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SUMÁRIO
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TIPOGRAFIA
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ILUSTRAÇÃO
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DESIGN EDITORIAL
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DESIGN DE SUPERFÍCIE
DESIGN DE INTERAÇÃO
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TECNOLOGIA
16 FOTOGRAFIA
20 PROCESSOS DE IMPRESSÃO
EXPEDIENTE DIRETOR DE REDAÇÃO - Rangel Sales EDITOR CHEFE - Rangel Sales PROJETO GRÁFICO - Michelle Pereira EDITORA DE ARTE - Michelle Pereira REDAÇÃO - Avenida do Contorno 6.203, Funcionários Belo Horizonte - MG CEP 30150-350 - Telefone: 3217-5000
TIPOGRAFIA
A FONTE IDEAL PARA LIVROS Como a escolha da tipografia pode influenciar na leiturabilidade de um livro Por Bubok Publishing
Ao escrever um livro deve-se ter em conta que, por mais atrativa que a sua capa seja ou por mais força que a sua história tenha, há outros aspectos que não pode deixar a parte: a paginação. A escolha da fonte, o seu tamanho, a medida das entrelinhas, etc, são aspectos fundamentais para a boa leitura do livro. Escolher a fonte mais apropriada vai permitir aos leitores uma boa experiência de leitura. E ainda que este aspecto possa parecer “invisível aos olhos”, influencia muito a leitura e contribui para uma imagem consistente, profissional e visualmente satisfatória. Ao escolher a fonte de texto deve ter em mente a audiência de leitores. Dependendo se o livro é um romance, uma biografia, se pertence a um gênero específico como o de ficção científica, ou se é um manual escolar ou religioso (etc), cada uma destas catego-
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rias tem diferentes características e requer um tipo de fonte apropriada. Estas são algumas fontes de texto recomendadas para escrever um livro: Palatino Linotype, Book Antiqua, Georgia, Goudy Old Style, Bookman, Adobe Garamond Pro e Century Schoolbook. O primeiro pormenor a que deve dar atenção é que as fontes de letra se dividem em dois grandes grupos: as fontes serifadas e as fontes não-serifadas. As serifas são os pequenos traços e prolongamentos que ocorrem no fim das hastes de cada letra. Assim, o desenho das fontes não serifadas não têm prolongamento, sendo mais estilizadas e limpas.Apesar de cada um destes “grupos” incluírem fontes que podem ser usadas em qualquer texto, é comum utilizar fontes serifadas em blocos de texto muito extensos (como em romances) pois as serifas tendem a guiar o olhar através do texto, ajudando os
olhos do autor a “deslizar” pela história. Por outro lado, os tipos de fonte sem-serifa costumam ser usados em títulos e legendas, pois valorizam cada palavra individualmente. A cada família de fontes correspondem as fontes com as mesmas características estilísticas fundamentais, mas com pequenas variações de espessura, largura, altura, etc. Em princípio não deve utilizar mais do que 3 tipos de fontes diferentes no mesmo livro. Se o fizer, certifique-se que todas as fontes pertencem à mesma família. O normal é atribuir uma fonte para o corpo de texto, uma fonte diferente para os títulos dos capítulos e, se necessário, uma terceira fonte para as legendas de fotografias e gráficos. Quanto ao tamanho da fonte, o mais comum é o livro estar escrito no tamanho de letra 10 ou 11 pontos. Mas, por exemplo no caso dos livros infantis em que a audiência de leitores se situa entre os 5 aos 10 anos de idade, o tamanho de letra deve variar entre 12 e 14 pontos. Mas, atenção, porque estas medidas também vão depender do tipo de fonte que escolher. Para tirar qualquer dúvida pode-se imprimir uma página e avaliar se o tamanho de letra que está sendo utilizada é adequado para leitura.
