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Megaph Cultne ural
SARAU CULTURAL
Evento independente celebra sucesso de nova edição Página4
Ano V – Nº 40 – Edição Quinzenal | 26 de novembro de 2015
SOM E FÚRIA
ROLÊ ItapiraFIRMEZA
FOTOGRAFIA
Céu em Chamas planeja disco para 2016
Tim Maia recebe tributo em Mogi Guaçu
Harleyros itapirenses são homenageados em exposição temática e emocionante
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FINANCIAMENTO
Leis de incentivo podem tirar Teatro Municipal de Itapira do papel Página 5
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Divulgação
LUANA CAMARAH
é atração em Itapira
A
tração do Rock in Rio deste ano, quando cantou ao lado de Wilson Sideral, a cantora Luana Camarh volta à Itapira no dia 5 de dezembro, sábado. A artista ficou conhecida nacionalmente pela sua participação no programa ‘The Voice Brasil’ (TV Globo). O show novamente acontece
no Capitão Black, casa pela qual a artista já passou cinco vezes com sua banda Turnê, composta por Josiel Wagner (guitarra), Bruno Freire (baixo) e Luiz Cunha (bateria). O show concentra composições autorais e versões de músicas já consagradas. O evento começa às 23h00, com previsão de início do show para às 23h45. Os ingressos do
primeiro lote custam R$ 30,00. No segundo lote o preço vai à R$ 40,00. Na portaria também pode haver alteração. As vendas acontecem diretamente no Capitão Black, que fica na Avenida Jacareí, 64, na Santa Cruz. Outras informações e reservas pelo telefone (19) 3863-7272 ou no www.capitaoblack. com.br.
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Editorial
A
Um teatro pra chamar de nosso!
Prefeitura de Itapira anunciou que pretende erguer o teatro municipal da cidade usando recursos disponibilizados através de leis de incentivo à cultura – como a Lei Rouanet, do Governo Federal, ou o ProAC (Programa de Ação Cultural), do governo paulista. Um edital foi publicado, convocando empresas interessadas em participar de uma espécie de processo seletivo. Elas terão que elaborar o projeto e aprová-lo junto aos órgãos competentes para, então, captarem as verbas. A iniciativa é louvável, ainda mais diante da
O
previsão de um próximo ano bastante difícil, economicamente falando, com corte de verbas, repasses reduzidos e convênios paralisados. Caso a administração itapirense obtenha êxito na proposta – que foi inspirada na iniciativa idêntica da Prefeitura de Amparo – o projeto poderá também servir de inspiração para tantas outras cidades que não contam com este tipo de espaço cultural. Porém, a efetiva construção do teatro não deverá ficar condicionada à adesão das empresas interessadas em contribuir na edificação do prédio. A construção de um teatro municipal em Itapira foi uma das propostas de campanha que ajudaram o
prefeito José Natalino Paganini (PSDB) a chegar ao trono do Paço Municipal. A criação de um Centro Comunitário, também. Até agora, nenhuma das duas demandas saíram do papel. Ademais, é inegável que a existência de um teatro enriquecerá muito o cenário cultural local e até regional. Mas, é importante pensar também em formas de manter o local em pleno funcionamento, para que não se torne mais uma Concha Acústica como a de Itapira, esquecida, com raríssimas atividades e com parte de sua estrutura vandalizada. Por enquanto, resta aguardar e torcer pelo melhor. A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com
Sobre Burroughs e bebês Por Paula Montanari
efeito do álcool ainda se fazia presente. Podia senti-lo correr por suas veias causando aquele leve torpor, como se, mesmo consciente, a qualquer momento pudesse perder o controle de seu próprio corpo. Eram nove da manhã de um dia nublado, cinza e melancólico, perfeitamente condizente com o seu humor. Acendeu um cigarro amaldiçoando o isqueiro que, quase sem fluído, demorava a fazer a chama. Quando suas mãos já estavam firmes o suficiente para executar a tarefa de forma eficaz ela finalmente conseguiu acendê-lo. Tragou profundamente e olhou para cima. Engraçado. Podia jurar que via demônios nas nuvens toda vez que as encarava. Por vezes ela se perguntava se era possível materializar um estado de espírito. Deu uma nova tragada e seguiu em silêncio. O silêncio: melhor amigo. Ele amortecia, feito uma pílula ilegal, a voz do extravaso que equilibra a mente. Naquele dia, tudo jazia na quietude insuportável da rotina e o que restava eram imagens de um passado ainda dolorido, ainda quebrado, e de um presente que continuava incerto. Pelo menos para ela. Andava pela rua em direção ao trabalho. Possuía uma carta de motorista vencida e não renovada há mais de quatro anos porque simplesmente preferia caminhar ou pegar um táxi quando necessário. Além do mais, respirar o ar fresco da manhã ajudava a curar a ressaca. Ana era uma jovem de vinte e oito anos que chamava a atenção por onde passava. Não era especialmente bonita, mas havia algo em sua aparência que fazia com que as pessoas frequentemente a notassem. Talvez fossem seus grandes olhos castanhos. Talvez fosse a longa cabeleira encaracolada no estilo anos noventa que ela insistia em usar. Formou-se em jornalismo há cinco anos e desde então trabalha como colunista num jornal municipal que fica a seis quadras de sua casa. Ela escreve uma coluna sobre cultura. Neste dia, particularmente, precisava estar mais cedo na redação porque queria iniciar um artigo sobre os beatniks. Mal havia dormido na noite anterior porque havia ficado até tarde da madrugada bebendo vodca e lendo uma biografia de William Burroughs, edição comemorativa e recém-lançada por conta dos cem anos que faria caso estivesse vivo. Era bem redigida, com uma narrativa interessante, mas que ocultava partes importantes da vida do escritor. Essa seria a sua classificação final. Seus passos, como sempre, eram calmos e ritmados, apesar da pressa. Gostava de observar o ritmo da cidade, mesmo que fosse uma
