Nosso grande esforço é descansar!

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O Caminho da Graça

Nosso grande esforço é descansar! Caio Fábio

Na sequencia, vamos ler na epístola aos Hebreus capítulos 3: 7 a 4: 1-16...

E a pergunta era: Ora, se aqueles que receberam a Palavra por meio de anjos não foram poupados quando da sua incredulidade, como escarparemos nós, que não recebemos a Palavra por meio de anjos, mas por meio do Filho, por meio de Jesus, que é a expressão exata do ser de Deus, por meio de revelação direta e iluminação do Espírito Santo, que se derramou sobre toda carne? Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação, tão grande graça, tão grande perdão, tão grande misericórdia oferecida a nós com a garantia de que temos um sumo sacerdote que pode se compadecer e sabe se compadecer das nossas fraquezas, e que também é o nosso advogado, e que advoga a nossa causa,

que nos justifica e que é por nós? Como escaparemos se, com toda a unilateralidade da ação do amor de Deus, tendo sido uma vez alcançados por essa luz, por essa graça, por essa instrução, por esse entendimento, por essa convicção, por essa persuasão do Espírito Santo em nós; como escaparemos se, depois, negligenciarmos, dermos de mão, abandonarmos, deixarmos morrer, perecer, amainar-se, esfriar-se, apagar-se em nós tão grande significado de amor e de graça de Deus em nós? Que desculpas teremos? Que desculpas apresentaremos? E, enfim, com uma quantidade variada de corroborações no texto bíblico de Hebreus 1 e 2, eu falei a esse respeito. Hoje, tendo essa perspectiva e esse pano de fundo guardado na memória de vocês, eu quero continuar, indo um pouco mais adiante, falando sobre o tema do descanso: Agora, o escritor de Hebreus introduz a ideia de que Deus oferece a todos nós, nessa grande salvação, um grande descanso, grande paz, grande tranquilidade, grande quietude, grande sossego, grande serenidade, grande confiança, grande certeza, grande graça. E ele está escrevendo a um grupo que ele chama, aqui, de hebreus. Por isso o nome da epístola é Epístola aos Hebreus. Esses que historicamente eram os destinatários desta epístola eram, praticamente todos eles, judeus – judeus que estavam voltando atrás, judeus que tinham se convertido ao Evangelho de

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Eu quero continuar falando o que falei da última vez, na epístola aos Hebreus. Quem acompanhou sabe que falamos sobre a pergunta feita pelo escritor da carta, que tomou como argumento para sua pergunta o acontecido com aqueles que tinham sido iluminados por Deus no Velho Testamento, isto é, que receberam a revelação por meio da ministração de anjos, como aconteceu no Velho Testamento. Os próprios profetas diziam que a Palavra lhes vinha por meio de anjos, muitas vezes. A maioria esmagadora das vezes ou nós vemos a explicitude de que eram anjos trazendolhes a revelação, ou vemos isso implícito no Novo Testamento – quando interpreta o Velho –, que nos afirma que o que eles recebiam era ministério de anjos. Foi assim com todos eles.


