CIDADE As uvas do Rio daVรกrzea PLAYMOBIL Para aprender Direito PERFIL Geraldo da Fiorella GENTE Mรฃes aos 40 MODA Chiaroscuro FOTOGRAFIA Walter Natรกlio
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Lifting Facial (Cirurgia da Face) Blefaroplastia (Cirurgia das Pálpebras) Cirurgia Videoendoscópica (Pequenas Cicatrizes) Rinoplastia (Nariz) Lipoescultura Abdominoplastia (Cirurgia do Abdômen) Prótese de Mama (Silicone) Prótese de Glúteo (Aumento das nádegas) Prótese de Panturrilha Prótese de Mento (Aumento do Queixo) Mamoplastia Redutora Ginecomastia (Mama Masculina) Cirurgia Pós-Bariátrica (Grandes perdas de peso) Ninfoplastia (Cirurgia Íntima da Mulher) Otoplastia (Cirurgia das Orelhas) Botox Bioplastia (Preenchimentos de rugas e depressões)
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Dr. Marcelo Brito
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EXPEDIENTE
EDITORIAL
CINEMA 3D - O REENCONTRO COM O CINEMA
SUSTENTABILIDADE RODRIGO PASQUINI HOBBY UM LUGAR PARA OS ANJOS
COMPORTAMENTO ÉRICA CREPALDI ATITUDE RICARDO BARBOSA METRODECOR RAÍSSA SCHEBELESKI
BOOK
GABRIELA SARTOR FIORESE
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DICAS CULTURAIS
DIREITO
PARA APRENDER DIREITO, PLAYMOBIL
38 CIDADE
MÚSICA &Ζ' 5$026 9(5626 PARA A MULHER GAÚCHA CIDADE CONSTRUTOR DE “TRICICLETA”
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EDITORIAL DE MODA CHIAROESCURO MÚSICA HISTÓRIA DE DJ
FOTOGRAFIA 26 12926 +25Ζ=217(6 DE WALTER NATÁLIO
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CIDADE
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72
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PERFIL
O MÚLTIPLO “GERALDO DA FIORELLA”
CAPA
Modelo: Bianca Carneiro )RWRJUDȴD H 'LUH©¥R GH $UWH )HUQDQGR 1XQHV 3URGX©¥R GH 0RGD -RVLDQH /DULVVD $VVLVWHQWH GH 3URGX©¥R +DOLQH 0RUHLUD 0DNH 8S 0LFKHOO\ )XVKLNL +DLU 6WLO\VW 6KHLOD )XVKLNL )HUUL ΖOXPLQD©¥R 6LOYLR 9LOF]DN
Dr. Luiz Carlos Júnior Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética
DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Estético) O Planejamento Digital Estético-DSD é uma das mais novas e avançadas técnicas de odontologia estética e é realizado através de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e técnico em prótese dental, Dr. Christian Coachman, que hoje é referência mundial. Poucos profissionais do mundo possuem treinamento na técnica que o Dr. Luiz Carlos Júnior traz de forma pioneira para Campo Mourão e região. O objetivo é criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente. Com este método, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgião-dentista poderá visualizar com o paciente todos os passos do tratamento, bem como os possíveis resultados. Diferente de outros planejamentos estéticos, com o DSD o dentista traça no computador o sorriso que seria ideal, específico para cada pessoa. As indicações são inúmeras, desde estética das gengivas até a estética dos dentes.
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Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Formada pela Universidade Norte do Paraná
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EDITORIAL
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14ª
EDIÇÃO
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É GENTE Metrópole lança sua primeira edição de 2013. Caminhamos para nosso terceiro ano de publicação e sempre com muito alto astral. A cada número compartilhamos acontecimentos e imagens, mostramos pessoas e atitudes que enchem nossas páginas de orgulho e satisfação. São pessoas que descobrimos no cotidiano ou no extraordinário, com histórias que gostamos de ouvir e contar. Personagens que são sucesso já reconhecido ou pessoas simples, que nos afazeres mais rotineiros nos surpreendem. Aqui, no interior do País, mostram como podem ser felizes, no lugar onde estão, seja trabalhando com moda, inventando coisas, compondo músicas ou empreendendo em diferentes ramos de negócios. Enfim, descobertas que vamos fazendo e que revestimos com belas imagens, fundamentais na conquista de nossos leitores e da nossa vocação de ser uma Revista única. Nesta edição, especialmente, tudo isso se manifesta, com matérias e lugares que encantam, anunciam, despertam sorrisos, curiosidade e surpresa. Nosso leitor vai conhecer melhor a figura do empreendedor nato Geraldo da Fiorella; a teimosia de Carlos Singer, que planta uvas no Vale do Rio da Várzea; o inventor de uma tricicleta e os recursos criativos usados pelos integrantes do Ministério Público. Muitas vão se identificar com as mulheres que resolveram ser mães depois dos 40 e, também, com as personagens que colecionam anjos ou costuram tutus. Marca registrada de Metrópole, o Editorial de Moda esbanja estilo em claro e escuro. Explore, informe-se, divirta-se.
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Erratas
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Erramos – Na edição 11, no informe publicitário de Angela Miqueletti de Oliveira Sabo, leia-corretamente na segunda linha, abaixo do nome os seguintes dados: Psicóloga CRP 08/17041 Na matéria “Gaúchos de sangue, alma e coração”, páginas 72 a 74, a música Te Amo Guria foi atribuída erroneamente a Taborda. A música é composição de Cid Ramos.
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PERFIL
O MÚLTIPLO
“GERALDO DA FIORELLA” Homem de múltiplas iniciativas e empreendedor nato, Geraldo dos Santos se confunde com a própria marca que há 21 anos trouxe para o mercado de Campo Mourão, Fiorella. Desta iniciativa surgiram vários empreendimentos, como a pani cadora, um condomínio imobiliário, área de lazer, o Cinemaxs e a Arena Metais. Reconhecido com prêmios empresariais, está sempre na liderança de entidades, mas também cultiva orquídeas e cria ovinos. Falando a Metrópole, mostrou que ainda tem muitos planos pela frente e segue com novos sonhos, como criar um projeto de educação ambiental. TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES
Metrópole: O que o motivou a vir para Campo Mourão? Geraldo: Trabalhei no Banco Itaú durante 11 anos; na agência de Campo Mourão, por 3 anos. Quando eu saí do banco, resolvi montar meu próprio negócio, ter minha própria empresa. Pesquisei algumas cidades, como Toledo, Marechal Rondon, Apucarana e Campo Mourão. E achei que aqui, no ramo de atividades em que eu queria trabalhar, era a cidade que tinha a maior carência na época. Metrópole: A padaria foi sua primeira opção? Geraldo: Eu tinha vontade de trabalhar no comércio, a padaria surgiu em função de achar que sozinho eu não iria conseguir nada, precisava de parcerias. Havia trabalhado no banco e tinha habilidade de mexer com o público. Então consegui fazer uma parceria com o Darci, que é meu sócio até hoje, e trabalhava numa padaria em Cascavel. Ele conhecia, tinha o know-how na fabricação e formatação de novos produtos, tinha a habilidade, mas não tinha a de trabalhar com o público, na área de vendas. Então fizemos a parceria. Metrópole: Você começou com um pequeno estabelecimento, mas já tinha um diferencial? Geraldo: Foi na Avenida Manoel Mendes, há 21 anos, em 1991. Tínhamos um propósito de atendimento, de produto de
qualidade, que foi e é a nossa marca até hoje. Havia padarias na época, mas eram poucos os produtos de qualidade e o bom atendimento. Vimos um vazio nesta área e que poderíamos oferecer diferenciais ao mercado, como abrir a padaria até nove horas da noite e aos domingos, e oferecer uma gama de produtos totalmente diferenciados, com um atendimento idem. Metrópole: Como surgiu a ideia de ampliar o mix com uma lanchonete? Geraldo: A lanchonete veio quando, em 1998, fomos convidados a montar na área de alimentação do Shopping Piu Bello. Em 2000, quando fechou, nós a agregamos à padaria. Já tinha visitado alguns locais em Curitiba e São Paulo que ofereciam esse mix de produtos. Quando mudamos para esse novo prédio, ampliaram-se o espaço e as possibilidades. Metrópole: E virou um restaurante, pizzaria...? Geraldo: Virou um restaurante, lanchonete. Nessa época fizemos uma pesquisa de mercado e pizzaria não existia. O pessoal não saía para jantar, para comer uma pizza. Para você ter idéia, só havia três pizzarias. Hoje deve haver mais de 30 e o mercado está bom para todo mundo. Na época, nossa visão era colocar alguma coisa que atraísse a família. Não queríamos público só final de semana, mas durante a semana.
Trouxemos a franquia de frango frito, que foi o carro chefe, mais as pizzas e batata recheada, novidade nossa também. Este grande diferencial começou a atrair clientes e, logo que começamos, o espaço era tão pequeno que faziam filas e aguardávamos sairem clientes, para colocar mais. Isso foi bom para a cidade, pois as pessoas descobriram que podiam investir na noite, em bons restaurantes. E tinha aquilo de que Campo Mourão não prestigiava. E, mesmo quando abri a padaria, algumas pessoas da época do banco, mesmo com o movimento, e fazendo sucesso, diziam: “ó, não se empolga não, que Campo Mourão é assim, depois de seis meses cai e fecha”. Mas não é assim, depende do trabalho. Metrópole: E você é uma pessoa realizada? Geraldo: Sou bastante realizado. Gosto do que faço, de inovar, de conhecer coisas novas, de desafios. Leio e viajo bastante também. Uma das grandes escolas é viajar, conhecer conceitos, e a diversidade que existe. Se ficarmos no mundinho da gente, não evoluímos. Metrópole: Então quebrou barreiras para os que vieram depois? Geraldo: Lógico, quando abrimos, Campo Mourão tinha seis padarias, em 91, parece longe, mas só faz 21 anos, a população não aumentou muito, mas hoje a cidade tem 45 padarias.
Metrópole: As pessoas aprenderem a apreciar outros produtos também? Geraldo: Sim, e essa inovação da pizza foi nossa também. Eu queria criar algo de novo na padaria, pois só vender pão não era muito atrativo. E, logo que abrimos a padaria, começamos a vender essa pizza montada, que é um carro-chefe nosso hoje. Vi isso quando estive na Itália, que o pessoal vendia pizza pronta, para comer em casa. E pensei: “olha, não precisa ser uma pizzaria pra fazer isso, pode ser na padaria”. Metrópole: O cuidado com os clientes e a iniciativa do pós-venda, o que significam no negócio? Geraldo: Queremos os clientes para sempre, a fidelização. Ele só se torna fiel quando está satisfeito. Muitas vezes não fala quando está insatisfeito. Quando você liga descobre pequenos detalhes. Se o produto estava gostoso, limpo. Ele fala que estava tudo certo, mas que o entregador demorou. Então tem que corri-
gir a falha. São pequenos detalhes que ele não vai falar no dia a dia. E, no pós-venda, detectamos essas falhas e isso é muito importante. Tem empresário que, o cliente mal sai da loja, ele já calcula o quanto ganhou. Eu, antes de ele sair da loja, procuro saber se ficou satisfeito e se vou continuar ganhando, porque ele vai voltar. Metrópole: E os cuidados com seus funcionários, treinamentos, valorização, de onde vieram? Geraldo: Eu trabalhei com uma pessoa, depois que saí do banco, durante dois anos, numa indústria de alumínios, e aprendi mais com essa pessoa do que nos 11 anos de banco. Era extremamente humano e observei que ele conseguia dos funcionários tudo. Percebi, então, que, para montar um negócio sozinho, não sou ninguém, precisava de uma equipe junto comigo. Procuro ser o mais humano possível com eles. Fico preocupado também, porque o cliente
tem que estar satisfeito e, para isso, o funcionário também tem que estar satisfeito. Então o investimento no grau de satisfação dele é bem grande e, na empresa, um atendimento bom mostra um bom grau de satisfação. Metrópole: Você ampliou sua política de atendimento para outras empresas. O que o motiva: o potencial da cidade, a satisfação com os resultados, ou a vontade de estender o que aprendeu para outros? Geraldo: São desafios, e também “não colocar todos os ovos na mesma cesta”. Temos que aprender a diversificar as atividades e, mais do que aprender, corrermos um risco menor. Metrópole: Você poderia ter escolhido outra cidade para estes investimentos? Por que Campo Mourão? Geraldo: Tudo que ganhei, que tenho, consegui aqui. Então seria interessante que investisse aqui, porque é uma
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cidade de oportunidades. Muita gente ganha aqui, e investe fora e perde grandes oportunidades de negócios. E em Campo Mourão ainda tem muita coisa para se fazer. Ainda há muitos lugares de investimento, muitas chances de grandes negócios. Metrópole: Além da padaria, que é sua paixão, em qual outro negócio está sua realização? Geraldo: O cinema. É um empreendimento que não rendeu tanto dinheiro, mas que deu satisfação pessoal. De saber que está proporcionando, principalmente para os jovens, um momento de lazer, de cultura. E também a reciclagem, onde estamos aprendendo, e que tem muito a crescer. Até a comunidade tem muito a aprender. Joga-se muita coisa que poderia ser reciclada. Hoje Campo Mourão recolhe 60 toneladas de lixo por dia e 30% disso seriam reciclados. Ou seja, são 18 toneladas de dinheiro que estão sendo jogados no lixo. Acho um absurdo. Na reciclagem, trabalhamos com pessoas muito simples, humildes, que eram escravos de pessoas que pagavam quase nada. Hoje temos mais de 100 pessoas que trabalham na reciclagem de Campo Mourão com dignidade, que têm sua renda. Acho isso muito importante.