cidade de porte médio como a que morava. Pode ser que no fundo acreditasse que observar a vida funcionar faria com que entendesse o sentido da sua própria. Para falar a verdade, não sabia ao certo porque gostava daquilo, só sabia que lhe trazia certa paz, como dizia naquela música de Petula Clark “[...] When you’ve got worries all the noise and the hurry seems to help, I know.”. Acreditava que seria um dia como outro qualquer, contudo, ao atravessar a rua para adentrar na terceira quadra aonde havia uma porção de lojas de materiais para construção, ela o viu. De início não o reconheceu ou talvez sua mente tenha feito um esforço sobre-humano para esquecer seu rosto. Há um mês havia sentido o estômago revirar porque descobriu seu número de telefone na lista de contatos no celular. Não sabia direito por que ainda guardava aquele número, o que causou um sentimento de estranheza na ocasião, mas a sensação no momento do encontro foi pior. Sentiu como se a realidade houvesse quebrado a redoma de vidro com a qual protegia seu mundinho cinzento, o qual ela construíra desde o último encontro. Ali estava ele. O homem que, por conta de seu trabalho, foi incumbido a abrir com uma pá enferrujada a pequena cova, última morada de seu bebê. Claro que não o via como responsável pelo que aconteceu (-Quando é criança é fogo moça, parece que a pá fica mais pesada, ele disse à sua irmã enquanto realizava aquele ofício ingrato). Diria isso à sua terapeuta mais tarde, no mesmo dia, em resposta a um diagnóstico sobre transferência de culpa. Porém, sua pessoa sempre estaria ligada àquele triste momento de sua vida, quando toda a natureza negou sua lógica, quando todas as crenças colidiram e não puderam dar uma explicação do por que, naquela tarde ensolarada de sábado, tivera que sair da maternidade sem seu filho. A ironia era que nem queria a criança no começo. Nem ela, nem a família, nem o futuro pai a queriam. Achava que o bebê por fim sentira que não era querido e resolveu partir para lugar melhor. Ou voltar. Depende da crença de cada um. Mas, naquela específica manhã em que as dores começaram, oito meses depois, ela já estava se acostumando com a ideia de ser mãe. Por vezes, se sentava a noite na poltrona do seu quarto segurando a única coisa que comprara ao longo da gravidez: um macaquinho de pelúcia marrom. O vira na loja e decidiu comprá-lo. Desde então, quando falava com o bebê, sempre se referia a ele como “macaquinho” enquanto segurava a pelúcia homônima nas mãos. Depois que recebeu alta ela resolveu doá-lo para um bazar beneficente do qual a mãe participava na paróquia de que fazia parte (“Em profunda tris-
teza, não há lugar para sentimentalismos”, disse o beat). Mas, duas semanas depois o comprou de volta no mesmo bazar e, desde então, ele fica sobre a sua escrivaninha no trabalho. Ana acabava de decretar que aquele dia seria um verdadeiro dia de merda! Além da ressaca tinha lágrimas nos olhos e um vazio enorme no peito causado por algo que lhe fora tirado e nunca, nunca mais substituído. Tinha vontade de morrer. Mas, isso acontecia com frequência. Achava até que vinha se matando aos poucos desde a sua adolescência por causa de toda a bebida e os cigarros, como se estivesse se preparando para o que viria a sentir agora que já se aproximava da casa dos trinta anos. Diziam que era exagero e que ela se agarrava à dor como motivo para não seguir em frente. Mas, Ana acreditava na necessidade da dor como a necessidade do luto. No seu caso, ambas as coisas andavam em conjunto e seu comportamento autodestrutivo era apenas uma forma de lidar com o ocorrido sem realmente ter que lidar com ele. Era uma escolha íntima, um acordo que fizera consigo mesma e que, por incrível que pareça, vinha funcionando. Retomara seu emprego no jornal, voltou a sair com os amigos e, por vezes, até conseguia olhar na cara da irmã caçula, que foi a pessoa que cuidou dos preparativos fúnebres, a única emocionalmente estável, a única que se importava o suficiente para fazê-lo. Pensava, como o próprio Burroughs costumava dizer, se o sentido da vida não passava de um cut-up que achava sua lógica nas sequências mais ilógicas e que, se ela achava sua força, ou pelo menos seu entorpecimento, na dor, talvez não fosse tão maluca assim. Afinal, sentindo a dor até a última célula dos seus ossos lhe permitia viver a catarse que extirpa a culpa. Culpa por ter realmente desejado no seu íntimo aquela criança; culpa por tê-la rejeitado também; culpa pela perda; culpa por ter bebido tão irresponsavelmente aquela noite três anos atrás e quase ter dado o que seria uma péssima mãe para seu filho; culpa por não conseguir deletar o número do coveiro. Sem a dor a culpa seria insuportável (E “A face do ‘mal’ é sempre a face da total necessidade”. Talvez discordasse de Burroughs, afinal de contas.). Parou por um momento a fim de procurar novamente o maço de cigarros perdido dentre outros inúmeros objetos que carregava na bolsa. Mais uma vez nem mesmo a calma que a nicotina queimando sob aquele fino pedaço de papel trazia, nem mesmo ideias sobre poetas mortos há muito tempo poderia aliviar o peso dos sentimentos sobre a sua alma. Por isso se calava, mesmo querendo gritar.
Paula Montanari, 25, atua como professora de História em Itapira e é uma das fundadoras do Clube do Livro 'Outra Xícara Por Favor'.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)
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Banda Monallizza celebra obra de Tima Maia n’O Profeta
PROGRAME-SE
Agenda dos melhores eventos de 26/11 a 19/12
AGENDAS PATROCINADAS PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)
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AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA 05/12 – Luana Camarah 18/12 – Thiago Giacomelli Trio 19/12 – Capitão 14 Anos - Open Bar
O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114
! O C I D N Í S O A CHAM O
Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 28/12 - Claptonmaniacos (Tributo a Eric Clapton) 04/12 - Brazuca até umas horas! Tributo a Tim Maia com a Banda Monallizza 05/12 - Aniversário do Pub Rock - Evento Beneficente - Bandas Velha sem Boca, Flyin'Dogs , 70 e Tal, Major Rank, Cargo Mega Jumbo
O CHOPINHO
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Tim Maia ganha tributo em Mogi Guaç
pai da Soul Music brasileira, Tim Maia, será homenageado no palco d’O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu. A casa abre suas portas no dia 4 de dezembro, sexta-feira, para receber pela primeira vez a Banda Monallizza, grupo que reverencia o trabalho perpetuado por uma das maiores vozes da música brasileira. Com bom humor, carisma e muita interação com o
público, o grupo vem arrancando elogios em tributos ao tão talentoso quanto tempestuoso artista que mesmo 17 anos após sua morte ainda segue conquistando fãs e admiradores da sua obra. O grupo é formado por Big Tiago (voz) Bene Fugagnoli (baixo), Rafinha (guitarra), Adriano Carneiro (bateria), Mestre Carioca (percussão), Sr. Paulo (sax alto) e Norival (sax tenor). O evento batizado de ‘Brazuca até umas horas!’ está marcado para começar
às 22h00. Antes do show, a discotecagem fica por conta da dupla Ed e Nikito rolando somente o melhor do Groove nacional. Quem chegar até 23h00 ganha uma cerveja. Os convites custam R$ 15,00 (primeiro lote) e R$ 20,00 (segundo lote). Na portaria, o preço
vai à R$ 30,00. O evento é organizado pela Doce Amargo Produções. Outros detalhes podem ser acompanhados pela página oficial do evento no Facebook (www.bitly.com/tributoaotim). O Profeta Pub Rock fica na Rua João da Rocha Franco, 39, no Centro.
Fique Ligado!