Jesus, à graça de Deus, à certeza da relação com Deus pela fé e pela confiança e pela prática do amor; e que agora, depois de um tempo, estavam retroagindo. No caso deles era uma retroação para a religião, para os ritos, para os sacrifícios, para as mecânicas do templo, para o sacerdócio cerimonial religioso da Ordem dos Levitas lá no templo de Jerusalém, para o derramamento de sangue de bodes e de touros; esquecendo-se do sangue do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo para sempre, e voltando para os paliativos, para os rudimentos. Eles, que já tinham tido a revelação de que em Cristo tudo estava consumado e realizado, e que as coisas que a antiga aliança – o Velho Testamento – dizia eram apenas sombra, símbolos, tipos, arquétipos, metáforas pálidas daquilo que Jesus encarnou, realizou em completude absoluta, depois de terem sabido, compreendido e entendido isso, estavam agora retroagindo para as simbolizações, ao invés de abraçarem o Simbolizante de todas as coisa; estavam voltando para as mecânicas de metáfora, ao invés de abraçarem a consumação de todas as coisas, voltando para os ritos memoriais, ao invés de abraçarem, pela fé, a certeza de que agora tudo já estava feito e consumado em Cristo, na cruz; deixando a simplicidade do evangelho que se vive pela fé e voltando para as mecânicas primitivas da consciência. Esse é o espírito das carta aos Hebreus. E por que ele não escreveu a “carta aos Judeus”, e, sim, a “carta aos Hebreus”, uma vez que o termo hebreu já não estava em voga há muito tempo entre os judeus (pois desde que os hebreus se estabeleceram na terra de Canaã, que passou a ser terra de Israel, eles deixaram de ser os hebreus e passaram a ser os judeus)?

Porque a palavra hebreu, que vem de uma raiz semítica da palavra apiru, significa aquele que anda, aquele que está em movimento, aquele que cruza, aquele que não cessa, que não para, aquele que tem uma dinâmica de caminhada constante, frequente. Esse é hebreu. É o andante, é o peregrino, é o que está no movimento do caminho. Hebreu é um ser do caminho. E é um caminhante existencial, espiritual, é um caminhante da fé. Quando os judeus – ou israelitas – entraram na terra de Canaã, eles, que eram hebreus, viraram judeus; se plantaram, instituíram um rei, um reino; santificaram, consagraram, sacralizaram geografias, agarraram-se a pedras, foram erguendo colunas, construíram um grande edifício para Deus morar. Antes eles carregavam um tabernáculo que se montava aqui, se desmontava ali, se montava aqui, se desmontava ali – eram hebreus. Agora, eles eram os judeus, com uma nação, com uma pátria, querendo estabilidade, querendo raízes. Deixaram de ser um povo peregrino e quiseram tornarse um povo, como todos os outros povos da terra, com uma estabilidade, com uma fixação e com um engessamento que para eles se transformava em sinônimo de segurança. Nada contra, pois ser um hebreu não é ficar mudando de lugar em lugar todos os dias. Ser um hebreu é não parar na jornada interior, é não parar na peregrinação, é não parar na consciência, é não parar de não nos conformarmos com este século: é não nos fixarmos, é não criarmos estruturas paralisantes para a nossa mente conforme os padrões deste século, mas transformarmo-nos pela renovação da nossa mente todo dia, todo dia. Ser um hebreu é viver em processo de metanoia constante, de renovação da mente, de reconversão, de reconsciência, de reconsideração, de ressignificação; é

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estar num movimento incessante de apreensão de significados, de relacionamento com Deus, de renovação do amor, do compromisso, da fé, dos vínculos. Isso é ser um hebreu, é ser um apiru, um indivíduo em movimento. E esse pessoal aqui, destinatário da epístola aos Hebreus, não apenas tinha parado, mas estava voltando atrás. Eles já tinham feito uma jornada até Cristo, mas agora estavam indo no moonwalking do Michael Jackson: para trás; e caindo. E o escritor da epístola diz: Cuidado, vocês foram iluminados, vocês conheceram o dom celestial, vocês lamberam a vida eterna, vocês conheceram a graça de Deus; vocês conheceram tudo isso e agora vieram num moonwalking, e caíram de novo em Moisés, na Lei, nos cerimonialismos, na justiça própria, no legalismo, no comportamentalismo, no atraso, na Idade da Pedra da consciência. Cuidado, porque vocês voltaram para as tábuas de pedra; e vocês já tinham, um dia, avançado para aquilo que não se escreve em pedra, mas em corações, não nas exterioridades de mandamentos propostos a homens como regras do lado de fora, mas como consciência construída pela obediência ao amor de Deus no interior, no coração. E fazer esse retrocesso coloca vocês num estado dificílimo de renovação para arrependimento. Isto dito, fica compreensível o cenário para que possamos fazer a leitura. Portanto, tendo em consideração tudo o que eu falei até aqui, vamos ver o texto de Hebreus 3: 7 a 4: 1-16. Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por isso, me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no

