METRÓPOLE 15

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Dr. Marcelo Brito Diretor Técnico Médico

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Oftalmologia | Ortopedia | Cirurgia plástica | Pediatria | Psicologia | Fisioterapia | Nutrição | Implantodontia e estética oral


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ÍNDICE

7 18

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10 Expediente 14 Editorial 18 Hobby

Confraria Reserva Especial

26 Metrodecor Raíssa Schebeleski 28 Arquitetura A imponência das formas neoclássicas 34 Ensaio Fotográfico Uma noite no Boteco Piseiro 40 Spot Dança com pratos: o bailarino que virou cheff

60 Na Web Rodrigo Slompo 62 Spot Negócio por um fio

63 Música Os paranaenses que estão sacudindo o Brasil 64 Dicas Culturais

43 Sustentabilidade Zuleide Giraldi

66 Customização Deixe a camiseta com a sua cara

46 Spot O Sorriso de Monalisa nas ruas de NY

69 Bem-Estar e Saúde

48 Perfil Fraterno: cético, incompreendido, polêmico 50 Spot A bicharada pede a sua ajuda 58 Metrobytes Claudio Resende

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70 Destaque A busca pela imagem perfeita 76 Spot Facetas de Porcelana 78 Entrevista Catarata: diagnóstico e tratamento 80 Corpo/Movimento Isabela Schwab 82 Nutrição Melissa J. da Silva Bosqueiro 84 Spot Núcleo de Estudos e Assistência em Psiquiatria 86 Book Thayná Simionato 89 Em Foco Bodas de Prata: Aida e João Carlos Fiorese 92 Spot A noite toda sem descer do salto 93 Em Foco Elisa e Rogério Capobianco 98 Backstage


Dr. Luiz Carlos Júnior Membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética

DSD - Digital Smile Design (Planejamento Digital Estético) O Planejamento Digital Estético-DSD é uma das mais novas e avançadas técnicas de odontologia estética e é realizado através de ferramentas digitais e moldagens iniciais. Ele foi criado pelo dentista e técnico em prótese dental, Dr. Christian Coachman, que hoje é referência mundial. Poucos profissionais do mundo possuem treinamento na técnica que o Dr. Luiz Carlos Júnior traz de forma pioneira para Campo Mourão e região. O objetivo é criar um design que se integre com as necessidades funcionais, estéticas e emocionais do paciente. Com este método, utilizando imagens reais do paciente, o cirurgião-dentista poderá visualizar com o paciente todos os passos do tratamento, bem como os possíveis resultados. Diferente de outros planejamentos estéticos, com o DSD o dentista traça no computador o sorriso que seria ideal, específico para cada pessoa. As indicações são inúmeras, desde estética das gengivas até a estética dos dentes.

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Rua Harrison José Borges, 652 Centro - Campo Mourão - Pr www.belleclinique.com.br


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Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES

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Redator-Chefe / Editoria - RENATO J. LOPES Jornalista - REGINA LOPES Jornalista - GRACIELI POLAK Diretor de Arte / Design Gráfico - DANILO GABRIEL Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI Design Gráfico / Vídeo Produção - JULIANA PIZI Atendimento / Mídia - TÁSSIA SCHEFFER Comercial - SANDRA GUEDES Administração - CELIA GUEDES Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL Produção - SILVIO VILCZAK Assistente de Produção - HALINE MOREIRA Produção de Moda - DANIELI VEIGA Produção de Moda - JOSEANE LARISSA Revisão - CLÁUDIO LUIS RESENDE Desenvolvedor Web - RODRIGO SLOMPO Estagiária - Redação - DESIRÉE GEORGIA

Colaboradores desta edição Michelly Fushiki Sheila Fushiki Ferri Raíssa Schebeleski Zuleide Giraldi Isabela Schwab Shimizu

www.metropolerevista.com.br Revista Metrópole - 44 3523-0108 metropole@metropolerevista.com.br

A Revista Metrópole é uma publicação da V8 Comunicação / Design Gráfico / Editora. Rua das Magnólias, 100 - Jardim Araucária Campo Mourão - Paraná - www.v8.art.br - v8@v8.art.br Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo editorial sem autorização prévia. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus idealizadores.



CENTRO DE DIAGNÓSTICO E CIRURGIA Av. Goioerê, 939 - Centro - Campo Mourão 44 9992-9193

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Cirurgia do Aparelho Digestivo Cirurgia da Obesidade e Metabólica Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia do Aparelho Digestivo Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

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Especialista em Psicologia Clínica Analítico-Comportamental

Especialista e Mestre em Medicina do Sono

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Dr. Eli Martinelli Otorrinolaringologia e Medicina do Sono


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Dr. Rogério Capobianco

Melissa J. da Silva Bosqueiro

Rachel C. M. Ferri

Cirurgia Plástica

Especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional

Especialista em Nutrição Clínica

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Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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CRN 8 1374

CRN 8 1518

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Formada pela Universidade Norte do Paraná

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EDITORIAL

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15ª EDIÇÃO

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NOVIDADES QUE NÃO PARAM!

ara acompanhar o ritmo frenético das redes sociais e ter um maior engajamento na internet, a Metrópole a partir desta edição se torna mensal. Isso faz com que a informação chegue até o nosso leitor de forma mais rápida e dinâmica, com interação direta de nosso público. Também inovamos com o caderno especial, “Bem-estar e Saúde”, feito com os padrões de qualidade da revista, mostrando uma forma diferente de tratar o tema. Nesta primeira edição temos uma matéria especial com Marcos Corpa, médico radiologista, que foi fazer um curso de fotografia no Deserto do Atacama. Outro destaque fica por conta das dicas da nutricionista Melissa Bosqueiro e a entrevista com o oftalmologista Marcelo Brito, sobre cataratas. Mantendo a tradição, encontramos personagens mourãoenses de destaque no Brasil e no mundo. Conversamos com o cheff e ex-bailarino Rodolfo Greco, que atualmente trabalha em Curitiba, e a professora de inglês Kelly Fontoura e seu método nada ortodoxo de ensinar nas ruas de Nova York. O Boteco Piseiro, um dos grandes locais de entretenimento da região, foi palco de um lindo ensaio, mostrando a descontração e a variedade que a casa oferece. Os apreciadores de vinho vão se deliciar e aprender com o pessoal da Confraria Reserva Especial, que se reuniu para degustar maravilhosos vinhos a pedido da Metrópole. Tudo isso e muito mais, para que você leia, se divirta e se informe. Boa leitura!

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Yázigi:

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inconfundível no ensino de idiomas há mais de

A rede Yázigi, empresa pioneira no ensino de idiomas, com 62 anos de sucesso em todo o Brasil, foi presidida por três gerações da mesma família e, desde 2010, faz parte do Grupo Multi Educação, uma multinacional brasileira líder mundial no mercado de ensino de idiomas, informática e profissionalizante com cerca de 3,5 mil escolas. Após seis décadas, o Yázigi mantém sua missão na formação não só de bons alunos, como também ótimos cidadãos. A unidade de Campo Mourão, que completa 10 anos em 2013, é reconhecida pela população da cidade pela qualidade do ensino, pelos diversos projetos pedagógicos e de cidadania que realiza e também pela quantidade dos alunos encaminhados para intercâmbio a países de primeiro mundo. A diretora Sônia Maria dos Santos Rodrigues conta um pouco mais sobre o Yázigi Campo Mourão.

Sônia, o Yázigi foi adquirido em novembro de 2010 pelo Grupo Multi Educação. Em que isso beneficiou a franquia? A união ao Grupo Multi Educação fortaleceu muito o Yázigi. Estou muito satisfeita com a administração da holding. O nosso presidente, prof. Carlos Martins, após a aquisição, nos relatou que, quando era mais jovem, seu sonho era estudar no Yázigi, mas não tinha condições financeiras. O tempo passou, ele se tornou um empreendedor e empresário de sucesso e conseguiu adquirir toda a rede Yázigi. É verdade que passamos por um período de adaptação no início, o que é normal em qualquer segmento. O grupo tem investido bem mais no

Yázigi do que a gestão anterior. Ganhamos mais força na mídia e, graças ao Grupo Multi Educação, os valores e a missão do Yázigi estão mais fortes do que nunca. O Yázigi acabou de lançar um material para crianças pautado em nossa metodologia. E com o apoio dos franqueados, ficou extremamente inovador, com a “cara” do Yázigi. Vai haver junção entre todas as marcas do Grupo? Muito pouco provável que isso possa acontecer. Nossa metodologia e missão foram construídas há 62 anos. A filosofia e missão “Yazigiana” estão retratadas em nossos materiais e o jeito Yázigi de ser está no sangue de seus franqueados, cuja administração, em muitas vezes já está na 3ª geração. Alerto a população mourãoense e região que há escolas de idiomas aproveitando da situação desta mudança, clonam nossas atividades, projetos, eventos e depois dizem para os clientes, no momento da matrícula, que estudar em ambas as escolas é a mesma coisa. Isto é uma inverdade e confronta com a estratégia da Holding, que definiu posicionamentos diferentes para cada marca e metodologias pedagógicas distintas. É importante esclarecer isto aos nossos consumidores que se matricularam em outra escola pensando estar no Yázigi. Nosso trabalho é único e não temos nenhuma participação de sociedade com outra escola do Grupo. Ao contrário, continuamos investindo muito em nossos projetos, alunos e colaboradores. O Grupo Multi Educação está expandindo com o Yázigi, muitas escolas novas estão abrindo e considero estarmos na melhor fase. De maneira alguma somos considerados iguais, nenhuma unidade é extensão de outra escola. Todas as escolas de idiomas são iguais? Quais as diferenças? Cada franquia de idiomas possui uma filosofia, segue uma metodologia e tem seus próprios materiais didáticos. Cada escola do Grupo Multi Educação tem sua missão, metodologia e público alvo. Cabe ao cliente escolher aquela


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que vai ao encontro de suas necessidades. A história do Yázigi é pautada em 62 anos, toda essa experiência acumulada em seis décadas traduz o que de melhor as escolas Yázigi têm para oferecer aos alunos: qualidade de ensino! Outra questão são os recursos tecnológicos. Muitas escolas de idiomas têm utilizado a tecnologia e isto não significa que são iguais. Cada escola se apropria das tecnologias e utiliza de diferentes formas, gerando diferentes resultados. O Yázigi utiliza a tecnologia para o aluno aprender melhor. Somos pioneiros em Portal de Ensino à Distância e a única escola do segmento a disponibilizar dessa ferramenta, na qual o aluno pode continuar seus estudos e praticar o Inglês fora da sala de aula. O quadro eletrônico é outra ferramenta que o Yázigi usa nas salas de aulas e temos excelentes resultados. A caneta leitora é uma das últimas novidades do mercado e que chamou a atenção das pessoas. Como nosso método não é à base de repetição, não usamos a caneta a todo momento em sala. Ela tem substituído o CD e permite ao aluno ouvir a pronúncia correta das frases. É um exercício de “listening”, ou seja, o aluno tem a oportunidade de buscar mais recursos quando sentir necessidade.

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Nossa metodologia é comunicativa. Acreditamos que a aprendizagem ocorre através da interação. Os estudantes são estimulados a compartilhar experiências na sala de aula, falar sobre temas que lhes interessam, ouvir o que o companheiro de classe tem a dizer e até questionar pontos com os quais não concordam. As aulas são dinâmicas, divertidas e com foco na interação entre os alunos.

Z

Quais as características do ensino no Yázigi?

O senhor Antônio Álvaro Massareto estudou no Yázigi em Piracicaba, no final de 1965 e afirma que após pouco tempo de aulas viajou para a Europa e conseguiu se comunicar muito bem lá. Agora é a vez de seu neto, Felipe Trombini Massareto Lima que estuda no Yázigi desde os 4 anos de idade.

Nossos eventos são sempre pedagógicos e voltados à prática do idioma Inglês. Desenvolvemos projetos pedagógicos e de cidadania, porque o Yázigi trabalha com situações reais e forma “Cidadãos do Mundo”. Dentre os eventos, criamos o Jantar das Línguas, YOSCAR Night, Teen´s Night com Torta na Cara, Imersão Yázigi, Tarde do Sorvete, Páscoa Solidária, Fast Food Night, Noite Espanhola, Francesa e Italiana, além de projetos de leitura e eventos baseados nas datas comemorativas.

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É verdade que a escola realiza muitos eventos? Como eles são?

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Temos a própria agência de Intercâmbio e acompanhamos nossos alunos em todo processo: antes e durante as viagens. Nossa unidade de Campo Mourão conta com mais de 50 alunos que já estudaram e viajaram com o Yázigi Travel e puderam usar o Inglês no exterior. Tem sido comprovado, no exterior, que os alunos Yázigi estão sendo muito bem preparados.

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Por que o Yázigi encaminha tantas pessoas para intercâmbio?

Como é estar pela segunda vez consecutiva entre as três melhores escolas Yázigi do país e ter recebido o prêmio de Excelência Yázigi? Primeiramente é ter a certeza de que estamos no caminho certo rumo à excelência. Segundo, é ter orgulho de ver o nome de nossa cidade em destaque e poder contribuir com vários empregos. Por fim, permitir que tantas pessoas aprendam Inglês, outras línguas e se tornem melhores cidadãos, conheçam outros países e diferentes culturas.

Isabella Prado de Lima, afirma que, de todas as escolas em que ela já estudou Inglês, no Yázigi aprender é bem melhor! "Me senti bem preparada quando fiz o intercâmbio nos Estados Unidos com o Yázigi Travel, em janeiro de 2013”, disse.


HOBBY

Veja a versテ」o estendida na WEB metropolerevista.com.br/m/15/confraria

O ANFITRIテグ, ALEXANDRE REZZE, ABRE UMA DAS GARRAFAS DA NOITE, COMPOSTA POR VINHOS ESPECIAIS DA REGIテグ ARGENTINA DE MENDOZA


CONFRARIA RESERVA ESPECIAL: a arte de degustar

VINHOS O outono chegou e a Metrópole antecipa o clima de aconchego que os meses mais frios do ano trazem. Embarque com a gente e conheça as pessoas que se dedicam a apreciar a bebida em Campo Mourão.

TEXTO GRACIELI POLAK FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

AMIGOS REUNIDOS PARA UMA RODADA DE BONS VINHOS. NO DESTAQUE, VALÉRIA REZZE, PATRÍCIA ROMANELLO E REGINA MACHADO FERRARI DEGUSTAM TAÇAS DOS QUATRO VINHOS ESCOLHIDOS PARA A NOITE

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iña Cristina e Bibiana Colleto, safra de 2006, Vinícola Trapiche. Produzido em Mendoza, na Argentina, o malbec tem aroma muito frutado, delicado, elegante. Os taninos são equilibrados, a aparência ideal, o sabor macio.

