www.portalmegaphone.com.br
Distribuição Gratuita
Megaph Cultne ural
O Megaphone Cultural conversou com Luiz Domingues, baixista com trabalhos em bandas como Chave do Sol e Patrulha do Espaço.
Página 2
Ano V – Nº 21 – Edição Quinzenal |3 de fevereiro de 2015
Não deu samba!
Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu ficam sem carnaval
Projeto leva mais atividades ao CEU
Os três municípios cancelaram os desfiles e bailes carnavalescos. Em Itapira, o motivo é a epidemia de dengue. Já em Mogi Mirim e em Mogi Guaçu, a falta de recursos causou a suspensão.
Página 7
Longe da folia
Carnarock é opção no Vip Eventos em Itapira
Página 3
Aprendizado
Site reúne material didático sobre guitarra
Página 8
Teatro
Cia Talagadá ganha novo edital do ProAc Página 4
Via Funarte
Página 6
Trabalho
A VEZ DO AUTORAL! A
Itapira recebe primeira edição do Babel Rock Festival – evento que quer resgatar o público das bandas que apresentam trabalho próprio
Casa das Artes de Itapira abriga, na noite do dia 6 de fevereiro, a primeira edição do Babel Rock Festival. O evento tem como objetivo resgatar e fortalecer o cenário autoral na cidade e região. Para isso, quatro bandas ligadas aos gêneros Hardcore e Heavy Metal foram convidadas a se apresentar e exibir seus trabalhos ao público: as itapirenses Céu em Chamas - que faz sua estreia – e Take Me Back; mais a paulistana xESCUROx e a inglesa Hello Bastards – atração internacional já na primeira edição do evento. “O objetivo (do Ba-
bel Rock Festival) é criar espaço para movimentar e difundir música autoral de qualidade, expressando pensamentos e posturas através da arte. Visando sempre revelar novas bandas e formar público, renovando o cenário de música independente de Itapira e sua região”, define a descrição apresentada pela organização do evento. A entrada foi fixada em R$ 10,00, diretamente na portaria do evento. A entrada será liberada às 19h00, e os shows devem começar a partir das 20h00. A organização é do Rock Way Studio, e o evento tem o apoio da Fixar Imagens,
Megaphone Cultural/Portal Megaphone e da Casa das Artes, que cedeu o espaço gratuitamente para abrigar o evento. Envolvido diretamente na produção, o vocalista da Take Me Back, Luís Galaverna, comenta que o evento poderá se tornar bimestral caso a primeira investida receba o devido apoio do público. “A ideia é colocar bandas de diversos estilos de Rock, independentemente do segmento. Queremos renovar o público dos eventos autorais, e atrair mais gente interessada. É uma semente que está sendo plantada”, afirma. Durante o evento, vo-
luntários da Uipa (União Internacional Protetora dos Animais) comercializarão salgados e lanches vegetarianos. A renda será revertida à instituição. Doação de ração canina também é muito bem vinda. Também haverá venda de cerveja, refrigerante e água. Maiores informações podem ser obtidas na página do evento no Facebook, onde também está disponível o teaser do festival e os links dos sites das bandas participantes. Acesse: www.bitly.com/vaibabel. A Casa das Artes fica na Rua Campos Salles, 4, próximo ao Parque Juca Mulato, no Centro de Itapira.
Após turnê, La Mafia foca produção de disco
Página 4
Tradição
Grito de Carnaval tem nova edição em Itapira
Página 7
Em Santa Catarina
Psicodália terá cobertura do Portal Megaphone
Página 5
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 3 de fevereiro de 2015 Página 2
Editorial
Autoral à vista!
M
uito se fala em apoio às iniciativas autorais, seja nos grandes centros, seja no interior, quando o assunto é Rock. A verdade é que atualmente a cena independente musical vive um período complicado, de pouca atração de público. Diversos diagnósticos apontam para os motivos que poderiam explicar a preferência de uma fatia maior do público por eventos com as chamadas bandas “cover”. Atribui-se responsabilidades a produtores, mas que por sua vez também “apanham” das fracas bilheterias quando se aventuram nos eventos autorais. Outros acreditam que a cultura de ouvir coisas novas acabou se perdendo em meio à oferta de tanto material classificado como Classic Rock circulante na internet, o que, em tese, poderia ter alterado a conduta dos novos frequentadores
de shows. De outro modo, há os que não se preocupam em ouvir, mesmo, nada novo. Não importa se vão ouvir, no show, uma imitação boa ou ruim do que ouvem em casa todo santo dia. Questão de posicionamento. Alguns eventos programados em Itapira e em Mogi Guaçu para os próximos dias tendem a servir como termômetros de como o público vai se comportar, neste novo ano, com relação à oferta de música autoral e eventos independentes. Na próxima sexta-feira, o Babel Rock Festival (matéria de capa desta edição do Megaphone Cultural), terá a árdua missão de atrair público pagante para que seus organizadores, como vem sendo costumeiro acontecer no meio, não amarguem o prejuízo em prol do entretenimento alheio. Na terça de carnaval, que não vai muito com a cara
da folia terá uma opção muito bacana em Mogi Guaçu, com o show da banda The Anomalys (matéria na página ao lado). Em março, o Rock n’ Paz (matéria também nesta edição) vai ocupar o Espaço Natureza com 11 bandas, sendo que a maioria possui trabalho próprio a apresentar. Todos os eventos são pagos, mas com preço bastante justo, dada à oferta de seus cronogramas. Os dois primeiros eventos citados, por exemplo, terão atrações internacionais nos palcos. Enfim, fica a dica de ótimas maneiras de realmente colaborar com a cena autoral, com a música independente, com a criação artística e com a produção de eventos bem honestos. Tem muito autoral à vista, e o apoio não pode ser a prazo. A hora é agora. Compre seu ingresso, ajude a divulgar e prestigie. É isso o que realmente faz a diferença! Leandro Almeida
por Antonio Carlos Monteiro, especial para o Megaphone
Q
uem imagina o músico de Rock como sendo um sujeito talentoso, mas bitolado, sem desenvoltura para nada que não seja seu instrumento, precisa conhecer Luiz Domingues. O baixista, que durante muito tempo assinou como Tiguêis até assumir seu nome real, não só tem uma visão bastante clara e crítica acerca da cena musical como é um blogueiro de sucesso, tendo uma legião de seguidores e admiradores de seus textos. Tendo seu nome vinculado a bandas como Chave do Sol e Patrulha do Espaço, Luiz permanece na ativa tanto na música como nas letras. MEGAPHONE CULTURAL - Como e por que surgiu seu interesse pela música? Quando foi isso? LUIZ DOMINGUES: Comecei a me ligar em música por volta de 1966. Em 1967 isso se intensificou vendo o Festival da Record ao vivo na TV e a partir de 1968, só aumentou, ouvindo a Rádio Excelsior, "A Máquina do Som". Entre 1970 e 1974 isso foi crescendo como uma avalanche, até que em 1975, eu decidi me envolver diretamente.
