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Ano V – Nº 30 – Edição Quinzenal |18 de junho de 2015 As bandas A Fantástica Maddame (acima) e Stranhos Azuis participam do evento; ao lado, a cantora Aleuza Ferrari em interpretação de Janis Joplin
Baterista-fundador do Dr. Sin, Ivan Busic fala sobre carreira e diz que está realizado pessoal e profissionalmente Página 2 Talento
Carol Marques dá show em programa de TV Página 6 Toque
a r i p a t I m e o ã ç i d tem nova e
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oi confirmada para o dia 4 de julho a segunda edição do ViraNoite Luau Festa Rock. O evento acontece no Espaço Natureza e terá nada menos que 10 bandas em dois palcos, durante 12 horas de atividades ininterruptas. Além das bandas, também estão confirmadas atrações teatrais e circenses. O evento está previsto para começar às 17h30, com cronograma que segue até às 5h30 em um ambiente pra lá de charmoso e cercado pela natureza. A programação reúne shows das bandas Stranhos Azuis, com tributos a Led Zeppelin, Janis Joplin e Rita Lee; A Fantástica Maddame, com seus Rock and Roll cigano; Silverbeetles, considerada uma das melhores bandas em tributo ao Beatles; Banda Kazza, que homenageia os ícones do Rock brasileiro, Raul Seixas e Legião Urbana; Solara, com tributo
acústico ao Nirvana; Folha Seca (Rock autoral), A Casa Mais Velha (Rock instrumental e experimental), Broove (Grooveria), Uvalua (Rock Reggado) e Inspir4dos (Rap nacional). O formato adotado é o mesmo do ano passado e que consagrou o evento como um dos melhores já abrigados no Espaço Natureza, com shows intercalados, além de telões, fogueira, e distribuição de brindes. A praça de alimentação também terá quentão, chocolate quente, vinho quente, lanches e porções. A estrutura ainda conta com estacionamento com segurança e espaço para camping. Para completar o cronograma, a nova edição do ViraNoite Luau Festa Rock terá novamente a presença da trupe Os Cosmopolidos (intervenção artística) e, pela primeira vez, do artista circense Felipe Morgado, com malabarismos e pirofagia. Os ingressos antecipa-
dos custam R$ 25,00, à venda em Itapira (Costa Maneira Itapira e Chocólatra); Mogi Mirim (School Skate Store), Mogi Guaçu (Disco Tem), Amparo/Pedreira, com Bruno Rocha - (19) 9.9659-9332; e Jacutinga (MG), com Efrain Thiago - (35) 8808-5267. O evento conta com o patrocínio das lojas Chocólatra, Costa Maneira, Kanguru Informática, Tóts Tattoo e Laláh Pet Banho & Tosa. O apoio cultural é do s portais Mad & Mad In Rock, Rock Clube Live, Simple Rock And Roll e Rock On Stage Magazine. A produção é da Festa Rock Itapira, PortalMegaphone.com.br e Agência Kinkan. O Espaço Natureza fica na Rodovia Estadual SPI 177/342 (antiga vicinal Itapira-Mogi Guaçu), KM 03. Outras informações, reservas e excursões pelos telefones: (19) 9.8814-6437 e 9.97100426, ou pelo email festarock@ yahoo.com.br.
♫ Sérgio Reis e Renato Teixeira celebram amizade em ItapiraPágina 5
Fotos da Revolução de 32 ganham cores para mostra em Itapira
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www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 18 de junho de 2015 | Página 2
Editorial
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Contingenciamento de cultura
ada está tão ruim que não possa piorar. A máxima pessimista pode soar forte, mas se encaixa muito bem no atual contexto econômico da Cultura no país. E, claro, se os cortes estão ocorrendo nas mais diversas áreas do Governo Federal, já era mais que esperada a pancada no orçamento do Ministério da Cultura. Pancada que veio bem salgada, com bloqueio de nada menos que 22,7% dos recursos destinados à pasta, que neste ano somam R$ 928,5 milhões. A manobra é chamada de contingenciamento e representa um duro golpe nas ações do Ministério, ainda que o ministro Juca Ferreira tente diminuir o impacto da medida. “Não é por Antônio Carlos Monteiro *
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ascido numa família em que a música estava no centro, Ivan Busic tem uma trajetória de mais de trinta anos como baterista de Rock. Depois de tocar com a banda Platina e com o conhecido guitarrista Wander Taffo, acabou formando o Dr. Sin no início dos anos 90 ao lado de seu irmão Andria Busic (vocal e baixo) e do guitarrista Edu Ardanuy. A banda lançou no início deste ano seu oitavo disco de inéditas, ‘Intactus’, que vem sendo saudado pela imprensa especializada e pelos fãs. Além disso, Ivan soltou, no ano passado, seu primeiro disco solo, ‘Rock And Road’. Ele conversou com o Megaphone Cultural sobre sua carreira.
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Megaphon e : Vo c ê s começaram com o Platina e gravaram um EP pela Baratos Afins em 1985. Era muito complicado
siga presente na área do Governo Federal que já chegou a ter orçamento na casa dos R$ 2,3 bilhões, mas, segundo o próprio ministro, viu seus recursos diminuírem ao perder o “protagonismo”. O quatro atual, com prováveis cortes travestidos de contingenciamento, só reforça a necessidade de se pensar novas formas de financiar a cultura. Do contrário, seguiremos vivenciando o efeito sanfona do orçamento ministerial, que reflete diretamente (e ainda mais) na queda de oferta cultural, extinção de projetos e programas, demissões e, no final das contas, só serve à deseducação de um povo. O contingenciamento de dinheiro corta, sim, a cultura em todo o país. Divulgação
Músico, que recentemente lançou trabalho autoral, é considerado um dos grandes nomes do Rock brasileiro
a mesma formação intacta até hoje. Qual o segredo para conseguirem manter esse time por tanto tempo? Ivan: Sim, é isso mesmo. Acho que somos a única banda da nossa época com a formação original. O segredo é fazermos tudo com o mesmo coração e os mesmos objetivos. Megaphone: Qual foi o momento mais marcante da carreira do Dr. Sin? Ivan: Acredito que foram três. O início, com a explosão da banda no Hollywood Rock e na MTV. A volta por cima, com o disco ‘Brutal’, e agora, esse novo CD coroando tanta luta e tantas experiências - muitas ruins, mas na maioria vitórias e glórias.
