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VACINAS: tomar ou n\u00E3o?

As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos, e consiste na proteção do corpo por meio de resistências às doenças.

Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças.

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Há mais de 200 anos foi produzida a primeira vacina, contra o vírus da varíola – hoje erradicada.

Naquela época, o médico britânico Edward Jenner elaborou substancias a partir de lesões em vacas. Mas muito antes disso, na China antiga já se praticava a estimulação do sistema imunológico através da inoculação de um agente infeccioso em uma pessoa saudável.

Atualmente, por meio de avanços tecnológicos na medicina, existem vacinas para diversas doenças como como hepatite, febre amarela, sarampo, tuberculose, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, mening ite, poliomielite, diarreia por rotavírus, caxumba e pneumonia por pneumococo e as gripes, entre muitas outras que estão em constante evolução e estudo.

Os efeitos colaterais mais comuns resultantes da vacinação são dor no braço, vermelhidão e inchaço onde foi aplicada a vacina. Também pode ocorrer febre ou mal-estar passageiro.

Quanto a efeitos adversos, infectologistas informam que as vacinas são feitas com os próprios microrganismos que causam as doenças, mas esses não têm poder de ataque. Estes especialistas afirmam que não existe nada mais recomendável do que as vacinas para a Saúde Preventiva.

MOVIMENTO ANTI-VACINAÇÃO

Muitas pessoas no Brasil e no mundo, entretanto, são contrárias à vacinação. A liberdade individual e religiosa, o combate à indústria farmacêutica e até dúvidas sobre efeitos colaterais graves estão entre os muitos impulsionadores do argumento 'não às vacinas’.

O movimento anti-vacinação se espalha pelo mundo, o que pode ser um grande desafio à saúde pública e à sociedade brasileira.

Doenças já erradicadas há anos voltam com força, como o Sarampo, que já está se espalhando pelos diversos países da Europa. Aqui, o Ministério da Saúde atualizou em janeiro/2019 os casos de sarampo no Brasil: são 10.274 casos confirmados.

Os estados do Amazonas e de Roraima apresentam surtos e o país pode perder o certificado de erradicação da doença concedido pela Organização Mundial de Saúde.

Pesquisadores entendem que a disseminação da internet e a força da circulação de fake news e versões incorretas sobre o assunto podem contribuir enormemente para que pessoas não usem vacinas e nem deixem seus filhos serem vacinados.

Nessa lógica de entendimento, parece que tudo está virado ao contrário. Por isso especialistas precisam comunicar-se melhor com a sociedade e não apenas falando para si próprios e para aqueles que entendem a linguagem médica.

V I V A B E M . C E N T E R

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