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Distribuição Gratuita
Megaph Cultne ural
SONZEIRA! Duo campineiro S.E.T.I. lança novo disco e ganha elogio de produtor do The Strokes Página 8
Ano V – Nº 36 – Edição Quinzenal | 17 de setembro de 2015
Giancarlo Giannelli/Divulgação
Fim
Cia Talagadá encerra turnê de ‘Romeu e Julieta em Serra Negra’
Itapira tem Choro Pro Santo dia 23
A
nova edição do projeto Clássicos em Cena apresenta o trio Choro Pro Santo, em Itapira, no dia 23 de setembro. O evento é abrigado no auditório da empresa Penha S/A, que patrocina a iniciativa por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). A apresentação tem entrada franca e começa às 20h00. O evento é o tercei-
ro de uma série de cinco datas da nova temporada do Clássicos em Cena no município. Em julho, o coral Black Voices abriu o ciclo de eventos, seguido pelo show ‘Guitarra Portuguesa’, a cargo de Ricardo Araújo Trio, em agosto. Assim como nas edições anteriores, a apresentação do Choro Pro Santo terá músicas intercaladas com comentários
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Trio participa de edição do Clássicos em Cena descontraídos do maestro Parcival Módolo. O trio é formado por Adriano Dias (violão 7 cordas), Thadeu Romano (acordeon) e Fábio Bergamini (bateria). O grupo foi formado em 2005 com a proposta de interpretar música brasileira com a fusão de compositores clássicos de várias épocas. A principal característica do Choro Pro Santo grupo é a junção de três instrumentistas virtuoses numa formação inusitada e original. Em meio aos arranjos do trio – que toca desde Pinxiguinha e Ataulfo Alves a Vila Lobos e Stravinsky – são interpretadas tam-
bém composições próprias. Coordenado pela Direção Cultura, o projeto Clássicos em Cena tem por objetivo democratizar o acesso a concertos musicais. Nesta edição, a organização pede a doação de alimentos que serão revertidos à Santa Casa de Misericórdia de Itapira. O auditório da Penha fica na Rua Comendador Funabashi Tokuji, 170, no Jardim Ivete. Depois da apresentação do dia 23, a agenda do Clássicos em Cena prossegue em Itapira com a Orquestra da Casa das Artes, no dia 28 de outubro, e Sexteto Carlos Gomes, em 18 de novembro.
Cultura
Guaçu
Refugiados encontram conforto na capoeira
Roda de Samba é opção no dia 27
Itapira
Grátis
Encontro de Corais acontece em outubro
Choro é atração no Projeto Coreto
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Marco
Lyra Mojimiriana comemora 30 anos com concerto especial em Mogi Mirim Página 4
www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 17 de setembro de 2015 | Página 2
Editorial
A
Sem compromisso não há credibilidade!
divulgação de eventos deve ser feita com responsabilidade e muita atenção. Baseadas nas informações publicadas, as pessoas se planejam, alteram rotina, combinam com amigos e familiares e estabelecem a participação e o prestígio nas atividades propostas. Da mesma forma, veículos de imprensa buscam junto às fontes oficiais as informações seguras para compor matérias jornalísticas de utilidade pública e prestação de serviço. Mas, e quando um evento tem sua data, local ou horário alterado e ninguém se preocupa em publicar a mudança, comunicar o público sobre as alterações? O resultado pode ser bastante negativo para todas as partes envolvidas. A Apaa (Associação Paulista Amigos da Arte) é uma organização que executa o programa Circuito Cultural Paulista, custeado com recursos públicos pelo Governo do Estado de
São Paulo através de sua Secretaria de Cultura. Em agosto, o Megaphone Cultural publicou matéria a respeito do show em tributo a Belchior, realizado pelo cantor Paulo Neto e anunciado, pelo Circuito Cultural Paulista/Apaa, para o dia 6 de setembro em Espírito Santo do Pinhal. A divulgação oficial apontou como palco do show a Praça da Independência, e o horário de início às 17h00. Só que o evento não aconteceu no horário, tampouco no local anunciado. Ninguém sabia de nada na pacata pracinha. Nem mesmo policiais militares que lá estavam. O que mostra que a divulgação local também é pífia. E, revelando brutal falta de respeito e consideração, a organização não divulgou uma só linha sobre a mudança em nenhum de seus canais oficiais. Nem mesmo o artista envolvido publicou a mudança em sua página na internet. Dois dias depois, em resposta ao Megaphone, afirmou
que o show aconteceu, mas às 20h00 em um teatro da cidade. A mudança, alegou, foi a cargo da Prefeitura de Pinhal. Já a Apaa, de tentativas de obter esclarecimentos, não respondeu a nenhuma delas, reforçando a falta de compromisso com a transparência e uma organização que beira o amadorismo. Lamentável que coisas assim ainda aconteçam e que organizações destinadas a gerir recursos públicos ajam com tamanha incapacidade. A recomendação, a partir de agora, é tentar confirmar os eventos diretamente com as cidades que recebem os espetáculos. Na região, além de Pinhal, Itapira e Mogi Guaçu também estão inseridas no Circuito Cultural Paulista. Pois, pelo visto, na programação oficial (sic) não dá pra confiar, e quem rege as informações não demonstra compromisso com a própria credibilidade e menos ainda com a segurança e bem estar do público. A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com
A
menina indignada com as imagens do holocausto, jornais aos seus pés, uma escada à sua direita, imagens de um mundo cruel e mesmo assim ela se encanta. O homem no topo da escada, trincha na mão, a menina não presta atenção, aumenta o volume, meu Deus, aquela criança não! A mãe se prostituiu para salvá-la. A menina se perguntava o porquê daquela atrocidade. O relógio bate 23 horas. É tarde e ele não para, será que não está cansado? Mas isso são horas de fazer esse serviço? A bandeja tomada de gelo, um rolo de lã à espreita, jornais espalham notícias pelo chão e a menina apenas se encanta, o medo, a morte o holocausto e ela não sabe como ou por que, apenas quer fazer aquilo. Não morrer ou matar, ela quer criar imagens, ela quer encantar outros também. Sons de gritos, o homem ao pé da escada movendo a trincha junto à parede, o gelo tomando conta do ambiente. O homem está com semblante irritado, ou será cansado? Agora compreendo. Como ele poderia
O gelo na parede da sala por Silvana de Sousa Risther
