Metrópole 18

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N º 18 | JULHO - 2013 | R$ 12,90

COMPLETA

WEB

M E T R O P O L E R E V I S T A . C O M . B R

H O B B Y

AMANTES DO VINIL: A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM S O C I A L

15 ANOS DE AMANDA ROMAGNOLI

E N S A I O R E V

F O T O G R Á F I C O E L A D O :

AMY EM CAMPO MOURÃO

B E M - E S T A R E S A Ú D E

DESMISTIFICANDO A DERMATOLOGIA

C U L T U R A

A REFORMA DO TEATRO MUNICIPAL







�el�cia� �e in�er�o Cafezinho. Café Tricolor

Chocolate com Licor e Chantilly

Capuccino com Nutella

Chai La�e Tea

Capuccino

�ua ��o �aulo� ���� � Cent�o � Campo �our�o � �� � ������� ����


ÍNDICE

10 Expediente 12 Cultura A reforma dos 18 anos do Teatro Municipal 18 Ensaio Fotográfico Revelado: Amy Whinehouse em Campo Mourão 24 Metrodecor 10 Expediente Raíssa Schebeleski 12 Cultura A26 reforma dos 18 anos do Sustentabilidade Teatro Municipal Zuleide Giraldi 18 Ensaio Fotográfico 27 Spot Whinehouse Revelado: Amy Suculentas: faça você em mesmo! Campo Mourão 24 Metrodecor 28 Raíssa PerfilSchebeleski O organizador do 26 Sustentabilidade “Piseiro” Zuleide Giraldi 30 Seu Direito 27 Spot Mayconfaça Galan Suculentas: você mesmo! 32 Internacional Luau: a brisa que sopra 28 Perfil O do organizador Pacífico do “Piseiro” Seu Direito 36 Esporte30 Mayconuma Galan Jiu-Jitsu: mudança do vinho32 para a água Internacional Luau: a brisa que sopra do 38 Estilo de VidaPacífico Headbangers CM: a Esporte difícil vida de36 quem gosta de Jiu-Jitsu: mudança do rock nouma interior vinho para a água 40 Dicas38Culturais Estilo de Vida Headbangers CM: a difícil 42deCenário Cult de rock vida quem gosta Amantes do vinil: a no interior volta dos que não foram 40 Dicas Culturais 44 Metrobytes 42 Cenário Cult Resende Amantes doCláudio vinil: a volta dos que não foram 45 Bem-Estar e Saúde Capa 44 Metrobytes Cláudio Resende 46 Destaque 45 Bem-Estar e Saúde a Desmistificando dermatologia, comCapa Mônica Fernandes 46 Destaque Desmistificando a dermato48com Mônica Psicologia logia, Fernandes Érica Crepaldi 48 Psicologia 50 Entrevista Érica Crepaldi Dr. Homero Cordeiro, 50 Entrevista Dr. Benito Ferri e Dr. Raphael Dr. Homero Cordeiro, Dr. de Camargo Benito Ferri e Dr. Raphael de 54 Psiquiatria Camargo Dr.ª54Patrícia Prohmann Psiquiatria Dra. Patrícia Prohmann 56 Cidade 56 acima Cidadedos 60 Trabalho Trabalho dos 60 anos:acima o segredo é anos: não parar o segredo é não parar 60 Crônica 60 Broza Crônica Osvaldo Osvaldo Broza 61 Em Foco 61 Em Foco Amanda 15 Romagnoli, 15 Amanda Romagnoli, anos anos 64 Em Foco Juliana 64 EmLaurani Foco e Fernando Barbosa e Juliana Laurani Fernando Barbosa 66 Backstage 66 Backstage


CARINHOSO - ZEMAR - ANIMÊ

(44) 3523-3311 Av. Manoel Mendes de Camargo, 1547 | Campo Mourão


FERNANDO

JOÃO

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Editoria / Fotografia / Direção de Criação - FERNANDO NUNES Redator-Chefe / Editoria - RENATO J. LOPES Jornalista - REGINA LOPES Jornalista - GRACIELI POLAK Direção de Arte / Design Gráfico - DANILO GABRIEL Design Gráfico - JOÃO PAULO BENASSI

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Design Gráfico - DANIELLE NOGUEIRA Design Gráfico / Vídeo Produção - JULIANA PIZI Atendimento / Mídia - TÁSSIA SCHEFFER Comercial - SANDRA GUEDES Administração - CELIA GUEDES Auxiliar Administrativo - TATIANE REGEL Produção - SILVIO VILCZAK

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Produção de Moda - DANIELI VEIGA Produção de Moda - JOSEANE LARISSA Revisão - CLÁUDIO LUÍS RESENDE Desenvolvedor WEB - RODRIGO SLOMPO Gerente de Conteúdo WEB - HALINE MOREIRA

Colaboradores desta edição Samara Reis Paulo Zarpellon Desirée Pechefist Valmir Lara Michelly Fushiki Sheila Fushiki Ferri Raíssa Schebeleski Zuleide Giraldi Maycon Galan Érica Crepaldi Osvaldo Broza

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CULTURA

A reforma dOs anos 18 doTEaTrO Municipal TEXTO RENATO J. LOPES | fOTOs FERNANDO NUNES

O Teatro Municipal de Campo Mourão completou 18 anos em fevereiro e passou recentemente por uma grande reforma, em que toda a parte estrutural foi remodelada, como também a renovação dos equipamentos de luz e som. Para saber mais sobre o assunto, conversamos com o diretor do teatro, Silvio Vilczak e com a Secretária Especial de Cultura, Sônia Maria de Castro Singer. no passado, uma notícia causou grande tristeza aos amantes da arte de Campo Mourão: o Teatro Municipal precisou permanecer fechado, para reformas

urgentes na parte estrutural. Segundo a secretária especial de Cultura, Sônia Singer, havia situações a serem resolvidas que estavam pendentes desde o ano de 2008, quando o Corpo de Bombeiros realizou uma vistoria, para que o Teatro obtivesse o seu alvará de licença. Mas, o ponto crítico da necessidade

da reforma aconteceu em novembro de 2009, quando, durante uma tempestade, uma parte do revestimento das paredes laterais externas desabou. Dessa forma, foi preciso buscar uma parceria para conseguir os recursos para a realização das obras. “Nós fomos atrás de parceria e conseguimos junto ao Gover-

O diretor Silvio Vilczak, o operador de luz Milton Lima, a servente geral Terezinha Bassete, a secretária Sônia Singer, a prefeita, Regina Dubay e o operador de áudio Paulo Melnechen

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O Teatro Municipal foi reformado e está de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros

no Federal”, afirmou Sônia. Assim, no início de abril de 2012, deu-se início às obras de restauração. A restauração incluiu: troca de mais de 50% do revestimento externo; troca do piso normal, por antichamas; colocação de barras junto às paredes; sinalização; saída de emergência; trava de antipânico nas portas, além do reforço da base para as poltronas. Também foram feitas reformas nos banheiros, nos camarins, com troca das divisórias e dos pisos. Durante as reformas, também foram instalados novos equipamentos de luz e

O Teatro Municipal há 18 anos recebe grandes espetáculos artísticos

som, totalmente digitais. Hoje, segundo Sônia, o Teatro está pronto e de acordo com as normas dos bombeiros. Tudo graças aos investimentos. “Se formos somar a reforma estrutural que foi cerca de 250mil reais, mais a contrapartida do município, chegou em torno de 275 mil reais. Fizemos mais um investimento de 120 mil reais em equipamento de som e iluminação”. Após a reforma, o Teatro Municipal está com a capacidade de atendimento, tanto na questão da segurança, como na qualidade de som e iluminação, bem

superior ao que havia. Ganha a população, ganham os artistas e os servidores que trabalham no Teatro. Milton Lima e Maurício Pozza são operadores de luz, Paulo Marcos Melnechen é operador de áudio, Terezinha Aparecida Bassete é servente geral. À frente deles está o diretor, Silvio Vilczak, que trabalha no Teatro desde a sua fundação e sua própria história se funde com a do prédio. Silvio do Teatro Silvio entrou na Casa da Cultura com 10 anos de idade e foi ficando, cuidando do auditório da Casa da Cultura, mexendo com o equipamento de som, de luz, ficando por ali. Ele acompanhou a construção do teatro desde a fundação, sendo assim, ele conhece todos os detalhes do prédio. “Conheço o teatro como se fosse minha casa. Eu vivo mais dentro do teatro do que com minha família. Frequentemente saio às sete da manhã de casa e volto às onze da noite, meia-noite ou mais”, disse. Ele afirma que, diferente de muitos lugares do Brasil, o Teatro de Campo Mourão não pára, sempre tem novidades e a manutenção dos equipamentos é diária, estando sempre em bom funcionamento. “A equipe que está ali dentro ama o que faz e faz com o maior carinho. A cada gestão que passou, sempre teve manutenção. Ou da parte técnica, ou do próprio prédio, como fizemos agora, onde muitas coisas foram

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CIDADE

melhoradas”, ressalta. Durante a reforma, houve um investimento na parte técnica de som e luz, que era analógica e passou a ser toda digital. São mesas avançadas de luz e de som. Com essa estrutura, o Teatro de Campo Mourão acompanha os dos grandes centros. “Não sei se é o nosso jeito de conquistar, o nosso jeito de pedir as coisas também, mas, nenhuma administração deixou de investir no teatro. Em todos esses anos, mantivemos a mesma equipe, o que a faz cada vez melhor”, lembrou.

A equipe técnica: Silvio, Maurício, Paulo e Milton

Novos equipamentos de luz e som, totalmente digitais

Reconhecimento Nacional O trabalho realizado pela equipe do Teatro Municipal e Secretaria de Cultura trouxe como recompensa, além da consideração de grandes artistas pelo local e a constante apresentação de espetáculos de renome, o reconhecimento nacional. Em 2009, em uma pesquisa do Ministério da Cultura, o Município de Campo Mourão teve a 1ª melhor gestão em municípios com menos de 100 mil habitantes do Estado e do país; a 3ª melhor gestão municipal de cultura do Brasil e a segunda melhor na região Sul. Isso despertou o interesse do Governo Federal, que, de 2008 para cá, enviou 8 técnicos do Ministério da Cultura para conhecer o trabalho com a cultura na cidade. E, sempre que a secretária Sônia vai a eventos representando a cidade, ela é questionada sobre a origem dos recursos que se investem em cultura na cidade. Segundo ela, o Município atualmente investe quase 5% da sua arrecadação em cultura. Quando no país a média é menos do que meio por cento. O investimento da cultura no estado do Paraná hoje é de 0,03%. Sônia afirma que em Campo Mourão os recursos vêm da arrecadação do município, dos impostos que as pessoas pagam. “Eu vejo que é preciso ter vontade política, não é somente uma questão de orçamento. A gente consegue aqui porque tem trabalho, tem uma classe artística organizada, mas existe também uma vontade política de se investir”, conclui.

Os camarins foram completamente reformados

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Veja mais conteúdo

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CULTURA

A históriA do teAtro Inaugurado em 13 de fevereiro de 1995, o Teatro Municipal de Campo Mourão é uma das grandes riquezas culturais de nossa cidade. Ele foi construído com recursos do Programa Estadual de Desenvolvimento Urbano (PEDU), Banco do Brasil e recursos próprios do município, com uma estrutura de 1.472 m2 e capacidade para 470 lugares, sendo que 30 lugares são para pessoas com obesidade, além de dispor de 10 lugares para cadeirantes. Dispõe, ainda de um palco de 137 m2, dois bastidores (35 m2 cada um), duas dependências de cenário (26 m2 cada) e de amplo espaço para cenotécnica. O Teatro conta ainda com um “foyer” de recepção de 124 m2, sala de múltiplo uso para ensaios e exposições, dependências administrativas e varanda de manobra para apoio cênico. Conhecido em todo o país por sua boa estrutura e tradição, nesses 18 anos, já recebeu um público aproximado de 612 mil pessoas e foi palco de grandes eventos artísticos e culturais, recebendo aproximadamente 2 mil espetáculos, entre eles grandes nomes da música, teatro, comédia e dança brasileira, como: Fernanda Montenegro, Dercy Gonçalves, Paulo Autran, Fagner, Ari Toledo, Zé Ramalho, Fafá de Belém, Zeca Baleiro, Renato Teixeira, Almir Sater, Orquestra do Paraná, Orquestra do Mato Grosso do Sul, Débora Kolker, Verve Companhia de Dança, Ballet Cidade Londrina, Ballet Guaíra de Curitiba, entre outros. Outro destaque do Teatro são as apresentações de companhias de teatro locais e regionais, fomentando a cultura do município, oferecendo estrutura nas montagens, ensaios e apresentações dos espetáculos. O Teatro, com sua equipe e estrutura, apoia os eventos das escolas municipais, estaduais e particulares e também das escolas de dança e música, sediando formaturas, recitais, shows de talentos, entre outros.

Clique para ver vídeo sobre a história do Teatro Municipal


Alguns eventos já confirmAdos no teAtro municipAl, pArA 2013:

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06 de julho, às 20h: Espetáculo de Dança – “Circuito de Oficinas em Dança, Corpo e Movimento”. De 18 a 21 de julho: Mostra “Férias com Teatro”. 02 de agosto, às 20h: banda “Bons e Velhos”. 09 e 10 de agosto, às 20h: Concurso Miss Campo Mourão. 11 de agosto, às 20h: Orquestra Filarmônica Cesumar. De 23 de agosto a 1º de setembro: 6° Festival de Circo de Campo Mourão. De 13 a 20 de setembro: FETACAM/2013 – Festival de Teatro de Campo Mourão. 21 e 22 de setembro, às 20h: Festival de Jazz de Campo Mourão. 22 de outubro, às 20h: Circuito Cultural/SESI.




ENSAIO FOTOGRテ:ICO


AMY

FOTOGRAFIA FERNANDO NUNES

R E V E L A D O :

WINEHOUSE EM

C

AMPO

M

OURÃO

O dia 23 de julho de 2013, marca a data de dois anos desde que o mundo perdeu um grande ícone, não só da música, mas da cultura pop. Amy Winehouse teve uma carreira curta, porém marcante, com o lançamento de apenas dois álbuns (”Frank” e “Back To Black”), que nos deixam de herança sua voz, seu coração e sua alma, numa mistura de sons que incluem o soul, o jazz e o rhythm and blues. Metrópole faz sua homenagem póstuma à cantora, num trabalho realizado a várias mãos, contando com dedicação total de toda a equipe que conseguiu transformar Tácia Rocha (ver box na página seguinte), em Amy Winehouse, numa releitura de fotos, produzidas no Teatro Municipal e na praça da Catedral.


T

ÁCIA

“W

INEHOUSE

Ela é mourãoense, estudou teatro na Casa da Cultura, participou do concurso Pinóquio, concorreu à rainha do Carneiro no Buraco e até tentou apresentar um programa na TV. Essa é Tácia Rocha, que atualmente trabalha na animaLamps, agência de publicidade em Maringá e escreve em seu blog (www.blogdatacia.wordpress.com). A carreira de Amy começou quando foi caracterizada numa festa da empresa em que trabalhava, pouco depois da morte de Amy. O sucesso foi instantâneo! Depois disso foi chamada para reviver a artista em várias ocasiões. Foi por meio de uma dessas fotos que Metrópole descobriu seu talento e a chamou para fazer o ensaio desta edição. Tácia, que é realmente fã das músicas da cantora britânica, confessa que teve que se preparar para as fotos. “O ensaio exigiu legitimidade à imagem da cantora, que destoa completamente da minha. Retratar e reconfigurá-la em imagens estáticas foi um desafio”, disse.



