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JOSÉAROLDO: O GALLASSINI
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ÍNDICE
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SUSTENTABILIDADE
18
SPOT
24
METRODECOR
35
SPOT
36
FOTOGRAFIA
38
CRÔNICA
40
ESPORTE
42
SEU DIREITO
44
DICAS CULTURAIS
46
MÚSICA
50
METROBYTES
51
BEM-ESTAR E SAÚDE
52
DESTAQUE
56
PSIQUIATRIA
58
ENTREVISTA
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PSICOLOGIA
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OTORRINOLARINGOLOGIA
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CULINÁRIA
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Rodrigo Pasquini
Equipe Salão Paulina Raíssa Schebeleski Prepara que agora é a hora da Metrópole Store Os novos olhares por trás das câmeras Osvaldo Broza Pequeno grande professor Maycon Galan
10 PERFIL
José Aroldo: o Gallassini que você não conhece
Uma “Rajada” de ideias “Nova Mente” Cláudio Resende Capa
EXPEDIENTE
Lentes e facetas de porcelana ao alcance de todos Dra. Patrícia Prohmann Dr. Marcos Antônio Ercoli Corpa Erica Crepaldi Eli Martinelli
Medalhão de Filé Mignon e farofa de banana
CORPO E MOVIMENTO
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Sorriso planejado em 07 dias. Acredita? O especialista Luiz Carlos Junior e o dental designer Robson Richardt, trazem para Campo Mourão um novo tratamento em Odontologia Estética, Digital Smile Design + Lentes de contato personalizadas, feitas em cerâmica feldispática em refratários, técnica que dá uma maior vida ao dente (diferente da cerâmica E-Max, que são feitas na maioria dos lugares). São realizados fotos e vídeos dos pacientes, em que o especialista Luiz Carlos faz um planejamento digital de cada sorriso. Após as moldagens, as lentes são confeccionadas artesanalmente pelo Dental Designer. Por serem extremamente bonitas e rápidas de confeccionar, as lentes de contato ganharam destaque nos sorrisos dos famosos, como o cantor Paulo Di Lima (dupla Paulo Di Lima e Renan) e a modelo Andressa Panucci. Hoje é muito raro algum ator ou atriz de Hollywood que não utilize as lentes para rejuvenescer o sorriso. Marque sua consulta e faça o seu orçamento!
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Universo Yázigi:
O Yázigi é 10! Qual a sua formação e há quanto tempo está à frente do Yázigi? Sônia Santos: Sou formada em Letras e pós-graduada em MBA Vendas Nacional e Internacional e há dez anos sou diretora do Yázigi em Campo Mourão. Quais foram as maiores realizações do Yázigi nessa história de 10 anos em Campo Mourão? Sônia Santos: São muitas, mas posso citar algumas. Uma foi que em 2007 levamos um grupo de 15 alunos para férias nos Estados Unidos. Em 2008 ganhamos o prêmio da agência Yázigi Travel com uma viagem para Buenos Aires. Com orgulho, somos a primeira escola a trazer a tecnologia do quadro eletrônico para Campo Mourão. Outro fato importante foi que em 2010 e 2012 ganhamos o prêmio de Excelência Yázigi da franquia e Campo Mourão ficou entre as 3 melhores escolas do Brasil. Também em 2012 tivemos um crescimento destacável em matrículas perante à franquia. Quantos alunos já foram para fora do país fazer intercâmbio e para quais países? Sônia Santos: Mais de 50 alunos de Campo Mourão e região já foram preparados para realizarem seus sonhos de Intercâmbio em programas de férias, High School, Estudo e Au-pair. Já tivemos alunos para os Estados Unidos, Espanha, Argentina, Inglaterra, Canadá, Irlanda, Austrália e França.
Formar cidadãos, aprender e ensinar inglês com grande alegria, interesse e qualidade, pensando no presente e prospectando o futuro, além de ser referência em tudo o que faz. Essa tem sido a missão do Yázigi Campo Mourão, que está celebrando 10 anos e colhendo os frutos dos sonhos, do idealismo, da obstinação e da vontade de crescer e promover a felicidade. A professora Sônia Santos, a filha do seu Francisco e da dona Elvira, que vem carregando e difundindo valores imprescindíveis adquiridos da sabedoria, inteligência, trabalho, dedicação e exemplos dos pais, está muito feliz e
partilha com todos este momento abençoado e coroado de muito sucesso, com a marca Yázigi em Campo Mourão. Segundo ela, "o Yázigi é muito mais do que uma escola, é uma família, graças a esta coesão, envolvimento e comprometimento. Estamos cumprindo e superando metas”. Em evento recente, ela contou a história do Yázigi CM, se emocionou, chorou, mas também se alegrou muito, tendo a certeza de que o apoio fundamental do irmão Geraldo, dos pais e irmãos, do esposo Sérgio, dos colaboradores, alunos, parceiros e da comunidade foram e são decisivos nessa caminhada de 10 anos com muito sucesso.
Você se sente orgulhosa de participar dessa história? Sônia Santos: Amo o meu trabalho e sempre busco motivar as pessoas ao meu redor a trabalharem com alegria e darem o seu melhor. Além de minha realização pessoal com o sucesso do Yázigi, posso dizer que é um orgulho contribuir para formação de excelentes profissionais na área pedagógica e administrativa da cidade e também na formação da cidadania de todos os alunos que estudaram no Yázigi no decorrer destes 10 anos. Tenho certeza que o Yázigi marcou a vida de muitos alunos e parceiros. É uma satisfação imensa quando recebemos testemunhos de alunos que nos procuram para agradecer ao Inglês que aprenderam no Yázigi. É emocionante saber que participamos da história de muitas vidas, que por conta do inglês obtiveram conquistas e vitórias em diversas áreas como: uma simples viagem, uma
experiência com nativos, gabaritar no vestibular, pontuações elevadas em exames internacionais de proficiência, passar na prova do mestrado e doutorado, intercâmbio, oportunidades de empregos, viagem de negócios, etc. Enfim, tudo isto não tem preço! Existiram momentos difíceis? Quais e quando foram e como foram superados? Sônia Santos: Como qualquer negócio e atividade, o começo não é fácil, e passamos por várias fases. O Yázigi tem 64 anos e esta experiência do franqueador foi fundamental para construirmos uma gestão pautada nos princípios e missão do Yázigi, sempre com muito apoio da franquia. Com o tempo conseguimos mostrar o resultado fantástico que o Yázigi oferece. As pessoas começaram a reconhecer o trabalho sério e diferenciado que realizamos. Investimos muito em capacitação, infraestrutura e buscamos sempre um acompanhamento individualizado para os nossos alunos. Hoje temos um alto índice de manutenção de alunos, no qual muitos praticam o Inglês conosco desde os 3 anos. Tudo isto retrata um alto nível de satisfação de alunos, que é o nosso maior testemunho de sucesso em toda nossa história. Quais são os planos para o futuro? E o que vem de bom pela frente ? Sônia Santos: São muitos, temos muitas ideias e sonhos, penso que não podemos parar no tempo. Temos a filosofia de manter cada vez a excelência de uma gestão sustentável, com o firme propósito de colaborar para a formação e a felicidade de cidadãos do mundo e para o mundo. Vamos continuar investindo em projetos e oferecer um ensino de qualidade e possivelmente, em expansão. Para finalizar, como você resume o Yázigi Campo Mourão? Sônia Santos: A marca Yázigi é muito forte, respeitada e consolidada, temos muitos valores, os quais considero imprescindíveis para o sucesso, que foram adquiridos com sabedoria, inteligência, trabalho, dedicação e alicerçados nos bons exemplos. Estamos muito felizes com esses 10 anos de muito sucesso e partilhamos este momento abençoado e coroado de muito sucesso, com a marca Yázigi em Campo Mourão. Posso resumir que o Yázigi é muito mais que uma escola, é uma família, e graças a esta coesão, envolvi-
mento e comprometimento, estamos cumprindo e superando metas. Graças a Deus podemos nos orgulhar de ser uma Escola de Excelência premiada várias vezes no cenário nacional. Depoimentos dos colaboradores sobre os 10 anos de Yázigi
“Em uma só palavra seria impossível descrever tudo que já vivenciei no YÁZIGI ao longo desses anos. Mesmo assim, querendo arriscar, escolheria ‘Enriquecedor’” - Elza dos Santos Oliveira.
“Trabalhar no Yázigi Campo Mourão me proporciona um crescimento pessoal e profissional de maneira única. Sinto-me uma cidadã do mundo, muito feliz em poder ensinar e aprender coisas novas todos os dias, seja com os alunos ou com os meus colegas de trabalho. Como primeira experiência de emprego e também com mais de dois anos trabalhando no Yázigi, sinto orgulho em fazer parte desta equipe dedicada, unida e abençoada. Esses 10 anos são só os primeiros de muitos que estão por vir! Viva o Yázigi!” Ilana Cecília Galicki de Campos.
“Parabéns, Yázigi Campo Mourão! Sinto-me muito honrada por fazer parte dessa comemoração de 10 anos. Trabalhar no Yázigi é sempre um desafio e ao mesmo tempo, um rompimento de limites entre o conhecimento, a criatividade e a inovação. Desejo sucesso e muitos anos de contribuição no ensino de idiomas de qualidade atrelado à formação da cidadania. Happy anniversary!” Rita Cássia Petrucci.
“Estou no Yázigi há 7 anos e é um prazer fazer parte dessa família. Posso garantir que aqui aprendi e continuo aprendendo a cada dia que ser professor é muito mais do que ensinar Inglês. No Yázigi preparamos os alunos para serem verdadeiros cidadãos do mundo através de situações que são significantes para o seu dia a dia” Jacquelini B. Petrucci Rossi.
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PERFIL
JOSÉ AROLDO: O GALLASSINI
QUE VOCÊ NÃO CONHECE TEXTO GRACIELI POLAK | FOTOS FERNANDO NUNES
José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo há quase 40 anos, marido da Marli, pai da Larissa e da Letícia, em sua fazenda em Iretama.
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Sem a menor cerimônia ele entra na mangueira onde estão alojados os bois de uma de suas fazendas e enterra o pé na lama. Sem frescura. Anda pelo pasto mostrando os animais, atravessa cercas de arame, analisa algumas ervas que nasceram no lugar da pastagem. Não contente em dar uma aula sobre bovinos, leva o fotógrafo para ver a silagem dada aos bois, no maior bom humor. Esse homem, de roupa suja e sapato cheio do barro da Fazenda Lorena, que fica em Farol, há quase 40 anos comanda a maior cooperativa da América Latina, idealizada por ele do zero. Já foi garoto propaganda da Bolsa de Valores de Chicago, recebeu dezenas de títulos e homenagens, representou Campo Mourão em inúmeros países e é unanimidade na gestão do agronegócio. A história de sucesso do catarinense José Aroldo Gallassini quase todo mundo conhece. Por isso mesmo não estamos aqui para falar do presidente da Coamo e suas conquistas, mas, sim, do José Aroldo fora dos limites do maior símbolo industrial da região.