coração; eles também não conheceram os meus caminhos. Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos. Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação. Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade. Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado. Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram. Nós, porém, que cremos, entramos no descanso, conforme Deus tem dito: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Embora, certamente, as obras estivessem concluídas desde a fundação do mundo. Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera. E novamente, no mesmo lugar: Não entrarão no meu descanso. Visto, portanto, que resta entrarem alguns nele e que, por causa da desobediência, não entraram aqueles aos quais anteriormente foram anunciadas as boas-novas, de novo, determina certo dia, Hoje, falando por Davi, muito tempo depois, segundo antes fora declarado: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Ora, se Josué lhes houvesse dado descanso, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia. Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim

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Nesse texto o escritor de Hebreus começa usando a caminhada de Israel no deserto como uma metáfora, uma analogia para a nossa caminhada existencial neste Planeta. Essa é outra coisa que tem de ser compreendida como transfundo: para o escritor de Hebreus, neste momento, a jornada que Israel fizera deixando o Egito e indo para a terra de Canaã era também uma metáfora do nosso caminho deixando para trás o império das trevas e caminhando para o reino do amor de Deus, para entrarmos no descanso, na terra da não escravidão – isso tem de estar na nossa mente também. Algumas explicações leves e suaves, dentro do próprio texto, para clarificar a mente; pedindo ao Espírito Santo que ilumine a Palavra para além das minhas palavras: Como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por isso, me indignei contra essa geração (ou contra aquela geração) e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os meus caminhos – embora tivessem leis, embora

tivessem um monte de instruções exteriores. O caminho de Deus é um discernimento no coração. E diz o Senhor: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Na sequência, o que o escritor faz é deixar o exemplo de trás, da História, e aplicar isto aos que eram os destinatários da epístola – que somos nós, no fim de tudo: Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje – durante esse momento de graça, que se chama Hoje, que se chama Agora. A fim de que nenhum de vós seja (ou fique) endurecido pelo engano do pecado – pela miragem, pela desfaçatez, pela ilusão do pecado. Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos. Olhem o “se” condicional. Então, a condição para nos tornarmos participantes de Cristo é: se de fato guardarmos firme, até ao fim, a confiança que desde o princípio tivemos, sem retrocesso; é para a frente, apiru, hebreu, jornada, caminho, adiante. Enquanto se diz (e se repete todo dia): Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação. Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? Não foram, porventura, os que tinham sido libertados daquela condição de escravidão e que no caminho foram entrando em outro espírito de escravidão, agora nos seus corações? E contra quem se indignou por quarenta anos? Contra quem se indignou Deus por quarenta anos, suportando a dureza deles, a incredulidade deles, o caminho errado no coração, o empedernimento de suas consciências? Contra quem se indignou Deus por

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de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência. Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas. Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.


quarenta anos, naquela peregrinação que nos serve de metáfora para a nossa jornada, para a nossa geração de caminhada hoje? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou (Deus) que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Não foi contra os que pecaram, e pecaram deliberadamente, e pecaram conhecendo a verdade, e pecaram por escolha, por opção, por capricho e deliberação? Não era com relação a alienados, mas, sim, com relação aos que sabiam a vontade de Deus, a palavra de Deus; a boa-nova tinha chegado a eles, o grito de libertação os tinha alcançado. Mas saber da graça de Deus e dar de mão a ela nos coloca numa situação muito mais difícil do que viver alienado de tudo isso. Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade. Não puderam entrar no descanso, na paz, na posse do benefício. Por causa da incredulidade. Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado. A promessa para os antepassados era a de deixarem quatrocentos e trinta anos de servidão e opressão no Egito, quatrocentos e trinta anos de desumanização deles, de descaracterização deles, de descondicionamento à liberdade pela opressão na qual viveram por todo esse tempo (quase um Brasil de existência), e receberem a libertação por mão divina, por intervenção soberana que os tirara do jugo do então maior império da Terra, e os levara pelo mar, e os sustentara com o maná e com codornizes, com iluminação noturna numa nuvem que de dia os guiava