Regata, saia e casaco Lurdinha Importados Cinto, colete, colares e pulseiras Acervo


Fotografia e Direção de Arte Fernando Nunes Produção de Moda Danieli Veiga Produção Executiva Haline Moreira Make Up Michelly Fushiki Hair Stylist Sheila Fushiki Ferri Assistente Marcela Castro

Modelo Tácia Rocha Iluminação Silvio Vilczak Captação de Imagens, vídeo e backstage Juliana Pizi e Renato J. Lopes Agradecimento Teatro Municipal de Campo Mourão

Veja mais fotos e vídeos em:

metropolerevista.com.br/m/18/amy


ENSAIO FOTOGRテ:ICO


Clique para ver o vídeo deste ensaio fotográfico

Equipe envolvida no ensaio: Renato, Silvio, Tácia, Juliana, Marcela, Michelly e Danieli. À frente: Haline e Sheila. Fazendo a foto: Fernando Nunes


METR OD EC OR METRODECOR

decorando com

pastilhas

Charmosas e versáteis, podem ser usadas para revestir ambientes internos e externos. decoração com pastilhas, tão usada nos anos 50, foi resgatada por arquitetos e decoradores e vem sendo destaque em projetos residenciais e comerciais. Em alta no mercado de decoração, são usadas em pequenas ou grandes áreas, dando charme e leveza ao ambiente. As pastilhas são caracterizadas pela diversidade de cores, texturas, materiais e formatos. Tornaram-se recursos decorativos por serem capazes de fornecer diversas opções de estilos para os ambientes e uma de suas grandes vantagens é de que não precisam ser compradas em grande quantidade e não é complicado removê-las quando se quer trocar o revestimento. Podem ser feitas de materiais como, entre outros, cerâmica, madeira, porcelanato esmaltado, porcelana estampada, material de demolição, vidro reciclado, vidro maciço, aço inox e fibras naturais. Também existem os mosaicos, que são placas compostas por mais de um material, como por exemplo, vidro,

mármore e cerâmica. Eles são ótimas sugestões para quem deseja ter um ambiente único e diferenciado. As pastilhas representam um tipo de revestimento favorável para quem deseja inovar a aparência de um determinado ambiente, pois são de fácil aplicação. Eram usadas geralmente em cozinhas e banheiros, mas por serem versáteis, encontradas em muitas opções de material e apresentarem rápida transformação onde são usadas, ganharam espaço em todos os cômodos da casa. O acabamento com pastilhas é sofisticado e resistente, superando assim tantos outros materiais que são usados para revestir. As peças caem bem na composição de paredes e pisos, mas sempre devem ser observadas as especificações dos fabricantes. Contrate uma pessoa experiente para fazer o serviço. A mão de obra faz toda a diferença, pois as pastilhas são vendidas em placas e se forem aplicadas por uma pessoa que não entende, imperfeições ficarão visíveis de longe, tirando o efeito que elas proporcionam. É necessário buscar sempre o equi-

Banheiro antes da reforma

Banheiro depois da reforma

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líbrio das peças dentro do projeto, para que o ambiente não fique muito monótono, nem muito carregado. Se quiser dar destaque a alguma parede do ambiente, escolha entre cor ou textura. Simultaneamente, os dois deixarão o ambiente cansativo. Coloridas ou monocromáticas, lisas ou texturizadas, elas sempre asseguram um estilo original ao cômodo decorado. Inúmeras são as formas possíveis de fazer um revestimento com pastilhas, só é necessário ser criativo, para fazer um ambiente que tenha a sua cara. Mas para quem não quer mexer com argamassa e rejunte, mesmo obtendo uma desordem bem pequena no local da instalação, existe ainda a opção das pastilhas adesivas.

Veja mais fotos e conteúdo:

metropolerevista.com.br/m/18/decorando


como inovar usando

pastilhas

Coloridas, versáteis e de fácil aplicação, as pastilhas dão estilo e charme aos espaços da casa. As possibilidades de criação são inúmeras, pois existe uma série de opções que variam muito em materiais, cores, formas, tamanhos e texturas. É só escolher a que melhor se encaixa ao seu bolso e qual cara você quer dar ao ambiente em que ela vai ser utilizada. O uso de pastilhas não precisa se limitar às paredes, afinal, seu uso pode inovar o visual do chão com muito estilo e elegância. Elas têm custo-benefício favorável e são funcionais porque demonstram resistência à presença de umidade nos ambientes. Arrojadas e delicadas, elas podem realçar o visual de todos os ambientes da casa. Como usar:

banheiro Se for optar por detalhes bem chamativos ou coloridos, escolha por exemplo, uma faixa vertical no chuveiro, combinando com outra faixa vertical próxima à pia. Deixe o restante neutro, para que os detalhes não “briguem”. Se escolher por um material mais neutro, abuse colocando detalhes dentro de nichos na parede, no piso do box ou até mesmo no box inteiro, seguindo com detalhes ao redor do espelho da pia, ou até mesmo criando um contorno em todo o banheiro, próximo ao teto ou ao chão.


lavabo Costuma-se usar o mesmo estilo de decoração no lavabo que foi usado na sala de estar, por tecnicamente fazerem parte do mesmo ambiente. Mas vale ousar, sem carregar, usando uma das paredes como ponto focal. Lembrando que, como esse cômodo geralmente é pequeno, o que for usado na parede que ficar em frente ao espelho será refletido e multiplicado, então deve-se escolher com cautela qual parede será destacada.

quartos Geralmente são usadas pastilhas na cabeceira da cama, ou então no piso, dando continuidade ao desenho que vem do banheiro, em caso de suítes. Para que o cômodo fique aconchegante, vale optar por pastilhas de fibras naturais, como pastilha de côco, por exemplo. Pastilhas de vidro, cerâmica, etc (materiais frios) deixarão o ambiente frio, se não transmitirem calor pela cor.


área gourmet Se não quiser ousar, use as pastilhas próximas da pia e do fogão, substituindo outros revestimentos e protegendo as paredes da umidade e da gordura. Se quiser algo mais chamativo, vale revestir toda a churrasqueira, ou mesmo toda a bancada que seria de pedra (granito, silestone, etc).

cozinha Para ficar mais sofisticada, use cores neutras ou pastilhas de metal ou aço inox. Para que fique mais alegre, abuse de uma cor ou duas, se forem da mesma paleta de cores (exemplo: verde + verde escuro) ou da mesma temperatura (exemplo: cor quente + cor quente = laranja + amarelo, ou cor fria + cor fria = cinza + preto).


salas As pastilhas são bem-vindas em qualquer parte das salas, desde que façam parte da composição harmoniosa de cores e texturas do restante que está sendo usado nos móveis, tecidos, estofados e acessórios. Aqui, a regra é: ou segue-se rigorosamente o estilo adotado, ou cria-se um ponto focal no ambiente, para que o detalhe em pastilhas seja a atração principal.

Quem busca um revestimento moderno e resistente que possa substituir o azulejo com originalidade, com certeza optará por pastilhas. Coloridas ou monocromáticas, elas sempre asseguram um estilo original ao cômodo decorado, tornando-os mais aconchegantes e receptivos, além de incrementar um visual personalizado. As peças conseguem substituir os azulejos usados na construção tradicional e compõem um revestimento cheio de impacto, originalidade e beleza. Porém, é importante enfatizar que as pastilhas não decoram sozinhas, por isso elas precisam ser combinadas aos demais elementos do projeto.


SPOT

Maratona Capilar: a tecnologia em tratamento ao seu alcance

A maratona é uma técnica usada para reestruturação do fio capilar. O tratamento é feito em etapas semanais, começando com uma limpeza dos fios, para retirar todos os excessos de resíduos que os fios retêm. Nas outras etapas, os fios danificados são reestruturados dando ao cabelo um banho de enzimas, queratina, cisteína, antioxidantes e reposição de massa capilar, para tratar e dar mais brilho ao seu visual. A Equipe Paulina Salão oferece para seus clientes essas e outras técnicas de tratamento capilar. Faça uma visita e descubra as maravilhas de estar sempre linda. Você encontra a Equipe Paulina na Rua São Paulo, 1618, ou pelos fones: (44) 3523-3301 ou 9919-0210. Ou procure no Facebook: Equipe Paulina Salão.

DecoraçãodeFesta Infantil: faça desse dia especial, um momento inesquecível. Comemorar o aniversário com os amiguinhos e muita animação é o sonho de toda criança. Pais, avós e tios, todos se envolvem na magia de uma festa. Contar com profissionais especializados faz toda a diferença para obter mais sucesso na comemoração, mas para agradar a criançada mesmo, a festa tem que ter uma decoração alegre, baseada no tema ou personagem de preferência do(a) aniversariante. Por isso, a Mundo Encantado transforma a sua festa num

momento mágico, repleto de encanto e fantasia. Sua equipe tem o compromisso de atender bem, com um estilo de decoração clean, buscando traduzir todo o sentimento de alegria e felicidade nessa data especial. Vá até a loja localizada na Rua São José, 1369, sala A e faça o seu orçamento. Ou entre em contato pelos fones: (44) 3525-5408 / (44) 9775-9559. Ou acesse a página no Facebook: https://www.facebook.com/mundo.encantado.12177

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SUSTENTABILIDADE

POR ZULEIDE MILANEZ GIRALDI Empresária da AME Treinamento e Desenvolvimento, participante do Fórum da Agenda 21 de Campo Mourão e do Conselho do Observatório Social.

está água d’s) batendO?(

Onde a

questãO de

ompartilhei aqui algumas dúvidas na construção da sustentabilidade: abastecer com álcool ou gasolina, usar a água tratada na rede ou tratar a água da chuva em pequenas cisternas em casa... (veja na Metrópole nº15). Alguns me perguntaram: afinal, é isto ou aquilo? Pois, é... Não tenho as respostas! Melhor dizendo, tenho sim: as minhas próprias, que mudam a cada escolha! Quando o puxa-sacos lá de casa está vazio, uso sacolinhas do supermercado. Não vou comprar sacos de lixo se as sacolinhas cumprem a função. Mas também não vou usar cinco sacolinhas, uma dentro da outra, só pra justificar que todas as que eu trouxe pra casa tiveram utilidade! Esse é o “D” da questão! “D” de Desperdício de recursos pra produzir (em grande quantidade) algo com vida útil muito curta e que depois demanda mais recursos pra ser reincorporada pela natureza. Isso sem falar nos bueiros entupidos e na morte das tartarugas e golfinhos. Esse “D” é de Descaso. Pra algumas escolhas, dá pra pedir “ajuda aos universitários”. Por exemplo, é possível calcular a emissão de carbono do carro abastecido com álcool e com gasolina e dizer qual é o mais sustentável (não necessariamente o mais barato!). Mas para a maioria das escolhas que a gente faz todos os dias, não existe manual. Cabe aqui outro “D” na questão: Depende! Depende do impacto ambiental, e também do seu bem -estar e de quanto você pode pagar. Nós fazemos parte dessa história, mesmo! Mas não podemos ficar só com a parte que nos convém. Já viu ciclista que quer ter preferencial na rua e na faixa de pedestres? Ou passageiro que gosta de sentar na janelinha e de ser o primeiro a descer? Não dá! Ou isto ou aquilo, ensina Cecília Meireles! Cada um de nós escolhe de acordo com aquilo que nos toca, que tem valor pra nós. Nossas escolhas precisam caber no nosso bolso, mas terão impacto na so-

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ciedade e no meio ambiente e nós fazemos parte disso também. Quando nós avaliamos em pequena escala parece difícil perceber esse impacto, mas olha só: sabemos que a obesidade e a hipertensão crescem a cada ano nos países desenvolvidos. E que o desmatamento cresce para a criação de gado, de preferência bem gordo, pra manter os padrões de alimentação e desperdício (e não me venham dizer que é pra matar a fome da Etiópia!). E crescem também os gastos pra recuperar a saúde e os investimentos em pesquisas para novos tratamentos de doenças causadas pelo excesso de gordura! Uma coisa alimenta a outra! Será que a gente não tem

nada com isso? Provavelmente você não vai se lembrar de tudo o que comeu no final de semana, mas dá uma olhadinha no seu lixo, na segunda de manhã. Além de toda a comida, é provável que tenha muitas latinhas de cerveja, ao invés dos cascos de vidro retornáveis. Você tem dinheiro, você paga, você joga. Você pode. Aquecimento global? Compro um ar condicionado. Vai faltar água potável? Até lá eu já morri! Já passei muita vontade nessa vida. Hoje, tenho dinheiro e quero mais é viver bem! É verdade, o “D” de Dinheiro parece que aumenta nosso poder de escolha. Quem tem pouco dinheiro se vê obrigado a viver

com menos recursos. Mas se precisamos jogar comida fora pra sentir que temos fartura, se precisamos ter o último modelo de celular pra nos sentirmos inseridos entre amigos, se precisamos atender padrões de beleza impostos pela indústria da moda pra gostar de nós mesmos, estamos colocando esse poder a serviço de quem? Quando abasteço o carro com gasolina, porque o álcool não está “compensando”, vou gastar a diferença com o quê? Mais 1 kg de carne? Outro par de sapatos? Isso é viver bem? Um processo equilibrado nos dá liberdade de escolha e depois nos leva a perceber e aprender com as consequências. Isso é responsabilidade e melhora a qualidade das nossas escolhas. Na antiga Grécia, berço da democracia, os homens se reuniam em praça pública pra debater questões do convívio social e tomavam decisões que afetariam o futuro da comunidade. Os meninos, quando se tornavam capazes de gerar filhos (futuros membros da sociedade), ganhavam o direito de debater e votar. Como um marco das novas responsabilidades, eles ganhavam uma peça de roupa (com a qual cobriam “suas partes”) chamada líbero, que mais tarde deu origem à palavra Liberdade. Ou seja, podiam opinar e votar, porque eram considerados aptos a responder por seus futuros descendentes! Liberdade e Responsabilidade caminhando juntas! A escolha que não é livre, não nos torna responsáveis. Mas liberdade sem responsabilidade é alienação, que nos leva a acreditar que as consequências são coisas do Destino! Penso eu que a pergunta mais importante não é o que é melhor, se isto ou aquilo... Mas sim: O que tem mobilizado as suas escolhas? A falta de dinheiro para o ar condicionado? As sacolinhas que se rasgam ao menor peso? As tartarugas? Sua imagem politicamente correta? As enchentes que você vê na TV? Os bueiros próximos da sua casa? O que toca você? Onde a água está batendo, aí na sua história?



SPOT

Suculentas: faça

você mesmo!