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PERFIL
Gallassini visita a fazenda com a filha Larissa e o genro Amir.
odo dia ele faz quase tudo sempre igual. Pouco depois das 7h entra na empresa. Almoça em casa com a esposa. Por volta das 18h30 deixa o trabalho. No horário de expediente, se doa inteiramente para não levar trabalho para casa. Faz exercícios, vai ao mercado, compra pão para o café. Aos fins de semana, quando não precisa bater cartão, visita as fazendas e vai à missa. Leva uma vida tranquila, dedicada à família, com muita simplicidade. Fala manso e com todo mundo. Não faz questão de usar terno, a menos que seja realmente necessário. “Sou caseiro. Gosto de ficar em casa e todo dia vou almoçar com minha esposa”, conta. Marido da Marli e pai da Larissa Lorena e da Letícia Lenara, Gallassini diz que faz questão de passar tempo com as mulheres da família e se esforça para suprir a ausência das fi lhas – uma mora em Maringá, a outra, em Curitiba. “Os fi lhos crescem e vão embora, mas fazem muita falta. Hoje sou só eu e a Marli e me esforço para não deixar ela sozinha. Sei que ainda não é ideal, mas é o que posso”, assegura. Para isso não frequenta bares nem botecos. Não fazia isso há 40 anos, quando era recém-chegado a Campo Mourão, muito menos hoje. Gosta mesmo é dos encontros do Rotary, uma vez por semana. Entre as saídas típicas
Companheira da vida toda, a esposa Marli, veio com ele de Santa Catarina para Campo Mourão na década de 1970 para começar a família aqui.
que faz pela cidade, inclui lugares que muita gente não deve imaginar que frequenta, como os mercados. Portanto, não se admire se cruzar com ele fazendo compras. “Sempre gostei de ir aos mercados, mas agora tenho ido poucas vezes. É sempre bom para verificar como estão expostos os produtos Coamo, se estão sendo bem procurados”, brinca. E não é só isso. Além das comprinhas de última hora, ele ainda ajuda na cozinha. Conta, sorrindo, que já gastou muito tempo fazendo conservas. “Gostava muito de fazer minhas conservas. Aquelas conservas de pepino, de cenoura. Tem umas de frutas também. É muito gostoso”, ressalta, sem esquecer de dizer que não encontra mais condições para se recolher à cozinha. “Mas faz algum tempo que não faço. Dei uma parada”, explica. Dedicação à terra Formado em agronomia e executivo do agronegócio, naturalmente, a ligação de Gallassini com a terra é muito forte. Tanto que, assim que passou a ganhar dinheiro, investiu na compra de terras e na melhoria da produção da região. Tão natural
quanto falar da Coamo, para ele, é falar sobre sua propriedade. Com orgulho verifica o surgimento na terra da safra de verão, analisa o crescimento da soja, conversa com seus funcionários de igual para igual e confia no trabalho deles, postura que se reflete também na cooperativa. “Não sou centralizador. Delego funções e espero que elas sejam cumpridas. Por isso também cobro”, salienta. Reflexo disso está na sua fazenda. Ele visita semanalmente, está a par de toda a situação, mas só gerencia. Até a consultoria de agrônomo é feita por outra pessoa. “Não tenho tempo, então formei uma boa equipe e eles levam adiante. Aqui mesmo, quem presta consultoria é um agrônomo da Coamo, como acontece com os outros cooperados”, destaca. Mas, como diz o ditado, é o olho do dono que engorda o boi. “Acho que por isso meus bois estão magrinhos. Não tenho vindo aqui tanto quanto gostaria”, se diverte. Apesar do prazer atrelado às propriedades rurais, ele não esconde que elas são, sim, grandes negócios, não áreas de lazer. Por isso, não se incomoda com as acomodações e as
casas, que são bastante simples. O maior patrimônio, mostra com orgulho enquanto analisa uma área recém germinada, é a terra fértil da área. A pecuária faz parte de um projeto de diversificação de renda e de melhor uso da propriedade. E se alguém pensa que cooperativa para ele é só a Coamo, muito se engana. “Faço parte também da Cooperaliança, cooperativa de carnes lá de Guarapuava”, pontua. Percorrendo as curvas da Fazenda Lorena e levantando poeira vermelha na lavoura, ele conta feliz que tem sido parceiro da fi lha na gestão da terra. Larissa, que é dentista, diz, cada vez mais se interessa pelas fazendas. O nome da propriedade foi uma homenagem a ela. “Mas ela não gosta muito disso, não”, exclama e dá uma boa risada. “A Larissa gosta muito das fazendas, sempre que pode está aqui comigo, tem se interessado cada vez mais. Acho que é ela que vai cuidar daqui”, completa. Além da fazenda de Farol, eles cuidam juntos de outra propriedade, em Iretama. Essa também já teve nome de fi lha, Letícia, então não há ciúmes. Em Campo Mourão ele mora metropolerevista.com.br
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PERFIL
eu tivesse me sentido amargurado por isso, não teria ficado sem beber”. Para se preservar cuida da dieta e diminuiu até a frequência dos churrasquinhos em família. “Tudo tem sua época e acho que esse tempo mais animado passou. Hoje não vejo mais muita graça em fazer certas coisas”, analisa. Outro passatempo que lamenta ter parado foi com as podas em seu pomar. Também não encontra mais tanto tempo e disposição, mas sente saudade da atividade. Apesar disso, os muitos compromissos não são motivo para lamentos. “Quando a gente gosta do que faz, agenda lotada não é problema”, afirma.
No escritório da Coamo, dezenas de títulos decoram a parede do chefe, que não faz questão de usar terno.
Na fazenda da família o momento é de plantio e ele confere de perto o trabalho na lavoura.
em um apartamento no centro da cidade. A escolha, ressalta, tem muito a ver com a segurança que o local propicia. Segurança e saúde Setentão, para se manter ativo e preservar a saúde, o empresário, há cerca de 20 anos, passou a se exercitar de maneira mais séria. Faz caminhadas diárias depois do expediente na Coamo, normalmente com colegas de trabalho e amigos. E comemora as metas alcançadas no treino diário. “Conseguimos baixar o tempo do percurso para menos de uma hora”, conta animado ao Guerra, um de seus seguranças particulares. Para onde quer que ele vá, seguranças o acompanham. A escolta, justifica, é pelo alto posto na cooperativa.
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Nesses anos todos, relata, nunca passou por nenhuma situação de perigo, mas houve ameaças que justificaram a companhia dos profissionais. Mas a necessidade não altera seu jeito de ser, garante. “Não deixo de fazer nada. Vou a todos os lugares que quero e mantenho uma boa relação com eles. Ele está sempre por perto, mas é bem discreto”, afirma. A preocupação com segurança, em relação à saúde, é pequena. Aos 72 anos ele esbanja vigor, mas se dedica para isso. Há pouco mais de dois anos, depois de uma cirurgia no coração, afirma que parou de beber, até mesmo socialmente. “Não posso tomar nem mais uma cervejinha, um uísque. Agora é só água mesmo”, brinca. Se ele se sentiu resignado com a situação? “Não. Se
Mourãoense de sucesso Há quase 40 anos na chefia da Coamo, ele não pensa em se aposentar tão cedo, nem mesmo diminuiu a carga de trabalho com a passagem dos anos. Assim como qualquer funcionário, cumpre horário e, diferente do que muita gente pensa, dispensa muitas regalias que o posto lhe confere. Ciente da responsabilidade que tem com tantos agricultores, muitos daqueles que acreditam naquela sua ideia, quer manter a trajetória de sucesso. Se afastar da chefia da empresa, por contra própria, não é uma opção. “Dois motivos podem me afastar da Coamo: o primeiro é a saúde. Quando eu não aguentar mais, não vai ter jeito. O segundo é a vontade dos cooperados. Se eles não me quiserem mais, acharem que estou gagá, aí eu saio. Ir embora, por outro motivo, isso não vou fazer”, brinca. O segredo para o sucesso na empresa, para ele, é simples e o que garante tranquilidade para poder se afastar e levar a vida tranquila que leva mesmo sendo um alto executivo: delegar funções às pessoas competentes e cobrar delas bons resultados. Por isso não pense que ele deixa de viver a vida fora da empresa. Não passa mais tempo na sua sala que o necessário e suas férias são religiosas. De 20 de dezembro a 20 de janeiro a rotina é a mesma de muitos mourãoenses: o litoral de Santa Catarina. “Normalmente sigo direto para Balneário Camboriú. Gosto muito de lá”, resume. Voltar para Santa Catarina, além das férias, nunca esteve em cogitação, salienta. Desde que escolheu Campo Mourão para viver, a cidade tornou-se sua também. “Fiz questão de vir para cá, mesmo sem conhecer. Tinha um trabalho e tinha um projeto, mas, nunca imaginei, em nenhum momento, conquistar tudo que conquistei. Deu certo”, admite, sorrindo.
JUMP
OR SUSTENTABILIDADE
POR RODRIGO SAMPAIO PASQUINI Biólogo, Analista Ambiental e Diretor Ambiental do Instituto Consciência Verde.
Condomínios
Sustentáveis stima-se que a construção civil seja responsável pelo consumo entre 15 e 50% dos recursos naturais extraídos no planeta, 66% de toda a madeira, 40% da energia consumida, 16% da água potável e é o terceiro maior responsável pela emissão de gases que causam o efeito estufa, incluindo toda a cadeia produtiva que une fabricantes de materiais e usuários finais, como construtoras e empreiteiras. Através da implantação de diferenciais sustentáveis que vão desde o processo construtivo até os procedimentos adotados durante a vida útil do imóvel, moradores de condomínios sustentáveis podem ser contemplados com uma taxa de condomínio de 20% a 30% menor do que o valor cobrado em edifícios convencionais, melhor qualidade de vida e contribuição da preservação ao meio ambiente. Estes são diferenciais que possibilitam argumentos de venda com maior chance de sucesso na comercialização. No Brasil, por ser uma prática recente, ainda não se tem uma avaliação dos resultados de comercialização de prédios sustentáveis. Nos Estados Unidos, uma construção que possua certificação atestando sustentabilidade – “Green Building” – chega a valorizar em até 20%. A concepção de um condomínio
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sustentável deve incorporar maior planejamento e integração de materiais, tecnologias e sistemas para promover melhor aproveitamento de recursos naturais, tendo como premissa a adoção de medidas, desde o projeto até a execução, que também contemplem responsabilidade social. A partir de um diagnóstico ambiental, devem ser propostas tecnologias que possibilitem a implantação segura da área do empreendimento, sobretudo na ausência ou em caso de reduzida infraestrutura urbana pública (área urbana não urbanizada). O programa de projeto deve levar em conta o essencial para a devida utilização humana, ao invés do mínimo custo e máximo adensamento usual em habitação. Devem ser empregadas análises e simulações de insolação e ventilação natural, acessibilidade, especificação de tecnologias e materiais de baixo impacto ambiental. Na implantação de um empreendimento convencional percebe-se uma visão linear de processos onde normalmente os recursos materiais não são questionados, desde sua origem até seu descarte. Durante a operação também não há questionamentos e consciência da fonte dos recursos naturais e energéticos, gerando-se resíduos em
grande volume sob a forma de esgotos e materiais diversos para aterros sanitários ou lixões. Os projetos de condomínios sustentáveis devem considerar uma abordagem sistêmica, contemplando todos os aspectos envolvidos ao longo de seu ciclo de vida, desde a concepção do projeto, implantação e operação, mostrando-se viável perante a visão moderna de sustentabilidade. No Brasil, ainda não há normas para avaliação e certificação de produtos sustentáveis ou ambientalmente corretos, com exceção da madeira certificada. Mas, aos poucos, algumas práticas na linha da sustentabilidade começam a surgir como diferenciais em empreendimentos imobiliários. Em caso de empreendimentos multifamiliares, como prédios e condomínios de casas, além do aproveitamento da luminosidade e ventilação naturais, abundantes no país, principalmente no Nordeste, é possível contar com esses recursos – sol e vento – para a produção de energia visando economia para o condomínio e mitigação ou menor impacto ambiental. Fonte: CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.
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EQUIPE E AS NOVIDADES PARA SUA Você já conhece a Equipe Paulina Salão e sabe que a empresa conta com profissionais capacitadas, sempre em busca do que há de melhor no mundo da estética e tratamentos de beleza, como a recente viagem de 5 de suas profissionais ao Hair Brasil 2013, 12ª Feira Internacional de Beleza, quando trouxeram para a cidade técnicas inovadoras para todos os seus clientes. No mês de outubro, Michelly Fushiki foi até a cidade de Boston, nos Estados Unidos para trazer para Campo Mourão o que há de mais atual em produtos de beleza em nível internacional. “Entre as novidades, conseguimos adquirir nesta viagem o MiraCurl. Não parece, mas acredite, é um Baby Liss! E este modelador cria cachos em no máximo 12 segundos”, ponderou. Segundo ela, essa ferramenta faz automaticamente cachos perfeitos um após o outro. “Com esse equipamento, conseguimos resultados consistentes e impecáveis, com precisão para todos os tipos de cachos”, disse. Ela também trouxe novidades em unhas em gel e tratamentos para cabelo com os produtos Caviar Anti-Aging, poderoso tratamento que repõe cabelos danificados, restaura e reforça a força do cabelo e previne futuras quebras, instantaneamente. “E não foi só isso. Trouxe também muitos produtos de maquiagem da marca MAC, Make Up Forever e Sephora”, afirmou. Faça uma visita ao Equipe Paulina Salão e veja de perto essas novidades, ou agende o seu horário pelo telefone: (44) 3523-3301.
