Metrópole 25

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FOTOGRAFIA

e mochilão

no país DO APARTHEID

MÚSICA

NO SWING DO SAMBA, NA BATIDA DO ROCK

PERFIL

O “ CH IN A ” DO BASQUETE

HOBBY

ARTE NO V IN IL

BEM-ESTAR E SAÚDE

R E A B IL IT A Ç Ã O O RA L: P O R D E N N Y S VIEIRA


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“Passar 3 semanas em Los Angeles foi maravilhoso. Realmente escolhi o destino certo. A cidade tem ótimas atrações e o clima era muito bom: friozinho pela manhã e calor à tarde. Estar perto de praias lindas também torna a viagem agradável. Vivenciar a cultura local, conhecer a rotina da população e da família com a qual vivi, assim como sua alimentação, transporte e educação é uma experiência única”. Daiane da Silva Lourenço. “Fazer essa viagem para os Estados Unidos foi a concretização de um sonho. Estudar a língua inglesa e conhecer outra cultura vivenciando-a dia-a-dia, foi uma experiência grandiosa e muito válida, principalmente pra mim que sou professora de inglês no Yázigi”. Aliquele Cristini da Silva. “Tinha o sonho de estudar fora do país em uma escola conceituada e também conviver com uma família americana. Sou imensamente grata a Deus e a toda equipe do Yázigi pelos momentos únicos e inesquecíveis que estou vivendo em Nova Iorque.” Mônica de Lourdes Patrício. “O que eu achei da viagem?? P-E-R-F-E-I-T-A !! Tive a oportunidade de conhecer muitas pessoas, aprender outro idioma e acima de tudo, conhecer uma cultura completamente diferente!” Lais Tabuchi Rodrigues.

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“Essa foi minha primeira viagem internacional. Salt Lake City, capital do estado de Utah é realmente muito linda. Lá tem muita neve e lugares incríveis. Já na minha segunda semana senti a diferença no meu inglês. Hoje em dia o inglês é muito importante em nossas vidas, mas nessa viagem, além do idioma, conheci uma nova cultura, novos amigos e lugares! Estou muito feliz por ter escolhido o Yázigi Travel, pois é super seguro. O mais legal desse programa é que você está em hostfamily (casa de família), logo você pratica cada vez mais seu inglês!” João Victor Farinha Dallest. “A viagem foi incrível. Não existem palavras que possam descrever o que senti, só as próprias experiências podem dizer. Só tenho a agradecer pelas amizades que conquistei, pelo lo qque u vi e conheci e pelo melhor presente que já recebi. Devo muito a minha família.” Milena Hinokuma.

Eduarda Me nin

“Amei “Ame meii tudo, não poderia ter escolhido um lugar mais bonito e um grupo mais legal que esse! Só tenho a agradecer a minha família pelo presente.” Beatriz Ribczuk. “AA viagem pra Salt Lake City foi com certeza a melhor v experiência que eu já tive. Além de melhorar milhões de ex expe pe vvezes o inglês, você é obrigada a aprender a ser independente” . Eduarda Menin.

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FOTOGRAFIA

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SUSTENTABILIDADE

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GENTE

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METRODECOR

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PERFIL

Fotografia e mochilão no país do apartheid

Rodrigo Pasquini

FERNANDO

CÉLIA

DANILO

JULIANA

HALINE

RENATO

JOÃO

TATIANE

RODRIGO

DAN

CLÁUDIO

TÁSSIA

SANDRA

SILVIO

O “fenômeno” dos vestibulares de medicina Raíssa Schebeleski O “China” do basquete

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SPOT

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METROBYTES

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HOBBY

V8 Comunicação: acelerando ideias Cláudio Resende Arte no vinil: a incrível máquina de usinar

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MÚSICA

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CAPA

No swing do samba, na batida do rock Bem-Estar e Saúde

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DESTAQUE

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PSIQUIATRIA

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CORPO EM MOVIMENTO

Dennys Vieira: Reabilitação Oral Patrícia Prohmann Isabela Schwab

Editoria/Fotografia/Direção de Criação - FERNANDO NUNES Redator-Chefe/Editoria - RENATO J. LOPES Direção de Arte/Design Gráfico - DANILO GABRIEL Direção de Arte/Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI Design Gráfico - DANIELLE AMARAL Design Gráfico/Vídeo Produção - JULIANA PIZI Atendimento/Planejamento - TÁSSIA SCHEFFER Comercial - SANDRA GUEDES Administração - CÉLIA GUEDES Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL Produção - SILVIO VILCZAK Revisão - CLÁUDIO RESENDE Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA Colaboradores desta edição Raíssa Schebeleski Rodrigo Pasquini Maycon Galan Isabela Schwab Capa Fotografia: Lorena Lenara

www.metropolerevista.com.br Revista Metrópole - 44 3523-0108 metropole@metropolerevista.com.br

A revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - v8@v8.art.br Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabildiade de seus idealizadores.



Crianças na região de Umtata, região de cultura Xhosa, mesma cultura e região onde Mandela nasceu.

FOTOGRAFIA e mochilão no país

DO APARTHEID TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS LORENA LENARA

Graças à sua paixão pela fotografia, Lorena Lenara Batista, além de escolher sua profissão, recentemente teve a felicidade de conhecer a África do Sul, ao ganhar um concurso. É o que ela nos conta nesta edição.

Lorena Lenara pegando uma carona.

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eu contato com a fotografia vem de sua infância e o encanto pela imagem, ao assistir desenhos animados e ler quadrinhos. Antes de começar a faculdade teve seu primeiro contato com uma câmera profissional com o fotógrafo José Mário Dias, que a ensinou a medir a luz. Mas, foi ao cursar Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, que desenvolveu a habilidade. “No último ano de faculdade decidi entrar para a escola de fotografia, onde tive a oportunidade de conhecer grandes mestres”, lembra. Entre eles, Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro e Kevin Carter, fotojornalista sul-africano, que para ela, são grandes inspirações, não só na fotografia, mas como propagadores de uma mensagem importante sobre dignidade. “Salgado tem um trabalho magnífico sobre a humanidade e a natureza. Carter foi um premiado fotojornalista que fotografou o apartheid e a fome”, pondera. Nos meses de novembro e dezembro do ano passado, ela viajou à África do Sul, após vencer um concurso cultural promovido pela AIESEC e a EF Language School, com o tema “Quebrando Barreiras”, em que precisava retratar com uma fotografia essa quebra de barreiras, seja ela, cultural, social, de línguas etc. Ela fez uma colagem (disponível em blog.lorenalenara.com), com fotos de amigos segurando plaquinhas com os nomes de seus países. No concurso, duas fotos foram premiadas, sendo que a de Lorena foi escolhida pelo júri. O prêmio foi 2 semanas de curso de uma língua em algum dos países em que a escola tem sede. “O primeiro país que me veio à cabeça foi a África do Sul”, ressalta. Lá ela ficou dois meses, sendo que, metade ficou na Cidade do Cabo, e a outra metade pela costa da África do Sul, saindo da Cidade do Cabo até Joanesburgo, onde ela fez a viagem no estilo mochilão. Como resultado, teve que desenvolver um projeto de mídias sociais em um blog (http://borntobefree2.tumblr.com), como retribuição pela bolsa de estudos.

