Nº17 | JUNHO - 2013 | R$ 12,90 www.metropolerevista.com.br
MODA
BARROCO: O CONFLITO ENTRE CORPO E ALMA
GASTRONOMIA
O segredo do Carneiro no Buraco HOBBY
Os Amigos de Baco SOCIAL
Ana Cristina Corpa e João Paulo Faria BEM-ESTAR E SAÚDE
As maravilhas de morar no campo
METRÓPOLE, AGORAMENSAL
Dr. Marcelo Brito
Diretor Técnico Médico
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Dr. Ivan Seleme
Mônica Mauro Colavite
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Cirurgia do Aparelho Digestivo Cirurgia da Obesidade e Metabólica Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Psicologia
Otorrinolaringologia
Fonoaudiologia
Especialista em Psicologia Clínica Analítico-Comportamental
Especialista e Mestre em Medicina do Sono
Especialista em Audiologia
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CRP 08/08526
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Dr. Eli Martinelli Otorrinolaringologia e Medicina do Sono
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Dr. Rogério Capobianco
Melissa J. da Silva Bosqueiro
Rachel C. M. Ferri
Cirurgia Plástica
Especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional
Especialista em Nutrição Clínica
CRM 29999
Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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CRN 8 1374
CRN 8 1518
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Formada pela Universidade Norte do Paraná
44 3017-1051
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Índice
8
12
Expediente
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Editorial
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Gastronomia O segredo do Carneiro no Buraco
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Sustentabilidade Rodrigo Pasquini
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Hobby Os amigos de Baco
36
Editorial de Moda Barroco: o conflito entre corpo e alma
46
Spot O salto internacional de Ana Molina
48
Customização Moletom Rocker
50
Internacional João na Tailândia: a experiência de morar e estudar na Ásia
54
Fotografia Flashes em universos paralelos
58
Metrodecor Raíssa Schebeleski
60
Música A versatilidade de Mayco
66
Dicas Culturais
70
Metrobytes Cláudio Resende
77
72
Spot Cheerleaders Campo Mourão
Bem-Estar e Saúde Capa
78
74
Esporte A pequena gigante do kart
Destaque Em sintonia com a natureza as maravilhas de morar no campo
82
Entrevista Dr. Ivan Seleme
84
Corpo/Movimento Isabela Schwab
86
Cidade Lugar de idoso é no... Baile!
92
Spot Festa de 1 ano
94
Em Foco Ana Cristina Corpa e João Paulo Faria
98
Backstage
50 74 4
3
72
Dr. Luiz Carlos Júnior Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética
DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Estético) O Planejamento Digital Estético-DSD é uma das mais novas e avançadas técnicas de odontologia estética e é realizado através de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e técnico em prótese dental, Dr. Christian Coachman, que hoje é referência mundial. Poucos profissionais do mundo possuem treinamento na técnica que o Dr. Luiz Carlos Júnior traz de forma pioneira para Campo Mourão e região. O objetivo é criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente. Com este método, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgião-dentista poderá visualizar com o paciente todos os passos do tratamento, bem como os possíveis resultados. Diferente de outros planejamentos estéticos, com o DSD o dentista traça no computador o sorriso que seria ideal, específico para cada pessoa. As indicações são inúmeras, desde estética das gengivas até a estética dos dentes.
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Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES Redator-Chefe / Editoria - RENATO J. LOPES Jornalista - REGINA LOPES Jornalista - GRACIELI POLAK Direção de Arte / Design Gráfico - DANILO GABRIEL JOSEANE
Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI Design Gráfico / Vídeo Produção - JULIANA PIZI Atendimento / Mídia - TÁSSIA SCHEFFER Comercial - SANDRA GUEDES Administração - CELIA GUEDES Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL Produção - SILVIO VILCZAK
DANIELI
Produção de Moda - DANIELI VEIGA Produção de Moda - JOSEANE LARISSA Revisão - CLÁUDIO LUÍS RESENDE Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA
Colaboradores desta edição Desirée Pechefist Michelly Fushiki Sheila Fushiki Ferri Raíssa Schebeleski Rodrigo Pasquini Lorena Erbert Shimizu Isabela Schwab
www.metropolerevista.com.br Revista Metrópole - 44 3523-0108 metropole@metropolerevista.com.br
A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - v8@v8.art.br Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.
SONHO MÁGICO - ROANA ACESSÓRIOS INFANTIS CLUB Z - PACO - AUTHORIA
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EDITORIAL
METRÓPOLE
17ª EDIÇÃO
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mundo online é uma realidade ao alcance das nossas mãos. Literalmente. Seja no celular ou no tablet, em qualquer lugar que você vai, tem alguém acessando a internet, seja para ver seu perfil nas redes sociais, para enviar um e-mail ou acessar um site de notícias. Por isso Metrópole investe cada vez mais na sinergia entre a revista física e o conteúdo online, que sempre tem muitas surpresas para quem a acompanha. Ganha o leitor, que tem acesso à revista onde quer que vá, e ganham nossos anunciantes, que são vistos também online. Convido você a acessar: www.metropolerevista.com.br. Você entra no site e tem acesso não apenas a uma revista online, mas um verdadeiro portal, com conteúdo próprio e assuntos sempre atuais. E ainda tem mais: você consegue acessar a todas as edições de Metrópole, por meio da Banca Virtual, sendo que as 3 últimas edições têm matérias estendidas. Algumas com mais texto, outras com mais fotos, ou até com os dois. Você também tem acesso às versões online das matérias, muitas das quais com conteúdo exclusivo. E não pára por aí! Quem acompanha nossas plataformas sabe que sempre temos sorteios e promoções imperdíveis, como o Kit Metrocult nesse mês, que tem 14 itens imperdíveis. Acesse: metropolerevista.com.br/m/17/kitcult e participe. Esse é o mundo de Metrópole, sempre com novidades para que você, leitor, tenha acesso a informação e conteúdo, principalmente com foco regional. É o que valorizamos. Como na matéria dessa edição sobre o Carneiro no Buraco, prato típico de nossa cidade. São riquezas do nosso povo que precisam ser valorizadas. Personagens como o músico Mayco Ernst, a bailarina Ana Molina, a piloto de Kart Thaline Chicoski, ou os estudantes Desirée Pechefist e João Felipe Resende, que são destaque no Brasil e exterior, mostrando os talentos “pé-vermelho”. Dessa terra de belezas naturais que encantam, como a bela propriedade de Marlene e Valmor, um lugar que dá a quem visita saúde e disposição. Que são características de uma galera bem animada, que, mesmo acima dos 60 anos, não deixa de participar dos bailes da terceira idade, no Centro de Convivência do Idoso, onde não se pode beber. Ao contrário dos “Amigos de Baco”, que se reúnem para beber, degustar um belo prato e belas obras literárias. Você vai conhecer todos esses personagens reais nessa edição. Ainda temos o polêmico ensaio Barroco, que tenta trazer à tona o eterno conflito entre o corpo e a alma, o sacro e o profano em fotos que vão dar o que falar. Confira ainda os spots e colunas especiais desse mês, afinal, somos mensais. Esperamos que você curta, compartilhe e, quem sabe, assine. Boa leitura!
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Universo Yázigi:
Acordeão:
uma herança de família
S
ônia Maria dos Santos Rodrigues era uma menina que tinha muitos sonhos e, entre eles, estava o de ser intérprete, além de gostar muito de música. Seu pai, o agricultor Francisco Sultoski dos Santos, mais conhecido como “Chicão” da Venda Branca, tocava acordeão desde menino, assim como seu avô. Francisco lutou muito para que seus filhos aprendessem a tocar o instrumento e levar a tradição adiante. “Sempre escutava meu pai dizer que os três filhos mais velhos não se interessaram em aprender e que lhe restava uma única esperança que era eu, a filha caçula”, diz Sônia. E o aprendizado foi fluindo naturalmente. Ela acordava com seu pai tocando o acordeão às 5 da manhã e nunca se incomodava. Sempre que ela queria, ele permitia que experimentasse o instrumento. Quando Sônia tinha dez anos de idade, ele se dispôs a ensiná-la. Pegou algumas etiquetas de preço, colou no instrumento e escreveu as notas musicais. Assim, ela aprendeu a base, mas ele logo percebeu que ela, mesmo sem saber sobre as notas musicais, já conseguia imitar o início de algumas músicas. Como a sanfona era de 120 baixos, a menina tinha que deitar no sofá para enxergar o teclado. No começo era muito difícil e levou cerca de um ano para que ela tocasse a primeira música, que era uma valsa. “Depois desta música, fui aprendendo outras, usando apenas o ouvido de base. Eu fechava os olhos, sentia o som e tocava. Treinava muito, sempre queria aprender mais”, lembra Sônia. Mas, o sonho dela sempre foi ter um acordeão de 80 baixos, porque o de 120 era muito pesado. Então um tio que morava em São Paulo emprestou o dele por um tempo. Mas depois de algum tempo, ela teve que devolver. “Este dia foi muito triste para mim, eu era ainda uma criança e entrei em crise, porque foi como se alguém tirasse algo muito precioso de mim”, recorda.
Mães homenageadas pelos alunos Yázigi
Naquela época seus pais não tinham dinheiro para comprar uma e a mãe dela, a professora Elvira Emília dos Santos, comovida com a situação começou a enviar cartas para vários programas de TV, na tentativa de conseguir um acordeão de 80 baixos para Sônia. Uma pessoa famosa, que não se identificou, fez a doação, pelo programa Mafalda Mulher. Então mãe e filha foram ao programa e a apre-
sentadora destinou um bloco inteiro do programa para falar com elas. “Foi um momento inesquecível de minha vida e comoveu toda minha família”, afirma. Os anos se passaram e ela se tornou uma professora de Inglês que gosta de trabalhar músicas com seus alunos. Um belo dia, ela teve a ideia de fazer uma paródia em Inglês usando músicas clássicas que ela sabia
e apresentou para seus alunos. Dali em diante todas as apresentações para o dia das mães, dos pais, Páscoa e demais ocasiões especiais ela e os alunos cantariam músicas em Inglês com o acompanhamento do acordeão. “Todos se encantam com o instrumento”, ressalta. Hoje, mesmo na direção do Yázigi Escola de Idiomas – Campo Mourão, Sônia arruma um tempinho para ensinar músicas para as crianças, sempre acompanhados deste instrumento, conhecido popularmente como SANFONA.
INGLÊS • a partir de três anos ESPANHOL • FRANCÊS ITALIANO • INTERCÂMBIO
www.yazigi.com • 44. 3525-2948 Sônia e as crianças na apresentação do dia das mães
GASTRONOMIA
O SEGREDO doCarneiro noBuraco O Carneiro no Buraco, prato típico de Campo Mourão, é conhecido em todo o Brasil pela Festa Nacional, que acontece há 23 anos. Mas, você sabia que não precisa esperar o evento para degustar esse prato? Walter Tonelli, o “Peteleco”, mostrou para Metrópole, com exclusividade, como preparar uma receita para 20 pessoas.
18
metropolerevista.com.br
TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES
ra a manhã de um domingo chuvoso e a equipe Metrópole foi ver de perto e aprender como fazer o famoso prato gastronômico Carneiro no Buraco, com quem mais entende do assunto em Campo Mourão: Walter Peteleco. Ele faz parte da Associação Panela, equipe responsável pelo preparo do prato na Festa Nacional há 16 anos, tempo em que também é o coordenador da Cozinha Única do evento, além de proprietário do restaurante Três 4 Feijão no Prato. Durante a festa são preparados 140 tachos, sendo que cada um é feito para servir 60 pessoas. Para Metrópole, Peteleco apresentou uma receita especial, fracionada para 20 pessoas, baseada em seus anos de experiência. “Essa receita é fruto de estudos e experimentos meus, para criar uma receita menor do que a da Festa, para ser feita mais vezes durante o ano”, ressaltou Peteleco.
O BURACO Peteleco começou falando sobre o buraco, especial para fazer o prato, que tem 1,5m de profundidade, com o diâmetro de 1,05m, que já estava pré-aquecido por 3 horas, ressaltando que não pode ser utilizado qualquer tipo de madeira. “Tem que ser uma lenha cuja queima proporcione altas temperaturas e um braseiro que se mantenha pelo tempo necessário. Na Festa usamos madeira de eucalipto de reflorestamento, que é a mesma que estamos utilizando aqui”, disse. O buraco utilizado foi preparado especialmente para esse tipo de receita, pois ele é revestido de tijolo manual maciço, que mantém a temperatura ideal para o preparo do prato, assim como os que existem no parque de exposições. Esse tipo
de revestimento auxilia no tempo de preparo, além de economizar lenha. “Quando era tudo feito na terra, se gastava o dobro de tempo para cozer e o dobro de lenha. Fora que todo ano tinha que fazer os buracos em lugares diferentes, pois os lugares usados, quando cavados de novo, desbarrancavam, aí surgiu a ideia dos buracos permanentes”, afirmou Peteleco. Depois que o tacho estiver pronto, ele será colocado no fogo e ficará por 3 horas, para passar pelo processo de cozimento. Enquanto isso, ele fica fechado para conservar o calor e cozinhar os ingredientes por completo. “O prato é cozido e assado ao mesmo tempo, pois o buraco fechado vai manter o calor interno, além do calor embaixo dele”, afirmou.
PREPARO DO TEMPERO Antes de montar o tacho é preciso temperar a carne, se possível no dia anterior, para que ela pegue mais sabor. O tempero feito na Festa tem medidas exatas, para garantir o padrão de qualidade do prato. “Na Festa, cada tacho recebe seu kit tempero com tudo pesado milime• • • • • • • • •
tricamente”, lembrou. Da mesma forma, ele preparou para essa receita. Para preparar o tempero, será preciso colocar todos os ingredientes para bater no liquidificador, colocando primeiro os líquidos, depois os sólidos (receita para 20 pessoas):
400 ml de vinagre de vinho colonial; 1 maço de cebolinha; 1 maço de salsinha; 35 g de glutamato monossódico (aji-no-moto); 100 g de alho; 7 g de pimenta do reino; 270 g de sal; 70 ml de molho shoyu; 50 ml de óleo.
Depois de bater o tempero por cerca de 5 minutos, despeje-o sobre a carne numa vasilha grande, onde possa ser mexida e misturada ao tempero. Em seguida, reserve para a montagem do tacho.
INGREDIENTES O tacho para 20 pessoas leva os seguintes ingredientes: • • • • • • • • • • • •
1 kg de batata doce (cortada) 1 kg de mandioca salsa (cortada) 700g de cenoura (cortada) 700g de maçã miúda (inteira) 700g de chuchu (cortado) 700g de abobrinha (cortada) 700g de cebola miúda (inteira) 700g de tomate miúdo (inteiro) 330g de mandioca (cortada) 330g de vagem (cortada) 170g de pimentão (picado) 9 kg de carne de carneiro em pedaços (temperada)
Na receita serão utilizados ingredientes cortados em pedaços médios e outros inteiros. Esse detalhe é importante, para que durante o processo de cozimento os legumes não “sumam”, derretendo com o calor. A recomendação do chef é que se dê preferência para produtos frescos e sejam cortados num intervalo de tempo curto antes do preparo do prato. A carne do carneiro, quanto mais macia, mais fácil será de cozinhar.
