Metrópole 20

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Nº 20 | SETEMBRO - 2 0 1 3 | R$ 1 2 ,9 0

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M E T R O P O L E R E V I S T A . C O M . B R

BOHO E D I T O R I A L

D E

M O D A

H O B B Y

CHIADOS DE NOSTALGIA: AMANTES DO VINIL II B E M - E S TA R

E

S A Ú D E

PILATES:UM FORTE ALIADO PARA A SAÚDE DOS HOMENS E S P O RT E

LONGBOARD: LORDS OF CM STREETS C I D A D E

LIVROS USADOS: UM BOM NEGÓCIO


Lifting Facial (Cirurgia da Face) Blefaroplastia (Cirurgia das Pálpebras) Cirurgia Videoendoscópica (Pequenas Cicatrizes) Rinoplastia (Nariz) Lipoescultura Abdominoplastia (Cirurgia do Abdômen) Prótese de Mama (Silicone) Prótese de Glúteo (Aumento das nádegas) Prótese de Panturrilha Prótese de Mento (Aumento do Queixo) Mamoplastia Redutora Ginecomastia (Mama Masculina) Cirurgia Pós-Bariátrica (Grandes perdas de peso) Ninfoplastia (Cirurgia Íntima da Mulher) Otoplastia (Cirurgia das Orelhas) Botox Bioplastia (Preenchimentos de rugas e depressões)

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ÍNDICE

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HOBBY

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EDUCAÇÃO

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CIDADE

Chiados de nostalgia: amantes do vinil – parte 2 Faculdade Integrado é nota 4 no MEC Livros usados: um bom negócio para quem compra e para quem vende

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METRODECOR

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SUSTENTABILIDADE

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SEU DIREITO

36

MÚSICA

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DICAS CULTURAIS

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CINEMA

44

METROBYTES

45

SPOT

46

SOCIAL

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ESPORTE

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BEM-ESTAR E SAÚDE

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DESTAQUE

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PSICOLOGIA

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PSIQUIATRIA

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GENTE

Raíssa Schebeleski Zuleide Milanez Giraldi Maycon Eduardo Galan Bons & Velhos lança o disco “O Início Pelo Fim”

Cine Fecilcam: Cinema Itinerante

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EDITORIAL DE MODA

Boho

Cláudio Luís Resende Vantagens do Empréstimo Consignado EXPEDIENTE

Copa Coamo 2013: a grande festa do cooperativismo

Longboard – Lords Of CM Streets Capa

Pilates: um forte aliado para a saúde dos homens Erica Crepaldi Dra. Patrícia Prohmann www.metropolerevista.com.br Revista Metrópole - 44 3523-0108

Ser dentista: a realização de um sonho

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SPOT

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CRÔNICA

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BACKSTAGE

metropole@metropolerevista.com.br

Buffet Joanna: destaque nos eventos temáticos

Eu esperto

Erica Crepaldi Maycon Galan Osvaldo Broza Wagner Albuquerque Zuleide Milanez Giraldi


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HOBBY

nostalgia: amantes do Chiados de

TEXTO DESIRÉE PECHEFIST | FOTOS FERNANDO NUNES

vinil PARTE 2

Quem curte os discos de vinil não nega, eles fazem parte de uma nostalgia única, capaz de fazer uma retrospectiva de momentos e histórias vividas. Isso, porque um som remete a muitas coisas. Se você viveu uma época de ouro dos vinis, ou se reconheceu na matéria da edição 18, sobre essa volta do vinil, essa é a sua chance de reviver essa nostalgia.

Guilherme e seu toca discos Pioneer PL-510

Bernardo e o disco Fly By Night, do Rush

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venda de discos está em alta. Segundo a Nielsen SoundScan (sistema de informação que faz levantamentos de vendas de música e vídeo produtos em todo o Canadá e Estados Unidos), as vendas dos discos de vinil, em 2013, cresceram mais de 30% em relação a 2012. No Brasil, a Polysom, única fábrica de discos de vinil no país, aumentou seu lucro em 13,55%, em relação ao ano passado. Além disso, no Mercado Livre (site de comércio eletrônico), houve um aumento de 6% em suas vendas de vinil, que agora correspondem a 27% de todas as vendas no setor de música. Dessa forma podemos afirmar: a música vive bons e novos tempos, uma vez que os discos voltaram ao gosto do público, tornando-se um dos itens que mais crescem na indústria fonográfica.


Guilherme Leandro (acima) e alguns de seus tesouros

Toda essa preferência pelo vinil é resultado de uma mística única, segundo vários amantes. Isso, pelo fato de o vinil trazer uma aproximação entre o ouvinte e o artista, construindo um “deciframento” do disco, do artista, da construção da capa, e claro, juntamente daquele chiado característico, que marca a transição de uma música para outra. Para o empresário Guilherme Leandro, 43 anos, que possui um acervo com cerca de 200 discos, o vinil é um hobby que o faz relaxar e esquecer os problemas da vida. É como jogar bola ou sinuca. “Você mergulha num universo de sons e fica observando as capas, as fotos, e imagina como fi zeram isso, ou como conseguiram chegar a esse tipo de som, é muito relaxante” – descreve. Já Bernardo Mattos, é mais excêntrico ao escutar os seus discos: “eu não gosto de fones, prefiro escutar o som do ambiente e sentir as coisas vibrando”, conta. E completa: “quando eu escuto um disco, um pedaço de uma música

lembra outra, então raramente escuto um disco inteiro, salvo os primeiros da banda ‘Os Mutantes’, que gosto muito”. Bernardo, além de artista plástico, é professor de Artes e não é de contar vantagem, embora tenha boas histórias. Assim ele é com os discos: possui cerca de sete mil LP’s, além de muitos outros compactos, mas não se considera um colecionador, e sim um amante do vinil. Os seus discos, alguns de quando era jovem; outros trocou ou ganhou de pessoas que não queriam mais, e tinham dó de jogá-los fora. Ele não faz ideia de quanto seus discos valem, mas comenta sobre um outro valor que eles possuem: o sentimental, já que, como ganhou de várias pessoas diferentes, cada um carrega uma marca de algum momento. “Muitos têm declarações de amor, avisos e assinaturas, carregam a expressão de um momento; carregam a marca de uma época de ouro dos discos de vinil”, conta ele. Quando o assunto é disco de vinil, em muitas mentes – principalmente nas

mais antigas - vem na memória a lembrança de reuniões na casa de amigos, parentes ou até vizinhos, para escutar discos de vinil, já que eles nunca foram baratos e acessíveis a todos. Apesar do preço, o que não faltam são amantes. Guilherme também é um dos que escutam aquele chiado e a memória corre para a adolescência. “Os discos de vinil me fazem recordar da minha adolescência, principalmente um disco da banda ‘The Cult’, de quando eu ainda não tinha meu toca-discos, e matava aula para ir à casa do meu primo escutar o disco e construir caixas de som”, explica ele. Agulhas, caixas acústicas, amplifi cadores, toca-discos e equipamentos de som: essas são palavras que levam um bom colecionador à loucura, pois no mundo do vinil, existem também equipamentos vintage que deixam a qualidade do vinil ainda maior. Guilherme, quando adolescente, não tinha dinheiro para comprar o seu próprio equipamento de som, então ouvia fita cassete.

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HOBBY

Atualmente ele possui três toca-discos diferentes e quatro conjuntos de cápsulas, cada uma com uma assinatura sônica diferente, entre eles: ReceiverSansui G8000, Caixas AkaiSw 175, Toca-discos Technics SL 2900, Toca-discos Pioneer

PL-510 e Toca-discos Gradiente DD1, pois afirma que para escutar a diferença entre a qualidade analógica da digital, é preciso um equipamento adequado. “Eu acabava ouvindo os discos na casa do meu primo, que tinha um

equipamento básico do pai dele. Com o passar do tempo, acabei comprando os meus equipamentos, e hoje eu só ouço música em vinil, não uso mp3, nem CD, somente os discos”, conta ele. Entre os discos que Guilherme considera raros, está um disco-teste das caixas Gradiente Concert, que era de quando você comprava o sistema de som Gradiente com as caixas Concert e o disco vinha para testar o som e calibrar as frequências. “O disco é muito raro, ainda esta semana recebi uma proposta de compra de um senhor de Santos, que fabrica equipamentos de áudio de alta fidelidade e quer comprar esse disco para ajustar o sistema que está fabricando”, diz Guilherme. Também alguns títulos da banda “Pink Floyd”, que são quadrifônicos ou estéreo 4.0, raros de encontrar. Bernardo Mattos também possui vários discos curiosos e comenta sobre alguns: “Tenho um da Roberta Close, que tem apenas uma música: tanto no lado A, quanto no B, é a mesma música. Outro é um disco infantil que narra uma corrida de animais e, cada vez que o disco toca e é tirado, o vencedor da corrida muda”, relembra. Ele tem como xodó, discos de alguns cantores de sertanejo que não fi zeram sucesso na época de seu lançamento, mas que agora são muito procurados, como Pena Branca e Xavantinho e Tonico e Tinoco. Ele tem também uma variedade de estilos, e entre eles alguns autografados, como do Raul Seixas, Belchior, Fafá de Belém, Oswaldo Montenegro, Zé Geraldo e Juca Chaves. Alguns são visualmente curiosos, como os discos de alumínio e de papel que vinham dentro de revistas de publicidade, de 78 rotações, que surgiram antes do vinil; e os compactos coloridos. Até um da Turma da Mônica, com a Mônica desenhada no próprio disco. Nostalgia é a palavra que os antigos falam ao tentar definir o vinil, já que um chiado ou uma música do “bolachão” remetem a momentos, lugares, risos e histórias. Ou até quem sabe àquelas reuniões na casa de um amigo que tinha um toca-discos, tudo não passava de uma descoberta musical, na qual ainda hoje permanecem eternizadas na mente graças a um chiado que insiste.

Veja mais conteúdo:

metropolerevista.com.br/m/20/vinil Bernardo e várias preciosidades de sua coleção

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ONDE ENCONTRAR TOCADORES E DISCOS DE VINIL? Você leu a matéria e se interessou em ter seus próprios vinis, ou já tinha esse desejo de se tornar um colecionador e não sabe como comprar? Nós damos algumas dicas de locais e sites. Em Campo Mourão existe uma loja de usados chamada Trecos & Manias, na avenida Capitão Índio Bandeira, 1600. Lá você encontra uma infinidade de objetos antigos e ligados à música, como K7’s, CD’s, DVD’s, VHS e claro, tocadores e discos de vinil. Segundo o proprietário, José Osires Denega, os discos custam em sua maioria de R$ 3 a R$ 10. Mas, alguns podem custar até R$ 60. Você pode entrar em contato com a loja pelo fone: (44) 3523-7708. Na internet, além das grandes lojas que sempre têm opções em vinil, você pode encontrar lojas especializadas com diversas opções. Confira: www.discosvinil.com.br www.armazemdovinil.com.br www.prefi rovinil.com.br

Toca-discos Se você quer adquirir um toca-discos, existem algumas opções. A Casa do Toca-discos (http://catodi.com.br) tem diversas opções em toca-discos e peças. Outra boa opção é procurar no link do site de pesquisa de produtos, Buscapé: http://www.buscape.com. br/toca-discos.html.


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Metrópole. Quem lê, reconhece.


EDUCAÇÃO

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FACULDADE INTEGRADO

é nota NO MEC FOTOS FERNANDO NUNES TEXTO LARISSA BORTOLLI

Instituição garante avaliação bastante positiva entre as Instituições de Ensino Superior do país.

Faculdade Integrado passou recentemente por avaliação do Ministério da Educação (MEC), obtendo nota 4, no conceito que vai de 0 a 5. A nota, quase máxima, é difícil de ser conquistada, principalmente entre as faculdades particulares. Para a diretora geral da Ins-

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tituição, Maria da Conceição Montans Baer, esse resultado é consequência de um trabalho em equipe, feito com responsabilidade, ética e profissionalismo. “Lutamos para isso e, futuramente, vamos chegar à nota máxima, pois há investimentos constantes em estrutura e pessoas”, destaca. Segundo a diretora, a notícia da nota 4 não é motivo para a Faculdade Integrado se acomodar. “Continuamos trabalhando para trazer à comunidade

um trabalho de qualidade”, afirma. A avaliação do MEC traz reconhecimento para o Grupo Integrado, que há 26 anos investe no setor educacional. O diretor administrativo, Pedro Montans Baer, lembra que a filosofia da instituição, desde sua fundação em 1986 com 50 sócios, sempre foi pautada no ensino de qualidade. “A qualidade de ensino não é algo simples de se alcançar, é um exercício contínuo de desenvolvimento e aprimoramento. Acredito que essa busca


Direção, coordenadores de curso e gestores do Grupo Integrado.

constante em melhorar é um dos principais diferenciais do Integrado”, garante. Ele ressalta que a nota não serve apenas como referência para a Faculdade, mas também ao acadêmico. “Abre portas para o mercado de trabalho, pois as empresas estão cada vez mais utilizando esses indicadores nos pro-

cessos seletivos. Além disso, o estudante pode sentir orgulho, pois grande parte desse resultado é dele”. Além da nota 4 dada pelo MEC, a Faculdade Integrado, neste ano, também conseguiu aprovar mais três cursos, que serão ofertados no próximo vestibular: Engenharia Civil, Enge-

nharia de Produção e Psicologia. “As pessoas podem esperar nosso comprometimento em oferecer um ensino de qualidade. Dia a dia trabalhamos para solucionar problemas e oferecer um ensino cada vez melhor. As perspectivas são muito boas”, conclui o diretor administrativo.

a sociedade; 5) as políticas de pessoal, de carreira do corpo docente e corpo técnico-administrativo; 6) a organização e gestão da instituição; 7) a infraestrutura física; 8) o planejamento e avaliação; 9) as políticas de atendimento aos discentes; e 10) a sustentabilidade fi nanceira. “A nota 4, dada pelo MEC, significa que a instituição apresenta um referencial além do que expressa a qualidade

exigida. Essa nota representa o retrato da instituição, e nos garante que estamos no caminho certo, isso quer dizer, que na Faculdade Integrado todos os processos estão fortemente voltados para o compromisso educacional de qualidade e que a instituição está cumprindo a sua missão de promover educação e aperfeiçoamento pessoal e profi ssional, contribuindo para o desenvolvimento da sociedade”, fi naliza.