MEGAPHONE - Na primeira metade dos anos 80, você entrou no Língua de Trapo e na Chave do Sol. Começando pelo Língua de Trapo, como foi a experiência de participar de um grupo que privilegiava o humor? LUIZ: O Língua de Trapo foi uma sequência lógica da minha primeira banda, pois quando o Boca do Céu/Bourrébach encerrou atividades, em 1979, Laert estava na Faculdade Cásper Líbero e articulava com alguns colegas um sarau de música e poesia. Laert me encaixou nesse evento e daí surgiu o embrião do Língua de Trapo. Já a questão do humor é algo que eu sempre achei legal, pois a veia era sócio-política com o uso de muito sarcasmo, um humor inteligente e intelectualizado que eu curtia. MEGAPHONE - Já a Chave do Sol, cuja formação clássica também tinha Fran (vocal), Rubens Gioia (guitarra) e Zé Luis (bateria), foi uma banda que marcou época, sendo saudada e citada até hoje. Vocês tinham consciência de que estavam fazendo algo que marcaria a história do Rock brasileiro? LUIZ: Simplesmente sensacional mais de trinta anos depois ouvir uma afirmativa dessas! Ora, se somos saudados e reverenciados até os dias atuais, é sinal de que o trabalho foi um sucesso, apesar de nunca termos as-
Luiz Domingues - A CULTURA A SERVIÇO DO ROCK sinado com uma gravadora major ou termos tido uma megaexposição midiática na época. Nossa pegada, pelo menos nos primórdios da banda, era setentista e naquele ambiente oitentista só se dava bem quem rezava pela cartilha do pós-punk e
aquela década.
MEGAPHONE - Depois que A Chave acabou, você voltou à cena, com o Pitbulls on Crack, que fazia um som mais despojado e mais direto. Como foi para você, mudar o estilo de tocar? Foi algo muito Eduardo Donato radical para você? LU I Z : O Pitbulls on Crack foi a oportunidade de voltar a ser membro de uma banda oficial, após um hiato de quase três anos após minha saída da Chave. O Pitbulls buscava um som indie misturado ao punk rock e com pitadas de grunge, que Com a Patrulha do Espaço, em 2000 era a onda do momento. Claro, eu derivados. A alternativa era e o punk rock/indie/grunge lutar na trincheira oposta, do não combinamos muito e Hard/Heavy, mas ali não era imprimindo linhas de baixo nosso habitat, também. Poracintosamente setentistas o tanto, estávamos deslocados som ganhou a cara do glitter nas duas turmas, apesar de rock setentista e ficando mais aparentemente ficarmos um agradável para mim. O Pitpouco mais à vontade com a bulls on Crack foi certamente turma pesada. No frigir dos a banda que mais teve flertes ovos, a verdade é que nossa com o mainstream (com exbanda não era adequada para ceção do Língua de Trapo) na
minha carreira, mas, apesar das inúmeras chances que teve, não as aproveitou. MEGAPHONE - Após o Pitbulls, você montou o Sidharta. Quais eram os objetivos da banda? LUIZ: Apesar de ter ótimo relacionamento pessoal com os componentes do Pitbulls On Crack, chegou num ponto onde achei que meu ciclo ali estava encerrado. Já tinha 37 anos de idade e 21 de carreira na ocasião e me vi sem forças para brigar na linha de frente por um lugar ao sol no mainstream da música. Resolvi radicalizar e montar uma banda inteiramente da estaca zero e sob rígidos padrões estéticos de ordem retrô. O Sidharta não saiu do projeto, mas foi um sucesso absoluto principalmente pelo desfecho que teve... MEGAPHONE - Depois você teve uma passagem marcante pela Patrulha do Espaço. Como foi tocar com um dos grupos mais tradicionais do Rock brasileiro? Tem boas lembranças dessa fase? LUIZ: Bem, como insinuei na resposta anterior, o projeto Sidharta tem tudo a ver com essa passagem pela Patrulha. O Sidharta éramos eu no baixo, Zé Luis Dinola na bateria, portanto dois ex-membros da Chave do Sol, mais os então desconhecidos garotos Rodrigo Hid (voz, guitarra e teclados) e Marcello Schevano (voz, guitarra, teclados e flauta). No início de 1999, o Zé Luis deixou banda
e como se tratava de algo peculiar por conta da radicalização em torno da estética, não poderíamos colocar um baterista substituto qualquer. Então, arriscamos convidar um nome de muito peso e tradição na história: Rolando Castello Junior. Foi uma tentativa ousada, mas muito bem sucedida. E ele nos persuadiu que seria muito mais produtivo usarmos a marca da Patrulha do Espaço, uma banda consagrada, com DNA nobre da árvore genealógica dos Mutantes. Portanto, a Patrulha foi reformada com o line-up do Sidharta. Levou seu repertório novo em folha (das 21 músicas do Sidharta, 13 estão no álbum "Chronophagia", lançado em 2000) e em contrapartida encarnou numa banda famosa. Foi uma fusão perfeita! A Patrulha foi a banda com que mais excursionei e tenho inúmeras histórias muito bonitas sobre tais viagens, principalmente no encontro de pessoas que se encantaram com a nossa proposta retrô e as suas reações com o nosso trabalho etc. Foi sem dúvida o período em que mais cheguei perto do sonho primordial que acalentei nos anos 70. MEGAPHONE - Hoje você se divide entre três bandas: Kim Kehl & Os Kurandeiros, Pedra e Ciro Pessoa & Nu Descendo a Escada. Qual delas é prioridade para você? LUIZ: Na verdade são quatro, pois tem também o Magnólia Blues Band. Quando o
Pedra anunciou o fim de suas atividades em 2011, recebi convites para outros trabalhos e acabei aceitando o de Kim Kehl, que na verdade trazia dois em suas mãos. Além de integrar os Kurandeiros, ele me convidou a fazer parte da banda de apoio do Ciro Pessoa & Nu Descendo a Escada. Como o próprio Kim seria o guitarrista dos "Nudes", não haveria conflito de agenda entre os dois trabalhos e então aceitei. Os Kurandeiros trabalham na linha do rock'n'roll tradicional e blues como base e o trabalho solo do Ciro é muito bonito e intelectualizado por evocar a psicodelia sessentista, via Pink Floyd/Syd Barrett, além do surrealismo de Dalí, Breton e Magritte. Nesse ínterim, o Pedra sinalizou volta para resgatar o álbum que começara a preparar em 2010 e aceitei fazer parte. Em 2014, num outro desdobramento dos Kurandeiros, foi criada a Magnólia Blues Band como um combo para acompanhar músicos da cena blues em noitadas fixas numa casa noturna de São Paulo chamada Magnólia Villa Bar. Diante das circunstâncias, não posso dizer que possa priorizar um trabalho em detrimento de outro, porque criei vínculos e afeto com todos... MEGAPHONE - Além disso, você se tornou um blogueiro de sucesso, escrevendo sua biografia, e sobre música em geral no "Blog do Luiz Domingues". O que o levou a criar o blog? Qual a importância das redes sociais na música hoje em dia? LUIZ: Hoje em dia, tenho dois blogs próprios, com objetivos diferentes. Como iniciei minha atividade de blogueiro escrevendo para blogs de amigos, fui acumulando textos publicados e quando lancei o "Blog do Luiz Domingues" (http://luiz-domingues.blogspot.com.br) ele se tornou então o grande arquivo de toda a minha produção de textos. Criei o Blog do Luiz Domingues 2 (http://blogdoluizdomingues2. blogspot.com.br) para começar a publicar os capítulos da minha autobiografia musical. E também surgiu a possibilidade de publicar textos alternativos meus e, sobretudo, de colunistas convidados. Estou construindo o Blog do Luiz Domingues 3 (http://luizdomingues3.blogspot.com.br), que será dedicado exclusivamente à minha autobiografia. Ali teremos uma formatação muito próxima à de um eventual livro impresso, facilitando a leitura, visto que no Blog 2 os capítulos são espaçados e intercalados por outras publicações. Acho que as redes sociais representam a mais democrática forma de divulgação para qualquer banda hoje em dia, mas tem seus aspectos negativos, também, entre os quais a absoluta diluição, pois é duro chamar a atenção das pessoas sendo mais um grão de areia na praia.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)
www.portalmegaphone.com.br
Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP
Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas imprensa@portalmegaphone.com.br
facebook.com/megaphonenews *Exceto matérias assinadas. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Megaphone Cultural.
