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Ensaios modelos '21

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Curtas comércio

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“AO BOM ESTILO DE STEVE MCQUEEN”

A DESIGNAÇÃO BULLIT TEM ORIGEM NO ICÓNICO FILME PROTAGONIZADO POR STEVE MCQUENN QUE POPULARIZOU A ALTERAÇÃO DE MOTOS DE ESTRADA PARA CORRIDAS NO DESERTO, INICIANDO ASSIM UM NOVO CONCEITO – AS SCRAMBLERS.

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TEXTO: MARGARIDA SALGADO / FOTOS: PEDRO MESSIAS

ABullit comercializa cilindradas baixas para o uso nas nossas selvas urbanas, mas também para conseguir fazer qualquer estradão ou mesmo passar umas poças de lama. Inspirada no espirito clássico inglês, depois a Hero 50 e da 125 lança para o mercado a tão esperada Hero 250.

Motor

Tem um motor monocilíndrico de 250cc a 4 tempos com aproximadamente 26cv mas a novidade é uma caixa de 6 velocidades que vai permitir o motor respirar melhor em velocidades mais altas.

Ciclistica

Relativamente ao painel de instrumentos e como é suposto numa scrambler, é simples, fácil e intuitivo mas com a informação necessária e digamos de passagem, muito melhor que na 125. Tem abs mas não desligável.

Autonomia

Consome 3L/100 e tem um depósito de combustível com uma capacidade de 15L. Numa condução equilibrada deve conseguir percorrer aproximadamente 400km.

Cores

Pelas características deste segmento assumimos por defeito que as scramblers não sejam confortáveis mas poderemos ter uma surpresa a falar mais à frente. Tem suspensões de forquilha invertida à frente e monoamortecerdor Fastec Racing atrás. O sistema de travão é convencional, de disco. Tem Rodas de raios de 18” à frente e 17” atras e monta pneus cardados que aguçam a vontade de aventura. Apresenta-se em 3 cores: titatnium, ouro/preto e White racing.

Opinião

Acredita em amor à primeira vista? eu não, e por isso mesmo dou sempre uma segunda ou uma terceira oportunidade para que me surpreendam. A estética da moto enche os olhos de qualquer curioso e chama à atenção em qualquer semáforo. Caso para dizer, parei o transito. A marca não deixa os detalhes ao acaso.

BULLIT HERO 250

MOTORIZAÇÃO

TIPO DE MOTOR

Monocilíndrico de arrefecimento líquido, DOHC, 4 válvulas, 4 tempos

CILINDRADA

250 cc

IGNIÇÁO ARRANQUE

TRANSMISSÃO

CDI Eletrónico Elétrico

CAIXA DE VELOCIDADES 6 Velocidades SUSPENSÕES

FORQUETA Invertida AMORTECEDOR Amortecedor de óleo da mola com braço oscilante FASTEC TRAVÕES

TRAVÃO DIANTEIRO Travão de disco TRAVÃO TRASEIRO Travão de disco JANTES E PNEUS

PNEU DIANTEIRO 4.10 – 18” PNEU TRASEIRO 4.60 – 17” DIMENSÕES

CAPAC. DO DEPÓSITO 15 Litros PVP

GARANTIA

2 anos PVP BASE S/ DESPESAS DE MAT. 4,199 € EQUIPAMENTO UTILIZADO Banco em pele, punhos (com um ótimo grip), farol redondo em LED e até os pousa-pés. Garanto-lhe, independentemente da cor escolhida, não vai passar despercebido. O design desta Hero 250 é digno de contemplação. A moto apesar de não ser baixa, tem 86cm ao assento, é muito leve, o que facilita a sua maneabilidade e agilidade. Quando chegou a hora de rolar, a primeira impressão foi “sui generis”, mas rapidamente me habituei aos pneus cardados, deixando aqui uma ressalva. No caso de fazer muita cidade em dias de chuva e muita calçada a portuguesa, sugiro que tenha algum cuidado. Mas tudo isto é apenas uma questão de escolha de pneus adequados ao seu uso diário. As dimensões dos pneus apesar de acrescentarem um estilo único sacrificam ligeiramente a dinâmica da moto. O motor em meio citadino é do mais divertido que há, mas ter que fazer alguns kilometros em autoestrada pode “sair-lhe do cabedal”. Independentemente disto não verifiquei quaisquer vibrações vindas do motor. A caixa de velocidades é assertiva, a embraiagem achei-a ligeiramente rija, mas vamos dar-lhe o beneficio da duvida porque fui buscar a moto para ensaio com 0km. O sistema de travagem cumpre mas o abs não desliga, pelo que aconselho alguma precaução no fora de estrada; e dando continuidade ao assunto “off road”, a moto respira e pede aventura. Num dia solarengo aproveite e vá apreciar a natureza, apanhar umas flores, mas não se coloque em apuros. Apesar do ótimo consumo apregoado pela marca, a moto é tão divertida que não consegui fazer tais números. Mas sinceramente? A diversão