Sorteio de ingressos: www.PortalMegaphone.com.br Facebook.com/megaphonenews
Telefone: (19) 3843-7230 Rua Dr. Norberto da Fonseca, 240 - Nova Itapira https://www.facebook.com/ochopinho 26/11 - Marcão Andrade 27/11 - Tempero Brasileiro Duo 03/12 - Aimberê Dantas 04/12 - Gustavo Mariano 05/12 - Tempero Brasileiro Duo 10/12 - Ed Campos 11/12 - Wellington Clemente 12/12 - Everton Coraça
CHOPERIA TRADIÇÃO facebook: Choperia-Tradição
Avenida Luiz Gonzaga de Amordo Campos, 31 Jardim Casagrande - Mogi Guaçu 26/11 – Guilherme Ideia Acesa 27/11 – Marcelo Espanhol 28/11 – Trilogia Urbana 03/12 - Mac Brodrie 04/12 - Acústicos e Outras Drogas 05/12 - Anderson Lalão
CUL TU RAN DO
Batizado de ‘Domingo Rock’, o evento agendado para o dia 29 de novembro no Vip Eventos, em Itapira, reúne quadro bandas: Charles Acoustic, Perfect Blend, Andorhal e Blink 182 Cover. A iniciativa visa promover o trabalho dos grupos e arrecadar fundos para a ONG ‘Anjos sem Asas’, voltada ao trabalho com animais carentes. Pega os detalhes via www.bitly.com/ domingorock e dá uma força pra rapaziada. Rua Baptista Venturini, 36, Santa Fé.
METAL MELTDOWN NO CAPITÃO JACK EM DEZEMBRO O Metal Meltdwon ganha sua segunda edição no dia 5 de dezembro, em Mogi Guaçu. No rolê tocam as bandas Barbaria, Hooker Nipple, The Bluewinter Band e Primezero. Os ingressos custam R$ 15 pilas e o evento acontece no Capitão Jack Music Bar, na Avenida Mogi Mirim, 472, Centro. Outras informações em www.bitly.com/ metalmeldown2.
A tradicional Roda de Samba e Choro de Mogi Guaçu tem nova edição no domingo (29). O evento começa às 10h00, com entrada gratuita e aberto ao público. As atividades acontecem na Praça Duque de Caxias, na região da cidade (antiga estação ferroviária). Pede-se a colaboração para manter o local limpo e o resto é só alegria! Rodrigo Peguin/Agência Kinkan
EVENTO BENEFICIENTE REÚNE QUATRO BANDAS EM ITAPIRA
RODA DE SAMBA É OPÇÃO NO DOMINGO EM MOGI GUAÇU
BAR GUAÇUANO RECEBE TRIBUTO AO THE DOORS O Jukadani Rock Bar, em Mogi Guaçu, abre suas portas – sem trocadilhos – para um tributo ao The Doors no dia 4 de dezembro. O evento fica a cargo da banda Crystal Ship. O espaço temático fica na Rua Francisco Cola, 300, no Ypê 6. Se liga nas informações detalhadas em www.bitly.com/ thedoorsnojuka.
BANDAS DA KINKAN TOCAM NO FIM DO ANO NO GUAÇU Divulgação
EM ITAPIRA, SOM DO CHOPINHO RECEBE TEMPERO Em formato duo, o grupo Tempero Brasileiro dá o tom à noite de sexta-feira, dia 27 de novembro, no O Chopinho. O som fica a cargo de Flávia DeSena e Luisinho Palandi. O tradicional estabelecimento possui agenda musical variada e representa ótima opção aos amantes da boa música e do cardápio de qualidade e do bom atendimento que são marcas registradas do local. Rua Dr. Norberto da Fonseca, 240.
As bandas A Casa Mais Velha (Experimental), Inspirados (Rap Nacional) e Uvalua (Rock & Reggae), todas do casting da Agência Kinkan, vão marcar presença na programação de fim de ano em Mogi Guaçu. Os grupos tocam no Parque dos Ingás, onde estará o palco do Natal Luz, evento especial promovido pela Secretaria Municipal de Cultura da cidade. A Casa Mais Velha toca no dia 12, enquanto que Inspirado e Uvalua se apresentam nos dias 19 e 20, respectivamente. Sempre às 18h00, aberto ao público. Saiba mais sobre a Kinkan em www.bitly.com/agenciakinkan.
NASI CANTA ALCEU VALENÇA EM TRABALHO SOLO
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O cantor e compositor Nasi, vocalista da banda Ira!, acaba de lançar seu novo DVD solo, ‘Egbe’, em coprodução com o Canal Brasil. O DVD traz composições que passeiam pelas mais diversas influências, como Blues, Hard Rock, R&B, Country Rock e algumas pérolas como a regravação de ‘Sol e Chuva’, de Alceu Valença. “Curti muito o álbum Vivo!’, do Alceu, quando era garoto. Gostava dessa música especialmente, pois me identifico com a letra. Sempre quis gravá-la e, assim que decidi incluir nesse projeto, veio a ideia dos berimbaus do Dinho Nascimento. Um toque baiano no som desse grande pernambucano”, conta Nasi. O registro está disponível em www.bitly.com/nasicantaalceu. O DVD e CD estão à venda e disponíveis nas principais plataformas digitais, com distribuição da gravadora Deck. Divulgação
MATANZA PROMETE SHOW DEVASTADOR EM SÃO PAULO O grupo carioca Matanza volta à capital paulista no dia 12 de novembro para show acachapante no Aquarius Rock Bar, na Zona Leste cidade. O evento conta ainda com shows de Zumbis do Espaço, Claustrofobia e Ozzmozzy (Ozzy Tribute). O Matanza está na estrada promovendo o mais recente álbum, ‘Pior Cenário Possível’. O repertório reúne músicas do disco novo, mas também passa por sucessos consagrados da carreira. Ingressos e informações em www.ticketbrasil.com.br.