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 3 de fevereiro de 2015 Página 3
Na passarela do
Divulgação
The Ordinary Sins participa do evento
samba rock!
Carnarock é alternativa no Vip Eventos
A
galera que não é muito fã da folia de momo e prefere o bom e velho Rock and Roll mesmo na época em que o samba predomina, pode ficar tranquila. É que o Vip Eventos, em Itapira, programou a quinta edição de seu Carnarock. O evento acontece no dia 14, em pleno sábado de carnaval, a partir das 21h00. Na área externa da casa (quiosque), o som fica por conta da banda Dom Juanna (Rock & Reggae), de Mogi Guaçu. Já no palco (salão), tocam as bandas Caverna Elástica, de Campinas, com tributo a
Jimi Hendrix e clássicos do Rock; Gorilla Radio, também campineira, com tributo a Rage Against The Machine e a prata-da-casa Ordinary Sins (Stoner Rock autoral). A noite ainda conta com dose dupla de caipirinha e promoção de cerveja (3 latas de Brahma a R$ 10,00) entre 21h00 e 23h00, além de sorteio de camisetas. Os ingressos antecipados custam R$ 15,00 e estão à venda na loja Zone Rock, no Shopping Sarkis (Rua José Bonifácio, 394, loja 12, Centro). O Vip Eventos fica na Rua Baptista Venturini, 36, na Santa Fé.
Em Mogi Guaçu, Carnahell é opção n’O Profeta Pub Rock O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu, também oferece boa opção pra quem prefere manter distância do carnaval. O bar, em parceria com a Pé Vermeio Produtora, confirmou o ‘Carnahell’, evento que acontece em plena terça-feira de carnaval, dia 17. A ocasião conta com nada menos que a banda holandesa The Anomalys, que faz shows pelo Brasil dentro de sua turnê pela América Latina. O grupo de Rock and Roll – ou de “rock primitivo”, como é conhecido, é conhecido pelas apresentações enérgicas e especialista em “festas caóticas”. O trio é formado por Bone (voz/guitarra), Potlood (guitarra) e Memme (bateria/percussão), que costuma protagonizar apresentações avassaladoras por onde passam. O evento tem início previsto para 18h00, com ingressos a R$ 15,00 na própria
PROGRAME-SE ITAPIRA Divulgação
6/02 – Babel Rock Festival. Bandas: Céu em Chamas, Take Me Back, xEscurox e Hello Bastards. 19h00. R$ 10,00. Casa das Artes – Rua Campos Salles, 4 – Centro. 13/02 – Grito de Carnaval da Casa das Artes de Itapira. 23h00. $ consulte lotes de ingressos disponíveis. Salão social do Clube de Campo Santa Fé. Rua Alberto Sartori, 130 – Santa Fé. 14/02 – V Carnarock do Vip Eventos. Bandas: The Ordinary Sims, Caverna Elástica (tributo a Jimi Hendrix), Gorila Radio (tributo a Rage Against The Machine) e Dom Juanna. 21h00. R$ 15,00. Rua Baptista Venturini, 36 – Santa Fé. MOGI GUAÇU 6/02 – Rock Village. 23h30. R$ 10,00. O Profeta Pub Rock. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro.
Trio holandês é destaque em Mogi Guaçu portaria. A abertura fica por conta do duo Roçabilly Brothers, formado por Fernando Pia-
secki e Santiago Raizêro. O evento tem o apoio do Megaphone Cultural/PortalMegaphone. O Profeta Pub Rock
fica na Rua Vereador João da Rocha Franco, 39, no Centro. Maiores informações pelo telefone (19) 9.7405-8300.
Em março, mais atração internacional Para o dia 15 de março, o estabelecimento também recebe a dupla Freeborn Brothers, formada pelos irmãos poloneses Niko e Matt. Os dois se viram como podem entre diversos instrumentos, como guitarras, bateria, banjo e washboard, por exemplo, e apresentam um show vigoroso e irreverente que segue a linha Country-Bluegrass-Punk Rock. O show em Mogi Guaçu integra a turnê da banda pelo Brasil, ao lado da banda londrinense Them Old Crap. O show ainda conta com a abertura também a cargo da Roçabilly Brothers. Os ingressos são limitados e já estão à venda ao custo de R$ 20,00. Na portaria, caso haja disponibilidade, o preço sobe para R$ 25,00. O início do show é previsto para 16h00. Os ingressos podem ser adquiridos na Choperia Tradição, em Mogi Guaçu, ou pelo site www. ticketbrasil.com.br.
Agenda dos melhores eventos de 03/02 a 18/02
Divulgação
7/02 – Live Guns – Guns n’ Roses Cover. 23h30. R$ 12,00. O Profeta Pub Rock. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. 8/02 – Roda de Samba e Choro com o Grupo da Estação. 10h00. Antiga Estação de Trem de Mogi Guaçu. Praça Duque de Caixas – Centro. 13/02 – Major Rank. 23h30. R$ 10,00. O Profeta Pub Rock. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. 14/02 – Dallas Rebells (Pantera Cover) & Dots (System Of A Down Cover). 23h30. R$ 12,00. O Profeta Pub Rock. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. 14/02 – Charangas. 18h00. Choperia Tradição. Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, 31 – Aterrado. 16/02 – Projetos Engavetados. R$ 10,00. 23h30. R$ 12,00. O Profeta Pub Rock. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. 17/02 – The Anomalys & Roçabilly Brothers. 18h00. R$ 15,00. O Profeta Pub Rock. Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. AMPARO 7/02 – Rock Club Live. Bandas: Sangrena, Executer, Slasher, Oligarquia, Kamala e Machinage. A partir do meio-dia. Quadra coberta São Dimas. Entrada gratuita.