Criança em uma Vila Xhosa.

Habitantes da township na Cidade do Cabo.

Homem em uma “township” (parecida com uma favela) na Cidade do Cabo.

Table Mountain, vista do bairro Bo-Kaap, na Cidade do Cabo.

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E a viagem fez com que ela se encantasse ainda mais com o país. “A África do Sul abriga muitas culturas, são 11 línguas oficiais e uma mensagem sobre liberdade a cada esquina. Lá a relação com a natureza é muito intensa”, disse. Ela protesta contra o absurdo que viu de ter que pagar para ver belezas naturais, como elefantes, leões, zebras e outros animais. “Isso me levou a uma intensa reflexão sobre como estamos tratando nosso planeta. O que era natural, hoje para ser visto precisa ser pago, justamente por sua escassez. É como se estivéssemos nos separando do nosso próprio mundo”, reflete. Mas o maior aprendizado que ela guarda é a força para lutar e mudar a realidade. “Em uma conversa com um líbio que lutou para libertar seu país da ditadura de Gadafi, eu expus o que acontece no Brasil: corrupção, milícias, desigualdade social etc. A resposta dele foi simples: ‘Change it!’ (mude isso)”, concluiu. Jantar Xhosa: casa sem energia elétrica é iluminada por velas. Criança encostada em banheiros públicos em Langa Township, na Cidade do Cabo.

Homem e cachorro posam para a foto no monumento que homenageia Nelson Mandela, em Porto Elizabeth.

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Criança em uma vila Xhosa.


Senhoras em uma township na Cidade do Cabo.

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POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINI Biólogo, Analista Ambiental e Diretor Ambiental do Instituto Consciência Verde.

VOCÊ SABE PARA ONDE VAI

o seu lixo? erca de 76% do lixo diário brasileiro, que chega a 70 milhões de quilos, são despejados em céu aberto. Somente 10% vão para lixões controlados, 9% vão para aterros sanitários e somente 2% é reciclado. Desde 1981, o Brasil vem discutindo a Política Nacional para Resíduos Sólidos. Em 2011, depois de 20 anos, a política foi finalizada e foi elaborado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o PNRS, que deve servir de base e nortear a construção das Políticas Municipais de Resíduos Sólidos. Toda cidade deve ter a sua Política Municipal até 2014 – e o processo de construção desses planos não é simples. Portanto, Senhor Prefeito ou Senhora Prefeita, se a sua cidade não tem o PMRS é bom correr e começar o processo já: caso aconteçam atrasos, sua cidade pode perder importantes e substanciais verbas, especialmente aquelas destinadas a projetos de saneamento, reciclagem e sustentabilidade.

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O principal ponto da Política Nacional que diz respeito diretamente às cidades é a programação de fechamento de todos os lixões do país até 2014. Isso mesmo: se a sua cidade tem um lixão, ele será fechado esse ano. No lugar de lixões deverão ser implementados os aterros sanitários. Segundo o IBGE, 80% dos municípios brasileiros destinam de maneira incorreta seus resíduos sólidos, seja em lixões ou em aterros chamados de controlados. A PNRS quer o fim desse tipo de destinação; as cidades irão precisar de aterros sanitários: unidades que sejam capazes de impedir a contaminação do solo e do lençol freático, que captem o chorume e que queimem o gás metano, produzindo energia. E mais: deve ir para os aterros sanitários apenas o lixo que não pode ser reciclado. Para isso, as cidades devem realizar várias ações, que constam no PNRS – e que certamente devem constar também nos PMRSs. Dá para perceber que a criação do Plano Municipal não é assim tão simples, certo?

Para dificultar ainda mais as coisas, a população brasileira cresceu 12% nos últimos 10 anos enquanto a produção de resíduos cresceu 90% no mesmo período (IBGE, 2010). Ou seja, os resíduos aumentam a cada dia e é preciso rapidez para se tomar as medidas antes de um colapso – o que os especialistas chamam de “apagão do lixo”. Algumas cidades já vivem esse dilema: como não se prepararam, são obrigadas a transportar seus resíduos através de estradas e rodovias, por vários quilômetros, até aterros particulares, e gastam verdadeiras fortunas nas suas destinações. E vão gastar cada vez mais. O gestor público deve ter isso em mente e se antecipar para que a cidade seja beneficiada: um aterro sanitário dentro dos padrões do PNRS é um investimento que traz benefícios para o município. Veja o exemplo de São Bernardo do Campo, que está implantando o PNRS: o aterro municipal vai gerar energia elétrica para boa parte dos prédios públicos da cidade. E para um aterro sanitário eficaz é importante que haja uma excelente captação do chorume. Existem no Brasil empresas que contribuem por diversas vezes com o fornecimento de bombas pneumáticas especiais para o bombeamento do chorume, basta você, gestor público, buscar essas tecnologias para fazer o controle corretamente do chorume, pois essas bombas possibilitam o controle do nível de chorume dentro dos maciços, aumentando a segurança geotécnica dos aterros, sua vida útil e produzindo biogás de maior qualidade. Por serem pneumáticas, não correm risco de explosões. Além das bombas, é importante buscar sistemas de monitoramento de águas subterrâneas e também toda a tecnologia de cabeçotes para o gerenciamento e controle de gases e líquidos dos aterros. É importante que o gestor público esteja conectado com as novas tecnologias, para construírem aterros modernos e sustentáveis, justamente dentro do que pede o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. E você, gestor, tem feito da maneira correta?



Bruno Pimenta foi aprovado em medicina em seis universidades.

