há como comparar o tipo de humor feito na televisão com aquele apresentado no rádio ou no teatro. Enfatiza que cada um possui suas peculiaridades e modos “muito distintos de se fazer”. “O humor vai ser sempre única e exclusivamente o humor. Mas, as exigências de cada veículo de comunicação determinam o modo de se conseguir passar uma ideia. Existem
Ator se mostra muito satisfeito com retorno do público atores que são bons na televisão e não necessariamente no teatro. São habilidades muito diferentes. Sobre até onde se pode ir, independente do veículo, a resposta está duas palavras: bom senso”, salienta Mendes, que se mostra muito satisfeito com os resultados obtidos
na carreira. Nos shows, ele incorpora ainda outros personagens de sucesso, como Mônica Goldstein, uma apresentadora sensacionalista; Maria Botânica, cantora baiana, cansada dos problemas afetivos que já teve por causa de sua companheira Regininha; Xanaína, aquele tipo de
cantora que acabou fazendo sucesso mais por causa do jeito sensual; e o clássico Walmir e seus depoimentos de um recente heterossexual. “Cada apresentação tem sido uma festa. Sou muito feliz por ter conseguido criar um espetáculo em que as pessoas riem de verdade”, conclui.
Encontro em SP debate gestão cultural Ao completar 10 anos de parceria com organizações sociais, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo realiza, nos dias 4 e 5 de dezembro, um Encontro Interestadual de Gestão Cultural. O objetivo é debater as conquistas e os desafios desse modelo de administração em conjunto com gestores públicos e do terceiro setor, produtores culturais, representantes de órgãos de controle e fiscalização, pesquisadores e especialistas sobre o tema. Os interessados em participar devem se inscrever
gratuitamente pelo site www.cultura.sp.gov.br. A proposta é discutir as ações necessárias para o sucesso e contínuo aprimoramento dessa forma de gestão que tem sido adotada cada vez mais por estados e municípios brasileiros. Também estarão em pauta os desafios e limites dessa parceria, bem como as alternativas de superação das principais dificuldades encontradas. Além do secretário estadual de Cultura, Marcelo Mattos Araújo, também estão confirmadas as par-
ticipações do ex-ministro da Reforma do Estado, Luiz Carlos Bresser-Pereira, do secretário de Macro-Avaliação Governamental do TCU (Tribunal de Contas da União), Marcelo Barros Gomes e da conselheira da Associação Brasileira de Organizações Sociais de Cultura, Elizabeth Ponte. Pesquisadores, secretários de Estado da Bahia, Rio de
Janeiro e Minas Gerais, além de conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e de Organizações Sociais de Cultura paulistas também abordarão o balanço da parceria com organizações sociais. Mais informações e a programação completa estão disponíveis no site oficial da Secretaria da Cultura: www.cultura.sp.gov.br.
SERVIÇO:
O que: Encontro Interestadual de Gestão Cultural: Estado e Organizações Sociais Quando: 4 e 5 de dezembro de 2014 Onde: Sala São Paulo | Rua Mauá, 51, Luz, São Paulo – SP
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megahone circula quinzenalmente, sempre entre os dias 10/15 e 25/30 de cada mês. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu: ITAPIRA Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Jazz Café – Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias - Rua 24 de Outubro, 166 - Centro
MOGI GUAÇU O Profeta Pub Rock | Rua Vereador João Rocha Franco, 39 – Centro Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro
MOGI MIRIM Spookshow Rock Store |Rua Voluntário Chiquito Venâncio, 267 – Centro
Quer ser um distribuidor? Entre em contato: (19) 9.9836.4851 ou imprensa@portalmegaphone.com.br
CORRIGINDO - Entre outros parceiros, o Concerto Especial ‘Tributo ao Rock’, realizado pela Banda Lira Itapirense no último dia 24, contou com o apoio do Motoclube Piramoto. E não da empresa Romano Motos, como foi noticiado em nossa edição da primeira quinzena deste mês (Megaphone Cultural Nº 14/13 de outubro de 2014).
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)
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Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas imprensa@portalmegaphone.com.br
facebook.com/megaphonenews *Exceto matérias assinadas. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Megaphone Cultural.
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om foco voltado ao trabalho independente, o grupo The Ordinary Sins (Stoner Rock) vem trabalhando na produção de ‘Lost Soul’, disco com três músicas a ser lançado no dia 16 de novembro, em Itapira. As gravações já foram feitas no Rockway Studio, que agora encampa a mixagem das faixas. O lançamento será no Alternative Fest, abrigado no Vip Eventos e que reunirá outras cinco bandas (matéria nesta edição). O CD terá as músicas ‘Lost Soul’, ‘Dreamer’ e ‘Killing Your Darlings’, todas de autoria da própria banda. As primeiras trinta pessoas que adquirirem os ingressos ganham uma cópia. Atualmente, o grupo é formado por Fábio Salgado (voz), Maikão (guitarra), Betão Job (baixo) e Anderson Rosa (bateria). A banda foi formada em meados de 2010, reunindo membros remanescentes do Alternative System (Hardcore). “Eu e o Fábio já tocávamos juntos desde o final dos anos 1980, e resolvemos montar outra banda”, lembra Rosa. O guitarrista Ricardo ‘Pig’ Toledo e o baixista César ‘Lost’ Barbosa foram, então, convidados para compor o quarteto. “Fizemos algumas apresentações na cidade e, logo depois, o César saiu da banda, e então ficamos parados até o ano passado, quando o Betão entrou”, acrescenta o baterista. Já neste ano, a saída do guitarrista original deu espaço à entrada de Maikão. Com a nova composi-
Fixar Imagens
PROGRAME-SE
Agenda dos melhores eventos de 31/10 a 16 de novembro
ITAPIRA 31/01 | Nó na Língua – Música Brasileira Na Casa das Artes, a partir das 20h. Grupo formado por Luis Giovelli, Carlos Pelizer, Eduardo Nascimento e Luis Gustavo Giovelli. Entrada franca, com retirada antecipada de convites. 80 lugares disponíveis. Rua Campos Salles, 4 – Centro. Informações: (19) 38630032. 01/11 | Tributo ao Beatles no Capitão Black O quarteto de Liverpool ganha tributo no Capitão Black, no dia 1º de novembro. A noite é comandada pela banda campineira Silverbeetles, que interpreta clássicos de todas as fases da banda. A partir das 23h. Ingressos antecipados a R$ 20. Dose dupla de tequila a noite toda. Avenida Jacareí, 64 – Santa Cruz. Informações e reservas: (19) 3863-7272.