Megaphone Cultural: Você e seu irmão vêm de uma família de músicos. Com quantos anos vocês começaram a tocar? Ivan Busic: Creio que começamos desde o berço cantando músicas que meu pai (o trompetista André Busic) cantava e tocava na Traditional Jazz Band, cantigas croatas etc. A família nos fazia cantar em festas e reuniões (risos) Depois, por volta dos sete anos, eu já incorporava o vocalista e o Andria, o baixista. Megaphone: Então, você não começou como baterista. Como vocês se decidiram ele pelo baixo e você pela bateria? Ivan: Desde o início o Andria já era apaixonado pelo baixo por causa do Nenê, dos Incríveis, que tocava com nosso pai na grande banda Blue Gang. A bateria veio num ensaio no qual o baterista faltou - era a banda Prisma, que viraria o Platina. Eu sentei na batera e saí tocando algo que deixou o Daril Parisi (guitarra) alarmado. Ele exclamou na hora: "Você é o batera agora!" (risos). Uma semana depois, ele chegou na minha casa com uma batera de acrílico azul. Aí tudo começou.
corte, é contingenciamento. Tem possibilidade de recuperar, e nós vamos recuperar”, declarou no último dia 9. A contenção de despesas – que atinge setores da Educação, Saúde, Segurança e Previdência, mas nunca os vencimentos dos políticos – representa mais uma derrota aos programas culturais, já tão escassos, e à pasta que detém os menores orçamentos, seja na esfera federa, estadual ou municipal. Aliás, o efeito escalonado dos cortes pode, fatalmente, atingir as cidades, onde Cultura já não é prioridade e o argumento da falta de verbas está sempre na ponta da língua dos gestores públicos da área. Uma pena que a tendência desanimadora
C I S U B N IVA ! O D A Z I REAL fazer Hard Rock naqueles tempos? Ivan: Era algo meio surreal, porque só se via isso no Som Pop (programa de TV) ou nos LPs. Esperávamos por horas, sentados, o programa começar. E passávamos o tempo todo ouvindo de cabo a rabo nossos LPs e compactos.
Megaphone: Depois do Platina, em 1987 você, Andria e Seman criaram a banda Cherokee com o guitarrista Renato Nunes (ex-Harppia) e gravaram um disco, ‘Pegando Fogo’. Por que a banda não durou? Ivan: O Cherokee foi logo depois do Slogan, com nosso irmão Orlando Legname, o Landinho. O que desanimou muit o fo i a mixagem d o L P. Amávamos a banda, mas a mixagem matou o som. E logo depois, no final de 1987, fomos chamados pelo Wander Taffo para fazer parte da banda dele. Como já estávamos meio desconte n te s c o m o Cherokee por motivos internos, acabamos indo com o Taffo e gravando o primeiro LP em 1988 para o que seria o primeiro trabalho juntos e que viraria a banda Taffo em 1989.
Roberto B. Sant’Anna
Megaphone: E como foi para vocês trabalhar com Wander? Ivan: Foi algo inacreditável. O Wander era um ídolo nosso, um cara que a gente via sempre na
TV. E mesmo sendo uma banda comercial, o Radio Táxi era nitidamente uma banda de músicos fenomenais, apesar de que ele já tinha participado de outras grandes bandas, como Joelho de Porco, Secos e Molhados, Rita Lee etc. Muitas vezes, eu e Andria tocamos músicas do Wander em outros grupos e de repente estávamos na banda dele e indo pros USA gravar com o Liminha! Fomos a todos os programas de TV, tudo era uma espécie de um sonho. Megaphone: Em seguida, o trio Wander, Andria e Ivan virou a banda Taffo. Pela exposição que o nome do Wander tinha, dá para dizer que esse foi o momento em que os irmãos Busic se lançaram pra valer no mercado musical? Ivan: Nós já éramos muito respeitados no underground como cozinha do Rock, mas na banda Taffo foi quando realmente ficou claro o nosso potencial.
Megaphone: E como surgiu a ideia de fazer o Dr. Sin? Quando tocaram com Edu Ardanuy pela primeira vez a química foi imediata? Ivan: Acredite ou não, quem nos indicou para o Wander foi o Edu Ardanuy. Ele perguntou para o Edu quem podia ser batera e baixo na banda dele e o Edu então sugeriu os Busics. No início, o Wander chegou a convidar o Edu para também fazer parte da banda no primeiro CD solo dele, mas no final o Edu acabou não participando. No LP tem até uma música do Edu, "Nossos Erros" - na realidade, o riff de guitarra é dele. O Dr. Sin veio depois de muita história, já que o Edu traçava caminhos paralelos ao nosso até o dia em que demos uma canja no Black Jack. Ali nasceu na hora uma vontade de tocarmos juntos, creio eu. Mas os caminhos eram outros. Eu fiz um LP com A Chave e quando saí o Edu entrou. As coisas não batiam, mas o Edu então nos chamou para gravarmos batera e baixo no que seria o primeiro CD solo dele pela Devil Records - esse trabalho acabou não saindo porque a Warner comprou os direitos. Esse foi nosso batismo juntos e a partir daí muitas outras bandas passaram para todos. Quando estávamos eu e Andria tocando com o Supla, em 1991, um dos guitar-
ristas se acidentou e na hora pensamos: "Essa é a hora!" Chamamos o Edu para a banda e aí ficaram o Edu e Luiz Carlini nas guitarras. Fizemos uma tour e um CD incrível com Supla e ali já era nítido que nosso entrosamento era único. Foi inevitável partirmos para ensaios para fazermos o som que sonhávamos em trio. Assim nasceu o Dr. Sin.
Megaphone: O Dr. Sin se tornou conhecido por fazer uma música bastante trabalhada e cantar em inglês. Só que vocês acabaram conseguindo muito sucesso com um Rock n’ Roll mais básico e letra em português, que é ‘Futebol, Mulher e Rock n' Roll". Como vocês se sentem em relação a isso? Ivan: É até engraçado. Porque a música é na realidade uma brincadeira, mas que deu certo. Era apenas para conseguirmos ter o Sylvio Luiz (narrador esportivo) conosco de alguma forma. A música se tornou um hit. Na realidade, acho que por ser em português facilita muito. ‘Insinity’ é um CD maravilhoso e essa música, apesar de ser a mais básica da nossa carreira, tem sua magia e o assunto é, acredito, nota dez.
