Megaphone Cultural #23

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Megaph Cultne ural

Bate-papo Conversamos com Aquiles Priester, baterista com trabalhos em bandas como Angra e Hangar

Alex Solca

Distribuição Gratuita

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Fernando Pineccio/Megaphone

Ano V – Nº 23 – Edição Quinzenal |5 de março de 2015

Luta

Dia da Mulher será celebrado com Sarau Cultural em Itapira Página 6

Rolê doido!

Cobertura Kinkan/ Megaphone: confira resenha e fotos do Psicodália Página 8

Infinite Dreams interpreta sucessos do Iron Maiden

Heavy n’ Roll reúne tributos a e Iron Maiden A noite do dia 14 de março será regada a muito Heavy Metal nas dependências do Vip Eventos, em Itapira. A ocasião abriga a terceira edição do Heavy n’ Roll, evento que reúne tributos a grandes nomes do gênero. O evento é organizado pela Festa Rock Itapira – tradicional produtora de shows covers e autorais do município, em

parceria com a direção da casa e apoio do Megaphone Cultural/Portal Megaphone. Três bandas se apresentam na noite. A abertura, na área externa do Vip Eventos, fica a cargo do grupo Rock Machine. Já o palco tem shows das bandas Infinite Dreams, com tributo a Iron Maiden, e Black Witch, reproduzindo os clássicos do Black Sabbath. As expecta-

♫ Mogi Guaçu tem show com Ed Motta Página 3

tivas para a noitada são das melhores. “Desde que começamos a divulgar o evento a repercussão tem sito ótima, por isso esperamos um grande evento”, comentou um dos organizadores, Ricardo Sartoretto. O início das atividades é previsto para 21h30. Os ingressos antecipados custam R$ 15,00 e estão à venda na CCAA e Loja Zone Rock

(Itapira), Scholl Skate Store (Mogi Mirim), Disco Tem (Mogi Guaçu) e com promoters em Amparo e Jacutinga (MG). “Também teremos sorteio de camisetas da Zone Rock”, informou o organizador. Consulte maiores detalhes na página do evento no Facebook (www.bitly.com/ heavynroll). O Vip Eventos fica na Rua Baptista Venturini, 36, na Santa Fé.

♫ Itapira abriga tributo a Tim Maia

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Agenda

Novidade

Mogi Guaçu tem evento beneficente e Rock Pauleira

Amigos lançam podcast sobre tecnologia Página 6

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Flautista belga participa de eventos da Banda Lira Página 5

Leo Santos/Megaphone

♫ Wem se apresenta em Mogi Mirim

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Editorial

Cenário promissor!

U

ma nova cena musical relativa ao Rock and Roll na região começa a se desenhar, com mais abertura a estilos não tão populares por essas bandas, e um aparente dimensionamento do respeito pela música autoral. Organizadores de eventos e gerentes de casas de shows têm colaborado para isso, com abertura de seus estabelecimentos, compreensão quanto às dificuldades na atração de público e também com relação aos riscos financeiros. Ver uma agenda cheia de shows de bandas autorais – algumas internacionais, dos mais diversos

estilos, sendo alguns com público bastante restrito é algo que dá um fôlego novo aos produtores, empresários e às próprias bandas e músicos. É importante, contudo, que esse momento seja bem aproveitado, com ímpeto profissional, transparência nas ações, produções de qualidade, reconhecimento e bom acolhimento do público. Tudo isso pode contribuir para uma mudança drástica no cenário, em que a música autoral, a criação artística, volte a ganhar espaço nas agendas dos bares e casas de shows. Nada de disputa com quem faz trabalho de in-

terpretação, os chamados covers. Há espaço para todos e deve existir respeito por todos que, de uma forma ou de outra, estão trabalhando e vivendo da arte. O momento é promissor e as ações desenroladas a partir disso poderão determinar um estado mais ativo da música autoral na nossa região. Por isso, é também muito importante a colaboração do público. Vá aos shows, pague o ingresso, compre o disco merchandising das bandas, conceda seu aplauso, compartilhe as informações. É tudo um ciclo, e o apoio é uma via de mão-dupla. A cena agradece! Renan Facciolo

Por Antônio Carlos Monteiro,

F

especial para o Megaphone Cultural

ilho de brasileiros, mas nascido na cidade de Otjo, na África do Sul, Aquiles Priester começou cedo na música e, graças a muita dedicação e muito talento, tornou-se um dos maiores bateristas de Heavy Metal do planeta. Ganhou fama ao ingressar na banda Angra em 2001 e hoje, aos 43 anos, coleciona títulos e convites para atuar com os mais variados artistas - é integrante das bandas Hangar (fundada por ele), Noturnall e Primal Fear (da Alemanha), além de acompanhar artistas do nível dos guitarristas Vinnie Moore e Tony MacAlpine. Além disso, já lançou vídeos e livros instrucionais, além de uma biografia, "Aquiles Polvo Priester De Fã a Ídolo". Neste papo como o Megaphone Cultural, Aquiles fala sobre sua trajetória e até sobre as polêmicas que enfrentou em sua carreira. Como você começou na música e por que a escolheu a bateria? Aquiles Priester: Comecei por causa de uma gincana de colégio em Foz do Iguaçu (PR), na qual escolhemos ser uma banda de Rock. O Rock in Rio e a performance do João Barone no festival tiveram um impacto fulminante em mim também naquele ano.