O QUE FOI AVALIADO? Para chegar à nota 4, o MEC analisou os documentos legais da instituição e promoveu reuniões com colaboradores do setor administrativo, professores e estudantes. A diretora acadêmica, professora Simone Colli, explica que 10 dimensões foram avaliadas: 1) Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); 2) as políticas para o ensino, pesquisa e a extensão; 3) a responsabilidade social; 4) a comunicação com

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CIDADE

LIVROS USADOS:

UM BOM NEGÓCIO PARA QUEM COMPRA E PARA QUEM VENDE TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

O crescimento do consumo de livros digitais é uma realidade, mas isso não significa que os físicos vão acabar. E uma boa pedida, na hora da compra, são os usados, que normalmente são mais baratos que os novos, a não ser que seja uma raridade. Conversamos com os proprietários dos dois sebos de Campo Mourão para ver como anda a procura em nossa região.

MUITO MAIS QUE LIVROS contador José Ozires Denega deixou a profissão de origem para se dedicar à cultura. Em sua loja “Trecos e Manias”, localizada no centro de Campo Mourão, ele compra e vende de tudo. Livros, quadrinhos, mangás, revistas, CDs, discos de vinil, fitas cassete, DVDs, discos Blu-ray, VHS, brinquedos, jogos eletrônicos, itens colacionáveis e muito mais. Tudo começou na adolescência, quando ele começou a colecionar gibis, revistas e livros, principalmente de ficção científica em espanhol e super

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-heróis, como Flash Gordon e Homem Aranha. Ele mesmo lembra que era o maior freguês da banca de revistas que existia na Avenida Capitão Índio Bandeira, esquina com a São Paulo. Tanto que posteriormente se tornou proprietário. Assim, ele chegou a ter 3 bancas de revistas na região, 2 em Campo Mourão e 1 em Peabiru, mas atualmente só atende em sua loja, onde vende livros e revistas novos e usados. A loja que começou em um shopping, está há oito anos em seu atual endereço. Ozires vende livros e os outros artigos na loja e também na internet, pelo Mercado Livre, o que, segundo ele já

corresponde à metade do faturamento. Apesar de estar ligado aos novos tempos, prefere o físico. “Você pode pegar o livro e sentir o cheiro dele. Até tentei ler livro no computador, mas não é comigo”, ressaltou. Ele trabalha com a troca de artigos, compra e venda. Antes, claro é feita uma avaliação para saber qual o valor do material entregue e como ele vai pagar o vendedor. “Mas é tudo negociável”, afirmou. Vários produtos são obtidos em fornecedores de outras cidades, de quem ele adquire, de acordo com o interesse de seus clientes. “As pessoas vêm e me perguntam sobre um


autor, um título e isso já me faz ir atrás, sem compromisso, pois sei que se essa pessoa veio, com certeza vão vir outras atrás desse produto”, explica. Ozires disse que tentou há alguns anos atrás trabalhar com o sistema de locação de livros e jogos, mas que não deu certo. A diversidade de livros é enorme. Há livros de romance, ficção científica, literatura popular, infantis, didáticos, quadrinhos, mangás. E em várias línguas, como inglês, espanhol, italiano, alemão, romeno entre outros. Entre as raridades, se encontra o gibi “Estórias Diabólicas”, nº 3 e 23, de 1968, cada um é vendido no valor de R$ 40,00. Há também um “Almkalender”, calendário e almanaque alemão, de 1935 e 1938. Como os negócios estão prosperando, Ozires está investindo e reformando a loja. Além dos usados, ele vai ter uma seção especial para livros novos, coleções, quadrinhos para colecionadores e bonecos de personagens e heróis. “A procura por esses itens está muito grande e são produtos com um bom valor agregado, o que vale a pena o investimento”, enfatizou.

José Ozires, da “Trecos e Manias”, é fã de quadrinhos metropolerevista.com.br

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CIDADE

AMOR PELOS LIVROS á Ana Maria e Pedro Furukawa (ela pedagoga e ele contador), também têm uma longa história de amor com a literatura. Ana começou como vendedora na antiga livraria Universitária, que ficava na esquina da FECILCAM, e lá trabalhou alguns anos, onde aprendeu a vender livros. Ela confessa que não pensa em fazer outra coisa. “Vou confessar pra você: não me vejo fazendo outra coisa a não ser vender livros. Já vendi calçados, já vendi roupa, móveis. Eu me apaixonei pelos livros”, disse Ana. Ela que convenceu o marido a entrar no ramo. “Eu queria abrir uma distribuidora de petróleo, mas ela me convenceu a apostar na livraria, o que pra mim também foi muito bom, pois quando era pequeno vivia na biblioteca, ‘cheirando livros’ (risos)”, recordou Pedro. A empresa começou como sebo no ano de 2003, com o nome de Brechó do Livro, vendendo apenas livros usados. Para aprender foram a sebos em São Paulo e Rio de Janeiro, para conversar e saber como o negócio funcionava e também compravam livros, porque não havia estoque na cidade. Com o passar dos anos, as pessoas foram descobrindo o sebo e levando seus livros para vender. Hoje o sebo sobrevive apenas com livros comprados de seus próprios clien-

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Ana Maria e Pedro têm uma longa história de amor com a literatura

tes. “Nós compramos livros todos os dias. Essa semana mesmo, uma mulher e um senhor trouxeram malas cheias de livros”, afirmou Ana. Há 4 anos mudaram o nome da empresa para Amo Livros e recentemente separaram a loja de novos do sebo. Ambas as empresas trabalham com HQs (gibis), mangás e livros. Segundo Ana e Pedro, a procura por livros no sebo tem aumentado, na loja e na internet. Eles atendem desde 2007, pela “Estante Virtual”, um portal de compra e venda de livros usados e seminovos que reúne o acervo de mais de 9 milhões de livros de sebos e livreiros do país inteiro. Eles enviam, em média, 7 livros por dia comum, chegando a 25, em épocas de volta às aulas. Pedro diz que o que ele mais gosta de negociar são coleções. Quando chega, é ele quem avalia, cuida, chegando muitas vezes a ter dó de vender. “A coleção, quanto mais antiga, mais valiosa é. Pode ser José de Alencar, Machado de Assis, ou outros. Se você pegar uma primeira edição de um grande escritor, você nem sabe quanto ela vale”, ressaltou. Entre as coleções mais valiosas que já passaram por lá, está uma dos livros do escritor Júlio Verne de 42 volumes, datada do ano de 1956, que foi vendido aqui mesmo em Campo Mourão, segundo ele, raridades assim só se encontram nos sebos. Atualmente, o acervo de Pedro e Ana tem cerca de 10 mil livros. Só na internet eles já ultrapassaram esse número em vendas. Eles estimam que nos 10 anos em que trabalham com livros,

já foram vendidos cerca de 60 mil livros. E não pára por aí. Além do atendimento na loja e na internet, eles realizam esporadicamente feiras em colégios da cidade e em outras cidades. O envolvimento de Ana é tamanho que nessas feiras ela vai caracterizada de Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo e tem uma Kombi toda caracterizada. “Quando a ‘Marinete’ (a Kombi) chegou, eu chorei. É meu xodó. Eu adoro ela”, lembrou Ana. Eles também vão estar presentes em outros eventos relacionados à leitura, como a 1ª Bienal do Livro e Leituras, que acontece de 22 a 26 de outubro e Semana Literária do SESC, de 10 a 15 de setembro. A cultura nos livros está ao alcance de todos, principalmente os livros usados. “No sebo existe um livro para cada um”, lembrou Ana Maria. E realmente, para quem quer ler um bom livro e mergulhar no mundo da imaginação que a literatura proporciona, basta ir a um dos sebos e escolher o título que melhor combina com seu próprio estilo, que, a um bom preço, você vai garantir sua passagem. Trecos e Manias Av. Cap. Índio Bandeira, 1600 Telefone: (44) 3523-7708 Campo Mourão – PR Amo Livros Rua Francisco Ferreira Albuquerque, 1453 Telefone: (44) 3017-5174 Campo Mourão – PR


Universo Yázigi:

O Yázigi Travel realiza os Sonhos dos Cidadãos do Mundo

EU FUI! Julia Seleme, 15 anos

S

ão mais de 60 anos no mercado, mais de 19, enviando alunos para o exterior, experiência que garante um serviço de altíssima qualidade, comprometido com as melhores instituições de ensino e certificações das mais importantes organizações internacionais. O Yázigi de Campo Mourão há 10 anos vem proporcionando aos seus alunos uma experiência cultural internacional com um atendimento personalizado, unindo turismo e educação. Muitos alunos de Campo Mourão e região já tiveram seus sonhos realizados, através do Yázigi Travel, para diferentes programas e lugares do mundo como: Austrália, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Espanha, Irlanda, Inglaterra, França, entre outros. Julia Seleme, 15 anos, participou de uns dos programas mais desejados pelos adolescentes o “High School”. Ela estudou na Stadium High School, em Tacoma, Washington, nos EUA por

6 meses, convivendo com alunos nativos e vivenciando a rotina de um estudante americano. Os finais de semana eram reservados para visitas a pontos turísticos da cidade e em Seattle, que ficava a 40 minutos de distância. Julia foi hospedada por uma família, chamada de “host family”. “No intercâmbio contei muito com a presença da ‘host family’, pois eles eram bastante protetores. Eles me levaram para conhecer vários lugares e visitar os outros membros de sua família”, lembrou. A hora de ir embora, segundo Julia, foi difícil. Ganhou dos amigos uma bandeira gigante assinada, passando dois dias com a melhor amiga (uma russa) e ainda teve uma festa de despedida da “host family”. Mas, para ela, tudo isso valeu a pena. “O intercâmbio significou tudo pra mim! Uma experiência incomparável. Passei por muita coisa difícil em relação a tudo, mas cresci muito por isso. Graças ao Yázigi, meu inglês agora é fluente, além da experiência cultural de poder conhecer pessoas e lugares maravilhosos”, disse.

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METR OD EC OR METRODECOR

“DecouranDo” Verdadeiro ou sintético, o couro inspira sofisticação.

Estúdio do Executivo, por Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli (Casa Cor SP 2013)

ste material marcante vem recebendo a cada ano novos acabamentos, novos tons e texturas, mantendose sempre em alta na decoração. Qualquer peça ou espaço pode recebê-lo para um toque mais contemporâneo e ao mesmo tempo, clássico. O couro possui flexibilidade e adaptabilidade tão grande, que peças inusitadas são criadas todos os dias. Comum em sofás, poltronas e tapetes, o revestimento comprova sua versatilidade ao ser muito explorado em bandejas, paredes, cabeceiras de camas, luminárias, cortinas, painéis, caixas, porta-retratos, armários, criados e até mesmo no chão. A tendência agora é revestir os móveis com couro para garantir um ar mais moderno. Nesse caso, o couro croco, réptil e liso ganham espaço ao es-

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tabelecerem conexão com o mundo da moda, sempre tão influente no décor. Além disso, é um material que também oferece diversas possibilidades de acabamento, como por exemplo, os detalhes com corte a laser. Em constante crescimento, sua versão sintética e ecologicamente correta, possui hoje qualidade capaz de enganar aos olhos e ao tato. Ao contrário do natural, esse tipo de couro proporciona acabamento com mais brilho e uniformidade, tem melhor preço, várias cores e texturas. O couro tem o seu lugar de destaque na decoração devido à sua beleza e requinte, porém é importantíssimo não cometer exageros, pois o ambiente pode ficar rústico demais. Para não errar, mescle com produtos de materiais mais frios, como vidro, aço, pedras naturais e/ou espelhos. Por se tratar da pele de animais, não é possível ter uma superfície gran-

de sem que haja costura, porém é um material sempre bem vindo em um projeto de decoração por seus vários acabamentos, que podem ser: acolchoado (espumas), felpudo, sem pelos, com pelos curtos como o couro de vaca, lavado e tingido em inúmeras cores. Em algumas indústrias, existem linhas que recebem um tratamento especial para resistir às intempéries, com resistência à luz solar, impermeabilização, além de acabamento antimofo e antiácaro. Em salas, escritórios e quartos, o material se destaca pela alta durabilidade e por reter a sensação de aconchego e aquecer os ambientes. Tecnologias de tratamento do couro de boi tornaram o material mais bonito e macio. Além de marcar presença nos cômodos da casa ou apartamento, a estética do couro também é aproveitada em espaços que exigem sobriedade e conforto, como ambientes comerciais, escritórios e salas empresariais. O couro ainda pode ser inserido em paredes de lavabos e banheiros, desde que seja evitado onde há vapor. Sousplats, bandejas e petisqueiras podem ser lavadas com água e sabão após o uso, desde que sejam secas imediatamente. Para fazer a limpeza, use apenas um pano bem macio com detergente neutro e água. Lembre-se que, nunca se deve usar produtos como alvejantes, removedores, produtos à base de cloro, álcool, alvejantes, vinagre ou óleo. Se houver somente poeira, um pano macio úmido e logo após um seco resolve. Se você tiver medo de ousar, mas fizer questão da nobreza que o couro transmite, use um móvel revestido, para que ele se destaque no ambiente. Também é possível usar um tapete com outro tipo de textura, para realçar. Você conseguirá uma atmosfera de conforto e acolhimento.