Almas perdidas!
Quarteto aposta em trabalho autoral
The Ordinary Sins retoma trabalho em estúdio ção, a banda resolveu que era hora de voltar ao estúdio. Sim, voltar, pois a primeira formação também chegou a gravar duas músicas, que foram divulgadas apenas na Internet, sem versões físicas. Os novos trabalhos, segundo Rosa, trazem letras contestadoras e carregadas de crítica social. “As músicas
falam sobre o cotidiano estressante do nosso dia-a-dia, sobre amigos que fizemos e perdemos durante todos esses anos no meio do Rock, mas também fala sobre a mediocridade existente nesse podre mundo. Ou seja, minha alma hardcore também respira nas letras”, enfatiza Rosa. Com influências de no-
mes como Black Sabbath, Horisont, Witchcraft, e Alabama Thunderpussy, por exemplo, o grupo faz planos para voltar com gás total aos palcos. “Queremos divulgar ao máximo nosso trabalho e também vamos gravar um videoclipe de ‘Dreamer’. O ano de 2015 promete, nos aguardem”, avisa o baterista. Léo Santos
Desfile celebrou aniversário de Itapira
de Barros, entre fanfarras, entidades, agremiações, corporações militares, clubes de serviço, escolas, órgãos municipais e outras instituições. A estimativa da Prefeitura é que pelo menos quatro mil pessoas tenham assistido as exibi-
07/11 | Girls Fest & Maddame’s Party No quiosque do Vip Eventos. Estreia da banda Lady Prozac, mais apresentação de Letícia Souto. Varal dos artistas com poesias, desenhos e fotos. Comemoração do aniversário de Fernanda Lima Pinheiro (Maddame Osbourne). A partir das 21h. R$ 10. Rua Baptista Venturini, 36 – Santa Fé. 08/11 | Tributo ao Red Hot no Capitão Black O grupo Red Hot Cover Brasil volta ao Capitão Black para mais uma noite em tributo ao Red Hot Chilli Peppers. A partir das 23h. Dose dupla de tequila a noite toda. Avenida Jacareí, 64 – Santa Cruz. Informações e reservas: (19) 3863-7272. 15/11 | Frequência Acústica no Jazz Café A banda mogimiriana Frequência Acústica se apresenta no Jazz Café, com repertório que presta tributo aos clássicos do Rock e Pop Rock. O show começa às 18h e o couvert artístico custa R$ 12. Rua José Bonifácio, 365 – Centro. Informações e reservas: (19) 4126-0071. 15/11 | Rock n’ Paz Quarta edição do evento Rock n’ Paz na Concha Acústica. Bandas New Heaven, Estado Livre, Velhorizonte, Sex Drive, Zoraide, Ilusão de Ótica, Short Fuse, Breaking The Sorrow. Entrada franca. A partir das 16h. Avenida Professor Fenízio Marchini, S/N, Encosta do Penhão.
Parque foi novamente palco da festa Pelo segundo ano consecutivo o Parque Juca Mulato abrigou o desfile cívico alusivo ao aniversário de Itapira, na sexta-feira (24). Na data em que o município celebrou seus 194 anos de fundação, 49 grupos desfilaram pelas ruas Rui Barbosa e Ribeiro
01/11 | Halloween Party no Jazz Café Uma das casas mais conhecidas de Itapira abre suas portas no sábado, 1º de novembro, para a festa de halloween. A noite conta com show da banda OzzMozzy, que homenageia o lendário Ozzy Osbourne. Decoração especial, mesa de guloseimas e Kit Zumbi para maquiagem. Ingressos antecipados a R$ 40, com R$ 15 de consumação. A partir das 18h. Rua José Bonifácio, 365 – Centro. Informações e reservas: (19) 4126-0071.
ções que começaram às 08h30, logo após o hasteamento dos pavilhões defronte à Casa da Cultura ‘João Torrecillas Filho’ - ato presidido pelo prefeito José Natalino Paganini (PSDB) e que contou com acompanhamento da Banda Lira Itapirense.