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO Duo da Polônia também desembarca na cidade
O Jornal Megaphone circula quinzenalmente, sempre entre os dias 10/15 e 25/30 de cada mês. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:
ITAPIRA
Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro
MOGI MIRIM
Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro
MOGI GUAÇU
Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela
Quer ser um distribuidor? Entre em contato: (19) 9.9836.4851 ou contato@portalmegaphone.com.br
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 3 de fevereiro de 2015 Página 4
A
Cia Talagadá conquistou a aprovação da Secretaria de Estado da Cultura para desenvolver mais um projeto cultural. Depois de circular com o espetáculo Cabeça Oca, em 2013; e reviver a Mostra Tropé, no ano passado; a companhia itapirense foi contemplada com mais um edital do ProAC(Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). Desta vez, a seleção abrangeu um projeto do grupo para a montagem e circulação do espetáculo ‘Romeu e Julieta’, clássico de William Shakespeare. O valor do incentivo é de R$ 80 mil. Além desse, outros dois projetos propostos pela Cia Talagadá foram aprovados pela pasta estadual, sendo um na ordem de R$ 100 mil e, outro, também de R$ 80 mil. Contudo, as regras do ProAC não permitem que uma mesma proponente execute mais de um projeto por ano financiado com seus recursos. “Ficamos muito felizes por termos sido selecionados em três projetos, mas precisamos optar por um, e escolhemos executar a nova montagem do Romeu e Julieta”, comentou, anteontem, um dos integrantes da Cia Talagadá, Danilo Lopes. De acordo com ele, o projeto prevê que as encenações aconteçam em espaços públicos. “Escolhemos esse projeto pelo fato de ser um trabalho
de pesquisa para a rua e que dialoga com nossa cidade, já que não temos um espaço adequado para apresentações”, frisou. Lopes adiantou que o espetáculo será formatado para apresentações diuturnas e noturnas. “Para as apresentações de dia, teremos uma linguagem mais infanto-juvenil, para a família como um todo. Já a versão para a noite terá uma abordagem direcionada ao público adulto, com uma temática mais forte”, revelou. Além disso, o espetáculo será híbrido, unindo a atuação dos atores da Cia com bonecos manuseados por eles. NA RUA O prazo para execução do projeto é de dez meses. Os trabalhos começam já a partir desta semana. Além de Lopes, o elenco das peças contará com os demais integrantes da Talagadá, João Bozzi e Valner Cintra, além de dois músicos que serão contratados para executar a trilha sonora ao vivo durante as encenações. A composição da trilha estará a cargo do músico Luis Giovelli. A previsão de estreia é para agosto ou setembro. Serão cerca de cinco apresentações em Itapira e, em seguida, o espetáculo circulará pelo ABCD Paulista, passando por cidades como Santo André, São Bernar-
Cia Talagadá é selecionada
em novo edital do ProAC
Divulgação
João Bozzi, Valner Cintra e Danilo Lopes celebram nova conquista do do Campo e Diadema, por exemplo. “Em Itapira, queremos levar o espetáculo não só para o Centro, mas também para diversos
bairros”, concluiu Lopes. Segundo a Secretaria de Estado da Cultura, em 2015, a região de Campinas terá 54 projetos culturais
apoiados pelo ProAC Editais. O objetivo do programa é promover o acesso da população às produções culturais. Como contra-
partida, as companhias beneficiadas oferecem os espetáculos com ingressos a preços populares ou gratuitos.
La Mafia encerra turnê e mira produção de álbum Bruna Carvalho
Após série de shows, banda agora foca em composições
Bolsas de dança contemplam 14 O Esprodança – Estúdio Profissional de Dança, sediado em Itapira, divulgou o resultado do concurso de bolsas de estudo. O processo seletivo recebeu 18 inscrições de interessadas de 4 a 14 anos. Desse total, 14 compareceram à audição realizada na tarde do dia 25 de janeiro na sede da escola, e todas foram contempladas. Segundo um dos proprietários do Esprodança, Caio Fábio Silva, o valor do subsídio – 25%, 50% ou 100% – foi atribuído com base no desempenho de cada concorrente. Com duração de um ano, o recurso pode ser utilizado em qualquer curso de dança da escola. Atualmente a unidade possui quatro modalidades: jazz, dança de rua, balé e dança livre. “Várias meninas que foram bolsistas em 2014 renovaram o cadastro na intenção de garantir mais um ano de aprendizado e conseguiram. Também recebemos a inscrição de quatro garotas que ainda não pertenciam à escola, mas que demonstraram interesse em fazer parte do nosso grupo”, salientou. As audições aconteceram em dois horários distintos. Às 15h00, o professor de dança e também pro-
prietário do Esprodança, Alexandre Carbas, iniciou a aula com a turma infantil, de 4 a 9 anos. Durante pouco mais de uma hora, todas praticaram vários passos de jazz e balé, exercícios que exigiram a coordenação motora e equilíbrio, além de jogos recreativos. Em seguida teve início a avaliação juvenil, na faixa de 10 a 14 anos. As candidatas participaram de uma aula coreográfica com Caio Fábio, com duração de uma hora e meia. O julgamento foi feito por dois profissionais da área convidados pela escola, a professora de Educação Física, Aline Prado, e o estudante de dança, Ruan Rodrigues. A atribuição de notas foi feita com base em seis quesitos: postura, alongamento, concentração, expressão corporal, técnica e iniciativa. “Nossa idéia era classificar apenas aquelas que conseguissem alcançar a média de 80 pontos ou mais. Para nossa alegria todas demonstraram ter muito talento”, frisou Caio Fábio. O início das aulas ocorreu nesta segunda-feira (2). Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3843-2601. (Colaborou: Tribuna de Itapira)
Com cinco anos de estrada, o grupo mogimiriano de Hardcore La Mafia celebra o bom momento na carreira. Prestes a encerrar a turnê de lançamento do segundo EP, ‘Questões de Um Homem Comum’, o grupo planeja o lançamento de um single e a composição de novas músicas que deverão construir o primeiro álbum. A última apresentação da turnê aconteceu no dia 31 de janeiro, no Rio de Janeiro. Foi a primeira vez que o grupo tocou na capital fluminense. “Agora vamos dar uma reduzida nos shows pra poder focar a composições para o disco. Pretendemos entrar em estúdio no fim desse ano”, comentou o baterista do
grupo, Gabriel Andrade. Além dele, a formação atual da La Mafia conta com Caio Rossi (voz), Lucas Domingos e Ed Batista (guitarras) e Dalieis Rossato (baixo). O grupo foi formado em 2009 em Mogi Mirim, mas hoje conta com integrantes também das cidades de Mogi Guaçu e Holambra. Com histórico de participação em diversos festivais e eventos em grandes centros, o quinteto também lançou, no ano passado, o videoclipe de ‘O Contrário’, uma das duas faixas do EP mais recente. O primeiro EP, ‘A Sua Atenção, Por Favor’, saiu em 2011. Com músicas mesclam Hardcore Melódico, Metalcore e Pop Punk, a banda considera bastante
positiva a turnê que se encerra. “Fizemos aproximadamente 30 shows no interior e na capital paulista. Passamos por muitas cidades e isso deu um up bem bacana na banda, recebemos elogios de muita gente que curtiu nosso trampo. O bom de 2014 foi que a cena Hardcore no Brasil teve bons lançamentos, e o retorno pra todas as bandas foi muito positivo”, avaliou Andrade. Mesmo com o término da turnê, o grupo já tem um compromisso agendado para o dia 1º de março, quando se apresenta ao lado da paulistana Bullet Bane no Dinossaurus Rock Bar, em Mogi Guaçu.
