Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
Sumário: Introdução …………………………………………………..…………………….…………….. 3 1-Selecção e aquisição do fundo documental ……………………………..….….… 4 2-Tratamento técnico documental ………………………………………….…………… 4 2.1- Carimbagem.…………………………………………………………….……….……….. 4 2.1.1 - Forma de carimbagem .………………………………………………….…..….. 6 2.2 – Registo.……………………………………………………………………..……..….….. 6 2.2.1 Registo de monografias, obras de referência e material não livro .…. 6 2.2.2- Estrutura do Livro de Registos ………………………………...……………….. 6 2.2.3. Registo de publicações em série .…………………………………….………....6 3- Descrição bibliográfica: catalogação, classificação e indexação ……….... 8 3.1 Catalogação.………………………………………………………….……………………. 9 3.2- Encabeçamentos …………………………………..………………………….…..…. 12 3.3- Controle de Autoridade ………..……………………....…………………….….… 13 3.4- Formatos de descrição /Unimarc ……………………………………………..…. 14 4- Classificação ………………………………………………………..……………….….…. 23 5- Indexação …………….…………………………………...……………………..…….…. 24 6-Cotação.……………………………………………………….….…………………..……….25 7- Etiquetagem.……………………………………………………………………...….…….26 8. Arrumação.………………………………………..…………………………………..…… 26 9. Arquivo …………………………………………………..…………………………………. 26 10. Difusão de informação …………………………………………....………………… 26 CDU – plano de classificação abreviado – 1º Ciclo ……………………………... 28 CDU – plano de classificação abreviado – EB 2/3 e Secundárias ..….…….. 30 Tabela de classificação de documentos vídeo ………………………….….……… 33 Tabela de classificação de documentos sonoros ………………………….….…. 34 Siglas das Bibliotecas da Rede ………………………………………….…….……….. 36 Bibliografia …………………………………………………………….………….…..….…… 36
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Introdução
A constituição da Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso, integrando escolas dos vários ciclos de ensino, motivou a elaboração de um manual de procedimentos comum que, em articulação com a Biblioteca Municipal, facilite a uniformização de procedimentos e serviços, agilizar processos de organização e funcionamento, promover a partilha de boas práticas e rentabilizar recursos com vista à criação de um catálogo colectivo e a partilha de bases de dados bibliográfica. O Manual de Procedimentos é um documento em aberto e em constante reestruturação, contendo em detalhe as linhas de orientação, princípios, normas, directrizes e procedimento operacionais a observar no tratamento técnico do documento.
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1-Selecção e aquisição do fundo documental Na selecção e aquisição do fundo documental deve ter-se em conta o interesse e curiosidade dos alunos, a especificidade das diferentes Áreas Curriculares, as ofertas educativas do Agrupamento e contemplar os seguintes critérios: - a especificidade de cada escola; - o número de alunos e respectivas faixas etárias; - o meio cultural e socioeconómico envolvente; - a relação entre o Currículo Nacional e o Projecto Educativo da Escola, - o orçamento previsto para a BE - os materiais impressos (livros, revistas e jornais) devem constituir 75% do fundo e o material nãolivro (CDR, DVD, CDA) os restantes 25%; 60% dos documentos deverão corresponder a temas relacionados com o currículo escolar, devendo proceder-se também à aquisição de outros documentos (jogos de computador, música, revistas, filmes) sugeridos pelos próprios alunos; - atender às necessidades educativas especiais e às origens multiculturais dos alunos; - manter o equilíbrio entre todas as áreas do saber, respeitando essencialmente as áreas disciplinares/temáticas e o número de alunos que as frequentam.
2 - Tratamento técnico documental Qualquer documento que entra numa Biblioteca, até chegar ao utilizador, passa por várias operações intelectuais, técnicas ou simplesmente materiais, a que chamamos o circuito do documento. Antes de se iniciar o tratamento técnico, verificar-se-á o seu estado geral de conservação (se está completo e sem danificações). No caso de volumes de colecções adquiridos em separado, deve verificar-se se o número do volume não é repetido.
2.1 - Carimbagem O carimbo é a marca de posse, existindo regras para a sua colocação: Tipos de carimbo • Carimbo da instituição (carimbo de posse) com o nome do Agrupamento/Escola e o nome da Biblioteca Escolar (dimensões reduzidas). • Carimbo de registo com a identificação da Biblioteca Escolar, destinado à inscrição do número de registo [cota; data de entrada]
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2.1.1- Forma de carimbagem A carimbagem deverá ser feita tendo em atenção a salvaguarda da integridade da mancha gráfica, das ilustrações e imagens e, preferencialmente, deve ser uma tarefa exclusiva da BE. Todas as obras deverão ser carimbadas da seguinte forma: Documentos impressos:
a) Monografias e obras de referência Carimbo de registo na página de rosto em local pré definido (no canto inferior direito) [A página de título/rosto é de entre as páginas preliminares a que contém mais informação sobre o documento.] Nas obras com folhas plastificadas ou material em que a tinta não adere, o carimbo deverá ser efectuado numa etiqueta autocolante que deve ser colocada no local estabelecido para o efeito. Sempre que uma página é ilustrada deve carimbar-se na página, imediatamente, anterior ou na seguinte. Deve evitar-se a carimbagem sobre ilustrações.
Carimbo de posse ou instituição na última página de texto (final da parte escrita) e nas páginas convencionadas pela instituição ( ex: nas páginas 11, 111, 211, 311, ...) b) Publicações periódicas São carimbadas apenas com o carimbo da instituição e da seguinte forma: 1. Jornais - 1ª página, junto ao título 2. Revistas - Ficha técnica ou sumário (canto superior direito) - Interior da contra capa Nota: poderá utilizar-se o mesmo procedimento para outros documentos efémeros: brochuras, desdobráveis, folhetos, em caso de existir espaço livre.
c) Material não livro (CD- Audio; CD-Rom; DVD; Cassetes vídeo; diapositivos, …) Este material carimba-se com uma etiqueta autocolante, que deve ser colocada onde menos ofenda ou oculte informação e onde deve figurar, também, o número de registo. No caso de fotografias, postais, cartazes, gravuras, devem ser carimbados no verso da ilustração.