Megaphone: Você lançou um disco solo no ano passado, ‘Rock And Road’. Por que resolveu lançar um trabalho próprio? Ivan: Na realidade, foi ideia do Andria. Ele queria que eu também me expressasse como vocalista. Tudo isso veio quando mostrei duas ou três músicas que havia composto, mas que eram para a minha região vocal e com um estilo meio diferente do Dr. Sin. A produção do Andria foi incrível e o resultado merece ser ouvido. Pra mim está sendo algo muito prazeroso e o CD já está fazendo muito sucesso, com música no Top 10 da rádio Kiss FM. Outra faixa está em uma novela da TV Record e as vendas estão cada vez melhores, principalmente no formato digital e na nossa loja online (https:// drsinstore.tudonavitrine.com.br/). As participações também deram molho ao CD, como Luis Sacoman, Michel Leme, Edu Ardanuy, Andre Christovam, Tuco Marcondes, Paulinho Corcione, Marcel Vezzaro, Aletrix, Andre Busic, Patricia Romania e Vivi Keller. Megaphone: Aliás, quando eu ouvi pela primeira vez a música que abre o disco, ‘The Love I Never Had’, notei uma semelhança enorme entre seu timbre vocal e o de Chris Cornell. Alguém mais notou essa semelhança? Ivan: Chegaram a comentar. Isso pra mim é um elogio, eu adoro Soundgarden. Inclusive, fizemos um videoclipe dessa música, que está no nosso canal no YouTube (https://www.youtube.com/ watch?v=SY3hoEVF4cY) e que convido a todos para assistir. Megaphone: O que mais falta para Ivan Busic se considerar um músico e um sujeito realizado? Ivan: Nada. Marco Bavini
Megaphone: A propósito, qual a história de essa música? Ivan: Estávamos na gravadora Paradoxx e de repente nosso ídolo da infância aparece: o Sylvio Luiz! Na hora fomos até ele e brinquei: "Grava algo conosco." Aí, ele gritou: "Gravo, mas não me façam falar essa porra de inglês." (risos) Acabamos compondo a música do dia pra noite e a inspiração veio fácil pela vontade de termos o Sylvio conosco. Megaphone: Falando sobre o novo disco, ‘Intactus’. Ele seria o mais consistente da carreira de vocês? Ivan: O último sempre tende a ser o predileto, mas no caso do ‘Intactus’ acho que veio com uma força impressionante, algo com o espírito de um primeiro ou segundo CD. Isso tudo remete até mesmo ao nome do CD. Após 23 anos, aqui estamos, ainda apaixonados e movidos pela mesma energia e empolgação que tínhamos no início. Megaphone: O título ‘Intactus’ tem a ver com o fato de vocês estarem com
Ivan compõe o grupo Dr. Sin ao lado do irmão, Andria, e de Edu Ardanuy
Antônio Carlos Monteiro é guitarrista, jornalista e crítico de música. Atua como redator na Revista Roadie Crew e colabora com o Megaphone Cultural.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
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Mostra celebra Dia do Orgulho Autista em Itapira
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ma exposição de obras produzidas por crianças com distúrbios neurológicos, deficientes auditivas e visuais, foi aberta em Itapira na noite de segunda-feira (15). A 1ª Exposição Artes Azuis, organizada pelo Movimento Orgulho Autista TDAH e DA de Itapira, celebra o Dia do Orgulho Autista, comemorado mundialmente no dia 18 de junho. A mostra, composta por telas e desenhos, foi apresentada na Casa da Cultura ‘João Torrecillas Filho’. Elaborados por seis estudantes do Ensino Fundamental de escolas municipais e estaduais, os trabalhos permanecem em exibição no espaço até o final da semana. As visitas podem ser feitas das 8h00 às 11h00 e das 13h00 às 17h00. A coordenadora do movimento, Maria Ângela Basilone, ressaltou que a ini-
ciativa está sendo muito bem avaliada pelos familiares dos alunos envolvidos e professores das escolas participantes: EE (Escola Estadual) ‘Antônio Caio’ e EMEBS (Escolas Municipais de Ensino Básico) ‘Comendador Virgolino de Oliveira’ e ‘Marco Antônio Libano dos Santos’. “Alguns desenhos já estavam prontos há algum tempo, enquanto que outros foram elaborados especialmente para a mostra. Ao todo conseguimos reunir 15 trabalhos, mas muitos pais nos procuraram interessados em expor os trabalhos dos filhos em uma próxima edição. As crianças estão radiantes com a oportunidade e com a possibilidade de serem inseridas, que é a nossa principal batalha”, salientou. Após a exibição na Casa da Cultura, os trabalhos serão apresentados em vários
Made in Brazil
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PROGRAME-SE
Agenda dos melhores eventos de 19/06 a 29/08
AGENDAS PATROCINADAS PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)
Restaurante Pizzaria Bar Balada & Eventos
AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA 27/06 - 9ª Feijoada Beneficente do Capitão 04/07 - Super Over (Pearl Jam Tribute) + 70 e Tal 22/08 - Blaze of Glory Bon Jovi Cover 29/08 - Festa do Patrão
Maria Ângela coordena mostra itinerante que passa por diversos lugares em Itapira
O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114
outros pontos da cidade até o final deste mês. No sábado (20), a mostra será uma das atrações do Projeto de Incentivo à Leitura, no bairro Assad Alcici. As atividades acontecem das 16h00 às 17h00, as margens do córrego existente à Rua Alzira Martinez Moro. Na terça-feira (23), o material segue para a escola ‘Antônio Caio’. A agenda ainda contempla a apresentação no Senac
(Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e nas imediações do Jardim Raquel.A ação conta ainda com o apoio da Rede Social Itapira e das secretarias municipais de Cultura e Turismo e de Educação. Outras informações sobre o evento e o autismo podem ser obtidas na página da ONG (Organização Não-Governamental) do Jardim Raquel no Facebook (ONG Comunitária Jd. Raquel).
Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 19/06 - Mr. Ghost 20/06 - Made in Brazil 26/06 - Não Tem Arrego (Beneficente aos professores grevistas) 27/06 – Rock Mad Beneficente 28/06 - Don Juanna & DJ Mouse
CASA DE SHOWS & EVENTOS Telefone: (19) 9.9792-7325 Rua Batista Venturine, 36 - Bairro Santa Fé - Itapira 21/06 - Domingo Rock – Estado Livre, Folha Seca e Wild Star 04/07 - Pagode Vip – Grupo Presença e Satisfação Aí 08/08 - Valhala Metal Fest
Fernando Pineccio/Megaphone
toca em Mogi Guaçu Considerada uma das mais antigas bandas brasileiras em atividade, a lendária Made in Brazil volta à região para show em Mogi Guaçu, no sábado (20). O grupo liderado pelos irmãos Oswaldo e Celso Vecchione sobe ao palco d’O Profeta Pub Rock, na região central da cidade. O evento está marcado para 23h00 e tem abertura da banda Baby Cafona. “Será uma noitada inesquecível, de muito Blues e Rock and Roll”, promete o vocalista Oswaldo Vecchione, desde 1968 à frente do grupo paulistano. Além dele, que também responde pela guitarra, gaita e baixo, e do irmão Celso também em guitarra e baixo, o grupo conta com os músicos Octávio Lopez Garcia ‘Bangla’ (sax), Rick ‘Monstrinho’ Vecchione (bateria), Guilherme ‘Ziggy’ Mendonça (guitarra e violão), Ivani ‘Janis’ Venacio (voz) e Roberta ‘Rock ´n Roll’ Abreu (voz). Os ingressos estão à venda já pelo segundo lote, ao preço
Oswaldo Vecchione promete noitada inesquecível show no Guaçu de R$ 30,00 até o dia 19. Na hora, a entrada custará R$ 40,00. Oswaldo adiantou alguns clássicos que estarão no repertório, como ‘Jack, o Estripador’, ‘Anjo da Guarda’, ‘Pauliceia Desvairada’ e, claro, ‘Minha Vida é Rock n’ Roll’. “Vamos tocar muitos clássicos, coisas
dos discos ‘Massacre (gravado em 1977, mas proibido pela censura e lançado somente em 2005, em CD, e neste ano, em vinil)’ e ‘Jack, o Estripador’ (1976)”, comentou “Nossa expectativa é a melhor possível. Temos muitos amigos e muitos fãs na cidade e na região, e
esperamos rever muitos deles neste show”, finalizou. Outras informações sobre o evento podem ser buscadas no link www.bitly.com/madenoprofeta. O show tem o apoio cultural do Megaphone. O Profeta Pub Rock fica na Rua Vereador João da Rocha Franco, 39, no Centro.
