Megaphone celebra 50 edições com festival em Itapira
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o dia 1º de maio, as dependências do Vip Eventos, em Itapira, voltam a ser palco de uma edição do Megaphone Music Art, evento que visa angariar recursos destinados à manutenção do único projeto editorial voltado exclusivamente à propagação da in-
formação cultural na região. A programação reúne as bandas Boneca de Cera (foto) e Folk You, mais intervenção teatral da Cia Talagadá e ensaio do Grupo de Maracatu de Itapira. O evento também comemora a edição de número 50 do Megaphone Cultural, a ser publicada no início do mês.
DESTAQUES
Projeto Coreto recomeça Raízes do Samba continua Virada Paulista é anunciada
Krys Freitas/Divulgação
Megaph Cultne ural
Trocamos ideia com Pepe Bueno, da banda Tomada Página 2
Ano V – Nº 49 – Edição Quinzenal 21 de abril de 2016
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Editorial
Balanço positivo, sim – mas podia ser melhor
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Circuito Sesc de Artes mais uma vez cumpriu com êxito sua agenda na região. Neste ano, o projeto multicultural bancado pelo Serviço Social do Comércio em parceria com sindicatos do segmento e prefeituras aportou em mais de 100 cidades paulistas – entre elas Mogi Mirim, Mogi Guaçu e Itapira – onde as atividades retornaram após um hiato de três anos. Em Mogi Mirim, o projeto talvez tenha se desenrolado exatamente conforme o preconizado em seus objetivos. Ao ser alocado em um bairro periférico (Praça Chico Mendes, no Jardim do Lago, região da Vila Dias, local de grande vulnerabilidade social), o evento cumpriu muito bem a missão de interferir positivamente no cotidiano das pessoas e democratizar o acesso à arte e cultura. Em Mogi Guaçu, as atividades foram centralizadas, como em outras edições, no chamado Campo da Brahma, Parque Cidade Nova. Não é área central, mas também não é bem o que se pode chamar de bairro periférico. Nas duas cidades, contudo, a presença de público
foi bem maior que a registrada em Itapira. Em Mogi Mirim, principalmente, Prefeitura e o Sindicato do Comércio acertaram em atrelar ao acontecimento um festival gastronômico, que serviu como atração paralela. Em Itapira, a Prefeitura e sua Secretaria de Cultura e Turismo perdeu uma chance de ouro. Não só por ser a edição de retorno após três anos do evento ao município, mas também por ser a primeira vez no atual governo, as ações de divulgação deixaram muito a desejar e mais uma vez ficaram restritas a postagens sem audiência em redes sociais. A única faixa instalada na cidade foi colocada pela produção do festival, no dia do evento. Agentes do Sesc também fizeram panfletagem durante toda a manhã e a tarde na região central – algo tão simples, fácil e de grande abrangência, mas que a administração não pensou em fazer. Ou não quis mesmo, pois essa é a impressão que dá. A falta de suporte e apoio em qualquer evento que não possa ser transformado em palanque já ficou evidenciada, o que é absolutamente lamentável. Tal
qual acontece com as atividades do Circuito Cultural Paulista na cidade. Uma pena que o balanço das atividades de retorno do Circuito Sesc de Artes em Itapira não possa ser melhor em termos de público – mantendo-se o mesmo quadro de quatro anos atrás, quando o público também era dos mais pequenos. A diferença é que hoje temos mais ferramentas e estratégias para atrair público. Em Itapira, por exemplo, quem quis acompanhar o show tomando um refrigerante, uma cerveja, uma água ou comendo uma pipoca simplesmente não tinha qualquer opção, nem na praça, nem nos arredores. De positivo, a presença e participação do público que atendeu ao chamado e o cronograma de extrema qualidade ofertado pelo evento. Podia ser bem melhor se houvesse mais vontade política por parte dos mandatários da cidade. Fica a torcida para que a gestão do Circuito Sesc mantenha o projeto em Itapira pelos próximos anos – com o devido reconhecimento de sua equipe que, esta sim, merece todas as congratulações possíveis.
PEPE BUENO
FAZENDO A ARTE QUE ACOMPANHA O MUNDO
Quando e como o rock entrou na sua vida? Pepe Bueno: Quando moleque, naqueles famosos festivais de musica de escola, todos os meus amigos gostavam de rock e daí montamos uma banda para tocar no festival. Era o máximo, o porão da minha casa virou meu estúdio em pouco tempo coitados dos meus pais! (risos) Lembro perfeitamente que meus primeiros discos - na verdade CDs, sou dessa geração - foram Help!, dos Beatles, e March Or Die, do Motörhead. Por que escolheu o baixo como seu instrumento? Como foi seu aprendizado? Pepe: As bandas da minha escola nunca tinham baixista, daí fui ver o que era um baixo, o que um baixista fazia na banda, qual o som tec. Na sequência, fui procurar um professor e por sorte máxima meu segundo mestre foi um dos meus maiores heróis no baixo, mestre Luiz Domingues (N.R.: Já entrevistado para essa seção na edição 23 do Megaphone Cultural). Na época ele tocava no Pitbulls On Crack e fiquei cinco ou seis tendo aula com ele.
Quais as primeiras bandas que você teve e o que aprendeu com elas? Pepe: Minha primeira banda foi na escola lá pelos idos de 1994. Começamos a tocar em bares lá por 1996, éramos menores de idade, mas já tocávamos o terror (risos). Em 1998, criei, junto com Marcello Schevano (Carro Bomba), Pedro Ayoub (primeiro guitarrista do Tomada) e Fernando Minchillo (batera do Baranga), o Soulshine. Ensaiávamos no estúdio do PA (baterista do RPM) e lá gravamos uma demo com seis músicas que depois foram gravadas no primeiro disco Tomada e duas foram acabar no set list da Patrulha do Espaço. O Soulshine
O Tomada surgiu em 2000 e lançou três discos. É o fato de a banda ser independente que faz a produção ser mais modesta? Pepe: Lançamos três CDs físicos (Tudo Em Nome Do Rock And Roll em 2003, Volts em 2005 e O Inevitável em 2011), um DVD em 2013, chamado XII – Sons, Estradas e Estórias na Terra do Rock Tupiniquim, que é um documentário sobre a carreira da banda, e um EP virtual, Tomada, em 2015. Eu acho que a produção é sinal dos tempos, a arte acompanha o mundo. É necessário lançar disco todo ano? Temos músicas para isso, mas serão consumidas? Serão absorvidas? Lógico que ser uma banda independente dificulta, pois tudo tem um custo e principalmente se gasta muita energia para produzir e lançar um disco, mas sempre estivemos antenados nessa mudança, na transição para essa nova época, a época digital! Você citou o último trabalho, que tem uma faixa inédita e cinco temas do disco, O Inevitável, e que foi lançado de forma totalmente virtual. Qual foi o resultado? Pepe: O resultado é a transição da época do CD para o digital, de descobrir as plataformas digitais, como as pessoas ouvem música hoje em dia. Adoro a vibração da música, ela bate ainda, e isso é fundamental, não importa se no seu celular ou na sua bolacha. A ideia é as pessoas manterem a música na vida e estamos aqui para criar a trilha sonora para isso, não importa como.