O “fenômeno” dos vestibulares de medicina TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS fERNANdO NuNES


Imagens meramente ilustrativas.

vestibular de medicina. Segundo ele, não havia vida social, mas era esse o foco dele. “Os amigos me chamavam para ir festar, mas eu não ia. Eu estava focado, era o que eu queria e não me arrependi. Se precisasse faria isso de novo”, pondera. Para relaxar um pouco, sempre que sobrava um tempo, ele pegava o seu violão para tocar. Tanta dedicação deu resultado. Em apenas 6 meses de estudo, ele conseguiu o que a maioria leva de 2 a 3 anos para conseguir: passar em medicina. E se não bastasse um, ele foi aprovado em 6 faculdades. Na UEM, ele além de ser o primeiro do curso, foi o primeiro colocado geral do vestibular de verão 2014. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), ficou em 1º na classificação de cotistas, classificação que repetiu na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) ficou em 29º e na UNICESUMAR em 4º. Com a pontuação do ENEM, ele ganhou uma bolsa do PROUNI para a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Entre tantas opções, ele escolheu cursar medicina na UEM, pois segundo ele era o seu objetivo. “Vou cursar a UEM, pois era onde eu estava focando, era o meu objetivo. Mesmo tendo passado na Federal e algumas pessoas dizerem que lá é melhor, a UEM foi onde eu sempre quis, além de ser mais perto de casa”, diz. Ele ressalta que já tem certo o que vai fazer depois de formado: “estou entrando no curso de medicina com um objetivo: ser cirurgião. Foi o que me motivou a fazer medicina”. Os pais estão orgulhosos. “A gente deixava de comprar as coisas pra gente para guardar dinheiro para ajudar na faculdade. Mesmo hoje, a gente não acredita que ele conseguiu. Valeu a pena”, afirma a mãe. Ela recorda que ficou preocupada com Bruno, pois no meio do cursinho ele ficava muito ansioso, chegando até a perder o sono. E qual foi o segredo de Bruno? Ele deixa algumas dicas: “nunca perder as aulas, não importa a matéria; manter a regularidade e respeitar o horário de estudo; seguir a programação dos professores, eles sabem o que fazem; e o principal: foco. Se dedique a um projeto e vá fundo!”, conclui.

V8 Comunicação

odo jovem, ao completar o ensino médio, já se prepara para uma das fases mais decisivas de sua vida: o vestibular. Escolher a carreira, o futuro. Em meio a tantas cobranças e preocupações, muitas pessoas demoram anos até conseguirem passar no curso desejado. Um dos mais disputados é o de Medicina, que Bruno Bueno Pimenta, 18 anos, filho do marceneiro Nelson Pimenta e da dona de casa Adriana Bueno, conseguiu com apenas 6 meses de cursinho e de uma forma que ninguém imaginava. O filho do marceneiro estudava a vida toda em escolas da rede pública, na cidade de Campo Mourão, e já havia passado em um vestibular. Estava cursando Ciências Biológicas, na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Na época passou em 12º, sem destaque algum. Mas ele não estava feliz. Então, durante o curso, começou a estudar por conta própria com apostilas de um cursinho preparatório de Curitiba. Após esse período, ele decidiu fazer o vestibular de medicina, para ver como se sairia. “Tentei o vestibular de medicina no meio do ano e fui bem, quase passei como cotista. Fiquei em sétimo, como cotista, para 3 vagas. Pra mim já deu um ânimo, larguei e fui fazer cursinho”, lembra. A partir daí, ele tentou ganhar uma bolsa numa escola preparatória em Maringá, participando de um concurso de bolsas, mas não conseguiu. Mas, a direção da instituição vendo as notas dele no vestibular de inverno da UEM, decidiu dar a ele uma bolsa, que incluía o material didático e duas matérias específicas. Assim começou sua rotina de estudos intensivos. “A maioria dos dias eu estava das sete da manhã às dez da noite. Nos fins de semana, principalmente. Como não tinha aula eu estudava o dia todo”, recorda. Ele fazia cursinho de manhã, à tarde e à noite ficava estudando no colégio, quando não tinha que participar das aulas específicas de Biologia e Química, que são as matérias que têm mais peso no

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POR RAÍSSA SCHEBELESKI

Designer de interiores e Coordenadora e Instrutora do curso Técnico Profissionalizante de Design de Interiores no SENAC - Campo Mourão.

Orquídea radiante:

2014

a cor de Pantone, empresa que estuda e analisa a tendência de cores, todo ano elege uma cor que será destaque. Essa cor influencia no desenvolvimento de peças das mais variadas áreas, como moda, beleza, decoração, design de produtos, design industrial e até mesmo em comunicação gráfica e indústria moveleira. O rosa arroxeado, eleito para esse ano, é uma cor intrigante e ao mesmo tempo suave, que possibilita a formação de diversas combinações com outras cores, transmitindo vivacidade e despertando a imaginação. Por ser super versátil, permite composição desde tons de verde, passando pelo verde-floresta, verde-azulado e oliva, até o puro turquesa e tons de amarelos leves. Os tons de roxo são sempre enigmáticos, ao passo que os tons de rosa inspiram um charme sedutor. Por isso, da combinação das duas cores, resultou uma cor cativante que inspira criatividade, energia e originalidade. Para saber como combinar a cor símbolo do ano, confira: • para ambientes ousados, vale usar o contraste de cores, então aposte em amarelo; • em composições levemente audaciosas, pode-se usar o verde, em seus tons mais vibrantes; • se a intenção é deixar clean, destaque a cor, usando cores quase brancas no restante; • para espaços de relaxamento,

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Eleita para ser a cor do ano, a Radiant Orchid está entre rosas e roxos.

a combinação com tons de azul, que vai do celeste até o turquesa cai super bem; • se a proposta é deixar um clima romântico, tons de rosa são mais indicados, porém, cuide para não cometer excessos, ou o ambiente ficará melancólico; • cores neutras, como beges, marrons e cinzas não são a melhor pedida, pois podem simplesmente sumir na composição. Mas, se a intenção é só dar uma quebrada na cor principal, combine com peças frias, de metal, vidro ou espelho. Essa cor tem grandes chances de

“virar febre”, por sua tonalidade sutil e de fácil combinação. Então é provável que a veremos muito esse ano. O mais importante é usar cores que te proporcionem bem-estar, e se essa cor te seduzir, vá em frente, pois ela realmente consegue transformar um ambiente.