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu: ITAPIRA
Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Banca Bela Vista | Praça da Bíblia - Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Luli Padaria Caseira | Avenida Paoletti, 93 – Santa Cruz
MOGI MIRIM
Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro
MOGI GUAÇU
Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela
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Edição Quinzenal | 18 de junho de 2015 | Página 4
ZORAIDE
Banda Zoraide, com Apolinário à frente: disco deve chegar em breve
consolida trabalho e prepara disco autoral
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m ano após retomar as atividades, a banda Zoraide segue conquistando seu espaço na cena musical regional. Com um repertório que mescla composições próprias e tributos a grandes nomes do Rock nacional e internacional, o grupo itapirense tem marcado presença em eventos dos mais variados – desde festivais públicos a shows da iniciativa privada. Neste ano, a Zoraide também celebra uma década desde sua fundação, ocorrida em 2005. O trabalho, entretanto, não aconteceu de forma ininterrupta, devido à paralisação das ativi-
dades em 2009, com retomada somente em julho de 2014. Além disso, um álbum 100% autoral deve sair até o final deste ano ou no início do próximo. Mais maduro, o grupo manteve seus membros fundadores, Eric Apolinário (voz) e Fabrício Palmieri (guitarra), absorvendo os atuais integrantes: Júnior Araújo (guitarra), Du Crivelari (baixo) e Ricardo Oliveira (bateria). “Voltamos inspirados e motivados pela saudade de tocar juntos, mas com um novo projeto, uma nova Zoraide, mais fortalecida, madura e, principalmente, profissional”, comenta Apolinário. Com a disposição de todo
reencontro positivo, vieram novas inspirações para composições, que resultaram em 12 novos trabalhos na lista que já reunia músicas autorais da primeira fase da banda. “Agora estamos em estúdio, gravando nosso primeiro álbum. As músicas já são tocadas nos shows, e estamos gravando uma a uma. Queremos um trabalho muito bem feito”, destaca o vocalista. Dois singles já estão à disposição do público na internet: ‘Tudo Por Uma Vida’ e ‘Ao Seu Lado’. No momento, o grupo planeja o lançamento de mais uma música nas redes, batizada de ‘Caráter’. A expectativa é que
o novo single saia em julho – celebrando um ano da retomada das atividades. As músicas, segundo Apolinário, surgem de reflexões gerais acerca da vida, que passeiam pelos mais diversos sentimentos presentes no cotidiano de cada ser humano. “Nossa proposta é cantar sobre o amor, sobre a alegria de viver, cantar sobre os problemas, sobre a morte, as sensações e experiências peculiares de cada pessoa, mas que poeticamente são iguais para todos”, explica Apolinário. Após o retorno, o grupo subiu ao palco pela primeira vez no Festival Cultural de Ban-
das de Socorro (SP). Shows no Festival de Inverno de Itapira, na edição de setembro do ano passado da Festa Rock, em casas e bares da própria cidade, bem como exibições em Mogi Guaçu, Campinas e São Paulo também figuram no histórico de compromissos já cumpridos. Mais recentemente, o quinteto participou do 3º Rock Mad Beneficente, em Itapira, e apresentou o projeto ‘Acoustic Sessions’ durante uma confraternização, também em Itapira. “Nesse formato apresentamos nosso material autoral e diversas releituras em uma apresentação acústica e intimista.
Usamos bateria e baixo, mas substituímos as guitarras por violões”, frisa Apolinário. Para o dia 9 de agosto, a banda tem agendada uma participação da quinta edição do Rock in Lago, tradicional festival que acontece em Jacutinga (MG) e contará com diversos grupos, com destaque para o cantor Nazi, do Ira!. No dia 22 do mesmo mês, a banda toca em Campinas (SP), no Overdose Glam Party. As músicas podem ser conferias em www.reverbnation.com/zoraideoficial. No Facebook, a Zoraide está em www.facebook.com/ZoraideOficial.
Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram derrubar a exigência de autorização prévia para publicação de biografias. Os ministros que participaram do julgamento, ocorrido no último dia 10, acompanharam o voto da ministra Cármen Lúcia, relatora da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada pela ANEL (Associação Nacional dos Editores de Livros) contra liminares de instâncias inferiores proibindo o lançamento de biografias não autorizadas. Pela ordem, seguiram o voto da relatora os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente da Corte, Ricardo Lewandowski. De acordo com a relatora, é inconstitucional o entendimento de que é preciso autorização prévia dos biografados para publicação de obras bibliográficas ou audiovisuais. Segundo ela, o entendimento contrário significa censura prévia. Apesar de garantir a liberdade aos biógrafos, Cármen Lúcia ressaltou que
reparação moral e material poderá ser concedida em casos de abuso. "Não é proibindo, recolhendo obras, impedindo sua circulação, enfim, calando-
-se, não apenas a palavra do outro, mas amordaçando-se a história, que se consegue cumprir a Constituição”, destacou a ministra.
Casa das Artes promove STF derruba autorização prévia recitais de alunos para publicação de biografias Divulgação
Alunos participam de exibições no auditório da instituição
A Casa das Artes de Itapira divulgou as datas dos recitais dos alunos inseridos em seus diversos cursos de musicalização. Na prática, o ciclo de eventos representa a avaliação artística dos alunos, que têm a oportunidade de exibir o aprendizado absorvido ao longo do primeiro semestre. A agenda começa no próximo dia 24 e segue até 7 de julho, com apresentações abrigadas no auditório da instituição, à Rua Campos Salles, 4, no Centro. Todas as exibições
começam às 20h00 e têm duração aproximada de 60 minutos. A entrada é franca, mas demanda a retirada antecipada de ingresso na secretaria da Casa das Artes. A capacidade de público é limitada a 80 lugares. De acordo com a diretora da Comunicação e Eventos da instituição, Josiane Moraes, geralmente a plateia é composta por familiares e amigos dos aprendizes, que aproveitam para conferir o desenvolvimento dos mesmos junto a seus instrumentos. "Outros alunos também participam,
Agenda dos Recitais: 24/06 - Recital de Flauta 25/06 - Recital de Clarinete e Saxofone 26/06 - Recital de Piano 30/06 - Recital de Bateria e Percussão 01/07 - Recital de Violão 02/07 - Recital de Cordas 03/07 - Recital de Viola Caipira 07/07 - Recital de Metais Início sempre às 20h00. Informações: (19) 3863-0032 ou www.casadasartes.art.br
bem como professores. E, também, algumas pessoas que comparecem para prestigiar as apresentações mesmo", frisou.