Metrópole: Qual foi o principal fator que ajudou na conquista do prêmio da Federação do Comércio, em 2007? Geraldo: Penso que fazer as coisas pensando no bem. Poderia ganhar dinheiro e ser uma pessoa que faz parte da comunidade. Mas tenho a preocupação muito grande de retornar algo para a comunidade e fazemos, pois ela já nos deu prestígio e tantas outras coisas. Tento ver os problemas e ajudar, na medida do possível. Acho que é isso que pesa mais. Metrópole: E a experiência com a ovinocultura? Geraldo: É uma coisa pessoal, pois, temos uma cidade que se denomina a Capital do Carneiro no Buraco e nós não temos hábito ou costume de fazer o prato. Comecei a trabalhar com isso, mas senti uma frustração, pois não temos apoio para que cresça a ovinocultura aqui. Para se ter uma idéia, toda festa há um esforço para conseguir carne. E paga-se caro para fazer o carneiro porque não se fortalece a cadeia produtiva da nossa cidade, da nossa região. Metrópole: Como participa socialmente? Geraldo: Fazer parte da sociedade para mim é oferecer alguma coisa de si mesmo, do seu trabalho. No Lar dos
Velhinhos dá satisfação trabalhar. É uma entidade com nome, seriedade e pessoas abnegadas e é muito gostoso trabalhar nessa área. O Observatório Social também é importante para nossa sociedade. Você não precisa ser prefeito, ser vereador, para se sentir responsável por sua cidade. Pode se envolver, através do Observatório, e ajudar até mais do que o vereador porque, às vezes, ele fica comprometido e não faz nada. Até, se tivesse uma Câmara mais eficiente, acredito que não precisaria Observatório. Metrópole: E a paixão pelas orquídeas? De onde surgiu? Geraldo: A orquídea é hobby, dizem que cada louco tem sua mania. Uma época tive depressão e precisava criar algo fora do trabalho, para descarregar um pouco a tensão. E não me identificava com pescar, jogar bola, essas coisas... E com a flor me identifiquei, no caso com as orquídeas. Comecei, fui me envolvendo. A orquídea é apaixonante, uma terapia. Inclusive pesquiso muito e, quando as pessoas têm algum problema com as orquídeas, me chamam. Vou até lá, analiso, dou ideias, acho isso muito gostoso. No orquidário aqui de casa tem umas 250 e, na chácara, mais ou menos umas 2 mil orquídeas. O de casa é mais para todo dia estar + pág 22
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AS MELHORES IMAGENS PARA UMA VIDA MELHOR.
Com a constante preocupação em contribuir para uma vida mais saudável, proporcionamos à comunidade médica e aos seus clientes, diagnósticos precisos. Quando o assunto é talento humano, orgulhamo-nos de nosso corpo clínico, formado por médicos titulados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), e uma equipe operacional altamente capacitada. Há 37 anos, muito mais que realizar exames, nos dedicamos ao cuidado das pessoas, com a mais moderna medicina diagnóstica.
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Metrópole: E você, consegue fazer aquelas receitas, já se aventurou pra tentar? Geraldo: Eu não consigo fazer nada. Não sei fazer pão. Gosto de fazer um churrasquinho de vez em quando, mas pão e essas coisas não sei fazer. Metrópole: Você ensina as pessoas a terem uma relação com o pão. Onde aprendeu isso? Geraldo: Aprendi no dia a dia. Duas cosias que aprendi no comércio. É essa relação do cliente com o produto e o que está fazendo no comércio. Não estou aqui para vender pão, mas para vender serviços para o meu cliente, satisfação. Pão todo mundo está vendendo. Pode ser um serviço mais caro, mas é de qualidade. Metrópole: E o novo empreendimento como vai ser? Geraldo: A padaria no outro prédio terá um conceito diferente e já estamos treinando no tipo de atendimento em que vamos investir. Será uma padaria gourmet, mas não terá esse nome gourmet, porque tem coisas que estou aprendendo em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, que está voltando aquela coisa do empório, armazém, muito forte em padaria. E gourmet parece que se torna uma coisa elitizada. Estive em São Paulo, visitando alguns e então a gente vê que vai ser por aí. Acredito que será uma padaria conceito. Na região não haverá igual, seja em conceito, seja em estrutura, com 1.900 metros de área de venda, estacionamento, etc.
vendo, acompanhando. Na chácara, não consigo ir toda semana, e tem uma pessoa que cuida. Mas é apaixonante. O problema da orquídea é o seguinte: você conversa com ela e, quando ela responde, dá muita satisfação. Metrópole: Até onde vai a paixão, tem aquelas que são raras, vai atrás disso? Geraldo: Tenho algumas, assim mais especiais, mas não cheguei ao ponto de fazer loucuras, de pagar valores altos. Existem as que custam 15, 20 mil reais. Não tenho essa loucura. Mas tive mudas de 150 reais que acabaram morrendo e não consegui cultivar. A orquídea é interessante. Quem tiver problema de pressão e quiser entrar nesse caminho, pode entrar, pois descarrega a energia. E é tão
gostoso ver que cultivou aquela planta e começa a cobrar dela: “e aí, não vai vir flor?” e ela vem, mostra, como uma relação pessoal. Tenho uma espécie árabe e algumas que trouxe da Tailândia, que são interessantes, pois, no vaso, as raízes ficam aparentes, elas não têm terra, não têm nada, e vivem tranquilas. Metrópole: E como você consegue administrar tantas tarefas e conciliar o hobby? Geraldo: O que tive de aprender foi delegar e delego bastante as funções. Hoje, dentro da Fiorella, sou o que menos trabalha. Tenho a visão na hora de coordenar, na área de marketing. Cada um tem sua função e tudo anda bem, hoje só faço a área de planejamento.
Metrópole: Você também investiu em lazer e descobriu um filão de negócio? Geraldo: A chácara era para o lazer pessoal, mas as pessoas precisavam de um local e fomos alugando. Há carência deste tipo de empreendimento, voltado ao lazer. Fomos investindo e melhorando. Lá também começamos a criar pavão, que só serve para ornamentar mesmo, com suas penas. A fêmea é feia, só o macho é bonito. Agora estamos vendendo casais para pessoas de outras cidades. E tenho também - e comercializo - pôneis. Os meus são bem pequenos, tenho o menor pônei do Brasil, com 60 cm de altura. Seu nome é Chuvisco e já foram feitas várias reportagens dele. Ele é um animal dócil, simples e exótico também. É a alegria da criançada. Inclusive, temos a ideia de ampliar o que temos lá. Para ao futuro, tenho a ideia de desenvolver um projeto de educação ambiental no local, para levar as escolas. Vale a pena investir, mas no futuro, para quando estiver mais tranquilo.
SUSTENTABILIDADE
POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINI Biólogo, Analista Ambiental e Diretor do Comitê de Sustentabilidade do Grupo Thá no Paraná e em Santa Catarina.
U
ma vista aérea da maioria das áreas urbanas apresenta uma variedade de coberturas de preto e cascalho. O calor irradia de telhados escuros e a água passa pelas superfícies duras e, de preferência, impermeáveis. Ainda assim, existe uma nova tendência que quebra a monotonia dos telhados comuns: as coberturas ecológicas. Há muito tempo populares na Europa, elas começaram a atrair a atenção de proprietários de imóveis, comércios e, até mesmo, de cidades como uma maneira interessante de promover o ambientalismo enquanto resolvem os problemas
complexos e caros. Em uma escala mais alta, os telhados ecológicos aumentam a qualidade do ar e ajudam a reduzir o efeito da Ilha de Calor Urbana, um fenômeno em que o crescimento das cidades e dos subúrbios faz que o calor seja absorvido e armazenado. Qualquer um que tenha caminhado por um estacionamento escaldante em um dia quente de verão já sentiu um dos efeitos da Ilha de Calor Urbana. As camadas de um telhado ecológico precisam, como as de qualquer outro telhado, favorecer a drenagem e proteger a construção dos elementos da natureza por meio de uma mem-
telhados ecológicos extensivos são relativamente leves, com uma cobertura de solo nativo que exige pouca manutenção. Os extensivos geralmente existem apenas por seus benefícios ambientais e não funcionam como jardins de cobertura acessíveis. Custo-Benefício O custo inicial de coberturas ecológicas muitas vezes afasta possíveis clientes. Como o telhado ecológico exige um trabalho profissional, análise estrutural cuidadosa e várias camadas e sistemas, até mesmo, telhados extensivos, geralmente começam com o valor de
COMO FUNCIONAM OS
TELHADOS VERDES dos telhados convencionais. Os telhados ecológicos complementam a vegetação tradicional sem atrapalhar a infraestrutura urbana - eles pegam um espaço abandonado e o tornam útil. Esses telhados duram mais do que os convencionais, reduzem os custos de energia com isolamento natural, criam refúgios tranquilos para pessoas e animais e absorvem a água da chuva, diminuindo bastante a necessidade de sistemas de drenagem
brana à prova d'água. Elas também precisam, no entanto, criar uma área de crescimento e oferecer apoio, irrigação e barreiras para a proteção das raízes, ao mesmo tempo em que se mantém o mais leve possível. Existem dois tipos de telhados ecológicos: os intensivos e os extensivos. Os intensivos são basicamente parques elevados. Eles conseguem sustentar arbustos, árvores, passagens e bancos com suas camadas para suporte estrutural complexo, irrigação, drenagem e proteção das raízes. Os
US$ 88 por m2, muito "mais caros" do que US$13,75 por m2, para os telhados comuns. Mas, à medida que a indústria de telhados ecológicos cresce, os preços diminuem porque os benefícios econômicos de longo prazo já ultrapassam os custos iniciais. Como os telhados ecológicos protegem a membrana do telhado do clima severo e da radiação ultravioleta (UV),
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eles podem durar duas vezes mais do que os telhados tradicionais. Os telhados ecológicos também têm uma temperatura superficial bem estável, permanecendo na temperatura do ar ou mais frios, ao passo que os tradicionais podem ficar até 32ºC acima da temperatura do ar. A média de crescimento extra e de vegetação isola a construção das temperaturas intensas e minimiza o ganho de calor. Esses benefícios estão encorajando proprietários de imóveis, comércios e cidades preocupadas com o meio ambiente a construírem coberturas ecológicas. Esses telhados evitam que a água escoe e que o esgoto transborde. A vegetação e o solo agem como esponjas, absorvendo e filtrando a água que normalmente formaria goteiras e encheria ruas poluídas e sistemas de esgoto sobrecarregados. As plantas do telhado ecológico removem as partícu-
las do ar, produzem oxigênio e oferecem sombra. Elas usam energia calorífica durante a evapotranspiração, um processo natural que resfria o ar à medida que a água evapora das folhas da planta. A evapotranspiração e a sombra produzidas pelas plantas ajudam a eliminar o efeito da Ilha de Calor Urbana, criado pelo excesso de superfícies reflexivas e impermeáveis nas cidades e nos subúrbios. Como as Ilhas de Calor Urbanas elevam a temperatura em áreas urbanas e suburbanas, elas acabam aumentando a demanda por aparelhos de ar-condicionado e iniciam um ciclo de consumo de energia que contribui para o aquecimento global. Se os telhados ecológicos se tornarem uma iniciativa comum nas construções, as cidades podem reduzir os efeitos incômodos das Ilhas de Calor Urbanas.