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ão basta ser músico, tem que viver a música. Se Pepe Bueno fosse escolher um lema para sua vida, não seria muito diferente disso. Baixista do Tomada, uma das bandas mais interessantes da cena independente do rock nacional, Pepe, inquieto como todo artista, também mantém carreira solo e está prestes a lançar seu segundo disco, no qual também ataca de vocalista e guitarrista. Versátil, articulado, com uma visão muito particular da função da música no universo das pessoas, Pepe é aquilo que se convencionou chamar de artista - exemplar da espécie humana cada vez mais em falta no mundo atual. Veja o que ele tem a dizer.
acabou e pouco depois que o Marcello foi para o Patrulha. Montamos o Tomada lá no estúdio do PA mesmo.
Pepe Bueno com os demais membros da Tomada: Marcião Gonça lves, Alexandre Marciano, Ricardo Alpendre e Lennon Fernandes do rock era quebrar todas as regras e fórmulas, daí a galera que faz rock tá indo atrás dessa cartilha, puta loucura! Não parei pra descobrir esse segredo, só estou seguindo meu caminho. Vocês descrevem o Tomada como uma banda que faz um ‘rock 100% brazuca’. O que seria isso exatamente ? O q u e distingue o rock brasileiro do rock feito em outros lugares, em sua opinião?
Pepe: Pode ser mentira isso também de 100%... (risos) Mas somos daqui, do nosso país, cantamos na nossa língua, cantamos para o nosso povo nos entender, podemos misturar tudo e aplicar sem medo, sem barreiras. Tem letras e ritmos feitos por sambistas que são legais para caramba, então porque não aproveitar o que temos em comum e mandar ver? Deve ser isso! Já falamos sobre a nova forma de se consumir música, então quero saber: q u a l va i
O Tomada se tornou uma das bandas mais respeitadas e conhecidas do cenário independente nacional. A que você acha que isso se deve? Pepe: É difícil saber... Devemos ser bons músicos ou péssimas pessoas (risos). Mas é muito legal ver um cara como Bruno (Biquíni Cavadão) usando uma camisa da banda num programa de TV ou receber uma mensagem do Renato (guitarrista do Detonautas) elogiando o som da banda. Não conhecemos esses caras pessoalmente, então isso é supergratificante pra nós. E qual é o segredo para se manter uma banda de rock independente no país do axé, do sertanejo e do pagode? Pepe: Sabe, não ligo muito pra isso. Às vezes acho que o rock tá chato, porque virou um grande clichê... Descobriram a fórmula do rock? Poxa, a regra
ser o futuro da música? Será que as pessoas vão se acostumar a comprar música virtual em vez de baixá-la de forma ilegal? O ‘streaming’ é a solução ou as únicas fontes de renda de um grupo vão ser o palco e o merchandising? Pepe: A música vai estar entre nós sempre, espero mesmo que a qualidade das composições pop melhore, porque isso é a cultura que está na rua. O funk dos anos 90 era Tim Maia, mas ainda convivo com excelentes compositores e por isso acredito numa mudança qualificativa para o som dos dias de hoje. Streaming, YouTube e plataformas de músicas digitais estão se desenvolvendo e ainda vão melhorar, mas acredito por exemplo no vinil como arte, aquela capa grande, aquela reunião de amigos para ouvir o disco, isso pode acontecer menos, mas existe - eu, pelo menos, ainda faço isso... (risos)
O Tomada vem sofrido com várias mudanças de formação - hoje só você e o vocalista Ricardo Alpendre permanecem da formação que gravou a primeira demo. A que isso se deve? Pepe: É difícil manter uma banda pra sempre, praticamente impossível. A vida nos dias de hoje te absorve demais, tem vários problemas como grana, colhão etc. Eu ainda faço o que amo fazer, a partir do momento em que não tiver amor envolvido pensaremos no que fazer. Victor Daguano/Divulgação
Por Antônio Carlos Monteiro
Versatilidade e foco são virtudes presentes na carreira de Pepe Bueno
Você também mantém uma carreira solo - lançou seu primeiro disco, Nariz de Porco Não É Tomada em 2007 e está com outro prestes a sair. O que pode falar sobre esse novo trabalho? No que ele se diferencia do primeiro?
Pepe: Vou lançar no fim de abril o disco Eu, o Estranho. Ele vai sair primeiramente em formato digital, depois soltarei um webclipe para cada música. Estou superfeliz com o álbum! É um disco sentimental para mim, conta tudo o que se passou na minha vida nesse tempo. Uma grande diferença é que têm menos participações, eu canto nele todo. Também toco quase todas as guitarras e violões. Ele mostra melhor o que sou hoje em dia, estou mais velho, mas também mais maluco (risos).
Nossos ídolos estão morrendo. Muito em breve, poucos deles estarão por aí e praticamente todos aposentados. O que vai ser do rock quando isso acontecer?Você identifica alguém ou alguma cena que possa preencher essa lacuna? Pepe: Hora de mudar, tá na hora de chacoalhar isso tudo, de sair do marasmo. Tem gente talentosa nascendo e vivendo do seu lado, valorizar o próximo é um dos maiores aprendizados que tive com meu pai e as pessoas precisam sacar isso rápido, pois assim aproveitaremos melhor o nosso tempo e agregaremos valor. É isso que falta um pouco, a música é feita pra agregar, sem essa de nichos, estamos todos juntos e aqui. O que o Tomada está planejando para um futuro próximo? Pepe: Vamos gravar um disco esse ano - já passou da hora, né? E vai ser um puta disco!! Sabe por quê? Por que ele vai ser importante para a banda e para o nosso momento. Nós temos o que dizer, temos boas músicas, estamos vivos e bem, ou seja tá na hora de gravar!!
Se você pudesse voltar no tempo, mudaria algo na sua trajetória como músico ou deixaria que tudo acontecesse exatamente como aconteceu? Pepe: Não mudaria, não. A gente faz besteira pra caramba na vida, mas é aí que conseguimos crescer e principalmente quando você faz isso com o coração aberto à chance de aprender fica quase que inevitável. Você se considera realizado como músico? Caso negativo, o que falta para se realizar? Pepe: Sim, me considero realizado, mas quero mais. Sou superfeliz com o que faço, não é fácil, muito pelo contrário, é mais difícil que deveria ser, mas o que idealizei em termos de manter minha música viva, eu consigo fazer. Ver o feedback das pessoas no palco ou numa carta, num e-mail, mexer com o coração das pessoas é uma realização incrível.