fazer aquilo em outra hora que não fosse tão tarde? Como deixar a repartição? A orquestra? A banda e as aulas de música pra crianças carentes? Como trocar tudo isso por uma demão de tinta na parede? Quanto de vivência, cansaço e experiência continha naquela simples escolha de espalhar gelo pela parede da sala? Quanto de sonhos perdidos no tempo? Agora a menina sabe e muito. Mas a compreensão se fez tarde, tivesse ela se esquivado do devaneio de compreender tudo aquilo, tivesse ela prestado atenção, tivesse ela olhado pra baixo, veria mais que notícias, mas o holocausto era urgente, ela queria entender tudo aquilo. Aquela menina se permitiria vivenciar o que estava sentindo, seu estado
- Dedico este texto à figura do pai e seus filhos, e essa tênue e delicada relação que os une. hipnótico diante das cenas, das atuações, da fotografia e mesmo assim aquele homem no topo da escada era incapaz de entender isso? Dane-se a parede, ela tem doze anos, não se importa se o creme continuar na parede. Tá bonito, ta bom assim... A música sobe, a cena é densa, o homem está descendo da escada, a trincha está na mão esquerda. Dois canhotos de um total de nove membros da família acordados em plena meia noite. Serão bruxos? O restante da equação está dormindo, sono profundo, indiferentes à tarefa de um cansado chefe de família. Ele pintou a sala de gelo, terminou o último retoque, seu excesso de peso lhe judiando as pernas cansadas descendo do topo da escada. A escada balança e no rodapé da tela de TV
se lê “Última parte”. O apogeu será o suicídio de Hitler? Gênio, monstro, monstro! A menina se lembra nauseada daqueles colegas que lhe fazem a saudação nazista na escola. Bobos, tolos! Ela se pergunta se os colegas sabem que ele era austríaco, não, nem sabem. Ainda não iniciaram esse período na aula de história. A menina adora a professora Maria Helena. - Uma nota mental, enquanto as tropas aliadas invadem a Alemanha: lembrar-se de jamais se esquecer o nome dos seus bons professores. Promessa quase totalmente cumprida 30 anos depois. Demorou menos tempo para aquela menina descobrir que seu encantamento era mesmo com as imagens, com a sétima arte. Star Wars foi o
tira teima, nunca mais a sala de aula teria a mesma perspectiva, seu mundo repentinamente perdera a cor. Iria, num dia se mudar pra Hollywood, teria uma câmera. Encantaria as pessoas,um dia talvez. São somente sonhos por agora. O que me leva a recordar como terminou aquele dia, o dia do holocausto. A escada rangia, o homem ainda teria três degraus pra descer. Ele olha pra menina que se encontra completamente absorta e concentrada no final do filme. - Filha, por favor, segura a escada pro pai? A menina levanta como saindo de um transe, vai segurar a escada pro seu pai descer. Aquele homem cansado e sujo de tinta cor de gelo. No ato de levantar-se ela pisa dentro da bandeja de tinta,
respingos pra todos os lados, os jornais protegendo o carpete, mas faltou proteção para alguns civis inocentes, holocausto! A escada balança, a menina não consegue deixá-la firme, seu pai é muito pesado. Aquele homem foi ao chão, não completamente, lembro agora. Ele conseguiu equilibrar seu corpo e caiu quase em pé. O homem solta a trincha e usa a mão esquerda pra atingir a menina. Na sua cabeça ela pensava: Hitler, monstro, monstro! O dia seguinte. Seis e trinta da manhã, a menina em frente ao fogão esquentando o leite pra beber com café e ir para escola. O homem para ás suas costas. – Me desculpa filha.O pai estava cansado, sei que você não fez por mal. A menina derruba uma lágrima, depois engole o choro, permanece de costas e sussurra um “tudo bem, pai.” Mas a menina não se vira, não o encara, não o olha nos olhos. Acabou. Ao passar pela sala a caminho da escola, a menina vislumbra as paredes recém pintadas. Ficou muito bonito. Com amor, para meu pai!
Silvana de Sousa Risther, 50, é membro do Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’.
O paradoxo entre Vivian Maier e David Gilmour
por Ricardo Pecego
Chegou a hora meus caros, a hora de cortar na própria carne, um dia ou outro, isso teria que acontecer, pois assumi alguns compromissos aos quais tenho que ser leal. Sem mais delongas esclareço que há muito tempo, sou fã do Pink Floyd. Para mim, uma banda com amplitude artística imensa, que criou um contexto audiovisual mais impressionante do rock (no meu ponto de vista), onde a sonoridade da banda ressoa também, em tudo que vinculam como imagem. Para termos uma noção do que eu estou dizendo, na produção da foto de capa de um de seus discos, o Momentary Lapse of Reason, por exemplo, foram usadas 700 camas de hospital colocadas numa praia (não foi utilizado Photoshop), as camas foram todas levadas de Londres para o local da foto, portanto estamos falando de uma banda que se preocupa legitimamente com a arte envolvida em todos os aspectos de sua obra, de forma detalhista. Quero falar dos primeiros shows que David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd, um dos artistas que mais admiro, fará na América do Sul e aí
começa nosso paradoxo. Sim, pois uma pessoa que compôs o disco Animals, The Wall, Money, não poderia, se render a uma produção tão predadora, quanto a que está na organização desta tour sul americana. Ingressos de R$ 320,00 a R$ 850,00 praticamente esgotados em três horas (em plena crise econômica, diga-se de passagem). Não sei como foi o acordo entre a empresa organizadora e o artista, mas acho que alguém do calibre de David Gilmour, não precisa mais vender o almoço para comprar a janta. Penso eu, na mais singela inocência aqui, que o David não sabe o valor de nosso salário mínimo, nem as condições que foram colocadas à venda os ingressos, muito menos, que agora temos comprar de cambista pelo dobro do triplo do preço. É como se ele estivesse negociando com um dos Pigs de que tanto alardeou. Esse paradoxo veio até mim com muita força principalmente depois de ter conhecido a senhorita Vivian Maier. Para os que ainda não tiveram oportunidade, trata-se de uma babá. Como eu fui achar o pelo no ovo, para obter um paradoxo da relação David Gilmour e
