Megaphone Cultural #27

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Distribuição Gratuita

Megaph Cultne ural Ano V – Nº 27 – Edição Quinzenal |5 de maio de 2015

Em busca de grana! Ariel: história do ícone do Punk Rock nacional poderá virar documentário

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Melissa Vendite/Kabana Bar

Parceria das boas!

Casa das Artes leva aprendizado musical aos alunos da Apae

Tradição centenária

Festa de Maio segue até dia 13 em Itapira Página 3

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Os Katracas: grupo campineiro toca pela primeira vez em Itapira

Reflexão

Senac Itapira abre mostra sobre vida de Anne Frank Página 5 Resistência

Evento reúne bandas de Rap em Itapira

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Luta

Show em Itapira presta

tributo a Tim Maia e O Rappa O Rock nacional pede passagem no Vip Eventos, em Itapira. No sábado, 9 de maio, a casa abriga tributos a nomes como O Rappa e Tim Maia. A abertura, marcada para 22h00, fica por conta da prata-da-casa Estado Livre, com repertório recheado de clássicos do Rock brasileiro. Depois, o grupo cam-

Experimental renovado

Indigo Frequency vira A Casa Mais Velha Página 4

pineiro Os Katracas sobe ao palco interno para um show dividido em dois atos. Na primeira parte, a banda formada por sete músicos homenageia o rei da Soul Music brazuca, com espaço ainda para releituras dos Paralamas do Sucesso, Seu Jorge e Jorge Ben. Na segunda parte do show, o tributo principal é direcionado ao

grupo O Rappa, mas também concentra versões para músicas de Skank e Charlie Brown Jr. “Com certeza a expectativa é das melhores”, comenta o diretor do Vip Eventos, Ricardo Sartoretto. “São ótimas bandas com tributos diferentes dos habituais”, considera. A banda é formada por Jorge Klasse A (voz), Gui-

lherme Mitroto (baixo), Tarsis Andrade (guitarra), Giovani Loner (trombone) Danilo Ciolfi (sax), Leonardo Lona (teclado) e Júnior Salada Russa (bateria). Os ingressos antecipados custam R$ 15,00 e estão à venda na loja Zone Rock (Rua José Bonifácio, 394 – Loja 12 – Shopping Sarkis Center).

Dia do Trabalhador dá tema a nova edição do Sarau Cultural Página 5

Investimento

Palco será construído no Parque Juca Mulato Página 6

Os bons tempos voltaram!

Made in Brazil confirma show em Mogi Guaçu Página 3

Reservas, informações e ingressos: (19) 3863-7272

Avenida Jacareí, 64 Santa Cruz- Itapira/SP


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 5 de maio de 2015 | Página 2

Editorial

A

Um palco para a esperança

intenção da Prefeitura de Itapira em construir um palco fixo e coberto para shows no Parque Juca Mulato, conforme matéria publicada nesta edição, é positiva. Contudo, deve ser analisada com cuidado. O investimento de quase R$ 300 mil é um custo que vai pesar no orçamento da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – que por sinal é o menor entre todas as pastas administrativas municipais. Entretanto, é sabido que o investimento deverá representar economia a médio e longo prazo, uma vez que a estrutura em alvenaria vai eliminar a necessidade de contratação de palco móvel a cada novo evento no logradouro público. Mas, o município já possui uma estrutura destinada a shows musicais: a Concha Acústica ‘Paulino Santiago’, inaugurada em 2012 na Encosta do Penhão, às

margens da Rua Professor Fenízio Marchini. O problema é que o local raramente é usado. Quando da conquista da verba para a construção da Concha, na administração anterior, o Parque Juca Mulato foi um dos locais cogitados para receber a edificação. Nunca foi dito oficialmente, mas, na época, o Megaphone apurou que a resistência era pela proximidade com um hospital psiquiátrico e também pela negativa de moradores próximos. Oficialmente, o então secretário de Cultura e Turismo, José Carlos Vieira, afirmava que construir a Concha Acústica em um bairro da cidade, e não na região central como era esperado, fazia parte de uma estratégia de descentralização da Cultura. Verdade ou não, parece que não deu muito certo. Há quanto tempo nada acontece no local por iniciativa da Prefeitura? Agora, o objetivo de erguer

o palco no Parque carece de credibilidade. Justamente pelo temor de que seja só mais um elefante branco a consumir recursos públicos. Como, em outro exemplo claro, o Centro de Exposições anexo ao Almoxarifado Municipal, na Rodovia SP-147 (Itapira-Lindóia), que desde sua inauguração, em setembro do ano passado, abrigou somente uma atividade para o qual se destina, em somente um final de semana. Mesmo com a justificativa de atrativo turístico, se a iniciativa é válida ou não, só o tempo vai mostrar. Mas, já que a construção do palco está sacramentada, é bom que se comece um planejamento de atividades rotineiras no espaço. Do contrário, será somente mais um local a sofrer com as ações do tempo e, quiçá, com atitudes depredatórias. Está nas mãos dos gestores públicos provarem o contrário. A coluna ‘Outra História Por Favor’ é publicada no Megaphone Cultural pelo Clube do Livro ‘Outra Xícara Por Favor’ com periodicidade mensal. Contato outraxicaraporfavor@hotmail.com

Salas vazias – Parte II por Paula Montanari * A primeira parte deste conto foi publicada na edição anterior do Megaphone Cultural, também disponível no site www.portalmegaphone.com.br. Seus olhos marejaram mais uma vez e, para sua surpresa a criatura sentou-se ao lado e lhe tocou o braço. Se não estivesse tão triste a mulher poderia até vir a achar graça de ver aquela criaturinha alaranjada e barbuda a consolando enquanto suas pernas minúsculas ficavam suspensas no ar por não alcançarem o chão. Mas, desta vez, seu olhar não era de complacência e sim de seriedade. E, quando começou a falar, era como os médicos do pelotão em que servira lhe passando instruções sobre um paciente gravemente ferido: - Nessa vida, você pode acabar se tornando antagonista de sua própria história. Boicota cada chance de felicidade se enganando (e tentando enganar também ao tempo) com palavras que não fazem diferença a ninguém, a não ser a você mesma. Ironicamente, minha cara, você acaba sendo a única que sabe que elas não passam de mentiras. Você e eu, claro. – sorriu. Muitos passam ao largo da vida. Ela implora a sua atenção e você vira o rosto. Por vezes ela até pode parecer boa, Helen, afinal você tem um teto, comida na mesa e ainda pode se dar ao luxo de aplicar seu pó-de-arroz todos os dias pela manhã. Isso é mais do que muitos usufruem. Mas, na prática, você não consegue encarar a vida de fato. E é assim que correm seus dias, porque nessa brincadeira de gato e rato com a felicidade, o tempo faz da perseguição algo cansativo. - Pena eu não saber mais meu caminho de volta... - Mas, você pode traçar um novo caminho. Silêncio. - Posso lhe mostrar de você quiser. - Como? - Venha, minha criança. A criaturinha pulou da cama num pequeno salto, ajeitou suas vestes e estendeu a mão para Helen. A mulher se levantou, trêmula, e pegou a mão que lhe foi oferecida. Aquele ser, esboçando um sorriso de aprovação à sua acompanhante, bateu três vezes com sua bengala no soalho de madeira do quarto. Ainda se apoiando em seu condutor, ela observou que o ambiente ao seu redor se esvanecia, como se estivesse derretendo, enquanto outra realidade tomava seu lugar. Ao tornar-se sólido novamente, esse novo meio apresentava o interior do que Helen imediatamente conheceu como uma enfermaria de hospital. Três mulheres cercavam o que parecia ser um leito. Podia ver pernas masculinas pelas frestas que as enfermeiras deixavam entre seus corpos. Uma voz fazia uma narrativa sobre alguns cuidados básicos para a troca de curativos. Esta parecia liderar as outras duas, ou mesmo ensiná-las. Quando as alunas deram espaço para a tutora se afastar, Helen se sobressaltou ao ver a si mesma ali, caminhando para fora da sala com um ar de dignidade e satisfação. Pelo que conhecia de si mesma, deveria estar orgulhosa de suas alunas. Mas, de repente um medo paralisante tomou conta do seu corpo. E se fos-