e à noite se transformava numa coluna de fogo, com proteção de anjos na jornada, com sinais, prodígios e maravilhas; e que fizera água brotar da rocha, e que os socorreu de modo que as suas sandálias não se desgastaram nos seus pés nem as suas roupas ficaram puídas nos seus corpos. Todavia, o coração deles, mesmo diante de tudo isso, se empederniu, se endureceu, se fechou. E eles, que tinham a promessa de entrarem e de expulsarem todos os inimigos, sem esforço, de diante deles (porque Deus dissera: Cairá sobre eles temor, eu infundirei temor neles, entrem na terra), entraram de maneira incrédula, entraram de maneira corrompida, pervertida, materialista; entraram já com seus corações desviando-se e errando-se da vontade e da proposta e do Evangelho e da boa-nova que a eles tinha sido dada como promessa de descanso. E agora, o que o escritor está dizendo aos destinatários da epístola é: Temamos, portanto, irmãos, que sendo-nos deixada a promessa de entrarmos num descanso divino muito mais superior, muito mais profundo, muito mais garantido, que não tem a ver com nenhuma herança de terra nem com uma geografia para morarmos, mas com a promessa da instalação da paz de Deus em nós, que excede a todo entendimento, suceda parecer que algum de vós tenha falhado. Ou seja, vocês não entendendo que com incredulidade ninguém entra no descanso, que sem fé ninguém agrada a Deus, que se tiver desconfiança e retroceder ninguém toma posse do descanso de Deus; não entendendo ou não querendo admitir isso, vocês venham a pensar que o Evangelho falhou na vida de vocês ou de alguém. E ele diz: Não falhou; apenas conscientizem-se de que ninguém toma posse da bênção da graça e da promessa do Evangelho com

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Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles. A nós também foram anunciadas as boas-novas, boas-novas superiores às deles, as verdadeiras boasnovas: de que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; as boas-novas de que está tudo pago e consumado, as boas-novas de que o escrito de dívida que havia contra nós e que constava de ordenanças pesadas e incumpríveis foi rasgado e encravado na cruz. A nós foram anunciadas as boasnovas, como se deu com eles, que receberam a boa-nova da libertação da escravidão do Egito, da provisão de Deus, do cuidado de Deus, de uma nova terra, da possibilidade de viverem em descanso diante de Deus. mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram. A boa-nova não lhes aproveitou, não gerou nenhum benefício, porque não foi acompanhada pela fé. É ouvir, ouvir, ouvir, ouvir, ouvir... Depois, o indivíduo diz: Ah, o Evangelho falhou na minha vida, prometeu, prometeu, e nada se cumpriu. Mas não se cumprirá jamais, não se realizará sob hipótese alguma, não se engane! Com esse duro coração de incredulidade? Ouvindo a voz de Deus no dia chamado Hoje e endurecendo o coração? Com essa incredulidade que nos afasta do Deus vivo? Ninguém pode entrar no descanso, por causa da incredulidade. E a boa-nova que nos é anunciada não nos aproveita em nada, se não for acompanhada pela fé. Nós, porém, que cremos... Vejam só: nós, que cremos – se alguém aqui entre nós crê... Essa é uma inclusão generosa. Quando se