Depois de passar por algumas bandas, você montou o seu grupo, o Hangar, quando morava em Porto Alegre (RS). O que você buscava quando criou essa banda? Aquiles: Apenas diversão. Queria montar uma banda de Heavy Metal e tocar covers das bandas de que gostava. Eu tinha desistido de ser músico, já tinha uma outra carreira pela frente. O auge até então em sua carreira veio quando você entrou para o Angra, em 2001. O que significou o período em que permaneceu na banda para sua carreira? Aquiles: Foi tudo. Foi quando tudo recomeçou, foi quando o garoto Aquiles reencontrou o seu grande sonho de vida. Tudo aconteceu de forma intensa e rápida. Acho que valeu muito a pena. O Aquiles de hoje ainda é o mesmo garoto de 15 anos que começou a correr atrás dos seus sonhos. Me sinto muito feliz com todas as decisões que tomei em minha carreira. Sou grato a todo o aprendizado com o Angra, mesmo nos momentos mais difíceis.

AQUILES PRIESTER Movido a desafios

fiquei escutando direto essas músicas para poder fazer gravações mantendo a qualidade do meu trabalho como músico. Não posso opinar sobre o trabalho deles, mas conheço Bruno e Fabio, tenho certeza de que eles devem estar fazendo um trabalho fabuloso com a banda. Qualquer outra coisa que eu dissesse não seria verdade. Em 2010, você foi convidado para fazer parte da banda de Vinnie Moore. Como surgiu esse convite e o que ele significou para você? Aquiles: Foi através do empresário dele, que também trabalhava com o Hangar na Europa. Ainda quando eu morava em Porto Alegre e tocava na banda Infra Blue, por volta de 1993, a gente só tocava covers de guitarristas virtuosos e o Vinnie Moore era um deles. Tocar as mesmas músicas com o autor delas foi algo único. No ano seguinte, você foi

um dos escolhidos para concorrer para a vaga de Mike Portnoy, que havia deixado o Dream Theater. O que você pode comentar sobre esse teste? Aquiles: Aquilo me expôs para o mundo todo e me deu muita visibilidade. Depois disso, fui chamado para participar do Modern Drummer Festival em 2011 e no mesmo ano fui eleito o quinto melhor baterista de Prog Metal do mundo pela revista Modern Drummer. Os dois fatos são inéditos para um baterista brasileiro até então. De lá pra cá, só coisas boas aconteceram em minha carreira. Apesar de não ter sido o escolhido, foi através do guitarrista do Dream Theater, John Petrucci, que você passou a acompanhar o guitarrista Tony MacAlpine. Se o Petrucci indicou você para MacAlpine, por que não o efetivou no Dream Theater? Aquiles: Acho que essa per-

gunta deveria ser feita para o Petrucci (risos). Não tenho problema em admitir que eu não era o baterista ideal para a banda. Mas não poderia declinar o teste por isso. No caso da indicação, foi mais que acertada. Eu e o Tony nos damos tão bem musicalmente que ele me chamou para gravar o disco novo dele e isso supera qualquer coisa que eu já tenha feito em minha carreira. Se toco esse estilo de música hoje, é por causa de um disco do Tony chamado "Maximum Security", de 1987. Aquilo mudou minha vida e conheci meu maior ídolo na bateria, o inigualável Deen Castronovo. Pude fazer a tour de 25 anos do lançamento desse disco cruzando os EUA de costa a costa e tocando todas as noites as músicas que eu ouvia num walkman pelas ruas de Porto Alegre. E ainda recebi um depoimento do próprio Deen Castronovo sobre meu trabalho nessa tour para a revista Modern Drummer brasileira,

Você ainda passou a fazer parte da banda Noturnall, que conta com ex-integrantes do Shaman. Por que aceitou esse convite? Aquiles: A proposta musical era algo totalmente nova e muito diferente de tudo que eu já tinha feito dentro do Metal. O disco de estreia foi um choque no mercado e tenho certeza que o segundo disco, que acabei de gravar, vai cair no mercado como uma bomba. Se preparem! Estamos só começando. Vamos muito longe ainda! Mais recentemente, foi anunciado que você seria o novo baterista da banda alemã de Power Metal Primal Fear. Como aconteceu esse convite e o que representa para você fazer parte de uma banda desse porte? Aquiles: Fui chamado para gravar o disco de uma nova Alexandre Godinho

Você saiu da banda em 2009, após algumas polêmicas com outros integrantes. Você considera esses episódios superados? Aquiles: Sim, tudo mais que superado. Tenho certeza que foi o melhor para as nossas carreiras. Você ainda acompanha o Angra? O que acha do atual trabalho deles, com Fabio Lione (vocal) e Bruno Valverde (bateria)? Aquiles: Ainda não tive tempo de ouvir música alguma este ano. No início de janeiro, finalizei a gravação do disco do Tony MacAlpine ("Concrete Gardens"), que sai agora em abril, depois gravei o novo disco do Noturnall e mais recentemente gravei o disco do guitarrista italiano Giordano Boncompagni, ou seja,

da qual fui capa em outubro do ano passado.