se vista? Olhou para a criatura, mas esta balançou a cabeça em negativa. Era sinal de que estavam seguros. - Não posso, Ana. Você sabe que tenho que buscar o Joaquim na escola. – Disse a outra Helen se dirigindo para uma enfermeira loura e baixinha que encontrou no corredor. - Você não havia dito que o Pablo iria busca-lo essa semana? Sinto falta da minha amiga! Fazer compras não é o mesmo sem você. Helen sorriu e lhe deu um beijo no rosto: - Eu sei, querida, mas ontem a noite o avisaram que ficaria de plantão até o final da semana porque o Doutor Rodrigues pegou a gripe. Com esse surto, muitos pacientes novos chegarão em breve. De repente a cena também começou a esvanecer e outra a substituiu. Nessa, Helen pode se observar sentada num sofá de uma sala simples, mas bem decorada. Ela observava um menino de mais ou menos oito anos que fazia um desenho, deitado no carpete à sua frente. A porta se abriu e um homem alto, moreno, usando um par de óculos de aro de tartaruga, entrou. A criança correu para abraçar o que pareceu ser seu pai e esse o recebeu com o mesmo carinho. Logo depois, ele se dirigiu a Helen e lhe deu um beijo nos lábios se atirando em seguida ao lado dela no sofá. - Que dia! Se continuarmos assim, você nunca formará enfermeiras o suficiente. - Mais pacientes chegaram? Quantos? A verdadeira Helen olhava para a cena atentamente. Ver aquilo lhe dava uma sensação estranha. Não apenas por estar tão intimamente à vontade com um desconhecido, mas por parecer estar tão feliz ao lado dele. O casal estava discutindo a epidemia de gripe e o marido parecia escutar atento ao que a esposa falava, ora concordando ora refutando suas opiniões sobre o quadro clínico do hospital. Nunca poderia ter um momento desses com Américo. E então, bem como das outras vezes, a cena derretia-se em outra, dando lugar ao mesmo quarto solitário que dividia com o marido. O verdadeiro. Ela se soltou das mãos do acompanhante e se virou de frente para a janela, roendo as unhas e se agarrando ao robe de seda mais uma vez. Então seria essa a sua vida se não tivesse se casado com Américo? Teria tudo que sempre sonhou? Sentiu-se roubada, ultrajada. Mas, havia se casado por amor, foi o tempo que estragara seu casamento. ELE o havia estragado! Com suas bebedeiras, seus abusos e seu adultério. Quantas vezes não teve que esconder as marcas deixadas pelo marido dos amigos e familiares? Nunca entendeu o por que daquele comportamento. Seria sua companhia assim tão insuportável para fazer com que ele procurasse todos os dias refúgio na bebida e em outras mulheres? A verdade era que ela o odiava tanto quando ele a ela. - Ainda pode ter essa vida, Helen. Não precisa mais ser essa criatura melancólica que se tornou. Ainda há tempo... - Nunca há tempo ou vida para uma mulher divorciada. – Respondeu com desdém, se virando para a seu interlocutor. – Jamais poderia ter essa vida que me mostrou. Nunca mais poderei ter um filho... Já não

tenho mais idade. - Talvez um filho não seja possível, mas sempre há alternativas. Além do mais, concordo com você, querida. Uma mulher separada nunca ficará longe o bastante da língua e da maldade alheia para ter essa vida feliz e tranquila. Temo dizer que nunca foi possível, apesar do futuro guardar melhorias às tristes mulheres. Helen resolveu ignorar o fato de a criatura falar com tanta convicção da moral do futuro. Parte disso se devia ao fato de que ele carregava aquele olhar antigo, um olhar amarelado pelo tempo que não ousava vacilar em nenhuma piscadela. Permaneceu em silêncio resignado, o qual a criatura fez questão de quebrar: - Mas, há outras maneiras de nos livrarmos de uma união indesejada... Helen apenas o observou, intransigente. - Porém, será necessária uma coragem que lhe faltou por quinze anos. Acha que ainda é possível resgatá-la? Havia se passado dois longos anos e Helen ainda insistia em usar luto, o que as pessoas atribuíam a uma devoção digna de mártir à memória do marido. Mas, ela sabia que nada tinha a ver com a solidão da viuvez. Contudo, achava que, de fato, essa era uma tentativa de honrar Américo ou de amenizar o peso de sua própria consciência. Acontece que, diferente do peso do cotidiano, o que é efêmero ou o que foi finito, sempre nos parece mais belo. Hoje recordava dos dias felizes que passou com o marido, aqueles, do começo do casamento. Mesmo os tempos de guerra lhe pareciam nostálgicos, porque neles fora feliz e fora boa. Américo fora feliz e bom. Por vezes, a nostalgia acaba envolvendo nosso passado com uma fina camada e a nossa memória, feito um arqueólogo, escava lembranças que nos são saudosas em meio de todas as nossas amarguras. Hoje ela havia escolhido outra roupa. Não usava o preto, mas sim uma longa camisola de seda branca que empalidecia um pouco o bonito azul dos seus olhos. Seus cabelos, louros como os trigais, caiam em cachos por suas costas. Olhou para baixo. Do alto tudo lhe parecia mais bonito. O sótão empoeirado, onde seus passos fizeram marcas, em breve se transformaria num borrão e nada mais. À sua frente, duas simples figuras em sépia, desbotadas pelo tempo, jaziam num suporte de veludo puído, emoldurando a única lembrança do que fora um dia. Era o bonito retrato de sua loucura. O torpor veio, então, preenchendo como num dilúvio o que outrora foram as salas vazias de sua consciência, labirintos infindáveis onde ela se perdera. Já se tardava e um par de olhos não piscantes a observava de um canto escuro do cômodo. Nenhuma palavra foi trocada dessa vez, nenhum conselho ou nenhuma ideia perversa que acataria sem pensar duas vezes. Era como se consentisse. Uma brisa noturna suave adentrou pela janela suja fazendo a seda grudar-se à pele: “Como é branca!”, pensou. Olhou novamente para o retrato daqueles dias findos e decidiu-se. Houve o suspiro profundo entrecortado por um baque. O instinto... A luta. Catarse. E paz.