Divulgação
Espaço Natureza abriga próximo Rock n’ Paz
Evento sai pela primeira vez da Concha Depois de cinco edições na Concha Acústica, o festival Rock n’ Paz fará sua estreia no Espaço Natureza, no dia 21 de março. A partir das 14h00, o evento vai reunir 11 bandas no espaço às margens da rodovia entre Itapira e Mogi Guaçu. A previsão é que os shows comecem às 14h00. O cronograma
reúne as bandas Paralelo 38, Solara, Varius Nerus, Cashback, Ilusão de Ótica, Sex Drive, Four Back, Folha Seca, Estado Livre, Wild Star e Centro da Terra. “A ideia é acomodar melhor as pessoas nesse local que já tem um histórico como palco de muitos eventos, com melhor estrutura junto à natureza”, comenta o organizador Alexandre Godoy.
De acordo com ele, o evento abrigado ao ar livre será inspirado nos moldes do lendário festival de Woodstock. “Não significa que o Rock n’ Paz será sempre no Espaço Natureza. Essa edição será especial. No ano que vem queremos repetir e fazer três dias de evento. Eu estou otimista, as pessoas estão gostando muito da ideia”, destaca.
Os ingressos do primeiro lote custam R$ 15,00 até o próximo dia 28, e estão à venda na Avalon Comunicação (Rua José Bonifácio, 394, Shopping Sarkis). No segundo lote, o preço sobe para R$ 20,00. O valor na portaria ainda não está definido. A edição mais recente do evento aconteceu no dia 10 de janeiro, com entrada gratuita.
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 3 de fevereiro de 2015 Página 5
Divulgação
e n ú e r 5 1 0 2 a i l Psicodá s e õ ç a r t a 0 0 1 e perto d C
onsiderado um dos principais festivais artísticos independentes do país, o Psicodália chega à sua 18ª edição neste mês. O evento, que acontece entre os dias 13 e 18 de fevereiro em Rio Negrinho (SC), terá cobertura do Megaphone Cultural/Portal Megaphone em parceria com a Agência Kinkan, estabelecida em Mogi Guaçu. Neste ano, o Psicodália
vai receber aproximadamente 100 atrações entre shows musicais (mais de 40!), espetáculos teatrais, cinema, oficinas culturais e atividades de lazer e aventura. Entre os destaques, nomes como Arnaldo Baptista, Ian Anderson do Jethro Tull, Jards Macalé, Ave Sangria, Baby do Brasi, O Terno e Júpiter Maçã, por exemplo. O festival acontece inin-
terruptamente há 11 anos e se firmou com um dos maiores e melhores eventos alternativos do Brasil. As atividades são abrigadas em uma ampla fazenda com 500 mil metros quadrados de área, que reúne cascatas, lagoas e trilhas – tudo em meio à beleza natural e exuberante da natureza. A estrutura contempla estacionamento para bici-
cletas, carros, motos, ônibus e motorhome, praça de alimentação e bares 24 horas, além de bazar, feira de artes, mercearia e cinco grandes áreas de camping equipadas com mais de 300 banheiros, iluminação, limpeza e segurança. Ao todo, seis mil passaportes foram colocados à venda para os seis dias de festival. As vendas começaram em novembro e o valor
Ian Anderson, ao centro, é um dos destaques no Psicodália
Nomes como Ian Anderson e Arnaldo Baptista tocam no festival que terá cobertura do Megaphone
do lote atual é de R$ 390,00. A compra do passaporte dá direito ao uso do camping, com toda estrutura para permanência durante o evento, inclusive uma cozinha coletiva. As compras
podem ser feitas pelo site www.diskingressos.com.br, pelo telefone (41) 3315-0808 ou diretamente nos pontos de venda informados no site oficial do festival – www. psicodalia.mus.br.
Portal Megaphone
Público compareceu e prestigiou evento
Culturando
VAI TER MAIS!
Luara Rampim
EncontrArte volta a reunir bom público e já agenda terceira edição A segunda edição do EncontrArte, ocorrida em Itapira na tarde do dia 18, atraiu perto de 150 pessoas ao Vip Eventos. O local mais uma vez foi palco para a exibição de diversas manifestações artísticas, desde artes plásticas, passando por fotografia, poesia, teatro e música, por exemplo. Com o novo saldo positivo, assim como ocorrido na primeira vez, o evento já teve sua terceira edição agendada para o dia 16 de agosto deste ano, segundo revelou um dos organizadores, o poeta e professor Luiz Martinho Stringuetti Filho. As atividades desta segunda edição tiveram início às 14h00 e seguiram até 22h00. A maioria dos presentes acompanhou integramente o cro-
nograma. “O evento mais uma vez atendeu nossas expectativas, apesar do forte calor que acabou espantando um pouco o público. Estava muito quente, mas mesmo assim quem foi ficou até o final e acompanhou as atrações”, comentou Stringuetti. Ele também comemorou a aceitação do público ao cronograma proposto. “Foi uma recepção muito boa, o público aplaudiu as apresentações, e essas atrações também superaram as expectativas”, disse. As exposições de fotografia reuniram trabalhos de Fábio Zangelmi, Fernando Pinnecio, Sabrina Brombim, Tiago Rossi e do Coletivo PxPx (Lambe-Lambe). O campo das artes plásticas foi representado por Carlos Torriani, Mogi
TURISMO - Duzentos e vinte municípios do estado de São Paulo foram escolhidos para participarem de um catálogo e um site destinado a promover turisticamente os municípios e Itapira encontra-se entre os escolhidos. A informação foi divulgada pela Prefeitura na tarde de segunda-feira (2). Segundo a assessoria da administração, uma equipe da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo fará fotografias de pontos urbanos e rurais da cidade, que serão publicadas no catálogo e na internet. Divulgação
Exposições ganharam atenção Mirim, Fernando Fragoso, Mariana Pierossi e Tiago Alexandre Pompeu. O evento contou com discotecagem a cargo de João Oliveira, e Zangelmi também comandou uma oficina de fotos criativas com dispositivos móveis. Na esfera musical, marcaram presença o tenor Daniel Duarte e o pianista Leandro Cavini, o trio instrumental de Jazz Experiment3rio – formado por Igor Riberti, Caio Riberti e Saulo Hort; além de Raphael Lupinacci, Henrique Lupinacci, Luan Martins de Freitas,
Vitor Moraes e Letícia Souto. As artes cênicas contaram com atores da Cia de Teatro Imagem Pública. O sarau de poesias reuniu Bruno Fernandes, Draco Louback, Henrick Baratella, Heloísa Bueno de Moraes, Laura Mandato Bovo e o próprio Stringuetti Filho. As pessoas interessadas em participar das atividades da próxima edição já podem entrar em contato com a organização pelo email encontrarte_adm@yahoo.com.br ou pela página www.facebook. com/encontrarteitapira.