Manutenção Uma vez por mês pode-se limpar o móvel a seco com água e sabão hidratante ou neutro. Esfregando sempre no sentido das fibras do couro, passe o pano delicadamente com sabão e retire -o por completo com outro pano limpo e umedecido em água. Deixe secar e, se quiser, dê lustro. É importante que o couro seja hidratado uma a duas vezes por ano. Onde apresentar rachas devido ao ressecamento, passe vaselina líquida. Finalize com flanela seca. Para evitar o aparecimento de manchas, os líquidos derramados sobre o mobiliário em couro devem ser removidos o mais rápido possível, evitando a sua absorção. É importante manter canetas e objetos perfurantes longe dos estofados, para não riscar ou cortar o couro e não deixá-los expostos às intempéries, que podem ocasionar o aparecimento de rachaduras. Alternativas ecológicas Há ainda quem não ache o couro prático, ou prefere um resultado mais ecológico e positivo, mas não abre mão de suas belas texturas. Por isso, materiais que reproduzem seu aspecto ganham cada vez mais espaço. Papéis de parede são os grandes aliados na hora de dar uma renovada nos ambientes. Suas características mais marcantes são a alta qualidade, a facilidade de remoção, a resistência à luz e por serem laváveis (lembre-se que essas características variam de indústria para indústria). São práticos e não exigem grandes reformas. Na loja-conceito Vitrine by Casa Fortaleza, especialista no ramo, a proposta para o inverno são estampas e texturas inspiradas no couro, que garantem um visual sofisticado e moderno ao ambiente. Os papéis de parede trazem a textura de couro croco, em tons de azul Tiffany, cinza, preto, vermelho e nude. A fabricação é da marca premium francesa, Élitis, revendida com exclusividade pela Vitrine. Na Bucalo, os papéis que imitam pele de animal são um dos lançamentos da marca. A textura deles é muito bem feita e mesmo que você passe a mão ainda não dá para acreditar que é falso. As estampas de animais ficam muito sofisticadas, porém precisam ser bem usadas para não ficarem exageradas. Essas são algumas texturas das pastas Alta Gamma e African Queen da Bucalo:

O porcelanato é uma das melhores opções de revestimentos para salas, cozinhas, banheiros, varandas e áreas externas. Por tratar-se de um revestimento cerâmico, porém mais resistente, pode ser aplicado em pisos e até fachadas. O produto é oferecido em diversos acabamentos: liso e brilhante, liso e fosco, texturizado rústico, imitando madeira, couro, tecidos, metais e podem até ser aquecidos. A Texthura Y Cor trouxe para o mercado brasileiro a linha italiana de porcelanato Leather, cujo efeito de superfície imita o couro. A Collection Leather é semelhante a um papel de parede. No entanto, por se tratar de uma nova versão do porcelanato, a aplicabilidade do produto é mais resistente e prática, podendo ser usado para revestir pisos, paredes, cabeceiras de cama,

móveis em geral, divisórias de ambientes, entre outras aplicações. A coleção está disponível em seis tonalidades diferentes, além de mais 58 modelos de faixas, tozzetos e peças decoradas, que oferecem diversas possibilidades de criação e composição aos projetos. A peça é produzida no formato 33 cm x 33 cm e deve ser assentada com juntas secas, criando painéis contínuos no ambiente, onde não se pode identificar o início e o final de cada placa.

Veja mais conteúdo:

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Projeto de Gustavo Calazans, para o fotรณgrafo Lufe Gomes, com o clรกssico Sofรก Chesterfield em couro

Ambiente da arquiteta Cibeli Spolti, para Casa Cor Santa Catarina

Projeto do arquiteto Mauricio Nobrega

Detalhe das gavetas e porta-retrato

Objetos revestidos pela empresa Decouros, de Maringรก


Ambiente ChalĂŠ do Velejador, por Selma Tammaro, na Casa Cor SP 2013


Detalhe bancada da cozinha



SPOT

DECORAÇÃO DE FESTA INFANTIL É COM

Mundo Encantado

Faça da festa de aniversário de seu fi lho uma ocasião muito especial, caprichando na decoração, para que cada momento se torne inesquecível. Para isso, a Mundo Encantado, empresa especializada em transformar a sua festa num momento mágico, oferece opções repletas de encanto e fantasia, que com certeza, vão

Mariá Flores:

CURSOS DE FLORES E BONECAS EM E.V.A Se você procura por uma atividade para passar o seu tempo, criando e exercendo sua criatividade e ainda fazer uma renda extra, conheça os cursos e acessórios da Mariá Flores. Na loja localizada no Box 18 do Mercado Municipal, você tem a oportunidade de se inscrever em cursos de flores e bonecas em E.V.A e ter suas próprias criações. O curso de E.V.A é muito prático, pois o material tem baixo custo, fica com um ótimo visual, é de fácil manuseio e tem um grande resultado terapêutico. Ele desperta o potencial criativo e artístico de muitas pessoas, em todas as idades e níveis sociais. A loja também oferece frisadores e acessórios para que você possa produzir em casa e revender artesanatos para decoração de ambientes e festas e aumentar a sua renda. Vá até a avenida Goioerê, 699, no Mercado Municipal e saiba mais sobre os cursos e acessórios oferecidos pela Mariá Flores. Ou entre em contato pelos fones (44) 3523-1849, ou (44) 8412-8617.

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agradar a você, seu fi lho e convidados. Faça uma visita à loja e descubra as opções que a Mundo Encantado oferece. A empresa está localizada na rua São José, 1369 - Sala A. Ou entre em contato pelos fones: (44) 3525-5408/9705-9559, ou visite a página no Facebook: facebook.com/mundo.encantado.12177


AUTHORIA - BOCA GRANDE - ANIMÊ - CARINHOSO

(44) 3523-3311 Av. Manoel Mendes de Camargo, 1547 | Campo Mourão - Paraná


EDITORIAL DE MODA

BOHO

F OTO G R A F I A F E R N A N D O N U N E S | P R O D U Ç Ã O D E M O DA DA N I E L I V E I G A

editorial de moda desta edição retrata o Boho Style, uma das macrotendências com ampla relevância para a próxima estação. Oriunda do street style, o boho surge nas coleções Primavera/ Verão. Os estilos das roupas remetem a décadas passadas, em junção do hippie

e do folk. São misturas de peças-chaves como saias longas, coletes com aplicações ou bordados, estampas étnicas e florais, peças e acessórios em tons terrosos e combinação de tramas artesanais com couro. Outros elementos como chapéu, turbante e franjas complementaram os looks. Confira!



V E S T I D O, C OLE T E E C OLAR ES | Z OOP MEGAS TOR E P U L S E I R A S, A N É I S, S AND ÁLI A E C OROA D E FLOR ES | ACERVO

SA IA , B L USA E PUL SEIRA S | DIVIN A COL A R E SA N DÁ L IA | ACERVO



S A I A , B LU S A E C O L AR | BELLA C OLLI P U L S E I R A S E C H A P É U | AC ERVO

CA L ÇA E TOP CROPPED | G RAT’S STORE CHA PÉU, CIN TO E SA N DÁ L IA | ACERVO


B L U S A , C O L AR E V ES TI D O | Z OOP MEGAS TOR E C O ROA D E F LOR ES, V I OLテグ, PU LS EI R AS | AC ERVO




FICHA TÉCNICA FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES P R O D U Ç Ã O D E M O DA DA N I E L I V E I G A ASSISTENTE DE PRODUÇÃO HALINE MOREIRA ILUMINAÇÃO SILVIO VILCZAK MAKE UP MICHELLY FUSHIKI HAIR STYLIST SHEILA FUSHIKI FERRI CAPTAÇÃO DE IMAGENS E VÍDEO BACKSTAGE JULIANA PIZI M O D E LO C A RO L I N E S TA B E L E / G E V I D E N C E APOIO TÉCNICO WAGNER ALBUQUERQUE

ZOOP MEGASTORE 44 3016-2130 BELLA COLLI 44 3017-1206 DIVINA 44 3523-1855 GRAT´S STORE 44 3016-3388



SUSTENTABILIDADE

POR ZULEIDE MILANEZ GIRALDI Empresária da AME Treinamento e Desenvolvimento, participante do Fórum da Agenda 21 de Campo Mourão e do Conselho do Observatório Social.

Onde vOcê se encaixa

DESAFIO?

nesse

á faz tempo, numa conversa no salão, a manicure me contava sobre um momento com a filha, na época com 5 ou 6 anos: - Fecha a torneira, menina, porque a água custa caro! - Não mãe, não tem que fechar porque custa caro é porque a água do mundo está acabando! E ali, comigo, ela prosseguiu: - E não é que ela está certa! A gente tem que economizar a água e não o dinheiro. Senão, quem tem dinheiro ia poder gastar à vontade e não pode porque um dia vai faltar pra todo mundo! A pequena Lorena, garota esperta, já deve estar uma mocinha. Mas ainda hoje, quando eu deixo a torneira um pouquinho mais aberta, lembro do olhar sério que ela fazia e repito pra mim mesma: tem que fechar porque a água do mundo está acabando! As crianças de hoje sabem muito mais sobre sustentabilidade do que nós sabíamos quando tínhamos a mesma idade, o que me leva a acreditar que as aulas de educação ambiental estão surtindo efeito. Aqui mesmo em Campo Mourão,

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existe a Agenda 21 Mirim. Fruto da parceria entre a Agenda 21 Local, Secretarias Municipais da Educação e do Meio Ambiente, com apoio da SANEPAR e do IAP, a cada ano é proposto um novo desafio para alunos do 4º ano da rede municipal. Este ano acontece o 8º Desafio com o tema “Planejando a Cidade que Queremos”, com atividades que irão desenvolver a percepção das crianças sobre o processo de uso e ocupação do solo, mostrando como o planejamento é fundamental para a qualidade de vida de quem vive num determinado lugar. Do mês passado até outubro, elas estão aprendendo a pensar o futuro da nossa cidade. A cada ano é emocionante ver tanto nas crianças, quanto nos professores, o brilho no olhar de quem encontra um significado na experiência. A beleza desse projeto pode encher nossa cidade de orgulho e de esperança; e esperança é o que torna o nosso coração mais leve e pode nos dar energia pra continuar. Mas o caminho geralmente é trilhado com os pés no chão e acho que para isso é importante pensar um pouco além... O mundo que vamos entregar pra essas crianças é bem mais complexo do que o mundo que recebemos dos nos-

sos pais. Hoje, as grandes questões são sistêmicas e por isso as crianças precisam ter (e têm) uma mente bem mais aguçada! Olha só um exemplo, minha sobrinha antes de completar dois anos, gostava de brincar com lenços de papel e um dia foi-lhe dito: se você não abrir, você pode segurar. Ela trocou o pacotinho de mão algumas vezes, repetindo: “se não abrir, pode segurar... pode segurar, se não abrir”. Então, colocou o pacotinho entre as pernas e perguntou: “e se não segurar, pode abrir?”. Ela não tinha nem dois anos, mas a mente já estava pronta pra buscar alternativas! Quem convive com crianças, tem muitos exemplos como esse. Essas nossas crianças passam parte do dia nas escolas sim, mas elas aprendem o tempo todo: em casa, na TV, na internet, observando os pais, os tios e os vizinhos! Pode esquecer aquela história de faça o que eu mando e não faça o que eu faço. Não funciona! Nós precisamos aprender a conduzir esse potencial numa boa direção, sem fecharmos algumas possibilidades apenas porque não compreendemos. Pode parecer um paradoxo, mas precisamos aprender com as crianças para melhor conduzi-las! Olho para o que estamos oferecendo às crianças e me pergunto: quando crescidas, elas serão capazes de promover sustentabilidade, apesar do marketing trabalhando pesado (em todas as faixas etárias) para o consumismo e para a busca do conforto a qualquer preço? Conseguirão romper com os hábitos da nossa geração como, por exemplo, o descarte abusivo e inconsequente de aparelhos eletrônicos? Serão capazes de criar e desenvolver tecnologias limpas nas mais diversas áreas dos seus interesses? Seguirão nossos passos? Chegarão aos mesmos lugares? Saberão abrir seus próprios caminhos? A Lorena continua fechando a torneira pra preservar a água no mundo? Preparar as crianças para um futuro melhor: onde é que você se encaixa nesse DESAFIO?