uma babá? Calma, explicarei! Vivian Maier foi durante toda sua vida adulta cuidadora de crianças (babá), porém sempre levou a tira colo uma câmera fotográfica e onde quer que estivesse batia fotos, muitas fotos. Fotos pra caramba! O detalhe é que Vivian nunca as revelou, elas permaneceram como filmes intocados, até que em 2005, um rapaz com sobrenome de político safado, John Maloof, comprou uma caixa com vários negativos numa venda de garagem. A palavra nunca foi tão adequada para o propósito, pois ao revelar as fotos daquela babá (até o momento não tinha identidade conhecida), se revelou ao mundo mais uma artista genial da fotografia. A conjunção astral foi tamanha que graças a um pequeno papel, com endereço, no meio daqueles negativos todos, esse Maloof do bem chegou até as pessoas com quem Vivian havia trabalhado. Esse contato fez com que tivesse acesso ao depósito que continha tudo que Vivian juntou na vida e que seria leiloado em breve. Nesse monte de coisas conseguiu-se desvendar quem ela era, aquela
brilhante babá fotografa e um mundo novo se revelou. O paradoxo é justamente colocarmos lado a lado David Gilmour e Vivian Maier sob uma perspectiva artística mais literal. Ambos são artistas, mas a fotógrafa não viveu sob os louros da sua arte, na verdade ela nem chegou a ver impressas as suas impressões de mundo, e com isso viveu e morreu dignamente, na sua solidão. David Gilmour é uma artista que desde jovem viveu da sua criação e tendo sido reconhecido como autor de uma arte tão ácida, crítica e que sempre buscou “brigar contra o sistema”, nos deixa na verdade, o exemplo imortalizado na máxima: “Faça o que falo, mas não faça o que eu faço”. Acho importante frisar que não vejo nenhum problema na cobrança de ingressos, mas pensemos em números. A capacidade do local do show é para 60 mil pessoas e o ticket médio é de R$ 542,00 então temos o montante de R$ 30 milhões, ou US$ 8 milhões, apenas como receita de venda de ingresso. No mês de abril deste ano aconteceu a exposição da Vivian Maier, no MIS (Museu da Imagem e do Som),
em São Paulo, com entrada gratuita. Detalhe que a Vivian, nunca em sua vasta obra (foram encontrados mais de 100 mil negativos), questionou problemas sociais tão enfaticamente quanto David Gilmour, nem morreu milionária (como certamente David morrerá). Acho que vale muito a pena assistir ao documentário sobre Vivan Maier - “Finding Vivian Maier” (2013) - já tem disponível na internet, tanto quanto ao show do David Gilmour, mas temos que exercitar e explicitar nossa crítica, aos formatos em que essas atrações nos são introjetadas. Acho importante ter um pouco de critério e desestimular esse mercado de revendas de ingressos (cambistas virtuais). Depende da nossa postura, em relação ao produtor que está organizando o evento. Temos de fazer valer o código de defesa do consumidor, frequentemente pisoteado em situações como estas, protestar junto às empresas de produção e não ficarmos buscando outras formas de conseguir ingressos, para satisfazer nossa vontade de ver o ídolo. Será que devemos colocar tais artistas como ídolos? Acho que não, mas sem
ser hipócrita, já os coloquei inúmeras vezes. Esse frenesi causado pela vinda do David Gilmour certamente eu não esperava que acontecesse com a exposição da Vivian Maier, num mundo perfeito, talvez nem tivéssemos a arte como produto de consumo, então fico a me perguntar: por onde se começa a mudança para essa loucura, para a correria desenfreada desse fenômeno? Meus caros, não tenho a resposta, como já adiantei nas primeiras linhas, estou literalmente repudiando uma das coisas que mais queria que tivessem acontecido. Loucura minha? Pode ser, mas nessa loucura toda eu vejo que Pink Floyd se tornou uma grife e seu tom de protesto, se perdeu ao longo dos anos. Talvez, aqui para nós brasileiros desde a vinda de Roger Waters (primeiro do grupo a se apresentar na América Sul), isso já estava claro, mas nossa visão de mundo sempre se modifica e o que para mim foi normal há cinco anos, hoje é paradoxo, um paradoxo tão grande quanto se os filhos de Che Guevara recebessem royalties sobre as camisetas impressas com rosto dele.
Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.
Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*
Impressão: Jornal Tribuna de Itapira
Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)
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Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP
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Red Hot ganha tributo no Capitão Black O Grupo presta tributo à banda californiana
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Old Chevy volta a Itapira para show no Vip
Capitão Black abre suas portas no sábado (19) para um tributo ao Red Hot Chili Pepers. O grupo americano recebe tributo a cargo da banda Call It Fornication, formada por Roko Souza (voz), Rodrigo Di Pietra (guitarra/voz), Leonardo Serezuela (baixo/voz) e Leonardo Fonseca (bateria). No repertório, os grandes sucessos da banda formada em 1983 em Los Angeles, na Califórnia, e que segue em atividade. Músicas ‘Californication’, ‘By The Way’, ‘Can’t Stop’ e ‘Otherside’, entre
PROGRAME-SE
outras, devem agitar o público da noite. O grupo é considerado um dos principais nomes em tributo ao Red Hot. Em maio, o Call It Fornication participou do programa Máquina da Fama, do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). Os ingressos antecipados custam R$ 20,00. O evento começa às 23h00. As vendas acontecem diretamente no Capitão Black, que fica na Avenida Jacareí, 64, na Santa Cruz. Outras informações e reservas pelo telefone (19) 38637272 ou pelo site www. capitaoblack.com.br.
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Agendada para o próximo dia 26, em Itapira, a Calavera Fiesta promete uma grande noite com muito Rockabilly e Classic Rock. O evento acontece nas dependências do Vip Eventos, a partir das 22h00. Participam da noitada as
bandas Old Classics, que faz a abertura com Classic Rock no quiosque, e Old Chevy, que mostra seu Rockabilly no palco principal. As atividades são organizadas pelo Vip Eventos em parceria com a Skull Barber – Barbearia Tradicio-
nal. A principal atração da noite, a Old Chevy, é formada por Simon Lira (voz/guitarra), Lê Bellotto (baixo) e Juliano Hernandez (bateria). O grupo é um dos mais renomados do gênero atualmente no país. Os ingressos
antecipados custam R$ 15,00, com venda na Skull Barber, à Rua Comendador João Cintra, 289, no Centro. Outras informações pelo telefone (19) 3863-8660. O Vip Eventos fica na Rua Baptista Venturini, 36, na Santa Fé.