O cronograma se estendeu até quase 11h e reuniu cerca de 2,5 mil componentes. Além de grupos de Itapira, também marcaram presença agremiações de Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Campinas, Limeira, Serra Negra e Amparo.
e
16/11 | Alternative Fest No VIP Eventos, a partir das 16h00. Bandas Take Me Back, Suffer, La Mafia, Controle Moral, Meant To Suffer e The Ordinary Sins, que lança seu trabalho autoral (matéria nesta edição). Exposição fotojornalística da Marcha das Vadias. Ingressos a R$ 5 na Zone Rock, à Rua José Bonifácio, 394/12. Na portaria, R$ 10. Pede-se a doação de um quilo de ração que será revertido à UIPA (União Internacional Protetora dos Animais) de Itapira. Rua Baptista Venturini, 36 Santa Fé. MOGI MIRIM 01/11 | I Melodic Session No Bar do Juca. Bandas Betterman, Sallys Home, La Mafia e Ainda Existo, que faz sua estreia. Banca com material independente e vendas de salgados do Lar Vegano. R$ 5 na hora. Avenida Padre João Vieira de Ramalho, 325 – Mirante.
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Com cenas gravadas em Itapira, documentário ‘Eu Toco Rock n’ Roll’ estreia na TV paga D
isponibilizado na internet há um ano e depois de acumular inúmeras críticas positivas, o documentário ‘Eu Toco Rock n’ Roll’ finalmente fez sua estreia na TV. O filme com 45 minutos de duração foi exibido pelo canal Music Box no dia 17 deste mês, dentro do programa Cine Music, com reprise no dia seguinte. Novas exibições estão programadas para os dias 31 de outubro, às 16h, e 1º de novembro, às 4h. A obra foi idealizado e produzida pelos jornalistas Gustavo Freitas, Daniel Faustino, Henrique Bovolenta e Rodrigo Guinesi entre agosto de 2011 e novembro de 2012. O canal é sintonizado pelas prestadoras de TV paga Net (canal 123), Claro TV (111) e CTBC (302). ‘Eu Toco Rock n’ Roll’ mostra ao público a dificuldade de se viver do gênero musical no cenário musical brasileiro da atualidade. O filme concentra entrevistas com grandes nomes do Rock nacional, como Paulão (Velhas Virgens), Derrick Green (Sepultura), Rodrigo Lima (Dead Fish), Roger (Ultraje a Rigor), Jimmy
London (Matanza), entre outros. No caso do vocalista do Matanza, a entrevista foi feita em Itapira, no Centro Comércio e Indústria (Centrão), durante show organizado pela Festa Rock em parceria com o PortalMegaphone.com.br. No documentário, o público é levado às dificuldades de se chegar ao mainstream em um país dominado pelo sertanejo universitário e pelo samba. “Quando iniciamos o projeto e tivemos a ideia, nos disseram que o Rrock estava por fora no Brasil e nunca mais teríamos uma década como a de 1980. Então, nós quisemos entender isso e, de certa forma, mostrar para todo mundo o porque disso. É preciso protesto para ter Rock? Também, mas não é só isso e o ‘Eu Toco Rock n’ Roll’ mostra tudo o que envolve o estilo e com depoimentos de verdadeiros mestres do assunto”, comenta Freitas. O filme também conta com a participação do editor-chefe da revista Rolling Stone Brasil, Pablo Miyazawa, além do radialista Paulo de Barros, que integrou a primeira equipe da Rádio Rock. Os do-
Reprodução
cumentaristas percorreram grandes centros do Rock Nacional e cidades do interior de São Paulo que ainda apostam no estilo, como Itapira, São José do Rio Pardo e Campinas. “Não existe Rock apenas em São Paulo, Brasília, Porto Alegre ou Rio de Janeiro. O Rock está aí em todo o canto e o que mais surpreendeu a gente é que ele, às vezes, é ainda mais forte no interior. Entrevistamos o Jimmy, do Matanza, em Itapira, depois de um show aberto por três bandas e que só foi terminar às quatro da manhã, lotado! Todo mundo cantando as músicas”, lembrou o jornalista.
Jimmy London, do Matanza, concedeu entrevista durante show em Itapira
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Teatro e circo encerram temporada do Circuito Cultural Paulista em Itapira Andrea Rego Barros
e n ú e r t s e F e v Alternati a fi a r g o t o f e música
Take Me Back é uma das bandas participantes
Agendado para o dia 16 de novembro, o Alternative Fest contará com seis bandas, todas do gênero Hardcore (HC). Em plena tarde de domingo, o evento reunirá os grupos Take Me Back, Suffer, La Mafia, Controle Moral, Meant To Suffer e The Ordinary Sins, que lança seu trabalho autoral (matéria nesta edição).
As atividades acontecem a partir das 16h, no VIP Eventos, e concentram ainda exposição fotojornalística que traz registros da Marcha das Vadias, evento feminista de São Paulo. As imagens foram feitas em 2013 pelo repórter e fotógrafo Fernando Pineccio. Os ingressos antecipados custam
R$ 5,00 e estão à venda na loja Zone Rock, à Rua José Bonifácio, 394/12. Na portaria, o preço sobe para R$ 10,00. Nas duas situações, é solicitada a doação de um quilo de ração que será revertido à UIPA (União Internacional Protetora dos Animais) de Itapira. O VIP Eventos fica na Rua Baptista Venturini, 36, bairro Santa Fé.