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2.2 - Registo O registo dos documentos é uma operação administrativa que tem como objectivo a inventariação de todo o tipo de documentos que constituem o fundo documental de um sector de documentação.
2.2.1 - Registo de monografias, obras de referência e material não livro O registo deve ser efectuado em livro próprio. É aconselhável a utilização de livros de registo diferentes para cada tipo de documento. - Todos os documentos que entram na biblioteca, independentemente do seu suporte, deverão ser registados sequencialmente num livro de registo. Consideram-se uma excepção os manuais escolares, trabalhos de alunos e documentos facilmente degradáveis ou com uma actualidade muito reduzida, por ex: folhetos, guias informativos, cartazes, etc. - Cada unidade física deverá ter um número de registo próprio independentemente de ser uma obra em vários volumes; - O material acompanhante no mesmo formato ou diferente (livro; CD-Rom; CD-Audio; DVD…) deve constituir-se com o mesmo n.º de registo da obra integrante. - Dada a rápida desactualização dos manuais escolares e o carácter efémero de que se revestem enquanto publicações de referência da colecção da Biblioteca, estes poderão ter um livro de registo específico.
2.2.2 - Estrutura do Livro de Registos Da estrutura do livro de registo deverão constar os seguintes elementos: número de registo; data de entrada; título do documento; responsabilidade principal; data e editor; colecção; cota; modo de aquisição (compra, permuta ou oferta) e observação (outros aspectos considerados relevantes). O registo informático (Excel, Word, Access ou outras bases de dados) é exequível, desde que as páginas sejam numeradas e rubricadas, após impressão, ou sejam efectuadas cópias de segurança.
[Exemplo] N.º Registo
Data Entrada
Titulo
Responsabilidade Principal
Data Editor
Colecção
Cota
Aquisição C P O
Observ.
(Figura 1)
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Nota: A coluna de Observações do livro de registo destina-se a registar aspectos relevantes da situação do documento, nomeadamente as situações de: Abatido, no caso de documentos que se excluíram do fundo documental por falta de actualidade ou inadequação ao fundo e a data respectiva de abate. Extraviado, no caso de documentos desaparecidos, igualmente com indicação da data. No Depósito, para o caso de documentos de valor de que a biblioteca não deve desfazer-se, mas que não têm interesse em livre acesso e podem ser arrumados num outro espaço. Nos Reservados, quando se tratam de documentos raros e valiosos como livros autografados, primeiras edições, edições de luxo, fac-similadas, etc..
Ou, documentos requisitados permanentemente para as salas de aulas e/ou outros espaços da escola: Ex: Departamento Curricular responsável….
2.2.3 - Registo de publicações em série
O registo destas publicações é feito de forma simplificada, no módulo Kardwin (Porbase5)ou em folhas Kardex, adaptadas para o efeito, de acordo com a periodicidade dos títulos. Estas características aconselham a utilização de uma folha de registo por cada título de publicação periódica, ordenadas alfabeticamente. (Figuras 2 e 3)
Figura 2 (Kardwin)
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Figura 3 (Folha Kardex) Os periódicos poderão permanecer na BE, durante um período de tempo definido segundo a sua periodicidade: Diário - a retirar no início de cada semana; Semanário - a retirar no final de cada mês; Quinzenal e mensal - a retirar no final de cada período lectivo. A equipa coordenadora da BE no final de cada ano lectivo, procede à análise do interesse de cada periódico, procedendo ao seu abate ou arquivamento, conforme as situações. Poderão ser efectuadas recolhas de artigos que se considerem de interesse e que serão guardados em dossiers próprios, devidamente identificados.
3- Descrição bibliográfica: catalogação, classificação e indexação A biblioteca deve estar organizada de forma a permitir ao leitor e ao funcionário identificar os documentos pretendidos num curto espaço de tempo. Para que esta resposta seja possível, existem quatro tarefas complementares que devem ser cuidadosamente realizadas: a catalogação, a classificação, a indexação e a cotação.
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3.1 - Catalogação A catalogação consiste no conjunto de operações necessárias à descrição bibliográfica abreviada de um documento, seja ele livro ou não livro, monografia ou periódico, e permite identificar uma determinada espécie bibliográfica, facilitando a sua posterior recuperação pelo autor (es), título, editor, ano de publicação, entre outros elementos identificativos. Como base deste trabalho devem ser utilizadas as Regras Portuguesas de Catalogação, e as ISBD’s (International Standard Bibliographic Description). ISBD(M): Descrição Bibliográfica Internacional de Monografias, a ISBD(CR): Descrição Bibliográfica de Periódicos; a ISBD(ER) Descrição Bibliográfica de Recursos Electrónicos e a ISBD(NBM): Descrição Bibliográfica Internacional de Material Não Livro
Nível de descrição Para fazer a descrição bibliográfica, tomaremos como norma base a utilização do nível intermédio de descrição tal com o é definido internacionalmente.
Título próprio [indicação geral da natureza do documento]. Título próprio de outro autor: complemento de título/1ª menção de responsabilidade; 2ª e outras menções de responsabilidade. -Menção de edição. – Local de edição: editor, data de edição. – Designação específica de material e extensão: outros pormenores físicos. – (Título próprio da colecção; nº dentro da colecção) Notas ISBN
A Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada de Monografias – ISBD(M) – especifica os elementos necessários à descrição e identificação das monografias impressas, atribui uma ordem a esses elementos e prescreve um sistema de pontuação a atender nessa descrição. Os elementos da descrição – corpo da entrada - são distribuídos por zonas, possuindo cada uma determinadas fontes designadas como «fontes principais de informação». Qualquer elemento retirado de outra fonte, que não a considerada principal, deve ser referenciado entre parênteses rectos [ ] ou dado em notas.
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Fontes de informação Zona Título e Menção de responsabilidade Edição Publicação, distribuição, etc.