Antonio Carlos Monteiro é guitarrista, jornalista e crítico de música. Atua como redator na Revista Roadie Crew e colabora com o Megaphone Cultural.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
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O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:
MOGI MIRIM
Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro / Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro / Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz / Fatec ‘Ogari de Castro Pacheco’ Rua Tereza Lera Paoletti, 570, Jardim Bela Vista
Bancas do Sardinha | Rua Pedro Botesi (Tucura) / School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro / Fatec ‘Arthur de Azevedo’ Rua Ariovaldo Silveira Franco, 567, Jardim 31 de Março
MOGI GUAÇU
Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde / Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro / Banca da Capela |Praça da Capela - Capela
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Folk You também toca no evento
PROGRAME-SE
Agenda dos melhores eventos de 20/04 a 04/06
AGENDAS PATROCINADAS PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)
O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114
Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 23/04 - Frantic (Metallica Cover) 28/04 - Mr. Who 14/05 - Roberto Seixas (Tributo a Raul Seixas) 21/05 - Desafio do Rock – 70 & Tal VS Sons Of Seattle
O CHOPINHO Telefone: (19) 3843-7230 Rua Dr. Norberto da Fonseca, 240 - Nova Itapira https://www.facebook.com/ochopinho
e n o h p a g e M o d o t n Eve u t a c a r a m , a c i s ú m e reún e teatro em Itapira
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Vip Eventos, em Itapira, abriga no dia 1º de maio mais uma edição do Megaphone Music Art – iniciativa que reúne diversas atividades culturais em um só espaço. A data cai em um domingo e o evento tem início previsto para 16h00. Os convites custam R$ 10,00 diretamente na portaria. A iniciativa visa arrecadar recursos para auxiliar na produção do Megaphone Cultural e garantir a continuidade do único projeto de imprensa voltado exclusivamente à cultura na região. A programação contará com as bandas Boneca de Cera e Folk You, além de intervenção teatral da Cia Talagadá e abertura com ensaio do Grupo de Maracatu de Itapira. “É uma boa oportunidade para prestigiar várias atrações culturais com um preço bem camarada, em um domingo à tarde e no início da noite. Uma forma de confraternizar e também de marcar as comemorações pelas proximidades da nossa 50ª edição impressa, a ser publicada dia 4 de maio”, lembra o fundador e editor
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do Megaphone, Fernando Pineccio. Durante as atividades o bar da casa funcionará normalmente, inclusive com opções de alimentação. O Vip Eventos fica na Rua Baptista Venturini, 36, na Santa Fé.
HISTÓRIA Na internet, o Megaphone já existe desde 2004, alocado no endereço www. portalmegaphone.com.br. Foi criado com o objetivo de divulgar eventos e informações culturais e, ao longo dos anos, acabou se transformando na única revista eletrônica com editoria segmentada em cultura na região da Baixa Mogiana, Circuito das Águas e Sul de Minas. No final dos anos 2000, o Megaphone chegou a veicular algumas edições impressas, mas o projeto foi descontinuado. Em outubro de 2014, com novo projeto gráfico e melhor estrutura, a versão impressa novamente ganhou as ruas com o nome de Megaphone Cultural, reiniciando sua história a partir da edição de número 14. As edições são publicadas quinzenalmente, com tira-
Cia Talagadá também participa do evento gem de dois mil exemplares, e circulam gratuitamente em Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu, em pontos de distribuição fixos e volantes. Em oito páginas a cada edição, o Megaphone reúne os principais acontecimentos culturais da região e concentra artigos de opinião focados em seu tema central. O projeto acredita no poder da informação que agrega, que acrescenta e proporciona aumento da bagagem de conhecimento da população, e que só tem continuidade graças aos parceiros que estampam suas páginas com as ofertas de seus produtos,
marcas e serviços. “São os anunciantes e parceiros que permitem que o Megaphone continue ativo. É importante frisar que o jornal não é uma extensão do site. Apesar de partilhar alguns conteúdos, o objetivo do jornal é abranger outro público que não está presente integralmente na internet, levando a informação cultural também em papel. No Megaphone, a cultura e a produção artística é a pauta principal, não esta relegada a cadernos secundários ou chamadas de rodapé. Nossa missão é pela boa notícia”, finaliza Pineccio.
20/04 - Ed Campos 21/04 - Rafael Zanella 22/04 - Tempero Brasileiro 23/04 - Gustavo Nunes 29/04 - Marco Aurélio 30/04 - Marcão Andrade 06/05 - Aimberê Dantas 07/05 - Ed Campos
Restaurante Pizzaria Bar Balada & Eventos
AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA 29/04 - Rocky Raccoon 07/05 - 70 & Tal 14/05 - Linha de Base 28/05 - Mr. Whoo 04/06 - Black & Back Band
CHOPERIA TRADIÇÃO facebook: Choperia-Tradição
Avenida Luiz Gonzaga de Amordo Campos, 31 Jardim Casagrande - Mogi Guaçu 21/04 - Rox Trio 22/04 - Frequência Acústica 23/04 - Anderson Lalão 24/04 - Doc’Store 29/04 - Trio Altos e Baixo 30/04 - Folk You 01/05 - Linha de Base
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FÉ NO ROCK!
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New Heaven aposta em som com pegada gospel
New Heaven lança disco e reforça aliança entre Gospel e Rock
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om oito anos de uma carreira mais focada, a banda itapirense New Heaven comemora o lançamento de seu primeiro disco. Apesar de ter sido formada já há 11 anos, em meados de 2005, foi a partir de 2008 que o grupo de Rock Gospel adotou o devido planejamento e organização que agora resulta na chegada do álbum com 12 faixas ao mercado. O disco, batizado de ‘Contigo Andar’, foi gravado de forma independente no estúdio do próprio guitarrista e produtor da banda, Jonas Germano, 28. Os custos foram subsidiados pelos próprios integrantes, que agora vendem o trabalho por R$ 10,00. Completam
o grupo o vocalista Renato Moraes (voz) e os irmãos Tiago e Diego Alves, respectivamente baixista e baterista. Com letras autorais e em português, o grupo agora espera que o trabalho ganhe mais
amplitude, puxada pela divulgação das músicas no disco que sucede um EP lançado em 2011, com quatro faixas. “Estamos felizes, gravamos
Feira de Trocas de Livros confirma nova edição em Itapira Está confirmada para o dia 17 de julho a quarta edição da Feira de Troca de Livros Beneficente, promovida pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’. O evento voltará a ocupar as dependências do salão social da Igreja Matriz de Santo Antônio, na área central de Itapira, com início previsto para 14h00. De acordo com a organização, o evento seguirá a mesma receita das edições anteriores, que foram promovidas com grande êxito. O sistema de trocas continuará atrelado à doação de um produto de higiene pessoal, cuja arrecadação será dividida e revertida a três instituições: Casa do Pão e Casa da Criança ‘Celencina Caldas Sarkis’, em Itapira, e NESSA (Núcleo de Ensino e Socialização do Autista), em Mogi Guaçu. Serão aceitos para trocas somente livros