Eventos são abertos ao público O Circuito Cultural Paulista agendou mais duas atividades em Itapira. Os eventos – últimos da temporada 2014 do projeto – acontecem nos dias 31 de outubro e 2 de novembro e são abertos ao público. A primeira atração fica por conta do ‘Circo Show’, apresentado pelo grupo Trup Trolhas. Trata-se de um espetáculo circense tradicional que reúnes apresentador, esquetes de palhaço, mágicas, malabarismos, equilibrismo em monociclo e brincadeiras diversas. A classificação etária é livre e o espetáculo tem uma hora de duração. O evento será abrigado a partir das 19h no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) no bairro Istor Luppi, mais precisamente à Rua Benedito Antônio de Lima, S/N. A segunda atração ofertada pelo programa estadual acontece no Parque Juca Mulato, região central da cidade, às 18h00. Na ocasião, será apresentada a peça teatral ‘Acontecimento em Vila Feliz’, a cargo da Cia Pierrot
Lunar. O espetáculo, baseado no conto homônimo de Aníbal Machado, conta a história de Helena, uma mulher jovem e bonita, admirada pelos homens e invejada pelas mulheres da pequena e fictícia vila mineira. O povo do lugarejo se vê às voltas com a suposta gravidez de Helena, que ao se casar com um forasteiro passou a ser alvo de intrigas e maledicências por parte dos moradores. A peça tem duração de 55 minutos e a classificação também é livre. O Circuito Cultural Paulista é realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em parceria com as prefeituras de 105 cidades participantes, no interior e no litoral. Neste ano, o programa concentra mais de 840 atrações de dança, teatro adulto e infantil, circo e música. As temporadas vão de março a novembro, sempre com um espetáculo por mês em cada cidade integrante do projeto que visa à difusão cultural descentralizada.
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Tiago Rossi
! á c e d u t a c a r a M
Maracatu Guassu de Baque Virado concentra entusiastas do ritmo
Grupo fomenta cultura nordestina na Baixa Mogiana
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om 25 membros atualmente, o Grupo Maracatu Guassu é pioneiro na representação da dança folclórica de origem indígena e africana na região. O grupo foi fundado em março deste ano, em Mogi Guaçu (SP), e rapidamente passou dos iniciais cinco integrantes para a formação atual, com aproximadamente 20 pessoas que batalham na conquista de mais espaço para
divulgar a arte propagada em solo brasileiro a partir do estado do Pernambuco. Nascido de um papo informal entre a psicóloga Pollyana Alves de Oliveira e o professor de percussão Diogo Henrique Gomes, o Maracatu Guassu tomou pra si a missão de difundir o ritmo na cidade e região. “A idéia veio do desejo de fomentar essa cultura por aqui, já que nossa região é carente em diversidade
cultural”, lembra Pollyana. “O maracatu é um ritmo envolvente que, além da música, agrega artes plásticas e cênicas, com origem no nordeste brasileiro e que atualmente está sendo difundido pelo mundo todo”, acrescenta. A conversa entre os dois fundadores originou convites a mais três pessoas: o músico Dôdo Lucas Lima, vocalista e guitarrista da banda Jackie Joy;
a atriz Bruna Ventura, e a administradora Aline Cola. Em plena quarta-feira de cinzas – no dia 5 de março deste ano – o grupo se reuniu, fez seu primeiro ensaio, organizou as atividades e... sincronizaram as almas. “Ali, tivemos certeza de que nós cinco precisávamos preencher nossas almas. E, realmente, foi um encontro de almas, pois o grupo foi agregando muitas pessoas do bem, pessoas que também têm essa sede de cultura e de descobrir o novo. De se envolver e se entregar ao batuque e compartilhar suas inquietações coletivamente”, diz a psicóloga, enfatizando que “a cada ensaio é um batuque diferente e um novo desafio”. NO TIMBRE DO TAMBOR As reuniões do grupo são marcadas por empenho – para fazer a iniciativa dar certo - e diversão, que é o que move a criatividade e os relacionamentos entre os integrantes. O estudo do ritmo, da dança e da linguagem do maracatu enquanto forma de arte folclórica é pauta constante nos encontros. “O maracatu também teve sua origem nos terreiros de Candomblé, onde os tambores (instrumentos-base do ritmo) também têm destaque”, comenta Diogo. No segundo volume do livro ‘Danças Dramáticas
do Brasil’, o poeta Mário de Andrade dedicou um capítulo inteiro ao maracatu, especulando a origem da palavra. Entre as possibilidades, detectou-se uma provável origem americana, na junção das palavras ‘maracá’ (instrumento ameríndio de percussão) + ‘catu’ (bom, bonito), em tupi; ou pela união de ‘marã’ (guerra, confusão) + e ‘catu’, dando origem a algo como marãcàtu, inicialmente, e maràcàtú, depois, que significariam “guerra bonita”, reunindo em um só termo etimológico as nuances festiva e guerreira da manifestação. No caso do grupo guaçuano, onde Guaçu virou Guassu pela orientação tupi, o gênero adotado é o chamado Baque Virado, cujo registro mais antigo remonta ao ano de 1711, todavia, cuja origem é incerta. O que se sabe, até então, é que o ritmo nasceu em Pernambuco e, desde então, vem sofrendo transformações de acordo com características regionais e influências culturais e religiosas. O Maracatu Guassu de Baque Virado já coleciona diversas apresentações, como as ocorridas na Casa das Artes, em Itapira, onde também foi realizada uma oficina de percussão e de reconhecimento dos instrumentos. A mesma proposta foi abrigada na Cor-
“O maracatu é um ritmo envolvente que, além da música, agrega artes plásticas e cênicas” poração Musical ‘Marcos Vedovello’, na terra natal do grupo, além de outras aparições pela cidade. O retorno do público, segundo Pollyana, tem sido muito positivo. “É possível sentir a energia vinda do público e a grande receptividade. Ficamos encantados com a curiosidade e alegria com que o público recebeu às apresentações”, diz. Entre as principais influências, aparecem as grandes nações de maracatu, como Nação Porto Rico, Estrela Brilhante de Igarassu e Leão Coroado. Nos planos do grupo figura a busca constante pelo aprimoramento e o esforço para continuar divulgando a cultura sem que haja vínculo religioso. “Apenas por interesse e diversão. A idéia é fomentar o interesse da população e quebrar alguns preconceitos em relação a esse ritmo que faz parte da cultura brasileira, bem ampliar a diversidade na nossa cidade”, finaliza a psicóloga.