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TEXTO E FOTOGRAFIA GRACIELI POLAK E ACERVO MP
laymobil é aquele bonequinho de cara redonda, braços em formato de U e expressão simpática. O brinquedo faz parte do universo infantil desde 1974, quando foi criado, e se espalhou por diversos países do mundo. Ainda é adorado por crianças e cultuado por adultos, mas aqui em Campo Mourão têm uma utilidade inusitada: ajudar a justiça a ser mais clara e acessível. Desde 2009 eles saíram das caixas de brinquedos dos filhos do promotor público Marcos Porto Soares e, com a aptidão artística do assessor jurídico Tássio Denker, se tornaram estrelas em julgamentos, palestras e campanhas, traduzindo questões complexas em vídeos
didáticos, bem humorados – e fofinhos! Usando técnicas de stop motion, dentro das salas do Ministério Público, Soares, Denker e equipe fizeram 2,5 mil fotos para o primeiro vídeo, que foi produzido em 48 horas de trabalho ininterruptas e muitas trombadas nas técnicas de produção, afinal, a especialidade
deles é o direito. O vídeo foi apresentado durante um júri e teve repercussão imediata fora do Fórum: cerca de 10 mil visualizações na internet em apenas um mês. Depois do sucesso deste primeiro material, outros foram produzidos, assim como outros recursos também passaram a ser usados com mais frequência nos júris, todos eles produzidos dentro do MP. Mas de onde saiu tanta criatividade? As cabeças Dois bonequinhos de Playmobil enfeitaram a estante do promotor Soares no MP durante um tempo. “Meus filhos brincavam com eles, eu trouxe e disse que os usaria um dia”, fala. O dia não demorou a chegar. Os brinquedos, que fazem parte
em Direito, mas antes de estudar leis, teve um namoro com as artes gráficas. Começou uma faculdade de design de produto, depois passou para design gráfico e acabou por não concluir o curso, quando decidiu pela carreira jurídica. O prazer em exercitar esse lado mais FOTO: TÁSSIO DENKER - ACERVO MP
de uma coleção inspirada no império romano, serviam perfeitamente para ilustrar a relação implícita em um crime que estava para ser julgado. Não deu outra. Com uma câmera, um armário servindo de estúdio e muita dedicação, os Playmobils contaram a história
sos mais sensoriais que as palavras, em alguns casos. Além disso, deu grande liberdade para a equipe para ajudar em seu trabalho. Nos júris, explica ele, podem ser usados diversos recursos para defender a tese. Então, por que não usar? “O doutor Marcos chegou aqui e nos deu liberdade para criar esses mecanismos. É uma forma de deixar mais claro e mais atraente o processo do júri”, pontua Denker. Sucesso Com a repercussão do primeiro vídeo, muitas portas se abriram para que o trabalho continuasse. Um dos maiores colecionadores de Playmobil do Brasil, Rogério Matias, que mora em Maringá, entrou em contato com o MP para colo-
FOTO: TÁSSIO DENKER - ACERVO MP
FOTO: TÁSSIO DENKER - ACERVO MP
RÉU SAINDO DO FÓRUM NO TERCEIRO VÍDEO, SOBRE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. DEZENAS DE BONECOS E CENAS COMPLEXAS.
NO ESTÚDIO IMPROVISADO, ENTRE TRIPÉS E CENÁRIOS, HOUVE ATÉ TRANSMISSÃO DAS GRAVAÇÕES AO VIVO PELO TWITTER.
DETALHE DO SET DO STOP MOTION
de ingratidão de Brutus a Júlio Cesar. “Uma coisa é explicar, outra é mostrar um vídeo contando a história. As pessoas, os jurados, acabam entendendo melhor”, relata Denker, que arrumou cenários e se encarregou de cumprir a missão de produzir o material a tempo, já que tiveram a ideia em cima da hora. Tássio é assessor jurídico, com formação
car à disposição sua coleção. Assim, com muito material disponível, a equipe entrou em cena novamente. Foram feitos mais vídeos para uma palestra sobre improbidade administrativa, outra sobre a evolução do direito. Passada a inexperiência do primeiro trabalho, a produção dos novos foi mais simples e a qualidade bem
“arteiro” não foi embora com os processos e procurações do dia a dia, mas foi com a vinda do promotor Soares para o MP de Campo Mourão que o trabalho ficou mais divertido. Marcos é promotor público e grande conhecedor de direito, mas acredita que questões complexas podem ser melhor entendidas com uso de recur-
FOTO: TÁSSIO DENKER - ACERVO MP
DIREITO
FOTO: TÁSSIO DENKER - ACERVO MP
ABUNDÂNCIA DE PERSONAGENS: ROGÉRIO MATIAS, COLECIONADOR DE MARINGÁ, CEDEU BONECOS E CENÁRIOS PARA EQUIPE PRODUZIR MATERIAIS.
Além das visualizações na internet, os vídeos já foram usados em aulas, passaram a integrar uma campanha do Ministério Público do Paraná contra a corrupção e tem até promotores de outras comarcas pedindo uma ajudinha para os idealizadores. Agora é esperar para ver os bonequinhos entrando em ação mais uma vez. Já assistiu? Acesse Metrópole na internet e confira: metropolerevista.com.br/m/14/playmobil
CENA MOSTRA IMPRENSA ABORDANDO RÉU. OBJETIVO FOI MOSTRAR COM REALISMO TRABALHO EXECUTADO PELA JUSTIÇA.
melhor, garante Denker. “O primeiro vídeo é bem amador, mas a partir do segundo já usamos tripé, as fotos são mais claras, estamos ficando especialistas nisso”, brinca. O problema é que não dá para passar o tempo todo fazendo vídeos. “A atuação da promotoria é muito ampla, não dá para aplicar em todo júri os recursos que temos usado”, afirma Marcos. Ele explica que várias outras sacadas da equipe já estão indo para os tri-
bunais. Como o trabalho envolve razão e emoção, análises do comportamento humano também são bem vindas. Inspirado no seriado americano “Lie to me”, ele se dedicou a estudar neurolinguística e viu que poderia aplicar esse conhecimento num júri. Montaram um vídeo explicando sinais clássicos de mentira e embasaram ainda mais a tese com depoimentos de especialistas no assunto. Deu certo, mas as coqueluches ainda são os Playmobils.
HOBBY
UM LUGAR PARA OS ANJOS “Os anjos são os responsáveis pela tranquilidade, equilíbrio e harmonia do lar” TEXTO SAMARA REIS FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES
O
s objetos de decoração, como tapete, penduricalhos de passarinhos, vasos no hall de entrada e na porta do ap a r t a ment o chamam atenção, mas eles são apenas uma pequena mostra de uma infinidade de “coisas” que decoram a residência de Cladis Helena Freitag. Mas algumas destas peças têm papel especial, são anjos de diversas cores e formatos que disseminam uma energia especial pelo ambiente. Apaixonada pela arte, pela música clássica e protetora dos animais, Cladis Helena também pinta e coleciona objetos antigos que se espalham pela casa, além de um
trio responsável por animar o ambiente: três cadelas shitshu, uma delas adotada após sofrer maus tratos do antigo dono. Anjos Cladis Helena garante que apesar de ter muitas peças de decoração, são os anjos os responsáveis pela tranquilidade, equilíbrio e harmonia em sua residência. Eles são de diferentes cores, tamanhos, formas, rústicos e modernos. Segundo ela, eles são dispostos no ambiente sem a intenção de serem notados pelos visitantes, entretanto, ao andar é possível sentir uma sensação de paz. “Todo mundo que entra aqui não vê os anjos, mas as pessoas comentam que o clima da casa é acolhedor”, explica Cladis. Quando menos se percebe, lá está ele, um pequeno anjo no teto do quarto, na mesa da sala, sobe o armário, na pia do
banheiro, num suporte no guarda roupa, na parede próxima a um quadro, sobe o criado mudo... “O único anjo que eu ganhei foi da minha amiga Jussara Sartori, que comprou e não conseguiu colocar em nenhum lugar da casa, após virar a casa inteira, ela disse: Cladis esse anjo azul é pra ser seu. Eu pensei e coloquei naquele lugar [no armário] e até hoje ficou”, conta. Ela acredita que os anjos escolhem o local em que querem ficar na casa. Cladis Helena justifica que tem poucos anjos, mas ao andar pela casa para mostrá-los redescobria alguns que ela mesma já havia esquecido ter colocado em alguns cômodos do apartamento. “Foi acontecendo de uma forma muito natural, não é que eu sou fanática por anjos. Eu sinto que minha casa tem uma energia muito boa, quando eu saio daqui vejo as
pessoas estressadas, e na minha casa a sensação é de harmonia”, conta ela. Na verdade, o que impressiona são os detalhes de cada peça, como um anjo robusto, com a cabeça entre as pernas, de asas curtas e escuras feito de cerâmica, adquirido em uma das viagens à Fortaleza.
“Todo mundo que entra aqui não vê os anjos, mas as pessoas comentam que o clima da casa é acolhedor”.
“Eu nunca pensei: ´vou fazer uma coleção de anjos´. Eles foram aparecendo aos poucos na minha vida. [...] Eu cheguei a comprar um livro sobre o assunto, mas é bem complicado entender as escalas dos anjos. Acredito que eles não são ostensivos, nem aparecidos. Não estão escondidos, mas as pessoas nem os percebem aqui. São figuras doces, de paz. Não sei explicar, mas é algo que me faz bem”, revela Cladis. Cladis não é católica, mas afirma que respeita todas as religiões. Além dos anjos, os budas também são peças decorativas. Ela também guarda com carinho o jogo de
HOBBY
louça inglesa de seu batizado, e ainda, um baú com fundo falso, onde foi encontrado um punhal que pertencia a seu avô. Do lado deste móvel, uma penteadeira que está há mais de cinco gerações na família de Cladis, todos colocados em uma das salas da casa. “As pessoas falam que eu tenho muita coisa em casa, só que tem objetos da época que eu me casei, mas nada está quebrado, tudo é bem cuidado”, conta. As histórias das coisas Mas o que impressiona os amigos e familiares é a decoração do apartamento. A riqueza de detalhes de cada objeto faz com que os visitantes precisem de tempo para observar e conhecer as histórias das peças, adquiridas durante os passeios pela cidade ou nas suas viagens pelo país. Além de gostar de comprar diferentes utensílios para decorar a casa, Cladis também tem mais um hobby: pintar telas. São dezenas de quadros expostos nas paredes, todos sem exceção, tiveram a moldura escolhida cuidadosamente por ela. “Falta lugar para colocar todas minhas telas e objetos, eu acabo deixando algumas escondidinhas. Por isso, estou parando de comprar, mas é difícil resistir à tentação quando vejo algo diferente”, explica ela, ao mostrar uma das telas colocadas embaixo da pia no toalete da sala. O ‘esconderijo’ faz com que o quadro passe despercebido aos olhares dos visitantes. A tela retrata os judeus andando pelas ruas de um gueto em São Paulo e a inspiração veio de uma notícia de jornal que falava sobre o assunto. Traços fortes, com profundidade, tons escuros, faces tristes, são algumas das características marcantes desta obra da artista. Assim como essa, outras dezenas também têm histórias instigantes.
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METR OD EC OR COMPORTAMENTO
PROCRASTINAĂ‡ĂƒO. O QUE É ISSO? ĂŁo ĂŠ Ă toa que existe o ditado: “NĂŁo deixe pra amanhĂŁ o que vocĂŞ pode fazer hojeâ€?. Provavelmente todos nĂłs jĂĄ adiamos, “enrolamosâ€?, deixamos alguma tarefa para o dia seguinte. Mas, e quando este comportamento se torna um hĂĄbito que traz prejuĂzos para a vida da pessoa? AĂ estamos falando de procrastinação. Procrastinação ĂŠ o hĂĄbito de adiar coisas que precisamos fazer dando inĂşmeras razĂľes, que na maioria das vezes sĂŁo frĂĄgeis e atĂŠ falsas. Deixase para depois o estudo, a consulta ao mĂŠdico, a arrumação de uma gaveta, o inĂcio de um regime alimentar, a matrĂcula numa academia, a declaração do imposto de renda. Normalmente as consequĂŞncias sĂŁo danosas, repernal, familiar e social. Aquele que nĂŁo cumpre certas obrigaçþes decepciona o outro e perde credibilidade e oportunidades. AlĂŠm da reprovação de outros, o procrastinador se frustra consigo mesmo por nĂŁo conseguir atingir os objetivos. Diferente do que muitos pensam, a preguiça nĂŁo ĂŠ a vilĂŁ da procrastinação. O que se observa ĂŠ um engajamento da pessoa em outras atividades enquanto adia um pensar no dever que a espera. Se nĂŁo ĂŠ por preguiça, por que as pessoas adiam o que devem fazer? Deixa-se para depois aquelas atividades custosas, que exigem mais esforço, tempo e habilidade; adiam-se deveres que se nĂŁo forem cumpridos acarretam punição; procrastina-se o trabalho quando hĂĄ temor de uma avaliação negativa dele. PorĂŠm, nĂŁo se procastina aquilo que dĂĄ satisfação. HĂĄ inĂşmeros fatores que levam alguĂŠm a adiar uma tarefa e/ou desenvolver um padrĂŁo procrastinador, mas em linhas gerais a falta de autocontrole explica a maior parte delas. Isso ocor-
Quantas vezes vocĂŞ adiou uma tarefa? Com que frequĂŞncia vocĂŞ chega atrasado aos compromissos? Costuma deixar tudo para a Ăşltima hora?