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu: MOGI MIRIM
ITAPIRA Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Banca Bela Vista | Praça da Bíblia - Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Luli Padaria Caseira | Avenida Paoletti, 93 – Santa Cruz Center Supri Rua José Bonifácio, 194 – Centro – 3863-0972
Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro
MOGI GUAÇU Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela Woodstock Barbearia & Tattoo Rua Manacás, 295, Ypê Pinheiros – 9. 9602-2811
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Fernando Pineccio/Megaphone
A I C N Ê D N E P E D N I RESISTÊNCIA E
tísticas em Itapira Sarau Cultural volta a reunir atrações ar
C
om temática relacionada ao Dia da Consciência Negra, a mais recente edição do Sarau Cultural ‘Por Trás da Rotina Itapirense’ atraiu cerca de 150 pessoas. O evento ocorreu no último sábado (21) na Praça Bernardino de Campos, região central da cidade. A programação totalmente independente ocupou parte do logradouro público com muita música e artes visuais, incluindo exposição de poemas e fotografias, além de materiais com dados sobre a violência e opressão contra os negros no Brasil. “Embora a expectativa de público fosse maior, notamos grande presença de um público vindo de outras cidades”, comentou a uma das idealizadoras da atividade, Aline Fernanda Longo, 22. De acordo com ela, o tempo nublado acabou impossibilitando algumas apresentações. Mesmo assim, o cronograma envolveu batalhas de rimas, reunindo
diversos MCs da cidade e região, além dos grupos de Rap Inspirados, de Mogi Guaçu-SP, e Libertários do Armagedon, de São Paulo-SP. A fotógrafa Krys Freitas e o Coletivo Obras de Marte também marcaram presença nas exposições. O evento ainda contou com uma apresentação teatral baseada em um poema de Solano Trindade. Além disso, a programação concentrou protestos contra a reorganização escolar desencadeada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e que vem enfrentando grande resistência de alunos, pais e professores. “Foi uma ótima oportunidade para o público conhecer a Batalha de Rimas, de apreciar o Rap nacional e também um ponto de informação. A encenação do poema de Solano Trindade também se destacou no palco, incorporando uma sonoplastia feita com materiais recicláveis e instrumentos musicais”, destacou Aline, que
O grupo mogimiriano Barbaria (Pirate Metal) anunciou o lançamento de uma nova música, em português, que será divulgada em dezembro e disponibilizada para download através dos canais oficiais do grupo na internet. Junto com o anúncio, a banda também divulgou a capa do single batizado de ‘Cova Rasa’. A música a ser lançada nos próximos dias foi gravada no mesmo estúdio do trabalho anterior, em Piracicaba (SP). “O Barbaria vem escrevendo suas músicas há um tempo. Descartamos várias delas e fizemos uma seleção, até que chegamos à Cova Rasa. A ideia agora é trazer as músicas mais pra nossa realidade. Então, tivemos a ideia só de escrever em português”, comentou o vocalista Draco Louback, que também é o responsável pela arte da capa. Ao Megaphone, ele con-
firmou que a banda já pensa em um novo disco para 2016. O trabalho será o sucessor de ‘Watery Grave’, lançado em 2013 e que foi muito bem recebido pelos fãs e pela crítica especializada. Contudo, ainda não há data prevista para o lançamento. “Já temos diversos shows marcados pra o ano que vem. O plano é continuar na estrada e lançar o álbum tanto esperado por nós e pelo nosso público”, adiantou o músico, sem revelar detalhes sobre os planos. “Ainda é cedo para falar sobre as novas rotas em que os piratas irão rumar, mas uma pequena amostra do tesouro está sendo preparada com o lançamento do single”, ponderou. Contato para shows pelo email barbariabuccaneers@gmail.com. O lançamento do novo single pode ser acompanhado pela página oficial do grupo no Facebook (www. bitly.com/barbariametal).
Barbaria lança nova música e promete disco para 2016
Capa de single foi revelada pela banda
Reprodução
Fernando Pineccio/Megaphone
Evento aconteceu na Praça Bernardino de Campos
Exposições foram um dos destaques da programação aproveitou para desabafar sobre a ausência de incentivo do poder público com relação às propostas independentes como o Sarau Cultural. “Esses evento travam uma batalha no município não só com a quebra de preconceitos, mas também com a falta de in-
CULTURA NEGRA O Núcleo Afrodescendente do IESI (Instituto de Ensino Superior de Itapira) promoveu, entre os dias 17 e 20 de novembro, a 2ª Semana da Consciência Negra na instituição. O evento contou com exposição de fotos do fotógrafo Fábio Zangelmi e roda de música com Luciano Bola e Nenê Coelho, além de palestra e apresentações de teatro, grupos de congada e de capoeira.
centivo à produção artística e cultural. O alarmante é que isso parte muitas vezes do próprio secretariado local, muitas vezes artistas e fomentadores da produção são colocados como submissos e não como cidadãos atuantes, quando na verdade deveriam
estar do mesmo lado”, disse. “Felizmente não são barreiras para que a nossa proposta tenha sequência. Encerramos 2015 com esse Sarau, mas em 2016 vamos nos empenhar em fomentar a produção local e atuar também nas escolas”, completou.
Núcleo Afro organizou evento no Iesi
Condephaat divulga números de sua primeira consulta pública via internet O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) contabilizou 348 contribuições em sua primeira consulta pública online. A população paulista pôde contribuir com sugestões sobre a proposta de tombamento de dois bens de importância histórica: os complexos ferroviários de Sorocaba e de Bauru. Foram 260 contribuições para Bauru e 88 para Sorocaba. Todas as sugestões recebidas serão consideradas nas discussões do Conselho e nas propostas de tom-
bamento. O Conselho já participou e realizou audiências públicas presenciais, sendo esta a primeira vez que utiliza a internet como meio de consulta. O objetivo é ouvir a sociedade antes
de tomar decisões que possam causar impacto no contexto urbano das cidades, ampliando o diálogo com a população, o acesso à oportunidade de participação e a transparência do processo.
MAIS A próxima edição do evento deve acontecer em março, encampando as celebrações pelo Dia Internacional da Mulher. De acordo com a organização, duas propostas estão em estudo para o próximo ano: a implantação de oficinas de redação e o custeio das revelações fotográficas das exposições para fotógrafos amadores e profissionais locais. Uma camiseta alusiva ao evento também está sendo comercializada por R$ 15,00, e a renda será revertida ao custeio da sonorização do palco e demais investimentos da produção. Interessados devem manter contato pela página do Sarau Cultural no Facebook (www.facebook. com/sarauitapira), pelo email sarauculturauitapira@gmail. com ou ainda pelos telefones (19) 3843-216 e 9.83514018. Os mesmos contatos servem para quem deseja se apresentar ou mostrar seus trabalhos durante as edições do Sarau. Divulgação
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ir u r t s n o c r e u q a ir p a t I Prefeitura de o iv t n e c in e d is le ia teatro v
A
Prefeitura itapirense abriu uma chamada pública de empresas interessadas em elaborar o projeto para a construção de um teatro municipal no município. A edificação, que a princípio deverá ocupar um terreno no Parque Santa Bárbara, figura entre as propostas de campanha do prefeito José Natalino Paganini (PSDB). A intenção da administração é erguer o teatro utilizando recursos da iniciativa privada por meio de patrocínios destinados a leis de incentivo, como a Lei Rouanet do Ministério da Cultura e o ProAC (Programa de Ação Cutural) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, por exemplo. Em outubro, o Megaphone noticiou o lançamento do projeto de construção do teatro municipal de Amparo (SP), que será erguido através de patrocínio de empresas via leis de incentivo. O anúncio inspirou o
governo itapirense, que copiou o projeto do município vizinho, segundo confirmou o secretário municipal de Obras e Planejamento, José Armando Mantuan. “A ideia é totalmente inspirada no projeto feito em Amparo. A nossa intenção é financiar a construção do teatro pelas leis de incentivo. O que precisamos é de um projeto que seja aprovado nessas leis”, comentou. O edital foi publicado na edição do último dia 20 do Jornal Oficial de Itapira e já está disponível na seção de licitações do site da Prefeitura (www.itapira.sp.gov.br). Diferentemente do concurso para elaboração de projeto para revitalizar a Praça Bernardino de Campos, a chamada pública para a construção do teatro não pagará nenhum prêmio à empresa vencedora. A seleção será feita por uma comissão formada por representantes do poder público e da sociedade civil, cuja composição também já
Leo Santos/Megaphone
Área no Parque Santa Bárbara pode ser ocupada por teatro foi publicada em decreto no Jornal Oficial. Além de Mantuan, compõe o grupo ligado à administração a arquiteta da Secretaria de Obras e Planejamento, Flávia Maria Zacchi Robles,; os secretários municipais Flávia Rossi (Educação) e Marcelo Dragone Iamarino (Cultura e Turismo) e a servidora da Secretaria Municipal de Governo, Taciana Helena Storari Guidetti. Representam a sociedade civil a agente de turismo Vanessa Cristina de Oliveira, da empresa Portal dos Sonhos Turismo; o ma-
estro Maurício Perina, diretor artístico da Banda Lira Itapirense; o presidente do Coral Cidade de Itapira, José Antônio Valverde; a atriz Juliana Avancini, da Cia de Theatro Paulino Santiago; e o presidente da Falasp (Federação das Academias de Letras do Estado de São Paulo), Thiago de Menezes. A proposta prevê que as empresas interessadas elaborem tanto os projetos de arquitetura quando os de captação de recursos para a implantação do teatro, além
de projetos complementares, gerenciamento técnico e fiscalização da obra e gerenciamento administrativo e financeiro para a implantação do teatro. Segundo o edital, a vencedora da chamada será a empresa que tiver maior número de projetos de incentivo à cultura aprovados. A abertura das propostas será feita no dia 23 de dezembro. Também podem participar organizações da sociedade civil. Após a seleção da empresa ou organização, será firmado um instrumento
de cooperação técnica para a realização do projeto. A Prefeitura não forneceu um prazo para a conclusão do projeto e efetiva construção do teatro municipal. A Prefeitura não forneceu um prazo para a conclusão do projeto e efetiva construção do teatro municipal. O edital também não especifica detalhes da obra, como capacidade de público. A área que deverá receber a edificação é de propriedade do município e fica próxima à Avenida Paulo Lacerda Quartim Barbosa.