de literatura – como ficção, romance, drama, policial, terror, aventura e suspense, por exemplo. Obras com conteúdos religiosos, de autoajuda, técnicos, didáticos e com selos de instituições de ensino não serão aceitos. Já livros de coleções lançadas por órgãos como Estadão de Folha de S. Paulo são bem vindas. Os participantes que forem ao evento passarão pelo caixa, onde entregarão seus livros e produtos, recebendo em troca o cupom que dará direito à troca por qualquer dos livros disponíveis na feira. O evento contará ainda com uma seção de obras variadas, que não serão trocados por outros livros, apenas por produtos de higiene. Nesta seção haverá livros infantis, enciclopédias e de instituições de ensino, por exemplo. “Este ano, o Clube do Livro tem
o disco no ano passado no meu estúdio e prensamos mil cópias, que ficaram prontas no começo deste mês. Até agora já vendemos perto de 100 unidades”, comemora G e r m a n o . Com letras que falam de temas bíblicos – assim como o nome da banda (Novo Céu, em tradução literal) – e mensagens positivas, o grupo se espelha em grandes nomes do gênero como Oficina G3, Resgate e Metal Nobre para transpor as dificuldades da carreira independente e que encontra obstáculos até mesmo no próprio meio evangélico. “Muitas
igrejas ainda não aceitam bem o Rock, consideram algo satânico, ainda existe esse tipo de coisa. Aceitam mais MPB, samba, forró. Mas, geralmente, somos muito bem recebidos. Também nos adaptamos, em locais onde não podemos tocar nosso repertório mais pesado, fazemos apresentações acústicas com as mesmas músicas”, revela o produtor e músico. Contudo, se engana quem pensa que a banda se mantém restrita às apresentações ligadas a atividades evangélicas. Ao contrário, a New Heaven tem se destacado em diversos eventos que reúnem bandas fora do eixo gospel. “Já tocamos em diversos festivais e eventos ao lado de outras bandas que não são gospel e sem-
pre somos bem aceitos e respeitados, isso é muito bacana”, afirma Germano. De acordo com ele, dentro da própria banda já há uma integração, já que cada um dos membros participa de uma instituição evangélica diferente. Além das referências em bandas do mesmo segmento, o quarteto também busca influências em nomes do Metal Melódico e Progressivo como Shaman, Angra, Avantasia e Helloween. COMPROMISSO O novo disco também reforça ao grupo a decisão, tomada em 2008, de desenvolver um trabalho sério e bem organizado, com planejamento e foco. Tanto que, nas redes sociais, a banda vem trabalhando
pesado na divulgação do disco, com mensagens em vídeos e publicações referentes ao lançamento do novo trabalho – que inclusive já reverbera em ondas de algumas rádios da região. Um show de lançamento também deverá ser agendado brevemente. “Nossas letras falam de Deus, de Cristo, de paz, de amor. Temos uma mensagem a passar e acreditamos nisso”, finaliza Germano. O disco pode ser adquirido com a própria banda, ou ainda na Livraria Manancial (Avenida Brasília, 155 – Jardim Magali). Informações e shows pelo telefone (19) 9.8116-3855 ou na página do grupo no Facebook (Banda New Heaven). Divulgação
Evento volta a acontecer em julho
como intenção ampliar a qualidade e o conteúdo da feira, assim pretendemos não apenas incentivar a leitura disponibilizando obras literárias para a sociedade, mas também realizar um verdadeiro intercâmbio cultural”, enfatiza uma das organizadoras do evento, Marina Risther Razzo, 26. “Através de brincadeiras e
atividades tanto na página do evento no Facebook quanto no próprio dia da feira, pretendemos apresentar novos livros, novos autores, novas ideias. A intenção é que as pessoas frequentem a feira não somente com o intuito de trocar seus livros por títulos já desejados, mas que expandam seus horizontes
e troquem dicas e experiências literárias”, complementa. As parcerias da nova edição do evento ainda estão sendo formalizadas, mas duas autoras da região já estão com presenças confirmadas. Também são previstos os lançamentos de dois concursos culturais nas próximas semanas. O público deve acompanhar
as novidades e ações do Clube do Livro pela página oficial do evento no Facebook (www.bitly.com/ feiradolivro2016). Interessados em participar do Clube do Livro ou contribuir com a Feira de Trocas de Livros Beneficente também podem entrar em contato pelo email outraxicaraporfavor@hotmail.com.
Informação com qualidade e imparcialidade
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Virada Cultural Paulista anuncia primeiras atrações
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Secretaria de Estado da Cultura anunciou as principais atrações da décima edição da Virada Cultural Paulista, agendada para os três últimos finais de semana de maio (dias 14 e 15, 21 e 22, 28 e 29) em cidades do interior e do litoral. Inspirada na Virada Cultural da cidade de São Paulo, a iniciativa concentra atrações artísticas de diversas linguagens em palcos externos e teatros municipais, tudo gratuito e aberto ao público. Entre as cidades da região que vão receber as atividades figuram Limeira, Piracicaba, São João da Boa Vista e Campinas, por onde passarão nomes como Maria Gadú, Marcelo D2, Erasmo Carlos, NX Zero, Alceu Valença, Teatro Mágico, Os Mutantes e Emicida, por exemplo. O evento também terá edições em Araraquara, Botucatu, Registro, Santa Bárbara D’Oeste, Sorocaba, Taubaté, Araçatuba, Ilha Solteira, Marília, Presidente Prudente, Votuporanga, Assis, Bauru, Caraguatatuba, Franca, Indaiatuba, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto e Santos. Pensando na variedade
de estilos, público e gerações, estão escalados para a edição deste ano artistas dos mais diversos: Almir Sater, Marcelo D2, Tiê, Emicida, Arnaldo Antunes, Trio Virgulino, Wanderléa, Silva, Marcelo Jeneci e Tulipa Ruiz, Zeca Baleiro, Velha Guarda da Mangueira, Tribo de Jah, Mart’nália e Karina Buhr, entre vários outros. O formato inédito, com a distribuição da Virada Cultural Paulista em três finais de semana, possibilita que o público de cada região do Estado tenha acesso a ainda mais atrações, podendo participar do evento em cidades diferentes a cada fim de semana, com pouco deslocamento. E para dar ao público da capital paulista a oportunidade de ter um gostinho do que é o evento, será realizado no dia 3 de maio, terça-feira, no Teatro Sérgio Cardoso, o Esquenta Virada Cultural Paulista 2016, com show de Maria Gadú. A entrada, como em toda a Virada, é gratuita. A Virada Cultural Paulista 2016 conta ainda com apoio do MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Pensarte, Museu do Café e Cavalera.
Rodolagosphoto/Divulgação
Os Mutantes tocam em São João durante a Virada Paulista
Motor Rock atrai público de cinco mil pessoas em Itapira
é 100% positiva, atingimos e acho que até ultrapassamos nossos objetivos”, frisou Romano. A nova edição do tradicional evento também manteve seu legado de responsabilidade social. Desta vez, o Motor Rock patrocinou uma campanha de arrecadação de dezenas cadeiras de rodas e de banho, que foram encaminhadas ao Hospital Municipal no último dia 12. A edição no ano que vem, de acordo com Romano, já está confirmada, embora ainda
não exista data definida. “Ainda vamos verificar a agenda da Federação dos Motoclubes do Estado de São Paulo para não coincidir com nenhum outro evento do gênero na região. Mas certamente será em abril, mesmo, para mantermos a tradição”, finalizou.