19/09 - Red Hot Chilli Pepers Cover 10/10 – The Mittus (Tributo a Legião Urbana) 18/10 – O Manda Chuva com bandas Sherlock Rock e Rolling Papers
O PROFETA PUB ROCK Telefone: (19) 9.8179-8114
Rua: Vereador João da Rocha Franco, 39 - Mogi Guaçu 18/09 - Máfia do Blues 19/09 - Festa da Pin Up com Charangas e The Hicks 25/09 - Super Over 26/09 - Mega Cargo Jumbo
CASA DE SHOWS & EVENTOS Telefone: (19) 9.9792-7325 Rua Batista Venturine, 36 - Bairro Santa Fé - Itapira 26/09 - Calavera Fiesta com Old Chevy e Old Classics 03/09 - Noite da Tequila 10/10 - Tributo a Raul Seixas e Legião Urbana 17/10 - Heavy n’ Roll com Iron Maiden Cover, Metallica Cover, Kamala e DJ Ed Padovan
CAPITÃO JACK MUSIC BAR Telefone: (19) 9.9107-8309 Av. Mogi Mirim, 472 - Centro - Mogi Guaçu/SP 19/09 – Tributo a Red Hot Chilli Peppers – Banda TNT 10/10 – Mulheres no Comando com Boneca de Cera e Mary Maia 17/10 – Militia – Rammstein Cover 31/10 – Walking Dead
PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone Cultural circula quinzenalmente. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:
ITAPIRA
Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Banca Bela Vista | Praça da Bíblia - Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Luli Padaria Caseira | Avenida Paoletti, 93 – Santa Cruz
MOGI MIRIM
Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro
MOGI GUAÇU
Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela
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‘Romeu e Julieta’ ganha apresentação final em Serra Negra
A
Cia Talagadá entrou na reta final da turnê do espetáculo ‘Romeu e Julieta’. A última apresentação da adaptação de Willian Shakespeare acontece no sábado (19), a partir das 17h00 na Praça João Zelante, no Centro de Serra Negra (SP). A passagem pela estância hidromineral não era prevista inicialmente, segundo um dos atores da Cia, Danilo Lopes. “Tínhamos duas apresentações planejadas para Santo André (SP), mas conseguimos fechar somente uma com a Prefeitura, e por isso resolvemos trazer pra cá, perto da nossa região”, comentou. A montagem e a turnê inicial foi viabilizada através de verba obtida junto ao ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). A estreia aconteceu em Itapira, berço do grupo teatral, no dia 15 de agosto. A peça também passou por Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Espírito Santo do Pinhal, São Bernardo do Campo e São Paulo. A Cia Talagadá conta ainda com os atores Valner Cintra, que dirige o espetáculo, e João Bozzi. Para conceber a adaptação de ‘Romeu e Ju-
Fernando Pineccio/Megaphone
Cia Talagadá Turnê de peça pelo ProAC termina na região lieta’, o grupo ainda contou com os músicos Luan Martins de Freitas e Diogo Henrique Gomes, que também participam das encenações.
Outro músico, Luis Giovelli, assinou a trilha sonora. Um dos maiores clássicos da dramaturgia universal foi adaptado pela Cia Talagadá
Elton Jhon, System Of A Down, Queens Of The Stones Age, Slipknot, Lamb Of God, Faith No More, Mastodon, Steve Vai e Nightwish, mais as musas do Pop mundial, Rihanna e Katy Perry, além do grupo A-Ha. Entre os nomes nacionais, destaque para Cidade Negra, Paralamas do Sucesso, Lenine,
Erasmo Carlos, Ultraje a Rigor, Brothers Of Brazil, COM 22, Maurício Baia, Project46, Baby do Brasil e Ira!. O evento ainda reúne dezenas de outras atrações, entre elas tributos a Raul Seixas e Cássia Eller. Todas as informações no site oficial www.rockinrio.com.
Quase metade do público do Rock in Rio será de turistas
Elton Jhon é um dos destaques
Divulgação
Quase metade do público do Rock in Rio deste ano – 46% – será de pessoas de fora do Rio de Janeiro. O número foi divulgado no último dia 11 pelo secretário municipal de Turismo do Rio, Antonio Pedro de Mello, que anunciou um esquema especial que será montado na cidade durante o festival. O Rock in Rio deve receber 100 mil pessoas por dia, 85 mil de público e 15 mil que vão trabalhar no evento. Segundo o secretário, cerca de 14 mil pacotes turísticos foram fechados para o evento, que ocorre no período de 18 a 27 de setembro. O número é três vezes maior do que os pacotes vendidos na última edição, em 2013. Com isso, a ocupação nos hotéis da cidade do Rio deve chegar a 70%. Entre os maiores destaques estrangeiros, o Rock in Rio traz nesta edição os grupos Queen - acompanhado de Adam Lambert; Metallica, Mötley Crüe, Rod Stewart,
Feira de Livros e Gibis é opção no Senac Itapira A já tradicional Feira de Troca de Livros e Gibis tem nova edição na unidade itapirense do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). O evento acontece entre os dias 1 e 9 de outubro, na instituição situada à Praça Bernardino de Campos, 150, no Centro. A feira ocorre anualmente em várias unidades do Senac no Estado e tem o objetivo de
estimular a leitura por meio da troca de obras em bom estado de conservação. Nesta edição, o evento homenageia o escritor Ariano Suassuna, falecido em 23 de julho de 2014, cuja produção ressalta a valorização da cultura brasileira. Obras como ‘Auto da Compadecida’, ‘O Romance d’A Pedra do Reino’ e o ‘Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta’ estarão expostas para os vi-
sitantes. Os participantes poderão trocar livros por livros e gibis por gibis, que devem estar em bom estado de conservação. Não serão aceitos dicionários, enciclopédias, guias, revistas e obras de cunho político ou religioso. O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações pelo telefone (19) 3813-8210 ou pelo site www.sp.senac.br/itapira.
