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Megaph Cultne ural Ano V – Nº 53 – Edição Quinzenal 23 de junho de 2016
Um papo com Paulo Thomaz
O Megaphone conversou com o baterista que tem grande participação no rock brasileiro, com presença nas bandas Centúrias, Baranga e Kamboja Página 2
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Distribuição Gratuita
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e s e t r A e d l a iv t s e F : u ç Mogi Gua e u q a t s e d é e d a id il b a t Susten
A
primeira edição do Guafas (Guaçu Festival de Artes e Sustentabilidade) está confirmada para a primeira quinzena de julho, mais precisamente entre os dias 8 e 10. O
evento tem a proposta de ocupar as dependências do Centro Cultural da cidade com atividades culturais e socioambientais, reunindo um abrangente leque de shows musicais, apresentações artísticas,
intervenções teatrais, exposições e outras atrações. Os ingressos antecipados já estão à venda. A organização é coletiva e recebe contribuições que auxiliarão no custeio da iniciativa. Página 8
Evolução
Projeto Batutinha fomenta desenvolvimento pedagógico Página 5
Cigana: banda é uma das atrações de festival multicultural
Cias Talagadá e Ofélias dão ‘nova cara’ à Cinderela
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Cultura & Lazer
Mogi Mirim tem quinto Festival de Inverno
Em Itapira
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Banda Lira oferece vagas no Coral da Melhor Idade
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Editorial
A
Onde está a transparência?
mais nova polêmica no âmbito cultural itapirense foi instalada com a aprovação da destinação de recursos do Fundo Municipal de Cultura para ajudar a custear o 4º Festival de Inverno, agendado para julho. A votação dos membros do Conselho de Cultura ligados ao poder público, autorizando a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo a utilizar R$ 6 mil reais da reserva desagradou os representantes da sociedade civil e evidenciou um claro racha no entendimento de qual é a real
função da verba – até então desejada para financiar projetos de grupos que não possuem convênio com a Prefeitura. Além disso, o episódio levantou dúvidas sobre a capacidade de planejamento orçamentário da administração, já que o evento está confirmado, com programação anunciada, o titular da pasta alardeou que conseguiu verbas estaduais com apoio de políticos e disse que muitas das bandas locais não vão receber cachê (outra injustiça, já que a atração principal custa caro e vai levar a grana), mas no final precisa tirar dinheiro do
Fundo para ajudar no custeio. Essa conta não fecha. O pior é que a retirada foi aprovada sem que houvesse um projeto estabelecendo exatamente a aplicação do dinheiro. Haverá prestação de contas? Como se não bastasse o desgaste gerado pelo assunto, surge a denúncia sobre supostas cobranças paralelas dos espaços da praça de alimentação, sem recolhimento aos cofres públicos. Tudo para colocar ainda mais em xeque a transparência já bastante comprometida dos responsáveis diretos pela gestão cultural pública da cidade.
PAULO THOMAZ
Leandro Medina/Divulgação
SEM MEDO DE RECOMEÇAR
Antonio Carlos Monteiro
P
aulo Thomaz é, ao mesmo tempo, um dos músicos mais veteranos da cena rockeira do Brasil e um dos mais entusiasmados. Enquanto tantos se deixam abater com as condições cada vez mais precárias para se fazer rock por aqui, Paulo completa mais de trinta anos de estrada com o mesmo vigor de quando começou, no anos 80, atrás da bateria do lendário Centúrias. Depois de uma passagem muito bem sucedida pelo Baranga, um dos maiores nomes do rock underground brasileiro, Paulo surpreendeu ao deixar sua antiga banda e começar um projeto totalmente novo. Sem medo de ousar, com os olhos fixos no futuro. Esse é Paulo Thomaz Quando e como o rock entrou na sua vida? Paulo Thomaz: Minha primeira lembrança com o rock foi com um disco do Roberto Carlos, na época da Jovem Guarda. Eu já ouvia o blues rock “Lobo Mau” e já agitava. Isso nos idos anos 60.
Sua primeira banda foi o Centúrias ou você tocou em alguma outra antes dela? Paulo: Antes dela, só fiz algumas canjas em bar. O Centúrias foi a primeira banda de fato. Um
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Por que escolheu a bateria como seu instrumento? E você começou numa época em que não existiam escolas de música como existem hoje. Como foi seu aprendizado? Paulo: Foi quando vi meu primeiro show de rock, Arnaldo e A Patrulha do Espaço, no Teatro 13 de Maio, em São Paulo. Nunca vou esquecer aquela noite! Entrei no teatro sem saber o era aquilo e tinha uma bateria imensa, com vários pratos. Aí entrou Rolando Castello Junior destruindo tudo. Saí de lá outra pessoa - bem pior, é claro (risos). Pensei: ‘Caraca isso é que é o rock’n’roll???’ Aí nunca mais larguei essa vida dura. Fui atrás, comprei minha primeira batera e comecei a socar a mão tentando imitar o Junior. Ia a todos os shows da Patrulha e ficava lá, secando cada virada que ele fazia e a atitude rocker dele. Hoje acho que é o que mais me chamou a atenção. Rock sem atitude não é rock. Logo depois, conheci o Paulo Zinner, outro ícone da bateria, Franklin Paolillo, Marinho Thomaz... Tive algumas aulas de rudimentos com um percussionista da orquestra do Teatro Municipal, que foi bom porque ele me passou o ‘Pozzoli’ (N.R.: livro de teoria rítmica muito usado por bateristas e percussionistas de todos os gêneros musicais no Brasil). Mas o grosso aprendi tirando músicas da Patrulha, do Black Sabbath, do Rainbow de Cozy Powell e, claro, do Led Zeppelin do eterno John Bonham.
ça Paulo Thomaz mantém presen iro sile bra k roc no de destaque
ótimo começo... (risos)
O Centúrias foi uma das oito bandas que participaram das coletâneas ‘SP Metal’, lançadas no início dos anos 80 pela Baratos Afins. O que você se lembra dessa participação, em especial da gravação? Imagino que deve ter sido algo completamente novo para vocês, já que pouquíssimas bandas de rock pesado tinham oportunidade de gravar na época. Paulo: Putz, se me lembro! Éramos todos inexperientes: as bandas, o Luiz Calanca (produtor e dono da Baratos Afins), o estúdio, os técnicos... Gravava uma banda atrás da outra com a mesma batera e como guitarras e baixo plugados direto na mesa de som, sem efeito nenhum. Gravamos o ‘SP Metal’ em uma tarde! Depois só colocamos os solos. Inclusive, o único solo de guitarra gravado com amplificador foi o do Centúrias, porque o Fausto Celestino, guitarrista que entrou no meio das gravações, tinha um Marshall, coisa raríssima na época. Por falar nisso, o Centúrias sempre foi associado ao heavy metal, mas na verdade era/é uma banda mais voltada ao hard rock. Você concorda com isso? Paulo: Plenamente. No começo, era muito mais voltado para Black Sabbath e Rainbow.