Fontes prescritas de informação Página de rosto / Página de rosto substituta Página de rosto / Página de rosto substituta Colofão / Páginas preliminares Página de rosto / Página de rosto substituta Colofão / Páginas preliminares
Campo Unimarc 200 205 210
Descrição física
A própria publicação
215
Série (colecção)
A própria publicação
225
Notas
A própria publicação
300
ISBN – N.º Internacional Normalizado dos Livros
A própria publicação
010
Especificações respeitantes aos vários fundos: Monografias (fundo adultos) devem ser sempre mencionadas as responsabilidades principais e secundárias a menção de edição só é usada para edições além da primeira; a menção de colecção é obrigatória. (fundo infanto-juvenil) além das autorias principais, devem ser sempre mencionados os ilustradores a menção de edição só é usada para edições além da primeira; a menção de colecção é obrigatória a menção da ilustração é obrigatória
Publicações em série A descrição catalográfica de uma Publicação Periódica não difere substancialmente, da descrição de uma monografia. Assim, mantêm-se as zonas, bem como os elementos que as constituem e respectiva pontuação, à excepção da 8ª ZONA, que, em vez de constar do ISBN, contém o ISSN (= Número Internacional das Publicações em Série) e a zona da Numeração (que consiste na introdução do campo 207 POrbase5), que regista o primeiro e o último número e/ou datas extremas de uma publicação periódica existentes na biblioteca.
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Áudio os títulos de cada um dos temas que compõem o documento devem ser, sempre que possível, dados em notas; a referência às autorias deve ser exaustiva quanto a intérpretes e autores de letras, ou mesmo, a indicação dos produtores; outros tipos de responsabilidade podem excluir-se a não ser que essa informação se revele essencial; no caso da música clássica, o autor do trecho, os intérpretes (individuais ou grupos), os maestros e os solistas devem constituir autorias principais; a indicação da natureza do documento é obrigatória; a menção de colecção é obrigatória.
Vídeo (VHS/DVD) o título original bem como a tradução são obrigatórios; se um dado filme se basear numa obra literária, deve estabelecer-se a ligação entre o registo do vídeo e o da monografia, utilizando um dos campos de ligação do bloco 4 (entradas relacionadas) do Unimarc (campo 488 do porbase5). a referência ás autorias deve ser exaustiva quanto a realizadores, produtores, guionistas e intérpretes devem ser consideradas como autorias principais o realizador e o produtor; a menção de colecção é obrigatória; a indicação geral da natureza do documento é obrigatória; em notas, mencionar sempre se é legendado ou traduzido, assim como a faixa etária a que se destina. no caso de documentários, a sinopse deve ser dada em notas.
• Recursos electrónicos (CDR/DVD e Recursos de Internet De acordo com a ISBD (ER) Recursos electrónicos são todos os materiais controlados por computador, o que inclui, por exemplo: cdr´s, dvd`s, com software ou outra informação e recursos de Internet, sendo que, a principal distinção entre estes recursos diz respeito ao método de acesso: local ou remoto. Dada a especificidade da descrição deste tipo de recursos e recente difusão da nova ISBD, refere-se em seguida os aspectos da nova ISBD(ER), que devem ser tomados em linha de conta:
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a indicação geral da natureza do documento é obrigatória [Documento electrónico]; a menção de responsabilidade está relacionada também com funções como as de designer, desenvolvimento de software e/ou produtos; no caso de recursos que são actualizados frequentemente, a referência à edição deve ser omitida e deve ser dada uma nota apropriada na zona 7. não deve ser considerada outra edição: a mudança de “invólucro” (por exemplo, de disco para disquete), diferenças de formatos, diferenças de códigos de caracteres, diferenças de formatos de visualização (por ex. um recurso de acesso remoto reproduzido numa disquete ou disco óptico). na designação e extensão de alguns tipos de materiais sugere-se: Multimédia interactivo; ou Dados e programas; ou Dados (2 ficheiros: 2 Mb); ou Programas (1 ficheiro: 1 Mb) no caso dos recursos com acesso local utilizam-se os seguintes elementos: designação específica de material (obrigatório) e extensão. A identificação de um tipo específico de disco óptico deve ser dada entre parêntesis curvos. Depois da designação específica de material, são indicadas também as dimensões. nas notas, os requisitos do sistema são obrigatórios; o modo de acesso é obrigatório para recursos com acesso remoto. Deve ser precedida pela designação
“Modo
de
acesso”
-
Ex.:
Modo
de
acesso:
World
Wide
Web.
URL:
http://www.sapo.pt;
VAMOS COZINHAR! Vamos cozinhar! [Documento electrónico]. - processador 486 Dx2 /66 Mhz (recomendado pentium 100Mhz); sistema operativo Windows95, 98 ou superior, placa gráfica 1 Mb ou mais, placa de som: compativel soundblaster. - Lisboa : Planeta DeAgostini, 2005. - 1 disco óptico (CD-ROM) : col.; son + fasciculo especial pais. - (Aprendilândia ; 47). - Windows 95, 98 ou superior. - Contém: Fatia a fatia; Vou-te comer!; Sanduiche de frases; Dieta correcta; Combate metálico
CDU 087.5
3.2 - Encabeçamentos O encabeçamento deve seguir, como base, as Regras Portuguesas de Catalogação. Para além do que estas estipulam, esclarece-se o seguinte: 1- No caso das obras onde a ilustração assume uma importância superior ao texto, o encabeçamento deve ser pelo ilustrador. 2- No caso da música clássica, o encabeçamento é sempre o autor do trecho/obra. 3- No caso de outros géneros musicais, o encabeçamento deve ser o intérprete. 4- No caso do vídeo, o encabeçamento deve ser o realizador. 5- No caso dos documentos multimédia, o encabeçamento deverá ser produtor, caso seja identificado se não, o encabeçamento será feito pelo título.
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6- No caso dos sites WEB ou outros recursos de Internet, o encabeçamento deverá ser o autor da informação se tal se encontrar explícito.
3.3 - Controle de Autoridade As autoridades, na medida em que constituem pontos de acesso a qualquer catálogo, constituem um dos aspectos mais relevantes para assegurar a qualidade do produto catalográfico e devem ser mantidos de acordo com normas estabelecidas e feito sistematicamente o seu controlo. Independentemente da metodologia implementada pelo sistema de gestão biblioteconómica, deve verificar-se sistematicamente e com cuidado se uma dada autoridade já existe no sistema e só depois decidir sobre a criação de uma nova entrada. Assim, estabelecem-se alguns procedimentos para a criação de autoridades/autor: 1- Sempre que for o caso, deve copiar-se o registo de autoridade já existente na própria base de dados. 2- Ao criar-se uma nova autoridade (e isto vai acontecer sempre nos documentos áudio, vídeo e multimédia) deve determinar-se com exactidão o nome, excluindo o mais possível abreviaturas, acrónimos e pseudónimos. Deve recolher-se o máximo de informação possível sobre o autor, tal como datas de nascimento e morte, funções desempenhadas, quando tal se torne relevante para identificação inequívoca.