para permitir a junção de duas linguagens diferentes, o Teatro de Rua e Teatro de Formas Animadas. Além do texto de Shakespeare,
Corporação celebra três décadas de fundação
a inspiração também se deu a partir das obras do artista autodidata Arthur Bispo do Rosário. Assim, a Cia Talagadá se apro-
priou do tema para tratar de questões relacionadas à vulnerabilidade social, intolerância, preconceito, violência e opressão. “As apresentações em São Paulo foram incríveis. Levamos o espetáculo para comunidades periféricas da cidade, onde a peça acaba fazendo todo o sentido e é recebida de maneira gratificante”, avaliou Lopes, que antes já havia se mostrado muito satisfeito também com as apresentações nas cidades da região. “Levar o espetáculo para os bairros das cidades, além dos distritos, praças e parques, e contar com um público grande e caloroso, nos mostra que a organização deste projeto funcionou e valeu a pena”, concluiu. Agora, a Cia Talagadá se concentrará na produção do espetáculo para tentar garantir participação em espetáculos teatrais no próximo ano. Enquanto isso, outra montagem do grupo, a premiada peça ‘Cabeça Oca’, terá apresentações nos municípios paulistas de Jacareí, Caraguatatuba e Rio Claro, além de representar Itapira no Mapa Cultural Paulista. Atipo/ Divulgação
Concerto especial celebra 30 anos da Lyra Mojimiriana A Lyra Mojimiriana celebra seus 30 anos de fundação nesta sexta-feira (18). O evento especial acontece no Centro Cultural de Mogi Mirim, com início às 20h30. O cronograma vai contar (e tocar) a histórica da corporação fundada em 10 de agosto de 1985. Envolvendo todas as formações musicais existentes hoje na instituição, o evento promete surpreender pela interação com o público e pela diversidade. O público poderá apreciar o trabalho desenvolvido desde a iniciação musical, o aprendizado do instrumento até as formações mais complexas, como a banda e a orquestra. Coral Infantil, Orquestra Sinfônica, Banda, Grupo de Seresta, Grupo de Cordas
e Soprasax se apresentarão do concerto que tem direção artística e regência do maestro Carlos Lima. “Através da nossa música, vamos contar nossa história: primeiro éramos uma banda típica de coreto, depois passamos a ser escola musical e, mais recentemente, formamos grupos mais complexos e de alta qualidade”, afirma o maestro. A expectativa é casa cheia, até pelo fato de que mais de 100 alunos e professores se apresentarão no concerto comemorativo. “Teremos nosso público, muitos familiares de alunos, as autoridades e nossos patrocinadores nos assistindo e os alemães que tanto apóiam nosso trabalho aqui em Moji Mirim”, afirma
o maestro. O concerto foi especialmente preparado por uma comitiva de voluntários da Lyra responsável pelas comemorações de 30 anos. A entrada é gratuita, mas os ingressos devem ser retirados antecipadamente na sede da Lyra, uma vez que os lugares são limitados. Em agosto, a corporação também apresentou concerto alusivo aos 30 anos, mas em praça pública, em Mogi. As celebrações começaram em março, com outro concerto no Centro Cultural. A sede fica na Avenida Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, 51, Vila Bianchi. Mais informações pelo telefone (19) 3862-0967 ou pelo site www.lyramojimiriana.com.br.
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Encontro de Corais confirma nova edição
O
tradicional Encontro de Corais de Itapira está confirmado para o dia 3 de outubro. A nova edição do evento – a vigésima quarta - volta a acontecer na Igreja Matriz de Santo Antônio, na região central da cidade. O coral Cidade de Itapira, anfitrião da noite, receberá os corais convidados: Santa Teresa, de Mogi Guaçu; Santa
Cecília, de Limeira; e TRT 15 (Tribunal Regional do Trabalho), de Campinas. Os detalhes do Encontro de Corais foram discutidos em recente reunião na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Na ocasião, o titular da pasta, Marcelo Dragone Iamarino, recebeu o presidente do Coral Cidade de Itapira, José Antonio Valverde, e a maestrina
da corporação, Marcela Cristina Pereira. Além de celebrar os 36 anos de fundação do Coral Cidade de Itapira, o evento também vai integrar as comemorações pelo aniversário da cidade, que acontece no dia 24 de outubro. Atualmente, o Coral Cidade reúne 46 integrantes, sendo um dos maiores e mais antigos corais da região.
Pesquisa divulgada pela Universidade do Leste de Londres mostra que a capoeira – arte afro-brasileira que no ano passado recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade tem impacto positivo sobre o estado físico e emocional de crianças e jovens refugiados. Com base em dados coletados de setembro de 2013 a maio de 2015, na Palestina e na Síria, as pesquisadoras concluíram que a capoeira, oferecida de forma contínua a crianças e adolescentes, leva à melhora do estado físico e psicológico, ao desenvolver cinco pontos-chave: estabilidade emocional, tolerância, amizade, força interior e capacidade de brincar. “A capoeira promove a melhora do condicionamento físico e o desenvolvimento das capacidades, o que gera auto-estima. Ao mesmo tempo, como outras artes marciais, exige autocontrole e disciplina. Por meio da
incorporação da música e da dança, permite espaço para a criatividade e a expressão pessoal, oferecendo uma dimensão que falta em outras atividades físicas”, explica a pesquisadora Hannah Prytherch. Outra pesquisadora, Kathryn Kraft, enfatiza que, nos casos estudados, foi possível perceber que os apelidos dados aos alunos, típicos da capoeira, bem como os laços criados entre o treinador e as crianças ajudaram a promover a identidade. “Naquele espaço elas sabiam quem eram, elas tinham esse senso de pertencimento”, conta. Outra vantagem, segundo Kathryn, é que a colaboração e a diversidade oferecidas pela capoeira facilitaram o desenvolvimento da tolerância e da aceitação do diferente. Para a coleta dos dados foram promovidos grupos de discussão com as crianças, entrevistas com professores, treinadores, conselheiros
escolares e alunos, além da análise de depoimentos escritos e postagens feitas em grupos específicos no Facebook. Os resultados levaram à elaboração do que as pesquisadoras chamaram de teoria da mudança, que tem entre os pontos-chave a ampliação da capacidade de brincar. “A ampliação da capacidade de brincar garantiu aos alunos meios de se expressar e chances de aproveitar a infância, levando a um sentimento de felicidade, prazer e liberdade psicológica”, observa o relatório publicado pela Universidade do Leste de Londres. Em depoimento fornecido pelas pesquisadoras, um aluno, cuja identidade não foi divulgada, afirmou que um dos principais benefícios da arte é proporcionar a felicidade. “O que mais gosto na capoeira é que, sempre que vou para a aula, eu volto para casa feliz. Eu vou para casa relaxado e continuo de bom
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Marcela e Valverde foram recepcionados na Secretaria de Cultura e Turismo Divulgação
Capoeira muda a vida de refugiados em áreas de conflito, mostra pesquisa
Feira do Livro movimenta mais de 1,2 mil títulos em Mogi Guaçu
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Evento fomentou trocas e vendas no Guaçu A segunda edição da Feira do Livro de Mogi Guaçu terminou com um saldo superior a 1,2 mil movimentações. O evento aconteceu entre os dias 3 e 7 no Centro Cultural da cidade. A organização, a cargo da Biblioteca Municipal ‘João XXIII’, divulgou que a feira fomentou
a troca de exatos 1.236 títulos usados. Além disso, 673 novos livros foram comercializados durante o evento. Segundo a Prefeitura, as vendas totalizaram R$ 7,2 mil, valor do qual 10% será revertido à Biblioteca Municipal. Entre os livros trocados, 480 passaram a integrar o
acervo da instituição vinculada à Secretaria Municipal de Cultura. A Feira do Livro também contou com a colaboração dos contadores de história Angélica Colombo, Alfredo Barzon e Marcos Cunha. O caricaturista Moisés Coutinho também participou da iniciativa.