Coleção Primavera/Verão 2013/2014

LE LIS BLANC

FARM

MOB

MEGASTORE

Avenida Manoel Mendes de Camargo, 770 - Campo Mourão, Paraná 44 3016 2130 | 44 3523 5971 | 44 9992 7452


SEU DIREITO

POR MAYCON EDUARDO GALAN Consultor Jurídico da Tese da Inversão do Ônus da Prova no Código de Defesa do Consumidor mgalan@uol.com.br

consumiDor, você conhece os seus Direitos? s relações de consumo, uma das áreas de maior relevância da atividade comercial, crescem vertiginosamente no país. A cidade de Campo Mourão acompanha o ritmo dos consumidores, que a cada dia estão mais exigentes e conscientes sobre seus direitos. Nosso país conta com uma das legislações mais modernas e abrangentes do mundo, ao passo que as relações de consumo vêm se aperfeiçoando e ampliando diariamente, especialmente por conta dos novos recursos tecnológicos que nos são disponibilizados e o acesso às instituições como os Órgãos de Defesa do Consumidor, Ministério Público, entre outros. Apesar de todos estes aspectos positivos, muitos consumidores ainda desconhecem direitos básicos. Veja abaixo 10 deles: 1º Nome limpo: depois que o Consumidor paga uma dívida atrasada o nome dele deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito em, no máximo, cinco dias. O prazo deve ser contado a partir da data de pagamento. Uma decisão da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi que determinou. 2º Entrega de Imóvel atrasada: os órgãos de defesa do consumidor entendem que a construtora deve indenizar o consumidor em caso de atraso na entrega do imóvel. Algumas empresas, ao perceberem que a obra vai atrasar, têm por hábito já oferecer um acordo ao consumidor antecipadamente. O melhor, porém, é procurar orientação para saber se o acordo oferecido é interessante. 3º Serviços de banco: o cliente não é obrigado a contratar um pacote de serviços no banco. Isso porque os bancos são obrigados a oferecer uma quan-

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tidade mínima de serviços gratuitamente, como o fornecimento do cartão de débito, a realização de até quatro saques e duas transferências por mês e o fornecimento de até dois extratos e dez folhas de cheque mensais. 4º Compras no cartão: a loja não pode exigir um valor mínimo para o consumidor pagar a compra com cartão de crédito. Segundo o Idec e os Procons, se a loja aceita cartão como meio de pagamento, deve aceitá-lo para qualquer valor nas compras à vista. A compra com o cartão de crédito, se não for parcelada, é considerada pagamento à vista. 5º Compras pela internet e telefone: quem faz compras pela internet e pelo telefone pode desistir da operação, seja por qual motivo for, sem custo nenhum, em até sete dias corridos. “A contagem do prazo inicia-se a partir do dia imediatamente posterior à contratação ou recebimento do produto”. A regra está no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor. A contagem não é interrompida nos finais de semana ou feriados. 6º Suspensão de serviços: o consumidor tem o direito de suspender, uma vez por ano, serviços de TV a cabo, telefone fixo e celular, água e luz, sem custo. No caso do telefone e da TV, a suspensão pode ser por até 120 dias; no caso da luz e da água, não existe prazo máximo, mas depois o cliente precisará pagar pela religação. 7º Cobrança indevida: quem é alvo de alguma cobrança indevida pode exigir que o valor pago a mais seja devolvido em dobro e corrigido. A regra consta do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor. Se a conta de telefone foi de R$ 150, por exemplo, mas o cliente

percebeu que o correto seriam R$ 100, ele tem direito de receber de volta não só os R$ 50 pagos a mais, mas sim R$ 100 (o dobro) corrigidos. 8º Seguro de cartão de crédito: as administradoras de cartão de crédito sempre tentam oferecer aos clientes seguros que protegem o consumidor contra perda e roubo. Órgãos de defesa do consumidor entendem, porém, que se o cartão for furtado e o cliente fizer o bloqueio, qualquer compra feita a partir dali será de responsabilidade da administradora, mesmo que ele não tenha o seguro. 9º SATI: quando vai adquirir um imóvel na planta, o consumidor costuma ser cobrado pelo SATI (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária), uma assistência dada por advogados indicados pela imobiliária. Essa cobrança não é ilegal, mas também não é obrigatória. O contrato pode ser fechado mesmo sem a contratação da assessoria. 10º Passagens de ônibus: mesmo com data e horário marcados, as passagens têm validade de um ano, de acordo com a da Lei nº 11.975, de 7/6/2009. Caso não consiga fazer a viagem na data marcada, o passageiro deve comunicar a empresa com até três horas de antecedência. Depois, poderá usar o bilhete em outra viagem, sem custos adicionais (mesmo se houver aumento de tarifa). Estes dez direitos são resultado das mudanças ocorridas na sociedade ao longo do tempo. O consumidor está sempre buscando satisfazer suas necessidades através da aquisição de produtos e serviços. Nessa busca, está também atrás de justiça nas relações de consumo. Ao fazer isso, demonstra uma maior conscientização sobre seus direitos e exerce plenamente sua cidadania.


SPOT

Camu Camu

NA RODA GIGANTE MODA INFANTIL Uma nova coleção invade a Roda Gigante Moda Infantil, trazendo alegria, diversão e muita imaginação. Destaque para a marca Camu Camu, que traz para a loja um mundo multicolorido, com formas e tecidos que dão liberdade de movimento para a criançada. A marca mistura cultura, história e épocas, criando peças com estilo único e diferenciado. Na Roda Gigante você encontra a marca Camu Camu para meninas e meninos de zero a oito anos. Visite a loja e confira essa novidade, na Av. Manoel Mendes de Camargo, 1080, ou entre em contato pelo fone: (44) 35241567.

ASTEC Informática:

APOIANDO A FORMAÇÃO DA NOVA GERAÇÃO Desde 2007 a Astec Informática tem convênio firmado com a UTFPR para acolher estagiários, em especial, do Curso Técnico em Informática. São 400 horas em que o estagiário aprende um pouco mais sobre manutenção de computadores, instalação e manutenção de redes, vendas de equipamentos, internet, datacenter, firewall, comunicação de dados por rádio e muito mais. “É muito importante a relação estabelecida durante esse período, seja para o estagiário, seja para a empresa. O estagiário tem a oportunidade de ver como é a informática ‘na vida real’ e a empresa se beneficia da energia dessa galera jovem, cheia de vontade”, avalia Cláudio Resende, proprietário da empresa. Rafael Pequito Lima, Diretor de Relações Empresariais e Comunitárias da UTFPR comenta que “um dos objetivos é promover a interação da Universidade com instituições, empresas e a comunidade. Neste ponto, o estágio é fundamental”, analisa. Quem estará experimentando as dores e as delícias da área de informá-

tica até dezembro de 2013, na Astec, é Giovana Tonon, que cursa o 4º ano no Campus de Campo Mourão e iniciou o estágio há pouco mais de um mês. No

flagrante: Tayara Sanches Dias, Bruno Bassani, Cláudio Resende, Rafael Pequito Lima, a estagiária Giovana Tonon e Diogo Fonseca.

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&Velhos Bons lança o disco

Foto: Cleverson de Lima

música

“o InícIo Pelo FIm”

banda mourãoense Bons & Velhos acaba de lançar seu primeiro disco, “O Início Pelo Fim”. O álbum é fruto do trabalho de Moacir Falbot Junior (voz principal, guitarra e violão), Vinicius Gibran (baixo e backing vocal) e Rodrigo Silva (teclado) que vêm desenvolvendo desde 2010, ano em que formaram o grupo. Nesse período realizaram shows em eventos da cidade e região, a princípio tocando apenas covers, mas a partir de 2011, quando lançaram um EP, vêm mostrando seu som próprio, cheio de personalidade. A banda nasceu de um grupo de amigos que tocavam juntos quando adolescentes, mas acabaram se distan-

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ciando. Mas, depois da morte trágica de um desses amigos, Moacir compôs uma música em homenagem ao mesmo (“Escolhas Incertas”, presente no CD) e chamou os “bons e velhos amigos” para tocar essa canção. E, a partir daí, começaram a ensaiar e tocar regularmente. Na hora de colocar o nome, para o grupo, perceberam que “Bons e Velhos Amigos” ficaria muito comprido. Resolveram então deixar apenas “Bons & Velhos”. “Nosso objetivo, com repertório próprio, é levar uma mensagem através da música. Todas têm letras diferentes. O objetivo é passar mensagens positivas”, esclarece o vocalista Moacir. Nas músicas do disco produzido de fevereiro a julho, desfilam as influências deles, em especial, U2 e Coldplay, que em suas letras tentam sempre levar uma mensagem positiva. Na parte musical, nota-se influência de Kings Of Leon, The Killers, The Strokes e Legião Ur-

bana. As composições foram feitas por Moacir, com o auxílio, em algumas letras, do baixista Vinícius. Participaram das gravações, além dos 3 membros da banda, Paulão Silva, da banda Galapago’s, como guitarrista; Fábio Rosa, na bateria; e Fernando Vinhote nos teclados e arranjos. O disco foi produzido e gravado de forma totalmente independente pela própria banda, com o apoio do Município de Campo Mourão, através do FEPAC, lei de incentivo à cultura, da FUNDACAM; no estúdio CFMusic, de Peabiru, depois foi enviado para mixagem e masterização em Maringá. O lançamento oficial aconteceu no Teatro Municipal de Campo de Mourão, no dia 23 de agosto, quando a banda apresentou pela primeira vez o disco na íntegra ao vivo, contando com a participação de Gustavo Vinhote na bateria, Jonatas Mendes na guitarra e Fernando Vinhote no teclado e gaita.


Foto: Walter Natálio

Foto: Walter Natálio

O tecladista Rodrigo

Foto: Walter Natálio

Foto: Walter Natálio

O vocalista e guitarrista Moacir

O baixista Vinicius

O guitarrista Paulão participou da gravação do CD e alguns shows

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Arte: Cleverson de Lima

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Ouça ou adquira o disco no site oficial do grupo (w w w.bonsevelhos.com), ou nos shows de divulgação, ao preço promocional de R$ 15.

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Júlia

Okada Duque 16 anos, estudante e cozinheira s livros que leio geralmente são de ficção. O último que li foi “A Ordem Negra”, de James Rollins, e recomendo, por ser uma história fascinante sobre os mistérios da bíblia que pertencia a Charles Darwin. Além de ficção, o livro também apresenta um pouco de suspense, comédia, aventura e até romance. Sem deixar a realidade de lado, indico o livro “A Moreninha”, um romance clássico de Joaquim Manuel de Macedo. A história de amor foca a fidelidade do amor de infância, mostrando uma crítica social tanto da burguesia, quanto do trabalho escravo no Brasil. Gosto muito de filmes de terror, comédia, comédia-romântica e ficção. Um dos melhores filmes produzidos na década, em minha opinião, é “A Origem”, além de uma história complexa e cheia de detalhes, os efeitos não deixam a desejar. Recomendo. Sobre música, gosto muito de rock. A minha banda preferida é “The Exploited”. O ritmo é considerado “cru” por alguns músicos, pois não há uma técnica utilizada, é tudo improvisado. Mas em compensação, as letras oferecem muito conteúdo, uma vez que criticam principalmente o governo e a mídia. As bandas nacionais que ouço possuem melodia e conteúdo, além de letras que contam histórias ou que fazem críticas. Um exemplo delas, que indico, é “Engenheiros do Hawaii”, “Barão Vermelho”, “Paralamas do Sucesso” e as composições de Cazuza.

NelsoN Alves Junior

30 anos, gerente de contas pós seis anos de espera, Mitch Albom, o consagrado autor de “A Última Grande Lição”, fenômeno editorial que já vendeu dez milhões de exemplares em todo o mundo, nos presenteia com “As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu”. A história contada é sobre Eddie, o mecânico de um parque de diversões que passou a vida se considerando um fracassado, imerso numa rotina de trabalho e solidão. Indico este livro, pois o livro nos faz lembrar que vivemos numa ampla teia de ligações e que temos o poder de mudar o destino dos outros com um pequeno gesto. No campo da Literatura Brasileira, indico “Pensar é Transgredir”, de Lya Luft. É um livro que reúne algumas de suas crônicas, e que nos leva a refletir sobre a vida e os rumos que damos a ela, ou deixamos de dar. Uma poetisa de que gosto e indico é Florbela Espanca. Trata-se de uma mulher à frente do seu tempo, que soube transformar dor e sofrimento em poesia. Viveu pouco tempo, mas deixou a sua visão acerca da vida feminina em todas as suas facetas. A poesia de sua autoria que mais gosto e indico é “Eu”. Quanto ao ramo musical sou muito eclético, mas ultimamente tenho ouvido de Adoniran Barbosa a Sambô. Gosto muito da interpretação de Maria Bethânia. Ela tem o dom. Recomendo o DVD dela “Tempo, tempo, tempo”. Uma miscelânea de canções e poemas nacionais consagrados.