paga-se... Para além da estética, o som que emite é divertidíssimo, isso devido à configuração do escape ao bom estilo dos clássicos super trapp.....deixando pelo caminho alguns raters. Finalizo enaltecendo a agilidade em cidade e o seu design. Caso para dizer que se vai sentir o verdadeiro “King of cool”.

“THE NEW KID ON THE BLOCK”

NUM SEGMENTO DE MERCADO QUE LHE PERMITIRÁ CAPTAR UM NOVO TARGET DE CLIENTES, SEGMENTO ONDE A COMPETIÇÃO É FEROZ E LIDERADA PELA IRREVERENTE NIPÓNICA YAMAHA MT-07. SERÁ QUE A NOVA TRIDENT 660 TEM ARGUMENTOS PARA SE AFIRMAR E DIFERENCIAR DAS DEMAIS CONQUISTANDO UM LUGAR DE DESTAQUE PARA SI? QUE TRUNFOS TERÃO OS TÉCNICOS DA HINCKLEY PARA SE CONFRONTAREM COM A CONCORRÊNCIA? FOI ISSO QUE FOMOS CONHECER NO TESTE QUE REALIZÁMOS..

TEXTO: PEDRO ROCHA DOS SANTOS / FOTOS: PEDRO MESSIAS

ATriumph nos últimos anos tem vindo a alargar a sua oferta tanto no segmento tradicional das neo-clássicas como no segmento das Adventure e também nas desportivas. A sua entrada para o mundo da alta-competição com o fornecimento de motores para as Moto2 do Campeonato do Mundo de Moto GP veio desenvolver novas competências e criar maior protagonismo da marca. Os modelos da Triumph sempre se conotaram pela sua exclusividade e sofisticação e pelo toque glamoroso que lhe confere a sua origem, em terras de Sua Majestade. Mas aqui a sua tradição poderia funcionar como handicap e a marca correr o risco de ser vista como “old school” e por isso aumentar a dificuldade de penetrar em segmentos de mercado mais jovens e onde a fidelização à marca pode e deve começar. A nova Trident 660 vem combater precisamente a existência de uma potencial inércia e preconceito e afirmar a marca de uma forma irreverente e mais acessível. Foi por isso necessário criar um produto inteiramente novo, que em simultâneo carregasse o carisma e a genética da marca e conseguisse o despertar de um novo olhar e o interesse de um novo segmento de mercado.

PRIMEIRA IMPRESSÃO

O domínio actualmente existente da concorrência no segmento das naked desportivas de média cilindrada implicaria encontrar um mix de características que pudesse criar novas referências. A estética teria que ser inovadora e o desempenho da combinação motor/chassi proporcionar uma experiência que pudesse equiparar-se à concorrência, marcando uma nova identidade. Os técnicos da Triumph criaram a nova Trident com ambição e com sentido de “missão” e o resultado fala por si. Estética arrebatadora e original, onde destacamos a simplicidade e equilíbrio das suas linhas, mantendo alguns elementos, como o farol dianteiro e as linhas do depósito, que invocam a tradição da marca, combinada com uma traseira de linhas limpas e modernas onde o suporte de matrícula se faz junto à roda e com apoio no braço oscilante. Com uma ciclística a lembrar a sua irmã mais desportiva Street Triple, o motor tricilíndrico de 660cc parece herdar também o carácter do 765, proporcionando uma resposta progressiva e enérgica desde os baixos regimes. A posição de condução é extremamente confortável, onde o assento com apenas 805mm de altura nos permite chegar facilmente com os pés ao chão. O guiador alto, e com os punhos na extensão dos braços, favorece também uma posição mais direita diminuindo a sensação de pressão sobre os pulsos. Quando nos sentamos por primeira vez na nova Triumph Trident temos a sensação de que foi “feita à nossa medida “ pois tudo encaixa na perfeição, nomeadamente as pernas, graças ao perfil estreito do depósito na zona dos joelhos e em forma de gota.