Veja mais conteúdo: Web metropolerevista.com.br/m/25/orquidearadiante


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O “China” DO BASQUETE

Edson Hirata, o “China” TEXTO RENATO J. LOPES |

FOTOS FERNANDO NUNES

basquete mourãoense é um dos responsáveis por levar positivamente o nome de Campo Mourão para todo o Brasil, graças ao trabalho realizado há alguns anos pela Associação Mourãoense de Basquete – Amobasquete. Conversamos com

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Edson Hirata, o “China”, um dos precursores da profissionalização do esporte em nossa cidade. Ele está afastado desde 2011 da associação, mas ainda assim é um dos mais lembrados quando se fala em basquete mourãoense. Metrópole: Como começou sua carreira no esporte? China: Na década de 80 era comum jovens esportistas praticarem várias modalidades. Em Astorga, onde passei

minha infância, não era diferente. Eu jogava futsal, tênis de mesa, basquete e vôlei. Acabei me apaixonando pelo basquete e por isso, tentei ser atleta até os 17 anos. Essa paixão me motivou a cursar uma faculdade de Educação Física. Na faculdade, logo no primeiro ano, comecei a dar aulas em escolinhas de iniciação ao basquete e quando terminei a faculdade já tinha a ideia de ser técnico de basquete. Fiz faculdade na UEL, entre 1990 e 1993.


Metrópole: China, como começou sua história com o basquete mourãoense? China: Em 1995 eu era professor de Educação Física da UTFPR, na época, CEFET. Comecei a treinar o time de basquete da escola e essa equipe ganhou uma competição municipal e consequentemente teve o direito de ir para uma competição regional, representando o município. Em 1997 fui indicado para assumir a seleção masculina de basquete de Campo Mourão. No primeiro ano perdemos de todo mundo. No segundo ano a gente já brigava para ficar entre os 4 melhores do Estado, em algumas categorias. Daí para frente, sempre tínhamos equipes competitivas, ficando entre as 4 primeiras do estado. Fui técnico das seleções masculinas de basquete entre 1997 e 2008. Metrópole: Quais personalidades influenciaram sua carreira? China: Quando era atleta me espelhava no Oscar, Magic Johnson e Michael Jordan, que eram os ícones da época. Como técnico, não teve um profissional específico que influenciou minha maneira de trabalhar. Quem me inspirou muito foram os meus próprios adversários. Eu tentava aprender com a experiência de cada técnico que enfrentava. Lógico que também me ocupava estudando o que os técnicos de alto nível faziam, mas era mais difícil aplicar nas categorias de base. Metrópole: Durante a sua trajetória à frente do basquete de Campo Mourão, quais foram os momentos mais marcantes? China: Vou selecionar quatro momentos. O primeiro é a temporada de 2001. Fomos campeões estaduais e dos Jogos da Juventude e vice-campeões brasileiros escolares com a equipe sub17 (nascidos até 1984). Essas conquistas nos renderam homenagens da Câmara de Vereadores e do Governador do Estado. Outro momento importante foi a convocação de 15 atletas de Campo Mourão para a Seleção Paranaense, entre 2001 e 2006. A terceira conquista é considerada particular, pois fui premiado pela Federação Paranaense de Basketball como melhor técnico adulto do estado em 2006 e como dirigente destaque em 2008, mas, que tenho ciência que só aconteceu graças ao esforço coletivo de atletas, dirigentes esportivos e torcedores. Por fim, o mais importante: a criação, em 2008, da Associação Mourãoense de Basquete, entidade que conseguiu reunir voluntários para organizar profissionalmente o basquete e que está, dia-a-dia, provan-

do que era o caminho correto. A Amobasquete possibilita buscar recursos em outras fontes, como a lei de incentivo ao esporte municipal e federal e, ao lado da FECAM, é a grande responsável pelo sucesso da modalidade na atualidade. Metrópole: Como você se sentiu ao ver a possibilidade de Campo Mourão participar da Liga Brasileira de Basquete? China: É um grande sonho que está se tornando realidade. Em 2005, na parede do ginásio de esportes JK, havia um desenho de uma bola de basquete acompanhada do seguinte escrito: “Campo Mourão na Liga Nacional, eu acredito”. Muitos não acreditavam, faziam comentários sarcásticos. Era um sonho. Mas, eu acredito que um sonho, a partir do momento que muitas pessoas começam a sonhar juntos e lutar por isso, a possibilidade de se tornar realidade aumenta. Foi o que aconteceu. Agora não é mais sonhar com a liga. É trabalhar, pois isto está próximo de se tornar realidade. Cada dia que passa está sendo colocada uma pedrinha a mais para que isso aconteça. As grandes empresas apoiam o projeto porque é um produto vitorioso, de credibilidade, que proporciona retorno publicitário, através do marketing esportivo. Além disso, o projeto tem força política e apoio da nossa comunidade, que enche o ginásio em dias de jogos. Metrópole: Você disse que desde 2011 está afastado do basquete. O que você está fazendo nesse tempo? China: Sou professor de Educação Física e Qualidade de Vida na UTFPR, onde também tenho algumas atribuições ligadas ao esporte. Ainda no meio acadêmico, me dedico a obter uma vaga em um doutorado, numa segunda tentativa, já que na primeira oportunidade não obtive êxito. Além disso, sou sócio de uma empresa, a Fibra Fio Uniformes. Tenho dedicado também muito tempo à vida familiar, com minha esposa Shirley e meus dois fi lhos: Rafaela, de 14 anos, atleta de ginástica rítmica, e o Luís Fernando, 8 anos, que treina na Escolinha de Futsal da Vila Urupês, com o Reinaldo “Gordo”. Metrópole: Nas suas horas de folga, você joga basquete? China: Até uns 5 anos atrás eu brincava, mas em função dos estudos, eu me afastei. Gostaria muito de voltar, pois tenho bons amigos no rachão do basquete. Metrópole: Considerações fi nais. China: Gostaria de ressaltar que o

basquete hoje é conduzido por outras lideranças, como o presidente da Amobasquete, Nelson Martins, seu vice, Roque Burim, e demais diretores. Eles estão dando continuidade ao projeto e fazendo o basquete crescer, tomar rumos cada vez mais profissionais. Estão construindo alicerces para a modalidade disputar um campeonato nacional. Campo Mourão tem orgulho do basquete. Para mim, a Coamo é quem mais divulga o nome de Campo Mourão para o país de uma forma positiva. Depois, vem o basquete. Atualmente, no meio esportivo, todos que jogam ou acompanham o basquete, sabem que Campo Mourão tem um trabalho organizado e vencedor. Isso me faz sentir muito bem, pois sei que apesar de hoje estar afastado, tive minha parcela de contribuição para que isso acontecesse. Sinto-me realizado, afinal, muitas pessoas me conhecem como o “China do Basquete” pelo que construí junto à modalidade.