ILUSTRAÇÃO - ENTREVISTA
OS GÊMEOS ILUSTRADORES Fábio Moon e Gabriel Bá são formados no curso de Artes Plásticas. Desenhistas, irmãos gêmeos, e artistas que compartilham do mesmo espírito criativo impresso em trabalhos de grande sucesso no Brasil e no exterior
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Por Fernando Rebouças 1 - Vocês sempre viveram e desenharam juntos, quando perceberam que poderiam trabalhar profissionalmente juntos? Fábio - Nós sempre achamos muito natural a ideia de trabalharmos juntos, já que crescemos fazendo tudo junto. Sempre tivemos uma sintonia muito grande e, quando percebemos que queríamos fazer Histórias em Quadrinhos, era claro que queríamos manter essa sintonia também no trabalho. Gabriel - Demoramos a nos adaptar à ideia de trabalhar separadamente, como no Smoke and Guns, Umbrella Academy ou no Casanova, mas vimos que seria importante pra nossa carreira juntos buscar projetos diferentes, mais comerciais.
ajudou a conhecer melhor o nosso trabalho, nos respeitar mais. É só isso que importa, na verdade. E é isso que falta aqui no Brasil, respeito pelo trabalho.
3 - Vocês já publicaram no Brasil e em países como EUA, Espanha, França, Alemanha e Itália. Qual a diferença de se trabalhar dentro e fora do Brasil? Fábio - Cada mercado tem uma visão diferente dos Quadrinhos, um conceito diferente dos autores. A mesma revista pode ser um sucesso nos Estados Unidos e ser um fracasso aqui no Brasil. Um fracasso de vendas na França ainda vende muito mais do que qualquer “best seller” aqui no Brasil. No final das contas, a história ainda é a mesma. Conhecer mercados diferentes nos
4 - Na opinião de vocês, o que um desenhista precisa fazer para desenvolver sua própria identidade, público e mercado? Gabriel - O autor precisa saber qual é o seu trabalho, o que ele quer dizer. Sabendo isso e sendo fiel aos seus princípios, basta trabalhar duro. Somente depois de muito trabalho o próprio artista vais descobrir qual é sua identidade. Fábio - Pra conseguir público e mercado, além de produzir muito e ter algo a dizer, é preciso que o artista mostre seu trabalho. Produzir e deixar engavetado não leva ninguém a lugar algum. Crie um blog, faça um fanzine, mostre a cara em eventos de Quadrinhos e leve seu trabalho pra mostrar às pessoas presentes.
Imagens - Divulgação
2 - Desde a infância, quais quadrinhos e desenhistas os influenciaram? Gabriel - Todos. Nós sempre lemos de tudo quando éramos crianças, e copiamos todo tipo de artista e de gibi. Éramos duas esponjas. Quando fomos crescendo, começamos a prestar mais atenção em artistas com quem nos identificávamos mais, fosse com o trabalho ou com a atitude. As influências vão de Laerte e Will Eisner à Bill Watterson e Frank Miller, passando pelo Mignola,, Paul Pope e Eduardo Risso.