ADEUS A atriz e cineasta Suzana de Moraes, de 74 anos, filha mais velha do poeta Vinicius de Moraes (1913-1980), morreu no dia 27 de janeiro, no Rio. Ela tinha 74 anos e sofria de câncer. Em 2010, ela se casou com a cantora Adriana Calcanhotto, oficializando uma união de mais de 25 anos. Em 2005, a cineasta produziu o documentário cinebiográfico Vinicius, dirigido por Miguel Faria Jr. Como atriz, atuou em dez filmes, entre eles Garota de Ipanema
(1967), de Leon Hirzsmann, e Perfume de Gardênia (1992), de Guilherme de Almeida Prado. ESTUDO - As inscrições para participar do Projeto Guri seguem abertas até 6 de fevereiro. A iniciativa é voltada tanto para os adeptos do repertório popular quanto do erudito. As vagas disponíveis estão distribuídas nos 46 polos do programa na capital e municípios da Grande São Paulo, como Guarulhos, Santo André, Osasco, Arujá, Biritiba Mirim, Poá e Guararema. Informações em www.gurisantamarcelina.org.br. Divulgação
V O LT O U - O Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro reabriu suas portas no dia 23 de janeiro, depois de ficar 11 dias fechado devido à paralisação dos serviços de limpeza da instituição por falta de pagamento resultante da ausência de verbas. O Museu Nacional tem exposições permanentes de arqueologia, história natural, geologia e antropologia, além de ser um centro de pesquisa nesses setores.
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal |3 de fevereiro de 2015 Página 6
Fevereiro abriga nova agenda de atividades artísticas no CEU
O
Projeto Arte e Integração, que acontece no CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado) de Itapira, divulgou a programação de fevereiro. Os eventos são todos alocados no espaço do Istor Luppi, sempre com entrada franca. Na próxima sexta-feira (6) as atividades começam com o Cinearte, que consiste na exibição de filmes e séries na sala de cinema do CEU. Neste dia, o público poderá conferir um episódio da série ‘Revelando os Brasis’, com duração aproximada de 40 minutos. No sábado (7) tem a apresentação da peça de teatro ‘Essa Tal de Boa Sor-
te’, com temática infanto-juvenil, a partir das 19h30. A peça também dura cerca de 40 minutos e será reencenada no domingo (8), às 16h00. No dia 13 acontece exibição de novo episódio de ‘Revelando os Brasis’, dentro do Cinearte, a partir das 19h30. Nos dias 14 e 15, às 19h30 e às 16h00, respectivamente, uma apresentação musical ocupará o ‘Palco Livre’, cuja atração ainda não foi definida. Para o dia 19 está agendada uma Oficina de Teatro, às 19h30 e, no dia 21, acontece um Debate Comunitário sobre Economia Criativa, às 16h00. Para ambas as atividades, é preciso
que o participante se inscreva diretamente no local. No dia 22, às 18h00, o espaço abriga show acústico com Lucas Julidori. O cronograma do mês tem suas atividades derradeiras nos dias 26 e 27, às 16h00, com Contação de Histórias ao público infantil. O projeto segue até junho, com organização a cargo da Sapucaí Eventos, que venceu edital da Funarte (Fundação Nacional de Artes) para ocupar o espaço com atividades ao longo de seis meses. PÚBLICO A programação de janeiro, primeiro mês do projeto, foi encerrada com
Museus paulistas batem novo recorde com 3,7 milhões de visitantes Ciete Silvério
Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, é um dos mais movimentados Os museus da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo bateram um novo recorde de público em 2014: foram mais de 3,7 milhões de pessoas atendidas ao longo do ano, registrando um aumento de 12% em relação a 2013. Desse total, aproximadamente 444 mil pessoas tiveram contato com as instituições em ações fora dos museus, realizadas em espaços públicos como parques, praças e estações de metrô na capital. O resultado é comemorado pela Secretaria da Cultura, que tem se dedicado ao aprimoramento das ações e atividades realizadas nos museus, com o intuito de atrair novos públicos e garantir o aces-
so da população a espaços culturais de qualidade. “Fico pessoalmente muito feliz em poder dizer que os nossos museus têm atraído cada vez mais pessoas. Esse é o resultado do aprimoramento das nossas estratégias de aproximação com o público e, principalmente, da eficiência da gestão desses espaços por organizações sociais, que garantem agilidade e qualidade na execução das políticas públicas que estabelecemos”, afirma Marcelo Mattos Araujo, secretário estadual de Cultura. Entrada gratuita aos sábados, diversificação da programação, atividades educativas e itinerantes, ampliação do horário de
funcionamento e investimento em exposições de destaque são algumas das diretrizes colocadas em prática que contribuíram para levar mais pessoas aos museus. No MIS (Museu da Imagem e do Som), por exemplo, as mostras ‘Castelo Rá-Tim-Bum’ e ‘David Bowie’ atraíram milhares de visitantes no ano passado. O museu foi o mais procurado da capital, com público de 603 mil pessoas. A Pinacoteca do Estado, que apresentou as esculturas hiper-realistas de Ron Mueck, também alcançou público recorde neste ano. Junto com a Estação Pinacoteca, recebeu cerca de 492 mil visitantes.
atividades na sexta, 30, e no sábado, 31. O público dos dois dias totalizou perto de 300 pessoas, segundo o ator e coordenador da Sapucaí Eventos, Luan Caique Vieira Brasileiro, 20. “Tivemos uma média de 100 pessoas nas apresentações teatrais e cerca de 150 pessoas nas apresentações musicais, totalizando um alcance
Leo Santos
aproximado de 800 pessoas em janeiro”, comentou. A avaliação do primeiro mês ficou dentro das expectativas, segundo ele. “A cada apresentação, ficamos mais satisfeitos, com o público crescendo. Os próprios moradores do bairro vão comentando com outros e assim a participação tende a aumentar”, frisou.
De acordo com ele, a presença maior é mesmo de moradores do próprio Istor Luppi. “Para o mês de fevereiro, com as oficinas, queremos trazer ainda mais pessoas para dentro das apresentações e mostrar que eles mesmos devem ajudar a melhorar cada vez mais o espaço”, finalizou.
Cinemas atraíram mais de 155 milhões de espectadores em 2014 A ANCINE (Agência Nacional do Cinema) publicou o Informe Anual Preliminar que traz os números do mercado de exibição brasileiro em 2014. As salas de cinema do país receberam um total de 155,6 milhões de espectadores, número superior em 4,1% ao registrado em 2013. O crescimento de renda foi ainda mais acentuado, de 11,6%, com a arrecadação totalizando R$ 1,96 bilhão. Os filmes brasileiros foram responsáveis por levar 19 milhões de pessoas às salas de cinema, fechando o ano com 12,2% de market share. Em 2014, foram lançados 114 filmes brasileiros, número consideravelmente maior do que a média histórica, mas ainda inferior aos 129 títulos lançados em 2013. Já o número total de longas-metragens nacionais exibidos nos cinemas no último ano foi
ainda maior do que no ano anterior - 179 em 2014, em comparação aos 167 em 2013. Seis filmes brasileiros chegaram à marca de mais de um milhão de ingressos vendidos em 2014 ("Até que a Sorte nos Separe 2" e "O Candidato Honesto", de Roberto Santucci; "Os Homens são de Marte... e é para lá que eu vou", de Marcus Baldini; "S.O.S. Mulheres ao Mar", de Cris d'Amato; "Muita Calma nessa Hora 2", de Felipe Joffily; e "Vestido para Casar", de Gerson Sanginitto), e 21 lançamentos nacionais fizeram mais de 100 mil espectadores. MAIS SALAS O Informe Anual Preliminar traz ainda informações sobre o parque exibidor brasileiro. Em 2014, foram registradas inaugurações de 38 novos complexos cinematográficos, totalizando 182 novas salas de cinema. Cinco complexos foram reabertos durante o
ano, e outros seis ampliaram seu número de salas, gerando um acréscimo de 205 novas salas, o que fez com que o país fechasse o ano com um total de 2.830 salas de cinema. O processo de digitalização do parque exibidor seguiu em um bom ritmo. Os grupos Cinemark, Cinépolis, Cinesystem, Cineflix, Cinemais e Cineshow encerraram o ano completando a transição tecnológica de suas salas. De acordo com o Informe, o Brasil tem hoje um total de 1.770 salas de cinema com tecnologia digital, ou 62,5% de seu parque exibidor. O apresenta a lista completa de complexos inaugurados, reabertos e ampliados em 2014, assim como um ranking de salas por grupo exibidor, com informações sobre a porcentagem de digitalização das salas de cada empresa.