As exóticas suculentas são charmosas e transformam os canteiros em um universo de formas e texturas. Irmãs dos cactos, são ideais para a forração de jardins, ou serem agrupadas em um único vaso, com variadas espécies. É o que vamos ensinar hoje, em um simples passo a passo. Para isso, contamos com o suporte da loja Boutique das Plantas e a proprietária, Mariana Scattu Gurgel. Primeiro é preciso deixar o material a ser utilizado por perto, para tornar o trabalho mais fácil e rápido. Os materiais utilizados foram: uma bacia de barro, argila expandida, tecido TNT (ou manta geotextil), substrato e pedrisco branco. Antes de começar a montar o vaso, verifique se ele possui furo no fundo, ou lateral. Para garantir uma boa drenagem, coloque uma boa camada de argila expandida no fundo do vaso (foto 1). Depois é colocado por cima, o TNT ou a manta geotextil (foto 2) para filtrar a água e evitar que o substrato desça. São duas dicas simples e de baixo custo que servem para qualquer vaso, garantindo uma maior durabilidade. Em seguida, cubra a manta com o substrato até quase completar o vaso (fotos 3 e 4). Posicione as suculentas de uma forma visualmente harmônica (foto 5). O próximo passo já é o plantio das suculentas em seus devidos lugares (foto 6), deixando-as sempre firmes na hora do plantio (foto 7) e por último a colocação de pedrisco branco (foto 8). O vaso está pronto (foto 9). Agora o passo mais importante: o cuidado que se deve ter. São plantas fáceis de cuidar, bonitas e com ótima durabilidade. Mantenha em local com boa luminosidade e pouca água. As regras devem ser seguidas à risca: regar uma vez por semana no verão e uma vez a cada 15 dias no inverno e não adubar excessivamente. Para saber mais sobre suculentas, plantas, flores e paisagismo, entre em contato com a Boutique das Plantas, na rua Rocha Pombo, 1316, pelo fone (44) 3523-4966, ou acesse: www.boutiquedasplantas.com.br.

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boutique das plantas sorteia um arranjo de suculentas Ganhe um arranjo de suculentas da Boutique das Plantas. Acesse, confira o regulamento e participe: http://veja.la/Ml. O sorteio acontecerá no dia 15 de julho e o vencedor será publicado na próxima edição da Revista Metrópole.


fique atento à etiqueta metrópole. 3

Promoções e sorteios exclusivos para a versão WEB.

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PERFIL

O ORGAnizAdOR dO

Piseiro

R E P O R TAG E M R E N AT O J. L O P E S | f OTO s vA L M I R L A R A

João Humberto de Souza, organizador do Piseiro

uem mora na região, frequentemente ouve os “baladeiros” dizerem que vão para o Piseiro. Para quem não conhece, a palavra pode parecer estranha. Mas Piseiro é sinônimo de festa, alegria e encontro de pessoas com uma única finalidade, se divertir. Foi com base nestas premissas, que nasceu a Estância e o Boteco Piseiro, um espaço para grandes shows para até 10 mil pessoas e um bar-balada, que abre todos os fins de semana, localizado na cidade de Araruna – PR. Esses empreendimentos têm à frente o empresário J. Humberto de Souza, 55 anos, natural de Andirá – PR, que junto à sua família, faz desses lugares uma referência na região. Metrópole conversou com ele para saber mais sobre o proprietário e seu empreendimento. Metrópole: Antes do Boteco Piseiro, o que você fazia? Humberto: Sempre trabalhei em empresa privada. Fui funcionário durante 37 anos em uma montadora de automóveis e, paralelo a isso, tinha algumas atividades, alguns negócios em São Paulo e aqui no Paraná. Metrópole: Como surgiu a ideia de vir para Araruna? Humberto: Eu sou paranaense. Conheci minha esposa Jacira em São Paulo, como ela era dessa região, vim conhecer a família dela e gostei do lugar. Nessas idas e vindas fui me estabelecendo, comprando algumas propriedades por aqui. Fui criando um vínculo com a região, onde os caminhos foram me levando e me mostrando algumas oportunidades de negócios, nas quais acreditei.

A Estância Piseiro é o palco dos grandes eventos

Metrópole: E o Boteco Piseiro, como nasceu? Humberto: A ideia inicial era fazer a Estância Piseiro, um espaço para grandes eventos. Eu tinha esse espaço e o sonho. Faltava arregaçar as mangas e tornar isto realidade. Isso aconteceu. Primeiramente montei a Estância, em janeiro de 2010 e posteriormente o Boteco. O Boteco nasceu com duas finalidades: ser o camarote dos shows da Estância e também ser um bar-balada nos finais de semana. Graças a Deus tudo aconteceu como planejado e o Boteco Piseiro foi inaugurado em dezembro de 2011 e em poucos meses de funcionamento, já era um sucesso na região. Metrópole: De onde veio o nome Piseiro? Humberto: Piseiro significa festa, baile e grande aglomeração de pessoas. “Ah, onde você vai? Vamos fazer um


‘piseiro’!”. E, como ali a ideia inicial era fazer rodeio, bailões e shows, então o nome Piseiro se encaixou com o nosso propósito de promover grandes festas. Metropole: Você que veio de fora, como foi a recepção das pessoas da região? Humberto: A recepção foi excelente, o Boteco Piseiro veio com um novo conceito de bar e balada. Em pouco tempo, a notícia se espalhou e a região que era carente de um espaço como esse, recebeu muito bem a proposta. Metrópole: Como é a preparação dos funcionários para lidar com o público? Humberto: A ideia era com que o bar evoluísse gradativamente, para que nós pudéssemos treinar e nos adaptar com o aumento de público a cada final de semana. O boca a boca fez com que o Boteco Piseiro tomasse uma proporção muito grande e rápida, em dois meses nós estávamos atendendo em média de 400 a 500 pessoas por noite. Tivemos que adaptar a casa a esse crescimento inesperado. Felizmente conseguimos reagir graças a nossa equipe, que assimilou o trabalho de forma rápida, eficiente e que entendeu a nossa necessidade. Nós temos um bom relacionamento com a nossa equipe e no início da noite sempre conversamos para melhorar o atendimento e acelerar o processo. Hoje, sempre buscamos ferramentas que facilitem e agilizem o trabalho, para satisfazer o nosso cliente. Metrópole: Como funciona a escolha das atrações? Humberto: Procuramos nos informar sobre as novidades no mundo da música, se a atração se encaixar com o perfil do nosso público, nós contratamos. Tem sido assim e tem dado certo. O Boteco Piseiro veio com esse objetivo, sair do convencional e ser um diferencial na região. Queremos trabalhar com um estilo variado, tentando alcançar todos os públicos. Os clientes do Boteco interagem bastante com a casa e nos dão muitas sugestões, que nós avaliamos. Nossa maior preocupação não é a quantidade de pessoas que vão

Humberto com sua esposa Jacira e a filha Fernanda

para o Boteco, mas sim oferecer produtos e serviços de qualidade, que satisfaçam o desejo do nosso cliente. Quando você vai ao encontro do que o público pede, a possibilidade de fazer sucesso é maior. Metrópole: Qual é o hobby do Humberto do Piseiro? Humberto: Eu gosto de cozinhar, a culinária me fascina. Nas horas de folga, busco preparar algumas receitas, copiando ou elaborando à minha maneira, dando um toque mais pessoal. Eu quero e vou ter o meu espaço gourmet e será aqui na região, esse sempre foi meu sonho. Em ocasiões especiais, quem comanda a cozinha sou eu. É prazeroso trabalhar fazendo aquilo que gosta. Metrópole: Você é conhecido por ser uma pessoa ligada à música, como é essa ligação? Humberto: Eu acho que sou um músico frustrado. Aquilo que eu não consegui fazer como músico, pago para os outros fazerem por mim (risos). Em termos de música, sou muito eclético, curto todos os estilos e procuro aplicar no meu bar e atender os desejos de nossos clientes. Gosto de cantar e sou afinado, mas sou um desastre com instrumento na mão. Já fui em escola, já paguei professores, mas não vai, não é a minha praia. Trabalhar com shows é uma forma de estar inserido no mundo da música.

Metrópole: Você se sente realizado com o trabalho? Humberto: Sinto-me muito feliz. O Boteco Piseiro é frequentado por pessoas de todas as idades, na maioria, jovens. Isso é muito gostoso, estar presente e participar dessa fase da vida deles, é gratificante. Esse pessoal gosta de festar, gosta de viver a vida de uma forma positiva e saudável. Nos meus 55 anos, estar convivendo cercado dessa energia me rejuvenesce. O Boteco Piseiro combina com o esse jeito alegre de viver a vida. Metrópole: Quais são as próximas atrações a virem pro Piseiro? Humberto: Seguindo a premissa de atender nossos clientes, estaremos sempre negociando grandes shows para a Estância Piseiro, em média, 4 por ano. Nosso objetivo é fornecer eventos de qualidade que fortaleçam as marcas, Estância e Boteco Piseiro. Até o fim do ano prometemos muita música, muita festa e, com certeza, sempre um grande piseiro, com duplas e grupos musicais importantes do cenário nacional. Além de trazer grandes nomes, a Estância e o Boteco Piseiro valorizam os artistas da região, temos excelentes músicos e bandas que necessitam de oportunidades para mostrar seu talento. E assim fazemos nosso trabalho, com muita responsabilidade, sempre promovendo grandes eventos, fazendo com que os artistas tenham interesse em vir pra nossa região.

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SEU DIREITO

POR MAYCON EDUARDO GALAN Consultor Jurídico da Tese da Inversão do Ônus da Prova no Código de Defesa do Consumidor mgalan@uol.com.br

multas As

nos cancelamentos de pacotes e reservas

empos atrás, estava eu de malas prontas e com tudo preparado para fazer mais uma viagem. Só que um imprevisto no meio do caminho (cortei o pé e precisei levar alguns pontos) me impediu de continuar a empreitada. O que aconteceu? Perdi a reserva do pacote turístico. Então liguei para a agência aqui da cidade e pedi o cancelamento da referida reserva. O gerente da empresa “pulou pra trás” e disse que o cancelamento só seria feito caso eu pagasse três diárias de “no show”, que nada mais é do que quando o cliente deixa de comparecer na data de início da hospedagem ou do pacote. O cancelamento de passagens aéreas, de pacotes turísticos ou hospedagem sempre gera dúvidas e questionamentos. Eu sabia que a lei não previa expressamente os valores de multas que poderiam ser cobradas do consumidor no caso de cancelamento, porém, é claro na legislação que essa multa não pode ser abusiva, como, aliás, em nenhum caso. No meu caso, em questão, não ocorreu o “no show”. Houve diferenças práticas nisso e que eu analisei para poder estabelecer o que, de fato, pode ser considerado justo – tarefa nada fácil, aliás. No caso de “no show”, eu tenho o assento no avião e o quarto do hotel reservado, sem que a empresa possa vender esse quarto ou assento para outra pessoa. Nesse caso, eu tive o serviço reservado e não compareci. Portanto, a empresa poderia cobrar uma multa justa. O hotel, por exemplo, poderia cobrar essa diária minha, afinal de contas, o serviço ficou à minha disposição e não houve comunicação para que se pudes-

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se administrar a ocupação a tempo. No caso de cancelamento de reserva, é necessário, a meu ver, analisar o momento em que essa solicitação foi feita. Como avisei a agência com uma

boa antecedência, por exemplo, mais de 15 dias, entendi que a empresa não poderia cobrar multa alguma, pois houve tempo hábil para que fossem realocados os recursos, o que inclui a venda

do pacote para outra pessoa. Caso o cancelamento fosse efetuado com menos de 15 dias, seria justa a cobrança de uma multa. O valor dessa multa, a meu ver, seria abusivo se passasse de 10%. No meu caso, minha indignação se deu pelo fato de primeiro haver a cobrança de uma multa no valor de três diárias, multa essa que seria excluída, caso houvesse uma justificativa médica para o cancelamento. Entendi que a multa pode ou não ser abusiva, a depender do caso concreto, assim como a prerrogativa da empresa em não cobrar a multa, no caso de cancelamento por motivo médico, pode ser considerada justa. Tudo depende do momento desse cancelamento. Não há uma lei que estabeleça esses prazos ou as situações em que a multa pode ou não ser cobrada, mas prevaleceu aqui o bom senso. A lei estabelece que as relações de consumo devem se pautar pela boa-fé objetiva, pela transparência e pelo equilíbrio entre as partes no contrato. Eu, consumidor, portanto, jamais poderia ficar em situação de desequilíbrio na relação contratual (sendo submetido à cobrança de multa abusiva, por exemplo). Porém, não me pareceu justo que a empresa amargasse prejuízos pela minha desistência (como no caso de “no show” imotivado). Tive que pagar apenas uma multa razoável de 5% sobre o valor total do pacote, que daria bem menos do que se fosse dividida em 3 diárias. A solução, portanto, se pautou mais uma vez no bom senso, nem sempre presente, mas muito necessário nas relações de consumo. Caso eu não concordasse com a multa, eu ainda poderia recorrer ao Procon ou à Justiça para ter meus direitos preservados.



INTERNACIONAL

Luau: do Pacífico

a brisa que sopra

T E X TO Pau lo Z a r P e l lo n | F OTO S D i v u lg a ç ã o

batuque dos tambores começa a soar com autoridade. As batidas são firmes, daquelas que criam um estado de alerta no local. A imponência do som é um ato de reverência ao Rei Kamehameha, O Grande, que está chegando ao local junto à corte imperial. Apenas uma pessoa pode estar à frente do rei: o guerreiro que é responsável por abrir o caminho. Caso alguém tente impedir a passagem da família real, guarda-costas e guerreiros usam suas lanças para manter o caminho livre. Ao se acomodar à frente de todos, o rei é homenageado com uma apresentação de “Hula” só para si. Assim começa uma das mais tradicionais festas do Pacífico: o luau. O nome original, em havaiano, é “Lu’au”, que significa “festa”. A entrada triunfal do Rei Kamehameha é uma representação de honra ao primeiro governante que conseguiu unir as oito ilhas havaianas, criando o Reino do Havaí, em 1810. Daí vem o apelido de “O Grande”. A celebração é uma herança cultural da Polinésia, local de origem daqueles que descobriram o Havaí. Com o passar do tempo, as músicas, danças e comidas passaram a se adaptar ao novo estilo de

O dançarino do fogo representando as ilhas de Samoa

vida do povo. Por isso, em um luau havaiano, existem danças representando Fiji, Nova Zelândia e Samoa. Em primeiro lugar nas pesquisas de qualidade desde 2000, o Island Breeze Lu’au é o evento cultural mais prestigiado por dia, na “Big Island”. O grupo está nos palcos desde 1979, ano em que foi criado, em Apaia, capital da Samoa. No ano seguinte, os artistas levaram a ideia para Kailua-Kona, Havaí. Desde

Paulo André Zarpellon, 23 anos, é jornalista, nascido em Campo Mourão e atualmente mora em Kailua Kona, Havaí. Correspondente internacional nesta matéria exclusiva para Metrópole. 32

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então, em parceria com a Jocum (Jovens Com Uma Missão), os artistas levam o conceito de originalidade tribal para diversos países, como Porto Rico, Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e até mesmo o Brasil. Uma das peculiaridades da festa é o buffet. Historicamente, no local em que o luau estava sendo realizado, existia separação entre homens e mulheres na hora da refeição. A partir do reinado de Kamehameha, todos ficam juntos na hora de comer. E haja comida! O apresentador da festa faz questão de dizer: “No luau não se come até encher, mas sim até cansar”. Obviamente, ele explica depois: é uma forma de dizer que há fartura, e não incentivo à gula. O cardápio é variado e atende a todos os gostos. Devem-se destacar alguns pratos que, além de deliciosos, são parte da história. O “Salmão Lomi” é um deles. Ele é como uma salada com


tomate, pepino, cebola e salmão cru. “Poi” é um molho adocicado feito de inhame, que é tradicional na ilha. Por fim, e principal, o “Porco Kalua”. Não há nada de especial no sabor, mas na forma de preparo. Ele é cozido dentro de um buraco feito com rochas vulcânicas. Logo cedo é feito fogo dentro do “forno” para aquecer as pedras. Em seguida, com o fogo apagado, o porco é colocado no buraco, enrolado com folhas de bananeiras e coberto de areia e terra. Ao todo, o processo leva em torno de 10 horas. Aliás, o nome “Kalua” significa “forno subterrâneo”. Além da parte histórica, o buffet oferece bife Teriyaki, peixe grelhado, sobrecoxa assada e alguma massa que pode variar. Para os amantes de doces, existem bolos de coco, abacaxi e banana, pudim de coco e as três frutas em pedaços. Finalizando, o típico café de Kona é servido. Duas danças em particular levam mais emoção ao público. Uma delas é o “Haka”, coreografia neozelandesa que representa a força do povo Maori. Os guerreiros representados usam o próprio corpo para dar ritmo à dança. Batem os pés no chão e as mãos nos peitos, braços e coxas. Além disso, fazem expressões faciais para intimidar os inimigos. A outra dança é a “dança do fogo”, proveniente da cultura samoana. Nela, um dançarino faz malabarismos com duas hastes em chamas nas pontas. Historicamente, as músicas e danças contam o dia a dia do povo e servem Foto: Paulo Zarpellon

Dançarinos representando o Havai

de adoração aos deuses do Pacífico. Esse é o fator que separa o Island Breeze de qualquer outro grupo de luau. Em 1979, na ilha de Samoa, um jovem cristão de 18 anos, chamado Peniamina

Patu, percebeu que a melhor forma de compartilhar o cristianismo com as tribos era dançando, cantando, trajando a fantasia indígena local, usando a língua nativa e ao invés de exaltar os diversos deuses, celebrar apenas a Cristo – que na maioria das vezes era mal representado pelo homem branco. Encorajado por Loren Cunningham, fundador da Jocum, “Peni” – como é chamado – mudou-se para o Havaí onde firmou de vez a carreira artística. Hoje, aos 52 anos, Patu é o gerente do Island Breeze. Ele afirma que a apresentação do luau requer preparação exaustiva e excelência artística. “A dança é real, as expressões são reais e fazem sentido”, conta Patu. O gerente reforça que, além de adorar somente a Deus, a festa deve honrar as culturas e povos representados no palco e relembrar a grandeza do Rei Kamehameha, já que o Havaí se tornou sinônimo de luau.