Paula Montanari, 25, atua como professora de História em Itapira e é uma das fundadoras do Clube do Livro 'Outra Xícara Por Favor'.

Expediente Megaphone Cultural Textos: Fernando Pineccio*

Impressão: Jornal Tribuna de Itapira

Vendas: Alexandre Battaglini (9.9836.4851)

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Projeto Gráfico: Cássio Rottuli (9.9946.9027) Cidade-sede: Itapira/SP

Circulação na Baixa Mogiana e Circuito das Águas imprensa@portalmegaphone.com.br

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Edição Quinzenal | 5 de maio de 2015 | Página 3

PROGRAME-SE

Agenda dos melhores eventos de 09/05 a 30/05

ITAPIRA 09/05 – Sarau Cultural ‘Por Trás da Rotina Itapirense’. Tema: Dia do Trabalhador. Apresentações musicais, teatrais, pintura facial artística para crianças, panfletagem e diálogo sobre a Lei da Terceirização, exposições fotográficas e varal de poesias. Praça Mogi Mirim, 14h00.

Made in Brazil promete noitada inesquecível com muito Blues e Rock

Made in Brazil volta à região para show em Mogi Guaçu A banda Made in Brazil, um dos mais antigos grupos de Rock e Blues em atividade no país, se apresenta em Mogi Guaçu no dia 20 de junho. O grupo liderado pelos irmãos Oswaldo (voz, guitarra, gaita e baixo) e Celso Vecchione (guitarra e baixo) desembarca n’O Profeta Pub Rock para uma daquelas noitadas regadas a muito Rock

and Roll, Blues e diversão. Os detalhes do evento, como valor dos ingressos e banda de abertura ainda não foram divulgados pela direção da casa. Em entrevista exclusiva ao Megaphone, Oswaldo falou sobre as expectativas para o show. “É sempre bom voltar a tocar em Mogi Guaçu, sempre esperamos encontrar nossos amigos roqueiros da cidade

e da região. Esse show nos dá a chance de mostrar que a banda está viva, com músicas novas e novas roupagens aos velhos sucessos”, disse. “Esperamos por uma noite inesquecível com muito Rock & Blues”. O Made in Brazil foi fundado em 1968 e nunca mais parou, apesar de inúmeras mudanças na formação. Os irmãos Vecchione sempre

permaneceram à frente da banda, que hoje conta ainda com Octávio Lopez Garcia ‘Bangla’ (sax), Rick ‘Monstrinho’ Vecchione (bateria), Guilherme ‘Ziggy’ Mendonça (guitarra e violão), Ivani ‘Janis’ Venacio (voz) e Roberta ‘Rock ´n Roll’ Abreu (voz). O Profeta Pub Rock fica na Rua Vereador João da Rocha Franco, 39, no Centro. Leo Santos/Megaphone

Congada Mineira mantém tradição na Festa de Maio

09/05 – Tributo ao Rappa, Tim Maia e Rock nacional. Bandas Os Katracas e Estado Livre. Vip Eventos, 22h00. Rua Baptista Venturini, 36 – Santa Fé. 16/05 – Rap Back in Town II. Grupos Expoente Lírico, Real Rap, Domínio Inverso, MC Questão e Ogum Rap. Batalhas de Rimas, Roda de Capoeira, Skate Session, B. Boys e discotecagem. CEU Istor Luppi, 14h00. Entrada: 1 kg de alimento não perecível. 16/05 – Noite do Rock no Medievais Motoclube. Bandas Estado Livre e Wild Star e dupla Corey & Caueny (Rock acústico). A partir das 18h00. Avenida dos Italianos, 160. 16/05 – Call It Fornication (Tributo a Red Hot Chili Peppers. No Capitão Black, 23h00. Ingressos antecipados a R$ 20,00. Avenida Jacareí, 64. Informações: (19) 3863-7272. 23/05 – U2 Cover no Capitão Black, 23h00. Avenida Jacareí, 64. Informações: (19) 3863-7272. 30/05 – Sherlock Rock. Pela primeira vez em Itapira. No Capitão Black, 23h00. Ingressos antecipados a R$ 20,00. Avenida Jacareí, 64. Informações: (19) 3863-7272. MOGI GUAÇU 09/05 - Festa Mexicana com Mad Cats. Tequila a R$ 3 durante uma hora. Comida mexicana, discotecagem. A partir das 22h00. R$ 15,00. N’O Profeta Pub Rock – Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro.  09/05 – Uma Noite na Taverna II. Com as bandas Barbaria e Taberna Folk, exposição de artesanato e acessórios, dança e lutas teatrais. No Dinosssaurus Rock Bar – Avenida Mogi Mirim, 472 – Centro.

Festa de Maio une cultura e religiosidade em Itapira Um dos mais tradicionais eventos de toda a região volta a acontecer em Itapira: a Festa de São Benedito, popularmente chamada de Festa de Maio, começou no último dia 1º e segue até dia 13 próximo. Os grupos de congadas mais uma vez marcam presença no evento que une fé, religiosidade, tradições e cultura. Na segunda-feira (4), por exemplo, a Congada Mineira foi responsável por abrir a programação artística-cultural durante a Procissão da Bandeira. Na terça-feira (5), o cronograma contou com apresentação do grupo de capoeira Cordão de Ouro. O cronograma reúne diversas apresentações

artísticas (veja programação) e atividades religiosas coordenadas pela Igreja Matriz de São Benedito. A Congada Mineira , ao lado de outros grupos do gênero, volta a entrar em cena no dia 13, durante o encerramento da festa popular. A data é feriado em Itapira. Neste dia, a programação começa às 9h00, com Procissão da Corte acompanhada pela Banda Lira Itapirense. Às 11h00 acontece a homenagem ao busto da Mãe Preta, na praça homônima na Vila Boa Esperança. A procissão de encerramento ocorre às 17h00, novamente com participação da Banda Lira e das congadas.