re porque as pessoas sĂŁo mais sensĂveis aos efeitos imediatos do seu comportamento, e nĂŁo Ă s consequĂŞncias tardias. Sendo assim, tarefas que sĂŁo mais trabalhosas, desagradĂĄveis, difĂceis e com efeitos recompensadores a longo prazo tĂŞm pouco controle sobre seus comportamentos. Quem jĂĄ apertou o modo soneca do despertador ao acordar sabe do que estou falando. As orientaçþes para a mudança de cas para cada caso. É preciso investigar os motivos que levam alguĂŠm a procrastinar e as melhores estratĂŠgias para se promover as mudanças necessĂĄrias. Contudo, algumas dicas sĂŁo mais gerais e podem servir para a maioria das pessoas. Seguem algumas delas:
nejå-las. 8 #( /# )'01 !/'# *#1 0 -,00C3#'0 de serem cumpridas. Alta expectativa das mesmas aumentam as chances de frustraçþes e de desistência. 8 )!2)# , 1#*-, - / ! " 1 /#$ Tente não superestimar ou subestimar o tempo necessårio para sua realização realização de todas as atividades. 8 /,!2/# '+'!' / -#) 0 1 /#$ 0 *# nores, mais fåceis e de råpida conclusão. le dela. Estabeleça dia, horårio e tempo para realizå-las. do foco e se conscientize deles. Fique atento para estes sabotadores. 8 -/#+" "'6#/ +?, ?, "#'4# que a necessidade de agradar às pessoas o faça assumir responsabilidades que
8 '01# 1," 0 0 1'3'" "#0 .2# "#0# vos pelos quais quer ou deve fazer algo. 8 01 #)#@ -/',/'" "#0 "'$#/#+ cie o que Ê menos importante do que não deve ser adiado em hipótese alguma. De preferência faça uma escala de importância e urgência das atividades. 8 #0!/#3 ,0 - 00,0 "# ! " 1'3' dade a ser realizada. Fragmentando-as
seus compromissos. 8 #/*'1 0# #// / -,'0 $ 6 - /1# do aprendizado! Ă&#x2030; importante fazer e experimentar. Assim vocĂŞ terĂĄ a opordades e superĂĄ-las. Portanto, faça! dades para realizar determinada tarefa busque a ajuda de alguĂŠm que possa ajudĂĄ-lo a fazĂŞ-la. 8 # 1 /#$ A ),+ ga e cansativa, crie intervalos para descansar e recarregar as energias para voltar Ă tarefa. 8 < 1'! +", ,2 /'0! +", 0 1 /#$ 0 conforme as conclui. Isso ĂŠ extremamente importante! Em linhas gerais, ĂŠ preciso saber planejar os compromissos, criar meios realistas para realizĂĄ-los e avançar aos poucos. A sensação de â&#x20AC;&#x153;missĂŁo cumpridaâ&#x20AC;?, em contraste ao mal-estar de um comportamento procrastinador que rumina o problema, ĂŠ o que motivarĂĄ uma mudança deste padrĂŁo comportamental.
METR OD EC OR
?
QUAL SEUMAIOR
SONHO NAVIDA
“Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si.” AYRTON SENNA
odos buscam, de alguma forma, o sucesso, seja nos relacionamentos, no trabalho, nas finanças ou mesmo o sucesso religioso e espiritual, não importa, a realidade é que nós, seres humanos, amamos o sucesso. Mas o que é necessário para atingir o sucesso? Por mais simples que possa parecer, o primeiro passo é definir o que é sucesso pra você ou, simplesmente, o que você quer, qual é o seu objetivo, qual é o seu Sonho? Precisamos definir o que queremos e, então, transformar
esse sonho em objetivo, e consequentemente em Foco. Mas há um detalhe aqui, devemos especificar, descrever cada detalhe do que queremos. Para ilustrar trago o exemplo do senhor Olívio: sucesso para ele era comprar a casa própria. Olívio perseguiu esse sonho por 15 anos, trabalhando de sol a sol na lavoura, na colheita de café e de algodão, dedicando cada dia de sua vida na busca desse sonho. Olívio sabia exatamente como seria a sua casa. Ele sonhava com cada pedacinho, com cada tijolo, com cada detalhe de porta, com as cores das paredes, ele sabia exatamente em qual lugar da cidade construiria a sua casa, mesmo não tendo nem o terreno. Olívio construiu em sua mente como seria o tão sonhado lar e, de uma forma simples, transcreveu para uma folha de papel todos os detalhes de seu sonho estipulando uma data. A cada manhã Olívio lia a folha de papel já amarelada que continha o seu sonho, buscando resposta para perguntas do tipo:
Como posso economizar para atingir meu sonho? O que posso fazer para aumentar a minha renda? Assim, na sua simplicidade, Olívio não desviava sua atenção do seu foco e no seu íntimo sabia que, de alguma forma, atingiria seu objetivo. O tempo passou e Olívio conquistou a sua casa, exatamente igual à que sonhava. Essa é a primeira lição que aprendemos com o Coaching, buscar o que realmente queremos, qual é o nosso objetivo, qual é o nosso sonho. É um processo que possibilita a pessoas e empresas conquistarem seus objetivos e Coach é o profissional capaz de levar pessoas e empresas a conquistarem seus sonhos.
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DO RIO DA VÁRZEA Em algumas horas do dia, o lugar parece um pedacinho da Europa. O amanhecer enquadrado por um parreiral dá à paisagem um encanto próprio, que di cilmente alguém falaria que faz parte da geogra a de Campo Mourão e ca bem pertinho da cidade.
N
a paisagem agradável e curiosa, localizada na região do Barreiro das Frutas, vale do Rio da Várzea, a cerca de 10 minutos do centro da cidade, o ex-bancário Carlos Singer está produzindo uvas e sonhando em implantar na região um novo vale dos vinhedos. Descoberta por acaso, a propriedade foi comprada há dois anos pelo filho, Júlio Singer, e o objetivo era sair
O PARREIRAL JÁ DEU OS PRIMEIROS FRUTOS NO FINAL DE 2012
TEXTO REGINA LOPES FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES
da cidade e morar no campo, voltar às origens da família. O terreno no Vale do Rio da Várzea é acidentado, muito parecido com a região onde Carlos Singer nasceu e pisou as primeiras uvas, logo que aprendeu a andar. A área estava abandonada e cheia de goiabeiras, foi preciso prepará-la muito para deixar no ponto de plantio. O que o fez acreditar e investir, principalmente em trabalho, foi a qualidade do solo, a quantidade de água e a proteção dos ventos, pelas encostas do vale. O lote fica de frente
para o sol nascente, ideal para o plantio da videira, as condições são ideais, podendo assim realizar o sonho de plantar uvas e lembrar a infância no Vale do Rio do Peixe, na região de Videira, em Santa Catarina. Carlos fez o primeiro plantio - cerca de 600 plantas - em novembro de 2011 e a primeira colheita foi realizada em dezembro de 2012, apenas 13 meses após o plantio. “Uma surpresa para o teimoso”, como ele afirma. A produção foi vendida para o mercado local e não
CIDADE
A PRODUÇÃO FOI TODA VENDIDA NO MERCADO LOCAL, JÁ QUE A PROCURA POR UVAS RÚSTICAS É GRANDE NO FINAL DE ANO.
sobrou para produção de suco ou vinho, como queria. Já que a procura por uvas rústicas é grande na época de Natal e Ano Novo. Na chácara, as variedades plantadas são as americanas Bordeaux e Izabel-precoce e a produção foi considerada excelente pelo produtor - e praticamente sem aplicação de fungicidas ou pesticidas. Carlos agora pretende efetuar uma nova poda em fevereiro e ter uma safrinha em julho. Ele esclarece que “a primeira safra se dá com um ano após o plantio, mas com as novas técnicas de produção, é possível realizar duas por ano, sendo uma normal em dezembro e outra menor em julho”. Na propriedade também há parreirais mais novos, em formação, com as variedades Niágara branca e rosada. Estas mudas foram enxertadas em
julho e levadas para o campo em outubro e devem produzir no final do ano. Carlos faz todo o serviço, só tem trabalhadores para a capina e alguns serviços mais pesados como, palanques e esticar arame, por exemplo. Ele começa a preparação das mudas no seu viveiro, fazendo manualmente os enxertos com uma técnica difundida pela Embrapa, chamada enxerto de mesa, o que adianta a formação das mudas e é mais seguro para o produtor. O sistema de plantio conhecido como espaldeira, também tem ajudado, produzindo uma uva mais doce, em função de receber maior quantidade de sol, se comparado com sistema latada. “Todo processo produtivo é natural, sem calcário, adubos ou herbicidas. Meus inimigos hoje são as abelhas e os morcegos. Até tinha medo de que os venenos das plan-
ENTRE AS VARIEDADES PRODUZIDAS, ESTÃO AS AMERICANAS BORDEAUX E ISABEL PRECOCE.
tações próximas chegassem aqui, mas a localização da propriedade ajudou a evitar este problema”, disse. As técnicas que aprendeu buscando informações em livros, Emater, cooperativas e aplicando tecnologia da Embrapa se complementam com
CARLOS PRODUZ AS PRÓPRIAS MUDAS.
a experiência, trazida dos avós e pais, que foram produtores de uva e vinho. Nascido em Videira, em Santa Catarina, trouxe como herança familiar as técnicas e a paixão pelo vinhedo. “Com o que aprendi na família, fui atrás do que havia de mais moderno em tecnologia, quis plantar uvas desde sempre”, fala. Foi bancário, mas sonhava ser vinicultor. Singer defende que a produção é vista como fruto da sua teimosia porque os entendidos dizem que uva rústica nas condições em que queria implantar - não seria possível em função do clima, altitude e, principalmente, os herbicidas e pesticidas, usados nas lavouras de soja. “Acho que foi a mistura de sangue alemão, russo e italiano, que me fez levar adiante a ideia de produzir
neste Vale. E tem ainda uma combinação ideal que descobri a partir da localização, entre sol, umidade, proteção dos ventos e o solo, ou seja, um microclima único. Além disso, o plantio é intercalado com outros produtos que não dão sombra, e melhoram o solo, corrigem o PH, como o amendoim, que permitem um solo sempre drenado e nitrogenado, como a uva precisa e gosta”, defende. Seguindo os passos da família, Carlos também mantém uma minifábrica de sucos, com as uvas Bordeaux, seguindo os padrões que o avô paterno trouxe da Alemanha há mais de 100 anos. A ideia, para breve, é industrializar a uva, produzindo suco. Para isso depende de grande quantidade de maté-
AS UVAS RÚSTICAS SÃO ATUALMENTE O CARRO CHEFE DA PRODUÇÃO. CARLOS PRETENDE INDUSTRIALIZAR A PRODUÇÃO DE SUCO COM A MESMA QUALIDADE ARTESANAL DE ATUALMENTE, SEM CONSERVANTES OU AÇÚCAR.
SUCO PRODUZIDO POR SINGER EM SUA MINI FÁBRICA.
ria prima (uva) e está iniciando um trabalho de incentivo aos produtores do Vale para produzirem. Ele se propõe a dar ajuda na produção de mudas e projetos para financiamento, com contrato de compra da produção. “Pretendemos industrializar a partir de 2014 e vamos precisar de 500 mil quilos de uva. Vamos trabalhar para a formação de uma associação de produtores e transformar o Vale do Rio da Várzea no vale mais rico e cobiçado do Estado. Queremos industrializar um produto com a mesma qualidade que faço atualmente, de forma artesanal, puro, sem conservantes ou adição de qualquer outro produto que não seja uva. Queremos agregar valor e renda às propriedades do Vale. Vamos transformar a nossa propriedade em um berço de informações para outros que queiram produzir uvas em torno e estamos caminhando para isso, já temos vários vizinhos interessados”, analisa.
METR OD EC OR METRODECOR
ETAPAS DA REFORMA
EVITE DORES DE CABEÇA AO RENOVAR OS AMBIENTES possível fazer a transformação dos ambientes com a escolha dos materiais corretos e organizando a instalação. Porém, as grandes reformas, por mais que sejam bem planejadas, sempre têm imprevistos e gastos extras. Na maioria das vezes reformar não é agradável e é necessário saber conter a ansiedade, para que não atrapalhe o processo. Muitas vezes a contratação de um profissional da área se faz necessária. Vários podem ser os motivos: o profissional é quem irá planejar e executar a reforma; ele é quem possui o conhecimento sobre tendências e materiais; seu jogo de cintura e paciência são fundamentais para lidar com fornecedores e prestadores de serviço; age com coerência na elaboração de orçamentos, visando o custo/benefício; possui parcerias com empresas que garantem maior agilidade na execução da reforma e melhores descontos. Mas há quem encare reformar por conta. Confira algumas dicas para garantir o sossego durante essa fase. A reforma começa pelo projeto e sua palavra de ordem é Planejamento. 1ª etapa: Coloque no papel tudo que pretende fazer. Dica: Coloque tudo mesmo. É mais fácil escolher o que cortar do orçamento do que tentar encaixar algo que não foi previsto. Exemplo: ao reformar o quarto do casal, gostaria de: 9 Trocar o piso; 9 Usar papel de parede; 9 Fazer móveis novos; 9 Rebaixar o teto com gesso; 9 Investir em efeitos de luz (compra de luminárias); 9 Tapetes, cortinas e roupas de cama novas. 2ª etapa: Coloque agora tudo que tem disponível de dinheiro para isso. Exemplo: Salário, reserva, comissão, FGTS.