Pronto para a degustação”. A avaliação é do médico Alexandre Rezze, que reuniu amigos para uma rodada de bons vinhos e conversa animada, especialmente para a Metrópole. A pauta da noite? A paixão pelos vinhos e os prazeres da degustação entre amigos. É nesse clima que iniciamos uma série sobre os apreciadores de vinho

que participam de grupos de degustação em Campo Mourão, as confrarias, e trazemos boas dicas para os admiradores da bebida de Baco. Uma Reserva Especial Aos poucos os casais vão chegando, cada qual com sua garrafa e uma sacola

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HOBBY

MESA POSTA, VINHO ESPERANDO E OS AMIGOS FÁBIO ROMANELLO (ACIMA) E MAURÍCIO STEFANUTO (ABAIXO) COMPARTILHANDO OPINIÕES

com taças. Os lugares vão sendo arrumados, os vinhos abertos e começa o ritual. Cada um pega sua primeira taça, dá uma balançadinha no líquido, cheira, sente bem o aroma e só depois experimenta. Taça por taça os passos se repetem, com reflexões profundas e aromas e sabores que se alteram a cada nova porção. E, de gole em gole, as opiniões são formadas e o paladar fica mais aguçado: qual o melhor vinho da noite? A resposta não pode ser mais interessante do que o próprio ato de degustar um vinho excepcional. A Confraria Reserva Especial reúne 19 casais para, pelo menos uma vez por mês, degustar vinhos especiais. A ideia surgiu do convívio entre os amigos Alexandre Rezze, Alfredo Ferrari e Maurício Stefanuto, que juntos com as respectivas esposas, começaram a gostar cada vez mais da bebida. Como o lazer estava ficando sério e a confraria reunia outros amigos, mas não existia oficialmente, segundo Alfredo, ficava difícil organizar eventos diferentes. Foi aí que decidiram convidar outros casais e colocar tudo no papel. Juntando amigos, criando um estatuto, organizando recepções, o grupo foi se estruturando e com uma peculiaridade: só entram casais. “A gente até brinca que, se alguém se separar, está fora”, fala Alexandre. Mas, por que se reunir para tomar vinho? Primeiro, claro, pela bebida. Segundo, porque conversar sobre ela também é interessante e prazeroso. “O vinho agrega um monte de coisas e a

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função da confraria é nos proporcionar experiências diferentes de aprendizagem. É uma troca de experiências. Você aproveita para degustar vinhos que sozinho você não abriria a garrafa e passa a se interessar pela opinião dos outros. E, é claro, você tem a oportunidade de aproveitar os vinhos propriamente ditos”, ressalta Alfredo. De acordo com Alexandre, as pessoas que gostam de vinho têm nas confrarias uma possibilidade de ampliar seus conhecimentos sobre a bebida, não só pela oportunidade de tomar diversos vinhos diferentes ao mesmo tempo, lado a lado, comparando-os diretamente, mas pela necessidade de estudar sobre a degustação a ser realizada. Assim, uma vez ao mês, são organizadas recepções para todos os confrades, que seguem temas escolhidos por eles. Isso acontece para que saiam da zona de conforto e experimentem produtos novos, muitas vezes boas surpresas. Para as reuniões são escolhidos temas, como a comparação de vinhos

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NO DETALHE, REGINA E ALFREDO FERRARI: CASAL FOI UM DOS FUNDADORES DA CONFRARIA RESERVA ESPECIAL RITUAL INCLUI SENTIR O AROMA DO VINHO EM DIVERSAS FASES DA DEGUSTAÇÃO, DO PRIMEIRO AO ÚLTIMO GOLE, DE CADA UMA DAS TAÇAS

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feitos com diferentes tipos de uvas, vinhos com o mesmo tipo de uva originados em países diferentes, safras distintas do mesmo vinho, um vinho excepcional em meio a outros medianos, vinhos de bodegas diferentes de uma mesma região. “No caso da confraria Reserva Especial os organizadores fazem apresentações sobre os vinhos em data show e/ou impressos com os nomes e características dos mesmos, em uma espécie de ‘aula’ para os demais, citando as


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MESMO COM PÃES E QUEIJOS SABOROSOS, O CENTRO DAS ATENÇÕES É A BEBIDA. NO DETALHE, JOÃO CARLOS E AIDA FIORESE

características de cada um e o que deveria ser observado, naquela degustação, com mais atenção pelo grupo”, ressalta Alexandre. Como o objetivo das reuniões é a degustação e a apreciação dos vinhos, ela feita às cegas, para que o preço ou a fama não influenciem nas avaliações. Alexandre ressalta que durante a degustação são discutidas as características dos vinhos, cor, aroma e gosto. “Ao final são computadas as notas e eleito o melhor vinho da noite, com oportunidade de todos falarem suas opiniões e considerações para os demais. Muitas vezes as notas e opiniões são comparadas com notas de avaliações de críticos e publicações especializadas como Wine Spectator, Robert Parker, Hugh Johnson, Jancin Robbins, Wine Advocate e outros”, reforça. A discussão, a comparação – inclusive com a crítica especializada – e o estudo, dizem os confrades, é fundamental para que qualquer pessoa possa crescer dentro do universo que é o vinho. Em qualquer estação Além das reuniões formais da Confraria, até mesmo para organizar os encontros da mesma, existem mini confrarias dentro dela mesma, ou seja, pequenas reuniões de amigos para degustar a bebida e um bom papo. Na reunião especial pedida pela Metrópole, os “fundadores” da Reserva Especial ganharam a companhia de João e Aida Fiorese, Fábio e Patrícia Romanello. Os vinhos degustados foram todos da região argentina de Mendoza, bem encorpados, apesar dos 30º C de temperatura lá fora. Isso desmente quem pensa que só

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dá para tomar vinhos mais intensos no inverno. Claro que o frio é um condicionante para aproveitar ainda mais a degustação da bebida, mas os apreciadores não param com suas reuniões, mesmo no verão. “É importante criar um clima. Se está calor, ar condicionado é fundamental”, destaca a anfitriã Valéria Rezze. Outra opção para os meses mais quentes, ressalta Alfredo, é partir para vinhos mais leves, como o branco, o rosé ou os espumantes. Para quem pensa que mulher gosta somente de vinhos mais leves, outra surpresa. “O sabor é muito pessoal e não há grandes diferenças de gosto entre os homens e as mulheres. A gente aprecia junto e vinhos bem encorpados também”, revela Regina Ferrari. Boas escolhas Escolhido o tipo de vinho, é só partir para a degustação. Mas o que faz um vinho ser bom? Primeiro, segundo Alexandre, ele tem de ter aroma e sabor de vinho. Isso mesmo, vinho é feito somente de uva, mas nem por isso pode ter cheiro e gosto de uva.“O vinho tem de ter equilíbrio, dividido basicamente em quatro itens: doçura, acidez, taninos e álcool. Não adianta ser muito leve, ou muito suave com muito tanino”, alerta Alfredo. Além dos bons vinhos, que reúnem todas essas características em harmonia, há ainda os vinhos excepcionais, que oferecem várias percepções ao degustador no decorrer da taça. Não consegue ter tantas percepções quando degusta a bebida? Não tem problema. Alfredo explica que a frequência com que se consume vinho é que faz com que as percepções fiquem apura-

das. Ou seja, é bebendo vinho que se consegue apreciar ainda mais a bebida. Desde que começaram a levar a sério o consumo de vinhos, ressalta Fábio Romanello, as análises ficaram mais apuradas. A quantidade de produtos já experimentados também, e com a ajudinha da tecnologia, eles armazenam todas as avaliações nos aplicativos dos celulares – mais de 330 vinhos em 18 meses de uso do aplicativo! Para ajudar a formar esse paladar, a opinião é unânime: tem de experimentar. Mas é preciso começar pelo que mais agrada. “Tem de curtir tomar o vinho, não se preocupar com avaliações técnicas, em encontrar cheiros que não consegue identificar. Tem de tomar o que se gosta para começar a formar opinião”, salienta João Fiorese. Vinho, um mundo Com tantas vinícolas espalhadas mundo afora, é difícil conhecer tudo que as garrafas reservam e cada rolha liberta revela novas sensações.Os vinhos importados ocupam sempre um lugar de destaque à mesa, mas os brasileiros começam a chegar a um patamar mais alto. O problema, segundo os confrades, é a constância do vinho nacional, que sofre com as dificuldades climáticas. Até que se produzam vinhos nacionais excelentes, eles garantem que vão continuar experimentando a quase infinita oferta de produto que existe no mercado. E para quem acha que depois da reunião todo mundo saiu alterado, mais um engano. “Não buscamos degustar em volume, mas sim apreciar a bebida. São camadas de sensações que se sucedem, é só tomar devagar e apreciar”, conclui Alfredo.


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HOBBY

PILARES DO VINHO – POR ALEXANDRE REZZE. O VINHO É UMA BEBIDA MUITO ANTIGA, SECULAR E BASTANTE COMPLEXA, PORÉM COM PILARES BEM SEDIMENTADOS QUE DEVEM SER IDENTIFICADOS POR QUALQUER PESSOA QUE QUEIRA PARTICIPAR DESTE UNIVERSO. OS PILARES DO VINHO SÃO: O AÇÚCAR DA UVA, CONFERINDO RIQUEZA E FRUTADO; O TANINO QUE SE ORIGINA DA PELE E SEMENTES DA UVA E QUE ESTÃO AUSENTES OU SÃO MÍNIMOS NOS BRANCOS, PORÉM É A ESPINHA DORSAL DOS TINTOS, DANDO ESTRUTURA E LONGEVIDADE A ELES, PERCEBIDOS COMO ADSTRINGÊNCIA NA LÍNGUA (O "MARRENTO" AO COMER UMA BANANA VERDE); A ACIDEZ, QUE CONFERE VIVACIDADE À FRUTA NA BOCA, ESPECIALMENTE NOS BRANCOS EM QUE TEM A MESMA IMPORTÂNCIA DOS TANINOS PARA OS TINTOS; E O ÁLCOOL QUE DÁ A CONSISTÊNCIA E SOLIDEZ AO VINHO. A IMPORTÂNCIA DE RECONHECER ESSAS CARACTERÍSTICAS EM QUALQUER VINHO QUE SE VAI DEGUSTAR É QUE DO SEU EQUILÍBRIO ADVÉM UM BOM VINHO E DO SEU DESEQUILÍBRIO UM VINHO RUIM. ISSO É BÁSICO. POR EXEMPLO, SE O VINHO TEM MUITO TANINO E POUCA FRUTA (DOCE), É DESAGRADÁVEL DE TOMAR POR SER AMARGO. POR OUTRO LADO, SE TEM MUITA FRUTA E POUCO TANINO É BOM NO PRIMEIRO GOLE E DEPOIS SE TORNA ENJOATIVO. DEVE HAVER O EQUILÍBRIO.


DICA DE LEITURA: QUER CONHECER MAIS DO MUNDO DO VINHO? AÍ VAI UMA SUGESTÃO: O GUIA ILUSTRADO ZAHAR "VINHOS DO MUNDO TODO", DA JORGE ZAHAR EDITOR, EXPLICA O BÁSICO SOBRE O TEMA, A HISTÓRIA DA BEBIDA, O QUE É "TERROIR" (A COMBINAÇÃO ÚNICA DE CLIMA, SOLO E TOPOGRAFIA) E CONTEXTUALIZA O VINHO HISTÓRICA E CULTURALMENTE, ALÉM DE DESTACAR OS PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES. PARA COMPLETAR, TRAZ ANÁLISES DETALHADAS SOBRE CARACTERÍSTICAS E SABORES DE CENTENAS DE VINHOS, AS MELHORES SAFRAS E QUEM AS PRODUZ. UM PRATO CHEIO PARA QUEM GOSTA DA DEGUSTAÇÃO. R$ 84.

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METR OD EC OR METRODECOR

Tecido nas PAREDES Opção prática que muda a cara dos ambientes.

onhecido há muitas décae salas de jantar. Na cozinha deve ser das, o papel de parede semestudado o local mais apropriado, mas pre foi uma boa opção para deve-se saber que a vida útil será menor, transformar ambientes. O devido à exposição à gordura. Para baque muita gente ainda não nheiros, é restrito aos lavabos devido sabe é que indústrias têxà umidade, já que, em contato com a teis desenvolveram linhas de produtos água, ele pode manchar, mofar e até próprias para uso decorativo de paremesmo descolar. des. Apesar de sua grande durabilidaEsses mesmos tecidos podem ser de e resistência, eles dependem da boa usados também para fazer almofadas, condição do local onde serão aplicados, revestir cadeiras, poltronas e, depenassim como os papéis de parede. As sudendo do tecido, cobre-leitos e edreperfícies devem ser limpas, regulares, dons. Os feitos de algodão, linho e livres de imperfeições, buracos, pontas 100% poliéster são boas opções e a vantagem de comprar dessas linhas é que os tecidos já vêm com tratamentos especiais (impermeáveis, antichamas etc) e são desenvolvidos para serem de fácil manutenção. Essa tendência tem origem europeia e ganhou uma releitura brasileira, com estampas, texturas e cores mais ousadas. As muitas opções podem ser usadas revestindo a parede inteira ou apenas aplicando faixas decorativas. Para escolher as estampas cerProjeto comercial Versati Semi-jóias e Prata de Bali tas, dá para seguir uma cor O tecido de padronagem floral de cor mais neutra permitiu que as cores dos móveis e paredes também se destacassem, e atribuiu um ar moderno e atual. já usada no ambiente, ou apostar em algo inovador. Misturar padronagens exige certo cuidado para não tornar o ambiente poluído. A ajuda de um profissional auxilia no perfil que dará a cara desse ambiente. Se a intenção é tornar o espaço romântico, use estampas florais; para um toque clássico, arabescos e listrados; para vanguardista, figuras geométricas; e se a intenção é torná-lo eclético, vale estudar a mistura de tecidos, como, por exemplo, um patchwork. Projeto comercial Splendore Boutique Os tecidos normalO tecido com padronagem floral romântica, Em composição com as demais cores propostas, mente são usados em quartornou o ambiente sofisticado e aconchegante. tos, salas, halls de entrada

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e infiltrações. Uma grande vantagem sobre os papéis é o custo menor: alguns produtos podem ter até um terço do valor, que varia de acordo com o tipo e gramatura do tecido. Outra grande vantagem é que eles necessitam de menos emendas, pois vem com larguras maiores. Sua manutenção também é um atrativo: passar o aspirador de pó regularmente evita o acúmulo de poeira, tornando sua vida útil mais longa. Existem técnicas para a aplicação, por isso é recomendado um profissional para que o acabamento fique perfeito. Ele saberá desde qual a melhor cola para o tipo de tecido, até como “casar” as estampas se for necessário emendar. A instalação não é complicada nem demorada, mas requer habilidade e atenção. Um tecido mal instalado pode apresentar rugas depois que a cola secar, e sua remoção é um pouco trabalhosa e geralmente necessita de reparos posteriores no acabamento das paredes para deixá-las somente pintadas novamente. Dá para arriscar aplicar tecidos que não sejam para este uso, porém, consultar um profissional é o mais indicado para que ele possa dizer se o produto é recomendado para aplicar em paredes. Alguns possuem muita elasticidade, outros podem manchar permanentemente em contato com a cola. Em geral, os tecidos são uma excelente alternativa para quem procura aliar estética, durabilidade e custo/benefício. Seu resultado é gratificante em ambientes residenciais e surpreendente em ambientes comerciais e corporativos.


HunterDouglas, exclusividade

Gabriella Decorações

Campo Mourão agora tem ao seu alcance os produtos do Grupo HunterDouglas, líder mundial em decoração, janelas e produtos arquitetônicos, uma multinacional holandesa, com mais de 90 anos de tradição. Quem traz essa novidade é a Gabriella Decorações, que, a partir de agora, oferece projetos com opções de toldos, cortinas e persianas da marca, aliando proteção com design contemporâneo e sofisticado, para todos os estilos e ambientes. A designer de interiores, Raíssa Schebeleski , dá alguns exemplos práticos do uso dessa novidade.