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Ao lado dos tambores, o Ukelelê é um dos principais instrumentos da festa

metropolerevista.com.br/m/18/luau

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INTERNACIONAL

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Jiu-Jitsu:

uma mudança do vinho para a água TEXTO E fOTOs Desirée Pechefist

urante a entrevista, com olhos brilhantes, a mãe afirmou: “é o meu orgulho”. Tão brilhantes quanto os olhos de Andressa, que se enchem de graça quando afirma que sua vida é o esporte. Andressa, que sempre praticou diversos esportes, ainda tinha certo receio em treinar Jiu-Jitsu, pois só via homens, mas quando viu uma garota treinando, resolveu fazer uma aula experimental. Foi instantâneo, ela logo se apaixonou pelo esporte e a força de vontade tornou-se tão grande, que ela comenta: “nem por motivos de doença eu falto, pois até com dengue fui treinar”, recordou. Apesar da paixão pelo esporte, Andressa comenta como ainda é difícil frequentar as competições por causa da falta de investimento. “A maior dificuldade é o patrocínio, mesmo com os títulos que tenho, não consegui nenhum até agora. Os empresários de Campo Mourão e região não valorizam o nosso

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Quando ela coloca no Facebook uma foto sua lutando não faltam curtidas e comentários. Assim como também não faltam seguidores, amigos e parentes para se orgulharem dela. E com motivo, Andressa Mezari Cintra, com apenas 17 anos de idade e 2 de Jiu-Jitsu, já conquistou mais de 20 medalhas. Mas tudo isso é fruto de muito esforço e mudança, graças à paixão que tem pelo Jiu-Jitsu e a disciplina que segue na risca.

esforço, mesmo representando a nossa cidade. Tenho que gastar do meu próprio dinheiro para competir e sempre guardo o máximo que posso, porque eu amo o esporte, é isso o que eu quero e é o que me faz feliz”, conta ela. Andressa pede ajuda, pois com o apoio financeiro de alguma empresa, poderá divulgá-la com patchs em seu kimono, camisetas, banners, entrevistas, e poderá competir muito mais, ganhando

assim, mais experiência e técnica. E completa: “há ainda muito preconceito pelo Jiu-Jistu ser um esporte predominantemente masculino, com posições estranhas, mas que para nós é normal. Não há malícia”, enfatizou. Andressa tem como inspiração seu instrutor e treinador, João Guedes, que para ela é além de um amigo, é um pai de coração. Outros exemplos para ela são o seu mestre Rodrigo Feijão e os


competidores Gabriele Garcia, Monique Elias, Luanna Alzuguir, Guilherme Mendes e Rafael Mendes. Além de Andressa, há outros competidores que se destacam em Campo Mourão, entre eles: Danilo Vagner Rissi, que ficou em 1º lugar no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jistu e Jorge Filho, que ficou em 3º no mesmo evento. Para Andressa, o Jiu-Jitsu representa a esperança de um sonho que poderá se realizar através de muito esforço, dedicação e fé. “É um esporte ‘viciante’, no qual quanto mais você aprende, mais tem sede de querer aprender mais”, comenta. Ela conta sobre como o esforço é necessário para quem pratica o esporte. E isso é bem notável em suas atitudes, que sofreram drásticas mudanças, perceptíveis pela mãe, professores, amigos e até colegas. “O Jiu-Jitsu entrou na minha vida e não vou retirá-lo jamais. É um esporte que envolve muita disciplina, aprendizado, paciência, esperança e equilíbrio. Com essa arte marcial, aprendi a respeitar mais as pessoas, fiz amizades com pessoas de bom coração, parei de beber, comecei a estudar mais, mudei meu modo de agir e de pensar, foi como do ‘vinho para a água’”, pontua ela. Andressa afirma que a cada nova conquista, é um novo aprendizado. E olha que não foram poucas as vitórias. Só até maio de 2013, foram seis medalhas e, entre elas, quatro de 1º lugar, em pesos variados. Em 2012, doze títulos, entre eles, dez são de 1º lugar em pesos variados. Em 2011, poucos meses depois de começar a treinar, Andressa já ganhou seu 1º lugar no peso médio e um 4º lugar, também no peso médio, além de participar de vários seminários de aperfeiçoamento no Jiu-Jitsu. Entre todas essas conquistas, destacam-se o 1º lugar do peso leve no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu, em Barueri – SP, o 3º lugar no peso leve da Seletiva para o Mundial Profissional de Jiu-Jitsu, em Gramado – RS e o 1º lugar no Sul Americano de Jiu-Jistu, em São José – SC. Ela já passou por várias cidades por causa do esporte. No Paraná: Maringá, Cianorte, Umuarama, Apucarana e Foz do Iguaçu; No Mato Grosso do Sul: Nova Alvorada do Sul e Dourados; em São Paulo: Barueri e Presidente Prudente, além de Gramado, no Rio Grande do Sul e São José em Santa Catarina. Para aguentar o dia intenso de treinos, ela precisa seguir uma dieta elaborada por um nutricionista esportivo, à base de proteínas, lipídios e carboidratos suficientes, por causa da sua rotina pesada, na qual estão envolvidas aulas,

Andressa e suas medalhas

treino de musculação e mais o treino de Jiu-Jistu. Ao todo, esse treinamento físico dura em média 3h30. O sonho de quase todos os competidores é trabalhar com o esporte e o de Andressa não muda muito: ela quer estudar e se formar, mas sempre levando, lado a lado, esporte e profissão. “Através de treinos e competições, procuro me superar a cada dia mais e sempre buscar evoluir para ser Campeã Mundial de Jiu-Jitsu e representar o município de Campo Mourão em todo o mundo”, ressalta ela. Para encerrar, ela deixa a seguinte filosofia que a inspira: “o objetivo do Jiu-Jitsu é o de desenvolver reflexos físicos, emocionais e espirituais, detectando medos e limitações, em busca de

caminhos positivos. O confronto pessoal exige o encontro do equilíbrio, sendo um vencedor de si mesmo primeiramente, vencendo seus limites. Quanto maior a harmonia e a sintonia de você com você mesmo, maior a autoconfiança, o autocontrole, a autoestima, a fé de que tudo dará certo”, concluiu.

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estilo de vida

CM: Headbangers adifícilvidadequemgostaderocknointerior Cabelos pintados, olhos e unhas escuras, piercings, camisetas pretas de bandas e All Star. O visual pode assustar algumas pessoas, mas, as jovens Amanda, Eduarla e Eduarda não são de nenhuma seita ocultista. TEXTO RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

rock em suas diversas vertentes (rock’n’roll, punk, heavy metal, metalcore, entre outras dezenas) é um estilo conhecido por suas peculiaridades. Seja pelo som pesado das guitarras, ou o estilo agressivo de se vestir, sempre provocou nas pessoas reações adversas. Desde o repúdio ou escândalo de quem não entende, até a admiração e seguimento de seus fãs, numa relação quase de idolatria com seus ídolos. Não é diferente do que acontece com as irmãs gêmeas Eduarda e Eduarla Romeiro de Oliveira e a amiga Amanda Vogler Custódio. Elas têm 15 anos e têm a música e

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a paixão por algumas bandas como elo de união e amizade. Tudo começou com Eduarla, que, procurando na internet, encontrou a banda de metalcore, Black Veil Brides (BVB). “Era diferente, era legal, gostei e comecei a me vestir assim. Depois comecei a conhecer outras bandas e gostando”, afirmou Eduarla. Ela apresentou para a irmã gêmea Eduarda, que também gostou da banda e aderiu ao visual, assim como a amiga Amanda, que seguiu o exemplo delas. Além da BVB, elas têm outras bandas que curtem e se inspiram, principalmente de metalcore, como Asking Alexandria, Bullet For My Valentine e The Agonist, e de outros estilos como Evanescence e Slipknot. “Fomos gostando de outros sons, desde que as letras sejam que a gente gosta. A gente ouve a

letra e traduz para saber o que ela diz”, lembrou Eduarda. O estilo delas chama a atenção de quem vê. Elas lembram que muitas pessoas olham, ficam encarando, outras dizem que acham legal, conversam com elas e elogiam a atitude. Outros, nem olham, ou até pior: demonstram preconceito. Como aconteceu com Amanda, que já foi xingada na rua. “Chamam a gente de lésbica, sapatão. Que isso é falta de pai em casa, ou falta de cinta”, disse Amanda. Já as irmãs, sofreram preconceito inclusive de professores. “A minha professora falou que a gente passava maquiagem no banheiro do colégio, pois em casa que não era”, desabafou Eduarla. Elas admitem não reagir, nem discutir. “A gente sempre vai ser errada, né?”, ressalta. Elas chegaram a ser ques-


METalcOrE tionadas no colégio se fumavam, se drogavam ou acreditavam em Deus. A mãe das gêmeas, Simone Romeiro, vem em defesa: “somos criados dentro de uma religião católica, temos nossas crenças, mas não somos praticantes. Elas sabem o que é certo ou errado. Não é porque elas se vestem assim que usam drogas”, se revolta. Ela diz que prefere elas dentro do quarto, escutando umas “músicas esquisitas”, do que na rua, numa balada, bebendo. “Elas não bebem, os amigos não bebem. Nós que somos mães sempre conversamos umas com as outras, pra saber como estão as notas das filhas, se elas estão sempre num caminho bom”, disse a mãe. Simone confessa que não influenciou diretamente as filhas, mas que na sua juventude também gostava de rock. E onde anda essa galera? Você que ainda se pergunta se essas pessoas moram aqui em Campo Mourão, pode encontrá-las reunidas com os amigos aos domingos, no Parque do Lago. Todos devidamente caracterizados, com suas camisetas pretas e cabelos personalizados, onde tomam tereré e tocam violão. A produção de todo o visual é personalizada por elas mesmas, pois as camisetas das bandas, elas não acham aqui na cidade e têm que mandar fazer. Os cabelos são pintados e desfiados por elas mesmas. Os acessórios como luvas, pulseiras e cintos também são comprados fora. Os tênis são customizados com spikes, as calças, com rasgos e as meias grossas, desfiadas. Estilo que elas sabem que tem data de validade. Quando perguntadas sobre manter esse estilo a vida toda, elas têm consci-

ência de que no futuro terão que se vestir de uma forma mais “careta”. Como aconteceu recentemente com um amigo delas que completou 21 anos e precisou se livrar do estilo. “O rock é pra vida. Mas vai chegar a hora de trabalhar e você vai ter que cortar o cabelo, vai ter que tirar a cor”, lembrou Eduarda. Como irmãs gêmeas, quando pequenas, usavam tudo igual, por causa dos pais, mas, agora elas têm os gostos de propósito. “Se uma compra uma coisa, a outra compra outra igual. Somos muito amigas, gostamos das mesmas coisas. Se vemos um All Star e uma gosta, a outra com certeza vai gostar”, afirmou Eduarla. O gosto por meninos inclusive é bem parecido: cabelo preto, alargador e piercing. Elas ainda não podem sair para eventos de rock, porque são menores, mas onde quer que elas vão, uma coisa não pode faltar: a maquiagem. Poucas foram as vezes que elas não usaram. E para não usar o “uniforme”, camiseta preta, calça jeans e All Star, só em ocasiões muito especiais. “Nós fomos numa formatura de vestido. Preto! (risos). E nos sentimos tão mal em usar salto, que nem levantamos da cadeira a noite inteira”, disse Eduarla. As tribos urbanas estão aí e merecem o devido respeito. Ninguém é obrigado a fazer o mesmo, mas a tolerância e a compreensão devem imperar nos relacionamentos interpessoais. Em tempo de protestos e manifestações, não podemos deixar de lembrar, que a música e seu contexto também é uma forma de o ser humano buscar o seu espaço na sociedade e mostrar sua cara.

Eduarla, Eduarda e Amanda, no quarto onde ouvem suas músicas prediletas

O Metalcore surgiu no fim dos anos 80, nos Estados Unidos, numa mistura de heavy metal, ou alguma subdivisão (como o thrash metal, ou death metal) com outras vertentes, como o hardcore e o punk, adicionando peso e elementos modernos. A linha vocal nas músicas varia de guturais, gritos e vozes limpas; as guitarras são afinadas em tons mais baixos do que o normal para dar peso à música; o baixo é tocado normalmente com palheta e a bateria costuma ser rápida, com uso constante de pedais duplos. Entre as bandas precursoras desse movimento, encontram-se Earth Crisis e Integrity. Nomes como Killswitch Engage, Avenged Sevenfold, Bullet For My Valentine, Caliban, Trivium, The Devil Wears Prada e As I Lay Dying são os nomes de maior sucesso da atualidade e fazem parte do movimento chamado N.W.O.A.M. (New Wave Of American Metal), a nova onda do metal americano.

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Black VEil BridES A banda foi fundada em 2006, pelo vocalista Andy Biersack e começou a ser conhecida por meio do blog do fundador. A música que elevou a banda ao conhecimento da mídia foi “Knives And Pens”, quando a banda ganhou vários prêmios de revelação do ano, por revistas especializadas, como a Revolver. Depois de passar por várias formações, a banda é hoje composta por Andy Biersack no vocal, Jake Pitts e Jinxx nas guitarras, Ashley Purdy no baixo e Christian Coma na bateria. Um dos fatores que mais chamam atenção de quem vê o grupo é o visual forte, maquiagens pesadas e roupas pretas.

A banda Black Veil Brides

Clique para ver vídeos das bandas da matéria.