A Banda Lira Itapirense realiza, até o início de dezembro, o ciclo de audições de seus alunos. O cronograma começou no último dia 16. As atividades são abrigadas na sede da instituição, à Rua Comendador João Cintra, 41, no Centro. As apresentações são divididas por grupos de estudantes e seus respectivos instrumentos musicais. As audições ocorrem todo ano e têm por objetivo habituar os aprendizes às apresentações públicas, bem como reforçar o aprendizado e o desenvolvimento da relação entre os alunos e seus instrumentos. A primeira audição reuniu músicos de metais graves. No mesmo dia houve a audição dos metais agudos. No dia 17 ocorreu a audição de flauta
transversal e saxofones. Nesta quinta-feira (26), o cronograma segue com audições de violão e do coral, às 19h30 e 20h30, respectivamente. No sábado (28), às 10h00, ocorre a audição de percussão. O ciclo de audições na sede da Banda Lira termina no dia 4 de dezembro, com a audição de clarinete. No dia seguinte, às 10h00, na Praça Bernardino de Campos, acontecem as audições das bandas Escola e Alpha. As exibições geralmente costumam reunir pais e demais familiares dos aprendizes, mas são abertas ao público em geral. Segundo a direção da Lira, neste ano o ciclo de audições já motivou o aumento na procura por matrículas na instituição.
Clássicos em Cena encerra temporada Banda Lira Itapirense faz ciclo de audições com público fidelizado em Itapira A temporada do Clássico em Cenas em Itapira foi encerrada no último dia 18, com apresentação do Sexteto Carlos Gomes. O evento, segundo organização, levou mais de 100 pessoas ao auditório da empresa Penha S/A, no Jardim Ivete. O balanço final apontou ainda um público cativo, segundo a Direção Cultura, idealizadora e organizadora do projeto. “Tivemos um público de 119 pessoas (na noite de quarta-feira), e percebemos que é um público cativo, que acompanhou todas as edições desta série de concertos didáticos. Notamos que pessoas que estavam no primeiro evento também estavam lá neste último, então conseguimos fidelizar o público”, analisou o produtor executivo do projeto, Juliano Melcunas, integrante da Direção Cultura. Segundo ele, essa fidelização aponta para uma possível continuidade do projeto em Itapira. “O próprio público pediu aos diretores da empresa (Penha) que desse continuidade no projeto, dizendo que Itapira precisa desse tipo de atividade cultural.Da parte da Direção Cultura já houve essa conversa junto aos gestores da empresa. Como se trata de um projeto de incentivo, precisamos aguardar até o final do ano para saber qual será a renda que a empresa poderá destinar. Existem, sim, planos para continuar, há
Leo Santos/Megaphone
Sexteto Carlos Gomes fez última apresentação do ciclo essa possibilidade”, afirmou. Os concertos aconteceram mensalmente desde julho, quando o auditório recebeu a apresentação do coral Black Voices. O Trio Ricardo Araújo com o concerto Guitarra Portuguesa se apresentou em agosto. No mês seguinte, setembro, o público conferiu a apresentação do trio Choro Pro Santo. A Orquestra da Casa das Artes foi a atração em outubro. Todos os eventos são comentados pelo maestro Parcival Módolo, curador da série, doutor pela Universityof Southern Califórnia e coordenador-geral da Divisão
de Arte e Cultura do Instituto Mackenzie. Ele sempre explica de maneira muito didática as apresentações, levando informações ao público. “De forma geral tudo ficou dentro das expectativas. O Clássicos em Cena está completando 15 anos e essa série em Itapira serviu também para marcar as comemorações”, enfatizou Melcunas.
Show O Sexteto Carlos Gomes feira reúne músicos de Campinas e região, e apresentou um repertório que misturou música erudita e popular, com
canções nacionais e também internacionais. O grupo é por Samuel Proença e Emerson Castro (trompetes), Marco Antônio de Almeida (eufônio), Fernando Hehl (trombone), FransoelDecarli (trombone baixo) e Renato Leme de Souza (bateria e percussão). Fugindo ao formato tradicional de quintetos de metais, o grupo substitui a trompa e a tuba pelo eufônio e pelo trombone-baixo, acrescentando ainda a bateria. Essas alterações resultam em arranjos diferenciados das canções, dando uma roupagem diferente ao repertório.