21 e 22 de maio Araçatuba – Maria Gadú e Alceu Valença Ilha Solteira – CPM 22 e Zélia Duncan Limeira – Alceu Valença e Teatro Mágico Marília – Biquini Cavadão e Velha Guarda da Mangueira Piracicaba – Erasmo Carlos e NX Zero Presidente Prudente – Gabriel o Pensador e Maria Gadú Votuporanga – Teatro Mágico e Raimundos
A décima segunda edição do Motor Rock – Encontro de Motociclistas de Itapira atraiu cerca de cinco mil pessoas ao Recinto Agropecuário Carmem Ruete de Oliveira, na Vila Penha do Rio do Peixe. O evento aconteceu entre sexta-feira (8) e domingo (10). A estimativa é da organização, assinada pelo Motoclube Piramoto. “A gente sabe que a crise dá uma mexida com os eventos, mas rotativamente, durante os três dias, tivemos perto de cinco mil pessoas, com certeza”, analisou o presidente a agremiação, Benedito Romano. A programação envolveu quase duas dezenas de apresentações musicais. Na sexta-feira, o evento abriu suas portas às 18h00 e, nos demais dias, às 10h00. As atividades se estenderam noite adentro e o sábado novamente foi considerado o dia com maior movimento – e que voltou a atrair centenas de motociclistas de toda a região, além do público mais interessado nos shows. “A casa ficou cheia, o sábado é sempre o dia de maior público e isso se repetiu neste ano. A avaliação
Marcelo Nova é destaque do Encontro de Motociclistas de Artur Nogueira
28 e 29 de maio Assis – Ed Motta e Tihuana Bauru – Projota e Marcelo Jeneci Campinas – Maria Gadú e Marcelo D2 Caraguatatuba – Otto e Dona Zaíra Franca – Nação Zumbi e Arnaldo Antunes Indaiatuba – Arnaldo Antunes e Emicida Mogi das Cruzes – Banda Malta e Almir Sater Ribeirão Preto – Marcelo Jeneci e Raimundos Santos – Alceu Valença e Maria Gadú
Último parceiro musical de Raul Seixas e líder do Camisa de Vênus, o cantor e compositor Marcelo Nova será o principal destaque da vigésima edição do Encontro Nacional de Motociclistas de Artur Nogueira (SP). O evento, que acontece entre os dias 21 e 24 de abril, conta ainda com dezenas de outros shows, entre eles um tributo a Raulzito com o sósia Roberto Seixas, a backing vo-
cal das Velhas Virgens, Juliana Kosso e covers de Metallica, Tim Maia e Zé Ramalho, por exemplo. O show de Marcelo Nova acontece no sábado, a partir da meia-noite, seguido pela apresentação de Roberto Seixas. A programação começa na quinta-feira (21) – feriado de Tiradentes, dia em que a entrada será franca. Para as demais datas do evento, o ingresso individual custa R$
10,00 por dia e podem ser adquiridos online até dia 20, com taxa de R$ 2,00 por ingresso. As atividades acontecem no Balneário Municipal da cidade e a estrutura reúne praça de alimentação, área coberta e de camping, shows de acrobacias e manobras com motos, entre outras atrações. Outras informações, programação completa e ingressos no site www. liberdademotoclube.com.br.
Principais destaques por cidade na Virada Cultural Paulista 2016
14 e 15 de maio Araraquara – Zeca Baleiro e Projota Botucatu – Maria Gadú e Os Mutantes Registro – Mart’nália e Tribo de Jah Santa Bárbara d’Oeste – Marcelo Jeneci & Tulipa Ruiz e Nação Zumbi São João da Boa Vista – Os Mutantes e Emicida Sorocaba – Nação Zumbi e Mart’nália Taubaté – Cidade Negra e Toquinho
Esquenta Virada Cultural Paulista 2016 com Maria Gadú Dia 3 de maio, terça-feira, às 20h - Teatro Sérgio Cardoso Rua Rui Barbosa, 153, Bixiga – São Paulo - Capacidade: 835 lugares - Entrada gratuita (sujeito a lotação)
Guilherme Jugni/Agência Soluciona/Divulgação
Motor Rock voltou a mobilizar grande público
SHOWS A programação anunciada pelo Motor Rock foi cumprida integralmente, segundo a organização. Na sexta-feira, tocaram as bandas Máfia do
Blues, Love Gun (Kiss Cover) e Children Of The Beast (Iron Maiden Cover). No sábado, o public conferiu o som de Wellington Clemente e das bandas Estado Livre, T-Ale, Sons Of Seattle, T-Ale, Kerozene, Jack James, Gunser (Guns n’ Roses Cover) e Rising Power (AC/DC Cover). O último dia da festa também teve muita música com os grupos Wild Star, Anonimato, Jack Flash (Rolling Stones Cover), Johnny Voxx e U2 Cover, que encerrou o cronograma. Divulgação
Ex-parceiro de Raul Seixas toca na região
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 21 de abril de 2016 | Página 6
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Projeto Coreto, idealizado e desenvolvido pela Casa das Artes de Itapira, abriu nova temporada no domingo (17). As apresentações mensais acontecem sempre em domingos no coreto do Parque Juca Mulato, abertas ao público e com classificação etária livre. O início das atividades é sempre às 10h00. Na primeira edição deste ano, a boa música ficou a cargo da Banda da Casa das Artes, formada por 35 músicos entre professores e alunos da associação cultural sem fins lucrativos. Com pouco mais de uma hora de duração, o evento abrangeu repertório instrumental que passeou pela MPB (Música Popular Brasileira), Samba, Bolero e Valsa, por exemplo. Perto de 100 pessoas prestigiaram o evento. “Foi tudo muito bonito, logo na primeira edição deste ano já recebemos um bom público”, comemorou a diretora de eventos da associação cultural, Josiane Moraes. O maestro e diretor artístico da Casa das Artes, César Lupinacci, também celebrou a boa adesão dos espectadores. “Por ser a retomada do projeto neste ano, o público foi muito satisfatório”, avaliou. Agora, o Projeto Coreto segue com uma apresentação por mês até novembro. Criada em 2014, a iniciativa tem por objetivo resgatar a frequência familiar em apresentações repletas de música de qualidade no charmoso espaço situado meio ao Parque Juca Mulato. Por si só, o ambiente arborizado e amistoso já é
Divulgação
Atividades acontecem mensalmente no Parque
a v o n e r b a o t e r o C o t e Proj a r i p a t I m e a d a r o p m e t um convite às famílias para desfrutarem de momentos de lazer e tranquilidade, e agora a Casa das Artes complementa esse roteiro com os eventos que acontecem mensalmente, sempre aos domingos. “Nossa intenção é atrair a atenção do público para a boa música nas manhãs dominicais, promovendo a integração entre as famílias que podem assistir às apresentações gratuitas, além de cantar e dançar”, enfatizou Josiane. De acordo com Lupinacci, o Projeto Coreto já possui um
público cativo e que aumenta a cada nova temporada. “Sempre recebemos um bom público que acompanha todas as apresentações, e a cada nova edição percebemos que chega mais gente nova”, reforçou. As datas das apresentações dos próximos meses já estão agendas, mas as atrações ainda estão sendo definidas e serão anunciadas brevemente. SOBRE A CASA DAS ARTES Prestes a completar 20 anos de atividades ininter-
ruptas, a Casa das Artes de Itapira é uma associação sem fins lucrativos que visa o desenvolvimento artístico e sociocultural da comunidade. Sediada à Rua Campos Salles, 4, no Centro da cidade, a instituição conta com o apoio da Prefeitura Municipal e dos governos estadual e federal por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) e da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), tendo como patrocinadores as empresas Cristália Produtos Químicos
Farmacêuticos, Micropack e Allevard Rejna, além da assessoria da Direção Cultura e do apoio da LSO informá-
tica. Maiores informações no site www.casadasartes. art.br ou pelo telefone (19) 3813-3901.