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3.4 - FORMATOS DE DESCRIÇÃO / UNIMARC Monografias Campo
Sub.
010
^a
Número Internacional Normalizado de livros ISBN
021
^a
Número de depósito legal – código do país
100
^a
Dados gerais de processamento
101
Descrição
Notas
PT
Língua da publicação
por
^c
Língua do documento original
Documentos noutras línguas
102
^a
País de publicação
200
^a
Título próprio
^e
Informação de outro título
^f
Primeira menção de responsabilidade
^g
Outras menções de responsabilidade
205
^a
Menção da edição
210
^a
Lugar da edição,
^c
Nome do editor,
^d
Data da publicação,
^f
Menção de responsabilidade relativa à edição
Fundo Local*
^g
Nome do impressor
Fundo Local*
^h
Data de impressão
Fundo Local*
^a
Descrição física – nº páginas
^c
Descrição física –caso tenha ilustrações
^d
Descrição física – cm
^e
Indicação de material acompanhante
^a
Colecção – Título próprio da colecção
^v
Colecção – indicação de volume
^a
Notas relativas a título e menção de responsabilidade
215
225
304
327
^a
Nota de conteúdo
328
^a
Nota de dissertação ou tese
Se não for a 1ª ed.
Descr. de 2º nível. Ex: contém Vol. 1: A Irmandade do anel preencher tb o 517)
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606
^a
Nome comum usado como assunto – Elemento de entrada
^x
Nome comum usado como assunto – subdivisão de assunto
^y ^z
Nome comum usado como assunto – subdivisão geográfica Nome comum usado como assunto – subdivisão temporal Classificação Decimal Universal (CDU) - Notação
675
^a
700
^a
Nome de autor -pessoa física (resp. intel. principal) –Palavra de ordem
710 p/ colectividade de autor
^b
Nome de autor -pessoa física (resp. intel. principal) – Outra parte do nome
711 p/ colectividade de autor
^a
Nome de autor -pessoa física (co-resp. int. principal) – Palavra de ordem
^b
Nome de autor -pessoa física (co-resp. int. principal) – Outra parte do nome
^a
Nome de autor -pessoa física (resp. int. secundária) – Palavra de ordem
^b
Nome de autor -pessoa física (resp. int. secundária) – Outra parte do nome não tomada para palavra ordem
^d
Cota sumério
^l
Sigla da instituição
^a
Nº de registo
^l
Sigla da instituição
^s
Cota
701
702
930
966
712 p/ colectividade de autor
Obra em vários volumes
* Fundo Local- Obras de autores do concelho de Santo Tirso e obras sobre Santo Tirso
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Catalogação de publicações em série Campo
Sub
011
^a
ISSN - Número Internacional das Publicações em Série
021
^a
Número de depósito legal – código do país
100
^a
Dados gerais de processamento
101
Descrição
Notas
PT
Língua da publicação
Por
^c
Língua do documento original
Documentos noutras línguas
^a
País de publicação
^b
Localidade
110
^a
Publicações em série
200
^a
Título próprio
^b
Natureza do documento
^e
Informação de outro título
^f
Primeira menção de responsabilidade (director)
^g
Outras menções de responsabilidade
205
^a
Menção da edição
Se não for a 1ª ed.
207
^a
Numeração normalizada
Ex. Ano 1; nº1(Set. 2008 – Ano 1; n12 (Set. 2009)
210
^a
Lugar da edição,
^c
Nome do editor,
^d
Data da publicação,
215
^d
Descrição física – cm
225
^a
Colecção – Título próprio da colecção
^v
Colecção – indicação de volume
300
^a
Notas gerais
304
^a
Notas relativas a título e menção de responsabilidade
326
^a
Nota de periodicidade
520
^a
Titulo anterior
606
^a
Nome comum usado como assunto – Elemento de entrada
^x
Nome comum usado como assunto – subdivisão de assunto
^y
Nome comum usado como assunto – subdivisão geográfica
^z
Nome comum usado como assunto – subdivisão temporal
102
16
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
675
^a
Classificação Decimal Universal (CDU) - Notação
700
^a
Nome de autor -pessoa física (resp. intel. principal) –Palavra de ordem
710 p/ colectividade de autor
^b
Nome de autor -pessoa física (resp. intel. principal) – Outra parte do nome
711 p/ colectividade de autor
^a
Nome de autor -pessoa física (co-resp. int. principal) – Palavra de ordem
^b
Nome de autor -pessoa física (co-resp. int. principal) – Outra parte do nome
^a
Nome de autor -pessoa física (resp. int. secundária) – Palavra de ordem
^b
Nome de autor -pessoa física (resp. int. secundária) – Outra parte do nome não tomada para palavra ordem
^d
Cota sumério
^l
Sigla da instituição
^a
Nº de registo
^l
Sigla da instituição
^s
Cota
701
702
930
966
712 p/ colectividade de autor
Obra em vários volumes
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Catalogação de documentos sonoros Campo
Sub
100
^a
101 200
Descrição
Notas
Dados gerais de processamento Dados gerais de processamento
^a
Título próprio
^b
Indicação da natureza do documento
^e
Informação de outro título
^f
Primeira menção de responsabilidade
^g
Outras menções de responsabilidade
^a
Lugar da edição, distribuição
^c
Nome do editor, distribuidor
^d
Data da publicação,
^a
Descrição física – indicação especifica da Natureza do documento e duração
^c
Descrição física – outras indicações físicas (cor)
^a
Colecção – Título próprio da colecção
^v
Colecção – indicação de volume
304
^a
Notas relativas a título e menção de responsabilidade
323
^a
Nota relativa ao elenco
328
^a
Nota de dissertação ou tese
606
^a
Elemento de entrada
^x
Subdivisão de assunto
^y
Subdivisão geográfica
686
^a
Classificação (notação)
Tabela BDVP
700
^a
Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual principal) – Palavra de ordem
710 p/ colectividade de autor
^b
Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual principal) – Outra parte do nome
711 p/ colectividade de autor
^a
Nome de autor -pessoa física (co- responsabilidade intelectual. principal) – Palavra de ordem
^b
Nome de autor -pessoa física (co-responsabilidade intelectual principal) – Outra parte do nome
^a
Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual secundária) – Palavra de ordem
^b
Nome de autor - pessoa física (respons. Intelectual secundária) – Outra parte do nome