LUMINEX ELETRO E FAMÍLIA KEHL: SINÔNIMOS DE ELETRICIDADE No m de julho de 2013, a Luminex Eletro, empresa de tradição no ramo de materiais elétricos e serviços, que havia se dedicado durante algum tempo somente à área de alta tensão e iluminação, volta a abrir seu setor de varejo de materiais elétricos, agora nas mãos do mais jovem administrador da família, João Pedro Kehl, que segue os caminhos do pai e tios no ramo de eletricidade.

A empresa, que é a única em nossa cidade cadastrada na Copel para execução de obras de alta tensão, reabre suas portas ao consumidor nal com o que há de melhor em materiais elétricos, como lâmpadas, reatores, os e disjuntores. Enm, tudo o que há de mais moderno no segmento de eletricidade. A meta é reconquistar o lugar de maior distribuidora de materiais elétricos da região e para isso o desao é muito grande.

PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE A empresa tem um setor especial de coleta e armazenamento de lâmpadas fluorescentes queimadas. Ao substituir as lâmpadas, o consumidor leva as queimadas, e a Luminex se encarregará de dar o destino correto a esses resíduos, que são muito prejudiciais ao meio ambiente, pois contêm mercúrio e fósforo.


“Além de preço e qualidade dos materiais, queremos fazer a diferença no atendimento”, frisa João Pedro. A empresa executa obras de engenharia como eletricação em loteamentos, aviários, iluminação de campos de futebol, iluminação pública, instalações comerciais, rurais e industriais, instalações especiais como geradores, para-raios, etc, com conhecimento de mais de 30 anos no ramo.

Av. Cap. Índio Bandeira, 1021 | Campo Mourão – PR 44 3017-5010 | 44 3017-5011 www.luminexnet.com.br

MATERIAIS ELÉTRICOS, SERVIÇOS E ENGENHARIA


cultura

Cine

Fecilcam Cinema itinerante

Marta Prestes, a coordenadora Áurea, Marta Moraes, Daiani, a orientadora Nair, Luciana e Sauriane

Quase 100 sessões, cerca de 30 cidades e mais de 15 mil pessoas beneficiadas com o projeto Cine Fecilcam (Unespar), um cinema itinerante que leva cultura nacional por meio de exibições de filmes para toda a região de Campo Mourão. teXtO RENATO J. LOPES

ideia surgiu no ano de 2009, quando a professora Áurea Andrade Viana de Andrade assumiu a Assessoria de Assuntos Comunitários, Ingresso e Permanência, da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão – FECILCAM/UNESPAR. A partir desse compromisso com a instituição, houve maior aproximação com a comunidade, especialmente as comunidades de bairros, zonas rurais, movimentos sociais, sindicais e religiosas. Também realizou um diagnóstico socioeconômico e cultural em que se percebeu que havia um grande vazio demográfico de aparelhos de cultura nos municípios da Região.

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Segundo a Ancine – Agência Nacional do Cinema, o ideal é ter uma sala de cinema para cada 30 mil pessoas, enquanto que em nossa região, existe uma sala para 300 mil habitantes. Foi assim que se começou a pensar em uma solução que amenizasse essa situação, visto que não era possível criar uma sala de cinema em cada município e era inviável criar uma sala na faculdade e levar as pessoas de toda a região para lá. Áurea esclarece que, mesmo que a cidade de Campo Mourão invista muito em cultura e tenha grande respaldo nacional quando se trata dessa área, as cidades ao redor, no início do projeto, ainda estavam estagnadas quanto aos investimentos em cultura. Foi quando começou a se concretizar o projeto de fazer o cinema itine-

rante, para levar até as comunidades mais carentes a riqueza do cinema, com foco nos filmes nacionais. “Decidimos levar o cinema nacional para que as pessoas passem a gostar dos filmes nacionais e criem uma identidade cultural por meio do acesso aos filmes. Na atualidade, o que se vê é uma grande valorização do cinema de Hollywood, das super produções, principalmente entre os jovens. Temos que fazer com que nossos jovens passem a gostar também do cinema nacional”, afirmou. Segundo Áurea, o foco são filmes de qualidade, sem o foco comercial daqueles que passam na televisão. “Assim, entendemos que poderíamos contribuir para a formação dos sujeitos sociais da região, bem como na humanização e sensibilização das pessoas e, sobretu-


do, contribuir para identidade da nossa cultura”, disse. Para conseguir os filmes, a equipe entra em contato com as produtoras, a fim de obter a liberação dos filmes para a exibição em praça pública. Romantismo A exibição em praça pública remete a épocas clássicas, quando nas cidades do interior, aconteciam as sessões de cinema em praça pública, que de certa forma, veio das origens de Áurea. “Lembro-me de quando era pequena, aproximadamente entre 4 a 5 anos, havia exibição de filmes, em projetor de 35 milímetros para minha família e toda a vizinhança. Os filmes normalmente eram de Lampião e Mazzaropi. Ficávamos fascinados com as imagens. Esse evento ficou em minha memória”, lembrou. Ela também lembra que, em praça pública, a pessoa que assiste tem mais liberdade, pois se ela não quiser assistir até o fim, ela se levanta e vai embora, mas a maioria fica até o final. “Só quando ocorrem casos de muito frio, vento ou chuva, as pessoas ficam um pouco temerosas”, ressaltou. Esse tipo de trabalho acontece com frequência no nordeste, inclusive, a equipe da Unespar entrou em contato com vários projetos que acontecem no interior da Bahia, como o da UESB. A diferença é de que o projeto de lá é menor, enquanto que aqui, já se começou com uma boa estrutura. “Na época em que idealizamos o projeto, conseguimos recursos do Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – SETI, o que nos possibilitou a aquisição de equipamentos de qualidade: um telão, um projetor digital, uma van Ducato, cadeiras e som”, enfatizou. Tudo isso permitiu que o projeto fosse colocado em prática. Além de levar o cinema nacional, o Cine Fecilcam também promove o diálogo entre a comunidade e a instituição, mostrando para a população que existe uma opção de Ensino Superior público e gratuito ao qual ela pode ter o acesso. Durante os dois anos de projeto foram atendidos todos os 25 municípios da região da Comcam, além de solicitações de municípios de outras regiões, mas, não dá para atender a todos. “Nós acompanhamos a equipe em algumas exibições, sendo duas delas fora da Mesorregião Centro Ocidental. Temos outros pedidos de outras Regiões. A exemplo de Irati, que não atendemos, pois o projeto está na fase de finalização do

Cinema ao ar livre: um toque de romantismo

edital do Universidade Sem Fronteiras, que encerrará as bolsas e os recursos para manutenção. Assim, fica difícil dar continuidade no projeto em razão da falta de pessoal fixo e de recursos”, disse a orientadora, professora Nair. Segundo ela, nesse período, foram desenvolvidos dois projetos de pesquisa: “O Homem do Campo representado nas produções cinematográfica de Amácio Mazzaropi” e “A valorização da cultura por meio do Cinema Itinerante no Município de Corumbataí do Sul - PR”. As pesquisas trazem discussões e reflexões sobre os filmes de Amácio Mazzaropi e como as pessoas vêem o cinema brasileiro, na região. A maior dificuldade para o trabalho é a manutenção dos bolsistas do projeto, visto que as exibições normalmente são realizadas com auxílio desses, pois, as professoras têm outras atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, o que dificulta a dedicação de mais tempo ao Projeto Cine Fecilcam. Hoje, o projeto conta, além da coordenadora, professora Áurea, com uma professora orientadora, Nair Glória Massoquim; as egressas Marta Diniz Prestes de Sá e Daiani de Paula Rosário; e as estudan-

tes Marta da Silva Moraes, Sauriane de Fátima Viana e Luciana Figueiredo. Futuro O projeto teve início em 2010, mas, a primeira exibição aconteceu em maio de 2011, em frente ao campus da Unespar. Como o projeto teve dois anos de duração, acaba em agosto deste ano. Após esse período a equipe está tentando captar mais recursos para dar continuidade ao projeto e mesmo que não os obtenham do governo estadual ou federal, ele, possivelmente, continuará com os recursos da instituição, mas com menos frequência, visto que serão mais escassos. “Ao invés de 3 exibições semanais, conforme ocorre normalmente, poderá reduzir para uma exibição”, ressaltou. Entre os projetos para o futuro, há a possibilidade de um trabalho em conjunto com o Campus de Curitiba II - Faculdade de Artes, no Curso de Cinema da Unespar, para tentar promover a produção de curtas, agregando workshops com profissionais da área para estimular a criação. “Ideias a gente têm, o que falta é implementação e recursos”, concluiu Áurea. metropolerevista.com.br

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POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE 3

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O MECÂNICO e o playboy

screveu, não leu, uma mãe de adolescente liga lá no meu escritório: “Então, Seu Cláudio, meu fi lho é muito bom em informática, sabe... Eu queria ver se o senhor não queria conceder um estágio pra ele. Acho que ele tem talento pra área. Ele sabe tudo de computador”. Realmente, tem uns meninos e umas meninas bem talentosos por aí. Isso eu preciso reconhecer. Mas, partir do princípio de que quem gosta de ficar no computador, xavecando as meninas e meninos no Facebook ou jogando games, tem vocação para a área de informática é um engano grave. Seria parecido com dizer que o playboyzinho que fica dando rolê de carro no sábado à noite no centro da cidade tem vocação pra ser mecânico... Ocorre que nem todo mundo que gosta de passear de carro no centro da cidade vai querer sujar as mãos de graxa na oficina, enfiado embaixo de um carro, com o motor fundido. Assim também ocorre na informática: nem todo mundo que gosta de ficar no Skype levando lero com os amigos, vendo vídeos no Youtube ou baixando músicas vai curtir atividades como desmontar computadores, fazer backup e reinstalar Windows’s, se esgueirar por debaixo de um balcão de recepção pra

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reconectar o cabo USB da impressora que escapou ou furar a laje do apartamento para passar o cabo que vai conectar o computador à internet. Acredito que alguns prazeres, quando viram trabalho, perdem o encanto. Me desculpem a desconfiança, mas às vezes fico imaginando o Mick Jagger, dos Rolling Stones, negociando com o seu diretor a possibilidade de não cantar “Satisfaction (I can’t get no)”: – Putz! “Satisfaction” de novo! Não dá! Eu canto essa música desde 1965... Não dá pra fazer, pelo menos esse show, sem “Satisfaction”? E o diretor retrucando: – Não tem jeito, Mick, a galera quer escutar. Vai ter que rolar... Consegue imaginar o Romário, nos áureos tempos de Vasco ou de seleção brasileira, na concentração, longe do pagode, da cerveja e da mulherada? Então, é disso que estou falando: como qualquer outra profissão, a informática é muito sedutora, mas quando vira trabalho, exige alguns sacrifícios e desapegos. Aliás, essa sedução que a informática exerce sobre a galera jovem, em especial, sempre me provocou e nunca consegui explicar. Por que o carinha não corta a grama da casa dele – coisa que, com o perdão dos jardineiros, é muito mais simples do que informática - mas ele insiste

em tentar consertar o próprio computador? E não é raro presenciarmos tentativas frustradas em que o molho acaba saindo bem mais caro do que o peixe. Em particular, a informática exige do seu profissional uma disposição em aprender eternamente. Sempre. Cada vez que você pensa que aprendeu e está sossegado, já mudou de novo. Dá-lhe aprender outra vez... Quem pensa em ter horário certo pra almoçar e pra ir embora pra casa no final da tarde também pode ir pensando em desistir da informática antes mesmo de começar: horário rígido é um lance que não combina muito bem com profissionais de informática. Não quero aqui, evidentemente, fazer terrorismo com relação ao trabalho na informática, até porque, se fosse ruim, eu não estaria há 34 anos na área. Mas acredito que seja conveniente distinguirmos o prazer em ser usuário ou cliente de um tipo de negócio e ser profissional da área. São coisas bem distintas. E isso, como já falei antes, não é uma peculiaridade da informática, apesar de boa parte da galera jovem querer trabalhar nessa área. Falando em horário, acho que vou parando por aqui, porque tenho um servidorzinho ali pra terminar pra amanhã cedo é já é meio tarde. Vou ali. Graxas do ofício...