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No mês de outubro inaugurou a mais nova loja de enxovais finos e objetos de decoração de Campo Mourão e região, a Flor de Lis. Um estabelecimento preparado para atender ao público
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mais exigente, oferecendo peças de alta qualidade, trazendo as tendências dos grandes centros para a sua casa. Faça uma visita para conhecer as novidades das marcas Blue Gardenia,
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Como escolher
MEU SOFÁ? Sofá é a peça que mais chama atenção no ambiente, por isso um modelo com medida, tecido e acabamento certo, faz toda a diferença. “Os modelos variam muito e é sempre bom contar com a ajuda de quem entende do assunto para escolher o seu. Modelos com 3 e 2 lugares ainda são usados sim! Mas, são ideais para ambientes amplos, e atualmente são poucas as salas que comportam esse modelo. E para quem acredita que 3 e 2 lugares é coisa do passado, pode fazer a opção de substituir a peça de 2 lugares por 2 poltronas, ou ainda fazer a peça de 3 lugares apenas com 2 assentos mais largos, são variações que dão certo!”, diz Tamires Ariet Gonçalves, gerente da empresa Novità Estofados, e completa: “Os mais vendidos atualmente são os modelos de canto, ideais para quem deseja aproveitar todo o ambiente e deixá-lo ainda mais aconchegante. Se engana quem diz que com estofados desse modelo não se usa o canto. Sofá de canto é ideal para quem busca comodidade, é exatamente ali que vai se aninhar quem gosta de deitar e relaxar”. Mais dicas? Conheça a Loja Novità Estofados, na Avenida Goioerê, 2.259, esquina com a Rua Rocha Pombo, no centro de Campo Mourão; entre em contato pelos fones: (44) 3523-0545 e (44) 9940-3420, ou visite o site: www.novitaestofados.com.br.
Arrase na festa COM LISA NOIVAS!
O fim de ano está chegando e com ele, as formaturas, casamentos e demais eventos sociais e você não quer fazer feio, não é? Para lhe ajudar, a Lisa Noivas e a Revista Metrópole vão sortear um vale-brinde no valor de R$ 500,00 para locação de trajes na Lisa Noivas, para arrasar nas festas de fim de ano. Para participar é muito fácil! Acesse o link a seguir e siga os passos para concorrer: http://goo.gl/MZnsAF.
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Espaço
Gourmet
oltados ao lazer e à descontração, ambientes integrados estão em alta. Mas afinal, o que é um espaço gourmet? Esse espaço tão falado é, resumidamente, a integração da cozinha com outros ambientes da casa, como varandas, livings, ou mesmo o quintal. Esse espaço é ótimo para reunir amigos em uma comemoração informal, por isso tantas pessoas sonham em ter um em casa. Ele vai além do ambiente para cozinhar, servindo também para receber e confraternizar, proporcionando passar ótimos momentos com amigos e família. O espaço gourmet desconstrói a ideia da cozinha escondida, onde ficavam apenas os cozinheiros preparando a refeição, enquanto os convidados esperavam na sala de estar. Ele pode ser grande ou pequeno, mas se for decorado da maneira correta, poderá ficar muito aconchegante e super agradável. Para quem mora em casa, existe a possibilidade de integração ao jardim. Já quem mora em apartamento, pode, em muitos casos, usar a varanda/sacada. Por reunir diferentes itens que necessitam ser colocados nos lugares certos, a decoração para espaço gourmet precisa de um pouco de atenção:
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• Para convidar os amigos a passarem horas agradáveis nesse espaço, invista em cadeiras confortáveis; • A melhor iluminação para um espaço gourmet é a natural, ou seja, a luz solar. Porém, o espaço deve conter boa iluminação artificial, e não só decorativa, para o melhor uso do espaço à noite; • Pense que, de alguma maneira, esse ambiente precisa ser coberto e/ ou fechado, para que seja utilizado também em épocas de chuva, vento e frio; • Para o preparo de alimentos, coloque uma bancada perto do forno e da churrasqueira; • Divida a área em três partes: quente (forno, fogão, churrasqueira), molhada (pias e torneiras) e gelada (geladeira e freezer), sendo que a parte quente e a gelada devem ficar o mais distante possível; • Para não causar problemas no motor da geladeira e/ou do freezer, não esqueça que ela não pode ser colocada perto da churrasqueira nem do fogão; • As ilhas permitem que o chef cozinhe de frente para seus convidados e interaja com eles, pois nela podem ser instalados cooktops e coifas; • Escolha colocar vários assentos na bancada, assim os convidados podem apreciar o preparo do prato;
• Para tornar o ambiente mais clean e estético, vale seguir a tendência dos eletrodomésticos embutidos, seguindo a linha dos armários; • Invista em equipamentos e inovações ligadas ao mundo da gastronomia, como adegas e fornos de pizza, que além de super úteis, vão deixar o ambiente um charme; • Batedeiras modernas, faqueiros diferentes e quadros divertidos tornam a decoração única; • Para um toque de decoração clássica, use cadeiras em formas bem definidas e nobres; • Se a intenção é algo mais rústico, invista em madeira de demolição em alguns itens; • Para um ambiente mais moderno, muito inox e cores sóbrias com moderação, como preto, bordô, amarelo ou turquesa caracterizam o ambiente; • Um ar mais retrô é conseguido ao usar estampas de décadas passadas; • O estilo contemporâneo permite ser inusitado, ousado ou sofisticado, através dos detalhes, mas seu ponto forte são cores neutras e terrosas, para conseguir transmitir aconchego; • Lembre-se de escolher pisos que sejam práticos e não escorregadios; • Bancadas escuras escondem manchas inevitáveis; • Um pouco de verde é fundamental para trazer mais vida para o espaço. Pode ser em vasos espalhados pelo ambiente, pelas paredes em jardins verticais ou até mesmo em minihortas. Para finalizar, lembre-se que o importante é que o ambiente deve ser acolhedor e prático, por isso, não há problemas em deixar eletrodomésticos, temperos, panelas e assadeiras à vista. O ambiente tem que ser do seu jeito, com a sua cara. Com isto, conseguimos fazer com que esse espaço tornese agradável, aconchegante e perfeito para receber, cozinhar e conversar.
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SICREDI PROMOVE PALESTRA: “Mudanças e tendências comportamentais: como elas podem afetar o cotidiano da educação”
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A Sicredi Vale do Piquiri ABCD PR/SP presenteou professores com palestras na área de atuação da cooperativa de crédito. A psicopedagoga Fernanda Sobreira abordou o tema “Mudanças e tendências comportamentais: como elas podem afetar o cotidiano da educação”, no dia 16 de outubro, quando participaram mais de 400 educadores da rede pública e também de escolas particulares dos municípios da região. “Com esse presente, a Sicredi está contribuindo para o crescimento intelectual dos educadores, que no cotidiano nos oferecem tanto conhecimento”, disse o diretor superintendente Moacir Niehues. O tema convidou os profissionais a sentirem a necessidade de identificar as tendências comportamentais e os impactos que elas causam no cotidiano da escola e das famílias. A extensa experiência da professora e pedagoga, formada em Relações Humanas, pós-graduada em Psicopedagogia, Gestão de Pessoas e Equipe, contribuiu para a apresentação do tema, que despertou o interesse do público. “Eu gostei muito do tema abordado. É importante que o professor esteja em sintonia com a atualidade e busque uma evolução constante”, avaliou a coordenadora pedagógica do colégio SESI de Campo Mourão, Andreia de Andrade Oliveira.
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QUE AGORA É HORA DA METRÓPOLE STORE
A Revista Metrópole, uma publicação antenada com as últimas tendências e conectada, por meio de seu site, a Campo Mourão e a todo o Brasil, tem novidades. Para atender aos pedidos de seus fãs, ela lança em breve a Metrópole Store, sua loja online. A ideia é oferecer produtos que se conectam com seu leitor. A loja surgiu na vontade de atender a demanda que veio com os posts de moda no site e no Facebook. “Como postamos objetos e acessórios de moda, as pessoas de várias cidades do país vêm perguntar onde comprar, onde conseguir, qual é a marca. Já que essa procura é grande, decidimos oferecer esses produtos em uma loja própria”, ponderou Fernando Nunes, um dos sócios e idealizadores do projeto. Para ele, a loja é uma extensão natural da revista, que vai oferecer
moda, acessórios e presentes para o público masculino e feminino, além das camisetas produzidas em fábrica própria. São estampas customizadas em silkscreen, em malha 100% algodão, escolhida com todo o cuidado para ser confortável e vestir bem. As temáticas variam de ícones da cultura pop, temas musicais, entre outros. “A camiseta tem uma relação muito próxima com a nossa origem de designer gráfico. Fabricamos camisetas que nós gostaríamos de usar. A gente curte o que faz, é uma extensão do nosso trabalho, da nossa vida”, concluiu Fernando. A loja, que está em desenvolvimento, estará disponível em breve no endereço: www.metropolestore.com. Acesse e cadastre-se para saber sobre o lançamento e receber um cupom de desconto promocional.
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FOTOGRAFIA
OSporNOVOS OLHARES trás DAS CÂMERAS
Algumas pessoas nascem com um dom e aprendem a desenvolvê-lo, outros se esforçam e com o uso da técnica e persistência acabam descobrindo talentos que sequer cogitavam existir. E assim aconteceu com muitos dos alunos do curso Fotografia – Arte e Técnica. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS ARQUIVO
Turma da noite.
Turma da tarde.
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Centro de Educação Profissional do Senac de Campo Mourão promoveu este curso técnico, entre julho e setembro deste ano e contou com duas turmas, uma à tarde e outra à noite, sendo que a turma da tarde ficou sob a responsabilidade da professora Lorena Lenara e formou 20 alunos; a da noite, da professora Francine Moraes, formou 24 alunos. As aulas, que duraram cerca de 10 semanas, segundo as professoras Lorena e Francine, tinham como propósito formar profissionais capazes de atuar no mercado fotográfico, aprendendo técnicas fotográficas de manuseio da câmera, iluminação de estúdio e tratamento digital. Entre os temas estudados pelos alunos estavam: fotos de produtos, ensaios para campanhas publicitárias com modelos, fotos noturnas, diurnas e simulações de evento social. E após as aulas, as melhoras foram facilmente percebidas. Segundo Lorena, “uma das mudanças nos alunos foi a percepção da fotografia como registro, bem como meio de expressão”. Já para Francine, muitos obstáculos foram superados pelos alunos, como dificuldade em entender alguns conceitos, ou até o medo de segurar a máquina. “Posso dizer que todos esses obstáculos foram superados e todos os alunos aprenderam a expor uma foto corretamente e se surpreenderam com a maravilha da relação entre abertura, velocidade e ISO”, afirmou. Olhando as fotos que ilustram a matéria, dá pra se ter uma ideia do que esses profissionais se tornaram capazes de fazer. São fotos contemporâneas que retratam um pouco da realidade de cada aluno. Para a professora Lorena, a característica principal de seus alunos é fazer parte de uma geração ligada a novas tecnologias e serem abertas a novas ideias. “Eles são parte de uma
Amostra de alguns trabalhos realizados pela turma da tarde.