A banda Bullet For My Valentine

A banda Killswitch Engage

A banda Avenged Sevenfold

A banda Asking Alexandria


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Mariana Hernandes

21 anos, estudante de Educação Física ão vários estilos de músicas que escuto e confesso que nem sempre ouço uma música em especial pela letra, mas sim pela voz do cantor. É algo que me chama muito a atenção, o tom de voz pode transformar a música. O meu cantor predileto é o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, recomendo todas as músicas da banda e de sua carreira solo. Gosto muito de ir ao teatro, pois meu pai é ator e desde criança o acompanho em suas apresentações, presenciando desde ensaios, ao resultado final apresentado no palco. Sempre que são apresentados espetáculos aqui no nosso teatro eu vou e recomendo. Sobre livros, no momento estou concluindo “Garimpo e Lapidação”, de Valdir Reinoldo Bündchen, que trata sobre encontro de vocações. A obra tem o objetivo de ajudar as pessoas a encontrarem suas vocações e transformá-las em competências. Demonstra de forma clara e objetiva como identificar suas características principais para transforma-lás em ações úteis para a vida. Em relação a filmes, gosto dos antigos e também os que retratam épocas passadas. Na maioria das vezes tenho preferência pelos de terror e de guerra, pois são estilos que me deixam numa expectativa sem fim, e em alguns casos assisto ao filme mais de duas vezes para não perder nenhum detalhe. E o filme que mais me chama a atenção é “O Exorcista”, apesar de ser antigo e não ter muitos recursos visuais, o filme retrata perfeitamente os detalhes em todos os momentos. Indico.

Marcos Tagliati

28 anos, artista osto de livros polêmicos, que tragam à tona, mesmo que subjetivamente, críticas sociais. No momento estou lendo “A História Econômica do Brasil”, de Caio Prado Júnior. Recomendo também o livro “Não Conte Para a Mamãe”, de Toni Maguire, um livro em que Toni Maguire acompanha sua mãe, em estado terminal, no hospital. E como não recomendar o magnífico “O Piano”, de Jane Campion e Kate Pulinger? Também amo as poesias de Pablo Neruda, fazem bem para alma. Em relação à música, sou apaixonado compulsivo pela MPB. Estou numa fase de curtir as novas revelações. Indico sempre aos meus amigos as músicas do Felipe Catto, um jovem de 26 anos, revelação da MPB, com um timbre digno de aplausos. Rodrigo Del Arc, outro dono de uma voz suave e com boa musicalidade. E como não ouvir e não sentir a alma dançar com as músicas de Mariene de Castro? Impossível, mais que indicada. O último filme que assisti e me marcou muito foi “Preciosa – Uma História de Esperança” (Precious). Uma jovem que desde sua infância tem seus direitos violados. Acredito muito que esses tipos de livros e leituras me tocam devido a minha realidade. “Amistad”, de Steven Spielberg é outro filme que vale muito assistir. E uma boa comédia brasileira não faz mal a ninguém, recomendo “Cilada.com”. As artes visuais como um todo me encantam, adoro prestigiar os desenhos de um jovem artista de Curitiba, Ygor Di Castro. Assim como também sou grande amante das obras de Romero Britto. Além dos irreverentes retratos do fotógrafo americano Jordan Matter.


Bruno Dal Pasquale

18 anos, analista de suporte e estudante de Psicologia empre que tenho tempo para ler ou assistir algo, aprecio a obra: “Na Natureza Selvagem”, de Jon Krakauer, que é um daqueles casos típicos em que podemos falar que o livro é bem melhor do que o filme. Indico tanto o livro, quanto o filme e a trilha sonora deste. O livro, baseado em fatos reais, narra a dramática história de um jovem aventureiro em busca da felicidade, Christopher McCandless. Ele acreditava que a felicidade só poderia ser alcançada em sua totalidade quando nos desprendêssemos de tudo: bens materiais e pessoas próximas. E assim o fez, saindo mundo afora, sem dinheiro e sem documentos, apenas com uma mochila para sobreviver e com o desejo de chegar ao Alasca. Quando ele chega, encontra um ônibus abandonado, e faz dele, seu abrigo para os próximos meses. Isolado de tudo começa a viver em períodos que variam entre felicidade e extrema agonia em meio ao vazio. A conclusão de Chris sobre a felicidade é tão impactante que nos faz dar mais valor no que temos, em quem nos cerca e nos quer bem. Ele nos deixa uma mensagem: “A felicidade só é verdadeira se for compartilhada”. A trilha sonora do filme foi composta em um trabalho solo por Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam. Eddie compôs um álbum genuíno em relação ao longa, cada música se liga perfeitamente a cada situação que transcende no filme, o que o torna muito melhor e mais emocionante de assisti-lo.

JaMyle Alburghetti

20 anos, educadora física e personal trainer omo pratiquei ballet clássico, jazz e street dance durante muito tempo, qualquer filme de dança me chama muito a atenção, não pela história em si, mas pela dança. Recomendo para quem gosta de dança, todos os filmes da série Step Up. Gosto bastante de comédia romântica, filmes de super-heróis, guerra e ação. Recentemente assisti “Amizade Colorida” (Friends With Benefits), com Justin Timberlake e Mila Kunis. Indico. Além de tentar acompanhar os espetáculos de ballet clássico (que é uma das minhas paixões) da Academia Municipal de Ballet, tento também acompanhar os espetáculos mais importantes que acontecem na região, como por exemplo, a seletiva para a Mostra Paranaense de Dança 2013, que aconteceu em Engenheiro Beltrão, em maio. Além da dança, também me interesso muito por moda e maquiagem. Um site muito bacana, que mostra várias dicas é o da apresentadora, produtora e publicitária Julia Petit: www.juliapetit.com.br, pra quem gosta, vale a pena conferir. Gosto muito de ler, então sempre estou lendo uns 2 ou 3 livros ao mesmo tempo. Gosto muito de ficção, romance, literatura internacional ou algo relacionado à minha profissão. Um dos últimos que eu li foi “Sangue Quente”, de Isaac Marion: é um romance bem adolescente entre um zumbi e uma humana. Outro que li foi “O Circo da Noite”, de Erin Morgenstern, que também é um romance fictício entre dois mágicos. E, por último, um livro relacionado à minha profissão: “Dimensões Sociais do Esporte”, de Manoel José Gomes Tubino. Em relação à música sou bem eclética, mas ultimamente estou escutando muito Rihanna, Maroon 5, Coldplay, Adele, Tiê e Taylor Swift. Além do som legal, gosto muito das letras de todos eles, e isso me chama muito a atenção. metropolerevista.com.br

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HOBBY

Amantes do

vinil: a vOlTa dOs quE nãO fOram TEXTO E fOTOs Desirée Pechefist

O disco de vinil, ou “bolachão”, como conhecem os antigos, revolucionou a história do áudio. O que não sabiam é que ele seria o “xodozinho” de várias gerações. A Revista Metrópole entrevistou alguns amantes do disco de vinil em Campo Mourão, que, mesmo com suas respectivas profissões, ainda conseguem achar um tempo para escutá-los e mergulhar em um mundo de “áudio-nostalgia”. Leonardo Zaramella, com o disco “Living on The Edge”, do Aerosmith Leonardo, com o disco de Elvis Presley

ntigo, com ótima durabilidade, meio de armazenamento fiel, clássico e conceituado. Essas são algumas das qualidades que tornam o disco de vinil “imortal”, passado de geração à geração. Emoção, nostalgia e qualidade são as palavras que tentam definir o que é um disco para seu amante. Leonardo Zaramella, 23, que possui cerca de 70 “LP’s” (Long Plays), inicia sua conversa com Metrópole, contando sobre a emoção do antigo ruído do soar da agulha. “Eu fico muito impressionado vendo o disco tocar. Chega a ser poético esse contato da agulha com o disco girando e movimentando o braço lentamente conforme a música avança. Muitas vezes viajo na música e ao olhar esse mecanismo ao mesmo

tempo”. Ele afirma que durante a madrugada, costuma sentar em sua cadeira, colocar os fones de ouvido para não acordar ninguém e apreciar uma boa música, pois assim ouve cada detalhe. “É como ler um bom livro”, destaca Leonardo. Muitas vezes, para se apreciar um disco de vinil tocando, torna-se necessário o desligamento de todas as atividades e a dedicação somente a isso. Entretanto, muitas pessoas encontram dificuldades em função do tempo, e então os discos se tornam parte apenas da estética, moda e até decoração. Por isso que a maioria dos amantes acabam adotando um “ritual” na hora de escutar um disco. Para Alan Rodrigues de Souza, dono de uma coleção bem preservada de 72 LP’s e 49 compactos, que iniciou quando ainda era adolescente, não é diferente. Ele comenta sobre a importância do vinil por causa da magia que ele exerce, um sentimento de apego


O compacto “Tell me Why”, de Jonh Holt

Alan, com o disco “Lucille” de B.B. King, o xodó

à tradição, do que foi bom no passado. “Quando vou escutar um disco, sempre procuro algo para beber. Gosto de colocar a agulha do disco, descontrair e relaxar. Dedico-me exclusivamente ao que estou ouvindo, curto a música e mais nada. Acredito que o processo de digitalização na música faz perder toda a magia, e afinal, eu não quero mostrar daqui vinte anos uma pasta cheia de mp3 para minha filha”, afirmou. Muito se fala sobre a qualidade do áudio de um disco de vinil. Leonardo Zaramella comenta que, para ele, um disco tem a qualidade de áudio muito superior ao da mídia digital. “Em um disco, a frequência sonora é perfeita, o que deixa o som mais aveludado”, ressalta. Já para Alan Rodrigues, o fato do analógico ser insuperável, como dizem muitos apreciadores de vinil, não é o mais importante, pois para ele, “o que conta mais é a magia e o estilo que envolve tudo”, acrescenta. Mas o áudio não é a única qualidade que os colecionadores pontuam ao falar sobre os seus discos. Eles falam também das capas, já que essas dão uma visão ampla da arte, tornando o disco mais atraente. Leonardo compara muitas capas com uma pintura artística. Ele cita como exemplo os álbuns do Marillion, uma banda inglesa de rock progressivo, dos anos 80, que tem em

Cabeça de elefante que distrai a filha de Alan ao ouvir discos

suas capas um cenário imagético, rico em detalhes, muitas vezes melancólico, que motiva quem vê a fazer uma interpretação e uma relação com o contexto musical do álbum. “Alguns detalhes são como uma marca registrada da banda, visto que em suas capas quase sempre haverá a imagem de um coringa, um camaleão, alguns objetos que representam a mídia e com um olhar mais minucioso podemos ver capas de discos da própria banda espalhadas dentro do cenário. Isso me faz ter os discos do Marillion como alguns dos meus prediletos”, afirma Leonardo. Alan, ao falar sobre a qualidade de um disco de vinil, explora um outro ponto de vista, explicando que a atração que possui pelos discos faz parte de uma nostalgia. “Todos os meus discos são especiais, representam o meu gosto musical em diferentes fases da minha vida, mas tenho um do BB King, ‘Lucille’ de 1967, importado, que está em perfeito estado de conservação, esse é meu xodó”, pontua. Hoje o preço dessas raridades é altíssimo, pois comprar um disco novo nacional ou até usado, sai muito mais caro que um importado. Alan comenta que fora do Brasil a produção é bem grande. “Vários títulos de artistas que já morreram estão sendo relançados em 180g. São materiais luxuosos que

fazem os apaixonados irem ao deleite”, afirma. Lendo sobre toda essa variedade que nos remete a bons momentos, até parece uma espécie de magia. Magia que não cessou, pois mesmo com a produção reduzida, a produção de vinis não parou e agora voltou a estar na moda e suas vendas crescem cada vez mais no mercado. Essa nova produção de discos permite que as pessoas sintam novamente o gostinho de abrir um disco e dizer “esse é o meu disco novo”. Para que assim novas assinaturas, novas declarações e, quem sabe, novos apaixonados os guardem. Afinal, ter um disco de vinil é ter uma boa história para contar. Velho é só questão de referência.

Veja mais conteúdo:

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hobby

Leonardo em um momento descontraĂ­do, com uma capa de disco.


CURIOSIDADES

O maior colecionador de discos do mundo é Paul Mawhinney. Sua coleção possui cerca de 2 milhões de discos e está avaliada em 50 milhões de dólares.

O disco de vinil “Paêbirú”, de Zé Ramalho e Lula Côrtes, é o que possui maior valor comercial no Brasil, cerca de 4 mil reais.

Em 2009, a Polysom reativou o seu maquinário antigo de discos de vinil e voltou a produzi-los.

O grupo musical que mais vendeu discos foi a banda “The Beatles”, com aproximadamente 600 milhões de discos vendidos no mundo.

Clique para ver o vídeo de como são feitos os discos de vinil e ouvir os discos que ilustram essa página.


POR CLÁUDIO LUÍS RESENDE ,

Analfabetismo

informático

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ia desses presenciei uma cena que, confesso, me deixou, digamos, chocado: duas moças – dos seus 30, 35 anos – conversavam, uma em pé, outra sentada numa cadeira à frente de um computador. Elas falavam sobre um primo que morava fora do país. A que estava de pé sugeriu que a outra acessasse o Facebook pra ver as fotos do primo e o diálogo se seguiu mais ou menos assim: - Acessa o Face dele aí. Tem umas fotos bem bacanas. - Eu não tenho Facebook... - Ah, não dá nada, não: abre com o meu. - Ih, eu não sei como abre. - Igual qualquer outro site; digita lá: www.facebook.com... - Lá onde? Não me surpreende alguém que não tenha um perfil aberto no Face-

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book. Muito menos me surpreende alguém não saber como o Facebook funciona ou como acessá-lo. Mas, convenhamos, alguém não saber como se abre um site... Especialmente alguém que tenha os seus 30 anos. Se, ao menos, fosse alguém dos seus 65, dava pra dar um desconto. Em pleno 2013, alguém não saber como se abre um site é parecido com alguém em 1983 não saber datilografar. Ou alguém, em 1973, não saber escrever. Tá... tudo bem, até agora ainda tem gente que não sabe escrever. Ocorre que gente nessa condição – de analfabetismo – é gente que vive à margem da sociedade. A menina da cena acima tem carro próprio, anda vestida com a roupinha da moda, com animal print, burgundy e outras coisinhas, faz ombré hair nos cabelos e não sabe abrir um site no PC... O fato é que, sem acesso à internet, a gente já anda enfrentando algumas limitações. Inscrever-se num vestibular ou num concurso, registrar boletins de ocorrências policiais ou agendar horá-

rios para atendimentos em alguns serviços públicos se tornou tarefa desconfortável pra quem não acessa a net. Eu realmente fiquei surpreso. E me lembrei das senhorinhas e dos senhorzinhos aposentados, dependendo da ajuda dos netos para sacar o dinheiro da aposentadoria nos terminais de auto -atendimento dos bancos. Já não está havendo espaço no mercado de trabalho – e não é de hoje – pra quem não sabe operar um computador. Acessar a internet é o de menos... Ocorre que no meu dia a dia continuo vendo gente que não sabe mudar o nome de um arquivo, enviar um anexo num e-mail ou copiar uma foto para um pendrive. Parece brincadeira, né, mas não é. Nunca defendi, inclusive, que todos devessem fazer mega-planilhas eletrônicas, cheias de macros, ou textos super -elaborados ou, ainda, montar bancos de dados para administrar informações particulares ou da empresas. Mas, sim, é preciso que se saiba o mínimo. É quase uma questão de sobrevivência no mundo de hoje.


