Megaphone Cultural #34

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Distribuição Gratuita

Megaph Cultne ural

Retornos dos bambas! Grupo Sambadabadá retoma atividades Página 6

Ano V – Nº 34 – Edição Quinzenal | 20 de agosto de 2015

Temporada de Concertos!

lo ic c o v o n e v o m o r p s te r A Casa das a ir p ta I m e is a ic s u m s e õ ç ta de apresen A Temporada de Concertos da Casa das Artes de Itapira foi aberta no último dia 7. A agenda segue até o final de novembro com shows semanais, sempre às sextas-feiras, e entrada a preços populares. O cronograma foi aberto pelo Trio Tarrason, no dia 7 (foto acima). Já no dia 14 foi a vez do projeto Sinal dos Tempos, com os violinistas Rafael Thomaz e Guilherme Lamas prestando tributo ao multi-instrumentista Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto. A agenda prossegue nes-

ta sexta-feira (21), com o Duo de Piano e Guitarra a cargo dos músicos Dinoel Gandini e Luís Giovelli. O convite custa R$ 10,00 e podem ser adquiridos diretamente na Casa das Artes, à Rua Campos Salles, 4. A avaliação do ciclo de eventos tem sido positiva, segundo o maestro e diretor artístico da instituição, César Lupinacci. “Tudo está correndo dentro da expectativa. As duas primeiras apresentações tiveram casa cheia”, comentou. De acordo com ele, apesar dos repertórios

apresentados despertarem a atenção, principalmente, de um público mais restrito, as apresentações também são prestigiadas pelo público geral. “A cada apresentação recebemos as pessoas interessadas naquele determinado estilo ou tipo de instrumento, mas também temos a presença dos ouvintes, as pessoas que gostam de acompanhar os eventos simplesmente pela boa música", destacou. Todas as apresentações acontecem no auditório da associação cultural, com

Banda Lira reedita concerto em benefício de associação

Buriti Shopping abriga encontro de autos antigos

Circuito Cultural Paulista tem novas atividades na região

Música do bem

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Carangas!

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Agenda

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capacidade limitada a 80 lugares. Outras informações podem ser adquiridas pelo telefone (19) 3863-0032. A programação dos eventos da Casa das Artes também pode ser acompanhada pelo site www.casadasartes.art.br.

CORETO Além da Temporada de Concertos, a Casa das Artes também é responsável pelo Projeto Coreto, cuja agenda atual também segue até o final de novembro. A partir de agosto, o projeto ganhou

edições quinzenais, atendendo aos pedidos do público que cada vez comparece em maior número nas apresentações. “Percebemos que o público já está bem adepto do projeto. Nossa avaliação é muito positiva”, comentou Lupinacci. O objetivo do Projeto Coreto é resgatar a presença familiar no Parque Juca Mulato em manhãs de domingo. As apresentações acontecem sempre a partir das 10h00 no coreto do espaço arborizado que é o principal cartão postal de Itapira.

PROJETO CORETO 30/08

As Cordas do Violão

13/09

Manhã do Samba

27/09

Desenhando Choro

25/10

BrassUka

15/11

Manhã do Samba

29/11

Banda da Casa das Artes

CONCERTOS 14/08

Duo Gandini Giovelli

28/08

Workshop Dança Contemporânea

29/08

Dança com Nina Giovelli

30/08

Dança com Nina Giovelli

04/09

Pratas da Casa

11/09

Iara Ferreira & Bené

18/09

Duo Siqueira Lima

26/09

Espetáculo Teatral ‘Encantos’

02/10

Nó na Língua

16/10

Fúlvio Ferrari

20/10

Mostra da Casa das Artes

30/10

Rafael Fávero Quarteto

06/11

Trio Reolhares

13/11

Brincando com Sons

20/11

Madrigal Voxxes

27/11

Quarteto de Cordas da Unicamp

Conferência discute atuação social em Itapira

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www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 20 de agosto de 2015 | Página 2

Editorial

Imagina com apoio!

A

quantidade de eventos independentes na área cultural em Itapira revela o tanto de pessoas dispostas a fazer acontecer com qualidade e sinceridade. Eventos que reúnem as mais diversas linguagens culturais não são raros e atraem um público que aprova as atrações e se mostra sedento por mais ações do gênero. As dificuldades são superadas com parcerias e grupos que se unem com um só objetivo: agregar. Fazer parte e somar. E assim, os eventos acontecem sem qualquer apoio do Poder Público – ou, com ajudas simbólicas que soam mais como favor que como obrigação, infelizmente.

Interessante notar que esses eventos não são lembrados nos freqüentes discursos de agentes públicos quando elencam atividades no âmbito cultural. Compreensível, ainda que lastimável. Com organização autônoma, repleta de limitações, e ainda assim coroados em êxito em praticamente todas as investidas, os eventos independentes acabam por representar verdadeira afronta a órgãos que deveriam fazer mais e melhor.. Agora, se o balanço é positivo, mesmo com as iniciativas praticamente ignoradas por pessoas que acreditam em uma cultura oficial e institucionalizada, imagina se essas

atividades ganhassem o devido respaldo do município, com oferta de estrutura e subsídios invejáveis como os concedidos a evento privado no Recinto Agropecuário. Imagine todas essas atividades independentes, promovidas a duras penas, e ainda a assim dignas de elogios, elevadas ao status de eventos verdadeiramente apoiados pela Prefeitura. Seria lindo e todos teriam a ganhar. Uma pena que não se possa vislumbrar essa possibilidade com muito entusiasmo em uma cidade onde até mesmo o Conselho Municipal de Cultura segue veladamente cerceado. A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com

J

á era tarde, e tudo o que ele mais queria naquele momento era rebobinar o filme de sua rotina - por ora, resignada. Não era capaz de atribuir positividade àqueles quarenta e cinco minutos, ao subir e descer de escadas, aos gritos e berros, às frivolidades de muitos que ali estavam. Na verdade, não era bem isso que ele acreditava, mas o seu estado de espírito não era tão condescendente. Não era adepto da crença em destino ou forças maiores, mas depois de avaliar o que se procedeu naquela noite, passou a refletir sobre os desvios da linearidade do cotidiano. Atrasou um tempo extra para guardar seus materiais no armário e pela janela da sacada observou a lua cheia sorrindo para ele, como se sugerisse o que estava prestes a acontecer. Os outros professores já tinham partido e ele pensara mais uma vez nas conversas das férias de verão, nas consequências de tudo o que fizera naquelas madrugadas em que o