diz: “nós, porém, que cremos”, está pressupondo que nenhum de nós é louco; que depois de tantos exemplos históricos nós não vamos ficar cometendo erros impensáveis, de uma gravidade muito maior porque o que opera em nós não é a revelação de mandamentos de Deus encravados em pedra, mas é a infusão da vontade de Deus em nós, que se inscreve pelo Espírito Santo, pela revelação de Jesus, pelo Evangelho completo do amor e da graça de Deus. De modo que o que se diz é: Nós, porém que cremos (se cremos), entramos no descanso... Quem crê descansa, prova essa paz, prova essa quietude, prova essa segurança, prova certezas, prova todas as garantias; não se frustra, não endurece o coração, dá razão a Deus, obedece-o, ouve a sua voz no dia chamado Hoje, e diz: Eis-me aqui; amém, eu estou aqui, cumpra-se em mim a tua palavra. ...conforme Deus tem dito: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Os que creem, portanto, entram no descanso. Mas aos que não creem, a esses Deus diz, como no passado dissera: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso Embora, certamente, as obras (da criação) estivessem concluídas desde a fundação do mundo. Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera. Aqui o escritor de Hebreus, quando fala de descanso, faz uma evocação rápida aludindo ao Sábado no qual Deus descansou, depois de criar – em sete dias, em sete minutos, em sete eras, em sete aeons, ou em sete eternidades, seja lá o que você queira; isso é absolutamente irrelevante. Tendo Deus criado processualmente o universo pela palavra do seu poder, descansou no que se chama de sétimo Dia, no Sábado maiúsculo.

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incredulidade no coração, sem entrega, sem obediência, sem confiança.


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Visto, portanto, que resta entrarem alguns nele e que, por causa da desobediência, não entraram aqueles aos quais anteriormente foram anunciadas as boas-novas, de novo determina certo dia, Hoje, falando por Davi, muito tempo depois, segundo antes fora declarado: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Visto que resta entrarem alguns, do povo de Deus, nesse descanso, e que por causa da desobediência ao Evangelho não entraram no descanso que anteriormente foi anunciado a eles como boas-novas da graça de Deus, outra vez, agora Deus falando por Davi, lá na frente, determina um certo dia chamado Hoje. Muito tempo depois de ter falado nos dias de Moisés, no deserto, já séculos adiante renova o dia dessa oportunidade. Porque Deus é bom, e a sua misericórdia se renova todas as manhãs, e todo dia ele faz renascer o dia chamado Hoje para a nossa vida. Aí, o escritor volta à caminhada de Israel pelo deserto: Moisés morre e Josué recebe a incumbência de introduzi-los na terra que seria do descanso mas que foi a terra das guerras e das batalhas; a terra que deveria manar leite e mel mas que manou fel, angústia, por causa da incredulidade e da desobediência, por causa da não adesão deles ao evangelho que lhes fora pregado, anunciado e proposto. E o verso seguinte diz: Ora, se Josué lhes houvesse dado o descanso prometido, não falaria, posteriormente, a respeito de outro dia de descanso. E o prosseguimento da revelação de Deus nas Escrituras não continuaria dizendo que faltava entrarem no descanso.

Portanto, resta um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso. Vejam o paradoxo: esforcemo-nos por descansar. Porque parar de fazer esforço é um esforço desgraçado, para nós! É o grande esforço de parar de nos esforçarmos de obras mortas, de obras de justiça própria, de obras da Lei, de obras de exterioridades, de obras de obediência de neurose, e descansarmos na fé, no amor de Deus, na graça de Deus. Demanda um grande esforço aprender a descansar, a paralisar essa angústia neurótica de autossalvação, de autorredenção, de autojustificação, de justiças próprias, ou de apresentação de nós mesmos diante de Deus como sendo aqueles que fazemos valer nossa própria importância, pela qual Deus decida nos abençoar. Fazer parar toda essa ilusão é um grande esforço! Eu sou tão adoecido que tenho de fazer um esforço enorme para descansar, para parar de me debater, e confiar pela fé. É o esforço de descansar na fé, para poder descansar no amor de Deus. A fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência. A fim de que ninguém caia, ninguém volte atrás, ninguém retroceda, ninguém ande e depois volte atrás, ande e chegue lá na frente e depois volte muitas casas para trás, segundo o mesmo exemplo de desobediência que nós vimos na história de Israel. Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença. A palavra de Deus, que eu estou falando a vocês aqui, que está sendo anunciada a vocês neste momento

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E novamente, no mesmo lugar: Não entrarão no meu descanso. Novamente, no mesmo lugar – lá no Pentateuco, no Velho Testamento – se diz, agora Deus falando acerca do seu povo: Não entrarão no meu descanso. Deus descansou e diz: Vocês não descansarão comigo.