Bem-Estar e Saúde

TRABALHO

ACIMA DOS 60 ANOS: O SEGREDO É NÃO PARAR PÁG. 56

ENTREVISTA

DR. HOMERO CORDEIRO DR. BENITO FERRI DR. RAPHAEL DE CAMARGO PÁG. 50

PSIQUIATRIA

PATRÍCIA PROHMANN PÁG. 54

DESMISTIFICANDO

A DERMATOLOGIA, COM MÔNICA FERNANDES PÁG. 46


destaque

desmisticandoadermatologia com mônica Fernandes REPORTAGEM RENATO J. LOPES | FOTOS FERNANDO NUNES

sulcos. Eles estão correndo atrás. Metrópole: É verdade que o homem tem um envelhecimento menor da face do que a mulher? Mônica Fernandes: O homem tem essa vantagem. Ele envelhece bem mais lentamente que a mulher. Primeiro, porque ele faz um peeling superficial diário ao fazer a barba, pois ele está fazendo esfoliação e estimulando a renovação celular. Segundo, porque ao fazer a barba ele faz todo um exercício facial, uma mímica. Vai pra um lado, vai para o outro e mantém a musculatura no lugar.

Por meio da pele o ser humano se relaciona com as pessoas e o mundo em que vive. Ela pode nos despertar boas sensações, como um toque de carinho, manifestar problemas de saúde, ou até revelar sentimentos ocultos. Ela é o maior órgão do ser humano, por isso é preciso de um cuidado mais do que especial. Metrópole entrevistou a médica dermatologista Mônica Fernandes, para tirar algumas dúvidas sobre alguns mitos da dermatologia. Metrópole: Quais são as áreas que a dermatologia pode tratar? Mônica Fernandes: A dermatologia trata das doenças que acometem a pele, unha, cabelos e mucosas. E mucosas, nós dividimos em mucosa bucal, mucosa da pele anal (em volta do ânus) e da região genital (vulva e pênis). É uma região bem ampla. Tratamos a parte de doenças, cânceres e tumores de pele, questões de cosmiatria e estética. Metrópole: O que a dermatologista pode fazer de tratamentos estéticos? Mônica Fernandes: Na nossa formação, dos 3 anos de residência em dermatologia, aprendemos a fazer pe-

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quenas cirurgias, algumas de cunho estético, laser, implantes, toxina botulínica, dentre outras coisas. Trabalhar com a parte corporal, aparelhos de rádio frequência, ultrassom, laser, etc. Poderíamos até fazer lipoaspiração de pequenas áreas localizadas, blefaroplastia (cirurgia de pálpebra), mas seria preciso mais um ano de formação em hospital-escola universitário. Metrópole: Aumentou o número de homens que fazem tratamentos dermatológicos? Mônica Fernandes: A quantidade de homens vem aumentando a cada ano. O homem normalmente tem um pouco de resistência, um pouco de medo. Tem ainda uma lacuna muito grande, pois ainda não temos muitos produtos específicos para os homens, por isso acabamos formulando, ou fazendo alguns tratamentos especiais para eles. Mas, a demanda tem sido alta. Começa sempre pela calvície, que é o mais comum, depois por conta das rugas e área dos olhos. Fazem muita toxina, peeling, retirada de pequenas nevos (pintas), pólipos (pequenas lesões pedunculadas) e preenchimentos de

Metrópole: A procura por tratamentos dermatológicos está mais relacionada à estética ou à prevenção de doenças da pele? Mônica Fernandes: Tenho pacientes das duas áreas, tanto clínica, quanto estética. A dermatologia é uma área muito ampla. Temos as doenças que são sazonais, que vêm em determinadas épocas do ano. Sempre tem uma procura por causa da doença. E em relação à estética, também é sazonal. Normalmente tem uma época do ano em que há uma procura maior, que normalmente é de março a novembro, quando todo mundo quer ficar bonito para o verão. A procura é normalmente nessa época do ano. Mas como a dermatologia é abrangente a procura acaba sendo meio a meio, ao longo do ano. Metrópole: Qual a diferença entre cosmético e cosmecêutico? Mônica Fernandes: O cosmético é feito pra uma faixa da população dentro da normalidade. Pra ele ter venda livre, ele tem que ter uma concentração dita de segurança. A partir de um momento que ele tem uma concentração maior, ele passa a ser cosmecêutico, ele passa a ser um remédio com uma ação cosmética. Para ele ser vendido, tem que ser no balcão da farmácia. Ele pode ter venda livre, mas sob supervisão. Aí vem também a questão de custo, pois a concentração é maior dos produtos, os ativos são diferentes e aí o custo se torna mais alto. Acaba ficando mais onero-


so para o paciente. Mas hoje em dia a gente consegue se organizar, consegue manipular, comprar produtos de qualidade que durem bastante. Hoje só não se cuida quem não quer. Metrópole: Quais são os cuidados diários que devemos ter com a pele? Mônica Fernandes: Basicamente uma boa limpeza, lavar a pele com o sabonete adequado. Hoje em dia temos grandes marcas de sabonetes que já vêm com o PH neutralizado, você não precisa nem usar tônico, já vem todo equilibrado. Manter essa pele limpa, desobstruída, para que haja uma boa drenagem e uma boa oxigenação. Além disso, o uso do protetor solar diário adequado. Os pacientes, na maioria das vezes, não conseguem realizar um número de aplicações necessárias para que seja mantida essa proteção e nem a quantidade ideal. Pra melhorar isso a Sociedade Brasileira de Dermatologia aumentou o fator de proteção, pulando de 15 para 30 diariamente. Na escolha do produto tem que se ver também que o mais importante, além do fator, é o veículo que esse produto está colocado. Uma pele oleosa e com tendência a acne vai usar um gel ou gel creme. Numa pele com tendência a seca, você vai usar uma loção. Caso o veículo não esteja correto, isso pode afetar a pele também; ou dando a acne ou não hidratando da maneira correta. Metrópole: Qual o maior erro das pessoas nos cuidados com a pele? Mônica Fernandes: É muito comum a mulher por volta dos 30 anos vir, falando que nunca teve acne e agora voltou a ser adolescente. Ela desenvolve uma acne cosmética, por não saber se-

lecionar o melhor produto, ou o melhor veículo daquele produto pra pele dela. Ela tinha uma pele mista, oleosa e no que ela usa um produto inadequado, ela vai “tapando” os poros, fazendo uma obstrução e aí ela desenvolve comedões e acne, a chamada acne cosmética. Essa é a importância de você saber que tipo de produto é adequado pro seu tipo de pele. Cada um é um. O que é bom pra um, nem sempre é bom pro outro. É muito comum isso. Mudou também o conceito de classificação de pele. Antes a gente só tinha 4 tipos, hoje existem 16 tipos de pele. Então, se classifica se ela tem tendência a mancha ou não; se ela tem tendência a ruga ou não; tendência a oleosidade ou não. E se ela é sensível ou não. Nessa combinação você acaba tendo esses 16 tipos de pele e aí você vai selecionar para cada um, um tipo de produto. Metrópole: Com que regularidade deve-se procurar um dermatologista? Mônica Fernandes: Cada caso é um caso. Pacientes com muitas pintas, uma vez ao ano têm que ir ao dermatologista. Porque você precisa mapear e monitorá-las. Ou você tira uma foto, fazendo tipo um arquivo mesmo, pra você ter guardado como era essa pinta e poder comparar depois. Ou então você vai ao dermatologista, avalia, tira essas fotos. Porque é difícil você acompanhar. Por exemplo, pinta de couro cabeludo, pinta de região plantar, pinta no dorso, que você não consegue acompanhar, dependendo do caso, às vezes é melhor retirar, principalmente se estiver localizada em área de trauma. Metrópole: Quais são os cuidados ao usar filtro solar? Mônica Fernandes: É importante ressaltar que o filtro solar deve ser

usado a partir do sexto mês de vida. Adequar a quantidade e a frequência também, é uma coisa que o pessoal erra muito, principalmente na praia. As pessoas têm uma falsa sensação que o filtro solar protege 100% dos raios e isso não existe. Ele te deixa mais resistente à radiação, mas o dano, ele também pode acontecer, só que o impacto é menor. Então você tem que reaplicar várias vezes, a cada 3 ou 4 horas. Mesmo usando fator alto, você deve respeitar os horários de exposição ao sol. Então deve evitar das onze às quatro horas, no horário de verão, mesmo usando protetor. Pra você proteger o seu corpo inteiro na praia, o uso do protetor solar tem que ser em torno de 50 ml, um copinho de café. Pra uma passada, não o dia inteiro. Um frasco de protetor solar, quando você vai comprar, os mais populares têm 200 ml. Teoricamente era pra ser um frasco por dia. Por isso que se aumentou o número do fator de 15 para 30. E hoje já tem até o fator 100. O que difere ele dos outros é a proteção maior quanto aos raios UVA, que são os que mais prejudicam a pele, não tanto o do UVB que é o que dá mais bronzeamento, aquele vermelhão. Metrópole: Considerações finais. Mônica Fernandes: Temos que ter em mente que a dermatologia vai cuidar da saúde e do bem-estar da pele. Nós temos muito a oferecer. Ela não vai parar o envelhecimento. Ela pode amenizar e retardar, fazer uma desaceleração do processo de envelhecimento diminuindo muito o impacto desse processo na pele. Todos vão envelhecer. Só não vai ter rugas quem não viveu, ou quem não sorriu ou não chorou. Com o uso da dermatologia você vai envelhecer bem, feliz, olhando pro espelho e gostando do que vê. metropolerevista.com.br/bem-estar

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Psicologia

ÉRICA CREPALDI Formada em Psicologia pela UEL Especialista em Psicoterapia Analítica Comportamental Atua em clínica particular em Riberão Preto-SP

Você está preparado para a

?

inveja

que você pensou quando leu este título? Este era o título de um texto avulso de autoajuda que li quando ainda fazia faculdade. Na época, ao ler pensei: “o texto vai me ajudar a perceber e/ ou me orientar a lidar com a inveja que os outros possam ter de mim”. Não me lembro do autor, mas o autor atendeu a essa minha expectativa. Hoje, porém, entendo que a inveja mais nociva não é aquela que vem do outro, mas a que vem de nós mesmos. Dessa, pouco se fala, pois ninguém admite sentir inveja. É confessar um peca-

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do capital! É confessar a superioridade do outro e a nossa fraqueza. Além disso, sentir inveja é feio e o invejoso é alguém maldoso e perigoso. Não foi assim que aprendemos? Aí inventaram a invejinha boa. Boa? Pode estar se referindo a outra coisa, mas inveja nunca é boa. Invejar não é simplesmente COBIÇAR o que o outro possui, mas é querer a felicidade que o outro sente com isso e, por não sentí-la, incomodar-se. Sendo assim, a inveja sempre envolve a comparação que se faz entre si e uma outra pessoa próxima, igual. É bem provável, por exemplo, que uma mulher sinta inveja da beleza e do charme de uma amiga, mas não sinta da Grazi Massafera (ou outra da sua preferência). Portanto, tudo começa com a com-

paração, onde a percepção de satisfação do outro amplifica o descontentamento sentido. Então, a felicidade do outro incomoda! Segue a isto um sentimento de injustiça: “por que não eu?”, “Eu é que merecia isso!”. Alguns passam a ocupar os seus pensamentos com infinitas comparações aumentando assim o seu descontentamento, enquanto outros tentam diminuir esta desvantagem prejudicando o outro. Não controlamos o que sentimos, mas podemos controlar nossas atitudes. Negar este sentimento não impede que ele se manifeste. Cabe a nós, humanos, aprender a lidar com a inveja sentida, para o nosso próprio bem e do outro. Corte o mal pela raiz: evite comparações. A grama do vizinho sempre será mais verdinha!


PEELING QUÍMICO

Sua pele renovada em segundos Peeling Químico é o nome dado ao procedimento onde provoca-se a descamação da pele feita por meio de O Peeling Quimico é o nome dado aoDurante procedimento onde ácidos específicos. o processo da pele ocorre feito pora meio de ácidos provoca-se a descamação do peeling, destruição da o processo do peeling ocorre a especificos. Durante camada superficial, eliminando células camada e superficial, eliminando células destruição da mortas dando lugar a uma pele nova,e mortas e dando lugar a uma pele nova, mais saudável mais saudável e bonita. bonita. Por esses motivos,para são indicados paradeo Por esses motivos são indicados o tratamento tratamento váriasPele alterações pele da pele decomo: oleosa, daAcne, varias alterações pele oleosa, acne, manchas, e Rejuvenecimento. O Peeling se Manchas, Cicatrizes como: nãoecausa danos a pele, oOprincipal aplicado corretamente cicatrizes rejuvenescimento. peeling, Solar corretamente, varias vezes aonão dia,causa além cuidado é o uso doseFiltro aplicado poucasO principal sessões para se étero uso um disso ão nescessárias danos à pele. cuidado resultado satisfatório. do Filtro Solar várias vezes ao dia, além disso,nunca são mais, necessárias sessões Medo de fazer peeling agende poucas já sua avaliação, se ter um resultado e perca o medo! O peelingsatisfatório. pode fazer tire suas duvidas,para muito mais pela sua pele do que você imagina! Medo de fazer peeling nunca mais! Agende já sua avaliação, tire suas dúvidas, e perca o medo! O peeling pode fazer muito mais pela sua pele do que você imagina!

Campo Mourão - PR


ENTREVISTA

AvAliAçõesetrAtAmentos em patologias ortopediátricas, joelho e quadril reportagem RENATO J. LOPES | fotos FERNANDO NUNES

A Ortoclín Clínica de Ortopedia e Traumatologia oferece atendimento em todas as áreas da especialidade, mas com especial atenção na ortopedia pediátrica, quadril e joelho. O Dr. Homero Cesar Cordeiro atua em quadril e ortopediatria, o Dr. Benito Marcelo Ferri, em joelho e o Dr. Raphael Sinatra de Camargo, em quadril, todos membros da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Para saber mais sobre o assunto, conversamos com os ortopedistas, com perguntas sobre a especialidade de cada um.

ortopedia pediátrica – dr. homero c. cordeiro Metrópole: Dr. Homero, o que é Ortopedia Pediátrica? Dr. Homero: Ortopedia pediátrica é uma subespecialidade que se dedica a patologias osteoarticulares e musculares desde o nascimento (doenças congênitas) até 16 anos de idade (idade em que, na maioria das vezes, finalizou o crescimento ósseo). Assim como fraturas que neste período requerem atenção especial para não comprometer o crescimento da parte afetada. Metrópole: Quais patologias congênitas são mais comuns? Dr. Homero: Existem muitas patologias que aparecem no consultório, mas a luxação congênita de quadril e o pé torto congênito são as mais importantes e vão apresentar bons resultados quando diagnosticados e tratados precocemente (logo após o nascimento). Diagnosticado tardiamente o resultado não é favorável. Metrópole: Crianças de baixa estatura, como avaliar possíveis tratamentos? Dr. Homero: É importante avaliar se a baixa estatura é familiar (os pais tem baixa estatura) ou por problemas endócrinos. Existem vários critérios para analisar uma criança de baixa estatura que esteja na faixa etária de 10 a 14 anos e que possua maior chance de avaliação e tratamento adequado (através de estudo da placa de crescimento dos ossos do punho e mão). Entre 14 e 16 anos,

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pouca é a probabilidade terapêutica e acima dessa faixa etária não é recomendado o uso de medicamentos (hormônio do crescimento).

Metrópole: Problemas na coluna, nos joelhos e pés chatos, durante a infância e adolescencia, são tratados por essa especialidade?