MOTOR

O tricílindrico de 660 cc não é uma configuração inovadora já que a cilindrada 660 existia nas anteriores Street Triple para carta A2. No entanto e segundo parece, este motor deriva antes do motor da Daytona 675, pese embora tenha sofrido uma intervenção profunda com a montagem de inúmeros componentes actuais que resultaram num comportamento totalmente distinto do mesmo, tendo a potência passado dos anteriores 125 CV para os 80 CV, mas obtendo um ganho de binário notável com cerca de 90% do mesmo a manter-se entre as 3.500 rpm e as 9.500 rpm sendo o pico de 64 Nm atingido às 6.250 rpm. O seu comportamento faz lembrar o da sua irmã mais potente Street Triple R e as rápidas subidas de regime são acompanhadas por uma sonoridade grave, característica do 3 cilindros, que aumenta com a subida de rotação. O escalonamento mais curto da caixa nas 4 primeiras velocidades permite manter, num regime médio de rotação, um binário suficiente para efectuamos poucas passagens de caixa em percursos de cidade, sendo no entanto agraciados com uma embraiagem super leve e uma precisão de caixa excelente. Já em estrada aberta a 5ª e 6ª velocidades, mais longas, garantem regimes de consumo bas-

tante baixos o que compensa a capacidade de apenas 14 litros de combustível ( idêntica à da MT-07 ).

CICLÍSTICA - QUADRO E SUSPENSÕES

O quadro tubular em aço é totalmente novo e foi desenhado de raiz para a Triumph Trident. A combinação da geometria e rigidez do quadro com o comportamento das suspensões e o pouco peso do conjunto, proporcionam um rodar preciso e equilibrado, um comportamento notável em termos de facilidade de condução e agilidade e uma enorme precisão nas trajectórias em curva. A sensação que temos quando conduzimos a Trident pela primeira vez é a de extrema facilidade, como se aquela fosse a nossa moto de todos os dias e que está na nossa garagem há anos, tal é o sentimento de nos transmite de segurança e de familiaridade na sua condução. Em matéria de suspensões e apesar da suspensão dianteira invertida de 41mm da Showa não ser regulável, podemos assumir que os técnicos da Triumph privilegiaram uma maior sensação de conforto para uma moto que se pretende para uma utilização no dia a dia, sem no entanto penalizar o seu desempenho numa condução mais desportiva. Aliás sensação de familiaridade é tal que depressa nos encontramos a levar a moto ao limite e a roçar com as poisa-pés no asfalto, e isto sem realizar qualquer alteração já que o amortecedor traseiro permite ser ajustado em pré-carga de mola.

TRAVÕES, RODAS E PNEUS

Em matéria de travagem as pinças Nissin e a dupla de discos flutuantes de 310 mm na dianteira garantem uma enorme segurança e tacto na travagem sendo o ABS no travão dianteiro pouco interventivo e algo mais no travão traseiro. Os Michelin Road 5 que monta têm um excelente comportamento em piso molhado e em seco também e garantem uma enorme estabilidade e aderência em todo o tipo de circunstâncias. Com medidas standard à frente e atrás para motos neste segmento, a Trident monta pneus 120-70/17” e 180/55-17”, à frente e atrás, respectivamente.

ELECTRÓNICA - AJUDAS À CONDUÇÃO

Nesta matéria a aposta da Triumph é na simplicidade e no básico. Na Trident tudo é fácil e intuitivo e não precisamos complicar-nos a vida. Os dois modos de condução Road e Rain proporcionados pelo acelerador Ride by Wire, têm diferentes níveis de entrega de potência e de intervenção do controle de tração e são suficientes para adaptar a pilotagem da Trident a todo tipo de situações. O ABS no travão dianteiro é pouco interventivo mas no traseiro o bloqueio da roda é mesmo impossível já que a sua intervenção se sente de imediato quando pisamos o pedal com mais determinação. Porém a eficácia dos travões dianteiros pouco ou nada nos obriga a utilizar o travão traseiro. A Triumph quis manter os custos baixos e uma maior simplicidade na utilização da sua Trident e na verdade não sentimos para nada necessidade de mais ajustes na sua condução.