Dica: Lembre-se de que suas contas fixas e/ ou mensais não irão parar durante a reforma. Cuidado para não comprometer sua liquidez. 3ª etapa: Consultar mão-de-obra. Pesquise pelo menos 3 profissionais/empresas e mostre a eles exatamente o que deverá ser feito. (Isso envolve desde a empresa que fará as cortinas até o azulejista que instalará o novo piso. Nesse caso, é sempre melhor fechar o preço do serviço por metro quadrado ou por serviço concluído.) Pergunte aos profissionais qual quantidade comprar dos materiais. Dica: NUNCA negocie por dia trabalhado. Isso evitará mal estar para com os prestadores de serviços. 4ª etapa: Pesquisar preço dos produtos e materiais, para depois comprá-los. Dica: Evite economizar demais nesse ponto. Pense que reforma não se faz todo dia e que, às vezes, o barato sai caro. Se for trocar o piso, por exem-
plo, analise se é para área interna ou externa, se precisará resistir a intempéries ou a grande fluxo de circulação, se somente pessoas pisarão ou se haverá passagem de carro, pegadas de cachorro, exposição à gordura (no caso de cozinhas e churrasqueiras), se precisará ser antiderrapante, se criará reflexos da luz do sol. Ao comprar os materiais, observe os juros embutidos. Baseado no preço dos materiais, no valor da mão-de-obra e em tudo que deseja executar, calcule o que tem disponível para arcar com as despesas. Caso o valor não dê para realizar tudo, estabeleça prioridades: é sempre mais cômodo fazer o que pode se chamar de “mais grosso” primeiro (pinturas, gesso, piso, revestimentos), e ir complementando com os detalhes posteriormente. Mas estabeleça um prazo para que isso aconteça. Dica: Não mexa em tudo de uma só vez, para não perder o fôlego antes do fim. Pode demorar mais, mas fazer um ambiente por vez é menos estressante.
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A combinação mais clássica da moda irá reinar em 2013: o minimal parte de uma pegada mais esportiva, em outro momento é mais direcionado pela alfaiataria e atinge o clímax na luz do neon.
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Fotografia e Direção de Arte Fernando Nunes Produção de Moda Joseane Larissa Produção Executiva Haline Moreira e Silvio Vilczak Make Up e Hair Stylist Michelly Fushiki Modelo Bianca Carneiro Iluminação Silvio Vilczak Captação de Imagens vídeo e backstage Juliana Pizi
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Luana Bruguer Ribeiro foi a feliz ganhadora do vestido Patchoulee, sorteado pela Vanilla Boutique em ação promovida na fanpage da Revista Metrópole. O “presente”, desejado por muitas, caiu muito bem na premiada, que recebeu o vestido de Cristiane de Paula, proprietária de Vanilla. A ação no facebook alcançou 1.020 compartilhamentos, 4.200 visualizações, 500 curtir e 160 comentários.
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HISTÓRIA DE
DJ á aproximadamente seis anos, um amigo chamou Tiago para tocar com ele em uma festa, selecionando vários gêneros musicais para aquela noite. Entre eles, a música eletrônica. Apesar da afinidade que sempre teve com a música e de iniciar as tarefas no Conservatório Musical bem cedo, Tiago não conhecia muito bem esse gênero e, como aceitou a proposta de tocar com o seu amigo na festa, resolveu pesquisar e ler sobre ele. “Ele me mostrava muitas músicas que serviam como base e eu adorava esse aprendizado, porém, ainda não sabia a técnica de ‘mixagem’. Logo quando ele aprendeu, me ensinou, tanto essa técnica, quanto várias outras que são necessárias para um DJ”, conta. A ‘brincadeira’ havia se iniciado. Na verdade, eles tocavam no fundo de casa e o que ambos não sabiam é que isso viraria uma profissão. A primeira influência foi uma dupla de artistas de Campo Mourão, do projeto Middletoyz, formado pelo DJ Cafú e o percussionista Everton Bisi. A partir deles e dos eventos que traziam para cidade, Tiago conheceu muitos outros artistas que foram de grande importância para influências em suas apresentações e, entre eles, o DJ Rogério Animal.
Foto: Vinícios da Hora
A época em que música eletrônica era coisa somente de balada já passou. Ela vem ganhando seu espaço no cenário cultural e quem fala sobre isso para a Revista Metrópole é o DJ Tiago Hauagge, que conta a sua história, de como virou e como é ser DJ em um país que ainda tem preconceito com esse gênero musical.
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Foto: Valmir de Lara
“Lembro-me de quando o vi tocando pela primeira vez, amei o ‘feeling’ e as habilidades impecáveis de mixagem que ele tinha”, revela. Não passou muito tempo para Tiago começar a frequentar grandes festivais eletrônicos e seu primeiro foi a ‘Madana Open Air’. Primeiro festival, primeiras influências internacionais e primeira paixão. Afinal, foi nesse festival que Tiago viu, pela primeira vez, vários artistas, tanto nacionais quanto internacionais, reunidos para tocar música eletrônica. Iniciou o seu trabalho tocando em festas de amigos, mais tarde passou para o Slots Bar. Continuou com os estudos de música e a escutar artistas pela internet e em festivais. “Assim como para tocar um violão é preciso muito treino, para ser um DJ também”, pondera. Tiago conta que começou, então, a tocar na região e em 2009 fundou o seu projeto de música eletrônica – o Monotech –, cuja ajuda era do seu amigo DJ/Produtor David Marques. O lançamento do Monotech foi no ‘Gold Bar’, na festa ‘Madana Tour’, em que realizou um “warm up” (abertura), com o italiano Manuel de la Mare. Por razões particulares, David teve que se ausentar do projeto, mas mesmo assim, Tiago continuou. Para ser um bom DJ é necessário muito trabalho e aperfeiçoar sempre as suas técnicas. Pensando nisso, Tiago foi se desenvolvendo e dividindo o palco
com nomes importantes da música eletrônica, como Re Dupre, Elton D aka Maxximal, Weekend Heroes, Manuel de la Mare, Gustavo Bravetti, Rogério Animal, Bruno Barudi, Victor Ruiz, entre outros. Com um olhar crítico, Tiago conta que, embora algumas pessoas ainda pensem que a mixagem é o simples ato do DJ apertar o play, ela se baseia em soltar uma música em cima da outra, ao vivo, fazendo com que os elementos que constroem a música transitem e, dessa forma, mudando progressivamente de uma música para outra. O papel do DJ também é o de trazer novidades para o público e, como resultado, fazê-los sentir e dançar ao som da sua música. Parece fácil na teoria, mas, na prática, exige muito conhecimento sobre o som que é levado para a pista, sobre o feeling na hora da transição e o modo
como um DJ precisa transformar todas aquelas músicas em um set. Para um DJ, ter carisma é essencial, afirma Tiago, pois é preciso que o público sinta a energia que ele quer passar. E, além disso, não apenas colocar um “pen drive” com as músicas prontas, mas demonstrar um trabalho sério, muito além de apertar o play. Um trabalho que faz as pessoas entrarem em sintonia com a música que está sendo mixada, de acordo com as emoções do momento. “Com orgulho posso afirmar que amo a música eletrônica e, quanto mais me divirto tocando em festas, mais descubro sobre a história desse gênero no país e no mundo, assim me satisfazendo e me apaixonando cada vez mais. É uma diversão no trabalho, cujo resultado é satisfatório e prazeroso”, conclui.
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REPORTAGEM E FOTOS DESIRÉE PECHEFIST
MÁRIO CARLOS CARNEIRO JÚNIOR 34 anos, Técnico Judiciário
eu autor preferido é o Stephen King, que escreveu diversos livros bastante conhecidos, ainda mais pelas adaptações cinematográficas, como “O Iluminado” e “Carrie, a Estranha”. Indico a leitura dos livros de um autor que começou com quadrinhos e ficou mais conhecido pela obra-prima “Sandman”, o Neil Gaiman. Uma boa dica para escolher um dos seus romances, é o “Os Filhos de Anansi” ou “Deuses Americanos”. No Brasil temos excelentes autores que escrevem tão bem quanto os estrangeiros, como Giulia Moon e Martha Argel, minhas preferidas. Para quem gosta de histórias sobre vampiros tradicionais, de horror, pode adicionar na lista para leitura. Quanto aos fi lmes, indico “Melancolia” de Lars Von Trier. Na música, indico uma banda perfeita para quem gosta do estilo anos 80 - “Echo & The Bunnymen”, que é uma banda inglesa que tem um ‘toque mágico’ e único. Para quem se interessar em conhecê-la, na minha opinião, sua melhor música é a “The Killing Moon”. Outros grupos excelentes que vou sugerir são “The Jon Spencer Blues Explosion”, “The Cramps” e “Os Mutantes”.
JOAQUIM
MARIANO COSTA
59 anos, Engenheiro Agrônomo
stou lendo “Da Vila Ituim à New York” do Luiz Alberto Alves Fialho. É um livro de contos que mostra situações do cotidiano que acontecem ou já aconteceram conosco e por isso, ao longo do livro, vamos nos identificando. Isso torna o livro muito engraçado e ainda, por ser em uma versão atualizada, é suave e muito gostoso de ler. Indico para quem gosta de livros divertidos. Entre os meus escritores favoritos, estão Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado, mas atualmente, meu entretenimento principal é a música. Sou bem eclético, oscilando meu gosto entre o rock, o clássico e o pop. Amo viajar e conhecer lugares onde estiveram músicos como Beethoven e filósofos como Freud, mas durante o dia a dia, tanto leio, quanto escuto coisas mais descontraídas. E por isso, indico cantoras como Rihana, pois, além de um extenso número de músicas próprias, são criativas e divertidas. Assim como a Adele, que considero uma cantora indescritível, que sem dúvidas, sua voz está marcando essa época. E, em termos de grupo, indico Coldplay. Na parte de filmes, gosto daqueles que têm certa coerência com a realidade. Adoro dramas, romances e comédias. Vou indicar um muito divertido, que é nacional: “Muita calma nessa hora”.
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REPORTAGEM E FOTOS DESIRÉE PECHEFIST
TALES ADRIANO QUEIRÓZ DE SOUZA 18 anos, Estudante de Artes Visuais
último livro que li e indico a sua leitura é “Dois Irmãos”, do Milton Hatoum. Achei-o muito interessante por retratar o cenário de um lugar de que não ouvimos muito falar, Manaus. O livro se baseia nas desavenças de dois irmãos gêmeos, cujo ódio de um, contra a prosperidade do outro irmão, dará origem a sentimentos de competição e atrito durante toda narração. Vivi durante um ano no México e isso me acrescentou muita bagagem musical, pois comecei a escutar e me interessar muito pelo Folk, Blues, Soul e Jazz. Um músico que gosto e indico é o Muddy Waters. Sou colecionador de discos e o meu ‘xodozinho’ é o “Brasil 88”, que é uma coletânea de músicas do pianista Sérgio Mendes com outros vocalistas e saxofonistas. Para quem gosta, ou ainda não conhece a bossa nova, indico. E outro que também indico, e é uma relíquia minha, é o “The Dark Side of the Moon”, do Pink Floyd, que, para mim, é um dos álbuns mais brilhantes da banda. Já na parte de fi lmes, indico um drama: “Trainspotting”, que é britânico e de 1996. Campo Mourão está investindo cada vez mais em sua cultura. Aos sábados, no Alambique e às sextas, no Villa Country, contamos com shows de rock, com a presença de músicos mourãoenses e cheios de talento. Recomendo.
MARINA
ALVES PEREIRA 18 anos, Estudante O último livro que eu li foi “Orgulho e Preconceito”, na versão britânica. Na verdade, eu já tinha lido em português, mas resolvi ler na britânica para entender melhor o sentimento que o autor quer passar. Esse livro é muito interessante, pois retrata um século onde as mulheres deveriam viver para casar e, para isso, precisavam saber tocar piano, desenhar, ler bastante, saber sobre música e etc. Indico. Minha banda preferida, além de Pearl Jam e Pink Floyd, é Guns N’ Roses. Tenho duas indicações: uma para quem já conhece a banda e outra para quem ainda não a conhece. Para quem não conhece, indico o primeiro álbum, que é o “Appetite for Destruction”, pois mostra tudo o que eles viviam na época, além das letras radicais que fi zeram a censura tentar reprimí-los. Já, para quem conhece, indico o novo álbum do Slash and The Conspirators e do vocalista Myles Kennedy, o “Apocalyptic Love”. De filme, indico “As vantagens de ser invisível”. É um romance dramático e quem lê o livro e assiste ao filme não se decepciona, já que o Stephen Chbosky é autor do livro e também diretor do filme. E por isso, o fi lme passa a mesma sensação que o autor queria mostrar através do livro.
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FOTOGRAFIA
OS NOVOS HORIZONTES DE
A
paixão por imagens levou este fotógrafo de família a buscar novos horizontes. O geógrafo e funcionário público Walter Natálio é o novo nome das coberturas e books locais. Depois de muitos anos da fotografia como hobby familiar, ele concretizou um sonho e decidiu por se profissionalizar. Investiu em conhecer melhor as técnicas, em equipamentos, dedicou tempo para a literatura específica, fez pesquisa de campo com amigos e resolveu encarar os desafios que precisava transpor. “Quando as revistas de moda começaram a fazer parte da minha pequena biblioteca, virei e era até motivo de chacotas para alguns, mas estava determinado a viver esta experiência” explica. Walter lembra que agregada à vontade de se profissionalizar, estava também a de conhecer pessoas e lugares, de trocar ideias e adquirir conhecimento de aspectos dos quais ainda não tinha a vivência. “Queria fazer de cada imagem um momento ímpar e único, registrar o ser humano interagindo o tempo todo”, reflete. Apesar de pouco tempo de atuação, já tem um currículo grande, com books, aniversários, eventos comemorativos e produções promocionais, que vão de decoração para festas e ambientes até moda, dentre outras. Mas na área de shows e espetáculos é que tem vivido o deslumbramento da fotografia: “Ali posso captar as emoções naturais e o olhar das pessoas atuando nas suas artes (circo, balé, teatro, música)”, e acrescenta: “está sendo um privilégio fazer parte da vida de muitas pessoas, que muitas vezes nem conheço, mas me dão o estímulo para prosseguir e aprender cada vez mais”.