Dr. Homero: Sim. Quando os pais levam as crianças ou adolescentes com queixa de postura (coluna), joelhos com desvios ou pés com planismo (pé chato), há a necessidade de avaliação rigorosa destes segmentos através de radiografias, para análise de ângulos e o tratamento adequado a cada caso. Quanto mais cedo for feita a avaliação, melhor o resultado, pois após os 16 anos estes desvios não corrigem na totalidade com fisioterapia ou órteses. Metrópole: Quanto a lesões no esporte? Dr. Homero: A Ortoclín tem grande atendimento nas lesões desportivas e disponibiliza tratamento de lesões em todos os esportes, tendo em vista que cada modalidade tem suas características. Fui médico do Paulista de Jundiaí (equipe de futebol profissional) de 1987 a 1993; da Federação Paranaense de Judô, em 1998 e 1999; ADAP Campo Mourão, de 2004 a 2006 (quando foi vice-campeã paranaense de futebol) e atualmente damos apoio ao Basquete de Campo Mourão. Metrópole: O senhor também atende lesões em quadril? Dr. Homero: Sim. A partir de 2000, tenho me dedicado às patologias do quadril, desde fraturas até doenças degenerativas com indicação de Prótese Total de Quadril. Com a chegada do Dr. Raphael, houve considerado avanço na qualidade deste porte cirúrgico. Mas vou deixar estas explanações com o Dr. Raphael.

artroscopia e cirurgia do joelho – dr. beNito m. ferri Metrópole: Quais são as principais patologias que ocorrem no joelho? Quais são os tratamentos? Dr. Benito: As principais doenças do joelho são as lesões meniscais, ligamentares e a artrose, que é o desgaste da cartilagem articular. As lesões são tratadas conforme sua gravidade e seu tempo de evolução. Os tratamentos variam entre uso de medicação antiinflamatória e analgésica, medicação para recuperar a cartilagem nos casos de lesão por artrose; fisioterapia e cirurgia,

em casos selecionados, que pode variar de uma cirurgia menos invasiva, como a artroscopia, ou mais complexa, como a prótese total de joelho. Metrópole: O que é artroscopia do joelho? Quem deve fazer e por quê? Dr. Benito: A artroscopia de joelho é um procedimento que pode ser feito para diagnóstico e tratamento de lesões da articulação do joelho. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, sob anestesia raquimedular


ENTREVISTA e o paciente deve ter avaliação pré- operatória para realizar o procedimento. Metrópole: O que acontece após o procedimento? Dr. Benito: Em procedimento de meniscectomia e do tratamento de cartilagem articular, o paciente fica em repouso no hospital e tem alta no outro dia. Deambula com muleta para proteção da articulação por poucas semanas. Em procedimentos maiores, com reconstrução de ligamento, pode ser preciso um repouso maior.

Metrópole: Como evolui a artroscopia de joelho? Dr. Benito: O procedimento é realizado por video-artroscopia, portanto, a incisão é mínima e a evolução é bem rápida e em alguns casos podendo ter alta deambulando com apoio do membro operado. Metrópole: Qual o tempo de recuperação do paciente? Dr. Benito: A recuperação depende do procedimento realizado, mas em casos simples, o paciente poderia voltar à

atividade física normal em 30 dias. Metrópole: O que é a prótese total do joelho? Para quem é recomendada? Dr. Benito: Prótese total de joelho é a cirurgia de reconstrução da articulação, quando esta apresenta alteração na sua superfície articular, que na maioria das vezes está alterada por artrose; ela está indicada a pessoas com idade mais avançada, uma cirurgia de grande porte com bons resultados, porém, com maiores riscos, que devem ser observados pelo médico assistente.

prótese e problemas de quadril – raphael s. de camargo Metrópole: Quais são os principais problemas e doenças que ocorrem no quadril? Quais são os tratamentos? Dr. Raphael: As doenças que mais frequentemente acometem o quadril do adulto são: tendinites, bursites, contraturas e estiramentos musculares, além das fraturas e osteoartrites (desgaste da junta). De acordo com o tipo da doença, o tratamento pode ser com uso de medicamentos, realização de infiltrações e/ou cirurgia. Metrópole: Quando está indicada a cirurgia de prótese de quadril? Dr. Raphael: A Cirurgia de prótese do quadril (artroplastia total do quadril) é indicada principalmente para pacientes portadores de desgaste articular doloroso, que não obtêm melhora da dor com o tratamento clínico (medicamentos e fisioterapia). Metrópole: O que é e quais os tipos de prótese de quadril? Dr. Raphael: É o nome dado a cirurgia de substituição da articulação do quadril danificada, por uma articulação de metal e polietileno. Os principais tipos de prótese total são as cimentadas, onde entre a prótese e o osso está o cimento; as não cimentadas, onde a prótese se fixa diretamente no osso; e as híbridas, onde se usa uma parte com cimento e a outra parte fixa-se diretamente no osso. Metrópole: Quem pode, ou deve fazer essa prótese? Dr. Raphael: É indicada para pacientes acima dos 55 anos, com dor crônica e limitação da mobilidade do quadril durante suas principais atividades da vida diária, como por exemplo, sentir dor ao subir alguns degraus

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de escadas, dor ao caminhar algumas quadras ou dor em entrar e sair de um carro. Com o tempo, essas dificuldades exercem um impacto negativo na vida social, sexual, profissional, amorosa e familiar. Metrópole: Como é o pós-cirúrgico? Dr. Raphael: Como se trata de um procedimento de grande porte, nas primeiras 48 horas de pós-operatório o paciente permanece internado e logo após esse período é liberado para andar com auxílio de andador ou muletas, soltando parcialmente o peso sobre

o quadril operado. Em poucas semanas o paciente retoma suas atividades normalmente. Metrópole: Quais os benefícios da artroplastia total do quadril? Dr. Raphael: É um dos procedimentos de maior sucesso na história da medicina. Nos últimos 10 anos houve um crescimento significativo no número de artroplastias, devido ao aumento da expectativa de vida na nossa população e principalmente pelo desejo do adulto de meia idade de ter uma vida plena e de qualidade.


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Sempre pensando em proporcionar a nossos pacientes o que há de mais avançado em cirurgia plástica, disponibilizamos com exclusividade oVIBROFIT. A tecnologia Vibrofit consiste na conexão da cânula de lipoaspiração a um dispositivo eletrônico que determina a realização de movimentos axiais, vibrando a ponta da cânula e oferecendo um novo conceito de conforto e eficiência para a cirurgia. Quais as vantagens do VIBROFIT? - Diminui o tempo cirúrgico; - Diminui a dor pós-operatória em 45%; - Diminui o edema (inchaço) em 27%; - Reduz as equimoses (roxos) em 48%; - Aumenta a quantidade de gordura retirada em 31%; - Possibilita o uso de cânulas mais delicadas.

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Psiquiatria

OD

Dra. Patrícia Elias Prohmann Médica Psiquiatra, Graduada em Medicina pela Universidade do Vale do Itajaí/UNIVALI, Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP/AMB), Membro da Sociedade Paranaense de Psiquiatria e Associada Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A Consulta Psiquiátrica ssim como qualquer consulta médica, a consulta psiquiátrica consiste em esclarecer dúvidas, orientar, educar sobre o problema em questão, diagnosticar, propor um plano de tratamento e, por fim, realizar um acompanhamento durante todo esse processo. O ato de conversar com seu médico, expor seus problemas e sentir-se acolhido certamente tem algum efeito terapêutico, mas existe diferença entre uma consulta médico-psiquiátrica e sessões de Psicoterapia. É importante esclarecermos, para não gerar qualquer tipo de frustração a quem procura atendimento. Quando você “consulta” um livro ou site na internet, está buscando respostas para suas dúvidas. Da mesma forma, quando consulta com o Psiquiatra, está levando até o especialista os sintomas que o incomodam. Dessa forma, o profissional poderá tirar suas dúvidas e investigar seus sintomas, para que chegue ao diagnóstico e à solução do seu problema. Psicoterapia é outra modalidade de tratamento, a qual pode ser realizada por Psicólogos ou por Médicos Psiquiatras que tenham tal formação. É realizada em sessões e possui uma periodicidade (semanal/quinzenal/mensal). Em alguns casos, pode substituir ou se aliar a um tratamento farmacológico, o qual deverá ser determinado através da consulta psiquiátrica. Boa parte dos pacientes chega com alguma reserva e no decorrer da consulta, vão percebendo que existe uma explicação médica para seus sintomas. E o mais importante: que há tratamento. Isso faz com que, cada vez mais, perceba-se a Psiquiatria como realmente é: uma especialidade médica. A seguir, algumas dicas retiradas do site www.patriciaprohmann.com.br sobre como aproveitar ao máximo sua consulta.

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Acompanhantes Acompanhantes são bem vindos, especialmente se puderem contribuir com informações que auxiliem na investigação clínica. Não existe uma regra, mas geralmente é o próprio paciente quem define se irá consultar acompanhado ou não. Lista de sintomas/dúvidas Apesar de a consulta psiquiátrica ser mais extensa do que a média (duração de cerca de 1 hora), o tempo costuma passar rápido e podemos deixar de aproveitá-lo ao máximo se não nos organizarmos. O psiquiatra certamente saberá conduzir, mas o paciente pode se beneficiar ainda mais se trouxer suas dúvidas e sintomas “na ponta da língua” e, porque não, anotados. A ordem cronológica do início dos sintomas também contribui muito para a avaliação do profissional. É comum pacientes esquecerem-se de relatar sintomas importantes, por isso essa dica de trazer anotado pode ser valiosa. Exames Se você tem algum exame que acredita ser útil, traga em sua consulta. Quando o Psiquiatra pedir exames, não deixe de fazer. Se foi solicitado, é porque pode fazer a diferença em seu tratamento/diagnóstico.

Medicações Anote ou traga todos os medicamentos que usa habitualmente ou que já utilizou. Essa informação é muito importante na hora de planejar o seu tratamento, para que não seja prescrita nenhuma medicação que interaja negativamente com os tratamentos já em andamento. Contato Se surgir alguma dúvida após a consulta, utilize os meios de contato que seu psiquiatra venha a lhe oferecer. Importante ressaltar que as informações via site, e-mail ou telefone podem ser úteis, mas nunca substituirão a consulta com seu médico. Importante Não tenha medo ou vergonha de expor o que o incomoda, o Psiquiatra não irá julgá-lo pelo que diz e sente. Sua função é simplesmente ajudá-lo, portanto, aproveite esta oportunidade no momento da consulta.


Muitos mulheres e homens sentem-se insatisfeitas com o tamanho da região glútea, ou mesmo com sua harmonia. Fatores como a vida sedentária, herança familiar e a idade podem tornar a região flácida e com pouca projeção. Ás vezes muitos se atiram numa intensa maratona de exercícios para tentar definir, modelar e até mesmo aumentar o bumbum. Quando o resultado demora para aparecer ou não se alcança o esperado, uma solução viável, prática e eficaz, é a prótese de silicone. Existem vários tipos e formatos de prótese glútea facilitando assim a escolha daquela ideal para cada paciente. Com relação ao formato temos a prótese redonda e a prótese quartzo, disponíveis nos mais variados volumes e projeção. O conteúdo da prótese utilizada é de gel de silicone com alta coesividade, com um revestimento mais espesso em relação às próteses de mama. A grande novidade é o implante de quartzo. A prótese tem um desenho adequado ao padrão brasileiro. Além disso, é preenchida com um gel de silicone exclusivo que é capaz de moldar o corpo com eficiência, melhorando a sua aparência sem deixar de lado o aspecto natural. A técnica mais utilizada é através de uma incisão de mais ou menos 7 cm. no sulco interglúteo, que é a linha natural divisória entre os 2 glúteos. A prótese é posicionada dentro do músculo glúteo maior o que impede que o resultado fique “artificial”, pois a aparência final é a de que o músculo “cresceu”. Quanto à cicatriz é praticamente invisível. Os principais cuidados de pós-operatório são o evitar esforços físicos por pelo menos dois meses após a colocação da prótese; o paciente não pode mais receber injeções na região glútea com o risco de perfurá-la.Os implantes não interferem no ato de sentar, pois a prótese é colocada em posição mais alta em relação ao ponto de apoio ósseo, utilizado ao sentar-se. Nas primeiras 48-72horas existe certo desconforto doloroso, geralmente manejado com analgésicos e antiinflamatórios comuns. Importante evitar deitar-se de costas por até 2-3 semanas após a cirurgia. Anestesia: Geralmente é a peridural e em alguns casos anestesia geral. Tempo de Internação: Entre 24h-48h. Complicações: Apesar de raros podem ocorrer hematomas, infecção, extrusão da prótese, contratura da cápsula formada ao redor da prótese. Resultado Definitivo: Resultado próximo do definitivo geralmente começa a ser visto após o 6º mês de pós-operatório.

Dr. Eduardo Nunes CRM PR 22.787

Cirurgião Plástico Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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CIRURGIA DE AUMENTO DO GLÚTEO

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CIDADE

TRABALHO OSEGREDO é não parar

acima dos 60 anos:

TEXTO SAMARA REIS | FOTOS FERNANDO NUNES

Um vigia, um empresário e uma comerciante. O que os três têm em comum? Simples: eles são felizes, ativos, realizados e experimentam uma velhice saudável. Todos já viveram mais de seis décadas de vida, e mesmo assim, demonstram entusiasmo e energia de dar inveja a muitos jovens. Dona Assumpta divide o trabalho no comércio com os afazeres da casa

les têm mais um motivo para comemorar no dia 26 de julho: o dia dos avós. Os dois vovôs e a vovó são sinônimos de que envelhecer e se aposentar não significa abandonar as chuteiras, ao contrário, mesmo com os fi lhos criados e educados, eles garantem que vivem melhor porque não pararam de trabalhar. Descansar para quê? Jorge Brasílio Batista, 80 anos, é sócio proprietário da Imobiliária Alfa. Jorge é o relações públicas da imobiliária e também tem a função de vistoriar os imóveis entregues pelos clientes. “Eu faço a vistoria com todo o cuidado, verifico todos os itens, para que o cidadão não reclame, depois, do estado do imóvel”, conta Jorge. Aos 14 anos de idade Jorge já ajudava a mãe adotiva, Dona Margarida, no estabelecimento comercial da família, de secos e molhados, localizado na área central da cidade. Aos 20 anos de idade

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ele se casou com Eli Rodrigues Castro Batista, com quem teve 6 fi lhos. Hoje, ele já tem 3 netos e 7 netas, 3 bisnetos e 1 bisneta. “Eu tenho uma verdadeira loucura por crianças,” confessa o vovô. Antes de atuar no ramo imobiliário, Jorge atuou em outros segmentos, inclusive trabalhou como gerente de entreposto de uma grande cooperativa na região, mas retornou a Campo Mourão por motivos familiares. Não teve dificuldades em arrumar emprego, pois era conhecido por ser um excelente funcionário. Aceitou a proposta de trabalhar numa imobiliária, no trabalho conheceu a colega Nair da Silva, que mais tarde, após idas e vindas da vida, no ano de 1995, se tornaria sua sócia na Imobiliária Alfa, juntamente com Edson Cardoso, e hoje em dia, junto ao fi lho Rogério Rodrigues de Castro Batista. Aos 80 anos e com mais de 17 de experiência no mercado imobiliário, Jorge não pensa em descansar. “Eu morreria se não estivesse trabalhando”, afirmou.

Jorge, aos 80 anos, não pensa em descansar


Com a G2 Serviços você conta com uma equipe capacitada para lhe atender: Financeira: - Servidores públicos (federais, estaduais e municipais); - Aposentados e pensionistas do INSS; - Financiamento de veículos; - Consórcios. “Seu Vital” é uma figura querida por alunos e colaboradores do colégio onde trabalha

“Eu sou feliz aqui, por isso resolvi não parar. Isso aqui para mim é saúde. Minha natureza é não ficar parado”.