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DESIGN EDITORIAL
O GRANDE DAVE MCKEAN Mckean é conhecido por seu estilo inovador que combina diversas técnicas, dentre elas desenho, fotografia e colagens POR L&PM EDITORES
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elaborou para as 75 edições de Sandman (DC), a grande obra-prima de Gaiman, e também de edições especiais relacionadas à série (Orpheus, Noites sem fim, Tudo o que você sempre quis saber sobre sonhos… mas tinha medo de perguntar). As capas de McKean para Sandman foram reunidas na coletânea “Capas na Areia” (1997). Ainda como capista, assinou as primeiras 21 edições do título Hellblazer (Vertigo). Outro grande momento de McKean ocorreu em Asilo Arkham (DC, 1989), álbum escrito por Grant Morrison. Notabilizou‑se também por HQs próprias de caráter autoral e experimental, como Cages (Kitchen Sink Press, 1990-1996) e Pictures That Tick (2001). Parte do material acima descrito recebeu lançamento no Brasil pelas editoras Globo, Abril, Opera Graphica, Metal Pesado, Conrad, Brainstore, HQManiacs e Panini. Em 2005, foi lançado nos cinemas Máscara da ilusão, obra dirigida por McKean e roteirizada por Neil Gaiman. Divulgação
O estilo gráfico de Dave McKean é composto por uma instigante combinação de técnicas de desenho, pintura, fotografia e colagem. Sua estreia deu-se em edição da série “Mister X”. Logo depois, fez parceria com o escritor Neil Gaiman na graphic novel Violent Cases (1987). Gaiman foi seu colaborador mais constante, tanto em HQs (Orquídea negra, Sinal e Ruído, Mr. Punch, Hellblazer) como em livros ilustrados (Coraline, Os lobos dentro das paredes, O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos vermelhos, The Graveyard Book). O trabalho mais notório de McKean foi o conjunto de capas que
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DESIGN DE SUPERFÍCIE
UMA ESTAMPA VA QUE MIL PALAVRA Além de decorativo, o papel de parede pode dar um toque especial a sua casa
Por Michelle Pereira Mais que um simples detalhe na decoração, o papel de parede harmoniza ambientes, tornando-os agradáveis e aconchegantes. Versáteis, os papéis podem ser aplicados a qualquer ambiente seja ele uma sala, um quarto ou um escritório. A diversidade de cores e estampas faz com que ele seja adaptável a qualquer estilo e personalidade. Hoje, são encontrados no mercado papéis de parede com um leque incrível de possibilidades, indo de texturas inovadoras à padronagens que esbanjam criatividade. Não é preciso mais pensar em papéis de parede monótonos e sem emoção. A regra é clara para a próxima estação: cores fortes e temas florais.
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Imagens - Divulgação
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DESIGN DE INTERAÇÃO
HQ’S PARA TABLET As histórias em quadrinhos tradicionais perderam força com a Era Tecnológica, agora a indústria dos gibis reinventa, apostando no sucesso dos quadrinhos digitais para tablet Por Rodrigo Salem
O mundo dos quadrinhos é uma constante revolução. Um personagem está vendendo mal? Mandam matar. O substituto parou de chamar atenção? Criam uma desculpa e trazem o original de volta. No mundo real, contudo, a indústria dos gibis é retrógrada. Mudanças são tratadas com desconfiança e o mercado está estagnado em torno de US$ 650 milhões (R$ 1,3 bilhão) há seis anos. Mas há uma luz no fim do túnel, ou melhor, na tela dos tablets. Com a popularização dos iPads e similares, abriu-se um terreno fértil para os quadrinhos digitais nos Estados Unidos. Ficou muito mais fácil ler um gibi no tablet, sem precisar se locomover até uma loja especializada. O ComiXology é o líder entre aplicativos para distribuição e leitura de gibis em tablets no mundo. Em 2009, dois anos depois
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de sua criação, rendeu US$ 1 milhão. Em 2011, o faturamento pulou para US$ 25 milhões. Em 2012, a previsão é de que o negócio bata nos US$ 70 milhões. “Enquanto o impresso cresce um pouco, o digital cresce muito”, diz David Steinberger, presidente da empresa. No primeiro semestre de 2012, os quadrinhos impressos nos EUA cresceram 18% em relação a 2011, de acordo com o site The Comics Chronicles. “É incomum. Geralmente, o mercado físico encolhe. O que fizemos foi abrir as vendas para o público. Hoje, você está no Brasil e pode ler uma revista em segundos”, lembra Steinberger. O sucesso dos quadrinhos para tablets está atraindo projetos que pretendem revolucionar a mídia. Enquanto no ComiXology o leitor toca na tela para passar a “página”,
o recém-lançado aplicativo Madefire esquece qualquer tradicionalismo em HQs batizadas de “motion books”. Esses gibis pós-modernos têm trilha sonora, onomatopeias sonorizadas e desenhos em 360 graus, mas ainda precisam do leitor para passar os quadros, os balões de diálogos e controlar a mudança de foco. “A interação ainda existe”, conta Dave Gibbons (“Watchmen”), um dos gurus artísticos da Madefire. “Há oportunidades maiores do que escanear as revistas e vendê-las. Disponibilizamos as ferramentas para os artistas criarem novas histórias”, afirma Ben Wolstenholme, presidente do Madefire, alfinetando o ComiXology. Quem baixa o aplicativo no iTunes tem seis opções grátis de títulos que exploram bem os recursos, mas engatinham em qualidade narrativa. A iniciativa de elevar a arte para o futuro não é só de investidores independentes. A gigante Marvel, ao lançar “Avengers vs. X-Men”, aproveitou para estrear a linha digital Infinite, de graça. Nela, a cada toque na tela do tablet, quadros se modificam e balões surgem. “É a primeira vez que criamos uma revista em quadrinhos para aparelhos portáteis”, disse o editor da Marvel, Axel Alonso, ao “New York Times”. Primeira, mas longe de ser a última.