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V8 Comunicação: ACELERANDO IDEIAS

Em janeiro, a V8 Comunicação lançou a nova campanha nacional de publicidade para a Cristófoli Biossegurança, com foco em uma vida mais saudável. O título da campanha é “Pequenas Ações Para Uma Vida Melhor”, com peças retratando cenas do cotidiano, dando dicas de atitudes que todos sabem que devem fazer, mas que às vezes, pelo ritmo do dia-a-dia, acabam esquecendo. Entre as ações, estão anúncios para revistas, flyers, folders, banners virtuais e um projeto especial de estande na maior feira odontológica da América Latina, o CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São

Paulo, realizado de 30 de janeiro a 2 de fevereiro, na Expo Center Norte. Ainda no primeiro mês do ano, a agência conquistou mais um importante cliente. Foi a Ortus Indústria de produtos para consultórios odontológicos, que trabalha na área há 12 anos. Éssa é mais uma empresa que começa a fazer parte do seleto grupo de clientes atendidos pela V8 Comunicação, que há 10 anos atua em Campo Mourão e região. E em breve muitas outras novidades virão por aí. Para saber antes o que acontece, visite o site: www.v8.art.br e curta a página da V8 Comunicação no Facebook: www.facebook.com/agenciav8.



POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE Cláudio atua na área há 34 anos, é sócio da Astec Conecta e professor no SENAC.

Uma é pouco,

duas é bom

mpressionante como nos tornamos dependentes da internet, né?! Fala sério! Sem internet a gente fica meio manco. Tenho observado as pessoas à minha volta e constatado que, quando a internet falha, a reação é meio parecida com a que temos quando percebemos que estamos sem a chave da casa ou que a luz acabou ou que esquecemos a carteira de habilitação: bate uma sensação de insegurança, de medo, de desconforto, de desorientação... É quase como se fosse perigoso ficar sem internet. Ou como se o risco da impossibilidade de olhar o Facebook, enviar uns e-mails ou acessar o blog preferido afetasse o nosso equilíbrio. Olha só: não tô julgando ninguém, não, viu... Até porque, eu me flagro com esse tipo de sentimento também, quando tô sem net. É muito estranho. Por várias vezes, quando converso com clientes sobre o assunto, costumo lembrar que há uns 60, 70 anos atrás não tínhamos luz elétrica nas casas, em especial no meio rural. Então ela não

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nos fazia, evidentemente, falta. Também não tínhamos água encanada ou telefones. Mas, atualmente, é incabível imaginar a falta desses itens de conforto e segurança. Nessa lista já dá pra incluir a internet também: não dá mais pra ficar sem. Em especial, as empresas, são ultra-mega-power-dependentes da internet: sem ela não se compra, não se divulga, não se recebe, não se paga, não se comunica, não se emite Notas Fiscais. É estranho, porque já percebi, em várias ocasiões, quando a internet falta nas empresas, os funcionários se entreolham com uma cara de: “Meu! E agora!?”. O pior é que eles têm razão: qualquer empresa, por menor que seja, tem suas operações comprometidas, sem internet. O comportamento de estranheza deles é compreensível. Até bem recentemente isso era um fenômeno que afligia somente grandes corporações. Hoje não. Recentemente vendemos computadores e internet para uma pequena farinheira, que funciona numa área rural a 6km do centro da cidade. Motivo da aquisição: necessidade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica. Outro dia um cliente nosso estava desesperado por causa da fi la de cami-

nhões que começou a se formar no seu setor de expedição: a internet parou e não havia como emitir as Notas Fiscais e, naturalmente, sem as NFs, os caminhões não sairiam. Já não é mais questão de escolha, conforto ou esmero. Ter um segundo canal de comunicação com a internet é questão de sobrevivência para qualquer empresa, seja ela uma corretora de seguros, uma loja de confecções ou um escritório de contabilidade. A boa notícia é que, atualmente, temos alternativas para a contratação de canais alternativos: além da ADSL, tão tradicional, temos fibra óptica, rádio, cabo, 3G. É natural, claro, que quando falamos de canais alternativos, precisamos imaginar que eles venham de fontes diferentes, por exemplo: uma ADSL e uma rádio, uma fibra óptica e uma 3G ou, ao menos, uma ADSL de cada operadora. Ainda assim, em algumas ocasiões, ocorrem sinistros em determinadas estruturas que sustentam as comunicações de dados e voz que, não raro, afetam mais de uma operadora ou provedor simultaneamente. Há coisa de uns 4 ou 5 meses, uma fibra óptica rompida no estado de São Paulo, deixou toda a comunicação da região Sul do país comprometida: GVT, Oi, Tim... Todo mundo ficou “a pé”. De qualquer forma, é o recurso que nos resta. Zerar o risco da incomunicabilidade é impossível, mas, ao menos, é possível abrandá-lo. E, vamos combinar, né: gastar cenhão a mais no mês pra ter uma internet de reserva não dói nada. Pense nisso.


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ARTE NO

vinil: a incrível

MÁQUINA DE USINAR

Anderson fez de seu quarto, uma oficina. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNADO NUNES

ara quem gosta de música, arte, decoração e reciclagem, um bonito relógio de parede estilizado com a sua banda preferida ou um quadro com a imagem de um artista que você curte é uma boa pedida. Anderson desenvolveu uma máquina que faz isso e muito mais.

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Anderson Rodrigo de Araújo Aguiar, 33 anos, era um desses meninos engenhosos que gostavam de montar e desmontar aparelhos e muitas vezes não conseguiam colocar tudo de volta no lugar. Ele cresceu e, de uma criança curiosa, se tornou um inventor. Tudo começou quando, um dia, navegando na internet, ele viu o projeto de uma máquina de usinar (processo mecânico que utiliza a retirada de material para

dar forma ao objeto) feita de canos d’água de ferro, achou interessante e teve o desejo de desenvolver a sua própria máquina. “Comecei a pesquisar e tentei fazer uma bem simplesinha, com motor de limpador de pára-brisa, pra fazer cortes retos. Não ficou legal e abandonei por um tempo”, afirma. Algum tempo depois ele desenvolveu o primeiro protótipo, que acabou sendo de madeira, também inspirado