Historiador diz que vai publicar biografia atualizada de Roberto Carlos
O historiador Paulo César de Araújo disse que pretende lançar uma nova edição da biografia não autorizada do cantor Roberto Carlos. No plenário do Supremo, Araújo acompanhou a decisão da Corte, que considerou inconstitucional exigir autorização prévia dos biografados para publicação dos livros. Em 2007, a biografia Roberto Carlos em Detalhes, escrita por Araújo, foi recolhida das livrarias após uma decisão judicial. Na ocasião, a Justiça determinou que 11 mil exemplares fossem recolhidos
depois da ação ajuizada pelo advogado do cantor. Diante da decisão do Supremo, Araújo informou que ainda não assinou contrato com uma editora, mas republicará a biografia do cantor. Sobre a possibilidade de voltar a ser processado por Roberto Carlos, ele disse que caberá à Justiça se manifestar. “Meu livro voltará e voltará atualizado. Roberto Carlos em Detalhes foi publicado em 2006. Roberto Carlos, inclusive, não tinha feito a música ‘Esse Cara Sou Eu’. Tem fatos novos”, adiantou Araújo.
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Renato e Sérgio mostram o significado do nome do show, ‘Amizade Sincera’
Artistas chegaram até a dançar no palco, em total clima de descontração and Son’, de Cat Stevens. A emoção tomou conta do espaço, abrindo caminho para ‘Pai Adotivo’, interpretada por Sérgio Reis junto ao filho, Marcos, guitarrista da banda. “Essa é a música mais verdadeira do meu repertório”, disse Sérgio, fazendo um apelo para
que os filhos não abandonem seus pais. “Abandonar não é só deixar num asilo. É deixar de visitar, de telefonar, não conversar”, disse, já abraçado a dois de seus netos que foram ao palco. Durante a execução da música ao lado do filho, o cantor
gente sempre canta de graça. A gente cobra é pra viajar”, disse Renato Teixeira, arrancando gargalhadas do público. “Essa é a hora mais bonita de tudo, que é quando a gente canta pra vocês”, emendou. À reportagem do Megaphone Cultural, Sérgio Reis falou sobre a apresentação na cidade. “É muito gostoso tocar no interior. Aqui a gente descontrai e eu revejo amigos”, disse, ao lado do cantor Tony Angeli, que reside em Itapira. Renato também falou sobre a proximidade maior com o público nos shows em cidades pequenas. “Itapira tem 70 mil habitantes e a maioria das pessoas se conhece. É uma coisa mais calorosa, outro tipo de relação”, avaliou. “E o barato da música é promover algum tipo de interação em qualquer lugar, no frio ou no calor”, brincou o compositor. Tony Angeli, a quem Sérgio Reis fez diversas menções durante o show, revelou que o amigo ficaria hospedado em sua casa até o dia seguin-
Leo Santos/Megaphone
Leo Santos/Megaphone
o ã ç a r t n o c s e d e o ã ç o Em is e R io g r é S e d w o h s m a marc a ir p a t I m e a ir e ix e T o t e Rena
foi às lágrimas – cena comum também entre músicos da Lira e, principalmente, na plateia. Entre emoção e descontração, a dupla aplaudiu diversas vezes a Banda Lira e agradeceu a presença do público que prestigiou a apresentação. “Nós nunca cobramos pra cantar. A
te. “Não é novidade. De vez em quando o Sérgio vem pra minha casa, guarda o carro, desliga o celular e fica dois, três dias. tomamos vinho, fazemos comidinhas e colocamos o papo em dia”, contou. “É um prazer e uma grande honra receber este meu amigo que é uma figura fantástica”. Os dois se conheceram na década de 1960, quando Tony chegou ao Brasil vindo da Itália. RENDA Antes do início do show, o público acompanhou as palavras do diretor de Odilon José da Costa Filho, diretor de Relações Institucionais do Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos; de Carlos Marangão, presidente da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) ‘Irmã Angélica’, que administra a Santa Casa, e do diretor-presidente do Cristália, Ogari de Castro Pacheco. Todos enfatizaram a importância da adesão do público ao evento, cuja venda de ingressos rendeu R$ 160 mil à instituição de saúde. Uma contribuição de mais R$ 30 mil foi ofertada à Santa Casa, segundo informou Costa Filho, mas a fonte permaneceu oculta. O show foi patrocinado pelo Cristália através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
moção e descontração. Essas são as palavras que bem definem o espetáculo protagonizado pela dupla Renato Teixeira e Sérgio Reis na noite do dia 12 em Itapira. Acompanhados magistralmente pela Banda Lira Itapirense em diversas canções, os amigos apresentaram um repertório repleto de clássicos de suas carreiras em um clima que fez jus ao nome do show e de seus discos em conjunto, batizados de ‘Amizade Sincera’. O show, beneficente à Santa Casa de Misericórdia, atrai cerca de 1,5 mil pessoas ao no salão social da Sociedade Recreativa Itapirense, nos Prados. A apresentação estava prevista para 20h00, mas começou com uma hora de atraso. Regidos pelo maestro Maurício Perina, os 46 músicos da Banda Lira Itapirense iniciaram o concerto e executaram algumas peças. Às 21h30, o maestro chamou Renato Teixeira e Sérgio Reis ao palco, juntamente com os músicos que o acompanham – entre eles os filhos dos dois artistas. A apresentação da dupla começou com a música ‘Deus e eu no Sertão’, tema da novela global ‘Paraíso’ (2009), sucesso da dupla Victor & Leo. Era o começo de um espetáculo que duraria quase duas horas e emocionaria músicos e a plateia. Aos 75 anos, Sérgio Reis revelou ao público o que já havia confidenciado à reportagem nos bastidores. “Fiquei de repouso os últimos três dias, com problemas de saúde. Ontem fiquei até à noite no (Hospital) Albert Einstein (na capital paulista). Ainda estou meio rouco, mas não poderia deixar de vir aqui pra cantar”, disse, arrancando aplausos. Sucesso de Renato Teixeira, a música ‘Amanheceu, Peguei a Viola’ puxaria o primeiro coro da noite junto ao público. Nada diferente da próxima canção, desta vez o clássico de Sérgio Reis, ‘Menino da Porteira’. Antes da música, contudo, o artista foi convocado pelo colega a tocar seu famoso berrante. “Esse chifre maldito, toca essa vuvuzela caipira”, brincou Renato. A Lira acompanhou os artistas em diversas músicas, como ‘Calix Bento’, ‘De Papo pro Ar’, ‘Canção da América’, ‘Amizade Sincera’ e ‘Panela Velha’ – que fechou a apresentação às 23h24. O público cantou em coro junto à dupla em diversos momentos, durante músicas como ‘Romaria’, ‘Tocando em Frente’ e ‘Cuitelinho’. O repertório trouxe ainda belas obras como ‘Quando o Violeiro Toca’, ‘Lá no Pé da Serra’, ‘Trem do Pantanal’ e ‘Chuá-Chuá’ e ‘Companheiro Meu’ – quando Renato e Sérgio fizeram referência aos músicos da Lira como sendo seus companheiros da noite. Em ‘Pai e Filho’, Renato Teixeira fez dupla com seu filho Chico, ao violão, para apresentar uma versão para ‘Father