Depois, vocês gravaram o EP ‘Última Noite’. Por que não lançaram o disco completo? Paulo: Infelizmente, após esse grande EP começaram as
Centúrias: grupo integrou lendária coletânea SP Metal velhas ‘diferenças musicais’. Eu e o Edu (Camargo, vocalista) ouvíamos muito Judas Priest, Rainbow, Saxon, ou seja, o começo do ‘heavy metal’, e lembro que o Rubão (Rubens Guarnieri, baixista) ouvia Ratt, Mötley Crüe etc., enquanto o Adriano (Giudice, guitarra) estava numa fase Jeff Beck. Hoje em dia concordaria plenamente com o Rubão, porque hoje curto pacas hard rock, mas, enfim, era outra época e éramos todos moleques. Mas, respondendo enfim a pergunta (risos), o Luiz Calanca nos convidou pra gravar e não havia tempo de compor mais nada, aquelas eram as músicas que tínhamos na época e assim foi. E após uma boa reformulação na formação, vocês soltaram o disco ‘Ninja’. Era muito complicado repor músicos naquela época ou já havia uma boa quantidade de bons músicos no mercado? Paulo: Com o fim da fase ‘Última Noite’, o Edu desanimou e saiu fora. Eu resolvi continuar
e era muito fã do Harppia. Eles tiveram problemas lá também e com a saída do Hélcio Aguirra, que foi para o sensacional Golpe de Estado, sobraram Marcos Patriota (guitarrista) e Ricardo Ravache (baixista). Aí, pensei: ‘Pô, ticar com esses caras ia ser um sonho..’ E num papo de bar com o Marcão remontamos o Centúrias com outro grande fã de Judas Priest, Nilton ‘Cachorrão’ Zanelli (vocais). E assim foi... Sempre tive a sorte de me envolver com grandes músicos.
Os shows do Centúrias eram muito bem humorados, com aquelas histórias de ‘no posers’ e até a música ‘To Hell’. Você concorda que o rock pesado de um modo geral é meio mal humorado, principalmente no Brasil? Paulo: Concordo e luto contra isso. Esse foi um dos motivos pelos quais me afastei desse ‘movimento’ metal: ficou chato, careta e virtuoso. Não vejo essência nisso. O rock de verdade foi feito nos anos 79 e 80.
Recentemente, o Centúrias voltou à ativa com dois membros da formação clássica, Ricardo Ravache e Cachorrão. Por que você não participou? Paulo: Encerrei a banda há trinta anos. Fiz muita coisa, me afastei do metal, fui tocar rock’n’roll pesado. Acho maravilhoso o Centúrias estar por aí até hoje, com grandes músicos e compondo coisas novas, mas não faço mais parte disso.
No ano 2000 você montou o Baranga com Xande (vocal e guitarra), Deca (guitarra) e Soneca (baixo). O som da banda sempre foi algo bem particular, mas o pessoal insistia em chamar a banda de ‘Motörhead brasileiro’. Você concorda com essa definição? Paulo: Até certo ponto sim, pois é a maior marca do Baranga, assim como o AC/DC. Mas criamos um estilo próprio, principalmente por causa das letras e do vocal do Xande. Em pouco mais de dez anos, o Baranga gravou cinco discos e consolidou seu nome como uma das principais bandas do underground brasileiro. A que você acha que isso se deve? Paulo: Foram catorze anos comigo na batera e sem mudar nenhum membro. É algo raro e isso ajudou, pois tínhamos um show com muita energia e peso, com muito volume. Tocávamos mais pesado que muita banda de metal e isso chamou muita atenção. Era uma banda diferente: a gente misturava metal, hardcore, punk, blues... Todo mundo gostava do Baranga e é
isso que eu busco numa banda de rock.
Porém, em 2015 você surpreendeu todo mundo ao anunciar que estava saindo da banda. O que levou você a tomar essa decisão? Pelo que se sabe, não houve qualquer desentendimento entre vocês. Paulo: Sim, somos muito amigos e hoje vou aos shows da banda beber com eles e agitar. Eu resolvi sair porque estava me sentindo desmotivado e até certo ponto exausto. E estava com vontade de partir pra outra, acho que minha participação ali já havia acabado. E fui pra outra! Sempre foi assim na minha história, não tenho medo de começar de novo.
Após sua saída do Baranga, você montou o Kamboja. Qual a era sua intenção com essa banda? Paulo: O Kamboja era um projeto que eu e o Fabio Makarrão (vocal) já tínhamos há alguns anos, mas não sobrava tempo pra desenvolver. Não consigo ter duas bandas autorais ao mesmo tempo, sou fiel pacas (risos) Aí, quando desanimei do Baranga, liguei pro Makarrão e falei: ‘Vamos nessa!!!’
O Kamboja gravou um disco que foi bem recebido por crítica e público e já está preparando outro. O que pode adiantar sobre esse novo trabalho? Paulo: Estamos muito felizes com o novo trampo, ‘Até o Freio Estourar’. Está sendo muito prazeroso fazer esse trabalho, desde o começo das composições até a gravação está sendo tudo muito tranquilo e na boa. A gravação está sendo no estúdio Dual Noise e eu falo sem medo: vai ser o meu melhor trampo! Aliás, numa época em que o download (legal e ilegal) impera no mundo e mais especificamente no Brasil, compensa lançar disco físico? Paulo: Sim, vale. É o registro que fica pra sempre e fã de rock ainda compra CD, principalmente nos shows.
Quais os planos do Kamboja? Paulo: Um deles seria repetir a trajetória do Baranga e consolidar seu nome junto ao público que acompanha as bandas independentes. Repetir e ir além! E estamos indo bem, com apenas três anos já somos reconhecidos e respeitados, graças a muito trampo sério, .mas com humor sempre.
Pra terminar: você se considera realizado como músico? Em caso negativo, o que falta para se realizar? Paulo: Nunca estamos realizados! Fui e vou sempre em frente, com muito orgulho do meu passado, mas feliz e empolgado com o futuro.