WALTER
NATÁLIO TEXTO REGINA SAMARALOPES REIS TEXTO
Espetáculo “Hamlet Machine”, no Sesc.
Walter fala que suas referências em imagens sempre estiveram ligadas a ícones antigos como séries de TV, os grandes clássicos do cinema e os documentários. Mas era, sobretudo, aficionado por fotografias e ficava horas olhando as fotos de família, que eram um banquete com histórias de personagens que se apresentavam em um pedaço de papel. “Sou do tempo da máquina Love, que era descartável, de quando mandavam revelar os filmes nas cidades grandes e levava dias para retornar, e do tempo que o flash, que tinha apenas 4 exposições, depois era descartado. Sempre fui o fotógrafo da família. Eles nem levavam máquina para as festas porque sabiam que eu faria as fotos. Por isso, raramente saía nos regis-
tros de família, mas não fazia questão, sempre gostei de ficar atrás das lentes”, diz. Com a modernidade e o Facebook, Walter pode ver o resultado quase imediato do trabalho. “É uma ferramenta que tem ajudado muito na divulgação, muitos me curtiram e fizeram comentários das fotos postadas, me encorajando a alçar voôs mais altos. Também tenho amigos de profissão, como o Valmir de Lara, que ensina a dar passos no caminho da profissionalização e força e incentivo em momentos que penso em desistir”, finaliza. Quem tiver o interesse de conhecer o trabalho no Facebook acesse: Walter Natálio Fotografia.
Show da Banda RPM
Show com Nando Reis
Espetáculo “A Visita da Velha Senhora” FETACAM 2012 - Teatro Municipal
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FOTOGRAFIA
Espetáculo “O Amor de Peri e Ceci” FETACAM 2012 Teatro Municipal
Show com a Banda Nenhum de Nós
Show com a Banda Titãs
Show com Renato Teixeira, na Virada Cultural 2012
Show com Almir Sater, no Espaço Unique
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3D
O REENCONTRO COM O CINEMA Hélio Carbol Graça, proprietário do Cinemaxs
que você quer? Um bom filme ou um leão no seu colo? Essa foi a propaganda usada para divulgar um dos primeiros filmes em três dimensões, no ano de 1952. A história mostrava trabalhadores de uma companhia de estrada de ferro que eram atacados por leões. Isso mesmo, o cinema em 3D teve início em meados de 1910, mas ainda era preciso muitos ajustes, além das dificuldades técnicas de sincronia e, devido ao alto custo, enfim, a projeção em três dimensões não emplacou. Desde o ano passado, a nova tecnologia está ao alcance dos mourãoenses no Cinemaxs. O dono do Cinemaxs, Hélio Carbol Graça, conta que, com o lançamento da tecnologia em 3D, ficou interessado em obtê-la. “Mas o custo era extremamente alto e o que era vontade acabou se tornando um sonho, que, com o tempo, ficava mais acessível. Além disso, os 35mm estão ficando para trás, imagem e som não se comparam ao digital”, revela Hélio. O 3D tem como objetivo fazer o espectador vivenciar uma experiência extraordinária. A técnica de projeção
é extremamente precisa. É utilizada apenas uma máquina digital para projetar filmes 2D. “Basicamente, são duas câmeras filmando pontos distintos, o computador ajusta a imagem depois de filmadas, o que cria uma ilusão que são três dimensões,” explica Hélio. Mudança de rotina Os filmes em 3D também trouxeram mudanças para o Cinemaxs. A princípio, o empresário Hélio acreditou que o número de funcionários da casa seria suficiente para atender aos espectadores. “O primeiro filme que exibimos em 3D foi “Os Vingadores”, em abril de 2012, tivemos que contratar mais funcionários, principalmente com as sessões extras às 17 horas e à meianoite. Com o tempo, fomos ajustando as coisas com mais profissionais, pois também temos que esterilizar os óculos a cada sessão.” Novos espectadores A novidade também trouxe outros espectadores para a sala do cinema. Segundo Hélio, não somente os filmes de três dimensões são os responsáveis por novos clientes. “A máquina digital é muito melhor. Os filmes em 2D apresentam uma imagem e som de qualidade. Já tínhamos nossos clientes fiéis, agora aumentamos e esperamos mantêlos. Muitas pessoas iam para Maringá
para ver a nova tecnologia. Hoje não precisam mais sair da cidade”, fala entusiasmado. Clientes das cidades vizinhas fazem reservas de ingressos, é o caso de espectadores assíduos dos municípios de Araruna, Peabiru, Janiópolis, Mamborê, Goioerê, Fênix, Farol, Iretama. “No caso de Goioerê, temos ainda mais clientes do que nas outras cidades. Toda semana temos goioerenses ligando para reservar convites. [somente pessoas da região podem fazer reservas]” , relata. Perspectivas para 2013 O Cinemaxs pretende investir ainda mais em conforto para os clientes. Entre as mudanças previstas para este ano, a substituição das poltronas. Mas são os lançamentos programados para 2013 que prometem tirar o fôlego e levar centenas de mourãoenses ao cinema: “João e Maria: Caçadores de Bruxas”, “Velozes e Furiosos 6”, “Homem de Ferro 3”, “Homem de Aço” (Superman), “Jogos Vorazes: Em Chamas”, “O Mestre”, “Cinquenta Tons de Cinza”, “Wolverine: O Imortal”, “Thor: O Mundo Sombrio”, “Meu Malvado Favorito 2”, “Se Beber Não Case Parte III”, “Hobbit: A Desolação de Smaug”, “Jurassic Park: Parque dos Dinossauros”. “Os Smurfs 2”, “Star Wars: Episódio 3”, “Atividade Paranormal 5”.
FREQUENTADOR ASSÍDUO É justamente a emoção e a sensação de estar dentro da história que faz com que Ademar Salvadori assista filmes em 3D. “Acredito que, pela experiência que se tem, é algo totalmente diferente. A imersão é algo sensacional. Seja na TV ou no cinema, você tem a impressão, muitas vezes, de estar no mesmo ambiente. A tela parece ser apenas um vidro e que se você esticar seus braços, você pode segurar objetos”, narra. Ademar também concorda que os filmes de desenhos privilegiam o efeito 3D. “As animações
têm mais quedas, tiros, explosões. Tudo que torna a experiência mais excitante e que causa aquele efeito de ‘susto’, como se algo fosse atirado contra a tela e fosse atingir você”, explica. Um dos motivos que também leva Ademar à sala de projeção do Cinemax é o filho Gabriel, de 7 anos. “Vou sempre que posso! Para ser sincero, não sou muito fã de filmes dublados, mas sempre que lança algo novo que me agrade, eu prestigio. Principalmente quando o filme é de animação, pois meu filho adora.”
Ademar Salvadori
CIDADE
ALMERINDA
E OS TUTUS Você pode até nunca ter dançado na vida. Mas, basta colocar um tutu e pode-se ver uma bailarina. Esta parte do encanto, da graça e do glamour do ballet, tem tudo a ver com Almerinda Gonçalves dos Santos, responsável, há oito anos, por confeccionar RV ȴJXULQRV GD $FDGHPLD 0XQLFLSDO GH %DOOHW da Fundacam e de outros grupos locais e especialmente os tutus, as peças mais essenciais no guarda-roupa e na vida de uma bailarina. TEXTO REGINA LOPES
O
trabalho tem sido intenso. Em 2012, de agosto até dezembro, Almerinda teve que aprontar mais de 400 trajes para 17 coreografias diferentes dos espetáculos do Academia da Fundacam e de mais duas companhias locais. Todos cortados e costurados um a um, sem folga, de domingo a domingo. Costureira autodidata com 20 anos de profissão, Almerinda começou a se relacionar com os figurinos do ballet em 2004, através de trabalhos com a bailarina Samantha Andrade, e hoje se sente realizada. “Para mim, cada apresentação é especial, me orgulho do que faço, vendo as peças no palco. Já fiz de tudo em costura, e me sinto agradecida porque não fiz cursos para isso. Com a experiência do ballet, acabei por atender também pessoal do circo, com trajes um pouco mais difíceis de confeccionar. Mas, também é gratificante vê-los embelezando os palcos. Antes disso, nunca havia visto um espetáculo de ballet, e nem tinha interesse. Com a vivência passei a gostar e me encanto cada vez mais com esse mundo”, concluiu.
SANTA CRUZ
Fotos: Valmir de Lara
Acima, Rafaella Pasini Abudi e abaixo Ane Elize Ferreira Lima, formandas da Escola Municipal de Ballet.
CID RAMOS: VERSOS PARA A MULHER
GAÚCHA sotaque carregado não nega: ele é do Rio Grande do Sul. Com boina vermelha na cabeça e barba espessa no rosto, ele ainda fica idêntico a um dos maiores ídolos da música tradicionalista, o Gaúcho da Fronteira. Já foi confundido com ele algumas vezes e admite a semelhança. “Fiquei mesmo a cara do Gaúcho da Fronteira nessas fotos”, brinca. Cidenor Bitencourt Ramos, o Cid Ramos, no entanto, tem história e talento de sobra para não precisar ser confundido com ninguém. Cantor e letrista, fez carreira com o grupo Minuano e suas músicas românticas são lembradas até hoje. Cid começou a escrever letras de canções já com alguns anos de estrada como músico. Com pouco estudo, fez da inspiração sua arma pra compor canções que fazem sucesso até hoje. Coincidentemente, segundo ele, começou a escrever sobre o Rio Grande do Sul somente quando foi embora de lá. “Foi de saudade do Rio Grande”, admite. A primeira música foi uma homenagem ao seu estado e uma de suas crenças mais populares. “Oração ao Negrinho do Pastoreio” se inspira na lenda do menino escravo, castigado pelo patrão para que conseguisse recuperar o cavalo perdido. Passada de pai para filho, a história se dissemina até hoje, na forma de uma vela acesa para encontrar objetos perdidos. Foi obedecendo a inspiração de sua mãe, Olília, que registrou os versos. “Oração ao Negrinho do Pastoreio” ganhou prêmios im-
portantes, mas, mais do que isso, caiu no gosto do público. A música mais marcante, no entanto, veio pouco tempo depois, quando Cid e os irmãos Ramos se mudavam para Campo Mourão, para começar a trilhar a história do grupo Minuano. Além do Rio Grande, ele deixou pra trás, em Santa Catarina, onde havia morado, aquela que viria a ser sua esposa nos últimos 30 e tantos anos, Marisa. “Te Amo Guria” surgiu como uma declaração de amor à Marisa, que estava disposta a deixar sua casa e vir para Campo Mourão, construir sua história com ele. “Não tinha como eu dar um presente, então fiz uma canção pra ela”, conta. Marisa decidiu vir com Cid para Campo Mourão e a música, anos mais tarde, virou um sucesso. “No Rio Grande do Sul, na fronteira, ela chegou a ficar por seis meses em primeiro lugar”, ressalta. Mais do que sucesso momentâneo, a canção se tornou marcante para muitas pessoas. “Quando a gente viajava para lá e encontrava as pessoas, sempre me contavam que a música era tocada para a noiva entrar na igreja. Para mim isso é um orgulho. Deus me deu esse talento e sou muito realizado por isso”, declara Cid. Ramos percebeu que o sentimentalismo da música gaúcha era focado na relação com os animais, principalmente o cavalo. Então por que não escrever para a mulher gaúcha? Foi o que decidiu fazer. Seu maior, dentre tantos sucessos da música tradicionalista, é um hino de amor e de paixão à mulher gaúcha. Com mais de cinquenta músicas gravadas, Ramos não para de escrever, principalmente canções românticas. No mesmo caderno ele acumula com capricho diversas versões da mesma música, até chegar ao melhor verso. Aprendeu que assim como vem, a inspiração vai embora. “Tenho tentado andar com uma caneta e um papel para anotar. Às vezes vem cada coisa linda na cabeça, mas se não anotar, depois esqueço”, comenta. A última música que fez foi uma homenagem à cidade de Gramado, falando das belezas do lugar. Pretende dar de presente para a cidade. As outras ele guarda com carinho para quando realizar um outro projeto de vida, o de gravar um trabalho solo. Por enquanto, curte a realização de outro sonho. “Meu sonho era morar na beira de um mato e de um rio: conquistei. Meu sonho de ter uma esposa e dois guris: tenho dois guris e cinco netinhos. Meus sonhos realizei, hoje eu só quero poder escrever, colocar essas coisas nas letras e viver minha vida em paz”, conclui.