Tony Angeli, que reside em Itapira, recebe o amigo Sérgio com frequência
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A
cantora itapirense Carol Marques, 33, saiu vencedora de sua primeira participação no programa Máquina da Fama, veiculado pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). A apresentação ocorreu no último dia 8. Ela interpretou a música Set Fire To The Rain, da cantora britânica Adele, ficando na primeira colocação ao lado de outra participante, Quésia, que cantou Hot Sttuf, sucesso de Donna Summer. Foi o primeiro empate de primeiros colocados do programa, conforme destacou a apresentadora Patrícia Abravanel. As duas participantes dividiram o prêmio principal, de R$ 5mil. Carol Marques fez a segunda de uma série de seis apresentações e foi bastante elogiada pela apresentadora. Além das duas cantoras que venceram a competição, o episódio do programa também teve covers de Baby do Brasil, Nelson Gonçalves, Jess Glynne e de U2. Antes de cantar, Carol apareceu em imagens de bastidores do programa, enquanto era maquiada, e também contou um pouco de sua carreira. “Eu comecei com seus anos de idade fazendo dublagem com uma amiga de escola, e minha mãe sempre foi a grande incentivadora por perceber que eu tinha esse lado musical aflorado”, disse. “Fazer o Máquina da Fama vai ser uma experiência nova, na verdade homenageando uma grande artista, e isso só vai somar
Carol Marques e c n e v e e l e d A a cant a m a F a d a n i u Máq Leonardo Nones/SBT
Cantora itapirense fez bonito (de novo) na tela da TV
na minha vida e carreira”. No palco, a itapirense foi recepcionada pela apresentadora, que é filha de Silvio Santos, e antes da música da Adele chegou a relembrar a dublagem que
fazia da música Liga Pra mim, da Mara Maravilha, com direito a coreografia acompanhada de Patrícia. A apresentadora também conversou com o marido o marido, parceiro musical e
Festival de Rock de Itapira segue com inscrições abertas
Fernando Pineccio/Megaphone
fiel escudeiro da cantora, Renato Albannez, que estava na plateia. O casal vive exclusivamente da música e ele também foi convidado a participar do programa. “Tem que vir aqui, partici-
par também”, disse Patrícia. Muito à vontade, Carol cantou durante pouco mais de dois minutos uma das mais famosas músicas de Adele, cantora com timbre de voz muito elogiado e que faz qualquer tentativa de cover representar um grande desafio. O programa durou pouco mais de uma hora. Ao final, a votação da plateia foi revelada, com Carol e Quésia empatando com 9.9 pontos. “Foi realmente muito difícil, só tinha gente boa”, disse a apresentadora. Os covers de João Paulo & Daniel e de Nelson Gonçalves ficaram na segunda e terceira colocação, respectivamente, com notas 9.8 e 9.7. Os participantes que interpretaram músicas do U2, Baby do Brasil e Jess Glyunne ficaram na quarta, quinta e sexta posições, respectivamente. TRABALHO A vitória de Carol Marques repercutiu instantaneamente nas redes sociais. Em seu perfil pessoal não
faltaram elogios sobre a apresentação. A cantora itapirense já era conhecida do público que acompanha programas musicais por sua participação no The Voice Brasil, da TV Globo. “Eu fiquei muito contente, não esperava ganhar. A gente até espera ficar, de repente, em terceiro lugar, mas vencer na primeira vez que participei foi muito legal mesmo”, confidenciou à reportagem do Megaphone Cultural. Passada a euforia inicial, a cantora considerou que a nova aparição é importante no sentido de garantir maior visibilidade e para constar em histórico de carreira, e que agora o foco volta a ser na produção do CD autoral que deve sair até dezembro. “O disco está sendo produzido pelo Renato, estamos conciliando os shows e outras produções com a gravação. Já temos algumas músicas prontas e até o final do ano o CD será lançado”, adiantou. De acordo com ela, apenas uma das músicas foi veiculada somente pelas redes sociais e já foi muito bem recebida. “As pessoas até pedem nos meus shows, imagina quando lançar o disco, o clipe e tocar em rádios, vai ser muito bacana”, frisou. Carol também revelou que saiu do Máquina da Fama com um convite para retornar e fazer nova apresentação. “O produtor fez o convite, estou analisando. Ainda não sei, mas existe a possibilidade”, resumiu. Gilson Cardoso/Divulgação
Profeta Pub Rock abriga mais dois eventos beneficentes
DJ Ed Padovan toca nos dois eventos
Concurso de bandas acontece em julho
As inscrições para o Festival de Bandas de Rock de Itapira seguem abertas até o próximo dia 26. O procedimento começou no dia 1º deste mês, e a adesão pode ser feita presencialmente, na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, ou via Correios. O evento está agendado para o dia 11 de julho, no Parque Juca Mulato. Ao todo, dez bandas serão selecionadas para apresentarem seus trabalhos, sendo que concurso vai premiar as três primeiras colocadas na avaliação de um corpo de jurados. Os prêmios serão de R$ 1 mil, R$ 600,00 e R$ 300,00. No ano passado, com a mesma faixa de premiação, as bandas Tio Mandrake, Tanto Herói
Canalha e Folha Seca venceram a competição. A Prefeitura não forneceu um balanço parcial das inscrições até o momento. O objetivo do concurso é difundir e valorizar a arte musical, promovendo o intercâmbio artístico-cultural entre as bandas locais e regionais, além de incentivar a criatividade musical e a revelação de talentos ligados ao gênero abordado pelo evento. No dia do festival, cada banda deverá apresentar duas músicas, sendo uma já consagrada junto ao público e, a segunda, de autoria própria para julgamento. As obras concorrentes serão avaliadas levando em consideração os seguintes quesitos: letra da música, melodia (instrumentação e arranjos) e interpretação
(voz, afinação, ritmo, desempenho de palco e receptividade do público). Na modalidade de inscrição via Correios, o material deve ser despachado com AR (Aviso de Recebimento) para o destinatário: ‘5º Festival de Bandas de Rock 2015 – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Rua Rui Barbosa, 750 – Centro – CEP: 13.970210 – Itapira/SP’. Para a adesão presencial, o representante da banda deve se dirigir ao mesmo endereço, munido de toda a documentação requerida no regulamento, bem como a ficha de inscrição devidamente preenchida. O regulamento e a ficha podem ser acessados no site www.itapira.sp.gov.br.