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Arthur Seixas/GShow
Audi agora também na TV! Ator itapirense estreia em novela global depois de estrelar filme indicado à disputa do Oscar
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epois de se destacar no filme ‘Hoje eu Quero Voltar Sozinho’, o ator itapirense Fábio Audi agora invade a telinha da TV Globo. Ele integra o elenco da novela ‘Alto Astral’, que estreia no dia 3 de novembro na faixa das 19h00. Audi passa a dar vida ao personagem Heitor, que será irmão de Gaby, vivida por Sophia Abrahão na trama escrita por Daniel
Ortiz e Silvio de Abreu, com direção de Jorge Fernando. O itapirense incorpora um jovem jornalista de uma revista em eterno conflito com a mãe, cujo personagem fica a cargo de Adriana Prado. Ana novela, Heitor e Gaby serão sobrinhos dos personagens de Claudia Raia e Maitê Proença. O elenco da substituta de ‘Geração Brasil’ terá ainda
Audi tem novo desafio na carreira nomes como Nathália Dill, Mariana Rios e Thiago Lacerda nos papéis principais. Vale lembrar que o filme estrelado pelo itapirense foi escolhido pelo Ministério da Cultura para concorrer a
uma vaga de melhor filme estrangeiro no Oscar 2015. Na coletiva de lançamento da novela, realizada no dia 18 de outubro, Audi comemorou o bom momento da carreira. “Estou vivendo esse duplo
momento com filme indicado para disputa do Oscar e a novela. Estou adorando fazer o Heitor, ele sai do núcleo cômico da trama. Tem raiva, mas não externaliza tanto isso. Tem sido interessante
conciliar os dois cronogramas. Estou indo lançar o filme nos Estados Unidos, em Los Angeles, Nova Iorque, e já gravei as primeiras cenas de Alto Astral, para minha estreia na televisão”, contou. Ele também analisou a diferença entre os trabalhos, considerando os dois meios audiovisuais bem distintos. “A TV é como se fosse um trem que vai passar e vai embora e, como equipe, a gente tem que se esforçar muito. O cinema tem uma coisa mais arrastada. Mas, essa é a primeira impressão. Eu me dôo de uma forma diferente”. Audi também revelou de onde costuma tirar inspiração para compor seus personagens, confessando que costuma colocar muitos ingredientes próprios em cada um deles. “Todo papel tem um pouco da nossa vida. No Gabriel, do filme, eu fazia um menino do interior, como eu de fato sou. O Heitor é jovem, duro, perdeu o pai, falta algo para ele. E, para isso, eu sinto até facilidade em encontrar lugares de crise interna na minha própria vida”.
Mogi Guaçu tem nova Castelo Rá-Tim-Bum edição do Salão de Artes fica até janeiro! Divulgação
Evento reúne 80 obras de 36 artistas A 16ª edição do Salão de Artes de Mogi Guaçu acontece entre os dias 1 e 30 de novembro. O evento é abrigado no Centro Cultural, à Avenida dos Trabalhadores, 2651, no Jardim Camargo. Ao todo, 36 artistas inscreveram 80 obras que seguem em exposição durante todo o mês. A solenidade de premiação acontece na noite do dia 7, a partir das 20h00, no mesmo local. Os participantes apresentaram 14 obras de pintura acadêmica, 25 de
pintura contemporânea, 20 de desenho e 21 de escultura, que são as modalidades do Salão. Serão atribuídos prêmios de R$ 600, R$ 400 e R$ 200 aos classificados do primeiro ao terceiro lugar em cada modalidade, além de troféus. Além dos prêmios em dinheiro, serão conferidos certificados de participação a todos os classificados. Entre os trabalhos inscritos, dois deles, na categoria Pintura Contemporânea, são procedentes de uma artista brasileira
moradora em Viena, na Áustria. Além dela, 27 artistas de Mogi Guaçu participam do evento, mais três de Mogi Mirim, dois de Itapira, um de Estiva Gerbi, um de Limeira e um de São Paulo. MAIS Em Mogi Mirim, também acontece o 27º Salão de Artes Plásticas. Neste caso, o evento termina em 31 de outubro, no Centro Cultural da cidade. A exposição reúne 22 obras e a visitação é gratuita.