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Vantagens DO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

Aposentados e pensionistas do INSS têm vantagens para conseguir crédito consignado

A concessão do empréstimo consignado tem sido uma forma de obter dinheiro emprestado com taxas de juros abaixo dos demais tipos de empréstimo oferecidos pelas instituições financeiras no Brasil. Para pegar o empréstimo consignado, o contratante não encontra nenhum tipo de burocracia ou dificuldade. A contratação só é barrada se não existir mais margem consignável para efetuar os descontos mensais. A maior vantagem da linha de empréstimo em folha são as taxas mais baixas que outras modalidades de crédito para pessoa física. A modalidade conseguiu conquistar a preferência da maioria dos cidadãos que estão aptos em solicitá-la: os aposentados e pensionistas do INSS, funcionários e servidores públicos das esferas Federal, Municipal e Estadual e também os militares. A facilidade e as baixas taxas de juros do empréstimo consignado deram a

oportunidade dessas classes de cidadãos concluir projetos e realizar sonhos de consumo. Muitos utilizaram para fazer a quitação de dívidas financeiras com taxas mais caras. As vantagens não atingem só os consumidores. Para as instituições que concedem o consignado, a modalidade do empréstimo com desconto na folha também trouxe segurança. A operação oferece risco praticamente zero, o pagamento das parcelas é descontado diretamente no benefício da Previdência Social ou no contracheque do funcionalismo. De acordo com as regras, o comprometimento com empréstimo consignado só pode ser realizada se a parcela descontada não ultrapassar os 30% do rendimento líquido do beneficiário do INSS e 40% do funcionário público. O que não se pode deixar de informar ao interessado no crédito é que, apesar de todas as facilidades e vantagens

encontradas no empréstimo consignado, antes de contratar a operação, é preciso levar em consideração alguns pontos importantes como o comprometimento de 30% ou 40% da renda. Vale dizer que, no empréstimo consignado, não dá para antecipar as prestações vincendas, só existe a possibilidade de quitação antecipada total ou vender a dívida para outra instituição. A G2 Serviços, Financeira e Corretora de Seguros oferece para seus clientes a contratação de empréstimo consignado com garantia e segurança, além de ter parceria com vários bancos e a opção de oferecer as melhores taxas de juros e prazos adequados às suas necessidades. A empresa está localizada em 2 endereços: uma loja na Rua Francisco F. Albuquerque, 1560 e outra na Rua São Paulo, 1046. Se preferir, agende uma visita pelos fones: (44) 3016-4045 ou (44) 3016-2666.

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SPOT

Equipe UTI, de Pitanga, campeã da Copa Coamo 2013

COPA COAMO 2013 A grande festa do cooperativismo

Apresentação em homenagem à agricultura brasileira

No dia 3 de agosto, a Copa Coamo celebrou 20 anos de existência com homenagem à Agricultura Brasileira, em evento realizado na Arcam de Campo Mourão, que além das tradicionais partidas de futebol, contou também com cerimonial de abertura e várias apresentações artísticas. O evento marcou o encerramento da Copa, considerado o maior evento esportivo rural do Brasil, que após as 7 fases regionais (com a participação de mais de 25 mil pessoas, entre cooperados, familiares, diretoria e funcionários) classificou 33 times para a última fase, onde se sagrou campeã a equipe UTI, de Pitanga, tendo como vice-campeão o Sambatti, de Campo Mourão. Confira alguns flashes do evento.

Madrinhas das equipes finalistas

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As 33 equipes finalistas no cerimonial de abertura

A coordenação técnica da Copa Coamo ao lado da diretoria

Diretoria da Coamo com algumas autoridades presentes no evento

Ginástica Rítmica de Toledo

5 mil pessoas se fizeram presentes para torcer pelos times


SPOT

3º Festival Cristófoli apresenta o melhor do rock e do blues

Veículos Honda, Hyundai, Citroën e Jac Motors em Campo Mourão

No dia 27 de setembro acontece no Unique Night Club, a partir das 22 horas, a 3ª edição do Festival Cristófoli, promovido pela Fundação Educere – Pesquisa e Desenvolvimento e a empresa Cristófoli Equipamentos de Biossegurança. Os convites estão à venda por R$ 20,00 na Fundação Educere e na Cristófoli Biossegurança e toda a renda será revertida para o Lar Dona Jacira, do Lar Paraná. Na edição anterior, realizada ano passado, o evento reuniu grande público, se firmando como um dos principais do gênero realizado em toda a região. Durante as apresentações será mostrado o melhor do blues e do rock’n’roll, incluindo sucessos de grandes bandas, como: Black Sabbath, Cream, Elvis Presley, Eric Clapton, Jerry Lee Lewis, Led Zeppelin, Ramones, Raul Seixas, The Doors, entre outros.

Você que sempre quis adquirir um veículo Honda, Hyundai, Citroën ou Jac Motors e desistia da ideia porque só existia revendedoras em outras cidades, acaba de ter uma novidade para a solução desse problema. A Concessionária Honda Saikon, uma empresa de Guarapuava, agora oferece para Campo Mourão e região essas opções em automóveis, por meio do consultor de vendas José Quinto Neto. Agende uma visita e saiba mais sobre as opções de veículos e facilidades nas formas de pagamento, pelos fones: (44) 9978-7456/9819-7576, ou (42) 8834-1248.

Sport Club Campo Mourão: em 2013 cheio de novidades O Sport Club Campo Mourão entrou no ano de 2013 cheio de novidades: além de estrear novo uniforme da equipe para a temporada 2013/2014, foi assumido por uma nova diretoria. O presidente Fabio Gaspar Mello tomou posse no dia 31 de julho e, em parceria com o diretor da Empresa Pivô Assessoria Esportiva, Marcos Mattos, está cheio de projetos para realizar. Até o fim do ano, a equipe disputará diversas competições, como a Terceira Divisão do Campeonato Paranaense de Futebol Profissional, o Campeonato Paranaense na Categoria Sub-18 e as Fases Finais dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs) e dos Jogos da Juventude do Paraná (JOJUPs). Outra novidade é que será lançado, em breve, um livro contando a história do Sport Club Campo Mourão, desde a sua fundação nos anos 90. metropolerevista.com.br

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ESPORTE

LONGBOARD:

Lords of CM STREETS TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

Rodrigo “Teddy”, Rafael “Bovão”, Rafael “Melão” e Fernando “E.T.”

Você já viu o pessoal andando pelas ruas de Campo Mourão com uns skates “diferentes”, muitas vezes em alta velocidade, e se perguntou do que se tratava? Conheça um pouco sobre o Longboard e o grupo que se reúne para praticar esse esporte radical. 48

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Longboard é um esporte derivado do surf, nascido na Califórnia ou no Havaí, no começo dos anos 50. Os skatistas da época buscavam um ponto em comum entre o snowboard, skate e surf e alcançaram esse meio termo com o long. Também foi utilizado por surfistas como uma forma de treinamento, quando as condições do surf não eram boas. O nome vem de “longo”, pois o shape normalmente tem acima de 1 metro de comprimento, variando de forma. O grupo de Campo Mourão começou a se reunir com mais frequência recentemente, com a criação de um grupo em redes sociais. Tudo começou com Rodrigo Godoy, o “Teddy”, estudante de Engenharia Ambiental. Ele, que anda de long já há 7 anos, sempre entrava em contato com a galera que andava de long, chamando para andar junto, na tentativa de formar um grupo, como nas grandes cidades.


Assim, ele conseguiu reunir alguns amigos: Fernando Vedovati “E.T.”; Rafael “Bovão” Graowski; Renan Hoffmann, Rafael Uhren Martins “Melão”, Lukas Rodrigues “Dreds”, e Eduardo Pariz. Juntos eles formaram o grupo Longboard CM, que se reúne nas horas vagas para andar de longboard em ruas de bairros novos que têm pouco movimento e um grande declive, onde seja possível alcançar uma boa velocidade na descida. Apesar de terem as mesmas origens, existe diferença entre o skate convencional e o longboard. “O skate é mais técnico, é street, ele tem manobra. Envolve manobra com corrimão e obstáculo. O long anda na maior velocidade possível. É uma modalidade de skate de alta velocidade , chamado ‘downhill’”, afirmou, Rafael Bovão. Segundo Teddy, o longboard tem várias modalidades e estilos, sendo que cada um tem seu shape próprio. Entre os mais comuns, existe o “downhill stand up”, que tem como objetivo alcançar a maior velocidade, descendo uma ladeira; e o “downhill slide”, o objetivo é descer a ladeira, executando manobras, os chamados “slides”, ou como é chamado pelos praticantes, “caviar”, sendo essa a modalidade mais praticada pelo grupo, num estilo muito parecido com o snowboard e que pode andar sem ser no asfalto. “O princípio de caviar é perder velocidade e frear. E existem muitos jeitos de parar o skate que é no slide, ou no foot (com o pé), ou com as mãos, protegidas pelas luvas, que devem ser os primeiros equipamentos de proteção”, afirmou Teddy. Equipamentos de proteção são obrigatórios para todas as modalidades, como luva, capacete, cotoveleira, joelheira e caneleira. Em alguns casos (como no downhill stand up), é recomendável o uso do “fraldão”, uma proteção para a região da bacia, e roupa de couro. Teddy deixa claro que o grupo não é uma “panelinha”, que está aberto a todos os amantes e praticantes do esporte. Tanto que, sempre que pode, eles convidam mais pessoas. “Já encontrei pessoas andando de long aqui em Campo Mourão, que a gente não conhece. A gente fala dos lugares que a gente anda, que é lá atrás da UTFPR, onde tem um loteamento novo, e no Jardim Botânico II. Sempre falo que pode ir que a gente ensina. Que não precisa ter vergonha, a galera é gente boa”, ressaltou. Antes de escolher o lugar adequado, eles fazem um estudo para ver a viabilidade de praticar o esporte. Primeiro é feito uma análise do declive do terremetropolerevista.com.br

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ESPORTE

Veja mais conteúdo:

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no e a velocidade que pode ser alcançada. Também é analisado o movimento do lugar, pois se for um lugar com muitos carros, pode atrapalhar. Eles fazem uma limpeza no local, pois os detritos podem comprometer a velocidade desejada. Com a pista pronta, o próximo passo é o alongamento. Como é um esporte, todos se preparam com aquecimento e alongamento, pois depois de descer, vão precisar de preparo físico, na hora de subir. E para quem tem medo de cair, uma dica: cair é uma coisa normal. Por isso, o equipamento de segurança é fundamental. Benefícios do longboard Como todo esporte, o longboard traz benefícios para os seus praticantes. Um exemplo disso foi Rafael Uhren Martins, o “Melão”, que graças ao longboard perdeu vários quilos. “Cheguei a pesar cento e vinte e oito quilos. Hoje peso noventa e três”, comemora. Outro benefício do long é que ele pode ser usado como meio de transporte. Nos grandes centros já é normal ver pessoas irem ao trabalho de longboard, ou para andar em grupos pelas ruas da cidade. O contato com a natureza também é um privilégio para eles, pois sempre estão nas “bordas” da cidade, contemplando o misto de paisagem rural e urbana. “Lá no Jardim Botânico II, sempre curtimos altos visuais, como o pôr do sol. A mata ali embaixo, você vendo... Ou atrás da UTFPR, você vê a cidade, curte aquela visão”, lembrou Renan. O grupo ressalta que a vantagem de andar coletivamente é a troca de experiências, tanto que, sempre que os membros viajam para outras cidades, eles andam com os esportistas para fazer esse intercâmbio. “Vou para Maringá, ando com os caras de lá. O Lucas vai pra São Paulo e anda com a galera de lá. O Eduardo anda com a galera de Umuarama”, ressaltou Teddy. O esporte está em alta e cada vez mais se vêem pessoas de diferentes esportes aderindo ao longboard. Antes não se vendiam produtos para os praticantes desse esporte, mas agora algumas lojas já têm equipamentos de proteção e shapes. E para poder começar a praticar não exige um investimento muito alto. “Você encontra long de 200 a 400 reais. O equipamento de proteção se compra a partir de 100 reais”, lembrou Bovão. Claro que, como todo produto, o preço varia de acordo com a qualidade e quanto melhor, mais caros vão ser os produtos, podendo chegar até 5 mil reais, num equipamento todo profissional. Para quem gosta de esportes radicais e alta velocidade, o longboard é uma boa pedida, além de ter a oportunidade de fazer novas amizades e desfrutar de todos os benefícios que ele proporciona.


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DICA DE FILME: LORDS OF DOGTOWN Para quem quer conhecer um pouco mais sobre a origem do skate e do longboard, Teddy e a galera do Longboard CM recomendam o fi lme, “Lords of Dogtown”, ou “Os Reis de Dogtown”, em português. O fi lme, de 2005, tem como base a história dos Z-Boys, um grupo de skateboarders que revolucionaram o esporte. O fi lme se passa nas ruas de “Dogtown”, em Venice, Califórnia, nos anos 70, quando um bando de adolescentes surfistas revolucionou o estilo do skateboarding, levando os movimentos agressivos do surf para o concreto. Os Z-Boys, garotos com uma vida dura em casa e com atitudes mais duras ainda, viraram lendas locais, se tornando os magos do “freestyle” em rodas de uretano, fazendo de piscinas vazias, verdadeiras arenas de atletismo selvagem e belo. A trilha sonora, que vai do glam rock ao punk, recria a saga dos reis de Dogtown: Tony Alva, Jay Adams e Stacy Peralta, que se tornaram as primeiras estrelas do skate.