Anote as datas do Projeto Coreto 2016: 17 de abril, 22 de maio, 26 de junho, 31 de julho, 28 de agosto, 25 de setembro, 30 de outubro e 27 de novembro.
fatec
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Roda de Samba acontece na Fepasa
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Raízes do Samba tem segunda edição em Itapira
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segunda edição do projeto Raízes do Samba acontece no domingo (24), em Itapira. O início das atividades acontece às 10h00 no pátio da antiga Estação da Fepasa, região central da cidade. A entrada é franca. O evento é inspirado nas tradicionais rodas de samba e tem por objetivo oferecer uma opção de lazer à população, fortalecendo o gênero e promovendo um inter-
câmbio entre músicos e artistas que se apresentam mensalmente. A primeira edição ocorreu em março e acabou coincidindo com a Roda de Samba e Choro promovida pelo Grupo da Estação em Mogi Guaçu – que já é bastante tradicional e também acontece uma vez por mês, sempre aos domingos. Agora, segundo a Prefeitura itapirense, a ideia é intercalar as apresentações do Raízes do Samba com a agenda do projeto guaçu-
ano, permitindo que tanto o público quanto músicos possam prestigiar ambos os eventos. Depois deste domingo, a próxima data confirmada do Raízes do Samba é dia 15 de maio, no mesmo local e horário. Segundo o fundador do projeto, Sílvio Maktura, a partir desta edição a estrutura do evento será ampliada, com instalação de tendas e banheiro químico, além da praça de alimentação. “Teremos também a presença da
A militância de um artista do interior
Fábio Zangelmi, 29, fotógrafo, Itapira/SP.
Este espaço publica depoimentos e comentários sobre o Megaphone Cultural – inclusive críticas e sugestões. Mande sua manifestação com até cinco linhas para contato@portalmegaphone.com.br, com foto, nome completo, idade, cidade e profissão.
OPS, ERRAMOS! – Na edição anterior (Me-
gaphone Cultural #48, publicada em 5 de abril), fizemos uma pequena confusão entre os autores dos artigos publicados nesta página. Ambos os textos (‘Sarau Cultural: um manifesto democrático’ e ‘O renascimento da poesia na Música Popular Brasileira’) saíram com identificação de autoria de Ricardo Pecego, colunista fixo deste veículo. Na verdade, Pecego é autor do texto ‘O renascimento da poesia na Música Popular Brasileira’. O texto ‘Sarau Cultural: um manifesto democrático’ foi concebido por João Marquezini, cuja assinatura de rodapé foi publicada corretamente. Pedimos desculpas ao público leitor e aos autores. Tomaremos mais café da próxima vez.
A liberdade do desapego por Ricardo Pecego
Por Danilo Lopes
Às vezes me pergunto quando e como me tornei um trabalhador da cultura. Uma escolha nada fácil se tratando de que em nosso país a arte é tratada como algo inferior às demais demandas da sociedade. Cresci ouvindo que ser artista não era profissão e que se continuasse com essa ideia meu futuro seria incerto e cheio de desafios a serem superados. Mesmo assim escolhi ser artista. Na verdade não escolhi, aconteceu. Quando dei por mim, estava artista em Itapira, onde tudo começou. E ser artista no interior é um desafio ainda maior, pois nossa arte é taxada muitas vezes como inferior àquela produzida em grandes centros. Visão deturpada e preconceituosa. Na maioria das vezes, esse preconceito vem da própria cidade sede dos grupos e companhias, onde o poder público enxerga como modelo de referência artística grupos vindos de outras localidades, e não valoriza como deveria os artistas locais, achando que a valorização está em ceder espaços para apresentações em troca de visibilidade e jogadas políticas. Mesmo com todas essas dificuldades, hoje posso dizer que o interior vive um momento cultural paradoxal entre a efervescência e a crise. Isso se reverbera com a militância dos artistas na formação de coletivos, tentativas de aproximação da administração pública por meio dos Conselhos de Cultura, execução de eventos independentes, e acima de tudo o encontro de pessoas com o mesmo ideal. Seria tão bom se nossa preocupação enquanto artistas fosse somente a formação de público, o desenvolvimento de atividades socioculturais e educativas, pois além de tudo isso, que nos exige uma luta diária e constante, enfrentamos também o coronelismo, a briga de egos e a censura falseada em tapinhas nas costas, sorrisos cerrados e convites para uma xícara de café. Os “detentores do poder” precisam entender que a função da arte vai muito além do simples entretenimento, que uma cidade não prospera culturalmente pelo simples fato de construir monumentos culturais sem a preocupação de formar artistas, público e agentes de cultura. Nossa cultura vive um momento de crise maquiada com eventos de entretenimento, sem ainda uma preocupação de formação, de discussão e reverberação no público que a recebe. A participação da
Escola de Samba Império do Samba, workshop de turbantes e visita de muitos amigos da região. Também faremos a venda de algumas camisetas do projeto e teremos caneca com o logo do evento”, adiantou. A organização pede que o público faça a doação de um quilo de alimento não perecível que será revertido para a Casa da Criança Celencina Caldas Sarkis. A previsão é que o evento se estenda até por volta das 14h00.