A grande procura por ingressos da exposição ‘Castelo Rá-Tim-Bum’, abrigada no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo, fez com que a mostra fosse prorrogada até o dia 25 de janeiro de 2015. É a segunda vez que o MIS adia o encerramento da exposição para que mais pessoas possam visitá-la. O evento homenageia o programa infantil da TV Cultura, que neste ano completou 20 anos do início de sua veiculação. Transmitido entre 1994 e 1997, Castelo Rá-Tim-Bum é tido como um dos melhores produtos audiovisuais da história da televisão brasileira. A exposição, que ocupa o primeiro e o segundo andares do Museu, é dividida em duas partes. Em uma delas, os visitantes podem conferir peças do acervo, muitas delas recuperadas e restauradas pelo MIS, como objetos de cena, fotografias, figurinos dos personagens e trechos do programa que até hoje são hit, como Lavar as mãos, música de Arnaldo Antunes. Depoimentos gravados pelos atores do elenco original especialmente para a exposição complementam esta parte. Em outra, uma experiência lúdica
Divulgação/TV Cultura
Exposição de clássico infantil continua na capital espera os visitantes, que podem literalmente entrar no Castelo. Para tanto, mais de dez ambientes, como o saguão e a biblioteca, estão recriados. O público também pode ver de perto bonecos originais, como o Gato Pintado, o monstro Mau, a cobra Celeste e as botas Tap e Flap. Para manutenção dos equipamentos, o museu vai fazer uma pausa entre os dias 18 e 19 de novembro, retornando
normalmente no dia 20. Idealizada e concebida pelo Museu da Imagem e do Som, a mostra já recebeu quase 190 mil visitantes, recorde total de público da instituição. Os recordes anteriores foram das exposições Stanley Kubrick (entre 11 de outubro de 2013 e 12 de janeiro de 2014) e David Bowie (de 31 de janeiro de 2014 a 20 de abril de 2014), com 80.972 e 80.190 visitantes, respectivamente.
SERVIÇO: CASTELO RÁ-TIM-BUM – A EXPOSIÇÃO
Visitação de terça à sexta: das 11h às 21h. Aos sábados, das 9h às 23h (sujeito à venda exclusiva online) e aos domingos e feriados, das 9h às 20h. Classificação etária: livre Ingressos: R$10,00 (inteira) R$5,00 (meia). Grátis às terças. Museu da Imagem e do Som – MIS - Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo. Informações: (11) 2117 4777 ou www.mis-sp.org.br.
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Projeto para revitalização da Praça Bernardino de Campos é revelado I
Léo Santos
ciativa ainda dependerá da conquista de recursos para execução da obra. As empresas Terra e Tuma e MP2C venceram na segunda e terceira posição, recebendo, respectivamente, R$ 7 mil e R$ 3 mil pelas colocações. Na abertura do evento, o prefeito José Natalino Paganini (PSDB) destacou a importância do projeto de revitalização do principal espaço público do município. “Inicia-se agora a revitalização concreta da Praça Bernardino de Campos, é algo muito importante pra cidade e, se me permitem, pra mim também, pois é um sonho poder curtir de novo a praça”, discursou. Segundo a arquiteta da Secretaria Municipal de Obras e Planejamento, Flávia Maria Zacchi Robles, a qualidade de todos os projetos dificultou a escolha dos primeiros colocados. “Todos os projetos são muito
Desenho que deverá nortear revitalização foi apresentado por vencedores do concurso
Reprodução
TAPIRA - O projeto que deverá nortear a revitalização da Praça Bernardino de Campos foi revelado na noite do último dia 22, em evento abrigado na Casa da Cultura ‘João Torrecillas Filho’. Ao todo, o concurso promovido pela Prefeitura para escolher um projeto envolveu 21 concorrentes. O desenho arquitetônico vencedor foi criado no Studio Del Va l l e A r q u i t e t u r a , d e Campinas (SP). O projeto prevê mudanças consideráveis no traçado da Praça, com espaços que privilegiam a acessibilidade e mobilidade urbana, por exemplo. O desenho também prevê a construção de uma nova fonte de em nível – ou seja, no chão do logradouro. Contudo, o projeto escolhido mediante votação por uma comissão formada por membros da administração pública e da sociedade civil ainda poderá receber ajustes e adequações. Uma delas, por exemplo, no tocante à arborização, já que hoje a praça concentra g ra n d e v o l u m e d e á rvores e plantas e isso deverá ser mantido. As imagens divulgadas são meramente ilustrativas e servem para apresentar o conceito da revitalização. Os autores do projeto receberam R$ 15 mil de prêmio e agora assinarão um contrato com o município para desenvolver o projeto executivo, orçado em até R$ 130 mil. Somente aí é que as alterações previstas realmente serão oficializadas. Todavia, de acordo com o secretário municipal de Obras e Planejamento, José Armando Mantuan, ainda não há um prazo para que o projeto saia efetivamente do papel, tampouco previsão de investimentos. “Agora vamos procurar o escritório que venceu o concurso e contratá-lo para fazer o projeto executivo da obra. Só com isso é que vamos ver o que será feito e poderemos orçar”, frisou. Depois disso, a aplicação prática da ini-
Conceito de novo espaço prioriza acessibilidade e interação, diz responsável pelo projeto bons e foi difícil escolher”, destacou. A cerimônia na Casa da Cultura reuniu ainda outros membros do Poder Público, bem como representantes de diver-
sas empresas inscritas no concurso de abrangência nacional. DESENHO O administrador do
De cara
Studio Del Valle Arquitetura e gerente do projeto vencedor, Júlio César Teixeira Del Valle, destacou que a ideia é construir escadarias amplas que