por um projeto visto na internet. Mas ele teve problemas com a precisão do corte e foi atrás de fazer uma de metal. Essa, ele apresentou no evento “Casa Aberta”, do Senai, quando, na época, ele fazia o curso técnico em eletrotécnica. Com o tempo, ele foi desenvolvendo outras versões até chegar a uma que fosse mais prática e de baixo custo, com todas as peças desenvolvidas no fundo de sua própria casa. “Não precisei muito de depender dos outros. Apenas algumas partes foram usinadas por outras pessoas, mas a maioria foi produzida aqui no fundo de quintal mesmo”, pondera. E é também no fundo da casa que fica o seu quarto/indústria, onde ele dorme e realiza os seus projetos. Para chegar à versão que ele utiliza atualmente foram 4 versões: uma de madeira, uma de metal com madeira, outro só de metal e a atual, que ainda tem a base de madeira. E ele não pretende parar por aí. “Já está na hora de fazer uma nova. Já tenho várias coisas para melhorar. Além de outros projetos que pretendo fazer, como um torno CNC”, lembra. Essa engenhosidade toda garantiu a ele um emprego na Cristófoli Biossegurança, pois foi a partir de uma de suas exposições no “Casa Aberta”, do Senai, que um dos gerentes de produção da empresa o conheceu. O professor Rafael Itamar Aranha, que trabalhava na ferramentaria da Cristófoli, foi um dos que o incentivaram a apresentar o projeto, junto com o coordenador do curso, Márcio Vilas Boas. “No dia seguinte o professor Rafael me perguntou se eu conhecia a Cristófoli, então me chamou para ir lá conhecer e contou que levou o gerente para conhecer minha máquina no Senai e que ele gostou e decidiu me chamar para trabalhar lá”, diz. Já são 4 anos desde a primeira tentativa de criar a máquina como um hobby, mas foi só recentemente que ele começou a usar a Fresadora CNC para garantir uma renda extra. E foi também da internet que veio a ideia de fazer os relógios de discos de vinil, que é a peça que ele mais tem feito. “No começo comprei uns discos bem riscados para fazer uns testes. Vi que ficou bom e comecei a comprar uns melhores,

pensando em fazer peças para vender”, ressalta. As primeiras peças foram para amigos e pessoas próximas, que viam o trabalho e começaram a pedir. Até teve um fenômeno de vendas, que era um quadro no vinil, a arte era um casal, onde o cliente acrescentava o nome e alguma declaração de amor especial para o dia dos namorados. Para produzir, ele usa os programas Artcan e Winkscape. O Artcan, além de fazer a arte, gera o percurso das ferramentas, define o tipo de material e o processo de usinagem que vai ser usado, para depois ir para outra máquina, no Mach3, que interpreta o desenho e transforma em código para fazer a leitura na máquina que trabalha com coordenadas x, y e z (comprimento, largura e profundidade respectivamente). Os tipos de materiais com que a máquina é capaz de trabalhar variam. Ele garante que consegue usinar algumas coisas em alumínios e cobre, mas não dá para usinar metais de maiores durezas. “A máquina foi feita para materiais mais maleáveis, como acrílico, técnil, madeira, PVC e vinil”, destaca. A área útil da máquina é de 80x80 cm e ainda tem a possibilidade de realizar trabalhos na vertical com peças cilíndricas, com um 4º eixo que ele acrescentou junto à maquina, onde também confecciona abajures personalizados em cano de PVC. Segundo Anderson, cada disco demora em torno de 30 minutos para usinar, mais um bom tempo no acabamento, dependendo da quantidade de detalhes. Isso, se a arte estiver pronta. O preço varia de 25 a 40 reais, dependendo da quantidade de detalhes. Como ele atualmente está concluindo o curso de técnico em eletromecânica (que ele começou a cursar, depois de trancar o curso de eletrotécnica) e trabalha, não tem muito tempo para dedicar a esse projeto, se dedicando à fabricação de peças, apenas nos fins de semana. No perfi l dele no Facebook (https://www.facebook.com/ anderson.rodrigo.9659) você consegue ver vários de seus trabalhos, ou pode entrar em contato pelo e-mail: aguiacnc@hotmail.com e saber mais sobre esse projeto.

Obras feitas em discos de vinil.

Águia produzida em acrílico.


Edson, César, Caio e John formam o Samba Soul.

No swing do

samba ,

na batida do

rock

TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS fERNANdO NuNES

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ue tal misturar vários estilos musicais diferentes, mas com algo em comum? Foi o que fizeram os meninos do Samba Soul, que faz uma mistura de ritmos dançantes para você chacoalhar o esqueleto. O grupo começou em fevereiro de 2012, quando Caio Marques (guitarra e vocal) fazia barzinhos pela cidade, e, por sugestão de amigos, preparou um repertório com músicas do artista Seu Jorge. Na época, ele se uniu a César Miguel (baixo e backing vocals) e Elisson Correia (bateria) e começaram a tocar como banda no formato acústico, em bares. O baterista precisou deixar o grupo e, em seu lugar, entrou John Ruzzene. Foi aí que o até então trio começou a ser um quarteto, com a entrada de Edson “Gordinho” Ferreira, no saxofone e trompete. E no repertório? Tem samba? Tem sim, senhor! E tem muito mais! “Nossa ideia é tocar músicas que vão colocar o povo pra dançar”, afirma o baixista César. Caio afirma que não tocam apenas o samba rock, mas também bossa nova, pop rock, funk, entre outros

“Durante os próximos meses vamos preparar um material de divulgação mais elaborado, com algumas gravações nossas”

estilos mais “swingados”. “Tocamos Tim Maia, Jorge Benjor, Ed Motta e algumas coisas que não estão tanto na MPB, como Paralamas, Skank e Cidade Negra, entre outros”, ressalta o vocalista. O grupo se prepara para, neste ano, tocar muito, visto que no ano passado eles tocaram em vários casamentos, aniversários e no festival “Winter Rock”, quando apresentaram um repertório especial em homenagem a Seu Jorge, contando com a participação especial de um percussionista e um tecladista convidados. Como alguns membros tiveram filhos, eles precisaram dar uma pausa, mas 2014 para eles vai ser agitado. “Durante os próximos

meses vamos preparar um material de divulgação mais elaborado, com algumas gravações nossas”, disse Gordinho. Por enquanto, a banda é só um hobby, já que todos os integrantes têm outras atividades. Caio é cozinheiro, John é empresário, César é professor de música e Edson é maestro da Banda Municipal. Mas, eles pretendem se firmar na carreira e tocar cada vez mais. Saiba mais sobre a banda pela sua página no

“Tocamos Tim Maia, Jorge Benjor, Ed Motta e algumas coisas que não estão tanto na MPB, como Paralamas, Skank e Cidade Negra, entre outros”

Facebook: https://www.facebook.com/ sambasoultrio, ou entre em contato pelo fone: (44) 9916-1106 e fale com John, que também é o empresário do grupo.