GASTRONOMIA
MONTAGEM DO TACHO A montagem do tacho é feita em camadas, com os ingredientes cuidadosamente escolhidos, de forma a não desmoronar durante o processo de cozimento, ou na hora de servir o prato. No tacho untado com óleo, se faz primeiro uma camada com 1/3 da quantidade de chuchu e abobrinha, em seguida se faz a primeira camada de carne. Depois faz uma camada com 1/3 da quantidade total de cenoura, vagem e mandioca salsa e metade da batata doce, mandioca e pimentão. Em seguida faz a segunda camada de carne. Na
1ª camada de carne
2ª camada de legumes
terceira camada de legumes coloca-se mais 1/3 da mandioca salsa, cenoura, vagem, abobrinha e chuchu e a outra metade da mandioca e da batata doce. Na sequência, a última camada de carne. Depois coloca-se o que sobrou dos seguintes ingredientes: chuchu, mandioca salsa, abobrinha, cenoura e vagem. Depois coloque bem distribuídos os ingredientes inteiros: cebola, tomate e maçã e o que sobrou do pimentão. Para finalizar, coloque o restante do líquido do tempero que sobrou na vasilha.
Última camada de legumes
PIRÃO
O tacho está montado e pronto para ir ao fogo.
Antes de fechar o tacho, não se pode esquecer de colocar uma cobertura de papel alumínio, para evitar que os legumes queimem e para que se mantenha a umidade da iguaria. Depois de tampado, o tacho vai ao fogo e o buraco é coberto com a tampa. Em seguida, se faz uma vedação de terra ou areia, para manter o calor. “Aqui em cima ‘é nóis’, o tacho e Deus. Depois que cobrimos, aí é só com Deus!”, brincou. O tempo de cozimento é de cerca de 3 horas. Após esse tempo, o tacho é retirado do buraco, com cuidado para não derramar o caldo que será utilizado no pirão.
Após o cozimento, é preparado o delicioso pirão, acompanhamento da receita. O tacho sai do fogo e em seguida é aberto para retirar o caldo que a carne e os legumes produzem durante o processo de cozer. Esse procedimento é feito com cuidado, para não desmontar as camadas. O líquido é colocado numa panela, onde são acrescentados 500g de farinha de mandioca torrada e é mexido, sempre colocando aos poucos, para não empelotar. Depois de acrescentar a farinha, o conteúdo é levado ao fogo e fervido para dar o ponto certo.
sseus s nh so hos o. FORMA DE SERVIR Após prontos, o carneiro e o pirão são postos à mesa com arroz e salada de almeirão. Segundo Peteleco, para saborear o Carneiro no Buraco, existe até a maneira correta de se servir. “O certo é servir por faixas, da superfície até o fundo, pois se alguém quiser ser servido do caldo, fica fácil e não bagunça as camadas. O certo é até ser servido pela equipe que entende, para que a pessoa seja servida de vários ingredientes, não apenas de carne”, sugeriu. Para beber, o chef recomenda um bom vinho, pois ressalta o paladar para o sabor da carne. A equipe experimentou o prato e aprovou. A vantagem de uma receita preparada assim, é que ela tem um toque de sofisticação e tranquilidade, sem se preocupar com o tempo. E é ótima para se esquentar no inverno, ao lado de uma fogueira, numa roda de amigos.
23ª FESTA NACIONAL DO CARNEIRO NO BURACO De 9 a 14 de julho deste ano acontece a 23ª Festa Nacional do Carneiro no Buraco, realizada no Parque de Exposições Getúlio Ferrari, na BR 158, saída para Maringá. O evento é organizado pelo Município de Campo Mourão, tendo como ápice o domingo da festa, quando é servido o almoço do Prato Típico. A previsão é de que nesse dia sejam servidas cerca de 9 mil pessoas, com turistas de todo o Brasil e do exterior. Parte da renda arrecadada é destinada para manutenção de entidades sociais da cidade.
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GASTRONOMIA
NÚMEROS DA FESTA DO CARNEIRO NO BURACO Se todos os anos fossem cavados novos buracos para fazer o prato, seria preciso uma área equivalente a...
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campos de futebol do tamanho do Maracanã, cerca de 165.000 m2.
VOCÊ SABIA?
Se todos os pratos servidos até hoje fossem reunidos num mesmo lugar, seria possível servir os frequentadores de um dia de Rock In Rio, aproximadamente...
mil
PESSOAS
A festa já recebeu visitantes de países como Japão e Alemanha, além de acolher pessoas de outros estados todos os anos, como São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
A quantidade de carneiros abatidos até hoje, se fossem colocados em caminhões, seria preciso uma frota de...
150 caminhões cerca de 6.000 animais.
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No ano de 1962, os pioneiros Ênio Queiroz, Joaquim Teodoro de Oliveira e Saul Ferreira Caldas, criaram o Carneiro no Buraco, depois de assistirem a um filme em que vaqueiros preparavam alimentos sobre brasas, dentro de um buraco cavado no chão.
Que a festa recebe visitantes de vários estados e países?
O volume de tomates usados até hoje no preparo do Carneiro no Buraco equivale ao peso de um elefante adulto...
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Que a festa foi inspirada num filme?
Que já foram feitos experimentos com frutas e pinhão na receita? Além da maçã, que continua até hoje, foram testados o abacaxi, a banana e o pinhão. O abacaxi deixava a receita muito doce. A banana ficava feia depois de cozida. E o pinhão foi usado numa tentativa de agregar o simbolismo de prato do Paraná, por causa da Araucária, árvore símbolo do estado.
OR SUSTENTABILIDADE
POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINI Biólogo, Analista Ambiental e Diretor do Comitê de Sustentabilidade do Grupo Thá no Paraná e em Santa Catarina.
A sustentabilidade
NAS EMPRESAS
Entre as empresas que se destacam nas iniciativas de sustentabilidade, está a Itaipu Binacional
ara agir de acordo com os preceitos da sustentabilidade, as empresas precisam inovar, renovar e olhar para a gestão dos seus relacionamentos internos. De um modo bastante abrangente, o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de dar conta das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. Atuar de acordo com os propósitos da sustentabilidade torna-se uma forma de essas empresas se diferenciarem e se destacarem da concorrência. Trata-se da busca pela inovação para a permanência em um mundo cada vez mais competitivo, sabendo-se que aquelas que oferecerem produtos e tiverem iniciativas voltadas para a proposta de ações sustentáveis conquistarão a maior parte do mercado. Por outro lado, não basta apenas ter um discurso ou uma comunicação sustentável, é fundamental ter atitudes sustentáveis. É preciso educar e conscientizar seus funcionários para essa postura sustentável. Mais do que simplesmente uma intenção, deve haver um engajamento. As empresas acabaram definindo um conjunto de práticas com as quais procuram demonstrar o seu respeito e a sua preocupação com as condições do
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ambiente e da sociedade em que estão inseridas ou onde atuam. Para atribuir um maior controle e transformar essa preocupação num ponto de apoio ao marketing dessas empresas, a BOVESPA criou há algum tempo um índice para medir o grau de sustentabilidade empresarial das empresas que têm ações na bolsa: O I.S.E. – Índice de Sustentabilidade Empresarial. Esse índice acabou se tornando um importante fator para despertar o interesse de investidores nas ações de empresas que possuem políticas claras de respeito à responsabilidade social de seus empreendimentos, produtos e serviços. As empresas que se interessam em adotar o índice devem responder a um questionário de aproximadamente cento e cinquenta questões relacionadas ao meio ambiente, atuação social, governança e seu envolvimento com a causa do desenvolvimento sustentável. E já existem trinta e duas empresas vinculadas ao índice, cujo escopo e alcance devem aumentar consideravelmente muito em breve. Mas, para que a sustentabilidade nas empresas seja uma realidade em todo o mundo, os consumidores devem se unir e promover uma grande onda de esclarecimento e de cobrança consciente. Devem fazer os empresários entenderem que chegou o fim do “lucro pelo lucro” e que, agora, pensar com
Divulgação
responsabilidade e cuidar do mundo que nos cerca é crucial para nossa própria sobrevivência. Os gestores do país já entendem que a adoção de soluções sustentáveis e ecologicamente responsáveis são cruciais, não apenas para melhorar a imagem de suas empresas, como também para aumentar a competitividade e rentabilidade dos negócios. As empresas acreditam que dois em cada três clientes já exigem soluções mais verdes para os serviços que contratam ou produtos que consomem. E o mercado para o setor, no país, ainda tem muito para crescer. Segundo pesquisa realizada pela revista National Geographic, que investigou hábitos de 17 mil consumidores em 17 países, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de consumo sustentável. Atrás apenas da Índia, o país apresenta bons índices no uso de materiais renováveis em suas construções e no emprego extensivo de biocombustíveis. Sejam públicas ou privadas, grandes empresas brasileiras já encabeçam ações de sustentabilidade com reconhecimento internacional, por meio de certificações específicas. Entre as empresas de destaque estão: Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Vale, Itaipu, Natura e Walmart. Para saber mais dessas iniciativas, confira: http://veja.la/JW
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HOBBY
Matheus, Reginaldo, Camila, Simone e Ivete. Os Amigos de Baco
Os Amigos
deBACO TEXTO GRACIELI POLAK | FOTOS FERNANDO NUNES
les são apenas cinco amigos, mas com animação suficiente para preencher o apa r t a mento inteiro. Camila Fiorese, a anfitriã da noite, Ivete Doneda, Simone Gonçalves, Matheus Mamede e Reginaldo Franklin Livonse reúnem-se, pelo menos uma vez ao mês, com o objetivo de degustar vinhos escolhidos a dedo para eles. Os Amigos de Baco começaram a se reunir durante os almoços de trabalho, todos os dias, unidos pelo cotidiano. Todos, com exceção de Reginaldo, são funcionários do Senac. Camila é gastrônoma, Ivete é técnica de alimentos, Simone, nutricionista e Matheus não tem experiência na cozinha e normalmente é rebaixado ao cargo de ajudante, mas o
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Uma garrafa de vinho, uma porção de comida gostosa, um poema de Fernando Pessoa e muita alegria para acompanhar. Sem rituais, sem complicações, sem mistério. O deleite de beber um vinho somente por ele mesmo, na companhia de bons amigos. Assim são os Amigos de Baco, a segunda confraria entrevistada por Metrópole para a série sobre os degustadores de vinho de Campo Mourão.
Deleciosos pratos tornaram a degustação ainda mais saborosa
Veja as receitas: versão estendida metropolerevista.com.br/m/17/baco Entrada: bruschetta de parma e figo
técnico de relações comerciais fez amizade com as mulheres da mesa. “Chegou aquela hora em que as reuniões durante o almoço não bastavam. Nos tornamos amigos e queríamos nos reunir mais vezes, conversar sobre assuntos externos ao trabalho, estreitar as relações”, conta ele. O quinto membro do grupo, Regi, é o único que não pertence ao ciclo de trabalho, e por isso chegou para equilibrar as reuniões e trazer novos assuntos, além da companhia. Afora as saídas para refeições e uma ou outra cervejinha, a ideia de consumir vinho – e também uma comida especial – foi surgindo entre os amigos. Para facilitar a incursão nesse mundo, a sugestão de Camila, de que se associassem a um clube de vinhos, foi pontual. “Já conhecia a Sociedade dos Livres Prazeres da Mesa e todo mundo resolveu experimentar. Nos associamos, chegaram as primeiras garrafas e começamos a nos reunir, agora em torno do vinho”, conta ela. Com isso, a confraria estava estabelecida, com o compromisso de uma vez ao mês acontecer uma reunião que tivesse como principal mote a degustação dos vinhos, com a mãozinha da Sociedade da Mesa, que escolhe e manda esses vinhos. Além da bebida, no clube de que os amigos são associados, todo mês chega ainda uma revista especializada, que não só fala dos vinhos da vez, mas também sobre as possibilidades de degustação. E o que muito interessa para as mulheres do grupo: possibilidades de harmonização com a comida. Porque, embora o vinho seja especial, a comida não fica muito atrás, não. Prazeres da Mesa Com a carta de vinhos na mão e a
Sobremesa: pera cozida ao vinho branco com creme de amêndoas
revista de material de estudo, as reuniões são organizadas por equipes, que se revezam na hora de cozinhar. “A gente pensa no vinho e no prazer que ele proporciona. E quando ele faz par com uma boa refeição, o casamento é perfeito”, ressalta Matheus. E com tanta gente especialista em comida, a disputa pelas
atenções é acirrada. Muito acirrada. Para a reunião a que Metrópole foi convidada, no cardápio tinha filé mignon com redução de vinho, purê de batata salsa e aspargos salteados – só para começar. O capricho na hora do preparo da comida fica por conta dos conhecimentos profissionais das mulheres,
O prato da noite: mignon ao vinho tinto e chimichurri, purê de mandioquinha e aspargos salteados na manteiga metropolerevista.com.br
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HOBBY
CLUBES DE VINHOS, O QUE SÃO?
Os vinhos degustados durante a entrevista
que levam muito a sério o jantar. “Nem sempre a gente tem a possibilidade de comer uma comida realmente gostosa, então, se somos especialistas no assunto, a gente mesmo pode fazer”, frisa Camila. Vinhos para todos os gostos Como a degustação não é só de comida, é claro que os vinhos têm grande destaque nos encontros, inclusive porque é em torno deles que as reuniões são planejadas. Camila, além de ter passado um tempo estudando gastronomia na Europa, tinha o hábito de degustar a bebida com certa constância em casa, mas todo mundo, independente da simpatia que tinha pela bebida, nem sempre estava com uma taça na mão. E tinha até quem achasse que degustar vinho era uma coisa muito complicada. “Gostava de vinho, mas a gente não sabia por onde começar e a facilidade propiciada pela Sociedade era o que a gente buscava”, conta Simone. Além da carta na manga das degustações escolhidas pela Sociedade da Mesa, o trunfo que eles tinham contra essa formalidade era a intimidade entre eles. “Sempre buscamos fazer reuniões bem despojadas, sem formalidade. Isso porque o vinho também é uma desculpa para a gente se reunir”, destaca Regi. “Queríamos degustar vi-
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nhos, mas de uma maneira livre, sem formalidades. Sentir o vinho, explorar o maior prazer, que é o de tomar a bebida entre amigos, num clima gostoso”, salienta Camila. Na carta de vinhos já experimentada por eles, estão grandes sensações de países tradicionais, como Argentina e França, Mas também escolhas inusitadas, como um vinho romeno. “Tomamos com grande curiosidade. Quando a gente chegaria, por própria escolha, a um vinho romeno?”, questiona Matheus. Entre as garrafas que chegaram à mesa dos amigos está o Toro Loco, um vinho espanhol de preço muito acessível, que se tornou sensação não só na Espanha, mas também em grande parte do mundo, depois de uma inesperada medalha de prata em uma das mais conceituadas publicações especializadas em vinho do mundo. O aroma, claro, agradou. E cada vez agrada mais. “O paladar vai melhorando de acordo com a frequência que se ingere a bebida. Os vinhos vão se tornando familiares, todos têm um histórico e esse conhecimento a gente vai assimilando”, conta Ivete. “O gosto vai se apurando e aquilo que parecia distante, nem é tanto assim. Você começa a identificar a uva e os aromas”, salienta Matheus. + pág 32
Ficou curioso para saber como funciona esse clube, que escolhe vinhos e pauta encontros de confrarias ou até mesmo de amigos, sem compromisso algum? A gente explica. Há algumas opções no mercado, com linhas de atuação parecida e valores também próximos. Na Sociedade dos Prazeres da Mesa, o preço médio da garrafa enviada fica em torno dos R$ 40. Você se associa, faz pagamentos mensais e recebe garrafas de vinho em casa. Mas isso aqui em Campo Mourão? Sim. Tudo pela internet. Funciona assim: todo mês o clube informa quais são os vinhos selecionados, de diferentes países, adegas, tipos de uvas. O associado realiza o pagamento e dias depois, quatro garrafas chegam, pelo correio, prontas para serem degustadas. Se o associado não gostar da seleção feita pela Sociedade, tem prazo hábil para suspender o envio. Além da aquisição dos vinhos ao menor custo e com orientação, o clube oferece ainda a possibilidade de que os associados levem as garrafas para degustação em restaurantes credenciados. Aqui em Campo Mourão a ideia ainda não é difundida, mas pode começar a ser debatida com os restaurantes. Acesse e confira: www.sociedadedamesa.com.br www.winelands.com.br www.clubedosvinhos.com.br
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Poema e vinho Para os Amigos, o prazer maior em se degustar o vinho é poder curtir cada gole da bebida, que deve harmonizar, em primeiro plano, com o ambiente. É na simplicidade e na cumplicidade que têm que eles sentem o prazer do vinho. “Não adianta nada degustar o melhor vinho do mundo e não gostar, não sentir que ele é gostoso”, defende Ivete. Elementar, para eles, é curtir o momento, por isso, nada é muito ortodoxo nas reuniões. Com a comida pronta ou depois dela, um dos rituais é explorar livros de poesias cuidadosamente dispostos na estante de Camila. Na biblioteca, páginas de Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes se destacam. “É de praxe. Sempre depois do jantar e depois do vinho, a gente migra para as poesias”, conta Camila. E o tom dos encontros se pauta um pouco nos versos, alguns mais dramáticos, outros nem tanto. “O importante é aproveitar não só o vinho, mas também os bons momentos que ele propicia”, defende Ivete. Ficou com vontade de uma taça de vinho? Experimente, sem culpa no cartório. “Não poderia deixar de fazer um diagnóstico sério: na verdade, a gente só está consumindo vinho para prevenir doenças cardíacas e retardar o envelhecimento”, brinca a nutricionista Simone.