^d
Cota sumério
^l
Sigla da instituição
^a
Nº de registo
^l
Sigla da instituição
^s
Cota
210
215
225
701
702
930
966
Titulo original
712 p/ colectividade de autor
Obra em vários volumes
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Catalogação de documentos vídeo Campo
Sub
100
^a
101 200
Descrição Dados gerais de processamento Dados gerais de processamento
^a ^b
Título próprio Indicação da natureza do documento
^e
Informação de outro título
^f
Primeira menção de responsabilidade
^g
Outras menções de responsabilidade
^a
Lugar da edição, distribuição
^c
Nome do editor, distribuidor
^d
Data da publicação,
^a
Descrição física – indicação especifica da Natureza do documento e duração
^c
Descrição física –outras indicações
^a
Colecção – Título próprio da colecção
^v
Colecção – indicação de volume
300
^a
Nota relativa à classificação etária
304
^a
Notas relativas a título e menção de responsabilidade
323
^a
Nota relativa ao elenco
330
^a
Resumo - sinopse
606
^a
Elemento de entrada
^x
Subdivisão de assunto
^y
Subdivisão geográfica
686
^a
Classificação (notação)
700
^a
210
215
225
^b 701
^a ^b
702
^a ^b
966
Notas
Titulo original
Tabela BDVP
Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual principal) – Palavra de ordem Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual principal) – Outra parte do nome Nome de autor -pessoa física (co- responsabilidade intelectual. principal) – Palavra de ordem Nome de autor -pessoa física (co-responsabilidade intelectual principal) – Outra parte do nome Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual secundária) – Palavra de ordem Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual secundária) – Outra parte do nome não tomada para palavra ordem
^a
Nº de registo
^l
Sigla da instituição
^s
Cota
19
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Catalogação de documentos electrónicos Campo
Sub
100
^a
Dados gerais de processamento
101
^a
Língua de publicação
102
^a
País de publicação
135
^a
Dados codificados para documentos electrónicos
200
^a
Título próprio
^b
Indicação da natureza do documento
^e
Informação de outro título
^f
Primeira menção de responsabilidade
^g
Outras menções de responsabilidade
^a
Lugar da edição, distribuição
^c
Nome do editor, distribuidor
^d
Data da publicação, distribuição
215
^a
Descrição física – indicação especifica da Natureza do documento e duração
225
^a
Colecção – Título próprio da colecção
^v
Colecção – indicação de volume
300
^a
Notas gerais
327
^a
Nota relativa ao conteúdo
337
^a
Nota relativa a pormenores técnicos
606
^a
Elemento de entrada
^x
Subdivisão de assunto
^y
Subdivisão geográfica
210
700
^a ^b
701
^a ^b
702
^a ^b
966
Descrição
Notas
Ex. Configuração mínima
Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual principal) – Palavra de ordem Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual principal) – Outra parte do nome Nome de autor -pessoa física (co- responsabilidade intelectual. principal) – Palavra de ordem Nome de autor -pessoa física (co- responsabilidade intelectual principal) – Outra parte do nome Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual secundária) – Palavra de ordem Nome de autor -pessoa física (responsabilidade intelectual secundária) – Outra parte do nome não tomada para palavra ordem
^a
Nº de registo
^l
Sigla da instituição
^s
Cota
20
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
Catalogação de Monografias
Catalogação de Publicações em Série
21
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
Documento vídeo
Catalogação de Documento Sonoro
Catalogação de Documento Vídeo
22
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
Catalogação de Documento electrónico
4 – Classificação A classificação cria pontos de acesso para a recuperação dos documentos pelo seu conteúdo. Para efeitos de classificação utiliza-se a Classificação Decimal Universal (CDU) edição abreviada editada pela Biblioteca Nacional de Portugal. As classes da CDU são identificadas através de um Guia de Cores, conforme tabela abaixo, criada para facilitar a localização do livro na estante pelo utilizador. A etiqueta colorida é colada na lombada do livro, de acordo com o respectivo assunto. Classificação Decimal Universal (CDU) CLASSE GERAL ASSUNTO CDU 0 Generalidades. Ciência e Conhecimento 1 Filosofia. Psicologia 2 Religião. Teologia 3 Ciências Sociais 4 (vaga) 5 Matemática. Ciências Naturais 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia 7 Artes. Esportes. Arquitetura 8 Lingüística. Linguagem. Literatura 9 Biografia. Geografia. História
COR Vermelho Laranja Cinzento Azul Rosa Amarelo Roxo Branco Verde
Princípios a seguir para classificação dos documentos: Evitar complexidade; Ter em consideração o tipo de utilizador; A classificação é uma linguagem convencional, em que cada assunto receberá uma notação; O assunto precede a forma; Várias facetas (aspectos) de um assunto são dadas através dos auxiliares (tempo, forma, geográficos, língua...); A uma mesma obra pode ser atribuída mais do que uma notação; As obras documentais cuja conteúdo esteja organizado de forma cronológica (ex. história da literatura….); enciclopédia (ex. dicionário de biologia) é-lhes atribuída o auxiliar de forma respectivo; Tendo em conta que a CDU é um documento muito extenso abarcando uma imensidão de subclasses, sugere-se a utilização de listas abreviadas, de acordo com os assuntos que predominam nas Bibliotecas Escolares. A tabela poderá ser ampliada e afixada, na Biblioteca, para consulta dos
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leitores. A lista abreviada é utilizada na classificação dos documentos de forma a evitar uma grande dispersão por todas aquelas áreas do conhecimento. Esta lista não dispensa contudo a consulta da própria CDU quando se pretender classificar os documentos com mais detalhe.