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E

B E M-E

AÚD

R E A T S S

Destaque

DENNYS VIEIRA:

Reabilitação Oral

Psiquiatria

Dra. Patrícia Prohmann Pág. 32

Pág. 30

Corpo em Movimento

Isabela Schwab Pág. 34


Dennys Vieira: REABILITAÇÃO ORAL TEXTO RENATO J. LOPES |

s dentes, como todos os órgãos do corpo humano, precisam de cuidados para estar em perfeito funcionamento e evitar que males aconteçam, desde as cáries, os cálculos, ou até a perda do dente. A maioria dos dentistas recomenda

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FOTOS FERNANDO NUNES

que o paciente faça consultas ao menos duas vezes por ano, para detectar possíveis problemas, que podem ser tratados por meio da reabilitação oral. Conversamos com o dentista Dennys Vieira para saber mais sobre o assunto.

da à estética, restituindo a saúde bucal para o paciente. Podendo ser feita de diversas formas, sendo fi xas ou removíveis, de acordo com as opções escolhidas pelo paciente, em conjunto com o reabilitador que vai planejar o caso.

Metrópole: O que é a reabilitação oral? Dennys: A reabilitação oral, como o nome diz, é a área da odontologia responsável por redefinir função associa-

Metrópole: Quais as formas de procedimentos realizados durante o tratamento? Dennys: Para se ter um tratamento


eficaz, é necessário um bom planejamento, onde o profissional irá indicar outras áreas da odontologia, como a ortodontia, endodontia (canal), periodontia, entre outras. Na reabilitação oral são utilizadas as próteses removíveis e fi xas, sendo as fi xas sobre implantes ou sobre dentes. A prótese removível é mais comumente utilizada, pelo seu baixo custo. Já as próteses fi xas, apesar de serem mais onerosas, levam a um grau de satisfação funcional e estética maior. Metrópole: Qual a diferença entre a faceta e a coroa de porcelana? Dennys: A faceta de porcelana é um tratamento mais estético do que funcional. Para ser instalada, é feito um pequeno desgaste na face vestibular (frente do dente) para colocar a faceta, que é um laminado cerâmico. Já a coroa além de ser usada para fins estéticos, devolve também a função mastigatória, envolvendo o dente inteiro. Metrópole: Após a reabilitação, existem cuidados para evitar a perda do tratamento? Dennys: Eu digo sempre para os pacientes que já se submeteram a uma reabilitação oral que, a partir desse momento, o acompanhamento deve ser feito a cada seis meses, para uma avaliação dos resultados, evitando assim danos maiores e possíveis reabilitações futuras, que vão gerar mais custos. E claro, manter os cuidados básicos, como a escovação e o fio dental sempre.

“A reabilitação oral, como o nome diz, é a área da odontologia responsável por redefinir funções estéticas e funcionais, restituindo a saúde bucal para o paciente. Podendo ser feita de diversas formas, sendo fixas ou removíveis, de acordo com as opções escolhidas pelo paciente, em conjunto com o reabilitador que vai planejar o caso.”

reabilitadores, havia um “casamento” entre dentista e paciente. Em que o mesmo ia constantemente ao dentista, arrumava um dente, outro e não terminava nunca. Na reabilitação, é feito um planejamento para que se resolva tudo de uma vez, evitando problemas no futuro. O tratamento não é instantâneo, depende da complexidade, podendo demorar até um ano.

Claro, sempre levamos em conta o que o paciente deseja, pois é ele que vai viver com o trabalho em sua boca. Mesmo que o dentista queira fazer algo que acha lindo, se não for o que o paciente deseja, é melhor não fazer, pois ao tratar os dentes, mexemos com a auto-estima da pessoa, que é algo muito particular. O importante é ele se sentir bem ao realizar reabilitação bem sucedida.

Metrópole: Ainda existem pessoas que perdem dentes? Dennys: Sim, ainda hoje existe esse tipo de situação. Muita gente com falta de informação, mesmo com menos de 40 anos, com ausência de vários elementos dentários. Com os cuidados de hoje é possível o ser humano passar a vida toda com todos ou quase todos os dentes na boca, depende só dos seus cuidados. Mas, eu não culpo os pacientes de gerações anteriores, quando não existia fio dental, as escovas de dentes eram precárias e a água não era fluoretada, e os dentifrícios eram de péssima qualidade. Atualmente, os recursos são muito melhores. Mesmo que algum problema venha a acontecer, deve ser tratado desde o início. Quanto mais cedo uma patologia no dente for diagnosticada, menor o seu custo e maiores as chances de sucesso. Por isso é importante a prevenção e os cuidados com os dentes. Metrópole: Considerações fi nais. Dennys: Em tempos anteriores, quando não se pensava em tratamentos m e t r o p o l e r e v i s ta . c o m . b r

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DRA. PATRÍCIA ELIAS PROHMANN Médica Psiquiatra, Graduada em Medicina pela Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI, Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP/AMB), Membro da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e Associada Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Como lidar COM O PACIENTE

Depressivo o dia-a-dia do consultório, percebo a dificuldade encontrada por familiares e amigos sobre como lidar com o paciente em Depressão. São inúmeras dúvidas e muitas informações divergentes, vindas das mais diversas fontes e que, muitas vezes, mais prejudicam do que auxiliam esses pacientes. Sabemos que o apoio e a compreensão por parte da família, colegas e amigos é de fundamental importância na recuperação destes pacientes. Por esse motivo, a ideia de criar um guia rápido sobre como melhor ajudá-los. Infelizmente, não existe uma “receita de bolo” que funcione para todos os casos. Mas existem alguns pontos que merecem ser destacados e que podem auxiliar bastante na maioria das situações. Depressão é doença sim, não duvide disto. Imagine você ter uma doença e seus familiares acreditarem que “não é nada”, “é frescura”, “fraqueza”, “está querendo chamar a atenção”... Se adoecer já é ruim e nos fragiliza, imagine adoecer e ainda ser bombardeado por esses comentários/preconceitos. Depressão é uma doença em que existe uma alteração na neuroquímica cerebral, portanto, não depende apenas de boa vontade para se resolver. É preciso tratar. As aparências podem enganar. O paciente depressivo não está, necessariamente, com expressão facial de tristeza todo o tempo. Pacientes depressivos podem sorrir, trabalhar e até mesmo sair com amigos. Existem diversos níveis de gravida-