Quando o assunto é conforto térmico e acústico, escolho a cortina Duette. Ela inibe a entrada de parte do calor no ambiente no verão, impede a fuga do calor de dentro de casa no inverno e proporciona uma absorção do som em até 70% devido ao formato celular. Além disso, permite variados níveis de filtros de luz, que vão desde a transparência total até a opção blackout e possui tecnologia antiage, que assegura o formato do tecido.

Pensando em sustentabilidade e durabilidade, a persiana Metais Preciosos é a opção certa. Cerca de 97% do alumínio utilizado em sua produção é proveniente de material reciclado. Sua composição especial proporciona o efeito mola, evitando que a lâmina se deforme. As persianas ajudam a compor atmosferas confortáveis dentro de casa, regulando a iluminação de maneira harmoniosa e coerente com o perfil de cada cômodo.

Na decoração, a praticidade é um conceito muito solicitado. Pensando nisso, escolho a cortina Vignette, pois é um produto feito com tecido 100% poliéster, que recebe tratamento antiestático, inibindo o acúmulo de poeira. Ela também oferece 3 níveis de privacidade e escurecimento, o que garante bloqueio de 99% dos raios UV, protegendo e prolongando a vida do mobiliário e do piso. A Vignette recebe um tecido branco em sua parte posterior, o que é excelente para manter a uniformidade da fachada.

Av. Capitão I. Bandeira 2.419 | Campo Mourão (44) 3523 - 2020


ARQUITETURA

PROJETO ARQUITETÔNICO ELIZÂNGELA GURGEL FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES TEXTO RENATO J. LOPES

A IMPONÊNCIA DAS FORMAS

NEOCLÁSSICAS

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A

arquitetura de estilo Neoclássico, alheia a modismos e marcada pela elegância e sobriedade, é a responsável por dar boas vindas à residência, garantindo personalidade, conforto e bem-estar casa adentro. Inspirada nessas características, a arquiteta Elizângela Gurgel de Carvalho, da Exacta Arquitetura, idealizou e executou a obra em condomínio fechado de Campo Mourão. Para atender às necessidades dos moradores, casal e filha adolescente que gostam de receber amigos, o projeto primou pela funcionalidade, sem prejudicar a estética. A arquiteta considerou esse perfil e deu destaque para as salas de estar, jantar e home-theater; além da cozinha e do espaço gourmet, com contato direto ao spa e à piscina. Para tanto contou com a


instalação de portas de PVC e vidro, garantindo a integração visual e efetiva entre as áreas internas e externas, que além de se fundirem em uma composição única, proporcionam ambientes amplos, com boa ventilação e iluminação natural. Os porcelanatos de mesma padronagem em acabamento polido e acetinado para diferentes áreas, deram um toque de continuidade aos ambientes e também contribuíram para a integração dos espaços.

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ARQUITETURA

A circulação vertical é valorizada pelo pé-direito duplo e se faz por imponente escada, com corrimão em vidro, levando à área íntima do andar superior, onde todas as suítes têm a opção de aberturas totais às amplas sacadas e às vistas do entorno ou de privacidade, garantida pelas venezianas automatizadas de PVC.

O resultado final é fruto da integração entre os colaboradores e fornecedores que participaram da construção: Artforja - artesanato em ferro e metal, Casa Bella Cortinas, Conceitual Acabamentos, Estação da Luz, Euro Ingá - portas e janelas em PVC, Gesso Leste, Portobello Shop, Marmoraria Dilean, Vidraçaria Tempertech e Wilson Gimenes - W.G. Contruções.

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Uma noite no Boteco Piseiro é pura animação. É o lugar certo para o encontro de amigos em um ambiente agradável, com ótima música e gente bonita. Assim, a diversão é garantida.


O som não pára e a galera continua a festa, com muito agito e curtição. Com tanta gente interessante e descolada, fazer novas amizades é uma questão de tempo. Claro, sem deixar de lado as boas companhias de sempre, que sabem que todo fim de semana tem “piseiro”.


O excelente serviço de bar oferece opções de bebidas para todos os gostos. Cervejas nacionais e importadas, drinks doces ou encorpados. E ainda tem água e sucos pro motorista da rodada.



A noite toda com as boas vibrações em alta e sem hora pra acabar. No Boteco Piseiro é sempre assim, momentos inesquecíveis.

Fique por or dentro de nossa programação, programação aacesse: www.botecopiseiro.com.br

BotecoPiseiro


SPOT

com DANÇA o bailarino que virou

pratos:

CHEFF

Quem adentra o Madero Burguer & Grill da praça Espanha, em Curitiba, e saboreia as delícias de seu cardápio não imagina que o responsável por esses pratos é um ex-bailarino da Verve Companhia de Dança. Estamos falando de Rodolfo Greco, 27 anos, cheff de cozinha, que há 3 anos deixou Campo Mourão.

T E X TO R E N ATO J. LO P E S FOTOGRAFIA GIUSEPE FERREIRA

N

a noite do Natal de 2010, cansado da rotina e frustrado com sua carreira profissional, Rodolfo resolveu se mudar para Curitiba a convite de um amigo, para tentar uma vida melhor. “Foi difícil. Um pouco pela adaptação e também por ter deixado todas as pessoas que eu amava”, disse. Ele foi para lá morar com vários músicos e bailarinos, artistas mourãoenses que dividiam uma casa, c a r i n ho s a ment e apelidada pelos moradores de “Sobrado Torto”. Ele não virou cheff da noite pro dia. Tudo começou quando ele foi trabalhar como atendente do Stereo Toaster Café, para ter uma fonte de renda, com a ideia de voltar a trabalhar com dança assim que estivesse estabilizado. Então, por obra do destino, surgiu uma vaga para auxiliar de cozinha, que Rodolfo prontamente assumiu. Mas, a jornada era pesada: “trabalhei um bom tempo lavando louça, limpando chão e quando me davam oportunidade, montava um prato e outro”, contou ele. Mas, a oportunidade de ouro apareceu quando o cheff do Stereo, que fazia o tipo Gordon Ramsay (apresentador de reality shows conhecidos pelo mundo), se desentendeu com o proprietário

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da empresa e acabou saindo. Quando Rodolfo se deu conta estava cuidando da cozinha, somente ele e a chefe proprietária. E, de novo, o destino se manifestou: ela era formada em belas artes e pós-graduanda em gastronomia, facilitando o entrosamento entre os dois. “Foi devido a essa responsabilidade que comecei a estudar gastronomia, me apaixonei e comecei a desenvolver o meu trabalho. Estudando, experimentando e me aper-

feiçoando”, afirmou Rodolfo. No Curso Superior de Gastronomia, da Faculdade de Tecnologia OPET, surgiram várias oportunidades, como o preparo de quitutes para o camarim de vários cantores: Paulo Diniz e Walter Franco, com Maxixe Machine no teatro Paiol, entre outros. Depois de sair do café, ele foi contratado como subcheff em treinamento, na Madero Burguer & Grill. Foi trei-

nado na unidade da praça da Espanha, onde consolidou seu trabalho e foi promovido a cheff de cozinha. Segundo ele, é bom trabalhar em uma empresa que apoia os colaboradores e ajuda a crescer profissionalmente. “Hoje curso Gestão Comercial, com apoio do Madero Praça da Espanha, graças a Junior Durski e do excelente trabalho da Gestora Tuxa Gonçalves”, agradeceu. Hoje, Rodolfo é responsável por toda a logística da cozinha: desde manter o padrão de qualidade dos pratos, até mantê-la organizada, limpa e abastecida; além das relações interpessoais da equipe, que segundo ele é a sua maior qualidade. Para o cheff, sua experiência como bailarino ajuda muito na profissão. “Como a dança, na cozinha tudo tem seu ritmo. A dedicação e o compromisso que se tem com um grupo de dança são aplicados à equipe de cozinheiros. Os ingredientes são como figurinos, o preparo, como a coreografia e a equipe, como os bailarinos. Ver satisfação nos rostos de nossos comensais, soa como os aplausos no palco”, comparou. Além dos trabalhos na Verve, ele também não esquece as ligações que fez por aqui. “Sinto falta do aconchego da cidade, da animação dos moradores e principalmente dos familiares e amigos”, relembra.


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SUSTENTABILIDADE

POR ZULEIDE MILANEZ GIRALDI Empresária da AME Treinamento e Desenvolvimento, participante do Fórum da Agenda 21 de Campo Mourão e do Conselho do Observatório Social.

poema “Ou Isto ou Aquilo”, de Cecília Meireles (para crianças), foi musicado e eu adoro ouvir minha sobrinha cantando: “... ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro...; ou isto ou aquilo, ou isto ou aquilo...”. Sempre que me deparo com a necessidade de fazer escolhas, a música me vem à cabeça. Às vezes me esqueço de levar a sacola retornável ao supermercado, e aí? Aproveito a gratuidade das sacolas plásticas pra depois acondicionar o lixo orgânico ou trago os produtos em caixa de papelão, que depois descarto como reciclável? Entro naquela fila enorme pra pesar o presunto ou pego aqueles embalados nas bandejinhas de isopor? (Já pensou em quantas bandejinhas de isopor são descartadas como lixo em Campo Mourão?). Um banho é mais sustentável no chuveiro elétrico ou na ducha com aquecedor a gás? Dou uma lavadinha básica nos recicláveis pra coleta seletiva ou consumo mais água (e sabão) pra mandar o material mais limpo? Abasteço o carro com álcool ou gasolina? “... ou isto ou aquilo, ou isto ou aquilo...”. Aposto que você também já teve essas dúvidas... Muito se fala nas cisternas pra armazenar água da chuva e economizar (a água e não apenas na conta!). Mas você nunca pensou que ao molhar os jardins com a água da rede de abastecimento estamos devolvendo a água diretamente para a natureza? É claro que usando água da chuva economizamos o tratamento na rede, mas água armazenada em cisternas também precisa de cuidados e de tratamento para manter a qualidade e evitar a dengue! Viu só? “... ou isto ou aquilo...”. Empresas também se deparam

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com esse tipo de decisão, inclusive em situações mais complexas (em que a relação causa e efeito não é tão óbvia e imediata). Pressionadas pelo mercado, pela legislação ou inspiradas por seus próprios valores, investem para melhorar as condições de trabalho e/ou para diminuir o impacto de seus processos produtivos: energia limpa, matéria-prima renovável, embalagens recicláveis, tratamento de resíduos, etc. Muitas podem estar longe do ideal, mas são comprometidas com os aspectos sociais e ambientais e não apenas com o aspecto econômico. Contudo, existem aquelas que adotam essas práticas apenas como estratégia de marketing: patrocinam atletas no Brasil, mas utilizam trabalho infantil na África; promovem campanhas de reflorestamento, mas exploram fontes de água mineral além dos limites da legislação; entregam

presentes de Natal em entidades, mas compram de fornecedores altamente poluidores pelo preço baixo. É quase como dar com uma mão e tirar com a outra! Essas empresas ainda não me convenceram. Pra mim, sustentabilidade é uma questão de postura e práticas isoladas podem até ser válidas, mas só pra começar. Penso que, quando a gente desperta pra sustentabilidade, o nosso olhar se transforma; passamos a valorizar os recursos naturalmente; desejamos mais justiça social todos os dias; mudamos nossa relação com o dinheiro e com o poder. Se essas práticas não levarem as empresas a repensarem seus processos produtivos e a forma de se relacionarem com seus colaboradores, com a comunidade à sua volta e com os recursos naturais que utilizam, é porque elas optaram mais por uma estratégia de marketing e não pela sustentabilidade como um valor: “ou isto ou aquilo...”.

Na gestão pública, políticos e gestores se deparam com decisões que envolvem conflitos de interesses, sejam eles econômicos, políticos, sociais ou ambientais. Um bom exemplo é a redução do IPI para carros novos, que incrementa a produção e garante empregos, mas torna o trânsito mais caótico e aumenta a emissão de CO2. Outros temas polêmicos são o Novo Código Florestal (muito debatido por ambientalistas e ruralistas), a transposição do rio São Francisco e os consórcios regionais de aterros sanitários. Em Campo Mourão, no fim do ano passado, a C â ma r a aprovou a ampliação do perímetro urbano. A justificativa do Executivo Municipal foi promover lot e a ment o s para famílias de baixa renda, alegando que os terrenos disponíveis dentro do antigo perímetro são caros pra essa finalidade. O problema é que essa decisão pode criar novos vazios urbanos, fontes de mais especulação imobiliária, que podem encarecer a infraestrutura necessária: rede de água, esgoto, energia, telefone e até mesmo a malha viária que precisa atravessar os vazios (e os rios) pra chegar aos novos loteamentos. Quanto mais distante é o bairro, maior é a necessidade de serviços como transporte coletivo, coleta de lixo, saúde, educação e segurança. Ou seja, a solução que visava baratear e permitir o acesso ao direito de moradia pode acabar encarecendo e restringindo o acesso a outros direitos. Embora o Estatuto da Cidade tenha criado instrumentos legais para combater a especulação imobiliária em prol do interesse público, as medidas geralmente deixam de ser aplicadas porque acarretam desgaste político. Olha a Cecília Meireles de novo: “... ou isto ou aquilo...”.


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Bota Dumond R$399,90

Bota Ferrucci R$225,90

Bolsa Dumond R$599,90

Coturno Debora Almeida R$275,90

Tênis Capodarte R$349,90

Coturno Capodarte R$399,90

OUTONO Tênis Capodarte R$299,90


Sapatilha Ferrucci

R$145,90

Sapatilha Tabita

R$199,90

Sapatilha Capodarte R$299,90

Sapatilha Tabita

R$172,90

Anabela Tabita

R$ 210,90

Peep Toe Ferrucci

R$175,90

OUTONO VANILLA


V8 Comunicação

Sapatilha Tabita

Scarpin Dumond

R$210,90

R$349,90

Slipper Tabita

R$216,90

Sandália Luiza Barcelos

R$405,90

Anabela Tabita

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44-3017-6101 44.9808-7779 Av. José Custódio de Oliveira, 744 Campo Mourão


SPOT

A professora Kelly com seus alunos nas ruas de Nova York

O SORRISO DE MONALISA

NAS RUAS DE NOVA YORK ra uma vez uma adolescente que fez um curso de Inglês, pago pelo avô. Ela fez o curso completo, mas não estava satisfeita. Formou-se em Letras pela FECILCAM, porque adorava estudar Inglês, mas não estava satisfeita. Começou a dar aulas e gostava mui-

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to, mas sentia que faltava alguma coisa. Foi quando Kelly Cristine Fontoura, natural de Campo Mourão, decidiu ir para os Estados Unidos para aprofundar o conhecimento da língua inglesa e conhecer a cultura americana. Como a personagem principal do filme “O Sorriso de Monalisa”, de 2002, ela desenvolveu uma nova forma de ensinar, quebrando muitos paradigmas. Era o ano de 1999 e Kelly se apai-

xonou pelos Estados Unidos à primeira vista: “quanto mais conhecia Nova York, mais descobria que tinha coisas para aprender, explorar; me apaixonei pelo dinamismo e diversidade que a cidade oferece, pelo contato com pessoas de todos os lugares do mundo”, ressaltou. Para ela o mix cultural oferecido na cidade é muito rico, com arte, pintura, música, literatura, filmes, teatro, dança, comédia e pessoas do mundo todo.