Vagner Sanches/Divulgação
Corporação avalia aprendizado dos alunos
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Fernando Pineccio/Megaphone
Após lançar novo single, grupo itapirense Céu em Chamas planeja lançamento de debut-album em 2016
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epois de lançar mais uma música, divulgada no final de outubro, a banda itapirense Céu em Chamas (Heavy/Thrash Metal) se prepara para a produção de seu primeiro álbum. O lançamento totalmente independente é previsto para o primeiro semestre de 2016. O single ‘Lutar’, disponibilizado para download no site oficial do grupo, tem sido bastante elogiado, a exemplo das quatro primeiras faixas lançadas no EP ‘Sopro da Destruição’ (2014). “Em ‘Lutar’, nós falamos sobre conflitos internos e
sociais e sobre a necessidade do cidadão comum de se manter vivo, mesmo passando por inúmeras dificuldades que presenciamos nos dias atuais”, comenta o vocalista Rafael Coradi. Além dele, o Céu em Chamas reúne os músicos Maicon Salvador (guitarra), Alemão Pompeu (guitarra), Júnior ‘Frango’ (baixo) e Betão Job (bateria). A produção do single ficou a cargo da própria banda e a captação foi feita no estúdio pessoal do guitarrista Fernando Bazani (Mr. Speed/ Love Gun Kiss Cover), em Itapira. Com um som pesado e marcante, o grupo concen-
Grupo foca produção de disco no próximo ano tra influências que passam pelo Punk e Hardcore, além do Death Metal. O objetivo, contudo, é produzir um som livre de rótulos, mas com muita identidade. “Tentamos não nos prender a nenhum estilo, sempre agregando novas ideias
ao nosso trabalho, atuando de maneira coletiva”, explica Coradi. O álbum prometido para o próximo deverá trazer releituras das músicas lançadas no EP - 'Sopro da Destruição', 'Caos', 'Olhos Pulsantes', 'Falida Imaginação', além
Recitais apresentam evolução dos aprendizes da Casa das Artes
A Casa das Artes de Itapira promove entre os dias 3 e 17 de dezembro um novo ciclo de recitais. Na prática, os eventos têm por objetivo avaliar o aprendizado dos alunos inseridos em cursos com diversos instrumentos durante o último semestre. As apresentações acontecem no auditório da associação cultural, com entrada franca e convites limitados a 70 lugares por sessão. A coordenação é do maestro César Lupinacci, diretor artístico da Casa. No dia 3, os aprendizes de percussão e bateria abrem o cronograma. No dia seguinte é a vez dos alunos de viola caipira. No dia 8, a apresentação envolve os alunos de flauta e, no dia 9, de metais. O recital
de sax e clarineta acontece no dia 10 e o de violão no dia 11. No dia 12 é a vez do recital de cordas. No dia 15 ocorre a apresentação dos alunos de piano. O ciclo chega ao fim no dia 17, com o recital de musicalização. Com exceção dos recitais de cordas, que acontecem às 9h00 e às 10h30, as demais apresentações começam sempre às 20h00. “Os recitais mostram a evolução dos alunos durante o semestre. Serão aproximadamente 150 alunos envolvidos nessas apresentações”, comenta a diretora de eventos da Casa das Artes, Josiane Moraes. “Os recitais também permitem aos alunos a experiência do palco e da apresentação pública. Todos estudam muito
Arquivo/Divulgação
Aprendizes da Casa das Artes se apresentam em recitais bem e se dedicam bastante, por isso nossa expectativa é das melhores”, acrescentou. A Casa das Artes fica na Rua
“ Nossos sinceros agradecimentos aos advogados e advogadas que nos confiaram um novo mandato à frente da OAB Itapira. Nossa retribuição será sempre em defesa da advocacia e da cidadania, como sempre o fizemos.”
Presidente: THOMAZ ANTONIO DE MORAES
Vice-Presidente: LUIS EUGÊNIO BARDUCO
Secretário-Geral: HELENA MARIA NASCIMENTO PINTO
Secretário-Geral Adjunto: LUIZ ARNALDO ALVES LIMA FILHO
Tesoureiro: JOSÉ GUILHERME DA ROCHA FRANCO
Diretor-suplente: EDER GUILHERME RODRIGUES LOPES
Diretor-suplente: FÁBIO GALVÃO DOS SANTOS
Diretor-suplente: WALNER JOSÉ CONSORTI GODOY
Campos Salles, 4, no Centro. Outras informações pelo telefone (19) 3863-0032 ou www.casadasartes.art.br.
de material inédito. “Simultaneamente, também faremos o lançamento do nosso primeiro videoclipe”, revela o vocalista. O single ‘Lutar’ pode ser baixado gratuitamente em www.ceuemchamasofficial.bandcamp.com, onde
também é possível ouvir o EP lançado no ano passado. Contatos para shows pelos telefones (19) 9.88055420 e (19) 9.91406275, pelo email metaldesgraceira@ gmail.com ou ainda pelo www.facebook.com/ceuemchamsband.
A tradicional Cantata de Natal da Casa das Artes também terá nova temporada em Itapira. A programação envolve cinco apresentações, todas abertas ao público. Neste ano, segundo a direção da associação cultural, as exibições envolverão aproximadamente 45 músicos, além de 120 crianças que estudam na Casa das Artes e que participam do Projeto Batutinha, desenvolvido nas escolas municipais, além de 25 coralistas. As apresentação são comandadas pelo maestro César Lupinacci. O repertório envolve canções típicas natalinas e sacras. Das cinco apresentações, quatro são em Itapira. A primeira delas acontece no dia 7 de dezembro, na Praça Bernardino de Campos, Centro, às 19h30,
antecedendo a chegada do Papai Noel à casinha montada no logradouro público pela Acei (Associação Comercial e Empresarial de Itapira). Neste caso, a apresentação tem duração de meia-hora. As demais duram uma hora. No dia 16, a apresentação é no Centro Espírita ‘Luiz Gonzaga’, na região do São Vicente. Já no dia 19, a Cantata será apresentada em Valinhos (SP), na Igreja de Sant’Ana. No dia seguinte, 20, a apresentação ocorre na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha, também na Praça Bernardino de Campos. A última exibição é na Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, nos Prados, dia 22. Com exceção da primeira apresentação, na Praça, todas as demais começam às 20h30.
Cantata de Natal já tem datas definidas
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ENXERGANDO COMdeOjorCnaOlisRtaAÇÃO
Autobiografia narra história s 29 anos itapirense que perdeu a visão ao
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história de superação do jornalista e palestrante itapirense Glauco Antonio Lauri, 49 anos e que perdeu completamente a visão aos 29, está disponível em 81 páginas do livro ‘Enxergando com o Coração’. A obra foi lançada no último dia 19, no auditório da Acei (Associação Comercial e Empresarial de Itapira), com presença de amigos, familiares, colegas de trabalho e autoridades públicas. Algumas das experiências de Lauri, geradas pelas dificuldades e adaptações diante da cegueira decorrente da diabetes a partir de 1996, já foram retratadas em mais de uma centena de palestras ao longo dos anos. O livro, contudo, vai bem mais á fundo em uma história que conta toda a trajetória do jornalista perante a inesperada deficiência visual. A obra está dividida em 14 capítulos organizados de maneira cronológica e que incluem os últimos momentos com visão, a adaptação à cegueira, preconceitos e superações como a participação na Corrida Internacional de São Silvestre, em 2009 – que representou uma guinada em uma série de problemas pessoais. “Tenho certeza de que quem ler vai se sentir um pouco deficiente também. A intenção é contar um pouco da minha fé para as pessoas e mostrar que se eu fui capaz de superar todos os obstáculos que me foram impostos, outras pessoas também podem”, comentou Lauri. A cerimônia de lançamento envolveu uma sessão de autógrafos e contou com a presença do professor de Educação Física, Luiz Francisco Soriani e da terapeuta ocupacional Ana Alice Camargo Munhoz, que escreveram o prefácio ao lado do próprio autor. A primeira edição de ‘Enxergando com o Coração’ chega ao mercado com
Leo Santos/Megaphone
Lauri apresentou livro em Itapira mil exemplares, com preço de R$ 15,00 cada. A obra, que começou a ser escrita em 2012, também deverá ganhar uma versão em braille (sistema de leitura com o tato para cegos) e outra em audiobook, para que outros deficientes visuais também possam conhecer a história de Lauri. O lançamento foi acompanhado por aproximadamente 120 pessoas – entre eles os primeiros leitores de 100
cópias vendidas durante o evento. “Fiquei muito feliz por tudo. Pelos que estavam lá (no lançamento) e pelas manifestações de carinho de todos. Foi muito importante ouvir a voz e receber os abraços de todos”, afirmou o autor. O livro está à venda na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer – onde o jornalista trabalha – na Confecção Arijutô, Banca da Estação, Bazar Itapira e na Padaria São Jorge.