Antonio Carlos Monteiro é guitarrista, jornalista e crítico de música. Atua como redator na Revista Roadie Crew e colabora com o Megaphone Cultural.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
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Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP
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Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro / Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro / Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz / Fatec ‘Ogari de Castro Pacheco’ Rua Tereza Lera Paoletti, 570, Jardim Bela Vista / Banca Antonelli Rua Soldado Constitucionalista, 54 - Jardim Soares
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Coreto do Parque vira palco do samba no domingo
Agenda dos melhores eventos de 23/06 a 27/08
PROGRAME-SE
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Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 25/06 - Perception (Tributo a The Doors) 02/07 - Altos e Baixos (Tributo ao O Rappa e Natiruts) 16/07 - Arraiá do Pub – Ralé (Tributo ao Charlie Brown Jr) Restaurante Pizzaria Bar Balada & Eventos
AVENIDA JACAREÍ, 64 – ITAPIRA
o te n ra a g to re o C to je ro P o d Edição a ir p a It m e o g in m o d te s e n a samb
O
Projeto Coreto tem nova edição confirmada para o próximo domingo (26). Desta vez, o samba volta a embalar a apresentação que estará a cargo de sete músicos, sendo todos professores da Casa das Artes, instituição responsável pelo evento. A apresentação gratuita acontece no coreto do Parque Juca Mulato, na região central do município, com início às 10h00. O evento é aberto ao público, inclusive com classificação etária livre. No repertório, presença garantida de grandes clássicos do
gênero tipicamente brasileiro, como ‘Não Deixe o Samba Morrer’, ‘A Voz do Morro’, ‘Samba do Arnesto’, ‘Saudosa Maloca’, ‘Regra Três’ e ‘Trem das Onze’, entre outras. A apresentação tem duração aproximada de 1h15. Idealizado e desenvolvido desde 2014 pela Casa das Artes, o Projeto Coreto tem por objetivo resgatar a frequência familiar em apresentações musicais recheadas de música de qualidade no Parque Juca Mulato. As edições são mensais e acontecem sempre aos domingos, também sempre a partir das
10h00, e cumprem bem a intenção, atraindo grande público que acompanha as atividades, que costumam variar os ritmos e temáticas. “Já temos um bom público que sempre prestigia as edições do Projeto Coreto, e percebemos que esse público aumenta em gêneros mais populares, com o samba. Então, esta é mais uma oportunidade para que todos possam desfrutar de momentos de lazer e alegria no charmoso espaço que é o coreto do nosso Parque”, comentou o maestro César Lupinacci, diretor artístico
da Casa das Artes. A atual temporada, que já ofertou apresentações em abril e em maio, prossegue até novembro. A apresentação que seria em julho acontecerá, excepcionalmente, no dia 7 de agosto. No mesmo mês, tem apresentação dia 26. Depois, o Coreto segue com edição nos dias 25 de setembro com, 30 de outubro e 27 de novembro. Toda a programação da Casa das Artes pode ser consultada no site www. casadasartes.art.br. Outras informações também pelo telefone 3813-3901.
a v o n m te m é b m ta u ç a u G i Mog ro o h C e a b m a S e d a d o R a d o ã iç ed
Avenida dos Trabalhadores. Aberto ao público e com entrada franca, o evento é marcado pela descontração e alegria, reunindo famílias inteiras que acompanham um seleto repertório que reúne clássicos do Samba e do Choro. A percussão conta
com Diogo Henrique Gomes, Carlinhos Batera e Régis Leandro, enquanto que os instrumentos de sopro ficam por conta dos maestros Maurício Perina e Gilmar Bueno, mais o professor Jonas Caciano. José Roberto Vital e Henrique Perina co-
CHOPERIA TRADIÇÃO facebook: Choperia-Tradição
Avenida Luiz Gonzaga de Amordo Campos, 31 Jardim Casagrande - Mogi Guaçu 23/06 - Zezão Acústico 24/06 - Altos e Baixos 25/06 - Rox Acústico 26/06 - 2° Encontro de Fuscas e Autos Antigos
FESTIMM tem quinta edição em Mogi Mirim Divulgação
Rodrigo Peguin/Agência Kinkan
Evento tradicional costuma reunir grande público A tradicional Roda de Samba e Choro tem nova edição marcada para o próximo domingo, dia 26, em Mogi Guaçu. O evento, a cargo do Grupo da Estação, acontece a partir das 10h00 na Praça Duque de Caxias, atrás da antiga Estação de Trem da
24/06 - Sapos do Brejo – Happy Hour 05/06 - Garage 3 Rock Band 30/06 - Festival de Risotos 02/07 - Black & Back Band (Tributo a Amy Winehouse) 08/07 - Banda Monallizza (Tributo a Tim Maia) 27/08 - More Over (recordista do programa SuperStar)
mandam o cavaco e o violão, respectivamente, enquanto que Deilson Martins solta o vozeirão. A organização pede que o público contribua com a limpeza do local, levando sacolas para armazenar os resíduos gerados durante o evento.
Felice e Cortes Young: dupla alemã é destaque O FESTIMM (Festival de Inverno de Mogi Mirim) chega à sua quinta edição entre os dias 6 e 9 de julho, com opções de cultura e lazer para toda a família. Neste ano, o evento volta a concentrar programação variada e conta até com atração internacional: a dupla alemã de Pop Rock Felice & Cortes Young. O evento é organizado pela Lyra Mogimiriana e as atividades ocupam o Centro Cultural ‘Professor Lauro Monteiro de Carvalho e Silva’. A programação conta ainda com outros shows de música brasileira, clássica, Jazz,
Samba e Rock. Os ingressos para os três primeiros dias custam R$ 20,00 cada e, para o encerramento, R$ 60,00 Estudantes pagam meia-entrada. Aqueles que comprarem antecipadamente pagam R$ 15,00 por dia (para os três primeiros dias) e R$ 45 no show de encerramento. O pacote antecipado para todos os dias tem o valor de R$ 60,00. As vendas acontecem na sede da Lyra, à Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, 51 – Nova Mogi. Outras informações pelo telefone (19) 3862-0967.
Destaques da Programação
Quarta-feira, dia 6 - Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana e apresentação de Jazz e Bossa Nova Quinta-feira, dia 7 - Felice & Cortes Young (Berlim) e apresentação de Jazz e Bossa Nova Sexta-feira, dia 8 - Tatiana Rocha, com abertura do Coral Clássico Lyra e Grupo de Seresta; e apresentação do Grupo da Estação. Sábado, dia 9 - Rock n’ Concert com Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana, Banda Zenith, Felice & Cortes Young e Coral Infantil sob a regência do maestro Carlos Lima e ‘canja’ com professores da Lyra, músicos da Orquestra e outros artistas.