Era tanta informação e tanto o que aprender que apenas 6 meses não foram suficientes. Então ela começou a trabalhar como hostess (recepcionista) em um restaurante e, como era preciso falar muito com as pessoas e ao telefone, ela se familiarizou com diferentes sotaques, sendo essa uma característica de cada nacionalidade e é o que oferece uma personalização para cada povo. Ela foi guardando material, fazendo anotações e construindo aos poucos uma maneira mais divertida e efetiva de ensinar Inglês, tendo como laboratório, aulas voluntárias para imigrantes sem condição de custear um curso. Junto a isso, ela buscou participar de seminários e palestras, além de cursos direcionados para o ensino da língua Inglesa em escolas como New York University, Hunter College e New School. Com essa experiência, Kelly começou a dar aulas, mas numa sala de aula nada convencional: as ruas, museus, parques e restaurantes de Nova York. Para participar do curso, os alunos têm que ter um conhecimento da língua inglesa, intermediário ou avançado. O objetivo do curso é desbloquear as dificuldades da conversação com a prática, desenvolvendo a fluência na fala. É uma forma de aprofundar o conhecimento da língua, por meio de experiências comunicativas. “Minha proposta não é competir com as escolas convencionais de inglês, mas sim complementar o trabalho”, afirmou. As aulas são direcionadas com situações do cotidiano. O aluno tem que se virar, perguntando, respondendo, pedindo informações, comprando refeições, fazendo reservas em restaurantes ou hotéis, até mesmo visitando um museu e pontos turísticos. “Conversamos somente em Inglês, com as instruções somente no idioma. É divertido e o tempo passa rápido!”, disse. A novidade é que, em julho, a professora Kelly vem até Campo Mourão e vai montar uma turma especial, com duração de dois meses e vagas limitadas, para aqueles que quiserem aprimorar o Inglês na prática. As aulas vão seguir os mesmos moldes das aulas de Nova York, com dinamismo, criatividade, diversão e preocupação com arte, cultura e bom gosto. “A aprendizagem é uma experiência orgânica e holística, sempre incentivando a cooperação, com momentos de profunda imersão, reflexão e feedback”, destacou. Quer fazer parte dessa turma e desenvolver o seu Inglês na prática, de uma maneira original e prazeirosa? Entre em contato com a teacher Kelly e reserve sua vaga pelo e-mail: kfontoura@ hotmail.com.

. No restaurante: o idioma aprendido em situações do cotidiano.

Nas ruas: sala de aula nada convencional.

Em julho Kelly Fontoura estará em Campo Mourão por dois meses, ensinando inglês pelo seu método.

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PERFIL

FRATERNO: Sentado no banco da praça, ele alimenta as pombas e olha para o nada. O sino da igreja toca, chamando os ȴeis para a missa, celebração de que ele não faz questão nenhuma de participar. Mas, todos os dias, ali naquele mesmo banco, vê o sol indo embora enquanto a cidade diminui seu ritmo. Poderia ser apenas mais um no banco da praça, um velhinho querido pelas palavras amáveis e amenas. Mas não é, nem faz questão de ser.

CÉTICO, INCOMPREENDIDO, POLÊMICO

C

ético, crítico e sem papas na língua, o aposentado – e livre pensador, como se auto denomina – Fraterno Maria Nunes é uma figura emblemática de Campo Mourão, mais que isso, uma das pessoas mais polêmicas da cidade. Filho de pioneiros da cidade, cresceu junto com as ruas que iam ficando cada vez mais longas. Chegou aqui aos quatro anos e acompanhou a transformação do lugar, por isso faz tantas críticas às transformações da cidade. Vê os defeitos, aponta, não se conforma, mesmo sendo taxado de chato por bater sempre nas mesmas teclas. “Uns gostam de discutir futebol e mulher. Eu gosto de falar de política e religião”, diz. E um desses é o ponto porque tantos se desgostam dele: sua posição quanto à religião.

Opinião radical Fraterno conta que, com os pais, cresceu dentro da igreja católica. Aos sete anos, por vontade própria, foi até a igreja confessar os pecados que acreditava ter. Tomou a hóstia e seguiu a vida, aliviado por não ser mais um pecador. “Saí de lá com a convicção de que ia pro céu. Veja só”, brinca. Casou na igreja, batizou suas filhas, até mesmo participou de um retiro, com colegas de outras épocas. Hoje acredita que aquilo tudo não era porque havia fé, mas sim, convenção social, foi acostumado desde criança. Em que momento decidiu que não tinha crença? “Não teve um momento de ruptura, aquele dia que cheguei e disse que não acreditava em nada disso. Isso foi acontecendo aos poucos”, conta. Um

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TEXTO E FOTOGRAFIA GRACIELI POLAK

fator, no entanto, colaborou bastante para que se colocasse a pensar sobre o assunto. Há mais de 20 anos, quando voltava de Curitiba com o sobrinho, César Nunes, e um colega do rapaz,

“Quando era criança, diziam que os crentes, os maçons e os comunistas comiam criancinhas. Hoje dizem que é o Fraterno”

entre Iretama e Pitanga sofreu um acidente. Seu sobrinho morreu na hora. “Tinha uma certa fé e até um crucifixo que devia ter ganho de alguém no painel do carro. Toda vez que saía para a estrada, mesmo que fosse daqui de Campo Mourão até Peabiru, pedia, não sei para quem, que nada de mal acontecesse. Naquele dia, antes de sair, pedi a mesma coisa”, relembra. Aquele e o dia


em que se separou da esposa, conta, foram os piores de sua vida. Desconfiado de que as coisas não eram como sempre ouviu falar, começou a estudar com mais afinco aspectos da religião, mesmo sem pretensão. Daí a se tornar ateu, foi um passo. A começar a criticar as religiões e ser odiado, outro passo maior ainda. “Quando me desquitei fiquei com medo de que minhas filhas não conhecessem o pai que tinham e comecei a escrever sobre tudo. Sempre mandei minha opinião para jornais e revistas”, relata. Hoje já acumula 32 livros manuscritos, catalogados e encadernados. Vão ficar para as filhas. “Escrevo para o mundo. Quero escrever para deixar meus pensamentos registrados”, relata. Louco? Radical ao extremo com suas convicções, ele não mede as palavras. Afirma que trata bem quem é educado com ele, mas não faz mais questão de viver de aparências. Se não o tratam

pensar assim”, defende. Ele tem consciência do quanto isso incomoda as pessoas e dos comentários que fazem a respeito dele e de sua postura, mas não se importa. “Não quero que ninguém mude o que pensa com o que falo. Quero apenas falar”, embasado no clássico pensamento de Voltaire: posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la. O que defende é que se a mídia dá tanto espaço para as religiões, deveria conceder também para o outro lado. Aposentado, desquitado e solitário, Fraterno diz que se sente muito feliz. Aprendeu a dirigir motos depois dos 60 anos e, em duas rodas, passou por 13 capitais, até que se envolveu em um acidente e deu um tempo nas viagens. Se aposentou muitos anos antes, depois que quase morreu ao sofrer um infarto. Nos últimos meses teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e ficou com limitações físicas, mas se dedicou

É FÁCIL E BARATO ALUGAR UM CARRO.

SENTADO NO BANCO DA PRAÇA, FRATERNO ALIMENTA OS POMBOS TODOS OS DIAS

bem, não vê motivo para que ele faça o mesmo. Já comprou briga com várias pessoas e é odiado por muitas outras que nem o conhecem pessoalmente, mas que se ofendem com sua opinião. “As pessoas têm medo de ouvir que Deus e Diabo não existem. Eu falo e assino embaixo”, ressalta. Essa hoje é sua grande luta, se fazer ouvir. “As pessoas têm direito de falar que acreditam em Deus, assim como eu tenho o direito de dizer que não acredito”, salienta. E reforça. “Aceito que as pessoas acreditem em Deus. Acho que é ignorância, mas passa. Agora, acreditar que há representantes de Deus na terra, aí eu acho que a pessoas é curta de inteligência. Podem me xingar por

ao tratamento e o recuperou praticamente todos os movimentos. “Gastei umas 4 canetas Bic inteiras para reaprender a escrever. Mal conseguia segurar a caneta e agora minha letra está igual à de antes”, conta orgulhoso. Gosta de passar os dias escrevendo e observando o mundo. As únicas coisas que importam, segundo ele, são suas filhas e a neta, Mariah, de quem faz questão de falar com um sorriso largo. “Precisa só ver a Mariah, coisa mais linda do mundo”, repete. O que não pensa, tão cedo, é em ficar quieto, apesar de incomodar tanta gente com seus pensamentos. “Sou um homem livre, não tenho medo de nada”, conclui.

CARROS DE PASSEIOS UTILITÁRIOS EXECUTIVOS

/ Av. Capitão I. Bandeira,1661 Campo Mourão - PR


CIDADE

A Bicharada pede a sua

AJUDA

Você sabia que em Campo Mourão existem 8 abrigos de animais abandonados, com mais de 700 cachorros acolhidos e com a possibilidade de 3 deles fecharem até julho?

T E X TO R E N ATO J. LO P E S FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

Associação de Proteção aos Animais São Francisco de Assis (APASFA). Como a associação não queria trabalhar e manter os abrigos, ela fundou

pando do 1º Bazar Animal, que será realizado no dia 14 de abril, no ginásio do CAIC, das 13h às 18h onde serão vendidos calçados, roupas, utilidades domés-

a PAIS, se responsabilizando pelos 8 locais improvisados e lotados, espalhados pela cidade. Nos últimos anos, os voluntários castraram e trataram cerca de 5 mil animais, muitos dos quais encontraram um lar, além de animais da população de baixa renda que recebem mensalmente ração e atendimento veterinário. Outro trabalho da PAIS é educar sobre a posse responsável, pois não é suficiente tirar os animais das ruas, tratá-los e conseguir um bom lar, é preciso educar a mente da população, mostrando a importância do cuidado dos animais sobre os quais ela é responsável. A necessidade de doações para esses abrigos vai de coisas básicas: ração, brinquedos para cachorro, estrutura para separar os animais; até procedimentos cirúrgicos. Para se ter uma ideia, só com veterinários a dívida é de aproximadamente cinquenta mil reais. Uma forma de ajudar é partici-

ticas, objetos de decoração e outros, a partir de R$ 1,00. Toda a verba arrecadada será utilizada para os custos dos abrigos. Você também pode entrar em contato com os voluntários para fazer sua doação, da forma como preferir. Entre em contato com os voluntários pelos fones: (44) 9937-7075, (44) 9992-4499 ou (44) 3518-5080 e doe ração, medicamentos ou objetos para cachorro. Toda ajuda é bem vinda e você vai ajudar a salvar muitos animais que sofrem maus tratos.

É

uma questão de saúde pública: animais soltos nas ruas da cidade disseminam doenças, podem atacar as pessoas, além de causar acidentes no trânsito. E como seres vivos, demandam cuidados e merecem ter um lar com pessoas que cuidem deles com muito carinho. Com esse mote, surgiu em Campo Mourão a Protetores dos Animais Independentes (PAIS), uma associação de pessoas que têm como objetivo proteger, defender, cuidar e amar incondicionalmente os bichinhos, que sofrem nas ruas ou nos lares. Quem está à frente deste projeto, junto de outros voluntários, é Elvira Maria Schen Lima, que já falou sobre esse assunto nas páginas da 2ª edição da Metrópole, na época em nome da

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Berloffa:

NOVIDADE EM MÓVEIS PLANEJADOS

No fi m do ano passado, Campo Mourão e região ganharam mais uma opção em ambientes planejados, com variedade de revestimentos e diversidade de preços. A Berloffa Móveis, tradicional empresa de móveis novos e usados, se uniu ao grupo Inusittá para abrir um show room de móveis e ambientes planejados. O projeto tem à frente a arquiteta e urbanista Flávia Berlofa, filha dos proprietários, Nucinéia e Cezarino Berlofa. Segundo ela, a Inusittá foi escolhida para essa parceria por transmitir confiabilidade e experiência em qualidade de móveis, contar com profi ssionais qualificados e mais de 100 pontos de venda em todo Brasil e exterior. “Eles nos apresentaram móveis e ambientes contemporâneos, que valorizam a horizontalidade, a leveza, o clean e o modo criativo e natural de viver bem, com a opção de serem feitos em MDF ou MDP”, disse ela. Segundo a arquiteta, os projetos são pensados especialmente para cada cliente, criados por profissionais da área de interiores, apresentados com imagens em 3D, muito próximas das instalações reais. As matérias-primas possuem proteção antibacteriana, com diversos tipos de revestimentos e garantia de 5 anos. O transporte é feito com frota própria, garantindo a agilidade e pontualidade da entrega. Visite o show room e se surpreenda com as ótimas opções que você tem ao seu alcance. A Berloffa Móveis está localizada na avenida Manoel Mendes de Camargo, 1590.

CURSO GRÁTIS DE MÚSICA para crianças de 10 a 12 anos

Cristina Prevedel Pereira e Ângela Cristófoli

A criançada presente na aula inaugural do curso 52

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As crianças das escolas públicas de Campo Mourão têm uma nova opção para desenvolver suas potencialidades - e em ritmo musical. É o projeto Florescer, uma parceria entre a Fundação Educere, Cristófoli Biossegurança e a arquiteta Clomar Seleme. A ação tem como coordenadora a professora Cristina Prevedel Pereira, pedagoga pós-graduada em artes, que ministrará as aulas. O projeto consiste em aulas musicais gratuitas para crianças de 10 a 12 anos, matriculadas no ensino público, divididas em duas turmas de 20. As atividades acontecem na sede da Fundação Educere, nas manhãs e tardes de quinta-feira. Para Ângela Cristófoli, gerente comercial de marketing da Cristófoli Biossegurança, “o objetivo é fazer da música um instrumento de valorização do ser humano, tendo a teoria musical, o canto coral e a flauta doce como instrumentos principais”, explica. Além das atividades em sala de aula, estão previstas visitas a outras instituições que lecionam música, promoção de espetáculos musicais, apresentações com perfi l social, além da participação em festivais de corais e grupos vocais. O envolvimento dos pais das crianças é outra característica do projeto.


Veja também os lançamentos:

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Seja seu estilo clássico, moderno, romântico ou corporativo, a Casa Bella Cortinas disponibiliza produtos que deixam seus ambientes ornados com elegância e funcionalidade. São 14 anos de experiência com cortinas, persianas, almofadas, colchas, boxes, toldos articulados e sombreiros. A empresa apresentou recentemente

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seu novo showroom, onde os clientes de Campo Mourão e região podem conferir as últimas tendências em tecidos nacionais e importados, além de ambiente confortável e atendimento personalizado. A loja fica na Av. Manoel Mendes de Camargo, 1891. Veja de perto as novidades ou agende uma visita pelo fone (44) 3523-9999.

A Vizzani oferece uma boa opção para quem usa óculos com grau e não quer se incomodar em trocar de óculos quando vai para o sol. São as lentes Transitions, que proporcionam conforto visual nas atividades do cotidiano. Elas ficam claras em ambientes internos e se ajustam à iluminação natural em ambientes externos, escurecendo com a exposição aos raios solares UVA e UVB, bloqueando 100% desses raios. As lentes Transitions têm a opção de incluir tratamento antirreflexo e resistência a riscos. Venha ver de perto as lentes Transitions na Vizzani e escolha a armação e as lentes de sua preferência. Uma loja na rua Brasil, 1125 e outra no Hipermercado BIG.