15/05 – The Rockbangers - A partir das 22h00 n’O Profeta Pub Rock – Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. 16/05 - Boneca de Cera - A partir das 22h00 n’O Profeta Pub Rock – Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. AGENDA PATROCINADA PUBLIQUE SEUS EVENTOS: (19) 9.9836.4851)

Programação Artístico-Cultural * apresentações sem local específico ocorrem no Largo São Benedito 04/05 – 18h00: Procissão da Bandeira com a Congada Mineira 05/05 – 20h30: Capoeira Cordão de Ouro 06/05 – 20h30: Noite da Dança com academias e grupos de Itapira 07/05 – 20h30: Orquestra de Viola da Casa das Artes 08/05 – 20h00: Desfile da Pérola Negra – Clube da Saudade 09/05 – 20h30: Banda Lira Itapirense 10/05 – 20h30: Projeto Coleções (instalação) – Circuito Cultural Paulista

09/05 - Festa Mexicana com Mad Cats 15/05 - The Rockbangers 16/05 - Boneca de Cera

11/05 – 20h30: Orquestra de Viola de Itapira e Catira Flor do Mato 12/05 – 20h30: Banda da Casa das Artes 13/05 – 09h00: Procissão da Corte – Congadas e Banda Lira Itapirense

11h00: Homenagem junto ao busto da Mãe Preta – Vila Boa Esperança

17h00: Procissão de Encerramento – Congadas e Banda Lira Itapirense

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal Megaphone circula quinzenalmente, sempre entre os dias 10/15 e 25/30 de cada mês. A distribuição é gratuita e você pode retirar o seu exemplar em alguns postos fixos nas cidades de Itapira, Mogi Mirim e Mogi Guaçu:

ITAPIRA

Banca Estação | Praça João Sarkis Filho – Centro Banca da Praça | Praça Bernardino de Campos – Centro Banca Santa Cruz | Rua da Saudade – Santa Cruz Jazz Café |Rua José Bonifácio, 365 – Shopping Sarkis Mil Mídias |Rua 24 de Outubro, 166 - Centro Costa Maneira|Rua Alfredo Pujol, 190 - Centro Skull Barber - Barbearia Tradicional |Rua Comendador João Cintra, 289 - Centro

MOGI MIRIM

Bancas do Sardinha | Praça Rui Barbosa (Centro) e Rua Pedro Botesi (Tucura) School Skate Store | Rua Padre Roque, 284 - Sala I - Centro Rogatte Tattoo Rua XV de Novembro, 133 - Centro

MOGI GUAÇU

Choperia Tradição | Avenida Luiz Gonzada de Amoedo Campos, 31 – Planalto Verde Riff Lord Stúdio | Rua Waldomiro Martini, 63 – Centro Disco Tem | Avenida Nove de Abril, 90 - Centro Banca da Capela |Praça da Capela - Capela

Quer ser um distribuidor? Entre em contato: (19) 9.9836.4851 ou contato@portalmegaphone.com.br


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Colocando a Casa em ordem!

A

pós quase dois anos atuando como Indigo Frequency, o trio instrumental formado por Asafe Oliveira (guitarra e violão), Ricardo Guariento (baixo) e Rafael Boró (bateria e percussão) agora atende por A Casa Mais Velha. A impactante mudança na carreira do grupo mogimiriano, contudo, acabou por representar uma verdadeira repaginada nos rumos que agora ganharam contornos mais bem definidos. Além da mudança do nome, a saída do baixista original – Caio Arantes – também colabora para essa, digamos, renovação da mobília. Nada a ver, porém, com os quase sempre presumidos desentendimentos entre os músicos. A mudança do nome foi uma decisão estratégica diante da descoberta de um grupo australiano chamado The Indigo Frequency. “A saída do nosso querido amigo Caio, que agora está degustando boas cervejas em terras germânicas, não foi algo ligado a conflitos da banda. Nós somos amigos há muito tempo e já tocamos juntos na época de escola. Quando resolvemos nos reunir e fazer música própria, já sabíamos que o Caio teria essa oportunidade fora do país e já estávamos preparados para a sua saída” comenta Oliveira. A vaga aberta por Arantes foi ocupada por Guariento, músico com trabalhos em bandas como Barbaria, por exemplo. Os objetivos do grupo, entretanto, estão

Rodrigo Peguin/Agência Kinkan

Guariento, Boró e Oliveira encampam projeto instrumental

mantidos. “Desde o início queríamos buscar um ‘algo a mais e diferente’ e, felizmente, mesmo depois das esperadas mudanças, essa motivação ainda permanece conosco”, enfatiza Boró. “Quando começamos a banda, a identidade musical surgiu simplesmente de jam sessions. Foi algo natural. Ousamos dizer que nossa música é o ponto de equilíbrio entre as bagagens musicais de cada um”, complementa. Após a saída de Arantes, Oliveira e Boró seguiram compondo, inspirados por bandas como a brasileira The Tape Disaster e a inglesa TTNG (This Town

Needs Guns). As mudanças – incluindo a entrada de Guariento – representaram algumas mudanças na sonoridade. “Nós tentamos não ficar centrados em um gênero específico de música, simplesmente misturamos tudo o que gostamos. Se for preciso nos rotular, diria que somos uma banda experimental. Diferente de bandas que tem cinco ou seis integrantes, e onde geralmente é um ou outro que toma as rédeas, quando se trabalha em trio e entre amigos a liberdade de expressão é muito maior. E como somos bem críti-

cos, sempre falamos um com o outro sobre o que está legal e o que não está. Sempre pensamos no melhor pra música. Enfim, queremos pensar fora da caixa e, para isso, estamos utilizando outros instrumentos nas composições e terminando de escrever os contextos literários que existem por trás de cada música”, diz Boró. O antigo nome, em tradução livre, apontava para Frequência Índigo. Na física, freqüência é um sistema de modulação com variância entre a onda condutora de acordo com a cadência

dos sinais moduladores, mantendo a amplitude da onda de forma constante. Fora desse contexto, a palavra significa aquilo que ocorre comumente. “Já Índigo é a cor é associada com o funcionamento de criatividade, imaginação e intuição do cérebro. Também está relacionado com a geração índigo”, explica Oliveira. “O novo nome, A Casa Mais Velha, é uma maneira de expressar um simples ‘sejam bem-vindos à nossa casa’. É o nosso mundo particular. É a casa onde queremos que todos entrem, se acomodem e sintam-se à vontade. O nome mudou,

mas o espírito é o mesmo”, descreve. Com a casa já em ordem, o trio agora investe na finalização do primeiro EP, com nome de ‘Atmosferas & Hemisférios’, enquanto segue compondo com total dedicação. “Queremos fazer músicas que, de certa forma, libertem a imaginação do ouvinte, desde o mais leigo até o musicista mais atento, das crianças até as pessoas cujas histórias já foram escritas e reescritas. Aquelas que te fazem sonhar acordado, com nuvens de cores e texturas engraçadas com algumas pitadas de desespero e solidão, não por medo, mas por reflexão, por crescimento e por compreensão. Aquelas músicas amigas que te acompanham durante um passeio na cidade”, diz Guariento. “Músicas para se escutar debaixo do cobertor antes de dormir, para pular com os amigos e sorrir, músicas que te marcam por uma eternidade, que te mostram lembranças, memórias bonitas ou até mesmo não vividas. Queremos promover o autoconhecimento, a introspecção e provocar a euforia de olhar para dentro de si e se achar capaz de fazer a diferença”, conclui Boró. As novidades sobre o trabalho d’A Casa Mais Velha podem ser acompanhadas na página do trio no Facebook (www.bitly.com/ acasamaisvelha). Contato para shows pelo email contato@agenciakinkan. com ou pelos telefones (11) 9.8693-7068 e (19) 9.9740-3076.