banda chamada Blackwelder, dos EUA, que também conta com Ralf Scheepers no vocal. Depois, Ralf me enviou um e-mail perguntando se eu estaria interessado em fazer uma audição na Alemanha e aceitei o convite. Fora a parte musical, que foi muito legal, nos entrosamos de imediato. Adorei o clima da banda e principalmente a forma profissional de trabalho deles. Todos são muito experientes e estou aprendendo muito com eles. Tenho certeza de que gravaremos um grande disco este ano. Em meio a isso tudo, como fica o Hangar, que acredito ser a sua "banda do coração"? Aquiles: Acabamos de lançar um novo disco duplo chamado "Best Of 15 Years, Based On A True Story..." É uma compilação dupla que resume bem a nossa carreira. Estamos tentando marcar shows para divulgar o disco e em breve queremos gravar um novo disco. O tipo de tour que fizemos até o disco "Acoustic, But Plugged In!" não podemos fazer mais. Investimos tudo que pudemos para poder rodar o Brasil dentro de um ônibus e aquilo foi uma experiência única para nós, mas os resultados financeiros e o baixo público nos mostrou que alguma coisa estava errada. De agora em diante, o Hangar vai tocar quando um promotor quiser e puder nos levar. Tivemos que mudar esse direcionamento para poder manter a banda saudável. Ou seja, não estamos tocando muito como fazíamos no passado, mas estamos trabalhando para poder manter a banda viva e para continuar investindo no nosso trabalho. Aquiles Priester lança discos com várias bandas, trabalhos solo, acompanha vários artistas, faz workshows, lança livros e DVDs instrucionais... Como você faz para administrar seu tempo? Alguém te ajuda nisso? Você se considera um workaholic? Aquiles: Não me considero um viciado em trabalho, mas também não deixo passar nenhuma oportunidade boa. Quando se é autônomo, você precisa trabalhar dobrado. Minha carga diária de trabalho é insana, nunca menos de dezesseis horas. Preciso tocar quase todos os dias, agenciar minha carreira, cuidar de patrocínios, dos estoques dos produtos, fabricar o merchandising e, principalmente, zelar pela minha família. Trabalho por conta, mesmo. Não tenho empresário, assistente e nem tour manager. Quando tive, fui roubado e enganado. O que falta ainda para Aquiles Priester conquistar? Aquiles: Nada. Mas sempre quero mais (risos). Me considero muito realizado e sou muito feliz. A felicidade que sinto hoje em dia por ser um músico-baterista-side man respeitado no mundo todo me dá uma sensação de dever cumprido, mas ao mesmo tempo, me sinto como o mesmo Aquiles Priester de 16 anos de idade e sempre acho que sou capaz e que posso dar conta de algo novo. Não fico fora de nenhum desafio, nunca!

Com carrreira repleta de bons momentos, músico não nega novas empreitadas: "não fico fora de nenhum desafio, nunca!"

• Antônio Carlos Monteiro (Tony) é jornalista, músico e crítico musical. Escreve para a Revista Roadie Crew e colabora com o Megaphone Cultural.

Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*

Impressão: Jornal Tribuna de Itapira

Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)

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Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP

Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas imprensa@portalmegaphone.com.br

facebook.com/megaphonenews *Exceto matérias assinadas. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Megaphone Cultural.


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! O C I D N Í S O A CHAM

Capitão Black recebe tributo a Tim Maia O Capitão Black confirmou para o próximo dia 21 uma noitada especial em homenagem a Tim Maia. O rei do ‘Soul brasileiro’ receberá um tributo com a banda O Fino da Bola, já conhecida pelas apresentações regadas a Samba-Rock e Funk dos anos 70. O grupo desembarca na casa com um repertório seleto que reúne os principais sucessos do cantor e compositor falecido em 1998. Canções como ‘Gostava Tanto de Você’, ‘Primavera’, ‘Não Quero Dinheiro, Só Quero Amar’, ‘Do Leme ao Pontal’ e outras tantas mais darão o tom ao show com início previsto para 23h00. É a primeira vez que O Fino da Bola se apresenta

Divulgação

PROGRAME-SE ITAPIRA

 06/03 – Country & Folk All Night. Bandas Roçabilly Brothers e Folk You. 21h00 / RS 10,00. Vip Eventos – Rua Baptista Venturini, 36 – Santa Fé.

Grupo de Piracicaba (SP) toca em Itapira em Itapira. Os ingressos custam R$ 25,00 (primeiro lote) e R$ 30,00 (segundo lote). No dia do evento,

o valor tende a subir. As vendas acontecem diretamente no Capitão Black, que fica na Avenida Ja-

careí, 64, na Santa Cruz. Outras informações e reservas pelo telefone (19) 3863-7272.

Ed Motta faz show em Mogi Guaçu O cantor e compositor Ed Motta se apresenta em Mogi Guaçu no dia 13 de março, sexta-feira. O show solo do artista acontece no Teatro Tupec do Centro Cultural e apresenta repertório especial, que reúne canções que já não faziam mais parte dos shows convencionais. Além disso, sucessos consagrados do cantor também integram o setlist da apresentação de Ed Motta. A realização é

da produtora Teatro GT, e os ingressos, que já estão à venda, variam entre R$ 30,00 e R$ 60,00. As vendas acontecem pela internet, na bilheteria do Tupec ou na Livraria Nobel do Shopping Buriti. O show tem início previsto para 21h00 e a classificação etária é de 12 anos. O Centro Cultural de Mogi Guaçu fica na Avenida dos Trabalhadores, 2.651 – Centro. Informações pelo telefone: (19) 3831-3186.

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07/03 – Noite Medieval. Lÿra & The Band of Travellers Moon. 21h00 / R$ 20,00. Jazz Café – Rua José Bonifácio, 365, Centro. 14/03 – Heavy n’ Roll. Bandas Infinite Dreams (Iron Maiden Cover), Black Witch (Black Sabbath Cover), Rock Machine (Classic Rock). 21h00 / R$ 15 (antecipado). Vip Eventos – Rua Baptista Venturini, 36 – Santa Fé.

Divulgação

MOGI MIRIM 07/03 – Wem. Show da turnê de lançamento do CD Começo. 20h30 / R$ 20 (antecipado). Centro Cultural de Mogi Mirim - Avenida Santo Antonio, 436, Centro. MOGI GUAÇU 13/03 – Ed Motta. Teatro Tupec. 21h00 / R$ 30 a R$ 60. Centro Cultural - Avenida dos Trabalhadores, 2.651 – Centro.