Portobello Shop TEM NOVA GERENTE

Para quem é apaixonado por design e arquitetura, a Portobello Shop oferece modernas opções em pisos e revestimentos cerâmicos. A unidade de Campo Mourão, que há vários anos atende a região tem novidades. Tudo por conta da nova gerente, Patrícia Luz, natural de Rancharia – PR, formada em economia pela UEM, que assume o lugar de Liana Faller. Patrícia, que veio de Maringá, disse ter gostado de Campo Mourão. “É uma cidade bem acolhedora, com grandes perspectivas de negócios”, afirmou. Entre as novidades de sua gestão estão novas ideias e renovações, com a nova coleção 2013, que está cheia de produtos para inspirar seus projetos.

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Camila Petryszyn, Natiely Maciel, Denise Vitor, Thiago Zanfrilli, Patrícia Luz, Eliana Batista e Paulo Cezar


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Que tal saborear um delicioso Café Colonial e ainda ajudar a Casa das Fraldas, Comunidade Terapêutica Redenção e Fundação Rotária? Participe do 17º Café Colonial do Rotary Clube Verdes Campos, que acontece no dia 21 de abril, a partir das 16h30, no Celebra Eventos. O café será preparado pelo Buffet Telhados de Paris. Adquira seu convite nas lojas: Coisas de Criança e Ótica Visolux.

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ia desses, no almoço do domingo, a fala de um dos comensais era mais ou menos a seguinte: “Mas, claro, com o monte de equipamentos que temos hoje, vai faltar emprego mesmo...”. A fala dizia, na verdade, respeito a equipamentos agrícolas, como plantadeiras, colheitadeiras, semeadeiras e afins, mas, como já tinha escutado em outras ocasiões a mesma acusação dirigida à informática, acabei tomando pra mim algumas dores e, apesar de não entrar na polêmica, me pus a pensar a respeito. A carapuça meio que me serviu, já que estou inserido num universo que sobrevive da tecnologia, em particular da informática. Eu me perguntei, então, sobre o quanto de verdade existia naquela afirmação. A tecnologia rouba empregos mesmo? Puxando pela memória, acabei voltando uns 30 anos e indo bater lá no início da década de 80, pra me lembrar de como eram as coisas antes da tal informática. Eram tempos loucos em que se acreditava que a AIDS poderia se transmitir por um aperto de mãos ou pelo ar, por estar num mesmo ambiente com alguém soropositivo, como se fosse uma gripe. Nem tão loucos assim, né. Afinal eu tenho observado nos últimos tempos mais gente preocupada em botar areia no pratinho das plantas pra evitar a dengue do que em usar preservativo pra evitar a AIDS. Mas isso já é um assunto para o novo caderno de bem-estar e não pra coluna de tecnologia. Não tem jeito, eu sempre me desvio do assunto, me desculpem. Vamos voltar à informática. Lembro que nesses tempos loucos, algumas agências de grandes bancos privados na cidade chegaram a ter mais de 200 funcionários. As mesmas agências desses mesmos bancos hoje têm 25. Então a tecnologia roubou vagas, já que o mérito (demérito?) dessa redução é fruto da aplicação da tecnologia, em especial, da informática. Mas, alto lá: prefiro analisar essa cena sob um outro viés.

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Lá nesses tempos loucos, quando íamos ao banco, enfrentávamos longas filas e a demora no atendimento era (quase) compreensível, já que as informações das nossas contas ficavam naquela pastinha alaranjada, lá naquele gaveteiro – imenso, por sinal – com letras na tampa, indicando que clientes estariam ali, em ordem alfabética. Depositar ou sacar implicava em registros manuais a caneta, na ficha, e contas executadas numa calculadora. Não surpreende, então, após tanta inovação tecnológica, continuarmos enfrentando longas filas e demora no atendimento? Aliás, os processos mais típicos nas agências do banco – depositar e sacar – sequer são feitos nos caixas atualmente, já que a maioria é feita pelo próprio correntista nos terminais de autoatendimento. Checar saldos, pagar boletos, transferir dinheiro, os clientes fazem via homebanking, pela internet. Ainda assim enfrentamos filas nos caixas. O que se esconde, então,

por trás desse contra-senso? Lá naqueles tempos loucos, eu, já inserido no universo da informática – bem mais inocente do que sou hoje – já ensaiava a comemoração: “Putz, quando informatizar isso tudo vai ficar muito bacana! Já pensou, entrar na agência do banco e ser atendido em alguns poucos segundos? Muito bom, hein!”. Santa Inocência! Acreditava eu naquela época que a tecnologia viria em favor do bem estar, da saúde e da felicidade das pessoas. Imaginava pessoas trabalhando 5 ou 6 horas por dia e dedicando o restante do dia para a família, para os amigos, para o lazer, para a saúde, para a religião, para a cultura, ou seja lá o que for que as fizesse se sentirem bem. Ocorre que a tecnologia acabou virando uma ferramenta de concentração de renda. Nessas agências bancárias onde poderíamos estar sendo atendidos com rapidez e respeito, continuamos enfrentando filas e demora no atendimento. Uma ressalva: esse aproveita-

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mento, digamos, cruel, da tecnologia não é exclusividade de bancos. Conheço empresas que multiplicaram seu faturamento por quase 10 nos últimos 15 anos e continuam com a mesma quantidade de funcionários que tinham há 15 anos. Todos trabalhando sob a mesma pressão e submetidos ao mesmo nível de stress e cobrança por resultados daquela época em que tudo era manual. Já não seria hora de ter mais gente trabalhando um pouco menos? Talvez eu tenha uma visão meio caolha sobre os negócios, mas eu imagino que cada emprego que nego na minha empresa de informática pode ser um par de sapatos vendido a menos na sapataria, um eletrodoméstico a menos no magazine, uns copinhos de iogurte a menos no supermercado e alguns litros de gasolina a menos no posto. A consequência deve ser um funcionário a menos no escritório de contabilidade e, potencialmente, um computador a menos pra minha empresa vender ou c o n s e r t a r. Às vezes, quando observo alguns administradores e empresários à nossa volta, me pergunto se só eu penso dessa forma, se sou um idiota tresloucado. Não é a tecnologia que rouba empregos. O que rouba empregos é a ganância de alguns que a usam como uma fria ferramenta de, repito, concentração de renda. Ainda contrapondo-me à afirmação de que a tecnologia rouba empregos é bom observarmos que muitas vagas também são geradas pela tecnologia. Não é preciso muito esforço pra – tomando a informática como exemplo – nos lembrarmos de um primo Programador, um cunhado Analista de Sistemas, uma vizinha Webdesigner ou uma ex-colega de escola Analista de Redes Sociais. Essas profissões não existiam nos loucos idos de 80. Nossa! Parece que eu fiquei ofendido pela afirmação do amigo, no almoço, e que estou legislando em causa própria. Não é bem assim. Acredito no capitalismo e sei que isso ainda vai dar certo... só que não.


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POR RODRIGO SLOMPO Desenvolvedor web, sócio proprietário da Numero Uno .

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NÃO AFUNDE SUA EMPRESA NAS REDES SOCIAIS! s redes sociais são um “sucesso” inegável no Brasil e no mundo. Desde o surgimento do Orkut, em 2004, países como o Brasil e a Índia têm causado uma verdadeira invasão das redes sociais. Hoje o Facebook, fundado por Mark Zuckerberg, também em 2004 – mas que explodiu no Brasil só a partir de 2009 – veio como um tsunami, levando muitas pessoas a cometerem “Orkutcídio”. Hoje o Facebook já tem mais de 50 millhões de usuários no Brasil. Um lugar com tanta gente se expressando, falando o que pensa e deixando um rastro enorme de informações sobre gostos pessoais e perfis de consumo pode ser um oásis para empresas que estejam dispostas a estarem mais conectadas com sua carteira de clientes, prospects e/ou explorar novos mercados. Você pode utilizar o Facebook e tirar proveito desse “BOOM” das mídias sociais para sua autopromoção ou para promover a sua empresa. Mas antes de se lançar nesse oceano é preciso tomar

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alguns cuidados para se certificar de que não há nenhum furo no barco e que você tem suprimentos suficientes para iniciar essa jornada. Vamos às dicas: 1. Antes de começar, verifique como anda o atendimento de sua empresa. Se você deixar a desejar no atendimento offline, ir para as redes sociais fará com que mais água ainda entre em seu navio. O ideal é “tapar estes furos” antes de se lançar ao mar. 2. Defina o objetivo das suas ações nas redes sociais: aproximar-se dos clientes, dialogar com eles ou vender algo? Sem um foco bem definido seu navio ficará à deriva. 3. Crie métricas que possam ser aferidas periodicamente, isso irá ajudá-lo a entender e acompanhar a sua evolução. É preciso saber quão longe ou perto você está dos seus objetivos. Caso você não esteja avançando, talvez seja necessário mudar a estratégia, você não vai querer afundar agora. 4. O conteúdo é muito importante. Ele deve estar alinhado ao interesse do

seu público-alvo e refletir os valores e a imagem da sua empresa. Seja autêntico, capriche nos textos e fotos, monitore e responda aos comentários. As pessoas gostam de interagir e você poderá aprender muito com elas. Isso ajudará a aumentar a sua tripulação. 5. Por último, e não menos importante: não crie um perfil pessoal para sua empresa no Facebook, pega mal. Você pode criar uma Página para sua empresa e ou negócio local no Facebook. Você terá uma série de vantagens em relação a um perfil pessoal e, depois, marcas não têm amigos; pessoas têm amigos. As dicas de 1 a 4 podem ser aplicadas em várias redes sociais: Facebook, Linked In, Google Plus e outras redes de nicho, um oceano. Ficou na dúvida? Levante a mão que eu te jogo uma bóia. Envie um e-mail com a sua pergunta: rodrigoslompo@gmail.com


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técnica utilizada por ele é chamada de alpinismo industrial, que dispensa o uso de andaimes, para maior agilidade e mobilidade em serviços realizados em áreas verticais ou planos inclinados, utilizando técnicas de esportes radicais. E a fascinação de Pedro por esses esportes surgiu na adolescência, quando morava no estado do Tocantins com os pais e tios. “Como lá é perto do Amazonas, muitas vezes tínhamos que descer o rio, colocar dragas, transpor o rio, lá comecei a me envolver com ação”,

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afirmou. Mas, foi quando ele viu o primeiro salto de paraquedas, aos 15 anos que decidiu o que queria. Voltou ao Paraná e se inscreveu em uma escola de paraquedismo na cidade de Londrina, onde praticou o esporte por alguns anos. No ano de 1998, em Florianópolis, ele entrou em contato com as atividades utilizadas no alpinismo industrial: o rapel e a escalada. Nessa época ele trabalhava na Ilha do Papagaio, próxima à

Já olhou para o alto dos prédios e imaginou quem seria louco o bastante para subir lá em cima e realizar lavagens, pinturas ou impermeabilizações? Foi nessa indagação que conhecemos Pedro Barrankievicz, natural de Barbosa Ferraz, um amante dos esportes radicais que aliou o gosto pela adrenalina ao trabalho e que atua há mais de 5 anos em Campo Mourão e região.

capital catarinense, como piloto de embarcação na marinha mercante. “Vivia sempre no mar agitado, me envolvendo com atividades que despertassem o lado selvagem. Isso deixa a gente em estado de alerta o tempo todo, que é uma sensação muito boa”, disse ele. Entre os esportes praticados por Pedro, além do paraquedismo e o rapel, estão a descida de corredeiras e trilhas de bicicleta. Atividades que ele parou de praticar para se focar na M4 Empreiteira de Serviços em Altura, que realiza limpeza predial, impermeabilização e isolamento térmico. A empresa surgiu pela necessidade de profissionais para realizar esses serviços na região e, como ele gosta das alturas, uniu o útil ao agradável. Para atuar nessa área, Barrankievicz realizou cursos específicos, como técnico em segurança do trabalho; NR-33 (Norma Reguladora 33), curso para atuar em espaços confinados dos canteiros de obra e frentes de trabalho, como armazéns graneleiros, sinos, etc.; e NR-35, curso para trabalhar em alturas. Essas normas são regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e regulamentadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do Governo Federal. Entre seus trabalhos mais recentes, estão a impermeabilização da sede da V8 Comunicação, no Jardim Araucária e o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Urupês, que deu um pouco de trabalho segundo ele, pois “a estrutura é muito estreita e o vento balança muito”. Questionado se sente falta de ter mais tempo para praticar esportes radicais, Pedro diz que na atividade profis-

sional já sacia um pouco essa necessidade: “vez ou outra acontecem situações de perigo, como vento batendo, ou você estar lá trabalhando e chegar uma tempestade de repente e ter que sair correndo para evitar os raios”, afirmou. Para ele, apesar do perigo é um trabalho muito compensador, “pois você acaba tendo um visual do cotidiano diferente daquele que teria num escritório, numa linha de produção, ou algo assim”, conclui.

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MÚSICA

OS PARANAENSES

que estão sacudindo O BRASIL power-trio paranaense Nevilton só tem motivos para c o m e m o r a r. O grupo, formado por Nevilton Alencar (voz e guitarra), Tiago “Lobão” Inforzato (baixo) e Éder Chapolla (bateria), vem conquistando seu espaço no cenário da música nacional, ultrapassando os limites do circuito “independente”. Em seu currículo estão uma indicação ao XIII Grammy Latino, na categoria Melhor Vídeo Musical – Versão Curta e a conquista do Prêmio Multishow 2011, na categoria Experimente, além de várias outras premiações em publicações especializadas. Sua experiência pelos palcos é extensa: shows em todas as regiões do Brasil, com um público crescente, o que garante o sucesso do grupo pelo país. Entre os destaques está a abertura para o grupo americano Green Day, em 2010, para mais de 30 mil pessoas, no Anhembi, em São Paulo, além de terem tocado em vários eventos e importantes festivais com outros grandes nomes da música brasileira. Desde o início, quando a banda ainda gravava suas músicas em um estúdio improvisado no ateliê da mãe de Nevilton, na cidade de Umuarama – PR, até os dias de hoje, os “meninos” do grupo guardam um carinho especial pelo Noroeste do estado. Tanto

Éder Chapolla, Tiago “Lobão” e Nevilton nas ruas de São Paulo

que, sempre que podem, fazem shows por essas bandas. Em Campo Mourão, o único show do trio aconteceu em outubro do ano passado, durante o Circuito Cultural do SESI, realizado no SENAC. “Fomos muito bem recebidos. Jovens, turmas levando crianças, famílias, sabe? Um público bastante plural e interessado. Pra gente foi muito gratificante”, lembrou o vocalista. Outra lembrança importante foi a interação com o público. No final do show uma mãe pediu para deixar o filhinho dela tocar a bateria, o que foi garantia de diversão para os presentes. “O menino foi lá e ficou todo feliz! Havia uma galera ainda no teatro, a turma vendo. Imagino que a criança vai lembrar disso por bastante tempo”, afirmou. Recentemente o grupo lançou o seu segundo disco de estúdio, “Sacode”, gravado no lendário estúdio “Toca do Bandido”, no Rio de Janeiro, e contou com a produção de Carlos Eduardo Miranda (jurado do programa Astros) e Tomás Magno. O disco conta com 12 canções inéditas e segue o estilo peculiar que já permeava os lançamentos anteriores, “Pressuposto” (2010) e “De Verdade” (2011). O grupo aguarda convites para voltar à região e mostrar sua mistura da energia do rock com o gingado da MPB. “Temos vontade de voltar logo. É só chamar que a gente vai (risos)!”, concluiu ele. Para mais informações e contato, acesse: www.nevilton.com.br


TEXTO E FOTOS| DESIRÉE PECHEFIST

FERNANDA

Perassoli Cordeiro

20 anos, Assistente Administrativa da Câmara Municipal de Campo Mourão ntre meus autores literários prediletos, o que mais me deslumbra é José Saramago. Ele possui uma escrita peculiar, fazendo com que nos confundamos nos diálogos, ocorrendo consequentemente uma desordem mental entre o mundo real e o fictício. Entre suas obras, a que mais me apetece é “Ensaio Sobre a Cegueira”, de 1995. Indico. Algo que realmente me faz mudar o roteiro são os filmes. Sou uma aspirante a cinéfila. Indico os filmes do diretor dinamarquês Lars Von Trier, dentre os quais destaco, “Dançando no Escuro”, de 2000, que é ótimo para começar, além de ser um drama espetacular. Agora, quem quiser se encantar e saciar seus sentidos, sugiro o filme francês, “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, de 2001, um filme francês dirigido por Jean-Pierre Jeunet, com uma trilha sonora indescritível, criada por Yann Tiersen, e uma fotografia sensacional. Para quem gosta de filmes em preto e branco, indico o clássico do direto John Ford, “Como Era Verde Meu Vale”, de 1941. Por fim, não poderia deixar de sugerir um filme brasileiro, “Estômago”, de 2007, dirigido por Marcos Jorge. É um suspense mesclado com humor, que, ao mesmo tempo que nos encanta, nos deixa aterrorizados. No cenário musical, a lista de indicações é infindável. Sugiro, então, o que estou escutando com mais frequência, que é Radiohead; a banda Gogol Bordello, de gypsy punk; a saudosa Nina Simone, cantora de blues estadunidense; o sambista e mestre Cartola e a banda/orquestra estadunidense Beirut, que possui como instrumentos marcantes o fliscorne e o ukulele.