JABUTICABAS computador e ela eram suas únicas companhias. Ele tinha plenas convicções de que ela era diferente, não se apaixonara apenas por aquele sorriso desconcertante, mas também pela poesia dos olhos de jabuticaba. Desde o início, a inevitabilidade do fracasso era evidente, embora não reconhecida até então. Ela o nocauteara em suas escolhas, não havia mais volta. Desceu pela enésima vez aquelas escadas, alguns de seus alunos se despediram na saída e, com a cabeça um pouco zonza, ele seguira seu caminho pela noite enluarada - mais combalido do que nunca. Aquela avenida nunca se mostrara tão deserta a seus olhos, não que seus instintos de observação estivessem aguçados, mas aquele silêncio era peculiar,

estranho demais. Avançara bem, seus passos eram largos, todos da sua família caminhavam daquela forma distinta, sem freio. Ao dobrar a esquina, ele agradeceu aos céus por nenhum bêbado estar à espreita - eles costumavam ser desagradáveis. No vidro da loja de móveis, o anúncio da promoção de colchões ainda sobrevivia, tratava-se de um dos aspectos mais inexoráveis de sua existência. Ruído de passos delicados e uma voz feminina proferindo seu nome o trouxeram dos colchões. Virara-se e percebera que se tratava de uma garota, estava certo que era alguma aluna retardatária - logo se despediu e voltou a caminhar. Conversar com uma aluna na calada da noite era incompatível com o seu código moral e, mesmo

se fosse, estava cansado demais para isso. No entanto, mais uma vez as ondas mecânicas invadiram sua audição e seu nome era o protagonista. Sua acuidade visual não permitira o reconhecimento imediato, então ele se aproximou de forma cautelosa e ela - a garota das férias de verão - estava a poucos centímetros de seus olhos míopes. De imediato, não concebera o fato de sua presença, aquele lugar estava a muitos metros de sua casa. - Ah, é você. O que tá fazendo aqui? Você não mora do outro lado? - ao questionar, ele conseguiu sentir aqueles olhos de jabuticaba, como conseguia ser tão perfeita? - Eu me mudei, agora a gente está mais perto. – um dos raros momentos em que pode ouvir aquela voz :

suave, rouca e jamais tão próxima. Ela não o enganaria, mas por um momento chegou a acreditar que a casa do recém-namorado era seu destino. As jabuticabas lhe mostravam um misto de ternura e piedade, agora ele estava certo, não havia mais ilusão, não havia esperança nas jabuticabas - ela queria lhe contar algo, o que era rotina no último verão. Seus braços, seus dedos logo envolveram aquele jovem professor. Sofria por motivos que ele desconhecia, mas aquele era o momento que sonhara nos últimos meses, o encontro dos lábios, o toque em seus cabelos de ébano e a ligação profunda dos seus olhos míopes com as jabuticabas. Despediram-se na perpendicular, a vida ao lado dela era algo que nunca desejara, um futuro idílico não estava em seus planos, aquele momento excedia todas as suas expectativas, já era o suficiente. Antes de fechar os olhos naquela noite, tratou de desfazer a amizade virtual e nunca mais vira aquelas jabuticabas.

Matheus Honório, 22, é professor de matemática e membro do Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor.

Brasil il il il il... por Ricardo Pecego

Nessa terra já com nem tantas palmeiras, ou sabiás, que há algum tempo tem pretensões de se tornar uma potência mundial, vivemos todos nós, o Brasil. Eu sou daqueles que tem uma visão otimista, mas nem por isso eu aplaudo as coisas ruins e fico aguardando o dia que elas entrem em extinção. Também não venho por meio dessa coluna dar lição de como fazer, ou refazer a tua conduta em relação ao todo. Eu empoderado que fui, pelo mestre dos magos desse periódico (não que ele concorde comigo, leiam as letras miúdas) só tenho direito de constatação, de afirmar, negar, indagar, expor e sensibilizar em diversos aspectos, caro leitor. Hoje, um dia depois de assistir ao vídeo da entrevista de José Padilha, diretor dos filmes Tropa de Elite, à revista Trip, parece que escuto as trombetas do apocalipse sendo tilintadas no Morro do Cruzeiro, em Itapira. Digo isso por que faz certo tempo que eu não vejo alguém de ponta da produção cultural brasileira adotando uma postura clara em vídeo público colocando o dedo na nossa ferida. Doeu, mas foi bom! Estamos falando de uma pessoa que realizou seus dois trabalhos de maior destaque com dinheiro público, devo ressaltar, seus projetos tiveram patrocínio de empresas pelo mecanismo do audiovisual e organismos estaduais da cidade do Rio de Janeiro. E mesmo que essa

pessoa, que estudou em Oxford (Inglaterra), transmita esse seu pesar pelo país lá de Los Angeles (onde reside atualmente) eu tenho que tirar o chapéu e dizer que doeu, mas foi bom. Fazendo então uma breve reflexão: quantas vezes você, em uma conversa qualquer, disse que assistiu aos ‘Tropa de Elite’ e gostou? É esse justamente o ponto, Padilha fez dois filmes que você, eu e todos que assistiram deveríamos sentir repulsa e não gostar, achar legal, ou ‘muito massa’. Deveríamos ficar envergonhados, colunistas e mais colunistas dos grandes meios de mídia deveriam escrever sobre o tema, a imprensa em geral deveria fazer seu papel de formadora de opinião. Até fizeram, mas do jeito contrário. Pro Padilha foi bom, ganhou dinheiro e oportunidades surgiram, mas assistindo seu discurso e vendo os filmes, acho que ele preferia que a indignação e o protesto tivessem sido o resultado da apreciação do seu trabalho (é como se nesse vídeo protesto ele estivesse te explicando a piada que contou nos filmes que fez). Porém apesar do claro Fumus boni iuris da questão, em favor do cineasta, não podemos deixar de lembrar que o nosso capital cultural ainda é escasso, estamos numa armadilha cíclica com poucas oportunidades de mudança desde muito tempo, portanto aquele tilintar que ainda ouço baixinho, ainda pode sumir e ressurgir num

outro momento, mais propício as nossas necessidades. Pensei dessa maneira mais cuidadosa até logo depois do meu almoço, pois tive a oportunidade de assistir na websérie: #SAL, uma entrevista com Amir Klink e me deparei com outra declaração de imensa importância. Ele ressaltou que na sociedade brasileira, pela ocupação e perseguição ao santo graal de “vencer na vida”, as pessoas se esquecem de adquirir bagagem cultural. Ressaltou que a pobreza do Brasil mais problemática é a pobreza dos ricos que justamente tem dinheiro e perdem todo tempo de uma vida a ganhar ainda mais. Amir ressaltou que 80% da elite empreendedora do país tem um nível cultural baixíssimo, assim como a classe política onde enfatizou que 100% dos nossos governantes são tecnicamente analfabetos. Refletindo novamente em todo nosso paradigma, chegamos novamente nas questões referentes à educação e cultura como forças propulsoras de mudança. Até quando vamos insistir em criticar aquilo que não nos representa, nos agride moralmente, nos coloniza, sem utilizar a desculpa do pão de cada dia, que direta ou indiretamente alimenta e da força a essa engrenagem? Até quando vamos nos deparar com escolas que parecem quartéis com guardas nos corredores, grades e cadeados? A máxima: o que é errado é errado mesmo que todos estejam