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VINHOS DA NOITE Toro Loco, da vinícola Utiel-Requena, Valência, Espanha, safra 2011. Cor vermelho rubi forte, aroma de frutas negras, ameixa, com boa intensidade. Boa combinação entre acidez e álcool. Sabor frutado. Gouguenheim, da vinícola de mesmo nome, Mendoza, Argentina, safra de 2011. Bonita cor cereja, limpo e coberto. Na boca é amplo e doce. Fácil de beber e de agradar diversos paladares. Mariana, de Alentejo, Portugal, safra 2010. Produzido com diversas uvas dessa região, apresenta notas doces com aroma de fruta madura. Vinho agradável e fácil de beber. Versão estendida metropolerevista.com.br/m/17/baco
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Confira as receitas e como fazer os pratos servidos na degustação de vinhos dos Amigos de Baco, preparados pela chef Camila Fiorese.
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BRUSCHETTA DE PARMA E FIGO Ingredientes: • Fatias de pão italiano ou pão tipo baguete; • Presunto Parma fatiado finamente; • Queijo Parmesão em lascas; • Rúcula; • Figos frescos; • Mel; • Azeite de oliva; • 1 dente de alho descascado. Modo de preparo: • Em forno pré-aquecido em 160ºC, toste levemente as fatias de pão apenas para a casca ficar crocante. Não toste demais, pois o miolo deverá permanecer macio. • Em cada fatia de pão, esfregue suavemente o dente de alho para aromatizar e depois regue com um fio de azeite e oliva. • Monte sobre o pão uma fatia de presunto Parma, em seguida sobre o presunto disponha a rúcula e depois lascas de queijo Parmesão. • Corte os figos na metade e em uma frigideira aquecida grelhe, regando com 3 colheres de sopa de mel, apenas para amaciar a casca e apurar o sabor. • Finalize a bruschetta com o figo grelhado e um fio de mel sobre todo o prato. Caso não encontre figos frescos é possível substituir por figos em calda ou nozes levemente tostadas e picadas.
MIGNON AO VINHO TINTO E CHIMICHURRI Ingredientes: • 1 peça inteira e limpa de filé mignon; • 1 garrafa de vinho tinto seco (usamos vinho Argentino, feito com a uva malbec); • 50 gramas de tempero chimichurri desidratado; • Sal à gosto; • Azeite; • 2 colheres de sopa de farinha de trigo; • 2 colheres de sopa de manteiga. Modo de preparo: • Corte o filé mignon em escalopes (bifes de aproximadamente 2 centímetros de espessura). • Disponha em um recipiente os escalopes e espalhe o tempero chimichurri sobre toda a carne. • Em seguida, cubra com o vinho tinto e deixe nesta marinada por 24 horas na geladeira. • Retire a carne e coe a marinada com uma peneira reservando-a para o final. • Escorra bem o caldo da carne e grelhe em uma frigideira aquecida, regada com azeite de oliva. • Depois de grelhar os escalopes, retire-os da frigideira e reserve-os em uma travessa. • Na mesma frigideira onde a carne foi grelhada, sem lavar, acrescente a manteiga e a farinha de trigo cozinhando até incorporar. • Em seguida junte a marinada coada e deixar fervendo em fogo baixo até o molho ficar espesso. • Caso ache necessário, acrescente um pouco de água para diluir ou mais farinha para engrossar. • Assim que o molho estiver pronto volte a carne para a frigideira com o molho e deixe aquecer tudo junto. • Sirva os escalopes regados com o molho.
PURÊ DE MANDIOQUINHA Ingredientes: • 1 kg mandioquinha (batata salsa, batata baroa); • 300 gramas creme de leite fresco (nata); • Quanto baste de queijo parmesão ralado fino; • Sal. Modo de preparo: • Descasque e corte a mandioquinha em rodelas de 1 cm de espessura aproximadamente. • Em uma panela coloque a mandioquinha, cubra com água e cozinhe até estar bem cozida. Ela deve cozinhar muito bem até ficar bem mole. • Escorra a água e amasse com um garfo ou espremedor de batatas até formar um purê. • Leve ao fogo o purê com o creme de leite fresco e aqueça até incorporar tudo. • Finalize com queijo parmesão a gosto e acerte o sal se necessário.
ASPARGOS COZIDOS E SALTEADOS NA MANTEIGA Ingredientes: • Aspargos frescos; • Sal; • Manteiga. Modo de preparo: • Retire o t alo fibroso dos a spargos, cortando aproximadamente 3 centímetros da base. • Em uma panela com água fervente, cozinhe-os até estarem macios (al dente). • Retire da água fervente e coloque em uma bacia com água gelada para parar o cozimento. Isso mantém a cor mais verde do vegetal, deixando-o mais bonito para a apresentação. Escorra da água fria e reserve. • Em uma panela aqueça a manteiga até derreter e coloque os aspargos temperando com sal. • Cozinhe por aproximadamente 3 minutos até aquecer. • Sirva como acompanhamento. • O aspargo pode ser substituído por qualquer outro legume que preferir usando a mesma forma de cozimento.
PERA COZIDA AO VINHO BRANCO COM CREME DE AMÊNDOAS Ingredientes para a pera: • 10 peras firmes; • 1 garrafa de vinho branco seco; • 800 gramas de açúcar refinado; • 2 unidades de canela em pau; • 200 ml água. Modo de preparo: • Descasque as peras, corte em 4 partes iguais em formato de “canoa” e retire as sementes. • Em uma panela grande e alta coloque o vinho branco, o açúcar, a canela e a água. • Ferva até dissolver o açúcar e cozinhe as peras neste líquido até que estejam macias. • Retire as peras da calda e deixe esfriar. • Continue fervendo apenas a calda até engrossar levemente. Reserve e deixe esfriar.
Ingredientes para o creme de amêndoas: • ½ fava de baunilha ou 1 colher de chá de essência de baunilha; • 1 litro de leite integral; • 3 gemas coadas em peneira; • 300 gramas de açúcar refinado; • 30 gramas de amido de milho; • 80 gramas de amêndoas laminadas torradas e moídas. Modo de preparo: • Em uma panela coloque todos os ingredientes, menos as amêndoas laminadas torradas e moídas. • Misture tudo muito bem ainda frio para não empelotar. • Leve ao fogo, cozinhando até engrossar o creme. Quando engrossar acrescente as amêndoas torradas e moídas. Cozinhe por mais 1 minuto para soltar o sabor ao creme. • Esfrie e sirva com a pera em calda. • As amêndoas torradas e moídas podem ser substituídas por qualquer outra castanha de sua preferência e a pera por maçãs verdes. • Para guardar a pera cozida na geladeira cubra a fruta com a calda do próprio cozimento em um pote fechado. Página estendida metropolerevista.com.br
EDITORIAL DE MODA
Barroco: o
conflito entre corpo e alma O ser humano vive em constante paradoxo. O eterno conflito entre o corpo e a alma, o céu e o inferno, o bem e o mal. Ora ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
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O SALTO
internacional de ANA MOLINA Festival de Dança Corpo e Vida - São Paulo, 2011 - Coreografia “Encanto”
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Paulo, no fim do ano passado. A organização a indicou para a audição de bolsas de cursos de verão, fora do Brasil, que acontecerão do final deste mês ao final do mês de julho. A audição começou com mais de 100 bailarinos. Nas últimas seletivas, os concorrentes participaram de uma aula completa de ballet, e depois precisaram dançar um solo de ballet clássico de repertório e um solo livre. Depois disso, ficaram apenas 6, e entre eles, Ana Molina. “A banca avaliadora iria indicar e selecionar quem iria para essas escolas internacionais. Para as 4 escolas que tinham bolsa, eu fui selecionada”, ressaltou. Assim ela pôde escolher entre o American Ballet Theatre e Ajkun Ballet Theatre, ambos de Nova York, o Balletto di Toscana, de Florença, na Itália e a Opéra de Lyon, de Lyon, na França. Depois de receber as propostas, ela escolheu ir para American Ballet Theatre, porque, além de poder fazer o curso, tem a possibilidade de ser contratada como estagiária. “Espero que consiga fazer o curso e me estabelecer como estagiária e, claro, se possível, ser efetivada na companhia”, afirma. Atualmente ela trabalha como fisioterapeuta, além de ser bailarina do Ballet Fundação Educere e dar aulas de dança no projeto Mais Educação, na rede pública de ensino. “Tenho o total apoio e patrocínio, tanto da Fundação Educere, quanto da Cristófoli Biossegurança. Eles sempre me abriram muitas portas. Em todos os festivais sempre tive o apoio deles”, lembra ela. Mas, como o custo das viagens e dos festivais são altos, ainda precisa de patrocínio e espera em breve conseguir mais apoio. “Quero levar o nome de Campo Mourão e dar destaque a nossa cidade, mas para isso vou precisar de mais apoio”, conclui ela.
Curitiba, 2012 - “Movimento em Pauta” 2011 - Ballet “Dom Quixote” Foto: Lúcio Flauber
bailarina Ana Molina, 28 anos, conquistou recentemente a oportunidade de estudar ballet em uma renomada escola internacional de ballet. Ela conta para Metrópole como foi. Ana começou fazendo ballet aos seis anos, por influência da mãe. Depois se formou em ballet clássico pela FUNDACAM. Com o passar dos anos, foi se aprimorando com cursos por todo o Brasil, entre eles, a Escola de Ballet Clássico do Teatro Guaíra, em Curitiba, e participou de um curso de inverno, no Ballet Nacional de Roma, onde passou 3 meses. Ela também é formada em Fisioterapia, com especialização em Anatomia Humana. “Fiz esse curso por causa do ballet. Primeiro para me entender e depois pensar nos outros”, afirmou. Paralelamente aos estudos, ela sempre procurou participar de festivais de dança, obtendo inúmeros prêmios, como no Festival do Mercosul, em 2011, quando conquistou o prêmio de melhor bailarina do evento. Também fez parte da companhia Promodança, de São Paulo. Os festivais são oportunidade de se apresentar, mas também para fazer cursos de aperfeiçoamento. “Como o ballet é muito perfeccionista, você precisa de correções das mais variadas possíveis. Sempre existe um detalhe a melhorar. Quando se convive com o mesmo professor, que está com a gente há muito tempo, algumas coisas passam despercebidas”, disse. Sua conquista mais recente foi uma bolsa de estudos no American Ballet Theatre, de Nova York, onde, além de fazer o curso, há a possibilidade de conseguir um estágio na companhia do ballet. Mas, para chegar lá, não foi nada fácil. Tudo começou quando ela venceu um festival de dança, em São
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METRODECOR CUSTOMIZAÇÃO
POR DANIELI VEIGA
Moletom
Estudante de moda e proprietária do Relicário Vintage Store.
ROCKER 2
Para essa temporada fria, escolhi customizar um moletom. Aproveitei uma amiga, que juntamente com seu esposo, possui uma empresa de personalização e deixei o moletom único. Veja acima como ele era antes.
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Segundo passo: levei o moletom na estamparia para terminar a personalização. Deem uma olhada como foi o término da customização. Primeiro a arte foi montada de acordo com a que escolhi na internet e cortada na plotter de recorte.
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Depois foi feita a transferência da arte para o tecido na prensa térmica.
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3 E por m, retirou a máscara. Depois foi retirado o plástico em excesso.
Finalização da arte. Se você deseja personalizar algo e deixar com a sua “cara” e seu estilo, entre em contato: R. Pedro Cazelato, nº 809, Jd. Paraíso Marialva - PR www.kingspersonalize.com.br contatopersonalize2011@hotmail.com (44) 9914-0736, Tatiana
Primeiro passo: Cortei a ribana dos punhos, barra e gola, pois queria deixá-lo mais largo.
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RESULTADO FINAL Gostaram da dica de customização? Comprei esse moletom em um bazar aqui mesmo em Campo Mourão, mas também dá para usar aquele que está guardado em seu guarda-roupa, sem cor ou básico demais.
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INTERNACIONAL
João
na Tailândia:
João e os amigos chineses. Da esquerda para direita: Jasmine, Heng, James, João e Kevin
Versão estendida metropolerevista.com.br/m/17/tailandia
a experiência de morar e estudar na Ásia
TEXTO CLÁUDIO RESENDE | FOTOS LORENA ERBERT
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ão tenho certeza sobre o que quero para o meu futuro. Na verdade, esse é um dos motivos pelos quais decidi me inscrever no Programa”. Com essa fala João Felipe Lopes Resende, jovem estudante mourãoense, na ocasião com 17 anos, em junho de 2011, explicava num formulário do Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary Internacional porque ingressaria no programa. Em agosto do mesmo 2011, pisaria o solo de Udon Thani, uma província no Nordeste da Tailândia, próxima à fronteira com Laos, para lá morar por 11 meses, como preconiza o programa. Mal sabia ele que a experiência durante aqueles meses mudaria o curso da sua vida. Mas não foram os elefantes estacionados nas vagas dos carros nas ruas, os cafés da manhã com arroz, macarrão e carne de porco ou os petiscos de gafanhotos, abelhas ou larvas que encantaram o jovem. Nos primeiros contatos com os pais no Brasil a paixão pelo lugar já se mani-
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festava: “Esse lugar é incrível, tudo é diferente”, contava num e-mail, nos primeiros dias. E continuava, tentando resumir como o país funcionava: “a loso a de vida aqui pode se traduzir por uma frase: ‘Mai pen rai’ (leia-se ‘Mai pen lai’), que seria algo parecido com ‘sem problemas’. É o que dizem quando você deixa cair um copo d’água na mesa, por exemplo. Mas não é só uma
frase, é um estilo de vida”, avaliava. Em plena semana de provas, encontrou tempo para atender Metrópole via e-mail, Facebook, Skype e telefones para contar sua experiência, do outro lado do planeta. Ele atualmente estuda Administração de Negócios Internacionais na Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia, em Bangkok. João relatou que voltou ao Brasil após o término do seu intercâmbio no nal de junho de 2012. Tão logo chegou ao Brasil se matriculou em um cursinho e começou a se preparar para os vestibulares, já que tinha concluído o nível médio antes de viajar à Tailândia. Mas estudar no Brasil era “Plano B”, seu desejo era voltar à Tailândia. Como estava uente em tailandês, estabeleceu contatos com a Embaixada da Tailândia no Brasil, em Brasília, em busca de alternativas para regressar à Ásia. Foi o Embaixador quem sugeriu que se candidatasse à bolsa de estudos da UTCC-University of the Thai Chamber of Commerce (Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia).