Bem-Estar e Saúde PILATES: UMPARA FORTE ALIADO A SAÚDE DOS HOMENS DESTAQUE

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PSIQUIATRIA

DRA. PATRÍCIA PROHMANN

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PSICOLOGIA

ERICA CREPALDI PÁG. 56

GENTE

SER DENTISTA: A REALIZAÇÃO DE UM SONHO PÁG. 58


DESTAQUE

PILATES: UMFORTEALIADO PARAASAÚDE DOSHOMENS

FOTOS FERNANDO NUNES

Pratique hábitos saudáveis. Você só tem a ganhar. om o objetivo de conscientizar a população masculina sobre a necessidade de um olhar mais cuidadoso com a sua saúde, foi criado um movimento nacional que traz como slogan: “Homem Que Se Cuida Não Perde o Melhor da Vida”. O Studio Armazém Pilates resolveu então pegar uma carona nessa campanha tão importante para deixar a sua mensagem em relação aos benefícios que a prática dessa modalidade pode oferecer a todos os homens de 8 a 80 anos. O método trabalha de forma global postura, equilíbrio, força, flexibilidade, respiração e concentração. Dentre as muitas indicações, ajuda na prevenção e tratamento de diversas disfunções e patologias dos músculos e articulação, além da melhora na qualidade de vida e fuga do sedentarismo. Considerando as diferenças fisiológicas e psicológicas de cada um, a prática traz resultados surpreendentes, possibilitando a correção durante os exercícios, o que proporciona uma execução segura, livre de compensações, dores ou lesões indesejadas. As instrutoras Márcia Valéria Tolomeu e Anielli Bortotti Faria, do Studio Armazém Pilates, definem a modalidade como uma experiência positiva de movimento sem dor e ressaltam que a técnica não se pauta apenas no alongamento e relaxamento, mas sim no treinamento de força. Entre as vantagens que o Pilates oferece, as instrutoras indicam 7 atrati-

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vos que levaram muitos homens a se iniciarem nessa prática. O primeiro é a eficácia na tonificação muscular; segundo: o Pilates é um tipo de exercício físico que complementa qualquer esporte; terceiro: aumento da flexibilidade; quarto: redução do risco de câncer de próstata; quinto: melhora a vida sexual; sexto: au-

menta a resistência do corpo e melhora o sistema imunológico; e sétimo: é um ótimo exercício para a idade. O risco de câncer da próstata é associado ao envelhecimento, em parte com a deteriorização da musculatura do assoalho pélvico. Homens que praticam Pilates podem adaptar seus treinos

para fortalecerem esta área do corpo, com o potencial para retardar ou prevenir o desenvolvimento de câncer de próstata. Vamos ver agora 4 exemplos de homens que procuraram o Studio Armazém Pilates por motivos diferentes e os resultados que eles alcançaram.

Ciro G. Broza, 31 anos, tinha um problema no nervo ciático que o impedia de praticar atividades físicas e encontrou no Pilates os benefícios que precisava. “A lesão foi de difícil tratamento e aos poucos foi melhorando. Antes, nem dormia direito, doía pra andar, pra ficar deitado no sofá e meu alongamento estava péssimo, hoje estou bem melhor. Faço Pilates há um ano e meio”, afirmou.

Oscar Azuma, 66 anos, procurou o Studio Armazém Pilates buscando melhoria na qualidade de vida e mais saúde. “Hoje me sinto bem melhor, muito mais saudável. Recebi a recomendação de um amigo, e vi numa revista que era bom, que ajudava. Fiz experiência de um mês, gostei e continuo até hoje”, disse.

Lucas Darolt, 20 anos, encontrou no Pilates, uma forma de diminuir as dores que sentia nos joelhos e nas costas e melhorar a postura. Uma tia indicou para ele, pois tinha o mesmo problema e encontrou na modalidade a solução. “Senti os resultados nos primeiros 4 meses, tanto na postura quanto na dor. Quando vi que só tinha mulher fiquei com um pouco de receio. Depois vi o bem que fazia pra mim, aí nem liguei mais para isso”, ressaltou.

Valdomiro L. Kurta, 42 anos, precisava fortalecer a região lombar, por causa de uma lesão na coluna e, como ele pratica vôlei de praia, precisa ter essa região reforçada. “Comecei o Pilates agora, fi z apenas 3 aulas. A primeira percepção que tive foi quanto à melhora da postura. Gostei muito das aulas e percebi também que iremos fortalecer bastante o abdômen, que pra mim será muito bom”, enfatizou.

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CASADOCHÁ:PRODUTOSPARAASUASAÚDE Os apreciadores de chás e especiarias naturais têm um lugar especializado em Campo Mourão. É a Casa do Chá, que oferece diversos produtos para auxiliar no combate a diversas doenças, além de atendimento fitoterápico, com profissionais especializados no assunto. Na Casa do Chá você encontra chás, temperos, cereais, extratos, mel e derivados e encapsulados. Entre os produtos mais vendidos, estão os emagrecedores, tanto em chá como cápsulas; produtos para normalizar diabetes, triglicérides e colesterol, entre outros. Faça uma visita à Casa do Chá e descubra a variedade em produtos naturais que vão lhe ajudar a cuidar da sua saúde. A loja está localizada no Mercado Municipal, box 02. Ou entre em contato pelos fones: (44) 3523-0310/9949-7046.

A proprietária da Casa do Chá, Denise Carla Minozzo

HABILITARE:REABILITAÇÃOEPREVENÇÃO NASMAISDIVERSASÁREASDAFISIOTERAPIA

A cada dia aumenta o número de pessoas preocupadas com a qualidade de vida que, junto aos avanços da tecnologia, possibilita à população viver mais e melhor. Para tanto, pode-se contar com a ajuda de profissionais capacitados para proporcionar as condições necessárias para se ter mais saúde. Campo Mourão conta agora com a Dra. Giselly Guelis Macowski, especialista pela Unifesp e PUC-PR, que, além do seu trabalho na área de reabilitação cardiopulmonar, expandiu seu campo de atuação para todas as áreas da fisioterapia, atendendo a diversos convênios na Habilitare, situada à Rua São Paulo, 943. Venha conhecer a clínica e veja as opções de tratamento, reabilitação e prevenção.

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MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE MAMA)

Tipos de Prótese: Existem diversas formas e volumes de prótese mamária para diferentes tipos de pacientes. O implante pode variar em sua forma (redondo, anatômico) em seu perfil ( baixo, moderado, alto, super-alto, cônico). O revestimento da prótese também pode variar entre silicone (liso ou texturizado) e a novidade, o revestimento de poliuretano. Dentre as novidades de próteses mamárias, temos também a prótese Spectra®, que pode ter seu volume aumentado em até 30 % por um período de até 6 meses após a cirurgia. A escolha da prótese ideal para cada caso será feita em conjunto, pelo paciente e pelo Cirurgião Plástico. Anestesia: Local com sedação, peridural ou geral. Tempo Internação: Varia de 8 a 12 horas. Pós-Operatório Deve-se evitar esforço com os braços por aproximadamente 2 semanas e atividade física por 1 mês. Será necessário o uso de sutiã compressivo por aproximadamente 30 a 45 dias. Dependendo do caso também poderá ser necessário o uso de um dreno de aspiração por aproximadamente 1 a 3 dias após a alta. Importante evitar pegar sol no local da cicatriz por aproximadamente 6 meses, com risco de escurecimento da mesma. Complicações: Apesar de raras, as mesmas podem ocorrer sendo as principais: hematoma, infecção, extrusão da prótese, contratura capsular. Resultados: O resultado de aumento do volume já é visto no pós-operatório imediato. Porém, o resultado final só é visto após 6 a 8 meses com a diminuição do inchaço e amadurecimento da cicatriz. Dr. Eduardo Nunes

CRM PR 22.787 | RQE 933

Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Agende uma consulta: Campo Mourão - Cianorte - Maringá

www.eplastica.com.br

v8.art.br

O que é: Cirurgia indicada para pacientes com hipomastia (mamas pequenas) ou que tiveram uma diminuição do volume mamário, como por exemplo após a gestação ou perda de peso. Também encontra-se indicada a cirurgia para pacientes com mamas assimétricas. A colocação da prótese pode ser feita acima ou abaixo do músculo peitoral, dependendo de cada caso. Da mesma forma, a introdução da prótese pode ser feita via sulco mamário, pela axila ou pela região ao redor da aréola. Cada método possui suas vantagens e desvantagens. Estes prós e contras serão discutidos na consulta com o Cirurgião Plástico.


Psicologia

ERICA CREPALDI Formada em Psicologia pela UEL Especialista em Psicoterapia Analítica Comportamental Atua em clínica particular em Riberão Preto-SP

Dize-me com quem andas e te direi... com quem andas.

a verdade o ditado é outro: “dize-me com quem andas e te direi quem és”. Confesso que já levei esse ditado a sério quando era mais jovem e penso que seja pertinente quando se está na adolescência e os pais cautelosos alertam os filhos sobre suas amizades dessa forma, uma vez que a influência do outro é muito grande e com consequências perigosas. Mas e para os mais “grandinhos”, é importante seguir o ditado? Você já pensou em como seria avaliado de acordo com ele?

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Na tentativa de responder essas questões, não encontrei uma pessoa ou um grupo que pudesse definir quem eu sou. Até porque possuo amizades bem diversificadas (o que eu adoro!). Elas podem, sim, dizer um pouco sobre mim, mas o que de fato me definirá será o tipo de relação que estabeleço com cada pessoa, em cada contexto. Assim, cada amigo pode contribuir com uma parte na composição dessa definição. É lamentável que alguns ainda levem à risca o ditado acima. Considero limitador tanto avaliar o outro de forma simplista, quanto escolher amizades visando uma determinada avaliação da sociedade (ando com x pra dizerem que

sou x). Isso é comum, uma vez que as pessoas não querem ser mal interpretadas. A escolha das relações deixa de priorizar pela qualidade para se ater aos adjetivos que o possível amigo pode associar à sua avaliação. Isso é reforçar julgamentos injustos que só favorecem o preconceito e a discriminação. Lembrando dos meus amigos, penso em o que cada um me permite ser, o quão rico é aprender e conviver com as diferenças, que mudanças esses relacionamentos me permitiram. Conheci não só mais sobre eles, mas também sobre mim mesma. Por fim, dizer que ando com Zé só permite concluir que ando com Zé e não que sou como o Zé.


PSIQUIATRIA

DRA. PATRÍCIA ELIAS PROHMANN Médica Psiquiatra, Graduada em Medicina pela Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI, Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP/AMB), Membro da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e Associada Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria.

O que faz você perder o sono? insônia é umas das queixas mais frequentes nos consultórios psiquiátricos. Algumas vezes aparecem como a “queixa principal”, em outras situações, como parte de um conjunto de diversos sintomas. Seja como for, é extremamente desagradável passar por uma noite mal dormida. Podemos encarar a insônia como uma reação a algum stress momentâneo. Nestes casos, quando resolvido o fator desencadeante, o sono volta ao normal espontaneamente. O problema é quando a falta de sono vira rotina. Existem diversas formas de manifestação da insônia: • • • •

Insônia Inicial: dificuldade em pegar no sono. Insônia Intermediária: dificuldade em manter o sono/múltiplos despertares noturnos. Insônia Terminal: despertar horas antes do habitual e não conseguir retomar o sono. Impercepção do sono: a pessoa dorme várias horas, mas sente como se não tivesse dormido o suficiente.

o que pode trazer sérias consequências e até mesmo levar à dependência/tolerância medicamentosa. Por isso a importância de procurar um profissional especializado, que possa orientar adequadamente e, se neces-

sário, prescrever algum medicamento com segurança. Um guia de medidas de apoio para prevenir/combater formas leves de insônia, você pode encontrar no site www. patriciaprohmann.com.br/artigos.

Assim como existem várias formas de se manifestar, são vários os fatores que podem estar envolvidos no surgimento e/ou na perpetuação da insônia. Na tabela ao lado estão listados alguns fatores predisponentes (que aumentam as chances de ter insônia), fatores precipitantes (que precipitam/ causam a insônia) e fatores perpetuantes (que contribuem para a persistência da insônia, tornando-a rotineira). O tratamento da insônia vai desde medidas simples de apoio (que chamamos de Higiene do Sono) até o uso de medicamentos, em casos especiais e por tempo determinado. Infelizmente percebe-se o uso indiscriminado de medicamentos benzodiazepínicos (os famosos “faixa preta”), metropolerevista.com.br/bem-estar

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Gente

dentista: a realização De umsonho

Ser

uando crianças, acabamos imaginando sonhos e possíveis futuros para quando crescermos. Você conseguiu virar o médico que sempre quis? Ou ser um cantor famoso? Uma bailarina do Ballet Bolshoi? Liliane Camargo queria ser dentista e com muita luta, conquistou. Tudo começou quando ela era criança e ia com a mãe ao dentista. Ela já se encantava e pensava em trabalhar na área da saúde. “Adorava ir ao consultório do Dr. Álvaro Mischiatti, que era meu dentista quando criança. Ficava olhando tudo e apenas observava. Via como algo bem distante pra mim pela

Liliane Camargo lutou e realizou seu sonho

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metropolerevista.com.br/bem-estar

pouca idade”, lembrou Liliane. Quando ela entrou na adolescência, surgiu o desejo de trabalhar como auxiliar de dentista, para se aproximar da profissão que admirava. Para isso, ela conversou com a sua irmã Lígia Camargo Grasso, que tinha uma amiga na Cristófoli Biossegurança, que atendia muitos dentistas na região de Campo Mourão e solicitou que falasse com ela para que lhe indicasse para alguma vaga. Assim, ela conseguiu um emprego para trabalhar com a dentista Marise Trindade. “Ela apostou no incerto. Eu nunca tinha trabalhado, nem com dentista, nem com ninguém. Não fazia ideia da importância da atividade e ela se dispôs a me orientar”, disse Liliane. Durante o seu tempo como auxiliar, ela foi desenvolvendo a vontade de ser dentista, sendo muito estimulada pela Marise. “Lembro que ela falava com orgulho para os pacientes que eu iria sair para estudar porque queria fazer odontologia”, ressaltou. E conseguiu. No ano de 1998, ela iniciou o curso de odontologia, que concluiu em 2002. Como presente de formatura, ela ganhou a sua primeira autoclave, da marca Cristófoli, de seu irmão David Camargo. Mas o sonho ainda não estava completo. Em 2003, foi morar com sua irmã Ligiane Camargo, na cidade de Curitiba e iniciou uma jornada de estudos com o aperfeiçoamento em implantodontia, na Universidade Federal do Paraná – UFPR, dando continuidade com as especializações em implantodontia e radiologia. Durante esse tempo, ela trabalhou para outros dentistas até que tivesse seu próprio consultório. “Hoje tenho consultório em Curitiba, com uma vista linda, voltado para a Praça do Japão, e estou finalizando a montagem de laboratório de tomografia computadorizada. É um sonho realizado!”. E para quem ainda não está muito animado ou sem motivo para acreditar em seus sonhos, Liliane deixa o seu recado. “As coisas não acontecem rapidamente, mas tudo depende de não perder o foco daquilo que se deseja”, concluiu.