fazendo, deveria fazer parte da nossa vida como um mantra. Meu alerta é que seria melhor se fossemos ao invés de consumidores, eternos estudantes, no sentido de descobrir, desvendar, pesquisar e realizar. Temos que parar com a mania de ter a opinião suprema sobre os assuntos que resolveriam o problema geral da nação, isso não vai acontecer (uma solução perfeita), nesse momento parafraseando Eduardo Marinho (filósofo informal carioca), devemos procurar a igualdade desenvolver em nós um pouco mais do sexo oposto, buscar o equilíbrio e compreender que não temos como, dentro de uma galáxia tão imensa, onde somos um reles grão, saber das respostas para tudo. Relembrem do pai da Filosofia ocidental, Sócrates que era considerado o homem mais sábio de todos e quando sabatinado respondeu: “Só sei, que nada sei”. Caraca, se o Sócrates não sabia de nada imagina eu, você, ou aquele japinha do Facebook que anda a pé pelo impeachment da Dilma! Walter Benjamin já alertava no seu brilhante “O narrador” que a arte de narrar está em extinção e os problemas ligados a essa transmissão de saber, de experiências de vida empobrece nossa sociedade cada vez mais. Trata-se de uma critica dura ao nosso cotidiano, onde ficamos presos nessa “espera do fim de semana”, onde etilicamente nos distanciamos

ainda mais dessa realidade que choca e nos faz perder o tão precioso tempo, que escapa de nossas mãos dia após dia. Aproveitando então a série de ‘parafraseios’ mil desse texto, cito Érico Veríssimo, que constatou que existem duas coisas que não param: o tempo e o vento, dessa afirmativa traçou sua epopeia (leiam, é demais da conta). Chegando então aos finalmente dessa breve reflexão, precisamos com certa pressa ampliar nosso capital, mas não o financeiro e sim o cultural, precisamos refletir, discutir, discordar e trabalhar em prol de nós mesmos nessa empreitada que nos garante bagagem para enfrentarmos crises e mais crises. Quem assistir ao vídeo do Amir Klink poderá sentir que não estamos nem no começo de uma crise real, muita coisa vem por aí e se tivermos sabedoria, e bagagem poderemos fazer a travessia de maneira eficiente; poderemos, da mesma forma, voltar a narrar a saga da humanidade para que as gerações vindouras não caiam nas mesmas ciladas que nós (sugestão de Walter Benjamim); desta maneira nosso grau de importância social se amplia e a tendência de igualdade se fortalece, como sugere Eduardo Marinho. Continuaremos, apesar desta transformação não sabendo de nada (Sócrates), mas ao menos não tomaremos na lata uma paulada tão doída como foi essa do Padilha.

Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.

Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*

Impressão: Jornal Tribuna de Itapira

Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)

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Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP

Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas imprensa@portalmegaphone.com.br

facebook.com/megaphonenews *Exceto matérias assinadas. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Megaphone Cultural.


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Concerto ‘Trilhas’ terá edição beneficente

A

Banda Lira Itapirense agendou para 18 de setembro a segunda edição do espetáculo ‘Trilhas’ em Itapira. A produção foi apresentada pela primeira vez em outubro de 2012, na Concha Acústica Paulino Santiago, como parte das comemorações do aniver-

sário da cidade. Desta vez, contudo, a motivação para o evento é solidária: arrecadar fundos à Associação Pétalas de Rosa, que atua junto a pessoas acometidas pelo câncer de mama. A apresentação, com a participação especial do Coral Cristália, acontecerá no Clube

giu na caminhada do Outubro Rosa do ano passado, quando a Banda Lira nos recepcionou. O maestro (Maurício Perina) gostou e abraçou nossa causa”, frisou uma das fundadoras e presidente da associação, Vanda Soliani. De acordo com ela, o valor arrecadado com a

da Saudade, no bairro São Benedito, a partir das 20h00. O evento também marcará a abertura das atividades do Outubro Rosa – como é conhecido o mês que abriga diversas atividades voltadas à causa. Os ingressos estão à venda pelo valor de R$ 10. “Essa idéia sur-

Leo Santos/Megaphone

bilheteria será integralmente revertido à entidade, que planeja a aquisição de um veículo para realizar visitas a pacientes em tratamento contra a doença. “Confeccionamos 500 ingressos e esperamos vender todos”, frisou. O concerto ‘Trilhas’ foca a execução de músicas famosas por integrarem trilhas sonoras de obras clássicas e contemporâneas do cinema mundial. Enquanto a corporação musical executa as peças, um telão exibe imagens dos filmes homenageados. Segundo Perina, o repertório está sendo atualizado, tendo em vista que já se passaram três anos desde a primeira apresentação. “Incluímos novas peças, de filmes lançados mais recentemente, como temas do ‘Frozen’ e ‘Game of Thrones’. Serão apresentadas aproxima-

PROGRAME-SE

damente 13 peças, entre elas alguns medleys (junção de várias músicas)”, explicou o regente e diretor artístico da Lira. “Nossa expectativa é muito boa, é uma parceria muito bacana e já estamos trabalhando nesse concerto”, frisou. O Clube da Saudade também cedeu o espaço sem custo para a organização. O concerto terá duração de aproximadamente 1h30. “Teremos bar com água e refrigerante, além de pipoca, já que o evento tem a temática de cinema”, lembrou Vanda. Os convites podem ser adquiridos diretamente com as integrantes da Associação Pétalas de Rosas. Reservas e informações também pelo grupo Pétalas de Rosas – Unidas por Laços de Solidariedade no Facebook, ou pelo telefone 3863.2333.

Agenda dos melhores eventos de 21/08 a 10/10

AGENDAS PATROCINADAS PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)

Restaurante Pizzaria  Bar Balada & Eventos

Maurício Perina comandará Lira em reedição de ‘Trilhas’

AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA Divulgação

Lothlöryen é destaque em evento de bar guaçuano

22/08 - Blaze Of Glory (Bon Jovi Cover) 21/08 - Happy Hour com Everton Coraça 29/08 - Festa do Patrão – Bandas Pearl Gabor, Rolling Pappers, 70 & Tal e Luciano Bola. DJs Kay Freitas, Lai, Guto Guimarães e Geoli. 12/09 - Banda Me Gusta

O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114

Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 21/08 - Nirvana Cover 22/08 - O Lendário Chucrobillyman 28/08 - Nação Soberana 29/08 - Águas Claras (Tributo a Raul Seixas) 05/09 - Rock Mad Beneficente 06/09 - Tarso Muller 11/09 - Falsa Identidade 12/09 - Pink Floyd Brazil 18/09 - Máfia do Blues 19/09 - 2° Noite da Pin Up com Charangas e The Hicks

Delirium Fest reúne três bandas em Mogi Guaçu O Capitão Jack Music Bar, em Mogi Guaçu, abriga no sábado (22), a Delirium Fest. O evento coloca no palco do estabelecimento a banda Lothlöryen, considerada um dos grandes nomes do Folk e Prog Metal nacional. A apresentação faz

parte da turnê de lançamento do mais novo álbum do grupo, ‘Principles of a Past Tomorrow’ – trabalho que vem recebendo excelente recepção por parte do público e da crítica especializada. Além do Lothlöryen, a banda The Mourning

View também participa do evento com seu trabalho autoral. Espaço ainda para um tributo ao Rush com a banda Overture.As atividades começam às 21h00 e os ingressos antecipados custam R$ 10,00. Na hora, o valor sobe para R$ 15,00.