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! a d a r e d o p m Cinderela E as ganha novo
B
asta mencionar o nome Cinderela para que todos se lembrem da clássica história da menina de beleza invejável que, após ficar órfã de pai, passa a ser injustiçada pela madrasta cruel, que tenta impedir o romance entre a moça e um príncipe. O enredo tradicional, porém, acaba de ser revirado pelas companhias teatrais Talagadá, de Itapira, e Ofélias, de Mogi Guaçu. Na releitura, a personagem é apresentada como brasileira, negra e nordestina, que acaba trabalhando em condições análogas ao escravismo na casa de uma tia na cidade grande. Batizado de ‘Cinderela – Uma Princesa #diferente #brasileira #ousada’, o espetáculo com temática infanto-juvenil estreou na última quarta-feira (22) em Mogi Mirim, com duas sessões gratuitas no Centro Cultural. Com patrocínio do ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo), a peça ainda vai circular em Mogi Guaçu, Itapira, Estiva Gerbi, Jaguariúna, São Paulo e Pirassununga. A direção é de Valner Cintra, integrante da Talagadá – que no ano passado já
deu novo tom a outro clássico da literatura mundial, ‘Romeu e Julieta’. “Temos um discurso político em nossos espetáculos, mesmo os infantis. Como ainda vivemos em uma sociedade machista, queríamos trabalhar um conto e transformá-lo para nossa realidade e a Cinderela acaba sendo muito atual porque as pessoas são ensinadas ainda hoje a serem Cinderelas. Trabalhamos uma versão diferente e brasileira, então nossa Cinderela é negra e nordestina, que vai para a cidade e acaba trabalhando quase como uma escrava na casa da sua tia”, explica o diretor. O elenco reúne os atores Danilo Lopes e João Bozzi (Talagadá) e Suéllen Carvalho e Angélica Colombo (Ofélias). A trilha sonora é de Luís Giovelli. De acordo com Cintra, a peça acaba por abordar questões ligadas ao feminismo ao mostrar que a felicidade da personagem não depende exclusivamente da presença de um homem. “Ela é dona do destino dela e capaz de lutar pelos seus sonhos e ser feliz”, completa. No espetáculo, as duas companhias recorrem a diversas técnicas para desen-
Coral da Melhor Idade é opção gratuita em Itapira
A Banda Lira Itapirense está com inscrições abertas para seu mais novo projeto, o Coral da Melhor Idade. As atividades, que já acontecem desde o final de maio, são destinadas principalmente a pessoas com mais de 50 anos. O Coral da Melhor Idade faz parte do Projeto Viva Música, desenvolvido pela centenária instituição musical em parceria com a Secretaria Municipal de Promoção Social. A participação é inteiramente gratuita. As aulas acontecem sempre às sextas-feiras, entre 14h30 e 16h30, na sede da Banda Lira, que fica na Rua Comendador João Cintra, 41, no Centro. De acordo com o diretor artístico da instituição, maestro Maurício Perina, o objetivo é oferecer atividades de entretenimento aos participantes, que têm a oportunidade de se aperfeiçoarem na área do canto coral. “As pessoas interessadas em fazer parte do Coral da Melhor Idade não precisam
volver a história, empregando bonecos, atores, máscaras e figuras. Segundo Lopes, o espetáculo que demorou sete meses para ser produzido é o primeiro do grupo dedicado ao público infantil. “Estávamos loucos para trabalhar com espetáculo infantil, mas não aquele infantil que trata a criança que nem boba e não dá potencialidade para entenderem o que está sendo trabalhado. Nosso espetáculo é destinado para crianças acima de dez anos e para os adultos que também irão assistir com as crianças e vão adorar”, disse.
AGENDA Em Mogi Guaçu, a peça será apresentada na próxima segunda e terça-feira, dias 27 e 28, no Centro Cultural, também com duas sessões em cada dia, às 10h00 e às 15h00. No dia 1º de julho será a vez de Pirassununga, no Teatro Municipal. Entre os dias 7, 8 e 9 de julho os dois grupos desembarcam em Itapira para apresentar o espetáculo no salão da Igreja Presbiteriana Central. Nos dois primeiros dias – quinta e sexta-feira - o evento será às 19h30 e, no sábado, serão duas Leo Santos/Megaphone/Arquivo
Perina: novo projeto da Lira é voltado a pessoas com mais de 50 anos ter nenhum conhecimento na área musical e de canto. A ideia é desenvolver um trabalho partindo do zero, mesmo”, explica. Segundo Perina, a intenção do Coral da Melhor Idade é também apresentar um repertório bastante eclético. “Não teremos somente músicas eruditas e sacras, mas sim músicas populares de acordo com o gosto e sugestão dos próprios integrantes. A ideia é mesmo promover um momento de confraternização entre os participan-
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d a f e d s o t n o c s o d Clássico is a r t a e t s ia h n a p m viés em parceria de co
tes, sem deixar de lado a seriedade que a arte exige”, complementa. Os interessados podem se dirigir diretamente à sede da Banda Lira para fazer sua inscrição. Também há a opção de, primeiro, acompanhar um ensaio para conhecer mais de perto a proposta, e só depois confirmar a participação. Outras informações pelo telefone (19) 3813-3330. A agenda da Banda Lira pode ser acompanhada pelo site www.bandaliraitapirense. org.br.
Membros da Talagadá e Ofélias juntos em novo trabalho
sessões, às 16h00 e 19h30. O Teatro Municipal de Jaguariúna recebe a peça no dia 10 de julho. Ainda no próximo mês, o evento também vai até São Paulo e, em agosto, o cronograma será encerrado em Estiva Gerbi. Nessas duas cidades, porém, as datas e os locais de apresentação ainda estão sendo definidos. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.