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de no Transtorno Depressivo. De níveis leves a moderados, apesar de causarem bastante sofrimento, não impedem o paciente de levar uma vida “aparentemente” normal. Ele não está fingindo, talvez apenas esteja “se ajudando”, se esforçando para não se entregar. Ninguém fica com Depressão porque quer. Só quem já passou por um episódio depressivo sabe o quanto isto não é bom. Não há ganho secundário (cuidados especiais, faltas ao trabalho) que compense o sofrimento. Vejo muitos familiares pressionando os pacientes: “saia desse quarto e venha se divertir”, “coloque uma roupa bonita, se arrume e venha para a festa”, “pare de se entregar e reaja”. Não tenho dúvidas de que as intenções são as melhores possíveis, mas muitas vezes, os pacientes simplesmente não conseguem ter a motivação necessária para tais atitudes. E isto faz parte da doença. Respeitar o seu retraimento e estimular o tratamento são muito mais válidos do que pressioná-los a se comportar como gostaríamos. Imaginem chegar para um cadeirante dizendo: “levante desta cadeira e venha fazer uma caminhada conosco”. Em algumas situações não é possível e, aquilo que era para ser um estímulo, acaba se tornando mais um sofrimento. A cura pela fé. É indiscutível o quanto a fé, quando bem direcionada, pode auxiliar nas mais diversas doenças. Com a Depressão não é diferente, pode ajudar muito. Mas escolher entre os tratamentos disponíveis e a fé simplesmente não é uma boa opção. O ideal é que andem juntos. Atualmente a Psiquiatria tem um vasto conhecimento sobre esse trans-

torno e inúmeras opções de tratamento. Não seria este fato o “milagre” que muitos esperam? Por que renegar um tratamento com todas as evidências de eficácia? Não seria o mesmo que menosprezar os avanços da medicina? Antidepressivos não viciam. É bastante comum o receio de utilizar uma medicação psicotrópica e depois nunca mais conseguir “se livrar” dela. Antidepressivos não causam dependência química. Podem ser usados pelo tempo que for necessário e, ainda assim, o organismo não precisar dele indefinidamente. Existem sim, alguns medicamentos utilizados na medicina que realmente podem “viciar”, mas são outras modalidades de medicamentos. Quando necessários, podem ser utilizados em doses adequadas e por um curto espaço de tempo, desta forma não causam dependência. Daí a importância de se procurar um especialista para conduzir o tratamento. Ninguém procura o Psiquiatra para tratar de problemas ortopédicos, por exemplo. Por que então procurar outro especialista para tratar de Depressão? Psiquiatra não é médico de loucos. Depressão, Síndrome do Pânico, Anorexia, Alcoolismo, Transtorno de Ansiedade Generalizada, etc. De “loucura” não têm nada, e são alguns dos transtornos mais tratados na Psiquiatria. A partir daí conclui-se que esse mito é totalmente ultrapassado e não condiz com a realidade. Infelizmente, muitos pacientes deixam de procurar o especialista adequado por conta deste preconceito com esta área tão promissora e bonita da Medicina.


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Por Isabela Schwab Bailarina, professora na Academia Municipal de Ballet – FUNDACAM; pesquisadora em dança; graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes de Paraná; Pós-Graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia; Certificada em Pilates Matwork pelo Demarkondes Pilates®/PhysicalMind Institute® de Nova York.

Meninos

TAMBÉM DANÇAM! procura de meninos pela prática de dança é quase nula quando se fala de uma cidade interiorana como Campo Mourão, mas a necessidade das escolas (principalmente as de ballet clássico) pela presença do sexo masculino na dança é muito grande. Algumas curiosidades: Luiz XIV, um rei francês da Renascença, que assumiu o trono com 5 anos de idade, amava a dança e tornou-se um grande bailarino. Com 12 anos de idade dançou pela primeira vez no ballet da corte. Esse rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia Real de Música e, 8 anos mais tarde, a escola Nacional de Ballet. Por causa dele, que era dançarino na juventude, nasceu o ballet clássico. O professor Pierre Beauchamp, também homem, foi quem criou as cinco posições dos pés, que se tornaram a base de todo aprendizado acadêmico do ballet clássico. No começo, todos os bailarinos eram homens, que também faziam os

papéis femininos. Mas no fim do século XVII, a Escola de Dança passou a formar bailarinas mulheres, que ganharam logo importância, apesar de terem seus movimentos ainda limitados pelos complicados figurinos. Motivados por figuras masculinas, estilos como capoeira, sapateado e dança de rua chegaram às escolas do mundo todo. Com o passar do tempo, esse espaço foi conquistado pelas mulheres e mais do que isto, o ballet passou a ser caracterizado como uma dança tipicamente feminina. Essa mudança cria, então, nos dias de hoje, um espaço para a manifestação do preconceito. O senso comum ainda costuma relacionar o ballet/dança como uma atividade de arte direcionada para meninas. Esse preconceito reflete no afastamento de muitos meninos que poderiam gostar de dançar. O preconceito em aceitar com naturalidade que meninos pratiquem dança vem do desconhecimento do ser humano sobre os benefícios desta arte para ambos os sexos. Os benefícios da prática da dança

nunca foram exclusividade do universo feminino. Qualquer estilo de dança pode ser adequado para meninos, desde que receba incentivo dos pais. Além dos benefícios emocionais, a dança também pode melhorar a postura, o alongamento, o equilíbrio e fortalecer os músculos. A prática auxilia o desenvolvimento do raciocínio lógico, da coordenação motora e da capacidade de concentração e aprendizado. O que realmente importa é o aluno sentir prazer com a prática. Em qualquer idade essa arte é um meio para os meninos criarem novos relacionamentos, o que favorece a capacidade de socialização, interagir com o grupo e apresentar-se em público também pode contribuir para diminuir a timidez. A escolha deve partir do menino, mas são os pais que podem estimular o gosto pela arte, levando seus fi lhos a espetáculos de dança, teatro, música, cinema entre outros. Se quisermos “romper” com os estereótipos existentes, temos que começar por nós mesmos, permitindo que nossos fi lhos realizem as práticas corporais e artísticas que desejam. Temos que ter consciência de que os interesses entre as pessoas são diferentes, de que não há uma escolha real e verdadeira para todos e que as diversas escolhas são construídas através das experiências de cada um. Queremos meninos na dança! Se você é menino ou tem em casa um menino que tenha interesse por essa arte, dê a ele a oportunidade de experienciar essa prática que muito tem a contribuir para o seu desenvolvimento, não só físico, mas também enquanto ser humano no mundo. Procure uma escola especializada para começar a aprender sobre a arte da dança. A dança está de portas abertas pra você.

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m e t r o p o l e r e v i s ta . c o m . b r

Dra. Patrícia Elias Prohman Médica Psiquiatra CRM 28760/PR | RQE 2899 Lume Centro Clínico Rua São Paulo, 1798 Campo Mourão – PR (44) 3523-0023

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O Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa se orgulha de fazer par te da equipe de patrocinadores do Atletismo Mourãoense. Durante 2013, foram mais de 400 medalhas conquistadas em âmbito estadual, nacional e internacional. Parabéns a toda a equipe!

Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa, apoiando o esporte.

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