CASA DE SHOWS & EVENTOS Telefone: (19) 9.9792-7325 Rua Batista Venturine, 36 - Bairro Santa Fé - Itapira

Reservas pelo email lothloryen. oficial@gmail.com ou pela página do estabelecimento no Facebook. O local possui estacionamento gratuito. O Capitão Jack fica na Avenida Mogi Mirim, 472, Centro de Mogi Guaçu.

22/08 - Don Juanna & Ideia Acesa 23/08 - Feijoada Vegetariana 22/08 - Roots Sessions 05/09 - Baile Funk 12/09 - Monsters Of Vip com Céu em Chamas, Motorhead Cover, Ramones Cover e Slayer Cover

CAPITÃO JACK MUSIC BAR Telefone: (19) 9.9107-8309 Av. Mogi Mirim, 472 - Centro - Mogi Guaçu/SP 22/08 - Delirium Fest com Lothlöryen, Overture (Tributo ao Rush) e TheMorning View. 29/08 - Happy Hour a partir das 18h00 05/09 - Valvulados Classic Rock 12/09 - Uma Noite na Taverna 10/10 - Mulheres no Comando

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:

ITAPIRA

Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Banca Bela Vista | Praça da Bíblia - Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Luli Padaria Caseira | Avenida Paoletti, 93 – Santa Cruz

MOGI MIRIM

Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro

MOGI GUAÇU

Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela

Quer ser um distribuidor? Entre em contato: (19) 9.9836.4851 ou contato@portalmegaphone.com.br


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Romeu e Julieta estreia com avaliação positiva SEQUÊNCIA No próximo final de semana, o município abriga outra rodada de apresentações. No sábado, 22, a peça acontece no Parque Juca Mulato, novamente em dois horários, às 10h00 e às 21h00. As apresentações em horário noturno são destinadas a público mais com classificação etária de 16 anos, por conter um texto mais ácido. Nos demais horários, a classificação etária é livre. No domingo, 23, o espetáculo passa pelo Convívio Betinho, no Parque São Francisco, às 10h00, e pelo CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), no Istor Luppi, às 16h00. Todas as apresentações são gratuitas e abertas ao público. “Estamos tendo muito retorno sobre as apresentações, com depoimentos, sensações, sugestões, etc, e isso ajuda demais o desenvolvimento do trabalho daqui pra frente”, frisou Lopes. “Esperamos, nas próximas apresentações, alcançar ainda mais pessoas. Esperamos ver bastante gente nas duas versões, no Parque, e também nas apresentações de domingo”, concluiu. O evento foi concebido por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). Após as apresentações do próximo final de semana, a Cia Talagadá segue para outras cidades. No dia 28 deste mês, o espetáculo passa por Mogi Guaçu, no Centro Cultural e no Distrito de Martinho Prado. No dia seguinte, o grupo leva o trabalho a Santo André (SP). Espírito Santo do Pinhal e Mogi Mirim recebem a peça nos dias 4 e 5 de setembro, respectivamente. Depois, entre os dias 10 e 12 de setembro, o grupo faz exibições em São Paulo (SP). A turnê termina em São Bernardo do Campo no dia 13 do mesmo mês.

Cia Talagadá prossegue com apresentações de novo espetáculo

Sarau Cultural aborda Direitos Humanos O Sarau Cultural ‘Por Trás da Rotina Itapirense’ aproveitou a movimentação gerada pela apresentação do novo espetáculo da Cia Talagadá, Romeu e Julieta, para promover mais uma edição na Praça Bernardino de Campos. O evento começou simultaneamente à apresentação teatral, por volta

das 11h00, mas transcorreu até mais tarde, sendo encerrado por volta das 16h00. Na nova edição, o evento de teor politizado abordou a questão dos Direitos Humanos, com cartazes e panfletagem. O objetivo foi promover a conscientização sobre o tema que geralmente fomenta polêmicas base-

Encontro de Carros Antigos é atração no Buriti Shopping

Evento acontece no estacionamento do centro comercial

adas em desconhecimento. O evento também teve o tradicional varal de poesias, shows musicais e exposições diversas. Além disso, o grupo Anjos Sem Asas também participou com uma barraca de adoção de animais e venda de produtos e comidas vegetarianas. A novidade, desta vez, ficou

por conta da presença do Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’, com uma banca de livros a preços populares cuja rende será revertida à próxima Feira de Trocas de Livros Beneficente. A organização do Sarau Cultural é independente e conta com apoio do Coletivo Voz Popular. Fernando Pineccio/Megaphone

Sarau uniu forças a apresentação teatral

Divulgação

C

om quatro apresentações em Itapira no último final de semana, a Cia Talagadá abriu a turnê de seu mais novo espetáculo, Romeu e Julieta. A adaptação do clássico de William Shakespeare desembarcou na manhã e na noite de sábado (15), na Praça Bernardino de Campos, além de passar pelos distritos de Eleutério, na manhã de domingo (16), e de Barão Ataliba Nogueira, na tarde do mesmo dia. O espetáculo ganhou viés questionador, abordando temas como opressão, vulnerabilidade social, preconceito, violência, além de referências políticas e religiosas. A abertura do cronograma foi muito bem avaliada pela Cia Talagadá. As primeiras apresentações, no sábado, atraíram grande público à praça central, com reflexo direto nos elogios à nova peça. “Foi demais essa receptividade do público. Todas as apresentações tiveram ótimo público formado por nossos amigos, familiares e muitas pessoas que ainda não conheciam nosso trabalho”, comemorou um dos integrantes da Talagadá, o ator Danilo Lopes. Além dele, atuam no espetáculo os atores da Cia, Valner Cintra e João Bozzi, mais o elenco de apoio formado pelos músicos Diogo Henrique Gomes (percussão) e Luan Martins de Freitas (violão). A trilha sonora original foi composta por Luís Giovelli. “As sessões em Barão e Eleutério também tiveram ótimo público, participativo, divertido e emocionado. Falar de temas fortes como a violência, opressão e preconceito e propor uma reflexão sobre isso faz a gente ter certeza de que é isso o que queremos fazer para o resto da vida”, comentou o ator.