Amostra de alguns trabalhos realizados pela turma da noite.
geração sem preconceitos, abertos ao conhecimento, sem medo do novo. É essencial ressaltar que todos os formandos da turma da tarde são jovens de 16 a 20 anos, com um excelente senso estético”, disse. Para Francine os alunos se destacaram pela curiosidade e vontade de aprender mais. “Eles se dedicaram bastante. Além do conteúdo dado em sala, buscavam novas informações, eram curiosos, aproveitando o fim de semana para fotografar a matéria dada em aula, até me ligavam para tirar dúvidas”, lembrou. E para fechar com chave de ouro o curso, foram realizadas exposições fotográficas com as melhores produções das turmas, para o público em geral. Nos eventos, além da exibição das fotos, também houve apresentações artísticas. A turma da tarde montou a sua própria banda e se apresentou com outros artistas da cidade, como Rajada MCs, banda Stereogram e a dança dos BBoys. Mas, ao concluírem o curso,
DEPOIMENTO DE MARCELO MOLITOR, ALUNO DO CURSO “Sempre tive amor pela fotografia e sempre admirei o trabalho realizado pela profissão de fotógrafo, pois sempre gostei da ideia de eternizar momentos em pedaços de papel, estes que serão vistos e revistos durante gerações, trazendo sempre uma lembrança, seja ela boa ou ruim. Após o curso, percebi que é possível descobrir o belo onde nem sempre é visível, arrancar de alguém um sorriso, registrando o seu melhor lado, fazendo-o sentir que existe o lado belo, bonito e o positivo para contrastar com tantos problemas existentes hoje em nosso meio social. O curso mudou minha concepção, me ajudou a entender melhor o funcionamento da máquina e até da natureza e embora eu ainda não esteja trabalhando profissionalmente com a fotografia, percebi que tudo que observo, para tudo que olho, imagino um possível retrato. Fico analisando para encontrar o melhor ângulo, enquadramento, qual velocidade, ISO e abertura do diafragma usar, enfim, ficou tudo meio automático.”
os alunos se tornaram aptos para o mercado de trabalho? Segundo as instrutoras, sim! “Estes jovens fotógrafos aprenderam o mais importante: a usar seus olhos. No decorrer de suas experiências com a câmera se transformarão em excelentes profi ssionais se assim decidi-
rem”, ponderou Lorena. “Sim, para meu orgulho! (risos) Alguns alunos compraram máquinas e já estão trabalhando como freelancers, outros estão participando de campanhas publicitárias e outros se especializando para atuar na área com evento social”, concluiu Francine. metropolerevista.com.br
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CRÔNICA
POR OSVALDO BROZA
Empresário, escritor, membro da Academia, Mourãoense de Letras - AML
DEUS É FIEL!
PRA QUEM?
o jogo entre Brasil e Chile, pelo campeonato Sul-Americano Sub-20 de 2011, o comentarista de uma rede de televisão disse mais ou menos o seguinte ao comentar o segundo gol da equipe brasileira: - Graças a Deus, o Bruno cabeceou de volta para a grande área uma bola que já ia pra linha de fundo...possibilitando que Neymar fi zesse o gol. Há algum tempo, assisti a um jogo do Cruzeiro de Belo Horizonte – não lembro contra quem – em que o seu goleiro Fábio foi considerado o melhor jogador em campo, garantindo a vitória de sua equipe. Ele fez, no mínimo, três defesas extremamente difíceis e foi, com justiça, o mais assediado pelos repórteres. - E aí, conta como foi que você conseguiu pegar aquele pênalti?! - Foi Graças a Deus. Foi Ele que me iluminou naquela hora... - E aquela defesa no ângulo? - Foi Deus. Ele estava comigo naquele momento... - E aquela cabeçada no último minuto de jogo? - Deus é fiel. Foi graças a Ele... As palavras podem não ter sido exatamente essas, mas foi mais ou menos isso o que o goleirão disse a todos os repórteres que o entrevistaram. Ele estava empolgado era com “Deus” que, na visão dele, havia sido o responsável pelas suas magníficas defesas e a con-
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sequente vitória de sua equipe. Em nenhum momento ele falou de sua performance – ou de sua equipe – que, em síntese, era o que os ouvintes ou telespectadores queriam saber. Pois bem! O cara treina quase dez horas por dia, tem um treinador de goleiros só pra ele, um preparador físico só pra ele, um dos melhores treinadores do mundo, uma academia de ginástica e musculação de última geração, alimentação rica e balanceada preparada por nutricionista, uma equipe médica das mais qualificadas – incluindo fi siologista, fisioterapeuta e psicólogo e, de lambuja, ganha mais de 200 mil por mês. E foi “Deus” quem o fez pegar aquele pênalti. E aí vem a explicação do cara que bateu o pênalti. - Deus sabe o que faz. Ele quis assim. O que é meu está reservado... Esse mesmo goleiro, num jogo entre Cruzeiro e Fluminense, pelo Campeonato Brasileiro de 2013, defendeu um pênalti chutado pelo centroavante Fred, garantindo o placar de zero a zero no primeiro tempo. Nas entrevistas, no intervalo do jogo, voltou a responsabilizar “Deus” pela sua sensacional defesa. – Deus me abençoou, disse. No segundo tempo, “Deus” abençoou o Fred, que de cabeça fez o gol da vitória do Fluminense. No jogo entre Mirassol e Corinthians (13/03/2011), pelo Campeonato Paulista, o jogador Serginho, do Mirassol, disse que o seu gol foi obra de “Deus”. Willian, do Corinthians, tam-
bém creditou a “Deus” os seus dois gols. Neste jogo, especificamente, “Deus” foi “Fiel”, o Corinthians ganhou por 3 a 2. Pelo amor de Deus (epa)! Essa história de que “o homem lá de cima” é quem determina tudo num jogo – quem chuta, quem defende, quem marca, quem joga mal, quem joga bem, quem ganha ou quem perde – ninguém aguenta mais. O pior é que isso não se restringe aos jogadores apenas, mas a treinadores, dirigentes, torcedores, e até comentaristas. Santo Deus! Ora, se “Deus” é bom e fiel como afirmam, como que ele pode pender para este ou aquele jogador? Ou para este ou aquele time? Querem saber? Eu acho que “Deus” não está nem aí para as competições esportivas. “Ele” tem coisas mais importantes para se preocupar, como evitar que crianças morram de fome ou sejam assassinadas por algum desequilibrado mental, que jovens sejam estupradas e mortas, que as drogas destruam sonhos, vidas e lares... E o mais importante: proteger os políticos, para que só façam o bem para os “Seus” fi lhos. A Assembleia Legislativa do Paraná, por exemplo, só realiza as sessões “sob a proteção de Deus”. Deve ser assim no Brasil todo, claro, porque: haja proteção! “Deus”, em sua infinita bondade (suas “excelências” gostam de usar essa frase), protege até os políticos que cometem traquinices, mas, perdoem-me a “descrentice”, não nos protege contra eles. “Deusolivre”!
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Pequeno
grandeprofessor
Lucas Thierry Jerônimo é bicampeão paranaense de Karatê em sua modalidade, mas é mais que isso: é exemplo e professor em miniatura de outros pequenos esportistas.
TexTo e foTos: Gracieli Polak
ais de duas mil crianças praticam Karatê gratuitamente nas escolas da rede municipal de ensino em Campo Mourão. Atendidas pelo projeto “Karatê Piá no Esporte”, elas recebem, entre
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outras coisas, lições para se tornarem atletas e pessoas melhores em sociedade. Grande parte delas leva essas lições para a vida toda. Umas se dedicam ao projeto e outras viram atletas, com grandes perspectivas de carreira. O estudante Lucas Thierry Jerônimo, 13 anos, é umas dessas promessas. Lucas cresceu e apareceu no esporte justamente no projeto, criado pelo
sensei Sebastião Galdino e desenvolvido em parceria com a Fecam (Fundação de Esportes de Campo Mourão) em mais de 20 escolas do município, em oito centros de integração e também na Associação dos Moradores do Lar Paraná, que por acaso, ficava do lado da casa do menino. Aos seis anos, sozinho, ele foi até a Associação e começou a frequentar as aulas dadas por Galdino.
No começo era um passatempo, mas foi pegando gosto, aprendendo os movimentos, dominando o kata e subindo de faixa. Sem perceber, começou a participar de campeonatos e em 2011, conquistou o título estadual por categoria e faixa, na cidade de Araucária. No ano passado veio o bicampeonato e a expectativa agora é pelo tri. “É um menino de ouro, que vem se destacando, uma grande promessa”, defende a sensei Ronise Cléia Galdino, professora de Lucas. Pequeno professor Segundo Ronise, o talento e a dedicação fizeram com que o menino fosse convidado a ajudar nas aulas de Karatê proferidas por ela em algumas escolas, inclusive na Associação do Lar Paraná. Hoje ele só não é professor, com todas as letras, porque é menor de idade e não pode assumir nem trabalho, nem cargo, mas é um ajudante que leva a sério – e com muito gosto – a arte de ensinar outras crianças, mas sempre com a professora por perto, orientando e ajudando. “Ele tem todas as qualidades necessárias para ser um bom professor: auxilia, corrige as crianças, ensina com muita didática e é respeitado pelos outros alunos. E, para ele, poder ajudar é um prêmio e um grande incentivo”, pontua. O que o atleta acha disso? “É uma ótima oportunidade, porque me aperfeiçoo ainda mais no meu esporte e ainda ajudo as outras crianças a aprender”, conta. “Os alunos que fazem parte do meu treino me chamam de professor, me respeitam. É muito bacana essa experiência”, relata. Para a mãe, Luceni Boquai, a dedicação do filho, que não perde uma aula e ficou ainda mais motivado ao se tornar referência para os outros alunos, o sentimento é só de orgulho. “Achava que o Karatê era uma brincadeira dele, mas foi ficando sério e também me animei. Sempre que posso acompanho ele. É meu orgulho”, afirma. Grande aluno Hoje Lucas auxilia a professora em algumas turmas, sempre com o compromisso de se dedicar aos estudos e de colaborar com o projeto de maneira voluntária. Entre os planos para o futuro estão a conquista de mais títulos no esporte e, futuramente, ainda cursar uma faculdade de Educação Física para continuar no meio. Ele conta que hoje está na faixa marrom, a última antes da preta, que vai tentar quando tiver 18 anos. Graças ao destaque no projeto,
passou a fazer parte da equipe Campo Mourão Karatê/Fecam e competir em outro estilo do esporte. Daqui a três anos, quando tiver idade para começar a trabalhar como
aprendiz, o caminho é passar a fazer parte da equipe de professores de Karatê, mas imediatamente o ideal é treinar muito para tentar o tricampeonato paranaense. Vale a torcida!
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OD EC OR METRDIREITO SEU Consultor
A CONSTANTE
GUERRA
entre planos de saúde E CONSUMIDORES
briga entre consumidores e planos de saúde é antiga e, infelizmente, parece estar longe de acabar. Para que os usuários se defendam e garantam seus direitos, especialmente nas horas mais frágeis, como as de enfermidades, temos que ficar atentos às leis e regras impostas aos planos. Embora algumas operadoras de planos de saúde tenham se mostrado amigas dos clientes, com altos investimentos na estrutura física (e
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isso é muito bom), irregularidades praticadas repetidamente pela maioria delas são constantes. Tudo isso pode ser evitado pelo poder Judiciário, Órgãos de Defesa do Consumidor, Agência Nacional de Saúde e até pelo Ministério Público. Não podem ser feitos reajustes, por faixa etária, para segurados que tenham completado 60 anos ou mais, a partir do ano de 2004. São práticas consideradas abusivas e podem ser revertidas, no Judiciário e Órgãos de Defesa do Consumidor (através de acordo), inclusive com a devolução, pela operadora de saúde, daquilo que foi cobrado indevidamente, incidindo sobre o valor juros e correção monetária. Muitos pacientes necessitam de stents, marca-passo, próteses e demais materiais utilizados para complementação ou substituição de função do organismo. O que muita gente não sabe é que quando utilizados numa cirurgia, devem ser cobertos pelas operadoras e não podem ser cobrados dos pacientes. Além disso, exames e procedimentos cirúrgicos, ainda que não constantes do rol de cobertura da ANS (Agência Nacional de Saúde), desde que não sejam experimentais, também devem ser cobertos pelos planos de saúde Para os clientes que dependem de medicamentos quimioterápicos (pacientes com câncer), ainda que toma-
dos pela via oral, devem ser cobertos pela operadora. Tratamentos de fisioterapia e de fonoaudiologia, por exemplo, se utilizados para o próprio tratamento da doença do segurado, devem ainda ter cobertura por parte das seguradoras. Ainda, não é permitido aos planos de saúde, o descredenciamento de clínicas e hospitais de clientes, sem que seja feita a sua substituição por outra equivalente (mesma qualidade de serviço, mesma facilidade de acesso, mesma localização geográfica). Diante de tais irregularidades que ocorrem diariamente aqui na cidade ou nos mais de 30 municípios da região, não apenas para ter os seus direitos válidos, mas, sobretudo, para corrigir a postura dessas operadoras de saúde, é dever do consumidor, como cidadão, reclamar junto aos órgãos competentes, para que se possam proibir práticas ilícitas por parte das mesmas. Vale lembrar que muitos clientes de planos, por medo de uma eventual retaliação das operadoras ou futuras negativas para procedimentos, não se manifestam no sentido de reclamar. No entanto, o efeito de uma reclamação promovida contra os planos de saúde é totalmente oposto, uma vez que, vendo que os segurados fazem valer os seus direitos, os planos de saúde pensarão duas vezes antes de praticar atos lesivos ao consumidor.
amanda Romagnoli
15 anos, estudante u gosto muito da trilogia “Jogos Vorazes”, da Suzanne Collins. O primeiro livro da trilogia é o meu preferido, e neste, a autora desenvolve a história com suspense, ação e romance. A história é muito empolgante e permite a estimulação da imaginação do leitor. Indico. Também recomendo o livro “O Massacre da Serra Elétrica – Arquivos Sangrentos”. Trata-se de um livro que não conta a história do filme, mas sim como o filme foi desenvolvido. Pelo meu sonho de me tornar cineasta, achei esse livro ótimo e aposto que, para as pessoas que também querem seguir essa carreira ou são fãs do filme original, será interessante a leitura. Na parte de filmes, indico “O Massacre da Serra Elétrica”. No total são sete filmes da franquia, porém indico o primeiro, de 1973, o terceiro, de 1990, o remake, de 2003 e “O Início”, de 2006. Também “Alice no País das Maravilhas” e a “Noiva Cadáver”. Musicalmente falando, recomendo a cantora e guitarrista Orianthi, com seu novo vídeo clipe da música “Heaven in this Hell”, e a banda Fall Out Boy, cujos vídeoclipes fazem estilo de uma “série”, sendo que cada música tem o seu clipe e uma continuação. Por enquanto, as músicas são: “My Songs Know What You Did In The Dark”, “The Phoenix”, “Young Volcanoes” e “Alone Together”.