EQUIPAMENTO

O equipamento é moderno e todos os acabamentos são excelentes e de bom gosto, num mix de sobriedade e modernidade com um toque clássico também como uma Triumph deve ser. O painel de informação é redondo de dimensão contida mas no seu interior a informação completa é-nos fornecida em dois mostradores distintos, em meia lua, que ocupam cada um metade do círculo. O superior é um LCD de alto contraste/negativo com a informação da velocidade, das rotações e do nível de combustível. Na parte inferior a segunda meia lua é um écran TFT a cores que informa sobre as horas, a temperatura, os Kms totais e parciais, a mudança engrenada e, uma vez o emparelhamento realizado com

GOSTÁMOS - Binário do motor - Estética e acabamentos - Facilidade de adaptação - Desempenho global A MELHORAR - Suspensão dianteira n/regulável - Segurança e conforto do pendura - •Preço idêntico ao da Street Triple

um smartphone, podemos navegar num sistema simples de setas e ouvir as nossa músicas preferidas ou atender chamadas e receber notificação de mensagens. Para além da efectividade na informação que nos é proporcionada outros pormenores do equipamento da Triumph Trident são também referência no seu segmento tais como o sistema Full LED, os intermitentes que se desligam automaticamente,e as manetes ajustáveis na sua distância ao punho. O assento é muito confortável e perfilado junto ao depósito de forma a encaixar nas linhas deste último e permitir o perfeito encaixe das pernas e dos joelhos, proporcionando uma sensação de simbiose perfeita homem/máquina ( semelhante à sentida nas Aprilila RS660 e Tuono 660 ). Para o pendura existe uma opção que permite a montagem de umas pegas extra laterais que aumentam a sua segurança.

A RODAR

Nesta matéria aquilo que podemos designar como característica principal é mesmo a facilidade com que nos adaptamos à condução da nova Trident. O equilíbrio do seu comportamento e o desempenho acertado de todo o conjunto proporciona uma sensação de condução que podemos afirmar ser mesmo única e que a distingue de todas as outras motos

MOTORIZAÇÃO

TIPO DE MOTOR 3 cil. Em linha 12 válv. DOHC CILINDRADA 660 cc POTÊNCIA 81 cv @ 10.250 rpm BINÁRIO 64 Nm @ 6.250 rpm Nº DE CILINDROS 3 cilindros paralelos DISTRIBUIÇÃO DOHC VÁLVULAS P/ CILINDRO 4 Válvulas / Cil. REFRIGERAÇÃO líquida DIÂMETRO X CURSO 74mm x 51,1mm SISTEMA DE ARRANQUE Elétrico TAXA DE COMPRESSÃO 11,95 : 1 INJECÇÃO Electrónica TCI Multiponto Seq. TRANSMISSÃO

CAIXA DE VELOCIDADES 6 Velocidades TIPO DE CAIXA sincronizada QUICKSHIFT n.d. EMBRAIAGEM húmida, multi-disco deslizante TRANSMISSÃO FINAL por corrente QUADRO

TIPO DE QUADRO Perimétrico em aço tubular SUB-QUADRO em aço ÂNGULO DA DIREÇÃO 24,6 º SUSPENSÕES

SUSPENSÃO DIANTEIRA Showa 41mm n/ajustável CURSO SUSP. DIANTEIRA n.d. mm SUSPENSÃO TRASEIRA Showa Monoshock ajust. Pré-carga CURSO SUSP. TRASEIRA n.d. mm TRAVÕES

TRAVÕES DIANTEIROS Duplo Disco flutuante 310 mm PINÇAS TRAVÃO DIANT. Nissin 2 pistons TRAVÃO TRASEIRO Disco de 255 mm PINÇA TRAVÃO TRAS. Nissin deslizante 1 piston ABS sim em ambos os travões JANTES E PNEUS