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Essa palavra de Deus não deixa nenhum de nós ficar camuflado, porque não há criatura que não seja manifesta na sua presença, assim como agora o Espírito de Deus faz com as criaturas que nós somos e que se escondem e se camuflam nos caprichos, nas vaidades, na incredulidade, na dureza de coração, nos álibis construídos e inventados, na justiça própria, ou em qualquer que seja a justificativa que a gente dê para não andarmos na vontade de Deus, para seguirmos os nossos próprios caminhos, para negligenciarmos o Evangelho, para procrastinarmos em dar razão à vida de Deus revelada em Cristo Jesus como mandamento de vida para a nossa existência. A Palavra de Deus desentoca, desencrava, expõe, ilumina a criatura que somos e que tenta se evadir da luz de Deus. De modo que não há criatura que diante dessa palavra não venha a ser manifesta na presença da verdade de Deus.

Pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas. Agora, e em qualquer lugar, todas as coisas estão descobertas – você foi flagrado. Nossa dissimulação, nossa incredulidade, nossas argumentações, nossas fugas, nossa dureza de coração, ainda que nós as camuflemos com os argumentos da bondade, das procrastinações mais justificáveis aos nossos próprios olhos e exterioridades, tudo é desvendado, e o nosso ser é exposto, e a nossa mentira é revelada, e a nossa incredulidade é exposta, e a nossa dureza de coração é flagrada. Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Tendo a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus e que intercede por nós, e que pode se compadecer das nossas fraquezas, conservemos firmes a nossa confissão, não voltemos atrás, não retroajamos, não negligenciemos a Palavra, não deixemos que o Evangelho seja vão na nossa vida, não permitamos que ele não opere o milagre, o descanso e a bondade de Deus em nós. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente (hoje, agora, nesse dia chamado Hoje), junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Essa foi a leitura da Palavra de Deus. Agora eu gostaria de comentar rapidamente três coisas: A primeira é que aqui se diz que nenhum bem do Evangelho se realiza em nossa vida se não for acompanhado por obediência e fé.

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chamado Hoje, é viva e eficaz, é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas – construção cerebral, construção neural, construção psíquica, construção espiritual. E é apta para discernir todos os nossos pensamentos e propósitos do coração; não dá para enganar a Deus, não dá para camuflarmo-nos, não dá para inventarmos retrocessos justificados, não dá para continuarmos dizendo que não foi um erro, que não foi um descaminho, que não foi a escolha do capricho, que não foi o privilégio do nosso engano, que não foi nosso autoengano semiautoenganado, porque no fundo foi uma deliberação acerca da qual nós tínhamos consciência, mas preferimos dizer para nós mesmos que não tínhamos certeza do que fazíamos.


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E que obras são essas? As de Deus eram todas boas. As nossas são todas presunçosas, porque não há uma obra sequer que eu possa fazer para criar nada em meu favor diante de Deus. Foi por isso que Jesus morreu por mim: para me justificar. E foi por isso que ele disse: Está pago e consumado! Do contrário, nada do que eu fizesse jamais consumaria coisa alguma em meu favor. Então, que obras são essas? São obras como as dos hebreus aqui do texto: religiosas, de tentativa de autojustificação pela Lei, pela religião, pelas observâncias exteriores, pela neurose legal; ou são justiças próprias, que são diversas: a pessoa, ao invés de crer no Evangelho, diz: Não, eu tenho apenas uma certa fé, eu sei da importância de Jesus para a vida humana, amém; e como ela não quer dar razão por inteiro a Deus, ela cria outras coisas, cria o seu evangelho particular, dizendo: Eu não me entreguei inteiramente em confiança e em obediência ao que eu sei, no fundo do meu coração, que o Evangelho, como boa-nova, demanda de mim para que eu experimente