Ronan
Roniél Herce dos Santos 17 anos, estudante osto muito de livros de romance, principalmente os urbanos da literatura brasileira e também de romances estrangeiros. Indico “Madame Bovary” de Gustave Flaubert, onde é retratado o adultério e a tortura psicológica das protagonistas perante a sociedade. Indico também os livros de Clarice Lispector, que são meus favoritos. Eles fazem um tipo depressivo, solitário, intenso e carregado de desabafo, poesia e verdade. É uma beleza sóbria e encantadora. Na parte de filmes sou bem eclético. Indico “Comer, Rezar, Amar”, que é um filme que traz muito ensinamento a uma mulher, após o fim de um casamento, através de buscas, reencontros e recomeços em sua vida. Também, “O Segredo de Brokeback Mountain”, que é simplesmente audacioso e forte, um romance homossexual, onde dois homens se encontram todos os meses nas montanhas que chamavam de Brokeback. Musicalmente falando, tenho uma preferência por música brasileira, por valorizar a nossa cultura, ser doce e poética. Uma cantora que indico, e que se tornou um ícone pra mim, é Maysa Monjardim. As suas interpretações são carregadas de intensidade e romantismo. Indico também Cazuza, um eterno poeta com composições maravilhosas. Para mim ele é um ícone, um símbolo, com um coração e uma voz guardados pra sempre.
MÚSICA
UMA
“RAJADA” DE IDEIAS
NOVA MENTE TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES
A história dos meninos do Rajada MCs é igual à de tantos outros: nascidos na periferia, sofreram as injustiças sociais, com várias oportunidades para entrar numa “vibe” errada. Mas, graças ao rap, encontraram uma forma diferente de permanecer “na cena”.
Neguinho, Robinho e Careca.
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rap, ritmo musical criado no século passado como música de protesto dos guetos americanos, mistura rimas e poesias, com batidas eletrônicas e ainda nos dias de hoje é utilizado como manifestação cultural muito forte nas periferias. Foi isso que uniu Cleverson Ney, vulgo “Careca”, Robson Paula de Souza, o “Robinho” e Robson Ferreira, o “Neguinho”, no grupo Rajada MCs, que, como eles mesmos gostam de afirmar, faz um “Original Rap Nacional Paranense”. O grupo começou em 1997, quando Careca, influenciado pelo rap paulista, percebendo que tinha facilidade para escrever e rimar, resolveu fazer seus próprios sons, mas com uma cara da realidade de Campo Mourão. “Os raps que a gente ouvia eram de São Paulo e falavam do cotidiano e das coisas que aconteciam lá. Decidi escrever uns raps falando sobre o que acontece aqui em Campo Mourão, principalmente falando sobre o bairro onde eu cresci, que é o Cidade Nova”, ressaltou. Na época ele tinha 14, 15 anos e falava
sobre experiências que as pessoas ao seu redor viviam. Foi quando surgiu a oportunidade de escrever uma música sobre os 500 anos do Brasil, em 1999, que foi a primeira vez que o Rajada MCs subiu ao palco. A partir daí a carreira começou a deslanchar, contando com o apoio da Fundação Cultural de Campo Mourão (FUNDACAM), Careca se aprimora participando de oficinas de Hip Hop, aprendendo métrica, aprendendo na teoria o que já realizavam na prática. Nessa época ele também começou a dar essas oficinas, onde conheceu Robinho, que participou de uma dessas oficinas. Na época ele participava de outro grupo, “A Voz do Gueto”, mas, sempre aconteciam situações de alguém faltar aos shows e eles precisarem da ajuda de Careca. Nessa época eles também conheceram o Neguinho, que tinha o seu grupo no Conjunto Mendes, também conhecido como “Mutirão”, onde ele participava do “Mutirão do Rap”. E como esse grupo também tinha esse problema, eles resolveram se juntar ao Rajada, que se preparava para gravar o primeiro CD da carreira, no ano de 2004. “A gente não tinha também tantas músicas assim, então pegamos as músicas dos três grupos, fi zemos algumas músicas juntos e lançamos o primeiro CD: “RJD (Respeito, Justiça e Dignidade)”, lembrou Careca. Até então, eles realizavam apresentações apenas na cidade de Campo Mourão, participando dos eventos da Fundacam. Mas, a partir do lançamento do CD, houve uma pro-
Rajada MCs se apresentando na abertura do show do Gabriel o Pensador
jeção para fora de Campo Mourão. O líder do grupo lembra que nessa época não existiam as redes sociais e as facilidades que se tem hoje em dia para divulgar o trabalho. “A gente ganhou projeção para outras cidades, mas no boca a boca. Nessa época, se não fosse bom, não dava comentário”, pondera. Com o reconhecimento regional, as forças para continuar foram renovadas. “O rap é uma música difícil de fazer no Brasil. Ainda tem um estigma, um preconceito, mas a gente continua lutando, batalhando espaço”, afirma Careca. Com o lançamento do disco “Nova Mente”, o Rajada voltou a aparecer na cidade, pois durante um tempo, Careca estava morando em Santa Catarina, o que acabou atrapalhando um pouco nos contatos aqui na região. Mas, o grupo continuou na ativa, fazendo shows em cidades como Foz do Iguaçu, Altônia e Cianorte. Até que, no ano passado, ele voltou e eles decidiram terminar o disco e voltar a fazer shows na região, o que tem acontecido. “Nesse ano já tocamos na Virada Cultural, no Senac, no Festival de Inverno da UTFPR, abrimos o show do Gabriel o Pensador, no Ópera Hall. Sempre que tem algum evento da fundação, chamam a gente”, lembrou. O último lançamento do grupo foi o clipe “Na Cena”, faixa presente no disco “Nova Mente”, fi lmado por uma produtora de Londrina, com imagens feitas nos bairros de Campo Mourão. O vídeo contou com roupas da marca Jah Bless, que apóia os meninos do Rajada MCs, e está disponível no YouTube.
MĂšSICA
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As letras variam bastante a sua temática, sempre dependendo das realidades vividas por cada um, mas o foco principal são as críticas sociais. “Às vezes o cara está no veneno lá no gueto, precisando de uma ideia, coloca o CD e consegue encontrar talvez a mensagem que ele precise, talvez não saia para fazer algo de errado, piorar a situação. Tem várias letras, como ‘Bem Brasil’, que é bem crítica”, afirma Robinho. É uma crítica
até ao próprio gueto. “Às vezes a pessoa se apega aos programas do governo. A gente tenta fazer com que a pessoa pense que ela tem que evoluir, não se acomodar”, disse Careca. Eles também tomam cuidado para não apontar o dedo na cara de ninguém. “Desde criança a gente sofre pressão pelo lugar que a gente mora, muita cobrança. A gente tenta não cobrar muito. Falamos que as armadilhas estão aí. Como eu digo em
uma música, ‘você tem que andar no barro, mas sem se sujar’, entende?”. Ele também ressalta o compromisso com os fãs, de não favorecer o que é ilícito. “Você vê as coisas, mas não viu. Tem que saber entrar e sair e não ser conivente com as coisas erradas. Porque tem um monte de gente que escuta a gente e acredita naquilo que a gente canta. Por isso não podemos ser coniventes com o que é errado”, concluiu.
DISCOGRAFIA COMENTADA POR CARECA RAJADA NOVA MENTE, 2013
RJD (RESPEITO, JUSTIÇA E DIGNIDADE), 2004
O TEMPO É REI, 2006
VÁRIOS LADOS EM UM SÓ, 2009
No RJD a gente estava começando e tal, tinha uma grande influência do hip hop, com músicas mais dançantes e mais alegres. Uma ou outra fala da vida no gueto, mas é um disco bem light.
Em “O Tempo é Rei” a gente teve bem mais influência do Robinho e do Neguinho, com músicas próprias deles, músicas mais individuais, e teve mais consistência, com mais críticas e letras de conscientização.
Em “Vários Lados em Um Só”, vivemos uma época de muitas turbulências e saiu quase meio gospel. A gente estava em um período de descobrimento da vida, uns casaram e passamos momentos de decisão na vida. Até chegaram a perguntar se tínhamos feito um CD gospel. Em quase todas as músicas falamos de Deus.
Ficamos 5 anos sem lançar nada. Até porque eu me mudei pra Santa Catarina e sempre conversando e falando “vamos lançar o CD, vamos lançar o CD”. E acabamos juntando tantas músicas que o “Nova Mente” veio duplo. São 14 faixas em cada disco. Com esse CD conseguimos alcançar vários lugares do Brasil. Hoje tem gente que curte o nosso som na Bahia, Minas Gerais, entre outros estados. Foi um CD que contou com a participação de muita gente. Tivemos o apoio do professor da UTFPR, chamado Emilio Gonzales, que tem um projeto chamado “Unidiversidade Cultural”; do Espaço Sou Arte; da equipe CD Hits, que cedeu o estúdio, produziu o CD e a parte gráfica. As bases foram feitas por vários amigos nossos: o DJ Kuruja, de Cianorte, o Felipe, de Curitiba e o Otávio Maciel, daqui de Campo Mourão.
Fotos hist贸ricas do Rajada MCs
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POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE 3
,
TEM QUEM GOSTA,
tem quem não.
s vezes me pergunto que tipo de usuário ou cliente de informática eu seria, caso eu não fosse um profissional da área. Penso a respeito, porque veja à minha volta várias posturas em relação à informática, na verdade, pra ser mais abrangente, em relação à tecnologia: tem os que são apaixonados, os que odeiam e os que não estão nem aí... A conclusão a que chego, na maioria das vezes que penso a respeito, é que eu me enquadraria naquela terceira categoria, dos que não estão nem aí. Puts, vai parecer que estou votando contra o patrimônio, né... De certa forma, isso até me traz uma sensação de alívio, já que, tipicamente, pareço estar puxando a brasa pra minha sardinha, quando falo de informática e tecnologia. Sempre faço papel de pedra, vou fazer o
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papel de vidraça um pouco também... Fato é que não há como fugir da tecnologia, ela vai nos cercando, nos sinucando, e, quando menos imaginamos, nos rendemos a ela, por prazer ou por força de circunstância. Falo sério quando digo que eu faria o tipo dos que não estão nem aí pra tecnologia. Olha isso: só criei uma conta no Facebook quando meu fi lho viajou para fora do país, durante um programa de intercâmbio, há pouco mais de 2 anos. À época, o Facebook já tinha substituído o Orkut fazia um tempão. E havia um tempão também que eu já tinha apagado minha conta no Orkut. Acabei migrando pro Facebook porque pedia que meu fi lho me mandasse fotos no e-mail e ele me respondia: “Pai, tá lá no Face. Entra lá...”. Não teve jeito, precisei abrir uma conta. Confesso que até uso o Facebook atualmente, mas, por exemplo, sequer sei como se bloqueiam fotos ou posts pra que só os amigos vejam... Comédia!