Rap pede passagem com evento Mogi Guaçu abriga segunda edição de Uma Noite na Taverna aberto no CEU Istor Luppi A festa temática Uma Noite na Taverna chega à sua segunda edição no dia 9 de maio. Desta vez, o evento acontece em Mogi Guaçu – a primeira vez foi em Itapira. A festa acontece no Dinossaurus Rock Bar, a partir das 20h00, e reúne duas bandas: Barbaria (Pirate Metal) e Taberna Folk, com seu repertório repleto de músicas para beber e dançar. O cronograma conta ainda com exposição e venda de artesanato e acessórios estilo viking, bebidas típicas – incluindo o famoso Hidromel, jogos de runa, lutas teatrais em arena e apresentação de dança. Os convites antecipados custam R$ 20,00 e podem ser adquiridos diretamente com os organizadores do evento, Draco Louback e Leilane Camargo. O contato deve ser feito pelo telefone (19) 99107-8309. Há também opção de reserva de convites, que pode ser feita pelo email leilane_camargo@hotmail. com. O Dinossaurus Rock Bar fica na Avenida Mogi Mirim, 472, Centro.

Divulgação

Pedro Fávero

Expoente Lírico é uma das atrações

Taberna Folk participa do evento

O CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados) de Itapira abriga, no dia 16 de maio, a segunda edição do Rap Back in Town, evento que tem por objetivo resgatar e fortalecer os eventos do gênero no município e região. As atividades começam às 14h00 e reúnem os grupos Expoente Lírico, Real Rap, Ogum Rap, Domínio Inverso e MC Questão. O cronograma ainda envolve Batalha de Rimas, Skate Session,

Roda de Capoeira com o grupo Cordão de Ouro, B. Boys e discotecagem. A primeira edição do Rap Back in Town ocorreu em janeiro passado, no Vip Eventos, e surpreendeu pela adesão. Desta vez, a iniciativa quer aumentar ainda mais a participação. “O Evento tem a expectativa de acolher um público grande, que não irá se arrepender com a variedade das atrações”, comenta um dos organizadores, Thiers Scotom, 17.

De acordo com ele, o evento também tem caráter de resistência e ocupação cultural. “Pra quem disse que Rap não é cultura, estamos aqui movimentando a rua”, atestou. O evento também abrirá espaço para exposições de qualquer arte, como desenhos, fotografias, grafite, etc. A entrada é gratuita, mas pede-se a doação de um quilo de alimento não perecível. A organização é do CRI (Coletivo Rap Itapira).


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Fernando Pineccio/Megaphone

Direitos trabalhistas serão abordados em nova edição do Sarau Cultural

O

Sarau Cultural ‘Por Trás da Rotina Itapirense’ entra em sua décima quarta edição no dia 9 de maio, sábado. O evento, desta vez, acontece na Praça Mogi Mirim, na Santa Cruz, aproveitando a movimentação ocasionada pela Festa de São Benedito, a tradicional Festa de Maio (matéria nesta edição). A iniciativa independente desta vez homenageia a figura do trabalhador. Para isso, diversas atividades serão atreladas ao tema, especialmente exposições fotográficas que retratam situações de gre-

ve e luta de profissionais por melhores condições de salário. As atividades acontecem a partir das 14h00, abertas ao público. O cronograma envolve ainda apresentações musicais com as bandas Uvalua e Folha Seca, além de apresentação acústica de Bira Vidal, intervenções teatrais, contação de histórias e pintura artística para crianças a cargo da turma de Pedagogia do IESI (Instituto de Ensino Superior de Itapira). “Teremos também um varal de poesias sobre a temática do Dia do Trabalha-

Evento contará com exposições relativas a lutas de trabalhadores

dor e um painel fotográfico e com as reivindicações da greve dos professores da Rede Pública Estadual de São Paulo”, destaca uma das

idealizadoras do Sarau Cultura, Aline Fernanda Longo, 22. Durante o evento, a ideia também é promover um diálogo junto à popula-

Vida de Anne Frank é tema de mostra no Senac Itapira

A unidade do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) em Itapira abriu a exposição ‘Aprendendo com Anne Frank – Histórias que Ensinam Valores'. A mostra começou no dia 4 de maio e segue até 21 do mesmo mês. O material retrata a história da adolescente alemã Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial. A exposição tem entrada franca e é aberta a toda comunidade. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 21h00, e aos sábados, das 8h00 às 15h00. Em terças, quintas e sextas-feiras, o Senac oferece visita monitora-

da para escolas. O agendamento deve ser feito diretamente na unidade, com vagas limitadas. A mostra itinerante circula por diversas unidades da instituição e propõe ao visitante um exercício de reflexão sobre os acontecimentos do Holocausto, alertando para a corresponsabilidade de cada indivíduo na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e pacífica. Vídeos e documentos apresentam fatos importantes da vida de Anne, as pessoas que a ajudaram e a cidade de Amsterdã, na Holanda, com o 'Anexo Secreto'. A exposição conta passagens históricas que

auxiliam na compreensão desses acontecimentos e o impacto dos mesmos na atualidade. Até o final de 2016 serão percorridas 56 unidades da instituição. De origem judaica, Annelies Marie Frank nasceu em 12 de junho de 1929 e morreu em fevereiro de 1945, aos 15 anos de idade em um campo de concentração. Ficou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que a sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne

Festival de Teatro de Mogi Guaçu divulga programação

Começam no próximo dia 7 as apresentações das peças pelos sete grupos inscritos no Festival de Teatro de Mogi Guaçu. As atividades seguem até o dia 15. A premiação aos vencedores será entregue no dia 16. Os espetáculos classificados em 1º, 2º e 3º lugares receberão, respectivamente, R$ 2.200,00, R$ 1.300,00 e R$ 850,00, além de troféus pela participação. As apresentações ocorrem sempre a partir das 20h00, no Teatro Tupec do Centro Cutural. A entrada é gratuita. Os concorrentes que se destacarem nos quesitos cenário, figurino, iluminação, sonoplastia, atriz e ator revelação e maquiagem serão contemplados com medalhas de Menção Honrosa. O Centro Cultural fica na Avenida dos Trabalhadores, 2651, no Jardim Camargo.

Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX. A iniciativa integra as ações do Programa Senac de Cultura de Paz, ministrada em parceria com a Casa Anne Frank, Prefeitura de Amsterdã e Instituto Plataforma Brasil. O objetivo é a construção de uma memória coletiva sobre as violações de direitos humanos cometidas no passado. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.sp.senac.br/itapira ou pelo telefone (19) 3813.8210. A unidade fica na Praça Bernardino de Campos, 150 – Centro.