HQ DIGITAL Conheça um título inovador
“Treatment” ( Madefire ) As pessoas acompanham policiais do futuro em missões mortais e escolhem seus favoritos INOVAÇÕES Mudanças de foco com o toque, som (inclusive do ambiente do quadro), diagramação ousada e capa em movimento
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TECNOLOGIA
MESA DIGITALIZADORA: JÁ ESCOLHEU A SUA? Confira algumas dicas que vão lhe ajudar a escolher sua “tablet para desenho” POR FELIPE RIBEIRO Você já deve ter ouvido falar das mesas digitalizadoras, aparelhos muito importantes para designers profissionais, pois são capazes de permitir que você desenhe em programas de editoração de imagem e desenho vetorial com a mesma facilidade e agilidade de uma folha de papel. Para ser mais especifico, mesas digitalizadoras gráficas são uma espécie de subcategoria de tablet’s, com a diferença de serem composto quase que obrigatoriamente
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de uma espécie de caneta que é usada junto com a mesa digitalizadora em si. Quando você pressiona a caneta na sua tablet, o aparelho identifica a pressão que você está fazendo e onde está fazendo e envia essas informações para o programa, permitindo que você faça traços mais naturais e suaves. Hoje em dia é possível encontrar tablet’s de diferentes qualidades e preços, que vão desde R$80 até mais de R$1000. Mas não se assuste com a diferença de preços, mui-
tas vezes uma tablet barata é o suficiente para a maioria. Mas a enorme diferença de características entre as tablet’s causa confusão para quem esta começando agora no mundo de design, por isso veja a baixo os principais fatores a se levar em conta na hora de escolher sua tablet.
Tamanho
Tenha em mente o que você irá fazer na sua tablet, se está acostumado a desenhar em grandes superfícies, e a fazer grandes e complexos desenhos, pode ser que uma tablet maior seja mais adequada para você. Entretanto, se você é apenas um entusiasta, prefira uma menor e mais barata, como uma de 15x20 centímetros. Lembre-se: quanto maior a sua tablet, mais cara ela custará, e ter uma tablet grande e pouco funcional é desperdício de dinheiro. Outro detalhe a se notar é o formato da sua tablet. Até alguns anos atrás era comum encontrar as tablet’s quadradas, seguindo a perspectiva 4:3 dos monitores “quadrados”, comuns na época, mas com o surgimento das telas widescreen (proporção de 16:9, ou 16:10) as fabricantes rapidamente passaram a criar tablet’s com o espaço sensível “retangular”, seguindo essa nova proporção de monitores. Leve em conta que escolher uma tablet com a mesma proporção do seu monitor não é garantia de que você terá um desempenho melhor, gastar mais dinheiro exclusivamente pela proporção pode ser exagero e desperdício. Para amadores ou semi-profissionais, as tablet’s de aproximadamente 15X10cm de área ativa são de ótimo tamanho, e tem um preço muito bom.