O sistema falido que insistimos em alimentar por Ricardo Pecego
Muitos acontecimentos, em diversos locais do planeta, me levaram a escrever desta vez. Estamos assistindo (literalmente), a desastres ambientais, ataques de grupos paramilitares, guerras, manobras políticas em detrimento da população, corrupção, tudo isso acontecendo em uma grande escala de divulgação, por meio da internet e suas redes sociais. Fica até complicado se comover com um, ou outro desastre destes que relacionei, pois existe a rotulagem daqueles que “sofrem” por um e não pelo outro. Por conta destas catástrofes, afirmo que este sistema está falido. Mesmo que muitos me olhem e questionem – “se está falido, como que tal e tal estão faturando bilhões?”. O detalhe é que uso aqui o termo falido não como medida financeira, porque gerar dinheiro o sistema continua gerando, mas claro que sempre no formato para o qual foi criado, ou seja, uma reles minoria fica com o dinheiro e o poder, outra reles minoria (mais volumosa que a primeira) fica com algum poder econômico (para se sentir quase parte do primeiro grupo, porém anos luz de distância). Uma terceira categoria que está quase sem e quase com algum recurso econômico e mais dois outros grupos que são pobres, economicamente falando, sendo um mais pobre que o outro. Abaixo destes últimos temos ainda os miseráveis, que conforme a geopolítica de seu ambiente poderão ser inseridos em patamares diversos. Lembrando que o volume de pessoas por categoria aumenta em larga escala a partir da terceira categoria. Justamente analisando o paradigma ao qual estamos todos inseridos (concordando você, ou não), é que se torna possível entender porque eu utilizo o termo falido para esse sistema. Porque se somos realmente tocados, e sentimos pelas vítimas das mazelas que citei lá no começo do texto, somos então contra as causas que as tornam viáveis. As causas são justamente o modus operandi do sistema que nos governa. Se você quer coisas, serviços e supérfluos, você quer que este paradigma se mantenha. Pode ser de maneira inconsciente, mas é isso. Quem vai boicotar a cervejinha do final de semana (que convenhamos já se tornou a cervejinha do final de todos os dias, ou o churrascão). Parece que sou extremista, ou você que olha o próprio rabo? Ambos meus caros! Se não tivermos um olhar severo voltado aos nossos próprios hábitos, qual nosso direito em suplicar que o outro modifique sua vida em prol do bem coletivo? Temos que, infelizmente, remontar os ciclos produtivos de tudo aquilo o que consumimos para nos tornarmos consumidores responsáveis. Da mesma forma temos que nos esforçar para que cada vez menos sejamos reconhecidos como consumidores, devemos usufruir o mínimo possível da publicidade que é de longe um dos mais nocivos meios de atividade existentes, pois transforma o perverso em bonzinho, o produto produzido com trabalho escravo em sonho de consumo, ou no desejo infantil, carregado de magia. Tudo regado a uma dose extraordinária de dinheiro no mundo todo. A publicidade tem diversos níveis, todos copiam o nível principal com uma escala monetária decrescente, mas todos sob o mesmo princípio. Desculpem amigos da publicidade, mas todos que, de forma ou outra utilizamos de seus serviços o fazemos com a intenção de crescer, ampliar o número de clientes, ou faturamento, ou mesmo de consolidação da imagem da nossa empresa/ organização. Utilizo a publicidade também e sei que já existem tendências de mudanças de imputação de responsabilidades, etc. Pois é certo que como está, não poderá ficar por muito mais tempo. Chegamos ao momento em que sempre quis desde o início desta empreitada textual. Busquei em diversos aspectos, na maioria dos meus textos, demonstrar que tudo que é calcado no dinheiro para se movimentar e ganhar espaço gera grande problema sócio cultural, e hoje enxergamos que o dinheiro é a fonte dos nossos problemas mais crônicos e motivo pelo qual o sistema está em operação e falido. Veja o desenho do problema: os funcionários da Samarco (inclusive aqueles que perderam suas casas) são corresponsáveis, no meu ponto de vista, pelo desastre ocorrido. Eles trabalharam dia após dia, pensando em seus salários, sem dar importância à forma que a empresa gerenciava seus resíduos, muitos deles, inclusive, eram responsáveis pelo descarte nas barragens. Qualquer funcionário poderia, e na verdade deveria questionar o porquê daquilo tudo. Poderiam ter cruzado os braços em protesto, chamando as autoridades, feito denúncias, para que a empresa estruturasse o descarte de metais pesados da maneira adequada, afinal de contas sua família, amigos estavam logo ali, abaixo da
barragem. Não adianta argumentar que tais pessoas são analfabetas e tal, por que além destes a empresa tem: engenheiros ambientais, compradores, recursos humanos e toda uma gama de profissionais com formação superior, que ao invés do enfrentamento com o contratante (acionistas), se acomodaram por trás de seus holerites, que comprou seu sono tranquilo, pois podem comprar um travesseiro de penas de ganso da Malásia (feito na China mesmo), que por sinal é tratado com a pior espécie de venenos químicos do mundo, tudo para seu deleite, ao respirar de noite. Está claro, portanto que nós estamos valorizando mais o dinheiro que a vida humana. Esse não é um problema exclusivo do Brasil. Seguem indagações: seria melhor banir a atividade de mineração do país em benefício do meio ambiente, ou que se busque um meio termo para que a atividade possa permanecer ativa? A resposta quase sempre é voltada para conciliação, pois é difícil abrir mão do que chamamos de conforto, porque se coloca a economia como propulsor da vida humana, pensamos nos empregos em primeiro plano. Será que é por aí? Ou somos induzidos a esse raciocínio? Pegando outro gancho: porque ainda produzimos papel vindo de eucalipto (um crime ambiental), se já se desenvolveu o papel reciclado? Porque não passamos a utilizá-lo como produto principal e deixamos o sulfite em segundo plano? Para estas indagações, posso afirmar que a resposta é pelo mesmo motivo que não se escravizava índios na mesma proporção que negros no passado, porque não dava lucro. Os acionistas só pensam nisto e mobilizam a política para que “legalmente” possam usufruir e gerar lucros sempre maiores. Pensemos como pobre: um ano ganhei R$10.000,00, paguei todas as minhas contas e sobrou R$1.000,00. Ano seguinte o mesmo ganho, com sobra de R$700,00 - vida que segue. Pensemos como acionistas: um ano ganhei R$10.000,00, paguei todas as minhas contas e sobrou R$1.000,00. Ano seguinte o mesmo ganho e tem que sobrar R$1.200,00 senão é CRISE! Estamos nesse exemplo falando de pessoas (tudo baseado em estudos) que tem uma renda de 33 milhões/ano (esse é o patamar mínimo para ser integrante dessa elite econômica), ou seja, um salário acima de R$300 mil por mês, que mesmo que não gastem tudo que ganham estão sempre precisando de mais. Como compreender essa obsessão? A elite econômica