O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu, abre suas portas para receber mais dois eventos de cunho social no final de semana dos dias 26 (sexta) e 27 (sábado) deste mês. O primeiro deles, na sexta, é beneficente aos professores estaduais que seguem inseridos naquela que já é a mais longa greve da categoria na história do país. Assim como já ocorreu em Itapira no final de maio, o evento visa arrecadar fundos para alguns profissionais em dificuldades, já que estão sem receber seus salários. Batizado de ‘Não Tem Arrego’ – em alusão aos professores que ainda mantém a paralisação que busca melhores condições de trabalho - o evento começará às 21h00 e terá discotecagem com o DJ Ed Padovan e shows com as bandas Uvalua, Inspirados, A Casa Mais Velha e Vórtice. Os ingressos custam R$ 10,00
Geraldo Gáspere/Divulgação
Uvalua marca presença no rolê dos professores diretamente na portaria. Além do Profeta Pub Rock,o evento tem o apoio da Agência Kinkan. Já no sábado, o espaço é ocupado pela quarta edição do Rock Mad Beneficente. A entrada é representada por um quilo de alimento não perecível, cuja arrecadação será destinada às entidades Vila Vicentina, de Mogi Mirim; Associação de Pais e Amigos
do Autista de Mogi Guaçu e CALVI (Casa de Apoio Longa Vida aos Portadores de Câncer), também de Mogi Guaçu. A programação começa às 14h00 e concentra as bandas Boneca de Cera, Disciple, By The Verms, Acid Tree, Igual Blues Band e Projeto Engavetados, além do DJ Ed Padovan. Mais informações pelo telefone (19) 9.8358-2264.
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Livro sobre
CAPITÃO BELLINI
tem lançamento em Itapira
to ocorre no Circolo Ítalo-Brasiliano XV de Novembro, na Praça Bernardino de Campos, Centro, entre 10h00 e 14h00. A autora, que estará presente para autografar os exemplares, conta que escreveu o livro com apoio se seus filhos com Belli, Hideraldo Junior e Carla. “É uma homenagem da família ao pai e marido amado. Junior participou na pesquisa futebolística, Carla, na digitação, e eu escrevi sua história de vida profissional e pessoal. Nos últimos 51 anos, eu também passei a fazer parte dessa história. Não tive parceria com biógrafo ou jornalista, por isso trata-se de uma história singela, mas tenho certeza de que todos irão gostar”, diz. Bellini iniciou a carreira na Sociedade Esportiva Itapirense e passou pelo Sanjoanense, Vasco da Gama e São Paulo. O prefácio do livro é assinado por Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que descreve de maneira emocionante a trajetória de ambos no futebol, bem como a amizade fortalecida ao longo dos anos. O itapirense morreu no dia 20 de março de 2014, após anos de luta contra o Mal de Alzheimer. Foi velado no Salão Nobre do Estádio do Morumbi e sepultado com todas as honras em Itapira. Em sua homenagem, uma estátua foi instalada na principal entrada da cidade.
Reprodução
Reprodução
O itapirense Hideraldo Luiz Bellini foi um dos mais importantes nomes do futebol brasileiro
A
contece no sábado (20) o lançamento do livro Bellini – O Primeiro Capitão Campeão’ em Itapira. A obra da Prata Editora narra a trajetória pessoal e profissional do itapirense Hideraldo Luiz Bellini, futebolista e capitão da primeira seleção brasileira a conquistar uma Copa do Mundo, em 1958, na Suécia. A obra foi escrita por Giselda Bellini, esposa de Bellini durante 51 anos. O ex-jogador morreu em março de 2014. Seu ato de levantar a taça Taça Jules Rimet sobre a cabeça ficou eternizado e passou a ser reproduzido pelos campeões das mais diversas modalidades do esporte até os dias de hoje. A obra, que traz o emblemático gesto na capa, já foi lançada em São Paulo no último dia 18, na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis. Na terra natal de Bellini, o lançamen-
Bellini com Pelé em 1958, em jogo contra a Rússia
A quantas anda o teu bom gosto? por Ricardo Pecego
Estava eu viajando de carro para Mogi Guaçu, quando sintonizei uma rádio regional (de Amparo) que entrevistava um músico, que lançava um CD, quando o apresentador do programa questionou quanto ele achava importante a instituição da educação musical. Essa discussão se deu justamente porque o artista, no caso, disse que foi muito influenciado por seu irmão mais velho a ouvir os medalhões do progressivo setentista como: Jethro Tull, ELP, Yes, Genesis. Este foi o pilar para o argumento do apresentador que ressaltou que se hoje se as pessoas tivessem um pouco de educação musical não se renderiam à música que é vulgar pela letra, simples em forma composicional e por consequência pobre de ‘marré deci’, que não presta para se ouvir. PARA NOOOSSAAA ALEGRIAA, o compositor respondeu que seria muito subjetivo designar o que é boa música e que o fato de ter estudado composição na Unicamp, por exemplo, não lhe dava o privilégio de escutar só que é perfeito musicalmente falando. Destacou que muitas pessoas nem sabem da existência, por exemplo, do Beethoven e por consequência não o admiram, nem o odeiam simplesmente o ignoram. Deste diálogo podemos aprofundar um pouco nossa capacidade de avaliar, sentir e rotular o que é bom e o que é ruim dentro do mundo musical da música. A pergunta é, será que estamos capacitados e aptos para tal discernimento, ou nossa preferência pessoal chega na frente e serve para nós como o filtro que separa aquilo que presta do que não? Se pensarmos com a cabeça no passado, vamos ver que todas as escolas musicais desde os tempos medievais sempre sofreram mudanças marcantes no modo de composição e arranjo das músicas. (Daí a distinção catalogada como Barroco, Romantismo, Classicismo, etc.). Podemos então chamar isso de evolução musical? Se a resposta for: Sim, a música evoluiu desde este tempo. Então pergunto: Porque Bach, Beethoven, Haydn, Mozart ainda tem espaço nas salas de concerto, ou seriam estes locais completamente ultrapassados? Se levarmos a ferro e fogo, os Beatles são música de outro século também, carimba ai então: ULTRAPASSADO. Continuando nossa investigação passamos de leve por Harold Bloom que nos dá a pista com seu ‘Angústia da Influência’ (2002) e amplia nossa dúvida ao desconstruir o mito da exclusiva formação do novo pelo velho, isso tudo no âmbito da poesia (tomo a liberdade de generalizar aqui tal contexto na música que é nosso foco nesse artigo). Temos que abstrair a ideia de dinheiro também, pois tanto os grandes compositores clássicos até o Ramones fizeram da música seu meio de sobrevivência, ou seja, em troca de dinheiro. Vamos então ponderar sobre a intenção e utilidade das obras. E chegaremos que, nesse contexto, tantas peças de Haydn, por exemplo, foram feitas para serem tocadas em um jantar dos Eszterházy simplesmente, portanto sua utilidade não era se não ser fundo dos luxos da nobreza (nada digno), portanto descartemos a “utilidade”