correm paralelamente a rampas de acesso para beneficiar cadeirantes, por exemplo, sem que esse público precise dar voltas para acessar os dois pisos da praça, que ficam em níveis diferentes. “Tentamos facilitar a locomoção respeitando os trajetos já utilizados”, disse. O projeto também prevê que essas escadarias também sirvam como arquibancadas em caso de apresentações na Praça, que de acordo com o desenho não terá mais o palco do Espaço Cultural ‘Maurício José Bazani’, na parte baixa do logradouro. Espaços atualmente ocupados por comércios e salas administrativas foram mantidos. Um sistema de cisternas deverá captar água da chuva, que será reutilizada na irrigação dos canteiros e jardins da praça. Na frente e na lateral da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha foram mantidos amplos espaços que geralmente são ocupados por festas e outras atividades. “A ideia do projeto é justamente tentar otimizar o espaço. Conversamos com várias pessoas no local para entender as dificuldades e necessidades”, revelou. De acordo com ele, o desenho tenta eliminar ao máximo os cantos e outros pontos geralmente utilizados para atividades ilícitas ou suspeitas, bem como prioriza a interação. “Criamos um espaço que poderá ter brinquedos lúdicos para crianças, mas que também permitam aos adultos interagirem com elas. Muitas pessoas comentaram sobre a fonte que existia na praça, e criamos uma menor e no chão, que também é algo com a qual as pessoas podem interagir”, explicou. Do total de empresas inscritas, quatro são de Itapira – incluindo a terceira colocada. Escritórios de engenharia e arquitetura de cidades paulistas como Sumaré, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Araras e Sorocaba, e até Manaus (AM), também concorreram. Fernando Pineccio
nova! ITAPIRA – A Prefeitura entregou as obras de revitalização do Museu Histórico e Pedagógico ‘Comendador Virgolino de Oliveira’. Situado no interior do Parque Juca Mulato, o espaço recebeu principalmente adequações para garantir acessibilidade, além de outras melhorias. As obras começaram em abril, quando o museu foi fechado para o público. Os investimentos, na ordem de R$ 300 mil, foram subsidiados pelo Governo Federal. A solenidade de entrega ocorreu na manhã de
sexta-feira, 24 de outubro aniversário de Itapira – logo após o Desfile Cívico. O ato contou com a presença do prefeito José Natalino Paganini (PSDB) e do secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Dragone Iamarino, além de outros secretários municipais, vereadores, autoridades e convidados. “Adaptamos os banheiros, instalamos uma plataforma para que os cadeirantes e idosos possam acessar o piso superior, delimitamos os espaços das salas com blindex, refize-
Espaço cultural no coração do parque recebeu melhorias mos a pintura e trocamos o piso”, resumiu Iamarino. O empresário Francisco Ruete também marcou presença na reinauguração, representando a família do comendador que empresta nome ao museu. Segundo Iamarino, a ideia agora é apostar na realização de exposições rotativas para atrair o público e movimentar o espaço. O acervo do local conta
com mais de 300 peças, que também foram catalogadas e remanejadas de acordo com os novos ambientes. O museu guarda importantes relíquias na forma de objetos, livros e equipamentos que ajudam a contar a história do município desde sua fundação até os tempos contemporâneos. A visitação pode ser feita entre segunda e sexta-feira, das 08h00 e 11h30 e 13h00 e 17h30.
Léo Santos
Após quase seis meses em reforma, Museu Histórico e Pedagógico é reaberto à população
Ruete representou família do homenageado; Paganini descerrou placa
anorama
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Monik Ungaratti
l l o R d n a k c o R ! o d a i c n e r e v e r Concerto especial da Banda Lira recebeu convidados no aniversário de Itapira
A
Banda Lira Itapirense cumpriu mais uma vez seu objetivo e proporcionou um belíssimo espetáculo na noite do dia 24 de outubro. Em pleno aniversário de 194 anos de Itapira, a centenária corporação musical atraiu aproximadamente 1,5 mil pessoas ao salão social do Clube de Campo Santa Fé, que aplaudiram o concerto temático que prestou um ‘Tributo ao Rock’. O evento representou o terceiro compromisso da 1ª Temporada de Concertos Especiais da Banda Lira Itapirense, iniciado em maio passado, com o ‘Brasileiríssimo’ e que teve continuidade em agosto com o ‘Italianíssimo’. Para homenagear o Rock and Roll, o maestro Maurício Perina, diretor artístico e regente da Lira, convidou as bandas Garage 3 Rock Band, Lo Cover (Ramones Cover) e Love Gun (Kiss Cover), mais a cantora Carol Marques. Com entrada franqueada pela doação de alimentos, o evento começou por volta das 20h30, quando alunos da Escola de Música da Banda Lira Itapirense se dirigiram à frente do palco e abriram a programação com o instrumental de We Will Rock You, clássico da banda britânica Queen. A surpresa ficou com a criativa entrada do maestro Perina, na garupa de uma Yamaha Midnight Star, típica motocicleta estradeira pilotada por um dos percussionistas da Lira, Jonathan Frederick Jorge. Trajado a caráter - com direito a colete do Motoclube ‘Bernões’, o maestro subiu ao palco e saudou os músicos, público e artistas convidados. O repertório foi aberto com um instrumental em homenagem a Elvis Presley. A primeira banda convidada a subir no palco com a Lira foi a Lo Cover, que homenageia o Ramones, grupo norte-americano de Punk Rock. As músicas escolhidas foram Baby I Love You e Do You Remember Rock ‘n’ Roll Radio?. O grupo contou com os músicos Wellington Clemente (voz), Mauro Cintra (guitarra), Fábio Zangelmi (baixo) e Rudnei César Bueno (bateria). “Foi uma emoção muito grande tocar Ramones com a Banda Lira, unir um rock cru com uma melodia clássica. Não tenho nem palavras para descrever a sensação disso, foi emocionante”, comentou Clemente ao término da participação.