5- Indexação A indexação é a operação que consiste em descrever e caracterizar um documento com o auxílio de representações de conceitos, linguagem documental, extraídos do documento por meio de uma análise do mesmo. Princípios a seguir para classificação dos documentos: Na análise dos documentos livro deve considerar-se que, uma vez que é impossível ler na íntegra todos os documentos que dão entrada na Biblioteca, deve recorrer-se a uma leitura superficial. Nesta considera-se: O título do documento; O sumário; A introdução; As primeiras frases dos capítulos e parágrafos; Gráficos, quadros, figuras, legendas, índices Neste processo, devemos ter em atenção que os conteúdos/conceitos curriculares poderão constituir termos de indexação, reforçando a acção da Biblioteca Escolar ao serviço das aprendizagens, acentuando, assim as suas funções educativa e informativa. Os professores poderão elaborar listas de conceitos curriculares, previamente, analisados no grupo de trabalho onde serão elaboradas lista de descritores que serão utilizados como termos de indexação não controlados. Representação dos conceitos por termos Consultar a “Lista de Cabeçalhos de Assunto para Bibliotecas” (Caminho) e validar o conceito seleccionado; Esta operação intelectual deverá ser efectuada sempre pela mesma pessoa pertencente à equipa da BE, de forma a minorar alguma subjectividade, preferencialmente alguém com formação na área.
Notas:
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Quando surgem várias hipóteses de representação dos conceitos, isto é, indecisão entre duas notações da CDU ou entre vários descritores possíveis, a decisão deverá basear-se sempre no grande princípio geral da indexação: • Perante a possibilidade de escolha entre duas ou mais notações ou entre dois ou mais descritores, devem eleger-se os que aparecem com mais frequência na bibliografia corrente e os que serão mais comuns e mais solicitados pelo utilizador. • Deve considerar-se também que não é desejável a atribuição de um número demasiado grande de descritores ou notações, pois pode correr-se o risco de provocar ruído no catálogo, isto é, para qualquer assunto o utilizador, recebe a informação de um grande número de documentos existentes, mas na verdade sobre esse assunto só um número mais restrito, interessa. Por outro lado, também devemos evitar os silêncios no catálogo. Há que ter um sentido do equilíbrio, sem omitir informação pertinente para o utilizador.
6-Cotação A cotação é a fase do tratamento documental em que a cada documento é atribuído um código que permite a sua arrumação nas estantes e a posterior recuperação por parte do utilizador. As cotas são notações/números, compostos de forma simplificada, a partir da CDU. A cota de um livro não tem pois que coincidir rigorosamente com a classificação, porque esta é a representação codificada dos assuntos e a cota está relacionada com a forma prática e eficiente como os documentos são arrumados, para facilmente serem recuperados pelos utilizadores. Princípios gerais: As obras de referência de áreas específicas do conhecimento (biologia, física, história, literatura) além da notação principal levam também o auxiliar de forma (03); As obras de referência em que cada volume versa um tema mantêm-se todas juntas e são colocadas na classe 0, ex. Enciclopédia Visual, Enciclopédia do Conhecimento; As obras de literatura para jovens adultos e adultos são divididas em dois grandes grupos: literatura universal e literatura em língua portuguesa, Assim, este elemento é composto por duas partes complementares: 1 - Identificativa do assunto principal do documento. Esta notação poderá ser mais reduzida do que a classificação atribuída ao documento de forma a evitar uma distribuição excessiva pelas estantes; 2 - O conjunto das três primeiras letras do apelido do autor individual, ou apenas do 1º autor, no caso da responsabilidade ser partilhada, até três autores. Quando são mais de três autores a cotação é feita pelas três primeiras letras do título da obra. Quando uma obra não tem um autor expresso a entrada faz-se pelo título. Quando se trata de vários exemplares de uma mesma obra a cota é sempre a mesma, com a indicação do nº de exemplar. Há ainda o caso dos congressos,
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publicações de um Ministério, publicações oficiais, etc... que se regem pelas Regras Portuguesas de Catalogação, na parte das Entradas Principais das Monografias; - Quando um documento versar diversos temas, o principal é utilizado para a sua arrumação na estante e os restantes são inscritos na respectiva folha de recolha.
7- Etiquetagem Para que o livro seja arrumado e localizado facilmente na estante é colocada na lombada uma etiqueta (19x50 mm) branca com a cota. A etiqueta é colada sempre que possível à mesma altura, por ex. 2 ou 3 cm da base, desde que não oculte parte do título, do nome do autor, o número do volume ou colecção, inscritos na lombada. Para evitar que se descole, convém protegê-la com plástico autocolante.
8. Arrumação
A arrumação é feita por assuntos (notação da CDU)
As estantes devem ter a indicação das grandes classes da CDU e as prateleiras devem mencionar as sub-classes dos livros que nela constam
As obras são arrumadas da parte superior para a parte inferior e de esquerda para a direita, por ordem alfabética do apelido do autor, da colecção ou do título, dentro da mesma classe da CDU
As obras de um mesmo autor são ordenadas por ordem alfabética dos títulos
As publicações periódicas são arrumadas numa estante própria
Quando retirado da estante um documento só deverá ser arrumado pela equipa técnica da Biblioteca
Os documentos audiovisuais (CD, DVD, CD-ROM e DVD-ROM) são arrumados por temas em armários fechados ou pastas de arquivo, para não serem manuseados directamente pelo utilizador. Apenas as caixas estarão expostas
O material acompanhante será arrumado, de acordo com o seu suporte, na zona correspondente.
9. Arquivo Arquivo de fotocópias e literatura cinzenta, maletas pedagógicas
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Este tipo de documentos deverá ter acesso condicionado, sendo arrumado de acordo com o número da Tabela Principal correspondente ao assunto e o número de ordem do documento dentro da caixa. Apenas o número da CDU ficará registado na parte exterior da caixa arquivadora ou da maleta pedagógica.
Dossiers temáticos Estão arrumados por assuntos numa estante da BE seguindo a norma que foi definida para os documentos do ponto anterior.
10. Difusão de informação Cada escola destinará um espaço para arquivar os documentos que, de acordo com a política de desenvolvimento da colecção, sejam retirados das estantes. Deverão
ser
utilizados
expositores
para
colocar
as
novidades/últimas
aquisições,
desdobráveis/folhetos, página Web, listas bibliográficas, para promover a difusão da informação. Poderão ser organizados dossiers temáticos em articulação com as necessidades curriculares.