ção sobre o PL (Projeto de Lei) 4330 – a polêmica lei da terceirização que vem dominando o noticiário e que pode representar o fim

dos direitos trabalhistas básicos. Segundo a organização, também haverá distribuição de panfletos sobre o tema. Reprodução

A exposição conta a vida da menina judia que escreveu um diário na época do nazismo

Festa Mexicana é destaque n’O Profeta Pub Rock

Divulgação

Cronograma

Dia 7, quinta-feira: Ao Revés do Papel – Grupo Preto no Branco (São Carlos/SP) Dia 8, sexta-feira: Cadáver – Cia dos Viajantes / Macumaíma (São Paulo/SP) Dia 11, segunda-feira: Dellirius – Cia Usina de Teatro (Mogi Mirim/SP) Dia 12, terça-feira: Nossas Cadeiras – STCA Produções (Salto/SP)

Dia 13, quarta-feira: Pedaços de Mim – Grupo Theatral Porão (Ribeirão Preto/SP) Dia 13, quinta-feira: Deu a Louca em Romeu e Julieta – Grupo Trupeçar (Esp. Santo do Pinhal/SP) Dia 15, sexta-feira: O Broto – Grupo Di Atus (Santa Bárbara D’Oeste/SP) Divulgação

The Mad Cats comanda a sonzeira

Grupo Di Atus participa com a peça ‘O Broto’

O Profeta Pub Rock, em Mogi Guaçu, promove no sábado, 9 de maio, a primeira edição da La Fiesta – evento com temática mexicana. A festa começa às 22h00, com entrada a R$ 15,00 - valor que pode ser pago diretamente na portaria, somente em dinheiro. Cartões de crédito ou débito somente são aceitos no bar. A banda The

Mad Cats dá o tom à noite com muito Rock and Roll e Rockabilly. O evento ainda abriga degustação de comida mexicana (tacos e chili), já inclusa no valor do ingresso. Durante uma hora também serão servidas doses de tequila com preços promocionais, a R$ 3,00 cada. “É uma novidade, a primeira edição de uma festa desse tipo e a expectativa é que

a galera curta bastante como foi nas outras festas diferentes que já fizemos”, comentou o responsável pelo bar, Samuel Profeta. O evento começa às 22h00. O Profeta Pub Rock fica na Rua Vereador João da Rocha Franco, 39 – Centro. A organização é da Pé Vermeio Produções em parceria com a direção da casa.


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 5 de maio de 2015 | Página 6

Parque Juca Mulato terá palco coberto para shows O

principal cartão postal de Itapira, o Parque Juca Mulato, ganhará um palco fixo para apresentações artísticas. A estrutura será construída no espaço atualmente ocupado pela quadra poliesportiva, local que já costuma abrigar shows e eventos variados. Segundo a Prefeitura, o objetivo da obra é estimular o turismo no local. O palco será coberto e o custo da obra é de R$ 295,2 mil. A licitação já foi concluída e o palco será construído pela Construtora Marcati. O prazo para a construção será de oito meses a partir da emissão da ordem de serviço. “Queremos reestruturar e melhorar as con-

dições do Parque. O objetivo é, aos poucos, ir retomando a freqüência das pessoas no local”, afirmou o secretário municipal de Cultura e Turismo, Marcelo Dragone Iamarino. O palco será erguido em um dos extremos da quadra, no mesmo ponto onde são montados os palcos provisórios por ocasiões de shows e eventos, como o Festival de Inverno. “Temos vários eventos que acabam não acontecendo por não termos essa estrutura, cuja locação é cara para o nosso orçamento”, detalhou Iamarino. Entre outros detalhes, o edital prevê que a estrutura seja construída em alvenaria e obedeça a todas

A retomada do Projeto Coreto, na manhã do último dia 26 (domingo) foi muito bem avaliada pela direção da Casa das Artes. A apresentação instrumental aconteceu no coreto do Parque Juca Mulato, a partir das 10h00, com duração aproximada de 1h30. A presença de um público formado por cerca de 120 pessoas surpreendeu até mesmo os organizadores, que não esperavam a grande adesão já na primeira data da nova temporada do projeto. “Foi muito bom, tinha muita família,

pais com seus filhos sentados na grama, mães com crianças de colo dançando ou comendo pipoca”, descreveu a diretora de Comunicação e Eventos da Casa das Artes, Josiane Moraes. “Os comentários após a apresentação foram todos positivos”, celebrou. O Projeto Coreto consiste em levar ao público apresentações gratuitas e de qualidade, atraindo a participação das famílias em um dos espaços mais conhecidos da cidade, o Parque Juca Mulato. As apresentações ocorrem todo

Fernando Pineccio/Megaphone

Espaço terá estrutura em alvenaria para shows

as normas de acessibilidade em vigor no país, concentrando também áreas para

Projeto Coreto retorna e atrai 120 ao Parque

último domingo de cada mês e sempre a partir das 10h00. O primeiro evento desta nova fase ficou por conta da Banda da Casa das Artes, com repertório variado que agradou em cheio quem foi conferir o retorno do projeto iniciado no ano passado. “A Banda tocou a música ‘Do Leme Ao Pontal’, do Tim Maia, e o público adorou e interagiu com palmas. Foi um sucesso”, frisou Josiane. A próxima apresentação está marcada para o dia 31 de maio, e a atração ainda será definida.

camarins. Vale lembrar que a Concha Acústica inaugurada em 2012 na região da Vila

Penha do Rio do Peixe foi cogitada para ser construída no Parque Juca Mulato, mas

Apresentações acontecem todo último domingo do mês

os planos foram descartados pela administração anterior. Divulgação


www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 5 de maio de 2015 | Página 7

Leo Santos/Megaphone

Casa das Artes garante projeto

de musicalização na Apae

A

Casa das Artes colocou à disposição da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) um professor de musicalização, que atende a todos os alunos da instituição. Na prática, a parceria evita que o projeto de aprendizado e desenvolvimento musical junto aos estudantes seja interrompido por falta de recursos financeiros. No ano passado, o projeto de musicalização na Apae era subsidiado por verbas oriundas do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente). Neste ano, contudo, as verbas foram reduzidas e o programa seria cortado. “Esse projeto já existia e era bancado pelo CMDCA, mas, infelizmente, neste ano não conseguimos a mesma destinação. Mantivemos outros dois projetos e esse seria descontinuado”, comentou a terapeuta ocupacional da Apae, Rose Martucci. O maestro e diretor artístico da Casa das Artes, César Lupinacci, destacou que a instituição atendeu a um pedido da Apae, o que permitiu estrear um formato até então inédito de parceria sem qualquer custo para a entidade. “A Casa das Artes valoriza muito as parcerias, e temos know-how de todo