Corretora de seguros: - Seguro de vida e empresarial; - Seguro residencial; - Seguros de automóveis; - Previdência privada.

Vitali Nicola Filho

Serviços “Os pequeninhos me chamam de vô” Vitali Nicola Filho, viúvo, 74 anos, nunca pensou em se entregar ao ócio. “Seu Vital” como é conhecido por colegas de trabalho e pelos estudantes, é uma figura muito carismática, com

uma aparência clássica de vovô: cabelos grisalhos, estatura média e um sorriso tímido. Há mais de 26 anos Vitali trabalha no Colégio Integrado. Devido ao tempo de serviço, os funcionários têm

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CIDADE admiração pela dedicação e pelo amor dele ao trabalho. Mesmo após se aposentar, “Seu Vital” optou por continuar a exercer sua profissão. “Eu sou feliz aqui, por isso resolvi não parar. Isso aqui para mim é saúde. Minha natureza é não ficar parado”, conta o porteiro. Ao longo dessas quase três décadas de trabalho, “Seu Vital” teve apenas uma carta de advertência. “Após 22 anos de trabalho, aconteceu na Copa das Confederações. Eu e mais dois colegas estávamos assistindo ao jogo do Brasil, pela televisão, na cantina da escola. Fomos pego em flagra pela dona,” relembra, aos risos. “Eu aceitei, porque estava errado”. Depois do “puxão de orelha” ele nunca mais deixou o posto. Durante os anos de trabalho, Vitali também fez parte da história de muitos estudantes da escola. Alguns deles já são pais de alunos que estudam no colégio. “Os pequeninhos me chamam de vô. Eles gritam: Ó vô!”. O convívio com os alunos também desperta o carinho dos pais. “As mães gostam muito do meu trabalho. Elas vêm e dão presentes no fim de ano”, fala emocionado. O vovô Vitali tem uma filha adotiva e duas netas. Uma mora com ele. “Depois que eu fiquei viúvo, minha neta mais velha veio morar comigo para eu não ficar sozinho”, conta o porteiro. “Tem gente que pensa que ter 90 anos é muita coisa, mas a idade está na cabeça” Assumpta Burtet Domanski, 88 anos, é comerciante há quase sessenta anos em Campo Mourão. Ela e o esposo Estefano Domanski, 90 anos, primeiro alfaiate da cidade, são proprietários da loja Magazine Santo Antônio, localizada na área central da cidade. Ainda jovens, o casal se mudou de Santa Catarina para o Paraná. Para ajudar o marido, ela começou a trabalhar como cabeleireira, depois, trabalhou como autônoma, vendendo enxovais, em seguida, começou a vender confecções femininas na alfaiataria do marido. “Eu fazia cabelos, mas roubava muito tempo. Eu tinha que cuidar dos filhos e da casa. Naquele tempo eu tinha que pegar água no poço com mais de 30 metros de profundidade com manivela. Aí, mudei e comecei a vender enxovais nas casas e mais tarde fiquei na loja”, relembra. Assumpta e Estefano têm 4 filhos, 3 netos e 1 neta, 4 bisnetos e 1 bisneta. Hoje, Assumpta ainda divide os afazeres domésticos com os trabalhos no comércio. Duas funcionárias trabalham

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Assumpta e Estefano têm 4 filhos, 4 netos e 5 bisnetos

“Tem gente que pensa que ter 90 anos é muita coisa, mas a idade está na cabeça”. Assumpta Burtet Domanski

na loja da família. Ela não tem empregada doméstica, por isso, acorda cedo, prepara o café, organiza a casa, e desce para ajudar no caixa da loja, faz uma pausa para fazer o almoço, retorna e permanece até o final do dia no comércio. “É um vício trabalhar. Meu marido também não consegue ficar em casa, ele desce aqui na loja”, relembra. Continuar em plena atividade reflete positivamente na saúde emocional da comerciante. “Tem gente que pensa que ter 90 anos é muita coisa, mas a idade está na cabeça”, afirma. A saúde física de Dona Assumpta também impressiona. “Hoje de manhã eu lavei 4 cobertores, achei que fosse sair um ‘big’ de um solão, mas agora o tempo está nublado”, reclama a vovó. Você pensa que a comerciante

pensa em descansar daqui uns anos? “Eu não posso parar, não. Vou ficar lá em cima? De jeito nenhum”. A receita para tanta disposição? Anote aí: segundo ela, o segredo está nos hábitos de vida. “Não parar de trabalhar. Tem que se alimentar bem direitinho e dormir bem, nada de ficar sem dormir. Às nove horas eu já estou na cama”, fala aos risos. Esses vovôs não perdem tempo guardando mágoas, tristezas, ou reclamando de problemas. Eles, na verdade, superam os desafios do dia a dia com muito bom humor e encaram suas experiências de vida como fonte de energia para viver mais e melhor. O entusiasmo e vitalidade desses avós são exemplos para os filhos, netos, bisnetos... e para os leitores da Revista Metrópole.


Bem-Estar e Saúde

l e a p v e

t s fi c r m t t

ENDEREÇOS E TELEFONES DO CADERNO

Dra. Mônica Fernandes Ribeiro Dermatologista CRM 15586/PR RQE 088036 Av. Com. Norberto Marcondes, 554 Centro - Campo Mourão – PR (44) 3523-4221 Dr. Rogério Capobianco Cirurgião Plástico CRM 29999/PR Centro de Diagnóstico e Cirurgia Av. Goioerê, 939 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3523-6399 Luani B. Cilla Tecnóloga em Estética e Cosmética CRBM 00047 – TECG Santé Fotodepilação e Estética Rua Araruna, 1145 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3523-6399 Dr. Homero C. Cordeiro Ortopedista Pediátrico / Cirurgia do Quadril CRM 10278/PR TEOT 5072 Ortoclín Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Francisco Albuquerque, 1750 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3016-4585 Dr. Benito M. Ferri Ortopedista / Cirurgia do Joelho CRM 16777/PR TEOT 8494 Ortoclín Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Francisco Albuquerque, 1750 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3016-4585 Dr. Raphael S. de Camargo Ortopedista / Cirurgia do Quadril CRM 19086/PR TEOT 10778 Ortoclín Clínica de Ortopedia e Traumatologia Rua Francisco Albuquerque, 1750 – Centro Campo Mourão – PR (44) 3016-4585

Érica Crepaldi Psicóloga CRP 06/98080 E-mail: ericapsic@uol.com.br Dra. Patrícia Elias Prohmann Médica Psiquiatra CRM 28760/PR RQE 2899 Lume Centro Clínico Rua São Paulo, 1798 – Centro Campo Mourão - PR (44) 3523-0023 Dr. Eduardo da Silva Nunes Cirurgião Plástico CRM 22787/PR RQE 933 Av. Harrison José Borges, 652 Centro - Campo Mourão – PR (44) 3523-2121

Vai celebrar o primeiro aninho do seu bebê? Parabéns! Agora é hora de se concentrar no grande dia, na organização e preparação do momento mais especial para todos. Então, vamos festejar! A criança aproveita sim, pode até não lembrar mais tarde, mas fica gravado na memória. Esse momento ajuda o bebê a perder o medo das pessoas e a divertir-se com a família, sendo o centro das atenções. Registrar tudo o que os pais realizaram é mais uma forma de eternizar esse amor. E não podem faltar fotos, bolos, decoração e bombons para enfeitar o álbum da vida. A programação da festa é sempre muito importante, pois, os pequenos têm sua rotina alterada nessa data. Mesmo assim é bom estar atento às surpresas do dia: eles podem dormir no meio da festa! A decoração e o cuidado com todos esses detalhes criam uma identidade visual única, com espaços kids personalizados para cada situação.

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CRÔNICA

POR OSVALDO BROZA

Empresário, escritor, membro da Academia, Mourãoense de Letras - AML

m uma das viagens que fiz com a família para o litoral de Santa Catarina, ao me aproximar de uma curva, o meu filho Ciro Eduardo, ainda bem pequenininho, gritou: - Toma perigo, pai! Ele quis dizer que eu tomasse cuidado porque a curva era perigosa. Todo mundo entendeu e demos muitas risadas. Até hoje ainda usamos essa expressão e a recordação é inevitável. Conto essa passagem porque vou entrar num campo perigoso. Perigoso e que exige muito cuidado. Só espero que a minha situação não fique perigosa depois desta crônica. Quando eu trabalhava na Folha de Londrina, na década de oitenta, conheci um prefeito que tinha uma amante (naquele tempo existia isso!) e não fazia nenhuma questão em esconder. Aliás, fazia questão era de contar pra todo mundo. E, ainda, se vangloriava em dizer que respeitava a esposa, porque jamais comprara algo melhor para a amante. Se comprava uma televisão preto e branco para a amante, comprava uma colorida para a esposa, exemplificava. “– Afinal, quem lava as minhas cuecas é a minha mulher”, dizia. Todo mundo sabia, portanto, que ele tinha uma amante. O que o prefeito não sabia era que a sua esposa não o respeitava, porque o melhor presente era sempre para o amante dela. Um amigo meu (casado), também tinha uma amante (casada). Esse já era um pouco mais reservado, quase ninguém sabia, mas essas coisas não ficam encobertas por muito tempo. Certo dia, o marido da amante descobriu e, como diria o meu amigo Mineiro (Édimo Bózio), a casa caiu. Aliás, nem pra casa ele voltou mais depois que o caso foi descoberto. O marido da amante queria pegá-lo e a sua mulher queria matá-lo. Fui me solidari-

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CasaCAIU zar com ele, no escritório de sua empresa, onde ele negociava com as duas famílias. Afinal, amigo é pra essas coisas. Foi então que ele me perguntou, meio que desolado da vida: - Você já teve ou tem amante? - Não. Respondi. - Pois você não sabe o que está perdendo. É a coisa mais maravilhosa do mundo! E completou: - Agora tudo acabou! E acabou mesmo. Três dias depois ele já estava morando em outra cidade. Dias desses, entrei em uma loja que vende joias e vi um cidadão discutindo com uma das atendentes. A conversa estava áspera e, pelo jeito, cheia de ameaças. Não cheguei a ouvir o que eles discutiam, mas ouvi o que ele disse quan-

do foi embora: - Isso não vai ficar assim. - Não vai mesmo, disse a atendente depois que ele saiu. - Vai é apanhar da esposa, completo ela. Ele e a esposa compravam nessa mesma loja há muitos anos. No dia das mães, como acontecia em todas as datas especiais, ele comprou um presente para a esposa. E, pasmem, também comprou para a amante. Na mesma loja e na mesma ficha! Ôh cara burro, meu! Nada de anormal teria acontecido, entretanto se a esposa não tivesse ido à loja trocar o presente. A funcionária, que não sabia de nada, porque não era a mesma que atendera o marido dela, olhou a ficha e viu que havia duas compras, embora fossem joias diferentes. E, querendo ser simpática, coitada, derrubou a casa: – A outra joia ficou boa, a senhora gostou? Perguntou. Quem não gostou, claro, foi o cidadão que, depois da briga – da surra ou da separação – foi tirar satisfação com o pessoal da loja. Coisa mais maravilhosa do mundo!...Eu, hein?! Esse pessoal tem que tomar mais perigo!


EM FOCO

15 ANOS AMANDA ROMAGNOLI MANSANO FOTOGRAFIA

Momento de descontração com o irmão Fellipe, o pai José Antônio e mãe Rosangela

jovem expoente da nova geração mourãoense, Amanda Romagnoli, celebrou seus 15 anos na noite do dia 26 de abril, em clima de “Alice no País das Maravilhas”, na companhia dos pais Rosângela Casarin e José Antônio Romagnoli, do irmão Fellipe Romagnoli, amigos e familiares . Durante as festividades teve pizzaiolo, espetáculo de ballet, com a participação da aniversariante, e valsa com príncipe. Na hora da balada animada com DJ, personagens entraram com balões de gás hélio para colorir e animar a festa, que rolou a madrugada toda, com cabine de fotos e mesas temáticas decoradas, cheias de doces.


EM FOCO

Rafael Cordeiro, Vitória Herechuk, Raisa Riva, Amanda, Gabriela Turquino e Débora Carnelós Larissa Pianho, Beatriz Bortolotto, Débora Carnelós, Amanda, Isabella Mottin, Bruna Borsato, Victória Kehl e Glória Alcântara

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Amanda com os primos Henrique e Mayke

Amanda e o primo Henrique

Ana Beatriz Buzetti, Amanda e Thaísa Schebeleski

Vera Lehmann, Amanda e Siley Ivatiuk

Carolina Claudino, Ana Carolina Samorano, Amanda, Gabriela Samorano e Rafael Claudino

Os avós maternos, Altair e Santa Casarim

FICHA TÉCNICA Fernandaduarte

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EM FOCO

Juliana laurani e Fernando BarBosa casal Juliana Laurani e Fernando de Jesus Barbosa se uniu em matrimônio na Catedral São José, de Campo Mourão, na noite do dia 1º de junho, que se encerrou com uma chuva que molhou e abençoou a todos. Os pais da noiva, Derciony Laurani e José Carlos Laurani, juntos à mãe do noivo, Maria Lurdes de Jesus e o padrasto, Divino Gonçalves, receberam os convidados em festa com muita alegria e descontração que durou a noite toda, a começar pela dança dos noivos, que recebeu uma chuva de bolhas de sabão.

A mãe do noivo, Maria Lurdes de Jesus; o padrasto, Divino Gonçalves e os noivos Juliana Laurani e Fernando de Jesus Barbosa

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O irmão da noiva, Lucas André Laurani; a mãe , Derciony Laurani; os noivos; o pai da noiva, José Carlos Laurani e o irmão da noiva, Marcus Vinicius Laurani


Em pé: Carlos, Junior, Osni, o noivo e Julio Cesar. Agachados: Izaac e Rodrigo Augusto

Os noivos entre Regina e Laércio Dubay

A alegria contagiou a noiva que agitou a noite toda com as amigas

A noiva, Fernanda Afonso e Larissa Andrade

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BACKSTAGE

Michelly também queria ser Amy.

Para segurar esse cabelo é preciso muito laquê.

Tudo começou com o airbrush. Tácia se assustou com o resultado.

Detalhes e acessórios prontos.

Revelado:

amy Whinehouse em Campo mouRão Dois anos sem Amy, uma homenagem e um grande trabalho a ser feito. Na capa e nas páginas internas você conferiu o resultado final. Aqui você vê um pouco do desafio e dedicação que a equipe teve na produção.

Rock’n’roll, baby!

Quantas pessoas tem nesta foto?

Conferindo a referência pra fazer bonito.

Amy precisou de alguns ajustes durante o ensaio.

Amy nos fundos do Teatro Municipal.

O lugar era pequeno, mas com jeitinho coube todo mundo.

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Parecia um sofá esquecido. Acabou virando capa.



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As famílias Tonet e Tezelli confiam no Centro de Diagnósticos Dr. Marcos Corpa, há 3 gerações.

CONFIANÇA TRANSMITIDA DE GERAÇÃO A GERAÇÃO.

Mães que viram as primeiras imagens de seus filhos nos antigos aparelhos de ultrassonografia, hoje com o 4D, acompanham os netinhos que estão por vir, com perfeição que emociona. São gerações de pacientes atendidas por gerações de médicos, que dedicam suas vidas para lhe oferecer qualidade de serviços e um atendimento que tem como prioridade você e sua família.

C e n t r o d e D i a g n ó s t i c o s D r. M a r c o s C o r p a ,

37 anos

crescendo com você.


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