Clientes, funcionários de clientes, alunos, amigos... a cada pouco um comenta comigo em tom de confissão: “Ó, eu não entendo nada de informática, tá...”, como se isso fosse um crime. Vai parecer que estou me contradizendo, já que há alguns meses escrevi uma coluna falando sobre o “Analfabetismo Informático”. Ocorre que é preciso, sim, conhecer informática, mas somente aquilo que vamos usar dela. Não é preciso ser um semitécnico pra se beneficiar do conforto ou das vantagens estratégicas que a tecnologia e a informatização nos oferecem. Com frequência vejo pessoas se sentindo menorizadas porque não sabem fazer o download de uma música, ou não conseguem acessar a internet a partir do smartphone e por aí vai. Se você não gosta, não é obrigado a saber, a menos que seja por conta do trabalho, da escola, ou outra necessidade qualquer. Realmente não é concebível, por exemplo, uma secretária que não saiba copiar um texto num pen drive. Porém, o proprietário ou gerente da empresa não precisa dominar essa habilidade. Ele precisa, sim, conhecer o sistema de gestão que roda na empresa de maneira a obter deste as informações necessárias às tomadas de decisões que faz o tempo todo. Outra coisa: se ele não domina, mas sabe que existem as informações e tem quem levante tais informações pra ele, também está tudo bem. Tenho muitos clientes que não são usuários assíduos de computadores, porém investem pesado em processos tecnológicos e de informatização. Eles sabem o quanto isso é importante pras empresas deles e, ainda que não tenham sido iniciados nessa arte, eles têm pessoas competentes cuidando desses processos pra eles. É o bom e velho “cada macaco no seu galho”. Ou, em versão mais atualizada, up-to-date – como gostam de dizer os bacanas da área de informática – “cada um no seu quadrado”.
Bem-Estar e Saúde
DESTAQUE
LENTES E FACETAS DE PORCELANA AO ALCANCE DE TODOS PÁG. 52 PSIQUIATRIA
DRA. PATRÍCIA PROHMANN PÁG. 56
ENTREVISTA
DR. MARCOS E. CORPA
PÁG. 58
CULINÁRIA
MEDALHÃO
DE FILÉ MIGNON E FAROFA DE BANANA
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ENTREVISTA
LENTESEFACETASDEPORCELANA AOALCANCEDETODOS REPORTAGEM RENATO J. LOPES FOTOS FERNANDO NUNES
sempre quiseram. Para saber mais sobre o assunto, conversamos com o dentista Thiago F. Menin, da OdontoCis. Metrópole: Qual a diferença entre lentes de contato dentais e facetas de porcelana? Thiago Menin: As lentes de contato dentais não necessitam de reparo ou desgaste no dente. Você só encaixa e cimenta. Quando tem que fazer algum tipo de desgaste, por mínimo que seja, a gente chama de facetas de porcelana. E esse desgaste quando feito é mínimo, de 0,3 a 0,5 milímetros. Independente de uma e de outra, o material a ser utilizado é o mesmo, porcelana pura. Depois de cimentado, de colado no dente, ela não quebra, não descola e não mancha. E ela se mantém pelo resto da vida. A porcelana não tem alteração de cor, diferente das facetas de resina por exemplo, que com o passar do tempo precisam ser trocadas. As de porcelana precisam de manutenção normal, como se fosse um dente natural. Esse processo é chamado de biomimetização, ou seja, a gente vai devolver ao paciente o esmalte dentário que ele perdeu ao longo da vida. Metrópole: Quem pode colocar lentes de contato e facetas de porcelana? Thiago Menin: Qualquer pessoa que tem os dentes totalmente formados, independente da idade. É um tratamento que está sendo chamado como “o tratamento das celebridades”. Artistas como Reinaldo Gianechini, Flávia Alessandra e Malvino Salvador têm essas facetas de porcelana. E isso é interessante, que não é que eles tinham dentes feios, eles não gostavam do formato, do tamanho ou da cor do dente. Muitos pacientes têm o dente bonito, mas não condiz com o tamanho do paciente. Tenho muitos casos de pacientes que são homens, são grandes, mas tem os dentes muito pequenos. A gente trabalha com o visagismo, que é buscar nos traços do paciente, qual sorriso melhor combina com ele. Até a personalidade do paciente influencia pra gente definir o formato do dente dele.
tualmente muito tem se falado sobre um novo tipo de planejamento dental, o DSD, sigla que significa Digital Smile Design, um planejamento estético dos dentes em que são usadas as chamadas lentes de contato e facetas de porcelana. Esse tipo de tratamento melhora o sorriso e a qualidade dos dentes, sendo muito procurado por artistas, que desejam deixar os dentes no formato, cor e tamanho que
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Metrópole: Como é o passo a passo desse procedimento? Thiago Menin: O primeiro passo são fotos e vídeos do paciente. Tudo isso a gente joga no computador e projeta na TV, pra ele escolher o que quer mudar, se olhando de frente. A partir do momento em que ele escolhe o que quer mudar, fica fácil pra gente fazer um enceramento, um “test drive” como chamamos. Com esse enceramento ele prova e vai ver como fica o “depois” do tratamento, antes do mesmo ser iniciado e aprovar. Só depois que ele aprovou que vamos mexer no dente. Antes disso só é feita uma moldagem. Metrópole: Quanto tempo demora o tratamento? Thiago Menin: Hoje em dia temos laboratório próprio, com um ceramista que faz o trabalho exclusivamente para
nossos pacientes. A partir do momento que a gente fez a moldagem para fazer a faceta, no máximo em 5 dias a gente fi naliza o tratamento. A gente trabalha também com o sistema de Day Clinic, que trabalha na área de prótese e de implante. É um tratamento em que o paciente vem e pode fazer todo o procedimento no mesmo dia, como é o caso de muitos pacientes empresários e agricultores que não podem ficar saindo muito de sua propriedade ou trabalho, ou até mesmo pacientes de outras cidades. Funciona assim: ele vai fazer todos os procedimentos que precisam ser feitos, em um único dia. Não precisa vir em várias sessões, ele separa um dia na agenda dele e faz tudo de uma vez. Na parte da manhã faz a moldagem e até o meio dia faz a prova de como vai ficar. Até a tarde a gente prepara todos os dentes e ele volta aqui só para cimentar os dentes. Em dias assim, atendemos no máximo dois pacientes. Tomamos o cuidado para que o paciente não saia daqui sem dentes, se não for o definitivo, preparamos um provisório. E se o paciente não for da cidade, disponibilizamos pra ele um hotel pra ficar repousando, pra que ele não fique esperando no carro ou na clínica. Ele fica no hotel com quem o tiver acompanhando, aguardando e assim que estivermos preparados para atendê-lo, ele vem, faz o procedimento e pode ir pra casa à noite, ou no finalzinho da tarde. Metrópole: Esse tratamento corre o risco de manchar, quebrar ou sofrer algum dano? Thiago Menin: A grande vantagem das facetas de porcelana e lentes de contato dentárias é que elas não mancham nunca, porque não tem porosidade. Antes de cimentar, é até fácil de quebrar, mas depois de cimentada, ela é mais resistente que o dente natural. Cimentar é uma colagem, é um material que vai unir a faceta ao dente natural. Ela é uma cimentação química e mecânica. É uma luz azul que vai cimentar a faceta, uma luz de led que vai promover a primeira colagem, depois tem uma adesão química, que com o passar do tempo vai colar mais ainda. Metrópole: A recuperação é rápida? Quanto tempo o paciente tem que esperar antes de usar os dentes normalmente? Thiago Menin: No dia seguinte o paciente já vai poder comer o que quiser. Claro, tem que ter os cuidados que ele teria com o dente natural. Mas a gente tem casos de que a pessoa fez faceta em todos os dentes, porque precisava fazer reabilitação. Fez em todos os dentes da boca e não teve caso de soltar. Mas um pino que fez há muitos anos atrás se soltou, e a faceta continuou ainda ali grudada nele. Antes de começar, o paciente precisa fazer uma avaliação dos tratamentos anteriores para ver se estão todos bons, se não precisa retocar, para depois partir para as facetas. Metrópole: É possível fazer alterações nas facetas após o procedimento? Thiago Menin: Depois de cimentadas, não. Por isso todo paciente precisa passar pelo “test drive” antes de cimentar. O paciente prova, e vai até pra casa com esse “test drive”. A gente pede o máximo de informações possíveis, para planejar melhor. Os pacientes já provam antes, já fazemos todas as mudanças antes. A fase do enceramento pode ser refeita várias vezes. Eu vou apresentar um projeto, mas ele pode não gostar daquele projeto. Aí podemos partir para um outro projeto. A partir do momento que a gente colou, não solta. Diferente da de resina, que tem o custo mais baixo, mas com o tempo ela gasta, mancha ou quebra. Já a de porcelana não, é pra sempre.
Metrópole: Podemos afi rmar que as facetas e lentes são procedimentos para qualquer pessoa? Thiago Menin: Sim, para qualquer pessoa. Qualquer um que não gostar do formato, do tamanho ou da cor do seu dente, ele pode fazer facetas de porcelana, não apenas quem tem dentes com problemas. Isso depende de uma avaliação prévia, pois podemos fazer 2, 3, 4 ou a arcada toda. Tudo depende da necessidade do paciente e do que ele precisa. Então às vezes uma coisinha mínima, já altera o formato do sorriso. É o caso da maioria dos artistas que fazem. Eles já tem o sorriso bonito, mas procuram melhorar. Metrópole: Quais são suas considerações fi nais? Thiago Menin: Antigamente era um tratamento muito caro e hoje estamos conseguindo viabilizar isso para os pacientes, principalmente por termos laboratório próprio. Hoje em dia não é algo apenas para os artistas, estamos levando isso para o público em geral. O custo não é como o de uma resina que vai ter problemas logo, mas é algo para o resto da vida, é um tratamento que vai mudar a vida dele da água pro vinho. Vai melhorar a autoestima, a mastigação e a estética. Pro paciente a gente faz o antes e o depois, fazemos algumas fotos para ele ver como ficou o novo sorriso em comparação ao antigo. Fazemos fotos artísticas para ele ter uma lembrança. Aqui pensamos que além do paciente ter o melhor tratamento possível, ele precisa ter o melhor conforto possível. Isso é uma preocupação que temos, além de cercar ele com os melhores profissionais, as melhores tecnologias e as melhores técnicas que existem no mundo, também oferecemos conforto pra ele se sentir bem. metropolerevista.com.br/bem-estar
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PSIQUIATRIA
DRA. PATRÍCIA ELIAS PROHMANN Médica Psiquiatra, Graduada em Medicina pela Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI, Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP/AMB), Membro da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e Associada Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Religiosidade/Espiritualidade na Psiquiatria comum perceber certa surpresa e satisfação por parte dos pacientes quando eles se dão conta de que suas crenças religiosas são levadas em consideração em seus tratamentos psiquiátricos. Até pouco tempo atrás acreditavase ser incompatível com o exercício da Medicina, a abordagem de temas de cunho tão pessoal durante as consultas. Felizmente, hoje há um crescente reconhecimento pelos profissionais e pesquisadores quanto à influência da religiosidade/espiritualidade na saúde psíquica. Diversos estudos vêm sendo conduzidos e outros tantos já concluídos, confirmando o que já parecia claro a muitos profissionais com um perfi l bastante humanizado no atendimento. Estudo brasileiro realizado em 2010, envolvendo pacientes em tratamento para transtornos do humor (depressão, transtorno bipolar) mostra que 85% gostariam que, em suas consultas, fossem abordados temas relacionados à religiosidade/espiritualidade, porém apenas 8% relataram terem sido questionados a este respeito. Boa parte
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evita “tocar no assunto” com seus psiquiatras devido a experiências frustradas prévias, onde não foram ouvidos ou sentiram-se hostilizados por trazerem tal tema às consultas. Nos EUA, 90% das escolas médicas já possuem em seus currículos módulos sobre espiritualidade e saúde. No Brasil, tal relação já é vista com bons olhos e a tendência é de que o reconhecimento dos benefícios de abordarmos tais questões seja cada vez mais incorporado no dia a dia dos profissionais em formação. É importante ressaltar que o profissional da saúde não tem a função de “evangelizar” ninguém, não é “exigido” sequer que tenha uma crença. O fundamental é que simplesmente reconheça que a religiosidade/espiritualidade de seus pacientes pode influenciar (e muito) em seus tratamentos. Assim como pode ajudar (e geralmente é o que acontece), tem casos onde o fanatismo religioso pode prejudi-
car. E o médico precisa estar ciente de todos os fatores que possam auxiliar ou prejudicar no plano de tratamento que está propondo a seus pacientes. Psiquiatras investigam tantos aspectos íntimos na vida de seus pacientes, como sexualidade, finanças, trabalho, relacionamentos... Por que negligenciar a espiritualidade? Termino com uma frase do Dr. Harold Koenig, psiquiatra norte americano e grande estudioso do tema espiritualidade e saúde: “Negligenciar a dimensão espiritual é como ignorar o aspecto social ou psicológico do paciente, o que resulta em falha ao tratar a pessoa integralmente.”