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 3 de fevereiro de 2015 Página 7
Grito de Carnaval Divulgação
tem ingressos à venda O tradicional Grito de Carnaval promovido pela Casa das Artes de Itapira foi agendado para o dia 13 de fevereiro. O evento, que chega à sua 12ª edição, acontece no salão social do Clube de Campo Santa Fé, a partir das 23h00. Os ingressos estão à venda diretamente na secretaria da Casa das Artes, à Rua Campos Salles, 4, no Centro (próximo ao Parque Juca Mulato). Os convites do primeiro lote, para sócios da Santa Fé, custam R$ 40,00, sendo R$ 45,00 para visitantes. No segundo lote os preços sobem para R$ 50,00 (sócios) e R$ 55,00 (visitantes). Cada mesa custa R$ 55,00
Tradicional evento acontece na Santa Fé
(sem ingresso). As reservas também devem ser feitas na Casa Das Artes. A encomenda de camisetas do evento também poderá ser feita no ato da compra do ingresso, até o final de janeiro. “O grande diferencial do Grito é justamente manter viva a tradição desta que é a maior festa popular do mundo, o Carnaval”, comenta o diretor artístico da Casa das Artes, maestro César Lupinacci. O evento terá a animação da Banda da Casa das Artes, com repertório que inclui o melhor das marchinhas, sambas enredo e do frevo. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3863-0032.
Folia cancelada!
Mogi Guaçu e Mogi Mirim Epidemia de dengue faz Prefeitura também ficam de Itapira suspender carnaval sem carnaval A Prefeitura de Itapira anunciou o cancelamento do carnaval de rua, que aconteceria no Parque Juca Mulato entre os dias 14 e 17 de fevereiro. A decisão foi tomada durante reunião ocorrida na tarde do dia 29, na sala de reuniões do Paço Municipal. O motivo, segundo alegou a administração municipal, é relacionado à epidemia de dengue que assola o município. Conforme apurado pela reportagem, a orientação para suspender a festa partiu da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). A intenção é evitar aglomerações de pessoas em um mesmo espaço. “Com a decisão, as escolas de samba e os blocos
foram ouvidos e comunicados das alterações”, informou nota da Prefeitura. Foram cancelados também os eventos relacionados ao carnaval de rua, como a escolha da Rainha do Carnaval e da Corte do Rei Momo. As matinês e o Carnaval do Povão, bem como bailes em bairros rurais, também não vão acontecer. A festa de encerramento dos Jogos de Verão também foi suspensa. A Prefeitura afirmou que os recursos que seriam empregados na realização do carnaval serão aplicados nas ações de combate à dengue. Contudo, os valores não foram mencionados. “Todos os nossos esforços devem ser direcionados para buscar eli-
minar esta doença em nossa cidade. É uma ação conjunta, da administração municipal e da população, com atuação em várias frentes, sempre buscando evitar o surgimento do mosquito transmissor do vírus da dengue, única maneira de diminuirmos a ocorrência de casos na cidade”, afirmou o prefeito José Natalino Paganini (PSDB). Ao todo, oito agremiações estavam confirmadas nos quatro dias de desfiles: as escolas Império do Samba, Academia do Samba e Mocidade Alegre da Boa Esperança, e os blocos dos Bichos, Rosa Choque, Interact, Os Bodão e Banda do Nheco. Com o cancelamento do
evento, Itapira entra no rol das cidades da região que não vão promover a Folia de Momo, ao lado de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, por exemplo. O município enfrenta uma epidemia de dengue desde o final do ano passado, quando foram contabilizados 684 casos positivos. Neste ano, somente até o dia 17 de janeiro, 497 pessoas contraíram a doença, segundo o último balanço oficial divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica. Apesar dos números oficiais, parte da população sustenta acusações de que os reais números são bem maiores que os informados pela administração, que por sua vez nega a suposta omissão de casos. Leo Santos
Desfiles aconteceriam no Parque Juca Mulato
Carnavalescos externam sentimento de frustração A notícia sobre o cancelamento da festa popular foi recebida com tristeza e frustração pelos dirigentes e integrantes das escolas e blocos que iriam desfilar no carnaval itapirense. “Todos os membros da escola ficaram chateados, a ficha ainda não caiu direito. Nosso trabalho estava bem adiantado, mas a gente tem que entender, a saúde tem que vir em primeiro lugar”, ponderou o presidente da Mocidade Alegre da Boa Esperança, Aislan Rossi. O presidente da Império, Rodrigo Haro, também lamentou o cancelamento dos desfiles. “O sentimento é de total frustração, muitos
integrantes da nossa escola receberam a notícia quando chegaram pra ensaiar (na noite de quinta-feira), e todos ficaram muito chateados”, afirmou. A reportagem não conseguiu contato com nenhum dirigente da Academia do Samba. A presidente do bloco Rosa Choque, Zuleica Silva, comentou que também ficou triste, mas que entendeu “o momento difícil” pelo qual a cidade passa. “É preciso colaborar e entender o motivo do cancelamento. Claro que ficamos chateados, principalmente as crianças, que estavam muito ansiosas. Desde o começo do ano estávamos ensaiando e havia toda a ex-
pectativa”, frisou. O mesmo sentimento foi externado pelo presidente d’Os Bodão, Rômulo Miquilini. “Ficamos muito chateados com essa história, mas achamos correta a atitude tomada pelas autoridades”, comentou. Os representantes das escolas e blocos ouvidos pela reportagem afirmaram que foram orientados a prestar contas sobre os gastos que tiveram para serem ressarcidos pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Segundo apurado, a Império do Samba e os blocos Rosa Choque e Os Bodão agora estudam possibilidades de desfilarem em outras cidades da região. Já a Banda do Nheco, como
ocorre tradicionalmente, participará dos carnavais de Amparo, Águas de Lindóia e Monte Alegre do Sul. “A princípio ficamos tristes, logicamente, pois estávamos preparados e gostamos muito do carnaval da nossa cidade”, enfatizou o presidente do grupo, Alessandro Ninci. “Mas, saúde pública é prioridade”, emendou. No caso do Nheco, ele afirmou que o grupo não pretende buscar o ressarcimento pelo investimento já feito, já que o grupo participa de carnavais de outras cidades. “No dia que íamos desfilar aqui, faremos uma confraternização da banda”, destacou.