Sensibilidade de pressão
Numa tablet, quanto mais forte você apertar a caneta sobre a prancheta, mais forte e grosso o traço aparecerá na tela. Certas tablet’s sentem a pressão que você está fazendo com a caneta com melhor precisão, permitindo que você faça um desenho mais natural e realista. Por isso é fundamental encontrar o equilíbrio entre o quão precisa a sua tablet deve ser e o quanto você está
disposto a pagar por isso. Geralmente você vai encontrar modelos com níveis de pressão de 256, 512, 1024, e até 2048 ou mais, sendo que quanto maior o nível de pressão, melhor. De novo, se o seu uso é amador ou semi-profissional, uma de no máximo 1024 níveis de pressão pode ser o ideal. Mesas profissionais costumam vir com 2048 níveis de pressão ou mais. Apesar de bons índices de pressão geralmente significarem também boa resolução, não custa nada também ficar de olho na resolução da sua futura tablet. Aparelhos profissionais costumam vir com aproximadamente 5080 lpi (linhas por polegada), enquanto modelos amadores podem vir com cerca de 2540 lpi.
Quantidade de pontas extras
Como numa caneta real, as pontas da table’ts não vão durar para sempre e precisam ser trocadas. Dependendo da tecnologia e da marca da sua tablet, uma ponta de caneta pode durar de 5 meses a até 1 ano (considerando um uso diário). As tablet’s da marca Wacon, por exemplo, costumam vir com várias pontas substitutas, o que faz delas um ótimo investimento, já que você não precisará ter gastos adicionais com a sua tablet por um bom tempo. Portanto, quanto mais pontas substitutas vierem incluídas, melhor. Quanto às marcas: existem diversas, mas a grande queridinha dos designers é a Wacon, empresa japonesa que se destacou pela sua tecnologia (principalmente pela tecnologia de pontas de caneta magnéticas, que fazem as suas canetas não precisarem de fios) e a alta qualidade de seus produtos. Você vai encontrar produtos da Wacon no Brasil de pelo menos R$250 na linha amadora (bamboo), a até mais de R$1.500 nas linhas profissionais. Não se esqueça que a maioria das tablet’s se conectam ao computador através de cabo USB. Se você tem um modelo de computador mais antigo que não suporte USB, procure por alternativas a esse problema, como adaptadores de porta PS2/USB, ou até mesmo modelos de mesas que não usem USB.
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PORTFÓLIO
A ARTE DE NATHALIA SUELLEN Conheça Nathalia Suellen ou Lady Symphonia, artista digital autodidata e seu trabalho marcado pela intensidade emocional e cenários dark
Nathalia Suellen é uma artista digital dark, nascida e criada no Rio de Janeiro. Ela descobriu sua paixão pela arte digital e fotografia em 2008 e desde então ela começou sua jornada como uma artista autodidata, focada principalmente em imagens macabras e dark’s. Com apenas dezenove anos, ela começou seu próprio negócio, Lady Symphonia Digital Art e, consequentemente, levando seus clientes em primeiro lugar, o que lhe permitiu melhorar e desafiar a si mesma. Sua estranha visão obscura e emocional chamou a atenção de um grande público de artistas, fotógrafos, clientes e admiradores em todo o mundo. A arte de Nathalia retrata um mundo de sonho com o uso de iluminação encantadora e elementos dark s, sempre capturando a parte mais intensa e dramática de uma história. Seu estilo é caracterizado pelo uso de elementos dos contos de fadas, ambientes nebulosos e florestas escuras. Dentre seus maiores clientes estão bandas, editoras, fotógrafos e artistas em geral. Incluindo Random House, Penguin Group, Simon&Schuster, Mccann Erickson e outros.
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Fotos Divulgação
POR LADYSYMPHONIA.COM
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FOTOGRAFIA
A EXPRESSIVIDADE DO PRETO E BRANCO Muito tempo depois do surgimento da fotografia, o P&B encanta até hoje por sua forte transmissão de sentimento e expressão Por Francine de Mattos e Henrique Resende
Quando a Fotografia surgiu oficialmente, em 1826, a imagem captada pela câmara obscura de Niépce era em tons de cinza. Hoje, praticamente dois séculos depois do feito, a fotografia em preto e branco ainda está em auge. Da heliografia (“gravura com a luz do sol”, o processo de Niépce) ao digital, a elegância e o charme do estilo prevaleceram a uma série de evoluções técnicas. Na Fotografia, as cores têm o poder de trabalhar com as emoções do observador. Consciente ou inconscientemente, a composição cromática influencia em como alguém define a imagem - positiva ou negativamente. Em preto e branco, como não existem cores além dos tons presentes na escala de cinza, essa teoria funciona com o preto, o branco e o cinza. Estudando separadamente cada um deles, identificamos as sensações e as associamos às nossas memórias.