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CONSTRUTOR DE “TRICICLETA”
le ganha as ruas de Araruna e as estradas da região com sua “tricicleta” diferenciada. Mais do que a estética de um triciclo e a leveza de uma bicicleta, o metalúrgico Sidney José da Silva inventou um veiculo próprio de três rodas
cujas características técnicas desenvolvidas por ele fazem toda a diferença, tais como sistemas únicos de troca de marchas com três tambores, freio de disco adaptado e arraiamento, entre outros detalhes que fazem da invenção um equipamento de lazer original. Ney, como é mais conhecido, tem como ofício uma fábrica de cadeiras em fibra que são vendidas por um irmão, nas estradas do Brasil. Curioso por natureza, trabalha nas bicicletas aos domingos e horas de folga, mas sempre gostou de fazer coisas diferentes. De vez em quando confeccionava algumas bicicletas para amigos, mas seu xodó mesmo foi se dedicar a fazer um elemento único, onde aplicou sua intuição e criatividade. “Sempre gostei de pedalar e tive vontade de inventar coisas diferentes, fiquei matutando, aí surgiu este triciclo. Já andei, em um dia, mais de 75 quilômetros pelas estra-
“Sidney e sua Tricicleta”
O construtor passeia pelas vias da região.
das da região, entre Araruna, Peabiru e Campo Mourão, e vou muito bem”, ele responde tranquilamente. “É prazeroso, mesmo em subidas mais íngremes ela é muito confortável também”, fala Ney, valorizando seu instrumento de lazer. O construtor de bicicletas já fez quatro destes modelos diferenciados, duas estão prontas, está finalizando uma terceira e uma outra foi vendida em Fortaleza, levada pelo irmão que trabalha na estrada. “A pessoa viu pela internet, se interessou e mandamos uma”, fala. Ney diz ainda que o produto está caro para os padrões de uma bicicleta, feita com peças de primeira qualidade, de marcas renomadas no mercado, além de outras que ele mesmo desenvolve ou manda fazer sob encomenda. “Muitas coisas mando desenvolver, porque não existe no mercado, outras compro, mas sempre utilizo o que há de melhor em peças, porque elas têm boa resistência, nunca me dão problemas”, diz. Ney ainda não pensa em fabricar a bicicleta em série, porque não tem como trabalhar com volumes, devido ao custo final do produto, porque o material empregado, ainda é caro. “Hoje não tenho como investir, veio um empresário italiano aqui, ficou encantado, mas temos dificuldades porque tem muito material que emprego que não é convencional, que eu mesmo desenvolvi, e não é fácil fazer”, justifica. “Ando aos domingos, com uma sobrinha de sete anos, são passeios bem tranqüilos, além disso, buscamos rodovias sem muito movimento ou andamos nos acostamentos. Onde passamos as pessoas ficam curiosas, admiram, pedem para pedalar, perguntam muito como é feita, é interessante”, comenta.
Ele já construiu quatro e um deles vendeu para cliente do Ceará.
As características técnicas desenvolvidas por ele fazem toda a diferença neste tipo de triciclo.
GESTÃO & VOCÊ
POR PRESCILA ALVES PEREIRA Contadora, bacharel em Direito, MBA em gestão empresarial, empresária, consultora e instrutora credenciada do SEBRAE. Presidente do SINCONCAM.
esde os primórdios a mulher tem sido assunto em todos os folhetins. Nos dias atuais, a mulher é Presidente da República, ocupa os mais altos cargos executivos e há muitas sendo presidentes de sindicatos, onde outrora, apenas homens freqüentavam as reuniões. Obviamente, a mulher tem sido destaque notável em todo o mundo. Cabe a nós, mulheres, perguntarmos a que preço? A história relata fatos que impressionam, como o 8 de março, quando mulheres morreram queimadas lutando por seus direitos. Mas, a luta terminou? Já alcançamos, de fato, o reconhecimento e os mesmos direitos defendidos pela Constituição de 88? A luta e inteligência da mulher estiveram sempre presentes na história da humanidade. Certamente, ainda antes da descoberta do fogo, devido ao frio intenso, perceberam que, da pele curtida dos animais, era possível fazer roupas. Com a descoberta do fogo, o homem passou a buscar uma função definida e provavelmente tenha surgido a divisão sexual do trabalho, isto é, as mulheres cuidavam de hortas (horticultura simples) e faziam
cerâmicas (arte), enquanto os homens caçavam. Podemos notar que, nessas sociedades, a mulher já passou a trabalhar mais do que o homem, ou seja, passou a ter menos tempo livre do que o homem com o surgimento da dupla jornada, se preocupando com a procriação e a alimentação e também com as cerâmicas. Os fatos demonstram que vencemos muitas batalhas, mas ainda não vencemos a guerra. Os nossos modos de vida, nossos sentimentos, nosso saber, tudo que nos envolve é moldado como produto de consumo. Quando precisam de mais filhos, mulheres devem ficar em casa. Quando fazem filhos demais, legalizam o aborto. Quando precisam reduzir salários, mulheres vão para o mercado de trabalho. E quando a criminalidade se instala entre a juventude, a mãe não é presente. A mulher tem sido o bode expiatório da história. Ela tem sido a culpada, em meio ao caos, enquanto o homem leva o troféu de todas as coisas boas que acontecem. Ainda é vítima constante de assédio sexual no ambiente de trabalho. Em muitas reuniões, os homens deixam de discutir determinados temas por haver uma mulher
presente. Muito se ouve das próprias que a vida de uma executiva é glamourosa e cheia de desafios. Cheia de desafios sim, glamourosa, nem tanto. A mulher executiva vive num mundo de stress, onde tem que delegar funções para colaboradores, que na maioria são homens, e para se fazer respeitar, muitas vezes precisa passar a vida sem sorrir. A mulher que trabalha fora, mesmo tendo quem a auxilia nos afazeres domésticos, ao chegar à casa, sempre haverá o filho com tarefa de escola, um jantar por fazer, um eletrodoméstico quebrado por quem não cuida como deveria. Em meio ao caos, somos escravas de um mundo cada vez mais opressor. Em meio ao caos econômico e político, somos a idéia que salva a pátria, mas não a voz que recebe o reconhecimento. Em meio ao caos, somos o produto que, através da beleza feminina, serve para propagar e vender. Liberação feminina? Onde? Vivemos numa jornada tripla, quádrupla e cada vez mais assoberbadas. Cada vez mais pressionadas para produzirmos e com salário sempre menor que um trabalhador homem e, ainda por cima, temos que permanecer com a aparência impecável. Em meio ao caos, somos o abraço que acalenta e seca as lágrimas, o sorriso que propaga esperança. Em meio aos caos somos a competência que faz a diferença, mas onde está nosso verdadeiro sossego?
Sorria e espalhe sorrisos :) Permita que simples momentos despertem belos sorrisos.
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Quais cuidados tomar ao contratar uma empresa organizadora de formaturas.
pesar de ser começo do ano, para muitos é o encerramento de uma etapa da vida e um rito de passagem para outros tempos. Eventos esperados por acadêmicos e familiares, os bailes de formatura simbolizam bem este tempo e, para não perder sua
grandeza e signif icado, precisam ser bem planejados. Mas o que fazer pra que tudo saia nos conformes, e que não haja dissabores na hora da festa? Em primeiro lugar, os alunos devem eleger uma comissão de formatura que cuidará das negociações do contrato. Esta comissão deverá realizar um levantamento de preços, com a análise das vantagens oferecidas por cada uma das empresas pesquisadas. O contrato de forma-
tura é um documento coletivo e, portanto, as decisões devem ser tomadas por consenso. Nele devem constar todas as informações, tais como: datas, horários e locais da colação, do baile e do jantar, os cardápios que serão servidos, a decoração e o aluguel da beca. Nome e repertório da banda musical também devem ser mencionados. A casa de eventos contratada para a cerimônia deve ser citada no documento, bem como a possibilidade ou não de troca. Se esta ocorrer, deve ser por clube da igual categoria. Os preços e as formas de pagamento devem ser discriminados. Um item específico deve detalhar a cobertura fotográfica e serviços de filmagem, mencionando se familiares terão a permissão de fotografar e filmar e se poderá haver recusa do formando do álbum completo ou se há um número mínimo de fotos a serem adquiridas. A comissão deve solicitar que a empresa estabeleça os preços de álbuns, fotos individuais, filmes e DVDs no contrato e se sua aquisição é ou não obrigatória. As regras para cancelamento do contrato, individual ou coletivo, e como será feita a restituição dos valores pagos precisam estar descritas no contrato. Assim, antes de assinar, o aluno precisa ler todas as cláusulas contratuais. É recomendável visitar os locais de locação dos eventos, provar os cardápios e comparecer a algum evento promovido pela empresa, para evitar posteriores aborrecimentos.
METR OD EC OR
TABLET
COM DEFEITO á bom, eu confesso: não sou dos mais aficionados em tecnologia. É isso. Apesar de estar inserido num universo altamente tecnológico desde 1980, quando fui contratado como aprendiz, na área de informática, numa grande cooperativa da cidade, eu não costumo estar envolto entre cacarecos tecnológicos - diferente de muitos colegas de profissão, que adoram modernidades. Acho que é preciso registrar aqui que “universo altamente tecnológico” em 1980 eram computadores que tinham o tamanho de um guarda-roupas de 4 portas, que “bootavam” por fitas K7 e tinham como meio de entrada de dados, cartões perfurados de 96 colunas. (Putz, e eu não guardei nenhum cartãozinho pra mostrar pros meus netos... Pena!). Quando falo nos tais cartões perfurados, penso que daqui a uns 20 anos, vou me lembrar com a mesma nostalgia dos atuais Pen Drives... Mas a minha, digamos, distância pessoal da tecnologia, não se restringe à informática. Quer ver só? Até hoje a televisão da minha sala é uma daquelas de tubo. A tecnologia do LCD, Led ou Plasma não chegou lá em casa ainda. Meu aparelho de som eu comprei usado, há uns 10 anos, do meu cunhado. Acho que ele já o possuía, na ocasião, havia outros 15. Estou expondo esses detalhes sórdidos da minha vida pessoal somente pra contextualizar. É que, até uns 60 dias atrás, eu tinha um celular que nem câmera possuía. O coitadinho caiu e se espatifou um dia desses, aí precisei comprar um novo. Como minha religião não permite celulares mais caros do que R$150, a probabilidade de eu possuir um smartphone era bem reduzida. Acabei abrindo uma exceção e comprando um smartphone usado (uns 3 meses...) do meu funcionário, sócio e amigo, Bruno. Como ele tinha ganhado
um novo, me vendeu o dele pelo módico valor de 3 parcelas de R$100. Baita negócio eu fiz! Muito bem, agora chegamos, finalmente, onde eu queria: o bagulho é bacana e, acredito, nunca mais vou querer um celular não-smart. Estive pensando se a aquisição desse smartphone não terá sido um divisor de águas na minha história, me fazendo me apaixonar por tecnologia. Vai que eu me empolgo e resolva trocar a TV e o som lá de casa... Progresso, hein, gente! O conforto proporcionado pela tecnologia é realmente altamente corruptível. Escrevo isso até com uma certa sensação de culpa, já que não costumava, até então, ceder aos encantos da modernidade. Lia, há umas semanas atrás, próximo ao Natal passado, uma matéria que dizia que celulares e tablets seriam os principais presentes da ocasião. Eram os mais pedidos, inclusive entre crianças a partir dos 4 anos. Falando em crianças de 4 anos, essa geração já está sendo chamada por alguns especialistas de geração “S”. Esse rótulo aponta para uma geração que já não conhece teclado e mouse. A interação com o computador, tablet ou smartphone se dá pelo toque na tela (“Screen”, em inglês). Já consigo imaginar a estranheza dessa galera, daqui a alguns anos, diante de um computador com mouse e teclado. Será como alguém de 20 anos, hoje, se defrontar com uma máquina de datilografia. Têm-se transformado em hits, no Youtube, vídeos de crianças - e até bebês – tentando movimentar páginas de revistas impressas, deslizando o dedo indicador sobre as fotos, no papel. Um amigo recentemente comentou que recebeu a netinha, de uns 3 aninhos, em casa e ao se aproximar dele, ao computador, numa página do Facebook, ela tocou o monitor e deslizou o dedo, na tentativa de ver outras fotos. Face à tentativa frustrada, exclamou pro avô: “Vovô, seu computador não funciona...”. Eu mereço?!