a graça – e não demanda de mim como trabalho, mas como entrega, como confiança, como abandono no amor de Deus –, eu sei disso; então, como compensação eu faço outras coisas, eu desenvolvo as minhas éticas particulares de superioridade humana: eu sou melhor do que a humanidade porque eu reciclo lixo, eu sou melhor do que muita gente porque eu faço certas coisas, porque eu não admito, odeio, mesmo, a corrupção nacional! Aí, a pessoa vai criando, sem perceber, um monte de mecanismozinhos para criar esses elementos de justiça própria, que para os religiosos se apresentam de um modo, e para os não religiosos se desenvolvem de outro modo; a pessoa até entra para o Greenpeace, para poder dizer: O Evangelho inteiro eu não tenho coragem de abraçar, mas eu vou ajudar a proteger baleia! Amém, Aleluia, eu também, mas é por outra razão, não é para me justificar de nada. Todo esse pseudo evangelho do politicamente correto, que eu vejo muita gente praticando, para muitos é uma justiça própria pós-moderna, para, em vez de crer e se abandonar no Evangelho, dizer: Jesus, maravilha, concordo em tudo contigo, mas tenho minhas reservas de implementação; mas o que é politicamente correto, pode deixar que eu pratico, pode contar que em mim o Senhor tem um bom comportamento social civilizado. O nome desse louvor não é Aleluia; é “valeu, Senhor”. A terceira coisa que aqui está dita é que a incredulidade que se instala em nós, o duro coração que nos afasta do Deus vivo acontece na exata medida e proporção que a gente ouve, ouve e ouve a voz de Deus e não a acolhe no coração. A incredulidade que nos afasta do Deus vivo se instala em nós na mesma medida e proporção que a gente ouve a boa-nova, o Evangelho, e não

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A segunda coisa que aqui se diz é que ninguém entra no descanso de Deus se não descansar de toda a sua tentativa de se autojustificar diante de Deus, se não parar de se justificar das suas próprias obras. Ninguém entra – é o que está dito no verso 10: “Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas”. Então, ninguém entra no descanso de Deus se não parar de se justificar diante de Deus por suas próprias obras. Assim como Deus trabalhou e descansou, aqui diz: Aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, parou de fazer qualquer coisa, como Deus parou de fazer qualquer coisa. O descanso está no descanso.


O Caminho da Graça

E, por último, aqui se diz que nada disso precisa acontecer; que nós podemos provar e experimentar o descanso de Deus hoje. Não se trata de um descanso geográfico, nem de um descanso econômico, nem de um descanso de falsas e falaciosas promessas, nem de um descanso das conturbações eventuais na vida, nem de um descanso dos problemas, mas se trata de um descanso apesar de qualquer coisa. É aquele descanso que nos faz dizer: mesmo que, apesar de, ainda que..., o descanso está em mim, se eu acolho a Palavra, pela fé, se eu descanso, se eu me entrego, se eu digo: eu sei que Jesus já fez por mim, se eu não tento me autojustificar, mas apenas obedeço. Eu entro no descanso se, ao invés de criar o meu próprio caminho, eu apenas sigo a Jesus, se ao invés de privilegiar minhas venetas e caprichos eu privilegio o que Deus chama de palavra da vida, mandamento do amor, que é todo ele bom, que só me convida para amar, para a generosidade, para a compaixão, para a bondade, para a fidelidade, para a mansidão, para o domínio próprio, para a alegria, para a fé, para a confiança. Se no