como item de avaliação. Se não dá para pensar exclusivamente no idealismo ($$), na utilidade, na influência de gerações, na evolução da música, temos que recorrer as bases do pensamento estético e lembrar de Kant, de Heidegger, para uma conformação mais calorosa. Proponho então usarmos dos nossos mecanismos essenciais, nossos sentidos. Buscar através deles as sensações causadas pela Coisa que é a tal da música, a tal da arte, pensar que em alguns de nós, (utilizando ai de mecanismos da física), dependendo do referencial podemos ter um impacto similar ao ouvir: o ‘Ode a Alegria’, ou o ‘Shot in the Dark’. Pecador! Herége! Alguns me apedrejam neste momento com seus pensamentos enraizados no modelo de catalogação da arte, ou de avaliação semiótica e formal da música. Como posso eu dizer que Schiller aliado a Beethoven poderiam despertar sensações similares ao Ozzy Osbourne em alguém! Quem seria esse alguém? Uai sô! Esse aí sou eu mesmo. Eu não estou aqui desmerecendo a construção de uma das sinfonias mais emblemáticas da história da música, muito menos exaltando aos céus um dos grandes sucessos de um dos “doidões classe A” do Rock. Eu estou constatando aquilo que lá em cima nesse mesmo texto nosso amigo compositor relatou ao apresentador da rádio, sobre a subjetividade que a música tem para cada um de nós e também, das oportunidades que nos são postas durante a vida em relação à música. Eu aposto que se alguém que nunca ouviu música começar pelo mestre Joe Zawinul vai odiar e nunca mais vai desejar ouvir essa tal! Acredito que nós podemos pouco a pouco ser encantados pelas mais diversas vertentes da música, da literatura, do cinema, das artes plásticas só não dá pra definir um ponto de partida, um rótulo do tipo: Se começa a ouvir música por aqui e vai evoluindo até tal ponto, pois somos sensorialmente diferentes e estes elementos são fundamentais para o resultado da nossa apreciação, sem descaracterizar nenhuma obra em seu teor estético, musical, nossa sensação simplesmente é o que nos proporciona a aptidão a determinadas melodias, ritmos, letras e instrumentos, timbres, formações e estilos. De tudo isso sai nosso gosto pela música. Julgar o gosto do outro é no meu ponto vista, portanto entender aquele ser humano julgado por completo, portanto impossível. Sem deixar aqui de fazer a defesa do argumento do apresentador da rádio, que comentei lá em cima, com toda certeza ele está certo no que diz respeito a essa música mercantilizada feita para alienação de gerações, ela é ruim e prejudicial, não tem valor artístico, nem tão pouco estético, só de mercado. Acredito sim que uma reeducação sensorial seria o caminho para que estas pessoas não ignorem mais tudo que existe nesse meio, mas sem a imposição do que é de bom gosto, devemos dar oportunidade das pessoas exercitarem os seus sentidos e com exercício, que elas possam desejar sempre mais ouvir além dos horizontes que foram antes estabelecidos e assim como eu entender definitivamente que o ‘Genesis’ da fase Peter Gabriel é insuperável! (espero que não tenham dúvidas quanto a isso, ahahahaha!).
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
anorama
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Divulgação
Registros da Revolução ganham cores para exposição em Itapira Reprodução
O
Museu Histórico e Pedagógico ‘Comendador Virgolino de Oliveira’, em Itapira, abriga entre os dias 9 e 31 de julho a exposição ‘1932 – A Cor da Guerra’. A mostra contará com 25 fotografias produzidas durante a Revolução Constitucionalista, que receberam tratamento digital e ganharam cores. A exposição é fruto da parceria entre o Museu, o Núcleo MMCD de Itapira e o fotógrafo e designer Paulo Bellini, que deu nova roupagem às imagens em preto e branco. A ideia, segundo o curador do espaço, Eric Apolinário, é oferecer uma nova e artística perspectiva sobre
os acontecimentos daquele inverno de 1932. “O objetivo é reconstituir de maneira artística aquela realidade e trazer para o presente, mostrando assim uma nova possibilidade de interpretação aos olhos das novas gerações que estão conhecendo a história de 1932”, detalhou. A abertura será feita no dia 9 de julho, que marca o Dia da Revolução e do Soldado Constitucionalista. Nesta data, no ano de 1932, começava o conflito armado patrocinado pelo Estado de São Paulo contra o governo provisório de Getúlio Vargas. A guerra se estenderia até outubro, terminando com a rendição paulista e centenas de com-
batentes mortos. Itapira, por ser divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais, foi um dos principais palcos do movimento, abrigando conflitos sangrentos e que marcaram para sempre sua história ligada ao acontecimento. Durante toda a Revolução, centenas de fotógrafos profissionais usaram os estúdios, principalmente nas cidades próximas das fronteiras onde os combates mais importantes aconteceram, para fotografar os voluntários que seguiam para a linha de frente. Era costume a revelação da imagem em tamanho ‘cartão postal’, sendo que imediatamente o voluntá-
o Fotografias receberam tratament s ida exib artístico para serem
rio enviava para a família por meio do Correio Militar MMDC - órgão extremamente eficiente responsável por todas as correspondências paulistas durante a guerra. “Muitos destes soldados e dos próprios fotógrafos montaram, durante
o conflito, diversos álbuns fotográficos com centenas de imagens referentes aos bastidores da guerra”, recordou o presidente do Núcleo MMDC em Itapira. ‘A Cor da Guerra’ terá entrada franca, com visitações de segunda a sexta-feira, das
8h00 às 11h15 e das 13h0 às 17h15. Aos domingos, a mostra estará disponível entre 8h30 e 11h30. O agendamento de grupos e escolas pode ser feito pelo telefone (19) 3863.0835 ou pelo e-mail eric.apolinario@yahoo.com.br.