SPOT
Novidades no tratamento DE VITILIGO, PSORÍASE E MELASMA
A dermatologista Dra. Mônica Fernandes Ribeiro participou no mês de outubro de dois importantes simpósios de atualização sobre sua especialidade, trazendo o que há de novo no tratamento de doenças crônicas como vitiligo, psoríase e melasma. O primeiro foi o V Simpósio Nacional de Psoríase, que aconteceu na cidade de São Paulo, no dia 24 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca. Durante o evento, aconteceram palestras com os mais renomados profissionais da área, além da apresentação de novos equipamentos para tratamentos dessa patologia. Nos dias 25 e 26 ela participou do III Master Class On Vitiligo and Pigmentary Diseases (Simpósio Internacional de Vitiligo e Doenças Pigmentares), que também foi realizado no Centro de Convenções Frei Caneca. O evento ofereceu aos participantes a oportunidade de atualização nos mais recentes avanços em vitiligo e outros distúrbios da pigmentação, reunindo os mais renomados dermatologistas brasileiros e internacionais, que compartilharam seus conhecimentos.
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A Polpa Norte, empresa que atua na cidade de Campo Mourão há mais de 12 anos, oferecendo para seus clientes polpas de frutas integrais, salgados congelados e um importante aliado para sua saúde, o açaí congelado. A novidade agora fica por conta da parceria com a Empório Foods, que chega para agregar qualidade, com atendimento diferenciado, direto na porta do consumidor. Esta união tem como objetivo principal trazer uma grande variedade de produtos, com destaque para os salgados de massa integral. Em breve a Empório Foods disponibilizará toda a sua linha de produtos no site: www.emporiofoods.com.br. Faça uma visita à Polpa Norte/ Empório Foods na avenida Capitão Índio Bandeira, 420; ou entre em contato pelo fone: (44) 3523-1799, 8801-2777, 8801-4048.
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ENTREVISTA
RESSONÂNCIAMAGNÉTICA PORDR.MARCOSANTONIOERCOLICORPA REPORTAGEM RENATO J. LOPES FOTOS FERNANDO NUNES
Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa tem mais de 30 anos de tradição em exames e diagnósticos, sempre oferecendo equipamentos de última geração e com corpo médico especializado. Entre suas especialidades, estão os exames feitos com ressonância magnética, a respeito de que o médico Dr. Marcos Antonio Ercoli Corpa fala com exclusividade para Metrópole. Metrópole: O que é Ressonância Magnética? Dr. Marcos: A ressonância magnética é um exame de diagnóstico por imagem que retrata imagens de alta definição dos órgãos através da utiliza-
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ção de campo magnético. A ressonância magnética não utiliza radiação, porém, uma vez que o aparelho tem um potente campo magnético é preciso tomar cuidado para o que não utilizar durante o exame: joias, objetos metálicos, marcapasso, entre outros. Metrópole: Que tipo de diagnósticos este método faz? Dr. Marcos: Permite o diagnóstico e acompanhamento de várias enfermidades nas diversas áreas da medicina, uma vez que fornece imagens em todos os planos, inclusive 3D, além de ser em alta resolução, dando um excelente contraste entre as diferentes estruturas analisadas. Atualmente já é possível a realização de exames dinâmicos, como para a avaliação da função cardíaca e do fluxo do líquor no sistema nervoso central. Uma das grandes promessas é a ressonância magnética funcional através da qual se pode avaliar precisamente a área afetada por uma determinada lesão, através da realização de estímulos
durante o exame, como por exemplo, a área da fala. Metrópole: Que tipo de doenças podem ser detectadas com a realização da ressonância? Dr. Marcos: Na área de neurorradiologia é utilizada para o estudo de diversas enfermidades, como o diagnóstico precoce de acidente vascular cerebral (AVC), doenças desmielinizantes (esclerose múltipla, por exemplo) e neurodegenerativas (como a doença de Alzheimer); assim como para o estudo das artérias e veias cerebrais, por meio da angiorressonância. Na área ortopédica, se destaca no diagnóstico de lesões tendíneas e musculares, dos meniscos, fraturas ocultas em outros métodos como nos raios-x e tomografia, assim como para avaliação das cartilagens articulares. Um dos exames mais realizados é o de coluna vertebral, para o diagnóstico preciso de hérnias discais; compromentimento do canal vertebral e da medula
espinhal, além da avaliação da musculatura paravertebral. Na área da medicina interna é muito utilizada para a avaliação de nódulos, tumores e estadiamento de doenças oncológicas. Metrópole: Quais as vantagens sobre os outros exames? Dr. Marcos: Como são utilizadas diversas técnicas diferentes, chamadas de sequências, durante cada tipo de exame, possibilita a diferenciação do conteúdo de uma lesão (gordura, líquido, fibrose ou outro tecido), a quantifi cação de uma substância no organismo, como o acúmulo de ferro em alguns tecidos, além da visualização de algumas alterações específicas de uma determinada condição, como por exemplo, o edema (inflamação). Permite que a área de interesse no exame seja avaliada em todos os planos, possibilitando definir a exata localização da alteração e a sua relação com estruturas próximas a ela. Metrópole: É um exame seguro? Como é o procedimento? Dr. Marcos: É um exame relativamente seguro, uma vez que não é invasivo, não utiliza radiação ionizante e muitos exames, principalmente os ortopédicos, não utilizam medicamentos injetáveis (contraste). A utilização do campo magnético contraindica algumas condições como portadores de marcapasso cardíaco e portadores de alguns tipos de aparelhos de implantes (como os oculares e cocleares). A pessoa que passa pelo exame de ressonância magnética é orientada a ficar deitada e parada. Movimentos do paciente impossibilitam a captação de imagens. O exame de ressonância magnética geralmente dura entre 15 e 40 minutos, dependendo do tipo de exame. O meio de contraste utilizado na ressonância magnética é o gadolínio, que é uma medicação necessária em diversos exames, com o objetivo de melhorar a definição das imagens. Metrópole: Quais são as facilidades e as restrições da ressonância? Dr. Marcos: As facilidades são: não utiliza radiação ionizante; não é invasivo; permite diagnóstico mais preciso e rápido de determinadas patologias; e é possível de ser realizado em gestantes. As restrições são que o procedimento é relativamente demorado, impossibilitando de ser realizado em pacientes
não compreensivos e em estado grave de saúde; com a utilização do campo magnético, não são permitidos alguns aparelhos de suporte à vida em pacientes graves, como marca-passo cardíaco e fi xadores metálicos externos; e alguns casos em que pacientes necessitam realizar o exame com sedativos ou mesmo anestesia por claustrofobia. Metrópole: Considerações fi nais. Dr. Marcos: A ressonância magnética, como todo exame, tem suas vantagens e desvantagens, porém é um dos métodos que mais vem realizando avanços na área de diagnóstico por imagem. A grande promessa deste método é a área funcional, que permite estudar o comportamento de doenças neurológi-
cas e psiquiátricas, mas está ainda em fase de estudos e restrita aos grandes centros. Uma outra novidade que ainda não está disponível para uso comercial, é o chamado PET-RM, exame que une as técnicas de ressonância magnética e medicina nuclear, para o estadiamento de doenças oncológicas, diminuindo assim a radiação ionizante para o paciente, que anteriormente era possível apenas com o PET-CT, o qual, ao invés da ressonância, utilizava a tomografia. A tendência é a ressonância magnética ter um custo mais baixo, se tornar mais acessível à população e ter seu uso mais difundido entre os médicos, com o objetivo único de aumentar a sobrevida da população. metropolerevista.com.br/bem-estar
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Psicologia
ERICA CREPALDI Formada em Psicologia pela UEL Especialista em Psicoterapia Analítica Comportamental Mestranda em Psicologia pela USP Atua em clínica particular em Riberão Preto-SP
Eu me declaro CULPADO! e não bastasse o acúmulo de atividades que temos que nos ocupar, somos muitas vezes acometidos pelo sentimento de culpa de cada dia: quando se chega atrasado, chateia um amigo ao negar-lhe um pedido, não comparece ao casamento de um familiar, fala coisas que chateiam um colega, fica pouco tempo com os filhos, compra um vestido caro, não dá um troco para o mendigo, cobra a dívida do tio, acorda mais tarde, falta à aula de inglês, etc. Não estou aqui para julgar se tais atitudes são adequadas ou não, mas sim refletir o porquê de tantas culpas serem carregadas gratuitamente, isto é, o motivo pelo qual muitas pessoas se sentem tão culpadas ao se comportarem de forma assertiva. Mas de onde vem este sentimento de culpa se não há pelo que se culpar? O sentimento de culpa ocorre quando a pessoa julga seu próprio comportamento como inadequado e espera a punição por este ato. Esta avaliação é feita baseada nos ensinamentos provenientes das relações estabelecidas com pessoas importantes do nosso convívio, ao longo de nossas vidas. Aprendemos não só através do que é dito por essas pessoas, mas principalmente a partir das sanções sofridas quando agimos de forma não aprovada por elas. Deste modo, a classificação do que é adequado ou inadequado não é uma verdade absoluta, mas subjetiva, passível de erro. Em algumas situações, aqueles que nos ensinaram poderiam estar equivocados sobre seus julgamentos. Em outras, o objetivo era fazer com
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que nos comportássemos de modo a beneficiar quem ensinava. Lembrome de uma cena comum: a criança se opõe a fazer alguma coisa e o adulto diz “Que feio! Se você não fizer isso eu vou ficar triste, vou chorar”. Apesar de aparentemente ser uma situação de pouca importância, trata-se de uma forma de obter controle sobre a criança. Em muitas situações este controle é vantajoso somente para o adulto. E nos dias de hoje? Será que as pessoas do nosso convívio ainda fazem isso conosco? Relações de controle estão presentes na nossa vida o tempo todo. À medida que crescemos continuamos a aprender de formas similares, mas mais sutis, sobre o que devemos ou não devemos fazer e quando não agimos de forma “adequada” sofremos sanções. Além do aprendizado de como nos sentirmos culpados, aprendemos também como agir para minimizar ou se
livrar deste sentimento, no mínimo incômodo. Muitas pessoas buscam alternativas para reparar ou compensar o “erro” que supõem ter cometido, como pedir desculpas a uma pessoa “abusadora” por ter dado limites a ela ou dar presentes em demasia para os filhos para poder compensar a sua ausência. Nestes casos há um alívio momentâneo, mas não há nenhuma reparação e outros problemas podem ser gerados. Ainda, há a atitude adequada, julgada de forma errônea como inadequada, passa a ser evitada prejudicando a própria pessoa. Por fim, sentir-se culpado diante de uma falta e refletir sobre o erro cometido visando uma mudança de atitude pode ser de grande valia para o amadurecimento do ser humano. Porém, primeiramente é preciso avaliar o código seguido pelo juiz que habita dentro de cada um de nós.