Fernando Pineccio/Megaphone

O

Buriti Shopping de Mogi Guaçu promove, no domingo (23), a segunda edição de seu Encontro de Carros Antigos. O evento, abrigado no estacionamento do centro de compras, deverá reunir centenas de raridades automotivas, além de diversos grupos organizados de entusiastas e colecionadores das máquinas. A atividade faz parte das comemorações do mês dos pais. A expectativa é que, além do público diretamente interessado no evento, a exposição de autos antigos também atraia famílias inteiras em

um programa repleto de lazer e curiosidades. São esperados cerca de 10 mil visitantes. A entrada será franqueada pela doação de um quilo de alimento não perecível, que será destinada a entidades assistenciais da cidade. Além das clássicas máquinas, o público também poderá aproveitar toda a estrutura que o Buriti Shopping oferece, como a completa praça de alimentação, o espaço para crianças, além das próprias lojas e, claro, do cinema. Mais informações pelo site www. buritishoppingmogiguacu. com.br.


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Circuito Cultural

Mogi Guaçu também recebe atividades

tem mais dois

espetáculos em Itapira

O

Circuito Cultural Paulista reabre, no sábado (22), sua agenda bimestral em Itapira. Na ocasião, o anfiteatro da Escola Estadual Elvira Santos de Oliveira recebe o espetáculo teatral ‘Bicho, Bichinho, Bichão’, da Fabulosa Companhia. Com temática infantil e início às 19h00, a peça retrata uma floresta repleta de bichos, bichinhos e bichões, em que uma cabrita e seus cabritinhos chegam procurando uma casa para morar. Porém, eles descobrem que a única residência disponível é mal assombrada. Com ajuda

de uma formiguinha, a cabrita e seus filhos conseguem expulsar o “fantasma” - que na verdade era um besouro cantor. Mas a história não acaba aí. Os cabritinhos ainda ficam em perigo quando o lobo tenta enganá-los, se fingindo de cabrita. Depois de tudo resolvido, a trama termina com uma verdadeira festa na floresta. O espetáculo tem duração de 50 minutos e a classificação etária é livre. A escola fica na Praça Mogi Mirim, s/n, na Santa Cruz. A entrada é franca. Informações sobre retirada antecipada de in-

MAIS O Circuito Cultural Paulista leva atrações artísticas gratuitas a mais de 100 cidades do interior e do litoral paulista. Em setembro, no dia 11, o teatro do Instituto Américo Bairral abre suas portas para o espetáculo teatral Desamor, da Companhia Satélite. A trama, com duração de 45 minutos e classificação etária de 18 anos, narra a história de um taxista machista, incapaz

de amar alguém e que faz michê com seus clientes. Em um boteco sujo de um tradicional bairro paulistano, ele tenta entender a atitude de um dos seus passageiros e repensa sua vida. Enquanto bebe cerveja e saboreia pastéis frios, ele trava um diálogo solitário com a lembrança deste homem nobre que, através de um gesto de generosidade, o faz repensar toda sua trajetória de vida e levá-lo à redenção de seus valores religiosos, sexuais, morais e éticos. O Teatro do Bairral fica na Rua Dr. Hortêncio Pereira da Silva, 313.

Beto Amorin/Divulgação

Divulgação

Peça infantil é atração em Itapira

gressos devem ser obtidas junto à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, pelo telefone 3813-1090.

Na região, além de Itapira, as cidades de Mogi Guaçu e Espírito Santo do Pinhal também estão inseridas no Circuito Cultural Paulista. No município guaçuano, a agenda bimestral do programa já começou no último dia 14, com o espetáculo de dança ‘Pretérito Imperfeito’, da Mimulus Cia. de Dança, abrigado no Teatro Tupec do Centro Cultural. O mesmo evento passou pelo Theatro Avenida, em Pinhal, no último dia 16. Também no dia 11 de setembro, o Tupec em Mogi Guaçu recebe o espetáculo ‘A Merda (La Merda) de Cristian Ceresoli’. Na trama, uma ‘jovem’ e ‘feia’ mulher, arrebatada por seu fluxo de consciência, luta com obstinação, coragem e resistência, se manifestando em sua bulimia e revoltada confidência pública, para abrir seu próprio espaço como celebridade em uma sociedade de Coxas e Liberdade. “Sentada como um animal, em um pedestal circense, nua, sob os holofotes, com sua voz amplificada por um microfone, a fêmea protagonista avança com ferocidade brutal e fúria assassina rumo ao ‘mundo que conta’, disposta a tudo para alcançar seu objetivo de chegar lá e acontecer”, descreve a direção da peça com duração de 60 minutos e classificação etária de 18 anos. A entrada é gratuita, mas as informações sobre retirada antecipada de ingressos devem ser obtidas junto à Secretaria Municipal de Cultura, pelo telefone 3831-1844. O Centro Cultural fica na Avenida dos Trabalhadores, 2.651.

Pinhal recebe tributo a Belchior em setembro A obra intrigante e provocadora de Belchior será homenageada em show agendado para o dia 6 de setembro, em Espírito Santo do Pinhal (SP). O tributo batizado de ‘Divina Comédia Humana’ fica a cargo do jovem cantor pernambucano Paulo Neto, considerado um dos grandes intérpretes da nova geração da MPB

e ganhador do 22º Prêmio da Música Brasileira. A apresentação integra a programação bimestral do Circuito Cultural Paulista. O show reúne sucessos do consagrado compositor cearense, como ‘Apenas um Rapaz Latino Americano’, ‘Paralelas’ e ‘Como Nossos Pais’, além de canções menos conhecidas do grande

público, como ‘Tudo Outra Vez’, gravada recentemente por Paulo Neto em seu primeiro CD. No espetáculo, Paulo Neto é acompanhado por um duo (guitarra e violão) e falas de textos extraídos dos shows de Belchior. O evento gratuito tem início previsto para 17h00 na Praça da Independência, região central da cidade.

Artista, que está longe dos palcos, ganha homenagem

EncontrArte reúne 160 participantes em nova edição Aproximadamente 160 pessoas prestigiaram as atividades da terceira edição do EncontrArte, no domingo (16), em Itapira. A exemplo das duas edições anteriores, o evento foi abrigado nas dependências do Vip Eventos e reuniu uma grande variedade artística que agradou os espectadores. Além de exposições de artes plásticas, apresentações musicais e teatrais e declamação de poesias, o evento teve como destaque uma instalação interativa que atraiu bastante atenção. A obra, de autoria de Krys Freitas, foi batizada de ‘Alquimia dos Sentidos’ e privilegiou a exploração dos cinco sentidos básicos dos humanos: o tato, o paladar, o olfato, a audição e a visão. As atividades começaram às 14h00 e se estenderam até por volta das 21h00. Durante o decorrer da programação, o artista plástico guaçuano Rômulo Coutinho desenhou retratos e caricaturas de diver-

Fernando Pineccio/Megaphone

Evento foi novamente bem avaliado

sas pessoas presentes no evento. A avaliação de um dos organizadores, o poeta e professor Luiz Martinho Stringuetti Filho, o evento foi bastante satisfatório. “As atrações foram sensacionais e a resposta geral deveras positiva”, frisou. “Com a novidade da instalação, a dinâmica entre público e

arte se intensificou, o que também foi favorecido com a participação do Rômulo”, comentou. A maior parte do público acompanhou todas as atividades, que ganharam aplausos e elogios. O resultado positivo já garantiu, novamente, os planos para as edições futuras. “A

ideia é manter a proposta de edição anual e organizar oficinas no intuito de intensificar ainda mais a dinâmica entre artistas e participantes”, destacou Stringuetti. O evento também arrecadou ração, cujo montante será revertido à Uipa (União Internacional Protetora dos Animais).