AGENDA PATROCINADA PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)

Cantor e compositor apresenta repertório diferenciado

Divulgação

Artista apresenta trabalho solo no Centro Cultural

infantis Tiquequê e Palavra Cantada. O espetáculo mistura

07/03 – Sarau Cultural. Comemorativo ao Dia da Mulher. Exposições fotográficas, de artes plásticas, varal de poesias e desenhos, música e teatro. 14h00 / entrada franca. CEU Istor Luppi - Rua Benedito Antônio de Lima, S/N.

14/03 – 70 e Tal. 23h00 / R$ consulte. Capitão Black – Avenida Jacareí, 64 – Santa Cruz.

Wem toca em Mogi Mirim no sábado

epois de passar por locais de destaque na capital e no interior, o cantor e compositor Wem se apresenta em Mogi Mirim, sua terra natal. O show acontece no próximo sábado (7), no Centro Cultural da cidade, e reúne músicas do CD ‘Começo’, lançado no ano passado com base na cultura popular e experimentação. Wem toca acompanhado pela mesma banda que gravou o disco: João Taubkin (baixo), Denis Duarte (percussão) e Rodrigo Fuji (bateria). A apresentação está marcada para 20h30. O músico é representante de uma safra artista seduzida pela mistura experimental de sons e por novas texturas rítmicas. Paralelamente à sua carreira solo, ele também atua nos grupos de espetáculos

Agenda dos melhores eventos de 06/03 a 21/03

música e artes plásticas. A artista Anna Turra faz uma leitura visual

das canções do músico, através de efeitos e vídeos-projeção criados especialmente para cada uma delas. Aumentando a profundidade e as possibilidades artísticas com que o público presente entra em contato com o disco, a edição das imagens é feita em tempo real por Alexandre Attia Palo. O repertório também inclui novas composições que estarão no próximo álbum do artista, com previsão de lançamento para julho deste ano. Para conhecer mais o trabalho do músico acesse. www.wem-music.com. Os ingressos para o show custam R$ 20,00 (antecipado), R$ 15,00 (meia-entrada) e R$ 30,00 (portaria). Os pontos de venda estão no Posto do Ary, na Wizard e no Zafferano. O Centro Cultural fica na Avenida Santo Antonio, 436.

05/03 – 100 Patente (Pop Rock). Estação do Chopp. Praça Duque de Caxias, 81 – Centro. 06/03 – Davi Urbano (Classic Rock). Estação do Chopp. Praça Duque de Caxias, 81 – Centro. 07/03 – Tequilaria (Pop Rock). Estação do Chopp. Praça Duque de Caxias, 81 – Centro. 07/03 – II Rock Mad Beneficente. Bandas: Syky, Don Juanna, SETI, Falsa Identidade (Legião Urbana Cover) e 70 e Tal + DJ Ed Padovan. 14h00, Entrada 1 kg de alimento não perecível. 08/03 – IV Guaçu Rock Pauleira. Bandas MetalMad, Cranial Crusher, Infector Cell e Hutt. 17h00 / Entrada 1 kg/ lt de produto de limpeza. 13/03 – Keep on Rock (Classic Rock). Participação especial de Marinho Testoni, tecladista do Casa das Máquinas. 13/03 – Queen Tribute Brazil (Tributo ao Queen). 14/03 – Espetáculo Musical Viva L’Italia. Teatro Tupec do Centro Cultural. Avenida dos Trabalhadores, 2651 – Centro. R$ 20 a R$ 40. Informações: (19) 3831-1844 15/03 – The Freeborn Brothers (Polônia). Abertura: Roçabilly Brothers e Them Old Crap. 16h00 / R$ 20 (antecipado). 20/03 – The Legends 21/03 – Love Gun (Tributo ao Kiss). * Eventos sem horário e preço: consulte com a direção da casa. Programação sujeita a alteração sem prévio aviso. Entrada somente para maiores de 18 anos.

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone circula quinzenalmente, sempre entre os dias 10/15 e 25/30 de cada mês. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:

ITAPIRA

Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Skull Barber - Barbearia Tradicional |Rua Comendador João Cintra, 289 - Centro

MOGI MIRIM

Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro

MOGI GUAÇU

Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela

Quer ser um distribuidor? Entre em contato: (19) 9.9836.4851 ou contato@portalmegaphone.com.br


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Drama de Plínio Marcos reabre agenda do Circuito Cultural Paulista em Itapira

A

programação do Circuito Cultural Paulista será retomada em Itapira no dia 13 de março. O programa mantido pela Secretaria de Estado da Cultura reabre o cronograma no município com a peça teatral Abajur Lilás – montagem da Cia de Teatro Triptal para o drama escrito por Plínio Marcos. A encenação será abrigada a partir das 20h00 no anfiteatro da Escola Estadual ‘Elvira Santos de Oliveira (ESO), na Praça Mogi

Mirim, S/N, na Santa Cruz. Os convites devem ser trocados por um quilo de alimento não perecível na Casa da Cultura ‘João Torrecillas Filho’, à Rua Rui Barbosa, 750, no Centro. O espetáculo, que tem direção de André Garolli, é ambientado em um prostíbulo onde vivem a batalhadora Dilma (Fernanda Viacava), a revoltada Célia (Isadora Ferrite) e a sonsa Leninha (Carol Marques). Diante das ordens do autoritário

cafetão (Josemir Kowalick), elas protagonizam uma relação de submissão entre jogos de poder e conflitos de interesses. A trama também aborda questões como trabalho precário, subemprego, preconceitos sociais e a solidão nas grandes metrópoles. O programa acontece em parceria com a Prefeitura. Maiores informações devem ser obtidas na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo através do telefone (19) 3813-2010.

Francisco Jr/Divulgação

Peça retrata convivência em prostíbulo

OPINIÃO EM ALTO E BOM SOM! Amigos lançam podcast sobre tecnologia com a missão de disseminar conhecimento... E se divertir.