É com um baita prazer que escrevo essas linhas pra tentar explicar o que penso sobre o Megaphone. Poxa… lá atrás, acho que fui um dos primeiros diagramadores do Megaphone impresso, vi nascer, engatinhar, crescer, e hoje vejo nele um informativo adulto, sério, maduro e recheado de sabedoria. A sabedoria que não se pode encontrar em nenhum outro informativo: arte, cultura, música e uma tantada de matérias que fazem a diferença. A diferença é uma só: é o respeito com a informação, a ética e a credibilidade, que não são fáceis de obter, mas que muito jornal centenário ainda não tem. Viva o Mega!
sociedade civil na construção do desenvolvimento cultural da cidade é de total relevância e extrema importância, desde a ocupação dos espaços públicos até a construção de planos de formação cultural. É preciso compreender que a arte é uma ferramenta poderosa na formação de um ser pensante e questionador. É utilizarmos dela como uma experiência poética; o desenvolvimento de potencialidades que vão da percepção, intuição, reflexão, investigação, sensibilidade, imaginação, curiosidade e flexibilidade; como experiência de comunicação humana e de interações com o grupo, na comunidade, na localidade e nas culturas; é entender a obra artística como forma de representação através de signos, criando assim seus próprios entendimentos e significados. Sendo assim, todos somos artistas e espectadores. Citando Augusto Boal, “todos os seres humanos são artistas, porque agem e, espectadores porque observam. Somos todos espect-atores.” Somos todos artistas, e cabe a nós escolhermos quais tipos de artistas gostaríamos de ser: o medíocre, que se baseia nas informações de uma mídia suja e tendenciosa, tendo isso como verdade absoluta, sem a preocupação de evoluir e transformar, acreditando que sua arte já basta com aquilo que sabe; o de rabo preso, que direciona seu trabalho pela imposição de quem lhe angaria verbas, mesmo sendo contra suas próprias reflexões; o conformado, que prefere não se colocar e continuar com seu trabalho dentro da sua esfera de conforto e comodidade; e, por fim, o artista transformador, que luta por meio da sua arte, pelas mudanças culturais, sociais e políticas. Sou um artista transformador, que acredita no poder que a arte tem em formar, entreter e transformar as pessoas. Sei que esse movimento é constante, e é preciso ter paciência e espirito de luta para que isso aconteça. Como diria Teixeira Coelho: “A ação cultural é uma lagarta: sua visão só é tolerada quando é possível antecipar a imagem transfigurada e multicolorida que dela vai surgir. Mas, cuidado: se o trabalho de auto parteira demorar muito, vem a vontade incontrolável de esmagar aquele bicho repelente, com tudo que possa abrigar de promissor em seu corpo mutante...” (Teixeira Coelho – O que é Ação Cultural).
Danilo Lopes, 32, formado em Artes Cênicas pela Universidade Estadual Paulista - UNESP e ator da Cia Talagadá – Teatro de Formas Animadas de Itapira/SP.
Ainda que para nós essas palavras soem separadas, eu as vejo cada vez mais parte de um único modo de sobrevivência. Quando estava na escola, na sexta série do Colégio São Miguel Arcanjo, me deparei com um professor que não lembro o nome, mas sua matéria era Educação Moral e Cívica. Nessa aula a difícil tarefa era de inserir alguns valores naquela turma que toda uniformizada, que queria ir para quadra jogar basquete, futebol, ou apenas conversar. Então, o professor frequentemente tinha alguns surtos em sala, esbravejava, porque era visivelmente ignorado. Uma coisa me tocou nessa aula, foi uma pergunta que o professor fez sobre os presidiários. A pergunta foi: quem é mais livre? Vocês ou os presos? Todos afirmaram que éramos mais livres, e o professor demonstrou ao contrário. Explicou que nossa prisão não continha apenas grades (citando nossas residências), mas também estávamos presos ao modismo, ao consumismo e as manobras do mercado para que nossa necessidade de ter não se extinguisse. Hoje, consideradas como matérias do período da ditadura, Educação Moral e Cívica e OSPB (Organização Social e Política Brasileira), foram excluídas do conteúdo pedagógico aplicado nas escolas. O desapego entra nessa história porque para nós, ocidentais, ele tem uma conotação de abandono. Ele soa como algo que não se quer mais, e isso nos prejudica e muito para a busca da liberdade. O desapego é aquilo que torna obsoleto tudo que é material ou imaterial, em todos os segmentos, inclusive os de foro mais íntimo. Acredito que desapegar hoje seja uma forma de sair do círculo vicioso do calendário humano, pautado de datas e comemorações que são criadas e reforçadas para movimentar o comércio manter a engrenagem econômica em pleno funcionamento. O desapego também é um tipo de emancipação, que te mantém parte do contexto social, mas sem que sinta a obrigação, ou necessidade de demonstrar que faz parte dele. Num exemplo um tanto quanto pobre: é você ir ao show de uma grande banda de rock de terno, não porque você saiu do trabalho direto para lá, mas por que assim foi sua vontade. Os questionamentos que te cercam são justamente sobre o porquê aquela massa de pessoas está de preto com camisetas de bandas, bandanas e cabelos compridos. Você só não questiona se aquilo tem sentido prático, vital, porque inclusive o sentido ideológico para você que pratica o desapego não mais te influencia. Toquei agora num ponto ainda inflamado das nossas chagas sociais, a ideologia. Hoje elas mais do que nunca nos colocam no lugar que chamamos de personalidade, definem as pessoas que somos, as respostas que damos, nossos grupos rivais, ou de pensamentos divergentes, e até mesmo os que nos são simpáticos e similares. Ter uma ideologia é se qualificar numa casta, é ter companheiros e se aprimorar em defendê-la tendo os argumentos necessários para que ela se sobreponha as demais é nossa obrigação. Então, até mesmo quando sou “desencanado” ou “eclético”, não estou treinando o desapego, estou na verdade evitando o confronto, evitando me
aprofundar em alguma das ideologias e ser vencido por outra que se mostre melhor. Esse temor é muito comum nas nossas gerações mais jovens. Estimulados a não criticar, pelo contexto social e educacional, uma grande massa dessas pessoas gosta de tudo, para que não tenham que debater ou discutir sobre o tema. Só querem continuar vivendo como se estivem inertes no formol. Para estes, o contexto virtual é uma tremenda válvula de escape, pois seu outro “eu” faz às vezes de mediador, e o cordão umbilical, representado pelos seus fones de ouvido, o permitem curtir sozinho um universo inteiro dentro de uma rede. Culturalmente somos seres sociais, que precisam de interação, pois se não nosso próprio corpo não responde de forma adequada. Sem o contato humano nossa percepção sensorial de ambiente, e vida se abala daí quando vamos ao médico do nosso convênio ele atesta depressão, síndrome do pânico. Seja para nós ou para jovens de doze anos. Para os jovens ainda tem a hiperatividade, porque não sabem manter um estado de atividade convencional, ficam tão restringidos que quando tem alguma liberdade, ou contato vivo são muito estimulados, e parecem atordoados pela sensação que aquilo causa. Os conceitos em meu ponto de vista são mais ricos que as ideologias, não que muitas delas não tenham ótimos contextos, mas de alguma forma os teóricos não foram os implantadores de suas teorias, isso ficou a cargo de outros que pisaram, e pisam na bola com certa frequência. Falando sobre ideologia não estou falando aqui apenas de direita e esquerda, estou contextualizando as máximas que nos movem em todo aspecto humano. Essas máximas só nos movem em virtude de um aspecto fundamental: cultura. Somos o reflexo perfeito daquilo que nós experimentamos e vivenciamos como modo de vida, tradição e influência. As linguagens artísticas, por vezes (e desde os tempos das cavernas), são uma forma de interação que se integram a estes pilares e nos ajudam na caminhada da formação do ser que somos. Por já ter vivido algumas situações (e ter na escrita uma alegria de me expressar) é que muitas vezes eu cito alguns baluartes das linguagens artísticas como forma de influência para que você, leitor, possa nessa miscelânea que te forma acrescentar algo mais, assim como o fazem os que de alguma maneira me influenciam. Não estou te doutrinando, nem passando meu contexto ideológico, estou partilhando. Walter Benjamin, já citado por mim aqui, foi um pensador preocupado com isso. E me tocou. Somos cada vez mais culturalmente vazios porque não trocamos experiências. Por mais impessoal que seja essa nossa interlocução aqui, ela é minha forma de espalhar para duas mil ou sei lá quantas pessoas uma crítica à nossa conduta humana, enraizada nas ideologias, presa no calendário, no horário. Não desmoronamos as barreiras entre ocidente e oriente (sendo que vivemos num planeta redondo, que não tem lados) que culturalmente seriam enriquecedoras para todos nós, não deixamos as crianças correr, e com o passar do tempo e do vento perdemos o vigor, o desapego, vontade e nos tornamos a coisa mais chata que tem no planeta: adultos.