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O preto é a cor do absolutismo, do poder; na Fotografia, funciona da mesma maneira que na Moda, concedendo elegância e superioridade. O branco transmite o oposto, tornando-se a personificação de pureza e delicadeza e ampliando os sentidos de espaço e percepção. Cinza, a cor mais presente em toda a imagem monocromática (ironicamente chamada de “preto e branco”) representa a estabilidade e o equilíbrio. Uma fotografia em escala de cinza pode conter várias justificativas. Alguns fotógrafos preferem utilizar os recursos monocromáticos para deixar a imagem naturalmente mais expressiva. Num retrato, sem a atenção voltada às cores, a observação se concentra na expressão de quem é retratado. Em qualquer imagem, contraste é a alma da interpretação, seja ele acentuado ou não. E na fotografia em preto e branco, o assunto
Fotos Divulgação
é ainda mais importante. O contraste é o efeito visual que a iluminação produz sobre o objeto. É a famosa diferença entre a luz e a sombra, onde as áreas claras são chamadas “altas-luzes” e as escuras “baixas-luzes”. Alterá-lo significa aumentar ou diminuir a intensidade da diferença entre as altas e as baixas luzes. Na fotografia monocromática essa é a característica mais importante e, por isso, é preciso entender como domar a iluminação. Como fotógrafo, é possível controlar os efeitos do contraste de cena através de alterações físicas no esquema de iluminação. Ao mover a fonte de luz para mais perto do assunto, por exemplo, aumenta-se o contraste. Posicionando-a lateralmente, o efeito se destaca ainda mais. Além de truques como esses, uma série de equipamentos podem ser utilizados, como rebatedores e difusores. De fato, a fotografia em preto e branco é uma explosão de sentimentos. Expressiva e forte com seus contrastes, encanta os fotógrafos por abrir a posição de mistério quanto às reais cores que fizeram parte do clique. É psicologicamente inquestionável e imensuravelmente encantadora e envolvente.
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IDENTIDADE VISUAL
O NOVO VISUAL DA DC COMICS A nova identidade da marca acompanha as mudanças e atualizações de personagens da DC Entertainment POR DCCOMICS.COM
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no coração da DC Entertainment “. DC Entertainment trabalhou com Landor Associates, uma conhecida empresa de consultoria e design, para desenvolver uma identidade que cria uma conexão visual entre a empresa, seus três marcas da DC Comics, Vertigo e MAD e sua vasta gama de propriedades, bem como celebra o poder das histórias da empresa e personagens. O design da nova identidade visual da DC Entertainment usa um efeito de folha sendo dobrada, o D está estrategicamente colocado sobre o C, com a parte superior direita
IImagens - Divulgação
DC Entertainment, uma empresa Warner Bros Entertainment, lar de marcas icônicas como DC Comics, Vertigo e MAD, revelou há pouco tempo a nova identidade visual de sua marca. A nova identidade é um reflexo da missão da empresa de apresentar o valor de um rico portfólio de marcas, histórias e personagens, que se distinguem pela amplitude e profundidade incríveis através de editoras, meios de comunicação e mercadorias. Um novo logotipo para a DC Comics também foi introduzida, alinhando com a nova marca DC Entertainment. “É uma nova era na DC Entertainment e o novo visual reflete uma abordagem dinâmica, ousada e, ao mesmo tempo celebra a rica herança da empresa e o portfólio robusto de personagens”, afirmou John Rood, vice-presidente executivo de Vendas, Marketing e Desenvolvimento de Negócios da DC Entertainment. “Foi apenas há alguns meses que o Superman, Batman e muitos dos outros super-heróis foram atualizados quando lançamos DC Comics - A 52 de novo e agora é hora de fazer o mesmo para a identidade da empresa, permanecendo fiel ao poder de contar histórias que ainda está