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Sambadabadá

iz a r e d a b m a s o a m reto convites custam R$ 10,00 e só serão vendidos antecipadamente. Paraná adiantou que a festa deve invadir a madrugada. Quem tiver interesse pode adquirir os ingressos ainda esta semana. O público poderá conferir o repertório característico do grupo, com clássicos de Martinho da Vila, Benito de Paula, Jorge Aragão, Só Pra Contrariar, Raça Negra, entre outros nomes do samba e pagode. Aliás, a escolha do que cantar foi o maior motivo para o retorno do grupo. “O pessoal pedia muito pra gente voltar, tocar essas músicas”, contou Paraná. Além dele, que lidera os vocais e toca violão, o Sambadabadá re-

torna ainda com Osnir Prado (bateria) e Abílio (cavaco). Esses três são membros originais do conjunto formado em 1982. Os novos integrantes são Douglas (baixo), Leandro (surdo), Zil (repique de mão) e Paulinho (pandeiro). “Estamos parados há 15 anos. A nossa intenção agora é preparar a volta, fazer a cama para o retorno”, adiantou Paraná. Ele relembrou que a banda iniciou as atividades na década de 80 e durante anos tocou por muitos lugares de Itapira e região. “Abrimos shows para diversos artistas em Itapira e outras cidades”, garantiu. A idéia de formar o Sambadabadá surgiu durante Reprodução

as conversas de um grupo de amigos, de maneira bem descompromissada. “Saiu de uma roda de samba no bar”, confirmou o vocalista. Com a brincadeira que ficou séria, eles precisavam de um nome. Uma das músicas mais tocadas na época era ‘Alegria de Domingo’, do Os Originais do Samba. A canção trazia no começo e fim a brincadeira ‘Sá/Sabadabadá/Sabadá’. Dessa forma, o grupo local se aproveitou da idéia e denominou-se Sambadabadá, colocando a palavra ‘samba’ no meio. Ao longo dos anos a banda ganhou força e chegou a gravar um disco, em 1997, com diversas regravações de canções famosas, além de outras originais de autoria dos componentes ou mesmo compositores de Itapira.

Divulgação

C

alcado no samba de raiz e grandes clássicos do pagode, o grupo itapirense Sambadabadá anunciou a retomada das atividades. O objetivo é preencher uma lacuna no município e na região, em que grupos mais novos não presenteiam a platéia com canções que marcaram época neste gênero. “A intenção é fazer um repertório que o povo gosta”, disse o membro fundador da banda, o músico João do Carmo Daniel, o popular Paraná. A reestréia acontece no sábado (22), no Grêmio Recreativo da Penha, em Itapira. O grupo se apresenta na lanchonete do clube, a partir das 20h00. Os

PARADA As atividades tiveram que ser interrompidas alguns anos depois, em 1999. Nesse hiato de 15 anos, os membros do grupo mantiveram diversas atividades profissionais e musicais, porém, não tinham se reunido para dar continuidade ao trabalho, o que acontece agora. No dia do show, os presentes podem ainda adquirir uma camiseta e cópia do disco antigo do grupo. Sobre o futuro, Paraná é bem cauteloso. “Estamos preparando primeiro a nossa volta. Se pintar um lance podemos até gravar”, adiantou.

Paraná volta a liderar grupo que resgata samba e pagode

Grupo marcou história no cenário itapirense

Praça da Árvore recebe evento cultural ITAPIRA - Um evento promovido em conjunto pela Uipa (União Internacional Protetora dos Animais) e ONG (Organização Não-Governamental) do Jardim Raquel ocupará a Praça da Árvore com diversas atividades, no sábado (22). O objetivo é promo-

ver a cultura e a educação ambiental, além da preocupação comunitária no espaço praticamente abandonado e alvo de constantes atos de vandalismo. O cronograma, com início às 9h00, envolve festival de pipas e exibições de grupos musicais e teatrais,

plantio de mudas de árvores e flores, barracas de alimentação, ação de conscientização contra o uso de cerol, barraca da Secretaria Municipal de Saúde e arrecadação de ração canina, além de apresentações sobre o trabalho da Uipa e da ONG. “Infelizmente, este

tipo de evento não é tão comum no local e queremos mudar isso. Todos os finais de semana temos recebido muitas visitas de pessoas que pegam um de nossos cães para passear na Praça da Árvore, e depois sempre comentam da situação de abandono do local, com

lixo, pichações, entre outros problemas. Um voluntário chegou a cortar o pé em um caco de vidro”, explicou a presidente da Uipa, Vivian Maria Guerreiro. Segundo ela, a iniciativa partiu da presidente da ONG, Maria Ângela Basiloni da Cruz, que procurou

os representantes da Uipa para desenvolver o evento conjuntamente. Durante as atividades na Praça da Árvore, as dependências da Uipa, a poucos metros do local – à Rua Celencina Caldas Sarkis – estarão abertas para receber visitantes.

A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo lançou editais do ProAC (Programa de Ação Cultural) para a produção de filmes e séries para cinema, TV e internet, e de conteúdo literário. As inscrições vão até dia 8 de setembro. Somados, serão distribuídos R$ 4,2 milhões às propostas vencedoras. Diversas vertentes da produção audiovisual serão contempladas: o edital para finalização de obra cinematográfica brasileira de longa-metragem terá seis projetos serão selecionados, sendo que cada um deles receberá prêmio de R$ 250 mil. Obras específicas para TV também podem receber incentivos via ProAC, com o edital para Obra Seriada Audiovisual - 1ª temporada, nos gêneros de ficção, documentário ou misto. Serão selecionadas 10 obras, divididas em dois módulos: projetos de série nos formatos de ficção e animação, com

prêmio de R$ 100 mil cada, e desenvolvimento de série no formato documentário, com incentivo de R$ 80 mil para cada selecionado. O concurso de desenvolvimento de ações de fomento na área audiovisual premiará 10 projetos, no valor de R$ 60 mil cada, para a criação e manutenção de trabalhos nas áreas de cinema, vídeo, TV e internet, tais como: pesquisa, formação, capacitação de profissionais e produção e difusão em diferentes meios. No mínimo 50% das propostas aprovadas serão de projetos do interior, litoral e região metropolitana de São Paulo. Quinze projetos de desenvolvimento de longa-metragem para cinema em formato de ficção, documentário e animação também receberão apoio, que poderá ser aplicado nas diversas etapas de planejamento da obra, tais como roteiro, desenho de produção. Cada contem-

plado receberá R$ 80 mil para executar seu projeto.