Em 4 de dezembro, 2 dias após ter se inscrito para a bolsa, recebeu a confirmação de que tinha sido admitido ao “International College” – departamento da Universidade que atualmente acolhe a mais de 200 estudantes de várias partes do mundo – e que deveria estar em Bangkok até 14 de janeiro de 2013, quando começariam as aulas. Sobre a rapidez com que foi admitido como bolsista, João analisa: “acredito que fui admitido no programa pelo fato de que é raro ver estudantes brasileiros interessados em estudar na Tailândia e também porque já carregava uma experiência de um intercâmbio de estudos anteriormente, além de eu estar fluente em Inglês e em Tailandês”. Ele explica que as aulas no “International College” são todas em Inglês. João conta que sua sala de aula tem aproximadamente 80 alunos, a maioria da Ásia. Das Américas, só os brasileiros, que são 4. Seus colegas estrangeiros vêm do Nepal, do Timor Leste, Paquistão, Bangladesh, Camboja, Mianmar, China, Singapura e Butão, por exemplo. O estudante comenta ainda, que a decisão sobre voltar à Tailândia teve como principal motivo a experiência durante o intercâmbio, mas avalia: “um diploma estrangeiro contará muito no futuro: outro país, outra perspectiva. Ainda que eu fizesse esse mesmo curso no Brasil, não seria a mesma coisa. Estamos falando de dois países completamente diferentes, um latino e um asiático. Voltando para o Brasil, formado, isso será no mínimo um diferencial a meu
favor”. Sobre morar do outro lado do planeta, João conta que a maior dificuldade que encontra é a saudade dos pais: “a distância e o tempo não me possibilitam voltar ao Brasil mais do que uma vez ao ano”. Ele fala ainda que o maior prazer que sente em estar na Tailândia é que é um país muito pacífico, sob o seu ponto de vista: “mesmo morando em uma metrópole como Bangkok, eu me sinto completamente seguro aqui”. Na Tailândia, de volta, há 5 meses, João conta que a vida lá é muito barata e que gasta para se manter – entre moradia, alimentação, transporte, saúde, celular, internet, lazer – menos da metade do que gastaria morando em cidades como Maringá, Londrina ou Curitiba, por exemplo. A rotina lá, longe da família, não é muito diferente das rotinas de outros estudantes aqui no Brasil. As aulas começam às 8h e terminam às 15h. Ele almoça no refeitório da Universidade. Dificilmente volta pra casa antes das 19h ou 20h. Costumeiramente, após o término das aulas, fica com os amigos na biblioteca estudando ou acessando a internet wireless da universidade. Como são muitos estudantes de vários cantos do mundo, todos longe da família, acabam por se aproximarem bastante uns dos outros e se tornam grandes amigos. João, por exemplo, divide o apartamento onde mora, perto da universidade, com um estudante de Vitória-ES. Danilo Neves morava sozinho e longe
da universidade até a chegada de João, em janeiro. Depois de terem se conhecido, João o convidou a morar com ele. Assim passou a ter companhia em casa e as despesas – apesar de já reduzidas – ficaram ainda menores. “Oportunidades para estudar fora do país estão por todas as partes. Ao contrário do que muitos pensam, que estudar fora do país é extremamente difícil e inviável, há muitos programas e intercâmbios que proporcionam oportunidades incríveis”, comenta o mourãoense. E complementa: “Eu recomendaria que aqueles interessados corram mesmo atrás. Não importa onde, estudar fora do país é uma experiência incomparável e pode mudar o curso do futuro”. Perguntado se voltará ao Brasil depois de formado, daqui a 5 anos, ele responde: “ainda não tenho certeza se vou ficar na Tailândia ou se voltarei para o Brasil. Em ambos os casos as minhas expectativas para o futuro são ótimas. Acredito que independentemente de minha decisão, não terei problema algum em me adaptar ao que me espera”.
“INTERNATIONAL COLLEGE” – UTCC Para saber mais sobre a Universidade onde João estuda, acesse o link http://veja.la/JM e veja o vídeo institucional do “International College”, da UTCC. metropolerevista.com.br
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DIVULGANDO
O UTCC PELO MUNDO Jakarin Srimoon, tailandês, 40 anos, estudou o nível médio na Flórida, nos Estados Unidos. É Ph.D. em Economia pela Universidade Imperial de Kyoto, no Japão. Jakarin é o Decano (membro mais antigo, entre os professores) do “International College”, a Faculdade Internacional, da Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia. Atualmente seu principal objetivo é transformar a UTCC em referência de Universidade de Negócios na Ásia. Em busca de concretizar esse projeto, ele tem viajado pelo mundo, divulgando a Universidade. Com exclusividade, entre um vôo e outro, ele falou a Metrópole. Acompanhe no box ao lado. Jakarin Srimoon Ph.D
“A Universidade da Câmara de Comércio da Tailândia sempre desempenhou papel significante na preparação de estudantes talentosos, que ajudarão a formatar a economia do nosso país. A economia mundial tem se voltado para a globalização numa velocidade tremenda. Compreensivelmente, à medida que entramos nessa era de desenvolvimento dinâmico, nós precisamos afinar um prog rama de reestruturação que irá elevar o padrão da universidade, de modo a ser reconhecida como a líder na educação para os negócios, na Ásia. A globalização, associada à tecnologia de comunicação, tem aproximado o mundo como nunca aconteceu antes. Mo vidos pela força da internacionalização, nossos negócios, comércio, indústria e administração agora requerem uma força de trabalho com habilidades altamente especializadas. A difusão das inovações do mercado sugere que nossos estudantes precisam entender mais de religiões, culturas, ideias e idiomas estrangeiros, de maneira a estarem prontos para o mundo real dos negócios. É importante, então, que criemos um ambiente internacionalizado dentro da nossa universidade. A UTCC (University of the Thai Chamber of Commerce) está pronta pra recebê-los a todos, com a promessa de pro porcionar uma experiência extraordinária e um toque da hospitalidade tailandesa.” Jakarin Srimoon Ph.D. Decano do “International College
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Modelos especiais para MULHERES ESPECIAIS
Vai celebrar o primeiro aninho do seu bebê? Parabéns! Agora é hora de se concentrar no grande dia, na organização e preparação do momento mais especial para todos. Então, vamos festejar! A criança aproveita sim, pode até não lembrar mais tarde, mas fica gravado na memória. Esse momento ajuda o bebê a perder o medo das pessoas e a divertir-se com a família, sendo o centro das atenções. Registrar tudo o que os pais realizaram é mais uma forma de eternizar esse amor. E não podem faltar fotos, bolos, decoração e bombons para enfeitar o álbum da vida. A programação da festa é sempre muito importante, pois, os pequenos têm sua rotina alterada nessa data. Mesmo assim é bom estar atento às surpresas do dia: eles podem dormir no meio da festa! A decoração e o cuidado com todos esses detalhes criam uma identidade visual única, com espaços kids personalizados para cada situação.
Em Campo Mourão há uma loja especializada em tamanhos especiais e moda para gestante, a Big Hug. A loja surgiu com o propósito de traduzir o estilo de vida da mulher contemporânea em peças versáteis e atemporais. Os modelos têm como objetivo valorizar a silhueta Plus (que significa mais) e Size (que significa tamanho), uma expressão criada para caracterizar mulheres cheias de charme e curvas, mostrando que é possível se vestir bem, mesmo com alguns centímetros a mais. Para as gestantes, elegância e conforto em alto estilo, para um dos momentos de maior mudança na vida de uma mulher. E nada melhor que você, futura mamãe, se sentir bela nessa fase, com roupas que você deseja e o conforto de que você precisa. Aproveite para conhecer as novidades, fazendo uma visita à Big Hug, que está localizada na avenida José Custódio de Oliveira, 1219, esquina com o Centro Catequético. Ou entre em contato pelo fone (44) 3525-3118.
Metrópole sorteia: KIT METROCULT
Ganhe o Kit MetroCult da Metrópole! São 14 itens imperdíveis, que até sua vó vai querer! Confira a lista: 1 – Darth Vader In A Box-Together We Can Rule The Galaxy (boneco + livro); 2 – Poster com moldura Brooklyn Bridge At Dusk 91,50 x 30,00 cm; 3 – Relógio Vinil; 4 – Livro Tudo Sobre Fotografia - Juliet Hacking; 5 – Livro The Walking Dead: A Ascensão do Governador;
6 – Livro The Walking Dead: O Caminho Para Woodbury; 7 – DVD Queen - Rock In Rio; 8 – DVD Blade Runner - Versão Final do Diretor; 9 – CD Foo Fighters - The Colour and The Shape; 10 – CD Nevilton - De Verdade autografado; 11– Abridor duplo de garrafa Corket; 12 – Camiseta Metrópole; 13 – Adesivos para carro Metrópole; 14 – Marcador de livro Metrópole.
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FOTOGRAFIA
Flashes em universos
PARALELOS TEXTO RENATO J. LOPES
A fotógrafa Desirée
A timidez, o sorriso e o jeito de “menininha” quase enganam. Mas, basta conversar um pouco com ela para saber que tem muito mais dentro dessa “cabecinha”. Desirée Pechefist, 18, estudante de jornalismo e colaboradora assídua de Metrópole tem um talento que poucos conhecem: a fotografia.
otografia é poesia sem caneta, é nota musical. Eu costumo fazer essa comparação porque tanto escrever, quanto compor uma música são maneiras de deixar a imaginação e os sentimentos ganharem vida, como na fotografia”, definiu Desirée. Ela, que não lembra quando surgiu a paixão pela arte fotográfica, começou usando a máquina da família, que sentia como se fosse dela, chegando a sentir ciúmes quando alguém usava a máquina, sempre fotografando durante viagens e eventos.
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“Fotografia é poesia sem caneta, é nota musical.”
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FOTOGRAFIA
Aos poucos ela vai aprimorando suas técnicas, conversando com amigos fotógrafos, batendo muitas poses e assim produz ótimas composições. Entre as referências, ela cita alguns fotógrafos que a influenciaram: na foto artística, Francesca Woodman, Aëla Labbé, Henri Cartier-Bresson e Scott Stulberg; no fotojornalismo, Sebastião Salgado e Robert Doisneau. Ela gosta de sair para a rua e fotografar, principalmente fotografia social. “Às vezes a câmera causa uma sensação de estranhamento às pessoas. Já levei vários xingamentos por isso, mas também conheci pessoas incríveis assim”, lembrou. E foi assim que surgiu a sua fotografia favorita, quando fotografava escondida algumas crianças, com receio de que elas fossem se assustar, mas ao contrário, quando perceberam, começaram a fazer pose. “Quando o pai delas veio conversar comigo, contou que não morava com as crianças e as via de vez em quando e, portanto, aquele era um dia muito especial. Eles não ti-
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nham muito contato com a fotografia e, olhando as fotos, o pai dessas crianças até se emocionou”, recordou ela. Para fotografar, ela usa uma máquina digital Nikon D7000 e duas analógicas, uma Nikon F-801 e uma Olympus Pen-EE. A escolha pela analógica, além de ser pela qualidade, faz parte de outra paixão sua: objetos vintage. “Sempre que posso, guardo objetos antigos. Recentemente até ganhei alguns móveis da minha avó, que havia pedido pra ela”, afirmou. Atualmente ela cursa Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG e tem contatos diários com a fotografia, que utiliza para aprimorar suas técnicas. Ela não pretende ter a fotografia apenas como hobby, quer fazer disso seu trabalho. “Essa é a maneira mais incrível de me divertir, de aprender a ser mais sensível e, todos os dias, conhecer e reconhecer o sentimento que esta cá entre um velhinho sério, ou no riso de uma criança. É um mergulho em outro universo”, concluiu ela.
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PORTAS de correr
Além da funcionalidade, o modelo economiza espaço e dá charme ao ambiente. s portas de correr têm destaque na decoração porque podem apresentar múltiplas funções. Além de integrar ambientes quando abertas, podem individualizá-los, mantendo a privacidade de cada um, quando fechadas. Elas se integram tão bem ao ambiente que quase não são percebidas ou rou-
bam a cena como elemento decorativo de destaque. Como o mercado oferece cada vez mais modelos, é fácil encontrar o tamanho ideal ou mesmo encomendá-la, de acordo com um projeto ou necessidade especial. A madeira continua sendo a matéria-prima mais usada, porém, divide espaço com materiais diversificados como aço e vidro. Se a ideia é clarear o espaço e aproveitar a vista, o vidro é
uma boa opção. Já, se o objetivo é ter privacidade, pode-se usar madeira. Oferecem ainda outra vantagem: poupam espaço. Por geralmente “correrem” em frente ou dentro de alguma parede, o espaço que seria usado por uma porta convencional, cerca de 1 metro quadrado, passa a poder ser melhor aproveitado. Isso acontece também em quartos pequenos: com a instalação de armários com portas de correr, sobra mais espaço de circulação dentro do quarto, pois as portas não irão ocupar o cômodo quando forem abertas. As portas deslizantes ou flutuantes, como também são conhecidas, podem ser usadas em qualquer cômodo da casa; para separar a sala de uma área de lazer, separar o quarto do banheiro dentro da suíte ou, ainda, a cozinha do espaço gourmet. São bem-vindas também em ambientes comerciais e corporativos por seu grande apelo estético. Elas podem ter uma caixa para esconder os trilhos, ou então ter os trilhos embutidos em alguma parede ou painel de madeira, por exemplo, ou ainda deixar os trilhos à mostra, fazendo composição com roldanas. O kit de roldanas aparentes pode ter acabamento pintado, cromado ou aço escovado. Para a porta deslizar, os trilhos e roldanas são essenciais, por isso precisam de ajustes e cuidados permanentes com a manutenção. Seu valor estético é aumentado quando recebe acabamento de pintura em laca, frisos rebaixados, detalhes em vidro e espelho. Os trilhos, que antes ficavam escondidos, agora aparecem como detalhes para deixar a casa mais moderna, e a infinidade de modelos de puxadores permite criar uma porta personalizada. Por fim, antes de fazer a compra, deve-se analisar o local onde será instalada, o espaço disponível para a abertura e o contexto da porta em relação ao ambiente. As portas de correr são mais recomendadas para ambientes com pouca circulação, pois, se a situação for de muito uso, a tendência é deixá-la aberta, e então ela perderá a função de porta e seu charme será desperdiçado.