brasileira representa hoje 4% da população geral e este grupo citado são apenas 2% dessa minoria, ou seja, até entre eles a estratificação é piramidal. A importância do dinheiro nos oprime e nos torna cada vez menos seres sociais, cada vez mais seres de redes sociais, que vivem seu mundo, com suas opiniões suas certezas e pouca interação, conversa, toque, carinho e compartilhamento do que produzimos, ou do que sabemos. Se deixarmos que os algoritmos se tornem nosso meio social, não podemos reclamar de sermos tratados como números, pelos nossos pares, instituições e afins. Quando Nelson Rodrigues disse que toda unanimidade é burra, ele estava cheio de razão, temos que abandonar o consciente coletivo e implantar o Inconsciente coletivo que produza mudanças internas e as extrapolem para o bem coletivo. Neste formato temos que cuidar e usufruir sabiamente da natureza, que pode nos prover tudo que precisamos. Hoje ela já faz. Produzimos mais alimentos que a capacidade de consumo humana (não estou entrando aqui na questão da qualidade deste alimento, mas se produzimos com esse nível de sementes, podemos produzir com sementes boas), porém mais de 800 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. O alimento produzido é direcionado para alimentar animais. Não podemos transportar nosso lixo, deixando nosso quintal limpinho, para sujar o quintal dos outros como os principais países consumidores fazem hoje com a África (continente mais carente do mundo). Temos que enxergar que podemos fazer muito mais com nossas capacidades do que vender carro, ou ficar apertando um botão o dia todo. Somos preparados e estamos prontos para ser mais do que o simplório (não confundir com simplicidade). Só o que falta é mudar seu comportamento, seu modo de ver que a vida pode ser vivida sem lenço e sem documento, nada nos bolsos e nas mãos. Que isso não é abandono, pelo contrário é apego, consideração pelos demais que dividem esse planeta conosco. Não precisamos de herança se pensamos coletivamente. E garanto que toda precaução que tens em relação a isso é o alerta daqueles ínfimos 1% da população mundial, que não quer abdicar do trono que você sustenta para ele em seus ombros com seu suor. Esse texto não é socialista, nem tão pouco capitalista, é meu ponto de vista humano.
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
anorama
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Helder e Elvis, durante exposição temática: emoção e memórias
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ociclistas itapirenses ot m n, so id av -D ys rle Ha r po s do na xo ai Ap ca Mulato Ju ue rq Pa no to en ev e nt ra du ão siç po ex estamparam
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s rostos são conhecidos dos espectadores. As cenas impressas no papel despertam saudades e emoções. Alguns já pegaram a estrada para outro plano, o que motiva não só a saudade, mas também o resgate de lembranças e muitas histórias. Em 64 fotografias, a exposição sobre a história do motociclismo itapirense retratou alguns personagens memoráveis do município, que com suas paixões pelas máquinas de duas rodas criaram laços fraternos com muita gente,
no passado, e mostrou também entusiastas das motos nos dias atuais. O evento integrou a programação da primeira edição do Festival Harley-Davidson de Itapira, promovido no último dia 14, no Parque Juca Mulato. Abrangendo diversas gerações de apaixonados pelas motocicletas da marca americana, a mostra ocupou uma sala no Museu Histórico e Pedagógico ‘Comendador Virgolino de Oliveira’ e reuniu grande número de pessoas que foram conferir as icônicas fotografias distribuídas em
ordem cronológica. Entre os retratados, dois nomes bastantes conhecidos e de forte presença no motociclismo regional: José Francisco Lanzoni, o Zito, falecido em 2004; e Paulo Roberto Vieira, o Vitavena, primeiro proprietário de uma Harley-Davidson em Itapira e que perdeu a vida em um trágico acidente com sua moto, em 1994. Entre o público que prestigiou a exposição, dois espectadores bastante emocionados: Elvis, 53 anos, e Helder Lanzoni, 32, filhos de Zito. “O sentimento é de saudade, mas também de
Festival Harley-Davidson teve sua primeira edição em Itapira
meçou às 11h00 com a chegada de um comboio com centenas de motociclistas vindos principalmente de Campinas (SP). Eles passaram por diversas ruas da região central até chegar ao Parque, que concentrou estrutura contendo tendas, praça de alimentação, barracas de acessórios e até um lava-rápido exclusivo para motocicletas. Diversos shows de bandas de rock atraíram a atenção do público até por volta das 23h30. “Conforme a previsão, o evento foi excelente”, comemorou uma das organizadoras, Andressa Romano
Pio, integrante do motoclube Piramoto. “Tudo transcorreu em um clima muito harmonioso, com todos felizes”, acrescentou. Uma exposição fotográfica no Museu Histórico e Pedagógico ‘Comendador Virgolino de Oliveira’, no interior do Juca Mulato, também integrou a programação do evento (matéria acima). Além do Piramoto, o evento também teve a organização dos motoclubes Bactérias do Asfalto, Country Side e Mototerapia Roda Presa, além do apoio da concessionária Harley-Davidson Tennessee de Campinas.
Encontro movimentou s ta s li ic c to o m e s a in u q á m
A primeira edição do Festival Harley-Davidson de Itapira levou mais de mil pessoas ao Parque Juca Mulato, no último dia 14. A estimativa foi divulgada pela organização, que também contabilizou perto de 300 motocicletas da marca americana presentes no local. O evento co-
orgulho”, comentou Elvis diante da primeira foto da série exposta, que retrata Zito junto à sua motocicleta na década de 1950. Os irmãos comandam uma oficina mecânica – de motocicletas, claro – e visitaram a exposição juntos. Com os olhos invadidos por inevitáveis lágrimas, Elvis enfatizou que a proximidade com as motos transcende a atuação profissional. “Não dá pra explicar. Gostamos muito de moto, isso está no sangue”. Em uma das fotos, o próprio Elvis aparece ao lado de Vitavena. Helder
– que também posa ao lado dos amigos e familiares mais velhos em uma das imagens – reforçou o sentimento externado pelo irmão. “É extremamente gratificante ver isso. A paixão que meu pai tinha pela moto floresceu também em inúmeras pessoas que nos acompanham”, destacou. A exposição foi idealizada pelo advogado Ricardo Morari Zani, que reuniu imagens do seu acervo pessoal e registros garimpados junto aos familiares dos retratados. Além do contexto histórico, a mostra também
Harleyros participaram de evento em Itapira
reun i u diversos personagens atuais do cenário motociclístico local – sendo todos proprietários de Harleys. Zani recepcionou os visitantes e se mostrou entusiasmado com o resultado da iniciativa. “A participação do público foi excelente, até superou as expectativas. A exposição foi uma forma de homenagear essas pessoas que fizeram e fazem parte da história do motociclismo itapirense”, comentou.
Leo Santos/Megaphone