ProAC abre editais para projetos de cinematográficos e de literatura LITERATURA O ProAC também está recebendo inscrições de projetos de criação em poesia, prosa, dramaturgia, literatura infanto-juvenil e história em quadrinhos, estímulo à leitura em bibliotecas e publicação de coleção de obras inéditas. Neste caso, as adesões devem ser feitas até dia 26 de agosto. No total, 80 projetos literários serão contemplados. Desde 2006, o ProAC já contemplou mais de 600 projetos de criação literária do Estado de São Paulo. Outras iniciativas da Secretaria da Cultura também buscam apoiar novos escritores e incentivar a leitura, como o Prêmio São Paulo de Literatura, que já premiou 16 obras e recebeu mais de 1200 inscrições desde 2008. Todos os editais podem ser conferidos na íntegra no site www.cultura.sp.gov.br.


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Com abrangência nacional, Concurso de Poesias de Mogi Guaçu recebe inscrições A berta à participação de poetas de todo o Brasil, a trigésima primeira edição do Concurso de Poesias de Mogi Guaçu recebe inscrições até 30 de setembro. Cada participante pode inscrever

até duas obras inéditas. As poesias serão avaliadas em cinco modalidades: infantil local (até 12 anos), infantil outras cidades (até 12 anos), juvenil local (13 a 17 anos), juvenil outras cidades (13 a 17 anos), adulto

local (acima de 18 anos) e adulto outras cidades (acima de 18 anos). A comissão julgadora irá selecionar seis poesias de cada modalidade. Em cada modalidade, os trabalhos classificados em 1º, 2º e 3º

A Casa da Criança ‘Celencina Caldas Sarkis’, em Itapira, abriga nos dias 22 e 23 de agosto a primeira Conferência de Conscientização Social. O evento é promovido pelo Instituto Konekti e aborda discussões inerentes a quatro eixos temáticos: educação, cultura, segurança alimentar e sustentabilidade. O instituto tem por objetivo promover conexões entre sociedade, entidades, grupos organizados e poder público, no sentido de contribuir com projetos e impulsionar a obtenção de resultados positivos. Com entrada livre, a conferência reúne palestras e mostra de documentários nos dois dias de atividades. A organização aguarda a participação de representantes da sociedade civil e do poder público, de entidades e instituições, ligadas às áreas sociais, de meio ambiente, cultura e educação, professores e pedagogos e autori-

dades públicas, por exemplo. “Estamos convidando muitas pessoas dessas áreas em nível local e também regional”, comentou o idealizador do evento e coordenador de projetos e de comunicação do Instituto Konekti, Ricardo Pecego, 38. De acordo com ele, a Conferência de Conscientização Social deverá servir como um marco do início das atividades do Instituto Konekti. “É desta forma que pretendemos abrir um diálogo com a sociedade, com as entidades e com o poder público, sempre pautado nas quatro áreas de atuação do instituto, que são as causas sociais, o meio ambiente, a educação e a cultura”, destacou. No sábado, 22, a programação começa às 14h30. Diversos palestrantes formarão duas mesas temáticas que envolverão várias preleções. No primeiro dia, a mesa com o tema ‘Toman-

do Consciência do País e do Planeta em Que Vivemos’, fará a exposição de questões vivenciadas atualmente pela sociedade. No dia seguinte, a segunda mesa, com o tema ‘Nem Tudo Está Perdido, Caminhos Para um Rumo Melhor’, apontará soluções para as problemáticas expostas no dia anterior. No domingo, 23, o cronograma é aberto às 10h00. Os palestrantes convidados são ligados à Unicamp, Wooz Arte e Cultura, Reevo e Alana. Nos dois dias também haverá exibição de documentários. As atividades serão filmadas e disponibilizadas no site do Instituto Konekti (www. konekti.org.br). A intenção, segundo Pecego, é que cada conferência promovida resulte em um relatório que será distribuído às prefeituras das cidades da região, além de também ficar disponível para consulta e download no site. “Esperamos

lugares receberão troféus e medalhas. A comissão julgadora oferecerá certificado de participação aos premiados e poderá, a seu critério, outorgar diplomas de menção honrosa. A premiação será realizada

no dia 27 de novembro, às 17h00, na Sala de Vídeo ‘Célia Maria Stábile’, no Centro Cultural. As inscrições podem ser feitas pessoalmente na Biblioteca Municipal ‘João XXIII’, também no Centro

Cultural, na Avenida dos Trabalhadores, 2651, no Jardim Camargo. Para inscrições via Correios, os endereçamentos deverão ser os mesmos, com o acréscimo do CEP 13840-141, Mogi Guaçu (SP).

Itapira sedia Conferência de Conscientização Social a participação de todos os convidados para iniciarmos essa conexão que realmente dá sentido ao Instituto Konekti”, finalizou o coordenador. A Casa da Criança fica na Rua Silvio Galizoni, 238, no Cubatão. Mais informações pelo telefone (11) 9-91998959 ou pelo email ricardo@ konekti.org.br.

SOBRE O KONEKTI Fundado no início deste ano, o Instituto Konekti surge com a missão de transformar realidades. Na prática, o objetivo do órgão é atuar como um catalisador, impulsionando ideias, transformando ações, otimizando os projetos e melhorando os resultados nas áreas cultural, educacional, social e ambiental principalmente na região da Baixa Mogiana e Circuito das Águas Paulista. Por meio de projetos, parcerias, pesquisas e consultorias, o instituto valoriza ati-

tudes inovadoras e pioneiras que possam levar melhorias à sociedade de uma forma geral. “Queremos integrar nas nossas atividades todas as pessoas através de conteúdos direcionados que serão difundidos na internet, redes sociais e imprensa, buscando desta maneira causar mudanças no cotidiano das pessoas, demonstrando que o engajamento de cada um é simples e pode refletir positivamente na sociedade como um todo”, explica o coordenador. A iniciativa surgiu da união de pessoas inspiradas em um modelo de associação que pudesse realmente transformar ambientes por meio da implantação de novas culturas. Na prática, a proposta do Instituto Konekti se sustenta em diversos pilares que preconizam a revolução da maneira de educar, transformação nas formas de extrair, produzir e reaproveitar recursos na-

turais, humanização das relações sociais, substituindo competição por cooperação, confiança em ideias e projetos que se mostrem viáveis, compartilhamento da produção e do conhecimento e mudanças comportamentais. Toda informação gerada nos projetos, pesquisas e programas do Instituto Konekti será partilhada com o Poder Público, de forma gratuita, como forma de auxiliar na gestão de problemas e na implantação de soluções para os respectivos setores, além da criação de políticas públicas quando necessário. A ideia é que o Instituto Konekti atue dentro de qualquer tipo de associação sem fins lucrativos, com projetos de incubação, por exemplo, que visam tornar essas entidades mais sustentáveis, bem como em empresas, por meio de consultorias, ou ainda através de convênios junto ao poder público.