OtOrrinOlaringOlOgia
OD
Dr. Eli Martinelli Graduado na Faculdade de Medicina de Jundiaí Residência em Otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina do ABC Especialização e Mestrado em Medicina do Sono na UNIFESP
Mitos e verdades sobre o uso do fone de ouvido ma: uso do controle de volume até a metade e cautela com o tempo de uso.
s fones de ouvido ganharam adeptos entre pessoas das mais variadas idades, principalmente após a popularização dos aparelhos de MP3 players e celulares. Mas seu uso precisa de cuidados. O limite de tolerância ao ruído está relacionado ao tempo de uso e à intensidade do som. Quanto maior a intensidade do som, menor deve ser o período de exposição. A intensidade do som durante o uso dos fones de ouvido deve ser até metade da capacidade do aparelho não abafando a própria voz e os sons externos. Isso vale mesmo quando usamos apenas um dos lados. Também é fundamental evitar tempos prolongados de uso do equipamento, sendo aconselhável não ultrapassar duas horas. Higienizar os fones é um aspecto importante para manter a saúde das estruturas externas da orelha. Dificuldade auditiva, dor de cabe-
ça, zumbido e/ou tontura persistentes após a exposição aos ruídos intensos podem surgir, nesses casos recomendase procurar um médico otorrinolaringologista para avaliar esses sinais. Os mitos sobre o uso dos fones de ouvido: Em ambientes com ruídos constantes, ouvir música pelo fone é relaxante e evita malefícios do barulho. Mito. A música pode ser prazerosa e relaxante, mas para que o uso de fones não seja prejudicial, recomenda-se utilizar o controle de volume até a metade, por no máximo duas horas, manter o volume em um nível que ainda consiga escutar a própria voz e não tentar mascarar o ruído externo. O uso do fone em apenas um dos ouvidos tem gravidade menor do que a utilização em ambos. Mito. Essa estratégia pode ser negativa se a pessoa, ao usar fone em apenas uma orelha, tentar aumentar, ainda mais, o volume, buscando ouvir a música e não ouvir o ruído externo. Neste caso, há risco do desenvolvimento de perdas auditivas unilaterais. A recomendação é a mes-
As verdades sobre o uso dos fones de ouvido: A utilização prolongada dos fones de ouvido em alto volume pode causar danos, como perda de audição. Por isso, é muito importante que as pessoas fiquem atentas a qualquer variação na sensibilidade auditiva. Se uma pessoa já apresenta uma perda auditiva, o uso inadequado (em alta intensidade por períodos prolongados) pode piorar, ainda mais, a audição residual. Fones menores, usados dentro do canal auditivo, podem ser ainda mais prejudiciais. Fones externos, para esse fim, são melhores. O som muito alto ouvido pelo fone é tão prejudicial quanto um show com efeitos sonoros sofisticados. O som alto, seja ele nos fones de ouvido ou em um show, é prejudicial sempre que estiver nas seguintes situações: exposição por período prolongado, intensidade alta (volume) e frequência da exposição. No caso de fones de ouvido internos, isso pode ser ainda mais perigoso pela forma como o som atinge o ouvido. O fone de ouvido não higienizado pode transmitir fungos ou bactérias para o ouvido, especialmente os fones pequenos utilizados internamente. Muitos problemas de audição aparecem acompanhados de outros, já que o labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio, está localizado na parte interna do ouvido. Muitos jovens, população que utiliza fones de ouvido com bastante frequência, já relataram ter escutado zumbido nos ouvidos. Mesmo que o sintoma desapareça depois de algumas horas, esse fato não deve ser ignorado e recomenda-se que a pessoa procure um médico otorrinolaringologista já que o zumbido pode ser um dos indícios iniciais do comprometimento auditivo. metropolerevista.com.br/bem-estar
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GASTRONOMIA
Medalhão
de Filé Mignon E FAROFA DE BANANA TEXTO RENATO J. LOPES FOTOS FERNANDO NUNES AGRADECIMENTOS SENAC C. MOURÃO
COM O CHEF GUILHERME
Nesta edição de Metrópole, o chef Guilherme Borduqui, além de contar um pouco de sua história, preparou uma receita muito especial de Medalhão de Filé Mignon com vinagre balsâmico e crocante de nozes, com farofa de banana. Confira. gastrônomo Guilherme Lopes Borduqui Cavalcante, 22 anos, sempre teve uma afi nidade com a gastronomia e desde pequeno acompanhava a avó e seus pratos italianos, a mãe, que segundo ele faz o melhor feijão do mundo e o pai que aprecia um bom churrasco. Ao fazer o seu primeiro arroz, aos 11 anos, ele gostou muito da brincadeira e sempre que podia dava um jeito de fazer alguma coisa.
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Conhecer o chef Alex Atala foi um marco na sua escolha profissional. “Ele me fez ficar mais fascinado ainda pela cozinha, então percebi que era aquilo que eu queria para minha vida: cozinhar. É um dom e acho que nasci com isso”, pondera. Para se tornar chef, foi um caminho árduo. Seus pais não eram a favor de sua opção para graduação, pois na época, o conceito que algumas pessoas tinham do gastrônomo era de que não passava de um simples cozinheiro. Mesmo assim ele correu atrás de seu sonho. Ele se formou na Universidade Potiguar, em Natal – RN, em 2010,
pois queria estudar a gastronomia do litoral e se fi zesse no interior, isso não seria possível. “Ir para o Nordeste foi a melhor coisa que fi z na vida. Lá é lindo, a cultura é totalmente diferente e a gastronomia é um espetáculo: peixes e frutos do mar sempre fresquinhos e baratos. Amo a gastronomia brasileira e sou apaixonado pelo tempero nordestino: coentro, manteiga da terra, castanha de caju, camarão, tem como algo ficar ruim?”, questiona. Atualmente ele dá aulas nos cursos de gastronomia no Senac, além de atender como personal chef, consultor e docente. Vamos à receita.
MEDALHÃO DE FILÉ MIGNON COM VINAGRE BALSÂMICO E CROCANTE DE NOZES E FAROFA DE BANANA FAROFA DE BANANA Ingredientes: • 1 banana; • 100g de uvas passas; • 50ml de azeite de oliva; • 300g de farinha de milho; • 100ml de água; • 1 cebola picada; • 100g de espinafre; • 1 pitada de canela; • 1 pitada de páprica picante; • Sal e pimenta do reino a gosto.
Modo de fazer: Em uma vasilha, coloque a banana picada em rodelas, as uvas passas e o azeite. Ali as uvas passas vão hidratar e ficarão mais moles pra hora de comer. Reserve. Despedace a farinha de milho à mão, para ficar mais fina, em seguida coloque a água aos poucos, para deixar ela um pouco úmida. Não coloque óleo, pois ele deixa gosto na farinha. Esquente uma frigideira em fogo médio e coloque um pouco de azeite, colocando logo após a cebola e a páprica picante para fritar. Espere tostar um pouco e coloque o espinafre rasgado à mão em 4 partes. Depois disso, coloque a farinha de milho, mexa um pouco para misturar a cebola e o espinafre. Coloque sal e pimenta do reino a gosto. Desligue o fogo e misture a canela e a banana com as passas que estavam reservadas. Outra variação da farofa pode ser feita com abacaxi no lugar da banana e fica ótima com carne de porco, por ser uma farofa agridoce.
MEDALHÃO DE FILÉ MIGNON COM VINAGRE BALSÂMICO E CROCANTE DE NOZES Ingredientes: • 500g de mignon limpo, enrolado num fi lme; • 200ml de vinagre balsâmico; • 100g de nozes picadas; • Pimenta do reino e sal a gosto.
Modo de preparo: Cortar a carne em pedaços grossos. Amarre com barbante ao redor, para não correr o risco de desmanchar no cozimento. Numa frigideira quente, coloque azeite e em seguida os medalhões para selar, cada lado por 3 minutos. Colocar na parte de cima pimenta e sal. Depois virar e fazer o mesmo procedimento do outro lado. Deixe um pouco com os lados
na frigideira para dar cor às laterais. Retire os medalhões e aproveitando o molho que ficou na frigideira, coloque por cima o vinagre balsâmico, deixando ele engrossar um pouco. Em seguida tire do fogo e passe por cima da carne, jogando pedaços de nozes. Está tudo pronto, agora é só degustar.
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Bem-Estar e Saúde
ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO
Dr. Thiago F. Menin Cirurgião Dentista CRO/PR 20706 OdontoCis – Odontologia e Centro Integrado de Saúde Rua Francisco Albuquerque, 1589 Campo Mourão – PR (44) 3016-2101
Dr. Marcos A. Ercoli Corpa Radiologista CRM 28.522 Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa Av. Manoel Mendes de Camargo, 491 Campo Mourão – PR (44) 3523-1274
Dra. Patrícia Elias Prohman Médica Psiquiatra CRM 28760/PR RQE 2899 Lume Centro Clínico Rua São Paulo, 1798 Campo Mourão – PR (44) 3523-0023
Érica Crepaldi Psicóloga CRP 06/98080 E-mail: ericapsic@uol.com.br
Dra. Mônica Fernandes Ribeiro Dermatologista CRM 15586/PR RQE 088036 Av. Com. Norberto Marcondes, 554 Campo Mourão – PR (44) 3523-4221
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Dr. Eli Martinelli Otorrinolaringologista e Médico do Sono CRM 27439/PR Centro de Diagnóstico e Cirurgia Av. Goioerê, 939 Campo Mourão – PR (44) 3523-2007
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CORPO/MOVIMENTO
Isabela Schwab Bailarina, professora na Academia Municipal de Ballet – FUNDACAM; pesquisadora em dança; graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes de Paraná; Pós-Graduada em Estudos Contemporâneos em Dança pela Universidade Federal da Bahia; Certificada em Pilates Matwork pelo Demarkondes Pilates®/PhysicalMind Institute® de Nova York.
Dança Criativa: a arte da dança além de passos codificados
dança criativa ou dança contemporânea infantil é uma prática de dança que tem o foco voltado para instigar a capacidade de criação. Baseia-se na organização espacial do movimento e na sua qualidade, ritmo e dinâmica. É uma forma de comunicação através do movimento. É voltada para crianças a partir de quatro anos de idade e propõe a descoberta do corpo, do movimento e suas potencialidades. Busca desenvolver na criança uma identificação motora, de equilíbrio, lateralidade e coordenação através de movimentos dançantes. Na infância a aprendizagem das habilidades motoras acontece permeada de experimentações variadas de fatores do movimento (peso, fluxo, tempo e espaço) de forma habitual. A criança se desloca rastejando, deslizando, inclinando, rolando, explorando apoios invertidos, mas ao passo que ela vai crescendo, essas ações vão diminuindo e a dança criativa vem para que haja uma continuidade nessa exploração, que é tão importante para o
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seu desenvolvimento. Nas aulas de dança criativa privilegiam-se temas básicos de movimento e suas variações, ao invés de uma série de exercícios codificados e repetitivos. O trabalho desenvolvido visa incentivar o prazer do movimento e o autoconhecimento por meio da dança. Através de percepções sensóriomotoras, o trabalho procura orientar a criança na descoberta das possibilidades corporais e na investigação da sua linguagem, devolvendo a consciência, a criatividade e a expressividade do corpo. Assim, ela adquire maior controle dos seus movimentos, passando a ter maior autonomia para explorar o mundo que a rodeia. A dança criativa atua de forma descontraída, para que cada aluno dance livremente dentro de uma proposta e se sinta capaz de ajudar na construção de uma coreografia. Ela estimula a criatividade e auto-expressão, ao proporcionar uma atmosfera amigável, informativa e aberta, criando um ambiente de aprendizagem positivo, onde todos estão para compartilhar experiências corporais, sem competitividade e julgamento do certo ou errado. Além disso, ela pode melhorar o desenvolvimento social através dos jogos lúdicos imaginativos e das atividades cooperativas. Mas além de estimular a criatividade e facilitar a descoberta de novas formas de ações no mundo, praticar dança criativa na infância como forma de aprendizagem é sinônimo da construção de seres mais ativos e criativos na vida adulta. Dê a oportunidade ao seu filho de experimentar o prazer em expressar-se criativamente através da dança.
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44. 3529 3762 Avenida Capitão Índio Bandeira, 940 – Centro CAMPO MOURÃO – PR
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CONFIANÇA TRANSMITIDA DE GERAÇÃO A GERAÇÃO.
Pais que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonografia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona. São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.
C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r. M a r c o s C o r p a ,
37 anos
crescendo com você.