o processo de musicalização, com profissionais, estrutura e suporte. Isso é algo bom tanto para a Casa quanto para a Apae”, definiu. “Conversamos com o César e, felizmente, deu certo”, completou Rose.O professor de música Luís Giovelli, que já havia atuado no ano passado na Apae, foi destacado para dar continuidade à atividade. Fato, inclusive, comemorado pela direção da Apae. “O Luís já trabalhou aqui no ano passado e ficamos muito felizes por ele continuar”, comentou a diretora da escola, Lucineia Lovato Baldessini. As aulas acontecem todas as sextas-feiras, nos períodos da manhã e tarde. São dois grupos com quatro salas em cada um dos períodos. “Desenvolvemos atividades diversas de musicalização e preparamos algumas peças para apresentações em datas especiais”, explicou o músico. “Trabalhamos com vários instrumentos e o retorno dos alunos é muito bom, dá pra notar o aprendizado e o desenvolvimento deles a cada semestre. Quando cheguei à Apae, eu tinha uma visão completamente diferente do que é realmente, os alunos nos surpreendem”, frisou Giovelli. “É um projeto do qual os alunos gostam muito. Te-

mos um aluno autista que nas aulas, aparentemente, não se envolvia e não demonstrava qualquer participação. Mas, a família nos contou que ele chega em casa e fica em um teclado, tocando. Isso mostra que ele absorve o conhecimento nas aulas e desenvolve em casa”, revelou a coordenadora pedagógica Gisela Negri Ricciluca. Nesta nova fase do projeto, o Trio Arena também está contribuindo com participações nas aulas. Os preparativos, neste momento, são para a apresentação do Dia das Mães, no próximo dia 6. O projeto se desenrola durante todo o ano letivo. Para Lupinacci, a parceria sem custo para a entidade abre novas possiblidades para que outras instituições também desenvolvam projetos semelhantes. “É um novo formato que pode render outras parcerias com mais entidades, com outras fontes de financiamento, como projetos de incentivo”, afirmou. Giovelli também destacou a importância de que esse tipo de atividade não sofra interrupções. “É um trabalho que deve ter constância. Isso garante melhores resultados ao longo dos anos”, frisou. Na Apae, o sentimento é exatamente este. “Espero que essa parceria dure muitos anos”, finalizou Rose.

Alunos participam de atividades com professor da Casa

Almoço agora é na Luli Padaria Caseira! A Luli Padaria Caseira agora também está servindo almoço. A novidade foi anunciada em coquetel na noite do dia 22 de abril, que reuniu clientes, amigos, empresários, funcionários do estabelecimento e autoridades do município, como o prefeito José Natalino Paganini. A recepção ficou por conta das irmãs Luciana e Cássia Ferraz, nomes bastante conhecidos e reverenciados no setor gastronômico da cidade. As refeições são servidas de segunda a sábado, entre 11h e 14h. Vale lembrar que a novidade chega num momento em que o tradicional estabelecimento comemora sua inclusão como finalista estadual da categoria Pequenos Negócios no Prêmio Mulher de Negócio 2014, promovido pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas). Para o Dia das Mães, além do almoço, a Luli Padaria Caseira também servirá seu tradicional café da manhã especial, a partir das 7h00. O estabelecimento fica na Avenida Paoletti, 93, Santa Cruz. Contato pelo telefone (19) 3843-1935.

Divulgação

Almoço Luli Prefeito Paganini prestigiou lançamento Divulgação

Luciana e Cássia: brinde ao sucesso Divulgação

Equipe do estabelecimento garante atendimento de qualidade

Diversão é arte, para qualquer parte! Cadê seu discernimento?

por Ricardo Pecego

E

stá muito corriqueiro nos nossos tempos formar pacotes das coisas, assim está acontecendo com a Arte e o Entretenimento. Ainda temos condição de separar estas atividades, ou elas já tomaram uma forma da outra e podemos chamar o todo de Cultura? Nem um, nem outro, nem outro. Sou defensor e acredito que é urgente retomarmos a forma de expressar tais conceitos nas suas singularidades, que a meu ver em qualquer um dos termos são suficientemente amplas. Não posso dizer que o Luan Santana é artista (portanto produz arte), tão pouco me diverte, mas dizer que ele não tem influenciado culturalmente seria um erro, mesmo que a influência seja, no meu ponto de vista, negativa. Da mesma forma a exposição do Castelo Rá Tim Bum, por mais que eu goste dos passarinhos, também não o é! Apesar de divertir, coisa que o Luan não faz, ambos são produtos da indústria cultural: a fonográfica e a televisiva respectivamente. Já quando falo, por exemplo, do disco que trouxe Monica Salmaso à tona em parceria com o grande Paulo Bellinati, o Afrosambas de 1995, estou citando uma obra de arte indiscutível, uma releitura da obra dos grandes Baden Powell e Vinícius de Moraes, por ser arte consegue transcender e além de realizar todos os encantamentos e nos afetar de várias maneiras, nos diverte e culturalmente torna-se referência dentro do seu segmento artístico. É realizada por verdadeiros artistas, desenvolve linguagem, tem estilo e seu poder, vinte anos depois de ter sido lançado, é o mesmo de sempre. E não precisa ser antigo nem ser refinado para ser artístico, ou para ter valor de arte, se não daqui a setenta anos teremos de reverenciar o Luan! Temos

que exercitar nosso senso crítico e fazer como as gravadoras, por exemplo, e colocar cada qual no seu balaio. Podemos citar aqui já que os meios de mídia convencionais, não o fazem por falta de pagamento do artista para com eles, Renata Rosa e o belíssimo CD, Encantações, ou viajar pro outro lado do mundo e citar Anoushka Shankar, filha do grande mestre Ravi Shankar, irmã da não menos talentosa (talvez um pouco menos) Norah Jones. Ou até, retornando ao Brasil, mas indo ao outro extremo da música, a banda Slasher de Itapira produziu um clássico do Thrash Metal mundial com seu disco ‘Katharsis’, de 2014. A repercussão não é nem de longe grandiosa, mas como diria um cara que entendia dessa tal arte,o gênio Leonardo: “Tudo que é do homem morre, menos a arte”. E o tempo sempre faz justiça, ele apaga os meteoros (desculpa Luan) e a arte, como não perde seu brilho, é então percebida. Por esses e outros motivos que devemos olhar pro nosso tempo e buscar e rebuscar tudo aquilo que influenciou e movimenta a verdadeira arte, pois ela realmente cumpre o papel de divertir, ensinar, emocionar e deixar marcas nas nossas vidas, seja lá qual for a linguagem explorada, temos que reconhecer os eventos artísticos, diferenciá-los dos eventos de divertimento, valorizá-los mais e mais. Se você vai ao rodeio se divertir (não sei como), vá, também, na Mostra de Arte Contemporânea, no Festival Tropé, no Festival Kinkan, no Circuito Sesc de Artes (este com certo cuidado), respire outros ares, procure o que fazer, não espere que saia na rádio, não espere receber o panfleto. Entenda, de uma vez, que diversão não é arte, o contrário é verdade!