MICHELE Perciliano

Professora de História, História da Arte e Sociologia

passado é uma coisa fascinante. Quando você entra em contato, através da música ou da arte, parece que é nostálgico, mesmo você não tendo vivido naquela época. Isso, porque era a forma como eles demonstravam o que pensavam ou sentiam. Então se torna muito legal entender como funcionava a dinâmica da sociedade, de acordo com os gostos populares. Eu indico o livro “Honoráveis Bandidos”, de Palmério Dória, que é um retrato do Brasil na era Sarney. Outro livro que eu indico é “Negras Raízes”, de Alex Haley, que conta a história de um ex-escravo e toda a sua trajetória de vida. É um livro que encanta muito. Eu gosto muito de biografias e as da Regina Echeverria são ótimas. Indico “Só as Mães São Felizes”, que é a do Cazuza, e a da Elis Regina, “Furacão Elis”. Na parte de filmes, eu gosto muito e indico “A Cor Púrpura” e “Sociedade dos Poetas Mortos”. Musicalmente falando, adoro Barão Vermelho, Pearl Jam, Led Zeppelin, Zeca Baleiro, Lenine, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jorge Aragão. Indico Cartola, que é um samba raiz que, através da música, conta a história do Brasil.


GEOVANE da Silva Rodrigues 19 anos, Ator stou lendo um romance da literatura francesa chamado “Germinal”, de Émile Zola. É um livro do século XIX, que faz parte da transição do Romantismo para o Naturalismo. Indico. Como faço teatro, indico na dramaturgia brasileira, dois livros do Nelson Rodrigues, “Os Sete Gatinhos” e “Valsa nº 6”. Enquanto na literatura estrangeira, destaco Bertolt Brecht, que além de autor e poeta, é um teórico de teatro. Em uma linha mais socialista, ele fala da linguagem do teatro dialético. Indico dele a obra “Um Homem é Um Homem”. Na parte de filmes, indico um italiano que me chama muita atenção e, com certeza, os apreciadores de cinema gostarão: “Cinema Paradiso”. E outros que também gosto e indico são “Central do Brasil” e “Olga”. Em termos musicais, sou eclético. Gosto muito de MPB, rock e música erudita, mas sou de momentos e, então, frequentemente estou escutando Pink Floyd. As músicas dessa banda, além de serem sonoramente fantásticas, nos levam, a partir de suas letras, a boas reflexões. Indico um álbum de 1979, que também é um filme, “The Wall”. Para quem gosta de teatro, indico o grupo “Teatro de Arena”, que tem uma dramaturgia politizada, com Augusto Boal. Também o “Teatro Oficina”, que surgiu em 1958, mas ainda existe e surpreende a todos. E, de grupos interioranos, “Núcleo Ás de Paus”, com o espetáculo “A Pereira da Tia Miséria”.

EMANOELLE

Fogaça Alves

27 anos, Analista Judiciária de Psicologia s últimos livros que li são do meu autor preferido, Gabriel García Márquez, também conhecido como Gabito, escritor colombiano que é uma referência não só para literatura latino-americana, mas também para a mundial, sendo premiado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Gostaria de indicar especialmente o livro “Cem Anos de Solidão”, que considero a obra-prima do autor e que ilustra bem o estilo característico de Gabriel, denominado realismo mágico. Recomendo também os livros: “Do Amor e Outros Demônios” e “Crônica de Uma Morte Anunciada”, do mesmo autor, que são livros que já tive o prazer de ler. O próximo livro da lista é “O Amor nos Tempos do Cólera”, que já teve adaptação para o cinema, com a participação da atriz Fernanda Montenegro. Convido todos a dividirem a leitura comigo e a entrarem no fantástico mundo de Gabito. A história fala sobre a saga de uma família, com todas suas conquistas e tristezas, numa cidade fictícia, durante o período de cem anos. A construção psicológica dos personagens merece destaque no livro, assim como a ambientação e o enredo, que levam o leitor a uma realidade fantástica. Pensando em uma trilha sonora que pudesse acompanhar a leitura, me vem à cabeça o som do Pink Floyd, especialmente o álbum “The Dark Side of the Moon”, que consegue nos transportar a uma realidade alternativa com intensidade e leveza, ao mesmo tempo. metropolerevista.com.br

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CUSTOMIZAÇÃO

POR DANIELI VEIGA Estudante de moda e proprietária do Relicário Vintage Store.

CAMISETA Deixe a COM A SUA cara

Todo mundo está entrando na onda da customização. Por caráter de diferenciação ou não, qualquer peça customizada vira must have por pessoas atreladas à moda. Se você é atrelada e não tem uma, com certeza está pensando em customizar algo.

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Cortei a gola. A medida também depende se quiser a peça decotada ou não.

Escolhi essa camiseta para customizar, para dar um ar feminino, por ela ser masculina. É bem simples e rápido.

2 Objetos usados: camiseta tamanho G, tesoura, alicate de bijuteria e tachas.

3 Recortei a cava. A medida se faz pela vontade de deixar mais cavada ou não.

4 Dobrei a camiseta para cortar na medida em que o outro lado foi cortado.

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Como fica no avesso, é importante apertar bem para a tacha não soltar.

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Coloquei as tachas. Escolhi aplicá-las no ombro, onde tem costura, pois a tacha é de garra. Se fosse em outro lugar, faria um pequeno buraco onde a tacha fosse colocada.

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Como ficou.

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Com a ajuda do alicate, dobrei a garra da tacha sobre o avesso da camiseta.

RESULTADO FINAL Viu como é fácil? Dicas práticas como essas podem ser aplicadas a outras peças e deixar o seu guarda-roupa com a sua cara. Customize-se!

Cortei a parte inferior da camiseta para deixá-la um pouco mais larga.


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ENTREVISTA

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DR. MARCELO BRITO

OFTALMOLOGIA

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ODONTOLOGIA DENNYS VIEIRA PÁG 76

NUTRIÇÃO

MELISSA BOSQUEIRO PÁG 82

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E ASSISTÊNCIA EM PSIQUIATRIA PÁG 84

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DESTAQUE

ABUSCAPELAIMAGEMPERFEITA T E X TO R E N ATO J. LO P E S | F OTO S M A RC O S C O R PA

Grupo de fotógrafos rumo à Laguna de Légia para captar o pôr do sol.


Veja a versão estendida na WEB metropolerevista.com.br/m/15/corpa

Visão do Vulcão de Licamcabor, no Deserto de Atacama.

arcos Corpa é um fotógrafo que está sempre em busca da imagem perfeita: um novo ângulo ou ponto de vista; equipamentos que ofereçam mais recursos; e novas técnicas que possam aperfeiçoar sua fotografia. Com esse mesmo objetivo ele

trabalha há quase 30 anos, com diagnósticos por imagem em Campo Mourão e região, para que esses tenham a maior exatidão. Essa busca pela melhor imagem fez com que ele e sua esposa, Derci Corpa, fossem até o Deserto de Atacama, no Chile de 14 a 19 de janeiro deste ano participar de um workshop com o renomado fotógrafo mineiro, Cristiano Xavier, que possui grande experiência em fotografia de natureza, paisagens e fotografia noturna. + pág 72

Derci e Marcos na cidade de San Pedro de Atacama, no Chile. metropolerevista.com.br/bem-estar

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DESTAQUE Vista geral da paisagem no deserto.

O deserto de Atacama está localizado no norte do Chile, próximo à divisa com o Peru. Com 1000 km de extensão, é considerado o deserto mais alto e mais árido do mundo. São paisagens estarrecedoras, que oferecem lindas imagens para fotografar. É o que você confere nessas páginas, os frutos do trabalho de técnicas de fotografia noturna e pouca luz, que Marcos Corpa se empenhou em praticar. + pág 74

Lagoa altiplânica, Laguna de Legia a mais de 4 mil metros de altitude.

Pôr do Sol em Salar de Atacama.

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Os monges de Pacana.

Catedrais de Sara.


Menos dor e mais conforto no tratamento da escleroterapia.

Um novo equipamento já está disponível para o alívio da dor durante procedimentos de tratamento da pele e da escleroterapia de varicoses. O Freddo foi especialmente projetado para auxiliar nos procedimentos, fazendo com que o paciente sinta menos dor durante o tratamento. O aparelho funciona produzindo ar extremamente frio (-35°C ~ -20°C), soprado por um compressor de alto fluxo. Em contato com a superfície da pele, esse ar produz uma analgesia temporária, possibilitando transformar tratamentos doloridos em tratamentos muito mais confortáveis para o paciente.

Vantagens:

Mais rendimento: com menos dor, o médico pode otimizar o tratamento, diminuindo o número de procedimentos e o tempo de aplicação. Menos hematomas: graças ao frio, a ocorrência de hematomas é menor, o que garante ao médico e ao paciente mais segurança durante e após o tratamento.

Dra. Ana Paula Chiminácio Oliveira CRM 21.159

Título de especialista em cirurgia vascular. Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

Drª Ana Paula Chiminácio Oliveira CRM 21.159

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Rua Araruna, 979. Campo Mourão.


DESTAQUE A linda paisagem contrastante do Vale da Lua.

Pequena comunidade Inca

Os cactos são encontrados em abundância em Atacama.

“É uma região inóspita. Mas, de repente, vê uma lhama, um coelho, uma raposa, os flamingos, água e vegetação. É um local contrastante, mas muito interessante”, afirmou. Lá a rotina foi puxada, com os passeios iniciando às 4 da manhã, para fotografar o nascer do Sol. Entre os locais que ele mais gostou de fotografar estão a Laguna Cejar, que por causa da grande quantidade de sal, o corpo humano não afunda, mas flutua; os salares, campos abertos de sais; e os vulcões. Mesmo possuindo uma câmara Canon EOS 60D, a viagem fez com que despertasse o desejo por equipamentos melhores. “Hoje já se tem muito mais recursos e, com uma máquina melhor e uma lente teleobjetiva potente, como uma 30-500, pode-se obter melhores fotografias. Já estou pensando em uma próxima viagem para poder adquirir novos equipamentos”, concluiu. Os Gêiseres do Tatio expelem jatos de água do solo com temperaturas de até 85ºC

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MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE MAMA)

Tipos de Prótese: Existem diversas formas e volumes de prótese mamária para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil ( baixo, moderado, alto, super-alto, cônico). O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e a novidade, o revestimento de poliuretano. Dentre as novidades de próteses mamárias, temos também a prótese Spectra®, que pode ter seu volume aumentado em até 30 % por um período de até 6 meses após a cirurgia. A escolha da prótese ideal para cada caso será feita em conjunto, pelo paciente e pelo Cirurgião Plástico. Anestesia: Local com sedação, peridural ou geral. Tempo Internação: Varia de 8 a 12 horas. Pós-Operatório Deve-se evitar esforço com os braços por aproximadamente 2 semanas e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 30 a 45 dias. Dependendo do caso também poderá ser necessário o uso de um dreno de aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta. Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma. Complicações: Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendo as principais: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura capsular. Resultados: O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato. Porém, o resultado final só é visto após 6 a 8 meses com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz. Dr. Eduardo Nunes

CRM PR 22.787 | RQE 933

Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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O que é: Cirurgia indicada para pacientes com hipomastia (mamas pequenas) ou que tiveram uma diminuição do volume mamário, como por exemplo após a gestação ou perda de peso. Também encontra-se indicada a cirurgia para pacientes com mamas assimétricas. A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário, pela axila ou pela região ao redor da aréola. Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Estes prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico.


DESTAQUE Vis達o do Vulc達o de Licamcabor, no Deserto de Atacama.

Paisagens maravilhosas s達o encontradas na regi達o do Deserto de Atacama.


Com tantas opções para se fotografar, fica até difícil escolher qual é a melhor paisagem. O diferencial fica por conta dos ângulos e enquadramentos, que o fotógrafo tem para realizar um trabalho mais elaborado. Como dá pra perceber, Marcos Corpa fez ótimas escolhas.

Página estendida metropolerevista.com.br


ODONTOLOGIA

Dr. Dennys Vieira Cirurgião Dentista, especializado e pós-graduado em Prótese Dentária pelo Instituto de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), atualizado e aperfeiçoado em Implantes Dentários pelo Desenvolvimento Integral da Saúde (DIS-RJ), atualizado e aperfeiçoado em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade Veiga de Almeida (UVA-RJ).