As administrações das cidades de Mogi Guaçu e Mogi Mirim também não ofertarão a tradicional festa à população. O município guaçuano já não realizou o carnaval no ano passado. Já em Mogi Mirim, a festa deste ano chegou a ser agendada para ocorrer no Espaço Cidadão, mas acabou sendo cancelada. Diferentemente de Itapira, onde a epidemia de dengue foi colocada como fator preponderante para a suspensão da festa, nas outras duas cidades as questões financeiras foram apontadas como o motivo para o cancelamento das atividades carnavalescas. “Não vai ter desfile de Carnaval, não temos condições financeiras”, justificou o secretário de Cultura de Mogi Guaçu, Luiz Carlos Ferreira. De acordo com ele, a pasta ainda tentará promover um Concurso de Fantasias no Parque dos Ingás, mas a confirmação depende das agendas das academias e escolas de samba convidadas para o evento. Conforme o Megaphone Cultural já havia adiantado na edição anterior (Nº 20, de 15/01/2015), Ferreira ponderou que o Carnaval somente acontecerá caso apareça algum patrocinador para prover as festividades. Em Mogi Mirim, o prefeito Gustavo Stupp (PTD) alegou que as dificuldades
econômicas impedem a realização do carnaval. “Em virtude da crise econômica nacional e da queda de receita enfrentada pelo município, a Prefeitura de Mogi Mirim decidiu suspender os eventos de Carnaval programados para este ano”, disse. De acordo com a Prefeitura, com a suspensão do carnaval, os recursos na ordem de R$ 250 mil serão investidos “na liquidação dos pagamentos programados referente à aquisição de kits para coleta de sangue e de medicamentos, e no transporte de pacientes”. A Prefeitura diz ainda que “outra parte do recurso será investida na aquisição de ventiladores para instalação” em escolas municipais. Com o cancelamento do carnaval, também fica automaticamente suspenso o concurso de escolha do Rei Momo, rainha e princesas da festa. Entretanto, a Secretaria da Cidade também não descarta a possibilidade da realização de alguns bailes carnavalescos. Mas, isso somente ocorrerá se um projeto de captação de recursos enviado ao ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) for aprovado. O projeto tem custo estimado em R$ 296 mil. Em 2014, o carnaval de rua de Itapira foi beneficiado com verbas do ProAC na ordem de R$ 299 mil.
anorama
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 3 de fevereiro de 2015 Página 8
Notas na tela!
Divulgação
Site reúne e organiza conteúdo acerca do aprendizado de guitarra
E
stá no ar, desde o começo da semana passada, o site www. aprendaguitarra.mus.br. O portal criado em Itapira tem por objetivo organizar parte do conteúdo já existente na web sobre guitarra. A página oferece, de forma cronológica, uma maneira mais proveitosa de utilizar vídeos, blogs, e outros conteúdos sobre ensino do instrumento já disponíveis na internet. A ideia surgiu do jornalista e músico Rodrigo Oliveira Pires de Souza, 31. De acordo com ele, a experiência de alunos e
amigos ao se verem perdidos sobre o que aprender e como utilizar material da web foi o insight para a criação do serviço. “É fácil achar na internet conteúdo prático e teórico sobre guitarra, e de boa qualidade. O difícil é obter uma ordem sobre o que aprender antes e depois. Isso causa muita confusão. Quem está começando, por exemplo, acessa um vídeo sobre formação de acordes, mas ainda não aprendeu nada sobre intervalos. Então, o que vai acontecer é se confundir ainda mais”, contou. O site é gratuito e não requer nenhum tipo de
Souza colocou site no ar para auxiliar aprendizes assinatura ou cadastro. O conteúdo disponível é fruto de pesquisa e estudo do músico, aliado a vídeos e textos já publicados gratuitamente na rede mundial de computadores. Por enquanto, o site conta com material voltado a guitarristas iniciantes e intermediários. Mas, a atualização ocorrerá de forma contínua. O material engloba
desde como afinar uma guitarra, sua história, até funções harmônicas, passando por técnicas, além de dicas simples, mas às vezes ignoradas por quem quer ser um autodidata, como aprender a utilizar um metrônomo. Souza enfatizou que o objetivo do site não é substituir aulas presenciais ou então cursos em institutos, faculdades e
conservatórios. “A internet é uma realidade há muito tempo. Seremos, neste ano, a quinta maior nação conectada no planeta. Nada substitui a transmissão de conhecimento entre um professor e um aluno. Mas o site oferece a oportunidade das pessoas realmente conseguirem progredir no aprendizado musical por meio de um material já disponível na web. Sem
contar a divulgação dos músicos que dispõe de tempo para gravarem vídeos, ou escreverem em seus blogs para ensinarem via web”, explicou. Site: www.aprendaguitarra.mus.br Mais informações e contatos: 19-9-8800-6675 rodrigo.tribuna@gmail.com
Fotógrafa recorre a financiamento coletivo para publicar imagens inéditas dos Mutantes Aos 64 anos, a fotógrafa Leila Lisboa Sznelwar é testemunha ocular da história de uma das maiores bandas brasileiras, Os Mutantes. E parte dessa história foi registrada por ela em fotografias que até hoje permanecem inédito e mostram os bastidores do criativo e produtivo período da banda entre os anos de 1969 e 1974. Rita Lee, Arnaldo Baptista, Sérgio Dias, Liminha e Dinho foram acompanhados por Leila, que namorava Liminha e que se transformou em uma espécie de integrante honorária do grupo. Agora, a fotógrafa tenta publicar um livro com as imagens intimistas e reveladoras, mas para isso pede ajuda dos fãs. Sem conseguir atrair o interesse de editoras, ela criou uma campanha de financiamento coletivo no site Kickante para conseguir captar R$ 100 mil e lançar a obra, batizada de ‘A Hora e a Vez’, que deverá reunir 130 fotos. Até a última segunda-feira (2), a campanha tinha arrecadado R$ 23,1 mil, faltando 37 dias para que os fãs possam contribuir com valores a partir de R$
Leila Lisboa Sznelwar
Foto mostra grupo em cena inédita 10,00. Outros valores pré-estabelecidos oferecem recompensas, como pôster inédito – com uma foto que não estará no livro, e exemplares autografados da obra. "Ninguém melhor do que a Leila para contar com verdade tudo o que aconteceu conosco naquela época de magia e psicodelia", comenta Sérgio Dias. Além de Sérgio, o irmão Arnaldo também apóia o projeto. Já Rita Lee, há mais de vinte anos não tece qualquer comentário sobre o grupo. As fotos mostram os Mutantes em ensaios, muitos deles realizados na famosa casa na Serra da Cantareira, e revelam um grupo unido, íntimo e feliz
na época. O período compreendido no livro abrange as separações da banda, primeiro com a saída de Arnaldo e, depois, com o início da carreira solo de Rita. A fotógrafa ficou com Liminha até 1973. Ainda assim, ela seguiu trabalhando com os músicos, tendo feito, por exemplo, a foto da capa de ‘Lóki’ (1974) - primeiro álbum solo de Arnaldo Baptista. A campanha é promovida no formato tudo ou nada, ou seja, se o valor total não for arrecadado, os doadores recebem suas contribuições de volta e o livro não sai. Para aderir à campanha, acesse www. bitly.com/livromutantes.