Rockstrada lança cerveja artesanal em Socorro Com quase 13 anos de existência, a Rockstrada resolveu colocar no mercado sua própria cerveja artesanal, cujo lançamento oficial acontece neste sábado (25), em Socorro (SP) – cidade natal do grupo. A ideia surgiu após a banda participar de eventos com esta temática e perceber o surgimento de diversas marcas, muitas delas também ligadas a grupos musicais. “Na verdade é um experimento, uma brincadeira, um souvenir
para que as pessoas possam dar de presente, mesmo que seja pra si mesmo”, explica o vocalista e guitarrista Rafael Pompeu. “Nosso negócio é música”, completa. Produzida pela Panda Cerveja Artesanal, também de Socorro, a cerveja da Rockstrada é uma APA (American Pale Ale) com teor alcoólico em 5%, de aroma cítrico e amargor moderado. O rótulo foi criado pela agência Bilddenk. O lançamento será durante um pocket show gratuito no
Rockstrada entra na onda das cervejas especiais
Beiçola Sport’s Bar, a partir das 20h00. Além de Pomeu, a Rockstrada é formada por Emerson Silva (bateria), Lucas Figueiredo (saxofone), Ricardo Alves (baixo) e Cris Ribeiro (guitarra). Em julho, no dia 9, a banda se apresenta em Itapira no Revolution 1932 Beer Fest. Mais informações sobre a banda (e sobre a cerveja) pelo site www.rockstrada.com.br ou na página oficial no Facebook (www.facebook.com/ bandarockstrada) Divulgação
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Projeto atende cerca de 1.300 alunos em Itapira
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a h in t u t a B o t e j Pro Fernando Pineccio/Megaphone
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Cesar Lupinacci comemora uma década de atividades
Stella, Josiane e Diana dão aulas no projeto Divulgação
om quase 10 anos de atividades, o Projeto Batutinha já se consolidou como um importante parceiro da educação primária em Itapira. Criado em 2006 pela Casa das Artes, o trabalho atende hoje aproximadamente 1.300 crianças e adolescentes com idade entre 4 e 14 anos que estudam na rede municipal de Ensino. As atividades de musicalização e expressão corporal são subsidiadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e promovem não só o desenvolvimento cultural e de cidadania dos alunos, mas também fomentam a melhoria de questões cognitivas e emocionais. Para a secretária municipal de Educação, Flávia Rossi, o Projeto Batutinha representa um importante elo na construção permanente de um projeto educacional mais abrangente e com cada vez mais qualidade no município. “Posso dizer, sim, que o Batutinha já está consolidado. É um trabalho de parceria mesmo, de soma, entre a Secretaria de Educação e a Casa das Artes. É mais que um privilégio ter esse projeto para nossas crianças, é uma benção”, atesta. Ela lembra que o projeto foi ampliado em 2013 e ganhou novas vertentes, expandindo o leque de atuação ao deixar de atender somente os alunos do Ensino Fundamental, como ocorria até então, para trabalhar também com os estudantes do Ensino Infantil. De acordo com Flávia, nos últimos anos o projeto ganhou novos conceitos e se solidificou junto ao cotidiano escolar da rede municipal. “A partir de 2013, inserimos o Batutinha como uma nova atividade dentro do tempo de escolaridade, e acredito que, com isso, efetivamos o conceito de Arte-Educação, que é tão falado, mas que muitas vezes não acontece na prática”, enfatiza. A secretária destaca ainda o alto ganho pedagógico proporcionado pelo Batutinha. “Temos crianças que eram mais introvertidas, tímidas, e que passaram a ser mais ativas nas aulas. Algumas tinham dificuldades de concentração, ou de desenvolvimento motor, ou na própria fala, e a música e a expressão corporal ajuda a melhorar tudo isso. É, realmente, um projeto muito importante que se soma ao trabalho do professor, agregando ainda mais ao ensino e proporcionando um desenvolvimento global do aluno”, elogia. Segundo Flávia Rossi, outro aspecto importante e que resulta na ótima avaliação das atividades e dos resultados do projeto está na integração entre as professoras da Secretaria e as da Casa das Artes. “Já levamos nossas professoras à Casa das Artes para assistir apresentações, e a interação
Flávia Rossi faz boa avaliação do Batutinha entre elas é constante. Nas aulas e nas apresentações, muitas de nossas professoras se emocionam, foram realmente conquistadas pelo projeto. Além disso, a Secretaria e a Casa trocam muitas sugestões e informações para sempre melhorar as atividades”, finaliza. Além do nítido desenvolvimento cognitivo e da ampliação dos horizontes dos estudantes no tocante à história da música e formação da cida-
dania, o projeto representa o crescimento profissional até mesmo das professoras envolvidas nas atividades. “Ao longo de dez anos, o projeto foi se modificando, com um trabalho constante de aperfeiçoamento da equipe”, destaca a coordenadora do Batutinha, professora Josiane Ferigatti Rossi, 32. “Além da evolução dos alunos, percebemos também a evolução dos nossos professores. Promovemos encontros e
capacitações, e a própria vivência no cotidiano faz com que todos cresçam juntos”, afirma. Há nove anos na Casa das Artes – e há seis trabalhando diretamente no Projeto Batutinha – a professora Diana de Oliveira Bittencourt, 24, confirma as percepções da coordenadora. “Nestes anos todos, o projeto ganhou corpo e cresceu. Aconteceram muitas mudanças, passamos a atender mais alunos em
todas as escolas. A gente nota o desenvolvimento dos estudantes nas atividades, e também nos desenvolvemos enquanto profissionais”, comenta. “O retorno é muito bacana, e muitos alunos que agora estão fora da faixa etária atendida pelo programa acabam procurando a Casa das Artes para continuar participando do projeto diretamente na sede da associação. Isso é muito bacana, é o projeto cum-
prindo seus objetivos”, complementa. Assim como ela, a professora Stella Robustez de Godoy, 23, também atua no Batutinha há cerca de seis anos. De acordo com ela, ao trabalhar agora também com alunos do Ensino Infantil o projeto reforçou ainda mais seu caráter pedagógico. “Os alunos vêm mais preparados do Ensino Infantil para o Fundamental, já com uma boa bagagem. Antes, recebíamos os alunos no Fundamental sem essa preparação, então havia mais dificuldade”, lembra.