Ricardo Pecego, 38, é produtor cultural, aspirante a esteta e acha que o mundo, inclusive o Brasil, ainda tem jeito.


anorama

www.portalmegaphone.com.br Edição Quinzenal | 5 de maio de 2015 | Página 8

Campanha busca recursos para documentário sobre ícone do Punk U

Arquivo Pessoal

ma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo) está captando recursos para documentar a história de um dos maiores ícones do Punk Rock brasileiro, Ariel Uliana. Com 55 anos de idade, dos quais pelo menos 40 dedicados à música e ao movimento Punk, mais especificamente, Ariel tem em sua trajetória trabalhos à frente das bandas Restos de Nada e Invasores de Cérebros, por exemplo, além de já ter integrado o Inocentes. O projeto visa contar a história do músico, mostrar seu abrangente arquivo de fanzines, fotos e de materiais relacionados ao Punk desde seus primórdios, bem como revelar seu “lado família”, abordando relações de amizade e o casamento de 32 anos com Tina, outra veterana do Punk, parceria de todas as horas de Ariel, com quem tem dois filhos e um neto. O filme será dirigido por Marcelo Appezzato, vocalista da banda guaçuana Hutt (Grindcore) e que já atuou como co-diretor e roteirista em ‘Guidable - A verdadeira História do Ratos de Por ã o’ e c o m o roteirista do documentário de 30 anos do disco ‘Crucificados pelo Sistema’, também do Ratos, e de ‘Desagradável’, que narra a trajetória da banda Gangrena Gasosa. A equipe à frente do projeto envolve ainda Ailton Lucena, da produtora paulistana 255 Recs, e o cinegrafista Ale-

Ariel tem profunda participação na história do Punk Rock nacional

Projeto tem grande apoio do protagonista

Ariel se mostra muito receptivo à iniciativa de documentar sua história e também vê nisso o ganho representado à própria cena. “O Punk Rock brasileiro é muito carente em documentários relacionados à sua história e através de alguns amigos que são produtores reconhecidos em diversas atuações, registrando em vídeo algumas bandas nacionais com conhecimento do assunto, surgiu a oportunidade de fazermos juntos um registro de minhas memórias e divulgação da minha história dentro do Punk Rock”, comentou em entrevista ao Megaphone. “Minha vida pessoal e o movimento Punk estão interligados pelas histórias, pelas lutas travadas no dia-a-dia, pelos shows históricos, pelos discos de vinil, fitas cassete e de vídeo e de material gráfico muito rico em conteúdo, que conta uma história de pelo menos três gerações de

rebeldes que não se venderam e que merecem ter seu registro na história cultural e política desse país”. O protagonista do documentário contou que por várias vezes tentou viabilizar o projeto através de editais públicos e chegou a manter contato com secretarias de Cultura, pedindo mais espaço para as produções do gênero. “Sei que há várias esperando uma oportunidade de sair do gueto que nos impuseram desde sempre. O que vi entrar nesses programas de patrocínio público foram produções fajutas, com conteúdos superficiais demais, ou mesmo com agentes muito espertos, que na verdade utilizam tudo isso para benefício próprio, deixando de lado o coletivo e a real necessidade de divulgar a cultura marginal. Esses sim conseguem incentivos públicos, por serem espertos talvez, mas é um jogo sujo, de cartas marcadas, onde

se cria uma estrutura profissional de contemplações junto aos órgãos públicos. São sempre os mesmos e com estética e conteúdo assistencialistas demais”, criticou. “É muito difícil furar esses bloqueios, portanto, para quem se interessa por essa história de criatividade e luta contra tudo o que tenta nos calar e renegar a meros instrumentos de manobra, estamos pedindo uma pequena ajuda de amigos, ou mesmo interessados em arte marginal, através de uma vaquinha, um auxílio financeiro para esse projeto. Na verdade fico extremamente constrangido em pedir seja lá o que for para alguém, quem me conhece sabe disso, mas sei também que quero e muito que essa história seja contada, não por mim, pois nunca almejei nada além da contestação e questionamento, mas pela história em si, pelo conteúdo fascinante e desafiador que, acredito, apaixona a muitos”, finalizou.

xandre Batista, também de Mogi Guaçu. “Passaremos o ano de 2015 acompanhando Ariel em suas atividades no meio Punk: shows, palestras, eventos, exposições, etc. Tudo será registrado. Também o entrevistaremos, bem como sua família e amigos mais próximos”, comenta Batista. “O filme será enviado ao maior número possível de festivais e mostras pelo Brasil e pelo mundo. E, caso haja interesse por parte de algum selo, será lançado em DVD”, completa. Entretanto, para que tudo isso aconteça conforme o planejado, a campanha de financiamento coletivo deve arrecadar R$ 10 mil até o dia 25 de maio. O procedimento começou no dia 26 de março pela plataforma Catarse e, até o último domingo (3), faltando 22 dias para o término da campanha, 81 pessoas já haviam apoiado a causa, o que representava uma arrecadação de pouco mais de R$ 5 mil. A depender do valor despendido, o colaborador poderá ter seu nome citado nos créditos, poderá

ganhar uma cópia do filme em DVD, além de um patche e um bottom exclusivos, ou um kit contendo camiseta oficial do documentário, patche, uma cópia do filme em DVD e cinco cópias tamanho A3 de cartazes de shows clássicos do Punk nacional, diretamente do arquivo do Ariel. O limite mínimo de doação é de R$ 10,00. “O dinheiro será aplicado nos custos de produção, locomoção e alimentação da equipe, na finalização e no envio do filme para mostras e festivais. A meta é que o documentário fique pronto até março de 2016 e a entrega das recompensas será feita via correio de acordo com o prazo estabelecido para cada modalidade”, explica Batista. Ele ressalta que todo o trabalho vem sendo feito de forma independente, justamente com a proposta de fortalecer a cena Punk e Underground. “Quem quiser e puder ajudar, vai notar que não existem pacotes mirabolantes e com preços exorbitantes, até porque se trata de algo com a essência Punk”, frisa.

Appezzato conta que a ideia de produzir o documentário surgiu no ano passado, quando entrevistou Ariel e Tina para o documentário dos 30 anos de ‘Crucificados pelo Sistema’. “Eu já era fã do trampo dele e fiquei embasbacado com a quantidade de histórias legais que eles tinham pra contar. Naquele momento decidi que tinha que fazer um documentário sobre todas essas histórias”, explica. “Acho que falar sobre o quanto o Ariel é importante na cena é redundante, já que a trajetória dele fala por si só. O que posso garantir pra quem colaborar é que o dinheiro deles vai ser bem empregado no registro de uma parte importante do Punk nacional”, complementa. De acordo com Appezzato, algumas possibilidades estão em estudo caso a meta de arrecadação não seja atingida. “Mas, a meta mesmo é fazer o filme. E ter uma verba, por menor que ela seja, sempre facilita as coisas”. Para contribuir, acesse www.catarse. me/pt/ariel.


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