Foi lançado oficialmente, na última segunda-feira (2), o Quartel Digital, um podcast genuinamente itapirense, porém com abrangência mundial, criado com o objetivo de produzir e veicular conteúdos sobre os mais diversos assuntos ligados à tecnologia e ao universo digital. O projeto, que vinha sendo concebido desde o ano passado, foi idealizado por três amigos que atuam em áreas ligadas a desenvolvimento web, design, tecnologia e comunicação. “É um projeto informal, como hobby, sem intenção de venda, lucro ou coisa do tipo. A ideia é só produzir conteúdo, passar conhecimento pra galera e também aprender com o processo”, comenta um dos criadores do podcast, o músico e designer Lucas Aldi. Ao lado dele, o desenvolvedor web Leandro Petreca e o empresário de tecnologia Lucas Simionato comandarão as pautas ligadas a informática, eletrônicos, filmes, games, telefonia celular – em especial smartphones – aplicativos, marketing e publicidade, por exemplo. O primeiro programa, já

disponível para audição e download no site www. quarteldigitalpodcast. com.br, aborda a questão da pirataria digital. Além dos três podcasters, o episódio tem a participação do músico e gestor de mídias sociais Lúcio Nunes. A ideia, seguindo Lucas Aldi, é sempre seguir esse formato com convidados. “Nós sempre curtimos muitos podcasts brasileiros e esse tipo de mídia está crescendo cada vez mais. Somando isso à nossa fome de produzir, aprender e comunicar, resolvemos produzir o nosso próprio conteúdo. Somos fanáticos por tecnologia e comunicação e já atuamos nessa área há muito tempo, então é um assunto que podemos falar com certa propriedade tentando sempre trazer assuntos que podem parecer complicados de uma forma simplificada e divertida”, destaca. De acordo com ele, os programas serão publicados mensalmente. O conteúdo é gratuito e o ouvinte pode baixar os programas para ouvir quando e onde quiser. “A intenção é compartilhar conhecimento e gerar boas discussões sobre tudo que rola no

Divulgação

Petreca, Aldi e Simionato comandam episódios mundo digital. Quando falamos de tecnologia é bacana e eu senti que quando trazemos histórias sobre isso para as pessoas, aí fica bem mais legal. Tem essa mistura de ensinar, mas principalmente contar

sobre a vivência na área”, avalia o idealizador. Além do site, o conteúdo também será disponibilizado em outras redes online, como no iTunes. O Quartel Digital também já está com uma página no Facebook,

onde os internautas poderão manter-se atualizados sobre as produções. “O lance é trocar experiências, interagir e propor reflexões”, finaliza Lucas Aldi.


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Vagner Sanches

Kimberly durante apresentação com a Banda Lira Itapirense

Em intercâmbio no Brasil, flautista da Bélgica participa de atividades da Banda Lira Itapirense

a ç n e s e r P l a n o i c Interna E

m intercâmbio no Brasil até julho próximo, a estudante belga Kimberly Snyers, 18, acabou conquistando uma cadeira entre os músicos da Banda Lira Itapirense. Natural de Orsmaal, um vilarejo com aproximadamente 700 habitantes, a jovem veio para Itapira movida por um programa de intercâmbio internacional patrocinado pelo Rotary Club. Ela chegou em agosto do ano passado, trazendo na bagagem o compromisso com os estudos no terceiro ano no Colégio Anglo e a vontade de conhecer novas culturas, tradições e modelos brasileiros de família – principais motivações da viagem. Na mala veio também uma flauta transversal, instrumento que Kimberly toca há dez anos. “Eu a trouxe para praticar um pouco, pois é meu hobby. Na Bélgica, eu estudava em uma escola de música e participava de concertos”, comentou a estudante intercambista. Mesmo distante quase 10 mil quilômetros de sua terra natal, a atividade musical novamente surgiu em sua vida depois que foi assistir ao Tributo ao Rock – concerto especial apresentado pela Banda Lira Itapirense, no ano passado, em plena noite de aniversário de Itapira, dia 24 de outubro. “Eu gostei muito de ver aquilo e me deu muitas saudades de tocar. Aí falei

com minha mãe, e depois procuramos a direção da Banda Lira, e deu certo, consegui entrar”, lembrou Kimberly. A acolhida na centenária corporação musical já veio atrelada à agenda de compromissos do final do ano, quando a flautista participou das apresentações natalinas que finalizaram a Temporada de Concertos Especiais da Lira em 2014. Sorridente e ao mesmo tempo tímida, ela recebeu a reportagem, na sexta-feira que antecedeu o carnaval, em uma residência no Bairro dos Prados – a segunda de uma série de três escolhidas pra a abrigá-la durante a estadia no Brasil. Até dezembro, ela foi acolhida por uma família na Vila Penha do Rio do Peixe. Depois, passou a morar junto à família do gerente de TI (Tecnologia da Informação) Roberto Citrângulo. Em abril, a jovem belga se muda de novo, desta vez para um sítio. Tudo realmente planejado para que os objetivos do intercâmbio sejam devidamente explorados. Com um português bastante arrastado, mas absolutamente compreensível, Kimberly contou que, o final do ano, aproveitou pra conhecer o Nordeste brasileiro, e falou sobre algumas percepções a respeito do país no qual faz seu intercâmbio. “Aqui faz muito calor”, disse, rindo. “Nesta época, na Bélgica, é inver-