COMEMORAÇÃO Os 10 anos do Projeto Batutinha serão oficialmente comemorados durante a Mostra da Casa das Artes, evento agendado para o dia 5 de julho na escola Sesi (Serviço Social da Indústria), na Vila Penha do Rio do Peixe. Os ingressos custam R$ 10,00 e já estão à venda na secretaria da instituição, à Rua Campos Salles, 4, no Centro. A renda é revertida exclusivamente no custeio da produção do evento, que reúne apresentação de todos os projetos da Casa. Outros detalhes da Mostra serão divulgados brevemente. Atualmente, o Batutinha abrange as 18 escolas municipais da cidade. As atividades ocorrem em 70 salas e movimentam uma equipe pedagógica formada por 18 professoras, mais seis estagiárias. Em suma, o projeto objetiva o desenvolvimento da sociabilidade, disciplina, controle emocional, solidariedade e o trabalho em grupo dos alunos. Também são trabalhados temas relativos à perpetuação das tradições folclóricas e difusão cultural, além da parte afetiva, de coordenação motora e, claro, descobrimento de novos talentos. Com isso, vários alunos que já deixam o período escolar atendido pelo projeto continuam no Batutinha na própria Casa das Artes. “Felizmente, chegamos ao nosso décimo ano de atividades com um trabalho bastante consolidado e aprovado pelos pais, pela Secretaria de Educação e pelos próprios alunos”, comemora o diretor artístico da Casa das Artes, maestro César Lupinacci. Ele lembra ainda que as aulas são totalmente gratuitas, sendo exigidos dos alunos a frequência nas aulas e nos ensaios, bem como a participação nas apresentações. “É um trabalho sociocultural de extrema importância e que muito engrandece nossa comunidade, atrai os alunos para a música e mantém viva a arte”, destaca. Além da Cantata de Natal, que nasceu do Projeto Batutinha, grupos como Coral Batutinha, Fanfarra, Bate-Lata, de Flauta e Expressão Corporal também são frutos da parceria entre a Casa das Artes e a Secretaria Municipal de Educação.
Informação com qualidade e imparcialidade
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participação em uma campanha publicitária de canetas especiais garantiu ainda mais visibilidade ao trabalho da designer itapirense Karol Manoel Stefanini, 23. Residente em Campinas (SP), onde faz mestrado em Artes Visuais e atua como professora estagiária na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Karol foi convidada pela empresa fabricante da caneta Posca, especialmente desenvolvida para desenhistas, a participar de uma série de vídeos produzidos para a internet, chamado ‘Posca Vai Com Tudo’, produzindo trabalhos com canetas da marca. A designer aceitou o convite e gravou um vídeo no qual fornece dicas sobre tipografia, mais precisamente dentro de um conceito conhecido por ‘lettering’. No vídeo, a designer desenvolve uma arte sobre um quadro negro e explica sobre os diferentes tipos de fontes, bem como dá explicações sobre o correto manuseio das canetas, que na verdade são marcadores que utilizam tinta pigmentada à base de água. O vídeo, publicado no último dia 8, bateu 100 mil visualizações na última semana e surpreendeu Karol, que passou a ter um ótimo retorno do público. “Fiquei muito surpresa, o retorno foi bem maior que eu esperava, o número de
seguidores em minhas redes sociais aumentou bastante e comecei a receber muitas mensagens e várias encomendas de novos trabalhos”, comemorou Karol. Até o início da semana, o vídeo publicado na página oficial da Posca Brasil no Facebook já havia ultrapassado a marca de 101 visualizações, concentrando ainda centenas de compartilhamentos e comentários elogiosos à designer. A relação de Karol com a empresa, contudo, já não é novidade. No ano passado, a convite da Posca, ela marcou presença na Pixel Show – considerada a maior feira de arte e criatividade da América Latina e que reúne artistas e profissionais de todo o mundo – e deu demonstração de seu talento no estande da empresa. Desde então, a equipe do marketing da Posca passou acompanhar as publicações de Karol nas redes sociais, e agora o novo convite resultou em ainda mais visibilidade. “É um passo importante, essa visibilidade é muito positiva na minha carreira. Nesse projeto eles (empresa) selecionaram os melhores artistas que encontraram em diferentes áreas, e eu resolvi fazer um vídeo bem instrutivo, até pedagógico, falando sobre o meu trabalho e sobre a forma de utilização da caneta e isso
acabou despertando a atenção do público”, finalizou. Além da audiência, a participação de Karol na ação lhe rendeu também um kit de canetas da marca. O vídeo pode ser assistido tanto na página da Posca no Facebook (www. facebook.com/poscabrasil) como no site da marca (www. posca.com.br). O trabalho de Karol também pode ser acompanhado pelo Facebook(www.facebook.com/karolstefaninidesigner) e pelo Instagram (karolstefanini) ou ainda pelo blog www.tipodela.com.
Talento de Karol fez sucesso em vídeo
Reprodução
Vídeo com dicas e s n e ir p a it r e n ig s e d e d ‘bomba’ na web
Divulgação
Designer ganhou ainda mais visibilidade ao participar da açã o
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Senac Itapira oferece palestra sobre conflitos no ambiente educacional
Divulgação
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Unidade fica na Praça Bernardino de Campos
unidade do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) em Itapira abriga, no dia 5 de julho, a palestra Mediação de Conflitos. O evento, que acontece entre 19h30 e 22h00, faz parte da programação da 10ª edição da Sala de Educadores, evento que promove debates e encontros com profissionais da área da educação. O cronograma, iniciado em março, segue até dezembro em 25 unidades do Senac São Paulo. A palestra na unidade itapirense aborda o ambiente da sala de aula, que por princípio deve ser amistoso, mas
que nem sempre conta com uma atmosfera colaborativa. O evento, gratuito, é destinado aos educadores, familiares e toda a comunidade, que poderão conhecer uma metodologia inovadora na resolução de conflitos, em que todos têm oportunidade de aprender uns com os outros: as chamadas práticas restaurativas. O tema desta edição da Sala de Educadores é ‘Ação coletiva: ampliando olhares e repensando práticas’, que tem por objetivo refletir exatamente o que a iniciativa vem construindo ao longo dos anos: a colaboração e o espaço de troca, ampliando o olhar sobre a
prática profissional do educador. Na prática, o evento visa promover a reflexão para uma aprendizagem com autonomia, a escolha formativa e a conexão com o mercado e com o mundo, incentivando também o Jeito Senac de Educar. “O público é convidado a participar ativamente do encontro, trazendo suas observações, dúvidas e contribuições. A ideia da Sala de Educadores é ser um espaço colaborativo para construção conjunta do conhecimento, explica a coordenadora da área de Educação do Senac São Paulo, Carolina Tiemi Sato Komatsu.
Entre os assuntos abordados nesta edição estão a educação inclusiva, os recursos tecnológicos aplicados à educação, a educação infantil, metodologias ativas, arte e cultura, gestão escolar, família e escola, mediação de conflitos, relações interpessoais, avaliação formativa, jogos no processo de aprendizagem e temas relevantes para o mercado, além de outros assuntos de demanda local. A programação completa está no site http://www.sp.senac.br/saladeeducadores. O Senac Itapira fica na Praça Bernardino de Campos, 150, no Centro. Mais informações pelo telefone (19) 3813-8210.