Facetas de Porcelana demanda de pacientes interessados em tratamento estético dos dentes anteriores está em constante crescimento. Por conseguinte, várias opções de tratamento têm sido propostas para restaurar a aparência estética da dentição. Durante um longo período de tempo, o tipo de tratamento mais comum e durável esteticamente era a confecção de coroas totais, sendo elas metalocerâmicas ou totalmente livres de metal (as conhecidas jaquetas de porcelana). No entanto, esta abordagem é, sem dúvida, muito invasiva, com um desgaste substancial da estrutura dentária e possíveis efeitos adversos sobre a polpa e os tecidos periodontais. Sua indicação existe ainda hoje, sendo uma excelente opção de tratamento quando não houver estrutura da coroa do dente suficiente para a confecção de Laminados Cerâmicos (Faceta Cerâmica). O grande avanço dos materiais

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adesivos aos dentes, associados aos materiais restauradores estéticos, tornaram possível a confecção de facetas com resina composta, realizadas no próprio consultório odontológico, sem a necessidade do trabalho do técnico em prótese dentária. No entanto, tais restaurações ainda sofrem uma longevidade limitada, tendo em vista que as resinas compostas permanecem suscetíveis a descoloração, desgaste e fraturas marginais, reduzindo, assim, o resultado estético em longo prazo. Em busca de melhores tratamentos estéticos e mais duráveis, facetas de porcelana foram introduzidas nas últimas décadas, sendo o material que mais se aproxima da cor e textura dos dentes naturais. A ideia de facetas de porcelana não é nova. Em 1938, o Dr. Charles Pincus, desenvolvera uma técnica, na qual laminados cerâmicos eram retidos a uma prótese adesiva durante as fi lmagens cinematográficas de Hollywood. Essas facetas, por serem muito frágeis, eram imediatamente removidas após o

termino das filmagens, já que não havia nenhum sistema adesivo capaz de anexá-las permanentemente aos dentes. Após algumas décadas, com o desenvolvimento dos sistemas adesivos, tornou-se possível a confecção de facetas cerâmicas adesivamente cimentadas. Esse avanço dos materiais adesivos, das porcelanas e técnicas clinico-laboratoriais, continua a ser estudado e desenvolvido ano após ano por pesquisadores das universidades e até mesmo pelas empresas fabricantes, que estão em constante desenvolvimento de materiais estéticos e mais resistentes à fratura e ao desgaste. Nas técnicas atuais, um pequeno desgaste dentário é necessário para confecção de laminados cerâmicos. Dessa forma não agridem a polpa dentária e os tecidos periodontais. Quanto às propriedades estéticas das facetas de porcelana, essas restaurações mantêm suas características, como cor e formato em longo prazo, levando sempre o paciente a um alto grau de satisfação durante anos. As maiores contraindicações para este tipo de tratamento são os hábitos parafuncionais (bruxismo, morder objetos, roer unhas). Trata-se de um procedimento bastante simples e rápido, sendo necessárias apenas duas consultas para a realização do procedimento, uma para efetuar os preparos, moldagem e confecção dos provisórios e outra para a cimentação. Hoje em dia, é possível ter uma visualização prévia de como será o tratamento, por meio de técnicas fotográficas associadas a programas de computador, onde é possível manipular as imagens, simulando o resultado final. Por se tratar de um procedimento irreversível, é necessário que se consulte um cirurgião dentista habilitado para tal. Com certeza, uma boa conversa para sanar as dúvidas antes de qualquer procedimento é essencial.


Alcoolismo O alcoolismo é definido como o consumo consistente e excessivo de bebidas alcoólicas, a ponto de trazer prejuízos nas esferas pessoal, social e profissional. Sabe-se que há um fator genético marcante, existindo estudos que nos mostram que a genética pode ser mais determinante no desenvolvimento do alcoolismo do que o ambiente e companhias que fazem parte do dia a dia do paciente alcoolista. Sendo assim, o alcoolismo deve ser encarado como uma doença, não merecendo rótulos preconceituosos como “fraqueza” ou “falha de caráter”. O Alcoolismo em números De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem ao ano em decorrência do uso abusivo de bebidas alcoólicas, seja diretamente ou indiretamente (intoxicações agudas, cirrose hepática, violência e acidentes de trânsito). Dados de uma pesquisa nacional mostram que 52% da população brasileira acima de 18 anos já consumiu álcool pelo menos uma vez na vida. Dentre eles, 3% fazem uso abusivo e 9% já preenchem critérios para dependência química. Devido à alta incidência e às consequências desastrosas que trazem ao paciente, seus familiares e às vítimas dos abusadores de álcool, o Alcoolismo é considerado um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Critérios para Abuso/Dependência de Álcool Padrão mal adaptativo de uso levando a prejuízo ou sofrimento, por pelo menos 12 meses, associado a alguns dos sintomas a seguir: 1. Uso recorrente, com fracasso em cumprir suas obrigações em casa,escola ou trabalho; 2. Uso do álcool mesmo em situações onde isso represente um perigo físico (ex. dirigir embriagado); 3. Problemas legais recorrentes relacionados ao uso de álcool (ex. detenção por conduta desordeira relacionada ao uso de álcool);

4. Uso continuado, apesar de problemas interpessoais ou sociais causados ou exacerbados pelo uso do álcool; 5. Necessidade de quantidades cada vez maiores de álcool para obter o efeito desejado; 6. Abstinência (sintomas físicos de mal estar) quando cessa ou diminui a ingestão de álcool por período de 24-48h; 7. A pessoa consome álcool em quantidade e por período acima do que pretendia; 8. Insucesso quando tenta parar ou diminuir a quantidade de álcool; 9. Perda de tempo significativa, que utiliza para beber ou se recuperar fisicamente dos efeitos do álcool.

Tratamento Os principais tratamentos são: 1. Grupos de ajuda mútua: Grupo dos 12 passos/Alcoólicos Anônimos (AA); 2. Psicoterapia Cognitivo-Comportamental; 3. Entrevista Motivacional; 4. Farmacoterapia. Percebe-se que o tratamento do Alcoolismo deve envolver uma equipe multidisciplinar, envolvendo médico psiquiatra, psicólogos, clínicos. É preciso envolver os familiares no tratamento, uma vez que possuem um papel fundamental na motivação desses pacientes para iniciar e manter seu tratamento. Sem falar que, devido aos desgastes sofridos com o comportamento do alcoolista, membros da família podem adoecer também, manifestando sintomas ansiosos e depressivos, os quais precisam receber a devida atenção por parte dos profissionais envolvidos. Quanto antes procurar ajuda, melhor. Menores serão os danos causados pelo álcool no organismo e na esfera psicológica e social. Procure um profissional de sua confiança e tire suas dúvidas.

O alcoolismo é um problema sério e potencialmente fatal!

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ENTREVISTA

CATARATA: DIAGNÓSTICOETRATAMENTO.

E N T R E V I S TA R E N AT O J. L O P E S F O T O G R A F I A F E R N A N D O N U N E S

Marcelo Brito, médico formado pela UFPR, residência em Oftalmologia pela UniTau, especialista em Cirurgia Plástica Ocular pela USP e em Trauma Ocular pela Unifesp, Diretor Técnico e Oftalmologista da Belle Clinique. A catarata é a principal causa de cegueira evitável ou curável no Brasil e na América Latina. Ela afeta principalmente a população com mais de 60 anos, mas é curável cirurgicamente. Conversamos com o oftalmologista Marcelo Brito, da Belle Clinique, sobre as causas e o tratamento dessa doença. Metrópole: O que é a catarata? Marcelo: A catarata é uma doença muito comum que se caracteriza pelo embaçamento da visão, causado pela perda de transparência de uma importante parte do olho, o cristalino. O cristalino é a lente natural do olho e é responsável por conseguirmos fazer foco nos objetos que estamos observando. Quando olhamos para longe, a estrutura do cristalino relaxa, quando olhamos para perto, se contrai. Na catarata, com a opacificação do cristalino, a sensação que o paciente tem é a de ter uma nuvem dentro do olho. Metrópole: Quais são as causas da catarata? Marcelo: A causa mais comum é o simples envelhecimento do indivíduo. Quando o paciente se assusta com o diagnóstico, costumo brincar que eu torço muito para ter catarata um dia. Com o paciente surpreso com isso, digo que a única forma de não ter catarata é morrer cedo, e isso certamente eu não quero. Durante a vida, o cristalino é exposto constantemente à radiação ultravioleta, que em muitos estudos é apontada como um fator importante na formação da catarata. Um levantamento americano diz que 50% dos indivíduos aos 65 anos e 70% aos 75 anos têm catarata. Além disso, muitos outros fatores podem provocar catarata. Uma causa importante são traumas nos olhos. Um dos primeiros pacientes que operei quando voltei aqui para Campo Mourão foi um motorista de caminhão que, ao colocar a lona na carreta, a borracha que a segura se soltou

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e bateu em um de seus olhos. Além de formar a catarata pelo impacto, o cristalino ficou pendurado dentro do olho, quase despencando. Também há doenças, e mesmo remédios, que podem provocar catarata. O diabético é um dos mais acometidos e normalmente tem catarata bem mais cedo que o normal. Algumas vezes muito mais cedo: ano passado uma menina de 19 anos passou pela cirurgia em seus dois olhos aqui conosco. Também há estudos que mostram uma prevalência maior de catarata em fumantes, em obesos e em sedentários. Isso está relacionado também ao diabetes, que é mais comum nesses grupos. Metrópole: Quais os sintomas da doença? Marcelo: O principal é a baixa de visão. Isso vai levar o paciente a perder muito de sua qualidade de vida, já que atividades corriqueiras como ler, dirigir ou mesmo uma compra no supermercado podem se tornar experiências frustrantes e quase ou totalmente

impossíveis de se fazer de forma independente e com segurança. Em algumas fases, muitos pacientes referem que as cores perdem a qualidade, principalmente assumindo tons amarelados. É comum pacientes operados de apenas um olho dizerem que não lembravam como o branco podia ser tão branco. Outros também relatam que ao olhar para uma fonte de luz distante, como a lua, veem halos de luz ao redor. Uma catarata normal não dói, não deixa o olho vermelho, não tem secreção, não arde nem coça. Metrópole: Quais os tratamentos recomendados? Marcelo: Só há um tratamento para a catarata, que é removê-la cirurgicamente. Muitas pessoas confundem catarata com aquela “carne” que se forma do lado de fora do olho, o pterígio. Algumas vezes até insistem que já foram operados de catarata, quando na verdade só fizeram essa cirurgia do pterígio.


Metrópole: Quais os procedimentos cirúrgicos? Marcelo: Existe uma técnica hoje quase abandonada que chamamos de Facectomia. Ela consistia em remover o cristalino como uma peça inteira. Como o cristalino é muito grande, era necessário se fazer uma incisão (corte) no olho de cerca de 9 a 11 milímetros. Isso, além de muito agressivo, gerava a necessidade de dar vários pontos nos olhos, o que gerava, em muitos casos, um astigmatismo. Há alguns anos atrás uma nova técnica surgiu; a chamamos de facoemulsificação. Nesse método, a catarata é “aspirada” pelo aparelho em pequenos fragmentos. Dessa maneira, a incisão da cirurgia se reduziu em muito, sendo atualmente de cerca de 2,2 milímetros. Isso tornou a cirurgia mais segura, além de aumentar muito a sua qualidade final. De toda forma, o paciente deve sempre estar muito bem informado de que não

existe qualquer tipo de operação sem riscos. O próprio ato de operar já é um risco. Além disso, em muitos casos o paciente pode ter outros problemas de saúde ou na própria visão, que aumentam esses riscos. Metrópole: Quais os benefícios da cirurgia? Marcelo: O primeiro e mais importante benefício é a melhora da visão, na maioria dos casos. Como consequência disso, o paciente pode também readquirir a liberdade em poder fazer a maioria das coisas sem a necessidade de ajuda. Dá muita satisfação ver as pacientes trazerem seus bordados e dizerem que há anos já não faziam mais. Ou então aquele senhorzinho que consegue voltar a dirigir seu carro. Infelizmente, não temos o poder de fazer isso para todos.

Ao mesmo tempo, sabemos que a medicina não tem limites e a cada ano novas técnicas chegam. Não existe “impossível”, só existe o “ainda não”. Metrópole: Quais os tipos de lente utilizados? Marcelo: As lentes intra-oculares são uma decisão médica compartilhada com o paciente. Mais comumente, são usadas lentes que chamamos de Monofocais. São lentes que vão ajudar a enxergar ou para longe ou para perto. Na maioria dos casos são feitas de um material flexível, que permite que possamos passá-la por aquela pequena incisão de 2,2 milímetros. Porém, mais recentemente, surgiram o que chamamos de lentes premium. Existiam alguns limites da cirurgia, que agora foram rompidos. O primeiro foi o caso de pacientes com astigmatismo. As lentes comuns corrigem apenas a miopia ou a hipermetropia. Mas agora existem lentes que chamamos de teóricas, que funcionam como as lentes de contato para o astigmatismo. A cirurgia é tecnicamente mais complicada e requer um treinamento adequado, pois existe um posicionamento perfeito para a lente, que deve ser planejado antes da operação. É uma lente com custo mais alto, porém diminui em muito a dependência de óculos após a operação. E, por último, temos também agora lentes multifocais. Essas lentes ajudam tanto na visão de longe quanto na de perto. Recebem o mesmo nome dos óculos multifocais, mas a tecnologia é diferente. Aqui em Campo Mourão já realizamos o implante de todas essas lentes com muito sucesso, graças a Deus. Metrópole: Quais os riscos da cirurgia? Marcelo: Na verdade, tudo que pode ser imaginado, pode acontecer. A cirurgia não pode ser banalizada. É extremamente delicada, é uma operação feita inteiramente dentro do olho. Desde uma infecção, descolamento de retina, deslocamento da própria lente, e muito mais. O paciente deve estar muito consciente disso e o cirurgião deve deixar isso bem claro, inclusive para a família. E cada indivíduo pode ter também seus próprios riscos, dependendo de sua própria saúde. Como dissemos antes, a maioria dos pacientes com catarata são

bastante idosos, assim uma grande parte tem diabetes, pressão alta, Alzheimer, que podem atrapalhar a própria cirurgia, bem como o resultado dela mesma. Antes de se operar, logicamente, devem ser feitos vários exames, que ajudam a detectar esses problemas e estimar os riscos. No momento da cirurgia, sem dúvida alguma, o seu oftalmologista vai fazer tudo que está ao seu alcance para fazer a melhor cirurgia possível. Mas ainda assim muita coisa não tem como ser prevista. Um cirurgião que diz nunca ter tido complicações tem duas explicações: não sabe o que está dizendo ou está mentindo. Somos humanos e, infelizmente, há muitas coisas que ainda estão além de nossas possibilidades. Metrópole: Por que procurar um especialista em catarata? Marcelo: Pela própria delicadeza do ato. Todo oftalmologista é treinado na cirurgia de catarata durante seu período de aprendizado e, mesmo depois disso, jamais deve se cansar em aprender mais. A oftalmologia tem um grande inimigo chamado optometria. Em muitos lugares esses cidadãos enganam a população, que é induzida ao erro de achar que está sendo avaliada por alguém capacitado para saber qual é seu problema e como corrigí-lo. Isso, muitas vezes, provoca um atraso no diagnóstico e, por conseqüência, no tratamento. Normalmente isso se dá dentro de óticas mal intencionadas, o que infelizmente existe em todas as profissões, inclusive na medicina. Sempre contamos com o apoio da população para denunciar onde isso ocorra. Metrópole: Pode-se dizer que a catarata é uma doença da terceira idade? Se sim, por quê? Marcelo: Na maior parte dos casos, sim, mas não exclusivamente. Há casos de catarata inclusive congênita, ou seja, quando a criança já nasce com catarata. Durante um ano estagiei no setor de Trauma Ocular do hospital da Universidade Federal de São Paulo, e lá acabávamos tendo contato com um número alto dessa situação. Metrópole: Considerações finais. Marcelo: Muitas pessoas ainda têm o hábito de achar que esses problemas só podem ser resolvidos ao se viajar para cidades distantes, como Maringá ou Cascavel, enfrentando os riscos de estrada e os transtornos de fazer uma recuperação cirúrgica muito longe de onde se mora, mas aqui em Campo Mourão temos os mesmos tipos de tratamento sem o incômodo de ir até outra cidade. metropolerevista.com.br/bem-estar

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CORPO/MOVIMENTO

Isabela Schwab Bailarina, professora na Academia Municipal de Ballet – FUNDACAM; pesquisadora em dança; graduada em Licenciatura e Bacharelado em Dança pela Faculdade de Artes de Paraná; Pós-Graduada em Estudos Contemporâneos HP 'DQ©D SHOD 8QLYHUVLGDGH )HGHUDO GD %DKLD &HUWLȴFDGD HP 3LODWHV 0Dtwork pelo Demarkondes Pilates®/PhysicalMind Institute® de Nova York.