JANTE DIANTEIRA Jante alumínio fundido 17x3,5"" MEDIDA DO PNEU DIANT. 120-70/17 JANTE TRASEIRA Jante alumínio fundido 17"x5,5" MEDIDA DO PNEU TRAS. 180-55/17 TIPO/MARCA DE PNEUS Michelin Road 5 AJUDAS ELECTRÓNICAS

MODOS DE MOTOR 2 Modos - Rain e Road OUTROS ABS CONTROLE DE TRAÇÃO sim DIMENSÕES

COMPRIMENTO 2020 mm LARGURA 795 mm ALTURA MÁX 1089 mm DISTÂNCIA ENTRE EIXOS 1401 mm ALTURA DO ASSENTO 805 mm DISTÂNCIA AO SOLO n.d. mm CAPACIDADE DO DEPÓSITO 14 Litros PESO EM MARCHA 189 Kg PESO EM SECO n.d. Kg CONSUMOS / EMISSÔES

CONSUMO MÉDIO n.d. / 100 Kms * EMISSÕES CO2 Euro 5 * Informação de consumos de fábrica CORES 2020 / PVP

CORES

White / Black / Black&Silver/ Silver&Red PVP BASE S/ DESPESAS DE MAT. 7.995 € EQUIPAMENTO UTILIZADO do seu segmento. O condutor menos experiente que por exemplo venha do segmento das 125 encontrará na Trident 660 uma moto extremamente fácil de conduzir que lhe vai permitir evoluir na pilotagem mais facilmente. Já o condutor mais experiente vai sentir uma enorme sensação de liberdade e segurança que rapidamente nos levam a explorar os limites da sua condução. A Trident foi concebida para ser uma moto fácil e para ser a “porta de entrada “ para o universo Triumph, um convite para uma viagem que começa com a nova Trident e que fará com que muitos se venham a fidelizar à marca.

A QUEM SE DESTINA

Tal como a Triumph declara a sua Trident destina-se a conquistar um novo target de clientes, um universo de novos clientes, certamente mais jovens e com menos experiência, que tenham rodado em motos de cilindrada inferior e queiram evoluir para uma nova realidade sem ter que correr o risco de que o “passo possa ser maior que a perna”. Também quem pretenda uma moto para o dia a dia, fácil e divertida, com um desempenho desportivo que faz tremer a sua concorrência mais directa encontrará na nova Trident 660 uma boa proposta e um conjunto de excelentes acabamentos e linhas contemporâneas com um toque de “gentleman’s ride” que só a Triumph sabe conceber.

CONCLUSÃO

A Trident é aquela moto que o filho quer e o pai compra para poder depois andar nela. Ou seja um excelente compromisso familiar a ser partilhado por ambos e alternadamente com o automóvel. Existe mesmo uma versão para carta A2 ( com kit desmontável quando necessário ) pelo que os jovens poderão mais facilmente adquiri-la e por último a um preço extremamente aliciante, pois os 7.995 euros ( apenas mais 1.000 eur que a MT-07 e menos 1000 eur que uma Z 650 ) representa um convite irrecusável para entrarmos no universo das naked desportivas da Triumph perspectivando poder evoluir para uma Street Triple RS e mais tarde para a nova e revolucionária Speed Triple com 180 CV.

AS CONCORRENTES

PREÇO, CORES E OPÇÕES

O preço de 7.995 eur é também uma novidade e a agressividade do mesmo define bem a intenção de conquista proposta pela Triumph, o atrair de um novo segmento de clientes e conquistar quota de mercado à sua concorrência. Com a Trident a Triumph passa a ter duas opções no segmento das Naked desportivas sendo a Street Triple uma versão mais radical e exigente e a Trident a mais confortável e polivalente. A nova Triumph Trident está disponível em 4 cores distintas, as versões Crystal White e Sapphire Black e as versões especiais Matte Jack Black com Silver Ice e a Silver Ice com Diablo Red, estas duas últimas com um ligeiro incremento de preço para os 8.095 €

Honda CB650R 649 cc/4 cilindros em linha/95 CV/202 kg/8.200 € Kawasaki Z 650 649 cc/2 cilindros em linha/68 CV/187 Kg/8.990 €

Suzuki SV 650 645 cc/2 cilindros em V/n.d. CV/189 Kg/6.999 € Yamaha MT-07 689 cc/2 cilindros em linha/75 CV/182 Kg/6.995 €

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