da D dobrando-se para trás para revelar o C escondido - simbolizando a dualidade dos personagens icônicos que são apresentados dentro do portfólio DC Entertainment. “Era nosso objetivo capturar a DC Entertainment em uma identidade dinâmica e provocativa. Nossa solução é uma expressão viva que muda e se adapta para os personagens, enredos e as maneiras dos fãs de consumir conteúdo”, explica Nicolas Aparicio, diretor executivo de criação da Landor em San Francisco. “A nova identidade é construída para a era digital, e pode facilmente ser animada e personalizada para aproveitar ao máximo a interatividade oferecida em todas as plataformas de mídia.” “Acreditamos que nossa nova identidade visual será fortemente repercutida entre nossos leais fãs que vão querer orgulhosamente expressar sua afinidade com a DC Entertainment e sua paixão por suas histórias e personagens favoritos, esse novo olhar que lhes permite fazer isso facilmente. Além disso, estamos animados com a atualização de nossa identidade, não é sempre que uma empresa muda algo tão importante como sua marca e aproveitamos a oportunidade para nos certificar de que representava a empresa, nos propusemos a construir a formação da DC Entertaiment”, disse Amit Desai, vice-presidente sênior de gestão da franquia.
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PROCESSOS DE IMPRESSÃO
O QUE É XILOGRAVURA? Processo de impressão muito usado no Nordeste do país para ilustrar a Literatura de Cordel
Um pedaço de madeira compensada e um estilete são tudo o que você precisa para sentir o processo de confecção de uma matriz de xilogravura. Basta tentar, é só criar ranhuras e talhos na tábua de madeira obtendo assim um desenho. Parece simples para um processo de gravura, e é. A xilogravura é uma espécie de ilustração, geralmente popular, obtida por gravura em madeira bem difundida do Nordeste, com a Literatura de Cordel. Não sabemos muito bem sua origem, apenas que antigamente era usada para ilustrar rótulos de garrafas de cachaça. Acredita-se até que missionários portugueses tenham ensinado a técnica aos índios partindo do principio que deveriam ocupar a mente com algo produtivo. Os artistas de Cordel, até hoje produzem as literaturas com o método mais rústico e simples que
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podem. A madeira mudou, não usam mais a madeira das árvores nativas e sim compensados, para evitar o desmatamento. Mas as ferramentas, ou goivas são todas artesanais, construídas à mão a partir de objetos cotidianos como facas de cozinha e canivetes. A partir da década de 60 que a xilogravura começou a se destacar e ganhar status. Intelectuais começaram a produzir álbuns de gravuras, o que fez com que a xilogravura ganhasse proporções internacionais. Mas este tipo de ilustração não é apenas feita para Cordel. Além de hoje em dia ser muito usado para confecção de cartazes publicitários, os chamados lambe-lambes, com o advento da imprensa, a demanda por ilustrações em revistas e livros aumentou progressivamente, e a xilogravura começou a ser encarada como um bom subs-
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Por Wagner Santos
tituto do desenho manual. Grandes artistas gravadores foram surgindo nesse período modernista.Um deles, é o Oswaldo Goeldi que ilustrou grandes edições literárias como as de Dostoievski. A partir de uma análise superficial de uma ilustração de Goeldi, podemos pegar conceitos básicos da xilogravura. Reparem que a maioria das ilustrações são contrastantes por serem monocromáticas. Ou seja, fazem uso da tinta preta e o que fica em branco é a parte cavada da matriz, que acaba por não receber tinta. Goeldi apresentava um traço profundo, ríspido e displicente. Às vezes encontramos trechos vermelhos em suas obras. Para conseguir variedade cromática na gravura, necessitamos de diversas matrizes. Uma para cada cor.