Atividade envolve crianças e jovens de comunidades marcadas por conflitos e guerras humor. Estou sempre com o humor da capoeira, cantando as canções até eu dormir. Eu lavo as louças ouvindo as canções.” Uma menina, que participava das aulas oferecidas exclusivamente para mulheres, declarou que a capoeira serve para extravasar a dor. “Em vez de sair e agredir uma pessoa que odiamos, jogamos capoeira. Deixamos toda
a energia e a dor saírem na capoeira. Deixamos a raiva sair. Quando estamos muito preocupadas ou tensas, jogamos capoeira e relaxamos, esquecemos.” A pesquisa foi conduzida em parceria com o projeto Capoeira para Refugiados, que surgiu em 2007, em Damasco, na Síria. Aulas de capoeira são oferecidas para crianças e jovens de comunidades marcadas
por conflitos e guerras. A organização sem fins lucrativos atua na Palestina, na Síria e mais recentemente na Jordânia, mas tem sede em Londres. Além de oferecer as aulas, incentiva a formação de grupos locais que possam continuar a prática de forma independente. Mais informações sobre o projeto estão disponíveis em www. bidnacapoeira.org.
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e d to n e m a ç n la a c r a m Show e s n e ir p a it a r to n a c e d m u álb
Divulgação/Casa das Artes
Mogi Guaçu tem nova edição da Roda de Samba
Iara e Bernardo mostraram trabalho em Itapira
A
cantora Iara Ferreira se apresentou em Itapira, sua terra natal, no último dia 11. O show abrigado na Casa das Artes integrou a turnê de lançamento do disco ‘Bené e Iaiá’, gravado em conjunto com o músico e compositor carioca Bernardo Diniz. A dupla vive no Rio de Janeiro e vieram ao município exclusivamente para lançar o disco. O auditório da Casa das Artes ficou lotado com o público que foi conferir a
apresentação das músicas que reúnem vários gêneros, como samba, valsa, bolero e choro. Após o evento, os espectadores puderam adquirir o disco autografado pelos artistas. A apresentação, em formato voz e violão, durou cerca de uma hora. Iara e Bernardo viram suas músicas se encontrarem em bares e casas noturnas da capital fluminense. A amizade se reverteu em parceria musical que resultou em uma consistente
obra autoral e que agora está eternizada no novo álbum. “Um disco feito para aqueles que acreditam que a música brasileira de qualidade e bom gosto ainda tem seu espaço, continua sendo criada e vale a pena ser apoiada”, destaca a dupla. A cantora aproveitou a passagem pela cidade para fazer uma participação especial no Projeto Coreto, edição do dia 13, no Parque Juca Mulato (matéria na página 7). Ela também avaliou po-
‘Que Horas Ela Volta’ vai disputar indicação ao Oscar
sitivamente o show na Casa das Artes. “Foi emocionante. Saí de Itapira aos 16 anos para estudar e desde os 20 anos canto na noite, ou seja, lá se vão 10 anos de carreira na música e nunca tinha feito um show meu na cidade. Então fazer este na linda Casa das Artes, um lugar tão especial e importante para a cultura local, como compositora e trazendo meu CD, foi demais. Fiquei bem nervosa, mas muito feliz”, comentou.
A tradicional Roda de Samba e Choro tem nova edição confirmada para o dia 27 de setembro. O evento acontece na Praça Duque de Caxias, atrás da antiga estação ferroviária da Avenida dos Trabalhadores, região central da cidade. O início das atividades, que são gratuitas e abertas ao público, acontece às 10h00. Marcado pela descontração e alegria, o evento costuma reunir famílias inteiras que acompanham um seleto repertório que reúne clássicos do Samba
e do Choro. O grupo reúne os músicos Maurício Perina e Gilmar Bueno, mais o professor Jonas Caciano nos instrumentos de sopro. Nas cordas, José Roberto Vital e Henrique Perina. Deilson Martins solta o vozeirão enquanto que a percussão conta com Diogo Henrique Gomes, Carlinhos Batera e Régis Leandro. A organização pede que o público contribua com a limpeza do local, levando sacolas para armazenar os resíduos gerados durante o evento. Rodrigo Peguin/Agência Kinkan
Grupo da Estação leva diversão e arte à praça pública
Reprodução/MinC
O filme ‘Que Horas Ela Volta’, da cineasta Anna Muylaert, representará o Brasil na competição por uma vaga na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2016, anunciou o Ministério da Cultura. O longa-metragem competiu com sete filmes: ‘A História da Eternidade’, de Camilo Cavalcante, ‘Alguém Qualquer’, de Tristan Aronovich, ‘Campo de Jogo’, de Eryc Rocha, ‘Casa Grande’, Felipe Barbosa, ‘Entrando numa Roubada’, de André Miraes, ‘Estrada 47’, de Vicente Ferraz, além de ‘Estranhos’, de Paulo Alcântara. O ‘Que Horas Ela Volta’ passará agora pela avaliação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que
selecionará nove produções estrangeiras. Desse grupo, saem os cinco finalistas. O vencedor é anunciado no dia da festa do Oscar em Hollywood, Estados Unidos. O filme trata da desconcertante relação em uma casa de classe média alta, na cidade de São Paulo, depois que a filha da empregada chega para prestar vestibular. A doméstica, interpretada por Regina Casé, é uma migrante nordestina que há anos não via a filha. Aclamado pelo público, a película de Anna Muylaert, que foi feita com recursos da Ancine (Agência Nacional de Cinema), ganhou o principal prêmio na mostra Panorama, do 65º Festival de Berlim, em fevereiro.
Premiação A atriz principal, Regina Casé, também recebeu em Sundance, nos Estados Unidos, o Prêmio Especial do Júri pela atuação como a personagem Val. Ela dividiu a homenagem com a atriz Camila Márdila, que fez a filha da protagonista, também nordestina. Para participar da seleção do Ministério da Cultura para o Oscar, os filmes tinham que ser inéditos no Brasil e ter sido exibidos, em salas comerciais, por sete
dias entre 1º de outubro de 2014 e 30 de setembro de 2015. Nos últimos anos, o Brasil selecionou para concorrer à premiação os longas ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro (2015), ‘O Som ao Redor’, de Kleber Mendonça Filho (2014), ‘O Palhaço’, de Selton Mello (2013), ‘Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro’, de José Padilha (2012), o filme ‘Lula, O filho do Brasil’, de Fábio Barreto e ‘Salve Geral’, de Sérgio Rezende (2010).