MAYCO A versatilidade de
MÚSICA
Quando a música corre em suas veias desde o nascimento, pode até parecer fácil sair por aí tocando um instrumento e logo fazer sucesso. Mas o músico Mayco André Ernst teve que lutar muito para realizar o sonho de fazer daquilo que era sua paixão, sua profissão. TEXTO RENATO J. LOPES FOTOS FERNANDO NUNES
multi-instrumentista autodidata Mayco Ernst, conhecido por seus trabalhos como professor na Casa da Música, Escola de Música Sonata e Conservatório Musiarte, além do trabalho à frente da música na Igreja Presbiteriana Renovada, percorreu um longo caminho para chegar aonde chegou. Ele nasceu e cresceu numa casa de músicos. Seu pai biológico, Edmar Silvio Ernst (in memorian), tocava violão e cantava. Sua mãe, Raquel Gonçalves Ernst, cantava, tocava violão e sanfona desde a juventude, em Campo Mourão. Depois de ter perdido o pai biológico, sua mãe se casou com outro músico, Gilberto Duarte, que já havia lançado alguns discos e tinha estúdio em casa, que também se tornou seu pai de criação na vida e na carreira musical. Foi nesse meio que Mayco deu seus primeiros passos, entre músicos que tocavam no estúdio e os familiares, que realizam shows e gravações de música evangélica. “Lembro que com 7 anos eu pegava um violão que meu pai tinha, um Di Giorgio antigo, e ficava fazendo baixo no violão, tirando as músicas de ouvido, em uma corda só. Acabei estragando esse violão de tanto tocar, pois eu fui me desenvolvendo, ficava puxando as cordas e fazendo slap de baixo no violão”, lembra Mayco. Com 10 anos ele começou a tocar um cavaquinho que ganhou de um tio, aprendendo os acordes com o pai de criação. Como as cordas do cavaquinho são iguais às 4 últimas do violão, e já tendo uma boa base, ficou mais fácil
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para a mãe ensiná-lo a tocar violão. Assim, ele foi pegando revistinhas de músicas cifradas e fitas de grupos dos quais gostava para tirar músicas escutando, o que ajudou muito a educar o ouvido. O encontro com uma guitarra e um baixo de verdade aconteceu aos 15 anos, quando ele descobriu o grupo Oficina G3, que o fez mergulhar no disco Indiferença, chegando a tirar todos os solos e partes de guitarra, também se tornando um grande fã do guitarrista da banda, Juninho Afram. “Acho esse álbum bem didático. Tem tudo o que você precisa aprender de guitarra solo: pentatônicas, escalas, modos gregos, arpegios, células rítmicas, o que me ajudou muito”, afirmou. Entre as bandas das quais ele participou em Campo Mourão, está a banda de rock evangélica Maanaim, que existiu por 12 anos, tocando em escolas da cidade e região. No ano de 2001 participou também da Mewdhan Band, formada por 5 metais, baixo e bateria. Eles tocavam jazz, blues, samba, baião e temas de fi lmes como “A Pantera corde-rosa”, “Missão Impossível”, “Rock”, “007” e outros. “Chegamos a rodar pelo Paraná no projeto do Governo chamado Comboio Cultural, que levava diversos gêneros artísticos e culturais com 9 ônibus que viravam palco”, afirmou. Em janeiro de 2012, ele optou pela carreira musical na estrada, passando em um teste para entrar para a banda Santa Geração, que acompanha o Pastor Antônio Cirilo, de Belo Horizonte – MG. A cidade é conhecida pelo movimentado circuito de música evangélica, com muitos artistas residentes, entre eles, o cantor David Quinlan, que Mayco conheceu e chegou a participar de um teste para entrar na banda, no fi m de 2009. Depois que entrou na banda, Mayco teve de mudar seu ritmo de vida. Ele, que mora em Campo Mourão desde 1997, passa seus fins de semana e muitas vezes, também os dias de semana viajando pelo Brasil, normalmente encontrando com os companheiros de banda, direto nas cidades onde ocorrerão os shows. Mesmo os ensaios são corridos e raros. “A gente faz alguns ensaios, normalmente para festivais, porque são várias bandas seguidas e você tem que tocar todo o repertório em 45 minutos”, ressaltou. Ele também lembrou que, como ele acompanha um pastor, as apresentações não são apenas shows, são momentos de adoração a Deus, que podem acontecer desde num ginásio pequeno até num estádio ou uma casa de shows e também nas igrejas, que é onde mais acontecem os eventos.
Um ponto positivo que a profissão propicia, segundo Mayco, é conhecer locais diferentes, viajar por várias regiões do país. Entre as cidades pelas quais ele já passou estão Manaus – AM, Belém – PA, Fortaleza – CE, Salvador – BA, Porto Alegre – RS, entre vários outros lugares. Mas, devido à correria dos eventos, nem sempre é possível conhecer os pontos turísticos. “Esses dias fiquei em Fortaleza, de frente para a praia, só olhei. Tivemos uma hora pra descansar, mas não deu pra aproveitar a praia, nem o hotel, que era cinco estrelas. Realmente estamos a trabalho”, lembrou. Mayco, apesar de tocar vários instrumentos, disse que sua especialidade são os de corda: violão, baixo e guitarra. Mas, ele também toca saxofone, violino e teclado. Seu gosto musical também é variado, com uma queda por músicas orquestradas e grupos vocais. “Todo guitarrista é assim, começa escutando rock e blues, depois sente falta de algo novo e começa a escutar um pouco de jazz, música clássica, é desse
MÚSICA
“Lembro que com 7 anos eu pegava um violão que meu pai tinha, e ficava fazendo baixo no violão, tirando as músicas de ouvido, em uma corda só” jeito. Você quer ampliar um pouco os horizontes”, lembrou. Ele tem sua lista de músicos que o influenciaram, mas apenas na guitarra e no baixo, nos outros instrumentos que toca ele não tem nenhum nome em especial. No baixo, os músicos que foram para ele influência no início dos estudos foram: Dárcio Ract, baixista do Roberto Carlos, que gravou um disco com a mãe de Mayco, quando ele era pequeno; Ted, da banda Kadoshi; Ronaldo Bezerra, que toca com o pastor Adhemar de Campos e Celso Pixinga. As referências atuais são Marcos Miller; Vitor Wooten; Jaco Pastorius; Gary
Willis e Thiago do Espírito Santo. Na guitarra: Ezequiel Matos, de Curitiba, Juninho Afram, Steve Vai, Joe Satriani, Scott Henderson, Edu Ardanuy e Djalma Lima. Também gosta de ouvir os pianistas Oscar Peterson, Keith Jarrett, Brad Mehldau e George Duke. Depois de um ano e meio de estrada com o pastor Antônio Cirilo, o músico afirmou estar tendo o prazer de fazer algo que ele sempre quis e esperou. “Tive várias oportunidades, mas é uma coisa minha, de princípios, coisas que aprendi e decidi me firmar, continuei dando aulas, fazendo gravações e tocando em casamentos. Daí pintou de eu viver só da música assim, estar trabalhando em um ambiente super saudável, ganhando legal. É o que eu sempre quis fazer, viver só de música”, concluiu.
MAYCO NO YOUTUBE Em seu canal no Youtube, Mayco Ernst já conseguiu quase 800 mil visualizações, em seus quatro vídeos, onde ele demonstra suas habilidades com a guitarra, o baixo e o teclado. Seu vídeo com mais visualizações é a versão instrumental de “Águas Profundas”, de David Quinlan, em que Mayco faz solos de guitarra e de baixo.
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Bolognesi Hruschka 30 anos, analista judiciária á dez anos estou lendo a obra “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust, que é dividida em sete volumes. Quando termino um volume, espero um momento conveniente para começar o próximo. Ainda faltam dois. A obra trata da natureza humana de forma real e perversa, fazendo um relato tocante dos ciúmes no primeiro volume, “No caminho de Swann”. Com certeza um desafio, mas recompensador. Indico. Indico também “Habibi”, do cartunista norte-americano Craig Thompson. É de leitura rápida, mas que leva o leitor a pensar por muitos e muitos dias. Com certeza agradará os amantes de bons quadrinhos. Ainda na parte de livros, não poderia deixar de indicar as pequenas crônicas que fazem o leitor gargalhar em alta voz: “A Vida Como Ela É”, de Nelson Rodrigues. Esse se trata de um retrato fiel dos relacionamentos brasileiros e, embora escrito nas décadas de 50 e 60, continua atualíssimo. Falando de música, indico “Sharon Jones & The Dap-Kings”, “Mumford & Sons” e “Florence and The Machine”. Na parte de filmes, indico “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, que possui uma fotografia maravilhosa. O cenário é uma Paris alegre e colorida. Gosto de descrevê-lo como um filme feliz, que nos ensina a dar valor aos pequenos prazeres do dia a dia. Indico ainda “Os Fantasmas se Divertem”, com seu viés cômico e “Edward Mãos de Tesoura”, com o drama.
RAPHAEL de Oliveira Lavezzo 16 anos, estudante ecentemente, li “O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder, que tem como tema central a história da filosofia, interpretada na forma de um romance. Ele conta sobre uma menina, Sofia, que começa a receber correspondências de um homem. Diante disso, a protagonista se vê em meio a um universo desconhecido, tanto pelo conteúdo das cartas, quanto pela situação vivenciada. Indico-o por ser um ótimo livro aos leigos na filosofia, porque nos mostra explicações filosóficas de uma forma clara e de fácil compreensão. Há dois filmes que considero de grande produção e indico. O primeiro é “A Origem” (Inception), um filme de ficção científica, cujo protagonista, interpretado por Leonardo DiCaprio, é um especialista em invadir sonhos, projetar e roubar informações do subconsciente. Outro filme que indico, de comédia romântica, é “Ruby Sparks - A Namorada Perfeita”, da roteirista e co-protagonista, Zoe Kazan. Nesse filme, um renomado escritor está passando por uma crise de criatividade, então seu psicólogo sugere que ele se socialize, porém ele não o faz e, no mesmo dia, tem um sonho com uma mulher, Ruby Sparks. No dia seguinte ele escreve um livro sobre ela. Semanas depois, se depara com a mesma “viva” e vê que o que ele escreveu, tornou-se real. Quanto à música, sempre escutei vários gêneros, porém, atualmente, tenho ouvido mais o estilo “indie rock”. Indico The Strokes, Arctic Monkeys e Albert Hammond Jr. No contexto musical nacional, indico Cícero, Los Hermanos e um mais tradicional, Raul Seixas.
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27 anos, médica veterinária e atriz stou lendo um romance do autor norte-americano Stephen King, “Angústia”, que também teve uma ótima adaptação para o cinema, com o título “Louca Obsessão” (Misery). Indico tanto o livro quanto o filme. Outro autor da atualidade que me chama muita atenção é Harlan Coben, com seus livros de suspense e tramas bem amarradas, que impossibilitam ao leitor parar de ler, até que sejam revelados os grandes mistérios da história. Indico os títulos: “Não Conte a Ninguém” e “Confie em Mim”. Quanto ao cinema, gosto muito de animações e indico “Mary e Max – Uma Amizade Diferente”, que mostra a amizade entre duas pessoas totalmente diferentes, mas que ao mesmo tempo compartilham da mesma solidão e dúvidas existenciais, mesclando momentos cômicos e dramáticos. Como grande apreciadora dos animais, não poderia deixar de indicar um filme maravilhoso, com roteiro baseado em uma história real, “Sempre ao Seu Lado” (Hachiko: A Dog’s Story), que mostra a forte ligação entre um cão e seu dono. Entre os filmes nacionais, um dos que mais gostei foi “O Palhaço”, de 2011. Na parte da música sou admiradora de rock antigo, sendo os meus favoritos: Elvis Presley, Beatles, Janis Joplin e Queen. As bandas e cantores nacionais que eu indico são Pato Fu, Los Hermanos, Penélope, Marisa Monte e Rita Lee. Em relação ao teatro, estou lendo textos de dois autores brasileiros, Bartolomeu Campos de Queirós e Walter Paiva, ambos ótimos. O primeiro, pela sua belíssima prosa poética que encanta através da leveza das palavras e simplicidade dos textos. O segundo, pelas histórias emocionantes e envolventes.
JOSÉ
Hilton Araújo
46 anos, professor cho que todos são livres para ouvir e apreciar qualquer estilo musical, não devemos ser monoculturais em relação a isso. Atualmente estou ouvindo mais músicas clássicas, como do The Velvet Underground, Cream, Jefferson Airplane, Pink Floyd, Led Zeppelin e alguns grupos novos, como O Teatro Mágico, Bonobo, Keaton Henson, Tame Impala, Coldplay, entre outros. O último livro que li foi “A Cabana”, de William P. Young. O livro tem um pouco de suspense, um ar policial, de mistério. No entanto, achei a leitura cansativa, entediante, não recomendo. No momento estou lendo o livro “Floriano, o Marechal Implacável”, de J. Natale Netto. Também estão na sequência para ler os livros “1984”, de George Orwell, e “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley, dois livros emblemáticos, que marcaram gerações. Em relação a filmes, prefiro ver os do gênero de terror, drama, ação, suspense e ficção científica. Um dos filmes marcantes que assisti foi “Blade Runner, o Caçador de Andróides”, de 1982, dirigido por Ridley Scott, um filme espetacular, que nos leva a refletir sobre o mundo e o progresso. Um que indico para os jovens que desejam realizar seus sonhos e imaginar um mundo melhor é “O Céu de Outubro”, de 1999. Outro que indico é “Ensina-me a viver”, de 1971. Dos filmes atuais, gostei de “Oblivion”, com Tom Cruise, de ficção científica, sobre novas tecnologias. Qualquer forma de arte é sempre bem vinda, independente qual seja. Em nossa cidade temos teatro e isso é muito bom para nossa cultura. Indico e sempre que posso vou às apresentações.
POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE 3
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gente que
sabe pra que serve um tablet uma reportagem há alguns dias atrás, na TV ou no jornal – confesso que não me lembro ao certo – o destaque era para o fato de que os números das vendas de tablets e smartphones tinham ultrapassado os dos notebooks e PC´s. Isso era meio que previsível, mas não é o aspecto estatístico do assunto que quero explorar. Prefiro pensar sobre o que está por trás disso. Então vamos lá. Recentemente a seguinte conversa, por telefone, rolou entre eu e um cliente: Cliente: Cláudio, tudo bem? É o Fulano. Então, comprei um tablet. Cláudio: Humm, muito bom, hein! Legal. Cliente: Então, agora queria ver com você o que vai dar pra gente fazer com ele... Parece piada, né, mas não é, não. A gente tem visto muita gente por aí comprando tablet sem saber exatamente pra que serve. Acho que o pensamento é meio parecido com o seguinte: “é chique e a galera tá comprando. Vou comprar também”. Sem problemas, se estiver sobrando dinheiro. Vai lá. Como diria minha vó, dona Guilhermina: “o que é do gosto, regala a vida”. Uma outra cliente me questionou há algumas semanas sobre a compra
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de um tablet, um netbook ou um notebook. A diferença entre um notebook e um netbook é bem sutil. Vejamos: o netbook é um notebook menor e sem DVD. Basicamente é isso. A vantagem dele é a portabilidade, já que, além de menor, é mais leve. A favor de um netbook também pesa o fato de que a bateria se sustenta por, pelo menos, umas 3 vezes o tempo de um notebook. Por outro lado, a tela e o teclado são, evidentemente, menores, o que gera um certo desconforto, especialmente em uso prolongado. Ocorre que um tablet não substitui, exatamente, um notebook ou netbook, ele os complementa. Como assim? É mais ou menos como comparar um microondas a um fogão a gás. O microondas é muito útil, mas tem coisa que só rola no fogão. Assim é o tablet: experimente enviar um e-mail de umas 10 linhas, digitando no teclado virtual do tablet... Ah, mas dá pra plugar um teclado. Sim, mas vai ficar mais desconfortável do que um notebook... Aí ele perde o encanto. E mais: tente editar um texto ou montar uma planilha de cálculos num tablet. Não rola. O tablet é um dispositivo cuja vocação é visualizar conteúdo, seja ele páginas de internet, vídeos, fotos, músicas, slides e por aí vai. Tudo bem que você pode postar umas coisinhas no Facebook e conversar no Skype. Mas quando
você depende de uma interação maior, o ideal mesmo é um notebook – ou mesmo um netbook. Então o bacana é ter os dois, cada um pra uma coisa diferente. Não é assim com o fogão e o microondas? Caso não possa ter os dois, prefira um notebook: ele vai fazer tudo que o tablet faz. O contrário não é verdadeiro. Numa outra conversa alguém previa o fim da indústria de PC´s, com o advento de tablets e smartphones. Preciso discordar veementemente dessa opinião. Ainda que em casa um tablet ou um notebook seja mais confortável do que um PC, nas empresas isso não é verdadeiro. É raro – muito raro, aliás – empresários preferirem notebooks a PC´s. Esses últimos têm algumas características que os notebooks não têm: a escalabilidade e a resiliência, por exemplo: pifou a placa-mãe? Troca. Faltou memória? Aumenta. Queimou a fonte? Põe uma nova. Claro, no notebook isso também é possível, mas é mais limitado e mais caro. Outra coisa, em especial no comércio, os computadores são conectados a um sem-número de bagulhos eletrônicos: leitores de código de barras, balanças, impressoras fiscais e de etiquetas, leitores de cartões magnéticos, etc. Notebooks e tablets são e devem continuar a ser bem limitados no que diz respeito a esse aspecto. Isto posto, vida longa aos PC’s!