Leo Santos/Megaphone

Paixão pela música rende experiência com música brasileira à estudante belga

no e a temperatura fica em torno de dez graus negativos. No verão até faz certo calor, mas bem menos que aqui. Mas eu gosto de calor, então tudo bem”, disse. A rotina escolar e a gastronomia também chamaram a atenção da jovem. “No meu país fi-

camos na escola o dia todo, aqui é por períodos. E geralmente, lá, apenas reunimos todos para jantar, aqui isso acontece também no almoço. E a comida também é bem diferente. Aqui, durante a semana, tem a tradição do arroz e feijão, e na Bélgica é um cardápio mais

variado”, comentou. Mas o detalhe citado por ela em meio a gargalhadas foi dos mais curiosos. “Onde moro, só usamos chinelos na praia. Aqui, as pessoas usam em qualquer lugar, sempre”. A experiência na Banda Lira Itapirense tem rendido à flautista um conhecimento bem mais amplo sobre a música brasileira. No seu país, o repertório era mais restrito, obviamente, à música clássica, mas também compreendia letras em inglês. “Agora estou ouvindo muita coisa nova. Gosto dessa mistura da música brasileira. E, na Banda Lira, estou aprendendo muito sobre a música daqui”, comentou. O relacionamento também é dos melhores junto aos demais músicos da corporação. “Todos me receberam muito bem, são pessoas muito legais”, disse Kimberly, que quer aproveitar ao máximo os momentos que tem vivido em solo tupiniquim. “Não quero pensar na hora de ir embora”, brincou. O sentimento, porém, não impedirá o momento da partida da estudante que também já abrigou intercambistas dos Estados Unidos e do Equador em sua casa. “Vou ter que voltar pra fazer faculdade”, afirmou Kimberly. “De música?”, perguntou o repórter. “Não, de arquitetura”, respondeu. MUITO BEM VINDA O maestro Maurício

Perina, regente e diretor artístico da Banda Lira Itapirense, comentou que a flautista belga está bastante entrosada no cotidiano da corporação. “Retomamos os ensaios após o recesso do final do ano e ela já voltou tmbém. Desde que a Kimberly entrou ela tem participado ativamente da rotina da banda”, frisou. O maestro destacou ainda que a presença da jovem estrangeira se traduz em “uma experiência muito gratificante”. “É uma pessoa muito educada e humilde”, elogiou. “Além disso, ela traz a cultura dela, de quem já participou de outros grupos instrumentais com outras formações que não banda, e isso tem sido muito valioso para a Banda Lira e para os demais integrantes”, enfatizou o maestro. Para Perina, as dificuldades com o idioma não representam barreiras nas relações com Kim – como foi apelidada na corporação. “A música é uma linguagem universa e isso facilita tudo. Basta colocar a partitura e pronto”, destacou. De acordo com o maestro, o repertório de músicas brasileiras da Lira realmente vem passando por transformações nesse início de ano, o que propicia à visitante belga uma oportunidade a mais de se aproximar de gêneros específicos de nossa música, como o samba e o baião, por exemplo.


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CEU (Centro de Artes e Esportes Unificado) de Itapira abriga, no dia 7 de março, o Sarau Cultural ‘Por Trás da Rotina Itapirense’ em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. As atividades começam às 14h00 no espaço situado à Rua Benedito Antonio de Lima, entre os bairros Istor Luppi e José Tonolli. O cronograma do evento ainda vem sendo fechado, mas já estão definidas exposições fotográficas e de artes plásticas, exibição de curtas-metragens, apresentação musical e teatral e varal de poesias e desenhos. Com teor politizado e de engajamento social, o Sarau aproveita a temática do Dia da Mulher para celebrar as conquistas e alertar para as que ainda são objeto de busca pelas mulheres. A ideia da descentralização da arte motivou a decisão de levar para um dos extremos periféricos da cidade o evento que até então acontecia na Praça Bernardino de Campos e que teve uma de suas edições na Concha Acústica, segundo a organização. “Essa mudança faz parte dessa nova jornada que o evento segue, assumindo um caráter itinerante. A proposta é que, nesse ano, o Sarau seja promovido em diferentes pontos da cidade”, comentou uma das organizadoras do evento, a estudante Aline Fernanda Longo. As atividades são abertas ao público. A música ficará por conta de Letícia Souto e convidados. Ela também integra a área de exposições fotográfi-

Sarau Cultural celebra Dia da Mulher em Itapira Fernando Pineccio/Megaphone

Evento tem nova edição, desta vez em bairro periférico cas ao lado de Giovanna Caversan, Gabriela Ravetta, Fernando Pineccio e Sabrina Brombim. Os desenhos, pinturas em tela e poemas envolvem

as artistas Vanessa Cruz, Emiline Bersani, Olga Serra, Laís Vitória Granziera, Giulia Caversan e Helena Caversan. O teatro fica por conta da Cia Talagadá. Fernando Pineccio/Megaphone

Hutt volta a participar de evento só com bandas autorais

Guaçu Rock Pauleira tem nova edição O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu, promove no próximo domingo (8) a quarta edição do Guaçu Rock Pauleira, evento que reúne apenas bandas com trabalho autoral. Desta vez, quatro bandas foram convidadas a se apresentarem no palco do bar: MetalMad (Heavy Metal), Cranial Crusher (Thrash Metal), Infector Cell (Thrash Metal)

e Hutt (Grindcore). A previsão é que os shows comecem a partir das 17h00. “A intenção é cada vez mais produzir eventos voltados aos sons autorais”, comenta o proprietário do espaço, Samuel Profeta. “Geralmente esses eventos reúnem mais bandas no mesmo dia pois elas têm pouco repertório, mas quero abrir as portas para as bandas mostrarem seus trabalhos”, detalhou.

O evento não tem bilheteria. A entrada é subsidiada pela doação de um produto de limpeza que será doado ao Lar São Francisco de Assis, entidade sediada em Mogi Mirim. O Profeta Pub Rock fica na Rua Vereador João da Rocha Franco, 39, no Centro. Mais informações na página do evento no Facebook (www.bitly.com/ rockpauleira).