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CLASSIFICAÇÃO DÉCIMAL UNIVERSAL PLANO DE CLASSIFICAÇÃO ABREVIADO – C.D.U. 1º Ciclo Ensino Básico
0 - GENERALIDADES 001
Generalidades (ciência do conhecimento em geral). Organização do trabalho individual
004
Informática. Computadores
02 030
Enciclopédias. Obras Gerais de Referência. Dicionários
050
Publicações Periódicas.
050.8/9. 070
1
Bibliotecas.
Anuários. Almanaques. Calendários Jornais. Jornalismo. Imprensa
084.4
Atlas
087.5
Publicações para crianças (que não se enquadram na literatura)
- FILOSOFIA. PSICOLOGIA. 1 159.9 17
Filosofia. Ocultismo Psicologia Moral. Ética.
2 - RELIGIÃO. TEOLOGIA. 2
Teoria, Filosofia e Natureza da Religião
3 - CIÊNCIAS SOCIAIS
5-
30
Sociologia.
33
Economia. Ciências Económicas. Trabalho. E.U.
34
Direito. Direito Internacional. Direitos Humanos.
37
Educação. Ensino. Pedagogia
39
Etnografia. Etnologia. Usos e Costumes. Vida Social e Tradição Popular.
MATEMÁTICA. CIÊNCIAS NATURAIS
502/505 51
Natureza. Ciências do Meio Ambiente Matemática
28
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
52
Astronomia
53
Física
55
Geologia. Meteorologia. Hidrologia
57
Ciências Biológicas no Geral. Ecologia. Biodiversidade. Antropologia
58
Botânica.
59
Zoologia.
6 - CIÊNCIAS APLICADAS. MEDICINA. TECNOLOGIA. 61
Medicina. Saúde. Educação Sexual. Prevenção de acidentes.
62
Máquinas. Tecnologia em Geral
63
Agricultura.
64
Ciências Domésticas (culinária, costura, croché)
7 - ARTE. RECREAÇÃO. ENTRETENIMENTO. DESPORTO 74
Desenho. Design. Artes e ofícios aplicados
75
Pintura
78
Música
79
Divertimentos. Espectáculos. Jogos. Desportos.
8 - LÍNGUA. LINGUÍSTICA. LITERATURA 80
Linguística. Questões gerais de linguística. Filologia
81
Linguística. Línguas
81’36 82
Gramáticas Literatura em geral
82 -1
Literatura Estrangeira. Poesia
82-2
Literatura Estrangeira. Drama
82-3
Ficção. Prosa. Narrativa. Novela
82-31 82-311
Romance Romance de Aventuras.
82-34
Contos
82-93
Literatura Infanto-Juvenil. BD
821
Literatura Portuguesa.
821-1
Poesia
821-2
Teatro. Drama
821-3
Ficção. Prosa. Narrativa. Novela.
821-31 821-311 821-34
Romance Romance de Aventuras Contos
9 - GEOGRAFIA. BIOGRAFIA. HISTÓRIA. 903/904
Pré-história. Vestígios Pré-históricos. Artefactos. Antiguidades
29
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
908 91 929 93/94 94(469)
Monografias. Geografia. Exploração da terra e de países. Viagens Biografias História em Geral História de Portugal
CLASSIFICAÇÃO DÉCIMAL UNIVERSAL PLANO DE CLASSIFICAÇÃO ABREVIADO – C.D.U. EB 2/3 e Secundário
0 - GENERALIDADES 001
Generalidades (ciência do conhecimento em geral). Organização do trabalhoindividual
004
Informática. Computadores
02
Bibliotecas.
030
Enciclopédias. Obras Gerais de Referência. Dicionários
050
Publicações Periódicas.
050.8/9. 070
Anuários. Almanaques. Calendários Jornais. Jornalismo. Imprensa
084.4
Atlas
087.5
Publicações para crianças (não se enquadram na literatura)
1- FILOSOFIA. PSICOLOGIA. 1 159.9 17
Filosofia. Ocultismo Psicologia Moral. Ética.
2 - RELIGIÃO. TEOLOGIA. 2
Teoria, Filosofia e Natureza da Religião
23/25
Religiões não Cristãs.
26/27
Religião Cristã. Cristianismo.
28
Islamismo
29
Movimentos espirituais modernos ( Ateísmo, Neopaganismo, Cientologia…)
3 - CIÊNCIAS SOCIAIS 31 316.347
Estatística. Demografia. Sociologia. Racismo. Xenofobia. Diferenciação Social
32
Politica. Políticos. Escravatura
33
Economia. Ciências Económicas. Trabalho. União Europeia
34
Direito. Direito Internacional. Direitos Humanos.
35
Administração Pública
30
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
36
Assistência. Serviço Social. Consumo. Seguros
37
Educação. Ensino. Pedagogia
371
Organização do ensino.
372
Materiais. Disciplina. Didáctica.
376
Ensino Especial
39 398
Etnografia. Etnologia. Usos e Costumes. Vida Social e Tradição Popular. Folclore. Tradição Popular. (contos e lendas; anedotas; sátiras e canções populares)
5 - MATEMÁTICA. CIÊNCIAS NATURAIS 502/505
Natureza. Ciências do Meio Ambiente
51
Matemática.
52
Astronomia. Investigação Espacial
53
Física
54
Química
55/56
Geologia. Meteorologia. Paleontologia.
57
Ciências Biológicas no Geral. Ecologia. Biodiversidade. Antropologia.
58
Botânica.
59
Zoologia.
6 - CIÊNCIAS APLICADAS. MEDICINA. TECNOLOGIA. 61 611/612 612.3
Medicina. Saúde. Educação Sexual. Prevenção de acidentes. Anatomia. Fisiologia. Alimentação. Digestão. Nutrição.
613
Higiene no geral. Saúde e Higiene Pessoal. Educação Sexual.
614
Saúde Pública. Preservação de acidentes.
616
Doenças. Dependências.
62
Máquinas. Tecnologia em Geral
63
Agricultura. Exploração Agrícola . Expolração da Vida Selvagem
641 65 657
Ciências Domésticas (culinária, costura, croché) Gestão e organização da Indústria, do Comércio e da Comunicação Contabilidade.
658.8
Marketing.
66/67
Indústria
7 - ARTE. RECREAÇÃO. ENTRETENIMENTO. DESPORTO 7
Arte Geral
71
Planeamento regional, urbano e rural. Urbanismo. Paisagística.