A participação brasileira na 72ª edição do Festival de Veneza, encerrado no sábado (12), foi considerada bastante positiva pela Ancine (Agência Nacional do Cinema). O longa-metragem ‘Boi Neon’, de Gabriel Mascaro, ganhou o Prêmio Especial do Júri da mostra Horizonte, enquanto ‘Mate-me Por Favor’, da cineasta Anita Rocha da Silveira, recebeu o prêmio paralelo Bisatto D’oro, concedido ao elenco do filme pela crítica independente
italiana. As duas produções são fruto dos editais de co-produção da Ancine, o primeiro com o Uruguai, em 2011, e o segundo com a Argentina, em 2013. ‘Boi Neon’, trama ambientada no Nordeste brasileiro sobre o drama particular de um vaqueiro e sua família, foi selecionado para o festival da cidade italiana pela curadora do evento, Violeta Bava. Ela esteve no Rio em maio, trazida pelo programa da Ancine Encontros com o Cinema Brasileiro, que busca
o contato de curadores dos festivais internacionais com a recente produção nacional. ‘Boi Neon’ será exibido esta semana na 40ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, na programação da mostra competitiva Plataforma. Segundo a Ancine, o diretor artístico do festival, Cameron Bailey, admitiu, em entrevista à imprensa canadense, que o filme de Mascaro é um dos favoritos na edição do evento deste ano. Agraciado com o prêmio dado às atrizes Julia
Roliz, Dora Freind, Mariana Oliveira e Valentina Herzsage, ‘Mate-me Por Favor’ é uma história que mistura drama e humor, tendo como pano de fundo uma série de assassinatos que despertam a imaginação de um grupo de jovens. O filme foi contemplado com duas linhas do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e contou ainda, em sua produção, com recursos do Prêmio Adicional de Renda e do Programa Ancine de Incentivo à Qualidade.
Filme poderá representar o Brasil
Cinema brasileiro tem dois filmes premiados no Festival de Veneza
Atriz Betty Lago morre de câncer aos 60 anos A ariz Betty Lago morreu no último domingo (13), aos 60 anos, de câncer na vesícula, em sua casa, no Rio de Janeiro. A artista lutava contra a doença desde 2012. Betty deixou dois filhos. Em uma rede social, a filha mais velha, Patty Lago, postou uma foto do mar com uma legenda de despedida da mãe. “E o dia amanheceu assim, triste e lindo ao mesmo tempo”, diz o texto. Betty Lago nasceu no Rio, em 1955, e começou a carreira como modelo nos anos 1970. Em 1992, estreou na TV na minissérie Anos Rebeldes, de Gilberto Braga, na TV Globo. Na mesma emissora, participou de novelas como Quatro por Quatro; Uga Uga; Bang Bang e Pé na Jaca. Na TV
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Atriz morreu em casa fechada, Betty apresentou os programas Saia Justa e GNT Fashion, do canal GNT, onde atualmente estava no ar com o programa Desafio da Beleza.
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Projeto Coreto tem edição com Choro no dia 27 O Samba atraiu 150 Divulgação/Casa das Artes
grupo Desenhando Choro é atração na próxima edição do Projeto Coreto, agendado para o dia 27 de setembro em Itapira. O evento quinzenal ocupa o coreto do Parque Juca Mulato, na região central da cidade, com apresentações musicai gratuitas e abertas ao público. Formado pelos músicos Paulinho Marciano (pandeiro), Jairo Ribeiro (cavaquinho), Fefê Corradini (flauta transversal) e Rafael Schimidt (violão), o quarteto é conhecido por suas apresentações descontraídas e com repertório que reúne composições de Choro já conhecidas do público e composições próprias. Organizado pela Casa das Artes, o Projeto Coreto tem por objetivo resgatar a presença familiar em apresentações musicais no charmoso coreto do Parque Juca Mulato. As edições gratuitas e abertas ao público acontecem sempre aos domingos, a partir das 10h00. A Casa das Artes é uma associação
cultural sem fins econômicos e conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Itapira e do Governo Estadual por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo), tendo como patrocinadores as empresas Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos, Micropack
e Allevard Rejna, além da assessoria da Direção Cultura e apoio da LSO Informática. AGENDA A temporada atual do Projeto Coreto segue até novembro. No dia 11 de outubro, o samba volta a dar o tom à apresentação, mas
a atração ainda está sendo definida pela organização. Já no dia 25 do mesmo mês, o show fica a cargo do grupo de metais BrassUka. No dia 15 de novembro tem nova Manhã do Samba e, em 29 de novembro, a temporada termina com a Banda da Casa das Artes.
O cantor e compositor cearense Daniel Groove disponibilizou para download gratuito seu mais novo disco, ‘Romance Pra Depois’. O álbum é o segundo da carreira do músico e chega depois do elogiado ‘Giramundo’ (2013). Compositor e intérprete dos mais destacados de sua geração, Daniel Groove tem mais de 15 anos de carreira, e
coleciona participações em festivais e shows por todo o Brasil. Abraçou a carreira profissional em 1998 com o Groove, clássico grupo cena alternativa nordestina dos anos 1990, com a qual lançou seu primeiro disco, ‘Tá na Mão’, em 1999 e herdou seu sobrenome artístico. No começo dos anos 2000 participou da banda O Sonso. Depois,
partiu pra carreira solo. O primeiro disco, ‘Giramundo’, foi eleito o melhor de MPB (Música Popular Brasileira) no Prêmio Dynamite 2014. O novo álbum pode ser baixado diretamente pelo link http://bit. ly/1KaC1CU (Mediafire). O show de lançamento acontece no sábado (19), no Sesc Pompéia, em São Paulo (SP). No show, Daniel
Groove (voz) será acompanhado por João Leão (piano/teclados), Victor Bluhm (bateria), Saulo Duarte (violão/guitarra), Klaus Sena (baixo) e João Vasconcelos (teclado/guitarra). Ele também receberá como convidados especiais músicos que participaram do álbum, como Helio Flanders, Juliano Gauche e Rafael Castro.