Em seguida, a Lira executou novo instrumental em homenagem a Eric Clapton. A Garage 3 Rock Band foi o segundo grupo convidado. Com Renato Albannez (voz/ guitarra), Saulo Hort (baixo) e Xú Guinesi (bateria), o trio homenageou dois grandes ícones do Rock Nacional: Raul Seixas, com a música-hino Sociedade Alternativa, e Cazuza, com Pro Dia Nascer Feliz. “Já toquei com a Banda Lira como sideman da Carol (Marques), mas é diferente quando você é linha de frente. Também tem uma grande responsabilidade e foi muito positivo”, comentou Albannez ao deixar o palco. A banda Queen foi novamente lembrada com mais um instrumental a cargo dos músicos da Lira, antes do palco receber a presença da cantora Carol Marques, novamente acompanhada do marido e guitarrista Renato Albannez. A artista cantou duas músicas: Still Loving You, clássica música da banda alemã Scorpions; e Don’t Stop Believin, outro clássico da americana Journey. Apesar de já colecionar várias apresentações junto à Lira, Carol Marques comentou que a experiência não impede o privilégio de se apresentar acompanhada da corporação. “Cada show tem um diferencial, ainda mais em um tributo ao rock, que faz parte da minha formação. Sempre há uma responsabilidade muito grande, e sempre é muito especial”, detalhou. A última banda convidada a subir no palco foi a Love Gun. Com figurino e maquiagem fiéis aos integrantes da americana Kiss, André Stefanini (guitarra base/voz), Fernando Bazani (guitarra solo/voz), Eduardo Colferai (baixo/voz) e Rafael Coradi (bateria/voz) interpretaram quatro músicas do famoso e excêntrico quarteto: Detroit Rock City, Shout It Out Loud, Every Time I Look At You e Rock and Roll All Nite. “Foi uma sensação maravilhosa, com a casa lotada, não tem como explicar, não tenho palavras. É algo espetacular e que pra mim não tem preço, se for dar uma nota de zero a dez, dou mil”, enfatizou Colferai, nitidamente emocionado após a participação. A noite foi encerrada por volta das 22h30 em clima de grande festa, com reunião de todos os músicos participantes
Espetáculo emocionou e foi aplaudido em pé no palco e público aplaudindo em pé. A tão esperada chuva também apareceu e ajudou a refrescar a noite. A decoração do evento ainda contou com motocicletas clássicas estacionadas ao lado do palco e em outros pontos do salão. Os veículos foram cedidos por motoclubes e motociclistas convidados, principalmente a partir da colaboração dos motociclistas Benedito Romano e Idesmir Barbanti Júnior (Mirinho), do ‘Piramoto’ – agremiação itapirense responsável pela organização do Motor Rock; além dos motociclistas Reginaldo Aparecido Scholl, do Bernões, e David Borges. . “É a união do motociclismo, do rock e da música clássica”, brincou o presidente do Piramoto, Benedito Romano. “Realmente é um evento muito bonito e ficamos lisonjeados pela participação, convidamos muitos motoclubes e motociclistas e esse evento superou nossas expectativas”, relatou. O secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Dragone Iamarino, elogiou a organização. “É um evento que só vem crescendo a cada edição, e está em um patamar muito profissional, perfeito mesmo”, avaliou. Para o maestro Maurício Perina, o sentimento ao final do espetáculo era de missão cumprida. “Essa noite superou nossas expectativas”, considerou. De acordo com ele, havia um receio de que o feriado prolongado na cidade diminuísse a participação do público. “Mas, ficou além do esperado. O público lotou as cadeiras e arquibancadas e nos prestigiou, a resposta dos músicos e artistas foi muito positiva e eu estou muito satisfeito, valeu cada minuto”, concluiu. A produtora executiva da Banda Lira Itapirense, Alline Bueno Ribeiro, externou o mesmo sentimento. “Realmente nossas expectativas foram superadas. Sabemos que muita gente aproveita o feriado pra viajar, mas mesmo assim tivemos casa lotada. Graças a Deus deu tudo certo,
agradecemos imensamente a também participação de todos os motoclubes que compareceram e apoiaram”, destacou. Segundo Alline, a partir de agora a corporação musical já inicia os preparativos para os dois últimos concertos da temporada, previstos para dezembro e que terão temática natalina.
Os detalhes serão divulgados oportunamente. Os alimentos arrecadados no Concerto Especial ‘Tributo ao Rock’ – mais de 800 kg ao todo - serão doados à Casa de Repouso Allan Kardec e ao Lar São Vicente de Paulo. A renda obtida com o bar do evento foi revertida ao Educandário Nossa Senhora Aparecida. A
Banda Lira Itapirense tem o apoio da Prefeitura Municipal, assessoria da ODS Consult e patrocínio do Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). Além do Piramoto, o evento também teve o apoio do Clube de Campo Santa Fé.