"O trabalho realizado pelo Megaphone Cultural é fundamental aos amantes da arte, independente do âmbito. Devemos sempre apoiar veículos como este. Parabéns pelo esforço h ercúleo para manter a cultura viva em suas páginas". Leandro 'Draco'Louback , 32, é o capitão(vocalista) da banda Barbaria e professor Este espaço publica depoimentos e comentários sobre o Megaphone Cultural – inclusive críticas e sugestões. Mande sua manifestação com até cinco linhas para contato@portalmegaphone.com.br, com foto, nome completo, idade, cidade e profissão.
Reflexão da grande oportunidade das cidades pequenas (Parte 1) por Ricardo Pecego
O que é cultura em Itapira? por Laura Arcangeli Germiniani
Todos os dias, desde o último dia 16 – quando parte do Conselho Municipal de Política Cultural aprovou o uso de verbas do Fundo de Cultura para ajudar a pagar o Festival de Inverno - eu me pergunto o que é cultura em Itapira. Cultura seria gastar dinheiro em um festival e contratar um artista visando somente o interesse da Secretaria e não do povo itapirense? Cultura seria estabelecer um Conselho só de fachada, e fazer as coisas pelas costas dos próprios conselheiros, visando apenas os próprios interesses e o de um grupo que não liga para a cultura? Afinal, por que discutir a cultura e atividades diferentes na cidade? Por que refletir sobre a nossa sociedade, debatendo e construindo uma cultura alternativa na cidade? Por que não diversificar, desde música até peças teatrais, que realmente acrescentem algo na mente do povo, que lute e dialogue por uma representatividade nessa cidade onde cultura não significa nada além do próprio bolso? O egoísmo das pessoas me impressiona... Com orgulho eu digo: a Secretaria de Cultura de Itapira não me representa com essa politicagem. Essa secretaria de
Cultura que abomina qualquer manifestação de movimentos independentes, como eles mesmos afirmam, de "vagabundos" que devem “caçar serviço”. Sim, o nosso serviço é lutar contra essa sua politicagem de interesses e tentar instaurar uma cultura de verdade nessa cidade, uma cultura que realmente educa, que transforma e faz a população evoluir. Seguimos com força apoiando os movimentos que não dependem dessa farsa que aparece no conselho só pra votar e fazer uma ‘média’, mas por trás nem liga para a verdadeira luta que é a cultura, nem liga pro que realmente importa... Ao autorizar o repasse das verbas, foi assinado um cheque em branco sem a existência de um projeto. E após as denúncias de cobrança paralela pelos espaços na praça de alimentação do evento, veiculadas na imprensa local, agora sabemos qual pode ser o real projeto por trás disso. A luta não tem fim e enquanto isso a gente tem que aguentar conselheiro sendo chamado de “palhaço”, de “escroto” e sendo desrespeitado. Quanto aos que coligaram com essa vergonha, fica a pergunta: vocês realmente sabem o que estão fazendo com a nossa cultura?
Laura Arcangeli Germiniani, 17, é estudante e membro do Grupo de Maracatu Itapira.
Todos almejam o máximo! Ninguém quer nivelar os abismos sociais por baixo. Estas máximas são válidas em quase todo planeta. Somos seres que vivem em bandos, mas individualistas por uma natureza torpe. Ainda sim queremos ser chamados de gente de bem! Memória, história, vivência, coletividade, sociabilidade, experiência, cultura, trabalho e fé – todos estes fatores combinados formariam um cidadão, no meu ponto de vista. Será que já possuímos todos estes atributos? Então estamos em desenvolvimento daqueles que não demos a devida atenção? Claro que não! Nós preferimos culpar a rotina e a correria, vejo isso convivendo em mundos (porque somos províncias dentro de um mesmo país) como da nossa região da Baixa Mogiana, Campinas e São Paulo, por exemplo. Em São Paulo, propor trabalho em cooperação é quase a mesma coisa que convidar alguém para participar daqueles sistemas de pirâmide. As pessoas te ouvem, não compreendem, não estudam e no insucesso culpam o modelo. Algumas boas práticas até surgem, mas parece que estão fazendo propaganda para gente estudada que convive num único contexto social ‘facebookiano’. Isso cria um estereótipo que obscurece boas práticas para a massa que necessita de esclarecimento sobre o tema. Na região de Campinas vivemos num ritmo menos acelerado, incrivelmente recheado de pessoas altamente qualificadas, mas que tendem a penar para viabilizar alguma coisa por ali, pois a visibilidade dos acontecimentos não é a mesma que a de São Paulo, por exemplo. Além disso, com encurtamento tecnológico das distâncias, morar em Campinas e trabalhar em São Paulo é mais rentável que desbravar o próprio meio. Isso acarreta num atraso monumental em diversos segmentos para o município. Quando você vive, então, a realidade da Baixa Mogiana, por exemplo, a coisa dá uma guinada digna do moonwalk! É espantoso em diversos aspectos o a falta de pertencimento, a integração com as próprias raízes em que uma imensa parcela da população sobrevive certa de que está no topo da cadeia social. O ritmo é mais vagaroso que o de Campinas – e comparando à Sampa se ganha pelo menos quatro horas por dia, mas os processos de vida e trabalho, ou seja, o contexto social é extremamente individualizado, sem conexão e carregado de comentários de bastidores e intrigas de novela mexicana dos anos 80/90. Captando então esses modelos paradoxais separados por 170 km de boas estradas, ou sem fronteiras nas redes sociais, tenta-se levar a vida ainda em busca do Eldorado sem perceber, valorizar, conhecer ou interagir com nossas próprias riquezas. Eu me mudei para Baixa Mogiana em busca do bem precioso do tempo, que em São Paulo é extremamente escasso. Quando vou para lá é muito divertido ver todos numa rotação acima da minha, passei a contemplar mais a cidade, a observar coisas e pessoas que antes eram vultos. Por aqui ocupo meu tempo, tenho minha ociosidade e uso dela para aprimoramento, reflexão, conversa e interação. Com isso percebo ao meu redor uma região ao mesmo tempo promissora e infeliz, porque seu ideal é uma eterna comparação com os exemplos desses outros modelos, almejando um dia chegarem ao mesmo patamar (Deus nos livre).