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O EXECUTIVO
ENGRAXATE
destreza na hora de trabalhar garante a clientela de sete anos em Campo Mourão. Mas, o uniforme de trabalho de Adenilson Amorim Barbosa, 35 anos, é a marca registrada deste engraxate que atua há 25 anos na profissão. O traje social composto por calça, camisa, gravata, cinto, sapato, e em dias frios, um “paletó”, além do crachá, com o nome e a profissão, o tornam um personagem singular. A escolha pelo traje social vem da admiração por alguns clientes e pelos locais que freqüenta. “Eu preciso estar bem para ir ao cartório e nos escritórios. Eu sempre estou assim com calça social, gravata e sapato”, explica. Adenilson mora com a mãe, em Iretama. Todos os dias ele pede carona na saída da cidade e enfrenta 65 km de estrada até Campo Mourão. Ele traz consigo os instrumentos diários de trabalho: uma caixa de madeira, contendo verniz, graxa, escovas, espanadores, entre outros objetos. Superação Ele afirma ter epilepsia, uma desordem neurológica, passageira e de difícil cura, mas que tem controle com medicamentos. Adenilson conta que, na oitava série, uma professora falou que ele não poderia continuar a estudar e que deveria abandonar a escola devido à patologia. Por isso, o menino desistiu de ir ao colégio e trocou os livros pela profissão de engraxate. “Eu não tenho mágoa desta professora, nem lembro o nome dela, hoje, eu devo ganhar mais que ela, engraxando sapatos”, analisa. Adenilson fala que é “professor” na arte de engraxar. Ele aprendeu so-
zinho a técnica para fazer brilhar os sapatos de advogados, empresários, comerciantes, vendedores, aposentados, entre outros fregueses. Por dia ele atende uma média de 14 clientes, durante uma jornada de 7 horas de trabalho. Os R$5 cobrados pela engraxada não são suficientes para comprar roupas sociais. “No começo eu pedia para meus fregueses roupas usadas, mas depois não precisei mais. Eles começaram a me dar várias camisas, calças, gravatas. Quando alguém percebe que minhas camisas estão feias eu ganho mais,” conta Adenilson que esboça um sorriso. Diferencial Não faltam clientes para o engraxate. Segundo ele, o sucesso e a procura constante dos seus serviços se devem ao fato de ele, além de entregar os sapatos impecáveis, tomar todos os cuidados para garantir que a roupa do freguês não suje enquanto ele engraxa. “Eu fui aprendendo que tinha que limpar rápido, sem manchar a meia nem a calça e, assim, eles foram gostando do meu serviço”, revela. Adenilson também começou a oferecer mais um diferencial: quem não tem disponibilidade de ir à área central da cidade basta ligar no seu celular e agendar um horário. Ele atende no local de trabalho ou na residência do cliente. “Hoje, eu tenho muitos fregueses na Santa Casa. Eles me ligam, eu pego uma circular e vou até o hospital para engraxar”, explica. E há quem ligue para engraxar os pares de sapatos sem sair de casa. “Tem uma mulher em Iretama que separa os calçados e me liga para engraxar todos na casa dela”, revela. Fica a dica: para quem pretende dar um brilho nos sapatos, anote o número do engraxate e marque seu horário: 9103-6053.
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Não faltam clientes para o engraxate que vem de Iretama trabalhar em Campo Mourão.
MATERNIDADE NA MATURIDADE
7HU XP ȴOKR DRV SRGH VHU XPD DYHQWXUD DLQGD PDLV JUDWLȴFDQWH GR TXH DRV FRQWDP P¼HV RXYLGDV SRU 0HWU¾SROH 3DFLQFLD H H[SHULQFLD ID]HP D GLIHUHQŠD JDUDQWHP
ual a melhor hora para ter um filho? Para algumas mulheres, logo na juventude. Depois do casamento, por que nĂŁo â&#x20AC;&#x153;completarâ&#x20AC;? a famĂlia logo de cara? Para outras, a maternidade pode esperar a ascensĂŁo na carreira, as viagens e todas as vantagens que uma pessoa livre e desimpedida pode ter para curtir a vida. E para as mulheres com mais de 40, o que uma gravidez pode trazer? Muita realização. Para a Rosimeire Aparecida Lino Grugel de Souza e a KĂĄtia Cileni Martinelli, que tĂŞm 40 e poucos anos e crianças pequenas em casa, foi isso mesmo, alĂŠm de um frescor maior para a vida. Rosimeire, a Meire, engravidou das meninas Maria Fernanda e Ana Carolina, de quatro anos, aos 41. Ela foi mĂŁe pela primeira vez aos 20 anos e, com o filho jĂĄ adulto, nem pensava em ter um novo filho. â&#x20AC;&#x153;AtĂŠ que numa troca de anticoncepcional aconteceu. Levei um sustoâ&#x20AC;?, brinca. Susto maior sĂł quando, aos trĂŞs meses, fez um ultrassom e descobriu que, em vez
Meire com as gĂŞmeas Ana Carolina e Maria Fernanda.
MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE MAMA)
Tipos de Prótese: Existem diversas formas e volumes de prótese mamária para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil ( baixo, moderado, alto, super-alto, cônico). O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e a novidade, o revestimento de poliuretano. Dentre as novidades de próteses mamárias, temos também a prótese Spectra®, que pode ter seu volume aumentado em até 30 % por um período de até 6 meses após a cirurgia. A escolha da prótese ideal para cada caso será feita em conjunto, pelo paciente e pelo Cirurgião Plástico. Anestesia: Local com sedação, peridural ou geral. Tempo Internação: Varia de 8 a 12 horas. Pós-Operatório Deve-se evitar esforço com os braços por aproximadamente 2 semanas e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 30 a 45 dias. Dependendo do caso também poderá ser necessário o uso de um dreno de aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta. Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma. Complicações: Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendo as principais: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura capsular. Resultados: O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato. Porém, o resultado final só é visto após 6 a 8 meses com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz. Dr. Eduardo Nunes
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Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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O que é: Cirurgia indicada para pacientes com hipomastia (mamas pequenas) ou que tiveram uma diminuição do volume mamário, como por exemplo após a gestação ou perda de peso. Também encontra-se indicada a cirurgia para pacientes com mamas assimétricas. A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário, pela axila ou pela região ao redor da aréola. Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Estes prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico.
Maria Fernanda, Meire e Ana Carolina.
“Tive muito menos problema que na primeira vez, com meus 20 anos. Aliás, foi como se fosse a primeira vez, nem lembrava direito como era.”
Kátia e Matheus Henrique
de um, esperava dois bebês, idênticos. “Uma gravidez com essa idade já é mais arriscada, imagine, então, de dois!”, detalhou. Para encarar a aventura, ela contou com o apoio do marido, que também não imaginava real a possibilidade de ter um filho, mas que ficou feliz da vida com a novidade. A gravidez das gêmeas, contrariando seus prognósticos, foi bastante tranquila. “Tive muito menos problema que na primeira vez, com meus 20 anos. Aliás, foi como se fosse a primeira vez, nem lembrava direito como era”, recorda. No trimestre final da gestação, conta, passou por problemas de saúde, como o aumento da pressão arterial, que foram contornados. As gêmeas nasceram prematuras, mas saudáveis. “O desafio foi aprender a ser mãe de bebê novamente”, ressalta. Com as meninas, ela conta, pode aproveitar mais a maternidade, sem a preocupação que a inexperiência dos 20 anos trazia. “Tenho mais maturidade, mais paciência, curto mais. Tenho a impressão de que quando tive elas, fiquei muito mais tranquila e realizada”, salienta. Presente de Deus Kátia Cilene Martineli teve Matheus, seu primeiro filho,
Menos dor e mais conforto no tratamento da escleroterapia.
Um novo equipamento já está disponível para o alívio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35°C ~ -20°C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfície da pele, esse ar produz uma analgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortáveis para o paciente.
Vantagens: Mais rendimento: com menos dor, o médico pode otimizar o tratamento, diminuindo o número de procedimentos e o tempo de aplicação. Menos hematomas: graças ao frio, a ocorrência de hematomas é menor, o que garante ao médico e ao paciente mais segurança durante e após o tratamento.
Dra. Ana Paula Chiminácio Oliveira CRM 21.159
Título de especialista em cirurgia vascular. Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Drª Ana Paula Chiminácio Oliveira CRM 21.159
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aos 40 anos. Aproveitou bastante a juventude, foi às festas que quis ir e fez muitas viagens antes da chegada do filho, sem se preocupar com a chegada da maturidade ou uma criança para deixar seu legado. Foi só depois dos 35 anos que reencontrou seu namorado de adolescência, com quem tinha feito planos de casar e ter filhos, que a possibilidade de ser mãe voltou à tona. Teve uma gravidez fracassada antes, mas quando decidiu que era hora de ser mãe, engravidou na primeira tentativa. “E tive uma gravidez absolutamente tranquila. Claro que ouvi muita coisa, de muita gente, dos riscos que poderiam ocorrer, mas não tive problema algum e o Matheus nasceu absolutamente saudável”, conta. O que conta negativamente na equação de ser mãe na maturidade, segundo ela, é a energia. São histórias pra contar, bola para jogar e muito colo pra dar a qualquer hora do dia, principalmente agora. Kátia perdeu o marido há menos de um ano e conta com a ajuda dos pais e da família para cuidar de Matheus, que aos dois anos e sete meses, esbanja energia. “Estamos ainda mais próximos, mas com ele não tem tempo ruim. Mesmo na minha hora de almoço ele está me chamando para brincar de esconde-esconde”, ressalta. Na balança dos prós e contras, ela diz que a maturidade é um peso considerável para ter um filho depois dos 40. “Já passei por muita coisa, me senti preparada. Depois da chegada do Matheus, que o próprio nome já diz que é um presente de Deus, me sinto muito feliz e realizada”, completa.
“Já passei por muita coisa, me senti preparada. Depois da chegada do Matheus, que o próprio nome já diz que é um presente de Deus, me sinto muito feliz e realizada.”
Mais maduras Os casos de Kátia e Meire ainda são raros. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de cada 100 crianças nascidas no Paraná, duas são filhas de mães que engravidaram depois dos 40 anos. Hoje a maior parte das mulheres, ainda de acordo com o IBGE, prefere ter os filhos cedo, antes dos 30. A grande mudança é que agora os 30 são os novos 20, principalmente para as mulheres com mais escolaridade. De cada 100 crianças nascidas, 19 têm mães de 30 a 34 anos, nove têm mães de 35 a 40 anos. Para a Kátia, a maternidade aos 40 foi ideal. “Tive oportunidade de fazer muitas coisas sozinha. Agora quero fazer tudo de novo, mas com ele”, define. E você, que idade acha ideal para ter filhos? Teve filhos aos 40 anos também? Conte sua história no nosso site:
Psiq uia tria G eriá tric a
D e pressã o e m id osos A d e pressã o é o tra nstorno psiq uiá tric o m ais pre v ale nte e m id osos. A p es a r d e fre q u e nt e , m uit a s v e z es é su b di a g n osti-
m é dic o s a b er q u a is s ã o a s c o m orbid a d es (Hip ert e ns ã o
c a d o, t e n d o se us sinto m a s a trib uíd os à id a d e a v a n ç a -
a rt eri a l, Di a b e t es, p or e x e m plo) e c o m q u a l su bst â n ci a
d a . É n orm a l, e a t é esp er a d o, q u e a e n ergi a e o estilo
est á se n d o tr a t a d o, p a r a
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tr a t a m e nto se g uro p a r a o q u a dro d e pressiv o. É pre ciso
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a lg u m a d e v e m os a c e it a r a “trist e z a ” c o m o p a rt e d o
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O utr a q u est ã o m uito im p ort a nt e é q u e , e m id osos, a
a tr a v és d e f a tos c o m o viuv e z, p erd a d a in d e p e n d ê n c i a
m e t a b oliz a ç ã o d os m e di c a m e ntos t e m u m ritm o m a is
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p o d e m os esq u e c er q u e , se p or u m l a d o, a id a d e a v a n-
jo v e ns p o d e m ser tóxi c a s p a r a a lg uns id osos. Em g er a l,
ç a d a tr a z limit a ç õ es físi c a s, p or o utro tr a z s a b e d ori a e
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e q uiv a l e nt es a 1/3 d a s d oses d e u m jo v e m.
m e lh or c o m est a s q u estõ es. N ã o é n orm a l viv er d e primi-
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d o, e m id a d e a lg u m a . Al é m d e sofrim e nto p esso a l e f a mili a r, a d e press ã o
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di a g n ósti c a . N ã o é r a ro o a t e n dim e nto d e id osos e m
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clima intimista deu o toque à celebração do matrimônio dos jovens Danielle Pequito e Uilliam Mazardo Veloso, filhos de Antonio José Lopes Pequito e Elaine Tonello Pequito, e de Argentino Veloso e Cecília Mazardo Veloso. O casamento, que se deu em 22 de dezembro, foi celebrado na Catedral São José. A recepção, na elegante residência de Clomar e Ivan Seleme, acolheu os especiais convidados que compartilharam com o jovem casal belos momentos. Foram padrinhos Michelle Pequito e César Aurélio Cintra, Vinícius Benez e Gabriela Seleme, e ainda Clomar Seleme e Ivan Seleme, Gilvan Sartori e Julia Seleme.
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BACKSTAGE
Juliana capta as imagens para o vídeo que está disponível na internet.
O close de Bianca traduz bem a essência da proposta.
“CHIAROSCURO” Para o editorial de moda desta edição, Metrópole contou com experiência de Bianca Carneiro, modelo mourãoense que faz carreira em São Paulo. Con ra o vídeo dos bastidores: www.metropolerevista.com.br/m/14/editorial Fotos do backstage - Juliana Pizi
Fernando e Bianca alinham a nova sequência de fotos.
Silvio e Michelly, aprontando no estúdio.
Equipe concentrada, o resultado foi acima do esperado.
Se o preto e branco, o claro e escuro são clássicos, o que dizer do coque...?
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As linhas retas marcam o estilo na produção de Joseane.
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