Livro resgata história política do Brasil por meio da música

Divulgação

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Resgatar a história política do país e recontá-la por meio de músicas dos mais variados estilos é o intuito do livro Quem foi que inventou o Brasil?, do jornalista Franklin Martins. Em três volumes, a obra aborda o período de 1902 a 2002 e reúne mais de mil canções situando historicamente os fatos e os personagens, tanto políticos quanto artísticos. “A música brasileira faz a crônica da vida política nacional. Não há fato relevante que não tenha sido objeto de uma ou mais músicas compostas no calor dos acontecimentos”, diz o autor. Na avaliação do jornalista, a música, assim como a fotografia e o cinema, é uma expressão artística capaz de transmitir os acontecimentos. Para ele, uma das razões para a força da musicalidade brasileira é a precariedade histórica da educação. “Em um país onde a maior parte da população não tinha acesso às letras, era analfabeta, a forma de transmissão da história era oral. E a transmissão oral se faz melhor quando é

feita com rima e música. Isso é uma das grandes razões, a meu ver, da nossa musicalidade: a falta da educação formal no Brasil ao longo dos séculos”, afirma Martins. O título do livro, Quem foi que inventou o Brasil?, faz referência a uma marchinha de Lamartine Babo. Na música, a resposta a essa pergunta se refere às origens do povo brasileiro – os portugueses, os indígenas e os africanos. Franklin afirma que essa capacidade de documentar fatos históricos por meio das músicas é algo que diferencia a produção brasileira, que é constante, permanente. “Geralmente nos outros países essa relação é intensa nos momentos de grandes conflitos políticos, de guerras, traumas sociais. Superado aquele momento, a produção de música sobre política cai, porque um dos dois lados vence e reprime o outro”, destaca. Segundo ele, o costume dos brasileiros de fazer música satirizando os episódios nacionais vem desde os tempos do império.

“Quando a família real vem para o Brasil, havia muitas modinhas gozando a família real, que vendia títulos de nobreza para fazer caixa e manter-se no Brasil.” O escritor relata uma mudança muito significativa, ao longo dos anos, nos gêneros musicais que falam de política no Brasil. No fim dos anos 70, o rock aparece com muita força e se mantém até início dos anos 90, quando o rap, o funk, o samba-rap e o reggae passam a predominar como gêneros que abordam política. Esses últimos trazem o que Franklin chama de bronca social, ou seja, as reivindicações da periferia. “Eu não tinha ideia da intensidade do preconceito, da bronca social existente na sociedade contra a injustiça, a opressão, a falta de oportunidade, o racismo, a opressão policial dirigida contra o preto, o pobre e a prostituta”, afirmou. Jornalista político, Franklin trabalhou na Rede Globo e começou sua pesquisa sobre a relação entre política e música no Brasil em 1997.


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Coletivo celebra sucesso de Hip Hop na Quebra

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primeira edição do ‘Hip Hop na Quebra’ foi bem avaliada pela organização, a cargo do CRI (Coletivo Rap Itapirense). O evento aconteceu no último sábado (15), na Concha Acústica ‘Paulino Santiago’, em Itapira. A pluralidade cultural se fez presente a partir da união de bandas de Rock, Reggae e Rap no espaço situado à Rua Professor Fenízio Marchini, na Encosta do Penhão. A organização estima que um público superior a 300 pessoas tenha passado pelo local. As apresentações começaram às 16h00 e levaram ao palco as bandas Malícia Urbana, Raproots, Céu em Chamas, Inspirados, Consequência Emocional e Synestesia – que de última hora foi incluída na programação.

“Tudo saiu como planejado e recebemos público de Rock, Reggae e Rap que apreciaram o evento. O público interagiu bastante e também participaram da batalha de rimas tanto no palco como na arquibancada, atuando como jurados”, comentou um dos organizadores, Thiers Scoton. “Foi algo novo na cidade, com grafite ao vivo e junção de gêneros musicais. Agora pretendemos organizar batalhas de rimas semanais, sempre às sextas-feiras, para movimentar o cronograma das pessoas que curtem o estilo”, frisou. Com entrada gratuita, também reuniu grafitagem com Fael Tujaviu – que fez uma arte alusiva à iniciativa, além de poesia com Almir Carulla, batalhas de rimas e discotecagem com o DJ Lai. CRÍTICA Após o evento, a organização adotou um tom crítico ao comentar o resultado positivo da empreitada. Por meio de uma nota publicada em sua página na internet, o CRI enfa-

tizou que a iniciativa foi concebida de maneira independente. “Fizemos o evento totalmente sozinho, sem ajuda de políticos, organizações e corporações. Recebemos apoio somente do Coletivo Voz Popular e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo somente fez seu papel, cedendo a Concha Acústica”, comentou Scoton. Na nota divulgada pelo grupo, a crítica é claramente direcionada à pasta municipal, que após o evento divulgou fotos e textos destacando suposto apoio concedido à iniciativa. “Queríamos deixar bem claro, que além do apoio do Coletivo voz Popular, ninguém nunca nos apoiou. Secretários nos julgando como sem cultura e algumas coisas a mais (sic). Não difamamos ninguém, não estamos desrespeitando a atitude de ninguém. Só não queiram ganhar fama nas nossas costas, não vai rolar. Isso é diretamente por políticos que diz (sic) estar envolvidos direta e indiretamente na correria do Hip Hop, coisa impossível de acontecer nessa cidade, já que,

eles são nossos ‘piores inimigos’. Então, deixamos claro que qualquer citação de Hip Hop vindo da classe alta (opressor) desconsideramos”, descreveu a pesada nota publicada também em uma postagem em que o secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Dragone Iamarino, afirmou que a pasta manteve “parceria com a galera do Rap de Itapira” no evento, parabenizando a organização pelas atividades. Procurado pela reportagem, Iamarino informou que a Secretaria foi procurada pela organização do evento, que se reuniu com o secretário mais de uma vez. “A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo assegurou apoio ao evento com a cessão do espaço e a limpeza do local, conforme acordado entre ambos. Imediatamente após o evento, a Secretaria reconheceu o sucesso da iniciativa, fazendo publicação no Facebook”, informou o secretário por meio de nota encaminhada à reportagem pela assessoria de imprensa da Prefeitura.


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