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
anorama
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a d n a B a d to je o r p o v o n : a s Arte Surpre a ir e il s a r b a ic s ú m a c fo e s n Lira Itapire
Arquivo/Vagner Sanches/Divulgação
Iniciativa é fruto de parceria com colaborador anônimo, duas das seis primeiras apresentações já têm datas
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Banda Lira Itapirense se prepara para a estreia do projeto Arte Surpresa. Na prática, a iniciativa visa propiciar ao público eventos com foco na música brasileira, cujo repertório será executado por um grupo de oito músicos entre professores e alunos da própria instituição. Ao melhor estilo da união do útil ao agradável, o projeto também representa uma nova fonte de recursos que serão integralmente revertidos para o custeio de adequações da sede da centenária corporação musical. De acordo com o diretor artístico da Lira, maestro Maurício Perina, o projeto Arte Surpresa é fruto de uma parceria com um colaborador que optou pelo anonimato. Natural de Itapira, mas residente no Rio de Janeiro (RJ), ele sugeriu à corporação a criação do projeto acessível a eventos menores, subsidiando seis apresentações abertas ao público e que serão realizadas mensalmente, até setembro. Como incentivo à Lira, o colaborador subsidiou as apresentações, cuja arrecadação já será investida na reforma do forro do salão de ensaios da corporação. “Há algum tempo, esse nosso novo parceiro nos pediu que fizéssemos uma apresentação surpresa para homenagear um grande amigo seu aqui em Itapira. Depois disso, ele manifestou interesse
em ajudar a Banda e chegamos ao desenvolvimento do Arte Surpresa, cujo nome é inspirado na ideia do colaborador para homenagear seu amigo”, explica Perina. A primeira apresentação está agendada para o próximo dia 30, no Espaço Cultural ‘Maurício José Bazani’, no piso inferior da Praça Bernardino de Campos. O início das atividades ocorre às 10h30. Depois da estreia, o projeto terá sua segunda apresentação no dia 12 de maio durante a Festa de São Benedito, a popular Festa de Maio de Itapira. Na ocasião, o show será alocado na praça de alimentação beneficente à Santa Casa de Misericórdia, às 20h00. As demais datas ainda serão agendadas e divulgadas oportunamente. De acordo com Perina, além do incentivo à corporação, a iniciativa também representa um presente à comunidade. “É bom pra todo mundo, para o público e para a Banda Lira. Nossos músicos também terão a oportunidade de tocar outros estilos dentro da música brasileira, e estamos muito contentes por essa nova parceria”, frisa. Além das apresentações pagas pelo “amigo oculto” da Banda Lira Itapirense, grupo também poderá ser contratado para se apresentar em eventos privados. Neste caso, os interessados devem manter contato com a instituição pelo telefone (19) 3813-3330 ou pelo email contato@bandalira.org.br.
AGENDA Paralelamente aos preparativos para o início do projeto Arte Surpresa, a Banda Lira Itapirense também segue com a agenda cheia. Neste domingo (24), a instituição apresenta concerto de abertura da tradicional Festa de São José, em Barão Ataliba Nogueira, às 20h30 na praça central do distrito. No dia 1º de maio, grupos da corporação também participam das procissões do evento do Barão, às 17h00, e da Festa de São José Operário, na Vila Dr. José Secchi, às 18h00. No dia 4 de maio, a Lira tem compromisso na Procissão da Bandeira, durante os festejos de abertura da Festa de São Benedito (Festa de Maio), às 18h30. No dia 5, a corporação fará, a partir das 19h30, um concerto reunindo sua Banda Sinfônica, grupos da Escola de Música e o Coral Cristália no Clube da Saudade, em homenagem ao Dia das Mães. A entrada é gratuita. No dia 8, Banda Lira e Coral Cristália se apresentam no palco da Festa de Maio, no Largo de São Benedito, às 20h00. No dia 10 será a vez do Concerto da Escola de Música, no mesmo local e horário. Nestes dois casos, os eventos acontecem com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Já no dia 13 de maio, às 9h00, a Banda Lira acompanha a Procissão da Corte, que integra os festejos finais da Festa de Maio.
A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, um Voto de Congratulação com a Banda Lira Itapirense. A honraria, votada na noite do último dia 12 durante a sessão legislativa, foi motivada pela comemoração dos 107 anos da corporação musical, marco atingido no dia 10. O documento foi proposto pelo vereador Rafael Donizete Lopes e ganhou a assinatura de todos os demais vereadores: Carlos Aparecido Jamarino, Décio da Rocha Carvalho, César Augusto da Silva, Juliano Feliciano, Marcos Paulo da Silva, Maurício Cassimiro de Lima, Carlos Alberto Sartori, Joilson Batista Militão da Sil-
va e Pedro Tadeu Stringuetti. Para Lopes, a homenagem é uma forma de reconhecer o trabalho da instituição fundada em 10 de abril de 1909 e declarada de Utilidade Pública em 1970. “Fica aqui esse reconhecimento pelo trabalho que a Banda Lira faz junto à coletividade e que é reconhecido também pela comunidade. Essa homenagem é extensiva a todos os componentes da Banda”, discursou o autor do Voto de Congratulação.
anos de história, a corporação é considerada uma das mais antigas bandas com atividade ininterrupta no país. Atualmente, a corporação reúne 46 músicos em sua composição sinfônica, que se apresentam sob a batuta do maestro Maurício Perina, diretor artístico da instituição desde 1999. As atividades da Banda Lira Itapirense contam com o apoio da Prefeitura Municipal de Itapira, por meio das secretarias municipais de Cultura e Turismo e de Promoção Social, e por meio do patrocínio do Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, através da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura do Brasil.
Câmara Municipal homenageia Banda Lira pelos 107 anos
SOBRE A INSTITUIÇÃO A Banda Lira Itapirense foi fundada em 10 de abril de 1909, tendo recebido a declaração de Utilidade Pública Municipal em 15 de julho de 1970. Com 107
Perina comanda Banda Lira em novo projeto