meu coração eu crer que mesmo quando eu tropeço, mesmo quando alguma coisa se instala como uma negligência, ou como uma incredulidade, ou como um retrocesso, ou como um voltar casas atrás, mas a minha consciência se acende, se ilumina, o que a mim se diz é: Filhinho meu, não peques; se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. E na epístola aos Hebreus se diz, como vale repetir: Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firme a nossa confissão, a nossa confiança, sem retroação. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. E por isso ele se solidariza conosco. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, hoje, agora, enquanto ouvimos a palavra de Deus nesse novo momento de dia chamado Hoje, acheguemo-nos confiadamente junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. Aleluia, meus irmãos. Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações. Do contrário, o Senhor Deus diz: Não entrarão no meu descanso; o Evangelho não lhes aproveitará, porque não foi seguido por fé. Mas se você não quer que o Evangelho seja inaproveitado por você, dê razão a Deus. E dê razão agora. Porque hoje você ouviu a sua voz. Eu sei que falei o Evangelho eterno da boa-nova, que está inscrito dentro de mim, e foi falado a você sem falsificação, sem engano, sem subterfúgio, sem curvas – reto e límpido.

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o agasalha no coração por inteiro, não dá razão a ele, pela fé, no nosso coração. Aí, a incredulidade vai dando metástase na gente. De modo que um indígena alienado não está sofrendo desse problema; mas nós, os hebreus, chamados do caminho, que fomos virando moonwalkers, Michael Jacksons da espiritualidade, andando para trás, caindo da graça e fazendo retrocessos de negligência, de distanciamento, de frieza, de um conhecimento do Evangelho que não traz implicações, que não é abraçado, que não é acolhido, que não é tomado, que não é crido, vamos tendo gerado em nós um perverso coração de incredulidade.


O Caminho da Graça

Portanto, hoje, se você ouviu a sua voz, não endureça o seu coração. Seria uma provocação. Gente amada, nós retroagimos muito. Nesses praticamente quarenta anos pregando o Evangelho, eu fico vendo o tempo todo pessoas que vão, que vão... E, de repente, elas voltam, fazem um moonwalking contra a revelação de Deus, e vão lá para trás, de novo. Aí, depois elas vêm, novamente, e daqui a pouco vão lá para trás outra vez. É uma tristeza como nós vivemos contra a vida, e nunca entramos no descanso. A gente se boicota, a gente atrasa processos; é alguém que está quase chegando lá e, de repente, dá uma veneta, e você vê a pessoa sair para a direita – ou para a esquerda – e você pergunta: Meu Deus, onde ele vai?! Tem misericórdia dele, Senhor! É muito ziguezague, é muita loucura. A pessoa está andando para cima e, de repente, você olha e ela está lá embaixo, no abismo! Você pergunta o que ela está fazendo lá embaixo, e ela responde: Aconteceu...! Mas nada acontece assim; é porque a gente não

creu. Porque se a gente anda pela fé, o chão é firme. E fé não é andar pela crença, fé é andar pela obediência, que se transforma em confiança, e que no nosso coração nos faz dizer: Eu me abandono em Deus, eu dou razão a Deus, eu não quero mais ter reservas técnicas para as minhas manobras particulares na vida, para as minhas perdas de tempo; eu quero entrar no descanso e eu quero que o descanso entre em mim; e eu quero parar de me debater lutando contra a vida, lutando contra a graça, lutando contra o amor, andando para trás, na existência – chega! Se você ouviu a sua voz, não endureça o seu coração. Esse é o esforço: descansar; é parar de querer se justificar com qualquer que seja o seu feito. Pare de se enganar, está feito por Jesus para você descansar, crer, obedecer por amor, e continuar. E continuar habitado de paz, e ver a boanova não falhar na sua vida, ao contrário, consumar-se para o bem da sua existência. Amém!

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Mensagem ministrada em 08/07/2012 Estação do Caminho - DF

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