Enxergo o gargalo nas polaridades formadas para construção das políticas públicas. Esse é um ponto falho em âmbito nacional, mas quando observamos isso do ponto de vista municipal, a coisa fica dramática. São Paulo tem plano diretor, câmaras setoriais, conselhos, subprefeituras que impõem uma realidade a uma massa de gente. O que acalma esse povo é encontrar no setor privado o acesso a produtos, serviços e entretenimento que lhes convém. Poder público realiza algumas ações do tipo Virada Cultural, Virada Ambiental, Virada Esportiva, (haja virada). Mas o que mantém tudo “funcionando” é o segmento privado, são players de grande poder econômico que buscam na quantidade de pessoas seu resultado financeiro. Como se vive sem uma preocupação coletiva legítima e bem definida as pessoas permitem e se deixam ser exploradas, ou reclamam de crise, que as insere á margem, por exemplo, de um mega show. Na região de Campinas acontece um efeito diferente, poder público pobre financeiramente gerindo um elefante branco maior que muitas capitais brasileiras. Pegando gancho no segmento cultural, podemos ver que eventos de estádio não acontecem por aqui, produções artísticas grandiosas como musicais também não. Artistas de mainstream aparecem, mas os produtores penam pela falta de estrutura de mídia e física ideais para um circuito melhor consolidado. O mercado cultural funciona aos finais de semana, diferente de São Paulo. Na Baixa Mogiana, plano diretor só se cogita se fizer parte de exigência de algum edital de verba pública de esfera estadual, ou federal. Feito daquele jeitão brasileiro que dá medo, sem contexto local, baseado na realidade de outras cidades como uma cópia. Na verdade o termo política pública passa longe das secretarias municipais, parece um enrosco, é como mexer em casa de marimbondo, pois os próprios atores locais também carecem de entendimento de determinadas realidades. As secretarias são as principais realizadoras das ações municipais, seja na organização de eventos, ou no financiamento por convênios. Apesar disso não se pensam regras, metas, estratégias para captação de recursos e sustentabilidade. Isso gera estagnação nas cidades da região a cada mudança de grupo gestor, quebra-se a continuidade de eventuais boas iniciativas, e demora-se quase metade da gestão para que comecem os diálogos fluídos entre as novas secretarias e os atores locais. Na cultura isso se reflete na agenda cultural local, obviamente, e artistas de mainstream apenas em eventos de rodeio. Produtores são estereotipados como “picaretas”, o público é disperso e vincula cultura e entretenimento com bebida alcoólica quase que exclusivamente. As perguntas do público giram em torno da marca da bebida que estará à venda - anunciá-las na divulgação é um chamariz! Existe um movimento da sociedade civil que está se organizando e que serão sentidos mais profundamente nas pequenas cidades, posteriormente nos grandes centros. A Baixa Mogiana está descobrindo o terceiro setor, não apenas com entidades assistenciais, mas como agentes transformadores. Portanto tire sua viseira, olhe para os lados re-conheça o lugar que você mora, viva. Voltaremos ao assunto na próxima edição do Megaphone Cultural, a ser publicada em 7 de julho.
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
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Centro Cultural de Mogi Guaçu recebe, nos dias 8, 9 e 10 de julho, a primeira edição do Guafas (Guaçu Festival de Artes e Sustentabilidade), evento que tem a proposta de reunir artistas, produtores e ativistas das mais diversas áreas em um festival multicultural e socioambiental. Durante os três dias de atividades, o espaço abrigará exposições fotográficas, de artes plásticas e de artesanato, shows, intervenções de dança, teatro e circo, oficinas, grupos de discussão e encontros entre artistas e produtores que debaterão temas ligados à economia criativa, cadeia produtiva da cultura e desenvolvimento sustentável. A organização do evento é colaborativa e reúne cerca de 50 pessoas entre coletivos, grupos e artistas independentes e agentes socioculturais. A intenção, além de movimentar a economia local, é fomentar a arte, o turismo e a cidadania por meio de uma ocupação saudável do espaço público. “Os shows envolverão bandas e artistas da música brasileira, com foco na produção autoral regional. Também teremos exibições de vídeos socioambientais, sarau literário e encontro de escritores, feira de trocas, feiras de produtos orgânicos e de itens oriundos da economia criativa, entre outras atividades”, comenta o idealizador do Guafas, Rodrigo Peguin. A praça de alimentação do evento também contará com opções em hamburgueria gourmet, culinária oriental, vegana e vegetariana e doces artesanais. Um espaço destinado a crianças e seus pais, com atividades lúdicas, também está incluso na programação, bem como roda de capoeira, palestras, apresentação de maracatu e pintura corporal, por exemplo. A programação completa e outros detalhes do evento podem ser consultados no site www.agenciakinkan. com.br/guafasou na página oficial no Facebook (www.bit.ly/guafas). Outras informações também pelo emailguacufestival@ gmail.com “O evento é importante para toda população da região de Mogi Guaçu, pois difunde o conjunto das manifestações
culturais regionais contemporâneas, além de promover o acesso às ações integradas voltadas para o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental. Pretendemos estabelecer o Guaçu Festival como um marco no calendário de eventos culturais”, complementa Peguin. O evento também possui uma campanha de financiamento coletivo pela internet, por meio da plataforma Kickante, com investimentos que vão de R$ 10,00 a R$ 15 mil, envolvendo as mais diversas formas de recompensa, desde ingressos para todos os dias do evento (presentes em todas as formas de contribuição) até patrocínio exclusivo da realização, com direito a vídeo promocional e inserções da marca em todos os materiais de divulgação. O orçamento do evento também pode ser consultado no site www.agenciakinkan.com.br/guafas, estando estabelecido atualmente em pouco mais de R$ 12 mil, valor que a organização espera saldar com as contribuições e venda de ingressos. O primeiro lote de ingressos está à venda exclusivamente pela Kickante com preço promocional de R$ 10,00, válido para os três dias de evento. Até dia 25 deste mês, também há promoção de contribuição de R$ 20,00 que garante o acesso do doador e de mais duas pessoas de sua escolha, também nos três dias de atividades. A partir do dia 25, o segundo lote passa a ser comercializado nos pontos de venda físicos, com investimento de R$ 20,00 por ingresso, também válido para todos os dias do evento. Na portaria, o ingresso será de R$ 30,00 para os três dias ou R$ 15,00 por dia. Há ainda opções de descontos nos passaportes mediante doação de um quilo de alimento não perecível, um agasalho ou um brinquedo. Todas as informações podem ser consultadas na página do evento. Para dar uma força e garantir seu ingresso, acesse www.bit.ly/apoioguafas. O festival tem a produção executiva da Agência Kinkan e apoio institucional do Megaphone Cultural, Metáfora Estúdio Criativo e da Nova Onda FM.