A barraca da Uipa (União Internacional Protetora dos Animais) também estará presente com comes e bebes, além de produtos diversos cuja arrecadação

com venda se reverte nas ações da entidade. A organização é do grupo Por Trás da Rotina Itapirense em parceria com o Coletivo Voz Popular. Maiores

informações e possíveis alterações na programação podem ser consultadas na página do evento no Facebook (www.bitly. com/saraucultural).

Evento beneficente reúne cinco bandas em Mogi Guaçu O Rock Mad Beneficente tem sua segunda edição no sábado (7), em Mogi Guaçu (SP). O evento ocupa as dependências d’O Profeta Pub Rock, na região central da cidade. A entrada é liberada com a doação de um quilo de alimento não perecível (exceto sal). O montante arrecadado será revertido ao Lar São Francisco de Assis, que atende a idosos em Mogi Mirim (SP). Cinco bandas sobem ao palco a partir das 14h00: Falsa Identidade (Legião Urbana Cover), Don Juanna, SETI, Syky e 70 e Tal. A festa ainda conta com participação do DJ Ed Padovan. Na primeira edição do Rock Mad Beneficente, no final do ano passado, foram arrecadados 320 quilos de alimentos. A entidade informou que, no momento, necessita principalmente de achocolatado, vinagre,

granola, leite condensado, creme de leite, gelativa, bolachas doce e salgada, suco Maguary, chá-mate e algo. Não é obrigatório doar algum desses itens, mas a organização pede que o público tenha preferência

pela lista. O Profeta Pub Rock fica na Rua João da Rocha Franco, 36, no Centro. Maiores informações na página do evento no Facebook (www.bitly. com/rockmad). Divulgação

Syky é uma das bandas convidadas


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Março abriga novas atividades no CEU Itapira O Projeto Arte e Integração continua com atividades nas dependências do CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) de Itapira. As atrações dos próximos dias no espaço situado no Istor Luppi foram divulgadas na última segunda-feira (2) pela Sapucaí Eventos, empresa que administra o projeto. Na sexta-feira (6) acontece nova exibição da série ‘Revelando Brasis’, a partir das 19h30. No sábado (7), às 19h30, e no domingo (8), às 16h00, o público acompanha as exibições do espetáculo teatral ‘O Colecionador de Moedas’. “É um conto bem lúdico, que passa uma mensagem bem interessante aos espectadores”, comenta o coordenador das atividades, Luan Caique Vieira Brasileiro. De acordo com ele, as atividades mais recentes reuniram perto de 45 pessoas por dia. Como a atração de público tem representado um desafio à Sapucaí Eventos, a organização está mantendo contato com uma escola do bairro para verificar “a possibilidade

Divulgação

Megaphone sorteia CDs do Slasher

Programação é gratuita em projeto patrocinado pela Funarte

O site do Megaphone (www.PortalMegaphone. com.br) sorteou três cópias do disco ‘Katharsis’, da banda itapirense Slasher (Thrash Metal). A promoção foi realizada pela página oficial no Facebook (www. facebook.com/megaphonenews) entre os dias 21 de

Confira a programação de março: EVENTO

DESCRIÇÃO

DIA E HORÁRIO

Cine Arte

Exibição da série Revelando Brasis

Sexta-feira, 6, 19h30

O Colecionador de Moedas

Teatro com temática infantil

Sábado, 7, 19h30

O Colecionador de Moedas

Teatro com temática infantil

Domingo, 8, 16h00

Biblioteca Interativa

Contação de histórias

Sexta-feira, 13, 16h30

Biblioteca Interativa

Contação de histórias

Sábado, 14, 16h30

Debate Livre

Conversa sobre Economia Criativa

Domingo, 15, 16h30

Show Dança

Apresentação e oficina de dança

Sexta-feira, 20, 19h30

Palco Livre

Apresentação de dança

Sábado, 21, 16h30

Palco Livre

Apresentação de dança

Domingo, 22, 16h30

de levar os alunos, todas as sextas feiras, para que possam assistir as apresentações”. Todos os eventos são gratuitos e têm classi-

ficação etária livre. O Projeto Arte e Integração é produzido a partir de um edital da Funarte (Fundação Nacional das Artes) que prevê a ocu-

pação do espaço com atividades culturais e artísticas. As atividades acontecem todo final de semana e seguem até junho.

Mogi Guaçu é incluída no Circuito Cultural Paulista

Clarissa Lambert

Nossos Sapatos: espetáculo de dança contemporânea marca estreia de programa estadual na cidade A cidade de Mogi Guaçu foi incluída no Circuito Cultural Paulista – projeto que mensalmente leva atividades artísticas gratuitas aos municípios inscritos no Estado de São Paulo. Até então, as únicas cidades da região a participarem do programa eram Itapira e Espírito Santo Do Pinhal. O Circuito é produzido pela Secretaria de Estado da Cultura, sendo

realizado em parceria com as prefeituras que devem fornecer local e parte da estrutura necessária às apresentações. As atividades acontecem entre março e novembro e são gratuitas. Em Mogi Guaçu, a primeira atração confirmada é o espetáculo de dança ‘Nossos Sapatos’, do Núcleo de Pesquisa em Dança Contemporânea ‘Mercearia

de Ideias’. A apresentação tem duração de 70 minutos e acontece no dia 28 deste mês, abrigada no Teatro Tupec do Centro Cultural a partir das 20h00. A classificação é de 14 anos e o local fica na Avenida dos Trabalhadores, 2.651, no Centro. Em Itapira, a primeira atividade deste ano do Circuito Cultural Paulista acontece no

dia 13 deste mês, com a peça teatral Abajur Lilás – montagem da Cia de Teatro Triptal para o drama escrito por Plínio Marcos (matéria na página 4). O programa passa por mais de 100 cidades do interior e do litoral de São Paulo. A execução é realizada pela organização social de cultura Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA).