na edição passada
Desenhando Choro é atração em projeto quinzenal
Novo disco de Daniel Groove está disponível para download
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Buriti Shopping e Senac apresentam novidades da Primavera Verão
Os lançamentos e tendências da nova coleção Primavera Verão já chegaram ao Buriti Shopping de Mogi Guaçu. As principais novidades para o público masculino, feminino e infantil serão apresentadas na noite desta quinta-feira (17), na Praça de Eventos do Shopping, defronte ao Cineflix. O evento está previsto para 19h00. A passarela apresenta os looks preparados pelas
Serviço
1º Festival de Primavera Buriti Shopping De 17 de setembro, às 19h00, grátis Na Praça de Eventos (em frente ao Cineflix)
lojas de vestuários, calçados e acessórios do Buriti, com apoio do Curso Técnico de Produção em Moda do Senac Mogi Guaçu. As lojas também aproveitarão a oportunidade
para lançar promoções que poderão ser conferidas na hora pelos clientes. Mais informações no site www. buritishoppingmogiguacu. com.br.
A mais recente edição do Projeto Coreto, ocorrida no domingo (13), levou aproximadamente 150 pessoas ao Parque Juca Mulato. A atividade voltou a oferecer um repertório repleto de clássicos do samba, desta vez com a participação especial da cantora Iara Ferreira, que estava em Itapira para lançar seu novo disco. O evento começou às 10h00 no coreto do logradouro e teve duração de quase duas horas. O público diversificado agradou os organizadores com muita animação e receptividade. “Tinha muita gente ani-
mada, famílias inteiras, crianças, idosos. Todos se juntaram e se divertiram, é algo muito lindo”, comentou a diretora de Eventos e Comunicação da Casa das Artes, Josiane Moraes. Além de participar em algumas canções, Iara também apresentou uma de suas músicas autorais. O repertório ficou a cargo de músicos da própria Casa das Artes. “Tem algumas senhoras que já se acostumaram com o evento e levam suas cadeirinhas, sentam próximas ao coreto, aplaudem e viajam no tempo com as músicas”, finalizou Josiane.
Divulgação
Segundo álbum de artista cearense pode ser baixado gratuitamente
anorama
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O C I L Ó C N A L ÊXTASE ME Duo campineiro de synthpop S.E.T.I. lança novo disco e atrai atenção de produtor americano
U
ma sonoridade densa e melancólica, com batidas eletrônicas marcantes e repleta de sintetizadores climáticos dá o conceito ao novo álbum do duo S.E.T.I. (Synthpop/ Triphop), fundado em 2012 em Campinas (SP). Formado pelo casal Roberta Artiolli e Bruno Romani, S.E.T.I. marca presença na cena alternativa com o elogiado disco ‘Êxtase’ (Motim Records). Elogiado mesmo. Na página oficial do duo no Facebook, o lançamento foi exaltado pelo produtor americano Gordon Raphael, descobridor e produtor do grupo americano The Strokes. “Uau, esse EP soa muito bem. Eu gostaria de ir ao Brasil e trabalhar com vocês, pessoal. Gosto dos timbres, das batidas e das melodias vocais. Tem vozes e mudanças de acordes excelentes nas músicas. Obrigado”, postou Gordon em uma postagem de divulgação do disco. ‘Êxtase’ chega dois anos depois de ‘Inviolável Fim’, lançado em 2013 e que gerou uma turnê com 35 shows em um ano, incluindo apresentações ao lado de Ultraje a Rigor e Guilherme Arantes e participações em festivais como Grito Rock e Ponta Urbana. O novo disco, que traz seis faixas inéditas, foi gravado, produzido e mixado no Estúdio Minster, em Campinas, por Ric Palma. “O disco é sobre a ausência e a consequente busca por uma experiência que supere o estado mediano de nossas rotinas”, explica Bruno (baixo, guitarra, sintetizadores e programação). A ótima recepção do ál-
Divulgação
do
Disco foi bem recebi
bum surpreendeu os artistas. “‘Êxtase’ está tendo uma trajetória especial. Tem muita gente comentando, elogiando e compartilhando. Já saiu em dezenas de sites, blogs e páginas de música. E ultrapassou as fronteiras do Brasil mesmo tendo todas as letras em português. Já tocou em rádio da Inglaterra e em web rádios do Canadá dos Estados Unidos. E ainda recebeu elogios do produtor dos primeiros discos do Strokes. Estamos muito contentes com tudo isso”, comenta Roberta (voz e sintetizadores). O afago recebido do produtor americano soou como reconhecimento ao empenho do duo e da equipe do estúdio na produção do álbum. “É muito legal receber elogios de um cara
com uma carreira, reconhecimento e conhecimento. E o mais legal é que não tocamos em inglês. E mesmo assim ele curtiu. Isso significa que transcendemos qualquer barreira cultural. O que valeu mesmo foi a música. Esse tipo de reconhecimento para quem toca não tem preço. Agradecemos a ele depois do comentário, e ele nos desejou toda sorte do mundo com a nossa música. Vamos ver se um dia trabalhamos juntos”, acrescenta a vocalista. O disco ainda presta uma homenagem ao guitarrista do duo americano School Of Seven Bells, Benjamin Curtis, morto em 2013, aos 35 anos, vítima de câncer. A faixa ‘Benjamin’ faz referência à história de vida do músico. “É
uma história muito triste e que nos toca de verdade” conta Roberta. O nome S.E.T.I. é, na verdade, uma sigla para ‘Search for Extraterrestrial Intelligence’, termo utilizado em projetos e pesquisas acerca da vida fora da Terra. “A sigla representa bem o nosso interesse por aparatos tecnológicos e a busca por um tipo de som moderno”, diz Bruno. As influências da dupla reúnem nomes como Depeche Mode, A-Ha, Massive Attack, Portishead, Muse e Radiohead, entre outros. A turnê de ‘Êxtase’ começou neste mês, até agora, já tem datas em São Paulo (19/09, 02/10 e 29/10), Campinas (08/10), Americana (10/10) e Sorocaba (17/10). Detalhes e outras datas da agenda podem ser acompanhados pela página do duo no Facebook (www. bitly.com/setioficial). O disco pode ser baixado no iTunes e na Amazon, com preços que firam em torno de US$ 5. Cópias físicas estão à venda por R$ 10,00 em www.motimrecords. bandcamp.com. Reservas também podem ser feitas pelo Facebook da dupla. Para ouvir o disco, acesse www.motimrecords.bandcamp.com/album/xtase.
Roberta e Bruno formam duo com trabalho elogiado