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Cheerleaders CAMPO MOURÃO
TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES
A
cidade de Campo Mourão participa esse ano, pela primeira vez, dos Jogos Jurídicos Estaduais do Paraná, representada pela Atlética de Direito da Faculdade Integrado. Além da participação inédita, a Atlética apresenta outra novidade nos jogos: pela primeira vez, uma equipe de cheerleaders (líderes de torcida) vai se apresentar com coreografia. Para saber mais sobre o assunto, conversamos com Mariana Sambati e Jennyfer Iora, que organizaram a coreografia apresentada pelo grupo Cheerleading, durante os preparativos para os jogos. Segundo Mariana, o grupo surgiu para participar dos jogos, que oferece oportunidade para que as delegações levem cheerleaders, que até então não faziam apresentações, apenas torciam pelos seus times. “Nós vamos realmente metropolerevista.com.br
para dançar nos intervalos. Não sabemos se vai ser pouco, ou se vai ser muito, pois é a primeira vez que uma equipe de cheerleaders vai se apresentar. A gente está com segurança do que vamos fazer, mas com medo do que as pessoas vão pensar”, afirmou Mariana. A coreografia foi preparada para exibição, pois ainda não há a competição de cheerleaders nos jogos.
As meninas se inscreveram por uma ficha distribuída pela Atlética, depois elas reuniram as que tinham interesse para formar o grupo. As participantes, além de Mariana e Jennyfer, são: Ana Andrade, Scheila Brito, Maiara Mendes, Mayra Motta, Tyeme Ivassaki, Talini Othman, Steffany Caroline Afonso e Jessica Dias.
A apresentação ensaiada mistura coreografia e arte circense
Para fazer bonito, elas prepararam uma apresentação que mistura coreografia e arte circense. Mariana, que é formada em ballet clássico, ficou responsável pela parte rítmica e Jennyfer, que já participou da trupe de circo de Campo Mourão, pela parte circense, que inclui saltos e a pirâmide humana. A apresentação tem figurino próprio, pompons, dança sensual, salto transversal (com estrelinha, mortal e reversão) e uma manobra ousada, a canastilha. “Duas meninas são jogadas e giram no ar. Lá em cima elas fazem alguma coisa e voltam de novo. No caso, só nós duas que fazemos. E ainda tem a pirâmide de 3 alturas, que também é difícil, mas todas participam”, ressaltou Jennyfer. Elas fizeram um mix de 6 músicas para a apresentação: “Sexy And I Know It”, do grupo LMFAO; “Shooting Star”, de David Rush; “Run The World (Girls)”, por Beyoncé; “Danza Kuduro”, de Don Omar; “Maldito Alcohol”, por Pitbull e “When I Grow Up”, das Pussycat Dolls. Além da apresentação, elas também preparam coreografias especiais, para torcer pelos times, com a participação da bateria da Atlética. A inspiração, tanto das coreografias quanto dos uniformes, vem do
seriado americano “Hellcats – Líderes de Torcida”, que no Brasil passou nos canais Boomerang e SBT. “Nós pegamos o modelo de roupa delas e personalizamos com nossas cores e nosso símbolo”, disse Mariana. Outra inspiração para as coreografias foram grupos de cheerleaders dos Estados Unidos, como o Dallas Cowboys e da Universidade de Columbus. O figurino foi preparado pela costureira Almerinda Gonçalves dos Santos, que já esteve nas páginas da Metrópole 14, em matéria sobre os tutus do ballet municipal. Como nem todas têm prática com dança, elas compensam com o esforço. O grupo teve pouco mais de dois meses de ensaio e, mesmo com as dificuldades, se empenhou bastante para deixar no ponto a apresentação de 2 minutos. “Nós estudamos, trabalhamos e treinamos para outras modalidades e ainda temos semana de prova. É muito corrido”, enfatizou Mariana. Ela também lembrou que o grupo não pretende ficar apenas nos Jogos Jurídicos. “A gente não vai só trabalhar durante os jogos, vamos manter essa associação aberta, para sempre que formos convidadas para algum evento, estarmos presentes. Queremos que o trabalho continue, que dê certo”, concluiu.
JOGOS JURÍDICOS DO PARANÁ Muito barulho, juventude reunida, esportes e, claro, muita festa. Assim são os Jogos Jurídicos Estaduais do Paraná, evento que reúne estudantes do curso de Direito de diversas universidades do Paraná e Mato Grosso do Sul. O objetivo é promover a interação entre os alunos e incentivar a prática esportiva entre universitários. A edição desse ano acontece em Toledo, de 30 de maio a 02 de junho. Anteriormente, as cidades que sediaram foram Guarapuava, em 2012, e Umuarama, em 2011. Além da disputa de jogos esportivos que acontecem durante o dia, o evento também é conhecido pelos shows e festas open bar (com bebida liberada). Entre as atrações desse ano estavam Turma do Pagode, Diana Dias, Cácio e Marcos, MC Serginho e Banda Eva. Os participantes das festas oficiais são obrigados a doar 1kg de alimento não perecível, por noite de evento, que será doado posteriormente para instituições beneficentes locais. metropolerevista.com.br
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ESPORTE
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kart Foto: Mário Ferreira
A PEQUENA GIGANTE DO
TEXTO RENATO J. LOPES
F
oi paixão à primeira vista. O pai havia comprado um kart para o irmão e não queria deixá-la experimentar. Era perigoso, ela ainda era pequena, era frágil. Mas de tanto ela insistir, o pai deixou Thaline dar umas voltinhas, e a partir daí, já não havia volta. “Andei e na hora me identi quei”, a rmou. Hoje Thaline briga pelo seu espaço no circuito do Kart nacional, território predominantemente de homens, o que aumenta ainda mais os desa os. “A cada corrida percebo que
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Foto: Mário Ferreira
Quem vê a pequena Thaline Mariana Zanella Chicoski, 17 anos, talvez não saiba, mas ela não é tão frágil quanto parece. Sua aparência de menina, suas longas madeixas louras, olhos azuis e sorriso singelo escondem uma fera do kart, que deixa muito marmanjo comendo poeira em provas por todo o Brasil.
Carro sofrendo reparos no campeonato Nova Schin, em 2012
preciso superar meus limites. É uma paixão pela velocidade, pelo autocontrole e pelo domínio, que me entusiasma a cada dia buscar vencer as dificuldades enfrentadas, em um esporte praticado em sua maioria por pilotos do gênero masculino”, ressaltou. A primeira corrida e outras conquistas A primeira corrida em eventos oficiais aconteceu dois meses depois de
“Para mim, na pista não existe lado, vence quem for o melhor e sei que com muita determinação e dedicação posso ser a melhor.”
ela ter começado a andar. Foi no fim de 2010, durante a última etapa da Copa Paraná de Kart, que aconteceu em Campo Mourão. “Acostumada com a pista, fui incentivada pelo pessoal do kartódromo a participar da etapa final da Copa Paraná. Foi minha primeira corrida. Uma experiência inesquecível”, lembrou. E Thaline não fez feio. Durante os treinos ela andava na frente, porém, no
Treinamento e patrocínio No Kartismo, assim como em todo esporte, o treinamento é fundamental, além de dedicação e determinação. Tanto que os pilotos que mais se destacam são os que treinam regularmente e participam de competições quase todos os fins de semana. Como os custos de treinamento são altos, Thaline acaba não treinando com a frequência necessária, por falta de apoio. Atualmente ela conta com o apoio da Tecno Tools, que é a fabricante de motores KTT, uma empresa genuinamente brasileira e que, apesar de bem pouco tempo no mercado, quebrou o domínio dos motores importados. Foto: Maurício Villela
Foto: Mário Ferreira Foto: Maurício Villela
Thaline durante corrida no Sul Brasileiro, em 2013, em Farroupilha - RS
dia da corrida choveu muito e, como ela nunca havia treinado na chuva, a falta de experiência pesou. “Não tinha nenhuma noção, fiz a maior bagunça, algumas rodadas e tentativas de ultrapassagens. Mesmo assim consegui um lugar no pódio, conquistando um troféu de quarto lugar. Meu primeiro troféu!”, comemorou. Depois da primeira conquista, ela continuou a treinar, se esforçar e participar de torneios regionais, estaduais e nacionais. Em 2011 ela participou da Copa Paraná e Campeonato Paranaense na categoria de motores Honda quatro tempos, cujos títulos ela conquistou, o que garantiu a participação na Copa das Confederações em 2012, realizada em Vitória-ES, onde conseguiu o nono lugar. No segundo semestre de 2012, ela também participou do Campeonato Nova Schin, realizado na Arena Schincariol, em Itu-SP, com o apoio da fabricante de chassis, Mega Kart e Cuca Preparações, terminando em 6º lugar na classificação geral. Já em 2013, ela mudou de categoria, participando agora de campeonatos com motores dois tempos, com apoio da fabricante de motores KTT. E já na primeira corrida, ela se destacou, ficando em quarto lugar, na primeira etapa do campeonato Sul Brasileiro, realizada em Farroupilha-RS, no mês de maio.
ESPORTE
Foto: Acervo
Moda e Estilo Como ainda não dá para viver apenas do esporte, Thaline se dedica a uma outra pro ssão. Desde o início do ano, ela cursa Bacharelado em Moda, em Maringá, na Unicesumar, e divide seu tempo entre as duas atividades que têm muito em comum. “A moda está presente no design do carro, nos modelos de vestimentas e acessórios automobilísticos, nas pinturas artísticas nos capacetes, etc”, destacou. Como a moda está intimamente ligada ao automobilismo, ela pretende conciliar a pro ssão com a paixão. E como piloto, é preciso ter estilo? “Claro. Além de estilo, ter per l de piloto, postura e disciplina. O estilo está na coragem de acelerar e frear dentro de uma curva. É preciso ter estilo para superar limites sem errar”, disse.
Foto: Mário Ferreira
Ocupando o lugar mais alto no pódio, na 1ª Etapa do Campeonato Paranaense de Kart em Pato Branco - PR
Foto: Maurício Villela
Com o pai, Milton Chicoski, em Farroupilha - RS
Em Itú - SP, no campeonato Nova Schin
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Assédio e preconceito A piloto a rmou sofrer com preconceito e assédio no meio do automobilismo, pois a presença feminina em um espaço até então predominantemente masculino já gerou diferentes manifestações. “Normalmente, quando retiro o capacete e as luvas, as pessoas demonstram-se surpresas ao se depararem com uma face feminina, de unhas pintadas, mas sempre fui tratada com muito respeito e carinho pelo pessoal, tanto que z muitas amizades”, ressaltou. Segundo Thaline, muitos admiram a coragem e torcem pelo considerado “sexo mais frágil”, mas para ela, isso não existe. “Para mim, na pista não existe lado, vence quem for o melhor e sei que com muita determinação e dedicação posso ser a melhor. Por outro lado, vivencio atitudes preconceituosas por parte dos homens. Imagina perder para uma mulher?”, destacou. Futuro Como toda jovem, Thaline tem seus próprios sonhos, que, no caso dela, é ingressar na Fórmula Indy. E para que isso aconteça, é necessário passar por outras categorias inferiores do automobilismo nacional. “Assim eu vou adquirir experiência e bagagem de forma gradativa, mas para isso acontecer, é necessário um bom patrocinador”, lamentou ela. Enquanto isso, ela continua correndo, dentro das possibilidades que tem, tentando participar das principais provas do circuito nacional, lutando e acreditando que um dia ela vai encontrar o apoio necessário para subir até o mais alto dos pódios. Versão estendida metropolerevista.com.br/m/17/kart
Página estendida metropolerevista.com.br Fotos : Maurício Vilela, Mário Ferreira e José Mário Dias
ESPORTE
Página estendida metropolerevista.com.br Fotos : Maurício Vilela, Mário Ferreira e José Mário Dias
500 Milhas de Kart 2011, em Beto Carrero (Penha - SC), com o idolo Tony Kanaan
Thaline com Felipe Massa, nas 500 Milhas de Kart 2011, em Beto Carrero (Penha - SC)
Bem-Estar e Saúde
ENTREVISTA
DR. IVAN SELEME
CIRURGIA BARIÁTRICA PÁG. 82
CORPO / MOVIMENTO
ISABELA SCHWAB PÁG. 84 LUGAR DE IDOSO É NO...