Bem-Estar e Saúde

EndErEços E tElEfonEs do cadErno Márcia Valéria Tolomeu Educadora Física e Instrutora de Pilates CREF 014669-G/PR Studio Armazém Pilates Rua José Custódio de Oliveira, 1984 – Centro Campo Mourão - PR (44) 3523-5884 / (44) 9124-0137 Anielli Bortotti Faria Fisioterapeuta e Instrutora de Pilates CREFITO 171039-S Studio Armazém Pilates Rua José Custódio de Oliveira, 1984 – Centro Campo Mourão - PR (44) 3523-5884 / (44) 9914-8809 Dra. Giselly Guelis Macowski Fisioterapeuta CREFITO 8/37.488 Habilitare – Clínica de Reabilitação Intensiva Rua São Paulo, 943 – Centro Campo Mourão – PR (44) 9976-1640 Dr. Eduardo da Silva Nunes Cirurgião Plástico CRM 22787/PR RQE 933 Av. Harrison José Borges, 652 w– Centro Campo Mourão – PR (44) 3523-2121 Erica Crepaldi Psicóloga CRP 06/98080 E-mail: ericapsic@uol.com.br Dra. Patrícia Elias Prohmann Médica Psiquiatra CRM 28760/PR RQE 2899 Lume Centro Clínico Rua São Paulo, 1798 – Centro Campo Mourão - PR (44) 3523-0023


Curvas sob medida para o verão com LIPOFOCUS

A ultracavitação focalizada é um procedimento clínico que tem como objetivo melhorar a silhueta, trazendo melhor harmonia ao contorno corporal tanto feminino, quanto ao masculino. Trata-se de uma técnica não invasiva, indolor, com resultados já na primeira sessão. Como funciona? Através de ondas ultrassônicas focalizadas, ocorre a quebra de células de gordura no local tratado, o que chamamos de termolipólise. É seguro? Sim. O procedimento é seguro, mas exige uma criteriosa avaliação do paciente. É importante salientar que hoje existem inúmeros aparelhos que prometem fazer a “lipo sem corte”, mas nem todos possuem certicação da ANVISA. Por isso é importante procurar uma clínica especializada com prossionais qualicados. O que é necessário para o paciente ser liberado para fazer o procedimento? É necessário passar por uma avaliação pelo sioterapeuta e nutricionista, a m de se levantar um histórico clínico e descartar ou aprovar o uso da técnica . No geral são poucas as contraindicações. O que esperar do tratamento? A ultracavitação tem a capacidade de reduzir medidas, melhorar contorno corporal, tratar celulite e eliminar gordura localizada. Quantas sessões são necessárias? O número de sessões pode variar, mas a média é de 4 a 8 sessões e o paciente perder ente nte p pode ode perd erder até 10 cm com o tratamento. Mais interessante ainda é a forma escultural que ue se s conseg consegue, nseg obtendo as chamadas “curvas delineadas”.

A Clinica Lípari+ está pronta para preparar você para o verão. v ver ve Marque sua avaliação e garanta sua “beleza na medida certa”. erta”.. erta Talita Marques Salles

Fisioterapeuta Pré e Pós-Operatório de Cirurgia Plástica e Estética Fisioterapia Dermato Funcional Aperfeiçoamento em acidos e Derma roller CREFITO:147970-F

Lidiane Nunes

Graduada em Estética e Cosmetologia Aperfeiçoamento em Drenagem de LEDUC no Pós-Operatório Aperfeiçoamento em Ácidos para Tratamentos Estéticos

Brendda Carvalho

Fisioterapeuta Fisioterapia em Uroginecologia e Dermatologia Funcional Pilates Estético e Terapêutico CREFITO 7400 LTT-F

Bárbara Christiane Bento

Nutricionista Pós-Graduanda em Nutrição Clínica CRN 8588

Franciely R. Sehaber

Psicóloga Especialista em Saúde Mental e Intervenção Psicológica Psicoterapia para Adultos e Adolescentes CRP 08/16186

Estética | Pilates | Psicologia | Nutrição clinicaliparicm@hotmail.com | facebook.com/clinica.lipari Rua São Josafat, 855 - Campo Mourão - PR |

44 3525-5131 44 9986-7471




SPOT

Buffet Joanna: destaque

Fotos: Fuji Eluiz

O Buffet Joanna está em constante renovação para oferecer a seus clientes novidades em festas, em especial, as temáticas, que fazem toda a diferença no seu evento. São casamentos, formaturas, 15 anos, bodas, coquetéis, aniversários, convenções e festas em geral. Entre as especialidades do Buffet Joanna estão as festas temáticas, como aconteceu com o aniversário de 15 anos de Gilciane Braganholo, que teve uma festa cheia de magia, com o tema “Harry Potter”. Ela teve uma festa toda especial, em que os pais Ilse e Celso Braganholo e o irmão Gilso receberam os convidados no Espaço Allure, centro de eventos. Na festa, além de decoração especial, houve doces finos personalizados, coquetel de frios, jantar italiano, vinhos, barman servindo bebidas para os convidados e uma balada super animada, tudo organizado pelo Buffet Joanna. Entre em contato e faça uma festa diferente. Pelo e-mail: buffetjoana@ onda.com.br, ou pelos fones: (44) 30171039, (44) 3523-5921 e (44) 9944-8432. O Buffet Joanna está localizado na Rua Roberto Brzezinski, 1520, anexo ao Espaço Allure.

O irmão Gilso, a cunhada Danúbia, Gilciane e os pais Celso e Ilse

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metropolerevista.com.br

Fotos: Fuji

NOS EVENTOS TEMÁTICOS


V8 Comunicação

Unhas longas e bonitas por mais tempo Para você que gosta de bonitas unhas compridas, mas não consegue mantê-las no comprimento desejado, o alongamento com unhas em gel é a solução. Além de possuir um acabamento melhor, elas ficam mais finas, transparentes e agridem menos as unhas naturais, duram cerca de três semanas e são bastante resistentes. Ligue para a Equipe Paulina Salão e agende um horário.

44. 3523 3301 | 44. 9919 0210 Rua São Paulo, 1618 - Campo Mourão - Paraná

Equipe Paulina Salão


CRÔNICA

POR OSVALDO BROZA

Empresário, escritor, membro da Academia, Mourãoense de Letras - AML

Eu

esperto

izem que negócio bom é aquele que é bom para ambas as partes. Mas, nem sempre isso é possível, já que não é essa a regra da sociedade capitalista em que vivemos. Na verdade, o que vemos é que, se um dos lados leva vantagem, é porque o outro leva desvantagem. E isso é o

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mais comum de acontecer, porque sempre tem o mais esperto, o mais malandro ou o mais mocorongo. Mocorongo, principalmente na linguagem dos quartéis, quer dizer burro, lerdo, faísca atrasada, tolo, otário, mané, etc. Quando prestei o serviço militar (1969), essa palavra era muito usada entre os milicos. Fui amigo e ainda lembro de alguns mocorongos. O mais famoso deles, aqui da região (acho que de Araruna), apelidado de “Bandera”, era a alegria da “milicaiada”, pelas asneiras que falava. Depois de um certo tempo engajado e sem nenhuma chance de promoção, largou a farda e foi embora para Curitiba. Virou empresário e, por ironia do destino, ficou rico. Em certa ocasião, eu e o meu irmão Tita fomos visitá-lo em sua empresa e fiquei abismado com tanto progresso. E pensei: - E eu esperto, hein?!. Incomum, mesmo, é acontecer um mau negócio para ambos os lados. Mas comigo aconteceu. E de forma inusitada. Eu tinha uma Harpa Paraguaia e um cidadão queria porque queria comprá-la. Vivia me mandando recados e não podia me ver que já vinha me perguntando: - E a harpa, vende ou não vende? - Não vendo, é de estimação, eu respondia. Até que um dia ele veio com uma proposta irrecusável. Ofereceu-me um notebook em troca da harpa. Eu ainda respondi que não, achando que ele pediria volta. O notebook – coisa rara e cara na época – valia muito mais que a harpa. - Eu troco de mano, disse ele. Eu

nem acreditei. O cara estava doente, mesmo, pela harpa! Aí não teve jeito, fizemos o negócio. Um mês depois vendi o notebook. Só que fiado. E nunca recebi. E ele disse pra esposa que eu tinha voltado mil reais na troca. Só que fiado. E, lógico, nunca paguei. Descobri isso quase um ano depois, quando um amigo da família me contou que a mulher dele andava danada de brava comigo porque eu não pagava o marido dela. Mais um tempo, nos encontramos em uma casa lotérica. E, ao contrário das vezes anteriores, ele me perguntou se eu não queria comprar a harpa de volta. - Até que eu gostaria, mas não tenho dinheiro, respondi. Ele insistiu. - Troco por um violão! Coincidentemente, eu havia acabado de comprar um violão. O mais barato que encontrei. - De mano?, perguntei meio que brincando. - De mano, respondeu sério. Eu não acreditei. A harpa, desta vez, é que valia muito mais que o violão. Aí não teve jeito, mais uma vez fizemos negócio. Ele nem quis ver o violão e eu também não quis ver a harpa. Eu já a conhecia! Conhecia!!! Não a reconheci mais. Estava toda estragada, não prestava nem para exposição. Como já tínhamos batido o martelo, preferi manter a palavra. Como diz o Artur Kunioshi, cabrito bom não berra! Com isso, perdi a harpa (acabei doando-a para um amigo), perdi o violão e ainda fiquei com fama de caloteiro. Se um dia eu encontrar a mulher dele, vou mentir pra ela que, neste último negócio, ele é que me voltou mil reais. Assim ficaremos quites. E, se um dia ele me oferecer o violão de volta, vou sair correndo.



BACKSTAGE

Num momento árduo de trabalho a sombrinha salvou o Silvio do sol. Era tanto sol que foi até difícil achar uma sombra para o retoque. A cerca estava baixa e meio quebrada, ficando fácil de passarem equipe e equipamentos.

boho O fim de tarde no campo, além de muito bonito, proporciona paisagens e momentos inesquecíveis. Uma cerca com meia vida e um lindo pasto magnetizou a equipe de tal forma, que não houve dúvidas: ali seria o local do ensaio. Lifting Facial (Cirurgia da Face)

Blefaroplastia (Cirurgia das Pálpebras) Videoendoscópica (Pequenas Cicatrizes) Rinoplastia (Nariz) Lipoescultura Abdominoplastia (Cirurgia do Abdômen) Prótese de Mama (Silicone) Prótese de Glúteo (Aumento das nádegas) Prótese de Panturrilha Prótese de Mento (Aumento do Queixo) Mamoplastia Redutora Ginecomastia (Mama Masculina) Cirurgia Pós-Bariátrica (Grandes perdas de peso) Ninfoplastia (Cirurgia Íntima da Mulher) Otoplastia (Cirurgia das Orelhas) Botox Bioplastia (Preenchimentos de rugas e depressões)

Fotos do Backstage: Juliana Pizi Cirurgia

Sempre é preciso uma mãozinha para acertar alguns detalhes.

O trigal foi um dos destaques deste ensaio.

Subindo a ladeira...

Centro de Diagnóstico e Cirurgia | 44. 3523 6399 - 44-3017-0805 - Av. Goioerê, 939 - Centro - 87302-070 - Campo Mourão - Pr O crepúsculo deu um tom todo especial às fotos.

Juliana tentou, mas não conseguiu ficar fora do backstage.



V8 Comunicação

C a r o l i n e T o n e t T e z e l l i e s u a fi l h a M a r i a n a

CONFIANÇA TRANSMITIDA DE GERAÇÃO A GERAÇÃO. Caroline, vista pelo ultrassom, em 1983

Mariana, vista pelo ultrassom 4D, em 2010

Mães que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonografia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona. São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.

C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r. M a r c o s C o r p a ,

37 anos

crescendo com você.


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