Morre Renato Rocha, ex-baixista do Legião Urbana Divulgação

Renato Rocha em formação clássica do Legião, ao lado de Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos

O ex-baixista do grupo Legião Urbana, Renato Rocha, foi encontrado morto na manhã do dia 22 de fevereiro, em um hotel no Guarujá, litoral de São Paulo. O corpo foi encontrado por uma amiga do músico por volta das 8h30, segundo informou a Polícia Militar. Rocha, que tinha 53 anos, integrou a primeira formação da banda. De acordo com IML (Instituto Médico Legal), a morte foi decorrente de uma parada cardíaca. Renato Rocha estava

internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos na cidade de Cotia (SP). Ele tinha autorização para sair aos finais de semana e, segundo a amiga informou à polícia, estava hospedado há três dias no hotel. Segundo a polícia, não foi localizado nenhum tipo de drogas no quarto em que o músico estava, bem como não havia marcas de violência. O músico fez parte da banda brasiliense ao lado de Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá.

janeiro e 21 de fevereiro. Os ganhadores foram: Marcos Aranha (São Paulo/SP), Bruno Duarte (Itapira/SP) e Lucas Paiva Scussiatto (Cascavel/PR). Nos próximos dias entra no ar a promoção com sorteios de CDs da banda mogimiriana Boneca de Cera. Fique ligado!


anorama

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Rodrigo Peguin/Agência Kinkan

Veja mais fotos no site: www.portalmegaphone.com.br

Um breve (e apaixonado) relato sobre o

Psicodália 2015!

Por Rodrigo Peguin *

A

décima oitava edição do festival multicultural Psicodália – ocorrida entre os dias 13 e 18 de fevereiro - comprovou que o sonho só morre se o esquecermos dentro da alma, e se consolidou como uma experiência única e inesquecível para cada um dos mais de seis mil seres humanos (e não humanos) ali presentes. Conjugando arte, cultura, entretenimento, conhecimento e contato com a natureza, a edição histórica do EVENTO teve paralelos inegáveis com o Woodstock, como bem frisou o mutante Arnaldo Baptista, que durante show memorável e extremamente cativante se lembrou do coro

entoado em 1969 que pedia trégua para a chuva: “no rain, no rain, no rain...”. A trégua quase não veio e, assim como no festival de Bethel (NY), a fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC), ficou tomada por lama e, em diferentes graus, as pessoas ficaram molhadas, porém, felizes. Choveu tanto que até os três d’O Terno quiseram garantir e executaram seu show sólido, vibrante e vanguardista usando capas de chuva! Claro que a chuva não foi ininterrupta. Tivemos momentos de contemplação... e cenários psicodélicos pra pirar. Teve gente que rolou na grama... E muita gente que raiou o dia a cantar! Abrindo os trabalhos musicais de 2015,

o ousado e envolvente show do Quarto Sensorial mostrou que o festival não vive do passado e também lança tendências. O maracatu e o baque pesado do grupo Molungo
levantou a galera e foi mais uma mostra do contexto multiartístico do festival. Tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, seria fácil se perder por aí, se não fosse uma pequena ajudinha da organização. Foram várias oficinas, desde Alimentação Viva até Tempo, Espaço, Matéria, Universo, viagem comandada pelo Lucas Lolli, da beira do lago para o universo. Todos os dias, oficina de Tai Chi Chuan. E à noite, o grafite rolando.
Tinha recreação para as crianças pequenas. E recreação nada

oficial e bastante libertina para as crianças grandinhas. Tivemos também a presença dos mestres Jedi do slackline. O show Filha da Primavera, da Luana Godin acompanhada por exímios músicos, surpreendeu e encantou. O músico Plá também tava lá, divulgando seu 55 CD. Uma das atrações mais aguardadas do festival, Baby do Brasil mostrou que tem muito ritmo e amor pra várias gerações. O pessoal do Skrotes apresentou um show livre de amarras e cheio de experimentalismos. Deixou até o clown boquiaberto. E o grupo Klezmorin de música Klezmer nocateou o 
público com muito ritmo e técnica conjugados com muita paixão. O sempre irreverente

e muito louco Flávio Basso, vulgo Júpiter Maçã, aumentou ainda mais o nível de piração da galera. E as intervenções artísticas espontâneas aconteciam em qualquer hora e lugar. Um bom exemplo foi o espetáculo proporcionado pelo homem banda Mauro Bruzza, da Bandinha Di Dá Dó. Já o show do Ian Anderson, com uma seleção do melhor do Jethro Tull, foi inenarrável. Aos 67 anos, o genial multi-instrumentista e eterno líder do Jethro Tull mostrou que tem muito fôlego, não é nada velho para o Rock n’ Roll e é muito novo para morrer! Num show tecnicamente perfeito, Ian conduziu o público em uma rápida e estonteante viagem pela sua indiscutível obra.

A execução de Thick as Brick fez tremer a fazenda Evaristo. Foram seis dias de sonho. Seis dias de um estado de communitas, no qual várias estruturas e amarras sociais foram suspensas e deram lugar ao lúdico e ao sentimento de pertencimento a outro mundo possível. Foram seis dias que dão ânimo e fôlego pra continuar lutando por um mundo com mais amor e altruísmo, mais cultura e educação e mais bebida boa. Que venha a edição de 2016. Psicodália, um lugar do caralho! *Rodrigo Peguin é produtor cultural da Agência Kinkan. Cobertura realizada em parceria com o www.PortalMegaphone.com.br


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