BAILE! PÁG. 86
EM SINTONIA
COM A NATUREZA
AS MARAVILHAS
DE MORAR
NO CAMPO PÁG. 78
DESTAQUE Marlene e Valmor
EMSINTONIACOMANATUREZA: ASMARAVILHASDEMORARNOCAMPO TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES
Já pensou em viver em sua casa dos sonhos, com uma vista maravilhosa em perfeita harmonia com a natureza? A empresária Marlene Eitelvein e o veterinário Valmor Baratto sim. Há 3 anos tornaram o sonho realidade e hoje desfrutam de uma vida com mais saúde e disposição num verdadeiro paraíso natural. Metrópole visitou essa linda propriedade e mostra com exclusividade para seus leitores. 78
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A bela paisagem encanta quem conhece a propriedade
Muitas aves vivem por lá, entre elas, os gansos
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res frutíferas: jabuticabeira, mangueira, á 3 anos Valmor e O desejo de morar no sítio vem das pitangueira, cerejeira, araticunzeiro, Marlene trocaram a raízes dos dois. Valmor morou muito tempo na cidade, mas desde a infância aceroleira, laranjeira, entre outros, o cidade pelo campo morava na roça, onde vivia com os pais. que garante frutas durante o ano inteiro. e não pensam mais em voltar. Lá eles “Naquele tempo se caçava, se pescava, A horta, com vários tipos de verduras e vivem em contato jogava futebol. Era muito bom”, relem- legumes é, claro, orgânica, assim como constante com a brou. Marlene, que é de origem alemã, o adubo que vem da própria criação de sempre teve muito gosto por plantas e carneiros. natureza, respiram flores e, em breve, pretende realizar o A interação com a natureza é muito ar puro, não sofrem grande, inclusive com os animais. São com poluição sonora e ainda têm a com- desejo de ter um belo jardim. “Até agora cachorros, gado, galinhas de angola, panhia de muitos animais. Antes disso, não foi feito por falta de tempo, devido gansos, galinhas caipiras e carneiros. Valmor que trabalhava no sítio, tinha ao meu trabalho na cidade e, assim que que ir e voltar para a casa na cidade dia- me livrar dele, quero me dedicar e trans- “Nós temos a preocupação de não apenas formar isso aqui num grande jardim”, morar aqui, mas ter um cuidado esperiamente. Agora, é Marlene que faz o cial com a natureza que está ao nosso afirmou. trajeto para trabalhar, mas diz que vale redor”, disse Marlene. Cuidado espeE lá no rancho, você encontra de a pena. “Aqui nós temos nossas frutas, cial que eles têm inclusive com a reserva nossa horta, plantamos as mudas de tudo: plantação de soja, milho, além flores, com isso estamos tão integrados de colônias de eucaliptos e árvores sil- natural que tem dentro da propriedade, vestres que eles mesmos plantam. Eles preservando a mata ciliar, evitando o com a natureza, que não queremos mais também cultivam vários tipos de árvo- desmatamento e o abate de animais silsaber da cidade”, enfatizou. metropolerevista.com.br
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DESTAQUE O pôr do sol é um espetáculo à parte
Valmor e Marlene curtindo a paisagem
O casal vive a liberdade em completa interação com a natureza
Sempre que possível recebem amigos e familiares
vestres. E o carinho com a reserva já fechados, entre quatro paredes, aqui muito bom morar no campo. Nós temos trouxe seus resultados: muitos animais não, estamos livres, com a natureza. É todo o conforto, não falta nada aqui”, silvestres, que antes não se viam na muito gostoso”, ressalta Marlene. afirmou a empresária. região, estão surgindo. “Desde os mais Mas, esse paraíso eles não guardam Bom humor também não falta na simples, como lebres, tatus e guaxinins, apenas para si. Compartilham com os vida dos dois. “Morar aqui tem outras até uma onça parda que disseram avis- amigos e familiares. Para eles, quando os vantagens. Quando ela briga comigo, tar por aqui. Também tem muitos javalis, netos e filhos estão presentes, é a maior tenho bastante espaço para me acalmar. que não são nativos de nossa região, mas alegria. Tanto que lá existem vários espa- Sento ali na beira da lagoa, pego uns apareceram por aqui. Com a gente conpeixes e relaxo um pouco na companhia servando, a natureza vai se recompondo dos meus amigões aqui”, Valmor brinca, naturalmente”, ressaltou Marlene. apontando para os cachorros. Eles ainda precisam ir à cidade Eles vivem com muita liberdade, para encontrar com os amigos, para ir sem se preocupar demais com a vida. ao mercado, farmácia. Mas, eles acredi“Não temos necessidade de acordar cedo. tam ser mais saudável morar no campo. Só quando às vezes a gente quer ver o “Conviver com a natureza não tem expli- ços especiais para crianças: uma casinha amanhecer, que é muito belo, assim cação, sentimos muita coisa boa”, enfa- na árvore, uma pequena ponte e até um como o pôr do sol, que é maravilhoso tiza Valmor. “Depois que mudamos pra aqui”, ressaltou ela. O casal aproveita as parquinho. cá temos muito mais disposição, andaQuando questionada se morar no noites para ficar até tarde acordado, curmos pela propriedade, vamos à lavoura, sítio não é perigoso, Marlene afirma: tindo o silêncio que somente longe da ver o gado, sempre caminhamos bas- “De jeito nenhum, aqui não tem dengue. cidade é possível encontrar. tante”, afirmou Marlene. Na cidade tem dengue! Aqui o máximo Como a casa é toda aberta, com E não é porque eles moram no que tem são aqueles borrachudinhos vidros por todos os cômodos, você tem campo, que eles vivem na escuridão. Na a sensação de que está inserido no próquando chove muito. Para nós, eles nem casa do casal tem internet, TV a cabo, atacam, estão acostumados conosco. prio ambiente. “Gostamos de fazer as ar condicionado e até um elaborado sis- Não tem incômodo algum”, disse. refeições na varanda, observando a paitema de segurança. “Temos todo o conOutra inspiração para morarem no sagem, nos traz tranquilidade. Melhor forto, tanto quanto na cidade, e até mais. campo são as músicas sertanejas antigas, ainda com uma boa música, essa vista Porque aqui temos espaço. Quando que cantavam as maravilhas de se morar e o canto dos pássaros é tudo de bom e morávamos em apartamento, estávamos no campo. “Os cantores têm razão, é faz bem para o coração”, concluiu ela.
“Conviver com a natureza não tem explicação, sentimos muita coisa boa”
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SPOT
DRA.MÔNICATRAZNOVIDADES NOSTRATAMENTOSDERMATOLÓGICOS Neste mês de maio, a Dra. Mônica Fernandes Ribeiro participou de vários cursos para atualização. Começou com o XXV Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, realizado em Campos de Jordão, de 1 a 5 de maio. Durante os 5 dias, cerca de 2.000 participantes puderam assistir cursos práticos, aulas teóricas e diversos simpósios sobre procedimentos cirúrgicos e cosmiátricos, incluindo laser, toxina botulínica, preenchimento, revolumização facial e tratamentos de câncer de pele, entre outros, debatendo as últimas novidades sobre o assunto. Também participou de um treinamento para tratamento de psoríase com o uso de imunobiológicos, no Hospital Evangélico, em Curitiba – PR, sob supervisão do Dr. Lincoln Fabrício. Tudo isso visando oferecer os tratamentos mais modernos e eficazes para o bem-estar e saúde de seus pacientes.
PATRÍCIAPROHMANN NAEQUIPELUME Desde maio, a médica psiquiatra Patrícia Prohmann passou a fazer parte da equipe do Lume Centro Clínico. Além de juntar-se a uma equipe de profissionais renomados em nossa cidade, ela objetivou ampliar seus horários de atendimento, agora em período integral. A médica, que já atuava em consultório particular em Campo Mourão há mais de 1 ano, fechou recentemente uma parceria com a Uniclínicas, da Faculdade de Psicologia da Unicampo, onde atende semanalmente. Patrícia também atua realizando interconsultas psiquiátricas em hospitais e, com frequência, participa de programas na televisão local e ministra palestras de caráter educativo. Patrícia é Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP / Associação Médica Brasileira – AMB) e participa de Grupo de Estudos com equipe da Unifesp, com reuniões presenciais mensais e através de vídeo-conferências, no intuito de aperfeiçoar-se constantemente em sua área de atuação. Para saber mais sobre ela acesse www.patriciaprohmann.com.br metropolerevista.com.br/bem-estar
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ENTREVISTA
COMBATEÀOBESIDADE: POR IVAN SELEME OPÇÕESDETRATAMENTO REPORTAGEM RENATO J. LOPES FOTOS FERNANDO NUNES
Combate à obesidade: opções de tratamento, por Ivan Seleme
A obesidade é uma doença grave que se tornou uma epidemia mu Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2008, em todo o mundo 1,6 bilh excesso de peso e 400 milhões eram obesas. No Brasil, aproximadam acima do peso e, desses, cerca de 3,5 milhões de pessoas têm obesidad segunda principal causa de morte em todo o planeta. Para saber sob conversamos com o Dr. Ivan Seleme, que atende em Campo Mourão, c da obesidade e metabólica.
Metrópole: Quais as principais causas da obesidade? Ivan Seleme: A obesidade ocorre por vários fatores, como genética dietéticos e de atividade física, causas individuais de suscetibilidade bio
A obesidade é uma doença grave que se tornou uma epidemia mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2008, em todo o mundo 1,6 bilhões de pessoas apresentavam excesso de peso e 400 milhões eram obesas. No Brasil, aproximadamente 50% da população está acima do peso e, desses, cerca de 3,5 milhões de pessoas têm obesidade grave. A obesidade é hoje a segunda principal causa de morte em todo o planeta. Para saber sobre as opções de tratamento, conversamos com o Dr. Ivan Seleme, que atende em Campo Mourão, cirurgias do aparelho digestivo, da obesidade e metabólica. Metrópole: Quais as principais causas da obesidade? Ivan Seleme: A obesidade ocorre por vários fatores, como genética, fatores ambientais, padrões dietéticos e de atividade física, causas individuais de suscetibilidade biológica e outros.
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Metrópole: Como se calcula o peso correto e quem é considerado obeso? Ivan Seleme: Existem dois parâmetros bem básicos para cálculos rápidos aproximados. Um é a medida em metros. Para homens, consideramos a altura e retiramos o primeiro metro. Exemplo: um homem com 1,70m de altura deveria ter, mais ou menos, 70kg. Para a mulher, a fórmula é igual, com desconto de 5kg: uma mulher com 1,70m deveria pesar 65kg. O outro parâmetro
Metrópole: Como se calcula o peso correto e quem é considerado obe
é o Ivan IMCSeleme: (índice de massa corporal): Existem dois parâmetros bem básicos para cálculos r medida metros. homens, consideramos quando seem tem IMCPara maior do que 35 e a altura e retiramos o homem com 1,70m de altura deveria ter, mais ou menos, 70kg. Para, a doenças associadas, também se classifidesconto de 5kg: uma mulher com 1,70m deveria pesar 65kg. O outro ca como obesidade mórbida. massa corporal): IMC = Peso Altura2 Exemplo: Pessoa de 70kg com 1,70m 70 = IMC = 24,22 2,89 Tabela de IMC: IMC
TABELA DE IMC
entre 20 e 25
RISCO -
Sobrepeso
Aumen
Obesidade classe I
Moder
IMC
CLASSIFICAÇÃO
entre 20 e 25
Peso Normal
entre 30 e 35 -
entre 25 e 30
Sobrepeso
entre 30 e 35
entre 35 e 40 Aumentado Obesidade classe II maior do que 40 Obesidade classe III
Obesidade classeacima I de 50
Moderado Super obesidade
entre 35 e 40
Obesidade classe II
Grave
maior do que 40
mórbida. Obesidade classe III
Muito Grave
acima de 50
Super obesidade Metrópole: O que éGravíssimo obesidade mórbida?
entre 25 e 30
RISCO
CLASSIFICAÇÃO Peso Normal
Grave
Muito
Gravís
Quando se tem IMC maior que 35 e doenças associadas, também
Ivan Seleme: É uma obesidade grave, onde o peso não tem mai tratamentos convencionais. Predispõe-se a uma série de doenças assoc hipertensão arterial, apneia do sono e roncopatia, esteatose hepática do colesterol e triglicerídeos, depressão, doenças articulares, cardíacas A cada 10kg que se está acima do peso ideal, há um amento de 50 doenças. É matemático: o corpo (esqueleto e órgãos) foi projetado, po
Metrópole: O que é obesidade mórbida? Ivan Seleme: É uma obesidade grave, onde o peso não tem mais volta clínica, ou seja, com tratamentos convencionais. Predispõe-se a uma série de doenças associadas ao peso, como diabetes, hipertensão arterial, apneia do sono e roncopatia, esteatose hepática (gordura no fígado), aumento do colesterol e triglicerídeos, depressão, doenças articulares, cardíacas e outras 250 mais. A cada 10kg que se está acima do peso ideal, há um amento de 50 vezes na chance de adquirir doenças. É matemático: o corpo (esqueleto e órgãos) foi projetado, por exemplo, para um indivíduo de 1,70m para 70 kg, se o indivíduo está com 100 kg, tem mais de 40% de excesso de peso, sobrecarregando toda a estrutura que não se modifica. Então os joelhos, a coluna, o coração, o pulmão e demais órgãos têm um esforço 40% maior para suportar o excesso de peso e isso acarreta inúmeras doenças. Quanto maior o peso, maior a sobrecarga.
“Se puder dar um conselho de 15 anos em que estudo a obesidade, é de que a criança tem que ser magra. As células de gorduras se formam principalmente até os 7 anos.” Metrópole: Quais os tipos de tratamentos disponíveis para obesidade? Ivan Seleme: Para estágios iniciais, existem os tratamentos clínicos e dietéticos: atividade física, mudança de hábito de vida e comportamento alimentar e, em alguns casos (sobrepeso de grau I e II), medicamentos. Para obesidade de grau III associada a doenças e para obesidade mórbida, o tratamento a ser feito é o cirúrgico. A falha dos tratamentos clínicos em dois anos se aproxima dos 100%. Metrópole: E quem pode operar? Quais os tipos de cirurgias? Ivan Seleme: Depende de inúmeras variáveis, principalmente de dois fatores: altura e doenças associadas. Um homem de 100 kg, com 1,85 m (IMC 29,2) e sem doenças, não é um obeso. Ele tem sobrepeso e deve se tratar clinicamente. Mas, uma pessoa com 80 kg e 1,50 m de altura (IMC 35,6) e que tenha pressão alta ou doenças associadas ao peso é uma candidata à cirurgia, pois a proporção do peso para sua altura está demasiada e a sobrecarga de todos os órgãos e do esqueleto é grande. Quanto mais doente o paciente for – doenças como diabetes, pressão alta, aumento de colesterol, gordura no fígado, doenças cardíacas ou articulares (joelho, coluna, etc.) – maior a indicação ci-
rúrgica, pois a grande maioria dessas doenças regride ou desaparece com a cirurgia. Existem em torno de vinte técnicas diferentes de cirurgia bariátrica, cada uma específica para a indicação do paciente, de acordo com o peso e/ou doenças associadas. Muitos pacientes são encaminhados para nós, cirurgiões bariátricos, por seu cardiologista ou endocrinologista, no intuito de que a cirurgia controle o diabetes ou a pressão alta, pois os medicamentos não conseguem mais fazer esse controle, então realizamos uma modalidade de cirurgia chamada Cirurgia Metabólica. Metrópole: Existem riscos? Quais são? Ivan Seleme: Sem dúvida, todo procedimento tem riscos que merecem atenção total, o que nos anima a indicar um procedimento cirúrgico é que o risco da cirurgia é 12 vezes menor do que o risco do indivíduo permanecer obeso. Metrópole: Considerações Finais. Ivan Seleme: Se puder dar um conselho de 15 anos em que estudo a obesidade, é de que “a criança tem que ser magra”. As células de gorduras se formam principalmente até os 7 anos. Criança obesa é um passo quase certo para um adulto obeso. metropolerevista.com.br/bem-estar
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CORPO/MOVIMENTO
Isabela Schwab Bailarina, professora na Academia Municipal de Ballet – FUNDACAM; pesquisadora em dança; graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes de Paraná; Pós-Graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia; Certificada em Pilates Matwork pelo Demarkondes Pilates®/PhysicalMind Institute® de Nova York.
Ballet acima dos 20 ou 30 anos foco desta coluna é falar um pouco sobre o interesse e a possibilidade em começar a fazer ballet com mais de 20 ou 30 anos de idade. Com o passar do tempo, a arte de se fazer o ballet clássico vem se tornando mais flexível em alguns lugares que abordam a dança como produção de conhecimento no mundo e como possibilidade de experimentação para todos os
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tipos de corpos. O ballet clássico para adultos que nunca fizeram aula antes, ou que fizeram quando pequenos e querem recomeçar essa atividade artística é um dos reflexos desse modo de pensar a dança na contemporaneidade. Pois as exigências fechadas de estereótipos específicos para essa técnica ganharam uma nova visão, abrindo assim espaço para o “fazer” essa arte com o foco voltado para saúde e bem-estar físico, psicológico e social. Agora para os adul-
tos, o ballet pode ser simultaneamente divertido e enriquecedor, praticando uma atividade física que pode ser, ao mesmo tempo, interessante e eficiente para combater hábitos sedentários. Aqui no Brasil essa onda de ballet clássico para adultos iniciantes - e não tão iniciantes - chegou com força em 2007/2008. Fazer ballet deixou de ser uma prática iniciada somente na infância, ou para meninas magras e jovens. Pelo contrário, nos últimos anos, mulheres acima dos 30 anos têm procurado esta atividade como uma alternativa de prática física, mesmo sem nunca terem feito uma aula. O ballet entrou no gosto do pessoal adulto: várias idades e vários tipos de corpos em uma convivência prazerosa. Na maioria das escolas, o aprendizado da técnica para o adulto não visa levar o aluno ao mercado de trabalho da dança. Isso torna as aulas mais leves, onde cada um pode progredir no seu próprio tempo, sem o estresse de ser um profissional na área. Em geral, as escolas que oferecem o ballet clássico visam a profissionalização dos alunos. Para isso é inevitável que se inicie jovem. Já o objetivo desta iniciativa de aula de ballet para adultos está mais voltado a proporcionar ao corpo/mente uma experiência e um desafio prazeroso para quem se arrisca ao novo. Percebe-se também uma procura dos alunos pelo trabalho físico do ballet. Realmente, a técnica clássica pode oferecer um bom trabalho de coordenação, força, resistência muscular e alongamento. Todo esse trabalho associado à execução dos exercícios codificados é um grande esforço físico. Nada melhor do que unir esse trabalho físico com o prazer de fazer isso tudo dançando. No mundo contemporâneo, percebo que as pessoas estão mais disponíveis ao aprendizado durante todas as fases de sua vida e sem vergonha de tentar. Isso é maravilhoso, pois nos liberta ao novo, ao desconhecido e, consequentemente, nos faz crescer como seres humanos.
MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE MAMA)
Tipos de Prótese: Existem diversas formas e volumes de prótese mamária para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil ( baixo, moderado, alto, super-alto, cônico). O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e a novidade, o revestimento de poliuretano. Dentre as novidades de próteses mamárias, temos também a prótese Spectra®, que pode ter seu volume aumentado em até 30 % por um período de até 6 meses após a cirurgia. A escolha da prótese ideal para cada caso será feita em conjunto, pelo paciente e pelo Cirurgião Plástico. Anestesia: Local com sedação, peridural ou geral. Tempo Internação: Varia de 8 a 12 horas. Pós-Operatório Deve-se evitar esforço com os braços por aproximadamente 2 semanas e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 30 a 45 dias. Dependendo do caso também poderá ser necessário o uso de um dreno de aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta. Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma. Complicações: Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendo as principais: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura capsular. Resultados: O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato. Porém, o resultado final só é visto após 6 a 8 meses com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz. Dr. Eduardo Nunes
CRM PR 22.787 | RQE 933
Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Agende uma consulta: Campo Mourão - Cianorte - Maringá
www.eplastica.com.br
v8.art.br
O que é: Cirurgia indicada para pacientes com hipomastia (mamas pequenas) ou que tiveram uma diminuição do volume mamário, como por exemplo após a gestação ou perda de peso. Também encontra-se indicada a cirurgia para pacientes com mamas assimétricas. A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário, pela axila ou pela região ao redor da aréola. Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Estes prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico.
CIDADE
LUGARDEIDOSOÉNO...
Baile! TEXTO E FOTOS GRACIELI POLAK
“A senhora dança, comadre Maria? Dancemo, compadre José!”
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Dança dos Compadre
Iedo Silva / Marino Rodriguez
Grupo Roda Fandangueira animando o baile
aria dança com José, que dança com Adelaide, que dança também com João. Toda quinta-feira é dia de baile no CCI (Centro de Convivência do Idoso) e dezenas de Josés e Marias colocam suas roupas de festa e partem para brindar em grande estilo a chegada da melhor idade. O bailinho é tão tradicional que poucos se lembram quando começou, mas de duas coisas há certeza: não deve acabar tão cedo e só há de fazer bem a quem participa. Segundo a coordenadora do CCI, Rosali Santos da Conceição, a Rose, hoje Campo Mourão tem cerca de 10 mil idosos e pelo menos 300 deles fazem questão de participar das atividades oferecidas pelo Centro, que não se restringem ao baile. Para eles, há diversas atividades gratuitas para que se mantenham na ativa, mesmo depois da aposentadoria. “Oferecemos ginástica, hidroginástica, caminhadas e oficinas de diferentes áreas. E eles cuidam da saúde mais do que a gente, porque têm mais tempo para isso e precisam se manter ativos”, ressalta Rose. Mas a atividade mais animada, sem dúvida, é o bailinho, que reúne pelo menos 250 idosos toda semana. Para participar da festa é necessário ter mais de 60 anos e estar vestido adequadamente. Homens não podem dançar de boné e ninguém consome bebida alcoólica. A entrada custa R$ 4 para ambos os sexos, mas para o casal,
apenas R$ 7. “O valor do ingresso é apenas para pagar o sanfoneiro, uma exigência deles mesmos para o baile ficar mais animado”, conta Cacilda Inácio Cirino, a Cacá, outra coordenadora do Centro. De acordo com Cacá, o baile vai das 13h15 às 16h45, mas os companheiros de dança se encontram muito antes. Apesar de o baile acontecer somente à tarde, os idosos chegam ao CCI pela manhã, tomam café e partem para atividades coletivas, como o coral e o grupo de seresteiros. Antes do meio-dia é servido o almoço e logo depois o salão é arrumado para a festa. Quem escolhe o grupo que toca são os próprios idosos, por meio da diretoria do baile. Funciona como uma sociedade, mas que se reporta diretamente ao CCI. A diretoria administra os custos da festa e eles ajudam com o resto. E o baile é bom? “A gente não perde um. É todo mundo animado, aqui a gente constrói muitas amizades e aproveita para se divertir”, garante o presidente do baile, Noel Luciano, 74. E a esposa, Cecília, ressalta: “aviso para que ninguém nos visite na quinta-feira. É dia de baile!”, assegura. Tarde animada O grupo Roda Fandangueira afina os instrumentos e todo mundo vai se aquecendo para a tarde, que promete muitas rancheiras, boleros e até mesmo tangos. Elair Barcelos Bueno tem 68 anos de idade e vitalidade para dar e vender. Chega ao baile de bicicleta, sempre acompanhada pelo marido,
CIDADE
Adelaide e João se conheceram no baile
Elair e Oscar fazem parte da diretoria que comanda o baile
seu Oscar, de 81 anos. Ela participa de diversas atividades do CCI e ainda faz ginástica, hidroginástica e caminhadas para manter a forma, entre outras atividades. O casal faz parte da diretoria que comanda o baile e, na hora de servir o bolo, é ela quem serve os colegas. Quando o sanfoneiro recomeça o barulho, ela não fica parada. “A gente quase não perde música”, se diverte. Com 50 anos de casamento, filhos, netos e até bisneto de 15 anos na bagagem, ela não sossega e trata de aproveitar essa fase da vida. “Não dá pra ficar em casa parada o dia inteiro. É gostoso estar sempre em movimento”, garante. E os dois só param quando acaba a última música, com gosto de quero mais. Namoro no baile Adelaide Andrade Borino, 74, e João Torres Filho, 81, se conheceram, se gostaram e se casaram – há 18 anos. Viúvos, foi no baile que os dois se conheceram e começaram a construir a história de amor que fez com que compartilhassem suas famílias já formadas. A solução foi marcar uma cerimônia na igreja e uma festança para comemorar o segundo casamento dos dois. Mesmo de aliança nova no dedo, eles continuaram frequentando o baile quase sempre. “Menos na quaresma”, alega seu João. Mas nem todo mundo no baile é casado e muita gente ainda espera en-
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contrar seu par por lá. Há muitos solteiros e viúvos e, embora casais se formem a cada música, eles tratam o assunto com discrição – e também com respeito. Rose conta que se formam alguns casais no baile e que há, sim, paquera entre eles, e que isso é normal em qualquer idade, independente de quantas décadas de bagagem cada um tem. Casado ou solteiro, as vantagens para não deixar passar em branco os bailes são inúmeras, mas podem ser resumidas em uma só: qualidade de vida.
Cacá e Rose, coordenadoras do CCI
“Não é todo mundo que chega à terceira idade com saúde, com condições de aproveitar plenamente essa fase, mas quem chega não pode se abater”, reafirma Cacá. “E quem vai ao baile uma vez, volta”, garante. E parece que ela tem razão. “A gente sempre tem uma dorzinha aqui, uma dorzinha ali, mas a gente vem para o baile do mesmo jeito”, afirma João Albino da Costa, 81 anos e documento amarelado. “Deve ser porque sou bem antigo mesmo”, se diverte.
Menos dor e mais conforto no tratamento da escleroterapia.
Um novo equipamento já está disponível para o alívio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35°C ~ -20°C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfície da pele, esse ar produz uma analgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortáveis para o paciente.
Vantagens: Mais rendimento: com menos dor, o médico pode otimizar o tratamento, diminuindo o número de procedimentos e o tempo de aplicação. Menos hematomas: graças ao frio, a ocorrência de hematomas é menor, o que garante ao médico e ao paciente mais segurança durante e após o tratamento.
Dra. Ana Paula Chiminácio Oliveira CRM 21.159
Título de especialista em cirurgia vascular. Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Drª Ana Paula Chiminácio Oliveira CRM 21.159
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Rua Araruna, 979. Campo Mourão.
Bem-Estar e Saúde ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO Dr. Ivan Seleme Cirurgião do Aparelho Digestivo, Obesidade e Metabólico CRM 11981 Centro de Diagnóstico e Cirurgia Av. Goioerê, 939 – Campo Mourão – PR (44) 3523-6399 Dra. Mônica Fernandes Ribeiro Dermatologista CRM 15586/PR RQE 088036 Av. Com. Norberto Marcondes, 554 – Campo Mourão – PR (44) 3523-4221 Dra. Patrícia Elias Prohmann Médica Psiquiatra CRM 28760/PR RQE 2899 Lume Centro Clínico Rua São Paulo, 1798 – Campo Mourão – PR (44) 3523-0023 Dra. Ana Paula Chiminácio Oliveira Cirurgiã Vascular CRM 21159 Specialittà Clínica de Especialidades Rua Araruna, 979 – Campo Mourão – PR (44) 3523-6757
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Dr. Eduardo da Silva Nunes Cirurgião Plástico CRM 22787/PR RQE 933 Av. Harrison José Borges, 652 – Campo Mourão – PR (44) 3523-2121 Dr. Marcos A. Corpa Radiologista CRM 4886 Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa Av. Manoel Mendes de Camargo, 491 – Campo Mourão – PR (44) 3523-1274 Isabela Schwab Professora de Dança Fundação Cultural de Campo Mourão Av. Com. Norberto Marcondes, 684 – Campo Mourão – PR (44) 3523-7889
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CONFIANÇA TRANSMITIDA DE GERAÇÃO A GERAÇÃO.
Mães que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonografia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona. São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.
C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r. M a r c o s C o r p a ,
37 anos
crescendo com você.
SPOT
FESTA de
1ANO Vai celebrar o primeiro aninho do seu bebê? Parabéns! Agora é hora de se concentrar no grande dia, na organização e preparação do momento mais especial para todos. Então, vamos festejar! A criança aproveita sim, pode até não lembrar mais tarde, mas fica gravado na memória. Esse momento ajuda o bebê a perder o medo das pessoas e a divertir-se com a família, sendo o centro das atenções. Registrar tudo o que os pais realizaram é mais uma forma de eternizar esse amor. E não podem faltar fotos, bolos, decoração e bombons para enfeitar o álbum da vida. A programação da festa é sempre muito importante, pois, os pequenos têm sua rotina alterada nessa data. Mesmo assim é bom estar atento às surpresas do dia: eles podem dormir no meio da festa! A decoração e o cuidado com todos esses detalhes criam uma identidade visual única, com espaços kids personalizados para cada situação. Os pequenos podem se divertir em um espaço cheio de brinquedos
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Enzo e seus amigos de fraldas. Angelis Bogdanovicz e Enrico, Ermeline Broza e Enzo e Bruna Laurani e Pedro
Studio Helen Silva (foto e vídeo) e Detalhes Festas (decoração e organização) realizam esse sonho com tudo aquilo que você precisa para aproveitar com tranquilidade essa data especial junto das pessoas que ama. Como na festa de Enzo, filho de Ermeline e Thiago Broza, que ilustra essa matéria, para vocês se inspirarem! Conheça o trabalho do Studio Helen Silva, entre em contato através dos telefones: (44) 3017-0562 e (44) 9981-7657, ou faça uma visita na Rua Araruna, 447, Campo Mourão – PR. Site: www.studiohelen.com.br Para conhecer mais sobre o trabalho da Detalhes Festas, acesse: facebook.com/detalhesfestas ou entre em contato pelo fone (44) 9978-8655.
Enzo com os pais Thiago e Ermeline
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EM FOCO
ANA CRISTINA CORPA E JOÃO PAULO FARIA o dia 27 de abril, as famílias Corpa e Faria estiveram em festa, por ocasião do enlace matrimonial de Ana Cristina Ercoli Corpa e João Paulo Burihan Faria, filhos de Marcos Antônio e Derci Corpa, e de João e Izana Faria, respectivamente. A Catedral São José foi o local escolhido para a celebração, que contou com clarins e tímpanos e momentos de muita emoção, com direito a fogos de artifício no final. Na festa os convidados se divertiram muito, ao som do DJ, na companhia dos noivos que dançaram com os convivas a noite toda.
Padrinhos e os noivos com as daminhas na saída da igreja
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Fernanda Agulhon, Marcos Antonio E. Corpa, Derci Corpa, Jo達o Paulo Burihan Faria, Ana Cristina E. Corpa, Marcos Corpa, Maria Carolina Corpa e Junior Gurgel
Eduardo Burihan Faria, Izana Burihan Faria, Jo達o Paulo Burihan Faria, Ana Cristina Ercoli Corpa, Jo達o Faria e Mariana Burihan Faria
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EM FOCO
Amigos do pai da noiva
Pedro Villar, João Carlos Fiorese, Aida Fiorese, Derci Corpa, Teresa Cristina Villar, Ana Cristina, Marisa Bernardo, Luiz Alfredo Bernardo e Natália Bernardo
Mariana Tonet Tezelli, Lara Salonski Zanoni, Ana Clara Ercoli, Isabela Salonski Alves, Juliana Salonski Alves e Elisa Ercoli Brasileiro Noivos com os padrinhos
Os noivos e as madrinhas
Camila, Juliana, Bárbara, Priscila, Rafaela, Ana Cristina, Geórgia e Natália Derci Corpa, Olga Simon, Célia Kunzler, Ana Cristina, Regina Machado Ferrari, Patrícia Agulhon Romanello e Lenize Queiroz Venturelli
Maria Carolina E. Corpa Gurgel e Ana Cristina
Momento de emoção entre a noiva e seu pai
A noiva com a mãe, Derci Corpa, em momento de alegria
À frente: Juliana Chambarelli, Eduardo Burihan Faria, Ana Cristina, João Paulo e Guilherme Burihan. Atrás: Fernando Burihan, Thayanne Galdino, Mariana Burihan Faria e Bruna Eloisa de Oliveira
À frente: João Villar, Derci Corpa, Ana Cristina, Rubia Rieke Andrade e Desirée Iurk. Atrás: Rosiliana Aranha Nunes e Teresa Cristina Villar
Caroline Tonet Tezelli, Miécio Tezelli e Ana Cristina
João Paulo Burihan Faria, Roberto Stefanutto, Felipe Ferri e Celso Zanoni
FICHA TÉCNICA
Isadora Nadal Justo, Ana Cristina e Bruna Bernardo
Thais Hercoli Barth, Ana Cristina e Aline H. Barth Piantini
Priscila Hercoli Ferri, Ana Cristina Ercoli Corpa e Aline H. Barth Piantini
Taisa Salonski Zanoni, João Paulo Burihan Faria, Felipe Ferri e Priscila Hercoli Ferri
Hosana Ávila Tezelli, Ana Cristina e Derci Corpa
Ana Cristina e Camila Andrade Corpa
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BACKSTAGE
BARROCO:
O CONFLITO ENTRE CORPO E ALMA Para o ensaio desse mês, Metrópole escolheu o Barroco. No backstage você confere um pouco da dedicação empenhada durante o trabalho que proporcionou imagens belas e instigantes. Fotos: Juliana Pizi
Além do cuidado com o cabelo, Michelly, Sheila e Joseane precisaram exercer seus dotes de costureiras
Fernando, repassando os detalhes da sequência de fotos à Haline
O véu dourado dá um toque de elegância e religiosidade e nos transporta ao período barroco E pra finalizar, os retoques
O arranjo de rosas vermelhas, que simbolizam a paixão, exigiu atenção de toda a equipe, tanto de um lado... ...quanto do outro
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Patricia Correia
Fazemos parte da sua harmonia