O ballet na infância e o desenvolvimento corporal infância é uma fase lúdica, em que a criança possui uma energia interminável, extravasada através de ações como correr, pular, subir, descer, etc. Parecem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Esta é a fase do tocar, encontrar, conviver. É aqui que acontece a descoberta do próprio corpo e do corpo do outro, onde ela encontra diferenças e semelhanças e se reconhece como ser humano. As aulas de ballet, como uma atividade artística extra na rotina das crianças, só tem a contribuir de forma positiva na construção e na descoberta do corpo como um todo, nessa fase de desenvolvimento. O desenvolvimento corporal acontece em um conjunto de desenvolvimentos cognitivos e afetivos. A descoberta do corpo, das sensações, dos seus limites e movimentos é muito importante para a criança. É nessa fase que ela está construindo sua imagem corporal. As atividades psicomotoras que o ballet aborda, como flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora, musicalidade, lateralidade, entre outras, são essenciais nessa construção. O movimento, o dinamismo e a liberdade são vividos intensamente pelas crianças. Momentos de criatividade são características ativas da aula de ballet infantil: a criação individual ou em conjunto, o momento de liberdade e a construção própria do movimento ajudam no desenvolvimento psicossocial e, acima de tudo, estimulam o desenvolvimento da criança como um ser criativo diante da sociedade. A criança fantasia muito nessa fase da vida e praticar o ballet nesse período pode ajudá-la a explorar essa fantasia, pois as aulas abordam a imaginação como metodologia de ensino/aprendizagem e estímulo para a criação. As brincadeiras também são bemvindas, pois elas possibilitam a introdução dos conceitos e princípios básicos

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As atividades psicomotoras que o ballet aborda são essenciais no desenvolvimento da criança do ballet na infância. A brincadeira diverte e ensina. Aprender brincando e explorando tudo ao seu entorno, possibilita que ela se organize, tanto no aspecto motor, como no sensorial, ampliando assim seus conhecimentos de

corpo/espaço/mundo. Crianças precisam se mover! E o mover dançante pode ser interessante. Quem sabe o ballet ajude no processo de desenvolvimento de seus filhos? Experimente!


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NUTRIÇÃO

Melissa J. da Silva Bosqueiro CRN: 8 1374 Especialista em Nutrição Clínica e Nutrição Funcional e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Melhorando seus hábitos alimentares oje em dia muito se fala em nutrição, mas há quem ainda não conheça os benefícios desta especialidade. Para esclarecer algumas dúvidas escrevemos esta coluna, começando com a função do nutricionista e algumas dicas de como ter sucesso no seu acompanhamento nutricional. tricionista tem como objetivo ajudar os pacientes com ou sem patologias, ou seja, não é um serviço apenas para pessoas com problemas de saúde. Sua função também não é apenas passar dietas ou tabelas com calorias, e sim elaborar um cardápio respeitando e analisando seu histórico, como: idade, sexo, hábitos alimentares, prática de exercícios, entre outros. O tratamento será direcionado de acordo com o objetivo do paciente, que pode ser emagrecimento, reeducação alimentar para melhorar sua qualidade de vida, tratamento de doenças, entre outros. Muita gente pensa que é difícil fazer o acompanhamento, que vai passar fome, ou algo do culdade é manter, a longo prazo, os resultados atingidos. O sucesso do tratamento é 90% dedicação do papois será a sua rotina diária que mostrará o resultado. Para quem deseja perder peso, um aviso: não existe dieta milagrosa.

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O ideal é que a perda de peso aconteça no tempo de cada um, respeitando seu organismo e seus limites. Pois, com certeza, se a perda de peso acontecer com a mudança de hábitos alimentares, nhar peso. Ao passo que, se ele perder peso muito rápido e com radicalismo, a probabilidade do reganho de peso é bem maior. Outro aspecto que ajuda na perda de peso são os exercícios físi-

cos, pois além de queimarem calorias e deixarem o metabolismo trabalhando melhor, diminuem e controlam a an-

siedade e o stress. Mas, é importante salientar que a prática de exercícios físicos vai depender do objetivo e rotina de cada um. Quem deseja perder peso terá que mudar alguns hábitos, como por exemplo: reduzir o consumo de carboidratos com farinha branca (pães, bolachas, torradas, macarrão), alimentos com alto teor de açúcar, frituras, refrigerantes e bebidas alcóolicas e aumentar o consumo de frutas, verduras, legumes, carnes magras, carboidratos à base de farinha integral. Uma dica interessante é esse paciente incluir os alimentos funcionais que têm como objetivo fazer o corpo funcionar melhor. Alguns exemplos: azeite de oliva, abacate, nozes, castanhas, açaí, quinoa, linhaça marrom e dourada, entre outros. A introdução desses alimentos acontece de acordo com a rotina de cada paciente, sempre respeitando suas preferências. É importante lembrar que o cionista elabora os cardápios aproveitando e utilizando as preferências alimentares do paciente, lhe dando opções de comer o mesmo alimento de uma forma que agrade seu paladar. Nutricionista não receita somente frutas, legumes e verduras. É possível comer de tudo em quantidades necessárias ao organismo de cada um. Dependendo do seu objetivo, nutrição pode ser uma questão de opção, pois se o indivíduo passar a comer melhor e com mais saúde, isso com certeza se tornará um hábito.



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NÚCLEODEESTUDOS

E ASSISTÊNCIA EM PSIQUIATRIA Psiquiatria é uma especialidade da Medicina que atua na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes portadores de transtornos mentais. Recente pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), realizada pelo Ibope, aponta que no Brasil cerca de 17 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno

mental grave, sendo que, destes, 1,3 milhão não tem acesso a tratamento médico adequado. Nesse contexto, surge no início de 2013, em Campo Mourão, o Núcleo de Estudos e Assistência em Psiquiatria. O grupo é formado pelos médicos psiquiatras Dr. Fábio Romanello, Dra. Fernanda Marques, Dr. Guilherme Medici e Dra. Nancy Hada, profissionais que se reúnem mensalmente para constante atualização científica.

Além da busca por aprimorar os conhecimentos na área, o grupo tem por objetivo prestar assistência à população, por meio de matérias informativas, palestras educativas e interconsultas em pacientes hospitalizados. Cada integrante do Núcleo presta ainda atendimento em consultório privado, proporcionando à sociedade condições de acompanhamento especializado com profissionais de formação adequada, comprometimento e ética.

Dr. Fabio Romanello, Dra. Fernanda Marques, Dra. Nancy Hada e Dr. Guilherme Medici

MEMBROS DO NÚCLEO DE ESTUDOS E ASSISTÊNCIA EM PSIQUIATRIA: Dr. Fabio Romanello - CRM/PR 19166 – RQE/11783 Rua Edmundo Mercer, 967 – Campo Mourão – PR Telefone (44) 3523-0216

Dra. Nancy Hada - CRM/PR 10066 – RQE/8968 Rua São Josafat, 1418, sala 13 – Campo Mourão – PR. Telefone (44) 3525-1319

Dra. Fernanda Marques - CRM/PR 25623 – RQE/2095 Av. Cap. Índio Bandeira, 561 – Campo Mourão – PR Telefone (44) 3525-0808

Dr. Guilherme Medici - CRM/PR 22564 – RQE/ 2100 Av. Cap. Índio Bandeira, 561 – Campo Mourão – PR Telefone (44) 3525-0808

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Bem-Estar e Saúde ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO

Dr. Marcos Corpa Radiologista CRM 4886 Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa Av. Manoel Mendes de Camargo, 491 - Campo Mourão-PR (44) 3523-1274 Dr. Marcelo Brito Oftalmologista - Diretor Técnico Médico CRM-PR 18871 Belle Clinique Rua Harrison J. Borges, 652 - Campo Mourão-PR (44)3523-2121 Dr. Dennys Vieira Cirurgião Dentista CRO-PR 20722 Rua São Paulo, 1618 - Campo Mourão-PR (44) 3525-1263 / 9966-2222 Melissa J. da Silva Bosqueiro Nutricionista CRN 8 1374 Centro de Diagnóstico e Cirurgia Av. Goioerê, 939 - Campo Mourão-PR (44) 3017-1051 Isabela Schwab Professora de Dança Fundação Cultural de Campo Mourão Av. Comendador Norberto Marcondes, 684 - Campo Mourão-PR (44) 3523-7889

LANÇAMENTO

(44) 3523-1614

Av. Irmãos Pereira, 1090 - Centro - Campo Mourão sapatariapaulista@yahoo.com.br


BOOK

THAYNÁ SIMIONATO Esta expoente da ala teen regional completou 16 anos no dia 20 de fevereiro, comemorando com um lindo book, com fotograȴa de Fernando Nunes. Ela é ȴlha de Eva e Francisco Simionato, diretores do Leite Vida Ativa, de Terra Boa. Fotograȴa: Fernando Nunes Produção Executiva: Haline Moreira Iluminação: Silvio Vilczak Veja mais: metropolerevista.com.br/m/15/book

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Cíntia Almeida

Casamentos, Formaturas, Celebrações Especiais de Bodas, 15 anos, aniversários e eventos empresariais. 44. 3523 0037 - Rua Santa Catarina, 1521 Campo Mourão - Pr


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44. 3523 3301 | 44. 9919 0210 - Rua São Paulo, 1618 Campo Mourão - Paraná


EM FOCO

BODAS DE PRATA

AIDA E JOÃO CARLOS FIORESE FOTOS SHIMIZU

untos há 25 anos, Aida Cristina Sartor Fiorese e o marido, João Carlos Fiorese, brindaram às bodas de prata, no dia 26 de janeiro, pouco depois da data original, dia 08. “Deixamos para o fim do mês, pois era começo de ano e muita gente estava viajando”, afirmou Aida. A festa, comemorada em grande estilo, aconteceu no Buffet Telhados de Paris, com a animação da banda U2 Pop Cover, de Curitiba. A cerimônia contou ainda com a benção especial do mesmo padre que celebrou o casamento, Ademar de Lins. Teve entrada de alianças com a mesma madrinha da época, Jalane Kloster, e homenagem aos padrinhos originais. A animação era tanta que os convidados acompanharam o som do DJ até as 6 da manhã.

Guilherme Matheus Fiorese, Aida Cristina Sartor Fiorese, João Carlos Fiorese e Gabriela Sartor Fiorese

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EM FOCO

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Maria da Conceição Montans Baer, Sandra Stefanutto, Valdete Franzatto, João Carlos Fiorese, Priscilla Prado

Karina Pedrollo, Thaís T. de Oliveira, Aida Fiorese, Lizete Staniszewski e Sandra Stefanutto

Raquel Miguel, Thereza Cristina Villar, Aida Fiorese, Elizabeth Vicente

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SPOT

A NOITE TODA sem descer do salto

A noiva, Ana Carolina Pusch, numa pausa nas festividades para dar um descanso para os pés Já esteve em alguma festa quando, de repente, algum desconforto ou dor nos pés lhe forçou a ir pra casa mais cedo? Que tal se houvesse um serviço que massageasse os pés dos convidados durante a festa, para que ninguém abandonasse as comemorações de forma inesperada? Foi com esse objetivo que a publicitária Laís Casela, 25, criou no ano passado a “Fetiche dos Pés”, empresa especializada em criar nos eventos um espaço específico para o relaxamento e descanso dos pés, acompanhando as características de cada ocasião.

Os convidados também aproveitam as massagens 92

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Ela percebeu a necessidade, principalmente de mulheres, que, por usarem saltos altos ou calçados justos, acabam tendo desconforto, dores e cansaço nos pés, estragando a festa para elas. E nada melhor que dar uma pausa para relaxar os pés durante os eventos para receber uma massagem e voltar com energia total. Mas, claro, sem se esquecer dos homens que também recebem uma atenção especial. “O serviço consiste em um mix de massagens relaxantes para os pés, com massoterapeutas treinados e aparelhagem moderna”, explicou Laís. Os

convidados do evento terão à sua disposição serviços de massagens nos pés e Spa com uma estrutura relaxante completa: poltronas reclináveis, ilhas de descanso, bancos de espera, puffs, ofurô, mesas de apoio, massageadores para pernas, massageadores para pés, massageador de lombar, automassageadores e cremes, tudo com material de proteção descartável. Quer oferecer aos convidados de seu evento massagens relaxantes para os pés? Entre em contato com a Laís pelo telefone (44) 9922-1563 ou pelo e-mail lais@fetichedospes.com.br.

A Fetiche dos Pés tem uma estrutura relaxante completa


EM FOCO

ELISA & ROGÉRIO CAPOBIANCO

O Rio de Janeiro foi o local escolhido pelo casal Elisa Faria e Rogério Capobianco, filhos de Albino e Elizabeth Faria, e de Walter Baptista e Maria Cristina Capobianco, para a realização de seu enlace matrimonial, no dia 2 de março. A cerimônia religiosa aconteceu na histórica Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso, datada de 1567. A recepção, no majestoso Copacabana Palace Hotel, foi o palco para a linda festa, onde convidados foram acolhidos com variados estilos musicais e culminou com a presença especial da Escola de Samba Beija-Flor, que animou a todos.

O pai, Albino Faria, recebendo a noiva na entrada da Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso

Entrada do noivo com sua mãe Maria Cristina Capobianco metropolerevista.com.br

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EM FOCO

Stela Varanda e Pedro Capobianco levando as alianças

Momento de emoção entre Rogério e Albino

Foto com os padrinhos em frente ao Copacabana Palace

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FamĂ­lias Faria e Capobianco brindando ao enlace

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EM FOCO

Porta-bandeira e mestre-sala animando a festa

Os noivos com integrantes da escola de samba Beija-Flor

Elisa beijando a bandeira da Beija-Flor

A animação tomou conta da festa no Copacabana Palace

Amigos de Campo MourĂŁo que prestigiaram a festa

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A TRANSFORMAÇÃO REQUER MUDANÇAS DE VELHOS HÁBITOS EM NOVOS.

TREINAMENTO PERSONALIZADO 1. Individual e dupla; 2. Pilates com bola e solo; 3. Musculação e Musculação Terapêutica Funcional; 4. Alongamento; 5. Plataforma Vibratória; 6. CORE 360 Treinamento Funcional;

DICA STUDIO CORPO Dê uma pausa para o estresse, exercite-se!

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BACKSTAGE

Atenção, galera: o “piseiro” vai começar!

Thainara, Dyana e Leila ouvindo atentamente as instruções.

O que será que o Silvio está preparando? As saias estiveram em alta durante todo o ensaio.

Vida de fotógrafo é fácil. Difícil é encontrar o ângulo certo.

Aumenta o som, DJ, que a festa não pode parar.

BOTECO PISEIRO Nesta edição, a Metrópole realizou um ensaio fotográȴco no conhecido recanto dos bons shows e de gente descolada, o Boteco Piseiro. O clima era de descontração e festa, que os modelos e ȴgurantes incorporaram muito bem. Fotograȴa: Fernando Nunes Produção de Moda: Danieli Veiga Assistente de Produção: Haline Moreira Modelos: Pedro Piantoni, André Cholden, Mariana Garaluz e Kamila Pascoali Make Up: Michelly Fushiki Hair Stylist: Sheila Fushiki Ferri Iluminação: Silvio Vilczak Gravação de vídeo e fotos do Backstage: Juliana Pizi e Danilo Pereira Agradecimentos: Renato J. Lopes, João Paulo Benassi, Thainara Badocco, Leila Badocco, Dyana Pereira e Sidney Tomiatto.

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Nem precisou de muita bebida. A animação era contagiante.

Devagar, Dani! A galera ainda tem muito o que fotografar.




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