72
Arquitectura
73
Artes Plásticas
31
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
74
Desenho. Design. Artes e ofícios aplicados
75
Pintura
78
Música
79
Divertimentos. Espectáculos. Jogos. Desportos.
8 - LÍNGUA. LINGUÍSTICA. LITERATURA 80
Linguística. Questões gerais de linguística. Filologia
81
Linguística. Línguas
81’36 82 82.0
Gramáticas Literatura em geral Teoria . Estudo e técnicas da literatura
82.02
Escolas, tendências e movimentos literários
82.09
Crítica literária. Estudos Literários
82 -1
Literatura Estrangeira. Poesia
82-2
Literatura Estrangeira. Drama
82-3
Ficção. Prosa. Narrativa. Novela
82-31 82-311
Romance Romance de Aventuras.
82-34
Contos
82-6
Cartas
82-93
Literatura Infanto-Juvenil. BD
82-94
Crónicas. Memórias. Diários: biografias e autobiografias
821
Literatura Portuguesa.
821-1
Poesia
821-2
Teatro. Drama
821-3
Ficção. Prosa. Narrativa. Novela.
821-31 821-311 821-34
Romance Romance de Aventuras Contos
9 - GEOGRAFIA. BIOGRAFIA. HISTÓRIA. 903/904 908 91
Pré-história. Vestígios Pré-históricos. Artefactos. Antiguidades Monografias. Geografia. Exploração da terra e de países. Viagens
32
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
Geografia Física . Geografia Humana 929
Biografias
93/94
História em Geral
94(3)
História do Mundo Antigo
94(4)
Historia da Europa
94(469)
História de Portugal
Tabela de Classificação de Documentos Vídeo (Com base na tabela FIAF - Federação Internacional dos Arquivos de Filmes) 73/75 – FICÇÃO 732
Comédias
733
Dramas. Melodramas
734
Policial, “thriller”, “gagster” . Suspense . Acção . Espionagem
735
Fantasia. Ficção Cientifica. Terror
736
Western. Orientais
737
Filmes de guerra
738
Aventura e natureza / expl. da natureza (a Natureza faz parte integrante da intriga)
739
Desporto. Jogos
740
Espectacular. Épico
741
Histórico. Dramas Sociais. Filmes de época
742
Biográfico
743
Filmes religiosos
745
Politico. Ideológico
747
Relações humanas e sociais
748
Questões morais. Dependência. Vícios
749
Sexo. Erotismo
750
Artes
751
Musicais
752
Literatura. Mundo artístico
753
Adaptações. Autores específicos . Criadores
754
Meios de Transporte
756
Países. Estados. Cidades
759
Entretenimento ligeiro. Revista. Shows. Humor
76 – NÃO FICÇÃO 762
Actualidade. Jornalismo. Noticias
33
Rede Concelhia de Bibliotecas de Santo Tirso Manual de Procedimentos
764
Educativo. Instrutivo. Informativo
765
Manipulativo. Filmes patrocinados
766
Filmes de interesse geral. Hobbies
767
Não ficção por assuntos
772
Filmes animados
Tabela de Classificação de Documentos Sonoros 78.0
MÚSICA POPULAR E LIGEIRA
78.0(469)
Portugal
78.0 (44)
França
3(460)
Espanha
78.0(5)
Ásia
78.0(6)
Africa
78.0(7)
América do Norte
78.0(8)
América do Sul
78.0(81)
Brasil
78.1-1 (469)
FADO
78.1
JAZZ / BLUES
78.2
POP / ROCK
78.3
Destacar a música portuguesa através do auxiliar (469)
Destacar a música portuguesa através do auxiliar (469)
MÚSICA CLÁSSICA
Destacar a música portuguesa através do auxiliar (469) Destacar a época ou período através da letra correspondente
78.3 – M
Período Medieval (antes de 1450)
78.3 - R
Período da Renascença (1450-1600)
78.3 - B
Período Barroco (1600-1750)
78.3 - C
Período Clássico (1750 – 1829)
78.3 - RO
Período Romântico (1810-1910)
78.3 - V
Século XX (1900 – 2000)
78.3 - VI
Século XXI (2001 – presente)
78.4
MÚSICA CONTEMPORÂNEA (posterior a 1945)
78.5
MÚSICAS FUNCIONAIS
Incluir músicas de espectáculos (circo, comedia), música militar (hinos nacionais), dança, expressão corporal (meditação, New Age), sons diversos.
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78.5 (BSO)
BANDAS SONORAS
78.6
FONOGRAMAS NÃO MUSICAIS (teatro, poesia, prosa, conto, etc)
78.7
FONOGRAMAS PARA CRIANÇAS
78.8
MUSICAS DO MUNDO
Usar os auxiliares geográficos para especificar os continentes ou países: (4) Europa; (5) Ásia; (6) Africa; (7/8) América; (9) Oceânia e Polos
As siglas das Bibliotecas Escolares a utilizar são: BMST
Biblioteca Municipal de Santo Tirso Escola Secundária D. Dinis Escola Secundária Tomaz Pelayo Escola Secundária D. Afonso Henriques Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento EB 2/3 S. Rosendo EB 2/3 Agrela EB 2/3 Vila das Aves EBI de S. Martinho do Campo EB1 de Lage (Vilarinho) EB 1 de Ramada (Burgães)
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Bibliografia
BLANC-MONTMAYEUR, Martine; DANSET, Françoise – Lista de cabeçalhos de assunto para biblioteca. Lisboa: Caminho, DL.1999, ISBN 972-21-1289-9 CDU – Classificação Decimal Universal: tabela de autoridade: edição abreviada em língua portuguesa - 2ª ed. – Lisboa: Biblioteca Nacional, 1990
Regras portuguesas de catalogação. Lisboa: Instituto Português do Património Cultural, 1984 POMBAL, Rede de Bibliotecas de Pombal; Grupo de Trabalho Concelhio - Manual de Procedimentos. Pombal, 2008 (http://rbp.cm-pombal.pt/ - acedido em 2009/10/20) Fernández de Avilés, Paloma – Servicios públicos de lectura para niños y jóvenes- Gijón: Trea, 1998, ISBN 84-89427-93-3
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